Revista DRONEShow 02

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Editorial

Índice de Anunciantes

O difícil parto do bebê chamado Drone

Topografia de baixo custo?

Resultados precisos por um valor muito mais baixo. Com os drones, já é possível!

Check-list para levantamentos com drones

Veja tudo o que você precisa lembrar antes de sair a campo com um veículo aéreo não tripulado

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eBook Grátis: regras para voos com drones

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Notícias

Anunciante

Página

Droneng

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Escola Profissional de VANT

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Horus Aeronaves

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Navcom

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SkyDrones

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Confira este guia que elaboramos com as novas instruções do DECEA para o uso de Drones no Brasil

Tecnologia, mercado, aplicações e legislação!

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A agricultura nunca mais será a mesma! A mais recente e importante inovação tecnológica no campo! Uma nova era começa para o agronegócio, com ferramentas e técnicas para aumentar a produtividade, reduzir gastos e melhorar a qualidade das culturas

Acesse artigos complementares no DroneShow www.droneshowla.com Colaboraram nesta edição: André Borges Lucke, Fabiano Cucolo e Thomaz Crisanti.



editorial

O difícil parto do bebê chamado Drone C

preços dos sistemas. Temos drones de 7 a 300 mil reais

nascimento de um bebê. Para o recém-nascido, dois

ou mais. Assim, qual sistema escolher? Lembrando que,

sentimentos afloram com muita intensidade neste mo-

para muitas aplicações como agricultura e mapeamento,

mento: esperança e preocupação.

há também necessidade de soluções de processamento

A esperança diz respeito às expectativas positivas

Lembro bem de um diálogo que presenciei entre um

munidade através de seu desenvolvimento intelectual e

participante da Feira DroneShow 2015 com um pales-

social. No caso dos Drones, as expectativas são muitas,

trante de um seminário realizado no evento. Ele afirmou

pois proliferam a todo instante novas aplicações para

que seu trabalho com drones era filmar casamentos e

as imagens e dados gerados pelos sensores que eles

descobriu na feira que, apenas um trabalho utilizando

operações de uso remoto em suas missões autônomas. Da mesma forma quando a Internet foi criada, ninguém imaginava que ela poderia estar na palma de nossas mãos conectando bilhões de pessoas, além de permitir milhares de possibilidades. Penso que ainda teremos muitas novas aplicações dos Drones que, hoje, sequer imaginamos. A preocupação se relaciona com as novas sensações de frio, fome, sede e dor provocadas pelo rompimento da ligação com a mãe e pela exposição do seu corpo às fragilidades biológicas e intempéries. Comparo este momento às percepções que a comunidade que pretende usar os Drones profissionalmente tem dos desafios

Engenheiro cartógrafo, diretor e publisher do MundoGEO emerson@mundogeo.com

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de dados pós coleta de dados.

que ele poderá trazer para sua família e para sua co-

carregam, sem falar nas infindáveis potencialidades nas

Emerson Zanon Granemann

Nesta fase, existem algumas surpresas quanto aos

ostumo comparar o momento em que estamos vivendo em relação ao mercado de Drones com o

drones para o setor agrícola, poderia lhe trazer um resultado equivalente a dezenas de casamentos. Num primeiro momento ele sentiu alegria e deslumbre, mas durante sua participação no evento, este participante constatou que não seria tão simples assim fazer esta migração, pois teria que investir em um drone e na inteligência embarcada, bem mais robustos que o seu equipamento utilizado para casamentos, além de ter que estudar melhor as necessidades dos clientes com a ajuda de um profissional do setor agrícola. Mas, no final, o participante saiu feliz do evento, seguro do que tinha que fazer para ter mais rentabilidade no seu negócio, não mais de filmagem de casamentos, mas de prestação de serviços de geração de imagens e dados para mapeamento, engenharia e agricultura.

em fazer um trabalho de qualidade e seguro. Nesta hora

Esperamos que este bebê recém-nascido possa cres-

os profissionais, principalmente prestadores de serviços

cer saudável, ser registrado em cartório – ou seja, de-

– que são a maioria e na casa das centenas - percebem

vidamente regulamentado pela Agência Nacional de

que não basta ter um drone com um sensor qualquer.

Aviação Civil (ANAC) e pelo Departamento de Controle

Existem aplicações que requerem uma complexa in-

do Espaço Aéreo (DECEA) - e que supere os desafios e

teligência embarcada, essencial para se executar um

adversidades da fase infantil e adolescência, atingindo

projeto com qualidade.

logo a sua maturidade.



