ACOMPANHA CD DE ÁUDIO
GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas para oralidade e usos sociais Gêneros Orais apresenta sequências didáticas para o trabalho com oralidade e usos sociais de diferentes gêneros linguísticos. As propostas contribuem para o desenvolvi-
GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas para oralidade e usos sociais 1o. / 2o. anos • Ensino Fundamental
mento de competências leitoras, o domínio da escrita e as práticas sociais em diferentes situações comunicativas. Os dois volumes são compostos de orientações didáticas e áudios de diversos gêneros, como canção, entrevista, depoimento, conto, poema, mito, receita culinária, entre outros. Os volumes estão organizados da seguinte forma: � Volume 1 (para 1°. e 2°. anos): trabalho com gêneros para apoiar o processo de alfabetização e letramento, explorando os usos sociais. � Volume 2 (para 3°. , 4°. e 5°. anos): estudo de gêneros e variação linguística, com ênfase no desenvolvimento
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ISBN 978-85-96-00786-3
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GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas para oralidade e usos sociais 1o. / 2o. anos • Ensino Fundamental Organização Regina Nogueira Borella
São Paulo 1a. edição, 2016
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Copyright © Regina Nogueira Borella, 2016 Diretor editorial Gerente editorial Editoras Editoras assistentes Organização Assistente editorial Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Capa Supervisor de arte Editor de arte Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Coordenadora de preparação e revisão Supervisora de preparação e revisão Preparação Revisão Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Luciana Pereira Azevedo Remião, Deborah d´Almeida Leanza Fernanda Magalhães, Juliana Rochetto Costa Regina Nogueira Borella Carolina Bianchini R. Corrêa Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Daniela Máximo Juliana Carvalho Vinicius Fernandes Felipe Borba, Carolina Ferreira Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Márcia Berne Lilian Semenichin Viviam Moreira Iracema Fantaguci, Maria de Fátima Cavallaro, Sônia Cervantes Heloisa Beraldo, Marcella Arruda Elaine Bueno Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Gêneros orais : sequências didáticas para oralidade e usos sociais : 1º e 2º anos do ensino fundamental / organizadora, Regina Nogueira Borella. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2016. ISBN 978-85-96-00786-3 1. Comunicação oral 2. Ensino fundamental 3. Escrita 4. Gêneros literários 5. Linguagem e línguas - Estudo e ensino 6. Linguística 7. Oralidade I. Borella, Regina Nogueira. 16-08321 CDD-410.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Português : Oralidade, escrita e leitura : Ensino : Linguística 410.7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 Central de relacionamento com o cliente: 0800 772 2300 www.ftd.com.br / E-mail: central.relacionamento@ftd.com.br
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Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
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Apresentação Os alunos, antes mesmo de entrarem na escola e de aprenderem a ler e a escrever, já são falantes e utilizam gêneros orais em diversas situações sociais. Portanto, trabalhar com gêneros orais nos anos iniciais do Ensino Fundamental é de extrema importância, não somente para organizar sistematicamente as situações de fala e escuta, mas também para aprimorar a consciência e o domínio da língua falada, o que permitirá que os alunos se expressem de forma efetiva em grupos ou comunidades, dentro e fora do âmbito escolar. Os cadernos Gêneros Orais: Sequências didáticas para oralidade e usos sociais apresentam propostas para o trabalho com oralidade e usos sociais de diferentes gêneros linguísticos, enriquecendo o trabalho desenvolvido na coleção Faça Língua Portuguesa. As sequências didáticas estão divididas em dois cadernos, cada um acompanhado de um CD de áudio. O primeiro deles, destinado ao 1.o e 2.o anos do Ensino Fundamental, trabalha os gêneros orais, de forma a apoiar o processo de alfabetização e letramento, explorando os usos sociais. O segundo, destinado ao 3.o, 4.o e 5.o anos, apresenta o estudo de gêneros e variação linguística, com ênfase no desenvolvimento da coerência e da coesão nos diversos usos sociais. Os CDs contêm mais de 70 áudios de diversos gêneros, como canção, entrevista, depoimento, conto, poema, mito, receita culinária, entre outros. As propostas de trabalho com gêneros orais reunidas nesses cadernos permitem que os alunos identifiquem e exercitem as características de diversos gêneros, desenvolvam a escuta e a expressão oral, adequando-se a diversas situações, e, sobretudo, que tenham ferramentas para participar ativamente em sociedade.
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Sumário Sequência didática 1 No meio / Contos de Grimm: “A boa sopa” | 5 2 Trava-línguas | 8 3 Dedinhos | 9 4 O sapo dentro do saco (versões lenta e rápida) / Tengo, tengo, tengo | 12 5 O galo, o gato e o ratinho | 14 6 Entrevista com o quadrinista Arnaldo Júnior / Recado falado | 16 7 Sapo-cururu / Atenção, detetive / Caranguejo não é peixe | 18 8 A baleia mama / Os dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos | 21 9 Irapuru / Trava-línguas 2 / Pra não confundir | 23 10 Malabares | 25 11 Depoimentos de crianças como você / Ciranda, cirandinha / Todo mundo já foi criança / Com quem você pretende se casar? | 27 12 Ora, bolas / ABC das cidades brasileiras / Hoje é domingo | 29 13 Verbos que são pura diversão — quero ver você falar / Canção fruteira |33 14 O que é, o que é? / Encurtando caminho | 36 15 Fátima de Oliveira fala sobre regras de convivência | 39 16 O corpo fala / Pedro Favaretto fala sobre cuidados diários com seu animalzinho doméstico | 41 17 Maracatu Nação Alegria / A juruva e o fogo / O cacique mandou índio dançar | 44
Anexos | 47 Créditos | 64
Ordem das faixas de áudio Faixa 1. Introdução Faixa 2. No meio Faixa 3. Trava-línguas Faixa 4. Dedinhos Faixa 5. O sapo dentro do saco (lenta) Faixa 6. O sapo dentro do saco (rápida) Faixa 7. Tengo, tengo, tengo Faixa 8. O galo, o gato e o ratinho Faixa 9. Entrevista com o quadrinista Arnaldo Júnior Faixa 10. Recado falado Faixa 11. Contos de Grimm: “A boa sopa” Faixa 12. Sapo-cururu Faixa 13. Atenção, detetive Faixa 14. A baleia mama Faixa 15. Os dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos Faixa 16. Caranguejo não é peixe Faixa 17. Irapuru Faixa 18. Trava-línguas 2 Faixa 19. Pra não confundir Faixa 20. Malabares
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Faixa 21. Depoimentos de crianças como você Faixa 22. Ciranda, cirandinha Faixa 23. Todo mundo já foi criança Faixa 24. Com quem você pretende se casar? Faixa 25. Ora, bolas Faixa 26. ABC das cidades brasileiras Faixa 27. Hoje é domingo Faixa 28. Verbos que são pura diversão — quero ver você falar Faixa 29. Canção fruteira Faixa 30. O que é, o que é? Faixa 31. Encurtando caminho Faixa 32. Fátima de Oliveira fala sobre regras de convivência Faixa 33. O corpo fala Faixa 34. Pedro Favaretto fala sobre cuidados diários com seu animalzinho doméstico Faixa 35. Maracatu Nação Alegria Faixa 36. A juruva e o fogo Faixa 37. O cacique mandou índio dançar
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Sequência didática 1 Faixas 2 No meio
11 Contos de Grimm: “A boa sopa”
Duração w 5 aulas
Conteúdos w Conto de encantamento w Sílaba w Canção w Palavra dentro de palavra w Consciência fonológica
Objetivos ww Ler e ouvir conto de encantamento. ww Explorar a diferença entre contar e ler uma história. ww Reproduzir um conto oralmente. ww Reconhecer em seu repertório textos do gênero conto de encantamento. ww Ampliar a consciência fonológica. ww Observar que a mudança de uma sílaba de uma palavra muda o significado dela. ww Identificar palavras dentro de palavras. ww Produzir texto coletivo oralmente.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww 20 fichas de papel com palavras. ww Conto “A boa sopa” reproduzido em papel Kraft ou em formato digital. ww Conjuntos de sílabas móveis.
Explicando melhor Consciência fonológica Leia o trecho a seguir, que apresenta a consciência fonológica, importante no ensino do sistema de escrita alfabética:
Dizemos que um indivíduo exerce uma atividade metacognitiva quando ele, conscientemente, analisa seu raciocínio e suas ações mentais, “monitorando” seu pensamento. Quando a pessoa faz isso sobre a linguagem oral ou escrita, dizemos que ela está exercendo uma atividade metalinguística. Tal reflexão consciente sobre a linguagem pode envolver palavras, partes das palavras, sentenças, características e finalidades dos textos, bem como as intenções dos que estão se comunicando oralmente ou por escrito. Quando reflete sobre os segmentos das palavras, a pessoa está pondo em ação a consciência fonológica. BRASIL. Ministério da Educação. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética, ano 1, unidade 3. Brasília: DF, SEB, 2012. p. 21. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_3_MIOLO.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2016.
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Etapas Páginas 100 e 101 Após a leitura do conto nas páginas 100 e 101 do livro do aluno, com entonação e ges-
1a tos que favoreçam a compreensão da história, ouça com os alunos a faixa 11 do CD e
peça que comparem as duas experiências. Enfatize as opiniões que se refiram ao uso e à importância de expressões e gestos na primeira experiência e ao uso da entonação da voz em ambas as modalidades. Então, proponha aos alunos que escutem novamente a história narrada por você, mas dessa vez, sem o uso do livro como suporte. Ao contar a história, intencionalmente use expressões e palavras diferentes, por exemplo: encontrou uma velhinha (em vez de “mulher idosa”), uma deliciosa sopa de painço (em vez de “uma excelente sopa de painço”), a sopa começou a cair da panelinha (no lugar de “a sopa transbordou”). Ao terminar, pergunte se eles perceberam a diferença entre ouvir uma história lida e uma história contada. Aponte algumas das expressões diferentes que foram usadas e pergunte se eles acham que elas mudaram o sentido da história. Diga que você vai contar a história mais uma vez e desafie os alunos a avisarem quando algo estiver equivocado, batendo palmas e fazendo a correção. Durante a narração, troque personagens e elementos significativos. Como sugestão, o início do primeiro parágrafo pode ser contado da seguinte maneira: “Era uma vez um caçador muito valente que vivia sozinho com a mãe. Como não havia mais nada para comer na casa delas, a menina entrou no supermercado em busca de alguma coisa. Na floresta, ela encontrou um lobo que tinha conhecimento de sua pobreza e lhe deu de presente um sapato”. Finalizada e devidamente corrigida a história, converse com os alunos sobre as duas situações observando se perceberam que, na primeira versão, a troca de palavras não alterou o sentido da história, pois o significado delas era o mesmo; já na segunda versão, a substituição dos elementos provoca estranhamento e muda o sentido da narrativa. Proponha então que recontem a história. Escolha um aluno para iniciar e vá interrompendo a narração e pedindo a outro aluno que assuma o papel de narrador. Oriente sobre a importância do tom de voz, da entonação e da expressividade facial e gestual. Página 103
2a
Inicie a atividade perguntando aos alunos se eles se lembram da história “A boa sopa”. Retome a definição de conto de encantamento da página 103 do livro do aluno e faça com a turma uma lista de outros textos desse gênero. Se julgar interessante, proponha uma brincadeira de forca com o título de algumas histórias, aproveitando esse momento para observar se os alunos nomeiam corretamente as letras. Incentive-os a fazer comentários sobre as histórias: se conhecem, quando ouviram, quem costuma contar, se gostam. Aproveite para avaliar o repertório dos alunos e, se julgar interessante, apresente novos contos para que ampliem o conhecimento sobre esse gênero. Essa atividade pode ser feita em diferentes momentos e em visitas à biblioteca. Nessas ocasiões, sugira que representem os personagens, explorando de forma lúdica posturas, vozes e trejeitos. Explique aos alunos que você preparou fichas com algumas palavras que fazem parte da
3a história e outras que não fazem. As palavras são: FILHA, PILHA; PANELA, JANELA; SOPA, CAPA; COZINHA, PAZINHA; CASA, MESA; FOME, NOME; MULHER, COLHER; PARAR, CHORAR; FICAR, BICAR; PARAVA, MORAVA.
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Organize uma roda com os alunos e espalhe as fichas com as palavras propostas. Leia-as de forma aleatória e peça que organizem pares de fichas com base na pista: “As palavras são parecidas; só a primeira sílaba é diferente”. Observe se eles compreenderam o que deve ser feito e auxilie-os se necessário. Depois que os alunos organizarem os pares, proponha que circulem a primeira sílaba das palavras e tentem ler o que está escrito. Aproveite esse momento para promover uma atividade de consciência fonológica, para que percebam a variação sonora das sílabas e a escrita correspondente. Solicite a eles que separem as palavras que acham que fazem parte da história. Releia o conto para que confiram se acertaram nas escolhas: à medida que as palavras usadas forem surgindo, empregue uma ou outra para que verifiquem se acertaram. Para finalizar essa etapa, pergunte o que acontece quando trocamos uma parte de uma palavra (uma sílaba) e encaminhe a conversa para que concluam que essa troca muda o significado dela. Página 111 Relembre com a turma as atividades da página 111 do livro do aluno. Retome a palavra
4a GALINHA. Diga que, no conto, também há uma palavra em que LINHA está escondida e desafie os alunos a descobrir qual é (PANELINHA). Proponha a eles que ouçam a canção “No meio”, que está na faixa 2 do CD e distribua cópias da letra para que os alunos acompanhem. A letra completa da canção está no Anexo 1. Repita-a algumas vezes incentivando-os a cantar junto. Com a ajuda da turma, faça no quadro uma lista das palavras citadas na canção, destacando com cores diferentes as palavras escondidas: TERRA, CARIOCA, SAPATO, REPOLHO, FIVELA, SOLDADO, GALINHA, NATUREZA, CALAFRIO, SILVANA, THIAGO, MAIARA, ABELARDO, ALESSANDRA. Reapresente o conto “A boa sopa” reproduzido em papel Kraft ou no formato digital, com
5a as seguintes palavras destacadas: FLORESTA, CONHECIMENTO, POBREZA, PANELINHA,
COZINHASSE, EXCELENTE, AQUELE, FILHA, QUANTIDADE, PANELA, ESCORREU, CIDADE, SOBRADO, CALMAMENTE, ENCHENTE, OBRIGADO. Leia a história parando nas palavras destacadas e desafie os alunos a descobrirem as palavras escondidas dentro delas. Peça que copiem as palavras usando um lápis colorido para destacar a palavra escondida.
Avaliação ww Proponha a criação de um conto coletivo oral. Organize uma roda e comece com “Era uma vez...”. Peça a um dos alunos que continue a história, passando a palavra a outro até finalizar o conto. Observe se eles dão sequência ao enredo, introduzem personagens, ambientação e elementos fantásticos. ww Organize pequenos grupos e disponibilize conjuntos de sílabas para cada um. Proponha que mostrem como uma palavra pode se transformar em outra, por exemplo: MALA vira BALA; RATO vira PATO; DADO vira DEDO; SAPO vira SACO; GATO vira GALO. Aceite sugestões dos alunos para outras possibilidades. Observe se conseguem fazer as mudanças solicitadas. Caso a turma esteja mais avançada, proponha palavras com maior grau de dificuldade: CANETA, CARETA; BANANA, BACANA; OVELHA, ORELHA. ww Apresente um grupo de palavras e peça que apontem em qual delas está escondida outra palavra. Por exemplo: Onde a BOLA está escondida: na BOTA, na BOLACHA ou na SACOLA?
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Sequência didática 2 Faixa
3 Trava-línguas
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Trava-língua w Leitura e escrita de nomes próprios w Rima
Objetivos ww Identificar o próprio nome como fonte de reflexão sobre o sistema de escrita. ww Identificar rimas. ww Reconhecer o próprio nome em diferentes suportes de texto. ww Interpretar a escrita de outros nomes próprios. ww Exercitar hipóteses de leitura, refletindo sobre a construção silábica.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Folhas de papel Kraft para cartaz. ww Conjuntos de letras móveis. ww Folhas para cartelas de bingo de nomes. ww Tiras de papéis para reproduzir nomes para sorteio do bingo.
Etapas 1a
Apresente a faixa 3 do CD. Você também pode apresentar um cartaz com a letra (Anexo 2). Com a participação dos alunos, identifique no áudio os nomes que aparecem. Evidencie a combinação dos nomes próprios a palavras que têm som final semelhante a eles, ressaltando o fato de que são usadas palavras sem sentido, mas que tornam divertida a brincadeira. Proponha aos alunos que produzam um jogo de palavras semelhante ao da canção, mas citando outros nomes próprios. Para que não haja constrangimento, pergunte quem gostaria de ter seu nome envolvido na brincadeira. No quadro, faça uma lista com os nomes selecionados. Repita a faixa para que se apropriem melhor da forma como é realizado o jogo de palavras. Depois, assuma o papel de escriba e peça aos alunos que digam palavras que “combinam” com cada nome registrado no quadro em função do som final, fazendo o registro dessas palavras ao lado de cada um dos nomes. Se considerar necessário, cite alguns exemplos. Então, recoloque a canção e proponha que incluam os nomes e as palavras levantadas à canção, mudando o contexto se achar mais simples. Por exemplo: Luciana come banana / José tem chulé etc.
