SUMÁRIO Índice de Anunciantes
20 Capa
As mil e uma utilidades dos Drones Um novo mundo de possibilidades e aplicações se abre para os brasileiros. Conheça as experiências de sucesso de empresários e descubra as oportunidades que esta tecnologia oferece
Anunciante
Página
3DMapas
76
ABM
73
Allcomp
50
CPE Tecnologia
47
DroneLand
75
DroneStore
68, 69
Embratop
3
Fabris
74
FOIF
41
FT Sistemas
84
16
Geografia das Coisas
Furtado, Schmidt
25
Planejamento e Gestão em Campi Universitários
Futuriste
59
26
Passo a Passo
G Drones
75
Aprenda a usar o Street View App para criar fotoesferas
30
(R)evolução Geoespacial
34
Bentley TopoGRAPH
36
Enfrentando a crise
38 42
19 27
Geopixel
31
O que John Snow e Caio Prado Jr. têm em comum? Como criar um projeto de alargamento de estrada
Como driblar as dificuldades e continuar crescendo no setor de geotecnologia?
Check-List Topografia
Geoqualificação
Impactos da perda do grau de investimento no setor de geotecnologia
Editorial
Horus
74
KCS
51
Leica
5 | 77
Manfra
52
Metrica
49
Navcom
39
Optech
45
Riodrones
76
Santiago & Cintra Geo-Tecnologias
7| 9 | 11| 15 | 60, 61
SensorMap
55
SkyDrones
81
Baixe um check-list completo para Topografia e Levantamentos
Suplemento DroneShow News 54 58 62 66 70 78
Garmin Geoambiente
Space Imaging
17
Spectra Precision
33
Tecnosat
29
Piloto de Drones: profissão do futuro Regulamentação: opiniões e impactos Drones e o Sistema Aeronáutico Resumo da regulamentação e notícias
Trimble
10
XFly Brasil
63
Xmobots
64, 65
Programação do evento DroneShow 2015
Acesse artigos complementares no Portal MundoGEO www.mundogeo.com
Colaboraram nesta edição: Abimael Cereda Junior, Arlete Meneguette, Cesar Antonio Francisco, Eduardo de Rezende Francisco, Eduardo Farto, Eduardo José Bernini, Fabrício Hertz, Felipe Calixto, George Alfredo Longhitano, Giovani Amianti, Luiz Dalbelo, Manoel Silva Neto, Raquel Molina, Ricardo Cohen, Roberto Ruy, Tagôre Cauê Cardoso, Thatiana Miloso, Ulf Bogdawa, William Ferreira, Youngster Lucas
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Editorial Web Navegando Guia de Empresas Online
EDITORIAL
Quem mexeu no meu Drone? Alexandre Scussel Geógrafo (UFPR) e Técnico em Informática. Editor do Portal e Revista MundoGEO, Coordenador Técnico dos Seminários Online e dos Eventos presenciais MundoGEO#Connect LatinAmerica e DroneShow editorial@mundogeo.com
O que o monitoramento de lavouras no Brasil, o salvamento de dois garotos ilhados pela água nos Estados Unidos e a filmagem da série de televisão "Narcos" no México tem em comum? Se o título deste texto não entregasse o ouro, dificilmente sua resposta seria "Drones". Esses três exemplos atuais, tão contrastantes em todos os sentidos, mostram um pouco do que esta tecnologia é capaz de fazer por nós. Extremamente abrangente e flexível, o Drone pode assumir dezenas de funções diferentes, variando de acordo com o objetivo final. Nos meses finais de 2015, o Brasil ganhou uma injeção de ânimo ao ver que o uso de Drones em breve estará regulamentado. No início de setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) liberou a tão aguardada proposta, que permanece em consulta pública por 60 dias. Finalmente, o uso profissional dos Drones em território nacional será "destravado", provavelmente a partir do início de 2016. E este é exatamente o ponto mais primordial no qual a Revista MundoGEO, o evento MundoGEO#Connect e o pioneiro DroneShow se propõem a trabalhar a fim de impulsionar de vez o setor. Mas como? Preparando o terreno e abrindo espaço para que os Drones sejam usados com segurança, foco e responsabilidade!
Alguns passos devem ser seguidos na hora de decidir qual Drone utilizar. Ao definir qual seu objetivo profissional com a tecnologia, é hora de buscar o sistema ideal, que reúne plataforma aérea e sensor, mas que também poderá contar com estação de controle, antena de transmissão de dados e GPS. Portanto, traçar o seu objetivo é o ponto fundamental. A matéria de capa desta edição traz informações importantes para esclarecer e ajudar a escolher o Drone ideal. Além disso, traz experiências e expectativas dos empresários deste setor, das mais diversas áreas de atuação. "A tecnologia Drone está ajudando profissionais de diferentes áreas a conseguir sucessos e avanços que só poderiam ser sonhados há poucos anos atrás". Acredito que as palavras de Jean-Christophe Zufferey, CEO e Co-Fundador da empresa suiça SenseFly, resumem Quer contribuir com o momento que esa revista MundoGEO? tamos passando. Envie seu artigo ou Então, já descoideia para editorial@ briu o que os Dromundogeo.com e nes podem fazer vamos conversar! por você?
Revista MundoGEO Publicação bimestral - ano 17 - Nº 83
Diretor e Publisher | Emerson Zanon Granemann | emerson@mundogeo.com Editor | Alexandre Scussel | alexandre@mundogeo.com Assistente Editorial | Izabela Prates | imprensa@mundogeo.com
Assistente Editorial | Deyse Delamura | jornalismo@mundogeo.com Gerente de TI | Guilherme Vinícius Vieira | guilherme@mundogeo.com Comercial | Jarbas Raichert Neto | jarbas@mundogeo.com Assinaturas | Thalitta Nishimura | assinatura@mundogeo.com Atendimento | Dienifher Gonçalvez | atendimento@mundogeo.com Gerente administrativa e financeira | Eloísa Stoffel Rosa | eloisa@mundogeo.com Assistente Administrativa | Amanda Simões | contato@mundogeo.com Projeto Gráfico e Editoração | O2 Design | o2@o2comunicacao.com.br CTP e Impressão | Maxigráfica MundoGEO www.mundogeo.com | Fone/Fax (41) 3338-7789 Rua Doutor Nelson Lins d’Albuquerque, 110 - Bom Retiro Curitiba – PR – Brasil – 80520-430 Todas as edições da Revista MundoGEO estão online no Portal MundoGEO. O material publicado nesta revista só poderá ser reproduzido com autorização expressa dos autores e da MundoGEO Ltda. Todas as marcas citadas nesta publicação pertencem aos respectivos fabricantes. O conteúdo dos anúncios veiculados é de responsabilidade dos anunciantes. A editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Edições avulsas da Revista MundoGEO estão disponíveis para compra no Portal MundoGEO.
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WEB Novo site MundoGEO#Connect no ar! Já está no ar a nova página do MundoGEO#Connect. A 6ª edição do evento será realizada de 10 a 12 de maio de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). Com um novo visual, alinhado com a proposta do DroneShow, o novo site traz uma navegação simplificada, acesso rápido às principais informações sobre o evento, tais como temas, programação, palestrantes e notícias relevantes sobre o setor de geotecnologia. Além disso, a chamada de projetos já está aberta! Acesse http://mundogeoconnect.com/2016 e envie seu trabalho! Portal MundoGEO tem mais um recorde de visitação Um novo recorde de visitação foi atingido pelo Portal MundoGEO. No dia 28 de julho, foram registradas 8.610 visitas únicas. No mês anterior o recorde histórico já tinha sido atingido, mas foi superado. De 26 de julho a 1º de agosto, 35.384 visitantes acessaram o portal MundoGEO.
Envie críticas, dúvidas e sugestões para editorial@mundogeo.com. Por uma questão de espaço, as mensagens poderão ser editadas.
CARTAS, POSTS E TWEETS Agradeço mais uma vez pela prestimosa colaboração divulgando nossos concursos, o que tem nos ajudado a ter bons candidatos pela ótima abrangência da divulgação do MundoGEO. Mauro Antonio Homem Antunes Eu conheci a revista e o site da MundoGEO há pouco tempo e já virei leitora diária, agradeço as boas informações! Eu realizei o webinar de Fotogrametria com Drones e gostei bastante, é fascinante pensar em novas possibilidades que a tecnologia pode proporcionar para a coleta e processamento de informações geográficas. Anna Maria
Gyrofly Parabenizamos a MundoGEO pela a iniciativa da criação do DroneShow. Será um evento pioneiro na América Latina, colocando o Brasil no centro das discussões dessa nova tecnologia, além de ser uma oportunidade para o público brasileiro conhecer de perto as aeronaves de tecnologia nacional desenvolvidas pela Gyrofly.
@StudiosSurreal @MundoGEO thanks for sharing MundoGEO, have a great Friday :) (insight by http://commun.it) @Event38 @MundoGEO Exciting news...just launched The Drone Data Management System™ for mapping with any #drone! : ) http://app.event38.com #GIS @engefrom Gostei de um vídeo @YouTube de @mundogeo http://youtu.be/gf_ vOzq6m00?a Aerofotos: Mercado e Tendências @fpgil #ANAC apresenta as regras para uso de #Drones e #aeromodelos no #Brasil | @ MundoGEO | #GIS http://sco.lt/6M1XSD @alexandretane Gostei de um vídeo @YouTube de @mundogeo http://youtu. be/kDgFemGfwZQ?a Projeto de Mapeamento Aéreo com Drones
@dianacolgrove Esri and FlightAware Partner for Extensive Flight Tracking and Status Data Mapping Initiative http://mundogeo. com/en/blog/2015/08/18/esri-andflightaware-partner-for-extensive-flighttracking-and-status-data-mappinginitiative/ … via @MundoGEO @EsriCol Seminario online sobre #drones y fotogrametría reúne a más de un millar de personas. http://bit.ly/seminario_ drone vía @MundoGEO @edsongatto Gostei de um vídeo @YouTube de @mundogeo http://youtu. be/EOAUTI1QDqI?a Entrevista com Margarete Maria: CAR, Georreferenciamento e Sigef @Abimael_GIS Obrigado @MundoGEO pela publicação do artigo do 'blog' http:// abimaelceredajunior.wordpress.com/ "Guitarras e Mapas - Técnica ou a arte da construção do novo"
+Lidas Agosto
Setembro
IBGE lança portal de Mapas
Primeiro Simpósio Internacional de Águas, Solos e Geotecnologias acontecerá em novembro
Alemanha vai investir 23 milhões de euros no Cadastro Ambiental Rural Governo Federal inicia implantação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais 8
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IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2015 Prorrogação do Cadastro Ambiental Rural até 2018 é aprovada na Comissão de Agricultura
NAVEGANDO Geoconcept anuncia o lançamento do aplicativo Geoconcept Geolocate para Android A SimActive anuncia nova versão do software Correlator3D versão 6.2
Google registra patente de tecnologia para mapear buracos nas ruas
Telit lança módulo GNSS SE873 de pequeno porte, multi-constelação e com memória flash A Trimble adiquire a empresa Spatial
Dimension, especializada em fornecer solução de gestão territorial A empresa Imagem e a Esri lançam uma campanha especial para incentivar os usuários a experimentarem o ArcGIS Pro gratuitamente por 60 dias
Hexagon Geospatial registra uma patente para a técnica de Detecção de Mudança de Imagem automatizada para o software
Erdas Imagine A LizardTech lança o GeoExpress 9.5 durante conferência da Esri A Imagem apresenta a solução Estação
Virtual, um novo conceito em acesso, gerenciamento e processamento de
Brasil em Números A 23° edição do “Brasil em Números”, lançada este ano pelo IBGE, reúne um conjunto de dados sobre a realidade econômica, social e ambiental brasileira. Cada um dos 23 capítulos contém artigos de pesquisadores, acompanhados de tabelas e gráficos com indicadores econômicos, sociais e ambientais, ilustrados com imagens de pinturas e esculturas que integram o acervo do Museu de Arte de Blumenau, produzidas por artistas brasileiros e estrangeiros. Esta edição traz um capítulo destinado ao Poder Judiciário, desenvolvido em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com dados e informações produzidas pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, que retratam a estrutura, a litigiosidade, os recursos humanos e as despesas, por ramos de justiça no Brasil. A publicação pode ser acessada na Biblioteca ou adquirida na Loja Virtual do IBGE. INFO www.ibge.gov.br
Laser Scanner Maptek A Maptek, empresa que fornece soluções em soft-ware e hardware, principalmente para o ramo da mineração, atualizou a linha de laser scanner I-Site 8200. Agora, a linha de laser scanner apresenta novas ferramentas de compatibilidade com o sistema de rastreamento Maptek Sentr. O Sentry combina dados de varredura a laser com software sofisticado para controlar e analisar o movimento de superfície ao longo do tempo. A linha de laser scanner I-Site 8200 é compatível para levantamento a partir de um veículo em movimento. INFO www.maptek.com
imagens de satélite Entram em operação duas estações de rastreamento de satélites GPS e Glonass de operação contínua, da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC),
no Amazonas O Sistema de navegação Galileo agora conta com 10 satélites em órbita A Synergis está expandindo sua capacidade de digitalização em alta definição através de parceria com a Leica Geosystems
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GNSS SP60 A Spectra Precision apresentou seu novo receptor GNSS SP60, que possui a exclusiva tecnologia Cêntrica em GNSS Z-Blade rodando em uma nova geração do chipset 6G, de 240 canais, faz uso pleno de todos os seis sistemas GNSS disponíveis (GPS, Glonass, Beidou, Galileo, QZSS e SBAS), mas também pode ser configurado para utilizar apenas constelações selecionadas em uma solução RTK (GPS apenas, GLONASS apenas ou Beidou apenas). Com capacidade de rastrear através da banda L para ativar o serviço de correção Centerpoint® RTX, o receptor GNSS SP60 pode entregar precisão de centímetros sem a disponibilidade de redes terrestres ou de celular. O receptor é otimizado para fornecer desempenho de posicionamento de alta precisão em todo o mundo. O Spectra Precision SP60 é resistente e à prova d’água, mas compacto, leve e ergonômico para facilitar sua utilização no campo. INFO www.spectraprecision.com
Portal de Mapas O IBGE disponibilizou o portal de mapas para facilitar o acesso e a visualização, na internet, dos mais de 20 mil mapas produzidos pelo Instituto. No portal, é possível encontrar os mapas dos Atlas publicados pelo IBGE, bases cartográficas, folhas topográficas, mapas do mundo, do Brasil, das regiões e dos municípios. Há mapas temáticos das áreas de recursos naturais, sociedade e economia, além de imagens de satélite, fotografias aéreas do território, informações de posicionamento geodésico, entre outros. Ao acessar o portal de mapas, o usuário poderá visualizar os arquivos, salvar mapas para pesquisa, fazer downloads dos mapas selecionados, classificá-los e até mesmo compartilhá-los. O portal também permite que o usuário localize mapas do assunto que deseja, através da busca por palavra-chave ou ainda pelas classificações por tema, publicação ou formato de arquivo. Dentre as novas funcionalidades está a área de visualização rápida, onde se pode ver qualquer mapa ou imagem sem necessidade
INFO http://portaldemapas.ibge.gov.br
Crie sua Rota
Workmap PRO
A Maplink trouxe ao mercado brasileiro a plataforma “MinhasRotas”. Criada com o objetivo de otimizar as operações logísticas de empresários, a plataforma traça a melhor rota para o usuário, que pode ser selecionada pela menor distância ou pelo menor tempo. A ferramenta calcula todos os custos envolvidos no percurso escolhido, como combustível e pedágio.
