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Língua

Portuguesa Ensino Fundamental | Anos finais | Língua Portuguesa | 9 ano o

9 Organizadora: Edições SM Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM.

Editora responsável: Andressa Munique Paiva Camila Sequetto Pereira Fernanda Pinheiro Barros Luciana Mariz

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Língua

Portuguesa Ensino Fundamental | Anos finais | Língua Portuguesa | 9 ano o

9

Organizadora: Edições SM

Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM.

Editora responsável: Andressa Munique Paiva

Bacharela em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Especialista em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Fundamentos da Cultura e das Artes pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Editora de livros didáticos.

Camila Sequetto Pereira

Licenciada, Bacharela em Letras e Mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora formadora da Rede Nacional de Formação Continuada. Professora de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em escolas da rede particular de ensino.

Fernanda Pinheiro Barros

Licenciada em Letras, Mestra e Doutora em Estudos Linguísticos pela UFMG. Professora formadora da Rede Nacional de Formação Continuada. Professora Adjunta do Departamento de Ciências da Educação da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

São Paulo, 3a edição 2015

Luciana Mariz

Licenciada em Letras e Mestra em Estudos Linguísticos pela UFMG. Professora de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em escolas da rede particular de ensino.

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Universos – Língua Portuguesa 9 © Edições SM Ltda. Todos os direitos reservados

Direção editorial

Juliane Matsubara Barroso

Gerência editorial

Roberta Lombardi Martins

Gerência de processos editoriais

Marisa Iniesta Martin

Coordenação de área

Andressa Munique Paiva

Ana Alvares, Ana Spínola, Maurício Baptista Vieira

Edição

Assistência administrativa editorial Alzira Aparecida Bertholim Meana, Camila Cunha, Flavia Casellato, Silvana Siqueira

Preparação e revisão

Coordenação de design

Coordenação de arte

Projeto gráfico

Erika Tiemi Yamauchi Asato Ulisses Pires Apis design integrado

Capa Erika Tiemi Yamauchi Asato e Apis design integrado sobre ilustração de Fernando Volken Togni

Edição de arte

Editoração eletrônica

láudia Rodrigues do Espírito Santo (Coord.), Ana Paula Ribeiro Migiyama, C Berenice Baeder, Eliana Vila Nova de Souza, Eliane Santoro, Fátima Cezare Pasculli, Fernanda Oliveira Souza, Izilda de Oliveira Pereira, Nancy Helena Dias, Rosinei Aparecida Rodrigues Araújo, Sandra Regina Fernandes, Valéria Cristina Borsanelli, Vera Lúcia Rocha, Marco Aurélio Feltran (apoio de equipe)

Andressa Fiorio, Daniel Campos Souza Equipe SM, Estúdio Typegraphic

Iconografia Josiane Laurentino (Coord.), Bianca Fanelli, Susan Eiko Diaz, Marcia Sato Tratamento de imagem

Marcelo Casaro

Fabricação Alexander Maeda

Impressão

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pereira, Camila Sequetto Universos : língua portuguesa, 9o ano : anos finais : ensino fundamental / Camila Sequetto Pereira, Fernanda Pinheiro Barros, Luciana Mariz ; organizadora Edições SM ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM ; editor responsável Andressa Munique Paiva. — 3. ed. — São Paulo : Edições SM, 2015. — (Universos) Suplementado pelo manual do professor. Bibliografia. ISBN 978-85-418-0883-5 (aluno) ISBN 978-85-418-0884-2 (professor) 1. Português (Ensino fundamental) I. Barros, Fernanda Pinheiro. II. Mariz, Luciana. III. Paiva, Andressa Munique. IV. Título. V. Série. 15-03949 CDD-372.6 Índices para catálogo sistemático: 1. Português : Ensino fundamental 372.6 3ª edição, 2015

Edições SM Ltda. Rua Tenente Lycurgo Lopes da Cruz, 55 Água Branca 05036-120 São Paulo SP Brasil Tel. 11 2111-7400

edicoessm@grupo-sm.com www.edicoessm.com.br

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Apresentação Prezado aluno, prezada aluna, Você deve estar pensando: pronto, lá vem mais uma coleção de Português cheia de substantivos, adjetivos, verbos, regras de ortografia... Pois é, esta coleção tem tudo isso mesmo, e muito mais! Mas calma! Queremos mostrar que saber essas coisas pode ser útil para muitas situações da sua vida. Por exemplo, para descolar uma autorização dos seus pais para ir àquela balada, para bolar uma cantada infalível, para pedir desculpas por um fora que parecia imperdoável... Para quem é fera com as palavras, há sempre um jeito legal de pedir perdão, de conseguir o que parecia impossível. Nós queremos que você não se contente em ser mais um. Esperamos que você faça a diferença, que ajude a construir um mundo com mais verde, com mais bichos, com mais gente de verdade, com mais respeito às diferenças, enfim, com mais amor. Querer essas coisas não é ser piegas nem careta. E, acredite, tudo isso é possível pela linguagem. Queremos ajudar você a perceber que nenhuma palavra é vã. Todas as palavras são motivadas por uma intenção, um desejo, um objetivo. Um grande poeta, Carlos Drummond de Andrade, disse que “lutar com palavras é a luta mais vã”. Nosso convite é para que você não lute contra as palavras, e sim que se alie a elas e se torne seu confidente, seu escudeiro, seu conquistador. Eureka! Encontramos a palavra: conquista. Convidamos você a conquistar as palavras. Em um mundo feito de palavras, nada melhor do que isso. Então, olhos, ouvidos e todo o corpo atentos. Você vai penetrar em um mundo em que nada é impossível! A equipe

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Fazendo escola

Não escreva no livro.

ock.com/ID/BR

Capítulos

Capítulos desta unidade desta unidade

1111 | E| Eagora, agora, José? José? Reportagem Reportagem

Museum of Modern Art, Nova York. Fotografia: Erich Lessing/Album/Latinstock - Licenciado via Autvis, Brasil, 2015

Museum of Modern Art, Nova York. Fotografia: Erich Lessing/Album/Latinstock - Licenciado via Autvis, Brasil, 2015

Museum of Modern Art, Nova York. Fotografia: Erich Lessing/Album/Latinstock - Licenciado via Autvis, Brasil, 2015

Montagem sobre

| Aopinião opinião que 1212 |A que vem da aldeia vem da aldeia Artigo de opinião Artigo de opinião

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Um conto de Machado de Assis, duas reportagens e um artigo de opinião. Esperamos que a leitura desses textos proporcione a você a oportunidade de refletir sobre o papel 167 de alunos e de professores, sobre diferentes modos de educar e sobre as finalidades da educação.

Roda de bicicleta, 3a versão, 1951, 41,9 cm 3 63,5 cm 3 129,5 cm.

Fonte, 1917, 36 cm 3 48 cm 3 61 cm.

Roda de bicicleta, 3a versão, 1951, 41,9 cm 3 63,5 cm 3 129,5 cm.

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associada a um fim utilitário: você

2. Nos capítulosestuda desta paraunidade, se formar, tervamos um bom Vocêtema: polemizar emtrabalho tornoe ganhar de umdinheiro. grande concorda com esse ponto de vista? educação. b) Se você não estuda apenas para ter sucessoanaideia vida profissional, que ou-é a) Quase sempre de educação tros fins, em sua opinião, a educação associadapode a um ter? fim utilitário: você estuda para se formar, ter um bom Um conto de Machado de Assis, trabalho e ganhar edinheiro. Você duas reportagens um artigo de opinião. Esperamos que a leitura concorda com esse ponto de vista? desses textos proporcione a você a b) Se você não estuda apenas para ter oportunidade de refletir sobre o papel sucesso na vida profissional, que oude alunos e de professores, sobre de educar ae sobre as tros diferentes fins, emmodos sua opinião, educação finalidades da educação. pode ter?

Fonte, 1917, 36 cm 3 48 cm 3 61 cm.

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Vai começar uma nova unidade! As imagens e as atividades da abertura vão ajudar você a perceber o que já sabe sobre o tema que vai ser tratado. E com certeza vão despertar sua curiosidade sobre o que virá a seguir.

Montagem sobre

imagens: Shutterst

10 | Senta que lá 10 | Senta que lá vem história! vem história! Conto Conto

1. As obras retratadas nestas páginas, de Conectando autoria 1.doAsartista francês Marcel obras retratadas nestas páginas, de Duchamp (1887-1968), foram criadas autoria do artista francês Marcel Não escreva no livro. Duchamp (1887-1968), com objetos do dia a dia. foram criadas com objetos do dia a dia. a) Que objetos são esses? a) Que objetos são esses? b) Tal como manipulados por Duchamp, b) Tal como manipulados por Duchamp, esses objetos ainda poderiam ser esses objetos usados ainda no dia a poderiam dia? Explique.ser questiona usados c)noCom diasuasa obras, dia? Duchamp Explique. a validade da arte tradicional, asc) Com suassociada obras,a um Duchamp questiona ideal de beleza. Como a essa provocação a validadevocê daresponderia arte tradicional, asde Duchamp? Para você, uma obra de sociada aarte umprecisa idealserde beleza. Como bela? Você avalia o trabalho de a Duchamp como artístico? você responderia essa provocação 2. Nos capítulos desta unidade, vamos de Duchamp? Para você, uma obra de polemizar em torno de um grande tema: arte precisa ser bela? Você avalia o educação. trabalho Duchamp como artístico? a) de Quase sempre a ideia de educação é com/ID/BR imagens: Shutterstock.

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Conectando

Fazendo escola

Museum of Modern Art, Nova York. Fotografia: Erich Lessing/Album/Latinstock - Licenciado via Autvis, Brasil, 2015

unidade

Fique atento aos capítulos da unidade. Em cada um, você vai estudar um gênero textual.

unidade

Conheça Conexão seu em Ciências livro

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Antes da leitura

O amor e a fidelidade no poema

Reflexões gramaticais Nostalgia da infância

Usos da metáfora, da Reflexões gramaticais metonímia, da antítese e da Usos da metáfora, da anáfora na construção dos metonímia, da antítese e da sentidos donapoema anáfora construção dos As orações sentidos subordinadas do poema adjetivas e a caracterização As orações subordinadas no poema adjetivas e a caracterização no poema

Antes da leitura

de seu quarto livro, José, publicado em 1942, que integra

3.o volume OCarlos professor chamar dois voluntários para fazerem Drummond de vai Andrade mineiro, da Poesias. Além de(1902-1987) poemas,era Drummond escrevia crôcidade de Itabira do Mato Dentro, mas viveu a maior parte de a leitura em alta para a turma. nicas e contos. Asdevoz recordações da“Ainfância, as relações famisua vida adulta no Rio Janeiro. O poema bruxa” faz parte

1. Onde estão essas pessoas? 2. O que elas fazem? 3. Elas parecem se sentir solitárias ou conectadas, em comunhão umas

com as outras? Justifique com elementos da imagem. 4. De que maneira a cor da fotografia contribui para essa sensação?

de seuaquarto livro, José, publicado em 1942, do que indivíduo integra crítica social, o desconcerto são temas 4.liares, Ao final, cada aluno deve comentar, brevemente, qual o volume Poesias. Além de poemas, Drummond escrevia crôrecorrentes emAs sua poesia. Drummond conseguiu, partindo nicas recordações da infância,foi as relações fami-tocante: ler o poema dase contos. duas experiências mais muitas elementos do do cotidiano, fazer liares, vezes a críticade social, o desconcerto indivíduo são temasversos da mais sozinho em silêncio participar recorrentes em esua poesia. Drummondou conseguiu, partindo da leitura expressiva alta qualidade. muitas vezes de elementos do cotidiano, fazer versos da mais em voz alta. O poeta Carlos Drummond de alta qualidade.

Andrade. Fotografia O poeta Carlos Drummond de Andrade. Fotografia de 1967.

5. Neste capítulo, você vai ler um poema que se chama “A bruxa”. Levante

uma hipótese: a bruxa do título se refere a que ou a quem? 86

Não escreva no livro.

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1. 1. 2. 2. 3. 3.

uma a bruxa do título se refere a que ou a quem? povo de hipótese: tradição guerParte 1

Parte reira1que vive nos esta-

Educar é dar sentido. É dar sentido ao nosso estar no mundo. Nossos corNão nonossos livro.corpos precisam sentidoao para se realizar plenamente. Masescreva também Educar é dar sentido. É dardesse sentido nosso estar no mundo. Nossos Não escreva no livro. corpos são vazios de imagens e elas precisam fazer parte da nossa mente para pos precisam desse sentido para se realizar plenamente. Mas também nossos que possamos dar respostas ao que se nos apresenta diuturnamente como deUVP9_LA_PNLD17_U02_C06_086A091.indd 87 corpos são vazios de safios imagens e elasÉ precisam fazer da nossa da existência. por isso que não bastaparte dar alimento apenas mente ao corpo, para é preciso também alimentar a alma, o espírito. Sem comida o corpo enfraquece que possamos dar respostas ao que se nos apresenta diuturnamente como dee sem sentido é a alma que se entrega ao vazio da existência. 6/9/15 1:32 PM

safios da existência. ÉParte por 2 isso que não basta dar alimento apenas ao corpo, é A educação tradicional entre os povoscomida indígenas o secorpo preocupaenfraquece com esta preciso também alimentar a alma, o espírito. Sem tríplice necessidade: do corpo, da mente e do espírito. É uma preocupação e sem sentido é a alma se entrega ao algo vazio dadeexistência. queque entende o corpo como prenhe necessidades para poder se man-

Este processo todo é alimentado por rituais que lembram o passado para significar o presente. São movimentos corpóreos embalados por cantos e danças repetidos muitas vezes com o objetivo de “manter o céu suspenso”. A dança lembra a necessidade de sermos gratos aos espíritos criadores; conta que precisamos de sentidos para viver dignamente; ordena a existência. Cada grupo de idade ritualiza a seu modo. Cada um se sente responsável pelo todo, pela unidade, pela continuidade social. Parte 4

Educar é, portanto, envolver. É revelar. É significar. É mostrar os sentidos da existência. É dar presente. E não acaba quando a pessoa se “forma”. Não existe formatura. Quem vive o presente está sempre em processo.

6/9/15 1:32 PM É por isso que a criança será sempre criança. Plenamente criança. Essa é

a garantia de que o jovem será jovem no seu momento. O homem adulto viverá sua fase de vida sem saudades da infância, pois ele a viveu plenamente. O mesmo diga-se dos velhos. O que cada um traz dentro de si é a alegria e as dores que viveram em cada momento. Isso não se apaga de dentro deles, mas é o que os mantém ligados ao agora.

ter vivo. Esta visão de educação é sustentada pela ideia de que cada ser humano

A educação tradicional entre os povos indígenas seindígena preocupa precisa viver intensamente seu momento. A criança é, então,com provo-esta ser radicalmente criança. Nãoespírito. se pergunta nunca a elapreocupação o que pretentríplice necessidade: cada do para corpo, da mente e do É uma de ser quando crescer. Ela sabe que nada será se não viver plenamente seu ser que entende o corpoinfantil. comoNada algo necessidades para poder se manseráprenhe porque já de é. Não precisará esperar crescer para ser alguém. Para ela é apresentado o desafio de viver plenamente seu ser infantil para que ter vivo. depois, quando estiver vivendo outra fase da vida, não se sinta vazia de inEsta visão de educação é são sustentada pela ideia de para quequecada serenquanto humano fância. A ela oferecidas atividades educativas aprenda brinca e brinque enquanto aprende num processo contínuo que irá fazê-laprovoperprecisa viver intensamente seu momento. A criança indígena é, então, ceber que tudo faz parte de uma grande teia que se une ao infinito. cada para ser radicalmente criança. Não se pergunta nunca a ela o que pretende ser quando crescer. Ela sabe que nada será se não viver plenamente seu ser infantil. Nada será porque já é. Não precisará esperar crescer para ser alguém. Para ela é apresentado o desafio de viver plenamente seu ser infantil para que depois, quando estiver vivendo outra fase da vida, não se sinta vazia de infância. A ela são oferecidas atividades educativas para que aprenda enquanto brinca e brinque enquanto aprende num processo contínuo que irá fazê-la perceber que tudo faz parte de uma grande teia que se une ao infinito.

Parte 5

Resumo da ópera: A educação tradicional indígena tem dado certo. As pessoas se sentem completas quando percebem que a completude só é possível num contexto social, coletivo. Cada fase por que passa um indígena – desde a mais tenra idade – alimenta um olhar para o todo, pois o conhecimento que aprendem e vivem é um saber holístico que não se desdobra em mil especialidades, mas compreende o humano como uma unidade integrada a um Todo maior e Único. Olhar os povos indígenas brasileiros a partir de uma visão rasa de produção, de consumo, de riqueza e pobreza é, no mínimo, esvaziar os sentidos que buscam para si. Pense nisso. Xipat Oboré (Tudo de Bom!) Airon/ID/BR

Airon/ID/BR

Nesta seção, você vai ler textos de diversos gêneros.

Na estante

No livro Histórias de índio (Companhia das Letrinhas, 1996), Daniel Munduruku contesta a ideia de que o indígena é preguiçoso. Ele argumenta que essa noção, na verdade, foi construída pelo colonizador europeu, que tentou explorar o trabalho dos povos indígenas. E mostra, também, algumas diferenças entre o modo como esses povos veem o trabalho e a concepção mais comum entre as chamadas sociedades ocidentais. Entre os indígenas não há grande especialização no trabalho, ao contrário do que acontece entre os não indígenas, e as atividades visam, sobretudo, ao sustento, e não ao acúmulo de riquezas. \12_f_0007_UVP9_000_ LA\ Iconografia: Capa do livro Histórias de índio, de Daniel Munduruku. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1996. \

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Capa do livro Histórias de índio, de Daniel Munduruku.

Parte 3

Num mesmo movimento ela vai sendo introduzida no universo espiritual. Embalada pelas histórias contadas pelos velhos da aldeia, a criança e o jovem passam a perceber que em seu corpo moram os sentidos da existência. Este sentido é oferecido pela memória ancestral concentrada nos velhos contadores de histórias. São eles que atualizam o passado e o fazem se encontrar com o presente mostrando à comunidade a presença do saber imemorial capaz de dar sentido ao estar no mundo. 204

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O poeta Carlos Drummond de Andrade. Fotografia de 1967.

Texto

5. Neste NesteNa capítulo, capítulo, você vai se se chama “A “A bruxa”. Levante web 5. vocêTexto vailer lerum umpoema poemaque que chama bruxa”. Levante Os são um a uma hipótese: bruxa doeducar título sede refere a dos quepovos ou aindígenas quem? Não escreva no livro. A arte educar AMunduruku milenar arte demilenar dos povos indígenas dos de Amazonas, Mato Grosso e Pará. Segundo a Funasa, em 2010, a população Munduruku era de 11 630 indivíduos. Eles também são conhecidos por dois outros nomes: Maytapu e Cara Preta. Sua língua é originária da família linguística Munduruku, que vem do tronco Tupi. Essas e Parte 2 outras informamuitas ções sobre os Munduruku podem ser obtidas por meio do verbete “Munduruku”, no site Povos Indígenas no Brasil. No menu lateral direito, há links para dados sobre o nome e a língua desse povo, localização e população, organização social, aspectos culturais, fotografias e outros. Disponível em: <http:// pib.socioambiental.org/pt/ povo/munduruku/796>. Acesso em: 25 mar. 2015.

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Texto

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Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) era mineiro, da cidade de Itabira do Mato Dentro, mas viveu a maior parte de UVP9_LA_PNLD17_U02_C06_086A091.indd 87 6/9/15 1:32 PM sua vida adulta no Rio de Janeiro. O poema “A bruxa” faz parte Onde essas pessoas? pessoas? UVP9_LA_PNLD17_U02_C06_086A091.indd 87 José, publicado em 1942, que integra Onde estão essas de seu quarto livro, o volume Poesias. Além de poemas, Drummond escrevia crôque elas fazem? OO que fazem? nicas e contos. As recordações da infância, as relações familiares, a crítica social, o desconcerto do indivíduo são temas Elas parecem se sentir solitárias ou conectadas, em comunhão umas Elas parecem se sentir solitárias ou conectadas, em comunhão umas recorrentes em sua poesia. Drummond conseguiu, partindo muitas vezes de elementos do cotidiano, fazer versos da mais com as as outras? dada imagem. com outras? Justifique Justifiquecom comelementos elementos imagem. alta qualidade.

