Tema redação - Médio

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Tema de Redação ENEM | Ensino Médio

Tema 1

O aumento da repressão, a necessidade de segurança e a perda de liberdade Proposta de redação A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O aumento da repressão, a necessidade de segurança e a perda de liberdade”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1 STF anula ações policiais e confirma livre manifestação nas universidades “Onde se queimam livros, no final acabam-se queimando também homens”, citou o ministro Gilmar Mendes ao defender a autonomia das universidades. […] Na semana que antecedeu o segundo turno das eleições, policiais munidos de ordens judiciais entraram em ao menos 9 universidades para proibir aulas, recolher documentos e coletar depoimentos. Houve também casos em que fiscais da Justiça Eleitoral atuaram, como na Universidade Federal Fluminense. […] Para a ministra Cármen Lúcia, que relatou o processo, a atitude judicial e administrativa “contraria o Brasil como Estado democrático de direito” e flerta com o “enquadramento eleitoral, que é próprio das ditaduras, muito longe do quadro brasileiro”. […] CASTRO, Grasielle. STF anula ações policiais e confirma livre manifestação nas universidades. Huffpost, 31 out. 2018. Política. Disponível em: <www.huffpostbrasil.com/2018/10/31/maioria-do-stf-anulaacoes-policiais-e-confirma-livre-manifestacao-nas-universidades_a_23577263/>. Acesso em: 7 nov. 2018.

Texto 2 Luís Roberto Barroso comentou ação da polícia de entrar nas universidades públicas para conter propaganda “partidária” a mando da justiça eleitoral […] Após chegar para dar uma palestra na Universidade Externado, em Bogotá, na Colômbia, justamente sobre os trinta anos da Constituição, o primeiro ministro do STF evitou criticar a ação da polícia nas universidades públicas ao declarar que “não me pronuncio sobre casos concretos”, mas completou dizendo que pelo “modo como penso a vida, a polícia, como regra, só deve entrar em uma universidade se for para estudar”, afirmou Barroso.

Tema de Redação – Enem | 2019 1


[…] Dessa forma, já são dois os ministros do STF que criticaram a ação da polícia nas universidades públicas e aumentaram a grande repercussão negativa que chegou a classificar a operação da polícia e dos fiscais dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) como uma forma de censura e de limitação da autonomia acadêmica e universitária garantida pela Constituição que acaba de completar 30 anos. […] “POLÍCIA só deve entrar na universidade se for para estudar”, diz ministro do STF. IG Último Segundo, 26 out. 2018. Disponível em: <https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-26/gilmar-mendes-pede-cautela.html>. Acesso em: 7 nov. 2018.

Texto 3

Tema de Redação – Enem | 2019 2


Tema de Redação ENEM | Ensino Médio

Instruções: • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”; • fugir ao tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

Dica de redação nota 1000 Reflita acerca da questão da repressão e de como o medo que essa questão provoca está relacionado às intervenções nas universidades, pela linha tênue que separa o cuidado da repressão.

Tema de Redação – Enem | 2019 3


Tema de Redação ENEM | Ensino Médio

O aumento da repressão, a necessidade de segurança e a perda de liberdade Nota:

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Tema de Redação ENEM | Ensino Médio

O aumento da repressão, a necessidade de segurança e a perda de liberdade GRADE SUGESTIVA DE CORREÇÃO Nota (de 0 a 200)

Critério/Competência

Observar

1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

Desvios ortográficos (o que inclui adequação à Nova Ortografia da Língua Portuguesa), adequações gramaticais e repertório lexical variado e adequado ao tema.

2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativoargumentativo em prosa.

Adequação ao tema proposto e à estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Presença de recorte temático significativo que contemple aspectos do aumento da repressão, da necessidade de segurança e da perda de liberdade. Obs.: Redações que tangenciem o tema devem ter desconto na pontuação, mesmo que apresentem estrutura adequada do texto dissertativoargumentativo.

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Uso de argumentos válidos, que defendam um ponto de vista, e organizados de forma coerente, resultando no desenvolvimento claro de ideias ao longo do texto.

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Ênfase ao uso adequado dos instrumentos coesivos ao longo da construção da argumentação. Encadeamento de ideias de forma coerente evitando redundâncias, contradições, discursos vazios, paráfrases e textos prolixos. Texto com introdução, desenvolvimento e conclusão.

5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Posicionamento crítico e sugestão de soluções para as questões propostas sem violação de leis ou desrespeito de qualquer natureza aos direitos humanos.