O FBDE|NEXION lançou o Workmap PRO, uma nova versão do software de geoprocessamento que simplifica ainda mais a produção de mapas, o que permite às empresas, de forma rápida e fácil, criar e analisar dados geográficos importantes. O Workmap PRO é um software de inteligência de dados e localização testado e aprovado pelo mercado brasileiro há mais de 10 anos, usado por mais de 100 empresas nacionais e multinacionais.
INFO http://maplinkbusiness.com
de fazer download. Isso inclui, além dos arquivos em PDF e JPG, formatos específicos para uso em Sistemas de Informação Geográfica (GIS), como KMZ, shapefile e serviços ArcGis.
CloudCities CloudCities é um serviço de cidade 3D com recursos para o envolvimento da comunidade, fácil compartilhamento de dados e análises locais. O serviço é pensado como um YouTube para modelos de cidades em 3D. Os usuários podem explorar os desenvolvimentos realizados em seu município e observar painéis que fornecerão informações detalhadas sobre o consumo de energia e custos, por exemplo. Além disso, os usurários podem contribuir fornecendo feedback instantaneamente, iniciar discussões e sugerir novas propostas, durante audiências públicas ou a partir de casa. INFO https://cloudciti.es
Plataforma de mapas HERE é compraDa Um consórcio formado pelas fabricantes alemãs de automóveis Audi, BMW e Daimler anunciou a aquisição do Here, serviço de mapeamento da Nokia, por 2,8 bilhões de euros. Futuramente, a tecnologia poderá ser utilizada na fabricação de carros autônomos.Segundo as empresas do consórcio alemão, o Here estabelece os alicerces para a próxima geração de serviços de mobilidade e localização. Para a indústria automotiva, esta é a base dos novos sistemas de assistência e, finalmente, para a condução totalmente autônoma.
INFO www.workmap.com.br
CNIR O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) iniciaram a integração das bases de dados fundiária e tributária das propriedades e posses no país, passo fundamental para implantação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). Ao apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) do exercício de 2015, os proprietários e possuidores de áreas rurais serão comunicados do prazo e da obrigatoriedade de atualizar o cadastro de sua propriedade ou posse e de vincular o código do imóvel do Incra com o correspondente na Receita Federal para integração cadastral. INFO www.cadastrorural.gov.br
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Cadastro Ambiental Rural poderá ser prorrogado novamente
Hydroflow O Sistema Labgis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro lançou a nova versão do Hydroflow, um software livre que determina fluxos e hierarquiza automaticamente redes de drenagens pelos métodos Strahler e Shreve. INFO www.labgis.uerj.br/hydroflow
Brasil e Alemanha fazem parceria Brasil e Alemanha firmaram acordos de cooperação para a regularização ambiental de imóveis rurais localizados na Amazônia e em áreas de transposição para o Cerrado. Ao todo, serão investidos 50 milhões de euros (R$ 183 milhões). Os investimentos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) somarão 23 milhões de euros e viabilizarão o Projeto de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais na Amazônia e em Áreas de Transição para o Cerrado. A região contemplada é estratégica para o combate ao desmatamento e para a conservação da biodiversidade. O projeto apoiará o CAR dos imóveis de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Além disso, também serão promovidas ações de recuperação dos passivos ambientais das áreas de preservação permanente e de reserva legal encontradas nesses terrenos. Com a medida, será possível realizar a regularização ambiental dos imóveis rurais brasileiros conforme o novo Código Florestal.
ThinkGeo A ThinkGeo lançou a versão 9.0 do Map Suite, sua linha completa de componentes GIS para desenvolvedores. A atualização 9.0 inclui novas compilações de todas as edições do Mapa Suite, incluindo WebAPI, iOS, Android, o Google Desktop (WinForms), WPF desktop, Web (WebForms), MVC, Silverlight, Serviços e Edições de servidor WMS, bem como o Map Suite Geocoder e a extensão Map Suite Routing. Para mais informações sobre o Map Suite, ou para baixar o ThinkGeo Product Center e ter acesso gratuito à avaliação de 60 dias, visite o site da ThinkGeo. INFO http://thinkgeo.com
Mapeamento O Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (Gite) da Embrapa entregou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,um mapeamento da distribuição nacional de assentamentos rurais. O produto foi solicitado pela Secretaria de Integração e Mobilidade Social do Ministério e assinala a área de abrangência e o número total de famílias dos assentamentos, considerando as regiões, os estados e seu período de criação. INFO www.embrapa.br
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O prazo para inscrição das propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) poderá ser prorrogado até maio de 2018, caso o Código Florestal (Lei 12.651/2012) seja modificado como previsto em projeto (PLS 287/2015) de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A proposta foi aprovada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), mas, para ser convertida em lei, precisa passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e depois pela Câmara dos Deputados. De acordo com as regras em vigor, os agricultores terão até maio de 2016 para fazer a inscrição obrigatória no CAR. O cadastro foi implantado em maio de 2014 e, inicialmente, os agricultores tiveram um ano para o cadastramento. A baixa adesão, no entanto, levou o governo a conceder mais um ano, conforme previsão legal. Veja mais na página 43.
Geographic Imager 5.0 A Avenza Systems, desenvolvedora do software geoespacial MAPublisher para o Adobe Illustrator e do popular aplicativo móvel PDF Maps, anunciou o lançamento do software Geographic Imager 5.0 para o Adobe Photoshop. Esta última versão é compatível com Adobe Photoshop Creative Cloud 2015 para Windows e Mac. Entre os novos recursos, a versão 5.0 foi redesenhada para proporcionar flexibilidade e interatividade durante o georreferenciamento e a correção de imagens. Além disso, esta versão introduz pacotes de exportação de mapas compatíveis com o aplicativo móvel PDF Maps e a opção de upload de mapas diretamente para a loja de mapas digitais do PDF Maps. INFO www.avenza.com/
Biblioteca Ibama Agora é possível consultar o acervo da biblioteca do Ibama. Com 130 mil itens entre livros, teses, periódicos, imagens e vídeos, aos poucos esse material começou a ser digitalizado e incluído na internet, dentro da biblioteca digital do órgão. O objetivo é integrar à biblioteca digital do Ibama as bases de bibliotecas de todo o país que fazem parte da Rede Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente (Renima). INFO www.ibama.gov.br
Geografia das Coisas
Abimael Cereda Junior Gestor de Educação e Academia GIS na Imagem, Especialista em Geoprocessamento, Mestre e Doutor em Engenharia Urbana, tem como área de pesquisa o desenvolvimento e aplicação de métodos e técnicas para análise espacial de dados geográficos, bem como o ensino de Geoprocessamento e em Inteligência Geográfica. abimael@img.com.br
[...] as geotecnologias estão cada vez mais presentes no diaa-dia, estejam os envolvidos cientes disto ou não. Ao consultar mapas de trânsito, acessar imagens de satélite gratuitamente ou utilizar um sistema GNSS para localização via smartphone para indicar onde seus amigos se encontrarão na sexta-feira. 16
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Inteligência Geográfica em tempos de Geografia das Coisas Planejamento e Gestão em Campi Universitários
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apas são instrumentos de poder e de domínio. Se antes tais instrumentos e técnicas eram formas de controle do estado e estavam sob domínio de especialistas, hoje tal cenário ganha novos atores, sendo este poder não fragilizado, mas fortalecido. Se os estados inicialmente tinham a preocupação territorial (conhecer para integrar), hoje ele é assunto nos brainstormings de grandes corporações, com todos os seus vieses positivos e perversos. Desta forma, as geotecnologias estão cada vez mais presentes no dia-a-dia, estejam os envolvidos cientes disto ou não. Ao consultar mapas de trânsito, acessar imagens de satélite gratuitamente ou utilizar um sistema GNSS para localização via smartphone para indicar onde seus amigos se encontrarão na sexta-feira. A Geografia das Coisas. A organização do território não só encontra em tais tecnologias aporte técnico, mas também metodológico, para o seu entendimento integrado, desde o suporte ao gerenciamento e manutenção da infraestrutura física, passando pela segurança patrimonial e das pessoas, até geração de cenários para análise, como uso e ocupação físico-territorial ou mesmo ocupação de salas x demanda x necessidade de novas instalações – desvelando a necessidade de uso de ferramentas geográficas na compreensão da complexa realidade das organizações do mundo real, organizados em níveis (ou layers). Os Campi Universitários são um exemplo claro de uma unidade-territorial muitas vezes esquecida nas discussões sobre organização territorial, planejamento físico e segurança das instalações e, principalmen-
te, do ativo mais importante para a Universidade: os cidadãos, sejam do corpo acadêmico, técnico ou a população que consome tais espaços. “Uma mini-cidade” alguns podem dizer. Uma verdadeira cidade, podemos afirmar, uma vez que a população de algumas é realmente maior que boa parcela dos municípios brasileiros. Se olharmos para o contexto de uma Universidade, os Sistemas de Informações Geográficas (da sigla GIS em inglês Geographic Information Systems) ainda possuem um longo caminho para a consolidação no Brasil com a finalidade de dar suporte às decisões administrativas e executivas, com o uso de programas sendo facilitado devido aos ambientes computacionais cada vez mais amigáveis - incluindo o gerenciamento e administração de um Campus Universitário, com sua bandeira cravada na Revolução da Cloud - ou qualquer outra unidade territorial educacional. Com o uso não só técnico de um Sistema de Informações Geográficas, mas estruturado sobre bases sólidas metodológicas – como o levantamento de requisitos, modelagem do banco de dados espacial, escolha das ferramentas adequadas, fases intermediárias e projeções futuras – há a oportunidade de ir além da visão inventarial ou cadastral, utilizando as informações para geração de novos conhecimentos, permitindo a consolidação da Inteligência Geográfica Aplicada com o pensar espacial integrado.
“Mapas para a Universidade? É disto que está falando?” A adoção de Sistemas de Informações Geográficas para integração dos campi Universitários, permite não somente uma visão espacial, por meio de mapas, ou mesmo a geração de relatórios síntese sobre seu uso e ocupação, ou mesmo definir o melhor caminho para o trajeto dentro do campus. O uso do GIS vai além disso; contribui com o levantamento de informações em áreas de negócio estratégicas para a alta administração (Reitoria), a identificação dos requerimentos de negócios e a situação atual, processos atendidos do ponto de vista: Processos – Pessoas – Tecnologia. Também se identificam oportunidades evolutivas dos processos, definindo um novo “mapa” de soluções de Inteligência Geográfica para atender os objetivos estratégicos da Universidade. E, por fim, a definição de um plano de implementação que atenda às expectativas das áreas de negócios da universidade, maximizando os processos atuais por meio da implantação de soluções SIG, buscando benefícios e sugerindo
um caminho e ações para a sua evolução (fases e projetos futuros) No contexto administrativo-financeiro, o aumento de receita pode ser alcançado a partir de estudos locacionais e estratégias de intervenção, mas a diminuição de custos, principalmente àqueles ligados ao gerenciamento e manutenção dos campi é plausível e devem ser verificados pelo monitoramento de indicadores de performance, ou seja, analisar como o capital é empregado e como ele se dilui ao longo dos processos. Inteligência Geográfica na Educação: as oportunidades de mudança se consolidam Apontar caminhos para o entendimento e gerenciamento integrado dos Campi Universitários, em sua dimensão físico-administrativa, bem como administrativo-acadêmica, por meio de ferramentas de Geoprocessamento, pode conduzir a resultados positivos em todas as esferas, com diferentes patamares de implementação e resultados – as fases do projeto – de maneira planejada e objetivando metas alcançáveis.
Saiba mais sobre Educação, Tecnologia e Geografia em http://abimaelceredajunior.wordpress.com
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No Brasil diversas universidades já reconhecem os benefícios da Inteligência Geográfica e a aplicam na sua gestão.
