Folha de Quintana_2ed

Ano I – nº 02 julho a setembro de 2011

Informativo trimestral da Associação dos Moradores do Loteamento Verdes Campos

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notas Conheça as novidades e envie sugestões de matérias

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bem-estar Loteamentos organizados, desenvolvimento urbano sustentável

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arquitetura Diferentes tipos de fachadas para você escolher o seu estilo

Brincar para crescer

Diversão saudável favorece o aprendizado e o crescimento do seu filho

editorial

índice

A primeira edição do jornal Folha de Quintana foi um sucesso, tanto na parte comercial, trazendo retorno aos anunciantes, como na aceitação, circulando também nos bairros do entorno que aprovaram este veículo informativo e que desperta interesse mais amplo.

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notas

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espaço do leitor

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dia a dia

Esta edição está ainda melhor, com mais pessoas e empresas participando, com novos temas e entrevistas, com assuntos relevantes para a coletividade, como a entrevista com o vereador de Porto Alegre Airto Ferronato e sua opinião sobre a duplicação da Av. Protásio Alves, organização de bairro com o Sr. Alexandre Frizzo que traz na matéria experiências bem-sucedidas e de vários anos e como funciona a AMOVEC, entre outros assuntos.

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sobre nós

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família

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arquitetura

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cupons promocionais

A participação dos moradores é fator fundamental na construção do nosso bairro, pois norteia as ações da Associação, bem como estabelece prioridades nos gastos. Agradecimentos a todas as pessoas envolvidas, especialmente aos empresários que acreditaram neste veículo informativo, honrando-nos com suas participações, o que aumenta nosso compromisso. Tenha uma boa leitura.

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Jorge Meira presidente

atualidade

telefones úteis Transportes

• Aeroporto Internacional Salgado Filho – 3358.2000 • Estação Rodoviária – 3210.0101 • Trensurb (metrô de superfície) – 3363.8000 • EPTC (linhas de ônibus e lotações) – 118 SEGURANÇA

expediente Associação dos Moradores do Loteamento Verdes Campos (51) 3367.1839 - Rua 2996 - nº 91 Quadra B13 - 3ª etapa - CEP 91280-245 As opiniões, entrevistas e anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos autores. Sugestões online:

folhadequintana@hotmail.com Coordenação:

Andréia Silva, Jorge Meira, Luiz Girelli e Renato Delfino Rodrigues COLABORADORES:

Adriana Barbuzza, Alexandre Frizzo Fernando Cibelli de Castro, Giana da Silva e Douglas Lima PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO:

Interna Projetos Editoriais www.interna.com.br TIRAGEM:

1.000 exemplares ILUSTRAÇÃO DE CAPA:

©istockphoto.com/paci77

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• Corpo de Bombeiros – 193 • Brigada Militar – 190 • Polícia Civil – 3288.2400 • Polícia Rodoviária Federal – 191 • Polícia Rodoviária Estadual – 198 • Sagitárius Service – 3446.3599 SERVIÇOS

• Prefeitura de Porto Alegre – 156 • Smam – 3289.7500 • CEEE – 0800.721.2333 • Dmae – 115

coleta seletiva Lixo orgânico – terças, quintas e sábados Lixo seco – segundas e sextas

horário de obras Respeite o horário de execução de obras para o bem-estar dos moradores: Segunda, sábado e feriado – das 8h às 18h Domingo – não é permitido

notas

FOTOS: INTERNA PROJETOS EDITORIAIS

Agradecimentos Ao longo dos anos muitas dificuldades e desafios surgiram, sendo superados com trabalho, planejamento e ajuda de pessoas que não divulgam suas ações, pois as fazem de forma desprendida e solidária, melhorando a qualidade de vida dos moradores do nosso bairro. Assim, a diretoria da AMOVEC, em nome de todos os seus associados, agradece à diretoria da Frizzo Empreendimentos Imobiliários Ltda. e a seus funcionários, bem como ao Departamento de Engenharia e ao Plantão de Vendas. A todos o nosso muito obrigado.

Material Reciclável A AMOVEC utiliza vários materiais de construção na manutenção e conservação do nosso bairro e o reaproveitamento de tais materiais, além de contribuir com a ecologia, barateia enormemente os custos. Já dispomos de local – cedido pela Frizzo Empreendimentos Imobiliários – que servirá como depósito para o armazenamento desses materiais. A Associação aceita doações de materiais de construção tais como pedras, tijolos, arames, pregos, escoras, ferro, madeira, não importando a quantidade.