CAPA

A agricultura nunca mais será a mesma! A mais recente e importante inovação tecnológica no campo! Uma nova era começa para o agronegócio, com ferramentas e técnicas para aumentar a produtividade, reduzir gastos e melhorar a qualidade das culturas

pOR Alexandre Scussel

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s geotecnologias, já há um bom tempo, proporcionam ferramentas essenciais para monitorar o meio ambiente e contribuir com sua conservação. Para o agronegócio, não se pensa mais em alta produtividade e redução de gastos sem a coleta de dados e análises espaciais. O problema é o custo inicial do investimento, que pode assustar pequenos e médios produtores. Porém, recentemente uma tecnologia está invadindo os céus das lavouras, permitindo desde mapeamento e monitoramento de uma determinada região, até a implementação e o desenvolvimento de projetos que permitam acompanhar as culturas e identificar inúmeros problemas, antes impossíveis de serem detectados. Os drones chegaram não só para “ficar”, mas sim para provocar uma verdadeira revolução na agricultura! Confira nesta matéria, e nas próximas edições da revista DroneShow, os principais motivos que estão fazendo com que produtores rurais desejem ter um drone, o que é realmente necessário adquirir para realizar levantamentos e processamentos e o que o futuro reserva para esta nova fase da produção agrícola do Brasil.

Os céus estão tomados! Na setor agrícola brasileiro, as novas tecnologias de mapeamento atualmente são as grandes aliadas dos produtores rurais. Com o uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), conhecidos como drones, todo o processo de plantio, cultivo e colheita é monitorado por imagens aéreas. Criados para fins militares, os drones ganharam aplicações civis graças à sua capacidade de capturar imagens e dados com um grau de precisão maior do que os satélites, permitindo ao agricultor mapear a variabilidade da plantação, determinar o momento mais correto para a irrigação, monitorar pragas e doenças, verificar necessidade de adubação, além de fazer levantamentos planialtimétricos (documentos que descrevem o terreno com suas medidas planas, ângulos e diferenças de nível). Uma das novidades de última geração criada para o campo vem da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa Instrumentação, que tem desenvolvido softwares de ponta voltados para drones. De acordo com o pesquisador da Embrapa, Lúcio André


À frente de grandes projetos, o pesquisador da Embrapa, Lúcio André de Castro Jorge, é um pioneiro no uso de drones na Agricultura de Castro Jorge, os novos drones são capazes de antecipar o surgimento de doenças e pragas nas lavouras e analisar a fertilidade do solo. “Este mapeamento ajudará a monitorar e prever problemas com pragas e doenças em geral, logo no início”, conta. “As imagens captadas pelo drone, associadas às técnicas eficientes de geoprocessamento, podem identificar, inclusive, áreas prejudicadas por erosões e assoreamentos de rios”, acrescenta o pesquisador. Ele ainda explica que, com câmeras especiais que utilizam luz infravermelha, por exemplo, é possível averiguar se a plantação está doente ou não em apenas um voo.

Demanda Aquecida As soluções testadas atualmente pelas empresas visam, principalmente, otimizar o trabalho dos equipamentos em solo. Quanto mais sofisticada em termos de maquinário e controle de informações é a fazenda, maior tem sido o interesse do produtor em experimentar a tecnologia dos drones, e os adeptos da agricultura de precisão estão entre os mais interessados. “Num cenário de tecnologia de ponta, com máquinas inteligentes e insumos aplicados de maneira específica para cada local, os drones podem ser como um ‘olho no céu’, permitindo que se entenda melhor todo o processo de produção e se tenha mais informação para a tomada de decisão”, resume Tiago Garzella, diretor técnico da APagri Consultoria Agronômica. Segundo ele, o interesse em experimentar a tecnologia não para de crescer. “Mais de 30% das usinas de açúcar e álcool já estão testando ou usando os drones”, estima Garzella.

Técnicas de análise De acordo com o Pesquisador da Embrapa Lúcio André de Castro Jorge, as imagens tomadas por drones, aliadas a uma boa técnica de geoprocessamento, identificam com precisão na lavoura a existência de pragas e falhas, problemas de solo, áreas atingidas por erosão

e assoreamento de rios, área atacada com nematoide, deficiência hídrica, tudo isso por meio de um programa de computador que indica com cores específicas esses problemas que provocam prejuízos nas propriedades. As técnicas para o tratamento das imagens estão sendo empregadas em cultura de cana, de citros, milho e algodão. O pesquisador da Embrapa explica que as fotos são processadas com a ajuda dos softwares desenvolvidos e de outros que estão em desenvolvimento, especificamente para avaliação de outras culturas, como a de algodão. “Uma vez obtidas, as imagens podem ser processadas individualmente com o objetivo de reconhecer pragas e doenças que ainda permitem correção”, avalia. Para um bom uso de drones, as dicas de Castro Jorge são: cumprir algumas etapas, como planejamento de voo, voo com sobreposição, obtenção das imagens georreferenciadas, processamento das imagens, geração de mosaico, análise em uma ferramenta GIS – um sistema de informação geográfica – até chegar à geração de relatórios com interpretações das imagens captadas pelo aparelho. Com essas informações em mãos, o produtor poderá elaborar os mapas de recomendações, como fertilidade e aplicação de insumos a taxa variável, auxiliando nas tomadas de decisões. Segundo Castro Jorge, a eficiência da tomada de decisão está ligada à obtenção mais rápida e precisa das informações.

