Revista MundoGEO 86

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SUMÁRIO

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Assim como as tecnologias se desenvolvem, os alunos também se modificam e, portanto, a forma de ensinar deve se adequar ao momento em que vivemos na sociedade, onde a tecnologia e os meios de informação compõem as relações sociais, bem como a educação

Índice de Anunciantes

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Página

21AT

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Airbus

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Allcomp

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Bentley

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C-Astral

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Entrevista

Júlio Giovanni da Paz Ribeiro fala sobre o futuro do ensino de Geotecnologias

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Passo a Passo

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CAR e PRA

Google Earth Pro: Importe arquivos SHP e salve como KMZ

Evite prejuízos e saiba o que vem por aí

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Tutorial TOPO 2016

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Imagens Oblíquas

40

Geoqualificação

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Anunciante

Aprenda a cotar lotes em um clique e evite problemas!

Big Data Geoespacial

Big Data, Dinâmica Urbana e Geoinformação

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Anuário de Drones e Geotecnologias

60

MundoGEO#Connect 2016

Encontre a empresa ideal para sua necessidade!

5

Engemap

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FOIF

49

Garmin

25

Geomat

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GPS World

41

Hexagon

9

MDA

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Metrica

35

Santiago & Cintra Consultoria

7

Santiago & Cintra Geo-tecnologias

12,13 | 14,15

SimActive

58

Importância e perspectivas dos dados em 3D

Networking, tremores de terra, topógrafos americanos e muito mais

Embratop

Space Imaging

37

Spectra Precision

31

Teledyne Optech

53

Visiona

56

VisionMap

59

Confira a programação completa do evento

Acesse artigos complementares no Portal MundoGEO www.mundogeo.com

Colaboraram nesta edição: André Insardi, Arlete Meneguette, Arthur Eduardo Buava Ribeiro, Eduardo de Rezende Francisco, Fábio Franco da Silva, Gustavo Henrique Peres, Ricardo Maciel, Rubens de Almeida, Valther Xavier Aguiar

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Editorial Web Navegando Online



EDITORIAL Somos todos alunos na cultura da conectividade!

V Alexandre Scussel Geógrafo (UFPR) e Técnico em Informática. Editor do Portal e Revista MundoGEO, Coordenador Técnico dos Seminários Online e do Evento MundoGEO#Connect LatinAmerica editorial@mundogeo.com

Quer contribuir com a revista MundoGEO/DroneShow? Envie seu artigo ou ideia para editorial@ mundogeo.com e vamos conversar!

ocê já parou para pensar que vivemos imersos em uma "cultura da conectividade"? Em nossas vidas, muita coisa mudou nos últimos anos. Quem vive nos grandes centros urbanos, sabe que hoje é quase impossível viver "desconectado". Seja para se deslocar, marcar encontros, se informar, fazer pesquisas, buscar lugares, conversar com amigos e familiares, enfim, atualmente não se pensa mais em produtividade sem conexão em tempo real, o tempo todo! Agora, chamo a atenção para um ponto extremamente importante desta cultura da conectividade: somos todos alunos, afinal, quem pode dizer que nunca observou a relação quase "simbiótica" entre as crianças e a tecnologia? Pois é amigo leitor, temos que cuidar para não sermos "engolidos" pela novas gerações. Mas acredito que este raciocínio é válido para qualquer instância de nossas vidas, pois todos temos o que ensinar e o que aprender. Falando especificamente dos nossos ambientes educacionais, parece-me que ainda há uma lacuna muito grande entre esta cultura da conectividade - na qual todos fazem parte - e estes espaços. Não estou aqui para criticar os padrões de ensino que utilizamos, pois sou professor de Geografia no ensino fundamental e conheço um pouco a realidade de nossas instituições de ensino. Entretanto, quando entramos num ambiente educacional, seja ele escolar ou universitário, parece que damos um salto temporal para trás, pois o tradicionalismo permanece muito forte neste contexto. Claro, eu estou falando de uma

transformação profunda, que deve obrigatoriamente vir acompanhada de outras mudanças dos sistemas educacionais, sobretudo no Brasil. Atualmente, temos à disposição vários instrumentos que facilitam a vida dos professores e educadores, principalmente para o ensino de Geografia, e grande parte deles são tecnológicos. Este é exatamente o objetivo principal da matéria de capa desta edição, elucidar os educadores quanto ao potencial que está à disposição para ser utilizado dentro das salas de aula. Ensinando e aprendendo Durante os eventos MundoGEO#Connect e DroneShow, o que mais se vê é a troca de experiências e o intenso intercâmbio de informações. Nos auditórios, os "dois lados" se encontram – especialistas e usuários – tornando ainda mais intenso este processo de aprendizagem. Portanto, você que é participante, aproveite ao máximo estes momentos para colher bons frutos e tornar o seu trabalho e a sua vida mais produtivos. Desdobre esses ensinamentos e experiências para ter o melhor proveito possível! Num grande evento como este, mil e uma oportunidades aparecem, através de novos negócios e até mesmo de conversas informais. Queremos que você participe da feira, dos cursos e seminários em São Paulo (SP), pois temos certeza de que estar presente de "corpo e alma" pode ser um momento único para criar novas oportunidades e "abrir a cabeça" para o novo.

Revista MundoGEO/DroneShow Publicação bimestral - ano 18 - Nº 86

Diretor e Publisher | Emerson Zanon Granemann | emerson@mundogeo.com Editor | Alexandre Scussel | alexandre@mundogeo.com

Assistente Editorial | Deyse Delamura | jornalismo@mundogeo.com Gerente de TI | Guilherme Vinícius Vieira | guilherme@mundogeo.com Comercial | Jarbas Raichert Neto | jarbas@mundogeo.com Assinaturas | Thalitta Nishimura | assinatura@mundogeo.com Atendimento | Dienifher Gonçalvez | atendimento@mundogeo.com Gerente administrativa e financeira | Eloísa Stoffel Rosa | eloisa@mundogeo.com Assistente Administrativa | Amanda Simões | contato@mundogeo.com Projeto Gráfico e Editoração | O2 Design | o2@o2comunicacao.com.br CTP e Impressão | Maxigráfica MundoGEO www.mundogeo.com | Fone/Fax (41) 3338-7789 Rua Doutor Nelson Lins d’Albuquerque, 110 - Bom Retiro Curitiba – PR – Brasil – 80520-430 Todas as edições da Revista MundoGEO estão online no Portal MundoGEO. O material publicado nesta revista só poderá ser reproduzido com autorização expressa dos autores e da MundoGEO Ltda. Todas as marcas citadas nesta publicação pertencem aos respectivos fabricantes. O conteúdo dos anúncios veiculados é de responsabilidade dos anunciantes. A editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Edições avulsas da Revista MundoGEO estão disponíveis para compra no Portal MundoGEO.

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WEB Drones são destaque na Globo News No dia 28 de março, foi ao ar o programa Mundo S/A, no canal da televisão fechada Globo News. O mercado de drones foi retratado pelos repórteres, que entrevistaram empresários e especialistas do Brasil, além de mostrar um caso internacional de uso das aeronaves remotamente pilotadas. O programa Mundo S/A entrevistou os empresários Giovani Amianti, diretor da XMobots, abordando o uso dos drones na agropecuária, George Longhitano, diretor da G-Drones, sobre empreendedorismo, e Guilherme Caraca, sobre a produção de vídeos e imagens com drones. Abrindo o programa, o diretor da MundoGEO e idealizador da plataforma DroneShow, Emerson Granemann, concedeu uma entrevista trazendo diversas informações sobre o mercado brasileiro e internacional, e também sobre a regulamentação deste setor no Brasil e nos Estados Unidos, além de dar um panorama sobre a importância de se conhecer todo o “sistema” que compõe o Drone.

Dezenas, centenas... milhares??? 2016 continua sendo o ano dos webinars! Até o final de abril, MundoGEO, DroneShow e Instituto GEOeduc realizaram 53 eventos online! Além dos já tradicionais seminários e palestras online, os novos #GEObiz e #GEOresponde estão reunindo centenas de pessoas para debater temas “polêmicos” de drones e geotecnologias, de forma descontraída e informal. No mês de abril, o principal destaque ficou por conta do webinar ArcGIS para Prefeituras, que teve mais de 2.600 inscritos e 1.067 participantes. INFO www.mundogeo.com/webinar

INFO http://goo.gl/neuxKj

Envie críticas, dúvidas e sugestões para editorial@mundogeo.com. Por uma questão de espaço, as mensagens poderão ser editadas.

CARTAS, POSTS E TWEETS Senti muito não poder participar do webinar "Drones na Engenharia". Com a crescente demanda pela tecnologia a serviço do profissional de campo, é muitíssimo importante o aprimoramento profissional para a melhor prestação e apresentação de seus serviços ao cliente. Reitero meus agradecimentos. Rogério Nastalli

Estou terminando a graduação de engenharia agronômica e vocês estão de parabéns. Já baixei o vídeo do webinar "Drones e Topografia". Muito bom, só vai somar no meu aprendizado! Jonas Rodrigues

As palestras online que o Instituto GEOeduc e a MundoGEO têm promovido, além de temas muito interessantes e palestrantes muito competentes, são elaboradas e apresentadas com muito profissionalismo. Parabéns a toda a equipe e a todos os palestrantes. Um abraço para todos desde Portugal. Cleópatra Magalhães Pereira

Gostei muito de participar do webinar "topografia do futuro". Quando tiver mais, pode contar comigo! Helton de Jesus

Desde o ano passado me empolguei com o uso da ferramenta drone. Já no ano passado participei da feira DroneShow com o intuito de melhor conhecer os equipamentos existentes e a aplicação dentro de minha área de trabalho. Já estou inscrito na Feira DroneShow deste ano e vou participar do curso de pilotagem de drones pois acredito que tenho que aperfeiçoar meus conhecimentos no uso deste equipamento. Engº José Teodoro S. Jr.

@GISDriveTime @MundoGEO To understand better about any location in the world, please check out http://Zapiator.com @modelarorio Cada metrópole fazendo a sua parte para melhorar a qualidade de vida da população #modelarametrópole #Rio #cidade @webaulas Gostei de um vídeo @YouTube de @mundogeo http://youtu.be/ XV3fgbZmGGU?a Topografia do Futuro: Técnicas, Processos e Desafios @Abimael_GIS Testando o #Drone2Map, uma das muitas novidades presentes no #IIEdUCBR no @ MundoGEO#Connect

Edson Jabur Fui no 1º DroneShow no frei caneca e foi um sucesso! Quero ver se consigo ir este ano também!

@_topograph A Bentley estará no MundoGEO Connect 2016! #mundoGEO #topografia #topograph

+Lidas Março

Abril

IBGE revê as altitudes de sete pontos culminantes

Concursos da Marinha oferecem vagas de nível superior

Prorrogação do CAR tem apoio do Ministério da Agricultura Catálogo do CBERS-4 oferece imagens da câmera WFI

EUA e Exército Brasileiro irão compartilhar dados geoespaciais Horus anuncia novo Drone para mapeamento

Veja mais em www.mundogeo.com

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NAVEGANDO IBGE revê altitudes de sete pontos culminantes O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou as altitudes de sete pontos culminantes brasileiros a partir da aplicação da versão 2015 do modelo de ondulação geoidal do Brasil (MAPGEO2015), em relação às altitudes determinadas anteriormente naquelas localidades por receptores GPS. A atualização não alterou o ranking das montanhas mais altas do país, mas determinou aumentos de 1,52 metros tanto no Pico da Neblina (mais alto) quanto no Pico 31 de março (segundo mais alto), que passaram a ter 2.995,30 e 2.974,18 metros, respectivamente. Em relação aos outros cinco pontos culminantes, houve reduções nas altitudes inferiores a um metro. A determinação da altitude em locais de difícil acesso sempre representou um grande desafio para o campo das geociências. No passado, a alternativa era o nivelamento barométrico, no entanto, os valores obtidos apresentavam imprecisões da ordem de metros. Com o advento das técnicas de posicionamento associadas ao GNSS, os levantamentos passaram a fornecer coordenadas com alta precisão. Utilizando a tecnologia GPS, em maio de 2004 o IBGE iniciou o projeto Pontos Culminantes, com o objetivo de determinar altitudes mais precisas para os picos mais elevados do Brasil, utilizando equipamentos de rastreamento GPS associados a modernas técnicas de posicionamento por satélites. No entanto, as altitudes determinadas utilizando-se o GPS não estão relacionadas ao geóide, mas a um elipsóide adotado como forma geométrica da Terra. Assim, torna-se necessário conhecer a diferença entre estas superfícies, isto é, a altura ou ondulação geoidal, para que se possa obter a altitude ortométrica (acima do nível médio do mar). Esta nova atualização das altitudes dos picos culminantes foi necessária tendo em vista o conhecimento de valores mais precisos da ondulação geoidal no Brasil com a divulgação do MAPGEO2015 em novembro do ano passado, o que tornou possível a revisão das altitudes dos pontos culminantes.