2a
Construa um cartaz com os nomes dos alunos em letra de forma (bastão) e deixe-o exposto de maneira que os alunos possam consultá-lo. Divida a classe em grupos e entregue um conjunto de letras móveis para cada um. Solicite que escolham e montem os nomes de alguns colegas, consultando o cartaz quando necessário.
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Para garantir uma proposta mais reflexiva e não apenas de cópia, ao longo da atividade, circule pela sala e peça aos alunos que falem o nome do colega que estão montando. Proponha também questões que envolvam os nomes das letras como forma de sondagem para levantar o conhecimento do grupo sobre o alfabeto. Não determine quantidade de nomes a serem montados, mas estimule-os a tentar montar a maior quantidade possível. Separe os alunos em duplas. Entregue para cada dupla um conjunto de letras móveis com
3a letras previamente selecionadas e que possibilitem a montagem de 3 nomes de colegas da classe. Os nomes não serão anunciados. As duplas deverão refletir sobre as possibilidades em vista das letras recebidas, descobrindo quais são os 3 nomes que podem ser montados. Relembre aos alunos que podem consultar a lista de nomes da turma caso tenham dificuldade. Se alguma dupla apresentar mais dificuldade, indique a quantidade de letras de cada nome ou posicione algumas letras que sirvam como referência. O ideal é que os conjuntos de letras de cada grupo sejam diferentes e permitam a montagem de diferentes “trios” de nomes, pois desta maneira é possível propor um rodízio dos conjuntos de letras entre os grupos.
Avaliação ww Para um jogo de bingo, monte diferentes cartelas com os nomes de 6 alunos em cada uma. As cartelas devem ter os nomes distribuídos aleatoriamente. Distribua as cartelas e providencie um saco com fichas com os nomes para serem sorteados. Ao ouvir o nome sorteado, o aluno deve procurá-lo em sua cartela e pintá-lo. Vencerá quem completar a cartela. Caso queira reaproveitar as cartelas, em vez de fazer as marcações a lápis, providencie marcadores (feijões ou tampinhas, por exemplo). Observe se os alunos localizam na cartela os nomes sorteados e quais são as estratégias usadas.
Sequência didática 3 Faixa
4 Dedinhos
Duração w 4 aulas
Conteúdos w Canção w Rima w Realismo nominal w Vocabulário
Objetivos ww Ampliar o vocabulário reconhecendo que palavras diferentes podem designar o mesmo
objeto. ww Indicar palavras que completem um texto com base em indícios, como o número de letras, por exemplo. ww Identificar rimas e sugerir palavras que rimem com outras previamente fornecidas. ww Apontar a distinção entre a forma e o conteúdo das palavras.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Papel Kraft para a reprodução da letra da canção “Dedinhos”. ww 5 plaquinhas de papel com as palavras que completam a letra da canção. ww Tiras de papel com diferentes palavras que designam o mesmo objeto. ww Plaquinhas de papel com palavras que rimam com os nomes dos dedos das mãos. ww Barbante ou giz. Observação: Caso haja disponibilidade, esses recursos podem ser digitalizados.
Explicando melhor Realismo nominal Leia, a seguir, uma explicação sobre realismo nominal, importante para compreender como as crianças aprendem a escrita:
[...] Num momento muito inicial, a criança, ao distinguir desenho de escrita, começa a produzir rabiscos, bolinhas e garatujas que ainda não são letras. À medida que vai observando as palavras ao seu redor (e aprendendo a reproduzir seu nome próprio ou outras palavras), ela passa a usar letras, mas sem estabelecer relação entre elas e as partes orais da palavra que quer escrever. Ou seja, ainda não compreende que o que a escrita representa (nota) são os sons da fala e não os próprios objetos com suas características. Pode, inclusive, apresentar o que alguns estudiosos chamaram de realismo nominal, que a leva a pensar que coisas grandes (casa, carro, boi) seriam escritas com muitas letras, ao passo que coisas pequenas (formiguinha, por exemplo) seriam escritas com poucas letras [...] MORAIS, Artur Gomes de. Como as crianças aprendem a escrita alfabética? Magistério. Edição especial PNAIC. Direitos à alfabetização na idade certa. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação/DOT, n. 1, p. 47, 2014, grifo nosso. Disponível em: <http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/22027.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
Etapas 1a
Faça no quadro, ou em uma folha de papel Kraft, um desenho grande de uma mão. Levante o conhecimento prévio dos alunos perguntando se sabem os nomes dos dedos da mão e registre as respostas ao lado do dedo correspondente. Ouça com os alunos a faixa 4 do CD e questione sobre o tema tratado. Leia o título da canção “Dedinhos”. Repita a faixa e peça que verifiquem se os nomes dos dedos atribuídos pela turma correspondem aos da canção. Incentive os alunos a cantarem juntos. Reproduza a letra completa da canção “Dedinhos” (Anexo 3) no quadro ou em uma folha de papel Kraft, omitindo as palavras destacadas em negrito. Em seu lugar, faça quadradinhos de acordo com o número de letras de cada palavra omitida. Escreva em plaquinhas de papel os nomes dos dedos que foram omitidos para que os alunos completem as lacunas, desafiando-os a encontrar o lugar certo de cada palavra. Caso os alunos não usem a contagem de letras como recurso, ajude-os a perceber essa possibilidade. As palavras MÍNIMO e ANULAR, por apresentarem o mesmo número de letras, podem trazer uma dificuldade adicional. Proponha que tentem descobrir onde cada uma se encaixa, sugerindo que usem a letra inicial de nomes ou palavras conhecidas como pista.
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Páginas 12 e 24
2a
Ouça novamente a canção com os alunos e acompanhe, com o dedo, a letra da canção no quadro ou no papel Kraft. Peça que observem a estrutura do texto e sua disposição na página, retomando os conceitos de verso e estrofe já trabalhados na página 12 do livro do aluno. Retome os nomes dos dedos utilizando a parlenda da página 24 do livro do aluno e observe se a turma percebe que o dedo médio é chamado MAIOR DE TODOS nesse texto. Comente com os alunos que o mesmo dedo é conhecido por mais de um nome e pergunte se conhecem outros objetos que são nomeados por diferentes palavras, ressaltando que, muitas vezes, essa variação revela diferenças culturais das regiões do Brasil. Escreva outros exemplos além daqueles sugeridos pelos alunos, cada um em uma tira de papel, separando bem as palavras. MEXERICA BERGAMOTA TANGERINA PIPA PAPAGAIO PANDORGA RAIA MENINO PIÁ GURI GAROTO MOLEQUE MANDIOCA MACAXEIRA AIPIM SEMÁFORO FAROL SINAL SINALEIRO ABÓBORA JERIMUM Problematize a escrita das palavras que designam o mesmo objeto em relação ao número de letras: Será que todas as palavras usadas para nomear o mesmo objeto têm a mesma quantidade de letras? Deixe que conversem e registre no quadro a conclusão da turma. Organize os grupos de acordo com a quantidade de tiras. Dê a cada grupo uma das tiras e peça que contem e registrem o número de letras de cada palavra. Discuta se o que descobriram tomando por base a contagem de letras confirma ou não a conclusão a que chegaram anteriormente e corrija, se necessário. A questão da variedade linguística regional será retomada na página 121 do livro do aluno.
Página 14
3a
Relembre com a turma os nomes dos dedos: POLEGAR, INDICADOR, MÉDIO, ANULAR e MÍNIMO. Escreva o nome de cada um dos dedos em uma plaquinha e retome a definição de rima da página 14 do livro do aluno. Desafie os alunos a descobrirem os nomes que rimam: ANULAR e POLEGAR. Explique a eles que farão uma atividade em que devem descobrir as palavras que rimam com os nomes dos dedos. Prepare fichas de papel com as seguintes palavras: PRÉDIO, REMÉDIO, LIQUIDIFICADOR, APONTADOR, DÉCIMO, MARÍTIMO, JOGAR e LUGAR. Em um espaço reservado da sala, faça quatro círculos com barbante ou giz e peça aos alunos que distribuam as fichas nos círculos, orientando para que ANULAR e POLEGAR fiquem no mesmo grupo. Leia uma a uma as fichas preparadas anteriormente e peça que coloquem cada uma no grupo das palavras que rimam com ela. Escreva os grupos de palavras no quadro e peça aos alunos que indiquem as letras que formam os sons semelhantes usando cores diferentes para destacá-las. Ouça novamente a faixa 4 do CD e acompanhe com a letra no quadro ou no papel Kraft explorando os sons que rimam em cada estrofe. Ao final, leia as estrofes destacando cada par de rima com a mudança de intensidade da voz e pedindo aos alunos que repitam as palavras para que percebam mais claramente as terminações semelhantes. Por exemplo, na segunda estrofe: MINDINHO e PEQUENININHO.
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Peça a um aluno que deite sobre uma folha de papel Kraft e trace o contorno do corpo dele. Solicite ajuda ao grupo para completar os detalhes do corpo, como boca, nariz, orelhas, unhas. Depois de pronto, explique aos alunos que devem ditar para você os nomes das partes desenhadas para completar o trabalho. Peça a eles que ajudem na escrita sugerindo as letras que devem ser utilizadas e questione a quantidade de letras que serão escritas. Por exemplo: Quantas letras teremos que usar para escrever PÉ? A palavra BARRIGA é mais curta ou mais comprida que MÃO? Finalizado o trabalho, proponha a brincadeira “Eu quero”. Inicie dizendo: “Eu quero, eu quero, eu quero...”. As crianças devem responder: “O quê? O quê? O quê?”. “Eu quero o nome de uma parte do corpo que rime com...”. Anuncie uma palavra que rime com o nome de uma das partes do corpo, enfatizando o som final, e escolha um aluno para nomear a parte do corpo que rima com a palavra anunciada. Depois, peça à turma que repita o par de palavras e chame a atenção para a sonoridade da rima. Retome as falas da brincadeira antes de anunciar cada palavra. Algumas sugestões: COELHO, JOELHO; FESTA, TESTA; CHAFARIZ, NARIZ; REPOLHO, OLHO; OVELHA, ORELHA; TRAÇO, BRAÇO; CORAÇÃO, MÃO; MEDO, DEDO; NOVELO, COTOVELO; FORMIGA, BARRIGA.
Avaliação ww Observe se os alunos identificaram as rimas de acordo com as palavras anunciadas e peça a cada um que escolha o nome de uma parte do corpo e sugira outras duas palavras que poderiam ser usadas no lugar da palavra anunciada. ww Crie cruzadinhas com os nomes das partes do corpo, inserindo algumas letras e fornecendo um banco de palavras a serem usadas. Observe se utilizam a contagem de letras como recurso para localizar a palavra que deve ser colocada em cada espaço das cruzadinhas.
Sequência didática 4 Faixas 5 O sapo dentro do saco (lenta)
6 O sapo dentro do saco (rápida) 7 Tengo, tengo, tengo
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Trava-língua w Parlenda w Ordenação de versos w Letra inicial de palavras
Objetivos ww Explorar ritmo, sonoridade e musicalidade de trava-língua e parlenda. ww Relacionar texto falado ao escrito na escuta e repetição de parlendas. ww Reproduzir textos de memória. ww Ordenar versos de uma parlenda. ww Observar as relações entre som e grafia.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Tiras com os versos da parlenda “O sapo dentro do saco” de acordo com o número de grupos
formados. ww Conjuntos de letras móveis. ww Folha de papel Kraft. ww Cópias do trava-língua “O sapo dentro do saco” com lacunas.
Etapas 1a
Inicie o trabalho propondo aos alunos que digam palavras que achem difíceis de pronunciar. Provavelmente, surgirão palavras compridas e que apresentam certa dificuldade de pronúncia. Deixe que brinquem um pouco com essas descobertas. Apresente oralmente, uma a uma, as palavras SAPO, SACO e PAPO, e questione se essas são palavras fáceis ou difíceis de serem pronunciadas. Diga aos alunos que essas palavras, dependendo do contexto em que aparecem, podem ser difíceis de pronunciar, o que se torna um desafio. Apresente a faixa 5 do CD e recite verso por verso, pedindo a eles que repitam para facilitar a memorização. Repita a faixa e chame a atenção para a batida do tambor, que vai determinar o ritmo da fala. Desafie a turma a acompanhar o ritmo enquanto verbaliza o trava-língua. Em um segundo momento, proponha aos alunos que apenas escutem e acompanhem o ritmo da faixa 5 batendo palmas. Apresente em seguida a faixa 6 do CD, repetindo o acompanhamento do trava-língua apenas com as palmas. Observe se eles percebem a variação da velocidade. Peça que tentem verbalizar o trava-língua conforme o ritmo mais acelerado da faixa 6 e então questione se é mais fácil ou mais difícil. Solicite aos alunos que ditem os versos do trava-língua para que você escreva no quadro ou em um cartaz, sendo o escriba deles nessa atividade. Peça que indiquem as palavras que se repetem: SAPO, SACO, PAPO, DENTRO.
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2a
Retome a faixa 5 do CD e solicite aos alunos que acompanhem com o dedo os versos do texto na página 27 do livro do aluno. Organize a turma em grupos e distribua tiras com os versos do trava-língua, pedindo que o reconstruam ordenando as tiras. Proponha a análise das palavras SAPO e PAPO: quantas letras tem cada palavra, quais são as letras que se repetem nas duas palavras, quais são as letras diferentes e qual a ordem das letras, ressaltando que a troca de uma única letra forma uma nova palavra. Questione: Será que essas são as únicas palavras em que acontece isso? Deixe que os alunos apresentem suas ideias e diga que farão uma atividade para descobrir. Forme duplas e distribua as letras móveis. Escreva no quadro, por exemplo, a palavra GATO, e peça a eles que a copiem, utilizando as letras móveis. Depois que copiarem, explique que devem transformar GATO em RATO trocando apenas a letra inicial. Deixe que a dupla converse e descubra a letra que deve ser usada no lugar do G. Como sugestão, podem ser trabalhados os pares: VILA, FILA; MACA, FACA; TOCA, FOCA; PANO, CANO; PANELA, JANELA; MEIA, TEIA; COLA, BOLA; LUA, RUA; GALINHA, MALINHA.
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Página 33 As parlendas são originalmente recitadas em uma fala ritmada, entretanto, há algumas musi-
3a cadas. Recite para os alunos a parlenda “Tengo, tengo, tengo” do Anexo 4. Depois, proponha a escuta de uma versão musicada dessa parlenda – faixa 7 do CD. Pergunte de qual versão os alunos gostam mais, da versão recitada ou da versão musicada, e incentive-os a cantar. É importante que a parlenda seja recitada por você com entonação diferente da versão musicada. Combine com a turma de fazer a brincadeira “Tengo, tengo, tengo” seguindo as orientações da página 33 do livro do aluno. Proponha um critério para estabelecer a ordem dos nomes: peça a cada aluno que escolha uma palavra que comece com a letra do próprio nome e diga apenas para você. Escreva as palavras escolhidas em papéis para fazer um sorteio. À medida que uma palavra for sorteada, a turma deve dizer qual é o nome que começa com a letra da palavra sorteada. Escreva em uma folha de papel Kraft os nomes na ordem em que forem sorteados e comece a brincadeira com a parlenda.
Avaliação ww Entregue a cada aluno uma cópia da parlenda “O sapo dentro do saco” em que estejam omitidas as palavras SAPO, SACO e PAPO, e peça aos alunos que escrevam as palavras que faltam, o que exigirá que tenham se apropriado do texto e que articulem a leitura de forma a perceber as palavras que faltam. Organize os alunos em grupos e distribua os conjuntos de letras móveis. Escreva ww no quadro a palavra PATO e peça que a formem com letras móveis. Depois, devem formar palavras trocando a letra P por outras, escrevendo em uma lista. Circule entre os grupos observando se conseguem perceber que a troca da letra inicial possibilita a formação de outras palavras e que algumas das letras inseridas no início podem gerar palavras sem sentido. Ao final, proponha que compartilhem as descobertas.
Sequência didática 5 Faixa
8 O galo, o gato e o ratinho
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Fábula w Recursos expressivos w Vogais
Objetivos ww Ler e ouvir fábula. ww Explorar características do gênero fábula. ww Reconhecer a importância de elementos sonoros e da entonação em leitura de fábula. ww Relacionar o ensinamento de uma fábula a situações do ambiente de vivência. ww Perceber a presença de elementos descritivos em um texto do gênero fábula. ww Utilizar linguagem figurada na descrição de um objeto ou animal. ww Recontar oralmente uma fábula mudando os personagens. ww Observar como a troca de vogais em uma palavra pode formar novas palavras.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Livros de fábulas. ww Conjuntos de letras móveis.