Revitalização da Portaria Dentre suas atribuições a AMOVEC revitalizou a portaria, fazendo um jardim no canteiro central, com duas novas luminárias, novo logotipo com adesivo sobre vidro no pergolado central na face sul e com iluminação direcionada e luz de emergência na guarita. Instalou refletor a fim de melhorar a visibilidade aos funcionários da portaria na identificação dos motoristas bem como dos acompanhantes, aumentando a segurança. As cancelas foram reformadas, com revisão geral da elétrica, solda, novos circuitos e controle remoto. A pintura geral completa a ação.

Novas Lixeiras Após a colocação dos bancos, a utilização da Praça do Lago das Carpas aumentou, trazendo visitantes e moradores a este agradável recanto. Por esse motivo, duas novas lixeiras foram alocadas pela AMOVEC, trazendo maior comodidade aos usuários. A Associação vem primando pela limpeza e conservação. Assim solicita que todos os construtores, moradores, proprietários, visitantes e funcionários colaborem com a conservação, limpeza e organização, conferindo maior bem-estar e prevenção de doenças, destacando o nosso bairro no cenário municipal.

espaço do leitor Gostei do formato do jornal, e da proposta, que não é inovadora, mas que talvez pela maneira como seja feito é diferente, pois as matérias são escritas pelos moradores. Pontos positivos: fácil manuseio e leitura, matérias bem escritas e de interesse, o papel de impressão é reciclável, ecologicamente correto e não tem cheiro ruim. O nome do jornal tem tudo a ver com o nosso bairro. Sugestões: Poderia ter uma seção de frases de reflexão e palavras-cruzadas. Parabéns pela iniciativa. Elizabeth Dieckmann - Moradora

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dia a dia

Loteamentos organizados desenvolvimento urbano sustentável Entende-se por desenvolvimento sustentável a evolução urbana com preservação do meio ambiente. A partir desse conceito temos figuras jurídicas e sociais regradas em lei e presentes no convívio das sociedades. Ao registrar um condomínio de lotes, tem-se um loteamento de fato, mas com administração e manutenção rateadas por seus proprietários, geridas por uma Assembleia Geral, Síndico e Conselheiros e regrada pela Convenção de Condomínio, enquadrando-se na Lei federal dos condomínios n. 4.591/64. Ao regularizar o parcelamento do solo urbano, temos o loteamento de direito, regido por outra Lei federal, de n. 6.766/79. O loteamento urbano possui diretrizes muito mais rigorosas para sua regularização do que um condomínio fechado, com destinação de áreas públicas, equipamentos urbanos, sistemas viários,

áreas livres, que serão doadas ao patrimônio do município auxiliando no desenho urbano das cidades e de cada Plano Diretor. A realidade, porém, é a de que o proprietário de lote também busca ter segurança, ter a pontual manutenção dos equipamentos, ter um paisagismo bonito, ter tranquilidade. E está disposto a participar deste rateio, agregando valor ao seu patrimônio e garantindo qualidade de vida. A figura do loteamento organizado está cada vez mais presente nas cidades, um fenômeno em franca expansão. Não se trata de militância futurista, mas os argumentos contra o desenvolvimento positivo dessa realidade urbana remetem ao direito constitucional elaborado em 1988, que não são presenciados ao entrar em

loteamento organizado, limpo e bem cuidado, controlado com segurança privada e gerido por uma Assembleia Geral, Presidente e Conselhos, regrados pelo seu Estatuto Social. A legislação federal ainda não tipificou o conceito de associação de direito real constituída de proprietários de lotes contíguos, prevendo em lei daí figura do loteamento organizado ou loteamento fechado. Enquanto isto, vemos a legitimidade das associações de moradores crescendo nos Tribunais de todo Brasil, com ou sem filiação de seus proprietários, com a visível conotação que a mudança está próxima. E ela se chama Projeto de Lei n. 3.057/2000 – em tramitação na Câmara Federal – que deverá substituir a desatualizada lei dos loteamentos n. 6.766/79.