Horus anuncia novo Drone para mapeamento A Horus Aeronaves anunciou recentemente ao mercado o seu mais novo lançamento: o Drone de asas fixas Maptor. Com o objetivo de propor mudanças no processo de fabricação, a Horus dimensionou suas prioridades e investiu no desenvolvimento do seu próprio software de planejamento de voos, que agregará mais vantagens à aeronave. Veja mais informações sobre este lançamento na página 12 da revista DroneShow News!

Perfil dos Municípios Brasileiros 2015 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a 13ª edição do Perfil dos Municípios Brasileiros (MUNIC), referente ao ano de 2015. Esta edição traz informações sobre recursos humanos, planejamento urbano, recursos para a gestão, terceirização e informatização, gestão ambiental e articulação interinstitucional. A pesquisa investigou todos os 5.570 municípios, tendo como informantes as prefeituras e seus setores. INFO www.ibge.gov.br

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Estados Unidos e Exército Brasileiro compartilharão dados geoespaciais No dia 9 de março de 2016 foi assinado um Acordo de Cooperação para intercâmbio de dados geoespaciais entre o Ministério da Defesa brasileiro, por intermédio do Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e a National Geospatial-Intelligence Agency (NGA) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. O Acordo Básico de Cooperação e Intercâmbio (BECA) prevê o intercâmbio de produtos cartográficos, dados geoespaciais vetoriais e matriciais (imagens comerciais e/ou ortoimagens, em apoio a projetos cartográficos), publicações e materiais de inteligência geoespacial, bem como produtos de Geografia Humana (etnia, religião, economia, educação, etc). Segundo a National Geospatial-Intelligence Agency, os Estados Unidos da América já celebraram acordos nos mesmos moldes com mais de 70 países, com o objetivo primordial de construir um relacionamento, na área de geoinformação, mutuamente benéfico e colaborativo facilitando o intercâmbio de dados e produtos. No dia 23 de março, a Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército Brasileiro coordenou a primeira reunião para implementação dos Apêndices constantes do Acordo Básico de Cooperação e Intercâmbio. Estes Apêndices definem os detalhes relativos ao apoio técnico recíproco entre os dois países, estabelecendo os parâmetros relacionados à troca de produtos cartográficos, dados, publicações e materiais de Inteligência Geoespacial (GeoInt). Participaram da reunião supracitada os seguintes militares do Exército Brasileiro: General de Brigada Antonio Leite dos Santos Filho, 4º Subchefe do Comando de Operações Terrestres (COTER); General de Brigada Pedro Soares da Silva Neto, Diretor do Serviço Geográfico até o dia 5 de abril de 2016; General de Brigada Luís Henrique de Andrade, Diretor do Serviço Geográfico a partir do dia 5 de abril de 2016; militares do Estado-Maior do Exército (EME), do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), do Centro de Inteligência do Exército (CIE) e da DSG. Por parte da NGA, fizeram-se presentes na reunião: Sra. Tameeka Washington, Sr. Ed Elinan, Sr. JP Roa, e Sr. Scott Matheson. Serão realizada novas reuniões com o objetivo de viabilizar os ajustes necessários à implementação do BECA. A celebração do BECA permitirá ao Brasil acesso a: informações geoespaciais não confidenciais sem custo; imagens de satélites comerciais dos EUA para produção de geoinformação; programas de treinamento em disciplinas geoespaciais; e oportunidades para coproduzir informações e produtos geoespaciais. INFO www.dsg.eb.mil.br

Catálogo do CBERS-4 oferece imagens da câmera WFI As imagens obtidas pela câmera WFI do satélite sino-brasileiro CBERS-4 já estão disponíveis no catálogo online do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Lançado em 7 de dezembro de 2014 a partir da base chinesa de Taiyuan, o satélite sino-brasileiro CBERS-4 conta com quatro câmeras, duas brasileiras (MUX e WFI) e duas chinesas (PAN e IRS). A WFI a bordo do CBERS-4 possui quatro bandas espectrais com resolução de 64 metros, cobrindo uma faixa no solo de 866 quilômetros. A câmera fornece uma resolução espacial melhorada em relação aos satélites anteriores da série CBERS, mantendo, no entanto, sua alta resolução temporal de 5 dias. As imagens da MUX, câmera multiespectral que oferece resolução de 20 metros e faixa de 120 quilômetros, estão disponíveis no catálogo do CBERS-4 desde dezembro de 2015. A MUX e a WFI são as primeiras câmeras para satélites projetadas e fabricadas no Brasil e suas imagens permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas ao monitoramento de desastres naturais, do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano. Confira a análise do Instituto GEOeduc sobre as imagens WFI do Cbers-4 e suas potenciais aplicações: www.geoeduc.com.

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CAPA

#GEOnaescola Assim como a tecnologia avança, os alunos também se modificam e, portanto, a forma de ensinar deve se adequar ao momento em que vivemos na sociedade. Veja como as (geo)tecnologias estão revolucionando a forma de ensinar Geografia Por Alexandre Scussel, Ana Flávia de Oliveira, Deyse Delamura e Eduardo Freitas

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espaço escolar, ainda que seja bastante tradicional, se encontra diante da inserção de novas tecnologias, tanto dentro como fora da sala de aula. Mesmo as “lições de casa” têm tido um caráter diferente depois que a tecnologia tornou-se mais presente no dia-a-dia dos alunos, desde as séries iniciais do ensino fundamental até a graduação. Sendo assim, essa “tradicionalidade” das escolas vem abrindo espaço para a utilização de tecnologias úteis para o ensino. Algumas das (geo)tecnologias que mais têm sido utilizadas são as imagens de satélite - como as disponibilizadas pelo Google -, softwares de geoprocessamento - como os famosos ArcGIS e o QGIS -, mapas temáticos com aplicação em

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materiais mais baratos - como isopor, EVA e similares -, bússolas, smartphones e GPS de navegação, dentre muitos outros. Vale ressaltar que as geotecnologias são um motivador para os alunos entenderem os conteúdos, bem como instrumento facilitador para os professores na prática docente diária, já que essas ferramentas são um grande apoio na demonstração das atividades e conteúdos. Mas, ainda que muito se fale sobre estas tecnologias, a maioria dos professores não sabe como aplicar ou utilizar esses recursos em sala de aula, fazendo com que muitas vezes o desenvolvimento do conteúdo não se dê completamente por falta dessas práticas.


Trazendo as Geotecnologias para o dia-a-dia O projeto #GEOnaescola do Instituto GEOeduc nasceu com o objetivo inicial de publicar algumas atividades com utilização de Geotecnologias para aplicação em sala de aula, aliando dessa forma duas partes muito interessantes da Geografia acadêmica que aprendemos na universidade: a educação e as tecnologias geoespaciais. O público alvo são os pesquisadores, educadores e estudantes interessados em empregar as Geotecnologias no processo ensino-aprendizagem-avaliação no dia-a-dia escolar. Se você já leu algum artigo do projeto #GEOnaescola, sabe mais ou menos como funciona, mas se ainda não leu, seja muito bem-vindo ao nosso espaço. Para nós, a interação entre as Geotecnologias e a educação é um grande passo, pois entendemos que as ferramentas e softwares de geoprocessamento, bem como imagens de satélite, entre outros, têm sim um fator profissional muito grande, para diversas áreas de serviços - como topografia, engenharias, sensoriamento remoto, georreferenciamento e etc. -, mas, para além disso, podem também auxiliar no ensino diário dos conteúdos de Geografia. Mas de que forma podemos utilizar Geotecnologias na sala de aula? Muitos colégios, nos últimos tempos, vêm aderindo ao uso de novas tecnologias como recurso didático em sala de aula, começando pelas TVs e retroprojetores, seguidos pelos laboratórios de informática, e chegando agora aos tablets e celulares (smartphones). Isso ocorre pela facilidade de acesso a novas tecnologias, que vem crescendo nos últimos anos. Porém, assim como as tecnologias se desenvolveram, os alunos também se modificam ao longo do tempo e, portanto, a forma de ensinar deve se adequar ao momento em que vivemos na sociedade, onde a tecnologia e os meios de informação compõem as relações sociais, bem como a educação. Usando a (geo)tecnologia ao nosso favor Por essa razão, entendemos que as geotecnologias em sala de aula têm um poder transformador de dinamizar a aula e fazer com que os alu-

nos aprendam o conteúdo com mais interesse. Claro que é necessária muita cautela ao utilizar esses recursos, para não causar dispersão. No entanto, por experiências próprias, as atividades diferenciadas são sempre positivas. Ainda que sua escola não possua recursos, como laboratórios de informática ou projetores, você pode utilizar materiais mais baratos, como por exemplo papelão, cola e tesoura para fazer suas atividades. No projeto #GEOnaescola temos uma trilha de conteúdos relacionados, onde fornecemos uma indicação de quais conteúdos podem ser trabalhados com cada atividade e faixa etária de referência, para saber com quais turmas você pode aplicar determinada atividade (veja mais na próxima página).

Vale ressaltar que as geotecnologias são um motivador para os alunos entenderem os conteúdos, bem como instrumento facilitador para os professores na prática docente diária [...]

Encontro de Educação Esri Brasil Nos dias 11 e 12 de maio vai acontecer em São Paulo (SP) o II Encontro de Educação Esri Brasil (IIEdUCBR). Este evento visa aproximar e proporcionar a troca de experiências entre educadores, pesquisadores e gestores que utilizam a Plataforma ArcGIS em seus processos de ensino-aprendizagem, bem como administração de campus. Serão apresentadas as recentes inovações disponíveis para ir muito além da visão tradicional de Geoprocessamento, possibilitando novas aplicações e possibilidades no ensino em Inteligência Geográfica, bem como recursos didáticos. As palestras serão gratuitas, com acesso livre para todos os visitantes da feira e participantes das atividades do MundoGEO#Connect e DroneShow 2016. A integração entre experiências, metodologias e novas práticas, trazendo o estado-da-arte em tecnologias para um “novo Geoprocessamento”, que transforma pessoas e a sociedade” será o foco do evento. Confira qui um vídeo do Prof. Dr. Abimael Cereda Junior, Gestor de Educação da Imagem, sobre o II Encontro de Educação Esri Brasil: www.mundogeoconnect.com/2016/ ii-encontro-de-educacao-esri-brasil-iieducbr

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A divisão de conteúdos do projeto #GEOnaescola é a seguinte:

Cada uma das publicações contará com um ou mais destes selos, para definição de qual faixa etária a atividade é mais adequada, considerando o nível de compreensão de cada faixa etária, nível de dificuldade que a atividade exige e o conteúdo no qual a atividade pode ser inserida.

Projeto Google Earth na Sala de Aula O “Google Earth na Sala de Aula” é um projeto educativo sem fins-lucrativos que tem como objetivo criar as condições necessárias para a aplicação de novas tecnologias geográficas como ferramenta pedagógica, cativando os alunos para a aprendizagem dos conteúdos a partir da descoberta. Os recursos cartográficos gratuitos criados exclusivamente para o projeto, bem como o manual e os cursos apresentados, pretendem ser uma base de apoio para o desenvolvimento e apresentação de conteúdos programáticos por parte dos professores e educadores, de qualquer área curricular (não só os de Geografia), neste mundo virtual chamado de Google Earth. Os mapas criados não são de uso exclusivo para a comunidade educativa, havendo temas que são de interesse para o turismo, meio ambiente, proteção civil, ordenamento territorial, entre outras áreas. Confira os Mapas do Projeto e descubra um novo mundo à distância de um click: www.mapasnasaladeaula.org/mapas-do-projeto. Este é também um projeto geocolaborativo, ou seja, quem quiser participar é bem-vindo a colaborar e fazer parte do projeto. Existem várias opções de participação: criar os seus próprios recursos cartográficos e compartilhá-los com toda a comunidade; sugerir e “apadrinhar” novos mapas, inspirando na criação de novos recursos para o projeto; promover Workshops ou cursos para qualquer área profissional (não só para professores); ou pode simplesmente compartilhar e divulgar o projeto e os seus recursos difundidos gratuitamente. Todos estes feedbacks são o barômetro mais importante para o sucesso do “Google Earth na Sala de Aula”, uma vez que demonstra interesse nestes recursos e vem confirmar a verdadeira aplicação da geotecnologia em ambiente de sala de aula e nas diversas áreas profissionais.