Confira uma lista com os principais desenvolvedores de drones do mundo: en.wikipedia.org/wiki/Unmanned_aerial_vehicle

Mercado Em termos de negócios, os drones são considerados os destaques do momento. Mais de 40 países têm trabalhado no desenvolvimento dessas aeronaves para diferentes mercados, com cifras bilionárias. Estudo do The Global UAV Payload Marker 2012-2022, realizado pela empresa RnR Market Research, divulgado no final de 2012, aponta que o mercado global de drones está em 43,7 bilhões de dólares, mas a previsão é que o setor movimente em torno de 68,6 bilhões em 2022. O crescimento vem justamente na esteira dos avanços recentes da tecnologia computacional, desenvolvimento de softwares, materiais mais leves, sistemas globais de navegação, avançados links de dados, sofisticados sensores e miniaturização de componentes. O pesquisador da Embrapa Lúcio André de Castro Jorge destaca que os produtores rurais não devem encontrar dificuldades para adquirir os novos drones, porque “há VANTs para todos os bolsos”. “Os preços variam de R$ 5 mil a R$ 120 mil para a montagem do drone, que não pode ainda ser vendido no Brasil. O aparelho a ser usado vai depender da extensão da propriedade rural”, salienta.

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Alguns modelos disponíveis no mercado SenseFly eBee Considerado pelo fabricante um dos VANTs mais completos do mercado, permite a tomada de imagens de alta resolução de forma rápida e fácil. Possui embarcado Sistema Inercial, GPS e piloto automático. Representante: Geo Agri Tecnologia Agrícola, empresa localizada em Ribeirão Preto, São Paulo.

Arator 5A Agro Fabricado para uso na Agricultura, possui câmera RGB de 18 Mp, decolagem por catapulta, paraquedas, mochila de transporte, bateria, carregador de bateria, ferramentas para manutenção, kit de ferramentas para a primeira revisão e manuais, software de processamento de imagem + suporte. Fabricação: XMobots, empresa brasileira localizada no polo aeronáutico de São Carlos, em São Paulo especializada no desenvolvimento e fabricação de VANTs para aplicações profissionais e principalmente para a Agricultura.

Nauru 500B Agro Echar 20B Desenvolvido especialmente para missões de aerolevantamento, abrangendo setores como aerofotogrametria, topografia, monitoramento ambiental, agricultura de precisão, inspeção de obras e estruturas, mineração, entre outros. Além de sensores como câmera de 36 Mp, câmera NIR e RTK, o Echar foi projetado para ser um VANT robusto, capaz de suportar as diferentes intempéries comum ao dia a dia no campo. Fabricação: XMobots.

VANT de alto desempenho desenvolvido especialmente para o monitoramento de grandes áreas, acima de 200 km². Com uma autonomia média de 8 horas, a aeronave é capaz de sobrevoar até 1200 Km² por voo, o que a torna ideal para o mapeamento de regiões remotas, de difícil acesso e grandes dimensões. Entre suas aplicações, estão a fiscalização de áreas ambientais, monitoramento de fronteiras, monitoramento de linhas de transmissão de energia, fiscalização de rodovias, entre outros usos que requerem alta autonomia e grande desempenho. Fabricação: XMobots.

Pelicano O multirotor, inédito no Brasil, permite ao agricultor dispersar até 7 litros de produtos químicos líquidos por voo. Seus 6 bicos pulverizadores dispersam de 0,20 a 0,40 l/min em uma largura de 4 a 5m. Seu voo pré programado de alta precisão permite pulverizações automatizadas apenas nos locais com real necessidade. Ideal para pequenas culturas e correções pontuais em sistemas de agricultura de precisão. Fabricante: Skydrones, empresa localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, especializada em Vants e desenvolvimento de soluções para a agricultura de precisão.

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Pioneirismo No Brasil, os primeiros relatos de uso de drones vem da década de 80, quando o Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA) desenvolveu o projeto Acauã, para fins militares especificamente. Na área civil, também na década de 80, se destaca o projeto Helix, um drone de asa móvel que foi desativado nos anos seguintes. Mais tarde, o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (Cenpra) desenvolveu o projeto do dirigível Aurora, que serviu para capacitar a equipe de desenvolvimento. Embrapa, que desde o final da década de 90 tem estudado o uso de drones, investiu no desenvolvimento de outras plataformas e aeronaves, que fossem capazes de operar em condições de campo adversas, como as áreas agrícolas, porém com bom desempenho e baixo risco. Para isso, se inspirou no desenvolvimento de helicópteros sem piloto, muito flexíveis e precisos, destinados ao controle de pragas em culturas de arroz, soja e trigo. A pesquisa está focada em duas frentes, no desenvolvimento de softwares e sistemas de captura de imagens adequados às diversas aplicações agrícolas, para diferentes escalas, de pequenas a grandes propriedades.

