MUNDO GEO
CONECT 2013
MUNDO GEO
CONECT 2013
SUMÁRIO
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Entrevistas
MundoGEO relembra algumas das entrevistas históricas ao longo dos últimos 15 anos
Latitude
MundoGEO 15 anos: Renovando o compromisso com você
+Trends
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Tutorial
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Passo a Passo
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GeoQuality
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Geospatial BigData
Das “Ilhas” de Informação Geográfica ao Big Data: duas décadas de desafios
Inteligência Geográfica na Cloud - Parte 2
Google Earth Pro – Introdução à versão 7.1
Avanços nos últimos 15 anos em Sensoriamento Remoto
A próxima revolução no mundo dos serviços geoespaciais
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Capa Histórias Cruzadas: 15 Anos conectando você às soluções geoespaciais
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LI Brazil
Encontro em São Paulo coloca no centro das discussões as aplicações da tecnologia geoespacial nos negócios
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GeoIncra
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Monitoramento
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Espaço Jr.
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MundoGEO#Connect 2013
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IDE#Connect
Alta Acurácia
Do GPS e Glonass ao GNSS: uma integração que pode gerar bons resultados
Nasce o Instituto de Geomática Empresas se unem para criar o Instituto Brasileiro de Geomática e Soluções Geoespaciais
A (R)evolução no setor de Cadastro e Georreferenciamento
Geotecnologias para o monitoramento dos níveis de degradação das pastagens no Brasil
Labgis Jr.: Empresa Júnior de Geotecnologias da Uerj
Confira a programação da maior conferência e feira de geotecnologia da América Latina
Laser Scanner 3D
Evolução histórica dos levantamentos a Laser
Cartografia
Geo no Litoral: cartografia na prevenção de incidentes nas praias
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Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais ganha prêmio
Editorial Web
Acesse artigos complementares na revista online
Seção do Leitor Navegando
www.mundogeo.com
Lançamentos Guia de Empresas OnLine
Colaboraram nesta edição: Arlete Meneguette, Deilson Silva, Gustavo Bayma Siqueira da Silva, João Francisco Galera Monico, Luiz Eduardo Vicente, Ricardo Guimarães Andrade, Robson de Lima, Roberto Tadeu Teixeira, Rovane Marcos de França, Sandra Furlan Nogueira, Silvana Camboim, Vagner Sacramento, Wilson Holler
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EDITORIAL
Venha para nossa Festa de 15 Anos!
EDUARDO FREITAS Engenheiro cartógrafo, técnico em edificações e mestrando em C&SIG Editor da revista MundoGEO eduardo@mundogeo.com
15 é um número significativo em vários sentidos: pode representar Bodas de Cristal em um casamento, um rito de passagem feminino quando a menina completa esta idade, ou ainda a diferença de anos entre duas gerações (X e Y, por exemplo). No caso de uma empresa, representa uma “idade” na qual a companhia já passou há tempos de um estágio atual - no qual o importante é sobreviver -, passou pela fase de consolidação e caminha rumo à liderança em seu mercado. Com a MundoGEO não foi diferente. Fundada em 1998, a empresa teve um início baseado em uma revista, passou pela criação de um site, depois um portal em três idiomas e chegou à organização de eventos – presenciais e online -, tornando-se uma plataforma completa de mídia e comunicação para o setor de geo e consolidando-se como líder em seu segmento na América Latina. Este “rito de passagem” dos 15 anos está acontecendo também com a MundoGEO, que projeta agora novos horizontes, com a internacionalização da empresa e o lançamento de uma nova plataforma de cursos online. Se os últimos 15 anos foram espetaculares no setor de geotecnologia, com uma mudança total na forma como interagimos com os dados geográficos, prepare-se para algo ainda mais excitante nos próximos 15 anos. A MundoGEO estará ao seu lado, conectando você – e toda a comunidade – às soluções geoespaciais.
Destaques desta edição Nesta edição preparamos uma linha do tempo na qual os principais fatos do setor de geotecnologia se confundem com a própria história da MundoGEO. Veja também uma coletânea com algumas das principais entrevistas já realizadas, a programação completa do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013 e uma matéria sobre o recém-criado Instituto Brasileiro de Empresas de Geomática e Soluções Geoespaciais. Damos também boas-vindas a Silvana Camboim, que retorna à revista MundoGEO como colunista na área de Ciência da Informação Geográfica. Boa leitura!
Diretor e Publisher | Emerson Zanon Granemann | emerson@mundogeo.com Editor | Eduardo Freitas | eduardo@mundogeo.com Assessor Editorial | Alexandre Scussel | redacao@mundogeo.com Designer | Elis Jacques | jornalismo@mundogeo.com Estagiário | Ivan Leonardi | parceria@mundogeo.com Gerente de TI | Guilherme Vinícius Vieira | guilherme@mundogeo.com Comercial | Jarbas Raichert Neto | jarbas@mundogeo.com Marketing | Rodrigo Ruibal | marketing@mundogeo.com Relações Internacionais | Matheus Brandão Granemann | matheus@mundogeo.com Atendimento e assinaturas | Thalita Nishimura | atendimento@mundogeo.com Administração | Eloísa Stoffel Eisfeld Rosa | financeiro@mundogeo.com Projeto Gráfico e Editoração | O2 Design | o2@o2comunicacao.com.br CTP e Impressão | Maxigráfica MundoGEO www.mundogeo.com | Fone/Fax (41) 3338-7789 Rua Doutor Nelson Lins d’Albuquerque, 110 - Bom Retiro Curitiba – PR – Brasil – 80520-430 Todas as edições da Revista MundoGEO estão online no Portal MundoGEO. O material publicado nesta revista só poderá ser reproduzido com autorização expressa dos autores e da MundoGEO Ltda. Todas as marcas citadas nesta publicação pertencem aos respectivos fabricantes. O conteúdo dos anúncios veiculados é de responsabilidade dos anunciantes. A editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Edições avulsas da Revista MundoGEO estão disponíveis para compra no Portal MundoGEO.
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Revista MundoGEO Publicação bimestral - ano 15 - Nº 72
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ENTREVISTAS
Impressões... MundoGEO resgata algumas entrevistas históricas ao longo dos últimos 15 anos GNSS, SIG, Sensoriamento Remoto, IDEs: a MundoGEO conversou com alguns dos maiores especialistas nessas áreas nos últimos 15 anos, e traz a você algumas das entrevistas de destaque
InfoGEO: O Google Earth popularizou a geoinformação e a forma como as pessoas se relacionam com a informação geográfica. Você prevê o aparecimento de alguma tecnologia que possa, no futuro, ser tão revolucionária quanto o Google Earth? Mike Goodchild: Acredito que o Microsoft Virtual Earth dá um passo significativo ao permitir exploração total de cidades em 3D, com texturas dos exteriores dos edifícios. Há ainda algumas coisas no discurso de Al Gore que nenhum dos globos virtuais pode fazer, como simulação de alternativas futuras. E esse é um direcionamento de pesquisa que eu gostaria muito de seguir. Eventualmente acredito que teremos também a estrutura interna de edifícios e programas que adentrarão os prédios e mesmo instalações abaixo do solo. Michael Frank Goodchild, Diretor do Centro de Estudos Espaciais na Universidade de Santa Bárbara. Revista InfoGPS, Edição 04 MundoGEO: Como é a estrutura do Sirgas e quais são os objetivos do Sistema para promover seu uso na América Latina e Caribe? Claudio Brunini: O Sirgas nasceu na Conferência Internacional para a Definição de um Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul, celebrada em 1993 em Assunción (Paraguai), com o objetivo de enfrentar a problemática que o nome da conferência enunciava e que gerou o acrônimo que identificou aquela iniciativa que foi acompanhada pela grande maioria dos países sulamericanos. Posteriormente, o significado das duas últimas siglas mudou de “América do Sul” a “Américas”, com a incorporação, em 2000, do México e dos países da América Central e Caribe, e a recomendação da Organização das Nações Unidas, em sua Sétima Conferência Cartográfica das Américas (Nova York, de 22 a 26 de janeiro de 2001), acenando para a adoção do Sirgas como sistema de referência oficial em todos os países das Américas. A visão que rege o Sirgas é a consolidação, em todos seus Estados membros, de uma vanguarda geodésica com nível científico internacional, articulada no trabalho coletivo que contribua a resolver os problemas sociais, econômicos e ambientais da região e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Dessa visão emerge sua missão, orientada a gerar e por a
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disposição das instituições da América Latina e Caribe, dados e produtos de origem geodésica que contribuam a compreender a relação complexa e mutante que existe entre o Homem e a Natureza. Claudio Brunini, Presidente do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas). Revista MundoGEO, Edição 70 MundoGEO: Como você avalia o desenvolvimento das Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE) na América Latina e Caribe, com relação a outras regiões do mundo? Eric Van Praag: Considero que se tem alcançado importantes avanços nos últimos anos na região, especialmente no estabelecimento de IDEs em vários países pela via de decretos ou diversos tipos de mandatos legais. Porém, em aspectos técnicos e no desenvolvimento de aplicações práticas que tenham utilidade para um número amplo de usuários, considero que ainda falta muito caminho a percorrer. Países como Estados Unidos, Canadá ou Espanha, para mencionar uns poucos, apresentam avanços importantes e nos mostram modelos interessantes a seguir na região. Outros países com um desenvolvimento mais consonante com os países de nossa região, como Coréia, Taiwan e África do Sul, nos demonstram que se podem alcançar importantes avanços na formação de IDEs nacionais sem a necessidade de contar com fortes recursos finaceiros. Eric Van Praag, Coordenador do Programa GeoSur, uma iniciativa de Infraestrutura de Dados Espaciais Latinoamericana, liderada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Instituto Panamericano de Geografia e Estatística (IPGH). Revista MundoGEO, Edição 69 InfoGEO: Quais são as contribuições das geotecnologias para o desenvolvimento sustentável do país? O Brasil está pronto para crescer de forma sustentável? Mateus Batistella: O conhecimento do espaço e do território é a base para a promoção do desenvolvimento, não apenas no sentido de somar riquezas, mas também
de distribui-las, minimizando possíveis impactos ambientais e sociais resultantes da atividade humana. No Brasil, graças ao esforço conjunto de instituições de pesquisa e ensino, a tecnologia necessária para implantação de sistemas sensores orbitais tem evoluído rapidamente. Metodologias eficientes para extração de informações derivadas desses produtos também têm sido desenvolvidas e aprimoradas. Esses projetos são elaborados em diversas escalas e níveis de análise, a partir dos dados obtidos por instrumentos sensores específicos, apropriados aos temas e objetivos da aplicação. Atenta a essas tendências, a Embrapa Monitoramento por Satélite deve investir em um salto tecnológico rumo a um futuro onde a ciência da informação geográfica e a tecnologia geoespacial serão cada vez mais presentes na gestão da agricultura. O tema transversal de atuação da Unidade revela muitas oportunidades nesse ambiente plural, interdisciplinar e transdisciplinar. Mateus Batistella, Chefe Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite. Revista InfoGEO, Edição 59
MundoGEO: Na América Latina há vários países que contam com iniciativas referentes à infraestrutura de dados geoespaciais, como Argentina, Chile, Cuba e México, entre outros. De que forma a integração desses países pode ajudar o CP-Idea a desenvolver ainda mais as IDEs? Valéria Araújo: Na medida que se tem um trabalho unificado, em que todos esses países fazem parte do CP-Idea, que são 24, e que sirva de referência para esses mesmos países e para outros. Tendo uma norma, um relatório, um guia único, que sirva de referência, facilita bastante o desenvolvimento em todos os países, não só os que já têm suas ideias, mas como aqueles que estão em processo de implantação e outros que não contam com projetos. Valéria Araújo, Secretária-Executiva do Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (Cp-Idea). Revista MundoGEO, Edição 68
InfoGNSS: A escassez de engenheiros é mito ou realidade? A que se deve isso? Marcos Túlio de Melo: É uma realidade e com tendência ao agravamento nos próximos anos. Nosso obstáculo não é somente de abertura de vagas. Há um problema grave na formação básica, que gera evasão. Outra coisa grave é que as nossas universidades continuam olhando para o passado. Continuamos ensinando engenharia da mesma forma que ensinávamos há 50 anos. Com tantas oportunidades, como a Copa de 2014, o PAC, as Olimpíadas de 2016, o Pré-sal, claro
que vamos precisar sim de engenheiros. Vamos ter que pensar o setor público, que teve, ao longo das décadas sem investimentos, seus quadros técnicos completamente desmontados. Outro agravante é que se paga salários baixos. Esse também é um desafio enorme. A área da engenharia pública precisa ser reestruturada, pois será mandatária. O PAC hoje não tem projeto para ser licitado, pois as empresas de consultoria, igualmente ao setor público, tiveram seus quadros técnicos desfeitos. Isso mostra que temos carência sim de engenheiros. Marcos Túlio de Melo Presidente do Confea. Revista InfoGNSS, Edição 34 InfoGNSS: Qual é o futuro do GIS como um sistema independente? David Maguire: Sem dúvida, o GIS se tornou muito mais forte como resultado de uma integração maior com tecnologias e ideias que pertencem ao eixo principal do desenvolvimento tecnológico. O uso de ambientes padrão de desenvolvimento (por exemplo o Microsoft Visual Basic), padrões de componentes de software (por exemplo, Microsoft COM e JavaSoft Java Beans) e bancos de dados objeto-relacionais (por exemplo, Oracle, Informix e DB2) revolucionou o GIS. Alguns comentaristas sugeriram que o GIS como uma entidade separada pode desaparecer. Eu não acredito que isso vá acontecer. O GIS como uma disciplina, uma tecnologia e uma ciência continua a ficar cada vez mais vivo. O GIS vai estar presente em mais tecnologias, de forma cada vez mais integrada, mas também vai crescer por si só. Existem paralelos interessantes entre sistemas de análises estatísticas e sistemas de gerenciamento de bancos de dados, sendo que ambos mantiveram sua independência por vários anos. David Maguire Diretor de Planejamento de Produtos da Esri. Revista InfoGEO, Edição 10 InfoGNSS: Qual é a novidade das ferramentas de dados geoespaciais? Geoff Zeiss: Eu diria que a coisa mais importante que está acontecendo na área geoespacial, não apenas nessa área, é o que chamamos de convergência. Estamos falando de convergir arquitetura, engenharia, dados geoespaciais e visualização em 3D, incluindo ambiente de jogos. Essa convergência é vista principalmente na indústria da construção. Geoff Zeiss Diretor de tecnologia da Autodesk. Revista InfoGNSS, Edição 20
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InfoGEO: Como você analisa o mercado de GIS na América Latina, especialmente no Brasil? Jack Dangermond: De forma geral, a América Latina e o Brasil seguem a dinâmica do mercado mundial. Acredito que a América Latina representa 5 ou 6% do mercado global de GIS, que é similar a outros investimentos em Tecnologia da Informação. Mas acredito que as pessoas começam a perceber que há um retorno muito grande nos resultados do enfoque geográfico, tanto em eficiência como em economia. E o Brasil está despertando, como o restante do mundo, para o poder da informação geoespacial. Jack Dangermond, Fundador e presidente da Esri, empresa líder no mercado de GIS desde 1969. Revista InfoGEO, Edição 49
InfoGNSS: Na sua opinião, qual é o futuro do Projeto gvSIG? Gabriel Carrión: Quando falamos de gvSIG, falamos de software, mas não fazemos referência à componente técnico-científica. Quando falamos de gvSIG também falamos de política e de economia, pois todas são disciplinas relacionadas que não podem entender-se uma sem a outra. É por isso que, quando falamos do futuro do gvSIG, devemos fazer referência a todas estas disciplinas. Nós trabalhamos para um futuro onde o modelo gvSIG se converta em uma referência mundial em geomática -ciência- através do desenvolvimento de um modelo de negócio, -economia- onde colaboração, solidariedade e democracia sejam valores fundamentais e onde a soberania resida na comunidade -política. Isto é o “que” queremos conseguir e, para isto nos é fundamental o “como”. É por isto que um dos preceitos clássicos do gvSIG é que não se trata de um caminho a percorrer, mas de um caminho a construir entre todos. Gabriel Carrión, Diretor de Estratégia da Associação gvSIG. Revista InfoGEO 63 MundoGEO: Quais as principais mudanças que as instituições de cartografia e geografia têm que fazer para estarem mais atualizadas com as necessidades dos usuários na América Latina? Santiago Borrero: A pergunta é muito pertinente. Todos sabemos, em nossa comunidade, que muitas coisas têm mudado. E se muitas coisas têm mudado, provavelmente as instituições – para corresponder melhor aos seus usuários – também têm que fazer mudanças. E não se trata somente de que se capacite ou se dê um melhor treinamento aos cartógrafos, geógrafos e especialistas, para que processem de melhor maneira e com melhor tecnologia a informação, mas tem que haver ao mesmo tempo câmbios institucionais, de tal maneira que se produza uma situação na qual os técnicos tenham o melhor ambiente, o mais propício para abordar o desenvolvimento da informação espacial em seus países. Em última instância, o que é fundamental é, não tanto a mudança nas instituições, mas sim o que verdadeiramente estamos fazendo, tudo isso para ter um efeito sobre o progresso, sobre o desenvolvimento. É como a relação
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entre informação e desenvolvimento. Então, nossas instituições, as que produzem, as que estimulam o uso da informação geográfica na região, algumas – não todas – para sobreviver terão que fazer mudanças fundamentais. Santiago Borrero, Secretário Geral do Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH). Revista MundoGEO, Edição 66
InfoGNSS: Qual a missão e as vantagens que o Consórcio OpenGIS oferece? Mark Reichardt: O Consórcio OpenGIS (OGC) acredita em um mundo onde todos podem se beneficiar das informações geográficas e dos serviços disponíveis na rede mundial de computadores, em aplicações ou plataformas. A missão do OGC é tornar isto possível distribuindo especificações de interface de Geoprocessamento que estão disponíveis para uso global. Ou seja, o OGC desenvolve padrões - interfaces para softwares, principalmente - que permitem que diferentes tipos de sistemas de softwares se comuniquem. A formação de uma associação oferece muitas vantagens. Mas a principal é um mercado de Geoprocessamento expandido, onde fornecedores de tecnologia têm mais clientes, e usuários de produtos de Geoprocessamento têm mais e melhores escolhas. Fornecedores e usuários de tecnologia, que participam dos comitês do Consórcio, recebem ajuda para planejar melhor. Isso porque eles são capazes de prever e influenciar o futuro do Geoprocessamento. Mark Reichardt, Diretor de Marketing e Programas de Setor Público do OpenGIS Consortium. Revista InfoGEO, Edição 18
MundoGEO: Em sua opinião, quais são as tendências na indústria geoespacial para os próximos anos? O OGC já está pronto para estes desafios? Luiz Bermudez: O escritor de ficção científica William Gibson, disse: “O futuro já está aqui. Só que não está distribuído uniformemente”. A indústria seguirá beneficiando-se de uma melhor infraestrutura. Alguns países mais que outros, mas a cada dia é menor a diferença. Quando falo de infraestrutura, me refiro a mais largura de banda para conectar-se à internet, mais computação distribuída, mais processos na nuvem, computadores que processam informação mais rápido, mais fontes de dados que produzem mais dados, muito mais dispositivos móveis com melhores processadores interconectados entre si. Luiz Bermudez, Diretor de Certificação de Interoperabilidade do OGC. Revista MundoGEO, Edição 67
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MundoGEO 15 Anos Renovando o compromisso com você
Emerson Zanon Granemann Engenheiro cartógrafo, diretor e publisher do MundoGEO emerson@mundogeo.com
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Em maio de 1998 foi lançada a revista InfoGEO número 1, marco zero da Espaço GEO, empresa que originou a MundoGEO. O lançamento foi em Curitiba (PR) no Museu de Imagem e do Som, do Governo do Estado do Paraná, e teve como grande atração a exposição Imagens da Terra. Nesta exposição mais de 50 imagens de satélite foram apresentadas ao longo de uma semana para profissionais do setor e a própria população da cidade visitar. Com o lançamento da revista, foi dado o primeiro passo na caminhada de conectar os profissionais e popularizar as geotecnologias, missão desde o início da MundoGEO. Abaixo reproduzo um trecho do editorial da revista InfoGEO número 1, cujo titulo foi “Uma Nova Linguagem” . O texto apresenta a empresa responsável pela revista, descreve sua missão e introduz a revista InfoGEO como seu primeiro produto. Depois veio o portal MundoGEO, a revista InfoGNSS e, mais recentemente, a revista MundoGEO, o evento MundoGEO#Connect LatinAmerica, os webinar, TV, redes sociais, cursos online e outros canais. “A Espaço GEO (antigo nome da MundoGEO) chega ao mercado em um momento particularmente diferente da realidade brasileira. Vivemos em todo o mundo uma mudança de paradigma. Passada a fase de empolgação e deslumbramento, chegamos ao ponto de mudança e adaptação em que qualquer novidade tecnológica chega. Afinal, como as geotecnologias irão decididamente influenciar a vida das pessoas comuns, proporcionando maior qualidade de vida? Todos que estão e pretendem continuar no mercado têm que se adaptar a uma nova maneira de apresentar seus produtos, ideias e projetos, conhecendo e falando a linguagem que milhares de usuários finais entendem, incluindo neste grupo os tomadores de decisão. A Espaço GEO definiu como missão divulgar as geotecnologias no Brasil, criando meios para a ampliação do mercado, circulação de ideias, atualização tecnológica e promoção de negócios, colocando o país em sintonia com o mundo. Não por acaso, nosso primeiro produto estratégico é a revista infoGEO. A proposta é levar a um público amplo, conceitos, novidades, lançamentos, aplicações e formas de integração das tecnologias de automação topográfica, cartografia digital, GIS, GPS e sensoriamento remoto, numa linguagem simples e direta, adaptando as tecnologias globais à realidade brasileira. (...) A equipe de trabalho conta com colaboradores de geotecnologias do Brasil e exterior, para abordar temas de pesquisa de ponta a aplicações usuais. Especialistas de comunicação dão apoio e visibilidade ao trabalho dos técnicos. Tudo isso para atender ao leitor, que poderá se informar desde os últimos lançamentos de
satélites de sensoriamento remoto, novas técnicas de automação topográfica, até como usar um software com mapas obtidos pela Internet”.
Esta edição que você está lendo representa o início de um novo ciclo para a MundoGEO e, porque não dizer, do mercado em geral. Estamos vivendo um novo momento, pois presenciamos muitas mudanças nestes últimos 15 anos. Junto com o amadurecimento dos profissionais atuais, uma nova geração está assumindo seus postos de trabalho, com ferramentas e principalmente mentes antenadas em multiplataformas de coleta, processamento e integração de informações. Os conceitos de interoperabilidade, Big Data e disponibilização de dados pelas nuvens está revolucionando os negócios e ampliando as aplicações. Além da infinidade de plataformas de coleta de informações de campo, com sensores óticos, radar e laser a bordo de satélites, aviões, VANTs e estações terrestres. Convidamos vocês, agrimensores, agrônomos, administradores, ambientalistas, analistas de negócios, biólogos, cartógrafos, geógrafos, geólogos, topógrafos e demais profissionais, a continuarem conectados conosco através de nossos diversos canais de comunicação. Renovamos nosso compromisso de sempre trazer a você, que faz parte da comunidade geoespacial, as principais tendências, novidades e opiniões de especialistas, para colaborar com sua atualização profissional e ampliar seu horizonte e sua rede de contatos. Esta missão da MundoGEO está no DNA da empresa desde sua fundação, em 1998.