Etapas Páginas 49 e 50
1a
Leia para os alunos, com entonação adequada, a fábula nas páginas 49 e 50 do livro do aluno. Depois, ouça com eles a faixa 8 do CD. Questione o que perceberam de diferente entre a leitura feita e a narração do CD, observando se fazem referência ao fundo musical, discutindo sua função. Explique aos alunos que as fábulas são histórias quase sempre curtas que transmitem um ensinamento, e os personagens em geral são animais que agem e pensam como seres humanos. Estimule-os a refletir sobre a aparência dos animais na fábula: a forma agitada e assustadora do galo e a mansidão do gato. Faça uma roda de conversa, retome o ensinamento da fábula em questão (“Não julgue pelas aparências”) e peça aos alunos que falem sobre situações cotidianas em que esse ensinamento poderia ser aplicado, ou seja, em que situações a aparência externa de uma pessoa não revela quem ela realmente é. Relembre ensinamentos de outras fábulas conhecidas, propondo o mesmo tipo de reflexão, e observe se expressam de forma coerente suas ideias para a turma. Você pode levar livros de fábulas para apresentar esses ensinamentos aos alunos.
2a
Ouça novamente a faixa 8 do CD e repita a descrição que o autor faz dos animais, realçando as metáforas utilizadas. Proponha questões como: Como o autor descreve a crista do galo? E o rabo: a que ele compara? Para o autor, a aparência do gato lembra o quê? Relembre descrições de personagens de outras fábulas conhecidas e apresente outros exemplos, como: o pavão tem um leque no rabo, o camelo carrega duas montanhas nas costas, aquele cavalo de pijama listrado de preto e branco, esse macaco é palhaço etc. Organize os alunos em duplas, peça que escolham um animal ou objeto e criem uma descrição do elemento escolhido semelhante à da fábula para apresentar oralmente aos colegas.
3a
Mostre aos alunos as palavras GATO, GALO e RATO, uma de cada vez, e pergunte quais são suas vogais. Distribua as letras móveis e peça que escrevam a palavra GALO. Desafie-os a descobrir em que palavra ela se transforma trocando as vogais de lugar. Repita o procedimento com as palavras GATO e RATO e acrescente outras: VELA, SOPA, CALO, ROSA, PAI, BOTA, PARE, CORRA. Sugira que tentem descobrir outras palavras em que a troca de vogais muda o sentido da palavra. Nessa proposta é importante que percebam que nem sempre a troca das vogais gera uma palavra com sentido. Peça ao grupo que elabore uma regra que mostre a descoberta feita com a atividade. Encaminhe a discussão para que concluam algo como: “Trocando de lugar as vogais de algumas palavras podemos formar outras”.
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Avaliação ww Organize a turma em dois grupos e proponha a cada um que crie uma nova versão da fábula “O galo, o gato e o ratinho”, porém trocando os personagens. Verifique se os alunos pensaram nas características de cada animal que substituirá cada personagem da fábula original para que o ensinamento da fábula seja mantido. Cada grupo deve contar sua versão para os demais colegas. Como sugestão de animais: COELHO, PERU e RAPOSA; PASSARINHO, SAPO e GAVIÃO; MINHOCA, ABELHA e PINTINHO. Peça aos alunos que usem as letras móveis, construindo palavras com vogais entre ww as consoantes B e L e observe se percebem a variedade de palavras com sentido que podem ser formadas: BALA, BELA, BELO, BULE, BOLO, BOLA, BULA.
Sequência didática 6 Faixas 9 Entrevista com o quadrinista Arnaldo Júnior 10 Recado falado
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Entrevista w Recado falado w Onomatopeias
Objetivos ww Identificar características de uma entrevista. ww Conhecer características do gênero HQ por meio de uma entrevista. ww Ampliar o repertório de onomatopeias, explorando sua escrita. ww Comparar diferentes situações comunicativas orais: entrevista e recado falado. ww Explorar as características de um recado falado.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Materiais para produção de sons que favoreçam a exploração de onomatopeias. ww Folha de papel Kraft. ww Histórias em quadrinhos ou tirinhas com onomatopeias.
Etapas Pergunte aos alunos: Vocês sabem o que é uma entrevista? Já viram ou ouviram alguma
1a entrevista? Se sim, onde? Qual o objetivo de uma entrevista? Proponha então que ouçam
a faixa 9 do CD. Ao final, pergunte a eles qual é o assunto da entrevista e observe se a relacionam ao estudo das histórias em quadrinhos da unidade 3 do livro do aluno.
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Indague se conhecem alguma obra do entrevistado, dê algumas informações pessoais desse quadrinista e, se possível, apresente alguns dos personagens citados por ele. Arnaldo Martinez de Bacco Júnior é poeta, escritor, quadrinista, ilustrador e cartunista. É também professor de História das redes públicas estadual e municipal. Atualmente vive e trabalha em Ribeirão Preto, São Paulo. Tem alguns livros publicados, como: História popular do Brasil em quadrinhos, Chico, Chiquinha e Chicão, O palhaço que era triste, A panela amarela e O menino que falava com as mãos. Com a turma, toque novamente a faixa 9 e faça pausas para organizar as informações sobre HQs apresentadas na entrevista em uma folha de papel Kraft ou no quadro.
2a
Retome o trecho da entrevista em que o autor fala sobre onomatopeia e desafie os alunos a repetirem essa palavra. As onomatopeias são recursos muito usados nas histórias em quadrinhos para representar sons, ruídos, barulhos e movimentos. Organize uma roda e providencie materiais para produzir sons e uma folha de Kraft. Peça aos alunos que fechem os olhos, enquanto você produz algum som. Solicite que imitem oralmente esse som e discuta como ele poderia ser representado em uma história em quadrinhos. Com ajuda da turma faça a representação escrita da onomatopeia. Peça, então, a cada aluno que escolha um animal e imite o som que ele produz. Com o auxílio da turma, problematizando a escrita dos nomes dos animais, faça uma lista desses nomes e, ao lado de cada um, a onomatopeia correspondente.
Página 68
3a
Relembre a entrevista de Arnaldo Júnior e pergunte aos alunos quantas pessoas estavam participando dela e qual o papel de cada uma. Apresente a faixa 10 do CD. Questione que tipo de relação Gabriel e Iara parecem ter, qual o objetivo da conversa, se ela acontece pessoalmente ou não, que meio de comunicação pode ter sido utilizado e quais pistas ajudaram a responder a essas perguntas (fórmulas de cumprimento e despedida e o formato de interação diferente de um diálogo que acontece pessoalmente). Indague se há diferença entre a entrevista e a conversa de Gabriel e Iara e encaminhe o debate destacando que, embora os dois gêneros sejam marcados pela oralidade, as posições dos participantes e seus objetivos são diferentes. Explore os objetivos das situações comunicativas apresentadas, ressaltando as sugestões que tragam a ideia de que Iara faz um convite a Gabriel. Peça aos alunos que observem o convite de aniversário da página 68 do livro do aluno. Ressalte que nesse convite aparece uma informação importante que não apareceu no convite feito por Iara no áudio do CD e que eles terão que descobrir qual é (o horário). Reapresente a faixa 10 do CD e deixe os alunos conversarem para tentar descobrir essa informação. Pergunte aos alunos se já se comunicaram por meio de aplicativo oral de mensagem instantânea, com quem, com qual objetivo e se obtiveram resposta. Organize a turma em duplas e proponha a cada um dos componentes da dupla que faça um convite oralmente (que não pode ser para um aniversário) e que o outro responda oralmente também. Se julgar oportuno, utilize um aplicativo de mensagem para a atividade. Dê um tempo para que criem o motivo do convite e, depois, cada dupla deverá apresentá-lo para a turma.
Avaliação ww Distribua aos alunos tirinhas e histórias em quadrinhos com onomatopeias e peça que localizem essas onomatopeias, identificando que som elas representam. Observe se, na interação proposta na 3a etapa, os alunos evidenciam compreensão ww da situação comunicativa proposta.
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Sequência didática 7 Faixas 12 Sapo-cururu 13 Atenção, detetive 16 Caranguejo não é peixe
Duração w 5 aulas
Conteúdos w Cantiga w Sílabas w Valor sonoro das vogais w Linguagem figurada
Objetivos ww Ampliar o repertório de cantigas que fazem parte da tradição oral brasileira. ww Aproximar linguagem oral e escrita por meio da memorização e escrita de canções. ww Ler palavras refletindo sobre as unidades que as compõem. ww Agrupar palavras com o som da sílaba inicial semelhante. ww Avançar nas hipóteses em relação à língua escrita, percebendo que a troca das vogais junto à
mesma consoante altera o som da sílaba. ww Representar o sentido figurado de palavras e expressões por meio de desenhos.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Fichas com as palavras JURURU e GRITA. ww Letra da cantiga “Caranguejo não é peixe” em papel Kraft. ww Quatro jogos de fichas com as palavras: PATO, PERU, PIOLHO, PÔNEI, PUMA, PAPAGAIO,
PERIQUITO, PIANO, POLEGAR, PUPILA, PALÁCIO, PERA, PIRATA, POLÍCIA, PUDIM, prevendo um espaço para o aluno desenhar em cada uma.
Etapas 1a
Faça uma roda com os alunos. Proponha que relembrem cantigas que aprenderam e costumam cantar com a família. Incentive-os a cantar as cantigas conhecidas. Desenhe duas colunas em uma folha de papel Kraft e peça aos alunos que ditem os nomes das canções que lembraram. Registre em uma coluna nomes de cantigas de domínio público e na outra, cantigas de autoria conhecida. À medida que estiver escrevendo os nomes das canções, solicite aos alunos que indiquem como deve ser escrito, orientando para que façam a relação com palavras conhecidas. Finalizada esta etapa, questione os alunos por que foram feitas duas listas e deixe que apresentem suas ideias. Explique (se possível aproveitando as sugestões) que as cantigas de uma coluna são de autoria desconhecida, ou seja, são conhecidas e cantadas por muitas pessoas, mas não se sabe quem as criou, pois foram passadas de boca a boca, de geração para geração, e por isso muitas delas têm diferentes versões. Comente também que muitas dessas cantigas são cantadas em brincadeiras de roda. Sugira que escolham uma das cantigas citadas e criem uma brincadeira de roda com ela.
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Apresente a faixa 12 do CD e observe se os alunos conhecem a cantiga “Sapo-cururu”. Repita algumas vezes, incentivando os alunos a cantar. Reapresente a lista de cantigas feita anteriormente e peça que identifiquem o nome dessa cantiga na lista. Caso não faça parte dela, acrescente-a. Organize a turma em duplas com competências de escrita semelhantes e peça que escrevam os versos da primeira parte da canção. Essa atividade favorece a reflexão sobre a escrita, pois, como a letra é memorizada, os alunos podem concentrar-se em como escrever. Escolha algumas das produções para propor uma correção coletiva, ressaltando a forma de escrita da cantiga em versos. Ao final, escreva em uma folha de papel Kraft, com ajuda dos alunos, a letra completa da cantiga. Conte a eles que existem versões diferentes dessa cantiga e apresente as fichas com as palavras: JURURU GRITA Peça que leiam as palavras, auxiliando-os se necessário. Diga-lhes que deverão descobrir que palavras da cantiga podem ser substituídas por essas e solicite que cantem a nova versão formada.
3a
Toque a faixa 16 do CD. Incentive os alunos a cantarem juntos até que se apropriem da cantiga. Explore o ritmo, propondo que acompanhem batendo as mãos na mesa, com palmas ou utilizando algum instrumento. Organize a turma em dois grupos e peça que criem uma coreografia para a cantiga. Eles deverão ensaiá-la para apresentar aos outros grupos. Retome a lista das cantigas feita anteriormente e peça aos alunos que verifiquem se o nome dessa canção está registrado. Caso não esteja, faça o registro com a ajuda da turma. Escreva a letra da canção “Caranguejo não é peixe” no papel Kraft e solicite aos alunos que localizem os nomes dos dois animais que aparecem nela: CARANGUEJO e PEIXE.
CARANGUEJO NÃO É PEIXE, CARANGUEJO PEIXE É; CARANGUEJO SÓ É PEIXE NA ENCHENTE DA MARÉ. PALMA, PALMA, PALMA! PÉ, PÉ, PÉ! RODA, RODA, RODA, CARANGUEJO PEIXE É! FOLCLORE.
Destaque as palavras CARANGUEJO e PEIXE, circulando cada uma de uma cor, e peça que nomeiem as letras iniciais. Diga que terão que assumir novamente o papel de detetives e descobrir na canção outras palavras que comecem com a letra P (PALMA e PÉ). Informe que a letra P será estudada na aula seguinte.
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Escreva a palavra PEIXE no quadro e diga que a letra P será estudada nessa aula. Divida a turma em 4 grupos e distribua um jogo de fichas para cada grupo. Cada jogo deve conter 15 fichas com as seguintes palavras: PATO, PERU, PIOLHO, PÔNEI, PUMA, PAPAGAIO, PERIQUITO, PIANO, POLEGAR, PUPILA, PALÁCIO, PERA, PIRATA, POLÍCIA, PUDIM, cada uma com um espaço para o aluno desenhar. Peça aos alunos que observem as palavras e descubram o que elas têm em comum (todas começam com a letra P). Incentive-os a fazer a leitura das fichas desenhando as palavras descobertas. Circule entre os grupos, se necessário, dando pistas para auxiliar na leitura: uma ficha tem o nome de um animal que esconde a palavra olho; outra tem o nome de um animal que faz glu-glu etc. Caso não consigam ler todas as palavras, sugira que troquem informações entre os colegas até conseguirem decifrar e desenhar todas elas. Solicite aos grupos que reúnam em uma coleção as palavras com o som inicial igual e observe se eles percebem a semelhança sonora entre as sílabas iniciais. Questione como foi possível separar as palavras se todas começam com a letra P, enfatizando as sugestões que se referirem à vogal que forma a sílaba. Escreva no quadro as coleções de palavras formadas, ressaltando as vogais. Convide os grupos a darem exemplos de outras palavras que poderiam estar em cada coleção.
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Após a leitura do poema de José Paulo Paes, na página 129 do livro do aluno, toque a faixa 13 do CD e pergunte aos alunos de qual versão eles gostaram mais. Chame a atenção para os instrumentos usados na versão musicada (piano e triângulo), para a alternância das vozes na forma cantada e na forma declamada. Comente que, assim como o autor brincou com o sentido das palavras no poema, os cantores parecem brincar ao interpretar a canção. Incentive os alunos a formarem duplas para fazerem apresentações da canção. Peça aos alunos que digam as partes do poema “Atenção, detetive” em que o autor faz brincadeiras com o sentido das palavras e explore cada uma delas. Em seguida, divida a classe em grupos e entregue a folha preparada com as frases solicitando aos alunos que desenhem a ideia de cada uma delas para depois compartilhar com os colegas. Algumas sugestões de frases: SE VOCÊ FOR DETETIVE, DESCUBRA: COMO A GENTE SE MOLHA QUANDO MERGULHA EM UM PROBLEMA? COMO SE APAGA UMA IDEIA LUMINOSA? COMO SE ACORDA EM CIMA DA HORA?
Avaliação ww Avalie a escrita da cantiga “Sapo-cururu”, observando se a forma do texto foi respeitada e se a transcrição foi feita de acordo com as hipóteses de escrita da dupla. ww Apresente oralmente grupos de quatro palavras em que três são iniciadas com a mesma sílaba e uma iniciada com a mesma consoante, mas acompanhada de outra vogal, e proponha aos alunos que sejam detetives para descobrir a palavra intrusa no grupo. Por exemplo: LATA, LÁPIS, LOJA, LAGARTIXA. Descoberta a palavra intrusa, escreva todas as palavras de cada grupo com a ajuda da turma. ww Observe se os desenhos das frases propostas são representativos das brincadeiras feitas com o sentido das palavras.
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Sequência didática 8 Faixas 14 A baleia mama 15 O s dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos
Duração w 5 aulas
Conteúdos w Canção w Rima w Ordem alfabética w Procedimentos de leitura e escrita
Objetivos ww Refletir sobre a hipótese de escrita, levantando novas possibilidades de construção da
palavra. ww Ampliar a consciência fonológica. ww Reconhecer palavras que rimam em um texto. ww Construir procedimentos de leitura. ww Identificar erros e trocas em palavras comuns ao vocabulário infantil, avançando em suas hipóteses de escrita. ww Antecipar o conteúdo de um texto com base em seu título. ww Ampliar o repertório de conhecimento a respeito de animais.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Conjuntos de letras móveis. ww Folha de papel Kraft com a letra da canção “A baleia mama”. ww Fichas de papel com os nomes dos animais. ww Fichas de papel com nomes de animais marinhos com acréscimo, omissão ou troca de letras.