Os testes estão sendo realizados em diversos modelos de aeronaves, como os sistemas multirrotores, os chamados multicópteros, todos embarcados com software livre, que são uma opção tecnológica mais barata para pequenas áreas. Alguns testes são realizados em área do Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão, em São Carlos (SP). Os projetos contam com o apoio da Rede de Agricultura de Precisão e Finep. Ainda está em fase de desenvolvimento um terceiro modelo de aeronave, de asa fixa, que pode ser jogado das mãos, operando em raios maiores, totalmente autônomo. Há grande expectativa de que o Brasil, assim como o resto do mundo, ingresse em uma nova fase de produção agrícola, com muito mais eficiência, menor aplicação de pesticidas, herbicidas e agrotóxicos. Isso resultará no menor consumo, por parte da população, de substâncias nocivas, além do melhor aproveitamento territorial das regiões. Com a entrada em vigor da nova regulamentação específica para o uso de drones no Brasil – o que deve acontecer em breve - o setor contará com uma verdadeira “injeção de ânimo”, e os drones invadirão os espaços rurais país afora.

Confira, nas próxima edições da revista DroneShow, mais informações sobre a coleta e o processamento de dados de drones para uso na agricultura.

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artigo

Topografia de baixo custo? Resultados precisos por um valor muito mais baixo. Com os drones, isso já é possível!

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Vídeo grátis "Tendências e Aprendizagens em Drones" goo.gl/9RWvJ1

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ntes de introduzirmos o assunto em si, vale a pena fazermos uma breve retrospectiva dos métodos empregados nos últimos anos para levantamentos topográficos e mapeamento. Entre as décadas de 1990 e 2000, vimos o surgimento de estações totais, no qual seu principal diferencial era a simplificação dos cálculos realizados após as medições de campo, consequentemente aumentando a produtividade dos levantamentos. Nos anos 2000 surgiu o GPS RTK, que foi uma nova revolução, pois passaríamos a obter as medições em tempo real (que é a sigla em inglês Real Time Kinematic). Esta técnica é baseada na solução da portadora dos sinais transmitidos pelos sistemas globais de navegação por satélites GPS, Glonass e Galileo, o que faz com que a precisão obtida seja muito elevada. Com isso, aumentamos ainda mais a produtividade. Segundo um estudo da Mineradora Vale, apresentado pela empresa Santiago & Cintra, o uso do GPS RTK, em relação aos métodos anteriores, sugere um aumento na produtividade de 3 para 1, diminuição do tempo em campo em 45% e queda de 38% no custo total dos serviços topográficos. Agora estamos assistindo a mais uma quebra de paradigma na topografia, que é o advento dos veículos aéreos não-tripulados (VANTs) ou drones. Neste artigo pretendemos expor um pouco da metodologia de levantamento topográfico com esta nova tecnologia, bem como seus benefícios de prazos e custos, em relação aos métodos tradicionais. Para isso, utilizaremos como exemplo uma propriedade rural, localizada no município de Rio Claro (SP), com aproximadamente 300 hectares, cujo objetivo é o levantamento planialtimétrico (curvas de nível de 1 em 1 metro). Veja a seguir o mapa da propriedade, já com a ortoimagem obtida pelo drone.

Mapa com a visão geral da propriedade rural com orto-imagem obtida pelo VANT/Drone. Nesta área começamos a ter algumas dificuldades para um levantamento topográfico convencional, a citar: acessibilidade restrita, necessidade de abrir diversas picadas, terreno acidentado, etc.. Para uma equipe de topografia percorrer toda área utilizando um GPS RTK, incluindo a abertura de picadas, só o trabalho de campo poderia levar cerca de um mês, caso as condições climáticas fossem favoráveis. Neste ponto, já começamos a ter um custo elevado para deslocar e/ou manter esta equipe durante todo este período que, neste caso, é a maior parte do custo total deste projeto. Ao realizar o levantamento planialtimétrico a partir de voos com o drone, podemos reduzir drasticamente este tempo de permanência em campo. Basicamente são utilizados métodos de aerofotogrametria para obter este tipo de mapeamento. Neste exemplo foram utilizados os equipamentos eBee sensy Fly e GPS RTK -Topcon para realizar este mapeamento. Com este método, já não é necessário percorrer mais a área toda para realizar o levantamento, pois o trabalho de campo resume-se a duas etapas: 1) Instalação de GCPs (pontos de controle em solo): Nesta etapa é pré-definida a instalação de uma série de pontos distribuídos ao longo de toda a área, e seu número varia de acordo com as condições de relevo e área. Em cada ponto são obtidas as coordenadas com GPS RTK.