4. De De que que maneira para essa sensação? 4. maneira aa cor corda dafotografia fotografiacontribui contribui para essa sensação? Na web

Os Munduruku são um povo de tradição guer86 reira que vive nos esta86 dos de Amazonas, Mato Grosso e Pará. Segundo a Funasa, em 2010, a população Munduruku UVP9_LA_PNLD17_U02_C06_086A091.indd 86 era de 11 630 indivíduos. UVP9_LA_PNLD17_U02_C06_086A091.indd 86 Eles também são conhecidos por dois outros nomes: Maytapu e Cara Preta. Sua língua é originária da família linguística Munduruku, que vem do tronco Tupi. Essas e muitas outras informações sobre os Munduruku podem ser obtidas por meio do verbete “Munduruku”, no site Povos Indígenas no Brasil. No menu lateral direito, há links para dados sobre o nome e a língua desse povo, localização e população, organização social, aspectos culturais, fotografias e outros. Disponível em: <http:// pib.socioambiental.org/pt/ povo/munduruku/796>. Acesso em: 25 mar. 2015.

Sempre que você precisar de mais informações sobre o texto de leitura, elas vão estar no boxe É importante saber.

de 1967.

É importante saber

escreva no NãoNão escreva nolivro. livro.

A cada capítulo, enquanto lê o texto, você vai ter um desafio diferente: juntar peças de um quebra-cabeça, participar de um jogo de perguntas e respostas, representar um apresentador de TV... E então, você está preparado? Vicente Mendonça/ID/BR

Antes da leitura

Durante a leitura

Nelson Di Rago/Abril Imagens Vicente Mendonça/ID/BR

As relações entre o indivíduo

o soneto

O amor e a fidelidade O sentimento de solidão em Nostalgia da infância Matéria de poesia meio à multidão Reflexões gramaticais relações O sentimento em As entre o solidão indivíduo Usosde da metáfora, da metonímia, da antítese e da à multidão e a meio sociedade anáfora na construção dos As relações entre doo poema indivíduo sentidos O amor e a fidelidade As orações subordinadas e a sociedade Nostalgia da infância adjetivas e a caracterização

Durante a leitura

Universo ao meu redor

Nelson Di Rago/Abril Imagens

Poemas em forma fixa: Matéria de poesia e a sociedade

2. Em seguida, vai ler o poema novamente para treinar a leitura expressiva. Relembre algumasadicas. Durante leitura poemas se dirigem aos sentidos e dos àspara emoções leitores. Muitos gostam de Os poemas se dirigem sentidos e às emoções leitores. Muitos gostam de ouvintes. xOs Procure tornar oaos texto compreensível você edos para os lê-los sozinhos, sozinhos, saboreando as palavras em silêncio. em Alguns preferem Alguns participar preferem de lê-los saboreando as palavras silêncio. participar de x Identifique expresse o sentido emocional dos versos. Por exemplo, se leituras expressivas,efeitas em voz alta, na companhia de outros amantes da poesia. expressivas, em duas voz alta, na companhia de outros amantes da poesia. Você aprendeu que as crônicas possibilitam reflexõesleituras a partir de você vai feitas Nesta atividade, vivenciar as de leitura e observar com qual eles expressam alegria, o tomformas de sua voz deve ser aleNesta atividade, você vai vivenciar as duas formas de leitura e observar com qual delasésecaracmais. fatos simples, cotidianos, corriqueiros. Será que essa reflexão gre,identifica ou seja, você deve ler de maneira entusiasmada. sede identifica mais. Você aprendeu que as crônicas possibilitam reflexões a partir de Você aprendeu que crônicas? as crônicas possibilitam reflexões partir terística somente das Neste capítulo, você vaiadelas conhecer osas entonações, é a sua? x Qual Planeje para que o texto não fique fatos simples, cotidianos, corriqueiros. Será que essa reflexão é caracfatossomente simples, cotidianos, corriqueiros. Serácomo que reflexãofazer é caracpoemas dedasum escritor que conseguia, ninguém, poesia Veja como a atividade vai funcionar. terística crônicas? Neste capítulo, você vai conhecer os essa cansativo e monótono. Enfatize uma palavra ou exsua?você vai fazer a leitura silenciosa do poema “A bruxa”, em poemas de cotidiano. umsomente escritor que das conseguia, como ninguém, poesia você vai conhecer 1.Qual Na primeira etapa, terística crônicas? Nestefazer capítulo, osé a de com o pressão, acordo com o efeito de sentido que você com o cotidiano. seu ritmo, observando sensações imagens que o poema desperta em você. Veja como a atividade vai efuncionar. poemas de um escritor que conseguia, como ninguém, fazer poesia queira produzir no ouvinte. 2. Em seguida, vai ler o poema novamente para treinar a leitura expressiva. Relemcom o cotidiano. 1. xNa primeira etapa,asvocê vai fazer a leitura silenciosa do poema “A bruxa”, em Antes da leitura bre algumas dicas. Pronuncie todas palavras de forma clara. seu ritmo, observando sensações e imagens que o poema desperta em você. Observe a imagem a seguir e responda oralmente às atividades. x Procure tornar o texto compreensível para você e para os ouvintes. x Planeje as pausas, para que você possa respirar e gaObserve a imagem a seguir e responda oralmente às2.atividades. x Identifique e expresse o sentido emocional dos versos. Portreinar exemplo,ase Em seguida, ler o poema novamente para leitura expressiva. Relemnhar fôlego,vai assim ritmo eles expressam alegria, ocomo tom de controlar sua voz deveoser ale- da leitura. bregre,algumas dicas. ou seja, você deve ler de maneira entusiasmada. Observe a imagem a seguir e responda oralmente às atividades. x Evite postura curvada, cabeça baixa e mão na boca. Planeje as tornar entonações, para que o texto não fique x xProcure o texto compreensível para você e para os ouvintes. 3. O professor vai chamar dois voluntários cansativo e monótono. Enfatize uma palavra ou ex-para fazerem x Identifique e expresse o sentido emocional dos versos. Por exemplo, se pressão, de acordo com o efeito de sentido que você a leitura em voz alta para a turma. queiraexpressam produzir no ouvinte. eles alegria, o tom de sua voz deve ser ale4. Aoxgre, final, aluno deve comentar, brevemente, qual Pronuncie todas você as palavras de ler forma ou cada seja, deve declara. maneira entusiasmada. x Planeje pausas, para que você e ga- ler o poema das duasas experiências foi possa maisrespirar tocante: x Planeje asassim entonações, para que o texto não fique nhar fôlego, como controlar o ritmo da leitura. sozinho e em silêncio ou participar da leitura expressiva xcansativo Evite postura e curvada, cabeça baixa e mão nauma boca. palavra ou exmonótono. Enfatize em voz alta. 3. Opressão, professor vai doiscom voluntários para fazerem dechamar acordo o efeito de sentido que você a leitura em voz alta para a turma. queira produzir no ouvinte. 4. Ao final, cada aluno deve comentar, brevemente, qual Pronuncie todas as mais palavras clara. das duas experiências tocante:de lerforma o poema Éximportante saberfoi e em silêncio ou participar da leitura expressiva x sozinho Planeje as pausas, para que você possa respirar e gaem voz alta. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) era mineiro, da nhar fôlego, assim como o parte ritmodeda leitura. cidade de Itabira do Mato Dentro, mascontrolar viveu a maior suaxÉvida adulta nosaber Rio de Janeiro. O cabeça poema “A baixa bruxa” faz parte na boca. Evite postura curvada, e mão importante

Universo ao meu redor

Poema

Vicente Mendonça/ID/BR

A construção de imagens O desenvolvimento do tema Poema A construção de imagens poéticas O desenvolvimento poéticas do tema A expressão do A espírito expressão do de espírito de A construção de imagens uma época uma época poéticas O caráter confessional O caráter confessional Pontos de contatode com A expressão do espírito a crônica Pontos contato com uma de época Poemas em forma fixa: a crônica o soneto O caráter confessional Matéria de com poesia Poemas emdeforma fixa: Pontos contato O sentimento de solidão em o soneto a crônica meio à multidão

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Nelson Di Rago/Abril Imagens

Poema O que vai estudar O que você vaivocê estudar neste capítulo Oneste desenvolvimento do tema capítulo Poema

Veja como a atividade vai funcionar. 1. Na primeira etapa, você vai fazer a leitura silenciosa do poema “A bruxa”, em seu ritmo, observando sensações e imagens que o poema desperta em você.

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O que você vai estudar neste capítulo

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Poema

Universo ao meu redor

David Grossman/Alamy/Other Images

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Poema

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CAPÍTULO

66 CAPÍTULO

CAPÍTULO

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Durante a leitura Quando lê um texto, você não parte “do zero”: Os poemas se dirigem aos sentidos e às emoções dos leitores. Muitos gostam de lê-los sozinhos, saboreando as palavras em silêncio. Alguns preferem participar de sempre há algo você já sabe pode recordar, e leituras expressivas, feitasque em voz alta, na companhia de outrose amantes da poesia. 167 atividade, você vai vivenciar as duas formas de leitura e observar com qual vocêNesta também pode levantar hipóteses sobre o que delas se identifica mais. vai ler.QualÉé oa sua? que vai acontecer nesta seção.

Companhia das Letrinhas/Arquivo da editora

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As características do gênero textual estudado, os temas do capítulo e os tópicos abordados na reflexão gramatical estão listados no boxe O que você vai estudar neste capítulo. Aproveite as informações para organizar seu caderno!

Daniel Munduruku. Disponível em: <http://danielmunduruku.blogspot.com/ 2010/04/milenar-arte-de-educar-dos-povos.html>. Acesso em: 17 abr. 2015. Não escreva no livro.

Não escreva no livro.

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Parte 3

Num mesmo movimento ela vai sendo introduzida no universo espiritual. Embalada pelas histórias contadas pelos velhos da aldeia, a criança e o jovem passam a perceber que em seu corpo moram os sentidos da existência. Este sentido é oferecido pela memória ancestral concentrada nos velhos contadores de histórias. São eles que atualizam o passado e o fazem se encontrar com o presente mostrando à comunidade a presença do saber imemorial capaz de dar sentido ao estar no mundo. 204

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Depois da l eitura Responda às atividades no caderno.

A reconstrução dos sentidos do texto 1. Releia a primeira frase do texto. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

a) A que episódio a cronista se refere? b) Quando e onde esse episódio aconteceu?

Livro de português não fala só sobre português! O boxe Conexões estabelece relações importantes entre as disciplinas do Ensino Fundamental. d)Depois A experiência correspondeu à expectativa da cronista? Explique. da l eitura Depois da l eitura às atividades no caderno. e)Responda Retire do texto trechos que justifiquem a qualificação da experiência como “aflitiva”E o boxe Fique antenado vai deixar A reconstrução dos sentidos do texto A ereconstrução “dramática”. dos sentidos do texto você sempre de olho no lance! 1. Releia a primeira frase do texto. c) O episódio diz respeito a um fato de interesse público, de destaque no momento em que a crônica foi escrita? Explique.

Depois da leitura Texto lido? Então, chegou a hora de pôr a mão na massa! Em A reconstrução dos sentidos do texto, você vai ficar atento a aspectos importantes do gênero estudado e às características do texto lido.

Responda às atividades no caderno.

1. Releia a primeira frase do texto.

Mirella Spinelli/ID/BR

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 2. Releia este trecho do sétimo parágrafo.

a) A que episódio a cronista se refere?

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

b) Quando e onde esse episódio aconteceu?

Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer.

c) O episódio diz respeito a um fato de interesse público, de destaque no momento a) A que episódio a Explique. cronista se refere? em que a crônica foi escrita?

b) Quando e onde esse episódio aconteceu?

Explique. b) A expressão usada no texto assume um tom: Mirella Spinelli/ID/BR

2. Releia este sétimo parágrafo. em trecho que do a crônica foi escrita?

a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o d)Peguei A experiência correspondeu à expectativa da cronista? Explique.

x irônico.

x contraditório.

elixir do longo prazer.

e) Retire do texto trechos que justifiquem a qualificação da experiência como “aflitiva”

x coloquial.

x negativo.

e “dramática”. b) A expressão usada no texto assume um tom: x irônico.

x contraditório.

A formação da popuA formação população baiana sedadeu, lação baiana se deu, inicialmente, do inicialmente,aapartir partir do encontro três etnias etnias encontro dedetrês principais: indígenas principais: ososindígenas (habitantes do território (habitantes dodeterritório há milhares anos), os há milhares de anos), os brancos (colonizadores portugueses) e os negros brancos (colonizadores (escravizados na África e portugueses) e portugueos negros trazidos pelos (escravizados na África ses). Da mistura física e e cultural desses povos, trazidos pelos portuguenasceu uma população ses).caracteristicamente Da mistura física brae cultural desses Embora povos, sileira, mestiça. os brancos europeus nasceu uma população tenham concentrado o caracteristicamente brapoder financeiro e polísileira, Embora tico mestiça. durante toda a fase de formação desse povo os brancos europeus (o chamado período colotenham concentrado o nial da história do país), poderissofinanceiro e polínão impediu que elementos indígenas tico os durante toda a fase e, sobretudo, africanos de formação desse povo também marcassem for(o chamado colotemente o período modo de vida e a cultura da Bahia. nial da história do país), isso não impediu que os elementos indígenas e, sobretudo, africanos também marcassem fortemente o modo de vida e a cultura da Bahia.

Mirella Spinelli/ID/BR

Releia este dox sétimo x coloquial. negativo. 3.2.Por que a trecho narradora se parágrafo. sentia “transportada para o reino de histórias de príncipes

Sempre que a lâmpada aparecer, você vai receber uma ajuda luminosa para responder à atividade.

ee fadas”? fadas”? Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o

3. Por que a narradora se sentia “transportada para o reino de histórias de príncipes Lembre-se quelongo você estudou sobre o tempo da narrativa nos contos de fadas. elixirdodo prazer.

Lembre-se do que você estudou sobre o tempo da narrativa nos contos de fadas.

4. Releia este trecho.

a) Qual é o sentido da expressão em destaque?

E a vantagem bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem 4. Releia estede ser trecho. diante da ideia de eternidade ou de infinito.

b) A expressão usada no texto assume um tom:

O fato de chiclete ser uma “bala eterna” é realmentexumacontraditório. vantagem para a narradora? x o irônico. Por quê?

6. crônica, vive um se momento de “revelação”: uma experiência 3. NaPor quea narradora a narradora sentia “transportada para banal o reino

de histórias de príncipes

acaba conduzindo-a à percepção de algo profundo, existencial. De que modo isso e fadas”? acontece?

O fato de o chiclete ser uma “bala eterna” é realmente uma vantagem para a narradora? nos contos de fadas. Por quê? momento inesperado? Comente sobre esse momento com a turma.

4. Releia este trecho.

Não escreva no livro.

Marcos Guilherme/ID/BR

que você estudou sobre tempo da narrativa 7. Você jáLembre-se viveu algumado revelação, alguma descoberta, que otenha acontecido em um 64

Você vai ler agora texto Algumas enciclopédico sobre festas religiosas e populares da um Bahia. palavras e expressões populares da Bahia. Algumas palavras e expressões do texto original foram retiradas e embaralhadas e ao selado encontram foram retiradas e embaralhadas e se encontram do trecho aao queque pertencem. Sua tarefaSua é recolocá-las lugar. pertencem. tarefa é no recolocá-las no lugar.

5. Por que, mais adiante, a narradora diz que não estava “à altura da eternidade”? E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem

cunho proliferaram

da ideia eternidade ou de infinito. 6. Na diante crônica, a de narradora vive um momento de “revelação”: uma experiência banalsincretismo ápice

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filhos de santo

acaba conduzindo-a à percepção de algo profundo, existencial. De que modo isso O fato de o chiclete ser uma “bala eterna” é realmente uma vantagem para a narradora? acontece? Por quê?

Por que, adiante, a narradora diz quealguma não estavadescoberta, “à altura da eternidade”? 7.5.Você já mais viveu alguma revelação, que tenha acontecido em um

Comente sobredeesse momento a turma. 6.momento Na crônica,inesperado? a narradora vive um momento “revelação”: umacom experiência banal

Cada palavra em seu lugar!

Cada palavra em seu lugar!

que estão próximas a ela. Texto

x Observe a adequação do uso do singular, do plural, do feminino dos termos a encaixar.

É importante saber ou do masculino

O texto “Festas religiosas e populares” foi retirado do livro Turismo étnico-afro na Bahia (elaborado pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia), que tem o objetivo de valorizar lugares, pessoas, práticas culturais e referências históricas e reconhecer a importância da contribuição cultural africana para a Bahia.

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cunho proliferaram sincretismo ápice filhos de santo

Texto

É importante saber

Festas religiosas e populares A cultura de matriz desenvolveu-se na Bahia paralelamente O texto “Festasafricana religiosas e populares” foi retirado do livroà Turismo étnico-afro na do europeu. do  [1] religioso, as festas forma como as Bahia Fruto (elaborado pela Secretaria de populares, Turismo dodaEstado da Bahia), que tem o objetivo conhecemos hoje, resultam da mistura de elementos que se convencionou de valorizar lugares, pessoas, práticas culturais e referências históricas e reconhecer a chamar de sagrados e profanos. importância contribuição cultural africana a Bahia. Como não tinhada acesso aos estabelecimentos onde ospara brancos protagonizavam as festas religiosas, os africanos ocupavam, nesses dias, as ruas próximas aos locais onde seus senhores se concentravam. Assim, manifestações culturais de diversas origens africanas  [2], a Festas religiosas e populares exemplo da capoeira, do maculelê e do samba de roda. Ainda hoje, milhares A vão cultura africana desenvolveu-se na Bahia paralelamente à de pessoas às ruas de paramatriz celebrar os santos padroeiros, sejam eles católieuropeu. Fruto do  [1] religioso, as festas populares, da forma como as cos do ou africanos. É no ciclo de festas populares que o da baiano manifesta fé, desde as que se convencionou conhecemos hoje, resultam mistura desua elementos comemorações dos orixás do candomblé, quando os terreiros fazem soar chamar de sagrados e profanos. seus tambores, para seus  [3] dançarem, até as festas da religião católica, que ganham um não [4] profano muitoaos samba de roda e barracas onde se os brancos protagoComo tinha com acesso estabelecimentos onde servem bebidas as e comidas nizavam festas variadas. religiosas, os africanos ocupavam, nesses dias, as ruas próO ciclo de festas tem início no dia 4 de dezembro, com a Festa de Santa ximas aos locais onde seus senhores se concentravam. Bárbara, e tem seu  [5] na Lavagem do Bonfim, na Festa de Iemanjá e no Carnaval.Assim, No interior do estado, a influência africana nas festividamanifestações culturais deaparece diversas origens africanas  [2], a des exemplo promovidas da em capoeira, vários municípios. do maculelê e do samba de roda. Ainda hoje, milhares

de pessoas vão às ruas para celebrar os santos padroeiros, sejam eles católiNão escreva no livro. cos ou africanos. É no ciclo de festas populares que o baiano manifesta sua fé, desde as 6/8/15 5:11 PM comemorações dos orixás do candomblé, quando os terreiros fazem soar seus tambores, para seus  [3] dançarem, até as festas da religião católica, que ganham um  [4] profano com muito samba de roda e barracas onde se servem bebidas e comidas variadas. O ciclo de festas tem início no dia 4 de dezembro, com a Festa de Santa 1:24 PM Bárbara, e tem seu  [5] na Lavagem do Bonfim, na Festa de Iemanjá e no Carnaval. No interior do estado, a influência africana aparece nas festividades promovidas em vários municípios.

acaba conduzindo-a à percepção de algo profundo, existencial. De que modo isso Em A gramática na reconstrução dos Não escreva no livro. acontece? do revelação, texto,alguma você vai queprestar 7. sentidos Você já viveu alguma descoberta, tenha acontecido em um momento inesperado? Comente sobre esse momento com a turma. atenção aos recursos linguísticos que ajudam a materializar os sentidos do 2. Por que as orações que você identificou na questão 1c aparecem tantas vezes ao longo do texto “Festas religiosas e populares”? texto lido. Releia sua resposta à questão 15b da seção A reconstrução dos sentidos do texto (página 151).

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do texto original lado do trecho a

No caderno, escreva em ordem crescente, em forma de lista, os númerosNo de caderno, 1 a 29. Ao lado de cada número, escreva a palavra em ou forma de lista, os escreva em ordem crescente, expressão que você o textode para que ele fique como números de julga 1 a completar 29. Ao lado cada número, escreva a palavra ou no original. Veja as dicas para realizar a atividade. expressão que você julga completar o texto para que ele fique como x Tenha um dicionário em mãos para consultar quando não souber no original. as dicas para realizar a atividade. o significado de Veja determinado termo. x Observe se há relações (de sinonímia, antonímia, ou quando não souber x Tenha um dicionário em mãos parahiponímia consultar hiperonímia) entre a palavra que você busca encaixar e outras o significado de determinado termo. que estão próximas a ela. x Observe se hádorelações (de sinonímia, antonímia, hiponímia ou x Observe a adequação uso do singular, do plural, do feminino ou dohiperonímia) masculino dos termos entrea encaixar. a palavra que você busca encaixar e outras

E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem x coloquial. x negativo. Por diante que, mais adiante, a narradora que não estava “à altura da ideia dedizeternidade ou dadeeternidade”? infinito. Marcos Guilherme/ID/BR

5.