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Google Earth Pro na Sala de Aula Você sabia que o Google Earth serve para mais do que ver imagens de satélite e localizar a sua casa? Sabia que agora o Google Earth Pro é gratuito? Já precisou de usar as tecnologias geoespaciais e não sabia como? Sabia que agora já pode importar arquivos SHP para o Google Earth? O que era de acesso limitado e quase exclusivo a instituições públicas, especialistas e empresas com capital para adquirir softwares e dados geográficos, a partir de 2005 - com o surgimento das várias ferramentas geoespaciais (Google Earth, Google Maps, Google StreetView, … ) - passou a ficar acessível para qualquer pessoa, o que criou uma nova abordagem e fez mudar o paradigma do acesso a dados geoespaciais. Estas novas ferramentas vieram abrir novos horizontes e possibilitaram a criação de muitas áreas de negócios para os profissionais na área das Geotecnologias. Em 2015, a empresa Google veio revolucionar novamente o mundo da geotecnologia disponibilizando gratuitamente a versão profissional do Google Earth. Basta fazer o download do Google Earth Pro e seguir as indicações de instalação. Agora, depende de cada um de nós saber tirar partido desta ferramenta para proveito lúdico e/ou profissional, gratuitamente.

A partir deste lançamento bombástico foi lançado pelo Instituto GEOeduc um novo curso online do software Google Earth Pro, que pretende ajudar os interessados no uso deste software, aumentando a produtividade e melhorando a apresentação de conteúdos cartográficos, elevando os seus níveis de trabalho para níveis de um verdadeiro profissional de geoprocessamento. Assim, o “Curso prático online Google Earth Pro com ferramentas avançadas” vem preencher uma lacuna no mercado de educação à distância, totalmente em português, com exercícios práticos e vídeos demonstrativos da aplicação das diversas ferramentas e acesso exclusivo a arquivos de Portugal e Brasil de apoio à sua execução. Este é o curso indicado para quem gosta e precisa de usar tecnologias geoespaciais, em especial educadores que queiram tirar o máximo proveito dessa ferramenta. E para o lançamento do curso, o GEOeduc realizou um webinar no qual participaram mais de 1.750 pessoas que assistiram à apresentação “Google Earth Pro grátis: como tirar o máximo proveito?”, um recorde entre os mais de 300 webinars já organizados pela MundoGEO e pelo Instituto GEOeduc. Veja aqui o replay na íntegra: https://youtu.be/Fn5Kja0zY38.

Por que usar Geo e SR? Sugestão de conteúdo complementar: confira este post no blog do Geógrafo Murilo Cardoso: “Porque utilizar Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto na Sala de Aula?”: http://bit.ly/23UBFvw

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Falando em conteúdo... Na nova etapa do #GEOnaescola serão feitas também trilhas com temas relacionados para dar sequência às publicações do projeto e nas atividades aplicadas na sua sala de aula. Os próximos passos do projeto serão a realização de um e-Book, com todos os arquivos já publicados, a publicação de vídeos tutoriais a cada 15 dias aproximadamente, e a criação de um curso online para professores com certificação do Instituto GEOeduc, dando mais uma motivação para os educadores. Bacana, não é? Se você perdeu alguma de nossas publicações, busque pela hashtag #GEOnaescola nas redes sociais que você vai encontrar todos esses conteúdos.

Drone Academia em São Paulo Um evento paralelo e gratuito para os visitantes da feira DroneShow acontecerá dentro da programação do evento no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Várias instituições e universidades brasileiras estão desenvolvendo Drones, sistemas embarcados e novas aplicações, mas estes projetos inovadores ainda carecem de espaços para serem mostrados ao mercado. Por isso, no dia 12 de maio estas grandes ideias serão apresentadas no Drone Academia, um evento inovador com a coordenação do Instituto GEOeduc. Sem dúvida será uma grande oportunidade para troca de experiências, aproximação da academia com as empresas e com as demandas de mercado. Nos vemos no Drone Academia! Veja mais em www.droneshowla. com

Seja muito bem-vindo ao projeto #GEOnaescola!! O projeto #GEOnaescola é publicado semanalmente no blog do GEOeduc, sempre na terça-feira, dando dicas para atividades em sala de aula com aplicação de Geoprocessamento, SIG e outras mídias e materiais para tornar a sua aula cada vez mais dinâmica! Aguarde pois em breve este projeto vai alçar vôos mais altos...

#tamojunto Acompanhe-nos, participe e envie dicas ou sugestões para tutoria@geoeduc.com. #tamojunto!

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ENTREVISTA

Júlio Giovanni da Paz Ribeiro

O Futuro do Ensino de Geotecnologias

Júlio é graduado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005) e Mestre em Geografia - Tratamento da Informação Espacial pela mesma instituição (2008). Com experiências profissionais nos campos da licenciatura e bacharelado, atualmente é Diretor da Academia GIS Imagem e Sócio da Elementares Serviços e Tecnologia. Já atuou como professor universitário na UNI-BH, UNA e PUCMinas, nos cursos de Geografia, Gestão Ambiental, Mineração e Relações Internacionais. Possui experiência como coordenador do Curso de Geografia e Diretor do Instituto de Engenharia e Tecnologia do Uni-BH, além de experiência como gerente de Marketing da linha de Conteúdo Geográfico da Imagem/ Esri (Soluções de Inteligência Geográfica). Atua nas áreas de consultoria, gestão do conhecimento geográfico e geotecnologias, tendo como principais

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áreas de interesse a Educação, Geomarketing, Metodologia de Pesquisa, Análises Espaciais e Geopolítica. MundoGEO: Como o conhecimento em GIS (Geotecnologias) pode ajudar nesse momento macroeconômico que estamos vivendo? Julio Ribeiro: Já é um fato que tomar decisões mais rápidas e de maneira mais assertiva em momentos de alta competitividade é um diferencial para o sucesso. E tenho certeza que é fundamental usar a linguagem espacial, ou seja, mapas para tomar essas decisões da melhor maneira possível. Hoje, existem centenas de fontes de dados, milhares de informações dinâmicas, contextos complexos que simplificam sua leitura quando vistos através de mapas. O uso da Inteligência Geográfica é importante em um contexto de expansão (para onde crescer?), mas é ainda mais necessário


em um contexto de recessão, pois não há margem para erro e não se pode ter dúvidas de onde investir dinheiro, ou onde reduzir despesas e maximizar a receita. O que percebo, como consultor de inteligência geográfica, é que a minha demanda por trabalho aumentou nos últimos meses, pois as empresas estão buscando um conhecimento especializado para tomar as decisões que não podem ser adiadas. MGEO: A formação na área de GIS é exclusiva para profissionais de Geografia ou Geociências? JR: Boa pergunta. Alguns profissionais são consumidores desse conhecimento que irei chamar de “conhecimento espacial”, e outros profissionais são geradores do conhecimento. Logo, não precisa ser formado em Geografia ou área correlata para aprender GIS; o que muda é o foco do conhecimento. O que está acontecendo é que a competitividade do mercado está tão alta, que ficar dentro da sua caixinha de conhecimento já não atende mais. Alguns profissionais da área de TI, Gestão e Engenharia estão buscando beber de novas fontes e, com isso, aprendendo mais sobre Geo, mas o movimento contrário também é verdadeiro. O que indico é fazer o complemento no viés que irá de fato utilizar. Por exemplo, não faz sentido um profissional da área de marketing, que quer consumir este poder dos mapas, fazer um curso “técnico” voltado para desenvolvedores de Apps usando GIS. Existe espaço e demanda para todos esses perfis. MGEO: Quais áreas estão sendo mais demandadas pelos profissionais do setor? JR: Ainda o que mais demanda são os cursos básicos de desktop, aqueles que trabalham tanto os aspectos conceituais elementares como a apresentação das ferramentas tecnológicas utilizadas. Como já existe uma grande comunidade com formação básica, o grupo que mais vem crescendo é o de uso online da ferramenta, e isso é tendência também com a evolução das plataformas tecnológicas. Está estabilizando a demanda por softwares locais, e crescendo rapidamente a demanda pelo uso e conhecimento de plataformas online, já desenvolvidas no contexto de compartilhar e consumir informações na web. MGEO: O que tem de novidade nos cursos da Academia GIS – Imagem nesse novo contexto que foi apresentado? JR: A Academia GIS está cheia de novidades, pois estamos exatamente melhorando a nossa capacidade de responder ao novo perfil de profissionais que querem e precisam aprender GIS. Como somos os únicos no Brasil autorizados a emitir certificados de treina-

mentos validados pela Esri, percebemos que alinhar qualidade com acessibilidade é o grande passo que estamos fazendo. Hoje, por exemplo, temos todos os cursos da Academia GIS disponíveis no formato de cursos remotos, ou seja, o aluno faz o curso com a mesma qualidade sem sair da frente do seu computador. Além disso, estamos fechando parcerias com universidades para ministrarmos cursos presenciais em todos os estados brasileiros. E, por fim, é com grande alegria que anunciamos a parceria com o Instituto GEOeduc, fazendo uma junção entre duas das mais importantes empresas de formação em GIS no Brasil. MGEO: O que será tendência no segmento de Geotecnologias, em especial na evolução da plataforma ArcGIS? E como se preparar para esse cenário? JR: A Plataforma ArcGIS, já há algumas décadas, dita a tendência das plataformas de Geotecnologia. E nesse momento, o forte investimento é na colaboração, compartilhamento, poder de análise e simplicidade no uso. Observando que já é, o que está por vir no ArcGIS Online, ArcGIS Pro e por último o Insigths maps, já será uma revolução na maneira como geramos e consumimos informação para tomada de decisão. É a democratização do que há de mais poderoso no uso de mapas para decisões. E a Academia GIS está preparada para trazer o estado da arte dessas tecnologias para o profissional qualificado no mercado de trabalho.

Qualificação sem Fronteiras A Academia GIS Imagem e o Instituto GEOeduc anunciam uma grande novidade em qualificação e atualização profissional para o setor de Geotecnologia: a partir de agora firmaram uma parceria para levar o conhecimento da Plataforma ArcGIS até a comodidade da sua casa ou da sua empresa por meio de cursos a distância. Esta parceria será destaque no evento MundoGEO#Connect LatinAmerica 2016, que acontecerá de 10 a 12 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). Visite os estandes da Imagem e do GEOeduc no MundoGeo#Connect e conheça em primeira mão dois cursos que já nascem como frutos desse importante convênio. Veja mais aqui sobre esta parceria e o que vem por aí: http://bit.ly/21qFk2L

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Passo a Passo

Google Earth Pro Importe arquivos SHP e salve como KMZ

O Arlete Aparecida Correia Meneguette Engenheira cartógrafa (Unesp), PhD em fotogrametria (University College London). Docente e pesquisadora do Departamento de Cartografia da Unesp Campus de Presidente Prudente arletemeneguette@gmail.com

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Google Earth Pro é um globo virtual com recursos avançados que pode ser obtido gratuitamente em https://www.google.com.br/ earth/download/gep/agree.html. Após fazer download e instalar o Google Earth Pro, execute-o e faça login fornecendo seu email e a chave de licença GEPFREE. Para obter arquivos SHP oficiais, confiáveis e gratuitos entre no Portal de Mapas do IBGE em http://portaldemapas.ibge.gov.br/portal. php#homepage. Se preferir, crie uma conta, sendo que uma vantagem de ter uma conta é poder armazenar seus mapas favoritos na Web. De qualquer lugar você pode ter acesso aos mapas previamente selecionados. Além disso, você ainda pode escrever comentários, classificá-los e compartilhá-los. No Painel à esquerda selecione a opção “Extensão” e em seguida clique em “SHP” para exibir as camadas disponíveis, dentre as quais consta a de Malhas Territoriais, com diversas subdivisões. Uma delas é a de Malha de Municípios, em ordem alfabética por Unidade da Federação. Para todos os Estados Brasileiros há malhas municipais correspondentes a diferentes anos, sendo que a mais atual é de 2014. Ao clicar sobre a opção desejada o conteúdo do arquivo SHP é exibido interativamente no visualizador do Portal de Mapas do IBGE. Clique com o botão direito do mouse no nome do arquivo que aparece na parte de baixo do visualizador de mapas e selecione “Salvar link como”. Indique o caminho onde deseja salvar o arquivo ZIP no seu computador.

