geodinâmica
geodinâmica
Caraguatatuba
Divisa de município
Canto do mar
do Kauffman do Ventura do Arpoador
Enseada
SÃO SEBASTIÃO, SP, BRASIL
do Barro Cigarras
da Figueira
Sepituba Belveder
São Francisco Portal da Olaria do Arrastão Pontal da Cruz Deserta
Porto Grande
Brava
Centro dos Sonhos
do Jardim
Guaecá Deodato
atlas ambiental
Barequeçaba
ATLAS AMBIENTAL
SÃO SEBASTIÃO, SP, BRASIL geodinâmica
Preta
do Cebimar Cabelo Gordo
Grande Zimbros Pitangueiras
das Conchas do Araçá
Ilhabela
PRAIA DE BAREQUEÇABA
ATLAS AMBIENTAL
Sテグ SEBASTIテグ, SP, BRASIL geodinテ「mica
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
GE O D IN Â M ICA E D ITO RA
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Vinicius Saraceni | d i r e t o r - g e r a l Felipe Seibel | d i r e t o r
de conteúdo
Washington Oliveira | g e s t o r
financeiro
Ana Silvia Fernandes | c o o r d e n a d o r a Bruna de Andrade | a s s i s t e n t e
Saraceni, Vinicius
Juciléia Portugal | s u p o r t e
a d m i n i s t r at i v a
a d m i n i s t r at i v a
operacional
Atlas Ambiental : São Sebastião, SP, Brasil / Vinicius Saraceni, Sueli Angelo Furlan. -- São Paulo :
P R O G R A M A M A PA : M U N D O , A M B I E N T E , P E R T E N C I M E N TO E A Ç Ã O
Geodinâmica, 2011.
AT L A S A M B I E N TA L : S Ã O S E B A S T I ÃO , S P , B R A S I L Vinicius Saraceni | d i r e t o r - g e r a l
ISBN 978-85-63222-11-4
Felipe Seibel | d i r e t o r
de conteúdo
Célia Senna e Julia Pinheiro Andrade|
1. Meio ambiente - Atlas (Ensino fundamental) I. Furlan, Sueli Angelo. II. Título.
Débora Didonê, Dier Marinho, Fernanda Tripolli, Meire Cavalcante e Verônica Mambrini | p e s q u i s a
11-11812
coordenadoras pedagógicas
Laura Lopes | e d i t o r a
CDD-372.891
Luciana Fuoco | p e s q u i s a
e texto
local e texto
Alessandro Meiguins | p r o j e t o
gráfico
Aline Aliste , Gustavo Velho Diogo, Natália Tudrey | e d i t o r e s
Índices para catálogo sistemático: 1. Atlas : Meio ambiente : Ensino fundamental 372.891
Isaac Barella | d i r e t o r
de arte
de arte
Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan (depto. de geografia, fflch-usp) | c o o r d e n a d o r a de conteúdo em geografia
Profa. Maria Elena Simielli (depto. de geografia, fflch-usp) | r e v i s o r a Ivana Traversin, Rachel Reis | r e v i s o r a s Juliana Higa Bellini | c o o r d e n a d o r a
cartográfica
de texto
cartográfica e de geoprocessamento
Luiz Fernando Messias Bissoli | g e o p r o c e s s a m e n t o
e i m a g e m d e s at é l i t e
APOIO geodinâmica rua irmã pia, 422
Ernane Bilotte Primazzi | p r e f e i t o Wagner Teixeira de Oliveira | v i c e - p r e f e i t o
- 12º andar
Angela Couto | s e c r e tá r i a
05335-050 são paulo sp tel. e fax: (55 11) 3768 9999
www.geodinamica.com.br
Este impresso foi produzido com papel proveniente de madeira certificada FSC e de outras fontes controladas. A certificação FSC garante o respeito ao meio ambiente e aos trabalhadores florestais.
da educação
Eduardo Hipólito do Rego | s e c r e tá r i o
do meio ambiente
Amadeu Santos Matos | c o o r d e n a d o r
d e e d u c a ç ã o a m b i e n ta l d a s e c r e ta r i a d a e d u c a ç ã o
Celso Moraes | f o t ó g r a f o
d o d e pa r ta m e n t o d e c o m u n i c a ç ã o
Christiane Cruz Silva de Morais | c h e f e Fernanda Palumbo | c o o r d e n a d o r a Fernando Parodi | c h e f e
d a d i v i s ã o d e e d u c a ç ã o a m b i e n ta l d a s e c r e ta r i a d o m e i o a m b i e n t e
p e d a g ó g i c a d a s e c r e ta r i a d a e d u c a ç ã o
d a d i v i s ã o d e r e c u r s o s h í d r i c o s d a s e c r e ta r i a d o m e i o a m b i e n t e
Lucília Spiritus | e d u c a d o r a
a m b i e n ta l d a s e c r e ta r i a d a e d u c a ç ã o
Vivian Monteiro Augusto | d i r e t o r a
REALIZAÇÃO:
geodinâmica
p e d a g ó g i c a d a s e c r e ta r i a d a e d u c a ç ã o
APOIO:
E
Quer viajar? Então embarque!