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Portal MundoGEO lança seção de VANTs e Drones
Novos recordes de visitação
O mercado de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) vem crescendo vertiginosamente em todo o mundo, com aplicações em diversos setores, desde segurança e defesa até monitoramento de eventos e obras, passando pelo mapeamento com alto poder de detalhamento. Pensando nessa demanda por informações sobre veículos não tripulados, o Portal MundoGEO passa a contar com uma seção exclusiva, com notícias diárias sobre VANTs e Drones, além de um espaço exclusivo no Guia de Empresas para as companhias que atuam com este tipo de aeronave. Para ver notícias exclusivas, acesse http://mundogeo.com/blog/category/noticias/vants-e-drones Para conhecer empresas do setor, acesse http://mundogeo.com/empresa/ramo/vant
O Portal MundoGEO alcançou um novo recorde histórico de 7.992 visitas e 15.025 visualizações de página no dia 2 de maio de 2013, uma resposta positiva ao esforço da equipe na produção de conteúdo de qualidade e investimento nas redes sociais. Portal MundoGEO em números: - Mais de 23 mil posts - Mais de 150 mil visitas por mês - Mais de 200 empresas no Guia - Mais de 100 edições das revistas MundoGEO, InfoGEO, InfoGNSS e Edições Especiais - Arquivos (pdf e vídeo) de mais de 110 webinars realizados desde 2009 - 100 mil profissionais registrados (70% do Brasil e 30% de outros países da América Latina) - 8.700 fãs na página e 2.400 membros no grupo do Facebook, 9.200 seguidores no Twitter, 3.200 membros no grupo do LinkedIn, 5.200 membros na rede social GeoConnectPeople e mais de 10 mil participantes no Fórum de Discussão MundoGEO.
MundoGEO lança série de webinars O MundoGEO apresenta uma série de webinars para 2013. São temas de destaque no mercado, como Cadastro Ambiental Rural (CAR), Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) para mapeamento, Georreferenciamento de Imóveis Rurais e o Futuro do GIS. Confira a programação dos próximos eventos: Por dentro do Cadastro Ambiental Rural 6 de Junho: https://www2.gotomeeting.com/register/688271922 VANTs: Mercado e Regulamentação 15 de Agosto: https://www2.gotomeeting.com/register/682029018 Georreferenciamento de Imóveis Rurais 17 de Outubro: https://www2.gotomeeting.com/register/229414090 Qual o futuro do GIS? 5 de Dezembro: https://www2.gotomeeting.com/register/524389306
Santiago & Cintra Geotecnologias
Entrevista com Gustavo Streiff, diretor comercial da Santiago & Cintra Geo-Tecnologias: http:// youtu.be/0gP7pIHvCm4
tv mundoGEO Astrium Geo do
Furtado, Schmidt
Brasil Entrevista com Entrevista com Kleber de São Pierre Duquesne, diretor-geral José, Gerente de Marketing da Furtado, Schmidt http://youtu.be/ da Astrium Geo no Brasil: http://youtu.be/8VELcqGUEOs iCRb1gDFqZg
Google Brasil Entrevista com Francisco Gioielli, do Google Earth para Empresas http://youtu.be/It5MhJ-9g_U
+Lidas Abril Ibama abre concurso com vagas em vários estados
IBGE disponibiliza novos mapas de cobertura e uso da terra
Tutorial mostra como tirar proveito das funções do Google Earth
Governo autoriza concurso com 736 vagas para Ministério da Agricultura
Imagens de satélite mostram estádios brasileiros em alta resolução 18
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Cadastro Ambiental Rural entra na fase operacional
Rede social sobre geotecnologias chega a 5 mil participantes O GeoConnectPeople, maior rede social de geoteconologias do mundo, alcançou o número de 5 mil usuários em março deste ano. Desde 2011, a rede é um espaço aberto para a troca de experiências, onde todos podem fazer contatos, debater temas relacionados à área, além de produzir e divulgar conteúdos. O GeoConnectPeople (http://geoconnectpeople.org) é um projeto sem fins lucrativos, criado e mantido pelo MundoGEO, e já conta com 70% de membros brasileiros e 30% estrangeiros. “O ritmo de crescimento do GeoConnectPeople vem se intensificando dia a dia, sendo a maioria dos novos membros de fora do Brasil, o que demonstra o caráter global da rede”, comenta Eduardo Freitas, criador e mediador da comunidade. “Além disso, as interações também têm sido constantes, com um mínimo de mediação, mostrando que a rede está focada nas discussões técnicas sobre as soluções geoespaciais”, comemora.
Junte-se a nós! A rede GeoConnectPeople é pautada pelo debate de ideias e a construção colaborativa de conteúdos que tenham como objetivo fazer o mercado geoespacial crescer de forma sustentável. A opção pelo idioma inglês tem como objetivo fazer com que as discussões tenham abrangência global, mesmo que sejam abordados assuntos locais.
GeoConnectPeople em números 480 fotos já foram postadas pelos membros 270 tópicos em discussão no fórum 160 eventos já foram criados na rede 200 foram as postagens em blogs 105 é o número de grupos na rede
Idade 26 a 35 anos - 43% 36 a 43 anos - 23% 15 a 25 anos - 17% 46 a 55 anos - 12% 56 anos ou mais - 5%
Interesse Integração O GeoConnectPeople é totalmente integrado com outras redes, como Twitter, Facebook e Google+. Para postar fotos, os membros podem usar suas próprias contas no Flickr. Além disso, existe a opção de inscrever-se na rede utilizando uma conta no Gmail, Skype, Yahoo, Twitter, Facebook ou LinkedIn. O conteúdo postado no GeoconnectPeople também é facilmente compartilhado no MySpace, del.icio.us, StumbleUpon e Digg.
Sistemas de Informação Geográfica - 23% Sensoriamento Remoto - 19% Cartografia - 18% Sistemas Globais de Navegação por Satélite - 15% Agrimensura - 13% Serviços Baseados em Localização - 12%
Área de atuação Empresa Privada - 36% Órgão Público - 28% Estudante - 19% Organização sem Fins Lucrativos - 4% Outros – 13%
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SEÇÃO DO LEITOR ANCAR Sou favorável à criação de uma Agência Nacional de Informações Geoespaciais (Ancar), pois desta forma haverá profissionais contratados para trabalhar exclusivamente na administração das informações geográficas. A intenção de aproveitar as informações geoespacias produzidas pelos diversos setores é, sem dúvida, uma tendência atual e que deverá, mais cedo ou mais tarde, ser regulamentada por políticas públicas. Elias Fernando Berra | Porto Alegre (RS)
WEBINARS Agradeço e parabenizo a MundoGEO pelo trabalho com o webinar “Integração entre GIS e Business Intelligence”. É um assunto muito interessante e uma grande tendência para os próximos anos. Eu não consegui acompanhar o início e o final da conferência. É possível acessar as apresentações e a gravação?
Henrique Jun Inoue Miyahira | São Paulo (SP) Henrique, Os materiais do webinar (vídeo e apresentações em PDF) estão disponíveis em www.mundogeo.com/webinar. Participé en el webinar “ArcGIS Online para Organizaciones”, el cual me pareció muy interesante. Quedó claro el uso y las posibilidades de ArcGIS online, y ahora iré a leer más respecto al tema en la pagina de Esri. Me gustó la experiencia, una excelente presentación e iniciativa. Mis felicitaciones y muchas gracias.
Cristian Montero | Chile Me agradó la primera vez que veo en acción el gvSIG. Muy bueno. Seria interesante contemplar en otros webinars el uso para ordenamiento territorial, contemplando la infraestructura petrolera. Eso seria muy beneficioso para nosotros acá en Ecuador.
Pablo Ordoñez | Ecuador Envie críticas, dúvidas e sugestões para editorial@ mundogeo.com. Por uma questão de espaço, as mensagens poderão ser editadas.
Parabenizo a iniciativa do seminário online “Utilização de GIS móvel como apoio à solução de problemas urbanos”. Foi possível ver a interface de várias áreas de trabalho que podem se utilizar do GIS. Percebi que os participantes, de forma geral, gostaram. O webinar atendeu dúvidas e reafirmou o poder da ferramenta. A palestrante conseguiu trabalhar o tema de uma forma que atende aos públicos leigos e também ao público que já utiliza as ferramentas.
Alessandra Vieira | Londrina (PR)
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Gostaria de parabenizar a equipe MundoGEO pelos trabalhos realizados através da plataforma de webinars. Estes eventos têm uma importância particular para mim, devido ao preenchimento da carga horária da disciplina de atividades curriculares complementares.
Robério Pontes da Cruz | Jacundá (PA) Gostaria de parabenizá-los pela qualidade do webinar “Geoestatística aplicada a ciências agrárias”. Foi muito boa a participação de uma pessoa da área acadêmica e que possui total domínio do assunto abordado. O material apresentado por ele também estava muito bom. Creio que esta forma de abordagem nas transmissões de webinar pode trazer mais benefícios do que se houvesse apenas a participação de representantes de vendas de alguma empresa do setor. É claro que isso não serve para todos os assuntos abordados pelos webinars oferecidos pela MundoGEO. Acredito que uma pequena parte do público que assiste as transmissões dos webinars são da área de pesquisa de algumas empresas, e geralmente esse público possui dúvidas bem específicas que muitas vezes não podem ser esclarecidas por uma pessoa que não seja da área acadêmica.
Breno Augusto da S. Amaral | Goiânia (GO)
REVISTA Ótima a matéria de capa da últilma edição! Clara e informativa. Além de passar informações, a matéria ajudará muito no processo de implantação do CAR ao divulgá-lo como um instrumento que trará benefícios a todos.
Marilucia Canisso Valese | Brasília (DF) Confirmo o recebimento da revista MundoGEO 71. Apreciei a entrevista com o Emerson Zanon, ele tem uma vida cheia de realizações!
Eliane Alves da Silva | Rio de Janeiro (RJ)
Joel Patriota Webinar bem organizado e produtivo, a MundoGeo ta de parabéns Fabio Rodrigo Oliveira Agradeço a todos participaram do webinar, e a MundoGEO que tornou possível sua realização Renata Marconato Parabéns MundoGeo! Parabéns Prof. Landin pela excelente apresentação!
LinkedIn George Serra Mais de 2000 exibições vídeos técnicos e vídeo aulas de ArcGIS e Geodatabase
Sandro Batista Geoportais portugueses
Abimael Cereda Jr | @prof_abimael Empresa Junior em uma Faculdade de Geografia? Parabéns @GeoplanJr, destaque na @MundoGEO deste mês (pg. 49) ! Julio Enrique | @EnriqueXII les recomiendo el articulo de SIG en la nube http://bit.ly/ZXbftJ
Jose Luis | @jl_catala Termina webinar organizado por @MundoGEO con @astriumgeo ha sido interesante, gracias Miguel Mesa | @Migtrons No se lo pierdan #Webinar @MundoGEO #AplicacionesTecnológicasconImagenesatelita lesdeúltimageneración muy Recomendado #Ecuador Aneley | @Yelena_Cruz Seminario de Aplicaciones tecnológicas con imágenes satelitáles de última generación desde Quito, Ecuador, vía @MundoGEO, si pueden únanse.
1/2 INOVAÇÃO
NAVEGANDO A DigitalGlobe adquiriu a Tomnod, desenvolvedora de tecnologias para análise espacial A Trimble adquiriu softwares de agrimensura e cadastro da Penmap A OrbiSat, empresa do Grupo Embraer Defesa & Segurança, fechou contrato com o Instituto Geografico Agustin Codazzi, da Colômbia, para a geração de cerca de 342 mapas O lançamento do satélite sino-brasileiro Cbers-3 foi re-agendado para outubro de 2013 A Apple adquiriu a empresa WiFiSlam, desenvolvedora de aplicativos móveis para navegação interna O governo da China aprovou a instalação de estações terrestres para melhorar a precisão do sistema Beidou A Astrium anunciou o lançamento operacional e comercial dos satélites Pléiades e do Spot 6 As empresas brasileiras Flight Technologies e GyroFly realizaram uma parceria para produzir o VANT Gyro 500FT A Supergeo realizou uma parceria com a Geosam para oferecer ferramentas GIS no Peru e na América Latina Representantes de 15 indústrias nacionais que produzem VANTs apresentaram uma proposta à ANAC para a regulamentação para voos civis
Método agiliza o mapeamento de áreas agrícolas O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Nottingham, na Inglaterra, apresentou uma nova metodologia que pode agilizar o mapeamento por satélite de áreas agrícolas. Batizado de Stars - do inglês Spectral-Temporal Analysis by Response Surface - o método foi apresentado em um artigo publicado pela revista científica IEEE Transactions on Geoscience and Remote Sensing. A interpretação de imagens de satélites é adotada, por exemplo, no Projeto Canasat do Inpe, que monitora o plantio da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil desde 2003. Além da extensão da safra, nas imagens é possível identificar se houve ou não a queima da palha na pré-colheita, permitindo averiguar o cumprimento da legislação ambiental que visa coibir essa prática. O Stars permite integrar imagens de diferentes sensores em quaisquer intervalos de tempo e pode ser utilizado em diversas aplicações. O método é capaz de detectar alterações no comportamento espectral em decorrência da intervenção humana, como a colheita da cana-de-açúcar ou até mesmo um desmatamento.
Programa aberto de VANTs se torna realidade Dois meses de desenvolvimento foram suficientes para que o Brasil tivesse à disposição o primeiro programa aberto de um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT). Trata-se do modelo Ararinha, desenvolvido com apoio da AGX Tecnologia pelo Departamento de Sistemas de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP São Carlos. O trabalho, coordenado pelo professor Onofre Trindade Júnior, foi concluído em janeiro. A AGX, empresa do setor de VANTs sediada no Pólo Aeronáutico de São Carlos (SP), financiou com recursos próprios o projeto do Ararinha. O professor Trindade Júnior explica que o modelo Ararinha é uma iniciativa acadêmica, aberta e de baixo custo para o desenvolvimento de sistemas aéreos não tripulados, compreendendo quatro aspectos básicos: aeronave, controle de voo, comunicação e carga paga (missões). O Ararinha é voltado para entusiastas em sistemas aéreos não tripulados e suas aplicações. “Nesse sentido, ele é classificado e pode ser operado dentro das restrições que Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) impõe para os aeromodelos. Tecnicamente, o Ararinha pode realizar as mesmas tarefas que muitas aeronaves não tripuladas voltadas para uso profissional. Será disponibilizada, inclusive, a documentação básica para solicitação, junto à Anac, de uso do modelo nesta classe de aplicações”, afirma Adriano Kancelkis, diretor-presidente da AGX.
América do Sul no Intergeo 2013 Cerca de oito empresas sul-americanas estarão no Intergeo 2013, maior evento do mundo sobre geoinformação, geodésia e gestão territorial. A ilha da América do Sul irá apresentar suas novidades e produtos para os 16 mil visitantes que são esperados para o evento. O MundoGEO, organizador do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, há anos é o parceiro de mídia da Intergeo da América do Sul. “Com a ampliação da cooperação para este ano, desenvolvemos novos modelos de negócios, não só na comunicação, mas também na presença de empresas da América do Sul”, disse Olaf Freier, Diretor de Hinte GmbH, empresa que organiza o evento. A cooperação é estendida também a expositores do Intergeo, que poderão participar do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, de 18 a 20 de junho em São Paulo (SP)
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Bentley adquire a CharPointer e o software Topograph A Bentley Systems, empresa especializada em soluções de software para infraestrutura sustentável, anunciou a aquisição da CharPointer Tecnologia, incluindo o TopoGRAPH, solução com alta precisão em levantamento de campo e terraplenagem, e desenvolvimento de projetos viários. O software é destinado às diversas áreas da engenharia e da construção, como edificações, loteamento, estradas, barragens, etc.. A aquisição ocorreu após uma busca da Bentley por uma companhia que apresentasse sinergia com seus negócios. Todo o processo de negociação em torno da aquisição da CharPointer levou cerca de um ano.
O TopoGRAPH continuará com a mesma denominação e vai fazer parte, a partir de agora, do portfólio da Bentley. Dentre os ganhos para os usuários do software, estão a integração com outras soluções, como processamento de nuvens de pontos, gerenciamento de documentos, etc.. A aquisição abre novas portas também para o Topograph, já que ele poderá ser traduzido para outros idiomas e introduzido em outros países, com possibilidades de expansão para o mundo todo. Segundo Rocha, o plano é primeiro a consolidação no Brasil, para depois alcançar o restante da América Latina e posteriormente outras regiões. Segundo, Malcolm Walter, COO da Bentley, “o objetivo é alavancar a capacidade dos softwares Bentley de informações 3D para modelagem e soluções de colaboração de engenharia, para atender a grande necessidade do Brasil de um sistema de transporte mais seguro e eficiente para apoiar a sua economia em expansão”. Paulo Roncada, fundador e ex-diretor da CharPointer Tecnologia, e agora diretor de soluções de engenharia da Bentley, afirmou que “a abrangência dos produtos Bentley, juntamente com seu alcance global, vão proporcionar aos usuários TopoGRAPH um rico conjunto de soluções de software e serviços complementares para a manutenção de transporte e outras áreas da infraestrutura, além de aumentar a eficiência de seus fluxos de trabalho e melhorar a qualidade de seus produtos.”
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João Rocha, Diretor de Vendas da Divisão Geoespacial e de Transportes da Bentley Systems, conta que esta aquisição faz parte das ações da empresa para cumprir a meta de dobrar o faturamento no Brasil até 2015. “Somente por conta da aquisição da CharPointer vamos crescer em 25% o faturamento este ano no Brasil”, comemora.
Galileo já fornece dados para posicionamento
Os novos satélites do sistema de navegação Galileo permitiram a primeira determinação de um posicionamento terrestre. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA em inglês), os quatro satélites em órbita e as instalações em terra estão funcionando como planejado. Quatro satélites é o número mínimo necessário para oferecer posicionamento. Os primeiros dois aparelhos foram lançados em outubro de 2011 e, os outros dois, um ano depois. A primeira posição fixa de longitude, latitude e altitude foi tomada a partir do Laboratório de Navegação da ESA, na Holanda, no dia 12 de março, com uma acurácia de 10 a 15 metros. Segundo a Agência, esta precisão já era esperada, devido à infraestrutura implantada até o momento. A expectativa é lançar novos satélites para, até 2014, oferecer os primeiros serviços de posicionamento e navegação
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Estação Glonass é instalada no Brasil A Universidade de Brasília (UnB) inaugurou a primeira estação fora da Rússia do Glonass, sistema russo de navegação global por satélites, fruto de um programa de cooperação entre a Agência Espacial Russa (Roscosmos), a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a UnB. Semelhante ao sistema GPS, a rede serve para localizar posições na superfície terrestre utilizando 24 satélites espalhados pela órbita da Terra. Além de ser um importante componente para redução do erro de posicionamento do sistema Glonass na América do Sul, a instalação da estação beneficiará pesquisas na área aeroespacial desenvolvidas nos laboratórios de Automação e Robótica (Lara) e de Biomédica (LAB) da UnB. Será importante também para as aplicações satelitais e para estudos geodésicos da universidade. Segundo o presidente da AEB, José Raimundo Coelho, a UnB foi uma escolha certa para receber a estação por ser há anos comprometida com as atividades espaciais. “Acredito que a parceira entre os dois países trará benefícios tanto para o Brasil quanto para a Rússia. Capacitaremos nossos profissionais e eles terão um sistema mais eficiente”, afirmou o presidente.
Conferência Mundial GSDI e ÁfricaGIS 2013 A Conferência Mundial da Associação Global de Infraestrutura de Dados Espaciais (GSDI em inglês) está marcada para 4 e 8 de novembro em Adis Abeba, capital da Etiópia. Em 2013, o evento será realizado em conjunto com a ÁfricaGIS, a maior conferência sobre GIS do continente, com participantes de vários países. A Conferência Mundial GSDI acontece anualmente em locais diferentes, oferecendo oportunidades para especialistas da área geoespacial de todo o mundo, promovendo o intercâmbio de ideias e contribuindo para a construção de infraestruturas de dados espaciais. A programação para Conferência Mundial GSDI e ÁfricaGIS 2013 está atualmente sendo formatada. O evento terá uma área de exibições e importantes encontros de organizações e grupos, permitindo que pessoas da África e todo o mundo possam apresentar, debater e compartilhar experiências e ideias. INFO www.gsdi.org/gsdiconf/gsdi14
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Manfra é integrada ao Grupo Hexagon O Grupo Hexagon, provedor global de soluções para design, medições e visualizações, adquiriu recentemente todas as ações da Manfra, empresa brasileira distribuidora da Leica Geosystems há mais de 30 anos. Além de ser parceira e representante da Leica Geosystems, a Manfra é também desenvolvedora do software Posição para o setor de topografia. Fundada em 1978 em Curitiba (PR), a Manfra atua na indústria de levantamento e engenharia, construção, mineração e agricultura, principalmente nas regiões Sul e Oeste do Brasil. “A base consolidada e em crescente expansão da Manfra no território brasileiro fortalece nossa penetração neste mercado emergente”, afirmou Ola Rollén, CEO e Presidente da Hexagon. “Além de aumentar nossa capacidade de distribuição em toda a América do Sul, estamos ansiosos com o conhecimento único e com os produtos da Manfra que esta aquisição traz para a família da Hexagon”, completou.
OGC A revista MundoGEO traz as principais novidades em padrões e serviços disponibilizados pelo Consórcio Geoespacial Aberto (OGC, na sigla em inglês). O OGC é uma consórcio internacional que reúne mais de 450 companhias, agências governamentais e universidades com o objetivo comum de desenvolver padrões.
OGC anuncia concurso de mapas
O OGC anunciou a abertura do Student Map App Challenge, um concurso para estudantes com habilidades em programação e interesse em mapas e em serviços de localização. A competição é patrocinada pela Google, um dos membros principais do OGC. Os três candidatos vencedores receberão prêmios e a oportunidade de ter suas aplicações em destaque no site do OGC e em outros canais de mídia. Os aplicativos podem fazer uso de centenas de fontes de dados e mapas dos setores público e privado, que são acessíveis através dos padrões OGC. Os dados podem ser relacionados a clima, navegação, demografia, sensores, estabelecimentos comerciais, hidrologia, estatísticas de acidentes e muitos outros tipos. Os estudantes interessados devem se inscrever até 15 de junho e apresentar as suas aplicações até 15 de julho. Mais informações em http:// appchallenge.opengeospatial.org.
Melhores práticas para observação da Terra
O OGC publicou um documento com melhores práticas para produtos, serviços e sensores de observação da Terra. A publicação intitula-se OGC EO Product Collection, Service and Sensor Discovery using the CS-W ebRIM Catalogue, e foi adotada como um documento oficial do OGC. Este documento descreve as relações que existem entre os vários modelos de metadados conceituais: observação da Terra, coleções de produtos de observação da Terra, sensores e serviços.
geoambiente
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LANÇAMENTOS A China lançou em abril o seu primeiro satélite para observação da Terra em alta resolução. O Gaofen 1 é o primeiro de um sistema que terá cinco satélites e será finalizado em 2016
Geoweb Vitória Com objetivo de facilitar o acesso às informações georreferenciadas e atender uma grande demanda por parte do público que deseja encontrar a localização de diversas infraestruturas da cidade, a Prefeitura de Vitória (ES) lançou o portal Geoweb Vitória, desenvolvido por meio de projeto que teve consultoria técnica da empresa Imagem.
A Leica Geosystems anunciou sua nova geração de sensores digitais aéreos. O ADS100 oferece 20 mega pixels para todas as bandas multiespectrais
O portal disponibiliza ao cidadão um mapa interativo da cidade, apresentando a localização de serviços e informações tais como condições das praias, pontos turísticos e localização de centros comerciais, restaurantes, escolas, hospitais e bancos, entre outros. Do ponto de vista da gestão municipal, o portal também auxilia na definição de ações a serem tomadas para melhorar os serviços públicos nas áreas de educação, transporte, saúde e habitação, entre outros.