Descompacte o arquivo ZIP e veja que, além de arquivos SHP, há arquivos CPG, DBF, PRJ e SHX associados. Os arquivos mostram os polígonos dos Municípios (portanto os arquivos têm a sigla “MU). A escala original é 1:250.000 (por esse motivo consta “E250”). Os dados estão em Coordenadas Geográficas (indicadas por “GC”) referenciadas ao SIRGAS2000 (“SIR”). Todos os arquivos seguem essa normatização, só muda o Geocódigo (que no caso do Estado de São Paulo é “35”). Considerando que os arquivos SHP do IBGE estão em Coordenadas Geográficas referenciadas ao SIRGAS2000, os mesmos são compatíveis com os produtos Google Geo que adotam WGS84. Tendo feito login e inserido a chave de licença no Google Earth Pro, clique com o botão direito do mouse em “Meus Lugares” no painel esquerdo do aplicativo. Escolha “Adicionar” -> “Pasta”. Digite o nome da pasta e uma breve descrição, depois clique em “OK”. A partir do menu clique em “Arquivo” -> “Importar”. Na caixa de diálogo “Abrir” indique onde salvou os arquivos SHP. No canto inferior direito dessa mesma caixa selecione a extensão “ESRI Shape”. Clique sobre o nome do arquivo SHP a ser importado (neste tutorial foi selecionado o arquivo correspondente aos Municípios do Estado de São Paulo). Clique em “Abrir”. Será mostrado um aviso perguntando se você deseja aplicar um modelo aos recursos absorvidos, clique em “Sim” e será mostrada a caixa de diálogo “Opções do modelo”. Clique em “Criar novo modelo” e depois em “OK”. Na caixa “Configurações do modelo” selecione o campo “NM_MUNICIP” para escolher o Nome do Município como atributo a ser associado aos marcadores. Clique em “OK”. Na caixa “Salvar modelo” clique em “Salvar”, sem alterar o nome e o tipo do arquivo. Mantenha o mesmo caminho sugerido pelo Google Earth Pro. No painel à esquerda é listado o arquivo SHP. Habilite a caixa para que os dados importados sejam exibidos no visualizador 3D. Clique e arraste o arquivo para dentro da pasta criada anteriormente. Expanda a subpasta para mostrar os itens e subitens. Clique em “Arquivo” -> “Salvar” -> “Salvar Meus Lugares”



para que os dados sejam armazenados em seu computador. Clique com o botão direito do mouse no nome do arquivo e escolha “Propriedades”. Quando for mostrado um alerta “As pastas descendentes não possuem o mesmo Estilo. Clique no botão abaixo se quiser que elas assumam o mesmo Estilo.” clique em “Compartilhar estilo”. Na caixa de diálogo “Editar Pasta” selecione a aba “Estilo/Cor”. Em “Área” selecione “Circunscrito”. Desselecione a opção “Aleatória” e clique em “OK”. Observe que agora somente os perímetros dos municípios são mostrados. Faça sua customização das Propriedades, alterando a cor, a largura e a opacidade das linhas que representam os perímetros dos municípios.

Ao clicar no nome mostrado no painel à esquerda ou no polígono de um dos municípios exibido no visualizador do Google Earth Pro será mostrada uma caixa de informação. Selecione o município que desejar (neste tutorial foi escolhido o município de Presidente Prudente). Clique com o botão direito do mouse e escolha a opção “Salvar lugar como”, escolha o caminho onde salvar o arquivo e decida se quer salvar como KML ou KMZ (o arquivo KMZ é o KML compactado). Desabilite a camada que mostra todos os municípios paulistas. Clique em “Arquivo” -> “Abrir” e indique o caminho onde salvou o arquivo KMZ. No canto inferior direito da caixa de diálogo selecione a extensão “Google Earth (kml, kmz)”. Clique sobre o nome do arquivo KMZ a ser aberto e clique em “Abrir”. Exiba a camada que mostra o município e, se desejar, altere as Propriedades. O município pode ser mostrado também como um polígono da cor que você preferir. Ao terminar o uso do Google Earth Pro clique em “Arquivo” -> “Sair”. Caso tenha se esquecido de salvar os novos dados será mostrado um aviso questionando se você deseja salvar os itens na pasta “Meus Lugares”. Tendo salvo os dados você pode sair do Google Earth Pro e na próxima vez que utilizar o aplicativo os arquivos estarão disponíveis em seu computador no caminho em que foram salvos.

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CAR

O CAR É REALMENTE NECESSÁRIO?

Entenda o que perde-se ao não fazer o Cadastro Ambiental Rural e o que vem por aí...

O Arthur Eduardo Buava Ribeiro Desenhista Topográfico na empresa NovAmerica Agricola LTDA. Estudante do último ano do curso de Direito na UNIP - Campus Assis-SP arthur.ribeiro@novamerica. com.br

Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012) trouxe muitas mudanças e uma das mais significativas está situada no Artigo 29 da referida lei, onde foi instituído o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que nada mais é do que um Registro Público Eletrônico que reúne informações ambientais sobre imóveis rurais, sendo posteriormente utilizado para a Regularização Ambiental. O CAR é OBRIGATÓRIO para todas propriedades ou posses rurais, tendo seu prazo final definido para o dia 5 de maio de 2016, ou seja, estamos no último mês para realização deste cadastro. Muitos contadores, de diversas regiões, aconselharam seus clientes - produtores rurais - a não realizarem o CAR, alegando que estariam entregando de “mãos atadas” todo seu passivo ambiental para o governo, o que não é uma verdade! Estes profissionais alegam tal coisa, sem tomar base nas consequências que esta atitude pode causar ao proprietário ou posseiro rural, principalmente ao PRODUTOR RURAL, inclusive criando dificuldade de continuar realizando as atividades agropastoris para quem não se cadastrar.

Para manter sua propriedade ou posse rural legal, e ainda conseguir financiamentos para sua conservação e ampliação, o proprietário rural deverá registrar seu imóvel no CAR. Vale ressaltar que não será possível a obtenção de nenhum crédito agrícola sem o CAR! Cômputo da Reserva Legal existente e compensação Não terá direito ao cômputo das Áreas de Preservação Permanente (APPs), no cálculo percentual da Reserva Legal, aquele que não aderir ao CAR, conforme diz o Artigo 15 III. Caso a APP líquida do imóvel seja correspondente a 12,52% do imóvel, seria necessário apenas 7,48% de recomposição da Reserva Legal (conforme expressa a imagem a seguir). Porém, com a não realização do CAR, esta APP líquida não será computada na Reserva Legal de seu imóvel, necessitando então, a recomposição dos 20% do imóvel.

Mas quais seriam estas consequências? Você pode estar se perguntando: a não realização deste cadastro pode implicar algo? Com certeza pode, com consequências muito significativas. Podemos citar três delas, para tomarmos a dimensão da importância do CAR: Crédito Agrícola A partir de maio de 2017 o proprietário que não cadastrou seu imóvel no CAR, NÃO terá o direito ao crédito/financiamento agrícola, em qualquer de suas modalidades, seja ele custeio, BNDES ou PRONAF, conforme dispõe o Artigo 78-A da Lei 12.651/2012.

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Análise de APP líquida nos seus respectivos biomas Além disso, ainda não poderá realizar a compensação de Reserva Legal, ou seja, o proprietário não poderá buscar uma área de vegetação nativa fora de seu imóvel para atingir o percentual de reserva legal exigido, podendo apenas recompor ou regenerar dentro de seu imóvel.



[...] quem não teve seu imóvel cadastrado no CAR perderá os benefícios proporcionados no PRA [...]

Podemos ver, na imagem a seguir, como funciona a compensação de Reserva Legal entre duas propriedades e proprietários distintos:

Compensação de Reserva Legal

Benefícios no Programa de Regularização Ambiental O Programa de Regularização Ambiental (PRA) é a fase subsequente ao CAR, na qual o governo fará o plano de regularização ambiental para cada imóvel. Só poderá aderir ao PRA quem se cadastrou no CAR, como diz o Artigo 59. Portanto, quem não teve seu imóvel cadastrado no CAR perderá os benefícios proporcionados no PRA, como por exemplo as áreas consolidadas, onde será reduzida esta obrigação do proprietário. No PRA, o proprietário ainda terá um enorme benefício: um prazo de 20 anos para a regularização ambiental. Além disso, o produtor que se cadastrar no CAR terá mais alguns benefícios, sendo eles:

Baixe aqui o Guia Definitivo do CAR: conteudo.geoeduc.com/ ebook-guia-definitivo-car

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• Regularização das APPs ou Reservas Legais, com vegetação suprimida ou alterada até 22 de julho de 2008 no imóvel rural, sem autuação • Créditos a juros menores • Obtenção de crédito agrícola, abrangendo todas suas modalidades, com taxas de juros menores, além de limites e prazos maiores que os praticados no mercado • Linhas de financiamentos junto às instituições financeiras, para atender iniciativa de reserva voluntária de vegetação nativa • Isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos utilizados na propriedade rural, nos projetos de recuperação e manutenção das APPs ou Reservas Legais

Segurança Jurídica para Todos Fica claramente expressa a viabilidade do CAR, pois com isso o proprietário ou posseiro de imóvel rural garante todos os benefícios proporcionados pelo PRA, e inclusive a Segurança Jurídica. Podemos verificar, na imagem a seguir, a situação do CAR no Brasil, com dados coletado até 31 de março de 2016, separados por regiões:

Situação CAR em março de 2016

Vale lembrar que – pelo menos até o fechamento desta edição - o prazo final para a realização do CAR é dia 5 de maio de 2016, e mesmo com o prazo próximo de se esgotar, não deixe de fazer o CAR, pois ainda está a tempo de se cadastrar e se beneficiar de todas as vantagens que irão ser proporcionadas.



Tutorial

COMO COTAR LOTES EM UM CLIQUE!

E

Gustavo Henrique Peres Geógrafo (UNESP Rio Claro), pós-graduado em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Urbanos (FATEP Piracicaba), cursando MBA em Gestão Estratégica de Negócios (ESALQ-USP). Gerente de Produto na Métrica Tecnologia. gustavo@metrica.com.br

ntre muitas novidades presentes no Métrica TOPO 2016, um dos recursos que podemos destacar é a ferramenta de cotar lotes automaticamente. Em sua versão anterior, no TopoEVN 6, era possível cotar apenas pontos e segmentos de reta. Agora, no novo Métrica TOPO 2016 lançado em maio deste ano, também é possível utilizar a ferramenta Cotar nos projetos de loteamentos. Dessa forma, a tarefa que era manual e trabalhosa, tornou-se ágil e muito menos exaustiva. Na entrega de projetos urbanísticos de loteamentos é necessário que todas as informações estejam corretamente inseridas na planta. O processo repetitivo de cotar os lotes manualmente

é muito suscetível de erros por exaustão. A nova ferramenta de cotar lotes evita este tipo de problema nesta fase do projeto, além de possibilitar rápido resultado, aumentando a produtividade do profissional de forma confiável. Confira neste tutorial como utilizar esta nova ferramenta. Vamos lá?!

Cotando loteamentos no Métrica TOPO 2016 Você deverá criar um novo projeto em seu Métrica TOPO e importar o .DWG com o loteamento para o ambiente CAD ou então reabrir um projeto já existente que contenha os desenhos dos lotes que deseja trabalhar.

Para facilitar a visualização e o trabalho sobre os lotes, é preferível desligar as camadas (layers) que não serão utilizadas pela ferramenta, deixando apenas os desenhos dos lotes a serem cotados. Para isso, vá na aba “Formatar”, opção “Camada”, e deixe visíveis apenas as camadas (layers) que contenham os polígonos dos lotes.