Etapas 1a
2a
Apresente a faixa 14 do CD e deixe os alunos cantarem e dançarem algumas vezes, explorando a letra da canção. Antes de tocar o áudio novamente, escreva a letra completa (Anexo 5) em uma folha de papel Kraft, para que os alunos acompanhem enquanto cantam. Evidencie oralmente as palavras que rimam ao longo das estrofes. Explore de forma que o grupo perceba a existência de sons finais iguais nos versos. Em seguida, peça que localizem no cartaz essas palavras. Você deve pintá-las, usando cores iguais nas palavras que rimam. É importante que eles percebam a relação dos sons iguais no final dessas palavras. Em uma roda de conversa, retome a canção da faixa 14, explorando a informação de que a baleia mama. Pergunte aos alunos que outros animais mamam quando filhotes. Deixe que os alunos discutam entre si e tragam suas possibilidades de respostas. Faça a seleção de alguns nomes de animais que foram citados (cerca de 10 ou 12) para serem escritos em fichas de cartolina. Privilegie as palavras que tiverem letras iniciais diferentes e que ajudem os alunos a refletir e avançar na construção da escrita. Ainda em roda, peça a ajuda da
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turma para escrever os nomes, questionando que letra usar, sempre evidenciando os sons das sílabas e como são formadas. Em seguida, solicite aos alunos que coloquem as fichas em ordem alfabética. Se julgar necessário, use um apoio de orientação com as letras do alfabeto já organizadas, para que o grupo tenha referência. Depois que as palavras estiverem organizadas, proponha uma colagem da sequência em uma folha grande de papel Kraft.
3a
Relembre com a turma algumas informações sobre a baleia apresentadas na unidade 6, destacando o fato de ela ser um mamífero marinho. Conte a eles que os golfinhos também são mamíferos adaptados à vida no mar. Peça que exponham oralmente nomes de outros animais que vivem principalmente ou exclusivamente no mar. Apresente, então, ao grupo fichas com nomes de 5 ou 6 animais marinhos conhecidos, de forma que em alguns deles haja troca, acréscimo ou omissão de letra. Desafie o grupo a descobrir quais nomes precisam ser corrigidos. Aproveite para trabalhar, nessa atividade, omissões, acréscimos e trocas de letras que favoreçam a desconstrução de hipóteses de escrita presentes no grupo, colocando-o em confronto com novas possibilidades.
4a
Inicie a atividade com uma conversa de exploração e conhecimento prévio sobre os cuidados com os animais domésticos. Dando continuidade ao tema dos animais marinhos, pergunte se algum aluno tem aquário ou se conhece alguém que o tenha. Em caso positivo, peça que compartilhe informações sobre os animais do aquário e os cuidados necessários com eles. Amplie a conversa sobre animais domésticos, perguntando quem tem, qual o nome e espécie, quais os cuidados necessários, onde costuma ficar e dormir e brincadeiras preferidas. Diga que no CD há uma faixa com o título “Os dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos”. Pergunte o que imaginam que vão ouvir. Apresente então a faixa 15 e avalie com a turma se as expectativas se confirmaram. Repita o áudio e pare em cada um dos itens, verificando o que os alunos compreenderam e esclarecendo possíveis dúvidas. Ao final, discuta sobre as responsabilidades que as crianças podem assumir em relação aos animais de estimação e o que aprenderam com os dez mandamentos.
5a
Relembre com os alunos o texto “Os dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos” e toque novamente a faixa 15 do CD. Organize a turma em duplas e entregue, para cada uma, letras móveis suficientes para a escrita das palavras GATO, CACHORRO, TARTARUGA e PEIXE, solicitando que montem essas palavras. Avalie a produção e escolha algumas formas de escrita equivocadas. Mostre-as no quadro, sem identificar os autores, e discuta com a classe. Depois, peça às duplas que revejam o trabalho feito. Entregue para cada aluno uma folha de papel sulfite e solicite que desenhe seu animal de estimação. Caso o aluno não tenha um em casa, poderá registrar o animal de um parente ou vizinho. Na folha do desenho, peça que escreva o nome e a espécie do animal.
Avaliação ww Ao final da primeira etapa, explore oralmente outras possibilidades de rimas, com palavras que não estejam na letra da canção. Peça aos alunos que escrevam tais palavras e faça um cartaz em papel Kraft com a lista dessas palavras para que os alunos vejam a hipótese formal de escrita. Examine se conseguiram utilizar a mesma terminação trabalhada nas rimas da canção. ww Proponha a pesquisa dos nomes de mamíferos com as letras do alfabeto que não foram contempladas. Escreva de forma coletiva os nomes trazidos e solicite que indiquem a posição dos nomes no quadro, observando se respeitam a ordem alfabética.
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Sequência didática 9 Faixas 17 Irapuru
18 Trava-línguas 2 19 Pra não confundir
Duração w 4 aulas
Conteúdos w Brincadeira cantada w Trava-língua w Vogais e consoantes w Modalidades de expressão oral
Objetivos ww Exercitar a memória acompanhando o ritmo e a letra de canção, brincadeira cantada e
trava-línguas. ww Distinguir palavras iniciadas por vogais e consoantes. ww Memorizar e reproduzir trava-línguas explorando modalidades de expressão oral. ww Identificar as palavras e completar as vogais de um trava-língua memorizado. ww Refletir sobre o trabalho do compositor da canção “Pra não confundir”. ww Entender a função dos nomes científicos dos seres vivos.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Folha de papel Kraft com a letra da brincadeira cantada “Irapuru”. ww Folha de papel Kraft com o trava-língua “Paulo Pereira Pinto Peixoto” com omissão de vogais
(esse material também poderá ser reproduzido em uma mídia digital). ww Cópias do trava-língua memorizado com omissão de vogais.
Etapas Páginas 175 e 176
1a
Depois da leitura da lenda do irapuru, nas páginas 175 e 176 do livro do aluno, toque a faixa 17 do CD. Ao final, questione qual é a relação da faixa ouvida com a lenda, observando se os alunos percebem o irapuru como tema comum. Repita a faixa e peça que prestem atenção na marcação do ritmo. Ao final, solicite que tentem reproduzi-lo com palmas. Oriente para que iniciem em um ritmo mais lento, aumentando a velocidade aos poucos. Toque novamente a faixa para que os alunos possam acompanhar o ritmo com palmas. Sugira depois outras formas de marcação do ritmo, como bater os pés no chão ou as mãos sobre a mesa. Se julgar interessante, disponibilize instrumentos de percussão para que possam acompanhar o ritmo da brincadeira.
2a
Escreva em uma folha de papel Kraft a letra da brincadeira “Irapuru” e repita algumas vezes a faixa 17 do CD para que os alunos cantem juntos.
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O IRAPURU DO ALTO XINGU CANTA BELO CANTA FORTE MODINHA SAMBA E LUNDU EU DIGO A VOCÊ DIZ E, I, O, U QUERO VER VOCÊ CANTAR O CANTO DO IRAPURU MÁRCIO COELHO.
Pergunte aos alunos quais são as letras citadas na brincadeira (A, E, I, O, U) e como se chama esse grupo de letras, retomando a nomenclatura: vogais e consoantes. Peça a eles que deem exemplos de palavras iniciadas por vogais e de palavras iniciadas por consoantes. Leve a turma para um espaço amplo e trace uma linha no chão, escrevendo VOGAIS de um lado e CONSOANTES do outro. Solicite aos alunos que se posicionem em fila sobre a linha traçada. Passe então a anunciar palavras. O aluno que estiver na frente deve nomear a letra inicial da palavra anunciada e deslocar-se para o lado correspondente a ela, até que todos os alunos estejam posicionados em um dos lados. Se houver interesse, reinicie a brincadeira. Páginas 184 e 185
3a
Toque a faixa 18 do CD e, antes de repeti-la, oriente os alunos a prestarem atenção para descobrir quantos trava-línguas são falados. Questione ao fim quais foram as pistas usadas para descobrir, observando se percebem as diferentes vozes apresentadas. Peça então que abram o livro do aluno nas páginas 184 e 185, nas quais estão esses trava-línguas, para acompanhar o áudio. Pergunte aos alunos se é mais fácil falar os trava-línguas ou os versos da brincadeira “Irapuru” e solicite que justifiquem as respostas, ressaltando a repetição das palavras e das letras iniciais nos trava-línguas, o que dificulta sua reprodução. Feita a apresentação proposta nas páginas 184 e 185 do livro do aluno, sugira que experimentem diferentes modalidades de expressão oral para falar o trava-língua escolhido: cochichando, falando alto, baixo, com voz fina, com voz grossa etc. Apresente, ao final, a folha de papel Kraft com o trava-língua “Paulo Pereira Pinto Peixoto” (página 185) faltando algumas vogais e, como escriba da turma, peça aos alunos que digam as letras que faltam e preencha as lacunas.
4a
Inicie uma conversa com os alunos sobre trava-línguas. Explique que o que os torna difíceis não é o uso de palavras complexas, mas sim a sequência de algumas palavras que, combinadas, dificultam a pronúncia. Faça uma comparação entre as palavras dos trava-línguas trabalhados com os nomes científicos dos animais apresentados no capítulo 2 da unidade 7, para confirmar a ideia. Explique aos alunos que os nomes científicos dos animais são escritos numa língua que já não é falada no mundo, o latim, e informe, de modo simples, o porquê da nomenclatura científica dos seres vivos, apresentando um exemplo:
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O irapuru recebe nomes diferentes nas diversas regiões do país. É conhecido como uirapuru, arapuru, guirapuru, rendeira, tangará, virapuru, corneta. São muitos nomes para a mesma espécie! Imagine se um cientista precisa escrever uma descoberta sobre esse pássaro: como fazer para evitar confusões? E se tiver que escrever um artigo para uma revista de outro país, em outra língua? Para evitar essa confusão de comunicação, há quase trezentos anos foi criada a nomenclatura científica. Todas as espécies de seres vivos recebem dos pesquisadores um nome científico com o qual passam a ser conhecidos em qualquer lugar do mundo. O uirapuru-verdadeiro, por exemplo, recebe no mundo inteiro o nome de Cyphorhinus aradus. Conte à turma que os seres humanos, assim como todos os seres vivos, também têm um nome científico. Diga que na canção “Pra não confundir”, que será apresentada, o autor usa essa nomenclatura. Oriente os alunos a prestarem atenção para descobrir qual é o nome científico dos seres humanos. Apresente a faixa 19 do CD duas ou três vezes e questione se descobriram. A letra completa desta canção está no Anexo 6. Diga aos alunos que o compositor da canção se chama Márcio Coelho e, se possível, mostre seu site, disponível em: <http://ftd.li/obw3wy> (acesso em: 14 set. 2016). Pergunte se conhecem outros compositores e converse sobre o trabalho desses profissionais. Comente que a escrita dessa canção exigiu do compositor, além do trabalho de criação, uma pesquisa para conhecer o nome científico dos animais mencionados. Escreva no quadro os nomes científicos citados na canção e toque novamente a faixa do CD, pedindo aos alunos que indiquem o nome comum de cada um.
Avaliação ww Entregue a cada aluno uma cópia do trava-língua memorizado pelos alunos (conforme orientação na página 184) com omissão de algumas vogais, para que complete. Observe se os alunos compreendem que todos os seres vivos recebem uma nomenclatura ww científica e que o objetivo disso é garantir que sejam reconhecidos no mundo todo.
Sequência didática 10 Faixa
20 Malabares
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Canção w Trabalho infantil w Identificação de correspondência grafema-fonema w Roda de conversa
Objetivos ww Refletir sobre o trabalho infantil e como ele afeta a vida das crianças envolvidas. ww Diferenciar trabalho infantil de atividade infantil. ww Refletir sobre a hipótese individual de escrita, levantando novas possibilidades de construção
da palavra. ww Construir procedimentos de leitura que favoreçam o desenvolvimento da competência leitora.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Imagens de esportes diversos que utilizam bola. ww Fichas de papel com os nomes dos esportes que utilizam bola (os mesmos das imagens) e de outros
que não utilizam. ww Cópias do jogo da memória.
Etapas 1a
Diga aos alunos que eles ouvirão uma canção chamada “Malabares” e verifique se todos sabem o que significa esse título. Se for necessário, explique que malabar é um espetáculo em que um artista demonstra grande habilidade e agilidade de movimentos, equilibrando objetos, lançando-os para o alto e recolhendo-os sucessivamente. Então, apresente a faixa 20 do CD. A letra completa da canção está no Anexo 7. Repita o áudio mais de uma vez para que os alunos identifiquem o tema da canção: trabalho infantil. Inicie uma roda de conversa sobre o tema, perguntando o que os alunos entendem sobre trabalho infantil. Pergunte se eles sabem quando e em que locais o trabalho infantil acontece, e que tipos de trabalho costumam ser realizados por crianças. Deixe claro que o trabalho infantil impede as crianças de terem seus direitos de brincar e aprender garantidos e por isso deve ser combatido, não tolerado. Acrescente a informação de que no Brasil há uma lei que determina que “é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos” (artigo 402, da Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000). Neste momento, enfatize que, no oitavo verso da primeira estrofe da canção, o trecho “mas legal” refere-se a brincadeira com bola, em geral, não ao trabalho infantil com bola. Depois da conversa, faça um levantamento de atividades infantis, ou seja, aquilo que a criança pode contribuir para ajudar em casa e que se caracteriza como adequado para a idade e para o convívio familiar: arrumar a cama, ajudar a colocar e tirar a mesa, guardar brinquedos, regar plantas, alimentar animais de estimação etc. Esse levantamento deve tomar por base aquilo que os próprios alunos realizam para que a lista seja significativa. Traga material de comparação com o que é chamado de trabalho infantil. Depois da discussão, no quadro ou em uma folha de papel Kraft, proponha a elaboração de uma tabela dividida em duas colunas: trabalho infantil e atividade infantil. Chame um aluno de cada vez para que escreva o que foi levantado e, durante a escrita, faça intervenções alfabetizadoras para que haja reflexão na construção das palavras.
2a
Ouça novamente a canção “Malabares” com os alunos e questione qual é o brinquedo infantil que a canção mais evidencia (bola). Pergunte quais brincadeiras usam bola e de quais mais gostam. Em seguida, levante com o grupo alguns nomes de esportes em que a bola é utilizada. Em roda, apresente imagens previamente selecionadas de esportes que usam bola (futebol, vôlei, basquete, tênis etc.). Disponha também as fichas preparadas com os nomes dos esportes e desafie os alunos a relacionarem palavra e imagem. As fichas com os nomes de esportes que não usam bola dificultarão a proposta, promovendo o desequilíbrio no processo de leitura. Avalie o grupo e, caso ele esteja em um momento mais avançado de hipótese leitora, não conte sobre as “fichas intrusas”, tornando a atividade mais desafiante. No final do desafio, peça que descubram quais os nomes dos esportes “intrusos”, pela leitura das fichas que sobrarem.
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Separe os alunos em duplas ou trios. Organize os grupos considerando a hipótese do pro-
3a cesso de alfabetização de cada um, de forma que os membros de cada grupo estejam em estágios semelhantes, pois dessa forma o jogo acontecerá de maneira equilibrada. Explique que participarão de um jogo da memória que exigirá atenção, pois as palavras do jogo são parecidas com a palavra BOLA da canção “Malabares”. Entregue o jogo da memória (Anexo 8) para cada dupla/trio com 2 fichas de cada uma das seguintes palavras: BOLA, BOLO, BALA, BALEIA, BOTÃO, BELO, BULE, BOCA, BELA, BALÃO. Circule entre os grupos, auxiliando aqueles que tiverem dificuldade. Permita a eles que joguem mais de uma rodada. Ao final delas, faça a leitura coletiva das palavras do jogo. Caso julgue conveniente, os alunos poderão registrar tais palavras no caderno ou em uma folha, fazendo uma ilustração para cada uma delas.
Avaliação ww Ao final da 1a etapa, peça aos alunos que registrem aquilo que foi mais significativo da discussão, abrindo espaço para que façam desenhos que mostrem o trabalho infantil. Oriente-os a registrar a comparação entre os dois conceitos discutidos: trabalho infantil e atividade infantil. Sugira que apresentem o desenho registrando os sentimentos envolvidos nesse trabalho, representando o que pensam a respeito e o que acham que as crianças que são submetidas a esse tipo de trabalho sentem. Avalie o que foi compreendido da discussão e reflexão promovidas. Observe o desempenho dos alunos durante o jogo da memória, pedindo aleatoriaww mente que façam a leitura das palavras de algumas fichas abertas e constatando se observam as pequenas variações na escrita das palavras.
Sequência didática 11 Faixas
21 Depoimentos de crianças como você 22 Ciranda, cirandinha 23 Todo mundo já foi criança 24 Com quem você pretende se casar?