ntender de onde vêm e para onde vão as nuvens que despejam chuva fresquinha sobre nós. Explorar as formas e as cores das pedrinhas no chão. Observar os bichos minúsculos da terra. Aprender por que temos que lavar as mãos antes de comer. Perceber que, para viver em sociedade, todos temos direitos e deveres. O mundo é rico e surpreendente. Com o Atlas Ambiental: São Sebastião, SP, Brasil, você fará uma linda viagem, como se estivesse em uma nave interespacial. Vamos nessa? Então lá vai: o roteiro da aventura inclui conhecer os planetas, as estrelas e os satélites; avistar do espaço os continentes e ir se aproximando do Brasil, do estado de São Paulo, do seu município, dos bairros e... pronto! Você vai ver as praias, as ilhas e muitos outros pontos conhecidos da turma. Chegamos a São Sebastião. Mas não se engane! Não vamos ficar apenas estacionados no município. A nossa nave vai o tempo todo levá-lo a lugares e a assuntos diferentes, que vão e voltam da esfera global para a local. Por exemplo: o movimento de navios petroleiros no porto tem muito a ver com o seu cotidiano, pois o petróleo comercializado
impulsiona a economia de São Sebastião e gera empregos. Isso é a escala local. Porém, o petróleo é exportado para diversos lugares do mundo, como os Estados Unidos e a Europa — o que movimenta a economia do município e interfere diretamente na sua vida. Essa é a escala global. Nesse vaivém, é possível perceber o quanto fazemos parte de tudo o que nos cerca e até do que não podemos ver. Por exemplo: você imagina o que acontece nas profundezas da Terra? Entende por que as estações do ano existem? Sabe de onde vem a água que sai da sua torneira? É um mundo de coisas a descobrir... Com o Atlas, você vai conhecer um pouco dos eventos tradicionais do município, como as festas de São Sebastião e de Santana, descobrir de onde veio o nome de seu município, saber sobre os animais do Brasil, explorar a nossa pré-história e se encantar com muito, muito mais! Oba! Agora que você já sabe que, ao folhear este livro, vai aprender diversas coisas (e de forma divertida), pode se preparar para uma viagem eletrizante. O Atlas é o seu passaporte. Prepare-se. Bom estudo e boa viagem, passageiro! equipe de bordo ( os editores )
O planeta é seu. Entenda-o e cuide bem dele!
A
A linguagem espacial na escola
leitura das paisagens é um processo em que alunos e professores procuram interpretar diferentes imagens do seu cotidiano. É a possibilidade de observar, registrar, analisar e procurar explicações para as diferentes expressões da paisagem quando tratadas à luz dos problemas socioambientais da atualidade. Problematizar as relações da vida social que criaram o ambiente construído, relações biogeofísicas que explicam a dinâmica climática ou como podemos pensar a gestão dos recursos naturais é a proposta do Atlas Ambiental: São Sebastião, SP, Brasil. Quantas reflexões os alunos podem construir com base no estudo de mapas, imagens e ilustrações! Ao propor uma análise contínua das relações sociais e do funcionamento da natureza em diversas situações, pretendemos que o estudante perceba as implicações geográficas e históricas dessa construção. Para isso, associamos o conteúdo do Atlas a tratamentos didáticos, discutindo as relações entre o presente e o passado; o específico e o geral; o local, o regional, o nacional e o global; e o que resulta de ações individuais e coletivas etc. Existem muitas formas de exercitar e construir essa leitura da paisagem utilizando a cartografia. Colorir
