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POR ALINE VESSONI

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À frente da USP, Vahan Agopyan está de olho nos números da maior universidade do país e também em pesquisas úteis fora da academia

A vida do reitor da maior universidade do país começa bem cedo. Às 8 da manhã, o engenheiro civil e atual reitor da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan, já está a postos – o que significa que já chegou à Cidade Universitária, fez sua corrida matinal pelas largas avenidas internas, tomou banho e começou a despachar. Pelo número de alunos já se tem uma ideia do tamanho da incumbência: são quase 100 mil estudantes que se dividem em cursos de graduação e de pós-graduação. Mas Agopyan sabia o que vinha pela frente, já que, na última gestão, foi vice-reitor na chapa com Marco Antonio Zago. E, antes disso, assumira o cargo de pró-reitor. Para ele, no entan -

to, essa experiência por si só não garantiria uma gestão bem-sucedida quando chegou a sua vez. "É uma responsabilidade muito grande, mas, ao mesmo tempo, sinto-me tranquilo, pois fomos apoiados por um grupo grande de professores. Esse grupo cresceu ao longo da campanha. Então, tenho quase 200 pessoas que assumiram a responsabilidade de conduzir a universidade. Não somos apenas o vice-reitor [Antonio Carlos] Hernandes e eu: estamos representando colegas que têm os mesmos ideais ", conta.

Segundo Agopyan, o foco da gestão anterior era evitar o risco de colapso financeiro. Paralelamente, entre outras medidas, foi criada uma área de controladoria para evitar futuros desmontes. Agora é pensar para frente ou, mais precisamente, em uma indissociabilidade entre comunidade e pesquisa. "Desde sua criação, em 1934, ou mesmo nas escolas profissionais pré-USP, sempre houve um intercâmbio muito grande com a sociedade. O que nós estamos querendo fazer é aumentar essa troca de maneira institucional, porque isso é bom para nós e é bom para que a sociedade possa entender melhor o papel da universidade", explica.

EXERCÍCIO: gosto de fazer caminhadas na companhia da minha esposa HOBBIES: ler e ir a concertos

de música clássica

ONDE ESCUTAR MÚSICA

CLÁSSICA: Sala São Paulo, Theatro Municipal e Festival de Inverno de Campos do Jordão

MELHOR DESTINO

DE FÉRIAS: Portugal GÊNERO PREFERIDO DE LEITURA: literatura e História CIDADES: São Paulo e Londres MÚSICAS: as clássicas e as da minha juventude – de Chico Buarque, Caetano, Gilberto Gil e Gal Costa aos internacionais Beatles e Pink Floyd

OBRAS MARCANTES DA ENGENHARIA: novo trecho da rodovia Imigrantes, Masp LIVROS: Servidão Humana, de William Somerset Maugham; Istambul, de Orhan Pamuk; e Capitães da Areia, de Jorge Amado

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