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RESPIRO
VIDA BREVE, ALMA LIVRE
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Se JACQUES BREL tivesse seguido o desejo da família, teria acabado em uma fábrica de cartões, propriedade do pai, onde trabalhou por curto período. Contra a expectativa, no entanto, Brel foi longe: tornou-se cantor, compositor, poeta e diretor de cinema. Se na empresa ele se dizia “encartonado”, nas artes encontrou razão desde cedo. Aos 15 anos, colaborou para a criação de um grupo de teatro, atuou em peças e interpretou ao piano improvisos para poemas de sua autoria. Uma década mais tarde, Brel já se apresentava no célebre cabaré parisiense Les Trois Baudets, lançava o álbum Jacques Brel et Ses Chansons e via sua canção “Le Diable” sendo interpretada por Juliette Gréco. Vítima de câncer de pulmão, morreu aos 49 anos. Deixou como legado, em contrapartida, uma obra vasta e de vida longa: as tantas versões de “Ne Me Quitte Pas”, sua mais famosa composição, são a maior prova.