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A astróloga Isabella Heine desvenda o que diz o céu de 2021: o desafio sempre vem com oportunidades e inovação é uma palavra importante para este momento. Apesar do desconforto, o mais perigoso é não mudar
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POR ISABELLA HEINE FOTO ZÔ GUIMARÃES
Para entender melhor 2021 precisamos voltar ao ano passado. Em 2020, a energia de Capricórnio predominou no céu por conta do encontro de alguns planetas nesse signo ao longo do ano. Tivemos que rever nossas estruturas, transformar nossos alicerces e enxergar os bastidores da realidade. 2020 nos ensinou a amadurecer.
Em dezembro passado, Júpiter e Saturno saíram de Capricórnio e entraram em Aquário mudando o tom do céu. Desde então, a energia predominante é a aquariana e é para lá que devemos olhar para entender o nosso atual momento. Aquário é o signo do futuro, do novo, do senso de comunidade. Estamos quebrando padrões e enxergando outras perspectivas. Mas viver o novo não significa aceitar tudo só por ser novo, isso é infantilidade, e não passamos por uma grande lição de amadurecimento à toa. Com Saturno em Aquário até 2023, o importante é compreender que estamos construindo esse novo. Por isso, a pergunta agora é: Qual futuro queremos construir? É para lá que devemos seguir.
A energia aquariana é questionadora, isso é fundamental para não ser cooptado pelo grupo, já que Aquário é o signo das massas. De um lado, o perigo de se perder na multidão aqua“Estamos quebrando padrões e enxergando outras perspectivas. Mas viver o novo não significa aceitar tudo só por ser novo, isso é infantilidade, e não passamos por uma grande lição de amadurecimento à toa”
“Devemos ficar atentos com as polarizações que podem se acirrar com a quadratura de Urano e Saturno, que começa em fevereiro e vai até o fim do ano. Há duas forças brigando para se impor” “É preciso ter cautela ao lidar com as finanças este ano, porque qualquer passo em falso pode nos levar a uma crise. Esse mesmo aspecto aconteceu nos anos 2000, os da bolha da internet”
ILUSTRAÇÕES GETTY IMAGES riana, do outro, a possibilidade de se levantar para não ser pisoteado por ela. As duas situações são aquarianas e para que se mire na segunda e não na primeira, é preciso fortalecer a energia de Leão, o signo oposto complementar a Aquário. Para vivermos a energia positiva do grupo é preciso firmar as identidades. Uma vez que fizermos isso, será mais fácil viver a força do coletivo criando uma rede e conectando diversas pessoas.
Aquário também é o signo das rebeliões e revoltas, então este ano poderá caminhar nesse sentido. Devemos ficar atentos com as polarizações que podem se acirrar com a quadratura de Urano e Saturno, que começa em fevereiro e vai até o fim do ano. Quadratura é um aspecto desafiador na astrologia. Há duas forças brigando para se impor, no caso a de Urano e de Saturno. Urano é o regente de Aquário, o planeta que rompe com os padrões antigos e nos direciona para as mudanças. Saturno é o regente de Capricórnio, e nos dá estrutura e segurança para construir caminhos sólidos. De um lado a necessidade de romper, do outro, a importância de assegurar que esse movimento não será infantil e sem direcionamento. A ideia de tradição e de futuro estará em uma queda de braço para que caminhemos para o “novo com estrutura”.
Enquanto Saturno está em Aquário, Urano está em Touro, mexendo com as nossas estruturas financeiras. É preciso ter cautela ao lidar com as finanças este ano, porque qualquer passo em falso pode nos levar a uma crise. Este mesmo aspecto aconteceu nos anos 2000, os da bolha da internet. Há um desafio, mas ele sempre vem com oportunidades. Inovação é uma palavra importante para este momento.
Aquário nos leva para o futuro, para a tecnologia, para o digital. Estamos mudando as nossas relações com o mundo. Não é o primeiro momento que isso acontece na história, nem será o último. Estamos vendo a história acontecer na nossa frente. Antes do novo assentar, iremos experimentar muitas coisas. Algumas farão sentido, outras não. Há um desconforto, mas, em um momento de mudança, o mais perigoso é não mudar.