A Lockheed Martin está produzindo quatro satélites para a terceira geração do sistema de posicionamento global (GPS), que serão lançados até 2014
INFO http://geoweb.vitoria.es.gov.br
A O ptech lançou a nova câmera aérea digital CS-6500 , que aumenta em 80% a eficiência para coletar dados A Microsoft anunciou a câmera aérea digital oblíqua UltraCam Osprey, para fotogrametria de alto desempenho A Geosoft anunciou a versão 2013 dos softwares Oasis montaj, Target, GM-SYS, VOXI Earth Modelling e Geosoft DAP server, com avanços na visualização e modelagem em 3D A Bentley Systems lançou a Descartes V8i, ferramenta para processamento e integração de nuvens de pontos e modelos digitais A VisionMap apresentou uma nova versão do software para processamento de imagens A3
LightSpeed
A Topcon Positioning Systems lançou o novo laser rotativo RL-200 para engenharia e setor agrícola
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GXL 2013 A PCI Geomatics, desenvolvedora de softwares e sistemas para sensoriamento remoto e fotogrametria, lançou recentemente o GeoImaging Accelerator (GXL) 2013, solução profissional para processamento de imagens. A nova versão permite aos usuários gerar modelos digitais de terreno a partir de grande quantidade de dados e de pares estereoscópicos, aplicar novas técnicas de edição 2,5D, além de melhorar a capacidade para trabalhar com ortorretificação. INFO www.pcigeomatics.com
Sirgas Tempo Real O Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas) anunciou o lançamento do projeto Sirgas Tempo Real e de um serviço cujo objetivo é publicar dados GNSS em tempo real usando o protocolo NTRIP. Por enquanto, os dados em tempo real são publicados de algumas estações permanentes, bem como de efemérides e correções, permitindo o desenvolvimento de projetos de posicionamento relativo ou Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), ambos em tempo real. INFO www.sirgas.org
O Serviço Internacional de GNSS (IGS em inglês) anunciou a disponibilização do Realtime Service (RTS), um serviço que oferece posicionamento e correção GNSS em tempo real. O IGS é uma rede internacional que oferece serviços, dados e produtos GNSS. Hoje, os serviços são oferecidos para os sistemas de navegação GPS e Glonass, e pretende-se incorporar outros sistemas no futuro, como Galileo e Beidou. O IGS coleta, arquiva e distribui dados com acurácia suficiente para várias aplicações e pesquisas. O novo serviço anunciado pelo IGS estende a capacidade do sistema em oferecer Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) e aplicações correlatas em tempo real. O RTS é um serviço de correção de órbita e relógio que permite a sincronização do tempo e monitoramento de desastres em escala global. O serviço é baseado é uma infraestrutura global de estações, centros de dados e de análises, que fornecem o padrão global de produtos GNSS de alta precisão. INFO http://rts.igs.org
gvSIG 2.0 A Associação gvSIG anunciou que a versão final do software gvSIG 2.0 se encontra disponível. A principal novidade é a nova arquitetura, com novas fontes de dados, a fim de melhorar a confiabilidade, beneficiando tanto os usuários quanto desenvolvedores do software, além de oferecer mais facilidade de manutenção e estabilidade, por se tratar de uma versão oficial. Segundo os desenvolvedores do software, os usuários devem levar em conta que estão efetivamente diante de um novo gvSIG, que deixou de lado algumas características da versão antiga, e que irá incorporar novos recursos através de atualizações. INFO www.gvsig.org
VANT Orbis A Santos Lab, fabricante de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) apresentou uma aeronave pioneira durante a LAAD Defence & Security, Feira Internacional de Defesa e Segurança que aconteceu recentemente no Rio de Janeiro (RJ). O Orbis é o primeiro VANT no mundo a decolar na vertical e transicionar sem sofrer queda. A aeronave, que é feita de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 quilogramas, foi totalmente desenvolvida por brasileiros. Ela pode ser utilizada para o monitoramento de áreas urbanas, com muita utilidade em grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, além de poder servir de apoio para operações policiais e militares em áreas de conflito. INFO www.uav.com.br
MAPublisher 9.2 A Avenza anunciou a mais recente versão de sua ferramenta para criação de mapas e produtos cartográficos a partir de dados GIS. O MAPublisher 9.2 para Adobe Illustrator apresenta, dentre outras novidades, opções de exportação simplificada, que torna o produto mais ágil para exportar visualizações de mapas e camadas. INFO www.avenza.com/mapublisher
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Real-time Service (RTS)
Aplicativos móveis Esri A Esri lançou dois novos aplicativos para monitorar operações diárias e simplificar a coleta de dados em campo. O primeiro se chama Operations Dashboard for ArcGIS e permite aos usuários monitorar, controlar e relatar suas operações diárias. Essa ferramenta permite que os usuários possam capturar e reportar informações espaciais e/ou tabulares diretamente do iPhone ou smartphone com Android em campo. Outro aplicativo é o Collector for ArcGIS, uma ferramenta que simplifica a coleta de dados no campo. Os dados podem ser gravados usando GPS ou apenas tocando no mapa. O aplicativo também fornece a capacidade de planejar rotas, gerar direções, capturar fotos e vídeos e integrar informações para uso em um GIS. INFO www.esri.com/software/arcgis/smartphones
ArcGIS Explorer Desktop A Esri anunciou uma nova versão do ArcGIS Explorer Desktop, com novos recursos e melhorias, incluindo o compartilhamento de conteúdo via ArcGIS Online, exibição de informações tabulares e novas ferramentas de apresentação. O ArcGIS Explorer Desktop é um visualizador GIS gratuito, que permite a exploração e visualização de informações GIS. A nova versão conta ainda com opções para a criação de apresentações interativas, com animações, transições de slides cronometrados, sincronização de áudio e de marcação de apresentação. A partir desta versão, nenhuma instalação é necessária para trabalhar com o software.
INFO www.esri.com/software/arcgis/explorer
Trimble RealWorks 8.0 A Trimble anunciou o software RealWorks 8.0. A nova versão conta com um novo motor de banco de dados 3D, opções para registro automatizado e maior capacidade de visualização e exploração web. As novas opções permitem que profissionais da área geoespacial possam processar rapidamente os dados de escaneamento a laser 3D e acelerar a entrega de projetos, aumentando a produtividade e reduzindo custos. INFO www.trimble.com
SuperVeyor 2013 A Supergeo Technologies lançou o SuperVeyor 2013, uma aplicação de GIS móvel para coleta de dados em campo. O software foi projetado para oferecer soluções completas para dispositivos móveis com o sistema operacional Windows Mobile. O aplicativo permite que profissionais possam coletar, editar, medir e consultar dados espaciais para uma maior produtividade e agilidade em campo. INFO www.supergeotek.com/SuperVeyor
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Portal Embrace Está no ar o novo portal do Embrace, o Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que acompanha fenômenos capazes de causar interferências em sistemas de satélites, telecomunicações e energia, entre outras consequências. A interface foi desenvolvida para atender aos diversos tipos de usuários dos produtos e informações sobre os fenômenos de Clima Espacial. INFO www.inpe.br/climaespacial
Portal de geo do ICMBio O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou o portal de geoprocessamento que reúne produtos como o Atlas da Biodiversidade Brasileira, ferramenta web em sistema de geoprocessamento (i3Geo) contendo informações sobre as espécies da fauna existentes nas 312 Unidades de Conservação federais geridas pela autarquia. Junto com o Atlas está sendo disponibilizado também um banco de dados geográficos, reunido por meio de um mapa interativo com diversos dados espaciais de referência para visualização, processamento e download. Outra ferramenta disponível é o Portal de Metadados Espaciais, que foi desenvolvido a partir do software livre Geonetwork e tem como objetivo apresentar os metadados dos dados espaciais fornecidos pelo ICMBio. Por meio do portal é possível pesquisar quais os dados produzidos pelo Instituto e o que eles representam, de que forma este dado foi adquirido e processado, bem como consultar informações sobre a sua disponibilização aos usuários. INFO www.icmbio.gov.br/portal/servicos/geoprocessamento
alezi
CAPA
Histórias Cruzadas
15 Anos conectando você às soluções geoespaciais Por Alexandre Scussel, Eduardo Freitas e Ivan Leonardi
Do Cbers-1 aos VANTs de última geração. Das primeiras estações totais aos laser scanners com altíssimo poder de detalhamento. Os últimos 15 anos foram de mudanças em toda a sociedade - com a massificação da internet e a globalização - mas o setor de geotecnologia experimentou câmbios ainda mais peculiares, pois saiu de um “gueto” de especialistas e hoje está na mão de todos, através dos smartphones com GPS. Se em 1998 apenas experts no assunto sabiam como abrir um software, carregar dados e gerar um mapa, hoje até mesmo uma criança tem acesso a mapas online. Se naquela época os levantamentos estavam entrando na era da automatização, hoje existem equipamentos que geram milhões de pontos por segundo, tendo como produto final modelos tridimensionais da realidade. Por outro lado, a indústria geoespacial ainda enfrenta alguns desafios: há uma necessidade de constante atualização por parte dos profissionais que atuam no setor; algumas áreas – como a de VANTs - ainda carecem de regulamentação clara por parte dos governos; as empresas nacionais competem em condições desiguais com companhias de outros países; entre outras barreiras.
A MundoGEO acompanhou todas estas mudanças nos últimos 15 anos, e prepara-se para uma nova fase na qual a educação passa a ter cada vez mais força no “core business” da empresa. Se no início, em 1998, a MundoGEO era basicamente apoiada em uma revista – chamada InfoGEO -, hoje tornou-se uma plataforma completa de mídia e comunicação, através de um portal em três idiomas – português, espanhol e inglês - , uma revista em formato impresso e digital – também em português e espanhol -, seminários online, uma rede social própria, além é claro do MundoGEO#Connect, maior conferência e feira anual de geomática e soluções geoespaciais da América Latina. E para iniciar este novo ciclo, a MundoGEO prepara para os próximos meses o lançamento de uma plataforma de cursos online, que vai contar com treinamentos práticos que vão auxiliar na atualização dos profissionais do setor. Empreendedor da área comunicação, Emerson Zanon Granemann fundou a MundoGEO em março de 1998. “Eu percebia, no período que atuei na Esteio Engenharia e Aerolevantamentos e depois como Consultor, a cada projeto, que havia uma falta de sinto-
1998 Fundação da Empresa, por Emerson Zanon Granemann (março)
1999 Satélite Landsat 7 lançado com sucesso (abril)
Exposição Imagens da Terra, em Curitiba (maio) União Europeia aprova o sistema de navegação por satélites Galileo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Spring 3.0 para Windows 95
anuncia o software
Lançamento da Revista InfoGEO Edição 1 (junho)
Evento ExpoGeo Nordeste é realizado em Recife (agosto)
ExpoGEO Brasil 99, em Curitiba (maio)
Lançamento do satélite de alta resolução Ikonos II (setembro)
Lançamento do Cbers, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (outubro)
Primeiro GIS Day (novembro)
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nia entre a comunidade cartográfica e a comunidade usuária. Tornava-se evidente que faltava algo para unir usuários e produtores da geoinformação. Desta forma, desde o início, a motivação em criar uma empresa como a MundoGEO foi preencher esta lacuna de conectar os profissionais do setor e promover, com isso, o desenvolvimento sustentável do mercado”, comenta. Em maio do mesmo ano foi realizada em Curitiba (PR) a Exposição Imagens da Terra, que marcou também o lançamento da revista InfoGEO, trazendo na capa as novidades em automação topográfica. De 24 a 28 de agosto Recife (PE) recebeu a primeira edição do ExpoGeo Nordeste, um evento no qual técnicos, empresários e tomadores de decisão se reuniram para debater e divulgar soluções que as geotecnologias poderiam trazer para a região. Já em 1999 o destaque foram os lançamentos de vários satélites de Observação da Terra. O Landsat 7 tinha um novo sensor a bordo denominado Enhanced Thematic Mapper Plus (ETM+) e a adição de uma banda pancromática com resolução espacial de 15 metros. Já o Ikonos II trazia ainda mais detalhamento, com resolução espacial de apenas 1 metro. O Cbers-1, lançado em outubro daquele ano, foi o primeiro satélite desenvolvido pelo acordo de cooperação entre a China e o Brasil, colocando nosso país no seleto time de nações que operam um satélite de sensoriamento remoto. No mesmo ano, a União Europeia aprovou o sistema de navegação por satélites Galileo, posicionando-se como uma alternativa ao norte-americano GPS e ao russo Glonass.
Em fevereiro de 2000 foi realizada a Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM, na sigla em inglês) com o ambicioso objetivo de gerar um modelo digital do terreno da zona da Terra entre 56° Sul e 60° Norte, que pode ser baixado gratuitamente pela internet. Em maio, a Presidência dos Estados Unidos da América anunciou o desligamento da Disponibilidade Seletiva (SA, na sigla em inglês), que gerava degradação no sinal GPS e induzia a erro nas coordenadas, melhorando assim a acurácia no posicionamento absoluto, de dezenas de metros para poucos metros. A China não ficou para trás e lançou em outubro o primeiro satélite do sistema de posicionamento e navegação Beidou. No mesmo ano foi lançado o site www.infogeo.com.br, a primeira iniciativa da MundoGEO para levar notícias diárias à comunidade de geotecnologia, enquanto a Trimble anunciava a aquisição da Spectra Precision, dando um grande passo para a consolidação como um dos líderes no setor de geomática. 2001, o ano que ficou na memória de todos pelo ataque às torres gêmeas, em Nova York, contou com uma novidade no mercado brasileiro, quando a TechGeo apresentou o primeiro GPS geodésico nacional. Em maio daquele ano foi lançado o site www.mundogeo.com.br, ainda em português, enquanto em junho aconteceu o GEOBrasil no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo (SP). Duas leis com número muito parecido foram marcantes para o setor de geotecnologia naquele ano. A Lei nº 10.257, também conhecida como Estatuto das Cidades, foi aprovada em julho e passou a apontar os rumos para uma gestão moderna
2001
2000 Missão SRTM, da Nasa, gerou um modelo digital completo da Terra (fevereiro)
Trimble anuncia aquisição da Spectra Precision (maio)
EUA elimina degradação do sinal GPS (maio)
TechGeo apresenta o primeiro GPS geodésico brasileiro X Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto acontece em Foz do Iguaçu (abril)
Lançado o site www.mundogeo.com.br (maio)
Lançado o site www.infogeo.com.br (abril) GEOBrasil 2000 acontece no Anhembi, em São Paulo (junho)
GEOBrasil 2001 foi realizado no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo (junho) Aprovada a Lei nº 10.257, também conhecida como Estatuto das Cidades (julho)
Lançado o primeiro satélite do Beidou, sistema chinês de posicionamento e navegação por satélite (outubro)
Sancionada a Lei nº 10.267 para o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (agosto) DigitalGlobe lança o satélite QuickBird (outubro)
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“Iniciei projetando estradas, contratando levantamentos e usando modelos de terreno, mas foi como provedor de tecnologia que percebi a beleza do GNSS. Ao longo dos anos, a evolução dos sinais, constelações e redes de referência tem viabilizado a coleta mais rápida de dados mais precisos. A partir disso, integração e, principalmente, aplicação tornam-se as palavras chave da evolução: integrar o GNSS a outras tecnologias, transformando os fluxos de trabalho para aplicações específicas, tornando-as mais eficientes”
Franco Brazílio Ramos
Key Account Manager da Trimble Geospatial Brazil
e responsável nos municípios brasileiros, enquanto a Lei nº 10.267 foi sancionada em agosto e instituiu as bases para o georreferenciamento de imóveis rurais. O ano de 2002 já tinha começado com novidades no sensoriamento remoto, pois no fim do ano anterior o satélite QuickBird passou a enviar imagens de altíssima resolução espacial. Em março foi lançado o satélite europeu Envisat, enquanto em maio o Spot 5 entrou em órbita. Em junho o Inpe lançou a TerraLib, uma biblioteca de software para a construção de SIGs e no mês posterior foi lançado o software livre Quantum GIS, além de entrar em operação o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), com a finalidade de monitorar o espaço aéreo na região amazônica. 2003 foi marcado como o ano em que foram reativados os trabalhos da Comissão Nacional de Cartografia (Concar). Ainda neste ano, Embrapa e USP realizaram testes com uma câmera digital embarcada em um aeromodelo, já experimentando o que viria a se tornar a tecnologia conhecida hoje como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). No mesmo ano a Orbisat apresentou seu radar de abertura sintética, enquanto o Inpe lançava em outubro o segundo veículo da série Cbers, que deixou de funcionar em 2009 depois de produzir 175 mil imagens e percorrer cerca de 1,2 bilhão de quilômetros. Aproveitando toda a movimentação em torno do georreferenciamento de imóveis rurais, em fevereiro de 2004 foi lançada a revista InfoGPS, que depois viria a se tornar InfoGNSS, um termo mais representativo de todos os sistemas de navegação por satélites disponí-
2002 Lançado o satélite europeu Envisat (março)
2003 Reativação dos trabalhos da Comissão Nacional de Cartografia (Concar) Esri lança ArcGIS para Linux (maio)
GEOBrasil 2002 aconteceu em São Paulo (maio) Lançamento do satélite Spot 5 (maio) Inpe lança o TerraLib (junho) Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) entra em operação (julho) Lançado o software livre Quantum GIS Lançada a revista InfoGEO também no formato onine (agosto)
veis atualmente. Aquele também foi o ano da Google, que em março apresentou o serviço Google Local e em outubro adquiriu a Keyhole, produtora de mapas digitais que desenvolveu o projeto inicial que viria a se tornar o Google Maps e Earth, no ano posterior. No início de 2005, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou o Sirgas 2000 como a referência oficial para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Após três anos de experiência, em maio de 2008 o IBGE passou a ser um dos Centros de Análise Sirgas, com a responsabilidade de processar os dados das estações GNSS contínuas que participam da parte central da rede. Ainda em 2005, dois fatos aparentemente sem ligação entre si mostravam que estava na hora da indústria geoespacial brasileira integrar-se cada vez mais aos outros países da América Latina. Em agosto foi lançado o novo portal MundoGEO em português, espanhol e inglês, e no mês seguinte aconteceu na cidade do Rio de Janeiro o Encontro Latinoamericano de Usuários Esri (Lauc), ambos acontecimentos que fortaleceram os laços entre os países latinoamericanos. Em 2006 o MundoGEO passou a participar das atividades do consórcio internacional Latino, para a criação de um Centro de Informações sobre o Galileo na América Latina. No mesmo ano, Incra e IBGE firmaram um amplo acordo de expansão, integração e modernização das redes RBMC e Ribac, aumentando a disponibilidade de dados para levantamentos geodésicos no Brasil. Enquanto isso, a Concar homologava a Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais da Mapoteca Nacional Digital, dando um passo para a
Embrapa e USP realizam testes com câmara embarcada em aeromodelo
GeoBrasil 2003 acontece em São Paulo (maio) Finalizado Radar de Abertura Sintética da Orbisat
2004 Lançamento da revista InfoGPS depois InfoGNSS (fevereiro) Lançado o serviço Google Local, o precursor do Google Maps, para pesquisas georreferenciadas
(março) Lançamento do ArcGIS 9.0 (maio) GeoBrasil 2004 acontece em maio
Google adquire a Keyhole, produtora de mapas digitais
(outubro) Latas de Coca-Cola com localizadores causam confusão nos
Lançamento do Cbers2 (outubro)
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MundoGEO 72 | 2013
EUA (dezembro)
implementação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais. A Microsoft, vendo a competição do Google na área geoespacial, adquiriu em 2006 a Vexcel Corporation, uma das maiores empresas no setor de fotogrametria. Ainda naquele ano foi lançado o Fórum de Discussão MundoGEO, uma nova ferramenta para interação da comunidade geoespacial. No fim do ano, a nona edição do evento realizado pela Associação para a Infraestrutura Global de Dados Espaciais (GSDI, na sigla em inglês) aconteceu em Santiago, no Chile, com cobertura da MundoGEO. Além disso, foi lançada a revista especial InfoGEO Cidades, em parceria com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal. No ano seguinte o IBGE adquiriu nada menos do que 82 mil PDAs equipados com GPS para o Censo Agropecuário 2007, e no início do ano a MundoGEO lançou uma nova Revista Especial, chamada InfoGEO Óleo & Gás, uma parceria com a Petrobras. Em março a MundoGEO organizou, em parceria com o Consórcio Latino, o evento internacional Galileo Information Days, em São José dos Campos (SP), um encontro de alto nível que levou a algumas das principais lideranças do setor de geotecnologia informações sobre as possibilidades do sistema europeu de navegação por satélite. Já em dezembro, o consórcio Latino realizou em Santa Maria (RS) a Escola de Verão do Galileo, um evento informativo para a comunidade acadêmica. Junho de 2007 foi um mês de comemoração, pois a MundoGEO conquistou dois troféus do Prêmio Anatec, um pelo portal e outro pela edição especial sobre cidades. No mesmo mês, o Google lançou o StreetView, causando debates sobre privacidade, uso indevido de imagens, espionagem, etc.. Alguns satélites de sensoriamento remoto foram lançados naquele ano, como o TerraSAR-X, Alos, RadarSat-2 e Cosmo-Skymed, com destaque para o Cbers-2B, em setembro. No setor de GNSS, Estados Unidos e União Europeia anunciaram um acordo para o estabelecimento de um sinal comum para os sistemas GPS e Galileo, enquanto o Grupo Hexagon anunciava a aquisição da NovAtel, fazendo frente à Trimble no setor de geomática. No fim do ano, mais uma edição especial levou informação segmentada à comunidade, quando a revista especial InfoGEO Mineração foi publicada em parceria com a Vale. No mesmo ano, a MundoGEO realizou cursos de geotecnologias em conjunto com o Senac-SP, além de organizar, em parceria com FGV e Intare, o I Fórum de Negócios em Geotecnologia
“Os SIG têm sido uma das mais revolucionárias e exitosas tecnologias introduzidas nas últimas décadas. Claramente têm transformado múltiplos processos técnicos e contribuído na construção da Sociedade do Conhecimento em que vivemos. Os SIG e a forma como são aplicados para a produção, acesso e aplicação das bases de dados fundamentais e a geração de informação geoespacial constituem um dos aspectos críticos para o futuro dos Institutos Geográficos na América Latina e Caribe. Como os SIG estão ao alcance de todas as pessoas, os institutos geográficos deixaram de ser os produtores exclusivos da informação espacial. Hoje, distintas instituições, públicas e privadas, locais e internacionais, estão em igual ou melhor capacidade de produzir e tornar disponíveis dados espaciais fundamentais e suas aplicações, com maior velocidade e para um número crescente de aplicações. OpenStreetsMaps ou Google Maps, por exemplo, podem dispor de mais e melhores mapas que muitos países com dificuldades para produzir a informação geoespacial que demanda o usuário do Século XXI”
Santiago Borrero
Secretário Geral do Instituto Panamericano de Geografia e História
2006
2005 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anuncia Sirgas 2000 como sistema de referência para o Sistema Geodésico Brasileiro (fevereiro) Inpe se torna o maior distribuidor de imagens de satélites do mundo (março) Lançamento do Google Maps (abril) Celulares com GPS chegam a 500 mil no Brasil (abril) Lançamento do Google Earth (junho)
GeoBrasil 2005 acontece em São Paulo (junho) Confea aprova Resolução 1.010, alterando as atribuições profissionais (agosto)
Encontro Latinoamericano de Usuários Esri (Lauc) acontece no Rio de Janeiro (setembro) Gilberto Câmara assume presidência do Inpe (novembro)
Lançamento do primeiro satélite do Galileo: Giove-A (dezembro)
sistema
MundoGEO participa do projeto Galileo, através do Consórcio Internacional Latino (fevereiro) Incra e IBGE firmam acordo de expansão e modernização das redes RBMC e Ribac Concar homologa estruturação de dados geoespaciais vetoriais da
Mapoteca Nacional Digital (abril)
Lançamento do novo portal MundoGEO em 3 idiomas: Português, Espanhol e Inglês (agosto)
Lançamento da Revista MundoGEO em espanhol (setembro)
Lançamento do satélite japonês Alos (janeiro)
IBGE completa 70 anos (maio)
Microsoft adquire a Vexcel Corporation, empresa de fotogrametria (maio) GeoBrasil passa a se chamar GeoBrasil Summit (julho) Lançamento do Fórum de Discussão MundoGEO (outubro) Conferência GSDI 9 acontece no Chile (novembro) Lançada a revista especial InfoGEO Cidades, em parceria com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal (novembro)