mapas, copiá-los, escrever neles o nome de rios e cidades ou memorizar as informações que trazem representadas têm sido as formas mais usuais de trabalhar com a linguagem cartográfica na escola. Esse tipo de tratamento não garante que os alunos construam os conhecimentos necessários para ler mapas ou para fazer uma leitura do próprio espaço geográfico. A leitura da paisagem e o raciocínio espacial requerem competência do aluno para compreender a representação gráfica. As representações fazem parte do sistema de sinais criados pelo homem para se comunicar com os outros. Pertence, de certo modo, ao campo da escrita. Para ler mapas, é preciso também compreender as diferentes linguagens da informação e como os homens criaram formas de expressar seus conceitos e suas hipóteses por meio dos mapas. É preciso aprender com essa linguagem de forma progressiva na escola. Assim, fotos comuns e aéreas, filmes e vídeos, entre outros, também podem ser utilizados como fonte de informação e de leitura do espaço e para o desenvolvimento da linguagem de representação. Este material ajuda a construir o caminho para formar leitores do espaço geográfico e da sua diversidade de imagens. Boa leitura! prof ª. dr ª. sueli angelo furlan coordenadora de conteúdo em geografia
É
Ao aluno da rede pública
com prazer que apresentamos o Atlas Ambiental: São Sebastião, SP, Brasil, produzido pela Editora Geodinâmica, com apoio de vários setores da Prefeitura e de colaboradores que cederam entrevistas e informações importantes, ajudando na elaboração deste material de excelente qualidade. Mapas, gráficos, infográficos, imagens e textos com linguagem acessível formam o nosso Atlas, que apoiará os educadores no bom desenvolvimento do seu tra-
balho pedagógico. Ele traz aspectos locais, regionais, nacionais e globais, proporcionando a análise da interdependência entre fatos geográficos, históricos, sociais, econômicos e naturais presentes em nossa vida. Dessa forma, esperamos contribuir decisivamente para a tão desejada qualidade da nossa Educação, ajudando na formação da postura crítica e na atuação consciente sobre a realidade do nosso município em relação ao mundo. Façam um bom uso. secretaria da educação de são sebastião
Desejamos que o Atlas semeie a consciência e a preservação do nosso maior patrimônio: o meio ambiente. secretaria de meio ambiente de são sebastião
38
60°W
Estado e país
Nor te
0°
São Luís
Belém
Fo r t alez a
MARANHÃO
PARÁ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
Teresin a
Nat a l
PIAUÍ
PARAÍBA
PERNAMBUCO Rio Bra n co
Palm as
Por t o Ve lho
^ Ve n e z u e l a
Salesópolis
Brasil e São Paulo
p
0°0'
^ Equ ador
Sudes te
São Pa ulo
ESPÍ RI TO SAN TO
SANTA CATARINA
RIO DE JANEIRO
Capital nacional Capitais estaduais Limites regionais Limites nacionais Limite do território marítimo brasileiro
Oceano Atlântico
km 60°W
45°W
42
30°W
São Sebasti ão
São Sebastião
24
^
Pa r ag u ai !
Chil e
Ilh a M on tã o de Trigo
São Sebastião
^
onde estou
To polâ ndia Ita tinga
44
23°51'S
Bolívia
23°51'S
^
Bairros
Ilhabela
o Arg entina
I l ha b e l a
Como sair e chegar
Uruguai 45°46'30"W
^^
45°36'W
45°25'30"W
30°0'S
^
18
nais
ca do Sul
90°0'W
Terra
Ocean o Atlân tico
60°0'W
zoom
30°0'W
c
Ocean o Pacífico
Crianças no mundo
Nosso país
h
Brasil
^
108
48
Urbanidade
Galáxia
Ber tioga
Peru
46
Flor ian ó polis
RIO GRANDE DO SUL Por t o Alegr e
300
Hinos e bandeiras
Rio d e J an eiro
Sul
' 2 3° 27
106
Vitó ria
Cu r it iba
ór nio
75°W
Caraguatat uba
23°40'30"S
Col ômbia
Belo Ho rizo nte
SÃO PAULO
PARANÁ
ic d e Capr
Cara gua tatu ba
Ba rra do U na
^
MIN AS GERAIS
Goiâ nia
Campo Gra nd e
Oceano Pacífico
Local
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
Tr ópico
Paraibuna
Guiana ^ Suriname ^ G uia n a Fra n ce s a
^
36
45°25'30"W
Bra sília
Cu ia bá
15°S
45°36'W
SERGIPE Salv ad o r
DISTRITO FEDERAL
30°S
20
São Sebastião e Centro Ber tioga
45°46'30"W 30°0'W
23°40'30"S
60°0'W
Centro-Oes te
50
Saberes locais
Ma ceió
ALAGOAS Ara ca ju
BAHI A
MATO GROSSO
22 90°0'W
Nordes te
TOCANTI NS
RONDÔN IA
15°S
ACRE
Jo ão Pess oa Rec ife
30°S
0°
Ma ca pá
Ma na us
AMAZONAS
Planeta Terra
AMAPÁ
RORAIMA
Eq u ad o r
40
45°W
Boa V ista
cu
de id a s
lt u ra
0°0'
ce p ç er
A história dos mapas
do e ç spa o
ão
16
p
14
Aprenda com o seu Atlas
fim
isão Glossário
h i st ór
112 110 Concurso/ Bibliografia
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
é-
114 Índices e créditos
10
ergia
ia
Você está aqui!
