Foto: Diego Larré
ANO 1 - Nº 5 - novembro e dezembro de 2011
Seu José é garantia de tranquilidade na escola
Responsabilidade levada a sério A Rudder é uma empresa sintonizada com o seu tempo. Investe em responsabilidade social – o projeto Futuro Seguro garante aulas de judô gratuitas a mais de 70 crianças e adolescentes em situação de risco e também vem apostando na inclusão de Pessoas Com Deficiência (PCD) no seu quadro de funcionários. José Gonçalves é um bom exemplo dessa nova tendência de valorizar funcionários com algum tipo de deficiência. O auxiliar de segurança atua na empresa há mais de dois anos. Hoje, é o responsável pela portaria da Escola Santa Dorotéia, localizada na capital. “Meu trabalho é impedir que os estudantes saiam do colégio na hora das aulas e verificar quem ingressa no local”, explica.
Com um ano e meio de idade, o auxiliar de segurança teve poliomielite. A doença causou limitações nos movimentos da perna direita. Nada que atrapalhe muito, como afirma Seu José. O rendimento do funcionário é excelente, e quem garante é a vice-diretora da escola, Marinice Simon. “Nem tinha percebido alguma limitação, para dizer a verdade. Ele é querido por todos e executa muito bem as suas funções”, ressalta. Assim como Seu José, a Rudder possui outros funcionários com deficiência executando as mais variadas funções na empresa. “Estes profissionais, pelas suas atitudes e comprometimento, tornaram-se ótimas opções de mercado”, revela o gerente de Operações, Carlos Loreto.
A entrada de PCDs na empresa foi precedida de bastante expectativa e certo receio. A ansiedade se dava em relação ao quanto eles poderiam produzir, se iriam se sentir discriminados e se assimilariam bem a nova função. A resposta foi excelente: o funcionário com deficiência demonstra muito mais interesse com o trabalho, pois se sente útil, sem falar na ótima relação que estabelece com os demais colaboradores. “A pessoa com deficiência, por si só, já tem dom de cativar as pessoas a sua volta, pois é solícita, companheira e prestativa”, explica Carlos. O único porém tem sido a dificuldade da empresa em encontrar profissionais com deficiência capacitados, o que impede o crescimento do número de PCDs entre os colaboradores da Rudder.
*A sugestão da matéria foi dos leitores Carlos Ivan Berchon das Neves e Carlos Loreto. Envie sugestões você também para o e-mail jornal@rudder.com.br.