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“Quando terminei minha dissertação de Mestrado na UFPR, em 1988, e tinha que propor um novo projeto de pesquisa, decidi ir para a área de posicionamento por satélite, em especial com GPS. Era comum ouvir que, com o uso do GPS em Geodésia, pouco se tinha a pesquisar nesta área. Mero engano! Muitas novas oportunidades surgiram, em especial pela evolução do sistema, e as inúmeras aplicações não convencionais, as quais sempre me atraíram. A integração GPS e Glonass foi uma área em que atuei com relativo afinco. Hoje, com o surgimento do Galileo e Beidou/Compass, a integração dos sistemas é novamente uma grande oportunidade de pesquisas e negócios. Com os sinais mais robustos, as aplicações GNSS no Brasil se expandirão ainda mais e com melhor qualidade”
João Francisco Galera Monico
pesquisador da Unesp Presidente Prudente
na América Latina, em São Paulo (SP). 2008 começou com uma bomba no setor de geo, pois há tempos não havia um estudo tão completo sobre o mercado de geotecnologias no Brasil. Em março a empresa Intare e a FGV apresentaram uma pesquisa com um panorama do mercado de geotecnologias, sendo que um extrato foi publicado com exclusividade na revista InfoGEO. Dentro das atividades do Projeto Latino, a MundoGEO foi a Buenos Aires em março para apoiar a realização do Encontro Galileo para Indústria, levando informações sobre o sistema europeu para as autoridades argentinas. Apenas um mês depois, foi lançado o segundo satélite de validação do sistema, o Giove-B. Em junho o evento GeoBrasil passou a se chamar Geo Summit Latin America e destacou as Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE), um tema cada vez mais presente no setor geoespacial. Em novembro, o então presidente Lula assinou o Decreto que instituiu a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). A partir de abril de 2009 o IBGE passou a disponibilizar um serviço de Posicionamento por Ponto Preciso, gerando novas possibilidades de levantamentos, enquanto na revista InfoGNSS foi iniciado um debate sobre a integração dos cursos de engenharia de agrimensura e cartográfica, o que se tornaria realidade poucos anos depois. No mesmo mês, a MundoGEO organizou em São Paulo (SP) o Seminário GeoWeb & GPS, dando início a uma série de eventos de curta duração - um dia - e conteúdo concentrado em palestras objetivas e amplo espaço para as sessões de perguntas & respostas da plateia. A partir de outubro
daquele ano a MundoGEO passou a realizar os primeiros seminários online, com grande aceitação da comunidade. Ainda naquele mês foi lançado o satélite de altíssima resolução WorldView-2, revolucionando o setor de Observação da Terra. E o final daquele ano ainda reservava novidades, já que a Concar homologou em novembro o Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil, enquanto o Ministério das Cidades lançou as diretrizes para o Cadastro Técnico Multifinalitário. No dia 5 de dezembro, a MundoGEO realizou em São Paulo (SP) o Seminário Google Earth & Maps para Empresas, que mostrou as soluções corporativas para o setor de geo da gigante de buscas. Há tempos a comunidade de geomensores estava solicitando alterações nos procedimentos para georreferenciamento e certificação de imóveis rurais. Atendendo a esta demanda, o Incra criou um grupo de trabalho e em fevereiro de 2010 lançou a segunda versão da Norma. Seguindo a série de seminários de curta duração e alta quantidade de conteúdo condensada, a MundoGEO realizou em março um seminário sobre Geomarketing, em São Paulo (SP), reunindo empresas, instituições e profissionais do setor para debater, principalmente, a contribuição dos dados do Censo para as análises de mercado. Em abril a Concar lançou o portal SIG Brasil, a nova “cara” da Inde, enquanto os VANTs foram tema de capa da revista InfoGEO pela primeira vez, mostrando como esta tecnologia iria revolucionar o mercado de geo nos próximos anos. Naquele ano o MundoGEO integrou um consórcio internacional com empresas e instituições da Europa e Brasil para a rea-
2007 DigitalGlobe adquire GlobeXplorer (janeiro)
Revista Especial InfoGEO Óleo & Gás (janeiro)
MinC e Confea firmam parceria para monitorar planos diretores (agosto) MMA apresenta projeto Base Cartográfica Digital da Amazônia (agosto)
Índia lança o satélite Cartosat-2 (janeiro)
IBGE adquire 82 mil PDAs com GPS para o Censo Agropecuário
Revista Especial InfoGEO Mineração (setembro) Lançado o Cbers-2B (setembro)
Consórcio Latino realiza Galileo Information Days, em São José dos Campos (março)
Revista InfoGPS se torna InfoGPS|GNSS (maio)
Hexagon adquire NovAtel (outubro) MundoGEO realiza cursos em Senac-SP (outubro)
parceria com o
Portal MundoGEO conquista dois troféus do
Prêmio Anatec (junho) Google lança StreetView (junho) Lançamento do TerraSAR-X,
IBGE anuncia acordo para distribuição de Alos (outubro)
imagens do satélite japonês
FGV, MundoGEO e Intare realizam I Fórum de Negócios em Geotecnologia na América Latina, em São Paulo (outubro) MMA disponibiliza software i3Geo (novembro)
radar comercial de alta resolução (junho)
GeoBrasil Summit 2007 acontece em São Paulo (julho)
Escola de Verão do Galileo acontece em Santa Maria (dezembro) EUA e UE anunciam sinal comum para GPS e Galileo (julho)
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Lançamento dos satélites Cosmo-Skymed (dezembro)
Lançamento do satélite RadarSat-2 (dezembro)
lização do Projeto Encore, que tinha o objetivo de elaborar um novo receptor de baixo custo baseado nos sinais do sistema Galileo. Em maio, infelizmente o Inpe anunciou que havia perdido o contato com o satélite Cbers-2B, interrompendo assim a geração de imagens. Em junho foi lançado o satélite TanDEM-X e no mesmo mês a Esri apresentou o ArcGIS 10, que trazia muitas novidades em relação às versões anteriores. No mês seguinte a Hexagon adquiriu a Intergraph, entrando desta forma com tudo também no setor de GIS. No fim daquele ano, um VANT do Exército brasileiro decolou para sua primeira missão, enquanto um estudante desenvolvia um veículo não tripulado 100% nacional. Na mesma época foi lançado o novo portal MundoGEO em Wordpress, a mais popular plataforma para geração e consumo de conteúdo na web. Em abril de 2011 a Autodesk lançou seu programa de certificação no Brasil, e no mês seguinte foi aprovado o Novo Código Florestal, abrindo caminho para a realização do Cadastro Ambiental Rural. Quase simultaneamente, o Incra anunciou que o Acervo Fundiário Digital estava disponível na web. Após várias pesquisas, enquetes e avaliações de eventos presenciais e online, a MundoGEO realizou em junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a primeira edição do MundoGEO#Connect, reunindo mais de 2 mil pessoas em um formato inovador de encontro. Em agosto do mesmo ano, a MundoGEO inovou mais uma vez e lançou o GeoConnectPeople, a primeira rede social global do setor de geotecnologia. Ainda em agosto o Grupo Hexagon comprou a brasileira Sisgraph, mostrando que o mercado brasileiro entrava de vez no mapa das grandes aquisições. No fim daquele ano, a Organização das Nações Unidas estabeleceu um Comitê de Especialistas em Gerenciamento Global da Informação Geográfica (GGIM, na sigla em inglês), elevando o debate sobre geotecnologias ao mais alto nível. O Galileo dava mais um grande passo com o lançamento dos dois primeiros satélites de navegação do sistema, enquanto no setor de geoprocessamento a BlueMarble anunciava a aquisição da GlobalMapper. 2012 começou com uma das decisões mais emblemáticas da MundoGEO: a fusão das revistas InfoGEO e InfoGNSS. Isto foi decidido após muitas pesquisas e
“O sensoriamento remoto, tecnologia já madura, tornouse uma atividade multidisciplinar com atuações nos mais diversos ramos das atividades humanas. De uma simples técnica destinada à obtenção de informação remota sobre objetos, evoluiu nos últimos anos para uma tecnologia de gestão da informação. A elevada capacidade de geração de imagens de alta qualidade dos sensores aerotransportados, combinada com as técnicas de tratamento de imagem, de reconhecimento de padrões e de inteligência artificial, aliados aos dados gerados por sensores a laser aerotransportados e terrestres, tornou o sensoriamento remoto um sistema perfeito para nos ajudar nas tomadas de decisões em áreas tão diversas como na agricultura, na mineração, na geração e distribuição de energia, na segurança pública e no monitoramento do meio ambiente, para citar apenas algumas das atividades importantes ligadas ao geoprocessamento. O desafio, contudo, continua sendo imenso, mas, felizmente os avanços tecnológicos são ilimitados e as soluções não param de desafiar as nossas crenças. O aparecimento dos sensores de varredura eletrônica (push-broom) aliado ao processamento das imagens digitais em formato matricial, que facilita as operações matemáticas e estatísticas dos dados das imagens de sensoriamento remoto, seguramente irão nos surpreender por muito tempo”
Claudio Simão
Presidente para América do Sul & Ásia Pacífico no Grupo Hexagon
2008
2009
Autodesk doa tecnologia FDO para a OSGeo (fevereiro)
Lula assina MP que normatiza o Programa Terra Legal (fevereiro)
Intare e FGV apresentam pesquisa sobre panorama do mercado geoespacial no
Brasil (março)
Encontro Galileo para Indústria acontece em Buenos Aires (março) Galileo lança satélite Giove-B (abril)
Satélites russo e norte-americano colidem no espaço (fevereiro) IBGE disponibiliza serviço de Posicionamento por Ponto Preciso (abril) Debate na InfoGNSS sobre integração dos cursos de engenharia de agrimensura e cartográfica
MundoGEO organiza Seminário GeoWeb & GPS em São Paulo (abril) Geo Summit Latin America destaca as Infraestruturas de Dados Espaciais (julho)
Decreto institui a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (novembro) IBGE lança ProGriD, novo software para
transformação de coordenadas (novembro)
Coffey Information inicia operações no Brasil (abril) Geo Summit Latin America 2009 acontece em São Paulo (julho) MundoGEO realiza os primeiros seminários online (outubro) Lançamento do satélite de altíssima resolução WorldView-2 (outubro) Concar homologa perfil de metadados Geoespaciais do Brasil (novembro) MundoGEO realiza Seminário Google Earth & Maps para Empresas, em São Paulo (dezembro) Ministério das Cidades lança diretrizes para o Cadastro Técnico Multifinalitário (dezembro)
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“Faz apenas meio século que os satélites começaram a competir com as estrelas na antiguíssima tecnologia da navegação. E bastou a metade desse tempo para que mais de um bilhão de receptores GNSS se convertessem em ‘outro chip’ de aparelhos cuja função primordial não é determinar a posição do usuário. Quem de nós –que em alguma medida fomos artífices dessa revolução– vislumbramos o impacto daquela tecnologia? Quem se atreve a vaticinar como seguirá esta história? Felizmente, a MundoGEO está aqui para ajudar-nos”
Claudio Bunini presidente do Sirgas
também pela constatação de que a maioria dos leitores assinava as duas revistas. Além disso, era cada vez mais difícil dividir o que era GIS, sensoriamento remoto, topografia, etc.. As áreas estavam cada vez mais sobrepostas, e já era hora de lançar uma revista que abordasse todas as facetas da geomática e soluções geoespaciais, a revista MundoGEO. Naquele mesmo ano foram lançadas duas séries de matérias de grande repercussão, uma com o objetivo de mapear todos os cursos de geotecnologias do Brasil, e outra com pesquisas online sobre as diversas tecnologias geoespaciais. E, ainda, a MundoGEO passou a realizar seus primeiros seminários online em espanhol. Sobre os webinars, em junho foi batido o recorde histórico, com mais de 2800 inscritos e 1500 participantes em um evento online sobre o ArcGIS 10.1. Em abril daquele ano a Trimble adquiriu a Gatewing, empresa fabricante de VANTs, mostrando que esta tecnologia está sendo considerada nos planos de expansão dos grandes grupos de geo. A mesma Trimble adquiriu quase ao mesmo tempo o Sketchup 3D, ferramenta da Google para a criação de modelos em três dimensões. Ainda sobre aquisições e fusões, em junho as empresas DigitalGlobe e GeoEye anunciaram uma fusão, formando um dos maiores grupos no mundo no setor de sensoriamento remoto. Para fazer frente a esta transação, naquele ano a Astrium lançou os satélites Spot 6 e Pléiades-1B. Na área de software livre, a OSGeo anunciou a criação de um laboratório no Brasil, dentro das instalações da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O setor de Cadastro Técnico Multifinalitário também contou com novidades em 2012,
com a aprovação da nova Norma ISO 19152, enquanto o Incra lançou a Norma de Execução nº 105 para agilizar e automatizar alguns processos na Certificação de Imóveis Rurais. Em junho daquele ano foi realizado o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2012, em São Paulo (SP), reunindo mais de 3.350 participantes de 27 países nos cursos, seminários, fóruns e feira de produtos e serviços. 2013 começou com boas novas no setor florestal, quando o MMA anunciou a aquisição de imagens de satélite e tecnologia de geoprocessamento para cumprir a meta de cadastrar 5,4 milhões de imóveis rurais até 2014. Em fevereiro foi anunciado que o Brasil vai receber a primeira estação de monitoramento do Glonass fora da Rússia, que será instalada na Universidade de Brasília (UnB). Duas aquisições mexeram com o mercado brasileiro de geodésia e topografia. Em março deste ano a Bentley anunciou aquisição da Charpointer, desenvolvedora do software Topograph, enquanto em abril o Grupo Hexagon adquiriu a Manfra, que representa a Leica Geosystems na região sul e desenvolve o software topográfico Posição. Também em abril foi criado o Instituto Brasileiro de Empresas de Geomática e Soluções Geoespaciais (veja matéria na página 66), uma entidade sem fins lucrativos com objetivo de promover o desenvolvimento do mercado nacional de geotecnologia, visando criar uma indústria competitiva, sustentável, ética e socialmente responsável. A revista MundoGEO passou a abrir mais espaço para o setor acadêmico, com a inauguração de uma seção
2010 Lançada a segunda versão da Norma para
Terremoto no Chile muda posição de cidades na América do Sul (março)
Georreferenciamento de Imóveis Rurais (fevereiro)
MundoGEO realiza Seminário sobre Geomarketing em São Paulo (março) Magellan Professional passa a se chamar Ashtech Concar lança portal SIG Brasil (abril) VANTs são tema de capa da revista InfoGEO pela primeira vez (maio)
MundoGEO participa do Consórcio Internacional Encore
Inpe anuncia que foi perdido o contato com o satélite Cbers-2B (maio) Lançamento do satélite TanDEM-X (junho)
Esri lança o ArcGIS 10 (junho) Hexagon adquire a VANT do Exército decola para sua Intergraph (julho) primeira missão (novembro) Lançamento do novo portal MundoGEO, em Wordpress (dezembro) Senado aprova criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (dezembro)
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MundoGEO 72 | 2013
2011 Autodesk lança programa de certificação no Brasil (abril) Novo Código Florestal é aprovado (maio)
Japão anuncia fim do satélite Alos (maio)
Incra anuncia Acervo Fundiário Digital (maio)
Primeira edição do MundoGEO#Connect acontece em São Paulo (junho) Estudante desenvolve VANT 100% nacional (julho) MundoGEO lança rede social GeoConnectPeople (agosto) Grupo Hexagon adquire a brasileira Sisgraph (agosto) ONU estabelece Comitê de Especialistas em Gerenciamento Global da Informação Geográfica (outubro) Galileo lança dois primeiros satélites de navegação (outubro) BlueMarble adquire a GlobalMapper
exclusiva para as Empresas Juniores. Também publicou artigos sobre Cloud, Big Data, Posicionamento Indoor, etc., algumas das tendências no setor de geotecnologia para os próximos anos. Em maio o portal MundoGEO bateu novos recordes, com aproximadamente 8 mil visitas diárias e 15 mil visualizações de página. Segundo Emerson Granemann, os últimos 15 anos mostraram mudanças culturais profundas no modo de usar as geotecnologias. “Alguns fatores merecem mais destaque como o barateamento do hardware, software e principalmente da coleta de dados. Em relação à disseminação da cultura de uso da geoinformação, os produtos de visualização do Google Maps e Earth provocaram uma quebra de paradigma no conceito de disponibilização de informações”, comemora. O QUE VEM POR AÍ? O MundoGEO prepara novidades ainda para este ano. De 18 a 20 de junho acontece o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), com novidades na programação, que vai destacar as tendências do setor e as novas ideias para a solução de projetos na área de geotecnologia. E em julho será lançada a plataforma de Cursos Online MundoGEO, na qual os alunos vão poder estudar de qualquer lugar, contando com conteúdo de alta qualidade e instrutores certificados, liberdade de dias e horários (o aluno define sua própria agenda), material com conceitos, complementos e vídeos práticos, instruções e suporte para baixar e instalar softwares,
além de ampla interação com os tutores e entre os participantes. Emerson comenta também sobre os planos da MundoGEO para o futuro. “Hoje, a MundoGEO é líder na América Latina e está entre as principais empresas do mundo do setor de comunicações. Nossa força no Brasil é grande, mas estamos crescendo muito na América Latina, Portugal, Espanha e no continente africano. Estamos produzindo mais notícias locais internacionais. Comparadas às outras empresas do setor, que têm sempre o foco na revista, internet ou evento, a MundoGEO se destaca pela amplitude de canais que oferece atualmente, nos idiomas português e espanhol, como: revista, internet, eventos e agora também os cursos online. Nossa intenção é oferecer várias opções de geração de conteúdo nestes idiomas e ampliar gradualmente a produção em inglês. Outra prioridade são as cooperações internacionais que estamos fazendo, como com o portal americano Directions Mag, o evento alemão Intergeo e a Esri no apoio aos seus eventos de usuários na América Latina”. Big Data, GeoCloud, Indoor, VANTs, Geocolaboração: tudo isso já está impactando e vai ser cada vez mais realidade no setor de geo. Se os últimos 15 anos já nos mostraram mudanças significativas no modo como interagimos com a geoinformação, os próximos 15 prometem ser ainda mais excitantes. Seja através do portal, revista, eventos – presenciais e/ou online –, redes sociais ou qualquer outra nova forma de comuncação, a MundoGEO estará sempre ao seu lado, conectando você às soluções geoespaciais!
2013
2012 OGC aprova padrão para mensagens SMS (janeiro) IBGE lança Índice de Nomes Geográficos do Brasil (janeiro) Fusão de revistas: InfoGEO + InfoGNSS = MundoGEO (janeiro) MundoGEO lança série de matérias sobre cursos de geo no Brasil (março) Trimble adquire a Gatewing, empresa fabricante de VANTs (abril) Trimble adquire o Google Sketchup 3D (abril) MundoGEO lança série de pesquisas sobre o mercado de geotecnologia (maio) MundoGEO realiza os primeiros webinars em espanhol (maio) MundoGEO#Connect LatinAmerica 2012 acontece em São Paulo e reúne 3.350 participantes de 27 países (junho)
Debate na InfoGNSS sobre integração dos cursos de Criado o Instituto Brasileiro de Empresas de Geomática e Soluções Geoespaciais (abril) China lança satélite
gvSIG e i3Geo unem forças
de alta resolução
(julho)
Galileo lança satélites 3 e 4 de navegação (outubro)
(abril) Revista MundoGEO abre espaço para Empresas Jr. Artigo da OGC na revista MundoGEO destaca geotecnologias na nuvem (abril) Portal MundoGEO bate novos recordes de visitação (maio)
Aprovada Norma ISO 19152 sobre Cadastro Técnico (novembro) Astrium lança satélite Pléiades-1B (dezembro)
Bentley anuncia aquisição da brasileira Charpointer, desenvolvedora do software Topograph (março)
Hexagon adquire a brasileria Manfra
DigitalGlobe e GeoEye anunciam fusão (julho) ESA declara o fim da missão Giove-A (julho) Lançado o satélite Spot 6 (setembro)
Brasil recebe primeira estação de monitoramento do Glonass fora da Rússia (fevereiro)
engenharia de agrimensura e cartográfica
OSGeo anuncia laboratório no Brasil (maio)
Webinar sobre ArcGIS bate recorde, com mais de 2800 inscritos e 1500 participantes (junho)
MMA anuncia que vai cadastrar 5,4 milhões de imóveis rurais até 2014 (fevereiro)
Incra lança Norma de Execução nº 105 para Certificação de Imóveis Rurais (novembro)
MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, acontece de 18 a 20 de junho em São Paulo MundoGEO lança cursos online (julho)
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+trends
Das “Ilhas” de Informação Geográfica ao Big Data Duas décadas de desafios
U Silvana Camboim Professora de Banco de Dados Geográficos e SIG no Departamento da Geomática da UFPR. Engenheira Cartógrafa e doutora em Ciências Geodésicas pela UFPR, com mestrado em Gestão Ambiental pela Universidade de Nottingham, Reino Unido, e MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Coordenadora do nó da UFPR da rede ICA/OSGeo Labs. Coordenadora do Grupo de Trabalho de Normas e Padrões do Cinde/Concar silvanacamboim@gmail.com
A abundância de informações e o fim gradual das barreiras culturais, políticas e tecnológicas para seu compartilhamento só contribuem para que o conhecimento do espaço geográfico tenha um peso crescente nas atividades e interações da sociedade. 40
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m estudo da IBM em 2012 estimou que 2,5 quintilhões de dados são publicados diariamente na web. São fotos, postagens, vídeos, coordenadas geográficas e muito mais, o que nos coloca à disposição um universo tão vasto que é chamado de “Big Data”. O termo se refere a dados não estruturados e manipuláveis por máquina, e representa uma tendência que incentiva a geração de novas ferramentas que possam gerar conhecimento a partir de tal ampla oferta de insumos. Grande parte desta informação é de cunho espacial e nos desafia a continuar a evolução que vem afetando a comunidade desde a popularização dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na década de 1990. Dos cinco componentes clássicos dos SIGs: software, hardware, métodos, dados e pessoas, todos passaram por grandes transformações sob efeito de avanços tecnológicos, científicos e de políticas públicas. Isto implicou em um impacto no modelo das “ilhas” originais, nas quais técnicos altamente especializados criavam análises isoladas usando computadores especiais, software de custo extremamente elevado e dados escassos criados ainda com tecnologia analógica, para a época atual, de informação em tempo real, em dispositivos móveis e gerada de forma colaborativa e compartilhada. Outras tendências foram também incorporadas: a necessidade do diálogo para a resolução de problemas de interoperabilidade resultou na criação do Open GIS Consortium ( OGC) e do Comitê Técnico para Informação Geoespacial da ISO – International Standards Association (ISO/TC 211), que irão completar 20 anos em 2014. Questões de incompatibilidade sintáticas, como formatos exclusivos, atualmente não são mais preponderantes, mas sim uma série de discussões afins, como formas de estabelecer a interoperabilidade semântica, isto é, explicitar o conhecimento utilizado na criação de uma base de dados e compartilhar este resultado com as demais comunidades. Um ambiente padronizado abriu caminho para a diversificação no mercado de software, dando ao usuário a opção de escolha entre uma grande quantidade de componentes proprietários e livres. Desta forma, foi facilitada a inovação, a ampliação da base de usuários e o desenvolvimento de aplicações criativas. Os primeiros sistemas de mapeamento para internet datam de 1996. Desde então, a infraestrutura de comunicação vem sendo ampliada, multiplicando a capacidade de transmissão de dados. Adicionalmente, a onipresença de dispositivos GPS associados a computadores móveis gera uma infinidade de terminais interconectados. Conjuntamente com a maior participação dos usuários, é possível vislumbrar uma rede das pessoas como sensores, gerando informação no local onde ocorrem. Em situa-
ções de emergência, onde a velocidade de atualização é um parâmetro crítico, o mapeamento colaborativo já apresentou alguns resultados, mas em muitas outras situações é um potencial a ser ainda totalmente estudado. De forma paralela, cresceu a demanda da sociedade por transparência, principalmente com relação a dados governamentais, e importantes iniciativas legais, como a Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), a Lei de Acesso a Informação e a Infraestrutura de Dados Abertos, têm influenciado fortemente o modo de publicação destes dados, possibilitando a criação de aplicações mash-ups, cruzando fontes diversas e maximizando o potencial de uso. Entre os próximos desdobramentos, é esperado que não apenas a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais se consolide, mas IDEs locais, municipais, metropolitanas e estaduais se multipliquem, a exemplo das pioneiras que estão sendo estabelecidas. O dado compartilhado, ainda que de forma precária, por vezes carente de investimento em sua melhoria e atualização, acaba por despertar a demanda de uma atenção mais especial. Esta é uma forma de auxiliar nas questões que permanecem a resolver, como a falta de recursos para os essenciais dados de referência. Outros desafios emergem, como a documentação e avaliação da qualidade de dados, a resolução de conflitos semânticos e a exploração mais eficiente de novas interfaces para visualização e compreensão dos dados. Principalmesnte, há muito o que avançar na qualificação dos profissionais que permeiam todos estes processos, pois há necessidade de um perfil raro, que apresente entendimento tanto das peculiaridades do campo geoespacial como do estado da arte da tecnologia da informação e comunicação. A abundância de informações e o fim gradual das barreiras culturais, políticas e tecnológicas para seu compartilhamento só contribuem para que o conhecimento do espaço geográfico tenha um peso crescente nas atividades e interações da sociedade.