en
s
10
s pod
ere
Sumário
do
pr
12 Como o Atlas foi feito
d iv
icó rni
seu atlas índice temático
104 Brasil
102 Alternativas renováveis
100 Matriz brasileira
98 Enquanto você dorme
96 Brasil
Como ler este índice
54 Passado e presente
56 Influência dos oceanos
52
62
58 Mudanças climáticas
Sismologia
60
64 Solo em camadas
Relevo
66
Recursos hídricos
Conceitos
68 Escassez de água
O Atlas apresenta vários temas sobre a realidade de seu município e do Brasil.Cada um dos "planetas" deste índice, que tem a Terra como centro, representa um desses temas. Cada um recebe uma cor diferente e, a partir deles, surgem vários assuntos, que são os "astros" de cada planeta. Dos astros, uma pequena imagem e o título antecipam o assunto - ao lado, sua respectiva página. Boa viagem!
70 mo
Lixo
r f o lo
gia
geo
clima
72 Ecossistemas
de
s u st
Unidades de conservação
da
e
74
n ta bili
76
n o mi
78
m e nt o lvi
humano
e de s nvo
co
a
e
Vegetação do Brasil
80 82 História local
92 Geografia médica
88 Direitos humanos
86 Para iniciantes
84
94
90
Impactos ambientais na Amazônia
Amazônia sustentável
Em casa
Biodiversidade
Indicadores
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
11
seu atlas como foi feito
infográfico
ilustração
Fruto de muita pesquisa, a ilustração informa, dá leveza ao texto e embeleza a página. Pode ser feita com várias técnicas, como nanquim (nos quadrinhos da pág. 88), computação (a maioria dos infográficos) e aquarela (nas págs. 48 e 49) 3
fotografia
1
4
gráfico
Pode ser de coluna, em forma de "pizza" ou de linha. O primeiro mostra alterações de dados ou faz comparações. O de pizza indica proporções. E o de linhas retrata uma evolução ou uma tendência em períodos de tempo 5
CLIMOGRAMAS BELÉM - PA
SÃO SEBASTIÃO - SP
100
10°
50
5°
0
BRASÍLIA - DF
400 350
0° J F MAM J J A S ON D meses do ano
40°
20° 15° 10°
50
5°
35°
0
0°
20° 15°
100
30° 25°
200 150 100
25°
200 150
300 250
40°
30°
300 250
35°
350
4
10°
Fonte de água A bacia do Prata e o aquífero Guarani abastecem diversos países da América do Sul
A bacia do Prata se estende por 3 milhões de km², em áreas de Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. No Brasil, fornece água para as regiões Sul e Sudeste. Além de ser a sede da segunda maior usina hidrelétrica do mundo, Itaipu, é bastante usada para a navegação. Esses países também dividem o maior manancial de água doce subterrânea do mundo, o aquífero Guarani. Ele é formado por rochas capazes de reter água e de cedê-la. Esse imenso reservatório, que fica quase todo debaixo da terra, ocupa uma área de 1,2 milhão de km². A água chega até a superfície por meio de poços artesianos e das áreas de recarga.
J F MAM J J A S ON D meses do ano
5°
50 0
0° J F MAM J J A S ON D meses do ano
BACIA DO PRATA E AQUÍFERO GUARANI MT
1
chuvas No verão, os ventos levam chuva para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que podem sofrer com a seca se a floresta diminuir
GO
MG Bolívia MS SP Pa raguai
RJ ! São Sebastião
PR
1
SC
o
30 S
Oceano Atlântico RS Arge n ti n a Uruguai 340
km
Aquífero Gu aran i Ba cia do Prata o
60 W
o
50 W
Leia sobre escassez de água na página 68. ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
67
Fontes: CAS/SRH/MMA, 2001
ventos A força da transpiração da floresta suga o ar do oceano e intensifica os ventos alísios, que carregam a umidade do mar para o continente
25° 20° 15°
o
As correntes de ar que carregam umidade da Amazônia são responsáveis por boa parte das chuvas no Sul do país. Para ter uma ideia do que isso representa, a quantidade de vapor d’água transportada nas nuvens é equivalente à vazão do rio Amazonas, que é de 200 mil metros cúbicos por segundo. Se a floresta diminuir, sua transpiração pode ser menor e alterar a intensidade dos ventos, causando seca no país.