Diretor de conteúdo e negócios Ricardo Tavares de Oliveira Gerente editorial Júlio César D. da Silva Ibrahim Editora assistente Vivian Kaori Ehara Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de preparação e revisão Adriana Soares de Souza Preparadora Renata Favareto Callari Revisora Grace Mosquera Clemente Supervisão de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Supervisor de arte Fabiano dos Santos Mariano Editor de arte Junior Carvalho

Pesquisa Rosa André Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne

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Tema de Redação ENEM | Ensino Médio Tema 1

O movimento estudantil em transição: a mobilização dos jovens nos dias atuais Proposta de redação Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O movimento estudantil em transição: a mobilização dos jovens nos dias atuais”. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1 Novo protagonismo estudantil O que querem e como pensam os jovens estudantes que engrossam os protestos e ocupações no Brasil de hoje Ao longo dos últimos quatro anos, estudantes brasileiros ocuparam escolas e universidades Brasil afora. Por mais verbas, contra reformas, por mais direitos, para serem ouvidos. Mais do que escolas, pareciam querer ocupar seu espaço. Em certos momentos, suas manifestações remeteram a algumas imagens icônicas da história brasileira no século 20. Como em 1968, quando tiveram papel fundamental na resistência à ditadura. Em 1984, nos grandes comícios pelas Diretas-Já. Ou em 1992, quando vestiram preto, pintaram o rosto e pressionaram pelo impeachment do então presidente Fernando Collor. Depois, veio um longo hiato de duas décadas. Afinal, o protagonismo estudantil está de volta à cena política do país? Não se engane: há muitas semelhanças, mas também muitas diferenças entre os movimentos estudantis de ontem e de hoje. A própria União Nacional dos Estudantes (UNE), colocada na ilegalidade no dia seguinte ao golpe militar de 1964, deixou de desempenhar uma liderança vertical entre os estudantes. […] Os tempos – não exatamente a UNE – é que são outros, diz o cientista político Marco Aurélio Nogueira, da USP (Universidade de São Paulo). Os jovens do século 21 não são refratários apenas ao movimento estudantil organizado, mas à política como um todo. “São menos politizados no sentido de dedicados a entrar no sistema político tal como ele está aí, com partidos políticos, candidaturas”, salienta o autor do livro “As ruas e a democracia – ensaios sobre o Brasil contemporâneo”, lançado em 2013, após as manifestações em massa que ficaram conhecidas como Jornadas de Junho.

Tema de Redação – Enem | 2019 1


Tema de Redação ENEM | Ensino Médio Líder estudantil no curso de medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no movimento Fora, Collor, em 1992, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) diz que a horizontalidade permeia toda a comunicação do movimento estudantil hoje – tanto com o público externo quanto com a massa de estudantes. A nova geração afirma, tem novos métodos de organização. “Mais do que novas figuras, essas novas formas de organização e de se comunicar também vão inspirar a política de hoje e do futuro”, aposta. NEIRA, Ana Carolina; LAGO, Andréia; IAQUINTO, Kalinka. Novo protagonismo estudantil. UOL Educação. Disponível em: <www.uol/educacao/especiais/o-novo-protagonismo-estudantil.htm# novo-protagonismo-estudantil>. Acesso em: 23 nov. 2018.

Texto 2 O que pensam os secundaristas de 2015 sobre o Brasil de 2018? Alguns deles já são universitários e, apesar do medo e das preocupações, insistem nos espaços de ensino como um lugar próprio para exercer a cidadania Se por um lado o momento político parece inflamar manifestações violentas e incentivar o discurso de ódio, a reprodução dessa cólera esbarra em barreiras potentes. Na primeira semana pós-eleição algumas universidades se tornaram palco para rechaçar a violência e construir resistência. Os universitários de hoje – alguns deles os secundaristas do movimento de 2015 – revelam, mais uma vez, que os espaços de ensino ainda são importantes ambientes para a participação social. […] Vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) do Ceará, Jonathan Sales, 18 anos, se inspirou nas ocupações de São Paulo para, em 2016, apoiar o aviso de greve dos professores do seu estado: uniu colegas que, em menos de um mês, ocuparam 49 escolas cearenses. […] Com todas as dificuldades, Jonathan não encara com desânimo o que está por vir. Para ele, o momento é de resistência. “É hora de ir às ruas. Fortalecer as bases do movimento estudantil. O Senado quer criminalizar os movimentos sociais e, o governo privatizar a previdência, que vai prejudicar principalmente nós, jovens, que estamos entrando no mercado de trabalho agora.” […] SCORCE, Carol. O que pensam os estudantes secundaristas de 2015 sobre o Brasil de 2018? CartaCapital, 9 nov. 2018. Sociedade. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/sociedade/ o-que-pensam-os-secundaristas-de-2015-sobre-o-brasil-de-2018>. Acesso em: 13 nov. 2018.