Durante leitura Você vaia ler agora um texto enciclopédico sobre festas religiosas e

CONEXÕES História

e) Retire do texto trechos que justifiquem a qualificação da experiência como “aflitiva”

a)c)e “dramática”. Qual é o sentido da aexpressão destaque? O episódio diz respeito um fato de em interesse público, de destaque no momento

a) Qual é o sentido da expressão em destaque?

Durante a leitura

CONEXÕES História

d) A experiência correspondeu à expectativa da cronista? Explique.

Não escreva no livro.

O boxe Mais gramática 2. Por que as orações que você identificou na questão 1c aparecem tantas vezes ao longo indica que você deve do texto “Festas religiosas e populares”? A gramática na reconstrução dos sentidos do texto Releia sua resposta à questão 15b da seção A reconstrução dos sentidos do texto (página 151). realizar atividades A gramática na reconstrução dos sentidos do texto 3. Depois de realizar as atividades da seção Mais gramática, responda. Releia os trechos a seguir. complementares para a) Que tipo de orações subordinadas adverbiais finais aparecem nos trechos da atiI. Ainda hoje, milhares de pessoas vão às ruas para celebrar os santos padroeiros, vidade 1? se aprofundar nos sejam eles católicos ou africanos. b) As orações subordinadas reduzidas, de uma maneira geral, podem ser usadas para II. É no ciclo de festas populares que o baiano manifesta sua fé, desde as comemorações conferir ao texto... conceitos estudados. dos orixás do candomblé, quando os terreiros fazem soar seus tambores, para seus 3. Depois de realizar as atividades da seção Mais gramática, responda. Mais gramática

UVP9_LA_PNLD17_U03_C09_144A149.indd 146 Algumas orações subordinadas se ligam diretamente à oração principal sem necessidade de conjunção. Essas orações são construídas em torno das chamadas formas nominais do verbo. Faça as atividades da seção Mais gramática, páginas 251 a 253, para aprender a identificar as orações reduzidas.

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2. Por que as orações que você identificou na questão 1c aparecem tantas vezes ao longo

do texto “Festas religiosas e populares”?

Releia sua resposta à questão 15b da seção A reconstrução dos sentidos do texto (página 151).

1. Releia os trechos a seguir.

Mais gramática

Mais gramática

I. Ainda hoje, milhares de pessoas vão às ruas para celebrar os santos padroeiros, sejam eles católicos ou africanos.

Algumas orações subordinadas se ligam diretamente à oração principal sem necessidade de conjunção. do verbo. Faça as atividades da seção Mais gramática, páginas 251 a 253, para aprender a identificar as orações reduzidas.

Algumas orações subordinadas se ligam diretamente à oração principal sem necessidade de conjunção. Essas orações são construídas em torno das chamadas formas nominais Essas orações são construídas em torno das chamadas formas nominais do verbo. Faça as atividades da seção Mais gramática, páginas 251 a 253, para aprender a identificar as orações reduzidas.

II. É no ciclo de festas populares que o baiano manifesta sua fé, desde as comemorações dos orixás do candomblé, quando os terreiros fazem soar seus tambores, para seus filhos de santo dançarem, até as festas da religião católica [...].

3. Depois de realizar as atividades da seção Mais gramática, responda.

nia para afugentar os maus espíritos.

1 ... maior leveza e concisão, já que evitam o uso excessivo de que. b) Opção As orações subordinadas reduzidas, de uma maneira geral, podem ser usadas para ... maior dificuldade de compreensão, já que as informações são menos precisas. conferir ao texto...

lição da escravidão.

ARQUIVO Opção 2

IV. Dedicada ao deus supremo do candomblé de Angola, era inicialmente uma cerimônia para afugentar os maus espíritos. V. A Festa do Bembé do Mercado é realizada no dia 13 de maio, no município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, desde 1889, para comemorar a abolição da escravidão.

As orações finais construídas em torno da forma nominal infinitiva (e sem a conjunção que) são chamadas deOpção orações adverbiais finais reduzidas de infinitivo. Outras orações adverbiais 1 subordinadas leveza e concisão, já que evitam uso excessivo de que. As orações finais construídas em torno... da maior forma nominal infinitiva (e sem a conjunção que) são o chatambém podem se apresentar forma reduzida de infinitivo. madas de orações subordinadas adverbiaisna finais reduzidas de infinitivo. Outras orações adverbiais Opção 2 na forma reduzida ... maior dificuldade de compreensão, já que as informações são menos precisas. também podem se apresentar de infinitivo.

ARQUIVO

4. Releia os trechos a seguir. 4.ARQUIVO Releia os trechos

a seguir.

Marcos Guilherme/ID/BR

A Irmandade de Nossa Senhora da Morteda nasceu nas nominal senzalas, locais que abriAsI. orações finais construídas emBoatorno forma infinitiva (e sem a conjunção que) são chaescravossubordinadas negrosde nosNossa engenhos de cana-de-açúcar, há cerca dede 150infinitivo. anos. nas senzalas, I.deAorações Irmandade Senhora da Boa Morte nasceu locaisadverbiais que abrimadasgavam adverbiais finais reduzidas Outras orações II. Mistura de herança africana com toques da cultura portuguesa, a Congada representa também podem se escravos apresentar na forma reduzida de infinitivo. gavam negros nos engenhos de cana-de-açúcar, há cerca de 150 anos. a coroação dos reis congos, que desfilam mascarados e trajados com fardas

III. Com oferecidos o passaraos dosantos tempo, o Lindro Amor – oriaos carurus e orixás. I. A Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte nasceu nas senzalas, locais que abrihá cerca de 150 anos. Amor – passou a ter conotações religiosas assoV. Herança africana, o Zambiapunga é um cortejo de II. Mistura herança africana com toques da cultura portuguesa, a Congada representa Opção 3 Finalidade ciadas àsde procissões e roupas peditórios homens mascarados, trajados com colo- que antecedem dos que desfilam mascarados e trajados com fardas ridasaaos e coroação feitas com panos e reis papéiscongos, de seda, que carurus oferecidos aos santos e orixás. c) Como as orações podem ser classificadas? sai às ruas durante a madrugada, dançando e ornamentadas de ouro e diamantes, cercados do bailado dos guerreiros. acordando a cidade ao som ecoante de enxadas, Reveja, na questão 1b, o sentido expresso pelas orações. IV. A representação conta como osGrupo negros que fu-de São Lindro Amor, na cidade tambores, cuícas e búzios gigantes, usados o como Francisco do Conde (BA). Fotografia III. Com oeram passar do tempo, Lindro Amor – origiam perseguidos nas matas. de 2004. instrumentos de percussão. ARQUIVO ginário da expressão colonial portuguesa Lindo As orações que exercem função de adjunto adverbial expressando finalidade são chamadas de orações V. Herança africana, oindique Zambiapunga éoração um cortejo de a) Observe as orações destacadasae ter a que termo da principal cada uma Amor – passou conotações religiosas assosubordinadas adverbiais finais. homens mascarados, trajados com roupas colose refere. ciadas às procissões e peditórios que antecedem ridas e feitas com panos e papéis de seda, que Não escreva no livro. 152 Não escreva no livro. 153 aos carurus oferecidos aos santos e orixás. sai às ruas durante a madrugada, dançando e a) As orações em destaque apresentam duas marcas linguísticas em comum. Identifique-as. IV. A representação conta os negros que fuacordando a cidade ao como som ecoante de enxadas, Grupo Lindro Amor, na cidade de São b) Que ideia é expressa pelas orações destacadas? Copie a opção correta. giam eramcuícas perseguidos nasgigantes, matas. usados como Francisco do Conde (BA). Fotografia tambores, e búzios instrumentos de percussão. V. Herança africana, o Zambiapunga é um cortejo de de 2004. Opção 1 Comparação homens mascarados, trajados com roupas coloa) Observe orações e indique a queque termo da oração principal cada uma ridas easfeitas comdestacadas panos e papéis de seda, Opção 2 Condição às ruas durante a madrugada, dançando e sesai refere. Opção 3 Finalidade acordando a cidade ao som ecoante de enxadas, Grupo Lindro Amor, na cidade de São Não escreva no livro. tambores, cuícas e búzios gigantes, usados como Francisco do Conde (BA). Fotografia c) Como as orações podem ser classificadas? de 2004. instrumentos de percussão. 6. Leia as informações a seguir. Reveja, na questão 1b, o sentido expresso pelas orações. Em 31 destacadas de março de 1964 osa que termo da oração principal cada uma a) Observe as orações e indique UVP9_LA_PNLD17_U03_C09_150A155.inddmilitares, 153 por meio de um golpe de se refere. ARQUIVO Estado, derrubaram o então presiAs orações que exercem função de adjunto adverbial expressando finalidade são chamadas de orações Não escreva no livro.dente João Goulart e instituíram subordinadas adverbiais finais. um regime ditatorial no país. Esse Avalie o que você aprendeu Na web Na web 6. Leia as informações a seguir. Avalie o que você aprendeu regime durou até 1985, quando, Avalie o que você aprendeu Na web Assista Legião à banda Legião Em 31 de março de 1964 os Para fazer as atividades, leia a canção a seguir, da banda Legião Assista à banda Para fazer as atividades, leia a canção a seguir, da banda Legião com a eleição indireta de Tancredo Militares reprimem passeata de Urbana interpretando militares, por meio de um golpe de Urbana. 152 Não escreva no livro.da banda Legião Assista à banda Legião estudantes no Rio de Janeiro (RJ). Para fazer as atividades, leia a canção a seguir, Urbana interpretando “Geração Coca-Cola” na Urbana. o país voltou ter um pre- Fotografia de 1968. Estado, derrubaram o então a presiUVP9_LA_PNLD17_U03_C09_150A155.inddNeves, 153 Urbana interpretando internet. Observe “Geração Coca-Cola” na que a Urbana. dente João Goulart e instituíram sidente civil. O período da ditadura Geração Coca-Cola canção já revela seuna tom “Geração Coca-Cola” um regime ditatorial no país. Esse internet. Observe que a de contestação no modo Quando nascemos fomos programados internet. Observe que a militar é marcado pela censura aos meios de comunicação e pela regime durou até 1985, quando, Geração Coca-Cola agressivo como é cancanção já revela seu tom A receber o que vocês passeata de Geração Coca-Cola cançãotada já revela seuRusso tom com a eleição indiretaàs de manifestações Tancredo Militares reprimem por Renato forte repressão de oposição ao governo, inclusive Nos empurraram com os enlatados estudantes no Rio de Janeiro (RJ). de contestação no modo UVP9_LA_PNLD17_U03_C09_150A155.indd 152 6/8/15 9:53 PM Quando nascemos fomos programados Neves, o país voltou a ter um pre- Fotografia de 1968. (1960-1996);no esse tom de contestação modo fomos programados DosQuando USA, de 9 nascemos às 6 com usoO de tortura. é também reforçado, sidenteo civil. período da ditadura agressivo como é canagressivo como é can- na AA receber o nós que vocês receber que vocêslixo parte musical, pelo uso Desde pequenos o comemos militar é marcado pela censura aos meios de comunicação e pela tada por Russo tadaRenato por Renato Russo de guitarras com distorNos empurraram com enlatados Comercial e industrial Nos empurraram com os enlatados forte repressão na às manifestações de oposição ao governo, Identifique, canção, dois trechos queinclusive podem ser interpretados (1960-1996); tom ção,esse muitoesse comum no (1960-1996); tom Mas agora chegou nossa vez com o uso de tortura. Dos USA, Dos USA,de de99às às66 rock. Na década de 1980, Vamos cuspir de volta o lixo em cima é também reforçado, como referências ao período da ditadura militar. Explique sua escolha. é também reforçado, na na ao lado de outras ban[de vocêspequenos nós comemos lixo Identifique, na canção, dois trechos que podem ser interpretados parte musical, pelo uso e Desde parte musical, uso Desde pequenos nós comemos lixo das, pelo como Kid Abelha, como referências ao período da ditadura Explique suauma escolha. Somos os filhos daerevolução de cantores, Lulu de guitarras comcomo distor7. “Geração Coca-Cola” pode sermilitar. considerada canção de protesto? Comercial industrial de guitarras com distorComercial e industrial Somos burgueses sem religião Santos comum e Marina Lima, ção, muito no a Mas agorachegou chegou nossa vez 7.Explique. “Geração Coca-Cola” pode ser considerada uma canção de protesto? ção, muito comum no domiLegião Urbana Somos oagora futuro da nação nossa vez Mas rock. Na de 1980, Explique. noudécada o de cenário musical Vamos cuspir de volta o lixo em cima Geração Coca-Cola rock. Na década 1980, Vamos cuspir de volta o lixo em cima ao ladobrasileiro. de outras ban[de vocês Depois de vinte anos na escola ao lado de outras banpARA tIRAR cONclUsões pARA tIRAR cONclUsões [de vocês das, como Kid Abelha, e Não é difícil aprender IV. A representação conta como os negros que fu- portuguesa Lindo ginário da expressão colonial gavam escravos negros nos engenhos de cana-de-açúcar, giam eram perseguidos nas matas.

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Arestides Baptista/Ag. A Tarde

Marcos Guilherme/ID/BR

Condição

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Comparação

Arestides Baptista/Ag. A Tarde

Arestides Baptista/Ag. A Tarde

ciadas às procissões e peditórios que antecedem

b) Que ideia é expressa pelas orações destacadas? Copie a opção correta.

Opção 2

Já o boxe Arquivo traz informações que valem a pena você registrar no caderno.

ornamentadas e diamantes, cercados bailado da dos cultura guerreiros. II. Mistura de deouro herança africana comdotoques portuguesa, a Congada representa III. Com o passar do tempo, o Lindro Amor – oria coroação dos reis congos, que desfilam mascarados e trajados com fardas ginário da expressão colonial portuguesa Lindo 4. Releia os trechos a seguir. Amorornamentadas – passou a ter conotações religiosaseassode ouro diamantes, cercados do bailado dos guerreiros.

a) As orações em destaque apresentam duas marcas linguísticas em comum. Identifique-as.

Opção 1

ID/BR

a) Que tipo de orações subordinadas adverbiais finais aparecem nos trechos da atividade Opção 1? 1 ... maior leveza e concisão, já que evitam o uso excessivo de que. de orações subordinadas adverbiais finaispara aparecem nos trechos da atib)a) As Que oraçõestipo subordinadas reduzidas, de uma maneira geral, podem ser usadas Opção 2 ... maior dificuldade de compreensão, já que as informações são menos precisas. conferir ao texto... vidade 1?

filhos de IV. santo dançarem, até festasdeda religião católicauma[...]. Dedicada ao deus supremo do as candomblé Angola, era inicialmente cerimô-

III. No primeiro asBembé irmãs saem em cortejo Casa damunicípio Boa Morte V. Adia, Festa do do Mercado é realizada no diada 13 de maio, no de Santo para a Igreja de Amaro Purificação, no Recôncavo Baiano,odesde 1889, para a aboNossa Senhora dadaAjuda, para recolher esquife decomemorar Nossa Senhora.

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III. No primeiro dia, as irmãs saem em cortejo da Casa da Boa Morte para a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, para recolher o esquife de Nossa Senhora.

ID/BR

1.

Arquivo/Estadão Conteúdo

Avalie o que você aprendeu

Legião Urbana era uma das preferidas dos jovens brasileiros nos anos 1980.

Mirella Spinelli/ID/BR

Escreva no caderno: “O que aprendemos no capítulo 2”. Depois, Escreva no caderno: “O que aprendemos no capítulo 2”. Depois, classifique as afirmações a seguir em falsas (F) ou verdadeiras classifique asasafirmações a seguir em falsas (V). Copie todas afirmações no caderno e reescreva as falsas,(F) ou verdadeiras corrigindo-as. (V). Copie todas as afirmações no caderno e reescreva as falsas, a) A gramática chama as orações independentes sintaticamente de corrigindo-as. orações coordenadas e as orações dependentes sintaticamente de orações subordinadas. a) A gramática chama as orações independentes sintaticamente de b) Nos momentos de forte repressão política, referir-se diretamente orações coordenadas e as orações dependentes sintaticamente ao governo é a estratégia linguística mais utilizada pelos comde orações subordinadas. positores para se dirigir ao governo.

Somos religião Somos o futuro nação Vamos fazerburgueses nosso dever da desem casa ESomos aíGeração então vocês vão ver da nação o futuro Coca-Cola Suas crianças derrubando reis Geração Fazer comédiaCoca-Cola no vinte cinemaanos com asna suas leis Depois de escola

Não é de difícil aprender Renato Russo. Geração Coca-Cola. Intérprete: Legião Urbana. Depois vinte anos na escola Urbana. EMI Music, 1985. Faixa 6. Todas as manhas do Em: seuLegião jogo sujo Não é difícil aprender

1. Qual Não é, segundo o euque lírico, a imagem é assim tem que serque a sociedade tem da sua

TodasJustifique as manhas do seu jogo sujo geração? com exemplos extraídos da canção. Vamos fazerque nosso dever Não é assim tem quede sercasa

2. Por que o eu lírico se refere a esse grupo como “Geração Coca-Cola”?

O predomínio de um tipo de relação entre as orações (coordeb)c) Nos momentos de forte repressão política, referir-se diretamente nação ou subordinação) não tem importância na construção do ao governo sentido do texto.é a estratégia linguística mais utilizada pelos comd) positores Conhecer os elementos contexto produção de uma canção para se dodirigir aodegoverno.

E aí então vocês vão ver Suas crianças derrubando reis

Vamos fazer nosso 3. O eu lírico concorda com essadever forma dede vercasa sua geração? Explique.

E aí então vocês vão ver por 4. O eu lírico secomédia dirige a umno interlocutor meio pronome Fazer cinema com as do suas leis vocês. crianças derrubando a) Suas Esse pronome se refere a uma pessoareis específica?

de protesto pode ser muito importante para a compreensão glo-

Renato Russo. Geração Coca-Cola. Intérprete: Legião Urbana.

c) Obalpredomínio de um tipo de relação entre as orações (coordedo texto. oudesubordinação) nãodostem importância e) nação As canções protesto são exclusivas momentos em que os na construção do países passam por ditaduras militares. sentido do texto.

no cinema as suas leis b)Fazer Qual é ocomédia efeito de sentido decorrentecom dessaEm: estratégia? Legião Urbana. EMI Music, 1985. Faixa 6. 5. Releia.

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E para que você encontre todas as informações no caderno quando precisar, as atividades do boxe Para tirar conclusões vão ajudá-lo a fazer uma síntese do seu aprendizado!

Russo. Geração Coca-Cola. Intérprete: Legião Urbana. 1. Qual é, segundo o euRenato lírico, a imagem que a sociedade tem da sua Em: Legião Urbana. EMI Music, 1985. Faixa 6.

Quando nascemos fomos programados geração? Justifique com exemplos extraídos da canção. A receber o que vocês os elementos do contexto de produção de uma canção 1. QualNos é, empurraram segundocom o eu lírico, a imagem que a sociedade tem da d) suaConhecer um dedo de prosa 2. Por que o eu lírico osseenlatados refere a esse grupo como “Geração Coca-Cola”? Maisde protesto pode ser muito importante para a compreensão gloDos USA, de 9 às 6 geração? Justifique com exemplos extraídos da canção.

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Liderada por Renato Russo, a banda brasiliense Legião Urbana era uma Liderada por Renato das preferidas dos jovens Russo, a banda brasiliense brasileiros nos anos 1980.

Somos os filhos da revolução Todas as manhas do seu jogo sujo Somos filhos revolução Não é assimos que tem queda ser Somos burgueses sem religião

Mirella Spinelli/ID/BR

Legião Urbana era uma das preferidas dos jovens brasileiros nos anos 1980.

Cesar Itiberê/Folhapress

das, como Kid Abelha, de cantores, como eLulu de cantores, Lulu Santos ecomo Marina Lima, a SantosLegião e Marina Lima, a Urbana domiLegiãonou Urbana domio cenário musical nou o brasileiro. cenário musical Liderada por Renato brasileiro. Russo, a banda brasiliense

Cesar Itiberê/Folhapress

Ao longo de todo o livro, você vai encontrar muitas dicas legais sobre música, livros, filmes e sites, nos boxes Na estante, Escuta essa, Na telona e Na web.

Cesar Itiberê/Folhapress

Arquivo/Estadão Conteúdo

Chega um momento em que é bom você se lembrar do que estudou e avaliar o que já aprendeu.