Instalação de GCPs (Pontos de Controle de Solo), utilizando GPS RTK para determinar as coordenadas. Neste caso, são pares de cartolina em cores distintas para visualização posterior na imagem gerada pelo Drone

3) Vetorização: O resultado do passo 1 é uma ortoimagem com 5 cm GSD e precisão posicional de 10 cm, equivalente ao PEC A, é possível vetorizar os demais elementos, como vegetação, edificações, sistema viário, etc.

2) Planejamento do Voo: Antes mesmo de ir a campo, já definimos previamente o plano de voo para cobrir toda a área, sendo necessário confirmar um local de pouso e decolagem. Esta etapa é a mais rápida, pois cada voo cobre aproximadamente 100 hectares, e leva em torno de 20 minutos. Decolagem do VANT/Drone: o equipamento percorre a área conforme o plano pré-estabelecido.

Tela do software de plano de voo do Drone, exibindo o percurso que o equipamento irá percorrer para fazer o levantamento. No escritório é aonde se emprega a maior parte do tempo do projeto, sendo que podemos dividir em três etapas: 1) Ortorretificação e Mosaico: Utilizando o software de processamento de imagens e aerofotogrametria, as cenas obtidas pelo levantamento do drone são mosaicadas e ortorretificadas, utilizando as informações dos GCPs, levantados em campo com apoio do GPS RTK. 2) Obtenção do Modelo Digital do Terreno: O levantamento pelo drone resulta também uma nuvem de pontos tridimensional, que é utilizada para criar um Modelo Digital de Terreno e consequentemente extrair as curvas de nível.

Ortoimagem gerada pelo Drone, com o resultado da vetorização e extração das curvas de nível. Com o resultado extremamente semelhante aos métodos tradicionais de topografia, inclusive nos quesitos do Padrão de Exatidão Cartográfica A (PEC A), o levantamento planialtimétrico aqui obtido ainda tem a vantagem de permitir a obtenção de uma ortoimagem de toda a área. As vantagens não param por aí, como mencionado no início do artigo. Para realizar o mapeamento numa área deste tamanho levaria em torno de 30 dias, caso se utilizassem os métodos tradicionais de topografia. Com este método que faz uso do drone, levou apenas um dia! Em resumo, este método pode ser de 15 a 30 vezes mais eficiente do que uma equipe de topografia utilizando o GPS RTK, além de ter seu custo reduzido em até 70%. Se compararmos com o método utilizando a Estação Total, esta discrepância seria ainda maior, como mostramos no início do artigo. É claro que cada cenário deve ser analisado individualmente antes de chegarmos a um denominador comum para chegar ao custo efetivo, pois cada área tem suas particularidades, além do fator logístico, etc., bem como elementos que devem ser mapeados. Ainda é possível explorar outros recursos que vão além do levantamento planialtimétrico. O VANT/drone pode ser equipado com outros tipos de câmera, como Infravermelhas, Multiespectrais e Termais, abrindo um grande leque para o universo do Sensoriamento Remoto, antes restrito a sensores orbitais. Mas isso já é assunto para um próximo artigo!

Fabiano Cucolo Geografo e Mestre em Geociências e Meio Ambiente – UNESP. Especialista Geotecnologias/Docente. Sócio da Soloverdi Engenharia contato@soloverdi.com.br www.soloverdi.com.br

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CHECK-LIST

Check-list para levantamentos com drones Veja tudo o que você precisa lembrar antes de sair a campo com um veículo aéreo não tripulado Equipe GEOeduc

O

que pode ser pior do que chegar no local do levantamento e esquecer o principal: o drone? Parece brincadeira, mas esta foi uma das respostas mais citadas na pesquisa online que fizemos para elaborar este check-list para trabalhos de campo com drones que compartilhamos agora com você. Confira! Não existe nada pior do que chegar ao seu local de levantamento de campo, e se dar conta de esqueceu algo fundamental. Por esta razão elaboramos uma pesquisa online na qual a comunidade opinou sobre quais os principais itens a serem lembrados antes de fazer um trabalho de campo com Drones. E o resultado foi surpreendente! Recebemos centenas de contribuições – por email, redes sociais e até whatsapp – nos contando quais são os equipamentos e materiais que não podem ser esquecidos. Após compilarmos tudo e agruparmos os itens em categorias (acessórios, manutenção, planejamento, etc), finalmente ficou pronto o check-list que agora você pode baixar gratuitamente!! Com este check-list você terá acesso a estes conteúdos: • Confira quais os principais itens a serem lembrados antes de sair a campo. • De nada adianta lembrar de todos os itens, mas não conseguir fazer o levantamento por falta de planejamento. Veja o que não dá pra esquecer! • O payload – ou carga­-paga – é a razão de existir de um Drone. Dependendo da aplicação, um sensor diferente será definido, tais como câmera RGB, radar, laser, etc. Confira o que levar em conta. • Ter em mãos ferramentas para fazer um reparo no próprio local pode evitar mais uma ida a campo. Saiba o que levar…