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O gerenciamento e manutenção da infraestrutura física, bem como a caracterização e análise físico-territorial de Campi Universitários, com a geração de mapas e cartas para otimização dos recursos são os primeiros pontos que pode-se destacar de um projeto de Gestão Administrativa Territorial de Campus; com tais modelos estruturados, a integração entre sistemas administrativos e acadêmicos é possível e, como exemplo de aplicação futura, a inclusão de novos cursos ou turmas de cursos existentes pode se realizada a partir da análise das demandas, integrando em um só sistema as dimensões físico-administrativa-acadêmica. Um novo exemplo de maneira prática: análise do fluxo dos ônibus internos de acordo com a demanda dos alunos nos horários de pico. Há uma alteração na cadeia, pois aumenta a satisfação do aluno, ou seja, melhora o nível de serviço logístico e diminui o custo logístico, diminuindo a frota nos momentos de baixa demanda. Isso aumenta a Receita (de forma “intangível”, pois só pode ser medida pela satisfação do usuário com uma simples pesquisa de opinião) e diminui o custo de forma “tangível“ com a redução do custo de combustível, manutenção e aquisição de veículos no longo prazo e folha de pagamento em hora-homem dos motoristas. A questão da Segurança no Campus pode ser assim discutida com o uso efetivo não de força, mas de Inteligência, com sistemas de monitoramento, alertas e controle, integrados a estas bases geográficas, permitindo que todos os atores acadêmicos participem e interajam informando irregularidades ou atitudes suspeitas, de maneira colaborativa, bem como sistemas para atuação em momentos de emergência que podem diminuir o tempo de atendimento.
E uma aplicação contemporânea: que tal um "app" para os usuários dos Campi localizarem suas salas de aula, laboratórios, espaços de convivência e – quem sabe – a criação de uma comunidade online baseada em laços educacionais? Ou mesmo denúncias de torneiras vazando, irregularidades e falta de iluminação? E a história do Campus? Seus principais pesquisadores? Onde ficavam suas salas? Podemos pensar ‘fora do mapa’ novas aplicações de interação geográfica por meio de dispositivos móveis! No Brasil diversas universidades já reconhecem os benefícios da Inteligência Geográfica e a aplicam na sua gestão. A Universidade Estadual de Campinas é um exemplo disso. Incialmente, sua base de dados espaciais, alimentada por uma Rede Técnica Colaborativa formada por vários órgãos da UNICAMP, tinha como principal objetivo o provimento de produtos informativos territoriais elaborados a partir do GIS para a construção do Plano Diretor Participativo do campus-sede (PDP-U). Com o PDP-U se pretende uma transformação nos processos de gestão do território do campus-sede e dos outros campi com as novas possibilidades geradas graças ao olhar trazido pela Inteligência Geográfica. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (POLI-UFRJ), segundo depoimento do Prof. Dr. Fernando Rodrigues, o projeto é um instrumento que facilita o alcance aos princípios fundamentais da gestão, tais como a sustentabilidade, economicidade, cidadania e integração no Campus. Trata-se de uma revisão continuada do Plano Diretor da Universidade e que gera eficiência na administração e manutenção do Campus através de plataformas participativas e inteligentes.
CAPA
AS MIL E UMA UTILIDADES DOS DRONES Um novo mundo de possibilidades e aplicações se abre para os brasileiros. Empresários relatam suas experiências de sucesso com a tecnologia. Mercado é promissor e oferece oportunidades para diversos usos profissionais, que vão “decolar” com a regulamentação no país Por Alexandre Scussel
M
ais uma vez os veículos aéreos não tripulados (VANTs ou drones como são popularmente conhecidos no mundo todo) marcam presença na matéria de capa da revista MundoGEO, e não poderia ser diferente. Esta incrível tecnologia, extremamente versátil, pode ser utilizada para mil e uma aplicações, e as possibilidades de atuação profissional são muito promissoras, tanto para empresas consolidadas quanto para empreendedores. Um estudo de impacto divulgado em 2013 pela Associação Internacional de Sistemas de Veículos Não Tripulados (AUVSI, na sigla em inglês) revelou o impacto que os drones vão causar na economia dos Estados Unidos a partir de 2015, quando serão regulamentados no espaço aéreo americano. Segundo a pesquisa, o impacto total até 2025 será de 13,2 bilhões de dólares. Além disso, serão criados 34 mil empregos nas indústrias e 70 mil novos postos de trabalhos. No Brasil ainda não há um estudo detalhado como este, mas se a pesquisa demonstrou que a agricultura representa 80% das atividades nos Estados Unidos, é possível afirmar que o mercado brasileiro será gigantesco, e que este crescimento exponencial terá início muito em breve, assim que a regulamentação entrar em vigor, o que deve acontecer no início de 2016.
ANAC apresenta regras A proposta de regulamentação da ANAC foi apresentada no dia 3 de setembro e permanece em consulta pública por 60 dias. Saiba mais e veja o resumo das regras na p. 70 e conheça diferentes opiniões sobre a proposta na p. 62.
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Uso civil Já empregada no meio militar, os drones estão passando por uma explosão de popularidade, e o brasileiros já começaram a vislumbrar muitas possibilidades para a utilização profissional civil da tecnologia. A formatação do DroneShow 2015, por exemplo, seguiu duas linhas de atuação principais: os usos ligados à engenharia e mapeamento, e usos ligados a captação de imagens sem precisão cartográfica e monitoramento. No segundo caso, os drones são muito utilizados para o mercado de mídia e entram no lugar dos helicópteros alugados para realizar tomadas aéreas, com um custo bastante inferior. Os “robôs voadores” caíram nas graças das produtoras, afinal, nunca foi tão simples conseguir suas próprias imagens/filmagens aéreas. Para este mercado, o modelo mais famoso (também utilizado para hobbie) é o Phantom. Fabricado pela empresa chinesa DJI, ele é o mais popular do mercado, com diversas configurações, modelos e valores, mas que geralmente não passam dos 10 mil reais. Porém o Phantom é um drone básico mesmo para o mercado de mídias, sendo considerado como modelo de entrada. Muitas vezes é necessário um aparelho mais robusto, capaz de embarcar uma câmera DSLR ou até mesmo câmeras próprias de filmagem, que pode chegar na casa dos 50 mil reais. Entretanto, ao realizar atividades que exigem precisão, com o objetivo de gerar dados geográficos – como no mercado de engenharia - os produtos gerados serão utilizados em projetos. Nesse caso, os modelos são bem específicos e possuem maior valor agregado. Ao adquirir um drone para mapeamento aéreo, não se compra somente a aeronave em si, mas
todo um sistema que é composto por estação de controle, antena de transmissão e recepção de dados e a aeronave. A estação de controle é responsável por receber o planejamento de voo, realizado em escritório, e gerenciar o trajeto da aeronave. Basicamente, é um computador específico ou um software que pode ser instalado em um notebook. A antena de transmissão de dados é responsável pela transmissão das informações, tanto da estação de controle para o drone como do drone para a estação de controle. Com base nas informações recebidas, o drone percorre o trajeto programado capturando imagens aéreas da área de interesse. Drones para mapeamento aéreo necessitam de um controle automático através de um receptor GPS embarcado. Primeiramente, se define a área de sobrevoo em escritório, traçando a rota que aeronave deverá percorrer em campo. Existem diversos fatores que por meio de cálculos deverão ser levados em consideração para realizar o planejamento do voo de forma correta. O objetivo é realizar um projeto preciso e confiável para ser utilizado na engenharia. Ao adquirir um drone, é necessário estar ciente que duas partes são fundamentais: a plataforma, ou seja, o veículo aéreo; e o sensor que este veículo embarca, que é a parte mais importante, pois é a câmera integrada a outros sensores que capturam o produto base (imagens) que, após um pós-processamento em escritório, gerará produtos cartográficos precisos. Em relação à plataforma, é possível classificar o drone quanto ao design da aeronave, que pode ser tanto de asas fixas ou asas rotativas e quanto ao seu motor, que pode ser movido a eletricidade (baterias de lithium) ou combustão (gasolina). Asa fixa ou móvel? As aeronaves de asas fixas possuem diversas aerodinâmicas disponíveis, geralmente com apenas um motor na parte traseira, que plainam e executam os movimentos planejados em escritório.
A decolagem dessa aeronave é realizada de forma manual (arremesso) ou através de uma catapulta. Este segundo método fornece maior segurança, pois garante um ângulo correto e uma força constante em seu arremesso, enquanto o primeiro depende muito da experiência do operador. Já o pouso pode ser realizado por meio de um “pouso de barriga no chão” ou através de um paraquedas. Para comparar a segurança dos dois métodos, são realizados testes de impacto da aeronave em solo. Alguns fabricantes atestam que a primeira opção possui um impacto menor, outros atestam que este feito é alcançado pelo pouso de paraquedas. Um ponto positivo deste último é que ele pode ser automaticamente acionado em caso de problemas, conservando a integridade da aeronave. O ponto positivo dos modelos com asas fixas é que eles conseguem imagear uma quantidade maior de área com a mesma autonomia de voo. Já o lado negativo a destacar é a suscetibilidade aos ventos que podem prejudicar a captura de imagens e o pós-processamento das mesmas. Os multirotores possuem sua nomeação de acordo com a quantidade de motores: quadricóptero (quatro motores), hexacóptero (seis motores) e octacóptero (oito motores). Há ainda modelos com redundância de motores, quando um está localizado exatamente em cima do outro. O pouso e decolagem destes modelos são realizados de forma vertical, apresentando um impacto mínimo - quase nulo - no conjunto de sensores embarcados. A operação pode ser realizada por um operador ou de forma autônoma, através do receptor GPS. Um ponto positivo desta aeronave é a sua estabilidade e resistência aos ventos, proporcionando uma captura de imagens mais estável, facilitando o processamento dos dados e melhorando a qualidade dos produtos finais gerados. Outra característica positiva é a possibilidade de parar no ar para capturas de imagens localizadas e a movimentação da câmera para capturar imagens em outros ângulos. O principal ponto negativo é a autonomia de voo, que em média é de 15 a 25 min. Porém,
em alguns modelos esse tempo pode ser de até 1 hora, como é o caso do modelo SX8 desenvolvido pela SensorMap. Excetuando isto, o modelo torna-se versátil e mais estável, influenciando positivamente na qualidade do mapeamento aéreo. Sensores e inteligência embarcada Sabemos que o objetivo principal do mapeamento aéreo é capturar imagens aéreas de determinada área e gerar produtos cartográficos com estas imagens. Para isto, obrigatoriamente, o sistema embarcado deve possuir uma câmera e um receptor GPS integrados, ou seja, a cada tomada de foto o GPS grava a posição (coordenadas) onde ela foi tirada. Alguns modelos de asas fixas mais robustos apresentam, além dos objetivos mencionados, um sistema inercial que é responsável por capturar a atitude (ângulos de rotação) da aeronave no instante de tomada da foto. De maneira simples, estes ângulos são compensados no pós-processamento em um processo chamado ortorretificação e, com isso, aumentando a qualidade do produto gerado. Já os multirotores, ao invés de um sistema inercial, possuem uma plataforma giro estabilizadora, conhecida como Gimbal, que é responsável por compensar os movimentos da aeronave, corrigindo os ângulos de rotação da mesma no instante de tomada da foto.
DroneShow 2015 Os principais usos profissionais dos drones serão detalhados no DroneShow 2015. Além de quatro cursos sobre tipos e usos, agricultura, pilotagem e mapeamento, os seminários e debates vão abordar: engenharia, mapeamento e cadastro, manejo florestal, meio ambiente e mineração, infraestrutura, agricultura de precisão, inteligência embarcada, pilotagem, mecatrônica e robótica, imagens aéreas, segurança e jornalismo & TV. Veja toda a programação do evento a partir da p. 78.