Duração w 4 aulas
Conteúdos w Depoimento w Entrevista w Brincadeiras atuais e de antigamente w Regras de jogo w Cantiga de roda w Brincadeira cantada
Objetivos ww Elaborar um roteiro para entrevista e executá-lo. ww Reconhecer semelhanças e diferenças entre as crianças de hoje e as de antigamente. ww Ampliar o repertório de conhecimento sobre brincadeiras infantis. ww Participar da elaboração de um texto coletivo, levantando hipóteses acerca da construção da
escrita das palavras e da estrutura textual. ww Vivenciar práticas de brincadeiras e jogos infantis fora da sala de aula. ww Desenvolver no aluno a competência para a autocorreção. ww Reconhecer a sonoridade das palavras e a forma como são pronunciadas em uma canção.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 1o ano. ww Cópias da ficha para entrevista com um adulto da família. ww Corda para pular. ww Cópias da letra da brincadeira cantada “Com quem você pretende se casar?” com lacunas. ww Folha de papel Kraft com a letra da brincadeira cantada “Com quem você pretende se casar?”.
Etapas Páginas 12 e 13
1a
Depois da exploração do texto do livro Crianças como você, nas páginas 12 e 13 do livro do aluno, apresente a faixa 21, com os depoimentos de crianças, e, em seguida, a faixa 23, com os depoimentos de pessoas de diferentes faixas etárias. Em roda, incentive os alunos a comentarem as informações do áudio e, depois, pergunte a eles quais são as formas de se obter informações sobre a vida de uma pessoa. Deixe que apresentem sugestões e sugira uma entrevista com um adulto da família de cada um, para levantar nomes de brincadeiras de antigamente. Distribua para cada aluno uma cópia do Anexo 10 para o registro da entrevista.
2a
Na data marcada para o retorno das entrevistas, faça uma roda com os alunos e permita que apresentem os resultados. Anote o nome de cada brincadeira que citarem em um cartaz. Aproveite para fazer oralmente as mesmas perguntas da entrevista aos alunos, para que comparem suas respostas com as dos adultos. Essas descobertas são excelentes conteúdos para a reflexão acerca da vida das crianças antigamente e na atualidade. Proponha ao grupo que, caso saibam as regras, brinquem escolhendo algumas das brincadeiras que apareceram nas entrevistas. Será uma maneira de dar significado ao resultado do trabalho feito com os adultos. Ao final, proponha ao grupo a construção de um texto coletivo sobre as descobertas feitas nas entrevistas a respeito da infância de antigamente. Sirva de escriba para o grupo, encaminhando o processo de construção do texto, pontuando a necessidade de uma organização coerente das ideias para que os outros compreendam o que se pretende comunicar. Releia sempre que necessário o que já foi escrito para que possam reelaborar as ideias a serem registradas, incluindo novas informações. Faça intervenções sobre a maneira como determinadas palavras são escritas. Como sugestão, podem ser providenciadas cópias do texto para serem entregues pelos alunos aos seus entrevistados.
3a
Relembre a lista de brincadeiras que surgiu na entrevista dos adultos e questione se alguma delas inclui canções. Apresente as faixas 22 e 24 do CD: “Ciranda, cirandinha” e “Com quem você pretende se casar?”. Pergunte aos alunos se conhecem as canções que ouviram e em que situações costumam ser usadas. A proposta desse momento é resgatar brincadeiras infantis cantadas. Espera-se que o grupo fale sobre brincadeiras de roda e de pular corda. Ofereça oportunidade para que os alunos vivenciem essas brincadeiras: fora da sala de aula, faça rodas e cante “Ciranda, cirandinha”. Caso os alunos se lembrem de outras cantigas de roda, aproveite para cantá-las ao longo da ciranda. Em um segundo momento, apresente a brincadeira de pular corda com a letra de “Com quem você pretende se casar?”. Incentive os alunos que não sabem pular corda ou que ainda não tenham ritmo para tal atividade, o que é comum para a idade. Comente que há atividades que só são aprendidas quando são executadas.
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No retorno para a classe, entregue para cada aluno uma cópia da brincadeira cantada “Com quem você pretende se casar?”, com lacunas, presente no Anexo 9, e peça que completem com as palavras que estão faltando. Ao final, apresente o cartaz com a letra completa para que os alunos façam a autocorreção. Observe nesse momento se os alunos já estão mais atentos à escrita e correção das palavras. Nesse último caso, a análise é mais elaborada e específica, exigindo do aluno maior reflexão sobre suas dificuldades. Inicie a atividade com uma nova escuta da cantiga “Ciranda, cirandinha”, faixa 22 do CD.
4a Pegue uma folha grande de papel Kraft e faça uma linha no formato de um caracol, como se fosse uma linha circular em movimento. Proponha a escrita da letra da cantiga em cima dessa linha, formando um desenho de ciranda com as palavras. Chame um aluno de cada vez para escrever uma parte da letra. Faça intervenções a respeito da escrita das palavras, incentivando que se aproximem cada vez mais da escrita formal.
Avaliação ww Entregue para cada aluno uma folha de papel e solicite que a dobrem ao meio. De um lado, deverão escrever: O que temos de semelhante. Do outro lado: O que temos de diferente. A ideia é que, com base em uma reflexão, os alunos, individualmente, registrem com desenhos e escrita as semelhanças e diferenças que encontraram entre a sua vida e a infância dos adultos entrevistados. ww Antes da autocorreção dos alunos na 3a etapa, faça uma avaliação das hipóteses de escrita dos alunos, aproveitando o momento de correção para apresentar questionamentos que os desafiem, oferecendo oportunidade para que avancem.
Sequência didática 12 Faixas 25 Ora, bolas 26 ABC das cidades brasileiras 27 Hoje é domingo
Duração w 3 aulas
Conteúdos w Rima w Poema w Parlenda w Canção w Leitura e interpretação w Escrita de palavras w Ordem alfabética
Objetivos ww Cotejar um texto declamado com a versão escrita. ww Interpretar um texto poético. ww Inferir, pelo contexto, o sentido de palavras e expressões. ww Reorganizar versos de um poema usando memória auditiva e procedimentos de leitura. ww Reconhecer palavras e frases em um texto memorizado. ww Diferenciar a escrita alfabética/ortográfica de outras representações gráficas. ww Refletir sobre novas hipóteses de escrita, considerando ortografia. ww Reconhecer a ordem alfabética e sua importância na execução de uma proposta.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Cartaz com o poema “Ora, bolas”. ww Tiras de papel com os versos de “Ora, bolas” (um jogo de versos para cada grupo de trabalho). ww Cópias da parlenda “Hoje é domingo”, com desenhos nos lugares de algumas palavras. ww Fichas de papel com os nomes das cidades da canção “ABC das cidades brasileiras”.
Etapas Páginas 41 e 42 Apresente a faixa 25 do CD, “Ora, bolas”, e retome o texto “Caraminholas” das páginas
1a 41 e 42 do livro do aluno, para que os alunos constatem alguns termos e rimas comuns. Apresente então a letra do poema “Ora, bolas” escrita em uma folha de papel Kraft para que o grupo faça a leitura, enquanto escuta a faixa do CD:
ORA, BOLAS ORA, BOLAS, CASTANHOLAS O QUE DEU NA CABEÇA DA MENINA DE CARAMBOLA? PRA QUE MOLHAR SEUS CABELOS DE MOLAS NAS ONDAS DO MAR, ALÉM DAS MAROLAS? AINDA BEM QUE O SALVA-VIDAS COM SUAS ARGOLAS SALVOU A MENINA, A BONECA E A BOLA. MÁRCIO COELHO.
Solicite aos alunos que digam quais são as palavras que rimam, e destaque-as no cartaz. Em seguida, inicie uma conversa sobre o poema que ouviram, perguntando a eles de que tema trata e o que está contando. Faça questões de compreensão de texto: O que significa “cabelos de molas”? Será que a menina é da cidade de Carambola? Por que você acha isso? A menina está na praia e foi molhar seus cabelos de molas além das marolas. Isso quer dizer que ela foi para o raso ou para o fundo? Como você sabe? O que a menina levou com ela para o mar? Com o que o salva-vidas a salvou? Separe os alunos em pequenos grupos (duplas ou trios) e entregue para cada um deles os versos do poema “Ora, bolas” recortados em tiras de papel e embaralhados. Retire o cartaz usado anteriormente e solicite que remontem o texto organizando as tiras, tendo como apoio apenas o áudio, que poderá ser tocado mais de uma vez. Observe os grupos enquanto fazem a montagem – a maneira como leem e interpretam os versos, associando a escrita ao conteúdo do poema. Nesse momento os grupos devem trabalhar com autonomia. Se aparecerem ordens diferentes entre um grupo e outro, aproveite a situação para intervenções de leitura e de questionamento, oferecendo oportunidade para que os grupos possam fazer a correção.
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Depois de organizadas, as tiras devem ser coladas por cada grupo em um cartaz. Caso os alunos tenham interesse, permita que ilustrem seus cartazes e os exponham em um lugar apropriado da escola.
2a
Apresente a faixa 27 do CD, “Hoje é domingo”, e pergunte quem conhece essa parlenda. Pergunte ao grupo o que a parlenda e o poema “Ora, bolas” têm de semelhante. Espera ‑se que os alunos façam referência às rimas. Repita algumas vezes a faixa, incentivando os alunos a recitar a parlenda com o áudio. Entregue para cada aluno uma folha impressa com a parlenda “Hoje é domingo”, com desenhos nos lugares de algumas palavras. Como sugestão, podem ser substituídas por desenhos as palavras CACHIMBO, JARRO, BARRO, TOURO, OURO, FRACO, BURACO, MUNDO, que são imagens fáceis de serem encontradas na internet ou desenhadas na matriz utilizada para as cópias. Veja a letra da parlenda, que deverá ser adaptada, a seguir:
HOJE É DOMINGO HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO CACHIMBO É DE BARRO BATE NO JARRO O JARRO É DE OURO BATE NO TOURO O TOURO É VALENTE BATE NA GENTE A GENTE É FRACO CAI NO BURACO O BURACO É FUNDO ACABOU-SE O MUNDO FOLCLORE.
Peça aos alunos que reescrevam a parlenda, trocando cada desenho pela palavra correspondente. Ao final, proponha uma escrita coletiva da parlenda, para que os alunos façam a autocorreção do trabalho. Enfatize os aspectos da escrita que são o foco do grupo nesse momento.
3a
A canção “ABC das cidades brasileiras” faz um convite evidente para o trabalho com a ordem alfabética. Relembre o trabalho já feito com a ordem alfabética em momentos anteriores e na página 46 do livro do aluno, em que aparece uma referência ao uso do dicionário, para a busca da palavra caraminholas. Antes de tocar o áudio, diga aos alunos o nome da faixa e pergunte se imaginam, pelo título, qual é o tema da canção. Peça a eles que mencionem nomes de cidades que conheçam. Faça essa atividade inicial como uma situação de reconhecimento do assunto e significância do contexto, uma vez que muitos nomes de cidades citados são estranhos ao universo infantil. Em seguida, toque a faixa 26 do CD. Avalie se as
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expectativas sobre o tema da canção foram confirmadas e pergunte se reconhecem o nome de alguma das cidades citadas. A letra completa dessa canção está no Anexo 11. Caso os alunos tenham dúvidas sobre o estado em que se localiza alguma cidade, veja, a seguir, a relação das cidades citadas na canção e os estados em que se localizam:
ww Apucarana (PR)
ww Ji-Paraná (RO)
ww Salvador (BA)
ww Botucatu (SP)
ww Kaloré (PR)
ww Taperoá (PB)
ww Correntina (BA)
ww Laranjal do Jari (AP)
ww União dos Palmares (AL)
ww Diamantina (MG)
ww Manaquiri (AM)
ww Venha-Ver (RN)
ww Exu (PE)
ww Normandia (RR)
ww Wenceslau Braz (MG)
ww Floriano (PI)
ww Oriximiná (PA)
ww Xique-Xique (BA)
ww Gramado (RS)
ww Parauapebas (PA)
ww Yolanda (PR)
ww Harmonia (RS)
ww Quixeré (CE)
ww Zé Doca (MA)
ww Itapiranga (SC)
ww Rio de Janeiro (RJ)
Ouça com os alunos a canção novamente e distribua entre eles os nomes de todas as cidades escritas em fichas. A proposta é que os participantes se organizem na ordem alfabética (um ao lado do outro), criando um “Alfabetário de cidades”. Se julgar necessário, destaque a letra inicial nas fichas para que fique evidente a sequência de letras após se organizarem. Caso haja menos alunos que o número de nomes de cidades, faça a atividade de forma diferente: distribua uma ficha a cada aluno e solicite que disponham em um espaço delimitado da sala, em ordem alfabética, as fichas que receberam. Em uma nova rodada, distribua o restante das fichas, para que completem a sequência. Deixe que se organizem de forma autônoma e, ao final, toque a canção para que observem se a sequência está correta, deixando que a corrijam se houver algum posicionamento incorreto. Depois de realizarem a correção, os alunos podem colar os nomes das cidades em ordem alfabética em um cartaz, que poderá ser exposto em sala de aula.
Avaliação
ww Depois de realizar a atividade com os cartazes e garantir que o poema “Ora, bolas” esteja memorizado, peça aos alunos que escrevam as rimas do poema que conseguirem lembrar. Ao final, apresente o cartaz com a letra e as rimas destacadas para conferência. Observe se os alunos compreenderam a proposta e se identificaram as rimas, conseguindo reproduzi-las. Avalie também as hipóteses de escrita em que cada um se encontra. Escreva cinco ou seis palavras de um mesmo campo semântico no quadro, tendo ww o cuidado de escolher palavras iniciadas por letras diferentes, e peça aos alunos que organizem essas palavras em ordem alfabética.
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Sequência didática 13 Faixas 28 Verbos que são pura diversão — quero ver você falar 29 Canção fruteira
Duração w 4 aulas
Brincadeira cantada w Canção w Verbos de ação w Sílabas finais terminadas em r Conteúdos w w Vogais E e I, O e U no final de palavras
Objetivos ww Diferenciar a fala da escrita, ampliando a consciência acerca dos fonemas finais de palavras
expressas oralmente. ww Participar de brincadeira cantada, explorando sonoridade e ritmo. ww Reduzir os erros de grafia por interferência da fala. ww Iniciar o conhecimento sobre classes de palavras, favorecendo um espaço de reflexão sobre
verbos de ação. ww Identificar a diferença sonora e escrita entre as vogais E e I, O e U em final de palavras.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Folhas de papel Kraft. ww Imagens das frutas citadas na “Canção fruteira” e de outras.
Explicando melhor Breve comentário a respeito da omissão do -r em final de palavras As palavras que terminam em -r apresentam, normalmente, uma estrutura silábica do tipo CVC (consoante, vogal, consoante). São sílabas que fogem ao padrão silábico mais frequente na língua portuguesa – o CV (consoante, vogal), que é, por essa razão, chamado de canônico. Verifica-se, na fala, uma força que empurra as sílabas não canônicas, a se tornarem canônicas. [...] O “R” final ocorre tanto em terminações de verbos (infinitivo e algumas formas do futuro do subjuntivo) como em substantivos e adjetivos que têm o sufixo -or. Mas, se prestarmos atenção a como as pessoas que vivem na cidade de São Paulo e em boa parte do Brasil falam essas palavras, vamos notar que o “R” não é mais pronunciado. No caso dos verbos, quase nem percebemos mais a omissão, porque praticamente todos os falantes, independentemente do nível socioeconômico, falam assim. O mesmo não acontece com os substantivos e adjetivos cuja pronúncia é discriminada, percebida como caipira, porque é mais frequente em falantes de regiões rurais, com pouca escolaridade. Qual o nome disso: preconceito linguístico que, como qualquer preconceito, deve ser combatido. APRENDER os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo no ciclo II. Unidade I: Palavra cantada. São Paulo: SMESP, 2007. Disponível em: <http://www.cdcc.usp.br/cda/PARAMETROS-CURRICULARES/Portal-Secretaria-Municipal-De-Educacao-Sao-Paulo-Capital/ EF-CICLOII/AprenderPadroes/Aprender_Padroes_Lingua_Escrita_Modo_Reflexivo_Parte_I_Prof.pdf >. Acesso em: 26 set. 2016.
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Etapas Página 81 Retome o texto da página 81 do livro do aluno, que fala sobre atividades das crianças de
1a uma aldeia Xavante. Com a ajuda da turma, destaque as atividades lúdicas dos curumins:
fantasiar-se, mergulhar, caçar, pescar, lutar, imitar seres da natureza. Peça então aos alunos que se imaginem contando para as crianças xavantes o que eles fazem para se divertir. Faça o registro das atividades mencionadas em uma folha de papel Kraft, transformando as sugestões em verbos, de forma a criar uma tabela como esta: O QUE FAZEM PARA SE DIVERTIR CRIANÇAS DA ALDEIA XAVANTE
CRIANÇAS DA NOSSA TURMA
FANTASIAR MERGULHAR Depois, apresente a tabela, instigando a percepção da ação nas palavras registradas. Explique aos alunos que essas palavras que indicam ação são chamadas verbos. Dê outros exemplos de verbos, especialmente os relacionados ao cotidiano deles: ACORDAR, COMER, ESTUDAR, LER, CANTAR, entre outros. Guarde a tabela para usar na etapa seguinte. Conte aos alunos que depois que aprenderem os versos da faixa que será apresentada, eles
2a farão a brincadeira proposta. Toque a faixa 28 do CD uma vez e mostre a eles os versos escritos em papel Kraft. Repita a faixa algumas vezes, incentivando que recitem juntos.
