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VIEIRA SOUTO 458
CULTUR A
A nova safra de filmes judaicos, momentos relax para respirar e cuidar de si e a badalação pré-bienal em São Paulo
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POR ALINE VESSONI
IMPERDÍVEL Uma das maiores comunidades de judeus na América Latina, São Paulo realiza há 22 anos o Festival de Cinema Judaico. O objetivo é discutir os pensamentos, a identidade e a filosofia desse povo e, na curadoria, desde a primeira edição, está a produtora cultural DANIELA WASSERSTEIN. “A Segunda Guerra e o Holocausto ainda são recorrentes, mas a ideia agora é abrir espaço para diferentes pontos de vista. Queremos ser imparciais, até porque a atual produção cinematográfica judaica trata de temas bastante universais”, explica. Aqui, ela indica três filmes que você precisa ver.
FIQUE COM O TROCO, EUA, 2017
Com direção de Rachel Israel, essa comédia romântica narra a relação de dois adultos com autismo. As interpretações são espontâneas de atores que sofrem do transtorno e tem uma proposta inovadora de inclusão.
BOMBSHELL: A HISTÓRIA DE HEDY LAMARR, EUA, 2017
A bela imigrante judia Hedy Lamarr foi a inventora de um sistema de orientação de rádio para os torpedos aliados durante a Segunda Guerra. Mas, por ser mulher, não recebeu os créditos por esta e outras invenções, morreu pobre e quase esquecida.
UM ATO DE DESAFIO, ÁFRICA DO SUL, 2017
Dirigido por Jean van de Velde, o filme conta a história do advogado judeu que defendeu Nelson Mandela quando o mesmo foi preso e condenado à morte acusado de conspirar contra o governo e sua política racista, o apartheid.
INSPIRA, EXPIRA
A correria do dia a dia e a valorização do individualismo fazem com que as pessoas se sintam desconectadas umas das outras e de si mesmas. Por isso, é tão importante parar alguns minutos e simplesmente respirar. Em São Paulo, é possível encontrar várias iniciativas – muitas delas gratuitas - que incentivam a busca pela conexão. Uma delas é o curso de COMPAIXÃO E AUTOCOMPAIXÃO, promovido pelo Espaço Medita, que promete “acessar o sentimento de humanidade compartilhada com o intuito de gerar mais conexão e empatia”. Quando? 6/9, no Centro Triskelion.
+CENTROTRISKELION.COM
BURBURINHO BOM O fim de semana que antecede a Bienal de São Paulo promete ser agitado. A LUCIANA BRITO GALERIA inaugura duas individuais no dia 1/9: da brasileira Rochelle Costi e do mexicano Héctor Zamora. Em Reforma, a arquitetura modernista da sala Rino Levi serve como suporte para obras de Rochelle. Zamora, por sua vez, leva para a galeria o trabalho realizado na 11ª Bienal do Mercosul, em que contou com 13 performers que modelaram em suas coxas mais de 500 telhas de barro. E a exposição é o resultado da performance. Até 6/10. +LUCIANABRITOGALERIA.COM.BR