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Funciona assim: divididos em segmentos, colocamos dispostos em uma lista os itens que nós selecionamos, e nos espaços referentes você irá confirmar se o item esta disponível ou não, ou ainda se não se aplica (N/A) ao seu levantamento. Ao lado, você colocará as observações necessárias, como por exemplo “carregar”, “emprestar”, “guardar”, “comprar”, etc.. É claro que alguns desses itens não serão tão importantes para alguns casos, dependendo da área onde você fará o trabalho de campo com seu Drone, mas é preciso pesquisar previamente e fazer uma boa análise antes de ir para qualquer região para, literalmente, “saber onde está pisando”. Para um trabalho de campo com Drones, um bom roteiro também é essencial, pois faz parte do planejamento do campo. No roteiro você colocará todos os lugares por onde você deve passar, os objetivos que deve alcançar, atividades que não podem ser esquecidas, etc.. Enfim, no roteiro você irá inserir todos os pontos que não poderão ser deixados de lado, pois funciona como um lembrete do percurso e do projeto como um todo. Com este check-list você irá planejar o seu levantamento de campo com Drones de forma mais organizada e funcional, o que irá refletir em melhores resultados e num melhor desenvolvimento do trabalho. Então, comece agora a verificar os itens do seu trabalho de campo, e mãos a obra! Baixe aqui o check-list: http://conteudo.geoeduc. com/check-list-levantamento-drone. Bom proveito!

CHECK LIST TRABALHO DE CAMPO COM DRONES

● Drone Parece brincadeira, mas muita gente acaba esquecendo justamente o próprio Drone e só se dá conta disso quando chega no local do levantamento. Antes de sair a campo, verifique se o Drone está dentro do case. Item

Confere

Observações

Drone

Seguro do Drone

Checar atualizações de firmware e sofwares

Manual técnico

Seguro em dia?

● Lançamento/Recuperação Observação: estes equipamentos de lançamento ou pouso são aplicados apenas a alguns modelos de Drones. Item

Confere

Observações

Catapulta

Paraquedas

Rede, gancho ou colchão de ar

Checado?

● Carga­paga O payload ou carga­paga é a razão de existir de um Drone. Dependendo da aplicação, uma carga­paga (sensor) diferente será definida, tais como câmera RGB, radar, laser, etc.

Item

Confere

Observações

Sensor

Bateria (do sensor)

Bateria reserva (do sensor)

Checar atualizações de firmware e sofwares

Informações dos parâmetros de câmera

www.geoeduc.com

VOCÊ SABIA? "Drone" foi o ítem mais citado na pesquisa!

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Como funciona o check-list?

Carregada?


Análise das regras do DECEA

eBook Grátis: regras para voos com drones Confira este guia que elaboramos com as novas instruções do DECEA para o uso de Drones no Brasil

O

setor de drones ganhou mais um importante documento recentemente. No dia 9 de novembro de 2015 o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu a Portaria Nº 415/DGCEA, que aprova a edição da Instrução do Comando da Aeronáutica ICA 100-40, que trata especificamente dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas RPAS, na sigla em inglês, conhecidos popularmente por drones - e também sobre o acesso ao espaço aéreo brasileiro. Estas novas instruções regulamentam os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso seguro ao espaço aéreo brasileiro por Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas. Muito aguardada por toda a comunidade de profissionais, empresas e órgãos públicos envolvidos no setor de drones no Brasil, as novas instruções do DECEA ampliam ainda mais as possibilidades de desenvolvimento sustentável deste mercado, sempre levando em conta a segurança dos usuários dos próprios Drones mas também das demais aeronaves tripuladas.

Neste eBook você verá: • Quais as premissas básicas - fique por dentro dos conceitos que envolvem o uso de drones no espaço aéreo brasileiro • Saiba o que é certificação e registro do drones entenda como registrar seu drone e quais as responsabilidades do operador • Veja a importância dos links de comunicação - conheça os diferentes tipos de comunicação e como eles influenciam no trabalho com drones • Siga as regras de acesso ao espaço aéreo - veja como fazer uma solicitação de autorização de voo e os procedimentos para trabalhar com segurança

Equipe GEOeduc

Não perca tempo e baixe agora mesmo o seu ebook: http://conteudo.geoeduc.com/guia-instrucoes-voo-drones.