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As experiências brasileiras: expectativas e novidades
A seguir, nesta matéria, você confere como algumas empresas – de diversos segmentos – estão atuando no mercado e quais as expectativas dos empresários. Todas essas companhias estarão na feira DroneShow 2015, que contará com mais de 25 expositores, entre fabricantes, importadores, prestadores de serviços, desenvolvedores e provedores de tecnologia. Manoel Silva Neto - Sócio fundador da droneng drones e Engenharia Considero 2015 o ano dos VANTs. Nunca se falou tanto destes robôs voadores! Com a tecnologia consolidada e as aplicações validadas, este ano foi marcado pela adesão do mercado, onde empresas referências em seus segmentos como a Tecnisa, AES Tietê, Eldorado, Raízen, Guaraní e diversas outras começaram a utilizar os drones em seus negócios. Acredito que 2016 será marcado por um crescimento ainda maior do mercado nacional. O projeto do uso de VANTs na segurança das olimpíadas, por exemplo, já indica que a regulamentação deverá ser consolidada. Outro indicador foi o anúncio do Conselho Monetário Nacional (CMN) que partir deste ano os bancos irão fiscalizar operações de crédito rural através de imagens de satélites ou de VANT. No mercado de geotecnologias, a fotogrametria será popularizada, gerando uma demanda para “cartografia rápida” e soluções geográficas com foco em problemas reais dos clientes. A tecnologia tem surpreendido a cada ano: os modelos no mercado estão cada vez mais robustos, a autonomia de voo vem crescendo, aliada com a capacidade de payload. Isto proporcionará um crescimento na demanda por outros sensores embarcados a bordo dos VANTs, como laser, câmera multispectral e hiperspectral, proporcionando um crescimento ainda maior para a demanda de novas aplicações. Luiz Dalbelo - gerente de vendas da Santiago & Cintra Geo-Tecnologias Em estruturas altas onde pessoas não poderiam acessar, os VANTs são super recomendados. Além de câmeras fotográficas e de vídeo em alta resolução, eles podem utilizar outros sensores de captação de informação. Um deles seria, por exemplo, um sensor termal, que poderia ser utilizado na inspeção de equipamentos e estruturas. Caso o operador detecte pontos com excesso de calor, ele pode tomar uma ação corretiva para sanar algum possível defeito da estrutura ou do equipamento utilizado. A segurança também é um outro ponto
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chave, o mapeamento remoto e a possibilidade de inspeção remota evita a necessidade de funcionários acessar locais perigosos de uma obra. Muitas vezes a documentação fotográfica aérea, mesmo em obras pequenas, era feita com aeronaves tripuladas ou helicópteros, o que aumentava o custo. Com os VANTs, nós reduzimos custos de campo, tais como combustível e logística. Thatiana Miloso - Diretora Comercial da XMobots A XMobots é uma empresa brasileira especializada no desenvolvimento e fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) para aplicações profissionais. Fundada em 2007 por um time de engenheiros mecatrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), a companhia está sediada no polo aeronáutico de São Carlos, estado de São Paulo, reconhecido como um dos principais núcleos de inovação tecnológica do Brasil. Em 2015 a XMobots já lançou a nova versão do Echar, chamada Echar 20B, e agora na Intergeo lançamos a nova versão do Nauru, chamada Nauru 500B. Para a DroneShow, iremos anunciar mais um grande lançamento da empresa, o mini drone Arator 5A. Lançamos esse VANT porque muitos clientes da XMobots têm áreas menores para mapear, ou seja, eles não precisam de toda autonomia do Echar. Além disso, o preço é super atrativo. Também temos novidades quanto aos softwares de proccessamento de imagens. Na DroneShow faremos o pré-lançamento de softwares desenvolvidos especialmente para a agricultura de precisão. Sobre as expectativas, são as melhores possíveis. O mercado está em pleno crescimento e em determinadas áreas, como agricultura e topografia, os drones já se consolidaram como uma ferramenta básica de trabalho. Participamos na Alemanha da Intergeo, maior feira do mundo do setor de geodésia e georreferenciamento, e pudemos perceber claramente que o mundo está 100% convencido a respeito da otimização e precisão que os drones estão trazendo às mais variadas aplicações. Ouvimos demandas de todos os tipos, de pessoas
de todos os continentes, e ficamos plenamente satisfeitos em constatar que os VANTs da XMobots estão competindo de igual para igual com os grandes players do setor, com uma grande vantagem: alta autonomia e robustez. Os drones deixaram de ser uma novidade do futuro para ser um equipamento básico do presente. Em todas as áreas onde podem ser aplicados, eles estão trazendo precisão e otimização do trabalho, o que reflete diretamente em ganho de produtividade. E um evento como o DroneShow contribui diretamente para a expansão deste mercado no Brasil.
Youngster Lucas – Xfly Brasil Equipamentos para Fotos e Filmagens Aéreas A Xfly Brasil é formada por dois sócios, Leonardo Garcia, que é formado em Matemática e Engenharia Elétrica e Youngster Lucas, formado em Desenho Industrial. Começamos nossas atividades relacionadas a multirrotores em meados de 2012, construindo em casa quadricópteros para diversão e lazer. Junto com o desenvolvimento das controladoras, que ficavam cada vez mais “inteligentes”, fomos modernizando nossa linha de produção e desenvolvendo novos frames e gimbals, agora mais focados em produtos destinados a empresas e usados para execução de trabalhos profissionais, como filmagens e fotos aéreas. Hoje temos mais de uma centena de equipamentos na ativa e contamos com clientes importantes como a Polícia Federal, Filiadas da Rede Globo, além de várias faculdades e empresas do ramo de fotografia.
Vamos lançar na feira nossa nova linha de frames dobráveis, que junto com a case rígida fabricada especialmente para eles, irão permitir maior facilidade e segurança no transporte dos equipamentos em campo. Os frames, além de ficarem bem compactos quando dobrados, terão um sistema chamado de “easy click” que permite que a gimbal seja retirada e colocada de forma fácil e rápida. Esse sistema também é usado para o trem de pouso, permitindo que toda a montagem seja feita sem o uso de ferramentas, o que facilita a montagem em qualquer lugar e sem complicação. Daremos destaque também ao modelo X800 GEO, que é nosso multirrotor de classe 800 já configurado e otimizado para execução de serviços de fotogrametria. Esse equipamento permite cobrir uma área de 100 hectares por voo com precisão de 4 cm no solo. A nossa expectativa é que o mercado cresça. Somos um país que vai depender muito da exportação nos próximos anos e nosso ponto forte é a agricultura e mineração, setores onde o multirrotor pode ser utilizado para aumentar e melhorar em muito a produção. Acreditamos em um produto que agregue valor e facilite o serviço de nosso cliente, nesse caminho que estamos dispostos a trilhar os próximos anos. Estamos fechando parcerias com empresas que vendem softwares, oferecem cursos ou executam as análises de imagens, buscando aprimorar nossos produtos e oferecendo aos clientes uma solução completa, com qualidade e confiança. Nossa expectativa na feira DroneShow é de estreitar laços com outras empresas, conseguir novas parcerias e apresentar nossos equipamento ao público mostrando nossos principais diferenciais: Equipamentos de qualidade com melhor custo benefício, treinamento e suporte pós venda. Pois só quem fabrica sabe exatamente como prestar uma manutenção e assistência técnica de qualidade, dar suporte necessário ao cliente e oferecer o treinamento teórico e prático completo.
empresas e clientes a aplicar da melhor maneira possível os recursos dos drones e alavancar os resultados com esta tecnologia. Serviços de inspeção de redes de transmissão, tubulações, monitoramento de rodovias e áreas de proteção ambiental, filmagens e fotografias aéreas também compõe o leque de serviços da empresa. Em parceria com a Stonway, a Futuriste lançará na DroneShow o curso semi-presencial de Mapeamento Aéreo com drones. Neste curso, o aluno aprenderá as técnicas para realizar mapeamentos aéreos, realizará na prática voos com drones da Futuriste no modo manual e autônomo, aprenderá a gerar o mosaico com as imagens, utilizará softwares para análise das imagens, enfim, aplicará os conhecimentos na prática para utilização profissional. Acreditamos que em 2016 o mercado começará a ter mais abertura para a tecnologia dos drones, devido à nova regulamentação. Diversos projetos que hoje estão represados pelas empresas devem sair do papel e turbinar o mercado, gerando dividendos e empregos e solidificando no país este setor tão promissor. A Futuriste acompanhará o processo, mantendo sua missão de capacitar pessoas e oferecer os mais diversos serviços da categoria, sempre com inovação tecnológica e responsabilidade, dando suporte aos variados projetos dos nossos clientes. “As empresas de drones que passaram por este período de transição do setor no Brasil certamente chegarão mais preparadas para atender as mais diversificadas demandas do mercado a partir da nova legislação, pois adquiriram importante experiência e solidez para superar as dificuldades até o momento. A DroneShow promete ser uma divisora de águas para as empresas de drones. Esperamos gerar muitos negócios e parcerias interessantes e com isso fortificar ainda mais o nome da Futuriste como player da categoria.” Leonardo Minucio - Sócio Fundador da Futuriste
Raquel Molina - Sócia-Fundadora da Futuriste A Futuriste Tecnologia vem atuando fortemente com treinamentos, serviços e consultoria empresarial no setor dos drones. A empresa investiu no modelo “Aprenda na Prática” em seus cursos e, este importante diferencial, é destaque em relação a cursos mais teóricos, quando o contato com equipamentos e softwares é mais superficial ou inexistente. O aluno aprende a lidar com os componentes, realiza a montagem na prática um drone e o pilota durante as aulas de voo em campo. A Futuriste também oferece serviços de consultoria para auxiliar as
Roberto Ruy – Diretor da SensorMap A Sensormap está se preparando para mostrar ao mercado o VANT SX8, com possibilidade de integração de diferentes tipos de payload,
com capacidade para 4 kg, além do desenvolvimento de um novo multirotor leve que promete revolucionar o mercado. Atuando nos mercados de Meio Ambiente, Agricultura, Transporte, Mineração, Energia e Óleo e Gás, a SensorMap tem como principais atividades: Desenvolvimento e suporte de sistemas de aquisição, serviços especializados de aquisição de dados, integração de sensores fotogramétricos e geodésicos, desenvolvimento de software, calibração de câmaras fotogramétricas, consultoria especializada. Em virtude do lançamento da nova legislação de drones proposta pela ANAC, a Sensormap projeta um crescimento do mercado de drones para 2016 e 2017, tendo em vista que muitos usuários se encontram receosos em adquirir uma aeronave não tripulada profissional por falta de uma legislação específica que lhe garanta o direito de uso para suas aplicações. O evento DroneShow não poderia ocorrer em melhor momento. O mercado de drones vive um momento de definição da regulamentação das atividades comerciais com o uso de destes veículos e o evento reunirá fabricantes e usuários para a expansão do mercado com foco em geoinformação. A crise econômica e política que o país atravessa retraiu o mercado e inibiu os investimentos e a capacidade de negócios das empresas, afetando assim o mercado de geotecnologia. Estima-se que a partir de 2016 o país retome o crescimento e o volume de negócios volte a crescer. A Sensormap se mantém otimista e projeta um crescimento para os próximos anos, com a expansão de vendas do VANT de mapeamento SX8 e o lançamento do seu novo multirotor leve, além de novas versões do sistema de mapeamento móvel SMM, que já é uma realidade no mercado de infraestrutura e cadastro urbano. Fabrício Hertz - Diretor de Gestão da Hórus Foi pensando nas dificuldades de setores como Agricultura, Topografia, Mineração, entre outros, que a Hórus Aeronaves buscou desenvolver um produto com tecnologia avançada e que fosse economicamente acessível a todas essas atividades da economia. Assim, a Hórus desenvolveu uma aeronave autônoma repleta de tecnologia, com assistência técnica personalizada e de fabricação totalmente nacional. A aeronave é programada via GPS, não precisa de operador e é construída em fibra de carbono (um diferencial no mercado de drones), o que lhe dá mais leveza, resistência e possibilita maior autonomia de voo: 60 minutos. Equipada com câmeras de alta resolução, o drone pesa apenas 1.300 gramas, incluindo
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o peso da bateria e câmera. A missão do drone Isis é a de sempre obter uma imagem em altíssima definição chamada Ortofoto, que auxilia no monitoramento de grandes extensões de terra. Um voo a 300 metros de altitude cobre 650 ha (9 cm/pixel), sendo possível atingir resoluções de até 4cm/pixel. A Hórus espera um aumento significativo no mercado de aeronaves não tripuladas para o ano de 2016, com a conclusão da legislação e a difusão da tecnologia esperamos que mais pessoas passem a aderir a revolução dos drones. Acredito que o futuro de atividades como o agronegócio, topografia e mineração está fortemente dependentes dos drones. Cada vez mais, é necessário aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir custos. O drone faz exatamente isso: aperfeiçoa os métodos produtivos, reduzindo gastos e tempo. George Alfredo Longhitano – diretor da G drones A G drones monta e comercializa VANTs para mapeamento, além de oferecer capacitação e prestação de serviços de imageamento aéreo para aplicações técnicas. A empresa tem entregado equipamentos e realizado serviços para os mais diferentes setores que demandam dados geográficos, como universidades, empresas de topografia, indústrias, consultorias ambientais e empresas de agronegócio. A G drones lançará dois novos modelos de asa fixa, o G surveyS e o G surveyM. O G surveyM é uma asa de 2 metros de envergadura e que pesa apenas 3,2 kg. Tem autonomia de voo superior a 2 horas, sendo capaz de imagear mais de 1.000 ha por voo. O equipamento possui outros dois diferenciais: gimbal brushless de estabilização para a câmera e sensor sonar para auxiliar em pousos automáticos. Além disso, a G drones apresentará novas parcerias: A primeira é com a Agisoft, que permitirá à G drones a venda do Photoscan no Brasil com desconto. A outra parceria é com uma escola profissionalizante para operadores de VANTs. A G drones oferecerá cursos profissionalizantes aos seus clientes por meio desta parceria. O Brasil é enorme e, por esse e outros motivos, sempre foi um desafio a obtenção de dados geográficos atualizados e de qualidade sobre o território. Os VANTs apresentam um potencial incrível de suprir parte desta demanda em diversas áreas, como por exemplo na agricultura de precisão, no planejamento urbano e de infraestrutura, no monitoramento ambiental e de obras, em silvicultura, mineração, etc. A expectativa é que com a regulamentação da ANAC para a operação de VANTs para fins comerciais, o mercado profissional cresça em progressão geométrica em 2016. A G drones
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pretende se consolidar como a empresa brasileira que apresenta soluções de melhor custo/ benefício para o mercado de drones para mapeamento, tanto para aquisição de equipamentos, quanto para capacitação e execução de serviços. A DroneShow é um marco e acontece em um momento importantíssimo para o mercado de drones. Além disso, a abordagem proposta pelo evento, contribuirá para a profissionalização do setor, troca de experiências e desenvolvimento de novas aplicações e negócios. Tagôre Cauê Cardoso - DroneMapp Começamos realizando voos técnicos com objetivo produzir ortofotos e modelos tridimensionais de terrenos. Nossos principais clientes são mineradoras, construtoras e empresas de regularização fundiária. Ao longo do tempo percebemos que o processamento de imagens demandava muito esforço e representava um alto custo no processo, resolvemos então criar uma plataforma para oferecer processamento de imagens na nuvem em forma de serviço, evitando para os pilotos de drones grandes investimentos com infraestrutura e softwares, e agregando nossa experiência com os trabalhos executados em campo. Estamos desenvolvendo uma plataforma online de soluções de mapeamento com drones, o objetivo principal é conectar pilotos certificados a empresas que necessitam destes serviços e garantir a qualidade realizando o processamento das imagens e validação dos dados. O funcionamento é simples, nós recebemos a demanda das empresas e enviamos o piloto mais próximo que tenha o equipamento correto e capacitação para executar o serviço. O processamento das imagens e geração dos mosaicos e modelos 3D são feitos por nossa equipe que garante a qualidade do serviço através de metodologias de validação. O resultado é entregue para a empresa em um portal de mapas interativos dentro de nosso site. Neste portal as empresas podem visualizar, manipular e compartilhar os mapas gerados além de fazer download dos produtos originais compatíveis com a maioria dos softwares de CAD e GIS. Com a regulamentação por parte da ANAC, a demanda e os investimentos no setor irão aumentar exponencialmente nos próximos anos, e como temos experimentado, os produtos gerados pelos drones ajudam as empresas a reduzir custos e dão agilidade nos projetos, isto é excelente em tempos de crise. Nosso objetivo principal é oferecer uma forma fácil e acessível de contratar serviços de mapeamento com drones, através de uma rede de pilotos certificados para executar este tipo de serviço. Além disto
vamos capacitar os pilotos e interessados, para execução dos voos da forma correta, seguindo uma metodologia bem definida que garante a qualidade dos produtos finais, e por fim o serviço de processamento de imagens na nuvem que reduz ainda mais os custos envolvidos no processo e facilita a entrada de novos prestadores de serviço no mercado. Eficiente Soluções Florestais A Eficiente é uma Empresa que atua a uma década na Gestão de Informações Agrícolas, desenvolvendo softwares para coleta de dados totalmente automatizados até sistemas de análises, realizando também coleta de dados Georreferenciados, análise, armazenamento e entrega de relatórios prontos para auxiliar seus clientes em tomada de decisão. Busca constantemente inovações e soluções tecnológicas para seus clientes e colaboradores, por este motivo, a cerca de quatro anos vem se dedicando a trabalhos que envolvam desenvolvimento de tecnologias voltadas ao uso de drones e VANTs aplicados ao setor agrícola. Em 2015 a Eficiente passou a incorporar o segmento de Tecnologia, tornando-se distribuidor no Brasil da Empresa Delair-Tech, uma Companhia Francesa referência no Mercado Mundial de VANTs. A Eficiente Tecnologia estará presente na DroneShow divulgando este equipamento, que conta com excelentes diferenciais para o atual mercado e que, com certeza atenderá as necessidades dos usuários no Brasil. O Modelo DT18 é um equipamento com tecnologia de alto desempenho com autonomia de cerca duas horas de voo gerando registros fotográficos em cinco bandas ou vídeos em formato RGB ou Infravermelho.