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Para acessar a nova ferramenta, vá na aba “Segmentos” e clique na opção “Cotar Lotes”.

Na janela que será exibida, faça as configurações necessárias ao seu projeto. Você poderá editar os elementos criados, como Áreas, Cotas e Numeração dos Lotes, por exemplo; também é possível editar o estilo e tamanho dos textos que serão criados em cada camada; por fim, configure a exibição das distâncias e/ou ângulos, e suas casas decimais. Ao terminar a configuração, clique em “OK”.

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Selecione o lote inicial da quadra, e após clicar em sua polilinha, confirme o sentido. Pronto! Você terá uma quadra inteira de lotes cotados em apenas um clique!

Ao dar zoom na quadra cotada, é possível verificar o detalhamento das informações inseridas no desenho.

Como a ferramenta continua ativa, é possível clicar nas outras quadras ainda não cotadas e dar prosseguimento ao trabalho. Neste exemplo, em poucos segundos foi possível cotar mais de 100 lotes, de forma padronizada e sem erros. Caso tenha alguma dúvida ou queira saber mais sobre nosso mais recente lançamento, o Métrica TOPO 2016, entre em contato ou acesse nosso site metrica.com.br! Até a próxima novidade!

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AEROFOTOS

Imagens Oblíquas Você sabe como usá-las? Valther Xavier Aguiar Engenheiro cartógrafo, diretor técnico da empresa Esteio Engenharia e Aerolevantamentos S.A. www.esteio.com.br, valther@esteio.com.br

Palácio das Araucárias - Curitiba

É

frequente nas minhas andanças e contatos com clientes a pergunta sobre como será o futuro da aerofotogrametria, ou simplesmente, o que virá pela frente. Aprendi com um dos fundadores da Esteio que estar atualizado tecnologicamente é condição sine qua non para não morrer no mercado – e esta busca deve ser constante. Embora estejamos passando por uma crise, ela não será eterna, e precisamos estar preparados para quando chegar ao fim. Imagens Oblíquas! Acredito ser isto o que vai nortear o trabalho de muitos cartógrafos e fotogrametristas num futuro próximo. Definitivamente este não é assunto novo, pois esteve presente desde sempre na história da fotogrametria. É muito provável que a primeira Zeiss-RMK-C1-1930 fotografia aérea tenha sido uma imagem oblíqua tomada a partir de um balão. Logo depois, pela menor complexidade no tratamento matemático, é que se adotaram as imagens aéreas nadirais ou verticais, estas de pleno uso e conhecimento de cartógrafos, profissionais e simpatizantes. Na década de 1930 os americanos (US Army e USGS) coletaram e utilizaram muito as imagens oblíquas; entretanto, nos tempos da fotografia analógica, o uso destes recursos era quase inviável técnica e economicamente. Com a evolução do imageamento para o mundo digital, as imagens oblíquas retornaram com força e têm agora grande

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potencial e benefícios na sua utilização. Vários fabricantes já disponibilizaram no mercado seus sistemas de câmaras oblíquas. Alguns deles são: Leica, com o sistema RCD30 Oblique Penta; Vexcel, com o Osprey 2; IGI, com o Penta DigiCAM; Dimac – Oblique; VisionMap – A3; Trimble – Optron; entre outros, e mais alguns que ainda surgirão ou serão aperfeiçoados. A câmara aerofotogramétrica de médio formato Leica RCD30 começou a ser comerciali- Leica RCD30 zada em 2011/2012 e é um sensor consagrado pela indústria, pois conquistou rapidamente inúmeros adeptos – são mais de 100 sensores espalhados pelo globo. Suas principais características são: a altíssima qualidade geométrica e radiométrica; lentes únicas e intercambiáveis de distância focal de 50, 80 e 150mm; resolução multiespectral nas bandas RGB (Red-Green-Blue) e NIR (Near InfraRed) co-registradas; dispositivo mecânico bidirecional FMC de compensação de arrasto da imagem; possibilidade de uso com plataforma giro-estabilizadora; interface com GNSS (Global Navigation Satellite Systems) e IMU (Inertial Measurement Unit); além de leve e compacta.


O sistema Leica RCD30 Oblique Penta é o sensor que a ESTEIO está pioneiramente introduzindo no Brasil. São cinco câmaras RCD30 dispostas em um pod de tal maneira que se faz simultaneamente a tomada de uma imagem aérea vertical e mais quatro imagens oblíquas, todas com sensores de 80 megapixels de resolução. As tomadas oblíquas são nas direções frontal, traseira, esquerda e direita, com inclinação de visada de 35 graus. A imagem nadiral é coletada nas bandas RGB e NIR com lente de distância focal de 80mm e abertura de 37 graus, as imagens oblíquas são coletadas em RGB com focais de 150mm e abertura de 15 graus. O sistema Penta completo pesa cerca de 100 quilos, trata-se de um sistema modular de diferentes configurações e, com vários periféricos comuns aos outros sensores Leica ADS e ALS,

por exemplo, unidade de memória, controladoras e as plataformas giro-estabilizadoras da série PAV. Há muito tempo o mapeamento 2D faz parte das nossas vidas. Mais recentemente o 2.5D foi introduzido e agora o mapeamento 3D começa a conquistar cada vez mais adeptos. A demanda por mapeamento 3D está em franca ascensão e aceitação nos Estados Unidos e na Europa principalmente. Esta grande aceitação tem sido motivada pelas vantagens do imageamento oblíquo quando comparado ao somente nadiral. O EuroSDR - European Spatial Data Research tem um importante projeto de pesquisa sobre o potencial das imagens oblíquas, e apresenta suas principais vantagens e características: visualização tridimensional muito próxima da forma como enxergamos; como as feições verticais são imageadas, muitas novas aplicações surgem em decorrência disso; grande facilidade na obtenção da altura das feições; maior facilidade na identificação e caracterização dos elementos imageados, principalmente pelo fato de visualizar as feições verticais; geração de densa nuvem de pontos com detalhado modelo de superfície; maior facilidade na identificação e mapeamento da vegetação; maior facilidade na geração de True Ortofotos; e várias outras.

Com a evolução do imageamento para o mundo digital, as imagens oblíquas retornaram com força e têm agora grande potencial e benefícios na sua utilização.

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Esquema de imageamento RCD30 Oblique Penta e modelo tridimensional da região central de Curitiba Como nem tudo são flores, alguns desafios e dificuldades também existem. Considerando que se trata, quase sempre, de imageamento com sensores de médio formato e de diversas tomadas fotográficas, a quantidade de imagens é “muito” grande; a modelagem matemática e a consequente fusão das imagens de cinco câmaras é complexa e densa, o que exige necessidade maior de processamento, memória e sofisticados softwares; e existem maiores variações de escala e qualidade radiométrica nas imagens oblíquas. Como o custo de um sensor deste tipo é similar ao de um sensor de grande formato, ou em alguns casos até maior, e ainda devido à necessidade de maior superposição e número de faixas, o custo do imageamento oblíquo e o consequente mapeamento podem ser superiores ao convencional. Entretanto, o adicional de valor pode ser compensado pelo grande acréscimo de benefícios. A superabundância de imagens quase sempre é considerada como vantagem, mas pode ser também desvantagem, uma vez que, em alguns casos, o volume necessário de memória pode ser vinte vezes maior, ou mais. O percentual de superposição lateral e longitudinal necessário ao perfeito recobrimento de uma área urbana é maior e passa agora a depender, além das características do sensor e do relevo, também da largura das ruas e da altura e densidade das edificações, o que exige do executante melhor planejamento, conhecimento e especialização. Outro fato relevante é que poucos são os sistemas de câmaras oblíquas que dispõem da banda infravermelha. Tais dificuldades e desafios serão certamente minimizados no futuro e com a cres-

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cente adoção dessa nova ferramenta. O imageamento oblíquo tem gerado uma enorme demanda de pesquisa para empresas e para a comunidade científica. O Instituto de Fotogrametria da Universidade de Stuttgart vem sistematicamente pesquisando sobre o tema há mais de dez anos. Diversas são as linhas de pesquisa, entre elas: a integração do mapeamento oblíquo com o móvel, com os levantamentos laser aéreo e terrestre, com o imageamento por drones e com fotografias comuns; geração e integração de modelos de superfície; geração de textura; busca de feições; e várias outras aplicações. Um modelo tridimensional gerado a partir do imageamento oblíquo é hoje o sonho de consumo de muitos profissionais do ambiente urbano. Trata-se de um produto com inú-

e visualizadas; painéis de comunicação (tipo outdoor) podem ser facilmente identificados e dimensionados; alturas de edifícios, viadutos, postes, árvores, equipamentos urbanos e de muitas outras feições podem ser obtidas; enfim, o modelo tridimensional urbano, conhecido em inglês como 3D City Model, é uma ferramenta para inúmeras aplicações. Os amantes dos jogos eletrônicos conhecem muito bem estes modelos tridimensionais urbanos. A diferença é que a partir de agora começa ser possível jogar num ambiente criado com dados reais e não fictícios, como é o caso do GTA para o Sony PS4. Isso confirma a tendência de que a técnica fotogramétrica cada dia mais será utilizada nas áreas de computação visual, inteligência artificial, direção assistida, realidade virtual, robótica, etc.

Modelo tridimensional da cidade fictícia de "Los Santos" do jogo GTA e o real a partir de imagens oblíquas Leica RCD30 Penta de Curitiba meras informações adicionais, se comparado ao mapeamento convencional. "Todos" os elementos horizontais e verticais de uma região podem ser mapeados e visualizados num tour virtual, por exemplo: as paredes de um edifício e todas suas janelas, com grande facilidade de se saber o número de pavimentos e seu padrão construtivo; placas de sinalização vertical podem ser facilmente identificadas

Devido à grande carência cartográfica existente no Brasil, onde em diversos lugares ainda não tem sequer o mapeamento 2D em escala adequada, resta saber qual será a velocidade do mercado para absorver esta nova e interessantíssima alternativa de mapeamento aerofotogramétrico. Entretanto, é certo que fará parte da nossa vida num futuro próximo.



GEOQualificação Como está sua média? Sabia que você representa a média das 5 pessoas com as quais mais se relaciona? Isso mesmo! Dê uma olhada ao redor, relembre as pessoas com quem você mais teve contato nos últimos meses (não vale cônjuge, sócio, filhos, etc.) e faça esta avaliação… Seja em relação a salário, objetivos, assuntos, conquistas, você representa a média desses indivíduos. Como está sua média? Você está feliz com sua condição ou acha que é hora de passar para um próximo nível? Por favor, não me entenda mal pois não estou incentivando que você “corte relações” com as pessoas próximas a você para ter no-

Seção de conteúdos gratuitos atualizada Pensando sempre em melhorar e facilitar a navegação em nosso site para os visitantes, atualizamos nossa página de conteúdos gratuitos sobre Geotecnologia, acrescentando ainda mais informações e arquivos que com certeza serão muito úteis para você. Com mais de 60 itens, entre vídeos, glossários, check-lists, planilhas, guias e e-books, o site já conta com mais de 50 mil downloads, contribuindo para a formação dos nossos alunos e facilitando o trabalho dos profissionais que acompanham a nossa página.

vas amizades, mas se você quer subir para o próximo nível, pode ser a hora de conhecer novas pessoas e fazer contatos profissionais mais qualificados… Aqui vai um desafio: envie pra mim sua lista (eduardo@geoeduc. com) com as 5 pessoas que eu respondo a você com a minha lista, ok? E tem mais uma metáfora que demonstra bem isso: se você é o melhor em uma mesa, talvez seja hora de mudar de mesa. Ou seja, se você quer evoluir e à sua volta não vê ninguém que lhe ajude a fazer isso, pode estar na hora de jogar um jogo em mais alto nível. E isso você pode conseguir de várias formas, mas basicamente eu sugiro as seguintes: comece agora mesmo a produzir conteúdo; publique este conteúdo em diversos locais (num blog, por exemplo); compartilhe esse material em vários canais (lista de emails, redes sociais, etc); e, por fim mas não menos importante, participe em eventos online e presenciais do setor e fora dele. Hoje em dia, as redes sociais nos aproximam tanto que dá para considerar que a gente convive com certas pessoas que nem sequer sabem que nós existimos. Mas, independentemente de haver "bilateralidade", é totalmente possível conviver com pessoas que não te conhecem e, para isso, uma dica é usar o SnapChat, uma rede social perfeita para acompanhar pessoas que você admira, conhecer seus bastidores e modelar a sua forma de pensar. Fazendo parte de um grupo com um nível mais alto, você terá um impulso a abordar novas questões, definir objetivos - muito - mais elevados e aprender com quem já conhece o caminho das pedras. E aí, está na hora de passar de nível e jogar um novo jogo? Eduardo Freitas, engenheiro cartógrafo, técnico em edificações, coordenador de cursos e pesquisas do Instituto GEOeduc eduardo@geoeduc.com @eduol

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Nosso lema sempre foi “Qualificação sem Fronteiras” e por isso produzimos muito conteúdo útil e gratuito para levar as Geotecnologias ao maior número possível de pessoas. Isto está em nosso “DNA” desde que a MundoGEO começou a organizar os primeiros webinars gratuitos, lá em 2009, e desde então já produzimos centenas de materiais com livre acesso a toda a comunidade, gerando valor para os profissionais e colaborando para o crescimento do mercado. Nova organização dos conteúdos Além de muito mais conteúdo, agora contamos com um visual diferente, identificando por cores cada seção e com os símbolos de cada arquivo! Você também pode filtrar, através da barra lateral, quais conteúdos gostaria de ver, e clicar nos links diretos para baixar. Não é o máximo? Se você ainda não conhece a nossa seção de conteúdos gratuitos sobre Geotecnologia, visite e baixe agora mesmo muito conteúdo para você: www.geoeduc.com/conteudos-gratuitos.