Para entender melhor... Como o documento do DECEA é bastante extenso, fizemos um resumo das novas instruções, organizadas em um eBook, bem como uma análise do impacto no mercado de drones no Brasil. O objetivo deste guia é ajudar você a entender melhor a nova legislação para uso e regulamentação dos drones e incentivar a todos os usuários que trabalhem com segurança e dentro da legalidade.

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Notícias Drones

Empresa gaúcha SkyDrones lançA dois modelos de Drones A Empresa SkyDrones lançou os Drones Pelicano e Zika Killer. O Pelicano pode transportar até 10 litros de produtos químicos e tem capacidade para voar até 500 metros de altura. Realiza voo pré-programado de alta precisão, com aplicação automatizada nos locais com real necessidade, além de voos de 10 a 15 minutos e cobertura de até 20 hectares, realizado de 1 a 3 metros acima da cultura, evitando contaminação em plantações e locais vizinhos à aplicação. A partir das funcionalidades técnicas do Pelicano e da sua capacidade de pulverizar o campo com precisão, surgiu o Drone Zika Killer. Este é um equipamento com capacidade para transmitir imagens do foco do Aedes aegypti e, com isso, permitir a realização de ações de combate. INFO www.skydrones.com.br

DroneShow Curitiba Reúne 630 profissionais e 13 empresas na Exposição Nos dias 9 e 10 de março aconteceu o evento DroneShow Curitiba, que integrou a comunidade paranaense do setor através de seminários, cursos e debates. Questões muito importantes para o cenário atual de Drones no Brasil tiveram grande destaque, como empreendedorismo, regulamentação, pilotagem, inteligência embarcada e aplicações no setor de engenharia e agricultura. Do total de 630 participantes, muitos tiveram o primeiro contato com a tecnologia. O perfil dos participantes foi diverso, atuando na iniciativa privada e no setor público, tais como as Prefeituras de Curitiba, Pinhais e Colombo, além de instituições como a Defesa Civil, Companhia Paranaense de Energia (Copel), Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), além de várias secretarias de estado e instituições de ensino. INFO www.droneshowla.com

DECEA prioriza análise de pedido de voo de Drones para combate ao Aedes aegypti Desde o dia 22 de fevereiro, os pedidos de autorização para voos de aeronaves remotamente pilotadas (RPA), que tenham como finalidade o combate ao mosquito Aedes aegypti, estão sendo analisados em caráter de urgência. Dessa forma, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) reduziu de 30 para cinco dias o prazo de análise. O processo de autorização envolve também a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), e o prazo total de tramitação varia de nove a 20 dias para as operações de RPA que visem o combate ao mosquito. Anteriormente, esse período podia demorar mais de 60 dias. INFO www.decea.gov.br/?p=8697

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Fundação Grupo Boticário apoia o uso de Drones para conservação de araucárias O projeto será realizado na Reserva Biológica (Rebio) das Araucárias e no Parque Nacional dos Campos Gerais, localizados na região de Ponta Grossa (PR). Ali se concentram algumas das últimas áreas de campos naturais e de floresta com araucárias do país. Segundo o pesquisador responsável, professor Dr. Carlos Hugo Rocha, o projeto pretende contribuir para a conservação efetiva dessas áreas que concentram alguns dos mais importantes remanescentes naturais da região dos Campos Gerais do Paraná. Além disso, a pesquisa possui dois outros objetivos principais. O primeiro é aproveitar a tecnologia para monitorar de forma mais efetiva as regiões de mais difícil acesso na Rebio. O segundo é criar uma metodologia de utilização de drones para monitoramento de unidades de conservação que possa ser aplicada em outras regiões. “Dessa forma, possibilitamos a criação de uma sistemática de trabalho que, futuramente, poderá contribuir com outras UCs e que será aprimorada conforme for sendo utilizada”, explica o pesquisador. INFO www.fundacaogrupoboticario.org.br/pt/Pages/default.aspx