DT18 – Modelo capaz de realizar mapeamento em áreas extensas De acordo com o Diretor Técnico e Comercial da Eficiente Tecnologia, Denis R. Pretto, o DroneShow é um marco histórico e o motor propulsor do processo de divulgação e profissionalização do uso de drones e VANTS no mercado brasileiro, com foco na tecnologia de equipamentos e usos nos diferentes setores como agricultura, construção civil, monitoramento, entre outras aplicabilidades. O Diretor acredita em breve numa forte segmentação deste evento, buscando foco em áreas especificas sem perder a referência do todo, principalmente por envolver profissionais de altíssima competência técnica e de visão de mercado.
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Passo a Passo
Street View app para Android Use o aplicativo gratuito para criar fotoesferas e produtos incríveis
E Arlete Aparecida Correia Meneguette Engenheira cartógrafa (Unesp), PhD em fotogrametria (University College London). Docente e pesquisadora do Departamento de Cartografia da Unesp Campus de Presidente Prudente arletemeneguette@gmail.com
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ste tutorial demonstra como usar o Street View app para Android a fim de criar fotoesferas, panoramas e fotos, itens que podem ser publicados no Google Maps e refletidos em outros produtos Google Geo. O aplicativo está disponível para download na Google Play Store em https://play.google. com/store/apps/details?id=com.google.android. street. Ao submeter suas contribuições ao Google Maps você deve respeitar as Políticas de privacidade e aceitação de imagens. A Central de Ajuda oferece excelentes dicas aos usuários. Como um fotógrafo ou uma agência, você pode se inscrever para uma certificação por meio do programa Street View | Trusted para mostrar que publica fotoesferas de alta qualidade. Faça login em sua conta Google e entre na Google Play Store para obter gratuitamente o Street View app para Android. Se estiver em seu computador, clique em “Instalar” para enviar o aplicativo para seu dispositivo móvel. Se já tiver o aplicativo instalado você pode clicar em “Atualizar” no próprio dispositivo quando acessar a Google Play Store. A versão utilizada neste tutorial é a 2.0.0, liberada ao público no dia 2 de setembro de 2015. Clique em “Aceitar” os termos e em seguida o download do aplicativo é feito em seu dispositivo móvel, seguido pela instalação. Tendo feito download e instalado o aplicativo Street View em seu dispositivo móvel Android, clique em “Abrir” na página do Google Play Store. Em outro momento, quando for utilizar o aplicativo, basta clicar sobre o ícone no seu dispositivo móvel. Quando acessa o aplicativo pela primeira vez, você recebe algumas orientações básicas:
O aplicativo Street View para Android pode ser utilizado sem conexão com a Internet para a captura de fotoesferas, mas para você visualizar as abas “Coleções” e “Explorar” será necessário se conectar à WiFi, 3G ou 4G. Lembre-se que para publicar fotoesferas você deve ter um perfil no Google+. Além de “Coleções” (contendo fotoesferas conhecidas de todo o mundo) e “Explorar” (contendo as fotoesferas principais da visualização atual do seu mapa em função do nível de zoom) o aplicativo oferece outras opções: • “Perfil”: contém as fotoesferas que você já publicou no Google Maps • “Privadas”: contém as fotoesferas que você criou no Street View app mas ainda não publicou no Google Maps Clique no ícone de menu localizado no canto superior esquerdo da tela ou toque na lateral esquerda e arraste o dedo para a direita a fim de mostrar o menu. Observe que diversos itens são exibidos: “Galeria”, “Câmera”, “Câmera esférica”, “Dicas”, “Configurações”, ‘Privacidade e Políticas”, “Ajuda e Comentários”. Clique em “Configurações” para habilitar os recursos que preferir e quando terminar clique em .
Clique em “Dicas”, que são sempre úteis:
Novas dicas serão oferecidas ao longo dos procedimentos:
Ative o GPS do seu dispositivo móvel. Para iniciar a coleta de imagens, clique no ícone localizado no canto inferior direito da tela do seu dispositivo móvel. Um círculo laranja é exibido no centro da tela e você precisa posicionar a câmera de tal maneira que o aro branco coincida com o círculo laranja. Você lerá na tela a instrução “Mirar no ponto”. Quando isso ocorrer será mostrada uma animação demonstrando que a primeira imagem da fotoesfera está sendo adquirida. Tendo capturado a primeira imagem, você verá três ícones na parte inferior da tela do seu dispositivo móvel: • O ícone da esquerda permitirá “Apagar” a imagem capturada para coletar uma nova. Se você tiver coletado mais de uma imagem em sequência poderá apagar as anteriores sucessivamente. • O ícone do centro permitirá “Parar” a coleta de imagens e portanto “Salvar” sua fotoesfera. • O ícone da direita permitirá “Descartar” a fotoesfera, mas uma mensagem adicional será mostrada e você poderá escolher manter ou descartar a fotoesfera: Para criar uma fotoesfera você precisa capturar imagens em faixas, mirando sempre no círculo laranja mostrado no centro da tela e rotacionando em torno do seu próprio eixo. As imagens de cada faixa terão uma sobreposição longitudinal e as faixas terão uma sobreposição lateral. Além das faixas que se sobrepõem, a fotoesfera completa requer: • uma imagem zenital: mostrando o céu em fotoesferas externas ou o teto em fotoesferas internas • uma imagem a nadir: mostrando o local onde você estava coletando as imagens (para que seus pés não sejam mostrados dê um passo para trás e posicione a câmera verticalmente voltada para o chão) O número de imagens por faixa depende da maneira como você posicionar seu dispositivo móvel: • retrato (vertical) • paisagem (horizontal)
Quando a coleta de imagens for finalizada, o aplicativo inicia a “costura” ou “agrupamento” para criar a fotoesfera propriamente dita. Uma animação com o Pegman é exibida na tela e o andamento do processo pode ser acompanhado em tempo real. No dispositivo móvel uma mensagem é mostrada para informar que o procedimento foi bem sucedido. Se no local em que estiver não houver WiFi, utilize o 3G ou 4G, mas lembre-se de alterar as “Configurações” do aplicativo. Na aba “Privadas” sua fotoesfera é exibida, mas ainda falta associar uma geolocalização. Clique em “Adicionar um lugar”, recurso que é mostrado no canto inferior esquerdo da miniatura da fotoesfera. Você pode selecionar o lugar a partir de uma lista de itens já mapeados no Google Maps, ou pode fazer uma busca para “Procurar um lugar”. Esse procedimento necessariamente requer conexão à Internet e o GPS ativado para facilitar a geolo. calização. Tendo selecionado o lugar, clique em
Tendo adicionado o lugar à fotoesfera é exibido um aviso “Lugar salvo”, clique em “Selecionar” e depois clique na fotoesfera a ser selecionada. Clique no ícone para fazer upload da fotoesfera ao Google Maps.
Uma caixa de diálogo é exibida contendo esclarecimentos e depois de ler clique em “Publicar”. Em seguida é mostrado o status “Publicando” e quando o procedimento finalizar a fotoesfera é exibida em seu “Perfil”. Agora que sua fotoesfera foi submetida ao Google Maps você pode divulgar sua iniciativa. Selecione a fotoesfera e clique em “Compartilhar”. Selecione uma opção, por exemplo, o Google+. Uma mensagem e um link são automaticamente sugeridos. Se desejar, informe seu local e publique a postagem no Google+.
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A postagem compartilhada no Google+ contém um link e uma miniatura para a fotoesfera. No computador, ao clicar nessa miniatura a fotoesfera é exibida dinamicamente na tela. Se desejar, adicione uma legenda. Entre no Google Maps e a partir do menu exiba suas “Contribuições”. Na aba “Fotos” acesse suas fotoesferas publicadas no Google Maps. O exemplo abaixo está disponível neste link: https://goo.gl/9d0P47.
Cada fotoesfera aprovada e publicada pode ser visualizada no Google Maps. No canto superior esquerdo são exibidos o nome e a foto da pessoa que contribuiu, além da data de publicação. Ao fazer uma busca pelo nome do lugar no Google Maps é possível constatar que a fotoesfera agora complementa o Street View. No exemplo deste tutorial o lugar é a Unesp - Câmpus de Presidente Prudente. O Street View app também permite a aquisição de panoramas, ou seja, a sequência de imagens formando somente uma faixa horizontal. Os procedimentos são semelhantes aos descritos para fotoesferas. Uma foto, fotoesfera ou panorama publicado no Google Maps pode ser compartilhado, basta clicar no canto superior esquerdo e escolher “Compartilhar ou incorporar imagem”.
Escolha entre URL longo ou curto, copie o link e compartilhe com outras pessoas. Tendo finalizado, clique em “X” no canto superior direito da caixa de diálogo.
(R)evolução Geoespacial
Você está preparado???