35° 30°
250 200 150
20 S
Correntes úmidas de ar viajam pelo céu até virar chuva no Sul do país
350 300
temperatura (em °C)
Rios celestes
400
40°
400
correntes Os ventos atravessam a Amazônia e rebatem na Cordilheira dos Andes, desviando-se em direção ao Sul do país
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
3
Você sabia que é possível ler imagens? Feitas sob o olhar de outra pessoa – o fotógrafo –, as fotos retratam cenas, personagens e paisagens do seu município e do mundo. Observe e descubra o que elas revelam!
vapores A evaporação da floresta produz mais vapor d'água do que o mar, de onde chegam nuvens carregadas
12
5
7 2
temperatura (em °C)
Sueli Angelo Furlan, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo colaboração
1
É trabalho em dupla: ilustração e texto juntos! Geralmente, aborda assuntos complicados, em que é preciso mostrar proporções, locais ou detalhes de um processo, como o funcionamento de uma hidrelétrica
temperatura (em °C)
mundo é grande, e você faz parte dele. É a galáxia, mas pode ser a rua de casa... É isso o que o Atlas Ambiental: São Sebastião, SP, Brasil quer mostrar a você. A cada página, textos e imagens vão surpreendê-lo com conteúdos riquíssimos para a sua vida e para o seu futuro. Afinal, este é o papel da escola também: formar cidadãos. Sentir-se parte do planeta e do lugar onde você vive é fundamental. E ser responsável pelo crescimento e bem-estar coletivos é o primeiro passo para viver bem. Isso só acontece quando nos dedicamos a estudar, a pesquisar, a investigar e a descobrir como tudo funciona – na natureza e na sociedade. Foi pensando nisso que uma equipe de designers, educadores, fotógrafos, geógrafos, ilustradores e jornalistas assumiu a missão de pensar nos conteúdos e nas linguagens usados no seu Atlas. Cada um teve um papel: o fotógrafo, por exemplo, capturou com olhar perspicaz paisagens, arquiteturas e retratos de moradores da sua cidade. Os designers, por sua vez, criaram ilustrações incríveis, que, somadas aos textos dos jornalistas, se tornaram infográficos – uma forma legal de explicar temas aparentemente complicados, como o funcionamento da economia. A seguir, conheça os recursos que você vai encontrar. Use seu Atlas em sala de aula, converse sobre o conteúdo com os colegas, leia-o em casa e faça o mesmo com a sua família. Partilhe o que você aprendeu. Aprenda com os outros. Isso é bom demais!
O seu município foi presenteado: recebeu um Atlas Ambiental todinho feito com imagens por satélite, infográficos exclusivos, pesquisas detalhadas e conteúdo inédito. E quem ganha com isso é você. Confira como aproveitar ao máximo este material ao descobrir as linguagens utilizadas em cada página.
pluviosidade (em mm)
O
Confira todos os recursos do Atlas
pluviosidade (em mm)
Aqui há fotos tiradas do espaço, ilustrações, mapas e muito, muito conteúdo. Aproveite!
Página a página
pluviosidade (em mm)
Tire o Atlas a limpo!
texto
Escrito com base em pesquisas e entrevistas, apresenta informações importantes de cada tema do Atlas. Para garantir uma boa leitura, foi revisado tanto no conteúdo como na forma, de acordo com as novas regras da Língua Portuguesa
8
5 5
6
8
2
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colaboração
O conteúdo de cada prancha está baseado em entrevistas com profissionais de reconhecidas instituições. Participaram dezenas de especialistas em várias áreas do conhecimento
7
imagens por satélite
São feitas por sensores instalados dentro de satélites, que ficam em órbita ao redor da Terra. Eles são controlados por centros de monitoramento, situados em vários países, e enviam as imagens a computadores em terra
8
mapa
É o recurso de linguagem geográfica mais importante do Atlas. É através do mapa que se localizam lugares e suas características e se informam visualmente dados importantes, como a distribuição de água no planeta e os recursos hídricos do seu município
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
13
seu atlas aprenda com ele
Mapa: faça o seu! O primeiro passo é compreender e desenhar o espaço em que vivemos, como a sala de aula
Q