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Neste capítulo, você estudou canções das décadas de 1950, 1960, 1970 e 1980:

“Desafinado”, alegria”, “Apesar de você”, “Geração Coca-Cola”. Qual delas é a bal do“Alegria, texto. 3. O eu lírico concorda com essa forma de ver sua geração? Explique. sua preferida? Por quê? Que outra canção, feita em uma dessas quatro décadas, você a) Qual é a função sintática da oração destacada no período? 2. Por que o eu lírico se refere a esse grupo como “Geração Coca-Cola”? não deixaria de incluir entre as suas preferidas? e) As canções de protesto são exclusivas dos momentos em que os Qual importância da oração parainterlocutor a crítica feita pelo lírico? do pronome vocês. 4.b) O eua lírico se dirige a um poreumeio países passam por ditaduras militares. 3. O eu líricopronome concorda com essa forma de vernosua geração? Explique.Não escreva a) Esse se refere a uma pessoa específica? no livro. Não escreva livro.

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b) Qual o efeito decorrentepor dessa estratégia? 4. O eu líricoé se dirigedea sentido um interlocutor meio do pronome vocês. UVP9_LA_PNLD17_U01_C02_036A041.indd 40

6/8/15 Esse pronome se refere a uma pessoa específica? 5.a) Releia.

3:58 PM

Mais um dedo de prosa

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b) Qual é o efeito de sentido decorrente dessa estratégia?

Neste capítulo, você estudou canções das décadas de 1950, 1960, 1970 e 1980: “Desafinado”, “Alegria, alegria”, “Apesar de você”, “Geração Coca-Cola”. Qual delas é a sua preferida? Por quê? Que outra canção, feita em uma dessas quatro décadas, você não deixaria de incluir entre as suas preferidas?

Quando nascemos fomos programados

5. Releia. A receber o que vocês

Nos empurraram com os enlatados Dos USA, de 9 às 6 fomos programados Quando nascemos

A receber o que vocês a) Qual é a função sintática da oração destacada no período? Nos empurraram com os enlatados b) Qual a importância da oração para a crítica feita pelo eu lírico? Dos USA, de 9 às 6 40

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Não escreva no livro.

Não escreva no livro.

a) Qual é a função sintática da oração destacada no UVP9_LA_PNLD17_U01_C02_036A041.indd período?

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b) Qual a importância da oração para a crítica feita pelo eu lírico? UVP9_LA_PNLD17_U01_C02_036A041.indd 40

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Não escreva no livro.

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Conheça seu livro

Oficina de textos

Qual é o gênero?

Oficina de textos

Se você tivesse que escrever uma narrativa ficcional curta, com um único conflito, a fim de produzir um único efeito em seu leitor, você escreveria: a) uma letra de canção. b) um conto. c) um poema. d) um romance. Qual é o gênero? Se você tivesse que escrever uma narrativa ficcional curta, com um único conflito, a fim de produzir um único efeito em seu leitor, você escreveria: a) uma letra de canção. b) um conto. c) um poema. d) um romance.

Apresentação da situação

Oficina de textos

Oficina de textos

Imagine uma viagem no tempo! Voltar ao ano de 1840 e, na pele de Raimundo, de Curvelo ou de Policarpo, recontar a história narrada originalmente por Pilar. Nesé o gênero? ta Qual Oficina, você vai reescrever o conto de Machado de Assis, assumindo o ponto de Apresentação da situação Criando soluções para os problemas Criando soluções para os problemas vista de umaOficina dessas personagens. de textos Se você tivesse que escrever uma narrativa ficcional curta, com um único conflito, a fim de produzir um O texto de vocês lembra o estilo de Machado de Assis? Os módulos a seguir ajuImagine uma viagem no tempo! Voltar ao ano de 1840 e, na pele de Raimundo, Qual éseu o gênero? único efeito leitor, você escreveria: texto de vocês lembra o ponto estilode de Assis? Os módulos a seguir ajuQual é o em gênero? darãoO a dupla a apresentar a história, de outro vista,Machado de forma maisde convinDefinição do projeto de comunicação de Curvelo ou de Policarpo, recontar a curta, história narrada originalmente por Pilar. Nesa) uma letra canção. b) um conto. c)conflito, um poema. d) um romance. Sede você tivesse que escrever uma narrativa ficcional com um único a fim de produzir um cente. Afinal, ser “Machado por um conto” não é tarefa das fáceis. darão a dupla a apresentar a história, demais outro ponto de vista, de forma mais convinúnico efeito em seu leitor, você escreveria: ta Oficina, vai reescrever onarrativa conto ficcional de Machado deum Assis, de Se vocêvocê tivesse que escrever uma curta, com únicoassumindo conflito, a fim odeponto produzir um Afinal, ser “Machado por um conto” não é tarefa das mais fáceis. cente. a) uma letra de canção. b) um conto. c) um poema. d) um romance. Módulo I – Caracterizando as personagens Gênero vistaúnico de uma personagens. efeito dessas em seu leitor, vocêConto escreveria: Retome, com o colega de dupla, o conto “A carteira”, na página 181. Quem nos

Antes de produzir um texto, você deve perceber qual é o gênero textual mais adequado à situação apresentada, desafio proposto pelo boxe Qual é o gênero?

Os módulos da seção Criando soluções para os problemas vão ajudar você a avaliar e a melhorar seu texto.

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Oficina de textos

a) uma letra de canção. b) um conto. c) um poema. d) um romance. conta a história é um narrador de terceira pessoa, que acompanha as ações de HoApresentação dadasituação Tema Reescrita de “Conto de escola” com mudança de foco narrativo Módulo I – Caracterizando as personagens Apresentação situação nório e conhece suas dúvidas, incertezas, contradições.

Definição do projeto de comunicação

Pronto, agora você já pode fazer A primeira produção. Você já sabe muita coisa sobre o gênero, mas é provável que ainda tenha dúvidas.

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Em seguida, vai partir para a Preparação de conteúdos.

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Na Apresentação da situação, você vai saber mais detalhes sobre o texto que vai produzir, na parte Definição do projeto de comunicação.

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Retome, com o colega de dupla, o conto “A carteira”, na página 181. Quem nos Imagine uma viagem no tempo! Voltar ao anode de 1840 e, nadepele de na Raimundo, Objetivouma da produção o conto Assis outra –1. Vamos analisar agora de que maneira esse narrador caracteriza as personagens do Imagine viagem no Reescrever tempo! Voltar aoMachado ano de 1840 e,visão na de pele depersonagem Raimundo, recontar a história originalmente final de Curvelo ou de Policarpo, Raimundo, Curvelonarrada ou Policarpo – parapor serPilar. lido Nesem sala de aula conta história dea seguir terceira pessoa, que conto.aPara isso, releiaé oum texto,narrador copie a tabela no caderno e escreva nela acompanha as ações de HoGênero Conto taou Oficina, vai reescrever o conto deaMachado de Assis, assumindo o ponto de Apresentação da recontar situação de Curvelo de você Policarpo, história narrada originalmente por Pilar. Nes-alguns trechos em que Honório, Gustavo C. e D. Amélia são descritos. Note que o e conhece suas dúvidas, incertezas, contradições. vista de uma dessas personagens. Leitores Colegas de classe professor de Assis, assumindo o pontonório ta Oficina, o conto de eMachado denarrador pode caracterizar as personagens, também, ao avaliar suas falas ou comenTema você vai reescrever Reescrita de “Conto de escola” com mudança de foco narrativo Imagine uma viagem no tempo! Voltar ao ano de 1840 e, na pele de Raimundo, tar suas ações. projeto de comunicação vista de umaDefinição dessas do personagens. Vamos analisar agora de que maneira esse narrador caracteriza as personagens do Em dupla o conto de Machado de Assis na visão de outra personagem 1. Objetivo daou produção Reescrever de Produção Curvelo de Policarpo, recontar a história narrada originalmente por Pilar.– NesCArACTerIzAçãO DAs PersOnAGens DO COnTO “A CArTeIrA”, De MAChADO De AssIs, PeLO nArrADOr Gênero Conto Para isso, releia o texto, copie a tabela a seguir no caderno e escreva nela final Raimundo, Curvelode ou Machado Policarpo – para lido em sala de aula o ponto conto. ta Oficina, você reescrever o conto de ser Assis, assumindo de honório Gustavo C. D. Amélia Definição do vai projeto de comunicação Tema Reescrita de “Conto de escola” com mudança de foco narrativo alguns trechos em que Honório, Gustavo C. e D. Amélia são descritos. Note que o vista de uma dessas personagens. Leitores Colegas classe e professor Preparação de conteúdos Objetivo da produção Reescrever ode conto de Machado de Assis na visão de outra personagem – final Raimundo, Curvelo ou Policarpo – para ser lido em sala de aula narrador pode caracterizar as personagens, também, ao avaliar suas falas ou comenGênero Conto qual personaQual das três personagens é caracterizada de forma mais detalhada? Por quê? Antes de reler o conto, escolha Produção Em dupla Leitores do projeto Colegas de classe e professor tar suas ações. Definição de comunicação 2. Você e o colega de dupla farão agora o papel do narrador de “A carteira” em duas gem recontará a história. Essa escolha é determiTema Reescrita de “Conto de escola” com mudança de foco narrativo Produção Em dupla situações. Na primeira delas, caracterizarão Gustavo C. como se ele fosse a pernante, já que a dupla terá de fazer cortes e acresCArACTerIzAçãO DAs COnTO “Aestar CArTeIrA”, De MAChADO De AssIs, PeLO nArrADOr mais importante; na PersOnAGens segunda, o foco DO narrativo deve em D. Amélia. Gênero Conto Objetivo da produção Reescrever de Machado de Assis na visão de outra personagem – sonagem Preparação de tendo conteúdos Preparação de conteúdos centar informações, em vista oo conto narrador. Lembrem-se, novamente, de que, para realizar essa tarefa, vocês podem cortar e/ou final Raimundo, Curvelo ou Policarpo – para ser lido em sala de aula honório C. a caracterização das per- D. Amélia o conto,escolha escolha qual personaincluir trechos no enredo. Recordem o que Gustavo foi dito sobre Tema Reescrita de persona“Conto de escola” com mudança de foco narrativo Antes deAntes relerde conto, qual Tente responder àsoreler seguintes perguntas. gem recontará a história. Essa escolha é determisonagens machadianas na seção A gramática na reconstrução de sentidos do texto. Leitores Colegas de classe e professor gem recontará história. Essa escolha éo conto determinante, jáa que a dupla terá de fazer cortes e acrestrechos que poderiam fazer parte do conto, como os que vocês destacaram Objetivo da produção Reescrever de Machado de Assis na visão de outra personagemEscrevam – 1. Que já partes do contoterá devem ser mantidas? centara informações, tendo vista o cortes narrador. na atividade 1. nante, que dupla deem e acresfinal Raimundo, Curvelo ou Policarpo – para ser lido em sala de aula Produção Emfazer dupla Tente responder às seguintes perguntas. Qual das personagens é caracterizada forma mais detalhada? Por quê? centar tendo emser vista o narrador. 3. Retomem o textotrês produzido pela dupla e verifiquem se, ao mudar ode narrador do texto 2. Que informações, partes do conto devem alteradas? Leitores de classe e professor 1. Que partes do conto devem serColegas mantidas? “Conto de escola”, vocês caracterizaram as personagens de forma coerente. As persoTente responder às seguintes perguntas. nagens principalmente as centrais, se mostram contraditórias. 2. Vocêmachadianas, e o colega de dupla farãosempre agora o papel do narrador de “A carteira” em duas 2. Que partes do conto devem ser alteradas? Preparação de conteúdos 3. O queProdução será pertinente se Raimundo Em duplafor o narrador? Ou Curvelo? Ou Policarpo? Não se esqueçam disso. situações. Na primeira delas, caracterizarão Gustavo C. como se ele fosse a per3. O que será pertinente se Raimundo for o narrador? Ou Curvelo? Ou Policarpo? 1. Antes Que partes do conto devem ser mantidas? de reler o conto, escolha qual personaMódulo II – “envelhecendo” sonagem mais importante; na segunda, o foco narrativo deve estar em D. Amélia. Arecontará primeira produção A primeira gem a história. Essaser escolha é determi2. Que partes do conto devem alteradas? a linguagem Preparação deprodução conteúdos Lembrem-se, novamente, de que, para realizar essa tarefa, vocês podem cortar e/ou nante, já queEscreva a dupla teráversão de fazer cortes e acresa primeira do conto, assumindo o ponto de vista da personagem Como você já sabe, nossa linguaade do conto, assumindo de vista da personagem Antes reler o versão conto, escolha qual persona-oOuponto que aprimeira dupla escolheu. Useem a primeira do 3. Escreva O que será pertinente se Raimundo o singular. narrador? Curvelo? Ou Policarpo? incluir trechosMais nodeenredo. Recordem o que foi dito sobre a caracterização das pergem não é machadiana. um centar informações, tendo vistapessoa ofor narrador. Lembre-se de marcar dois tempos: se contam os fatos quegem a dupla escolheu. Use alinguisticamente primeira pessoa doquando singular. século nos separa do escritor. Entrerecontará história. Essa escolha é determisonagens machadianas na seção A gramática na reconstrução de sentidos do texto. Tente responder àsa acontecem. seguintes perguntas. e quando eles tanto, podemos tentar “envelhecer” Lembre-se linguisticamente dois tempos: quandoquese contam os fatos nante, já que amarcar dupla terá fazer e acresA primeira produção Usede uma linguagem maisde formal, semcortes gírias ou expressões que denunciem a linguagem. É sua trechos próxima tarefa. Escrevam que poderiam fazer parte do conto, como os que vocês destacaram você jádo estáconto no século XXI. ser Leia parte de uma matéria publicae quando eles acontecem. centar informações, tendo emmantidas? vista o narrador. 1. Que partes devem atividade ainda com os elementos que serão acrescentados ao enredo. da nana revista GEO Brasil,1. intitulada Escreva aCuidado primeira versão doperguntas. conto, assumindo oexpressões pontoNenhuma de vista da personagem Tente responder àspode, seguintes Use uma linguagem mais formal, gírias ouinternet, que denunciem que das personagens por exemplo, falar sem em computadores, automóveis... “O caminho da felicidade”, e faça as 2. partes do conto devem ser alteradas? queQue ajádupla escolheu. Use a primeira pessoa do singular. É necessário garantir a lógica dentro da narrativa. atividades propostas. 3. Retomem o texto produzido pela dupla e verifiquem se, ao mudar o narrador do texto você está no século XXI. 1.Lembre-se Que partes conto linguisticamente devem ser mantidas? dedo marcar dois acrescentados tempos: contam os fatos Não escreva no livro. de escola”, vocês caracterizaram as personagens de forma 184 Nãoquando escreva no livro. “Conto 185 coerente. As persoCuidado com os queo serão ao enredo. Nenhuma 3. O que seráainda pertinente seelementos Raimundo for narrador? Ou Curvelo? Ouse Policarpo? e quando acontecem. das pode, pordevem exemplo, falar em computadores, internet, automóveis... nagens machadianas, principalmente as centrais, sempre se mostram contraditórias. 2.personagens Que eles partes do conto ser alteradas? Use uma garantir linguagem mais formal, sem gírias ou expressões que denunciem que Não se esqueçam disso. A primeira produção É necessário a lógica dentro da narrativa. você criar um título e uma assinatura para o manifesto de Marina Lima e 3. jáO está que será pertinente Curvelo? Ouvai Policarpo? você no século XXI. se Raimundo for o narrador?3.OuAgora, Antonio Cícero Escreva primeira do conto, assumindo o ponto de ao vista da personagem 184 Não(página escreva no43). livro. Cuidadoaainda comversão os elementos que serão acrescentados enredo. Nenhuma Módulo II – “envelhecendo” A primeira produção que a dupla escolheu. Use primeira falar pessoa singular.a) Para o título,automóveis... pense em algo capaz de instigar, de provocar a imaginação do leitor. das personagens pode, poraexemplo, emdo computadores, internet, a linguagem Lembre-segarantir de marcar linguisticamente dois tempos: quando se contam os fatos É necessário a lógica dentro da narrativa. b) Parade avocê assinatura, pense em algo que surpreenda leitor. Talvez ajude de Lima um e Agora, um título e uma assinatura opara o manifesto de saber Marina Escreva a primeira versão do conto, assumindo 3. o ponto vistavaidacriar personagem Como você já sabe, nossaolinguae quando eles acontecem. importante contexto noPMqual foi lançado álbum Fullgás: estávamos Antonio Cíceroelemento (página do 43). que184a dupla escolheu. Use a primeira pessoa do singular. UVP9_LA_PNLD17_U04_C10_184A187.indd 184 gem6/8/15 não10:13 é machadiana. Mais de um Não escreva no livro. Use uma linguagem mais formal, sem gírias ou expressões que denunciem que na década do primeiro Rock in capaz Rio. de instigar, de provocar a imaginação do leitor. Lembre-se de marcar linguisticamente dois tempos: se contam fatos a)quando Para o título, pense os em algo século nos separa do escritor. Entrevocê já está no século XXI. e quando eles acontecem. tanto, podemos tentar “envelhecer” b) Para aenredo. assinatura, pense em algo que surpreenda o leitor. Talvez ajude saber de um 4. Retome produção inicial. Cuidado ainda com os elementos que serão acrescentados aosua Nenhuma Use uma linguagem mais formal, sem gírias ou expressões que denunciem que sua próxima tarefa. importante elemento dolinguagem. contexto noÉinformar qual foi elançado o álbum Fullgás: estávamos das personagens pode, por exemplo, falar em computadores, internet, automóveis... a) Seu manifesto tem um a título capaz de surpreender o leitor? UVP9_LA_PNLD17_U04_C10_184A187.indd 184 já está no século XXI. 6/8/15 10:13 PM você Leia de uma matéria publicaÉ necessário garantir a lógica dentro da narrativa. na foi década do primeiro Rock in parte Rio. b) Ele assinado e datado de modo a surpreender o leitor, seja pelo humor, seja pelo Cuidado ainda com os elementos que serão acrescentados ao enredo. Nenhuma da na revista GEO Brasil, intitulada impacto? das personagens pode, por exemplo, falar em computadores, automóveis... 4. Retomeinternet, sua Não produção 184 escreva noinicial. livro. “O caminho da felicidade”, e faça as c) alterações É necessário garantir a lógica dentro da narrativa. atividades propostas. a) Faça Seu as manifesto temque umjulgar títulonecessárias. capaz de informar e surpreender o leitor? b) Ele foi assinado e datado de modo a surpreender o leitor, seja pelo humor, seja pelo escreva no livro. Não escreva no livro. Módulo iii – Não ortografia

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3. Agora, você vai criar um título e uma assinatura para o manifesto de Marina Lima e impacto? 6/8/15 10:13 PM

1. Retome a produção inicial do trio e avalie os itens a seguir. Fique antenado UVP9_LA_PNLD17_U04_C10_184A187.indd 184

Cícero (página 43).manifesto é convencer as pessoas sobre determinado assunto OAntonio objetivo de um c)Para Faça as alterações quedejulgar a) título, pense em algo capaz instigar,necessárias. de provocar a imaginação do leitor. – o que éomuito mais difícil se houver, no texto, erros de ortografia. Faça estas ativib) Para a assinatura, pense em algo que surpreenda o leitor. Talvez ajude saber de um 6/8/15 10:13 PM185definidas pelo Acordo ortográfico que dades importante para relembrar algumas dasfoimudanças UVP9_LA_PNLD17_U04_C10_184A187.indd elemento contexto no qual lançado o álbum Fullgás: estávamos Módulo – doortografia naem década doiii primeiro Rock in Rio. entrou vigor em 2009. 4. Retome sua produção O objetivo de inicial. um manifesto é convencer as pessoas sobre determinado assunto 1. Observe se, nas frases acapaz seguir, há alguma palavra grafada ainda conforme a ortografia Seu manifesto temmais um título de e surpreender o leitor? – o a)que é muito difícil seinformar houver, no texto, erros de ortografia. Faça estas ativianterior ao Acordo ortográfico. Emo caso positivo, com a grafia correta e b) Ele foi assinado e datado de modo a surpreender leitor, seja pelo humor,escreva-a seja pelo dadesimpacto? para relembrar algumas das mudanças definidas pelo Acordo ortográfico que descreva a nova regra. entrou em vigor em 2009. c) Faça as alterações que julgar necessárias. a) A música brasileira precisa alçar novos vôos. Módulo iiise, – ortografia 1. b) Observe nas frases a seguir, há alguma palavra grafada ainda conforme Os conservadores estão congelados no tempo, mas a história não para. a ortografia O objetivo de um manifesto é convencer as pessoas sobre determinado assunto anterior ao Acordo ortográfico. Emdecaso positivo, escreva-a com a grafia correta e – oc) queEles é muito mais difícil se houver, no pureza texto, erros Faça estas crêem defender uma que,ortografia. na verdade, nãoativiexiste. descreva a nova regra.

a) O manifesto tem uma estrutura próxima à do manifesto analisado

Robson Araújo/ID/BR

Dom Pero Fernandes na página 51? Sardinha foi bispo na b) Ele anuncia quem são os manifestantes, apresenta e defende as diocese da Bahia em 184 meados doUVP9_LA_PNLD17_U04_C10_184A187.indd século XVI. ideias do movimento? Chamado pelo rei dom c) Lança mão de recursos linguísticos próprios do gênero, como o uso João III, embarcou de da primeira pessoa do plural e de perguntas retóricas? volta a Portugal na companhia de cerca de cem d) Deixa clara para o leitor a existência de dois lados, com argumentos pessoas. A embarcação, capazes de sustentar que “o seu lado” é mais qualificado do que “o entretanto, naufragou outro lado”? no litoral de Alagoas. Conta-se que o bispo e a 2. Volte à sua produção inicial e avalie o que deve ser reorganizado ou maior parte da tripulação teriam sido capturados acrescentado. Faça as alterações necessárias. (e devorados!) pelos indígenas da etnia caeté. Módulo ii – a capacidade de informar O episódio é controverso, e de surpreender o leitor pois não existem relatos O título e a assinatura de um manifesto precisos sobre ele. Ainda assim, teve consequênpodem se transformar em um atrativo à parcias graves: o governate: alguns manifestantes fizeram isso com dor-geral Mem de Sá, maestria. Vamos retomar dois manifestos que anos depois, vingou-se foram lidos ou citados neste capítulo, o dos caetés, ordenando o Manifesto punk e o Manifesto seu massacre.