John Snow, Caio Prado Jr., Oxera e a (R)evolução Geoespacial
P Eduardo de Rezende Francisco PhD em Administração de Empresas pela FGVEAESP, Bacharel em Ciência da Computação pelo IME-USP, atua em GIS, Business Intelligence, Pesquisas de Mercado e Satisfação de Clientes. É professor de Métodos Quantitativos, Analytics e Big Data na FGV-EAESP e de Sistemas de Informação na ESPM, Consultor em Geomarketing, Estatística Espacial e Microcrédito e sócio-fundador do GisBI e do Meia Bandeirada. erfrancisco@gmail.com
Eduardo José Bernini Economista pela FEA-USP, especialista em economia da energia pelo IEE-USP, MBA em Governança Corporativa pela FIPECAFI e mestrando em Gestão e Políticas Públicas pela FGV-EAESP. Foi CEO de diversas empresas do setor energético. eduardo.bernini@ tempogiusto.com.br
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ensar sob a perspectiva geográfica é de uma obviedade atroz, afinal de contas se você, caro leitor, dedicou parte de sua atenção a começar a ler este artigo é porque minimamente se interessa pelos temas ventilados pela revista MundoGEO, certo? Mas isso não é bem assim no sentido amplo. A história pregressa nos mostra que essa perspectiva é ainda incipiente para a grande maioria das pessoas, principalmente no contexto de decisão empresarial. O fato é que vivemos em um mundo em que a percepção geográfica começa a invadir as empresas e, ao mesmo tempo, passa por uma revolução em suas diversas facetas. Vamos começar uma discussão sobre o assunto, que esperamos se estenda para além deste artigo. Para começar, o que John Snow e Caio Prado Jr. têm em comum? Em primeiro lugar, nenhum dos dois jamais postou um selfie no Instagram. Afora isso, têm muito em comum. John Snow, em 1855, publicou a segunda edição de seu artigo (de 1849) com a análise empírica de que a transmissão do cólera não se dava “pelo ar viciado”, mas sim pela água. Para chegar a esta conclusão (antes que a teoria microbiana houvesse sido desenvolvida), basicamente se utilizou do cruzamento de dados da população afetada e não afetada, distribuindo as ocorrências em uma base cartográfica da Londres de 1854 (então vítima de uma epidemia do cólera). Com a ajuda do Reverendo Henry Whitehead, acabou por identificar que a fonte do surto localizava-se na bomba de água pública na Broad Street. Em outras palavras, mais contemporâneas, fez uso (pioneiro?) de recursos de “análise espacial” na solução de um problema de saúde pública. Veja a famosa figura que ilustra este artigo, tida como seminal no uso de geoinformação nas Ciências Sociais em geral. Caio Prado Jr, para quem não se lembra, além de ter sido um dos grandes pensadores que “inventaram o Brasil”, com estudos econômicos e históri-
cos, foi um geógrafo reconhecido, participando da fundação da Associação dos Geógrafos Brasileiros. Em 1935, publicou um ensaio, “O Fator Geográfico na Formação e no Desenvolvimento da Cidade de São Paulo”, em que basicamente desconstrói a hipótese de que “a região de São Paulo não oferece à primeira vista atrativos capazes de explicar a localização de um grande centro de mais de 2 milhões de habitantes”, oferecendo uma análise em 46 densas páginas da correlação geográfica como o fator, sob o ponto de vista econômico e social, que determinou que a cidade de São Paulo, apesar de indicações em contrário, se tornasse o local privilegiado em que se transformou a partir da segunda metade do Século XIX. Snow e Caio Prado não tinham a sua disposição os recursos do Google Earth ou ArcGIS, mas isso não os impediu de se tornarem exemplos “avant la lettre” no uso do pensamento geográfico na solução de problemas objetivos e reais ou na compreensão de fenômenos econômicos e sociais. No caso de Caio Prado, ninguém deveria se aventurar a fazer proposições sobre os complexos problemas urbanos que a cidade de São Paulo enfrenta sem ter feito ao menos uma leitura de final de semana do ensaio desse autor. Feita a introdução “fora da caixa”, cabe uma pergunta: é possível hoje imaginar um mundo sem os serviços geográficos? De uma forma imperceptível, mas aparentemente irreversível, ocorreu um salto quântico pela introdução de serviços geograficamente referenciados, no espaço muito menor do que uma geração, decorrentes de transformações tecnológicas que se impregnaram não somente no mundo empresarial como no cotidiano das pessoas. O estudo “What is the economic impact of Geo services?”, encomendado pela Google para a consultoria Oxera, é impactante. Embora não detalhe a linha do tempo na qual os “geo services” levaram para atingir os estimados 150 a 270 bilhões de dó-
lares de receitas, o fato de terem ultrapassado a indústria de videogames e mostrar um volume financeiro próximo, quase igual, à da indústria de segurança, por si só é expressivo. Um aspecto intrigante é que a estrutura da indústria envolve uma cadeia de valor que é parte apoiada em “hardware” (um vasto conjunto de eletrônica fina, mas também “elementos pesados”, tão pesados quanto os foguetes lançadores de satélites), mas que só se materializa na forma de “serviços”. Parte dos “serviços” são razoavelmente inteligíveis à cabeça de um economista formado no Séc. XX, como os impactos na produtividade dos negócios; mas uma parte não desprezível decorre de serviços (aparentemente) “gratuitos”, movidos por desejos que até podem ser racionalizados à luz da teoria microeconômica (como é demonstrado pela aplicação, no estudo da OXERA, do modelo do círculo de Salop para determinar decisões dos consumidores em função da utilidade), mas são fortemente influenciados pela adesão coletiva e a universalização das comunicações (embora “comunicações” seja um termo inadequado para caracterizar o fenômeno da evolução do “celular 0G” para os “smart-devices” 4G, 5G, nG...). O estudo é estruturado em cinco sessões “metodológicas”, uma introdução extremamente elucidativa e uma conclusão breve, para a dimensão do estudo, mas que de fato é suplementada por um “Executive Summary” que diz o essencial para quem, neófito, deseje entender, “afinal, do que estamos tratando?” Uma conclusão possível de ser alcançada é que o motor dessa indústria tem como principal combustível a mistura de: (i) custos evitados, facilmente percebidos e capturados por empresas e (minha percepção) dubiamente percebidos pelos consumidores finais, embora a quantificação dos benefícios para os consumidores finais não seja passível de contestação, do ponto de vista teórico; (ii) externalidades positivas, que são diluídas entre muitos atores, facilmente identificadas com esforços de P&D sustentados por recursos públicos. Muitos aspectos no texto são intrigantes, como a suspeita de que o valor de startups geográficas não deve estar sendo devidamente contabilizado, tornando subavaliada a mensuração do real impacto econômico das “geocoisas”. O documentário Geospatial Revolution, produzido pela PennState University, pode ser classificado em outro patamar. Sendo um projeto de divulgação científica, é capaz de sensibilizar (e educar) um público mais amplo do que o estudo da Oxera (embora sejam totalmente complementares).
O famoso mapa do Dr. John Snow (1854)
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A Revolução Geoespacial é sim uma revolução e como todo processo revolucionário jamais poderá ser, determinado em quando e como será terminado.
Dividido em quatro episódios, que progressivamente apresentam ao “espectador de primeira viagem” detalhes que podem passar desapercebidos de como os geoserviços estão presentes no dia a dia, passa a tratar de temas mais específicos, como a criação de uma cidade interativa (Portland, EUA), o impulso que os negócios recebem dessa “revolução”, até exemplos comoventes, no uso da tecnologia para a administração de crises, na transformação da vida de comunidades, simplesmente organizando espacialmente informações para uma melhor tomada de decisão por parte de policy makers (porém sob a pressão do olhar das comunidades, que se transformam em agentes ativos e não mais passivos das políticas públicas). Estamos diante de dois dilemas éticos: a mesma tecnologia que impacta expressivamente a produtividade marginal dos fatores de produção e amplia o nível de satisfação (ou utilidade marginal) dos consumidores, é também a base pela qual a segurança da sociedade (em sentido amplo) está crescentemente se apoiando, seja no sentido de manter a “lei e a ordem”, seja nas complexas equações geopolíticas. O exemplo de como o conflito nos Balcãs, na década de 1990, foi resolvido, apresentado em “Mapping
geospatialrevolution.psu.edu
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Impacto Econômico dos Serviços Geográficos (Oxera) the Road to Peace”, é ilustrativo, mas de forma nenhuma elimina a complexa natureza ética dos dilemas envolvidos. O lado intrigante não é somente esse: o universo de aplicações recorre em boa parte a informações “espaciais”, mas há um vasto de “dados & informações de várias naturezas”, coletores, sensores, “da internet das coisas”, de sistemas de monitoramento e de colaboração, que formam o “Big Data” sobre o qual não é leviano afirmar que talvez somente a primeira volta de uma rosca sem fim tenha sido dada. Indiscutivelmente, “A Brave New World” está em evolução, não exatamente como Aldous Huxley, George Orwell, Isaac Asimov, ou H.G. Wells previram, mas ainda assim um admirável mundo novo, um pouco preocupante em aspectos éticos ainda mal digeridos, mas que não parece assustar, nem incomodar aqueles que não conheceram outro mundo que não esse em que transformações são regras e não exceções. A Revolução Geoespacial é sim uma revolução e como todo processo revolucionário jamais poderá ser, determinado em quando e como será terminado.
Tutorial Topograph
Projeto de Estradas no Bentley topoGRAPH Project Como criar um projeto de alargamento de uma pista William Ferreira Analista de Suporte Técnico da Bentley para o software topoGRAPH William.Ferreira@bentley. com
E
xploraremos, neste tutorial, as etapas para a criação de um projeto de alargamento de uma pista existente, onde mesclaremos dados da geometria original com os dados obtidos de um levantamento topográfico. Consideraremos que um desenho com o MDT (Modelo Digital do Terreno) e o traçado do novo alinhamento já tenha sido criado. Esse alinhamento pode ser criado utilizando as opções existentes nos menus “Ferramentas” e “Geometria” do Bentley topoGRAPH. Todos os dados usados neste tutorial com as indicações para onde devem ser copiados, juntamente com um vídeo demonstrativo, estão disponíveis em nossa comunidade no endereço http://goo.gl/WKnNBv. Recomendamos que baixe esses arquivos para melhor compreensão deste tutorial. Se você ainda não é cadastrado em nossa comunidade acesse o link abaixo para ver instruções de como se cadastrar: www.youtube.com/ watch?v=i9UD7_MAokM. Para efeito de simplificação, usaremos os termos “botão de dados” ou somente “dado” para nos referirmos ao botão esquerdo do mouse. Para o botão direito do mouse, usaremos o termo “reset”.
Com o desenho aberto, selecione a opção topoGRAPH / Salvar Alinhamento Horizontal e indique a sequência dos elementos que vão compor o novo alinhamento. Terminando a seleção, clique reset e informe os dados do novo alinhamento na janela que será aberta. Clique em Aplicar e uma janela com os dados salvos, PIHs e curvas horizontais, será aberta.
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Nela, podemos alterar os dados desse traçado, tanto gráfica quanto descritivamente. Para contextualizar o alinhamento horizontal e o MDT e possibilitar a interpolação dos pontos do projeto é necessário conectá-los. Para isto, selecione e arraste o MDT e solte-o sobre o alinhamento desejado. Um sinal de conexão com o MDT é mostrado abaixo do nome do alinhamento e o MDT aparecerá juntamente com o traçado. No alinhamento horizontal, clique no botão Estaqueamento e informe o nome do estaqueamento e os parâmetros Progressiva inicial e Intervalo entre as estacas, os quais manteremos com os valores sugeridos. Clique no botão Aplicar. A planilha de estaqueamento mostra dados como estacas, progressiva, etc. e é acompanhada de duas janelas gráficas, uma com a vista planta e outra vazia, que conterá o perfil longitudinal do terreno. Nessa janela, clique no botão Interpolar. Note que a vista do perfil longitudinal foi atualizada.
Utilizaremos a vista gráfica do perfil longitudinal para criarmos o projeto vertical. Clique em Estudo e a seguir clique dado para definir a posição inicial do traçado e na caixa de diálogo faça o ajuste fino e confirme. Note a linha elástica ligando o início ao cursor; o elemento que está sendo criado é uma rampa. Clique reset para escolher no menu flutuante um outro tipo de elemento (parábolas, circulares e rampas). Note que a linha elástica assume
a forma do elemento escolhido. Leve o cursor até a posição aproximada do fim do elemento e clique dado. Faça o ajuste fino e confirme. A linha elástica se iniciará no último ponto criado. Continue esse processo até o último elemento do traçado. Após incluir o último elemento, clique reset e selecione Finalizar. A caixa para a criação do alinhamento vertical será mostrada. Informe um nome e confirme. Na árvore do projeto será acrescentado o alinhamento vertical criado que será aberto automaticamente. Esta tabela tem uma vista gráfica contendo o greide calculado e apresenta os PIVs informados que podem ser editados para corrigir erros. A posição do PIV também pode ser modificada graficamente. As alterações nas propriedades dos PIVs são propagadas para as curvas e greides, e a vista gráfica é atualizada automaticamente. Com o alinhamento vertical aberto clique no botão Seções e na caixa de diálogo informe um nome e confirme. Uma seção será criada para este alinhamento vertical que será mostrada na árvore do projeto e automaticamente aberta. Na seção aberta, clique no botão Grupo e selecione Novo. Será aberta uma caixa para a escolha do tipo de perfil. Selecione Terreno Natural, dê o nome de Primitivo e clique em Aplicar. A seguir clique no botão Interpolar. Na tela inicial do assistente, mantenha os valores sugeridos e clique em Próximo. Na tela seguinte selecione somente Lados (dos triângulos) para o método de geração de pontos e mantenha a largura do perfil sugerida. Clique no botão Interpolar do assistente. As seções interpoladas serão apresentadas com cada seção tendo uma tabela e uma vista gráfica associada. Agora dispomos de Alinhamento Horizontal, Estaqueamento, Greide e Seções Transversais do terreno primitivo. Falta definir a seção-tipo que será aplicada para cada seção, que deve incluir as características geométricas da via como: plataforma, elemento, constituição do pavimento e taludes. As características são definidas na “Seção Tipo”, que é um molde que contém as propriedades que queremos para a via. A seção-tipo que será usada já se encontra montada nos arquivos disponíveis para download. O gerenciamento das seções-tipo (criação, alteração e exclusão) pode ser feito através da opção topoGRAPH / Seções-Tipo.
Na tabela de Seções, clique no botão Projeto, escolha a opção Sequência e preencha a tabela apresentada indicando na coluna Estaca inicial, a primeira estaca e, na coluna Seção-Tipo, a seção-tipo criada para esse projeto. Neste tutorial, usaremos a seção-tipo “Alargamento Recuperação”; indique no registro 2 a última estaca e clique no botão Aplicar. Assim, a mesma seção-tipo será assumida para a estaca final. Ainda na tela de seções, clique no botão Projeto novamente, escolha a opção Calcular e na janela que se abre clique no botão Calcular. O projeto será calculado para todas as seções e automaticamente apresentado na vista gráfica de Seções. Com as seções calculadas é possível determinar os volumes geométricos entre seu primitivo e o projeto. Clique no botão Volumes, selecione os perfis de terreno e projeto e clique em Calcular. Seu projeto de alargamento incluindo o traçado horizontal, vertical e seções já está pronto. Vamos, agora, demostrar como utilizar esses dados para criar um MDT com o projeto inserido no terreno existente. Selecione e arraste o arquivo de seções e solte-o sobre o desenho do terreno primitivo. Selecione a opção Criar MDT no menu. Na janela que se abre, escolha Projeto nos campos Tipo e Nome e clique no botão Aplicar. Um novo MDT, somente com os pontos do projeto, será criado no desenho separadamente do MDT do primitivo. Tendo esses dois MDTs, é possível calcular volumes de corte e aterro entre eles com uma simples operação de arrastar e soltar. Na árvore do projeto, selecione e arraste o MDT original e solte-o sobre o MDT do projeto recém-criado. Com este passo-a-passo você poderá facilmente criar o seu projeto de pista! MundoGEO 83 | 2015
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Enfrentando a Crise
Como enfrentar a crise?