uando faziam mapas do Brasil, os artistas desenhavam índios, árvores e até grandes naus aportando no litoral. Era como se pudessem ver o país do alto. Mas não existia avião naquela época! Por isso, as iluminuras, como são chamados esses mapas antigos, eram feitas com base em informações pouco precisas: os cartógrafos ouviam os relatos dos navegadores para, então, representar continentes e oceanos. Como era difícil imaginar uma embarcação vista de cima, naus, caravelas e outros elementos apareciam como se estivessem sendo vistos de frente e de lado. Isso não está errado. Mas com as imagens aéreas é possível fazer guias de ruas detalhados de cidades inteiras, com tudo visto do alto. Hoje, esses conhecimentos adquiridos pela humanidade em milhares de anos são ensinados na escola. Aprendemos a observar o espaço em que vivemos, como a sala de aula, para então representá-lo. Estudamos a proporcionalidade, que é a grandeza comparativa entre os objetos, construímos símbolos e organizamos legendas, descobrimos o que é orientação, como usar as coordenadas geográficas e também como se calculam as escalas e como se projeta um mapa. O mapa é a representação da nossa realidade vista de cima, mas bem reduzida. Quando você observa o chão que você pisa, por exemplo, tem dele uma visão “aérea”. É o mesmo que ver a sua cidade a bordo de um avião e, depois, desenhá-la. Dessa forma, representamos a cidade, o estado, o país e o mundo. c o l a b o r a ç ã o Marcelo Martinelli, professor de cartografia do Departamento de Geografia da FFLCH, da Universidade de São Paulo; e Julia Pinheiro Andrade, professora e geógrafa pela Universidade de São Paulo
14
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
ROSA DOS VENTOS Observando o Sol nascer (a leste) e se pôr (a oeste), determinou-se a direção leste-oeste. A norte-sul é perpendicular. Cada sentido é um ponto cardeal. Juntos, formam a rosa dos ventos. Ela surgiu na Grécia Antiga para simbolizar em mapas a direção dos ventos, fundamentais para os navega-
1 NA VERTICAL Fazer um desenho do bairro vistode cima é muito diferente. Afinal,estamos acostumados a enxergartudo sempre de frente. Com aajuda de uma foto na vertical,é possível visualizar a proporçãode quadras, ruas e avenidas
dores preverem suas viagens. Por volta de 1300, a rosa dos ventos surgiu sob a forma de uma flor estrelada, aberta em 16 pétalas. Em mapas antigos, a representação dos ventos também era feita por meio de anjos soprando o mundo. A figura abaixo, por exemplo, é de um mapa do século 16.
N NO
NE
SO
SE
O
L S
Bem do alto Com a ajuda de um avião, conseguimos desenhar e planejar guias de ruas As fotos aéreas que mostram de perto a quadra da sua casa são tiradas de dentro de um avião. Com as fotos, estudiosos elaboram a planta da cidade, um tipo de mapa que destaca ruas e avenidas. Dependendo da altura e da rota do voo, o fotógrafo destaca aspectos diferentes da paisagem. Confira abaixo.
2 EM TRÊS DIMENSÕES A foto oblíqua, em perspectiva, distorce a proporção dos elementos (o que está ao fundo é visto bem pequeno), mas ajuda a localizar pontos de referência, como vales e morros, que podem ser destacados na planta
1
1
2
2
Do imenso ao pequenino Veja três escalas diferentes do mesmo lugar escala
1:5 000 imagem de
escala
2008
1:25 000 imagem de
escala
1:100 000
2008
imagem de
2008
Com imagens em diferentes escalas, podemos ver mais ou menos detalhes. Quanto maior é a escala, mais próximo e detalhado é o que vemos
Como se lê Um mapa é cheio de signos, que podem representar elementos isolados ou um conjuntos deles
Com o mapa, é possível representar as características do espaço geográfico, como clima, relevo e população. Existem dois tipos: o analítico, que mostra a distribuição de um fenômeno, e o de síntese, que representa o mapeamento da integração de mais de um fenômeno. Veja os mapas abaixo e entenda melhor:
Morfoclimático
Clima
Vegetação 0° 0°
0°
0°
0°
Vegetação Vegetaçãonatural Natural
Vegetação Natural
Caatinga Caatinga Campos Campos Cerrado Cerrado Floresta Amazônica Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata dos Cocais Mata dos Cocais Mata dos Pinhais Mata dos Pinhais Pantanal Pantanal Vegetação Litorânea Vegetação Litorânea Campinas do Rio Negro Campinas do Rio Negro Font e: Girardi, 2005; Simielli, 2007
Sã o S eb as ti ã o Sã o S eb as ti ã o
Domínios Domínios Morfoclimáticos morfoclimáticos
Tipos de clima Tipos de Clima Equatorial Semiárido Subtropical Tropical Tropical Atlântico Tropical de Altitude Font e: Girardi, 2005
Amazônico - Terras baixas florestas equatoriais Araucárias - Planaltos subtropicais com araucárias Caatingas - Depressões intermontanas e interplanálticas semiáridas
Sã o S eb as ti ã o
Sã o S eb as ti ã o
ANALÍTICO 0 690 m O mapa à esquerda nomeia e localiza askprincipais unidades de vegetação do Brasil, enquanto o da direita mostra as principais unidades climáticas
SÍNTESE 0 690 m uma única O mapa morfoclimático agrega kem representação vários analíticos: vegetação, clima, geologia, relevo e solo
Cerrado - Chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas-galeria Mares de Morros - Áreas mamelonares tropical-atlânticas florestadas Pradarias - Coxilhas subtropicais com pradarias mistas