Claudio

Texto 3

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Tema de Redação ENEM | Ensino Médio

Instruções: • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”; • fugir ao tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

Dica de redação nota 1000 Articule seus conhecimentos sobre o tema, citando os problemas na Educação Básica e Superior e a atuação do movimento estudantil nos últimos anos, para elaborar proposta de intervenção a respeito do protagonismo jovem nos dias atuais.

Tema de Redação – Enem | 2019 3


Tema de Redação ENEM | Ensino Médio O movimento estudantil em transição: a mobilização dos jovens nos dias atuais Nota:

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Tema de Redação ENEM | Ensino Médio O movimento estudantil em transição: a mobilização dos jovens nos dias atuais GRADE SUGESTIVA DE CORREÇÃO Nota (de 0 a 200)

Critério/Competência

Observar

1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

Desvios ortográficos (o que inclui adequação à Nova Ortografia da Língua Portuguesa), adequações gramaticais e repertório lexical variado e adequado ao tema.

2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativoargumentativo em prosa.

Adequação ao tema proposto e à estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Presença de recorte temático significativo que contemple aspectos do aumento da repressão, da necessidade de segurança e da perda de liberdade. Obs.: Redações que tangenciem o tema devem ter desconto na pontuação, mesmo que apresentem estrutura adequada do texto dissertativoargumentativo.

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Uso de argumentos válidos, que defendam um ponto de vista, e organizados de forma coerente, resultando no desenvolvimento claro de ideias ao longo do texto.

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Ênfase ao uso adequado dos instrumentos coesivos ao longo da construção da argumentação. Encadeamento de ideias de forma coerente evitando redundâncias, contradições, discursos vazios, paráfrases e textos prolixos. Texto com introdução, desenvolvimento e conclusão.

5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Posicionamento crítico e sugestão de soluções para as questões propostas sem violação de leis ou desrespeito de qualquer natureza aos direitos humanos.

Diretor de conteúdo e negócios Ricardo Tavares de Oliveira Gerente editorial Júlio César D. da Silva Ibrahim Editora assistente Vivian Kaori Ehara Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de preparação e revisão Adriana Soares de Souza Preparadora Renata Favareto Callari Revisora Grace Mosquera Clemente Supervisão de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Supervisor de arte Fabiano dos Santos Mariano Editor de arte Junior Carvalho

Pesquisa Rosa André Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne

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Tema de Redação FTD | Ensino Médio

A crise econômica e a preservação do patrimônio cultural Leia os textos a seguir. Texto 1 Ciência: o que o Brasil perdeu com o incêndio do Museu Nacional? No dia 2 de setembro [de 2018], o Museu Nacional foi consumido por um incêndio de grandes proporções, no que já é considerado a maior tragédia museológica do Brasil. O acidente aconteceu justamente no ano em que a instituição comemorava 200 anos de existência. Funcionários avaliam que cerca de 90% do acervo em exposição foi consumido pelas chamas. “O dano é irreparável”, diz João Carlos Nara, diretor do Museu Nacional. Localizado no Rio de Janeiro, o museu é a instituição científica mais antiga do país e uma das mais importantes do mundo. Foi fundado pelo rei Dom João VI em 1818, e seu primeiro acervo surgiu a partir de doações da Família Imperial e de colecionadores particulares. Atualmente ele tinha o maior acervo da história natural da América Latina, com 20 milhões de itens. […]

Passado em cinzas Como um país pode salvaguardar a sua memória? O museu é o lugar onde se guardam coisas que são importantes para a história de um país, de uma época e de um povo. O museu perpetua um conhecimento adquirido através da pesquisa, preservação e a divulgação de bens materiais e imateriais. Quando vamos a um espaço como esse, o museu cumpre um papel social e educativo de transmitir cultura para a sociedade. É um relicário de nossas memórias enquanto humanidade e seu ambiente. Os vestígios materiais do passado como objetos pessoais, fósseis, obras artísticas entre outras coisas muitas vezes são os únicos elementos ou documentos que sobram de quem viveu há séculos ou milênios. Mesmo se o acervo for digitalizado, quando se destrói um objeto, dificilmente ele pode ser recuperado. Por isso, o desaparecimento desses elementos originais também significa o fim de parte da história do Brasil e do mundo. O Museu Nacional é a instituição matriz da ciência no Brasil e representava os avanços científicos, o conhecimento e a riqueza cultural do país e do mundo. Com mais de 20 milhões de itens, o museu era especializado nos estudos de palentologia, antropologia, geologia, zoologia, arqueologia e etnologia biológica. A instituição tinha uma das mais completas coleções de fósseis de dinossauros do mundo, múmias andinas e egípcias e artefatos importantes da arqueologia brasileira. Outra perda foi a biblioteca Francisco Keller, com um amplo acervo de 537 mil livros. O único objeto que resistiu às altas temperaturas foi o Meteorito Bendegó, que ficou intacto em meio aos escombros do edifício. […]