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dades para relembrar algumas das mudanças definidas pelo Acordo ortográfico que entrou em vigor em 2009.

2. Retome sua produção e destaque todas as palavras paroxítonas que acentuou. a) A música brasileirainicial precisa alçar novos vôos. 1. Observe se, nas frases a seguir, há alguma palavra grafada ainda conforme a ortografia

anterior ortográfico. Em casocongelados positivo, escreva-a com a grafia corretaa alguma ehistóriapalavra b) Os ao conservadores estão novocê tempo, mas não para. 3. Confira asAcordo palavras destacadas e observe se acentuou por engano. descreva a nova regra.

Antropófago, para observar esses itens.

Eles pureza que, na verdade, não existe. músicacrêem brasileiradefender precisa alçar novos aa)c)Aprodução final uma vôos. b) Os conservadores estão congelados no tempo, mas a história não para.

1. Releia o título do manifesto da página 48.

Robson Araújo/ID/BR

2. Chegou Retome produção inicial destaque as palavras paroxítonas que acentuou. c) Eles crêem defender umafazer pureza que, na e verdade, não existe. asua hora de a versão final dotodas manifesto.

Manifesto punk: fora com o mofo da MPB! Fim da ideia de falsa liberdade!

cursos utilizados, o seu texto está adequado. Confira se aprodução produção a final final você usou a primeira pessoa do plural e se criou algumas Chegou a hora de fazer a versão final do manifesto. Chegou aretóricas. hora de fazer a versão final do manifesto. perguntas

b) Como você descreveria o tom do título?

1. Veja também se, do ponto de vista da linguagem e dos re-

[...] OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga. Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha.

Mas... o capítulo só acaba quando termina! Ao chegar ao boxe Mais um dedo de prosa, você vai ter uma última atividade para realizar antes de concluir seu estudo no capítulo.

Robson Araújo/ID/BR

a) O que o título revela sobre o conteúdo do Manifesto punk?

Robson Araújo/ID/BR

sua produção inicial e destaque todas as palavras paroxítonas que acentuou. 3.2. Retome Confira as palavras destacadas e observe se você acentuou alguma palavra por engano. 1.3. Veja se, do ponto vista da linguagem reConfiratambém as palavras destacadas e observede se você acentuou alguma palavraepordos engano.

2. Agora, observe a assinatura do Manifesto Antropófago.

cursos utilizados, o seu texto está adequado. Confira se 1. Faça Veja uma também se,da doconcordância ponto de vista da linguagem e dos re2. revisão verbal e da concordância você usou a primeira pessoa do plural e se criou algumas

cursos retóricas. utilizados, o como seu texto está adequado. Confira perguntas nominal: em um texto um manifesto, espera-se o uso se e se criou algumas nominal: em umretóricas. texto como um manifesto, espera-se o uso perguntas

você adaprimeira pessoa plural normas de prestígio. 2. das Faça umausou revisãourbanas concordância verbal e dado concordância

Oswald de Andrade. Revista de Antropofagia, n. 1, p. 3 e 7, maio 1928.

a) A assinatura do manifesto parece ser formal, como a de um documento? Explique.

das normas urbanas de prestígio.

b) Por que Oswald de Andrade indicou o ano dessa maneira e não, simplesmente, 1928?

um uma dedo de prosa da concordância verbal e da concordância 2.Mais Faça revisão Mais um dedo de prosa

um texto como um manifesto, espera-se o uso OOnominal: título desteem capítulo é “Um exercício de cidadania”. Por que um capítulo que fala sobre o gênero manitítulo deste capítulo é “Um exercício de cidadania”. Por que um capítulo que fala sobre o gênero manifesto tem esse título? festo temnormas esse título? das urbanas de prestígio.

Para responder releia o boxe Fique antenado sobre o Manifesto Antropófago, na página 44, e relacione seu conteúdo ao do boxe Fique antenado desta página. 52

A produção final Depois de passar por todos os módulos, você vai estar pronto para produzir a versão definitiva do seu texto!

Não escreva no livro.

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Mais um dedo de prosa

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4:03 PM O título deste capítulo é “Um exercício de cidadania”. Por que um capítulo que fala6/8/15sobre o gênero manifesto tem esse título?

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Atividades integradas Que tal exercitar suas habilidades de leitura e, de quebra, testar seus conhecimentos sobre outras disciplinas do Ensino Fundamental? Vá treinando: quando tiver de fazer uma prova, você já vai ser uma fera!

Atividades integradas Atividades integradas Respondasempre sempre nono caderno. Responda caderno.

A declaração que contradiz a fala de Paula Deprá de que “O que há é a coisificação das outras vidas” é:

Você já sabe que o objetivo desta seção é propor uma reflexão sobre estratégias usadas para

Você já sabe quequestões o objetivo desta seção é que propor reflexão estratégias resolver de leitura. Também sabe essas uma estratégias podem sobre ser usadas para resol- usadas para ver questões em todasTambém as disciplinas. resolver questões de leitura. sabe que essas estratégias podem ser usadas para resolas atividades e lembre-se de que é preciso entender a pergunta e escolher a melhor ver questões forma emFaça todas as disciplinas. de chegar à sua resposta. Faça as atividades e lembre-se de que é preciso entender a pergunta e escolher a melhor 1. Leia os dois textos para responder à questão adaptada do ENEM. forma de chegar à sua resposta.

a) “Gostaria que houvesse outra solução, pois é uma grande covardia fazer isso com os animais”. b) “É a partir dos testes com animais que conseguimos fármacos e medicamentos que salvam vidas”. c) “Acho uma violação à vida, que não pode ser tirada por motivos banais.” d) “Até os ratos são seres vivos, que sentem dor.”

Texto 1

3. Converse com o professor e os colegas: O que você fez para responder à pergunta 2?

1. Leia os dois textos para responder à questão adaptada do ENEM.

É praticamente impossível imaginarmos nossas vidas sem o plástico. Ele está presente em embalagens de alimentos, bebidas e remédios, além de eletrodomésticos, automóveis, etc. Esse uso ocorre devido à sua atoxicidade e à inércia, isto é: quando em contato com outras substâncias, o plástico Texto 1 não as contamina; ao contrário, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plásticos em larga escala: são leves, quase não alteram o peso do material embalado, É praticamente impossível imaginarmos nossas sem ovisto plástico. presente em embae são 100% recicláveis, fato que, infelizmente, não évidas aproveitado, que, em Ele todo está o mundo, a percentagem de plástico reciclado, quando comparado ao total produzido, automóveis, ainda é irrelevante. lagens de alimentos, bebidas e remédios, além de eletrodomésticos, etc. Esse uso ocorre

4. Leia um trecho que se encontra ao final da reportagem “Ciência: uma paixão nacional?”, do site

Ciência Hoje On-line. Errata: Ildeu de Castro Moreira entrou em contato com a CH On-line para retificar um dado do seguinte trecho da matéria: “Por outro lado, a enquete mostra que 92% dos entrevistados não frequentam espaços científicos e culturais, como museus, zoológicos, jardins botânicos e bibliotecas.” A porcentagem representa apenas aqueles que não frequentam museus e centros de ciência. “Pelo contrário, a visitação a jardins botânicos e parques ambientais (22%) é alta”, acrescentou. Obrigada, Ildeu, o erro já foi corrigido.

Revista Mãe Terra, Minuano, ano I, n. 6 (adaptado). devido à sua atoxicidade e à inércia, isto é: quando em contato com outras substâncias, o plástico não as contamina; Texto 2 ao contrário, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plásticos em larga escala: são leves, quase não alteram o peso do material embalado, Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando e são 100% recicláveis, fato que, infelizmente, não é aproveitado, visto que, em todo o mundo, a enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, morpercentagemtos deporplástico reciclado, quando comparado ao total produzido, ainda é irrelevante. sufocamento. Sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para os consumidores, mas têm um

Sofia Moutinho. Revista Ciência Hoje On-line. Ciência: uma paixão nacional? Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/ noticias/2011/01/ciencia-uma-paixao-nacional/>. Acesso em: 26 mar. 2015. Psonha Camacho/ID/BR

custo incalculável para o meio ambiente.

Revista Mãe Terra, Minuano, ano I, n. 6 (adaptado).

Revista Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de NOTA texto publicitário do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Fonte de pesquisa: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2009/dia2_caderno7.pdf>. Acesso em: 4 maio 2015.

Texto 2

Em contraste com o texto I, no texto II menciona-se que as sacolas plásticas são leves com o

Sacolas intuito plásticas de: são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. São encontradas no estômago tartarugas marinhas, a) destacar os efeitos até negativos para o meiode ambiente que o uso delas podebaleias, acarretar.focas e golfinhos, mortos por sufocamento. plásticas descartáveis para os consumidores, mas têm um b) listar todosSacolas os problemas que podem ocorrer casosão essasgratuitas sacolas voem. custo incalculável paraessa o meio ambiente. c) relacionar característica do plástico com o fato de ele ser também 100% reciclável.

O termo errata quer dizer: a) acréscimo de uma informação no texto. b) comentário do autor do texto. c) indicação de um erro no texto.

Photka/Shutterstock.com/ID/BR

Connel/Shutterstock.com/ID/BR

d) ressaltar a vantagem plástico em relação a outros materiais. Revista Veja, 8 jul.do 2009. Fragmentos de NOTA texto publicitário do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Fonte de pesquisa: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2009/dia2_caderno7.pdf>. 2. Converse com o professor e os colegas: O que você fez para responder à atividade 1? Acesso em: 4 maio 2015.

d) justificativa de uma parte do texto.

Em contraste com o texto I, no texto II menciona-se que as sacolas plásticas são leves com o intuito de:

5. Que estratégia você utilizou para responder à pergunta?

A atividade 1 pede ao leitor que reconheça opiniões diferentes sobre um mesmo fato ou tema. O leitor deve reconhecer as opiniões para contrastá-las em seguida. Essa habilidade é importante, porque leva o leitor a analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos. A atividade 4 pede ao leitor que infira o significado de uma palavra ou expressão que ele possivelmente desconhece. O leitor precisa selecionar informações presentes no texto e estabelecer relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios.

a) destacar os efeitos negativos para o meio ambiente que o uso delas pode acarretar. b) listar todos os problemas que podem ocorrer caso essas sacolas voem. c) relacionar essa característica do plástico com o fato de ele ser também 100% reciclável. d) ressaltar a vantagem do plástico em relação a outros materiais. 222

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2. Converse com o professor e os colegas: O que você fez para responder à atividade 1?

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Projeto O que você estudou nos capítulos dá muito pano para manga. Nos projetos de fim de unidade, você vai colocar esses aprendizados em prática realizando debates, produções multimídia, peças, saraus...

A exposição do cotidiano

1. Escolha um assunto (objetos, pessoas, fatos ou paisagens) para fotografar. a) Posicione o assunto principal no centro da fotografia. Vimos nesta unidade que cenas do cotidiano podem servir de inspiração a crob) Posicione o assunto principal em um dos pontos de ouro das linhas da regra dos terços. nistas e poetas. Que tal fotografar, com os colegas, cenas do dia a dia da sua escola para montar uma exposição e produzir um catálogo dela? Esse é o objetivo do projeto 2. Compare as duas fotografias. Qual delas ficou mais equilibrada? Vimos nesta unidade que cenasdedo cotidianodepodem servir de inspiração a croproposto, que está organizado em três etapas: atividades sensibilização, plaO foco nejamento e deeprodução. nistas poetas. Que tal fotografar, com os colegas, cenas do dia a dia da sua escola Nas câmeras digitais, o foco é ajustado automaticamente. Algumas vezes, no enpara montar uma1exposição e produzir um catálogo dela? Esse é o objetivo do projeto Sensibilização – Parte tanto, nosso assunto principal fica desfocado (veja a imagem 4). Isso ocorre quando proposto, estásobre organizado em três etapas: de sensibilização, de plaNesta etapa, você que vai refletir o que faz a fotografia ser uma arte, e atividades não uma ele está em segundo plano. Para focá-lo, coloque-o no centro da moldura do visor da mera cópia da realidade. da cena até a composição dos elementos, o focâmera e pressione o disparador até a metade (aparecerá uma luz no visor). Com o nejamento e Da deseleção produção. tógrafo tem em vista um efeito de sentido. Para uns o mundo é alegre, para outros é disparador apertado até a metade, enquadre a cena como quiser. Pressione o dispatriste; há quem se preocupe com problemas sociais e há quem valorize o inusitado... rador totalmente. O elemento escolhido estará no foco (veja a imagem 5). Observe abaixo a fotografia do francês Robert Doisneau (1912-1994), para respon4 5 der às atividades 1 e 2. Gerson Sobreira/Terrastock

Sensibilização – Parte 1

Nesta etapa, você vai refletir sobre o que faz a fotografia ser uma arte, e não uma mera cópia da realidade. Da seleção1da cena até a composição dos elementos, o foPara uns o mundo é alegre, para outros é Robert Doisneau/Gamma-Rapho/Getty Images

2. O fotógrafo escolheu para denunciar um probletógrafo temessa emcena vista um efeito de sentido.

ma social, mostrar a beleza de um fenômeno natural, como triste; há quem se preocupe com problemas sociais e há quem valorize o inusitado... a chuva, ou captar um momento de lirismo em um ambiente urbano? Justifique. abaixo a fotografia do francês Robert Doisneau (1912-1994),Nesta Observe para responfotografia, o que está em segundo plano ficou fora de foco.

a) Escolha um objeto e tire fotografias com o foco nele.

1

b) Fotografe-o novamente, tirando o foco do objeto. Coloque-o em segundo plano e foque em algo ao fundo ou próximo a ele.

Direções, ângulos e planos Você pode fotografar seu objeto tanto na vertical quanto na horizontal. Mas o que é melhor? Depende. Às vezes, o próprio objeto sugere a vertical, como uma escada ou um farol. Outras vezes, essa direção pode dar uma sensação de profundidade à cena, ao incluir, no fundo distante, elementos do primeiro plano. Caso deseje capturar mais informações, você pode usar a direção horizontal. Além disso, você deve escolher o melhor enquadramento para sua fotografia, definindo o ângulo e o plano mais adequados para mostrar o que deseja. Faça outras experiências fotográficas.

A regra dosaterços chuva, ou captar um momento de lirismo em um ambienÉ uma técnica que ajuda a equilibrar o enquadramento da cena para atrair a atenção te para urbano? do observador alguns Justifique. elementos. Traçamos linhas imaginárias para dividir a imagem em três partes iguais, tanto na horizontal quanto na vertical. Os quatro pontos mais importantes da fotografia (chamados pontos de ouro) ficam na interseção dessas linhas. Veja o exemplo das imagens 2 e 3.

Sensibilização – Parte 2

Gerson Sobreira/Terrastock

Imagine a seguinte situação: você é um fotógrafo que sabe o que quer fotografar e3 está diante de uma cena interessante, mas, na hora H, não consegue captar o que viu. Pois é. Não basta saber o que fotografar, é preciso também pensar na composição da foto. Nesta etapa, você vai se familiarizar com algumas técnicas que podem ajudá-lo nisso. Gerson Sobreira/Terrastock

2

Nesta fotografia, o que está em segundo plano ficou em foco.

1. Faça testes fotográficos.

Imagine a seguinte situação: você é um fotógrafo que sabe o1. que quer fotografar está diante de cena inteO que está eretratado nauma fotografia? ressante, mas, na hora H, não consegue captar o que viu. Pois é. Não basta saber o que fotografar, é preciso também 2. O fotógrafo escolheu essa cena para denunciar um problepensar na composição da foto. Nesta etapa, você vai se fa- Robert Doisneau. O violoncelo na miliarizar com que podem ajudá-lo chuva, Paris, 1957.natural, como maalgumas social,técnicas mostrar a beleza denisso. um fenômeno

Robert Doisneau/Gamma-Rapho/Getty Images

der às atividades Sensibilização – Parte12e 2.

1. Tire fotografias dos colegas, variando ângulos e planos. Coloque

as fotografias em um mural, deixando explícitos o ângulo e o plano utilizado. Veja o exemplo da imagem 6.

6

James Lauritz/moodboard/Corbis/Latinstock

1. O que está retratado na fotografia?

Gerson Sobreira/Terrastock

Projeto Projeto

A exposição do cotidiano

2. Esta atividade será feita em duplas. Um aluno escolhe o assunto.

Robert Doisneau. O violoncelo na O outro deve tirar fotografias variando ângulos, planos e direções. chuva, Paris, 1957.Ele pode, por exemplo, tirar uma fotografia em plano geral para

mostrar onde está esse assunto; outras em plano detalhe com o A regra dos terços fundo desfocado, usando ângulos de cima para baixo, de baixo para cima, de um lado ou de outro, de frente, de trás; outras vaÉ uma técnica que ajudaEstaafotografia equilibrar o enquadramento da cena para atrair a atenção apresenta a mesma cena conforme a regra riando a direção – vertical e horizontal. Se preferir, a dupla pode dos terços. O elemento principal aparece alinhado a dois do observador para algunsdos elementos. Traçamos linhas imaginárias para escolher dividiro mesmo a imapontos de ouro. assunto e, depois, comparar as fotografias. gem em três partes iguais, tanto na horizontal quanto na vertical. Os quatro pontos mais Não escreva no livro. Não escreva no livro. importantes da fotografia (chamados pontos de ouro) ficam na interseção dessas linhas. Veja o exemplo das imagens 2 e 3.

Esta fotografia não segue a regra dos terços. O olhar do espectador não se fixa facilmente em nenhum elemento.

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Gerson Sobreira/Terrastock

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Gerson Sobreira/Terrastock

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Acervo PNBE – Projeto anual de leitura de romance Neste projeto, a ser desenvolvido ao longo do ano, você vai se dedicar à leitura de romances fazendo pesquisas, debates, produzindo cenários, trailers, cartazes... Vai ser divertido! Esta fotografia não segue a regra dos terços. O olhar do espectador não se fixa facilmente em nenhum elemento.

Esta fotografia apresenta a mesma cena conforme a regra dos terços. O elemento principal aparece alinhado a dois dos pontos de ouro.

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Projeto anual de leitura de romance Acervo de romance Acervo PNBEPNBE Projeto anual de leitura UVP9_LA_PNLD17_U02_C06_098A103.indd 100

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A vida no romance

Viagg e Trio Filmes/ID/BR

1. Assista ao curta Vida Maria. Você pode encontrá-lo na internet, digitando as palavras-chaves “Vida Neste projeto, você vai viajar no tempo para conhecer o dia a dia de uma família que viMaria” e “Márcio Ramos” em um site de buscas. veu no interior gaúcho, no século XVIII. O projeto está dividido em três etapas: na primeira, você vai assistir a um curta-metragem que servirá de ponto de partida para uma discussão 2. Agora, reveja o curta, Neste projeto, você vai viajar no tempo para conhecer o dia a dia de uma família que parando vi- nos trechos indicasobre destinos e trajetórias de vida. Na segunda, vai ler o romance e registrar, em uma esdos para fazer as atividades. no interior séculodeXVIII. Oterceira, projeto está uma dividido em três etapas: na primeira, pécieveu de diário, impressõesgaúcho, sobre a sua no experiência leitura. Na produzirá resenha sobre o romance lido. Finalmente, em grupo, ainda na última etapa, vai experiTrecho 1 discussão – 0:00 a 1:00 – Escrevendo no caderno. você vai assistir a um curta-metragem que servirá de ponto de partida para uma mentar o outro lado da moeda: de leitor passará a autor de um romance!