VERBOS QUE SÃO PURA DIVERSÃO — QUERO VER VOCÊ FALAR QUERO VER VOCÊ FALAR UM VERBO DA NOSSA LÍNGUA QUE PAREÇA COM BRINCAR EU DIGO A LETRA VOCÊ VAI PALAVREAR UM VERBO DE BRINCADEIRA NA HORA QUE EU PARAR
MÁRCIO COELHO.
Em seguida, antes de iniciar a brincadeira, faça com a turma uma lista de verbos relacionados ao “brincar”: CORRER, PULAR, BALANÇAR, JOGAR, RODAR, FANTASIAR, NADAR, ESCORREGAR, DANÇAR, MERGULHAR, PINTAR, INVENTAR, CANTAR. Organize uma roda com um dos alunos no centro. Todos devem recitar os versos e ficar com uma das mãos espalmada enquanto o aluno que está no centro percorre a roda batendo nas mãos dos colegas. Quando a canção parar, ele deve anunciar uma letra e aquele no qual ele deu a última batida deve falar um verbo relacionado ao “brincar”. Combine que o aluno que indicar a letra deverá saber um verbo com essa letra, para anunciar caso o colega escolhido não dê nenhuma resposta. Se o colega acertar, ele assume o papel do que está no centro e a brincadeira recomeça. Repita a brincadeira enquanto houver interesse. Apresente novamente à turma a tabela elaborada na etapa anterior e complete-a com os verbos relacionados ao “brincar”, problematizando a escrita. Ao final questione o que todas as palavras têm em comum na sua escrita.
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Escreva verbos no infinitivo em tiras de papel e coloque em um saquinho. Esses verbos de-
3a vem ser facilmente representados por mímica, como: COMER, BEBER, DORMIR, CORRER, PULAR, CAIR, BEIJAR, LER, ESCREVER, JOGAR, entre outros. Os alunos deverão estar sentados às mesas com uma folha para escrever. Explique que no saquinho há vários verbos que serão apresentados por meio de mímica. Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Os alunos deverão estar sentados às mesas com uma folha para escrever. Quem descobrir o verbo apresentado não deve falar, mas sim escrever no papel. Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Finalizada essa etapa da mímica, selecione algumas formas de escrita produzidas e proponha uma correção coletiva, enfatizando a terminação de todos os verbos com a letra R. Escolha alguns dos verbos e proponha que os alunos completem oralmente uma frase com cada um deles. Por exemplo: QUANDO ESTAMOS COM SEDE TEMOS QUE LUCIANA ADORA
ÁGUA. BILHETES PARA OS AMIGOS.
NO RECREIO, AS CRIANÇAS COSTUMAM FUTEBOL. Pode ser que nesse momento o R final dos verbos não seja pronunciado e é importante chamar a atenção da turma para isso. Comente que embora algumas vezes o R não seja claramente pronunciado, ao escrever ele não pode ser omitido. Escreva as frases com lacunas no quadro e com a participação da turma faça a escrita dos verbos. Páginas 95 e 97 Retome com os alunos a explicação da etapa anterior, de que às vezes falamos de um jeito
4a e escrevemos de outro, como no caso dos verbos que terminam em R, que geralmente não pronunciamos quando falamos. Pergunte se conhecem outras palavras que falamos de um jeito e escrevemos de outro, enfatizando as descobertas feitas com as palavras terminadas em E, I, O e U.
Ouça com os alunos a “Canção fruteira” (faixa 29 do CD) e pergunte se conhecem todas as frutas mencionadas. Apresente as imagens das frutas citadas na canção nomeando cada uma delas: araticum, abacaxi, buriti, caraguatá, cacau, cajuí, goiaba, guaraná, caju, cajá, pequi, ingá, maracujá, pitomba, pitanga, jatobá, jabuticaba, jenipapo, juá, umbu, macaúba, coco. Distribua as imagens entre os alunos e reproduza a canção, pedindo a cada um que levante a imagem da fruta que está segurando no momento em que ela é falada na canção. A letra completa da “Canção fruteira” está no Anexo 12. Reúna imagens de outras frutas que não são citadas na canção e nomeie cada uma delas oralmente, por exemplo: pêssego, figo, damasco, morango, abacate, tomate, caqui etc. Depois, junte-as às imagens das frutas da canção e peça aos alunos que separem todas as que terminam com a letra A. Em uma segunda etapa, peça que separem as imagens que sobraram em dois grupos: em um deles as que terminam em E ou I e, no outro, as que terminam em O ou U. Escolha o conjunto de frutas com os nomes terminados em E e I. Relembre a regra da página 95 do livro do aluno e peça que separem as terminadas com cada vogal em um
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grupo. Finalizada a separação, promova com os alunos um momento de reflexão sobre as palavras de cada grupo. Repita o procedimento com o conjunto de frutas com os nomes que terminam em O e U relembrando a regra da página 97 do livro do aluno.
Avaliação
ww Apresente algumas das imagens de frutas para os alunos e peça que escrevam o nome delas, observando se compreenderam as regras trabalhadas. Peça que pensem e digam verbos que remetem a frutas. Se observar que o grupo ww tem dificuldade para estabelecer a relação, sugira alguns: PLANTAR, DESCASCAR, SABOREAR. Além desses, podem ser ditos: COMER, COLHER, ESPREMER, CHUPAR, CORTAR, AMASSAR. Oriente os alunos a escolher quatro dos verbos falados para escrever e observe se escrevem a terminação correta.
Sequência didática 14 Faixas 30 O que é, o que é? 31 Encurtando caminho
Duração w 5 aulas
Conteúdos w Adivinhas w Diagrama w Conto de assombração w Leitura expressiva de conto w Ilustração de conto
Objetivos ww Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em grupos. ww Identificar palavras pela relação grafema-fonema, em meio a outros estímulos visuais. ww Ampliar o repertório de textos orais incorporando adivinhas. ww Ler e ouvir conto de assombração. ww Ler parte de conto de maneira expressiva. ww Utilizar desenhos como forma de expressão de ideias. ww Refletir sobre histórias que despertam o medo e o suspense, propondo palavras relacionadas
a elas. ww Escrever pequenos textos, mantendo a coerência textual na construção das ideias.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Uma cópia do diagrama de letras para cada dupla. ww Folhas de sulfite. ww Fichas de papel para reprodução de palavras.
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Etapas 1a
Antes da apresentação da faixa 30 do CD, verifique o conhecimento dos alunos sobre o gênero, apresentando algumas adivinhas: O que é, o que é? Magro pra chuchu, tem dentes, mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem tem fome? Resposta: o garfo. / Qual é a única pedra que fica em cima da água? Resposta: a pedra de gelo. / O que é, o que é? Anda com os pés na cabeça? Resposta: o piolho. Pergunte aos alunos se já ouviram textos como esses, quem os apresentou a eles, como se classifica esse tipo de texto e qual sua função. Introduza também questões sobre sua estrutura para que percebam a existência do par pergunta/resposta e a proposta de um enigma a ser resolvido. Depois dessa introdução, apresente a faixa 30 do CD. Faça pausas nas charadas para que adivinhem a resposta. Solte o áudio logo em seguida para que confiram a resposta. Repita o mesmo procedimento nas adivinhas seguintes. Quando terminarem de ouvir o áudio, questione se as adivinhas apresentadas têm as características discutidas: o par pergunta/resposta e um enigma a ser solucionado. Nesse momento, os alunos terão explorado nove adivinhas, incluindo as três apresentadas. Ofereça a oportunidade de os alunos apresentarem outras adivinhas que conheçam. Divida os alunos em duplas e entregue uma cópia do diagrama de letras (Anexo 13) com as respostas das adivinhas apresentadas (LIVRO, SEGREDO, BOTÃO, RUA, RELÓGIO, CAIXA DE FÓSFOROS, GARFO, GELO, PIOLHO). Para auxiliar, reproduza as adivinhas no quadro, de maneira que as crianças possam consultar, reler e refletir sobre os desafios para buscar as palavras no diagrama com mais propriedade.
2a
Solicite aos alunos que tragam para a aula uma adivinha. Ou, se preferir, proponha uma pesquisa de adivinhas na biblioteca, selecionando com antecedência livros adequados. Entregue para cada aluno uma folha para o registro da adivinha escolhida. No dia determinado, proponha uma disputa de adivinhas. Divida a turma em dois grupos. Sugere-se que sejam providenciadas folhas com “adivinhas reservas” registradas para que possam ser emprestadas aos alunos que não trouxeram ou para as adivinhas repetidas. Os alunos, escolhidos alternadamente, lerão suas adivinhas desafiando o grupo adversário a resolvê-las. Registre os pontos conquistados para que não se percam na contagem e não repitam as charadas. Essa situação faz o texto da adivinha ser experimentado em sua real função social: o jogo e o desafio.
3a
Distribua a cada aluno uma folha de sulfite. Eles deverão reescrever a adivinha pesquisada e usada no campeonato com a respectiva resposta e fazer um desenho para ilustrá-la. Como a ideia é reunir essas adivinhas em um livro, é importante que o texto seja revisado e corrigido, se necessário. Aproveite o momento para enfatizar a função e a importância do ponto de interrogação. Junte as páginas produzidas pela turma e forme um livro de adivinhas que poderá circular entre os alunos. Depois, esse material poderá ser agregado ao acervo de livros da classe.
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Página 117
4a
Depois de trabalhar com o conto de assombração “Encurtando caminho”, da página 117 do livro do aluno, apresente a faixa 31 do CD, com a leitura expressiva do conto. Inicie questionando se essa faixa apresenta ou não uma adivinha e peça que justifiquem suas respostas. Observe se percebem a ausência das características de adivinha nesse texto. Amplie então a discussão já realizada para a execução dos exercícios do livro referentes ao texto apresentado. Dando continuidade, pergunte aos alunos: O que vocês acham que aconteceu com Tia Maria? e peça que escrevam no caderno um final para essa história. Aproveite a situação de escrita autoral para fazer intervenções sobre as hipóteses individuais de escrita. Quando todos tiverem concluído, promova uma roda de histórias para que cada um possa ler o final criado. Estimule os alunos a tentarem reproduzir as histórias de maneira “assustadora”, fazendo vozes de personagens e dando um ar de mistério ao final criado para o conto. Enfatize a importância de ouvir o colega com atenção e em silêncio. Caso haja interesse, ofereça folhas para que ilustrem suas histórias dando significado às sequências autorais.
5a
Inicie a proposta relembrando a narrativa “Encurtando caminho”. Peça ao grupo que diga palavras relacionadas a textos de suspense como esse. Caso os alunos sintam dificuldade, dê exemplos: cemitério, fantasma, caveira, noite, grito. Registre as palavras anunciadas. Lance, então, um desafio para o grupo: criar adivinhas com a lista de palavras levantadas. Relembre as atividades feitas com as adivinhas e como é sua estrutura. Se necessário, reapresente a faixa 30 do CD. Separe os alunos em trios e entregue para cada um deles uma ficha com uma das palavras da lista. Uma vez que os alunos já conhecem as questões formais do gênero, aproveite para estimular o desenvolvimento do conteúdo temático. Use esse momento para intervir na coerência da composição e nos aspectos formais já trabalhados. Entregue folhas iguais às usadas na 3a etapa para que registrem suas produções. Abra uma roda ao final da atividade para que os grupos possam desafiar os outros alunos da classe.
Avaliação
ww Peça aos alunos que reescrevam individualmente, sem apoio de modelo, a adivinha que consideraram mais interessante ou desafiadora. Avalie se reproduziram a estrutura correta e se apropriaram-se das características do gênero. ww Observe o desempenho dos alunos e quais estratégias usaram para identificar as palavras no diagrama.
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Sequência didática 15 Faixa
32 Fátima de Oliveira fala sobre regras de convivência
Duração w 3 aulas
Regras de convivência w Procedimentos de leitura e escrita Conteúdos w w Registro de opinião por desenho e escrita w Dramatização
Objetivos ww Identificar ações que prejudicam a boa convivência entre as pessoas. ww Discutir sobre situações cotidianas que possam causar desconforto para as pessoas. ww Buscar soluções possíveis para evitar ou resolver situações de conflito. ww Refletir sobre comportamentos e atitudes que favoreçam um bom convívio social.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Folha de papel Kraft para criação de um cartaz. ww Folhas para registro individual, com espaço para desenho e escrita.
Etapas Página 156
1a
Apresente a faixa 32 do CD com a proposta de reflexão sobre regras de convivência. Faça uma primeira audição sem interrupção para que o grupo se aproprie do assunto. Relembre com os alunos o texto “Pode abrir a geladeira na casa dos amigos?”, de Rosely Sayão, mencionado no áudio (página 156 do livro do aluno). Proponha uma nova audição com pausas ao longo da transmissão, para que sejam feitas pequenas discussões sobre a convivência em diferentes espaços. Provoque a reflexão do grupo com perguntas como: Isso já aconteceu na casa de vocês? Quem já passou por isso? Vocês já viram pessoas se comportando dessa forma? Vocês saberiam o que fazer nessas situações? Incentive os alunos a expor situações vivenciadas ou observadas e ofereça oportunidade para que todos se posicionem, compartilhem suas experiências e deem seus depoimentos. Oriente a conversa para que sejam expostas diferentes situações e ouça com atenção o aluno que expõe um problema, para que ele se sinta acolhido, e reserve um momento para discutir as possíveis maneiras de resolver esse problema. Com base no tema “regras de convivência”, que foi apresentado na faixa 32 do CD e nas discussões realizadas, em um cartaz, faça com a turma uma lista dos comportamentos adequados durante as visitas às casas de outras pessoas.
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Retome a lista feita anteriormente e convide os alunos a dramatizar algumas situações.
2a Cada dramatização deve ter um aluno que reproduzirá o comportamento inadequado e
outro que o alertará sobre a atitude mais apropriada em cada situação. Dê um tempo para que as duplas ensaiem e, então, peça-lhes que se apresentem aos colegas. Ao término de cada dramatização, discuta o que aconteceu e levante a pergunta: E se fosse com você, o que faria? Questione os alunos sobre comportamentos que consideram ser mais adequados ou pertinentes a determinados contextos sociais. Relembre o momento da reflexão em que Fátima de Oliveira se refere à importância de
3a contar para o outro como nos sentimos se algo nos incomoda. Comente que possivelmente
todos já tenham se sentido incomodados com atitudes de outras pessoas em alguma ocasião e que faz parte das relações expor ao outro o que se sente e conversar para encontrar a solução mais adequada. Dê exemplos de situações na esfera doméstica e em espaços de convivência comuns ao grupo, como praças, clubes e áreas de lazer. Como sugestão: Imagine que uma criança foi convidada para brincar na casa do amigo e, chegando lá, ele não quis lhe emprestar nenhum brinquedo; ou, então: Uma menina estava sozinha na quadra e ficou contente quando viu dois amigos chegarem, mas eles começaram a jogar bola juntos e não a convidaram. Discuta em cada exemplo o sentimento que pode ter sido despertado e busque com o grupo as possíveis maneiras de resolver ou ressignificar a situação. Peça aos alunos que reflitam e registrem uma situação desconfortável que tenham experimentado em algum espaço de convivência. Entregue para cada um deles uma folha com espaço para desenho e linhas para escrita. Durante a atividade, observe como eles se organizam e faça poucas intervenções. Considere que os alunos estão em situação de escrita projetiva, trazendo sentimentos para as linhas. É possível que dediquem menos atenção para as questões ortográficas. Deixe para fazer as intervenções que julgar necessárias após a produção. Quando todos encerrarem suas produções, abra uma roda de apresentação. Deixe-os à vontade para mostrar suas produções e reforce ao grupo a postura de respeito ao ouvir o colega. Fale que todos estarão aprendendo com o que os colegas vivenciaram. Explique como esse momento será importante e que expor os sentimentos (e ouvir os dos colegas) será muito positivo. Depois que todos mostrarem suas produções, peça aos alunos que digam palavras que representem formas de resolver os conflitos expostos por cada um, por exemplo: respeito, conversa, paciência, cuidado, e registre-as no quadro. Depois, crie fichas grandes com essas palavras e deixe-as expostas na classe para que todos possam visualizá-las e usá-las em outros momentos.