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Tema de Redação FTD | Ensino Médio Sucateamento dos museus brasileiros […] Outros museus brasileiros também estão com problemas estruturais. O Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado há cinco anos. Um laudo verificou o risco de desabamento no prédio construído em 1885. As obras devem custar cerca de R$ 100 milhões e a reforma, que anda a passos lentos, deve ser finalizada somente em 2022. […] Em 2017, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o segundo mais antigo do país, quase fechou por falta de recursos. A instituição sofreu um corte de 40% da verba, o que ameaçou o funcionamento de suas bases. O museu possui mais de 4,5 milhões de itens sobre a fauna e a flora da Amazônia. […] CUNHA, Carolina. Ciência: o que o Brasil perdeu com o incêndio do Museu Nacional? UOL Educação, 14 set. 2018. Atualidades. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/ ciencia-o-que-o-brasil-perdeu-com-o-incendio-do-museu-nacional.htm>. Acesso em: 26 nov. 2018.

Texto 2 O Patrimônio: legado do passado ao futuro O patrimônio é o legado que recebemos do passado, vivemos no presente e transmitimos às futuras gerações. Nosso patrimônio cultural e natural é fonte insubstituível de vida e inspiração, nossa pedra de toque, nosso ponto de referência, nossa identidade. O que faz com que o conceito de Patrimônio Mundial seja excepcional é sua aplicação universal. Os sítios do Patrimônio Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que estejam localizados. [...] Todos os países possuem sítios de interesse local ou nacional que constituem verdadeiros motivos de orgulho nacional e a Convenção os estimula a identificar e proteger seu patrimônio, esteja ou não incluído na Lista do Patrimônio Mundial. […]

Preservação do patrimônio cultural O evento que suscitou especial preocupação internacional foi a decisão de construir a grande represa da Assuan no Egito, com a qual se inundaria o vale em que se encontravam os templos de Abu Simbel, um tesouro da antiga civilização egípcia. Em 1959, a UNESCO decidiu lançar uma campanha internacional a partir de uma solicitação dos governos do Egito e Sudão. Acelerou-se a pesquisa arqueológica nas áreas que seriam inundadas. Sobretudo os templos de Abu Simbel e Filae foram então completamente desmontados, transportados a um terreno a salvo da inundação e lá montados novamente. […] UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O patrimônio: legado do passado ao futuro. Disponível em: <www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/ heritage-legacy-from-past-to-the-future/>. Acesso em: 26 nov. 2018.

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Tema de Redação FTD | Ensino Médio

Museu Nacional Brasil / AP Photo / Glow Images

Texto 3

Fóssil de Luzia, patrimônio histórico perdido após o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018.

Instruções: • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”; • fugir ao tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

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Tema de Redação FTD | Ensino Médio

Nota:

Nome: Turma:

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Tema de Redação FTD | Ensino Médio GRADE SUGESTIVA DE CORREÇÃO Critério

Nota (de 1 a 5)

Observar

1. Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativoargumentativo.

Adequação ao tema proposto e à estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Compreensão da proposta de redação, presença de recorte temático significativo que contemple aspectos da crise econômica e para preservação do patrimônio cultural e revele adequada interpretação dos textos motivadores, bem como demonstre relações entre eles. Obs.: Redações que parafrasearem a proposta de redação devem ter desconto na pontuação, mesmo que apresentem estrutura adequada do texto dissertativo-argumentativo. Também não é adequada a produção de uma dissertação meramente expositiva, ou seja, que não apresente a defesa de um ponto de vista.

2. Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto.

Uso adequado dos instrumentos coesivos ao longo da construção da argumentação. Encadeamento de ideias de forma coerente evitando redundâncias, contradições, discursos vazios, paráfrases e textos prolixos. Texto com introdução, desenvolvimento e conclusão.

3. Correção gramatical

Domínio da norma-padrão da língua portuguesa verificado na ortografia (o que inclui adequação à Nova Ortografia da Língua Portuguesa), na estrutura sintática, nos aspectos morfológicos, na pontuação e no repertório lexical (variado e adequado ao tema).

e adequação vocabular.

Diretor de conteúdo e negócios Ricardo Tavares de Oliveira Gerente editorial Júlio César D. da Silva Ibrahim

Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Autora Sandra Lopes Araújo de Carvalho

Supervisora de preparação e revisão Adriana Soares de Souza

Editora assistente Vivian Kaori Ehara

Preparadora Renata Favareto Callari

Gerente de produção editorial Mariana Milani

Revisora Grace Mosquera Clemente

Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes

Supervisão de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

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Pesquisa Rosa André Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Supervisor de arte Fabiano dos Santos Mariano Editor de arte Francisco Lavorini


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