AMS KEPLER
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tutorial
Primeiros passos para usar inteligência geográfica na Cloud - Parte 2 Espacialização de dados e geração de Dashboard Geográfico
V Deilson Silva Evangelista Técnico do Sistema ArcGIS, 13 anos de experiência em Sistemas de Informações Geográficas dtsilva@img.com.br
amos dar continuidade as práticas de utilização do ArcGIS Online, plataforma GIS na Cloud, através da segunda parte do tutorial. Nesta parte falaremos de temas que lidamos em nosso dia-a-dia, tais como: espacialização e apresentação de informação via painéis de controle (Dashboard). Para executar as funcionalidades apresentadas no Tutorial ArcGIS Online parte 2 é necessário possuir uma assinatura do ArcGIS Online. Ainda não tem? Acesse: arcgis.com e faça a sua!
Espacialização de Dados Estamos cercados de dados! Isto é fantástico! O acesso à base de dados se tornou algo comum e simples para nós, quer seja em casa ou no trabalho. Mas, será que isso torna a vida das empresas mais fácil? Organizar e tornar uma base de dados disponível a qualquer um e em qualquer lugar agrega valor aos negócios das empresas? Quanto recurso nós temos investido para obter informações adequadas à nossa realidade e necessidade? As perguntas acima citada são difíceis e fazem parte das atividades que devemos responder com inteligência, de preferência geográfica. Quando tratamos de dados que devem se tornar espaciais, precisamos entender os significados de espacialização e geocodificação: - Espacialização - transformar dados não espaciais em representações espaciais com base e um ou mais pares de coordenadas (ex.: x, y / lat, long) - Geocodificação - transformar dados de endereço postal em dados espaciais Fonte: http://support.esri.com/en/knowledgebase/GISDictionary/search
Espacializando e Geocodificando com MS Excel O ArcGIS Online possui uma série de funcionalidades que permitem espacializar e geocodifcar dados corporativos. Um ponto de atenção sobre tais funcionalidades é tornar a informação gerada relevante para o negócio. Vamos aprender algumas? Ao fazer a assinatura do ArcGIS Online, o usuário pode utilizar um produto chamado Esri Maps for Office. Tal produto permite que usuários de MS Excel e MS PowerPoint, criem mapas em suas planilhas e apresentações respectivamente. Vamos colocar a
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massa então! Primeiro passo é fazer o download do Esri Maps for Office. Acesse http://goo.gl/AErkZ (pré requisito: MS Office 2010) e escolha o Esri Maps adequado a suas região e configuração. Após instalá-lo, você verá a seguinte barra de ferramentas:
Clique em “Entrar” (caso tenha escolhido o Esri Maps for Office em português), insira o usuário e senha de seu ArcGIS Online. Pronto! Seu MS Excel está pronto para transformar dados em informação espacial! Acesse o site da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Faça o download da planilha “Arquivo de Escolas Estaduais - SEESP” que contém as escolas estaduais de São Paulo através do link http:// goo.gl/v4LHI. Após realizar o download, abra a planilha e explore a barra de ferramentas do Esri Maps for Office. Ao clicar em “Inserir Mapa”, você verá um visualizador mapas com o mapa topográfico da Esri. Se desejar, mude o mapa clicando em “Mapa Base”.
Agora é a hora! Clique em “Adicionar Dados do Excel” e você terá acesso ao mecanismo de espacialização e geocodificação do Esri Maps for Office. Clique em “Intervalo da Célula”, selecione o intervalo desejado (sugiro clicar na célula em branco acima da linha 1 e a esquerda da coluna A) e aceite o intervalor clicando em “ok”. Selecione a opção “Endereço”, clique em “Próximo” e escolha as devidas colunas para geocodificarmos as escolas. Siga a sequência indicada abaixo: Rua > ENDESC; Cidade > MUN; Estado > Estado; CEP > CODCEP; País > País
Os campos “Estado” e “País” foram acrescentados à planilha, ou seja, não existem na planilha original. Inclua-os e adicione os valores: “São Paulo” e “Brasil” respectivamente. Após a configuração, clique em “Adicionar Dados no Mapa”. Agora, o Esri Maps for Office vai geocodificar os dados contidos no Excel. Com alguns ajustes, tais como: acentuação (ex. de “EMBU ACU” para “EMBU-AÇU”, de “ARACATUBA” para “ARAÇATUBA”) e você verá os dados espacializados em seu mapa. Mantenha a tecla “Shift” pressionada e clique com o botão esquerdo do mouse se aproximar (dar um “zoom”) no Estado de São Paulo. Agora trate a camada de dados: mude o nome para “Escolas Estaduais SP”; clique em “Agrupar” e defina o campo “Zona” para simbolizar sua camada. Vamos responder algumas perguntas agora: Onde há uma maior concentração de escolas estaduais no estado de São Paulo? Para saber a resposta, clique em “Adicionar Mapa de Aquecimento”. Você verá um mapa de densidade que mudará de acordo com a aproximação ou afastamento (“zoom in” e “zoom out”) que você realizar. Segunda pergunta: Quais são os municípios que têm mais pessoas analfabetas em São Paulo? Resposta: lembra-se do mapa da Escolaridade da primeira parte do Tutorial? Vamos usá-lo agora! Clique em “Pesquisar” e digite: Escolaridade. Clique em Adicionar, assim que o mapa aparecer na lista da pesquisa. Veja que agora você tem três camadas na área de Conteúdo do Mapa: Mapa de Aquecimento, Escolaridade e Escolas Estaduais SP. Mude a ordem das camadas para manter o Mapa de Escolaridade como mapa de fundo. Mude a transparência do Mapa de Escolaridade. Ao terminar as configurações seu MS Excel mostrará algo similar à figura abaixo:
Este mapa pode ser compartilhado através de sua organização, basta clicar em Compartilhar mapa. Ao fazer geocodificação ou espacialização com Esri Maps for Office, você não consome créditos do ArcGIS Online. Ao compartilhar o mapa, haverá a dedução de créditos pertinentes às operações citadas, além do armazenamento das feições no ArcGIS Online. Caso não necessite compartilhar o mapa, mantendo-o no Excel, você não consumirá créditos. Para este tutorial, eu farei o compartilhamento no portal Imagem Educação que pode ser acessado
através da url www.img.com.br/educacao. Procure por Escolas Estaduais de São Paulo, veja abaixo:
Geração de Dashboard Geográfico - Operations Dashboard for ArcGIS Que tal criarmos um Painel de Controle Geográfico? A Esri desenvolveu uma App chamada Operations Dashboard for ArcGIS. Com esta App podemos acessar conteúdos geográfico do ArcGIS Online e do ArcGIS for Server e criar painéis de controle para monitorar situações e operações de campo. Disponível para todos que têm um assinatura de ArcGIS Online, o Operations Dashboard é uma App que pode ser encontrada na pesquisa do ArcGIS Online. Acesse http://goo.gl/sXuGh para conhecer mais sobre o Operations Dashboard. Veja abaixo um Painel de Controle gerado com os dados que criamos neste tutorial:
Crie um painel de controle baseado nos mapas que você criou. Utilize gráficos de barra, colunas, velocímetro, indicadores entre outros. A Imagem promoverá em breve um webinar sobre o Tutorial de ArcGIS Online para que possamos fazer juntos cada ação que foi explicada. No próximo tutorial, falaremos sobre “Configuração de aplicações web (JavaScript, Flex, Silverlight) e móveis (Tablets e Smartphone)”. Até lá! MundoGEO 72 | 2013
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Passo a Passo
GOOGLE EARTH PRO Introdução à versão 7.1
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Arlete Aparecida Correia Meneguette Engenheira cartógrafa (Unesp), PhD em fotogrametria (University College London). Docente e pesquisadora do Departamento de Cartografia da Unesp Campus de Presidente Prudente arletemeneguette@gmail.com
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Google Earth Pro 7.1 pode ser obtido em http://goo. gl/sPX4c. Trata-se de uma licença gratuita por sete dias. Instale o aplicativo em seu computador, execute e forneça seu nome de usuário e a chave de licença enviada para o email que você forneceu no cadastramento. Clique em Efetuar Login. Note que agora as funções do Google Earth Pro estão disponibilizadas e o globo virtual é exibido na tela principal (visualizador 3D).] . Nas edições 70 e 71 da Revista MundoGEO foram publicados tutoriais de Google Earth Free e Pro. Nesta edição vamos demonstrar como gerar uma versão para impressão, contendo título, descrição, legenda, norte e escala gráfica. Ative o mapa “Mesorregiões do Estado SP” e clique em Arquivo->Imprimir. Será exibida uma tela na qual
é possível inserir um título para o mapa, a legenda temática, a indicação do Norte e a escala gráfica. Como título digite Mesorregiões Geográficas do Estado de São Paulo. Aproveite para escrever uma breve descrição do seu mapa (por exemplo: Fonte: http://downloads.ibge. gov.br). Observe que a legenda exibe as cores associadas com cada um dos polígonos das Mesorregiões Geográficas (as cores no seu computador podem ser diferentes das aqui mostradas, porque a escolha é aleatória). Clique sobre a escala gráfica e altere a posição na tela (observe que o Google Earth Pro recalcula o valor numérico associado ao segmento de reta). Se desejar, altere a posição da seta que indica o norte. Clique em Opções do Mapa e altere a aparência da imagem de satélite mostrada como plano de fundo,
sendo possível escolher a imagem colorida mais esmaecida para destacar os dados vetoriais sobrepostos. Uma alternativa interessante é mostrar a imagem de satélite em preto e branco para destacar ainda mais o mapa temático colorido. Configure a página escolhendo o tamanho, a orientação e as margens. Escolha a qualidade de impressão (baixa, média ou alta). Salve como um arquivo pdf o mapa temático sobreposto à imagem de satélite mono-
cromática, depois exiba o resultado para verificar se está do seu agrado ou se ainda quer aprimorar o resultado interativamente. Compartilhe seu mapa no Google+, envie por email a imagem, a vista ou o marcador. Se você compartilhar seu mapa no Google+ será feito o upload tanto da figura ilustrativa quanto de um texto customizado. Entretanto, o mapa compartilhado não é mostrado com título, descrição, legenda, escala gráfica e norte, como pode ser visto em http://goo.gl/J0cmQ. Você poderá seguir o mesmo procedimento para qualquer outro Estado Brasileiro que conste na listagem disponibilizada no site do IBGE em http://downloads.ibge.gov.br
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GEOQUALITY
15 Anos a 1.000 Avanços nos últimos 15 anos em Sensoriamento Remoto
D Wilson Anderson Holler Engenheiro cartógrafo, analista GIS, supervisor do Núcleo de Análises Técnicas da Embrapa Gestão Territorial wilson.holler@embrapa.br
O sensoriamento remoto tornou-se, rapidamente, uma fonte de informações indispensáveis em muitas aplicações profissionais onde é necessária informação de localização. 46
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esde 1859, com Gaspard Felix Tournachon o “Nadar” tomando fotos de um balão para reconhecimento terrestre e hoje utilizada em estudos de composição físico-química dos objetos, o sensoriamento remoto evoluiu muito. Antes de 1972, a ideia de usar dados de satélite para monitoramento da terra, mapeamento, ou exploração era um conceito visionário. A série de satélites Landsat revolucionou a forma como os seres humanos veem e estudam o nosso planeta. A série é o maior registro quase contínuo de mudanças na superfície da Terra vista do espaço e foi o único sistema de satélite projetado e operado para observar várias vezes a superfície terrestre global em resolução moderada. A Missão de Continuidade de Dados Landsat (LDCM) ganhou novo fôlego recentemente, com o lançamento do oitavo satélite da série. Desde 1998 foram lançados mais de 90 satélites com sensores ativos e passivos embarcados. Avançamos nos sensores aerotransportados e na disseminação dos VANTs. Nos últimos 15 anos, a resolução espacial dos satélites aumentou de 10x10 metros (o tamanho do pixel) para 41x41 centímetros, que representa um acréscimo de 615 vezes, aumentando a capacidade de interpretação das imagens de satélite. Impulsionada pela crescente demanda da indústria, governo, academia e militar para atualização, mais detalhada, diversificada e confiável de informação geoespacial, muitos satélites óticos e de radar de observação da Terra têm sido desenvolvidos para coletar dados com uma grande cobertura da superfície com maior detalhe e aumento da taxa de revisita (alguns com o objetivo de atualização diária). Câmeras digitais e scanners Lidar aerotransportados também foram desenvolvidas e tornaram-se tecnologias tradicionais, nos últimos anos, na indústria de mapeamento e outras áreas para a coleta de dados 2D e 3D de alta precisão. Junto com o rápido desenvolvimento de tecnologias dos sensores, novos problemas e desafios técnicos surgiram. Trouxe grandes desafios para o desenvolvimento da tecnologia de extração de informações, mas também grandes oportunidades na geração de informação geoespacial mais precisa e confiável. A pesquisa sobre o desenvolvimento de tecnologia para melhorar a extração de informações tornou-se mais importante do que nunca. As tecnologias e aplicações do sensoriamento remoto têm experimentado um avanço revolucionário em várias áreas, incluindo o desenvolvimento de sensores, softwares e aplicações.
Na área de desenvolvimento de sensores, os domínios da tecnologia de sensores (óticos, radar e laser) têm demonstrado evolução: • Em sensoriamento remoto ótico, a resolução espacial das imagens de satélite aumentou enormemente, de metros a sub-métrico • Em sensoriamento remoto de radar, a resolução espacial de imagens de radar aumentou também, de dezenas de metros para menos de um metro, e a capacidade dos sensores tem melhorado, da coleta de imagens com uma polarização para a captura de imagens multipolarizadas • No sensoriamento remoto por Lidar, nos últimos dez anos a tecnologia de sensor laser aéreo tem se desenvolvido para a captura de dados mais precisa e coleta de nuvens de pontos xyz de uma forma mais automatizada As primeiras câmaras aéreas digitais foram apresentadas à comunidade fotogramétrica em 2000 no congresso do ISPRS em Amsterdam. Agora, câmeras digitais/sensores aerotransportados de 50 a 5 centímetros de resolução são cada vez mais utilizadas pela indústria de mapeamento. As câmeras tradicionais baseadas em filme estão sendo gradualmente substituídas. No desenvolvimento de software, vários avanços foram alcançados para utilizar e extrair melhor as informações disponíveis a partir de imagens de sensoriamento remoto, apesar de que o progresso ainda é muito aquém do avanço da tecnologia de sensores e da demanda dos usuários finais para resolver diversos problemas. O sensoriamento remoto tornou-se, rapidamente, uma fonte de informações indispensáveis em muitas aplicações profissionais onde é necessária informação de localização. Gestão de recursos naturais, planejamento urbano, desabamento de encostas, e aplicação de leis ambientais são apenas alguns exemplos onde as informações de sensoriamento remoto têm desempenhado um papel fundamental. Uma das mais influentes aplicações de sensoriamento remoto que surgiu nos últimos dez anos é o lançamento do Google Maps em 2004 e Google Earth, em 2005, que iniciou a revolução por trazer a aplicação de sensoriamento remoto de áreas restritas, como o governo, pesquisa e indústrias, para usos na vida cotidiana das pessoas e que agora consigo explicar a minha mãe uma das minhas áreas de atuação. +Info Veja na versão online da revista MundoGEO a íntegra deste artigo
oRBIsat
BIG DATA
GeoSpatial Big Data A próxima revolução no mundo dos serviços geoespaciais
U Vagner Sacramento Professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás e Diretor de P&D da Cuia Internet Brasil. Possui doutorado em Informática pela PUC-Rio e coordena há quatro anos o desenvolvimento de uma plataforma de GeoSpatial Big Data que visa prover suporte para o desenvolvimento de aplicações inovadoras de LBS, BI Geográfico e Location Analytics. Liderou diversos projetos de P&D em parceria com empresas nacionais e multinacionais para o desenvolvimento de aplicações escaláveis em RFID, LBS e GIS. Seu interesse principal é desenvolver soluções de BI Geográfico explorando o poder de análises de tempo real de GeoSpatial Big Data vagner@cuia.com.br
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m dos tópicos mais discutidos recentemente no mundo da TI e dos negócios em geral é sobre como o imenso volume de dados, conhecido como Big Data, pode ser explorado para potencializar os resultados de negócio e ser decisivo na criação de novos produtos e serviços inovadores. Como afirmado por Edwards Deming e Peter Drucker, “não se pode gerenciar o que não se pode medir”. Com as análises de Big Data, os gerentes de negócio podem medir e, consequentemente, conhecer com maior profundidade o seu próprio negócio e traduzir este conhecimento em decisões mais acertadas, de forma mais ágil e com melhor performance (Harvard Business Review, HBR 2012). Big Data tem se tornado tão importante que, no World Economic Forum de 2012, foi citado como uma nova classe de ativo econômico, tal como petróleo. Ginni Rometty, CEO da IBM, disse recentemente que, da mesma forma que o petróleo foi o recurso natural que potencializou a última revolução industrial, dados (Data) serão o recurso natural que fará a diferença em termos de competitividade, inovação e até mesmo sobrevivência nesta revolução industrial que estamos vivendo – a era da Informação. Entretanto, esses dados estão surgindo numa velocidade “Big”, das mais diversas fontes e nos mais diversos formatos (vídeo, páginas web, tweets de mensagens curtas, na maioria das vezes geolocalizados a partir do endereço de IP, GPS, etc.). Segundo Eric Schmidt, ex-CEO da Google, a cada dois dias geramos um volume de dados equivalente ao que criamos do início da civilização até 2003. Em 2012 foram criados aproximadamente 2,5 bilhões de Gigabytes de dados por dia. Tal efeito é intensificado com a difusão de sensores, smartphones, novas redes de satélite, com imagens atualizadas quase que diariamente, a geração de imensas bases de dados em tempo real a partir das redes sociais e outras tecnologias nas nuvens. Portanto, o campo de observação para descoberta de novas oportunidades de negócio, análise de risco ou criação de novos serviços é ampliado proporcionalmente. Segundo a pesquisa feita pela Harvard Business Review em 2012, as empresas que têm como diretriz tomar decisões baseadas em fatos obtidos a partir
das evidências dos dados, na média, são 5% mais produtivas e 6% mais rentáveis do que seus concorrentes diretos. Mas será que as tecnologias atuais estão preparadas para potencializar a extração de informação na velocidade, qualidade e custo aceitável? Respondo essa pergunta em um próximo artigo com ênfase em tecnologias geoespaciais.
GeoSpatial Big Data
O Geospatial Big Data, isto é, Big Data contextualizado geograficamente, é uma especialização ou uma expansão do que já conhecemos como Big Data? Acredito que é um complemento que expande - e muito - as possibilidades de extração de conhecimento a partir da contextualização da informação no espaço (Onde?) e no tempo (Quando?). Respondendo essas perguntas (Onde? e Quando?) é possível correlacionar eventos ou derivar conhecimento através de técnicas de análise relacionando a proximidade e concentração das evidências analisadas com outras camadas de informação colocalizadas. Por exemplo, correlacionando as evidências de interesse com informações demográficas, socioeconômicas, infraestrutura, do meio ambiente, entre outras, obtidas das mais diversas fontes, como o Censo, provedores de mapa, empresas de pesquisa de mercado ou extraídas via imagens de satélite. Como a análise de GeoSpatial Big Data pode ser empregada para potencializar ou criar negócios inovadores? Há diversos exemplos. Existem notas de mercado reportando que empresas de telecom estão usando as informações de localização aproximada de seus clientes, coletadas ao longo do dia, numa série histórica de anos, juntamente com o perfil dos usuários (idade, sexo, local onde mora, trabalha, etc.) para definir os locais mais adequados para instalar outdoors. Além disto, essas informações são usadas para definir o tipo de anúncio que teria maior retorno em função do perfil das pessoas que passam nas proximidades dos locais escolhidos. Outra aplicação que tem sido empregada é a provisão de seguro veicular no modelo “Pay as you go” ou “Pay as you drive”. Ao invés de tarifar em função da idade, local onde mora, trabalha, e outros, as seguradoras têm a opção de oferecer um plano
Empresas que têm como diretriz tomar decisões baseadas em fatos obtidos a partir das evidências dos dados, na média, são 5% mais produtivas e 6% mais rentáveis.
personalizado que, através de informações de monitoramento veicular, ao longo do tempo, seja possível traçar o perfil do usuário. Por exemplo, tendo como base fatos obtidos a partir da informação de quilometragem percorrida, frenagens bruscas, velocidade versus tipo de via trafegada (avenidas ou rodovias, por exemplo), frequência e forma em que conduz o veículo próximo a locais considerados de alto risco (de roubo, acidentes, desastre ambiental), dentre dezenas de outros indicadores de caráter estritamente espacial.
De forma análoga, as informações demográficas, socioeconômicas e outros indicadores de mercado podem ser empregados para potencializar, através do Geomarketing, o entendimento do perfil do seu consumidor, a elaboração de estratégias de marketing mais assertivas, dentre outros. Mas, com o diferencial de realizar tais análises de forma personalizada para cada um dos seus clientes atuais ou em potencial. Ou seja, não é apenas visualizar dados do mercado ou concentração de clientes de forma geral, mas fazer análises profun-
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das que mostram as evidências da característica do seu mercado. O mesmo se aplica para implementação e gestão de políticas públicas realizadas pelo governo, analisando os dados transacionais da saúde, educação, segurança e outros setores, contrastando com as informações socioeconômicas, demográficas, de infraestrutura e outros, por indivíduo ou por local analisado. No agronegócio, o impacto também é de grande expressão, pois a diversidade de informações meteorológicas, uso de solo de cada talhão, logística, recursos hídricos e outros impactam diretamente na produtividade. E, neste mundo tão competitivo, ter acesso a informações importantes para apoiar a tomada de decisão - quase em tempo real - passa a ser um diferencial para potencializar os resultados não só da estratégia, mas também da operação, ou seja, das decisões do dia-a-dia.