A vida no romance

sobre destinos e trajetórias de vida. Na segunda, vai ler o romance e registrar, em uma esa) Que personagem aparece no início da história? Objetivos do pécie deprojeto diário, impressões sobre a sua experiência de leitura. Na terceira, produzirá Onde ela está e ouma que faz? resenha sobre o romance lido. Finalmente, em grupo, ainda na última etapa, vai experi1 etapa Trecho 2 – 1:01 a 1:28 – “Tu não tá ouvindo eu chamar, não, Maria?” 1. Assistir ao curta Maria como motivação mentar o outro lado daVida moeda: de leitor passará a autor de um romance! a

para a leitura do romance Ana Terra. 2. Contextualizar o romance e seu autor.

b) Outra personagem aparece nesse trecho. Quem é essa personagem e o que ela faz?

Objetivos2do projeto etapa

Viagg e Trio Filmes/ID/BR

a

1. Ler o romance Ana Terra. 2. Registrar impressões de leitura. 3. Pesquisar sobre aspectos da história do 1a etapa Brasil e do Rio Grande do Sul.

1. Assistir ao curta Vida Maria como motivação para a leitura do romance Ana Terra. 3 etapa 1. Escrever uma resenha2.doContextualizar romance lido. o romance e seu autor.

Trecho 3 – 1:29 a 1:40 – Trabalho

c) O que a menina Maria faz logo depois de sair da casa?

a

Trecho 4 – 1:41 a 2:25 – Crescimento

Bruna Ishihara/ID/BR

d) Nesse trecho, há duas passagens de tempo na narrativa. Explique como isso se dá.

LerSua o romance Você nasceu na mesma região de seus1. pais? mãe e seuAna pai,Terra. na sua idade, faziam as Registrar impressões leitura. mesmas coisas que você faz hoje? Você se 2. parece fisicamente com suade mãe ou com seu pai? E o temperamento, de quem você herdou? 3. Você acha que sobre terá uma vida semelhante à de seus Pesquisar aspectos da história do pais? Você gostaria que isso acontecesse? Por quê?

Trecho 5 – 2:26 a 2:41 – “Bença, pai!”

e) Duas novas personagens aparecem nesse trecho. Quem são elas?

Brasil e do Rio Grande do Sul.

Trecho 6 – 2:42 a 3:08 – Filho

f) Qual é a importância desse trecho para a continuação da narrativa?

1. Escrever uma resenha do romance lido. 2. Produzir um romance.

Trecho 7 – 3:09 a 3:55 – Pilando

Título: Vida Maria Gênero: animação Técnica utilizada: computação gráfica 3D Direção, computação gráfica, roteiro original, edição, vozes: Márcio Ramos Produção: Joelma Ramos Produção executiva: Isabela Veras (Trio Filmes) Música “Vida Maria”: Hérlon Robson Data de finalização: set. 2006 Tempo total: 8 minutos e 34 segundos

g) O que indica a mudança de figurino de Maria José, enquanto ela soca o pilão?

Você nasceu na mesma região de seus pais? Sua mãe e seu pai, na sua idade, faziam as Trecho 8 – 3:56 a 4:35 – De olho no céu mesmas coisas que você faz hoje? Você se parece fisicamente com sua mãe ou com seu pai? h) Que outra tarefa doméstica Maria José realiza em sua rotina? Cartaz do filme Vida Maria, de Márcio Ramos. E o temperamento, de quem você herdou? Você acha que terá uma vida semelhante à de seus Não escreva no livro. Não escreva no livro. pais? Você gostaria que isso acontecesse? Por quê?

Vida Maria Nesta parte do projeto, você vai assistir ao curta de animação Vida Maria, de Márcio Ramos, que narra a vida de Maria José. Ele servirá de base para discutir a questão: Somos e vivemos como nossos pais?

a) Releia o trecho destacado na matéria. Essa oração destacada exerce: � função de aposto.

Título: Vida Maria Gênero: animação Técnica utilizada: computação gráfica 3D Direção, computação gráfica, roteiro original, edição, vozes: Márcio Ramos Produção: Joelma Ramos Mais gramática Produção executiva: Isabela Veras (Trio Filmes) Música “Vida Maria”: Hérlon Robson de finalização: set. 2006 As Data atividades desta seção ajudarão você a aprofundar e consolidar seu conhecimenTempo total: minutos e 34 segundos to sobre diversos temas8 relacionados à língua. Sempre que sentir necessidade, você pode consultar As estasatividades páginas e também a resolução exercícios no caderno. desta seçãodosajudarão você a aprofundar

Cartaz do filme Vida Maria, de Márcio Ramos.

� função de objeto indireto.

� função de sujeito.

b) Considerando sua função sintática, como pode ser classificada tal oração? 2. Agora, leia o título de uma reportagem de um site de turismo.

Mais gramática

Canadá também é destino para quem gosta de esquiar Disponível em: <http://roteirosincriveis.uol.com.br/destinos/america-do-

norte/canada-america-do-norte-destinos/canadatambem-e-destino-para-queme consolidar seu conhecimengosta-de-esquiar>. Acesso em: 20 abr. 2015.

to sobre diversos temas relacionados à língua. Sempre que sentir necessidade, você Classe de palavras

pode 6,consultar estas opáginas também resolução exercícios no caderno. a) Como o verbo gosta pode ser classificado quanto à transitividade? Nos volumes 7 e 8, você realizou estudo dasedez classes de a palavras da línNão dos escreva no livro. gua portuguesa, uma forma de agrupar as palavras que leva em conta seu sentido b) Que termo complementa o verbo nesse título? Que função sintática ele desempenha? a) Releia o trecho destacado na matéria. Essa oração destacada exerce: e sua forma nos enunciados. Se você precisar recordar as características de alguma

Classe de palavras

� função de aposto. apresenta � função de uma objetoforma indireto.nominal � função sujeito. Que forma é essa? c) Esse complemento dedeverbo.

dessas classes, pode consultar a tabela a seguir.

b) Considerando sua função sintática, como pode ser classificada tal oração?

suas respostas às atividades 2b e 2c para responder: A oração subordinasentido 6, 7 e 8, você realizou Forma o estudo das dez classes de palavrasd) Nos volumes daConsidere lín6/8/15 8:16 PM 2. Agora, leia o título de uma reportagem de um site de turismo. da representada pela forma nominal esquiar pode ser classificada como: gua portuguesa, uma forma deflexiona-se agrupar as palavras que leva em conta seu sentido O substantivo em singular/plural e em masculino/feminino e pode se apresentar Nomeia seres, objetos, sensações, See novocê precisar substantivoe sua forma nos enunciados. no diminutivo aumentativo. Na gramáticarecordar as características de alguma Canadásubordinada também é destino para quem gosta direta. � oração substantiva objetiva sentimentos, noções e conceitos. tradicional, os substantivos podem ser de esquiar dessas classes, pode consultar a concretos tabela a seguir. classificados em e abstratos. � oração subordinada substantiva objetiva indireta. Classes de palavras

Classes de Atribui características ao substantivo. palavras Indica quantidades exatas, ordem em

numeral

artigo

verbo

advérbio

Conjunção preposição

interjeição

Disponível em: <http://roteirosincriveis.uol.com.br/destinos/america-do-

Forma

� norte/canada-america-do-norte-destinos/canadatambem-e-destino-para-quemoração subordinada substantiva completiva nominal. gosta-de-esquiar>. Acesso em: 20 abr. 2015.

a) Como o verbo gosta pode ser classificado quanto à transitividade? 3. Analise o título de uma notícia reproduzida do blog Faixa Preta, do Jornal do Brasil.

O substantivo flexiona-se em singular/plural eb) Que termo complementa o verbo nesse título? Que função sintática ele desempenha? O numeral sofre flexão de gênero em alguns casos: em masculino/feminino e pode se apresentar c) Esse complemento apresenta uma forma nominal de verbo. Que forma é essa?

uma sequência, quantidades múltiplas, ambos/ambas; nos numerais cardinais: um/ Nomeia seres,emobjetos, sensações, Carlão Barreto faz um apelo: que todas as modalidades substantivo quantidades menores do que uma uma, dois/duas; nas centenas acima de cem; no e nosdiminutivo e no aumentativo. Na gramáticad) Considere suas respostas às atividades 2b e 2c para responder: A oração subordinasentimentos, numerais noçõesordinais: e conceitos. unidade. primeiro, segundo, etc. tradicional, os substantivos podem ser se daunam, neste momento. representada pela forma nominal esquiar pode ser classificada como: Liga-se ao substantivo para O artigo sofre flexão. Fica no masculino ou classificados em concretos e abstratos. � oração subordinada substantiva objetiva direta. particularizar, determinar, especificar ou generalizar. É usado para indicar ação, acontecimento, fenômeno da natureza, ou para ligar uma característica ou um

adjetivo estado ao ser.

para concordar com a palavra que caracteriza. presente, futuro), de número (singular, plural), de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo),Também de 3. Analise apresenta variação de grau, mas, nesse a

a

a

a) Qual éo atítulo finalidade do reproduzida trecho que vem imediatamente de uma notícia do blog Faixa Preta, do Jornal do após Brasil. os dois-pontos?

caso, não precisa concordar com a palavrab) queEm relação ao substantivo apelo, o trecho exerce a função de: caracteriza. Quando contém mais de uma palavra, Carlão Barreto faz um apelo: que todas as modalidades de lutas unam, neste momento. � adjunto adnominal. � seaposto. � de locução adjetiva.

O advérbio não sofre flexão. Pode conter mais de é chamado uma palavra (locução adverbial).

adjunto adverbial.

Oscar Daniotti. Disponível em: <http://jblog.jb.com.br/faixapreta/2011/08/04/carlao-barreto-faz-um-apelo-

que-todas-asmodalidades-de-lutas-se-unam-neste-momento>. Acesso 20 abr. 2015. c) O trecho pode ser considerado uma oração? Como é em: classificado Indica exatas, É usada para ligar partes do texto,quantidades A conjunção não sofreordem flexão. É em uma palavra O numeral sofre flexão de gênero em alguns casos: estabelecendo relaçõesuma entre elas. invariável. Pode ter mais de uma palavra. em ambos/ambas; nos numerais cardinais: um/ sequência, quantidades múltiplas, a) Qual é a finalidade do trecho que vem imediatamente após os dois-pontos? numeral Conecta palavras e indica diferentes A preposição não quantidades menores do sofre queflexão. umaPode se associar auma, dois/duas; nas centenas acima de cem; eb)nos relação ao substantivo apelo, o trecho exerce a função de: mais Em ConClusões relações de sentido entre elas. outras palavras. Pode sofrer contração ou combinação. unidade. numerais ordinais: primeiro, segundo, etc. � aposto. � adjunto adnominal. � adjunto adverbial.

Sofre flexão de pessoa, número e gênero em

sintaticamente?

substantivo a uma pessoa do discurso; caderno, complete o quadro com Como as informações sobre as orações O trecho pode ser considerado uma oração? é classificado sintaticamente? alguns casos. Pode ocupar o lugar do substantivo Liga-se ao substantivo para O artigo sofre flexão. Fica no masculino ouNo c) relaciona as pessoas do discurso ao que nos enunciados; pode acompanhar o substantivo e está próximo ou distanteparticularizar, no tempo e no artigo determinar, especificar ou feminino, plural ou singular para concordarque comvocê o estudou aqui e nos capítulos 5, 11 e 12. concordar com ele em gênero e número. mais ConClusões espaço; entre outros. generalizar. substantivo a que está ligado. Exprime sensações, estados de ânimo. Não sofre flexão. Pode ter mais de uma palavra Tem sentido completo no contexto (locução interjetiva). Não se associa a nenhuma O verbo É usado para indicar ação, de uso. outra palavra nos enunciados.

verbo 236

advérbio

6/9/15 1:51 PM sofre flexão. Pode conter mais de O advérbio não uma palavra (locução adverbial).

Conjunção

É usada para ligar partes do texto, estabelecendo relações entre elas.

A conjunção não sofre flexão. É uma palavra Não escreva no livro. invariável. Pode ter mais de uma palavra.

preposição

Conecta palavras e indica diferentes relações de sentido entre elas.

UVP9_LA_PNLD17_FINAIS A preposição não sofre flexão. Pode se associar a MAIS GRAMATICA_236A245.indd outras palavras. Pode sofrer contração ou combinação.

pronome

Indica as pessoas do discurso; associa um substantivo a uma pessoa do discurso; relaciona as pessoas do discurso ao que está próximo ou distante no tempo e no espaço; entre outros.

Sofre flexão de pessoa, número e gênero em alguns casos. Pode ocupar o lugar do substantivo nos enunciados; pode acompanhar o substantivo e concordar com ele em gênero e número.

interjeição

Exprime sensações, estados de ânimo. Tem sentido completo no contexto de uso.

Não sofre flexão. Pode ter mais de uma palavra (locução interjetiva). Não se associa a nenhuma outra palavra nos enunciados.

236

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subordinadas substantivas

No caderno, complete o quadro com as informações sobre as orações subordinadas substantivas

suBordinadas suBstantivas pode sofrer flexão de tempo (passado,que você estudou aqui e nos capítulos 5,orações 11 e 12. presente, futuro), de número (singular, plural), acontecimento, fenômeno da natureza, tipo Função sintática em relação à oração principal orações suBordinadas suBstantivas de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), de ou para ligar uma característica ou um Não escreva no livro. tipo Função sintática em relação à oração principal exemplo pessoa (1a, 2a, 3a). estado ao ser.

Indica circunstâncias ligadas ao verbo, intensifica o sentido de advérbios e adjetivos, indica o posicionamento do falante sobre o que diz.

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de lutas

Oscar Daniotti. Disponível em: <http://jblog.jb.com.br/faixapreta/2011/08/04/carlao-barreto-faz-um-apelo� oração subordinada substantiva objetiva indireta. que-todas-asmodalidades-de-lutas-se-unam-neste-momento>. Acesso em: 20 abr. 2015. O adjetivo sofre flexão de gênero e de número, � oração subordinada substantiva completiva nominal. O verbo pode sofrer flexão de tempo (passado, feminino, plural ou singular para concordar com o substantivo a que está ligado.

Atribui características 3 ). substantivo. pessoa (1 , 2 ,ao

Indica circunstâncias ligadas ao verbo, intensifica o sentido de advérbios e adjetivos, indica o posicionamento do falante sobre o que diz.

Indica as pessoas do discurso; associa um

pronome

O adjetivo sofre flexão de gênero e de número, para concordar com a palavra que caracteriza. Também apresenta variação de grau, mas, nesse sentido caso, não precisa concordar com a palavra que caracteriza. Quando contém mais de uma palavra, é chamado de locução adjetiva.

ID/BR

adjetivo

Anatoly Tiplyashin/ Shutterstock.com/ID/BR

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Não escreva no livro.

exemplo

ID/BR

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Ficha técnica

A gramática é uma ferramenta importante para a leitura e a produção de textos. Neste suplemento, você vai aprofundar os conceitos gramaticais explorados nos textos de leitura dos capítulos. É o boxe Mais gramática, presente nos capítulos, que vai indicar as atividades que você deve fazer.

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ID/BR

Mais gramática

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Viagg e Trio Filmes/ID/BR

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Anatoly Tiplyashin/ Shutterstock.com/ID/BR

1a etapa: Preparando a leitura

ID/BR

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Ficha técnica

Bruna Ishihara/ID/BR

Viagg e Trio Filmes/ID/BR

Vida Maria Nesta parte do projeto, você vai assistir ao curta de animação Vida Maria, de Márcio Ramos, que narra a vida de Maria José. Ele 3aservirá etapade base para discutir a questão: Somos e vivemos como nossos pais?

Viagg e Trio Filmes/ID/BR

2. Produzir um romance.

a 1a etapa: Preparando a leitura 2 etapa

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E as atividades do boxe Mais conclusões vão ajudá-lo a deixar seu caderno sempre em ordem para que você possa tirar dúvidas quando precisar. Bom estudo!

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Não escreva no livro.

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Sumário

1

EU (NÃO) SAIO DO PADRÃO 12

1

Todo mundo odeia falsas promessas Discurso político-estudantil

Antes da leitura  Durante a leitura  Eu, presidente do grêmio estudantil

14  14  15

15

Texto Discurso de apresentação de propostas de candidato à presidência de grêmio (J. D. D. N.)  Todo mundo odeia eleições (do seriado Todo mundo odeia o Chris)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  Período composto por coordenação: diferentes graus de dependência sintática e semântica Uso da conjunção mas como elemento persuasivo Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões

Oficina de textos  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A estrutura do texto  Módulo II – Uau!!!  Módulo III – No papel  Módulo IV – Do papel para o público  Módulo V – Escolhendo o melhor orador  A produção final

2

A poesia na boca do povo Letra de canção

Antes da leitura  Durante a leitura  Qual é a música?

16   17  18   18   19

21   22  23

23   23   23   24   25   25   26   28   28   29   29

3

Um exercício de cidadania Manifesto

42

Antes da leitura  Durante a leitura

42

Os alvos do manifesto

43

43

Texto Encarte do disco Fullgás (Marina Lima e Antonio Cícero)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  O paradoxo na construção do manifesto Orações coordenadas: usos e efeitos de sentido O uso da primeira pessoa do plural no manifesto Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões

Oficina de textos  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A estrutura do texto  Módulo II – A capacidade de informar e de surpreender o leitor  Módulo III – Ortografia  A produção final

Projeto: Top 10!

43  44

44   46

48   48  49

49   49   49   50   50   51   52   53   53   54

30  30  31

31

Desafinado (Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça)    32 Alegria, alegria (Caetano Veloso)    33 Apesar de você (Chico Buarque)    34

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  A coordenação e a subordinação na construção dos sentidos do texto Estratégias de referenciação em canções de protesto Avalie o que você aprendeu   Para tirar conclusões

35

35   38

Robson Araújo/ID/BR

Texto

40   41

8

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Vicente Mendonça/ID/BR

2 4

O movimento do olhar Um olhar para a eternidade Crônica 1

Antes da leitura  Durante a leitura  De olho nas características da crônica

Oficina de textos

58

60   60   62  62

Texto Medo da eternidade (Clarice Lispector)

62

Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A estrutura do texto  Módulo II – Exercitando o foco narrativo  Módulo III – Coordenando orações subordinadas  Módulo IV – Títulos interessantes  Módulo V – Avaliando a produção inicial  Módulo VI – Uso da vírgula  A produção final

Depois da leitura

64 A reconstrução dos sentidos do texto   64 A gramática na reconstrução dos sentidos  65 do texto  Uso de figuras de linguagem na crônica: metáfora e antítese A conjunção no período composto e seus efeitos de sentido Marcas linguísticas de subjetividade: uso da primeira pessoa  66 Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões   67

5

O vernáculo sob espreita Crônica 2

Antes da leitura  Durante a leitura  Risômetro

68  68  69  69

Texto Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim (Rubem Braga)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  A pergunta retórica e o presente do indicativo no diálogo com o leitor O predicativo do sujeito e a construção dos sentidos da crônica Encaixe entre orações subordinadas Orações reduzidas de formas nominais do verbo Período misto: coordenação de orações subordinadas Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões

6

Universo ao meu redor Poema

72  72

75

86

Durante a leitura

87   87

Qual é a sua?

Texto A bruxa (Carlos Drummond de Andrade)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  Usos da metáfora, da metonímia, da antítese e da anáfora na construção dos sentidos do poema As orações subordinadas adjetivas e a caracterização no poema Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A estrutura do texto  Módulo II – Construindo rimas ricas e pobres  Módulo III – Construindo metáforas, metonímias e antíteses  Módulo IV – Ortografia  A produção final

78  78

86

Antes da leitura

Oficina de textos   70

79   79  79   79   80   80   80   82   83   84   84   85   85

Projeto: A exposição do cotidiano

88   89   89   90

93   94   95   95   95   95   96   96   96   97

98  99  99  100 9

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Sumário

7

Valeu boi! Reportagem

Antes da leitura  Durante a leitura  Adivinhe se puder!

Texto Vaqueiros (Tatiana Mendonça)

104

106  106  107   107

108

Depois da leitura

113 A reconstrução dos sentidos do texto    113 A gramática na reconstrução dos sentidos do texto    115 Orações subordinadas adverbiais temporais: conceito e efeito de sentido Uso do presente histórico A variação linguística na materialização das vozes na reportagem Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões

8

Para dizer até breve Discurso de formatura

Antes da leitura  Durante a leitura  Quebra-cabeça textual

Texto O discurso de formatura (Clara Troia e outros)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  Uso de sinais de pontuação na produção de sentidos do discurso de formatura Avalie o que você aprendeu   Para tirar conclusões

Oficina de textos  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A organização sintática do discurso  Módulo II – O momento Uau!!!  Módulo III – Eleição do discurso e do orador  A produção final

118   121

122  122  123

123   123  133

9

Tem raça de toda fé Texto enciclopédico

Antes da leitura  Durante a leitura  Cada palavra em seu lugar!