690
Faixa de transição não diferenciada
Font e: 1965, in Simielli, 2007
Quilômetros
O mundo no papel Abaixo, a representação da Terra em diferentes superfícies ESFERA A Terra é um geoide, ou seja, tem formato irregular: arredondada como uma bola e um pouco achatada nos polos
PROJEÇÃO CILÍNDRICA É como se o globo fosse envolvido por cartolina, em que seriam traçados os continentes
PLANISFÉRIO Feito com base em cálculos, mostra os continentes e os oceanos do planeta em superfície plana ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
15
cartografia história
O mundo no papel Da argila à imagem de satélite, os mapas
Muitas visões de mundo Abaixo, exemplos de mapas feitos por cartógrafos que tinham como referência o relato de navegadores
ajudam o ser humano a conhecer o seu planeta
I
magine os primeiros seres humanos do planeta. Nômades, viajavam de um lugar a outro em busca de alimento. Mas será que sabiam para onde ir? Talvez sim. Estudiosos acreditam que a necessidade desses povos de demarcar rotas para retornar ao lugar de origem pode ser o começo da história dos mapas. Na Oceania, os nativos faziam mapas até com galhos de bambu! Hoje, chegamos ao avanço tecnológico de produzi-los com base em fotos aéreas e imagens de satélite. Como, ao longo da história, os autores de mapas não podiam ver o mundo do espaço, como nós, foi necessário ter muita criatividade e contar com ferramentas da época, como bússola e régua de cálculo (usadas ainda hoje), para desenhar vilas, cidades, países e o mundo inteiro. c o l a b o r a ç ã o Jorge Pimentel Cintra, professor da Escola Politécnica, e Marcelo Martinelli, professor de cartografia do Departamento de Geografia, ambos da Universidade de São Paulo; e Julia Pinheiro Andrade, professora e geógrafa pela USP
Evolução mapeada GA SUR
Feito de argila, há 2,5 mil anos, representa uma parte da Babilônia: o corte vertical é o rio Eufrates, a cidade está ao centro e, abaixo dela, três faixas representam divisas
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ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
TÁBULA ITINERÁRIA PEUTINGERIANA
De autor anônimo, pode datar entre os séculos 1 e 4. São 11 folhas de pergaminho, muito reproduzidas ao longo do tempo. Nelas, Roma é a área central, de onde partem 12 estradas
TERRA BRASILIS
Feito pelos cartógrafos Lopo Homem, Pedro Reinel e Jorge Reinel, em 1519, faz parte do Atlas Müller. É considerado a primeira carta econômica do Brasil, com imagens de indígenas extraindo o pau-brasil. Hábito da época, os mapas contêm inscrições em latim. As bandeiras sinalizam o avanço português PTOLOMEU
MAPA T-O
No século 7, santo Isidoro usou o padrão circular dos mapas cristãos da época e relacionou três continentes aos filhos de Noé: Ásia (o primogênito), África (o segundo) e Europa (o terceiro)
Geógrafo grego do século 2, teve mapas de projeção cônica reproduzidos no século 15. No dos 12 ventos do mundo, os meridianos não se encontram no Polo Norte e o oceano Índico aparece como um lago
Ao longo do tempo, o mapa ganhou detalhes e cores e teve, em essência, uma função política CARTAS PORTULANAS
Ou cartas náuticas, surgiram entre os séculos 13 e 14. Feitas de pergaminho para orientar as navegações no mar Mediterrâneo e ao longo da costa ocidental da Europa
FRA MAURO
Ele produziu, em 1459, um dos primeiros mapas grandes. Antes só apareciam em livros. Assim, aos poucos, a cartografia deixou de servir de mero complemento ilustrativo de livros
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
O cartógrafo George Matthäus Seutter mapeou a divisão políticoadministrativa do país em 1740. Foi um dos desenhos solicitados pelos governadores das capitanias no século 18
SÃO SEBASTIÃO
GERARDUS MERCATOR
Em 1538, o cartógrafo fez uma das primeiras cartas em que as Américas do Norte e do Sul receberam esses nomes e desenvolveu técnicas para produzir globos terrestres
PLANISFÉRIO DE CANTINO
De 1502, é o primeiro mapa em português do Brasil. Foi concebido por Alberto Cantino, um espião italiano que investigava os avanços marítimos dos navegadores portugueses
ABRAHAM ORTELIUS
Cartógrafo e geógrafo, viajou pela Europa e criou o Atlas Moderno, no qual está o Mapa da América, do século 16. Nele, o novo continente é visto com orla luxuosa e nosso país é chamado de Bresilia
Este mapa, de meados do século 18, mostra a costa de São Sebastião com seus povoados e ilhas. Embora o original esteja na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, é possível encontrar uma cópia digital no Arquivo Municipal de São Sebastião.