A personalização através de Big Data
A característica do volume de dados e a capacidade de processamento instantâneo dessas informações possibilitam a personalização do serviço para cada indivíduo ou para cada entidade analisada. Este é o grande advento que torna a análise de dados um “Big Deal”. Ao invés de prover serviços customizados para nichos de massa de usuários ou
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para toda a massa de forma generalizada, é possível agora prover serviços considerando as preferências ou particularidades de cada um – tal como o exemplo de seguro veicular – “Pay as you drive”. Ao fazer isto, Big Data - ou na sua forma mais ousada, GeoSpatial Big Data - muda o contrato social estabelecido entre consumidores e fornecedores. Por isso, Big Data é tão impactante e é um recurso essencial para agregar diferencial competitivo na revolução que estamos vivendo na era da informação. Ele pode mudar não só os modelos de negócio construídos em volta de cada Indústria, mas também passa a ser um elemento preponderante para a criação de novos modelos socioeconômicos, transformando o relacionamento dos indivíduos com as instituições provedoras de serviços públicas e privadas. E uma vez que essa relação é transformada, o impacto e os benefícios para cada indivíduo consumidor ou cidadão são imensos (Brad Peters, Forbes, 2013). Sendo assim, Big Data é mais do que manipular grande volume de dados. O seu principal propósito é potencializar o entendimento do perfil de um indivíduo ou grupo, dos riscos em eminência, das oportunidades que podem impactar nos resultados esperados e, consequentemente, tornar o seu negócio mais ágil para responder questões que antes eram quase impossíveis de lidar.
sccon
li brazil
Inteligência geográfica no Brasil Encontro em São Paulo vai colocar no centro das discussões as aplicações da tecnologia geoespacial para a comunidade empresarial Por Eduardo Freitas
INFO: www.locationintelligence. net/brazil
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O
ano era 2011 e acabava de terminar a primeira edição do evento MundoGEO#Connect, que havia sido um sucesso, mas o sentimento é que ainda faltava ao evento um track que falasse às corporações e mostrasse os benefícios da inteligência geográfica na gestão dos negócios. Desta forma, em uma reunião entre os publishers do portal norte-americano Directions Magazine e a MundoGEO foi firmada uma aliança estratégica para realizar em conjunto a Conferência Location Intelligence Brazil, de forma simultânea ao evento MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013. O MundoGEO#Connect LatinAmerica será realizado na cidade de São Paulo (SP) entre os dias 18 e 20 de junho de 2013, e a Location Intelligence (LI) Brazil no dia 19, como um evento paralelo. A LI Brazil irá focar nas aplicações da tecnologia geoespacial para a comunidade empresarial do Brasil, um dos mercados que mais crescem, no mundo, para informações baseadas em localização. “Esta é uma grande oportunidade para que ambas as organizações ofereçam um fórum educativo, que aborde as aplicações da tecnologia de localização na computação empresarial e inteligência de negócios”, diz Joe Francica, editor-chefe da Directions Magazine. “Estamos muito animados para ampliar os atrativos do MundoGEO#Connect, visando oferecer mais informações à comunidade de negócios da América Latina e o grande potencial da tecnologia geoespacial para indústrias como varejo, bancos e seguros”, afirma Emerson Granemann, diretor e publisher da MundoGEO. Os participantes poderão escolher um dos eventos, ou participar de ambos. Realizada em um espaço exclusivo no Centro de Convenções Frei Caneca, a LI Brasil vai incluir temas de grande valor para gerentes, diretores, analistas GIS, agentes financeiros,
seguradoras, grandes redes de varejo e o setor comercial em geral. A programação do LI Brazil já está disponível aqui: http://goo.gl/9RKNT (todas as palestras em inglês terão tradução para o português e espanhol).
Principais tópicos que serão apresentados: - Aplicações de Negócios GIS Bancário Seguros Varejo Imóveis Transporte e Logística - Computação geoespacial nas nuvens Aplicações da GeoCloud Arquitetura e configuração de soluções Modelos de Negócios - Aplicativos LBS e publicidade baseada em localização - Integração com soluções de inteligência de negócios - Análise e modelagem preditiva - Negócios baseados em marketing de localização móvel - Inteligência operacional - Visualização e Modelagem
Webinar Um seminário online foi realizado no dia 21 de março para apresentar os principais pontos sobre o evento e sobre as tecnologias de localização presentes na América Latina. Participaram profissionais com interesse na área e representantes de empresas que buscam expansão no mercado geoespacial da América Latina. O vídeo do webinar está disponível gratuitamente, mediante cadastro, através do link http:// goo.gl/VoV9V.
Entrevista com Pedro Figoli, Veja a programação completa:
CEO da Geofusion
8h45 às 9h ��������� Introdução ao evento
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, trabalha com Geomarketing desde 1996 e teve a oportunidade de desenvolver projetos para grandes empresas no setor de varejo e indústria no Brasil e em vários países da América Latina. Foi pioneiro ao desenvolver o OnMaps, primeira plataforma de inteligência geográfica de mercado na web, em 2000. Foi responsável pela negociação com os atuais dois investidores da Geofusion: Intel Capital e Fundo Criatec
» Joe Francica, Publisher da Directions Mag 9h às 10h ������������ Aplicações de Negócios do GIS: Bancá-
ria, Seguros, Varejo, Imobiliário Transporte e Logística » Pedro Figoli, Geofusion » Frederico Hohagen, Maplink » Reinaldo Gregori, Cognatis 10h às 10h30 ��� Intervalo 10h30 às 11h30 Computação Geoespacial nas Nuvens:
Aplicações da GeoCloud; Arquitetura e configuração de soluções, modelos de negócios » Carlos Cardona, Esri » Fabio Andreotti, Google Brazil » Hugo Amadeu, Sisgraph/Intergraph 11h30 às 12h ����� Apresentação do Patrocinador
Platinum » Felipe Diacono, Nokia 12h às 13h30 ��� Intervalo 13h30 às 14h15 Big Data
» Vagner Sacramento, Cuia » Trevor Taylor, OGC 14h15 às 15h15 Aplicativos de LBS e Publicidade ba-
seada em localização e Negócios de marketing baseado em localização » Rafael Siqueira, LBS Local/Apontador » Fabio Nunes, Navita » André Insardi, Meia Bandeirada 15h15 às 16h15..Integração com Soluções de Inteligên-
cia de Negócios. Análises e modelos preditivos; Computação nas Nuvens » Alex Alberto Cordon Kunze, CDS » Daniel Souza, Pitney Bowes » Eduardo Francisco, GisBI/FGV 16h15 às 16h30......Sessão de Encerramento Evento com tradução simultânea: inglês, espanhol e português
MundoGEO: Quais as fontes dos dados presentes no OnMaps? Pedro Figoli: Atualmente o OnMaps tem mais de 250 fontes diferentes de dados: dados públicos, de órgãos públicos e empresas; dados gerados pela Geofusion; e dados de empresas parceiras da Geofusion que comercializam seus dados através de nossa plataforma OnMaps. Todos os dados são atualizados na periodicidade mais adequada para cada um. Há atualizações mensais, trimestrais, semestrais e anuais. MG: Com o OnMaps é possível ter uma análise espacial em qual escala de trabalho? Os relatórios são gerados em qual extensão de arquivo? PF: Temos por foco conseguir que todos os dados estejam presentes em todas as escalas geográficas, ou seja, do país aos quarteirões. Quando dentro do OnMaps, os relatórios são gerados em HTML. A partir daí o usuário pode exportar os relatórios para Microsoft Excel e gerar imagens dos mapas para suas apresentações. MG: Este sistema é indicado para empresas de qualquer porte? PF: O OnMaps é uma plataforma que hoje atende a necessidade de grandes corporações e também de pequenas e médias empresas. Nós temos uma parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) que possibilitou que médias franqueadoras utilizem o OnMaps para montar seus planos de expansão, atrair novos franqueados, além de ajudar no dia a dia da operação. Já as grandes corporações usam o OnMaps em virtude da sua flexibilidade, do conteúdo específico que possuímos para o seu setor, pela segurança, entre outros fatores. MG: Quais serão as melhorias e implementações no OnMaps nos próximos meses/anos? PF: Lançamos todos os anos quatro novas versões evolutivas, além de versões quinzenais corretivas com correções e pequenas melhorias. Em relação ao conteúdo estamos trabalhando em projeção de informações do censo 2010, imagem de satélite e maior cobertura geográfica. Além disto, em 2013 estamos fazendo um forte investimento em ferramentas para análise avançada de informações, usabilidade, layout e recursos de ajuda. As novidades são muitas, mas precisamos aguardar o momento correto para divulgá-las! Veja a íntegra desta entrevista na versão online da revista MundoGEO 72 MundoGEO 72 | 2013
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ALTA ACURÁCIA
Do GPS e Glonass ao GNSS
Uma integração que pode gerar bons resultados
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João Francisco Galera Monico É graduado em engenharia cartográfica pela Universidade Estadual Paulista, com mestrado em ciências geodésicas pela Universidade Federal do Paraná e doutorado em engenharia de levantamentos e geodésia espacial pela Universidade de Nottingham. Professor e líder do Grupo de Estudo em Geodésia Espacial da Unesp. Autor do livro Posicionamento pelo GNSS galera@fct.unesp.br
Veja mais em www.igs.org
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s sistemas GPS e Glonass foram declarados operacionais quase que simultaneamente, em abril e dezembro de 1985, respectivamente. Suas similaridades levaram muitas pessoas a pensar que, em face da espionagem e contraespionagem, tão frequente naquela época, a ex União Soviética poderia ter copiado a concepção dos Estados Unidos, ou vice-versa. Quase 30 anos se passaram. Muito embora a evolução de um sistema de satélites é muito mais lenta do que é observado nas demais áreas, em face do tempo requerido para os processos de concepção, realização e lançamento dos satélites, ela também está presente. No final da década de 80 e início da de 90, muitos foram os trabalhos científicos abordando a integração Glonass e GPS. Esses trabalhos tinham em seu objeto de estudo questões que iam desde os referenciais de coordenadas e relógios, até os métodos de solução das ambiguidades. Uma campanha denominada International Glonass Experiment (Igex), direcionada para experimentos com o sistema russo, a exemplo do que ocorreu com o GPS, denominada Epoch 92, que culminou com o InternationaL GPS Service for Geodynamics ( IGS) – hoje International GNSS Service - também foi realizada. Isto mostra o interesse da comunidade em efetivamente integrar efetivamente os dois sistemas. Com o declínio da ex União Soviética e a falta de manutenção dos satélites Glonass, o sistema GPS reinou absoluto, atingindo uma maturidade que o popularizou de forma muito abrangente. Hoje é comum ouvir nas mais diversas mídias sobre GPS de uma forma bastante popular. Sistemas de navegação utilizados em carros e embarcações são denominados simplesmente por GPS, muito embora sejam sistemas que, além do GPS, dispõem de uma base cartográfica e programas computacionais para definir e executar as várias demandas dos usuários. Tais sistemas estão incorporados em celulares (smart phones), tablets, câmeras, etc.. No final da década de 90 os europeus decidiram pela criação do seu próprio sistema de navegação por satélite, denominado Galileo. Apesar dos atrasos, o sistema já dispõe dos primeiros satélites em órbita, com a promessa de que esteja operacional em 2020. A iniciativa do Galileo teve consequências positivas para os usuários. Em maio de 2000, os detentores do GPS anunciaram a desativação da disponibilidade seletiva (S/A – Selective Availability), que deteriorava a acurácia capaz de ser proporcionada pelo sistema. Anunciaram
também a modernização do sistema, a qual já está presente em alguns satélites. Hoje, sete satélites GPS (Bloco IIRM) transmitem o código civil L2C na portadora L2, que até então transmitiam apenas o código criptografado. Os satélites do Bloco IIF, com três veículos em operação atualmente, além do código L2C, transmitem uma terceira portadora, a L5. No que concerne ao GPS, estamos numa fase de transição, com satélites antigos (Bloco IIA) e novos (Bloco IIR, IIRM e IIF), alguns deles com mais de 20 anos em operação. No futuro, por volta de 2020, os satélites da constelação denominados GPS-III transmitirão os três sinais. Os receptores mais simples poderão proporcionar acurácia da ordem de 1 metro, pois a maioria dos efeitos da ionosfera poderá ser corrigida. Seguindo a evolução do GPS, o Glonass teve um novo impulso, acompanhando o desempenho econômico do bloco soviético, responsável pelo sistema após o colapso da ex União Soviética. O sistema voltou a ser operacional e encontra-se em estado do constante modernização. Hoje, é muito usual dispor de receptores que coletam dados dos dois sistemas, com opção de serem atualizados para coletar dados do Galileo. Quando tudo parecia estar bem estabelecido nesta área, uma surpresa foi noticiada por volta de 2006. A mídia especializada anuncia o sistema de navegação por satélite em desenvolvimento na China. Trata-se do Beidou/Compass, que teve o seu Interface Control Document (ICD) disponibilizado publicamente em dezembro de 2012. Diante desta evolução, os receptores com capacidade de rastreio de satélites GPS, Glonass e Galileo, além do Compass, já passaram a ser realidade. Eles são denominados receptores Global Navigation Satellite System (GNSS), que podem também rastrear e receber correções dos sistemas Satellite Base Augmentation Systems (SBAS). A denominação GNSS foi cunhada pela International Civil Aviation Organization (Icao) durante uma de suas reuniões, e abrange os sistemas GPS, Glonass, Galileo e Beidou, bem como os SBAS - Waas, Egnos, Gagan, MSAT) e os Ground Base Augmentation System (GBAS). O cenário aqui apresentado representa com boa proximidade a realidade atual. É recomendável que os usuários estejam atentos quando da aquisição de seus receptores, devendo dar prioridade àqueles que estejam aptos ou próximos de permitir o uso da capacidade atual do GNSS para nossa região.
ENGEMAP
IBG
Nasce o Instituto de Geomática Companhias se organizam para fundar o Instituto Brasileiro de Empresas de Geomática e Soluções Geoespaciais. Desenvolver o mercado nacional e influenciar positivamente as políticas públicas do setor são prioridades do IBG. Associadas ganharão espaço no mercado exterior
Podem fazer parte do Instituto empresas prestadoras de serviços de agrimensura e topografia, de consultoria, de desenvolvimento de sistemas, de mapeamento, de cadastramento e de serviços de localização; e ainda, os fornecedores de produtos, como sensores remotos, equipamentos topográficos e geodésicos, dados geográficos, imagens de satélite, softwares topográficos, análise espacial, Sistemas de Informações Geográficas (GIS) e processamento de imagens, além de hardware e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).
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m reunião realizada em São Paulo (SP), no dia 23 de abril, 17 empresas atuantes no mercado nacional de geotecnologia assinaram um acordo para fundar o Instituto Brasileiro de Empresas de Geomática e Soluções Geoespaciais (IBG). O encontro foi realizado na sede da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), com participação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). O novo Instituto configura-se como uma entidade sem fins lucrativos, que tem como missão promover o desenvolvimento do mercado nacional de geotecnologia, visando criar uma indústria competitiva, sustentável, ética e socialmente responsável. Dentre as empresas presentes na reunião, 17 representantes assinaram o documento de fundação do IBG. Todas as empresas que tenham interesse e sejam atuantes no mercado nacional de geomática e soluções geoespaciais podem se associar ao Instituto. Durante o encontro foi constituído um conselho deliberativo provisório, presidido por Emerson Granemann, diretor do MundoGEO. “A primeira reunião foi marcada pela presença de grandes empresas do setor que, ao assinar o acordo, concordaram em fundar um Instituto que tem como princípios e valores a atuação focada nos temas de interesse geral da indústria e, dessa forma, não atuar em questões comerciais particulares e/ou individualizadas, promovendo o respeito às opiniões que se caracteriza pela busca de consenso na atuação”, afirmou. A expectativa do Conselho é realizar uma assembleia para eleger o primeiro conselho deliberativo e diretoria do Instituto, para um mandato com duração de três anos. Este encontro será realizado durante o evento MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, que acontece em São Paulo, de 18 a 20 de junho. Mais informações em www.mundogeoconnect.com.
Associados A reunião de fundação do IBG foi marcada pela presença de duas importantes instituições: a Apex, representada por Marcio Dias Almeida, que destacou histórias de sucesso de demais institutos e associações setoriais que ampliaram os negócios de seus associados no mercado externo; e a Abimde, que estava representada pelo seu vice-presidente, Carlos Pierantoni, o qual ressaltou a importância de uma associação de empresas e os principais desafios até ela se consolidar como liderança setorial. Assinaram como fundadores do Instituto Brasileiro de Geomática e Soluções Geoespaciais (IBG) os dirigentes das empresas Furtado & Schmidt, Embratop, Engemap, Imagem, Unidesk, Alezi Teodolini, Geoambiente, MundoGEO, Métrica, Leica Geosystems, Inovação, Geoconsult, Santiago & Cintra Geo-Tecnologias, Santiago & Cintra Consultoria, Satmap, Sisgraph e Somenge.
Abimde
Por Alexandre Scussel
Para Kleber de São José, Gerente de Vendas da Furtado Schmidt, uma das empresas fundadoras, a criação do IBG é muito importante para o setor, para o seu fortalecimento e conquista de benefícios. “A Furtado Schmidt está sempre atuando de forma correta
e alinhada com as possibilidades que o mercado pode oferecer, por isso fizemos questão de participar e ajudar na fundação do Instituto, que está sendo criado em um momento importante, quando as empresas precisam se unir e, em busca de um bem comum, trabalhar mais fortalecidas”, afirmou. Segundo Iara Musse Felix , Diretora da Santiago & Cintra Consultoria, “existe a necessidade de uma estruturação institucional para a atuação conjunta e eficaz das empresas do setor, visando seu crescimento de forma sustentável face às inúmeras necessidades, demandas governamentais crescentes e não avaliadas adequadamente e as novas oportunidades do mercado.” A criação do IBG contou com o apoio de instituições importantes para o país, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Parabenizo a iniciativa; espero que esta instituição venha bem representar o setor neste momento em que o uso de geoinformação tanto se dissemina pela sociedade em geral”, afirmou Wadih João Scandar Neto, Diretor de Geociências do IBGE. Para José Carlos Epiphanio, pesquisador titular do Inpe, a iniciativa é importante para o setor. “A comunidade mais à jusante da área aeroespacial deve ter um pouco mais de voz e representação no cenário espacial brasileiro”, afirmou o pesquisador.
Metas e prioridades Segundo Emerson Granemann, algumas prioridades da primeira gestão já estão sendo discutidas, tais como: promover pesquisas sobre o número de profissionais que atuam nas empresas do setor; realizar enquetes junto aos grandes usuários, sobre demandas de produtos e serviços; agendar uma reunião com o Ministério do Planejamento e Gestão para solicitar um lugar na Comissão Nacional de Cartografia (Concar); mapear fontes de recursos de fomento para serem usadas em projetos de inovação para o setor; elaborar um projeto para a produção de bases de dados em escala nacional para apresentação junto ao Governo Federal; e realizar ações junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para agilizar a legislação sobre o uso de VANTs no Brasil. Para Iara Musse Felix, entre as ações relevantes do IBG para atuação nos setores públicos e privados, está a “apresentação, principalmente aos diversos setores governamentais, da alta capacidade técnica das empresas brasileiras em prover soluções e serviços de alta qualidade e precisão, os quais poderão atender a inúmeras necessidades já identificadas, e contribuir consideravelmente com os processos técnicos e também de gestão dos projetos e programas de governo em diversas áreas de atuação”. Ainda de acordo com a Diretora, outro ponto relevante do IBG é “estimular ações e projetos integrando as empresas do setor e instituições de pesquisa e universidades para atender demandas atuais e futuras do Brasil, inclusive com a formação de profissionais especializados, fator este de suma importância para o crescimento sustentável do setor.” De acordo com Fernando Schmiegelow, Diretor de Marketing da Sisgraph, uma das 17 empresas que assinaram o acordo para criação do IBG, o grande mérito do Instituto é reunir as principais empresas do setor que, juntas, tem um poder maior de negociação junto aos órgãos públicos que possuem relação com o mercado. “Todos os esforços acabam se direcionando para a expansão do uso das geotecnologias no país e, consequentemente, para o acesso a informações precisas, rápidas e integradas”, afirmou o executivo.
Objetivos do IBG Os principais objetivos do IBG são: representar as empresas associadas nos fóruns de governo, nacionais e internacionais, envolvendo temas relevantes; disseminar as informações da indústria geoespacial, congregando, desenvolvendo e disponibilizando estudos e análises, incluindo aspectos econômicos, conjunturais e de mercado; melhorar o ambiente regulatório, influenciar positivamente a formulação de políticas públicas e a regulamentação da indústria, visando melhorar o ambiente de negócios, a livre competição e a atratividade dos investimentos; fomentar a exportação, formular, desenvolver e executar projetos de fomento à exportação dos produtos e dos serviços de geotecnologia dos seus associados, bem como para a necessária captação de recursos.
Destaque internacional Por meio do IBG, empresas interessadas em expandir seus negócios e ganhar visibilidade internacional poderão participar do Intergeo, maior evento voltado ao mercado de geotecnologia, que acontece anualmente na Alemanha. Através de uma parceria efetivada com a Apex, o Instituto poderá ter acesso a recursos para viabilizar a participação de empresas brasileiras no evento. Em 2013, o Intergeo irá acontecer na cidade de Essen, de 8 a 10 de outubro, e o IBG já reservou junto à organização do evento um espaço exclusivo para abrigar empresas brasileiras - o Pavilhão Brasil. De acordo com Felipe Seabra, Gerente de Marketing da Geoambiente, o Instituto pode contribuir significativamente levantando questões, necessidades e sugestões de ganhos das empresas do segmento frente ao Governo Federal e ao mercado internacional. “Decidimos participar como sócios-fundadores do IBG pois identificamos seriedade, transparência e neutralidade nas propostas do Instituto”. Para o executivo, o potencial do mercado brasileiro de geotecnologia deve ser pesquisado e aproveitado. “Devemos ampliar o entendimento e discussão das tendências, novas tecnologias e entrada dos grandes players mundiais no território nacional”, completou.
Intergeo
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mapa sp Laser Scanner 3D
Laser Scanner 3D Evolução histórica dos levantamentos a laser
A Rovane Marcos de França Professor de geodésia e georreferenciamento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) e consultor da Vector Geo4D. Engenheiro civil, técnico em geomensura e Estradas. Experiência em levantamentos com laser scanner há três anos em várias aplicações, usando diversos softwares de processamento e modelagem de nuvem de pontos rovane@vector.agr.br
evolução histórica do Laser Scanner 3D (LS3D) Terrestre andou lado a lado com a história dos 15 anos da MundoGEO. Apesar de ser a metodologia mais nova nas medições de campo, o LS3D utiliza o mesmo princípio da estação total, onde basicamente é feita a medição de ângulos e distâncias para o posicionamento 3D. A diferença está na coleta abundante de informações num curto período de tempo feita pelo LS3D, versus a escolha meticulosa de pontos em campo com uma estação total ou GNSS. A gigante quantidade de dados coletada com o LS3D, desde o principio encanta os usuários que sempre sonharam com mais dados do que o necessário, permitindo de forma segura a obtenção das informações. O nome adotado de Laser Scanner 3D se deu pelo uso essencial do Laser para as medições lineares e da varredura (Scanner) horizontal e vertical para as medições angulares de forma muito mais rápida que as estações totais. O título 3D surgiu pelo fato dele armazenar como dado bruto essencialmente coordenadas XYZ, calculadas em tempo real a partir das medições lineares e angulares. Nestes 15 anos, o equipamento vem se desenvolvendo rapidamente, mais rápido que sua popularização, o que de certa forma contribui para o receio dos usuários em decidir pelo investimento. Podemos dividir a evolução do LS3D até os dias de hoje em quatro gerações: 1ª) Lançados por volta de 1997, estes equipamentos eram grandes e lentos se comparados com o que temos hoje. A frequência de medição variava de mil a 5 mil pontos por segundo, o que impressionava muito os usuários que estavam se acostumando com as estações totais que tinham se tornado, há poucos anos, o equipamento padrão de topografia
no Brasil. Necessitava de um computador para armazenamento e fonte de energia externos. Trabalhos de grande extensão eram limitantes, seja pelo tempo para serem executados, seja pela quantidade de dados gerada. O alcance era de no máximo 200 metros. O prisma de direcionamento do laser era servo-motorizado, porém limitado a uma janela, pois o corpo do equipamento era fixo. Era necessário então girar o equipamento manualmente para obter uma nuvem no entorno do equipamento. A aplicação viável estava na indústria, onde nunca antes fora possível medir o nível de detalhes possível com o LS3D. Os equipamentos mediam a distância usando a técnica Time of Flight (TOF). 2ª) Por volta de 2000 foram lançados equipamentos ainda grandes, mas com servo-motores para giro de 360 graus na horizontal e alguns modelos usam a técnica Diferença de Fase (Phase Shift). Com isso, houve um grande aumento da frequência de medição dos pontos, permitindo registro de mais de 100 mil pontos por segundo. Os equipamentos que mediam usando TOF ganharam em alcance, chegando a até 600 metros. Aumentou a produtividade e iniciou a aplicação em trabalhos de infraestrutura, sobretudo em mineração. As fotografias associadas à nuvem de pontos viraram realidade. 3ª) Há cinco anos (2007) houve o lançamento de equipamentos integrados (armazenamento, bateria e câmera fotográfica). Alcance e frequência de medição foram melhorados, atingindo 2 quilômetros e 500 mil pontos por segundo. A portabilidade e robustez tornaram-se características fortes nos equipamentos. Ampliou-se o uso em arquitetura. Softwares ficaram mais amigáveis e hardware com melhor desempenho permitiu melhor análise na extração das informações. Associação com outros sensores, como o GNSS, agilizaram o trabalho de campo e buscaram integração de tecnologia para aumento de produtividade, fator fundamental para a popularização da tecnologia. Surgiu o primeiro Laser Scanner 3D Terrestre Móvel. 4ª) Em 2010 a integração, processamento e fotografias foram melhorados. Hoje, há equipamentos capazes de medir a até 4 quilômetros, outros com frequência de 1 milhão de pontos por segundo, outros com fotografias de 70 megapixel integradas. O poder de processamento chega a campo, permitindo inclusive que o registro (união das cenas) seja feito em campo com alguns cliques. O Laser Scanner 3D móvel conta com câmeras fotográficas que são associadas ao movimento. Os softwares adotam complexos algoritmos para modelagem e extração de informações de forma ágil.