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Desenhando os rumos da História Americana através da Topografia PorGustavo Bueno Lelli Você sabia que algumas das mais célebres figuras da história dos Estados Unidos da América estão relacionadas com a Agrimensura? Além de ter um grande apelo cultural na sociedade americana, e ser muitíssimo conhecido por suas proporções gigantescas no mundo inteiro, aparecendo em diversas produções como seriados e filmes, o Monte Rushmore nos Estados Unidos, guarda uma das mais curiosas histórias do mundo da Agrimensura, onde três dos quatro presidentes americanos esculpidos no monumento, em algum momento de suas vidas trabalharam com serviços de agrimensura. O Monte Rushmore está localizado no município de Keystone, no estado de Dakota do Sul, e foi construído pelo escultor americano Gutzon Borglun (1867-1941), que também idealizou o projeto de homenagear quatro dos mais famosos presidentes da história dos Estados Unidos da América, sendo eles, George Washington (17321799), Thomas Jefferson (1743-1826), Abraham Lincoln (1809-1864) e Theodore Roosevelt (1858-1919). Dos presidentes americanos homenageados na escultura, o único que nunca se envolveu diretamente com trabalhos na área de Agrimensura foi Theodore Roosevelt, que antes de se envolver com política, durante longo período de sua vida foi militar de carreira no Exército Americano. Os demais (Washington, Jefferson e Lincoln) trabalharam com serviços relacionados à Agrimensura. Confira neste artigo um pouco mais sobre a trajetória de cada um deles, e como eles acabaram se envolvendo com esta área. Leia aqui a íntegra do artigo: http://bit.ly/1SEulvW.

Causas dos tremores de terra: naturais ou antrópicas? No início deste ano foram registrados na cidade de Londrina, no norte do Paraná, mais de 10 tremores de terra, que foram identificados e estudados numa parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). A população que sentiu os efeitos desses tremores – que foram de 1,1 a 1,9 graus na escala Richter – ficou preocupada e ansiosa por algum esclarecimento a respeito das causas desses tremores e se eles iriam continuar, fazendo até mesmo alguns protestos para um retorno mais efetivo. Ao que tudo indica, os tremores ocorreram por “causas naturais”. Mas quais seriam essas causas? Dessa forma, entre as explicações dos pesquisadores estavam uma pequena movimentação da camada basáltica, presente na região de Londrina. No entanto, não foram descartadas possibilidades de ação humana, pois foram realizadas muitas obras subterrâneas na região. Para entender mais sobre este assunto e as possíveis causas desses abalos, aconteceu no dia 31 de março um debate na sede do Instituto de Engenharia do Paraná, em Curitiba (PR), com o apoio do GEOeduc, com a participação de especialistas no assunto: Eduardo Salamuni, Dr. em Geologia e Professor da UFPR; Sérgio Bahls, Gerente da Região Nordeste da Sanepar; José Paulo Pinese, Dr. em Geologia e Professor da UEL; Marcelo Assumpção, Professor do IAG/USP. O evento foi organizado pela Agepar e teve transmissão online, além da participação de um palestrante transmitindo diretamente da capital paulista e a colaboração de uma equipe em Londrina (PR). O vídeo com o replay está disponível aqui: http://bit.ly/1Xyi4h0. Bom proveito!

Conteúdos Gratuitos Novos conteúdos gratuitos foram disponibilizados recentemente no site do GEOeduc. Acesse, baixe e aplique agora mesmo este conhecimento! • Vídeo e pdf da palestra sobre como turbinar projetos com os mapas online da Autodesk: http://bit.ly/1SilFBj • Tutorial: elabore um mapa customizado da sua escola usando o Google My Maps: http://bit.ly/1Nr4syo • Vídeo e pdf da palestra online sobre CCIR: da atualização à descaracterização do imóvel rural: http://bit.ly/1XygTOw • Vídeo e pdf da palestra sobre mapeamento e topografia com Drones: http://bit.ly/1XygZpm • Vídeo e pdf da palestra sobre as mudanças e o fim do prazo para fazer o CAR: http://bit.ly/1MwBp1x Para baixar todos os conteúdos gratuitos, acesse www.geoeduc.com/conteudos-gratuitos www.geoeduc.com | (41) 3338-7789 / (11) 4063-8848 | cursos@geoeduc.com skype: cursos.geoeduc | whatsapp (41) 9934-9578

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BIG DATA GEOESPACIAL

Big Data, Dinâmica Urbana e Geoinformação Eduardo de Rezende Francisco

PhD em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Bacharel em Ciência da Computação pelo IMEUSP. Professor de Métodos Quantitativos, Analytics e Big Data na FGV-EAESP e de Sistemas de Informação e Comportamento do Consumidor na ESPM. Sóciofundador do GisBI e do Meia Bandeirada. erfrancisco@gmail.com

Rubens de Almeida

Engenheiro e jornalista, há 35 anos dedicado aos temas urbanos e ao desenvolvimento de plataformas de informação Sócio-fundador do GisBI. ra@gisbi.com.br

RICARDO MACIEL GAZONI

MSc e doutorando em Tecnologias da Inteligência e Design Digital – Aprendizagem e Semiótica Cognitiva pela PUC-SP, Engenheiro Químico pela Escola Politécnica da USP gazoni@semiotic.com.br

ANDRÉ INSARDI

Tecnólogo pela FATEC, possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV-EAESP e é mestrando em Gestão Internacional (Inovação) pela ESPM. Professor de Sistemas de Informação em Comunicação e Gestão na ESPM. Sócio-fundador e CEO do Meia Bandeirada. andre.insardi@ meiabandeirada.com.br

FÁBIO FRANCO DA SILVA Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e cursa MBA Executivo em Finanças pelo INSPER. Especialista em Planejamento na AES Brasil. fabiofcos@yahoo.com.br

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Ferramenta de Simulação e Big Data Geográfico ajuda concessionárias de serviços públicos a reposicionar suas bases de atendimento

C

omo será a operação dos concessionários de serviços públicos daqui a 3 anos? E daqui a 30 anos, quando algumas das atuais concessões estarão na época de serem renovadas? Não há dúvidas, por exemplo, de que em menos de uma década toda a medição passará a ser remota, o que exigirá a troca de milhões de “relógios” medidores de água, gás e energia em todas as cidades do país. Ao mesmo tempo em que mostrarão o consumo para os moradores conferirem, se comunicarão permanentemente com as centrais de distribuição e a emissão das contas será automática. Essa substituição já se iniciou em alguns locais, segue em ritmo lento, mas será inexorável. Ainda mais porque, em termos de energia, prevê-se para os próximos anos a disseminação da chamada geração distribuída, onde toda construção poderá ser encimada por placas solares de geração de energia, tornando algumas edificações autônomas ou até mesmo provedoras de energia para as redes públicas. É certo, também, que cada um dos equipamentos da rede seguirá a tendência de implantação de sensores e a cada segundo será possível avaliar seu funcionamento e desempenho, tornando os serviços públicos contemporâneos aos conceitos da IoT (Internet das Coisas), com as cidades perseguindo a certificação de smart cities. Equipamentos poderão avisar se estão com problemas, antes mesmo deles acontecerem. Drones projetados especialmente para realizar vistoria das redes serão comuns, alguns poderão até estar aparelhados para fazer pequenos ajustes em equipamentos estacionários. A operação exigirá salas de controle e situação muito mais tecnológicas que hoje, com representações geográficas das instalações fornecendo dados instantâneos e precisos, gerando alertas para que técnicos “pilotando” aeronaves-robôs façam remotamente essas pequenas manutenções. Nesse contexto, as responsabilidades das concessionárias poderão se sofisticar, mas não há dú-

vidas que as instalações físicas de distribuição de água, gás e energia, geralmente colocadas sobre ou sob as vias públicas, continuarão existindo e exigindo rotinas operacionais ou corretivas intensivas. Por humanos. Técnicos organizados em equipes, que se deslocam em veículos pesados e que são eventualmente servidos por almoxarifados de peças e equipamentos, posicionados estrategicamente na cidade para atender eventuais emergências, em todas as localidades. Ou seja, o atendimento físico a ocorrências e emergências continuará existindo em qualquer condição de futuro. E o desafio das equipes de planejamento dessas concessionárias continuará parecido ao de hoje: quantas bases operacionais, em quais localizações, com quais estruturas de serviços disponíveis, de modo a garantir o menor tempo possível para as intervenções e correções, serão necessárias? O pensamento tradicional endereça essa questão para as áreas de planejamento das companhias concessionárias e, até agora, suas decisões sempre se remeteram muito mais ao acompanhamento do crescimento de demanda e consumo de energia do que a avaliações espacial e urbana do desempenho efetivo de suas bases operacionais, obviamente vinculadas ao número de ocorrências e às condições de deslocamento das equipes pelas congestionadas vias das cidades. O desenvolvimento de uma plataforma de geointeligência sistêmica, que considera não só o número, o tipo e a localização de cada ocorrência, mas também os tempos de deslocamento das equipes pelas ruas das cidades na tentativa de reduzir o prazo de correção dos problemas, foi o caminho encontrado pela AES Eletropaulo para enfrentar o seu futuro operacional. O trabalho, desenvolvido sob um projeto de P&D, em conjunto com a ANEEL e com a GisBI, concebeu uma plataforma de cálculos por aproximação, que propõe e analisa em poucos segundos qualquer cenário urbano para a proposição do reposicionamento das bases operacionais da AES Eletropaulo, no


caso, na região metropolitana de São Paulo, atendida pela concessionária. A plataforma se baseia em metodologias e algoritmos que integram técnicas de GIS, Estatística Espacial, Business Intelligence e Pesquisa Operacional. O maior desafio, arduamente vencido, foi dar solução computacional para o tratamento de uma malha de logradouros que contém padrões de trânsito para cada street centerline, e combinar isso em uma solução de otimização. O sistema desenvolvido se destina à análise de Modelos Preditivos dos KPIs operacionais da concessionária em uma matriz flexível de possibilidades, passível de inserção dinâmica e contínua de variáveis de acompanhamento do crescimento da demanda, de ativos imobiliários disponíveis, mudanças das características urbanas como arborização, renda da população, número de moradores atingidos, e quaisquer outros fatores, além da previsão climática geolocalizada. Como resultado, entrega a localização ideal das bases operacionais sob aquelas condições, de modo a satisfazer as diversas condições definidas nas regras da distribuição de energia. Vários cenários de disposição de bases operacionais em campo foram e poderão ser testados. Ao verificá-los, com a nova ferramenta, é possível otimizar seu posicionamento e, principalmente, verificar se há possibilidades de redução do número das centrais de atendimento, já que elas ocupam terrenos enormes que poderiam ser devolvidos à

1 Distribuição das

variáveis vetores da otimização (densidade de ocorrências, clima, dinâmica imobiliária, árvores)

2 Modelagem

informacional e Algoritmos de Otimização (Força Bruta, Hillclimbing, Genético,Kmeans) para Posicionamento das bases

dinâmica imobiliária, com vantagens para o próprio desenvolvimento da cidade e uma redução significativa dos recursos imobilizados pela concessionária, que, assim, pode aumentar seus investimentos em outras áreas e tecnologias. Os algoritmos criados e testados continuam em constante aprimoramento. A incorporação imediata de variáveis ligadas a clima, ciclos de chuva, raios, densidade de árvores, e muitas outras ao projeto, configuram um ambiente analítico de Big Data geográfico em uma plataforma significativamente rápida, sem precedentes no setor elétrico brasileiro ou em qualquer outra área de concessão de serviços públicos, inclusive prefeituras municipais, em suas salas de situação. O produto final do projeto, além dos cenários otimizados, é a plataforma analítica que pode ser adotada para quaisquer outras finalidades gerenciais que envolvam o território urbano e deslocamentos de equipes, dotada de ferramental exploratório, que permitirá que a equipe da AES Eletropaulo crie e analise continuamente novos cenários, avalie os KPIs e seus impactos e, com isso, tome melhores decisões para ganhos de performance. Sem dúvida, para o setor elétrico, trata-se de um projeto altamente inovador, que envolve variáveis internas e externas e caminha na direção de uma maior solidez para o planejamento estratégico. Cenários para longo prazo e apoio real time ao mesmo tempo. Smart Cities, aguardem-nos!