Profissionais, empresas e prestadores de serviços de geotecnologias vêm sentindo a desaceleração do crescimento econômico do Brasil. Veja opiniões de empresários e profissionais que estão "driblando" as dificuldades para continuar crescendo Por Izabela Prates
Entre as estratégias observadas, está renegociar preços com seus fornecedores, investir em marketing, diversificar produtos, adotar novos modelos de negócios. 36
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A
economia brasileira não está bem e o reflexo disto pode ser observado nos dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que acusam o aumento do desemprego e da inflação, além da queda nas vendas em muitos setores, tais como construção, automotivo, infraestrutura e óleo e gás. A previsão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é de que a indústria nacional sofra uma queda de 4,5% neste ano, por conta do ajuste fiscal do governo, da crise na Petrobras e da menor disponibilidade de crédito. Isto sem adentrar à desvalorização do real em relação ao dólar. Além disso, de acordo com uma projeção feita pela ONU, o país terá uma retração de 1,5% do seu PIB em 2015. Portanto, o Brasil não está em um cenário muito animador para o pequeno e médio empresário. O mercado de geotecnologias surgiu e cresceu em um ritmo bastante acelerado, com um panorama extremamente promissor, uma vez que seu crescimento está relacionado aos investimentos do segmento geoespacial, na evolução das tecnologias e no desenvolvimento dos Sistemas de Informações Geográficas (GIS), instrumentos que potencializam o número de aplicações e atraem usuários, provedores e consumidores da informação geográfica. Mas, infelizmente, o setor de geotecnologias não passa incólume à crise, o que podemos sentir na redução de contratações e projetos parados, por exemplo. Nesse sentido, a Revista MundoGEO consultou algumas empresas do setor para saber quais são as principais formas adotadas para encarar a crise. A crise passada a limpo... Segundo Eduardo Farto, Gestor de Negócios da Métrica Tecnologia, “Enquanto muitas empresas concentram-se no corte de custos, a Métrica adotou outra forma de enfrentar a crise. Estamos aumentando os investimentos na melhoria de nossos
produtos, serviços e desenvolvimento de nossos colaboradores, pois acreditamos que o mercado fará uma seleção natural das empresas que oferecem produtos e serviços com maior valor agregado. Acreditamos que, com dedicação ao trabalho, superaremos qualquer crise, por isso estamos conquistando novos clientes e parceiros por meio da indicação de nossos próprios clientes. Também fizemos investimentos na ampliação de nossa rede de revendedores e iniciamos novas parcerias com instituições de ensino, visando beneficiar futuros profissionais do Brasil”. Planejar é preciso! Seja politica e/ou econômica, a crise no Brasil está obrigando as empresas de alguns setores a tomarem medidas. Entre as estratégias observadas, está renegociar preços com seus fornecedores, investir em marketing, diversificar produtos, adotar novos modelos de negócios e, chegando até mesmo ao ponto de “enxugar” o quadro de funcionários. Para Cesar Antonio Francisco, Diretor e Presidente do Grupo Engemap, “O cenário da crise nacional exige ainda mais o planejamento das empresas para suportar e ultrapassar com êxito este momento. A demanda na área de geotecnologia continua forte, não parou. Entretanto, o dinheiro sumiu do mercado, isto é fato! Sendo assim, é necessário a constante negociação com clientes e fornecedores, a fim de manter o ciclo do negócio. A Engemap, nos últimos anos, se preparou de maneira estratégica e organizada, profissionalizando ainda mais sua gestão e seus planos de negócio, trazendo a consolidação do Grupo Engemap (formado pelas empresas Engemap, Sensormap, Cadmap e Satmap). Estamos confiantes e nos sentimos preparados para, com muito trabalho, enfrentar esta crise que assola o país.” O emprego de metodologias e técnicas são necessários para a elaboração de trabalhos topográficos, geodésicos e cartográficos, e as técnicas
sofrem constantes evoluções que aperfeiçoam os métodos de medições convencionais e/ou remotos com restituições aerofotogramétricas, restituições por imagens orbitais e laser scanner (terrestre e aerotransportados), por exemplo. Assim, algumas empresas, que antes atuavam apenas na venda de equipamentos, como teodolitos, níveis, estação total, receptores GNSS, agora, em meio à queda nas vendas, adotam o modelo flexível de aluguel de equipamentos. Além dos equipamentos, outra variável levada em consideração para a elaboração de um projeto é o custo na aquisição das licenças de software, utilizados para fins acadêmicos, por consultores autônomos e ainda pequenas corporações. Novos modelos de negócios e flexibilização Além de tudo isso, algo interessante vem acontecendo. É possível observar que, atualmente no mercado, a flexibilidade não está apenas na disponibilidade do aluguel de equipamentos topográficos. A Autodesk, empresa que desenvolve softwares de projeto 3D para entretenimento, recursos naturais, manufatura, engenharia, construção e infraestrutura civil, por exemplo, durante o evento Autodesk University Brasil, anunciou que a partir de 31 de julho de 2016 novas licenças comerciais da maioria das “suites” de Design e Criação e produtos individuais estarão disponíveis apenas por assinatura. Quando isso acontecer, a empresa fornecerá novas opções de inscrição simplificadas, para que os clientes possam acessar vários produtos e licenças como fazem hoje ganhando simplicidade, acessibilidade de assinatura. A assinatura, ou aluguel de software, oferece uma experiência simplificada, ou seja, com menor custo e a capacidade de “pay-as-you-go” para os produtos da Autodesk e serviços em nuvem com termos anuais, trimestrais ou mensais. Como resultado, as empresas podem se adaptar com mais agilidade e com menor custo para mudança de ambientes de negócios. Este novo modelo de negócios, que permite mais flexibilidade no uso dos softwares, beneficia principalmente pequenas e médias empresas, que precisam utilizar os softwares sob demanda. O atual cenário da economia brasileira não fornece às empresas outra solução senão o emprego de novas estratégias, adaptação e inovação para minimizar os impactos causados pela crise econômica e política.
Xô Medo!!! Nenhum "GeoEmpreendedor" vai ter medo do desconhecido após a primeira Jornada de GeoEmpreendedorismo no Brasil, que reuniu de 1 a 4 de setembro alguns dos principais especialistas em Geotecnologias para mostrar, na prática, como encarar os desafios ao iniciar um novo empreendimento e abordou desde o uso de Drones até a criação de Startups. Promovida pelo Instituto GEOeduc, em parceria com a MundoGEO, o vídeo de encerramento da Jornada foi um sucesso e pode ser visto em: http:// conteudo.geoeduc.com/jornadageo. A incerteza na hora de lançar um novo produto ou serviço no mercado foi o principal desafio indicado pelos profissionais e empreendedores do setor de Geotecnologia. Medo do desconhecido, incerteza quanto à aceitação do produto ou serviço, receio de sair da zona de conforto: tudo isso foi amplamente abordado e analisado pelos principais especialistas do setor durante a JornadaGeo. Confira os números finais do evento: • 15 palestras online • 5.948 inscrições (média de 396,5 por palestra) • 3.910 acessos (média de 260,7 por palestra) • Mais de 2 mil participantes • Total de 22 horas, 27 minutos e 14 segundos de conteúdo • 2.198 interações no chat Entre os palestrantes estavam grandes nomes: Eduardo de Rezende Francisco (FGV/Meia Bandeirada), Anderson Medeiros (ClickGeo), José Augusto Sapienza Ramos (Labgis/UERJ), Manoel Silva Neto (DronEng), George Serra (Geosert), Fabrício Barbosa (Pro-page), Jefe Rodolfo Pereira da Silva (Consis), Arlete Meneguette (Unesp/Google), Vinicius Filier (Métrica/Geoplan Jr), Fabiano Cucolo (Soloverdi), Margarete Maria Oliveira (TGR), Márcio Lopes (Notorium) e Antonio Morelli (Agronow). Também participaram Emerson Granemann, Alexandre Scussel e Eduardo Freitas - representando o MundoGEO e o GEOeduc - com palestras sobre tendências, parcerias estratégicas e marketing digital. Mas a Jornada não termina aqui, pois os participantes que se tornaram membros JornadaGeo Prata, Ouro ou Diamante agora vão participar de encontros mensais em grupos de Mastermind, que têm o objetivo do apoio mútuo para resolução de problemas dos integrantes. E a próxima edição da Jornada de GeoEmpreendedorismo já está marcada para setembro de 2016. Nos vemos lá!!!
Algumas empresas, que antes atuavam apenas na venda de equipamentos [...] agora, em meio à queda nas vendas, adotam o modelo flexível de aluguel de equipamentos.
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Check-List Topografia
Check!!! Baixe um check list completo para Topografia e Levantamentos, e nunca mais esqueça o que levar pro campo Por Ana Flávia de Oliveira, Eduardo Freitas e Gustavo Bueno Lelli Instituto GEOeduc www.geoeduc.com
[...] quem nunca chegou no local do levantamento e só então percebeu que tinha esquecido algo extremamente importante, como por exemplo um tripé, ou até mesmo água. 38
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N
ós do Instituto GEOeduc, pensando no dia-a-dia dos profissionais que estudam conosco, percebemos que nos trabalhos de campo existem vários fatores que, por menores que sejam, podem acabar dificultando o processo de levantamento de dados ou mesmo levando tudo a perder. Afinal, quem nunca chegou no local do levantamento e só então percebeu que tinha esquecido algo extremamente importante, como por exemplo um tripé, ou até mesmo água. Seja por mal funcionamento dos aparelhos de medição, danos ocorridos por fatores naturais, perda de equipamentos ou anotações, condições climáticas inesperadas ou mesmo o esquecimento de itens indispensáveis para uma saída à campo, alguns imprevistos como estes causam uma grande dor de cabeça. Desta forma, a partir de uma enquete realizada junto à comunidade de Geotecnologia, elaboramos um Check List para Topografia e Levantamentos de Campo para que você possa verificar tudo antes de sair de casa ou do escritório e não colocar todo o seu trabalho em risco. Neste Check List colocamos uma série de itens que irão auxiliar o seu trabalho de campo, que vão desde Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) até os aparelhos para levantamentos topográficos. A consulta foi feita através de formulário online encaminhado por email, listas de discussão e redes sociais, e o engajamento da comunidade foi surpreendente! Foram centenas de contribuições, e alguns itens foram direto para nosso check-list, enquanto outros foram adaptados e alguns poucos descartados ou reservados para um próximo material mais específico. Além disso, houve alguns “choques culturais”, já que recebemos também sugestões de profissionais de campo de outros países, como Portugal, Angola, Moçambique, etc., e alguns termos usados para os equpamentos e acessórios são diferentes. Mas como funciona o check-list? Nosso check-list funciona assim: divididos em segmentos, colocamos dispostos em uma lista os itens que nós selecionamos e, nos espaços referentes, você irá confirmar se o item está disponível ou
não, ou ainda se não se aplica (N/A) ao seu levantamento. Ao lado, você colocará as observações necessárias, como por exemplo “carregar”, “emprestar”, “guardar”, “comprar”, etc. e eventualmente a quantidade de cada item. É claro que alguns desses itens não serão tão importantes para casos específicos, dependendo da área onde você fará o trabalho de campo, mas é preciso pesquisar previamente e fazer uma boa análise antes de ir para qualquer região para, literalmente, “saber onde está pisando”. Um bom roteiro também é essencial, pois faz parte do planejamento do trabalho de campo. No roteiro você colocará todos os lugares por onde você deve passar, os objetivos que deve alcançar, atividades que não podem ser esquecidas, etc.. Enfim, no roteiro você irá inserir todos os pontos que não poderão ser deixados de lado, pois funciona como um lembrete do percurso e do projeto como um todo.
Água!!! Sabe qual foi o item mais citado em nossas pesquisas, em qualquer das plataformas (email, listas, Facebook, etc.)? O precioso líquido: água! Pode parecer um item óbvio, mas parece que o esquecimento da água é mais frequente do que podemos imaginar, pois muita gente falou que só lembrava da sua falta quando estava em campo. Além disso, é preciso lembrar de levar muita, mas muita água mesmo, pois você pode precisar dela tanto para matar a sede como para limpar um equipamento. Por isso: muita água!
Tira-teima Além de servir como lembrete de tudo o que você deve levar para seus trabalhos de campo, este check-list serve também como um “tira-teima” no caso de sumir algo ou então de verificar a responsabilidade pela falta de algum equipamento. Sugerimos preencher o check-list antes de ir a campo e, antes de sair, que você faça uma cópia pra deixar no escritório. Desta forma, você terá um importante documento com o registro de tudo o que levou a campo. Com este check-list você irá planejar o seu levantamento de campo de forma mais organizada e funcional, o que irá refletir em melhores resultados e num melhor desenvolvimento do trabalho. Então, comece agora a verificar os itens do seu trabalho de campo, e mãos a obra!
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CHECK LIST LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
●
Água
A água é o principal item a ser lembrado antes de sair a campo. Lembre de levar muita água, pois você pode precisar usála para limpar um equipamento, além da hidratação da equipe. Item
Confere
ÁGUA
●
Veículo(s)
A forma de locomoção é muito importante, pois para chegar ao local é necessário que o(s) seu(s) veículo(s) tenha(m) condições para ir e voltar, sem maiores riscos. Por isso, em alguns casos é indicado o uso de veículos com tração nas quatro rodas e, em todos os casos, estare m equipados com ferramentas de manutenção. Item Confere Observações Veículo para locomoção /Equipamentos de Manutenç ão Seguro do Veículo
Combustível
●
●
s
Camiseta Manga Longa
/Colete
Bota/Galocha/Tênis
●
Cordas
entos, que são a parte
Item
Confere
Observações
Piquete/Estacas/M
Trena
inta/Pincel
o
m reg muito be cisam ser egistro. campo pre ens de r olher no se aos ít ções , atente e você rec nto Observa qu rta es Po informaçõ Confere riormente. ste po Todas as lta zer fa possa fa e rca pe Item Prancheta or tad on pis/Ap Caneta/Lá ões taç no o de A Papel/Bloc va esi s/Fita Ad Etiqueta k Noteboo dora lma /Fi ica Fotográf Câmera passo om r/C do Transferi Esquadro/ co sinta fra você se com que r de Voz de fazer Gravado ecêlo po to. Esqu ! um alimen amentais alg nd o fu mã o ão o s pre à ntaçã ções hidrataçã te ter sem ● Alime Observa entação e importan Boa alim é muito Confere rabalho. No campo para o t disposto e menos Item Leves limentos feição Lanche/A o de ara a Re para o cas Dinheiro p atrasos ou armita) ou (m oço ocorrer Alm o caso de ção para comunica de c. ios et ão me corro, nicaç posição ções ência, so ● Comu ha a dis Observa de refer você ten m ponto Confere ante que ação de u É import r a localiz r, facilita se perde Item ádio
Celular/R
●
iros ssos/Rote
pre
Mapas Im
ol
GuardaS
nico
Papel Higiê
balho!