144  144  146

146

Texto Festas religiosas e populares (Secretaria de Turismo da Bahia)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  As orações subordinadas adverbiais finais reduzidas de infinitivo no texto enciclopédico As orações subordinadas adjetivas na produção de sentido do texto enciclopédico Cuidados com a escolha de palavras no texto enciclopédico Avalie o que você aprendeu  Para tirar conclusões

Oficina de textos  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – A estrutura do texto  Módulo II – Cuidados com a adjetivação  Módulo III – Os dândis da escrita!  Módulo IV – Vírgulas nas orações adjetivas  A produção final

Atividades integradas

146  150

150   152

155   156  157

157   157   157   158   159   159   161   162   163   163  164

133   135   137   138  139

139   139   139   140   141   141   142   142   143

Airon/ID/BR

3

e vai rolar a festa!

10

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4 10

fazendo escola Senta que lá vem história! Conto

Antes da leitura  Durante a leitura  Passa ou repassa!

Texto Conto de escola (Machado de Assis)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto  Tempos da narrativa: quando se contam os fatos e quando acontecem os fatos Uso da antítese e do paradoxo para construção das personagens Marcas linguísticas de variação histórica Avalie o que você aprendeu   Para tirar conclusões

Oficina de textos  Apresentação da situação  Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – Caracterizando as personagens  Módulo II – “Envelhecendo” a linguagem  Módulo III – A colocação pronominal e suas particularidades ortográficas  A produção final

11

E agora, José? Reportagem

Antes da leitura  Durante a leitura  Prós × contras

166

Depois da leitura

168  168  169   169

170  176   176

178

Para tirar conclusões

Durante a leitura  O fio da meada  A milenar arte de educar dos povos indígenas (Daniel Munduruku)

Depois da leitura  A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto

186   187

188  188  190

190

204  206

206   208

O uso da voz passiva e a clareza Afirmações categóricas Avalie o que você aprendeu

Apresentação da situação

184   184   184   184   184   185   185   185

203

203

O uso de orações predicativas para apresentar conceitos

Oficina de textos    181   183

202

Texto

Para tirar conclusões

Definição do projeto de comunicação  Preparação de conteúdos  A primeira produção  Criando soluções para os problemas  Módulo I – Construindo a frase-núcleo do parágrafo  Módulo II – Medindo as palavras  Módulo III – Retomando informações com clareza  Módulo IV – Ortografia  A produção final

211   212  213

213   213   213   217   218   218   219   220   221   221

Atividades integradas

222

Acervo PNBE – Projeto anual de leitura de romance A vida no romance

224

Mais gramática  Classes de palavras  A concordância na voz passiva sintética

236  237   237

Estrutura dos enunciados

238

Verbo

Estudo sobre a oração: sintaxe

239

191

Estudo sobre o período composto: sintaxe   240

194

Período composto por coordenação

240

Período composto por subordinação

242

Orações subordinadas substantivas

244

197   197

A reconstrução dos sentidos do texto  A gramática na reconstrução dos sentidos do texto    198 Uso de orações subordinadas e de exemplos no detalhamento de informações da reportagem A relação entre a escolha de palavras e o público-alvo Avalie o que você aprendeu

A opinião que vem da aldeia Artigo de opinião 202

Antes da leitura

Texto Um ensino diferente (Vinícius Gallon, Caroline Brito, Sâmia Pereira, Rafael Stemberg)  O ensino médio e seus caminhos (Filipe Jahn)

12

200   201

Orações subordinadas adjetivas

246

Orações subordinadas adverbiais

247

Orações subordinadas reduzidas

251

Variação linguística

253

Referências bibliográficas

255 11

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unidade

1

Eu (não) saio do padrão

Capítulos desta unidade

1 | Todo mundo odeia falsas promessas | Discurso político-estudantil 2 | A poesia na boca do povo | Letra de canção 3 | Um exercício de cidadania | Manifesto

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Conectando 1. A imagem 1 exibe um apetitoso sanduíche. Se disséssemos que a imagem 2 também apresenta um sanduíche, você acreditaria? O que acharia?

Montagem sobre imag

Ale Ruaro/Pulsar Imagens

ens: Shutterstock.com

/ID/BR

Não escreva no livro.

2. Você experimentaria o sanduíche da imagem 2, mesmo sem saber do que ele é feito, ou o recusaria porque ele “sai do padrão”? 3. Ninguém duvida de que a imagem 3 exibe uma casa. Mas, e a imagem 4? O que você vê nela é ou não é uma casa? 4. Você aceitaria morar em uma casa como a da imagem 4? Por quê? 5. Em sua opinião, o que leva alguém a propor uma novidade que escapa dos padrões conhecidos? 6. Como você avalia o fato de nossa cultura estabelecer padrões para quase tudo: para se comportar à mesa de jantar, para se vestir, para falar?

Beto Novaes/EM /D.A. Press

7. De vez em quando você sai do padrão? Ou você procura respeitá-lo sempre? Dê exemplos que ilustrem o seu jeito de ser: mais “conservador” ou mais “criador de moda”.

Nos capítulos desta unidade, você vai ver que não é fácil sair do padrão. Quando alguém faz isso, seja com um discurso inovador, um acorde surpreendente ou um manifesto em favor da liberdade, é comum surgirem conflitos. No entanto, esses conflitos também podem ser construtivos, se houver tolerância e respeito. E se você e a sua geração souberem avaliar o momento certo de fugir do padrão, podem fazer a diferença na política, na música, nas ruas...

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O que você vai estudar neste capítulo Discurso político-estudantil A importância da clareza na apresentação das propostas A seleção dos melhores argumentos Os recursos para obter e manter a atenção do público

Vida de estudante Movimento estudantil Principais desejos e necessidades dos alunos

Reflexões gramaticais Período composto por coordenação: diferentes graus de dependência sintática e semântica Uso da conjunção mas como elemento persuasivo

Todo mundo odeia falsas promessas Muita gente pensa que discurso é coisa de político e diz frases do tipo: “Desse mundo, quero distância!”. Mas a política é essencial em uma democracia e está presente em vários setores da nossa sociedade, inclusive na escola. Muitas vezes, para fazer política, é preciso se pronunciar publicamente: ao se candidatar a um cargo no grêmio estudantil, ou para ser representante de turma, por exemplo. Não dá pra falar sempre de improviso. Se o objetivo é convencer, é preciso mostrar-se “antenado” com as causas de quem se pretende representar. Deixe de lado o preconceito contra a política e se torne protagonista da sua história!

Antes da leitura Observe a imagem e responda oralmente às questões. The Weinstein Company/Courtesy Everett Collection/Keystone

CAPÍTULO

1

Discurso político-estudantil

1. Você sabe a que filme pertence essa imagem? Conhece a história re-

tratada no filme? Em caso afirmativo, conte-a aos colegas. 2. Você já se viu em uma situação em que teve de fazer um discurso? Em

caso afirmativo, como se sentiu: à vontade, preocupado, apreensivo? 3. Além de políticos, que outras pessoas você já viu discursarem? 4. Você já deve ter ouvido algum discurso muito chato. O que impediu

que esse discurso lhe interessasse? 5. Em sua opinião, quais devem ser as características de um bom discurso? 14

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Não escreva no livro.

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Durante a leitura Você vai ler dois discursos estudantis e escolher aquele que lhe parece mais convincente. Em seguida, vai proferi-lo para a classe como se fosse você o candidato a presidente do grêmio estudantil. Você terá liberdade para fazer algumas modificações no texto escolhido, se achar interessante. Mas, antes de mais nada, é preciso decidir: Qual dos dois autores soube argumentar melhor?

Eu, presidente do grêmio estudantil

Vicente Mendonça/ID/BR

Chegou a hora de demonstrar o seu talento de orador. Veja algumas dicas. xx Identifique, no discurso escolhido, os argumentos que você achou mais relevantes, mais fortes. Você pode dar mais ênfase a eles durante a leitura. xx Se achar conveniente, corte do texto passagens que, em sua opinião, são menos interessantes para o ouvinte. xx Reformule alguns argumentos, se achar necessário, acrescentando detalhes das propostas. xx Faça uma leitura expressiva do texto: assuma o tom do discurso, pois isso ajuda a dar credibilidade a quem fala. xx Use também, moderadamente, gestos e expressões faciais, que podem ser importantes instrumentos de persuasão. xx Capriche na entonação e na dicção. Isso ajuda muito a manter os ouvintes atentos. xx Levante-se ao fazer a leitura e, sempre que possível, tire os olhos do papel e observe os ouvintes, a fim de medir as reações: Você está agradando ou é necessário mudar de estratégia? Se você não ficou satisfeito com o seu desempenho e acha que pode melhorar (e a gente sempre pode!), não se preocupe, porque, no final deste capítulo, você vai produzir o seu próprio discurso, etapa por etapa, e ganhar uma nova chance. O mundo da política dá voltas...

Não escreva no livro.

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Texto É importante saber O texto 1 foi pronunciado por um aluno candidato à presidência do grêmio estudantil de uma escola estadual na cidade de Dracena, interior de São Paulo, em 2006. O texto 2 é ficcional: trata-se de um discurso feito pelo protagonista do seriado Todo mundo odeia o Chris, no episódio em que ele se candidata à presidência do grêmio estudantil.

Vicente Mendonça/ID/BR

Texto 1 Bom dia, pessoal. Nós somos da chapa de oposição e vamos apresentar propostas que vão mudar a vida de vocês dentro e fora da escola. A primeira proposta é “música no recreio”, mas com banda ao vivo uma vez por mês. Provavelmente, vocês estão pensando “todo ano é a mesma promessa, mas ninguém cumpre”. Por que vocês devem acreditar que nós vamos cumprir a promessa? Porque, na nossa chapa, duas pessoas são de banda, o que facilita o contato com músicos. [...] Durante a gestão da atual chapa, alguma banda veio tocar ao vivo no recreio da escola?

A segunda proposta é de continuidade do “Baile do aluno”, mas com melhoria. A nossa chapa vai continuar com o “Baile do aluno”, que já foi realizado nos dois últimos anos. No entanto, vai ser um baile muito melhor, pois vamos propor à direção que seja um baile para os dois turnos e não como aconteceu no ano passado e no retrasado, dividindo todo mundo: turno da manhã em um dia, turno da noite em outro dia. Nós sabemos que essa divisão foi uma exigência da direção, que tinha medo de que muita gente reunida pudesse causar tumulto e estragar alguma coisa na escola. Nossa chapa já começou a conversar com a direção e vai assumir a responsabilidade pela realização de um único baile. Nós vamos entrar em todas as turmas e vamos pedir a colaboração de todos. [...] Não adianta a outra chapa dizer que vai fazer isso, pois eles ficaram um ano à frente do Grêmio e nem tocaram no assunto. A terceira proposta tem a ver com a carteirinha de estudante, mas carteirinha pra valer. Vocês vão falar “mas não tem novidade alguma na carteirinha de estudante, o ano passado teve, o ano retrasado teve”. Qual é a novidade da carteirinha de estudante? A gente pesquisou e descobriu que esta carteirinha aqui, a do ano passado, a do ano retrasado, só é válida em Dracena. [...] Qual é a solução? A solução é simples e fácil: dia trinta, vocês votam na nossa chapa. Por quê? Porque há três meses a gente está em contato com um órgão que se chama UBES, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. É o maior órgão de estudantes do Brasil. 16

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Não escreva no livro.

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É uma espécie de grêmio do Brasil inteiro essa UBES, para ficar mais claro. A nossa carteirinha passaria a valer por todo o Brasil. Vocês podem até falar “ah, por isso não, eu vou votar na outra chapa, porque eles também podem fazer esse projeto da carteirinha válida por todo o Brasil”. Olha, eu não vou falar que eles não podem, só que é o seguinte: como eu já disse, há três meses a nossa chapa já está em contato com a UBES. Então, vamos fazer um cálculo assim: eles vão demorar, no mínimo, seis meses para entregar a carteirinha de estudante válida por todo o Brasil, para vocês. Com a gente, não, com a gente, vai ser diferente. Como já tem um contato, tem tudo esquematizado, em menos de um mês, ou até dois, no máximo, essas carteirinhas estariam prontas para vocês. Então, resumindo e deixando claro: carteirinha de estudante que vale por todo o Brasil é só com a gente! Baile do aluno em conjunto com os dois turnos é só com a gente! Recreio com música e banda ao vivo uma vez por mês é só com a gente! Com a outra chapa, vocês vão ter carteirinha de estudante que só vale em Dracena; baile do aluno da tarde separado do baile do aluno da manhã; recreio desanimado, de vez em quando uma musiquinha... Então, essas são as nossas propostas para vocês pensarem. Nós temos certeza de que, se vocês pensarem direitinho, dia trinta, vocês vão votar na chapa de oposição. Obrigado pela atenção. No dia trinta, o voto de vocês vai decidir se as coisas vão continuar como estão ou se vão mudar para melhor. Texto 2 Quando eu resolvi me candidatar à presidência do grêmio estudantil, eu me candidatei por um monte de razões. O que eu nunca quis saber é se eu queria mesmo ser presidente desse grêmio. Bom, eu quero! Sabe, eu não sei o que posso fazer como presidente do grêmio, mas sei o que eu vou tentar fazer. Eu vou tentar conseguir armários com combinações que funcionem: eu estou cheio de chegar ao meu armário e ver que tudo que tinha por lá sumiu. Vou tentar conseguir livros didáticos desta década: eu tenho livros de história que dizem que Dwight Eisenhower é o presidente. Quem é Dwight Eisenhower? Eu não sei! E a comida da cantina? Eu comi uma gelatina que estava muito mais dura do que o prato. E por que tanto salaminho? Alguém aí votou em salaminho? Nós comemos mortadela? Presunto? Dá pra sair um queijinho aí? E se servem salsicha na terça-feira, eu não quero comer a salsicha ensopada na quarta e na quinta e, na sexta, feijão com salsicha. Dá um jeito! E a gente tem que jurar a bandeira todo dia?! É uma jura! Basta jurar uma vez! Qual é? Eles não confiam na gente? E que tal fazermos um passeio a lugares que a gente quer mesmo ir? Já chega de tanto ir ao Jardim Botânico! Que tal um parque de diversões? Ou um estádio de futebol? Vamos ver os Knicks, vamos ver os Yankees! Poxa, eu topo até ver Cats. Mas se a gente for ao Jardim Botânico mais uma vez, eu juro que eu vou arrancar os galhos de alguém. Olha, eu sei que está mais do que na hora, mas, como presidente de seu grêmio estudantil, eu prometo que as mudanças vão acontecer! Meu nome é Chris e eu sou candidato à presidência do grêmio estudantil.

Vicente Mendonça/ID/BR

J. D. D. N., aluno da 8a série (9o ano), 2006. Discurso coletado para esta edição/Arquivo da editora.

Todo mundo odeia eleições. Episódio 2 da 2a temporada de Todo mundo odeia o Chris. Paramount Pictures, 2006.Transcrição feita para esta edição/Arquivo da editora. Não escreva no livro.

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O filósofo estadunidense Paul Grice descreve a comunicação humana como um processo cooperativo entre o falante e o ouvinte. Nesse processo, que o autor chamou de princípio da cooperação, devem ser respeitadas, basicamente, quatro máximas ou regras: a fala do orador deve ser e parecer verdadeira (máxima da qualidade); ela deve conter somente o necessário, nem mais nem menos (máxima da quantidade); a sua contribuição deve ser realmente relevante para o ouvinte (máxima da relevância); e, por fim, a fala deve ser clara o suficiente para ser entendida (máxima de modo).

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Fonte de pesquisa: Gustavo Menegusso. Análise pragmática de textos orais e escritos. Disponível em: <http://www.cesnors. ufsm.br>. Acesso em: 16 mar. 2015.

Depois da leitura Responda às atividades no caderno.

A reconstrução dos sentidos do texto 1. Indique o objetivo dos discursos lidos. Leve em consideração as infor-

mações apresentadas no boxe É importante saber, da página 16. 2. Quais são os tópicos (temas) abordados no texto 1? 3. E no texto 2, quais são os tópicos abordados? 4. Nos dois discursos, o orador explica de que maneira pretende cumprir

as propostas? Explique. 5. Leia as informações a seguir. O antigo vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, é famoso por saber se comunicar bem com as mais variadas audiências. Segundo Dan Pink, redator-chefe dos discursos de Gore, um discurso precisa cumprir duas condições essenciais para funcionar: identificar claramente o recado que quer transmitir e saber explicar por que esse recado é importante para o público.

Considerando as condições apontadas pelo assessor de Al Gore para o bom funcionamento de um discurso, qual dos textos lidos teria melhores chances de sucesso diante da audiência? Explique. 6. Leia o boxe Fique antenado.

a) Copie a tabela no caderno e preencha-a indicando o discurso que melhor segue cada uma das máximas de Grice. Máxima da qualidade

Máxima da quantidade

Máxima da relevância

Máxima de modo

ID/BR

Fique antenado

b) Qual dos dois discursos foi, no geral, mais bem avaliado? 7. Segundo os especialistas, em atividades de escuta, nossa concentra-

ção começa alta e vai caindo com o passar do tempo. a) Considerando a constatação desses especialistas, em um discurso, quando devemos declarar o mais importante; no início, no meio ou no final? Justifique. b) De acordo com essa resposta, qual dos discursos apresentados estaria mais adequado? Explique. 8. É comum o discurso político veicular críticas a adversários. Qual dos

textos lidos faz isso? Justifique com um trecho do texto. 18

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A gramática na reconstrução dos sentidos do texto 1. Recorde o que você já sabe a respeito dos períodos. O período é uma estrutura da língua que se organiza em torno de verbos e que se inicia sempre por letra maiúscula e se encerra com um sinal de pontuação (ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências). Os períodos que apresentam uma única oração são chamados de simples. Os períodos que apresentam mais de uma oração são chamados de compostos.

a) Releia parte do primeiro parágrafo do texto 1. Vicente Mendonça/ID/BR

Nós somos da chapa de oposição e vamos apresentar propostas que podem mudar a vida de vocês dentro e fora da escola.

Identifique as três orações desse período. A cada verbo ou locução verbal (dois verbos exercendo a função de um) corresponde uma oração.

b) Esse fragmento poderia ser reescrito em dois períodos. Veja. Nós somos da chapa de oposição. Vamos apresentar propostas que podem mudar a vida de vocês dentro e fora da escola.

Qual é a função da conjunção e no texto original? ARQUIVO

No período composto analisado na atividade 1a, a primeira e a segunda orações são independentes sintaticamente entre si. Prova disso é que, mesmo dividindo o período em dois, as orações continuaram funcionando de maneira satisfatória.

2. Releia este outro período composto, extraído do texto 1, e compare-o a duas novas

versões. Nós vamos entrar em todas as turmas e pedir a colaboração de todos. I. Nós vamos entrar em todas as turmas. Vamos pedir a colaboração de todos. II. Nós vamos pedir a colaboração de todos e entrar em todas as turmas.

a) Que alteração sintática foi feita na versão I? E na versão II? b) Na versão II, houve alteração significativa no sentido do texto original? Explique. c) No texto original, que critério foi usado para ordenar as orações no período? ARQUIVO

Embora o período analisado na atividade 2 também possa ser dividido em dois, o que demonstra a independência sintática entre as orações, a alteração na ordem em que as orações aparecem ocasiona mudança significativa de sentido, o que comprova que não há total independência semântica entre elas. Não escreva no livro.

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3. Releia este trecho do texto 2 e veja, em seguida, sua divisão em dois blocos. [...] eu não sei o que posso fazer como presidente do grêmio, mas sei o que eu vou tentar fazer. E u não sei o que posso fazer como presidente do grêmio

MAS

sei o que eu vou tentar fazer

Bloco 1

Bloco 2

a) Por que os dois blocos de informação estão ligados pela conjunção mas? b) Há independência semântica entre os dois blocos de informação? Explique. 4. Releia outro fragmento do texto 1 e observe a análise do trecho em destaque. No dia trinta, o voto de vocês vai decidir se as coisas vão continuar como estão ou se vão mudar para melhor.

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As coisas vão continuar como estão

OU

[as coisas] vão mudar para melhor

Bloco 1

Bloco 2

a) Comente o grau de independência entre os dois blocos. b) Caso a conjunção ou fosse trocada pela conjunção e ou pela conjunção mas, haveria alteração de sentido? Explique. 5. Releia os períodos que introduzem o segundo, o terceiro e o quarto parágrafos do

texto 1. A primeira proposta é “música no recreio”, mas com banda ao vivo uma vez por mês. A segunda proposta é de continuidade do “Baile do aluno”, mas com melhoria. A terceira proposta tem a ver com a carteirinha de estudante, mas carteirinha pra valer.