3 Simulação/

Projeção do TML considerando o histórico de trânsito da região

[...] o atendimento físico a ocorrências e emergências continuará existindo em qualquer condição de futuro. E o desafio das equipes de planejamento dessas concessionárias continuará parecido ao de hoje [...]

4 Refinar

posicionamento, distribuir equipe e calcular área de influência e cobertura

Conceito de Simulação e Otimização em Big Data geográfico

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ANUÁRIO 2016 O Anuário de Drones e Geotecnologias reúne empresas que prestam serviços e desenvolvem soluções para clientes físicos e corporativos. Confira a seguir o Guia mais completo de Geotecnologias e Drones do mercado e encontre a solução ideal para a sua necessidade! As empresas abaixo atuam em diferentes ramos de atuação:

9 Geomarketing 10 Fabricante de Drones 11 Mapeamento com Drones 12 Agricultura com Drones 13 Prestador de Serviços com Drones 14 Laser Scanner

1 Dados Geográficos e Imagens de Satélite

15 Imagens aéreas em geral

2 Mapeamento e Cadastro

16 Inspeção

3 Desenvolvimento de Sistemas 4 Equipamentos (GPS e Estações totais) 5 Softwares (Imagens, GPS e GIS) 6 VANTs e Drones 7 Consultoria 8 Georreferenciamento de Imóveis

Aerosat Engenharia e Aerolevantamentos Ltda. Soluções em Topografia, Aerofotogrametria, Perfilamento a Laser, GIS e Imagens de Satélite. Serviços de Voo aerofotogramétrico digital, Perfilamento Laser aerotransportado, Ortofotocartas, Levantamentos topográficos GPS, Cadastrais, Mapas temáticos e Uso do solo, Softwares de GIS customizados. Curitiba (PR) (41) 3016-9660 info@aerosat.com.br www.aerosat.com.br 1e2

Allcomp A empresa Allcomp Geotecnologia e Agricultura, sediada em Porto Alegre (RS), deu início à suas atividades em julho de 1997, com o objetivo de fornecer equipamentos para as áreas de Topografia, Geodésia, Cartografia, Construção Civil e Agricultura. Com atuação em todo território nacional, atualmente a empresa representa as melhores marcas existentes no mercado, fornecendo o que há de mais avançado em tecnologia a preços acessíveis. Porto Alegre (RS) allcomp@allcompgps.com.br (51) 2102-7100 www.allcompgps.com.br 4, 5, 14

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17 Cursos de pilotagem de Drones 18 Instituição de ensino

Se precisar de mais informações sobre as empresas abaixo ou se quiser incluir a sua empresa no Anuário 2016, envie um e-mail para comercial@mundogeo.com.

Axxiom Soluções Tecnológicas Serviços e soluções de TI, associando engenharia e tecnologia da informação: desenvolvimento de sistemas de GIS; fornecimento de soluções (WFM, OMS, entre outras); desenvolvimento, customização e manutenção de sistemas para o mercado de utilities. Belo Horizonte (MG) (31) 3280-4900 comercial@axxiom.com.br www.axxiom.com.br/pt-br/index.html 3, 4 e 5

Bentley Como a empresa líder mundial voltada ao fornecimento de soluções em softwares abrangentes para o ciclo de vida da infraestrutura, a Bentley acredita no papel crucial que a infraestrutura deve desempenhar no auxílio à sociedade e na preservação do meio ambiente. São Paulo (SP) (11) 2823-2666 www.bentley.com/pt-BR 5, 7 e 8


Bradar - Embraer Defesa & Segurança A Bradar é uma empresa de base tecnológica, especializada em sensoriamento remoto e radares de vigilância aérea e terrestre. Integramos desde maio de 2011, o grupo Embraer Defesa & Segurança, passando a adotar os mesmos padrões de excelência empresarial de uma companhia reconhecida mundialmente. São José dos Campos (SP) (12) 3202-2700 adriana.goncalves@bradar.com.br www.bradar.com.br 1, 2 e 6

Cia de Geógrafos A empresa visa atender as demandas do mercado para obtenção de Crédito Rural (Banco Central res.4.427/2015) usando Sensoriamento Remoto, Licenciamento Ambiental de Empreendimentos e Topografia/Geoprocessamento (VANTs, GPS RTK e Estações Totais. Serviços de Topografia/Geoprocessamento, Licenciamento Ambiental e Crédito Rural atendendo resolução 4.427/2015 (Sensoriamento Remoto) São Paulo (SP) (11) 98589-9944 ciadegeografos@ciadegeografos.com.br http://brunobertoni2000.lwsite.com.br/ 7, 1 e 4

Cognatis A mais completa empresa de Geomarketing, Big Data e Inteligência de Mercado. Oferecemos estudos sob medida, Bases de Dados exclusivas (Geopop®) e a mais poderosa ferramenta de Geomarketing do mercado (NETtool®) para ajudar sua empresa a expandir, otimizar vendas ou mapear mercados, clientes e concorrentes. São Paulo (SP) (11) 3014 6200 contato@cognatis.com.br www.cognatis.com 7, 3, 9, 5

Delair-Tech Empresa francesa especializada no desenvolvimento de mini-drones de asa fixa para aplicações civis e industriais. Propulsão elétrica, utilização fácil e barata, automatização completa e segura, autonomia para 3 horas e 50 km² de mapeamento por voo. Toulouse, França +33 5 82 95 44 06 contact@delair-tech.com www.delair-tech.com/en/home/ 10, 11 e 6

Droneng Drones e Engenharia A Droneng é uma empresa de mapeamento aéreo com drones e desenvolvimento de soluções em geotecnologias com foco em mapeamentos aéreos diversos, levantamento planialtimétrico e agricultura de precisão. Mude sua visão, veja por cima. Pirapozinho (SP) (11) 3280-4226 contato@droneng.com.br http://droneng.com.br/ 10, 12 e 13

Drone Brazukas A Drone Brazukas decidiu entrar de cabeça nesse mercado e investir de forma muito profissional, trazendo para o Brasil o que há de melhor em termos de Drone, oferecendo soluções. Esse é o papel da Brazukas, você apresenta a necessidade e nós lhe entregamos solução! Volta Redonda (RJ) (21) 96969-9833 | (24) 98118-8946 vendas@dronebrazukas.com.br www.dronebrazukas.com.br 6, 15 e 17

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Embratop Geotecnologias Distribuidora autorizada da marca GeoMax, cujo portfólio de produtos inclui uma abrangente linha de equipamentos projetados e desenvolvidos na Suíça e possui um alto nível de confiabilidade e precisão. São Paulo (SP) (11) 5018-1800 emerson@embratop.com.br www.embratop.com.br 4, 2 e 8

Escola Profissional de VANT A EP-VANT oferece cursos de excelência, com instrutores especializados, para a formação completa do profissional que pretende operar com VANT, seja asa fixa ou multirrotor, e no processamento de imagens para extração de informações. Os cursos abrangem: conhecimentos aeronáuticos, pilotagem e o processamento de imagens. diretor@engsirius.com.br contato@g-drones.com.br www.g-drones.com.br/epvant.html 17, 10 e 18

Engefoto Empresa Certificada na ISO 9001. Elaboração de Base Cartográfica (Aerolevantamento Digital e LASER); Tecnologia da informação (SIG); Projetos de Infraestrutura (viária, ferroviária, metroviária, aeroportuária); Levantamentos Cadastrais; Óleo e Gás (estudos e projetos); Supervisão e Gerenciamento (obras e projetos); Sistema Móvel de Mapeamento (LASER, imageamento).

G drones A G drones executa a montagem, venda e manutenção de VANTs, bem como oferece serviços de imageamento e capacitação voltados para as áreas de mapeamento, topografia, agricultura de precisão, meio ambiente, engenharia civil, mineração e pesquisa.

Curitiba (PR) (41) 3071-4200 marco.neia@engefoto.com www.engefoto.com.br 1, 3, 14 e 2

São Paulo (SP) (11) 3673-1016 (11) 98155-7872 contato@g-drones.com.br www.g-drones.com.br 12, 15 e 11

Engemap Há mais de 25 anos provendo geo-informação e inteligência para a tomada de decisão. Com multiplataformas tecnológicas e parcerias como ESRI e Trimble, entregamos soluções em mapeamento e aerolevantamento a setores como infraestrutura, mineração, agronegócio, meio ambiente e governos. Assis (SP) (18) 3421-2525 engemap@engemap.com.br http://engemap.com.br/site 3, 14 e 2

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Geomat Somos representante da Leica Geosystems e estamos no mercado desde 1979 na área de topografia, oferecendo produtos e serviços de qualidade. Vendendo , alugando e prestando assistência técnica em equipamentos topográficos para todo o Brasil. Belo Horizonte (MG) (31) 3273-5253 geomat@geomat.com.br www.geomat.com.br/ 7, 3, 8, 14, 2, 5 e 6



Imagem – Soluções de Inteligência Geográfica Distribuidora oficial da Esri no Brasil, a Imagem acredita que a chave para a compreensão do mundo é a Inteligência Geográfica: entender onde e como cada fenômeno interage com os demais, permitindo que pessoas, empresas e governos consigam dar respostas rápidas e tomar decisões corretas. São José dos Campos (SP) (12) 39468933 comercial@img.com.br www.img.com.br 1, 3 e 5

Memocad A MEMOCAD, tem 10 anos de experiência de desenvolvimentos de softwares práticos, fáceis de usar e ágeis, incluindo consultoria e treinamento para topografia nas áreas de georreferenciamento, loteamento, reserva legal, meio ambiente e topografia em geral. (31) 3264-9747 nelyalv@memocad.com.br nelyalv@gmail.com 7, 8 e 5

Metro Cúbico A Metro Cúbico é pioneira no Brasil na tecnologia Mobile Mapping, o qual representa o sistema mais inovador de captura de dados geográficos no que se refere à gestão territorial e mapeamento de infraestruturas lineares. (11) 3253-8008 info@metrocubicoengenharia.com.br http://metrocubicoengenharia.com.br/ 7, 3, 8, 14, 2, 5 e 6

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Novaterra Soluções em geoinformação com foco em Sistemas de Informação Geográficos (SIG-Web) aplicados à gestão ambiental e de engenharia / infraestrutura; aquisição e processamento de imagens de satélite (especialmente produtos KOMPSAT); mapeamento, estruturação, análise e modelagem de dados espaciais. (21) 3167-3006 novaterra@novaterrageo.com.br www.novaterrageo.com.br 1, 7 e 3

Satmap A Satmap oferece produtos de conteúdo geográfico com o mais alto padrão de qualidade no mercado de mapeamento digital. De imagens de satélites, ortofotos, a bases cartográficas em parceria com a Engemap, atendemos os diversos setores que demandam informações territoriais, sejam empresas ou instituições privadas ou governamentais. (11) 5185-0500 satmap@satmap.com.br www.satmap.com.br 7, 1 e 2

