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CULTURA INC

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m efeito colateral da pandemia foi ter acelerado a chegada

Ude empresas brasileiras ao mundo digital. O varejo que procrastinava sua entrada no e-commerce, por exemplo, precisou correr atrás do prejuízo. À frente da Vivo, o paulistano Christian Gebara também lutou contra o relógio. Além de investir pesadamente em aumento de rede para que o país não parasse, colocou seus 33 mil colaboradores (150 mil, com os indiretos) em home office, inclusive os atendentes de call centers. Mais: aproveitou para acelerar a digitalização da própria Vivo, que agora faz muito mais coisas do que apenas prover telefonia. O tempo rugiu e ruge na pandemia, mas também para os gestores públicos diante da ameaça cada vez mais concreta do apocalipse climático. O economista e professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Ricardo Abramovay, entrevistado por PODER, tem algumas sugestões para minorar os efeitos do processo – e elas têm a ver com a entidade algo mítica chamada “mercado”. Parte desse mesmo mercado, o financeiro, está muito incomodado com o barulho interminável que vem de Brasília, como revela o gestor Bernardo Parnes. Barulho que é produzido, principalmente, pelo Palácio do Planalto, às vezes pelo Congresso, nem sempre por más razões. O deputado federal Luis Miranda, por exemplo, ajudou a subir o tom ao jogar Jair Bolsonaro no furacão do caso da vacina Covaxin. De volta à transformação digital, mal nos acostumamos a ela e lá vêm as big techs com o metaverso, um ambiente 100% virtual que pode ser o novo local de trabalho – a gente explica direitinho essa história. De qualquer forma, por trás de Alexa, Inteligência Artificial, Deep Blue tem… gente. E gente muito boa passa por aqui, como Robson Privado, primeiro brasileiro negro cofundador de um unicórnio, a MadeiraMadeira. Tem também Kelly Baptista, do grupo Movile, que quer levar o digital para quem está longe dele – 1 milhão de jovens carentes –, a antropóloga Mirian Goldenberg, que pede atenção para os 60+, Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, que escreve sobre a importância de investir no empreendedorismo feminino, e a skatista Karen Jonz, que emprestou hype e charme à televisão ao comentar a Olimpíada. Charme, hype, transformação digital. Essa viagem por aqui, na PODER, promete.

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