Texto: Alexandre Frizzo – Advogado Direito Imobiliário - Diretor da Frizzo Empreendimentos Imobiliários Fotos: Divulgação

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sobre nós

Conhecendo a AMOVEC A Associação dos Moradores do Loteamento Verdes Campos é uma entidade privada, com sede própria, sem fins lucrativos. Fundada no ano de 2004, à época da entrega da urbanização da primeira etapa do loteamento, a entidade acabou criando personalidade jurídica responsável e de credibilidade junto à população. Tem por objetivo a manutenção das coisas públicas e coletivas e a qualidade de vida dos moradores. Hoje a entidade vem atuando em diversos âmbitos, entre eles: manutenção das praças e lotes, limpeza, roçadas, pinturas de meios-fios, desentupimento de bocas de lobo.

A AMOVEC orienta e auxilia os proprietários que estão construindo e controla a qualidade das obras. Também dá orientação a empreiteiros quanto à execução das fossas e filtros anaeróbicos e sua ligação na rede pública. Fiscaliza a administradora Portal que é terceirizada bem como a portaria e o pessoal da segurança 24 horas e, principalmente, exerce representatividade junto aos órgãos públicos e concessionários destes. Media conflitos e man-

tém cadastro completo de todos os moradores e proprietários, bem como outras ações e iniciativas. A AMOVEC disponibiliza atendimento persolizado aos associados e a terceiros, em sua sede – Rua 2996 nº 91, ou pelos telefones 3367.1839, 8585.3874, 8585.3875 ou pelo e-mail assocverdescampos@hotmail.com com Luis Girelli ou Lidiane. O presidente da associação na gestão 2011 é o Sr. Jorge Meira, cujo contato poderá ser feito pelo telefone 8585.3873.

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família

Brincadeira de rua

Se a sua preocupação é com o desenvolvimento dos seus filhos, pegue uma bola e vá brincar.

Um chute descoordenado na bola e uma vidraça quebrada. Uma queda no skate e um joelho ralado. Desequilíbrio nas pernas-de-pau e lá vem a meninada toda esfolada de novo. Esses eram os perigos mais comuns nas brincadeiras das crianças das décadas passadas. Atualmente, em quartos fechados ou cenários virtuais, crianças que jamais tocaram as mãos se reúnem para jogar on-line em ambientes muito mais seguros do que os propostos no passado. Será? Uma pesquisa da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, divulgada pela revista Crescer, especializada no universo infantil, feita com 500 adultos, constatou que os adultos mais saudáveis e com um estilo de vida mais ativo tiveram uma infância cheia de brincadeiras. Os pesquisadores dividiram as brincadeiras em quatro categorias – criativa, ativa, tecnológica e solitária – e verificaram que todas tiveram impactos positivos no estilo de vida adulto. Eles também verificaram o contrário: crianças que foram criadas com restrições a brincadeiras tornaram-se adultos com tendência a sobrepeso e hábitos menos saudáveis.

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A psicopedagoga Adriana Becker, responsável pela pedagogia da Escola Moinho, em Porto Alegre, ressalta a importância do resgate das brincadeiras para o melhor desenvolvimento das crianças: “As brincadeiras estimulam diferentes áreas, entre elas: coordenação motora, equilíbrio, criatividade, expressão verbal, além do convívio e troca com outras crianças e adultos. Todas as situações de brincadeiras vividas pelas crianças em diferentes espaços e companhias enriquecem e favorecem o seu aprendizado e crescimento saudável, refletindo de forma positiva na vida adulta.” Na eminência da inevitável competitividade que o mercado de trabalho vai propor aos seus filhos no futuro, os pais buscam nas escolas os conteúdos programáticos na tentativa de acompanhar o desenvolvimento intelectual dos pequenos. Mas, de acordo com a psicopedagoga, grande parte perde a oportunidade de contribuir diretamente para esse desenvolvimento através das brincadeiras: “Os pais que tenho contato, tanto na escola, como na clínica em que trabalho, afirmam que têm pouco tempo para brincarem com seus filhos, pois existe a necessidade de trabalharem mais para oferecerem uma vida melhor a eles, além de confirmarem que a violência também os impede, muitas vezes, de brincarem com seus filhos na rua”. Além dos condomínios, que são opções de moradia com segurança, os pais também podem buscar em praças e parques o espaço necessário para estimular o movimento das crianças. Fundamental é saber que muito mais importante que o tempo que está sendo investido nessa atividade é o retorno dela para a saúde do seu filho, conforme aconselha a professora de educação física e moradora da fase II do Verdes Campos, Giana da Silva: “Brincar na rua é estar em contato com a natureza, é não ter limite de espaço, é criar brincadeiras, é formar novas amizades, coisas importantes para o desenvolvimento das crianças. Leve seu filho para a rua, sugira brincadeiras do seu tempo, oportunize-lhe conhecer e explorar de forma saudável esse ambiente. É certeza que ele irá agradecer por isto”. A professora Giana relembra com a alegria de um passado não tão distante de algumas brincadeiras para reunir a criançada:

Texto: Douglas Lima – Jornalista, morador da rua Victor Osório Marona Colaboração: Giana da Silva – Professora, moradora da rua Victor Osório Marona

Jogo de taco

(desenvolve a coordenação motora, agilidade, resistência e é muito divertido);

Patins, roller, skate, patinete, bicicleta, carrinho de rolimã, tudo que tenha rodas, (sentir o ventinho no rosto é muito bacana e aproxima da natureza);

Cinco marias

(coordenação motora fina, agilidade, reflexo, atenção, raciocínio lógico);

Pé de latas

(equilíbrio e coordenação motora);

Pega-pega

(agilidade, atenção, reflexo, freio inibitório, socialização);

Esconde-esconde (atenção, estratégia);

Amarelinha ou caracol

(usar o asfalto, coisa boa! claro, desde que seja seguro, desenvolve agilidade e coordenação motora);

Pular corda ou elástico

(sozinho ou em trio. Cantigas diversas ajudam no ritmo das puladas).

Fonte: Revista Crescer Ilustração: ©istockphoto.com/Kateryna Davydenko

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arquitetura

Estilos de fachadas • Em primeiro lugar, pensar nas características da fachada, estilo com o qual você se identifica, como por exemplo rústico, moderno ou contemporâneo. Isso facilita ao profissonal no momento de compor a fachada, pois terá um ponto de partida ao saber qual é o seu estilo. • É importante pensar na utilização de materiais de fácil manutenção, para manter a fachada sempre bonita. Estilo Europeu

Estilo Contemporâneo

• O alumínio e o PVC têm sido muito usados, devido a sua durabilidade, mas devemos ter um pouco de cuidado, pois esses materiais compõem melhor uma fachada moderna. • Para fachadas em estilo rústico, a madeira é bem-vinda, tendo a preocupação de buscar uma madeira de qualidade e bem seca. Com um bom tratamento e acabamento, ela terá ótima durabilidade. • O tijolo aparente também é bastante usado. É de fácil manutenção, mas é importante aplicar um impermeabilizante incolor.

Estilo Rústico

Estilo Neoclássico

É fundamental termos uma fachada bem elaborada, para que ela esteja inserida no contexto do imóvel, valorizando todo o seu entorno. No passado havia uma grande preocupação não só com a estética e o embelezamento das fachadas, mas em como buscar uma volumetria harmônica, com materiais de boa qualidade. Hoje em dia, as pessoas têm uma preocupação menor com as fachadas, focando-se mais na estrutura geral da casa como, por exemplo, o número de quartos, vagas na garagem e localização da residência. Entretanto uma fachada mal trabalhada, além de desvalorizar o imóvel, estraga o cartão de visita da residência. Ao lado, algumas dicas que facilitam a escolha da forma e modelo da fachada. Atualmente, existe uma variedade muito grande de materiais e, por isso, é importante o auxílio de um bom profissional para compor a fachada.

Texto: Adriana Barbuzza – Arquiteta, moradora da rua Elton Volker Fotos: Interna Projetos Editoriais

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• No caso das texturas, temos um material ideal na situação de rebocos imperfeitos. Elas escondem toda imperfeição dos rebocos, deixando a superfície pronta para aplicar a tinta. • Para acabamento em pintura, é interessante comprar tintas de primeira linha, externas, que têm maior durabilidade e são de fácil limpeza. • As tintas de tons claros mostram um pouco mais a sujeira, mas são fáceis de lavar. Já os tons fortes ou muito vibrantes mostram menos a sujeira, mas desbotam com a exposição ao tempo, dando mais manutenção, pois a fachada terá de ser pintada frequentemente.

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