Sensormap Geotecnologia A Sensormap oferece soluções customizadas para aplicações em geotecnologia por meio da integração de sensores e desenvolvimento de sistemas, como drones/vant para aerofotogrametria, mapeamento móvel, sistema aerofotogramétrico (SAAPI-V) e calibração de câmaras. (18) 3421 2525 sensormap@sensormap.com.br www.sensormap.com.br/ 7, 2 e 1


Sisgraph O portfólio de soluções da Sisgraph une produtos como LPS & ImageStation; ERDAS IMAGINE e APOLLO; GeoMedia, WebMap e SmartClient; e Geospatial SDI e Portal, refletindo 30 anos de experiência no Brasil, e garantindo sucesso e confiança dos clientes. (11) 3889-2000 (11) 3889-2069 mkt@sisgraph.com.br www.sisgraph.com.br/ 7, 3 e 5

Visiona Empresa brasileira integradora de sistemas espaciais. Resultante de uma iniciativa única do Governo brasileiro de estimular a criação de uma empresa integradora na indústria espacial, a Visiona é uma joint venture entre a Telebras, empresa de economia mista do setor de telecomunicações, e a Embraer, empresa privada líder nos setores aeroespacial e de defesa. (12) 2138-5801 contato@visionaespacial.com.br www.visionaespacial.com.br 3e5

Xdroner Atendemos em todo o Brasil. Imagens aéreas profissionais com câmera de alta resolução e térmica. Segurança e qualidade na satisfação do cliente. Pilotos profissionais. (71) 4042-9911 xdroner@xdroner.com www.xdroner.com/ 16, 11 e 15

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ONLINE ANUNCIANTES DO PORTAL MUNDOGEO.COM AUTODESK www.autodesk.com.br

BENTLEY www.bentley.com/pt-br

ENGESAT www.engesat.com.br

FOIF www.foif.com

GEOAMBIENTE www.geoambiente.com.br

GEOEDUC www.geoeduc.com

OPTIMUS GIS www.optimusgis.com.br

SANTIAGO & CINTRA CONSULTORIA www.sccon.com.br

SANTIAGO & CINTRA GEO-TECNOLOGIAS www.santiagoecintra.com.br

SOLUTION SOFTWARES www.solsoft.com.br

TELEDYNE OPTECH www.teledyneoptech.com

Para saber como participar desta seção, envie um e-mail para comercial@mundogeo.com.

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PROGRAMAÇÃO

10 DE MAIO Debate das 9 às 10h30 - A Regulamentação do Uso de Drones Este debate terá a participação da ANAC - Agência Nacional da Aviação Cívil e do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serão discutidas questões ligadas à regulamentação do uso de Drones no Brasil. O foco principal das discussões será garantir a segurança do espaço aéreo, das pessoas e do patrimônio, o credenciamento dos pilotos, a homologação dos equipamentos nacionais e importados, entre outras questões.

Debate das 18h30 às 20h – Tire Dúvidas sobre a Regulamentação com ANAC e DECEA Este espaço é destinado aos participantes apresentarem aos representantes da ANAC e do DECEA suas dúvidas relacionadas às operações com Drones de acordo com a legislação vigente no Brasil.

Seminário das 11h às 17h30 - Análise Geoespacial na Gestão Municipal e Corporativa Este seminário terá a presença de especialistas para discutir e apresentar resultados de projetos que incluem a coleta, processamento, análise, representação e compartilhamento das informações geoespaciais em sistemas de suporte à gestão inteligente no espaço urbano e nas corporações públicas e privadas. Também irá demonstrar como os avanços na computação, tecnologias de rede e na web estão aumentando a capacidade de acessar e utilizar dados geoespaciais em qualquer lugar. Novas soluções como Cloud, 3D, Big Data, móvel e tempo real evoluíram em variedade de opções e, ao mesmo tempo, estão cada vez mais acessíveis para qualquer tipo de usuário, sendo um instrumento de grande importância ao acesso rápido da informações geoespaciais atualizadas, que facilita a tomada de decisão em situações rotineiras e emergenciais nas áreas urbanas. Painéis deste Seminário: • 11h às 12h30 – Geoprocessamento Municipal • 14h às 16h – Análise Geográfica • 16h30 às 18h30 – Geoprocessamento Municipal II

Palestras das 9h às 16h40 - Academia GIS da Imagem Faça um upgrade na sua carreira com a Inteligência Geográfica participando das palestras oferecidas pela Academia GIS da Imagem durante o dia 10 de maio.

Curso das 11h às 17:30 – Introdução ao GIS Este curso ensina o que é o GIS e o que você pode realizar com ele. Trabalhando com vários componentes da plataforma ArcGIS,

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você irá criar mapas, explorar e analisar os dados que estão por trás de um mapa, e aprender métodos simples para o compartilhamento dos seus mapas e resultados de análises. Ao final do curso, você terá um sólido entendimento de como os mapas GIS e ferramentas do ArcGIS são utilizados para visualizar feições do mundo real, descobrir padrões, obter informações e comunicar estas informações com outras pessoas. Instrutor: Rafael Henrique Ruas Martins - Academia GIS Imagem

Curso das 11h às 17:30 – Topografia do Futuro: Técnicas, Processos e Desafios As tecnologias de automação topográfica e geração de modelos tridimensionais – como o laser scanner terrestre - são comprovadamente mais eficientes e eficazes em levantamentos de campo. Mas por que algumas dessas tecnologias ainda enfrentam barreiras em sua plena utilização? Este curso vai esclarecer e conceituar estas formas inovadoras de coleta, processamento e apresentação dos dados tridimensionais. Também serão citados exemplos de projetos e demonstradas algumas das várias aplicações que as novas tecnologias de automação topográfica são capazes de executar. Instrutor: Rovane Marcos de França - Professor do IFSC e Consultor da Vector Geo4D

11 DE MAIO Debate das 9h às 10h30 - GeoEmpreendedorismo: Como abrir sua Empresa no setor e fazer seu negócio crescer ? Realize seus sonhos! Em plena crise, muitas vezes surgem as grandes oportunidades de mudanças para melhor. Este debate vai reunir empresários de sucesso que darão dicas para quem quer montar seu próprio negócio ou reinventar sua atual empresa. Novos modelos de negócios, aliados às novas demandas dos clientes, necessitam de agilidade dos empresários. Atualmente, o equilíbrio entre o “timing” certo, investimentos, qualidade da equipe e inovação são fundamentais para crescer mesmo em tempos de crise econômica.

Das 9h às 17h30 - II Encontro de Educação Esri Brasil (IIEdUCBR) Este evento de dois dias visa aproximar e proporcionar a troca de experiências entre Educadores, Pesquisadores e Gestores que utilizam a Plataforma ArcGIS em seus processos de ensino-aprendizagem, bem como administração de campus. Serão apresentadas as recentes inovações disponíveis para ir muito além da visão tradicional de Geoprocessamento, possibilitando novas aplicações e possibilidades no ensino em Inteligência Geográfica, bem como recursos didáticos.


Das 9h às 17h10 - Palestras IBGE As palestras contarão com todas as Coordenações das áreas: Geografia, Cartografia, Estruturas Territoriais, Geodésia, Recursos Naturais e Estudos Ambientais; e da Gerência de Geoinformação e Tecnologia (sobre a INDE) da Diretoria de Geociências do IBGE.

Curso das 11h às 17:30 – Georreferenciamento de Imóveis Rurais na Prática Este curso vai oferecer aos profissionais que atuam com levantamentos de campo a oportunidade de se atualizarem e conhecerem melhores práticas para a execução dos trabalhos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais, seguindo a 3ª Edição da Norma Técnica. O treinamento vai abordar as questões legais e técnicas necessárias para a aprovação dos projetos junto ao INCRA e também serão compartilhados exemplos e dicas de como superar problemas comuns nos levantamentos de campo e de escritório, além do encaminhamento da documentação do imóvel. Além disso, será demonstrado como acessar o site do SIGEF para requerer a Certificação, enviar as planilhas e gerar a planta e o memorial descritivo. Instrutora: Margarete Maria – TGR Treinamentos

Curso das 11h às 17:30 – Geoprocessamento nas Prefeituras A estruturação de projetos que envolvam geotecnologias em prefeituras deve partir da criação de uma cultura voltada ao entendimento, uso e disseminação de informações geográficas para funcionários e habitantes do município. Sendo assim, o desafio é justificar o investimento e entender a estrutura de soluções geoespaciais mais adequadas à economia de recursos e aumento de receita municipal. Este curso apresentará formas de coleta e atualização de dados geoespaciais para as diversas aplicações em municípios. Serão demonstradas as precauções necessárias em relação às especificações técnicas dos processos de licitação e os vários desafios encontrados na implantação de sistemas de informações geográficas, bem como suas aplicações para o cadastro, arrecadação, planejamento, gestão ambiental, entre outras. Instrutor: George Serra - Consultor da Geosert

Das 18h30 às 20h – Prêmio MundoGEO#Connect 2016

12 DE MAIO

Debate das 9h às 10h30 - Democratização da Geonformação Parece incrível de acreditar, mas em plena era da informação e século 21 ainda existem barreiras culturais e corporativas dentro das corporações, principalmente as públicas, que impedem o uso compartilhado da geoinformação. No setor privado, pela necessidade de gerar mais produtividade, qualidade e resultados, a implantação dos processos é mais rápida. Mas no setor público ainda é comum perceber em municípios, governos estaduais e na esfera federal trabalhos sobrepostos. Confira neste debate as soluções para estes impasses.

Seminário das 11h às 17h30 – Alta Produtividade nos Levantamentos de Campo Este seminário irá debater a crescente e inovadora forma de levantamento de dados. Entenda as diferenças e vantagens das

tecnologias atuais disponíveis em relação aos processos tradicionais de coleta de dados, bem como os ganhos de produtividade e de qualidade nos trabalhos. Confira exemplos de projetos e demonstrações de algumas das várias aplicações que os modernos coletores de dados são capazes de executar. Painéis desde Seminário: • 11h às 12h30 – Laser Scanner X Topografia Tradicional • 14h às 15h30 – Maior produtividade utilizando equipamentos de última geração • 16h às 17h30 – Como explorar melhor os coletores de dados?

Curso das 11h às 17:30 – CAR (Cadastro Ambiental Rural) na Prática e PRA (Programa de Regularização Ambiental) O CAR é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental. Este curso irá atualizar os profissionais em relação à legislação e às técnicas para elaborar com sucesso o CAR e o PRA, independentemente da prorrogação ou não do prazo. Além disso, veja dicas valiosas de como alcançar mais produtividade e qualidade nos trabalhos, com destaque e exemplos sobre os desafios técnicos e normativos associados à implementação do CAR e às oportunidades abertas aos prestadores de serviços, empresas e governos no uso deste instrumento de regularização ambiental rural. Instrutora: Margarete Maria – TGR Treinamentos

Curso das 11h às 17:30 – Geomarketing para além do varejo: aplicações na política e mídias sociais Entendimento dos conceitos de análise espacial aplicado no marketing espacial. Contribuição do olhar geográfico para tomada de decisões estratégica. Aplicação das ferramentas GIS para decisões estratégicas de atuação em cenários competitivos. Aplicações para além da tradicional aplicação em pesquisas estratégicas de Varejo. Demonstração do uso em Campanhas eleitorais e estratégias de monitoramento de mídias sociais. Instrutor: Julio Giovanni da Paz Ribeiro – Imagem

Das 9h às 17h30 - II Encontro de Educação Esri Brasil (IIEdUCBR) A continuação deste evento de dois dias visa aproximar e proporcionar a troca de experiências entre Educadores, Pesquisadores e Gestores que utilizam a Plataforma ArcGIS em seus processos de ensino-aprendizagem, bem como administração de campus. Serão apresentadas as recentes inovações disponíveis para ir muito além da visão tradicional de Geoprocessamento, possibilitando novas aplicações e possibilidades no ensino em Inteligência Geográfica, bem como recursos didáticos.

Das 11h às 17h30 – Palestras DSG A DSG na produção e disponibilização de dados geoespaciais para a sociedade brasileira.

Veja a programação completa em: www.mundogeoconnect.com MundoGEO 86 | 2016

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