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labgis
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cartografia
Geo no Litoral
Cartografia como ferramenta na prevenção de incidentes nas praias
O Robson de Lima Engenheiro cartógrafo, funcionário da Prefeitura Municipal de Araucária robdelima@hotmail.com
Com o trabalho de espacialização destes dados, os mapas passaram a servir de ferramenta para o planejamento das ações dos salva vidas. 60
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Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, entre outras atribuições, se dedica em proteger o cidadão. Uma das tarefas deste órgão é o salvamento de vidas nas praias e para auxiliar esta atividade foi desenvolvido um trabalho de mapeamento das ocorrências registradas durante as temporadas de verão entre os anos de 2006 e 2011, mais precisamente nas praias de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. As ocorrências foram divididas em três classes, apresentadas a seguir em ordem crescente no que diz respeito à gravidade: - Orientações ou Advertências, quando o bombeiro adverte e ordena o banhista a sair de uma área de risco - Salvamentos, quando há a necessidade de um salva vidas entrar na água e resgatar uma pessoa que estiver em perigo - Óbitos Utilizando o software ArcGIS 10 e com base nas coordenadas geográficas informadas pelo Corpo de Bombeiros, foi criado um arquivo de formato shp correspondente aos pontos onde os salva vidas se instalam; estes lugares são chamados de postos e cada um possui nomenclatura própria. Na tabela de atributos deste arquivo shp foram preenchidas as quantidades de ocorrências registradas entre os anos de 2006 e 2011. Aplicando uma simbologia para representar os números das ocorrências, mais uma base cartográfica da região de estudo (arruamento, faixa de areia e o oceano), tiveram como resultado os mapas de cada município estudado, com as representações das incidências de advertências, salvamentos e óbitos. Anteriormente, os bombeiros usavam mapas apenas para mostrar a localização de cada posto salva vidas. Os registros das ocorrências eram inseridos em planilhas que não tinham nenhuma ligação com os mapas. Com base nestas planilhas, a corporação fazia todas as análises necessárias.
Com o trabalho de espacialização destes dados, os mapas passaram a servir de ferramenta para o planejamento das ações dos salva vidas, tanto para locar um posto de modo mais eficaz ou aumentar a quantidade de salva vidas numa praia onde eventualmente ocorrem mais incidentes. A ilustração a seguir apresenta um comparativo de como era realizado o trabalho com as planilhas e o mapa de localização e com a mudança utilizando um mapa com as quantidades de ocorrências nele inseridas.
Como era antes
Novo mapa de ocorrências Após a realização deste mapeamento, no verão do ano de 2012 ocorreu algo inédito: nenhum óbito foi registrado nas praias de Matinhos. Neste mesmo ano, Guaratuba e Pontal do Paraná registraram um óbito cada, mantendo a frequência de anos anteriores, mas houve redução do número de resgates, sendo 25% em Guaratuba e 23% em Pontal do Paraná. A Cartografia contribuiu na redução de incidentes nas praias paranaenses, mas esta redução ocorreu principalmente pelos esforços sem medida de todos os salva vidas.
Geoincra
(R)evolução no Campo A evolução no setor de Cadastro Rural e Georreferenciamento
A
estrutura fundiária no Brasil caracteriza-se pela inconsistência dos elementos técnicos definidores do contorno da unidade territorial, onde não existe nenhum rigor no encaixe da medição na geometria das propriedades vizinhas, gerando um registro do memorial descritivo nos Serviços de Registro de Imóveis totalmente frágil, inconsistente e irreal. Milhares de áreas são ocupadas por posseiros, os quais - sem documentos de propriedade - ficam impedidos de acessar financiamentos, de terem assistência técnica e de produzirem, deixando de gerar riqueza para o país. Com o advento da Lei 10.267/01, temos o instrumento legal para concretizar o ordenamento territorial brasileiro, através de ações de Regularização Fundiária, Recadastramento dos Imóveis Rurais e Registro Público administrativo, cujos imóveis tiveram suas descrições perimetrais modificadas em função do georreferenciamento executado através do Projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra e Órgãos Estaduais de Terra, denominado de “Cadastro de Imóveis Rurais e Regularização Fundiária no Brasil”. A Lei 10.931/04, que em seu artigo 59 regulamentou definitivamente, em função das novas redações dos artigos 212 e 213 da Lei 6.015/73, a alteração dos registros imobiliários de forma administrativa, inclusive em perímetros urbanos, contribuiu sobremaneira com a celeridade nos processos de regularização fundiária e ordenamento territorial. Após a edição da Lei 10.267/01 e os instrumentos legais complementares, vislumbramos uma mudança radical e uma completa reestruturação no Sistema Fundiário Brasileiro envolvendo setores fundamentais como o Cadastro e o Registro. Fica evidente agora que, com os instrumentos legais implementados pelo governo federal nos últimos anos, existe a possibilidade real, a curto e médio prazo, de alcançarmos os seguintes objetivos principais, entre outros: • Dar suporte ao Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) • Identificar com precisão todas as terras devolutas federais e estaduais no país • Eliminar todos os focos de grilagem e terras no país • Consolidar todos os domínios legais existentes • Integrar os Serviços de Registro de Imóveis com instituições governamentais responsáveis por controlar terras federais e estaduais • Subsidiar o planejamento de projetos de desenvolvimento rural regionais Os procedimentos de georreferenciamento e certificação, pelo Incra, também foram se modificando ao longo dos últimos anos com a edição de novas Normas Técnicas para Georreferenciamento de Imóveis , mais recentemen-
te a Norma de Execução 105 de 26/11/2012, publicada no DOU em 27/11/2012, que modifica a metodologia de análise dos processos de certificação, possibilitando maior celeridade na certificação pelo Incra. E a partir dos próximos meses entrará em vigor o novo procedimento de certificação de imóveis rurais . A certificação passará a ser realizada de forma automatizada, por meio do Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), uma ferramenta eletrônica criada para enviar, recepcionar, validar, organizar e disponibilizar dados georreferenciados de imóveis rurais. Esse novo sistema é capaz de analisar sobreposição com o cadastro georreferenciado do Incra e gerar planta e memorial descritivo de forma automática, atendendo de forma eficiente e eficaz o que determina o parágrafo 5° do artigo 176 da Lei 6.015/73, incluído pela Lei 11.952/09. Os dados levantados deverão ser submetidos ao Sigef por meio de planilha eletrônica (formato .ods), para certificação. A fim de garantir a segurança e a integridade das informações contidas no sistema, os dados deverão ser enviados por profissional credenciado, que acessará o Sigef por interface Web e será autenticado por meio de certificado digital (token). Todo profissional deverá necessariamente adquirir seu token para que possa acessar o sistema. Esses dispositivos estão devidamente homologados pelo Instituto de Tecnologia da Informação, autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República. Após o envio dos dados, caso não seja detectada sobreposição ou qualquer outra falha técnica, o credenciado poderá solicitar a certificação. Neste momento, serão gerados os documentos (planta e memorial descritivo) assinados digitalmente, podendo ser impressos e levados ao registro de imóveis. O Sigef também está preparado para acesso dos cartórios de registro de imóveis, que poderão entrar no sistema e informar os dados de domínio. A troca de informações entre cartórios de registro de imóveis e o Incra nesse ambiente online e seguro traz maior dinamismo ao procedimento e possibilita a geração de documentos (planta e memorial descritivo) atualizados com os dados de domínio do imóvel. Importante: para utilizar o Sigef, o técnico credenciado deverá estar com seus dados atualizados junto ao Incra. A atualização é feita por meio da página da autarquia (www. incra.gov.br), no banner Certificação de Imóveis Rurais, localizado na parte inferior do site.
Roberto Tadeu Teixeira
Engenheiro Agrimensor - Incra , Especialista em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, formado pela FEAP-SP, Professor do Curso de Pós Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais – disciplina de Normas e Legislação aplicada ao Georrreferenciamento de Imóveis: Universidade Regional de Blumenau; Fundação Educacional de Fernandópolis; e União Educacional do Norte – Rio Branco. Professor do Curso Legeo- Legsilação e Georreferenciamento da Universidade Santiago & Cintra (www. unisantiagoecintra. com.br). Integrante da equipe técnica que elaborou a Norma de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do Incra robertotadeuteixeira@ gmail.com
Dúvidas? Para dirimir dúvidas a respeito do novo procedimento de certificação, foi colocado à disposição o seguinte e-mail: duvidas.sigef@incra. gov.br
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Monitoramento
Esforço Conjunto Geotecnologias para o monitoramento dos níveis de degradação das pastagens no Brasil
A Sandra Furlan Nogueira Engenheira Agrônoma, Dra. Pesquisadora da Embrapa Monitoramento por Satélite
Gustavo Bayma Siqueira da Silva Geógrafo, Me. Analista de Geoprocessamento da Embrapa Monitoramento por Satélite
Ricardo Guimarães Andrade Engenheiro Agrícola, Dr. Pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite
Luiz Eduardo Vicente Geógrafo, Dr. Pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite
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pecuária extensiva é responsável por cerca de 93% do rebanho bovino no Brasil, sendo as pastagens sua principal fonte alimentar. Esse tipo de sistema apresenta um dos menores custos de produção de carne no mundo, estimado em 60% e 50% dos custos da Austrália e Estados Unidos, respectivamente. Por esse mesmo motivo, a degradação das pastagens tem sido um grande problema para o setor, causando prejuízos econômicos e ambientais. Diversas fontes indicam que, dos 160 milhões de hectares de pastagens do Brasil, mais de 60% encontram-se em algum estágio de degradação. A necessidade urgente de respostas sobre a localização e a quantidade de áreas de pastagem degradadas no país, assim como a gravidade deste problema, motivaram a elaboração do projeto de pesquisa GeoDegrade, liderado pela Embrapa Monitoramento por Satélite. Pesquisadores de outras Unidades da Empresa (Amazônia Oriental, Cerrados, Gado de Corte e Pecuária Sudeste) e de instituições como a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), o Centro de Cooperação
Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad, França), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Universidade Federal do Pará uniram esforços em torno do projeto com o objetivo de avaliar métodos de mapeamento remoto e o seu desempenho no monitoramento de níveis de degradação em pastagens. Diante da dimensão continental do país e devido à possibilidade de se adquirir dados sobre grandes extensões geográficas, parte deles gratuitos, o geoprocessamento tornou-se uma importante ferramenta para espacializar e monitorar os recursos naturais, as atividades antrópicas e as consequências destas atividades sobre a superfície terrestre.
Abordagem multiescalar A degradação de pastagens é resultado de um conjunto de interações ao longo do tempo, entre práticas de agricultores e condições do meio físico. Ambos variam também no espaço, conforme dinâmicas territoriais - organização de cadeias
produtivas, mudanças socioeconômicas, difusão de inovações. Dessas combinações resultam vários processos de degradação, contrastados em termos de mecanismos e efeitos sobre produção, paisagens e recursos naturais. Essa diversidade foi levada em conta na escolha das áreas de referência e nos métodos de tratamento de dados espectrais. De uma forma inovadora, o projeto GeoDegrade aliou intensos trabalhos de campo com uma abordagem multiescalar a partir de imagens orbitais com diferentes resoluções temporais e espaciais. A primeira etapa do projeto consistiu em aliar a experiência de pesquisadores da área e extensa revisão bibliográfica para definir os conceitos sobre a degradação de pastagens e suas causas no contexto de cada bioma avaliado pelo projeto - Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. As áreas de referência (ver figura) escolhidas, distribuídas nos três biomas, compreendem pastagens nos municípios paraenses de Altamira, Belém, Castanhal, Paragominas e Marabá; pastagens em diversos municípios de Goiás; Ribas do Rio Pardo e Aquidauana, no Mato Grosso do Sul; e Sertãozinho, Colina, São Carlos, Andradina e Pindamonhangaba no estado de São Paulo. No bioma Amazônia, a caracterização de pastagens foi realizada de forma pontual, contabilizando
cerca de 230 pastagens, visitadas entre os anos de 2011 e 2012. No estado de Goiás, bioma Cerrado, dois transectos cortaram o estado e 54 áreas de pastagens foram monitoradas em 2012. Nas demais áreas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica, em cada área de referência, pelo menos três situações de pastagem foram avaliadas: pastagem manejada, em degradação e degradada. As avaliações foram realizadas sazonalmente, de 2011 a 2013. Para caracterizar as condições das pastagens foram levantados parâmetros quantitativos e qualitativos da cobertura vegetal e manejo. Os principais parâmetros quantitativos contemplaram variáveis como proporções de solo descoberto, de cobertura com forrageira, de cobertura com invasoras, de capim verde e altura da forragem. Já as variáveis qualitativas monitoraram espécie da forragem, invasora dominante, vigor do pasto, níveis de infestação por invasoras e informações sobre o uso atual da pastagem (pastejo ou pousio). Outras informações, como apreciação geral da área, fotografias digitais georreferenciadas e medidas radiométricas, também foram obtidas em cada área de referência. As informações obtidas em campo compõem atualmente um Sistema de Informações Geográficas (SIG) onde também foram agregados mapas de solo, uso e cobertura da terra, perda de solo, infor-
O projeto GeoDegrade aliou intensos trabalhos de campo com uma abordagem multiescalar a partir de imagens orbitais.
Geofumadas
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mações meteorológicas, imagens orbitais de baixa (Modis), média (TM/ Landsat, LIS3/ Resourcesat-1, Spot) e alta resolução espacial (GeoEye-1, RapidEye e Worldview-2). Esta etapa do projeto constitui-se num produto de caráter gerencial a ser disponibilizado como uma ferramenta auxiliar de gestão para os administradores de cada área de referência, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, de forma a nortear a administração, a pesquisa e até mesmo planos de manejo ambiental.
Avaliação de métodos e modelos de mapeamento
Um servidor de dados espaciais (WebGIS) também está sendo estruturado e, até o final deste ano, poderá ser acessado por qualquer usuário. 64
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Com a completa organização dos dados de campo, as técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento passaram a ser aplicadas. No âmbito das imagens de baixa resolução espacial encontram-se as séries temporais de índices de vegetação (IV) obtidos de imagens Modis. Este método busca avaliar o potencial do uso de séries temporais de Enhanced Vegetation Index (EVI-2) como ferramenta para a identificação, monitoramento e discriminação de níveis de degradação em pastagens. As imagens Modis são utilizadas devido à alta resolução temporal (um a dois dias), permitindo acompanhar o desenvolvimento da biomassa e monitorar o ciclo vegetativo do alvo de interesse. Diferenças nos perfis entre duas áreas de pastagens podem ser resultantes de fatores como condições climáticas, diferença de espécie, manejo e ocorrência de degradação. Para melhor interpretação das séries temporais de EVI-2, foi levantado o histórico do uso e manejo das áreas amostrais, entre os anos de 2000 e 2011. Outros métodos avaliados fundamentam-se na aplicação de algoritmos e modelos na obtenção de parâmetros biofísicos da vegetação em áreas de pastagens utilizando imagens orbitais de média resolução espacial (Landsat, Aster, etc.). O Surface Energy Balance Algorithm for Land (Sebal) utiliza dados de sensores remotos para estimar alguns desses parâmetros, como a evapotranspiração. Este algoritmo é promissor por ser construído de forma modular e permite que sejam acoplados outros modelos, como o desenvolvido por Monteith (1972), para a estimativa da biomassa vegetal. Nesse caso, a biomassa vegetal, aliada a outros parâmetros biofísicos observados em áreas de pastagem, pode ser um bom indicador do vigor da vegetação e consequentemente de aspectos relacionados à identificação de degradação dessas áreas. Ainda explorando as imagens de média resolução espacial, o projeto GeoDegrade está testando o Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME). Em imagens orbitais, a mistura espectral ocorre em função da resolução espacial dos sensores, no qual um pixel da imagem inclui a resposta espectral de mais de um tipo de cobertura do terreno. A estimativa das proporções de solo, sombra e vegetação
na imagem pode ser utilizada para discriminar níveis de degradação em função da variação destas proporções. O MLME também está sendo empregado nas imagens de alta resolução espacial, principalmente as do satélite Worldview-2, contribuindo para o conceito multiescala do projeto. Este satélite, que fornece imagens com resolução espacial de 50 centímetros a dois metros e possui oito bandas multiespectrais, permite estimar as proporções de solo, sombra e vegetação em uma área mínima inferior a um metro quadrado. Estas aplicações permitem a comparação destes resultados com os dados das variáveis quantitativas obtidas em campo, uma vez que a obtenção das imagens foram programadas para o mesmo período. Outra forma de utilização das imagens de alta resolução espacial é a atualização do uso e cobertura de cada área amostral, permitindo que o gestor tenha um levantamento atualizado. Um dos resultados preliminares alcançados pelo projeto foi o mapeamento dos níveis de degradação das pastagens no estado de Goiás, baseado em imagens do satélite Spot e séries temporais de índices de vegetação.
Uma nova abordagem para todo o Brasil será apresentada a partir do mapeamento das pastagens cultivadas, elaborado sob coordenação do pesquisador da Embrapa Cerrados, Edson Sano. Como resultado geral do projeto, espera-se extrapolar os mapeamentos regionais para um mapeamento dos níveis de degradação das pastagens cultivadas na escala dos biomas brasileiros. Para que a transferência dos conhecimentos seja contínua, o andamento do projeto e os seus resultados preliminares já estão sendo disponibilizados no site www.geodegrade.cnpm.embrapa.br. Um servidor de dados espaciais (WebGIS) também está sendo estruturado e, até o final deste ano, poderá ser acessado por qualquer usuário.
ESPAÇO JR
Labgis Jr.
Empresa Júnior Multidisciplinar e Multi-institucional de Geotecnologias da UERJ
A
universidade é um ambiente de formação de alto nível dentro da sociedade brasileira. Para atingir o desafio da completude nesta qualificação, é necessário criar espaços para instigar o aluno a desenvolver suas qualidades como profissional e cidadão. De modo geral, nas universidades públicas e particulares observa-se que muitos cursos de bacharéis e tecnólogos - e, porque não, de licenciaturas - carecem de espaços para desenvolver o empreendedorismo dos jovens em formação. É nesse cenário que as empresas juniores se apresentam como bom condutor na formação de profissionais com uma melhor visão de trabalho em equipe e de mercado. Dentro desse desafio é que a Labgis Jr. foi proposta em meados do ano passado pelos professores que fazem parte do Sistema Labgis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Na fundação desta empresa foi articulada uma estruturação organizacional inovadora - senão única - dentro de empresas juniores: qualquer aluno de graduação ou mestrado pode se tornar membro da Labgis Jr., seja este aluno da Uerj ou de outra instituição de ensino. A diretoria fundadora e os professores orientadores entendem que a Geotecnologia é um setor que demanda diversas áreas do conhecimento, logo os recursos humanos da empresa devem refletir essa característica e não se vincular aos limites departamentais da universidade. Outro ponto é que, sendo a empresa um espaço de interação entre diversos tipos de profissionais, uma estruturação multidisciplinar e multi-institucional agrega à formação dos alunos. Desta forma, mesmo a Labgis Jr. estando sediada na Faculdade de Geologia da Uerj, no corpo fundador há alunos de Geologia, Geografia, Engenharia Cartográfica, Engenharia Elétrica e Biologia. São alunos de graduação e de mestrado oriundos de diversos campi da Uerj e da Universidade Federal Fluminense (UFF). Do final do ano passado até março de 2013, a empresa esteve se estruturando internamente, definindo es-
tatuto e regimento interno, capacitando seus membros e terminando as etapas burocráticas para sua abertura como pessoa jurídica. Cabe destacar a outros grupos estudantis que queiram desbravar a criação de uma empresa, que a burocracia se apresenta por demais complicada, cheia de etapas e meandros, onde faltava uma boa orientação dos setores envolvidos, de profissionais ou mesmo das estruturas de apoio às empresas juniores. Essas características complicadoras continuam durante toda a existência da empresa. Como uma empresa júnior de Geotecnologias, as ações da Labgis Jr. estão segmentadas em quatro frentes: Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Processamento Digital de Imagens (PDI), Sistemas de Posicionamento Global (GPS) e, em breve, Tecnologia da Geoinformação. As soluções desenvolvidas podem ser aplicadas em diversas áreas do conhecimento, a citar: Meio Ambiente, Planejamento Urbano, Marketing, Gestão Pública, Energia, Construção Civil, Mineração, entre outras. A principal proposta é aproximar o conhecimento acadêmico das soluções construídas pela Labgis Jr. aos seus clientes, se tornando uma empresa que foca em soluções com inovação científica. Para isto, esta empresa júnior não é vista como uma estrutura autônoma e isolada, mas parte integrante da proposta acadêmica do Sistema Labgis da Uerj, já com tradição em formação de recursos humanos, pesquisa acadêmica e organização de eventos. Já com os seus primeiros projetos em início, a Labgis Jr. finaliza sua estrutura inicial e abrirá novo processo seletivo de membros que estejam interessados em se formar com um complemento técnico e empreendedor na área de Geotecnologias. Ressalta-se que os alunos de graduação e mestrado podem ser de qualquer curso ou instituição de ensino superior. Como o objetivo também é formar cidadãos, a empresa inicia suas ações de cunho social, uma vez que as Geotecnologias têm alta aplicação no cotidiano dos mais diferentes extratos da sociedade, podendo prover vetores de integração social. A Labgis Jr. se apresenta então como uma nova empresa júnior na área de Geotecnologias. Sua missão institucional é criar um ambiente multidisciplinar e empreendedor aos alunos, sendo orientados pelos professores e outros profissionais do Sistema Labgis. Sua missão profissional é gerar soluções integradas e inovadoras, unindo o processo científico ao técnico, e sendo mais um caso de sucesso na área de Geotecnologias da UERJ.
+Info
Labgis Jr.
Rua São Francisco Xavier, 524, Pav. João Lyra Filho, 4º andar, Sala 4038 Bloco F. Maracanã, Rio de Janeiro (RJ) contato@labgisjr.com.br (21) 2334-0530 www.labgis.uerj.br/labgisjr www.labgisjr.com.br
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Connect Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais acontece de 18 a 20 de junho em São Paulo (SP). Veja a programação completa e garanta sua vaga!