Conheça a Plataforma Inteligente e Autossuficiente em Energia Dronebox O Dronebox é mais do que um “aeroporto” para drones que se revelam quando surge de dentro de uma caixa, que abre automaticamente para a próxima missão do drone. Para começar, o Dronebox é um sistema de geração de energia remota que pode ser implantado em qualquer lugar, inclusive em áreas remotas onde ativos industriais, fronteiras ou instalações sensíveis necessitam de monitoramento constante. Concebido como uma evolução dos atuais sensores e câmeras de vigilância instalados em cidades, fronteiras, ou grandes parques industriais, o Dronebox inova ao dar aos sensores liberdade de movimento usando drones como seus veículos. Os usuários finais podem implementar sistemas de sensores que voam em diferentes locais e medir qualquer coisa, em qualquer lugar, a qualquer hora. Ao pousar no Dronebox, as informações são transmitidas para servidores, possibilitando aos operadores informações críticas coletadas e transmitidas durante 24 horas por dia ao longo de todo o ano, mesmo para operadores localizados a milhares de quilômetros de distância dos sensores. Além de inovar no mundo dos sensores, o Dronebox permite superar os desafios de escalabilidade para operadores de serviços com drones. Esses prestadores de serviços utilizam drones profissionais para oferecerem aos seus clientes levantamentos aéreos detalhados de terras em mineração e agricultura, realizar inspeções de infraestrutura, ou monitorar o progresso dos canteiros de obras. No entanto, alguns locais remotos precisam de visitas regulares ou prolongadas, o que aumenta os custos de viagem e riscos para os prestadores de serviços de drones. Do ponto de vista do usuário final, apesar dos drones fornecerem novas e valiosas informações dentro de um contexto industrial, a adoção em massa de VANTs profissionais é dificultada pelas habilidades especiais necessárias para operá-los. Os sistemas pré-implantados com Dronebox nos locais adequados evitam a necessidade de se viajar a locais remotos para operar os drones, de ter que trocar as baterias, pois o Dronebox recarrega a bateria dos drones e os dados obtidos pelos sensores são simplesmente enviados a partir de uma rede de comunicação onde esses dados podem ser facilmente acessados e processados. INFO www.hus.sg

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Certificação e Homologação de Drones na Anatel Por Thomaz Crisanti Aparecem a cada dia novidades tecnológicas que despertam a curiosidade tanto do consumidor final como para o campo de pesquisas, indústrias e comércios. Para o consumidor final, a possibilidade de pilotar um robozinho voador que filma tudo, os famosos Drones, vem despertando diversos interesses em adquiri-lo, e utilizá-lo para algo profissional ou simplesmente pelo aspecto lúdico e divertido. Já para o campo de pesquisas, industrial e comercial, o aparato tecnológico serve diversos propósitos, sendo a maioria para mapeamento, monitoramento e produção de imagens. Esses são apenas alguns exemplos de sua utilidade, porém independente da necessidade, e finalidade que cada dono de um Drone almeja, uma coisa é um fato, uma regra: Este Drone precisa obter a homologação ANATEL para ser utilizado, comercializado ou até mesmo importado para o Brasil. O motivo é simples. Geralmente o Drone utiliza a tecnologia de transmissão de radiofrequência muito comum em aparelhos wi-fi, ou similares. E essas tecnologias utilizam o espectro radioelétrico, que é regulamentado pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. E não poderia ser diferente, afinal se o espectro não fosse regulado, teríamos interferências em diversas faixas de frequência, o que seria nocivo para as comunicações. Imagine por exemplo, uma rádio FM ou um simples carrinho de controle remoto interferindo na comunicação de um piloto de uma aeronave com a torre de controle de um aeroporto? A certificação do produto, além de garantir que o produto opera na frequência correta e permitida no país, garante que as potências de emissão estão dentro do limite das normas da agência, e garante que o produto atenda um requisito mínimo de segurança do próprio usuário, do produto e da rede elétrica que o alimenta. Veja abaixo, como é um fluxograma resumido para se obter uma homologação ANATEL (fonte: ANATEL): Até que o produto permaneça no mercado sendo vendido, a homologação precisa estar válida. Sua validade inicial é de 2 anos, desde que o produto não sofra nenhuma alteração em sua fabricação original neste período. Caso seja, o Organismo de certificação deve ser notificado. Após os dois anos, pode-se realizar a manutenção da certificação, onde o departamento técnico do OCD avaliará o impacto dessas alterações, que pode ser um simples componente eletrônico, substituição de fonte de alimentação, invólucro, enfim, qualquer alteração feita. Vender ou utilizar um produto não homologado, além de não ter uma amostragem que tenha passado por ensaios laboratoriais e certificação nos aspectos mencionados anteriormente, infringe a lei (Resolução ANATEL 242) e estão sujeitos a multas gravíssimas e onerosas. Os testes, certificação e homologação, além de serem compulsórios, possuem valores irrisórios comparados ao de uma multa, o prejuízo do recolhimento dos produtos no mercado, suspensão de vendas e importação, e a repercussão negativa da marca do produto. Por esse motivo, certificar um produto perante a ANATEL, não pode nem ser considerado um diferencial do produto em relação à outro produto que não tenha. Certificar o produto junto à ANATEL, é o mínimo que o produto deve ter, sendo o básico para a sua comercialização. Não deixe de homologar seu Drone, ou de regularizá-lo o mais rápido possível. INFO www.anatel.gov.br www.certlab.org.br thomaz@certlab.org.br

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