Avaliação ww Faça um “ditado mudo”. Explique que você escreverá uma palavra no quadro e, depois de segundos, apagará. Nesse momento os alunos devem iniciar a escrita. Use palavras que remetam ao assunto discutido, intercalando ideias positivas e negativas. Sugestões: AGRADECER, AJUDAR, ESCUTAR, EMPRESTAR, AVISAR, BATER, BRIGAR, XINGAR, INCOMODAR, EMPURRAR. Inicie, em seguida, uma correção coletiva, enfatizando as questões ortográficas já trabalhadas com o grupo. Depois, peça aos alunos que pintem de azul as que representam atitudes que devem ser praticadas e de verde aquelas que devem ser evitadas e avalie o resultado da proposta.
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Sequência didática 16 Faixas 33 O corpo fala
34 Pedro Favaretto fala sobre cuidados diários com seu animalzinho doméstico
Duração w 5 aulas
Conteúdos w Canção w Entrevista w Mímica w Libras (Língua Brasileira de Sinais)
Objetivos ww Explorar novas formas de comunicação. ww Sensibilizar os alunos para uma nova maneira de perceber as diferenças, abordando a inclusão e a
diversidade. ww Desenvolver a postura de ouvinte em situações de escuta de áudios e conversa com os
colegas. ww Desenvolver leitura com fluência e compreensão. ww Conhecer o trabalho de um cão-guia.
Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Fichas de papel com frases para o jogo de mímica. ww Cópias da letra da canção “O corpo fala”, uma para cada aluno. ww Vídeo da canção interpretada em Libras, disponível no portal Faça. ww Imagem impressa de um cão-guia.
Explicando melhor Língua Brasileira de Sinais (Libras) (Por Ana Paula de Araújo) A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é utilizada por deficientes auditivos para a comunicação entre eles e entre surdos e ouvintes. [...] LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticas, morfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se. Para se aprender LIBRAS deve-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, etc. [...] As linguagens de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de país para país e diferem até mesmo de região pra região de um mesmo país [...]. ARAÚJO, Ana Paula. Língua Brasileira de Sinais. Disponível em: <http://www.infoescola.com/portugues/lingua-brasileira-de-sinais-libras/>. Acesso em: 10 out. 2016.
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Etapas Apresente aos alunos um desafio, explicando que vão utilizar uma maneira diferente para
1a se comunicar com as outras pessoas. Organize os alunos em dois grupos e proponha a
brincadeira de mímica. Com o objetivo de sensibilizar e preparar os alunos para esta atividade, assista com eles ao vídeo “Expressão facial em Libras” disponível no link <http://ftd. li/p2482s> (acesso em: 10 out. 2016). Prepare algumas fichas de papel com frases escritas. Entregue para cada aluno uma ficha, que ele deverá ler e interpretar por mímica para que seu grupo adivinhe. Para isso, ele deve tentar se comunicar por meio de gestos e expressões faciais. Caso os alunos queiram brincar novamente, misture as fichas com as frases e as redistribua. Use frases fáceis de serem representadas por mímica, como: Eu tomo sorvete. / Meu cachorro é bravo. / Você quer comer? Página 177 Reproduza a canção “O corpo fala”, que está na faixa 33 do CD. Entregue uma cópia da
2a letra para cada aluno (ver Anexo 14) e proponha a leitura compartilhada enquanto ouvem a
canção. Toque a faixa mais de uma vez para que os alunos se apropriem da melodia e da letra. Abra uma discussão sobre as maneiras que existem de comunicação pessoal sem som ou voz. É esperado que falem sobre mímicas, gestos e expressões. Oriente a conversa até chegar ao assunto da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Relembre a atividade da página 177 do livro do aluno. Mostre cada uma das letras do alfabeto e juntos façam o gesto de cada letra. Se houver algum aluno com deficiência auditiva na sala, convide-o a expressar suas vivências e a contar sobre a forma como ele se comunica com as pessoas. Solicite aos alunos que pratiquem as letras de seus próprios nomes usando a Libras e façam uma apresentação ao grupo. Outra sugestão de atividade é que treinem os nomes dos colegas, escolham um deles e se apresentem na roda para que os demais descubram de quem é o nome. Retome a canção e volte ao significado da letra, interpretando-a com o grupo. Chame a atenção para a parte final, que diz:
Quero ver você criar Junto com a gente esse refrão Que não tem palavras Só tem melodia Quero ouvir a voz do coração Faça perguntas como: O que essa parte da canção quer dizer? O que significa não ter palavras, só melodias? O que você acha que significa a voz do coração? Pergunte aos alunos quais palavras podem representar a voz do coração. Espera-se que apareçam palavras como amor, amizade, carinho, entre outras. Peça aos alunos que treinem as expressões utilizadas para representar essas palavras na língua de sinais. Você pode consultar o Dicionário da Língua Brasileira de Sinais, disponível no link: <http://ftd.li/hzxa3k> para reproduzir os gestos aos alunos e, se possível, apresentar os vídeos do dicionário também. Reproduza a canção novamente para que todos façam os gestos correspondentes às palavras praticadas.
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Canções infantis são excelentes recursos para que os alunos possam dar maior significado
3a a esse novo contexto e, ao mesmo tempo, associar palavras conhecidas aos gestos cor-
respondentes em Libras. Apresente a eles o vídeo disponível no portal Faça que mostra a canção “O corpo fala” interpretada em Libras. Chame a atenção para os sinais, gestos e expressões que são usados, reforçando a ideia de que essa língua é composta por um conjunto de elementos: sinais, gestos, expressões. Convide os alunos a interpretarem um trecho do refrão da canção em Libras. Eles podem aprender os sinais por meio do vídeo. Após ensaiarem o trecho escolhido, eles podem gravar as interpretações e postar no portal Faça. Aproveite o momento para introduzir uma conversa sobre pessoas com deficiências (visual, auditiva etc.). Proponha uma roda de reflexão sobre o assunto. Levante os possíveis desafios que pessoas com deficiência encontram em seu dia a dia, como locomoção e comunicação. Desafie a turma a passar algum tempo do dia escolar comunicando-se apenas por meio de gestos e expressões corporais e faciais. Depois converse com o grupo sobre a experiência, para verificar se compreenderam as necessidades das pessoas com deficiência e os recursos de que se utilizam para realizar as tarefas cotidianas. Aproveite para falar sobre o cão-guia, citado em etapa posterior, cujo tema são animais de estimação. Os cães, além de serem nossos companheiros, têm papel importante na inclusão, pois auxiliam pessoas com deficiência visual. Apresente a faixa 34, com a entrevista de Pedro Favaretto, biólogo, estudante de veterinária
4a e dono de um pet shop. Após a execução da faixa, questione o que escutaram de interes-
sante na fala de Pedro, o que já sabiam e o que foi novidade. Estimule a conversa sobre a entrevista e faça paralelos dela com as experiências dos alunos e seus animais de estimação. Retome a parte da entrevista em que Pedro Favaretto comenta sobre mudanças de comportamento dos animais. Converse sobre as formas de comunicação dos animais e compartilhem conhecimentos e vivências sobre o assunto. Se julgar oportuno, sugira aos alunos a leitura do livro Eu cuido com carinho do meu cão, dos autores Alexandre Rossi e Regina R. Motta, da editora Caramelo, e a visita ao site Tudo sobre cachorros, disponível no link: <http://ftd.li/ao36gb> (acesso em: 27 set. 2016), em que há ilustrações das expressões corporais de um cachorro. Relembre os assuntos da etapa anterior. Apresente a imagem de um cão-guia aos alunos,
5a ressaltando que ele é um animal treinado para auxiliar pessoas com deficiência visual.
Certifique-se de que os alunos percebam a importância e a seriedade desse trabalho. Existem alguns sites sobre o assunto que são bastante esclarecedores, como Web Cachorros, disponível no link: <http://ftd.li/uj4pr4> (acessos em: 2 out. 2016). Cite algumas das responsabilidades do cão-guia:
[...] ww aprender a se posicionar sempre à esquerda e um pouco à frente do dono; ww ir para qualquer direção apenas quando for ordenado; ww não se distrair com cheiro de comida ou com outros animais; ww ajudar o dono a pegar um transporte público; ww aguardar em silêncio enquanto o acompanhante está parado em algum lugar; ww desviar de caminhos com obstáculos como buracos ou uma elevação; ww quando se deparar com uma escada ou qualquer outra elevação, deve parar no local
e aguardar ordem para seguir adiante; ww fazer com que o acompanhante fique próximo do botão do elevador;
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[...] O cachorro não deve se distrair no momento de trabalho, portanto quando ele estiver usando a guia não toque nele, nem mesmo para fazer carinho. Apenas o acompanhante pode alimentá-lo, jamais dê comida para qualquer cão-guia. Quando você precisar falar com alguém que esteja acompanhado de um cão-guia faça-o pelo lado direito deixando o esquerdo livre para o pet. E por fim, não faça nada com o cachorro sem antes pedir permissão ao seu dono. GALVÃO, Calila. Tudo o que você precisa saber sobre um cão-guia. WebCachorros.com.br, 13 out. 2014. Disponível em: <http://webcachorros.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-um-cao-guia/>. Acesso em: 27 set. 2016.
Ao final da discussão, proponha a produção de um texto coletivo sobre o assunto, para registrar as aprendizagens sobre o tema. Durante a elaboração do texto, observe se as informações estão claras, corrija ideias equivocadas e dê orientações que garantam a coerência do texto.
Avaliação ww Entregue para cada aluno uma folha e peça que desenhem e escrevam uma frase sobre a experiência de vivenciar uma atividade de comunicação não verbal, utilizando apenas movimentos e gestos. Observe como se expressam e avalie se o trabalho evidencia a compreensão da importância desse tipo de comunicação. ww Avalie a participação dos alunos na construção do texto coletivo sobre o cão ‑guia: As ideias apresentadas são coerentes? Há evidências de ampliação do conhecimento sobre o assunto? Ficou clara a importância do trabalho do cão‑guia como auxiliar de pessoas com deficiência visual?
Sequência didática 17 Faixas
35 Maracatu Nação Alegria 36 A juruva e o fogo 37 O cacique mandou índio dançar
Duração w 4 aulas
Conteúdos w Lenda indígena w Palavras de origem indígena e africana w Receita culinária w Produção escrita de frase
Objetivos ww Ler e ouvir lenda indígena. ww Identificar algumas palavras do cotidiano de origem indígena e africana. ww Produzir frases usando palavras de origem indígena. ww Refletir sobre a escrita convencional com foco em ortografia, gramática e pontuação. ww Produzir uma receita culinária, resgatando as características do gênero.
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Materiais necessários ww CD Gêneros Orais. ww Livro Faça Língua Portuguesa 2o ano. ww Lenda “A juruva e o fogo” separada em parágrafos. ww Folhas de papel Kraft para montagem de painel. ww Conjuntos de letras móveis. ww Imagens de alimentos de origem indígena e africana.
Etapas Páginas 236 a 238 Apresente a faixa 36 do CD com a lenda indígena “A juruva e o fogo”. Peça aos alunos
1a que usem o livro para acompanhar a narrativa que está nas páginas 236, 237 e 238. Faça pequenas pausas para intervenções de compreensão, caso julgue necessário. Depois de finalizar a interpretação do texto, entregue aos alunos a história separada em parágrafos. A proposta é que coloquem os fragmentos na ordem correta. Essa atividade poderá ser feita em trios ou por toda a classe. Para a verificação da atividade, coloque novamente o áudio da lenda, para que os alunos acompanhem a leitura pelos trechos reorganizados da história. Peça aos alunos que colem os pedaços em uma grande folha de papel Kraft e ilustrem os espaços vazios da folha, criando um painel sobre a lenda da juruva. Página 81 Retome a conversa sobre a lenda indígena “A juruva e o fogo”, perguntando o que os alu-
2a nos conhecem sobre os povos indígenas do Brasil. Relembre o texto da página 81, unidade 3, do livro do aluno, sobre as crianças do povo Xavante. Se julgar oportuno, apresente aos alunos o site Povos Indígenas no Brasil — Mirim disponível no link: <http://ftd.li/set n5h> (acesso em: 29 set. 2016), que traz informações consistentes, interessantes e diversificadas sobre os diferentes povos indígenas. Faça intervenções na conversa e a direcione para que se chegue a palavras que são usadas no cotidiano e que têm origem indígena. Toque a faixa 37 do CD “O cacique mandou índio dançar” e aproveite para destacar que muitas das palavras da canção que são conhecidas e usadas no cotidiano são de origem indígena. A letra completa da canção está no Anexo 16. Organize a turma em grupos e dê a cada equipe uma folha com a seguinte tabela: NOME DE PESSOA
FRUTA
POVO INDÍGENA
ALIMENTO
OBJETO
Explique aos alunos que ao ouvir a canção novamente cada equipe deverá selecionar e escrever uma palavra correspondente às categorias indicadas. Repita a faixa algumas vezes para que completem a tabela. Em seguida, reproduza a tabela no quadro e complete-a com as palavras selecionadas pelos grupos. Peça que observem se a equipe escreveu a palavra corretamente. Complete a tabela com os demais termos que poderiam ter sido usados em cada categoria. Se achar necessário, dê exemplos de outras palavras de origem indígena e solicite aos alunos que indiquem em que coluna deveriam ser colocadas. Ao final, explique que cada aluno deve escolher uma das palavras e formar uma frase com ela.
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Páginas 221, 222 e 234 Observe com os alunos a fotografia da página 234 do livro do aluno e toque a faixa 35 do
3a CD, “Maracatu Nação Alegria”.
Apresente aos alunos a letra da canção, que está reproduzida no Anexo 15, e explore os termos e expressões que causem estranhamento. Converse com os alunos sobre a origem do maracatu e, se possível, mostre a eles alguns vídeos para que observem a dança. Retome o conto “Por que o cachorro foi morar com o homem”, das páginas 221 e 222 do livro do aluno, e conte que tanto a canção quanto o conto fazem parte do repertório de tradição da cultura africana. E, assim como a cultura indígena, a africana também tem muita influência na cultura e nos costumes dos brasileiros. Organize a turma em duplas e entregue a cada uma delas um conjunto de letras móveis misturadas e suficientes para a montagem de algumas palavras de origem africana relacionadas à cultura musical brasileira: MARACATU, BATUQUE, CAPOEIRA, SAMBA, BERIMBAU, TAMBOR, CUÍCA, AGOGÔ. Dite cada uma das palavras para que as duplas as montem com as letras móveis e depois as copiem. Aproveite para resolver qualquer dúvida sobre o significado das palavras e analisar as questões ortográficas que sejam pertinentes nesse momento da atividade. Se houver interesse, outras palavras de origem africana podem ser encontradas no site Portal da cultura afro-brasileira, disponível no link: <http://ftd.li/oonttv> (acesso em: 29 set. 2016). Mostre aos alunos imagens de alimentos comuns na rotina alimentar dos brasileiros e que
4a tenham sido apresentados por nossos antepassados africanos e indígenas: acarajé, vatapá, canjica, mingau, paçoca, tapioca, pipoca, pamonha. Pergunte se os alunos conhecem esses alimentos, se costumam comê-los e se gostam deles. Proponha uma atividade para casa em que o aluno escreva e ilustre a receita de um prato de origem africana ou indígena que seja consumido habitualmente em refeições. Relembre aspectos do gênero receita já conhecido da turma: lista de ingredientes e modo de preparo. Proponha que essa atividade seja feita com a colaboração da família. É possível que apareçam pratos e alimentos não citados anteriormente, o que enriquecerá o trabalho. Marque um dia para a entrega. Nessa ocasião, faça uma roda de apresentação e convide cada aluno a expor seu trabalho, contando a respeito do alimento escolhido. Solicite que façam comentários sobre a parte social do prato: quando é servido, quem costuma fazê-lo se é uma receita antiga etc. Se for possível, amplie o encerramento da atividade com uma degustação desses alimentos, que os alunos podem trazer de casa. Caso atividades assim não sejam permitidas ou possíveis de ser organizadas, outra sugestão é fazer pipoca. Milho de pipoca é fácil de ser solicitado, é sempre apreciado pelas crianças e estará de acordo com o conteúdo do encerramento da etapa.
Avaliação
ww Proponha ao grupo a escrita de um relato coletivo que mostre o que os alunos descobriram sobre as culturas indígena e africana no decorrer da sequência. Relembre com a turma as quatro etapas do trabalho realizado, ressaltando aspectos culturais das duas culturas explorados em cada situação. Finalizado o texto, providencie cópias para que os alunos apresentem suas descobertas para a família.