PLANISFÉRIO DE PIRI REIS
Feito com informações de navegadores europeus, em 1513, destaca o Ocidente e inclui as cidades de Cabo Frio e Rio de Janeiro. Traz figuras lendárias e míticas, como o unicórnio e criaturas sem cabeça
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
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180°0'
150°0'W
120°0'W
90°0'W
60°0'W
30°0'W
0°
zoom do espaço a são sebastião
Quer ir do espaço a São Sebastião?
Oceano Glacial Ártico
60°0'N
30°0'N
23°27' N
Eis nosso planeta, a Terra, onde está...
0°0'
Oceano Atlântico
Oceano Pacífico
23°27' S 30°0'S
1 - Albânia 2 - Armênia 3 - Áustria 4 - Bélgica 5 - Bósnia - Herzegovina 6 - Croácia 7 - Eslováquia 8 - Eslovênia 9 - Holanda 10 - Hungria 11 - Kosovo 12 - Lituânia 13 - Luxemburgo 14 - Macedônia 15 - Moldávia 16 - Montenegro 17 - República Tcheca 18 - Romênia 19 - Sérvia 20 - Suíça
Então vamos! 18
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
60°0'S
Oceano Glacial A
180°0'
150°0'W
120°0'W
90°0'W
60°0'W
30°0'W
0°
°0'
30°0'E
60°0'E
90°0'E
120°0'E
150°0'E
180°0'
1 2 3 4 5
4
9 13
7
12
20
3
17
8 9
7
10
8 10 18 15 6 5 1611 19 1 14
11 12
2
13
Oceano Pacífico
14 15
30°0'N
16 17 18 19 20
0°0'
Águas profundas Águas rasas Fossas oceânicas Neve e gelo Florestas densas
30°0'S
Zonas áridas
Oceano Índico
60°0'S
Antártico
°0'
6
60°0'N
Albânia Armênia Áustria Bélgica Bósnia-Herzegovina Croácia Eslováquia Eslovênia Países Baixos Hungria Kosovo Lituânia Luxemburgo Macedônia Moldávia Montenegro República Tcheca Romênia Sérvia Suíça
0
² 1.300
2.600
1143
3.900
Quilômetros
Quilômetros 30°0'E
60°0'E
90°0'E
120°0'E
150°0'E
180°0'
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
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zoom do espaço a são sebastião 90°0'W
60°0'W
30°0'W
^ ^
^ ^
Equador
0°0'
0°0'
^ ^
0°00'
^ ^
^
!
^
Tr ó 7' 23°2
a pr de C pico
i có rn
São Sebastião
io
^^ 30°0'S
^
Oce an o Pac ífic o
Oce an o Atlân tico
30°0'S
LEGENDA
^ !
Limites internacionais Limite nacional Limites estaduais Capitais da América do Sul São Sebastião
120°0'W
20
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
500 Quilômetros 90°0'W
60°0'W
...a América do Sul, onde está o Brasil...
30°0'W
0°0'
45°0'W
50°0'W
20°0'S
20°0'S
MINAS GERAIS
MATO GROSSO DO SUL
! R
São José do Rio Preto
! R
! R
Araçatuba
Ribeirão Preto
SÃO PAULO
! R Presidente Prudente
! R Marília
! R Araraquara
! R Bauru
RIO DE JANEIRO
! R Limeira ! R Piracicaba
! R Campinas
! R
! R ! R
Sorocaba
São José dos Campos
Jundiaí
! O São Paulo ! R
PARANÁ
São Sebastião
! R Santos
LEGENDA
Oc e a no At l â n ti co
Limites estaduais
! O ! R ! R
25°0'S
25°0'S
Limite do estado de São Paulo Cap ita l paulista Centros regionais São Sebastião
43 Quilômetros 50°0'W
...ao qual pertence o estado de São Paulo...
45°0'W
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
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45°46'30"W zoom do espaço a são sebastião
45o46'30"W
45°36'W
45°25'30"W
45o36'W
45o25'30"W
Paraibuna
23o40'30"S
23°40'30"S 23°51'S
Caraguatatuba
23o51'S
23o40'30"S
23°40'30"S
Salesópo lis
Ber tioga
23o51'S
23°51'S
São Sebastião
Legenda Limites municipais Limite de São Sebastião
Quilômetros
45o46'30"W
22
45°46'30"W
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
Ilhabela
2,4
45o36'W
...onde fica o município45°36'W de São Sebastião...
45o25'30"W
45°25'30"W
45°24' 03"W
45°23'97"W
23°48'31"S
23°48'31"S
23°48'19"S
23°48'19"S
Centro
55 Metros 45°25'W
45°24'W
...que possui um centro. Bem-vindo!
ATLAS AMBIENTAL: SÃO SEBASTIÃO
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