Cursos Todos os cursos vão acontecer no dia 18 de junho, das 9h às 16h, e incluem material para consulta e certificado de participação. São direcionados a profissionais que desejam conhecer os conceitos básicos e as possibilidades de aplicação das geotecnologias Curso Georreferenciamento de Imóveis Rurais O que mudou na legislação e como fazer os levantamentos? Atualize seus conhecimentos sobre a legislação de Certificação de Imóveis Rurais e saiba como aprovar seus projetos junto aos Cartórios e ao Incra. Tire suas dúvidas técnicas conhecendo os métodos mais eficientes para levantamentos de campo e geração dos documentos necessários à aprovação dos projetos. Instrutora: Margarete Maria José Oliveira, Sócia da empresa TGR Treinamentos. INFO: http://goo.gl/2lLvE Curso Geoprocessamento na Gestão de Municípios Como evitar erros nas fases de projeto, contratação e atualização do sistema? Aprenda as principais dicas para implantar com sucesso um projeto de geoprocessa-
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mento em prefeituras de pequeno e médio porte. Conheça os principais passos das fases de especificação da aquisição dos dados, escolha do Sistema de Informações Geográficas (GIS), além das estratégias de convencimento, treinamento e aculturamento interno para a plena utilização de sistemas para tomada de decisões. Instrutor: George Serra, Instrutor e Consultor Senior em Geomarketing e Geotecnologias, com ênfase na implantação e estruturação de projetos de Geotecnologias em municípios de pequeno e médio porte. Empresa GeoSert. INFO: http://goo.gl/jr8MU Curso Geomarketing na Prática Por onde começar e como implantar os projetos? Conheça as principais tendências relacionadas aos sistemas para tomada de decisão, fontes de dados geográficos e socioeconômicos, além da avaliação do custo/benefício de investimentos na área de inteligência geográfica para empresas de vários tipos e portes. Instrutoras: Susana Figoli, Sócia e Diretora de Inteligência de Mercado da Geofusion; e Valéria Duarte, Sócia e Diretora das áreas de Desenvolvimento e Atendimento da Geofusion. INFO: http://goo.gl/w76LP Curso Cadastro Ambiental Rural Afinal, o que é o Cadastro Ambiental Rural e quais as oportunidades neste setor? Conheça os principais aspectos desse novo instrumento de regularização ambiental rural, instituído pela Lei nº 12.651/2012. Será dado destaque para os desafios técnicos e normativos associados à implementação do CAR e as oportunidades abertas aos pres-
tadores de serviços, empresas e governos no uso desse instrumento. Instrutor: Valmir Ortega, consultor em projetos de gestão ambiental e áreas protegidas. INFO: http://goo.gl/0ix08 Curso Infraestruturas de Dados Espaciais Afinal, o que é, por que e como implantar? Conheça as vantagens dos dados do seu projeto seguirem os padrões da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). Entenda os conceitos envolvidos na interoperabilidade e conheça exemplos práticos no Brasil e em outros países. Instrutor: Luis Bahiana, pesquisador em Informações Geográficas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. INFO: http://goo.gl/es4X7
Encontros Paralelos Os encontros com entrada grátis acontecerão em um espaço especial do MundoGEO#Connect LatinAmerica, aberto a todos os participantes e visitantes da feira: 18 de Junho - Workshop ICA-OSGeo 19 de Junho - Encontro Nacional de Engenheiros Agrimensores e Cartógrafos - Workshop RBMC 20 de Junho - Workshop Projeto GNSS-SP - Encontro de Integração Governo, Universidade e Empresas - Geo Short Talks INFO: http://goo.gl/ZEZC8
Eventos ESPECIAIS Dois eventos vão acontecer em paralelo ao MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, um voltado para o setor de Serviços Baseados em Localização (LBS) e inteligência nos negócios, e outro sobre geotecnologias nos setores de Segurança e Defesa Location Intelligence Brazil 19 de Junho, das 9h às 16h Em 2013, a Directions Magazine e a MundoGEO estão colaborando para oferecer a Conferência Location Intelligence Brazil, que será realizada paralelamente ao MundoGEO#Connect LatinAmerica, com foco nas aplicações da tecnologia geoespacial para a comunidade empresarial do Brasil, um dos mercados que mais crescem, no mundo, para informações baseadas em localização. Veja a programação completa: Aplicações de Negócios do GIS: Bancária, Seguros, Varejo, Imobiliário Transporte e Logística - Pedro Figoli | Geofusion - Frederico Hohagen | Maplink - Reinaldo Gregori | Cognatis Computação Geoespacial nas Nuvens: Aplicações da GeoCloud; Arquitetura e configuração de soluções, modelos de negócios - Carlos Cardona | Esri - Fabio Andreotti | Google Brazil - Hugo Amadeu | Sisgraph/Intergraph Apresentação do Patrocinador Platinum - Felipe Diacono | Nokia
Big Data - Vagner Sacramento | Cuia - Trevor Taylor | OGC Aplicativos de LBS e Publicidade baseada em localização e Negócios de marketing baseado em localização - Rafael Siqueira | LBS Local/Apontador - Fabio Nunes | Navita - André Insardi | Meia Bandeirada Integração com Soluções de Inteligência de Negócios. Análises e modelos preditivos; Computação nas Nuvens - Daniel Souza | Pitney Bowes - Alex Alberto Cordon Kunze | CDS - Eduardo Francisco | GisBI/FGV Todas as palestras e debates terão tradução simultânea para português, espanhol e inglês.
cretaria da Segurança Pública da Bahia - Cel Marcus* | Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro Vants no apoio a projetos de segurança - Vitor Neves | AEL - Giovani Amianti | XMobots - Carlos Cardona | Esri Todas as palestras e debates terão tradução simultânea para português, espanhol e inglês. INFO: http://goo.gl/4BlQ5
Prêmio MundoGEO #Connect 2013 entra na fase final
INFO: http://goo.gl/ScFTR
Fórum Geointeligência para Defesa e Segurança 20 de Junho, das 9h às 16h Descubra como a inteligência geográfica pode garantir maior eficiência e reduzir custos na Gestão de Segurança e Defesa de um país, estado ou cidade. Veja a programação completa: Geoinformação para a Área de Inteligência na Defesa e Segurança Pública - Gen. Pedro Ronalt Vieira | Exército Brasileiro - Daniel Araújo Miranda | Polícia Federal - Marcelo Bandeira | TR-Group (IBM-I2) Segurança Pública – Análise Geográfica no combate ao crime - Cel Alfredo Deak Junior | Microsoft - Walmir Oribe | Polícia Militar Mato Grosso - José Alexandre Torga | Google Brasil Vigilância Territorial e Operações em Defesa e Segurança - Adam Reedy | Esri - Raphael Machado Silva | Sisgraph/ Integraph Grandes Eventos – Planejamento e Monitoramento - Raquel Pereira Fonseca Crispiniano | Se-
O maior evento de geotecnologia da América Latina vai reconhecer os profissionais, instituições, empresas e marcas que são destaque no setor de geotecnologia. A cerimônia de premiação será realizada às 18h do dia 19 de junho, com entrada livre. Vote nos melhores em cada categoria na fase final do prêmio, que termina no dia 31 de maio. Os finalistas foram escolhidos a partir dos mais votados pela internet na primeira fase, que aconteceu nos meses de março e abril. Seu voto é muito importante, pois ele definirá os premiados! INFO: http://goo.gl/sZKfa
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Seminários Entre as atividades da Conferência, o evento terá oito seminários direcionados a profissionais que já conhecem uma tecnologia e desejam se aprofundar e conhecer as tendências no setor. Conheça a programação: Seminário MegaTendências 18 de junho das 9h às 17h Quais as novas oportunidades geradas pela grande disponibilidade e compartilhamento de dados geoespaciais neste momento de transformações tecnológicas e culturais da sociedade? Infraestruturas de Dados Espaciais no Mundo - Moderador: Joe Francica | Directions Mag - David Coleman | GSDI - Trevor Taylor | OGC Os desafios de mobile, cloud, GIS and big data nas organizações - Moderador: Eduardo Francisco | FGV - Leandro Rodrigues | Esri - Mladen Stojic | Intergraph - Tarun Bhatnagar | Google Cadastro Ambiental Rural (CAR): A revolução da Geoinformação chegou ao campo - Izabella Teixeira* | Ministra do Meio Ambiente O compartilhamento de dados geoespaciais em São Paulo - Mediador: Emerson Granemann | MundoGEO - Rovena Negreiros | Emplasa - Fernando de Mello Franco | Prefeitura de São Paulo Prevendo o Futuro dos Sistemas Globais de Posicionamento (GNSS) - Mediador: João Francisco Galera Monico | Unesp - Peter Grognard | Septentrio
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- Jonathan Davis | Trimble - Makus Roland | Leica / Hexagon Cadastro e Infraestrutura de Dados Geospaciais nas Américas - Moderadora: Valéria Araújo | IBGE/ CP-IDEA – Brasil - Eric Van Praag | Programa GeoSUR - Wadih João Scandar Neto | IBGE - Diego Erba* | Lincoln Institute of Land Policy Todas as palestras e debates terão tradução simultânea para português, espanhol e inglês. INFO: http://goo.gl/suAtT
Seminário VANTs 19 de junho, das 9h às 16h Veículos Aéreos Não Tripulados estão aptos a atuar em que condições? Conheça as aplicações e resultados Mediadora: Silvana Camboim | UFPR Conheça os fatores que garantem o sucesso da operação de VANTs - Onofre Trindade Junior | USP Aplicações das imagens de VANTs para o setor de mapeamento - Floriano Peixoto | Unisanta/Albatroz - José Eduardo Gonçalves | Simepar/Esteio Casos práticos no uso de VANTs para monitoramento e avaliação - Marcio Polanski | Softmapping - Emanuele Traversari | Freelancer International Consultancy Desafios legais e para regulamentação dos VANTs e oportunidades - Lucio Figueiredo Matias | Novaterra - Ailton José de Oliveira Júnior* | Anac INFO: http://goo.gl/k2EdI
Seminário Gestores Públicos da Geoinformação 19 de junho, das 9h às 16h Como convencer gestores a investir em geoinformação para a tomada de decisões? Mediador: Flavio Yuaça | Prefeitura de Goiânia Importância estratégica da geoinformação no Governo Federal - Dênis de Moura Soares | Ministério do Planejamento
- Wadih João Scandar Neto | IBGE - Richard Martins Torsiano* | Incra Ações de governo no uso da Geoinformação como instrumento para uma gestão pública mais eficiente - João Carlos Barboza Carneiro | SPU - Leandro Feitoza | Geobases ES - Adilson Piveta | Emplasa As novas perspectivas do Cadastro Ambiental Rural com o apoio da geoinformação - Allan Milhomens e Aline Menke | MMA Geoinformação e o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) - Felipe Lima Barbosa | MMA Monitoramento dos Biomas Brasileiros e as novas Geotecnologias - George Porto Ferreira | Ibama Disponibilização de geoinformações sobre as Unidades de Conservação Brasileiras - Fabiana Hessel | ICMBio Inteligência Geográfica e a Gestão dos Recursos Hídricos Brasileiros - Augustin Justo Trigo | ANA INFO: http://goo.gl/3yfTk
Seminário Padrões OGC de Dados Geoespaciais 19 de junho, das 9h às 16h Por que profissionais que trabalham com dados geoespaciais e serviços de localização têm que conhecer e usar padrões de interoperabilidade? Este fórum vai fornecer uma visão geral sobre o OGC, uma introdução aos padrões mais populares do Consórcio, incluindo codificações e serviços, além de recomendações para a construção de Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE). Instrutor: Luis Bermudez, Diretor de Certificação de Interoperabilidade do Consórcio Geoespacial Aberto (OGC, na sigla em inglês). Licenciado com graduação em engenharia industrial pela Universidade los Andes, com mestrado e doutorado em engenharia civil com ênfase em informática ambiental pela Universidade de Drexel. Bermudez conta com 15 anos de experiência no desenvolvimento de software, GIS, web semântica, integração de dados e coordenação de projetos multi-institucionais. Além de diretor de certificação de interoperabilidade do OGC, é também professor no programa de mes-
trado Geographic Information Systems, na Universidade de Maryland. Foi diretor técnico de pesquisas costeiras na Southeastern University Research Association. As palestra terá tradução simultânea para português, espanhol e inglês. INFO: http://goo.gl/IH24J
Seminário Sistemas de Informações Geográficas 20 de junho, das 9h às 16h Como o GIS está se reinventando para acompanhar as novas demandas do mercado e a popularização das tecnologias? Mediador: Eduardo de Rezende Francisco Bancos de dados geoespaciais: conheça os requisitos para coletar, armazenar, processar e compartilhar dados espaço-temporais com qualidade - Simone Sato | UFPE Novas Soluções Geoespaciais para potencializar a Gestão de recursos naturais e Gestão ambiental no Brasil - Iara Musse Felix | Santiago & Cintra Consultoria As novas dimensões do GIS: 4D, cloud, móvel, tempo real - Deilson Silva | Imagem/Esri - Wolmar Sabino | Sisgraph/Intergraph Em quanto tempo o investimento em geoprocessamento retorna para uma empresa ou órgão público? - Xavier Torret | Tecnicsassociats/Asociación gvSIG - João Rocha | Bentley Systems - José Eduardo Deboni | Sisgraph/Intergraph Desafios e vantagens da integração da inteligência geográfica na gestão empresarial - Ricardo Pinheiro | Nokia - Felipe Del Nero | Geoambiente/Google Partner - Reinaldo Gregori | Cognatis INFO: http://goo.gl/RA5td
abrindo novos mercados nos levantamentos de campo? Mediador: Rovane Marcos de França RTK, Estação Total, Laser Scanner? Estas tecnologias são rivais ou complementares? - Régis Bueno | Geovector Como escolher? Veja um panorama com alguns dos principais softwares de topografia disponíveis no mercado - Paulo Augusto | Alezi Teodolini - Danilo Santos | Manfra - Paulo Roncada | Bentley Systems - Daniel Janini | Metrica Laser Scanner será a topografia do futuro? Veja a opinião de especialistas - Luiz Dalbelo | Santiago & Cintra Geo-tecnologias - José Gaspar Santos Lima | Terrascan
- Thiago Rodrigues | Geoambiente - Pierre Duquesne | Astrium Todas as palestras e debates terão tradução simultânea para português, espanhol e inglês. INFO: http://goo.gl/gUP8Q Obs.: Programação sujeita a alterações. Veja a grade completa no site do evento
Feira de Produtos e Serviços
Novos mercados e oportunidades para os profissionais e empresas de levantamentos de campo - Irineu da Silva | Leica Geosystems - Pedro Donizete Parzanini | CPE Tecnologia - Kleber de São José | Furtado Schmidt INFO: http://goo.gl/6qP3P
Seminário Imagens de Satélite e Aéreas 20 de junho, das 9h às 16h Como escolher a melhor opção ou combinação de mapeamento para atender às necessidades do seu projeto? Mediador: José Augusto Sapienza Ramos Dados de sensores óticos orbitais para qualquer aplicação que você imaginar - Mauricio Braga Meira | RapidEye - Mack Koepke | DigitalGlobe - Elsa Aexandrino | Deimos Novos produtos de aerofotogrametria usando sensores óticos - Engelbert Breg | Emea & SA – Microsoft UltraCam - William Kim | Leica Geosystems - Guilherme Pinho | Fototerra
Seminário Automação Topográfica 20 de junho, das 9h às 16h
Conheça as novidades dos sensores laser e radar aerotransportados - Andreas Keim | Base - Leonardo Ercolin | Engefoto
Como os novos equipamentos e processos estão revolucionando a produtividade e
Radar orbital: saiba tudo sobre esta fonte de dados
Além da grade de atividades, o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013 terá uma feira de produtos e serviços com as maiores empresas do setor, apresentando novidades e lançamentos exclusivos para os visitantes. Com mais de 50 expositores e 80 marcas mundiais já confirmadas, a feira de produtos e serviços do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013 tem entrada gratuita, com a visitação aberta para os três dias do evento das 10h às 19h. Para evitar filas e agilizar o cadastro, a organização já disponibilizou o credenciamento gratuito. INFO: ht t p://mundo ge o conne c t . com/2013/registre-se-na-feira
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mundogeo cursos
IDE#Connect | Infraestruturas de Dados Espaciais | Gerenciamento da Informação Geoespacial |
rêmio Inde ganha p ra Nacional tu u tr s e a fr In A aciais foi p s E s o d a D e d de março, io íc in o n a d premia e a iniciativa d fortalecendo va cultura de criar uma no rtilhamento a p m o c e o ã produç Brasil de dados no
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IDE#connect
No início de março foram divulgados os vencedores do Prêmio TI & Governo 2012, concurso nacional que objetiva distinguir as melhores iniciativas de governo eletrônico no Brasil, abrangendo instituições federais, estaduais e municipais. O Visualizador da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Vinde), desenvolvido pela Diretoria de Informática do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi contemplado com esse prêmio. O Vinde é mais uma ferramenta da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde), vi-
sando facilitar o acesso às informações geoespaciais nacionais. Os visualizadores de mapas fazem parte do acervo de Geoserviços da Inde, e têm como objetivo agregar dados geoespaciais (mapas, ortofotos, redes, etc.), que podem ter diferentes formatos e estar localizados em servidores pertencentes a diferentes organizações e instituições. Os visualizadores possibilitam a criação de mapas e a execução de diferentes funções, como por exemplo a visualização e navegação, consultas básicas, medição de distâncias e superfícies. Dentre os visualizadores da Inde estão: Interface i3Geo; Mapas Interativos e o Vinde. O projeto Vinde permite às instituições produtoras de dados georreferenciados disponibilizá-los na Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde).
Prêmio TI & Governo O objetivo do Prêmio TI & Governo, da Plano Editorial, é divulgar as melhores iniciativas de governo eletrônico no Brasil. Uma comissão julgadora formada por profissionais do mercado e jornalistas especializados premia a cada ano os projetos pelos quais uma instituição de governo melhorou os serviços prestados à população. INFO www.visualizador.inde.gov.br
Sirgas lança serviço de dados GNSS em tempo real O Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas) anuncia o lançamento do projeto “Sirgas Tempo Real” e de um serviço cujo objetivo é publicar dados GNSS em tempo real usando o protocolo Ntrip. Os usuários interessados em acessar os dados podem fazê-lo gratuitamente, depois de completar um formulário de inscrição, aceitar os termos de uso e receber um nome e uma senha que permitirá o acesso aos dados de interesse. Por enquanto, os dados são publicados em tempo real de algumas estações permanentes da região, bem como de efemérides e correções, permitindo o desenvolvimento de projetos de posicionamento relativo ou Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), ambos em tempo real. O projeto Sirgas convida então administradores de estações GNSS de operação contínua, assim também como os responsáveis por Centros Nacionais de Dados Sirgas, a inscreverem suas estações neste serviço. INFO www.fceia.unr.edu.ar/gps/caster
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Portal do software público adota novo sistema de avaliação Como parte da estratégia de reformulação do Portal do Software Público Brasileiro (PSPB), a partir de março entrou em funcionamento uma nova ferramenta de avaliação das soluções candidatas a se tornarem softwares públicos. Pelo novo mecanismo, chamado de AvaliaSPB, qualquer pessoa tem acesso aos arquivos necessários à instalação e código-fonte da solução, podendo testá-la e estudá-la, colaborando com os analistas responsáveis pelo portal. Antes da criação do AvaliaSPB, essa atividade era realizada apenas entre analistas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) e entre os desenvolvedores das soluções.
Softwares geo Criado em abril de 2007, o portal do Software Público Brasileiro compartilha programas de computador de interesse público. Os softwares são entendidos como um bem público, sem a necessidade de licenças que restrinjam seu uso ou o conhecimento pleno de seu
funcionamento. Hoje, o PSPB conta com mais de 170 mil usuários cadastrados, cerca de 500 prestadores de serviços e 67 soluções ofertadas por empresas, órgãos de governo, universidades e pessoas físicas. Os principais softwares com componente geoespacial que se encontram disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro são o Prefeitura Livre e o i3Geo. O Prefeitura Livre é uma solução de gestão municipal completamente livre e com suporte comercial de uma rede de empresas especializadas, que implementa os principais conceitos associados ao Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM) e ao Geoprocessamento Corporativo. Já o i3Geo é uma ferramenta destinada ao desenvolvimento de mapas interativos na web, que integra várias aplicações de código aberto, principalmente Mapserver e OpenLayers, permitindo modificar a legenda dos layers, aplicar filtros, realizar análises, etc.. Foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente. INFO www.softwarepublico.gov.br
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Plano de ação irá desenvolver IDEs nas Américas para acelerar o desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais das Américas”, o qual foi apresentado à comunidade panamericana durante a Reunião em Buenos Aires. O Plano de Ação Conjunto 2013-2015 tem o objetivo essencial de harmonizar os esforços e os planos de trabalho, propiciar a sua especialização, evitar duplicações e preparar as instituições de avanços tecnológicos e inovações da área geográfica. O documento se encontra no site do IPGH, em vários idiomas. Consulte a versão oficial do documento disponível também em inglês e espanhol, e ainda um vídeo sobre a reunião do IPGH. INFO www.ipgh.org
IPGH
Durante a 44ª Reunião do Conselho Diretor do Instituto Panamericano de Geografia e Estatística (IPGH), realizada em Buenos Aires em novembro de 2012, foi assinado um documento entre alguns institutos e órgãos, com o propósito de fortalecer, harmonizar e acelerar de forma coordenada e efetiva o desenvolvimento das Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE) nas Américas. Recentemente, o documento chegou em sua versão final, e foi disponibilizado em vários idiomas. Durante todo o ano de 2012, líderes do IPGH, do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas), do Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-Idea) e da Rede Geoespacial da América Latina e Caribe (GeoSUR) trabalharam coletivamente para elaborar o documento institulado “Plano de Ação Conjunto 2013-2015
Da esquerda para a direita: Eric van Praag, Coordenador do Programa GeoSUR; Valeria Araujo, Secretária Executiva do CP-Idea; Claudio Brunini, presidente do Sirgas; e Santiago Borrero, Secretário Geral do IPGH
OGC lança documento com melhores práticas O Open Geospatial Consortium (OGC) anuncia o lançamento do documento “anotações semânticas em padrões OGC “, contendo melhores práticas para a implementação de padrões, que fornecem formas de localizar e transportar dados e serviços geoespaciais. Sem descrições adequadas desses recursos, o uso dos mesmos estão limitados a pequenos grupos utilizadores. Para fazer um recurso geoespacial mais amplamente visível, acessível e útil, provedores de serviços devem anotar o recurso com metadados descritivos, que podem ser lidos e compreendidos por um público amplo. Sem tais metada-
dos, as pessoas não serão capazes de encontrar o recurso utilizando mecanismos de pesquisa, e nem serão capazes de avaliar se o recurso descoberto satisfaz sua necessidade de informação atual. Estas melhores práticas do OGC explicam métodos preferenciais de fornecimento de anotações semânticas em ambientes de serviços OGC. Elas demonstram como usar as capacidades do documento do OGC e descrições de tipos de recurso, coberturas e processos para publicar, descobrir, acessar, carregar e, finalmente, visualizar dados espaciais. Enfim entende-se as normas existentes OGC e aplica normas de outras organizações, como o W3C para padrões OGC. INFO http://goo.gl/0vw9H
capa classificados
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GUIA DE EMPRESAS O Guia MundoGEO é a lista mais completa do Brasil de empresas do setor de geotecnologias, divididas em prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos e equipamentos. Acesse www.mundogeo.com/empresa e saiba mais.
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garmin
ONLINE As seguintes empresas, presentes no Portal MundoGEO, convidam-no para visitar seus sites com informação atualizada sobre negócios, produtos e serviços. Para participar desta seção, entre em contato pelo email comercial@mundogeo.com ou ligue +55 (41) 3338-7789
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