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ANEXO 1 NO MEIO NO MEIO DA TERRA MUITA GENTE ERRA NO MEIO DO CORAÇÃO DO CARIOCA ESTÁ O RIO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO O QUE É QUE TEM NO MEIO DO SAPATO: PATO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO O QUE É QUE TEM NO MEIO DO REPOLHO: OLHO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO O QUE É QUE TEM NO MEIO DA FIVELA: VELA ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO O QUE É QUE TEM NO MEIO DO SOLDADO: DADO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO O QUE É QUE TEM NO MEIO DA GALINHA: LINHA
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JUNTO À NATUREZA MUITA GENTE REZA JUNTO AO CALAFRIO SEMPRE ESTÁ A SENSAÇÃO DE FRIO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO QUEM ESTÁ JUNTINHO DA SILVANA: ANA ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO QUEM ESTÁ JUNTINHO DO THIAGO: IAGO ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO QUEM ESTÁ JUNTINHO DA MAIARA: IARA ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO QUEM ESTÁ JUNTINHO DO ABELARDO: ABEL ENTÃO, ME DIGA, ENTÃO QUEM ESTÁ JUNTINHO DA ALESSANDRA: SANDRA MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 2 TRAVA-LÍNGUAS ANA BACANA CATIBIRIBANA SEJA MATUTANA DE FIRIFIFANA ZÉ É CATIBIRIBÉ SEJA MATUTÉ DE FIRIFIFÉ LILI DALI CATIBIRIBI SEJA MATUTI DE FIRIFIFI CHICÓ GOGÓ CATIBIRIBÓ SEJA MATUTÓ DE FIRIFIFÓ LULU BIDU CATIBIRIBU SEJA MATUTU DE FIRIFIFU
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ANEXO 3 DEDINHOS DEDO MINDINHO, SEU-VIZINHO PAI-DE-TODOS, FURA-BOLO MATA-PIOLHO O DEDO MINDINHO DE TÃO PEQUENININHO CHAMA-SE MÍNIMO PARA USAR ANEL DE CASAR E O COMPROMISSO FIRMAR TEMOS O SEU-VIZINHO, DEDO ANULAR DEDO MINDINHO, SEU-VIZINHO PAI-DE-TODOS, FURA-BOLO MATA-PIOLHO ARRANHA-CÉU NO MEIO DE QUATRO PRÉDIOS QUEM SERÁ? ARRANHA-CÉU NO MEIO DE QUATRO PRÉDIOS QUEM SERÁ? ARRANHA-CÉU NO MEIO DE QUATRO PRÉDIOS PAI-DE-TODOS, DEDO MÉDIO PRA INDICAR A DOR A SANTINHA NO ANDOR ALGO QUE ALGUÉM NÃO GOSTOU ALCAGUETE, FURA-BOLO, INDICADOR ALCAGUETE, FURA-BOLO, INDICADOR
DEDO MINDINHO, SEU-VIZINHO PAI-DE-TODOS, FURA-BOLO MATA-PIOLHO MÉDIO, INDICADOR MÍNIMO, ANULAR AGORA EU VOU CANTAR O MEU POLEGAR MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 4 TENGO, TENGO, TENGO TENGO, TENGO, TENGO, Ó MANINHA É DE CARRAPICHO VAMOS BOTAR A CLARA, MANINHA NA LATA DO LIXO. TENGO, TENGO, TENGO, Ó MANINHA É DE CARRAPICHO VAMOS BOTAR O PEDRO, MANINHA NA LATA DO LIXO. TENGO, TENGO, TENGO, Ó MANINHA É DE CARRAPICHO VAMOS TIRAR A CLARA, MANINHA DA LATA DO LIXO. TENGO, TENGO, TENGO, Ó MANINHA É DE CARRAPICHO VAMOS TIRAR O PEDRO, MANINHA DA LATA DO LIXO. TENGO, TENGO, TENGO, Ó MANINHA É DE CARRAPICHO JÁ SAÍMOS TODOS, MANINHA DA LATA DO LIXO. FOLCLORE.
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ANEXO 5 A BALEIA MAMA EU, OUTRO DIA, AVISTEI UMA BALEIA ESTAVA DEITADO NA AREIA ESTAVA DE PAPO PRO AR NÃO É MENTIRA QUANDO VI QUE DE ALGUM CANTO DAQUELA LINDA BALEIA JORRAVA LEITE NO MAR QUE A BALEIA MAMA EU NÃO SEI COMO SERÁ SÓ SEI QUE ELA SOLTAVA LEITE NO MAR DEPOIS EU VI NO SALTO DA BALEIA PRETA QUE ELA NÃO TINHA TETA PRO SEU FILHOTE MAMAR ERA POR ISSO QUE AQUELA BELA BALEIA QUE CANTAVA QUAL SEREIA JORRAVA LEITE NO MAR SE A BALEIA MAMA SEU FILHOTE MAMARÁ ELA AMAMENTA JORRANDO LEITE NO MAR QUER MAMAR? QUER MAMAR? TÁ NA HORA DE MAMAR. MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 6 PRA NÃO CONFUNDIR EU SOU HOMEM SOU PESSOA SOU GENTE SOU SER HUMANO MAS SE QUISER ME CHAMAR DE UM JEITO QUE NINGUÉM VÁ CONFUNDIR ME CHAME DE HOMO SAPIENS O HOMEM SÁBIO ESTÁ AQUI E AQUELE CÃO QUE TRAZ ALEGRIA PARA OS NOSSOS LARES PRA NÃO CONFUNDIR CANIS LUPUS FAMILIARIS EU SOU HOMEM SOU PESSOA SOU GENTE SOU SER HUMANO NO MEIO DA MATA AINDA PASSA APUROS VOCÊ VERÁ CHRYSOCYON BRACHYURUS O NOSSO LOBO-GUARÁ E NA MATA ATLÂNTICA A ONÇA-PINTADA RONCA, RONCA, RONCA TALVEZ SEJA POR ISSO QUE A CHAMAM PANTHERA ONCA MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 7 MALABARES A BOLA ROLA NO QUINTAL A BOLA ROLA NO SINAL MAS NO QUINTAL É BRINCADEIRA QUANDO ROLA NO SINAL É UM SINAL QUE A BRINCADEIRA DO MENINO É UM TRABALHO ILEGAL ILEGAL (MAS LEGAL) TODA VEZ QUE UM MENINO ROLA A BOLA O MUNDO RODA E A VIDA ROLA MAIS SUAVE E ATRAENTE MAS SE UM MENINO, QUE DEVIA ESTAR NA ESCOLA, PEGA BOLAS PRA FAZER DE MALABARES, NO SINAL, É DIFERENTE BOLA FOI FEITA PRA BRINCAR E DIVERTIR É ALEGRIA PRA VOCÊ E PARA MIM MAS NÃO É PARA O CHIQUINHO QUE ACORDA BEM CEDINHO DESCE O MORRO E, NO SINAL, FAZ MALABARES PRA GANHAR UM DINHEIRINHO ISSO NÃO É LEGAL MÁRCIO COELHO.
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BOL A
BOL O
BA L A
BA L EIA
BOTÃ O
BO L A
BO L O
BAL A
BAL EI A
BO TÃO
BELO
B U LE
BOCA
BELA
B AL ÃO
BELO
B U LE
BOCA
B E LA
B A L ÃO
ANEXO 8
JOGO DA MEMÓRIA
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ANEXO 9 COM QUEM VOCÊ PRETENDE SE CASAR? COM QUEM VOCÊ PRETENDE SE CASAR? ,
,
,
?
REI,
, ,
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MOÇO BONITO DO MEU CORAÇÃO, SUCO GELADO, CABELO QUAL É A LETRA
,
DO SEU É A? É B? É C?
?
FOLCLORE.
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ANEXO 10 ENTREVISTA NOME DO ENTREVISTADO:
IDADE:
MATÉRIA PREFERIDA NA ESCOLA:
O QUE GOSTAVA DE LEVAR DE LANCHE:
BRINQUEDOS OU BRINCADEIRAS PREFERIDOS NA INFÂNCIA:
LUGARES PREFERIDOS PARA BRINCAR NA INFÂNCIA:
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ANEXO 11 ABC DAS CIDADES BRASILEIRAS SAÍ DE APUCARANA JÁ FAZ OITO SEMANAS FUI PRA BOTUCATU VOANDO PRA CORRENTINA AVISTEI DIAMANTINA E SÓ POUSEI EM EXU CHEGANDO A FLORIANO QUASE NO FIM DO ANO ESTAVA NO PIAUÍ ENTÃO, DESCI PRA GRAMADO O NATAL ESTAVA ANIMADO QUERIA VER ME TIRAREM DALI A FESTA EM HARMONIA NÃO TINHA DIA PRA TERMINAR EM ITAPIRANGA NADEI DE TANGA NO RIO URUGUAI, AI, AI, AI! SEM PARAR PRA PENSAR JUNTEI MEUS BADULAQUES E FUI PRA JI-PARANÁ KALORÉ JÁ TÔ VOLTANDO KALORÉ PODE ESPERAR EM LARANJAL DO JARI EU QUASE MORRO DE RIR NUM CIRCO DE LONA NO CENTRO DE MANAQUIRI FOI QUE ME DEI CONTA DE QUE ESTAVA NO AMAZONAS NA PEQUENA NORMANDIA ESPEREI RAIAR O DIA E PARTI PRA ORIXIMINÁ DEPOIS DE PARAUAPEBAS QUIXERÉ ME ESPERAVA NO CORAÇÃO DO CEARÁ 58
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NO RIO DE JANEIRO NÃO ERA FEVEREIRO MAS TINHA CARNAVAL EM SALVADOR, BAHIA A GALERA DANÇAVA E SORRIA LÁ NO CANDEAL, UAU! UAU! UAU! SEM PARAR DE DANÇAR JUNTEI MEUS BADULAQUES E FUI PRA TAPEROÁ VENDO UNIÃO DOS PALMARES DEI UM GRITO PROS ARES SAUDANDO ZUMBI VENHA-VER EU JÁ VIA FOI QUANDO MINHA ALEGRIA RESOLVEU LEVAR-ME DALI ENTÃO, EM WENCESLAU BRAZ NA TERRA DAS MINAS GERAIS EU PEDI TAPIOCA DEPOIS VISITEI XIQUE-XIQUE YOLANDA E, NO PIQUE FUI PARAR EM ZÉ DOCA MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 12 CANÇÃO FRUTEIRA ARATICUM, ABACAXI DO MEIO DA PALMEIRA VEM O BURITI ARATICUM, ABACAXI CARAGUATÁ, CACAU E CAJUÍ GOIABA, GUARANÁ CAJU, CAJÁ, PEQUI INGÁ, MARACUJÁ PITOMBA, PITANGA E JATOBÁ JABUTICABA, JENIPAPO E JUÁ UMBU E MACAÚBA EU QUERO JÁ SE TEM COCO DE EMBOLADA TEM FESTA NO MEU POMAR VAMO PAPAR? MÁRCIO COELHO.
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ANEXO 13 L
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ANEXO 14 O corpo fala O corpo fala com a boca Às vezes fala com os olhos Às vezes fala com as mãos O corpo inteiro fala Mesmo que essa fala Seja uma fala sem sons Quero ver você criar Junto com a gente esse refrão Que não tem palavras Só tem melodia Quero ouvir a voz do coração Márcio Coelho.
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ANEXO 15 Maracatu Nação Alegria Meu mestre chegou Da beira do mar Chega de marola, morena E vem maracatucar O tambor é virado O ganzá tá na mão Traz a caixa de guerra e o gonguê Sacoleja o xequerê Meu mestre chegou Da beira do mar Chega de marola, morena E vem maracatucar Sou Nação Alegria Tô coberto de amor Gira a Dama do Paço e a Calunga Salve o rei do Congo Márcio Coelho.
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ANEXO 16 O cacique mandou índio dançar E vem Iara Trazendo pipoca No seu samburá, oi Ubirajara Pediu maniçoba Para acompanhar O milho assado A menina Jurema Ficou de aprontar, oi Tem tapioca Pupunha, pequi Mandioca e cajá O cacique Mandou índio dançar Arerê leô Cariri, caeté, tupinambá Arerê leô De madrugada Iracema dançava Com Ubiraci, oi Só a alegria Reinou soberana Na tribo Tupi Um pataxó Convidado Encantou-se Com a voz de Anahí, oi E de canoa Foram passear Pelo rio Chuí Márcio Coelho.
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CRÉDITOS Créditos do conteúdo do CD que acompanha o caderno Gêneros Orais: Sequências didáticas para oralidade e usos sociais, destinado ao 1o. e 2o. anos.
Faixa 1. Introdução
Faixa 17. Irapuru (Márcio Coelho)
Faixa 2. No meio (Márcio Coelho)
Faixa 18. Trava-língua 2 (Domínio público)
Faixa 3. Trava-línguas (Ana Favaretto, baseado na parlenda “Zé é, Catibiribé”)
Faixa 19. Pra não confundir (Márcio Coelho)
Faixa 4. Dedinhos (Márcio Coelho)
Faixa 21. Depoimentos de crianças como você (Pedro T./ Maria L. S.)
Faixa 5. O sapo dentro do saco – versão lenta (Domínio público)
Faixa 20. Malabares (Márcio Coelho)
Faixa 22. Ciranda, cirandinha (Domínio público)
Faixa 6. O sapo dentro do saco – versão rápida (Domínio público)
Faixa 23. Todo mundo já foi criança (Giovana F./Pedro Favaretto/Ana Favaretto)
Faixa 7. Tengo, tengo, tengo (Domínio público)
Faixa 24. Com quem você pretende se casar? (Domínio público)
Faixa 8. O galo, o gato e o ratinho – Fábula recontada por Luís Camargo a partir de: Jean de La Fontaine. Fables. Paris: Gallimard, 1991. Faixa 9. Entrevista com o quadrinista Arnaldo Júnior (Márcio Coelho/Arnaldo Júnior) Faixa 10. Recado falado (Yara C./Gabriel H.) Faixa 11. Contos de Grimm: A boa sopa. Jacob e Wilhelm Grimm (Irmãos Grimm). Contos de Grimm. Ilustrações de Elzbieta Gaudasinska. Tradução de Heloísa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 73-74.
Faixa 25. Ora, bolas (Márcio Coelho) Faixa 26. ABC das cidades brasileiras (Márcio Coelho) Faixa 27. Hoje é domingo (Domínio público) Faixa 28. Verbos que são pura diversão – quero ver você falar (Márcio Coelho) Faixa 29. Canção fruteira (Márcio Coelho) Faixa 30. O que é, o que é? (Domínio público)
Faixa 12. Sapo-cururu (Domínio público)
Faixa 31. Encurtando caminho. Angela-Lago. Sete histórias para sacudir o esqueleto. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. p. 16.
Faixa 13. Atenção, detetive. José Paulo Paes. Poemas para brincar. 16. ed. São Paulo: Ática, 2003.
Faixa 32. Fátima de Oliveira fala sobre regras de convivência (Fátima de Oliveira)
Faixa 14. A baleia mama (Márcio Coelho)
Faixa 33. O corpo fala (Márcio Coelho)
Faixa 15. Os dez mandamentos da posse responsável de cães e gatos. Adaptado de: ARCA BRASIL – Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal. Os dez mandamentos da guarda responsável. Disponível em: <http://www.arcabrasil.org.br/10-manda mentos-posse-responsavel.php>. Acesso em: 10 out. 2016.
Faixa 34. Pedro Favaretto fala sobre cuidados diários com seu animalzinho doméstico (Márcio Coelho/Pedro Favaretto)
Faixa 16. Caranguejo não é peixe (Domínio público)
Faixa 35. Maracatu Nação Alegria (Márcio Coelho) Faixa 36. A juruva e o fogo – Lenda recontada, especialmente para esta obra, por Flávia Muniz. Faixa 37. O cacique mandou índio dançar (Márcio Coelho)
Arranjos e engenharia de áudio – Márcio Coelho
Produção artística e executiva – Ana Favaretto
Ator – André Cruz
Violões, cavaquinho, guitarra, cuatro, teclado, programação – Márcio Coelho
Baixo – Carlito Rodrigues Bandolim – Tiago Santos
Saxofones – Jorge Nascimento
Bateria – Duda Lazarini
Vocais – Fernanda Cecchi, Ana Favaretto e Rita Paula Ignácio
Brincadeiras – Yara C., Giulia A., Caroline A. e Isabella A.
Vozes – Márcio Coelho, Ana Favaretto e Rita Paula Ignácio
Direção musical e de atores – Márcio Coelho
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GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas para oralidade e usos sociais Gêneros Orais apresenta sequências didáticas para o trabalho com oralidade e usos sociais de diferentes gêneros linguísticos. As propostas contribuem para o desenvolvi-
GÊNEROS ORAIS Sequências didáticas para oralidade e usos sociais 1o. / 2o. anos • Ensino Fundamental
mento de competências leitoras, o domínio da escrita e as práticas sociais em diferentes situações comunicativas. Os dois volumes são compostos de orientações didáticas e áudios de diversos gêneros, como canção, entrevista, depoimento, conto, poema, mito, receita culinária, entre outros. Os volumes estão organizados da seguinte forma: � Volume 1 (para 1°. e 2°. anos): trabalho com gêneros para apoiar o processo de alfabetização e letramento, explorando os usos sociais. � Volume 2 (para 3°. , 4°. e 5°. anos): estudo de gêneros e variação linguística, com ênfase no desenvolvimento
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