De que maneira o uso da conjunção mas funciona como estratégia para desqualificar a chapa de situação? ARQUIVO

A gramática chama de orações coordenadas as orações de um período composto que apresentam independência sintática entre si. Uma oração não desempenha função sintática em relação à outra. No plano dos sentidos, no entanto, essas orações não são propriamente independentes: entre elas pode haver uma relação de adição (sinalizada por e), de contraste (sinalizada por mas) ou de alternância (sinalizada por ou).

Mais gramática

Saiba mais sobre as orações coordenadas fazendo as atividades das páginas 240 e 241. 20

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Avalie o que você aprendeu

[...] O primeiro projeto da chapa 2 é fazer um jornal informativo e, através dele, nós iremos dar vários tipos de anúncio, certo? O segundo projeto é Livro para todos, porque muitas vezes um professor passa um trabalho de um determinado livro, mas não tem livro suficiente para todas as equipes. Nós procuramos lutar para alcançar um número... um número básico de livros, suficiente para todas as equipes. Terceiro, uma mascote para o nosso time, certo? A mascote tanto irá levantar o astral de nosso time e dar mais força para que ele possa lutar e ganhar, e vencer todas, como também irá incentivar mais os alunos a valorizar o seu time. Polo esportivo dos colégios Liceu: ou seja, haverá um campeonato entre os nossos colégios, nós somos três, e haverá uma disputa entre os três. [...]

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Vamos verificar o que você aprendeu até agora? Para fazer as atividades a seguir, leia o trecho de mais um discurso político-estudantil.

Discurso coletado para esta edição/Arquivo da editora.

1. Releia este trecho do discurso. O segundo projeto é Livro para todos, porque muitas vezes um professor passa um trabalho de um determinado livro, mas não tem livro suficiente para todas as equipes.

No caderno, identifique as orações desse período composto. 2. Por que, segundo o candidato que profere o discurso, o projeto Livro

para todos é importante? 3. Qual é a relação de sentido existente entre as duas últimas orações do

período? Explique sua resposta. 4. Existe independência sintática entre as orações desse período? Explique. 5. Existe independência semântica entre as orações do período? Justifique

sua resposta. Não escreva no livro.

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6. Observe uma possível reescrita do trecho em análise, com a substitui-

ção da conjunção porque pela conjunção e, e da conjunção mas pela conjunção portanto. O segundo projeto é Livro para todos, e muitas vezes um professor passa um trabalho de um determinado livro, portanto não tem livro suficiente para todas as equipes.

Que efeito a substituição das conjunções causou no sentido do período? Explique sua resposta. para tirar conclusões

Escreva no caderno “O que aprendemos sobre o discurso político-estudantil no capítulo 1”. Em seguida, classifique as afirmações a seguir em falsas (F) e verdadeiras (V). Copie todas as afirmações verdadeiras e reescreva as falsas, corrigindo-as, para que também se tornem verdadeiras. a) O principal objetivo de um discurso de candidato à presidência de um grêmio estudantil é persuadir o colega a votar em sua chapa. b) Apresentar propostas é fundamental. Expor o que se pretende fazer para conseguir realizar as propostas é secundário: o importante é fazer a promessa certa. c) O melhor discurso é aquele em que o orador se esmera para falar difícil, a fim de mostrar para os ouvintes que só ele tem condições de assumir a presidência do grêmio. d) O bom orador é aquele que abre seu discurso explicando para a audiência por que o que ele vai falar é importante, procurando criar nos ouvintes uma predisposição para ouvi-lo. e) Um bom orador não precisa se preocupar com a duração do seu discurso e pode apresentar as ideias fundamentais a qualquer momento.

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f) Um discurso político-estudantil não pode criticar os adversários, pois isso caracteriza falta de respeito com os colegas.

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Oficina de textos Qual é o gênero?

Se você fosse convidado pelos colegas para se candidatar à presidência do grêmio de sua escola, você apresentaria as propostas de sua chapa fazendo: a) uma palestra. c) um discurso. b) um seminário. d) uma apresentação oral de trabalho.

Apresentação da situação Política não é sinônimo de corrupção e jogo sujo. A política é a arte de cuidar dos interesses da maioria. Prepare-se para entrar no mundo da política estudantil. Sua turma vai promover uma votação para saber que chapa se sairia melhor numa eleição para o grêmio da escola. Para ganhar, é claro, sua chapa vai ter de convencer os colegas de que tem a melhor proposta!

Gênero

Discurso político-estudantil

Tema

Eleições do grêmio estudantil

Objetivo da produção final

Convencer os colegas de que a sua chapa é a melhor entre as concorrentes

Público

Colegas da turma

Produção

Grupos de quatro ou cinco alunos

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Definição do projeto de comunicação

Preparação de conteúdos Antes de começar a redigir o discurso, é preciso definir quais serão as propostas da chapa. Para vocês, o que precisa melhorar na escola? Será que a opinião de vocês é igual à da maioria? Uma chapa realmente democrática precisa saber que há muitos pontos de vista diferentes entre os alunos de uma escola. A dica para descobrir o que a maioria deseja é fazer uma pesquisa com colegas de todos os anos. A seguir, apresentamos sugestões de perguntas e tópicos que podem orientar as conversas com os estudantes da sua escola. É importante conversar com alunos de todos os anos e de todos os turnos. Lembre-se: o momento é mais de escutar e tomar notas do que de falar. Com papel e caneta na mão, vamos ouvir o que o povo tem a dizer! Não escreva no livro.

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Qual é a sua opinião?

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Questionário de levantamento dos interesses dos alunos da escola 1. Você se interessa principalmente por assuntos ligados a: a) cultura. b) direitos e deveres do estudante. c) esporte. d) internet. e) meio ambiente. f ) política. g) sexualidade. h) vocação profissional. i ) outro. Qual? 2. Você acha que o grêmio deve atuar promovendo: a) campeonatos esportivos. b) festas. c) feiras de livros. d) festivais de música. e) gincanas.

f ) campanhas para a limpeza e conservação da escola. g) palestras. h) relação escola-comunidade. i ) outro tipo de evento. Qual? 3. Você acha que a sua escola precisa melhorar, prioritariamente, a qualidade do(a): a) ensino. b) biblioteca. c) sala de aula. d) sala de informática. e) banheiro. f ) cantina e/ou merenda escolar. g) pátio. h) quadra esportiva. i ) outro. Qual?

1. Com seu grupo, analise os resultados das conversas e se oriente por esses resultados

para a escolha dos temas que o grupo abordará no discurso. A opinião de vocês coincide com a dos colegas de outras turmas? Quais são as reivindicações mais justas, de interesse coletivo? 2. Depois de decididos os assuntos, é preciso discutir Vicente Mendonça/ID/BR

o que pode ser feito, concretamente, para atingir as melhorias que vocês e os outros alunos querem. Ao formular as propostas, não basta dizer o que vocês vão fazer, é preciso dizer como vão fazer.

A primeira produção Chegou a hora de você e seu grupo escreverem a primeira versão do discurso, partindo das propostas formuladas na etapa anterior. Assim que acabarem, façam uma leitura em voz alta e avaliem se o texto está coerente e se tem chance de obter sucesso. Lembrem-se de que os colegas da escola são o público-alvo. 24

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Criando soluções para os problemas Você e o seu grupo certamente fizeram o melhor possível, mas, com ajuda, podem deixar o discurso bem mais eficiente. Nesta seção, vamos dar uma assessoria para vocês. Nós prometemos: vamos fazer de tudo (que estiver dentro da lei) para que vocês sejam eleitos!

Módulo I – A estrutura do texto Para trabalhar a estrutura do gênero estudado, vamos retomar um dos discursos lidos no início deste capítulo e analisar as partes que o compõem.

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Bom dia, pessoal. Nós somos da chapa de oposição e vamos apresentar propostas que vão mudar a vida de vocês dentro e fora da escola. A primeira proposta é “música no recreio”, mas com banda ao vivo uma vez por mês. Provavelmente, vocês estão pensando “todo ano é a mesma promessa, mas ninguém cumpre”. Por que vocês devem acreditar que nós vamos cumprir a promessa? Porque, na nossa chapa, duas pessoas são de banda, o que facilita o contato com músicos [...]. Durante a gestão da atual chapa, alguma banda veio tocar ao vivo no recreio da escola? A segunda proposta é de continuidade do “Baile do aluno”, mas com melhoria. A nossa chapa vai continuar com o “Baile do aluno”, que já foi realizado nos dois últimos anos. No entanto, vai ser um baile muito melhor, pois vamos propor à direção que seja um baile para os dois turnos e não como aconteceu no ano passado e no retrasado, dividindo todo mundo: turno da manhã em um dia, turno da noite em outro dia. Nós sabemos que essa divisão foi uma exigência da direção, que tinha medo de que muita gente reunida pudesse causar tumulto e estragar alguma coisa na escola. Nossa chapa já começou a conversar com a direção e vai assumir a responsabilidade pela realização de um único baile. Nós vamos entrar em todas as turmas e vamos pedir a colaboração de todos. [...]. Não adianta a outra chapa dizer que vai fazer isso, pois eles ficaram um ano à frente do Grêmio e nem tocaram no assunto. A terceira proposta tem a ver com a carteirinha de estudante, mas carteirinha pra valer. Vocês vão falar “mas não tem novidade alguma na carteirinha de estudante, o ano passado teve, o ano retrasado teve”. Qual é a novidade da carteirinha de estudante? A gente pesquisou e descobriu que esta carteirinha aqui, a do ano passado, a do ano retrasado, só é válida em Dracena. [...] Qual é a solução? A solução é simples e fácil: dia trinta, vocês votam na nossa chapa. Por quê? Porque há três meses a gente está em contato com um órgão que se chama UBES, Não escreva no livro.

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O discurso tem início com uma saudação. A introdução é feita com a apresentação da chapa, seguida de informação de forte valor persuasivo. Início da apresentação das propostas, que será feita de modo ordenado (primeira proposta, segunda proposta, etc.). O orador contrapõe, pelo uso do mas, um estado real, presente (já existe recreio com música), a um estado ideal, futuro (existirá, caso sua chapa seja eleita, recreio com música ao vivo). Em seguida, faz uma pergunta retórica e esclarece como pretende colocar a proposta em prática. Por fim, faz uma pergunta cujo objetivo é criticar a chapa da situação. Continuidade da apresentação das propostas. Novamente o orador contrapõe, pelo uso do mas, um estado real (já existe baile do aluno) a um estado ideal, futuro (existirá, com a eleição de sua chapa, baile do aluno integrando os dois turnos). Depois, o orador esclarece como pretende convencer a direção da escola a autorizar a iniciativa. Essa parte se encerra com uma “alfinetada” na chapa da situação. Continuidade da apresentação das propostas. O orador repete o recurso de contrapor um estado real (já existe carteirinha de estudante válida em Dracena) a um estado ideal (existirá, com a eleição de sua chapa, carteirinha de estudante válida em todo o Brasil). Simula uma dúvida dos alunos para anunciar as vantagens da carteirinha nacional. Faz uma pergunta retórica e explica por que só a sua chapa teria condições de resolver o problema com agilidade. Faz mais uma pergunta, simulando outra dúvida dos alunos, e aproveita para, novamente, criticar a chapa da situação.

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União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. [...] Vocês podem até falar “ah, por isso não, eu vou votar na outra chapa, porque eles também podem fazer esse projeto da carteirinha válida por todo o Brasil”. Olha, eu não vou falar que eles não podem, só que é o seguinte: como eu já disse, há três meses a nossa chapa já está em contato com a UBES. Então, vamos fazer um cálculo assim: eles vão demorar, no mínimo, seis meses para entregar a carteirinha de estudante válida por todo o Brasil, para vocês. Com a gente, não, com a gente, vai ser diferente. Como já tem um contato, tem tudo esquematizado, em menos de um mês, ou até dois, no máximo, essas carteirinhas estariam prontas para vocês. Então, resumindo e deixando claro: carteirinha de estudante que vale por todo o Brasil é só com a gente! Baile do aluno em conjunto com os dois turnos é só com a gente! Recreio com música e banda ao vivo uma vez por mês é só com a gente! Com a outra chapa, vocês vão ter carteirinha de estudante que só vale em Dracena; baile do aluno da tarde separado do baile do aluno da manhã; recreio desanimado, de vez em quando uma musiquinha... Então, essas são as nossas propostas para vocês pensarem. Nós temos certeza de que, se vocês pensarem direitinho, dia trinta, vocês vão votar na chapa de oposição. Obrigado pela atenção. No dia trinta, o voto de vocês vai decidir se as coisas vão continuar como estão ou se vão mudar para melhor.

Esse parágrafo é de retomada: o orador enumera as três propostas de sua chapa, enfaticamente. Encerra o parágrafo, mais uma vez, criticando a chapa da situação. No último parágrafo, o orador conclama os colegas a votar em sua chapa, salientando que a responsabilidade pelas mudanças é dos eleitores, e agradece pela atenção.

J. D. D. N., aluno da 8a série (9o ano), 2006. Discurso coletado para esta edição/Arquivo da editora.

1. Com seu grupo, retome a produção inicial e avalie se o seu discurso

tem uma estrutura próxima à do discurso analisado. Certifique-se de que os seguintes elementos estejam presentes no seu discurso: saudação e apresentação da chapa; apresentação das propostas de forma ordenada e esclarecimento de como pretende colocá-las em prática; retomada e resumo das propostas apresentadas e presença de críticas à outra chapa; pedido aos colegas para votar na sua chapa.

Módulo II – Uau!!! Tente se lembrar de uma situação em que você exclamaria: Uau!!! Em um discurso de candidato à presidência de grêmio estudantil, os momentos Uau!!! acontecem quando o público pensa: “Que ótimo, isso que foi falado pode realmente ser importante para nós, alunos!”. Provavelmente, o tópico que provocará esse momento está entre os temas apontados pelos colegas na etapa de preparação de conteúdos. Mas, relembre: não adianta “prometer o mundo”; é preciso pensar em formas de viabilizar suas propostas. Selecionado o momento Uau!!!, ele deve receber atenção especial em seu discurso. 26

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Exercitando a escolha e a redação do momento Uau!!! Vamos simular a seguinte situação, a partir de respostas hipotéticas dadas pelos alunos na entrevista. Os alunos se interessam principalmente por cultura e esporte. Os alunos consideram que o grêmio deve atuar promovendo principalmente feiras de livros e campeonatos esportivos. Os alunos consideram que a escola deve melhorar principalmente a qualidade da biblioteca e da quadra esportiva. 1. Releia o texto trabalhado na seção Avalie o que você aprendeu. [...] O primeiro projeto da chapa 2 é fazer um jornal informativo e, através dele, nós iremos dar vários tipos de anúncio, certo? O segundo projeto é Livro para todos, porque muitas vezes um professor passa um trabalho de um determinado livro, mas não tem livro suficiente para todas as equipes. Nós procuramos lutar para alcançar um número... um número básico de livros, suficiente para todas as equipes. Terceiro, uma mascote para o nosso time, certo? A mascote tanto irá levantar o astral de nosso time e dar mais força para que ele possa lutar e ganhar, e vencer todas, como também irá incentivar mais os alunos a valorizar o seu time. Polo esportivo dos colégios Liceu: ou seja, haverá um campeonato entre os nossos colégios, nós somos três, e haverá uma disputa entre os três. [...]

a) Com base na situação simulada, selecione dois projetos que podem ser transformados em momentos Uau!!! desse discurso. b) Reescreva o discurso de modo que os projetos selecionados fiquem em destaque. Siga as dicas do quadro.

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Discurso coletado para esta edição/Arquivo da editora.

Antes de apresentar os projetos, destaque que eles foram escolhidos como os mais importantes porque vão ao encontro das reivindicações dos alunos – informe ao público que isso foi apurado em uma pesquisa. Relate algumas situações em que os alunos demonstraram sentir falta dos eventos que a chapa vai propor e mostre como algumas carências seriam supridas por eles. Faça perguntas retóricas: “Como fazer um trabalho sem o livro indicado?” ou “Como vencer jogos contra adversários fortes se nossa torcida não veste a camisa, não empurra o time para a vitória?”. Elas são importantes para manter a atenção da audiência. Destaque como a chapa pretende realizar os projetos. 2. Agora, retome o discurso do seu grupo.

a) Com seus colegas, avalie: O discurso tem um momento Uau!!! destacado que possa ser facilmente identificado pela audiência como o ponto principal? b) Caso não tenha, faça alterações no discurso de maneira que a audiência possa identificar esse ponto principal. Não escreva no livro.

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Módulo III – No papel Está na hora de reescrever o discurso do seu grupo. 1. Faça uma revisão final do texto. Cuide, principalmente, das concordâncias verbal e

nominal. Em uma situação como essa, é obrigatório o uso da língua de acordo com as normas urbanas de prestígio. 2. Digite o discurso em uma letra fácil de ler, em tamanho que também dê boa leitura

(14 ou 16). Use apenas os dois terços superiores da folha de papel. Não “quebre” frases de uma página para outra. Numere as páginas, mas deixe-as soltas, na ordem, sem clipes nem grampos.

Módulo IV – Do papel para o público Se alguém disser que ler em público é simples, pois o texto já está pronto no papel, não acredite! É preciso treinar, treinar e treinar... Veja algumas dicas que podem ajudá-lo a ler em público de modo satisfatório.

Não perca a audiência de vista xx Não olhe para o texto o tempo todo. Sua conversa não é com o papel, mas com os ouvintes. xx Aproveite as pausas mais prolongadas para demonstrar ao público que você está falando para ele. xx Não fixe o olhar sempre nos mesmos ouvintes. xx Marque antecipadamente, no texto, os pontos em que acontecerão as pausas, assim você diminui o risco de se perder enquanto olha para os ouvintes.

Coloque o papel em altura adequada Vicente Mendonça/ID/BR

xx Não deixe o papel nem muito baixo, nem muito alto. Coloque a folha na altura da parte superior do peito. xx Ao olhar para as pessoas, apenas levante os olhos, sem movimentar muito a cabeça.

Faça marcações no texto xx Use traços verticais antes das palavras para indicar o momento de fazer pausas mais expressivas e traços horizontais embaixo das palavras que merecem maior destaque. xx Note que as marcações nem sempre coincidem com a pontuação da gramática.

Dê importância ao estilo na leitura xx Adote tons variados, conforme o tema que estiver sendo abordado no discurso. Uma leitura mecânica não tem a menor chance de cativar os ouvintes. xx Procure, sobretudo, ser verdadeiro: o discurso só tem propostas em que você acredita. Muitos oradores, infelizmente, usam o estilo para enganar as pessoas. Nesse último caso, são ótimos oradores e péssimos políticos. 28

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Economize nos gestos xx Modere nos gestos, exceto nos momentos em que o discurso exigir expressão corporal mais intensa. xx Gesticule para destacar informações. Por exemplo, se você vai usar as expressões por um lado e por outro lado, pode movimentar os braços para acompanhá-las. xx Caso não sinta segurança para gesticular, segure a folha com as duas mãos.

Capriche na pronúncia xx Pronuncie o r e o s de finais de palavras. xx Fique atento, também, a outras marcas de plural. Exercite usando as dicas. Faça marcações no papel para ajudar na expressividade e treine com a ajuda de uma filmadora ou em frente a um espelho. Cada componente do grupo deve treinar e se apresentar para os outros, e o grupo escolhe aquele que se saiu melhor para representá-lo diante da turma.

Módulo V – Escolhendo o melhor orador

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Para escolher o melhor orador do grupo, você e os colegas devem avaliar uns aos outros com base na tabela a seguir. Copie-a no caderno e preencha-a com suas observações sobre cada um. Fique tranquilo, os elementos avaliados foram discutidos e ensinados ao longo do capítulo. ORADOR: AVALIADOR: Critérios de avaliação

Sim

Não

O orador manteve contato visual com os ouvintes? Manteve o papel em altura adequada? Fez pausas expressivas? Destacou palavras importantes? Adotou um tom de fala coerente com o conteúdo do discurso? Usou gestos em quantidade e ocasião adequadas? Pronunciou as concordâncias nominal e verbal de acordo com as normas urbanas de prestígio? Observações:

Retome o seu texto e faça os últimos ajustes a partir da tabela de avaliação do discurso. Faça um último ensaio com o orador escolhido pelo grupo já com o texto em sua versão final. No dia marcado pelo professor, leia o texto para a turma. A qualidade dos discursos e o desempenho dos oradores devem ser avaliados por todos os grupos. Depois que todos tiverem se apresentado, será feita uma votação para escolher a chapa vencedora.

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A produção final

Mais um dedo de prosa

Depois de estudar, neste capítulo, o discurso político-estudantil, você diria que esse gênero tem algo em comum com o anúncio publicitário? Por quê? Não escreva no livro.

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