Bom tra
duc.com
www.geoe
ão (GPS, Estação Total
, etc)
Seguro do(s) Equipame
nto(s)
www.geoeduc.com
ções
xtras
aterias E
Pilhas/B
Observa
Confere
Outros
Item
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Equipamento de Mediç
s
Lanterna Lupa
GPS de Navegaçã Prisma/Tripé
Registro
mpo.
Observações
Calculadora Spray para Marcação/T
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Marreta/Pregos
a delas se
cesso de trabalho de ca
arco
nenhum para que istradas
Observações
Confere
www.geoeduc.com
Confere
mais importante do pro
Facão/Canivete
Base Nivelante
●
Equipamentos
Finalmente, os equipam
Luvas/Capacete/Botas
Observações
Vestuário
Chapeu/Boné
EPIs
Item
Confere
O vestuário també m é parte importante a ser cuidada. Tanto fazer grande diferença a roupa quanto o na comodidade e prote calçado a serem utiliza ção durante a said dos podem a de campo. Item
Em todo trabalho de campo são necessarios Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para que não ocorram acidentes durante o levantamento.
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Kit de Primeiros Socorro
●
Transporte de objetos
Mochila/Bolsa Pequena
2/3
te
Os objetos que você irá transportar precisam estar bem protegidos e sempre à mão, portanto é importante levar sempre uma mochila maior com os itens mais pesados, trocas de roupa, cadernos, etc., que podem ser deixados no carro, e uma mochila menor onde ficarão os ítens qu e precisam estar sempre à mão, como câmera, GPS, etc.. Item Confere Observações Mochila/Bolsa Grande
Sacos Plásticos
Farmácia
Protetor Solar/ Repelen
●
Os ítens de farmácia e primeiros socorros também são indisp em mãos pode ser de ensáveis. No caso grande ajuda. de algum imprevisto, ter esses itens Item
Para fazer o download da planilha na íntegra, acesse: http://goo.gl/nGCcQg
GEOQualificação Impactos da perda do grau de investimento no setor de Geotecnologia No dia 9 de setembro perdemos o grau de investimento na classificação de crédito da Standard and Poor’s (S&P). Mas o que isso tem a ver com o setor de Geotecnologia? Pra começar, grau de investimento é uma espécie de “selo de qualidade” que assegura aos investidores um menor risco de receber um calote, e isso vale para empresas ou países. Este rebaixamento abala a confiança no Brasil como um todo, resultando em custos mais altos para obtenção de recursos no exterior, cortes de investimentos, diminuição de concursos públicos, entre outras consequências que afetam diretamente nosso setor. A partir de agora, já que não tem mais o grau de investimento, muitos investidores estrangeiros não podem mais aplicar dinheiro no Brasil, simplesmente porque as regras dos fundos não permitem. Para o dia-a-dia das pessoas, a fuga de capital internacional tem um “efeito cascata”, com menor geração de emprego, pois a menor entrada de dólares no Brasil gera aumento de preços e os produtos importados ficam mais caros, impactando por exemplo o setor de Agronegócio, que importa máquinas e fertilizantes. Já para as empresas, a perda do grau de investimento não impede que grandes companhias internacionais tenham interesse em abrir unidades por aqui, porém a perspectiva de retorno para essas empresas é menor e consequentemente o volume de capital investido tende a diminuir. Por outro lado, grupos internacionais podem ter interesse em aquisições de empresas nacionais de Geotecnologia, aproveitando o fortalecimento do dólar. Pra resumir, indicadores ruins e ambiente econômico de incertezas em um país podem gerar uma tendência de rebaixamento da nota também por outras agências, além da própria avaliação da S&P. A partir de agora o dinheiro será escasso e caro. Os investidores, que já fugiam do Brasil, irão se retrair mais ainda e só voltarão quando formos, novamente, confiáveis. Não querendo ser pessimista, mas temos que nos preparar para um período de alguns meses de aperto, para então voltarmos a vislumbrar no horizonte um crescimento sustentável do setor de Geotecnologia. Eduardo Freitas, engenheiro cartógrafo, técnico em edificações, coordenador de cursos e pesquisas do Instituto GEOeduc eduardo@geoeduc.com @eduol
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5 passos para obter uma Certificação Internacional gvSIG Você já ouviu falar neste ditado, de que "uma longa jornada começa com o primeiro passo"? Pois então veja como você pode obter uma Certificação Internacional do gvSIG em 5 passos:
1 Primeiro, caso você ainda não conheça o gvSIG, é um Sistema de Informação Geográfica livre, grátis, fácil de usar, interoperável e utilizado por milhares de usuários em todo o mundo. Devido principalmente ao idioma, o gvSIG conta com uma grande comunidade de usuários no Brasil e nos demais países da América Latina. Saiba mais aqui: www.gvsig.org.
2 O gvSIG é um software livre diferenciado pois tem um modelo mais robusto, contando com o suporte da Associação gvSIG. A Associação gvSIG é uma rede de profissionais, empresas e órgãos públicos de todo o mundo com o objetivo de fomentar o uso de geomática livre, com um modelo de desenvolvimento baseado no conhecimento compartilhado, na solidariedade e na cooperação. Esta Associação dá uma Certificação Internacional oficial em dois niveis: para os usuários e para os "experts" em gvSIG. Conheça aqui a Associação gvSIG: www.gvsig.com.
3 E agora estamos trazendo esta certificação para o Brasil, com o primeiro curso online de Introdução ao SIG com prática no gvSIG que o GEOeduc acaba de lançar em parceria com a Associação gvSIG: http://bit.ly/1O7StKq.
4 Este é o primeiro de três cursos para obter a Certificação Internacional da Associação gvSIG como "Usuário gvSIG".
5 Com esta certificação inicial você pode seguir seus estudos para no fim conseguir sua certificação de "Expert gvSIG". Bons estudos!
Dezenas de materiais gratuitos Acesse o nosso site e baixe ebooks, guias, vídeos e tabelas gratuitamente: www.geoeduc.com. Bom proveito!
#PlaylistGeo Pra comemorar o Dia da Música, que é celebrado globalmente no dia 1º de outubro, criamos uma Playlist das Geotecnologias. As músicas foram selecionadas pela equipe do GEOeduc e da MundoGEO, com a contribuição de vários seguidores através das redes sociais. De Pena Branca & Xavantinho até Pink Floyd, estão presentes nesta playlist músicas que falam de Mapas, Cartografia, Orientação, Tempo, etc., além de outros temas ligados à Terra e ao Meio-Ambiente, ou que tinham algum verso ligado à Geografia ou Geotecnologia. Aproveite! http://bit.ly/1jFK8Rn.
CAR pode ser prorrogado!?! Entenda as Implicações
Por Carla Caroline Correia
Foi aprovada recentemente pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado a prorrogação para a inscrição de propriedades rurais no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com a comissão, o novo prazo seria até maio de 2018. Pelas regras em vigor, os agricultores têm até maio de 2016 para fazer a inscrição obrigatória no CAR, a primeira de uma série de etapas para enquadrar as suas propriedades rurais nas regras do novo Código Florestal, aprovado em 2012. O CAR foi implantado em maio de 2014 e, inicialmente, os agricultores tiveram um ano para se cadastrarem no sistema. No entanto, em algumas regiões do Brasil, como o Sul, houve baixa adesão ao sistema, o que levou o governo a conceder mais um ano de prazo, conforme previsão legal. A proposta de prorrogação para a realização do CAR aprovada pela comissão, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), altera o item no Código Florestal que trata do prazo. No entanto, para ser convertida em Lei, precisa passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e depois pela Câmara dos Deputados. Implicações As políticas ambientais criadas pelo governo, que visam a regularização ambiental, não são vistas com muita credibilidade pelos produtores, visto que muitas delas são de autonomia do governo estadual e foram substituídas em 2014 pelo CAR, que seguiu o modelo de regularização ambiental do estado do Pará. O CAR é uma importante política ambiental para o mapeamento ambiental rural, no entanto muitas foram as dificuldades de implantação e adesão ao programa. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), até agora foram cadastradas 57,27% da área passível de cadastro. O número de imóveis cadastrados é de 1.727.600, a área cadastrada soma 227.679.854 hectares. O Norte é a região que mais avançou no CAR, com 76,52%, seguido do Nordeste (23,01%), Centro-Oeste (53,82%), Sudeste (48,72%) e Sul (19,87%).
Podemos explicar esta diferença analisando o tamanho das propriedades nas diferentes regiões do Brasil. Pequenas propriedades estão mais presentes nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, onde os agricultores tiveram mais dificuldades em realizar o cadastro. Segundo recomendação do MMA, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, que detém área de até quatro módulos fiscais, o responsável poderá se dirigir a uma das unidades de regularização ambiental do seu estado, ou entidades parceiras, para que técnicos o auxiliem na realização do cadastro. Embora o governo tenha realizado inúmeros cursos para que funcionários de sindicatos, prefeituras, ou quem se interessasse, pudesse realizar o CAR, esta é uma atividade que exige muito conhecimento técnico em cartografia, sensoriamento remoto e SIG. Seria possível, com apenas os cursos disponibilizados pelo governo, realizar um trabalho com exatidão e qualidade? Além disso, a fiscalização das propriedades inscritas no Sicar ainda é inexistente. Com a prorrogação dos cadastros para 2018, quando serão validados os 57,27% das propriedades brasileiras que estão registradas no Sicar? Veja o artigo na ítegra em www.geoeduc.com. Conheça aqui o curso online de CAR mais completo do Brasil: http://bit.ly/1L0lC5l.
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Guia gratuito reúne a legislação dos Drones no Brasil
Curso de Google Earth em Curitiba tem 90% de aprovação
Os primeiros dias do mês de setembro foram movimentados para os profissionais do setor de drones. Após uma longa espera, e um aumento efetivo na utilização de equipamentos de imagem aérea em diversas áreas, já estava mais do que na hora de surgir uma regulamentação dos drones no Brasil. No dia 2 de setembro foi divulgada a primeira proposta de norma para regulamentar o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs, também conhecidas como VANTs ou Drones) e aeromodelos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O diretor-presidente da Agência, Marcelo Guaranys, e técnicos envolvidos na elaboração da proposta, fizeram uma apresentação relatando como irá funcionar esse processo. A proposta de regulamento para utilização de Drones não autônomos e aeromodelos entrou em audiência pública (AP nº 13/2015) a partir de 3 de setembro e as contribuições dos interessados poderão ser enviadas no período de 60 dias para o email rpas@anac.gov.br. Confira o guia gratuito que elaboramos para você conhecer a legislação de Drones no Brasil: http://conteudo.geoeduc.com/ guia-legislacao-drones. Bom proveito!
Com o lançamento do Google Earth Pro grátis, no fim do ano passado, houve uma corrida para fazer o download e aproveitar todas as funcionalidades da versão completa do software. Dentre as novidades da versão Pro – em relação à básica – estão as ferramentas de medição (áreas, caminhos 3D, etc), impressão de imagens em alta resolução, criação de filmes, geocodificação de endereços em lote, importação de dados GIS (shapefile, por exemplo), acesso a ferramentas de criação de mapas, entre outras. Entre os dias 20 e 21 de agosto foi realizado um curso on demand de Google Earth Pro e QGIS em Curitiba (PR), para 19 profissionais de diversas áreas – como engenharia florestal, engenharia cartográfica, agronomia e técnicos de TI, entre outros -, representando alguns órgãos do Estado do Paraná, como IAP e Emater. O curso foi ministrado na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), no centro da capital paranaense, e teve carga horária de aproximadamente 16 horas. O conteúdo trabalhado foi a prática e utilização das ferramentas atualizadas da versão livre e mais recente do software Google Earth Pro e também a utilização de funções essenciais do QGIS. Houve um grande aproveitamento da maioria da turma, onde obtivemos uma aprovação de mais de 90% quanto ao conteúdo, formato do curso e auxílio dos instrutores Gustavo Bueno Lelli e Ivan Leonardi e da tutora Ana Flávia de Oliveira. Além disso, mais de 85% dos alunos indicaram que fariam novos cursos do GEOeduc. Percebemos que o resultado foi bastante positivo, e tivemos alguns comentários como os seguintes: “Parabéns pelo curso e pelos esclarecimentos”. “Apenas gostaria de parabenizá-los, pois a ferramenta será de grande valia para aplicação no dia-a-dia”. Os cursos da modalidade on demand são treinamentos presenciais ou online, preparados e customizados especialmente para grupos e que têm uma metodologia diferenciada de ensino, com a vantagem do acompanhamento mais próximo dos instrutores e tutores do GEOeduc. Queremos agradecer a todos os participantes e envolvidos, que fizeram com que mais um curso do Instituto GEOeduc fosse realizado com sucesso! Para saber mais sobre cursos sob-demanda, entre em contato pelo e-mail cursos@geoeduc.com.
GEOeduc marca presença em evento de Topografia Em comemoração aos 25 anos da revista A Mira e aos 40 anos de criação do Curso de Engenharia de Agrimensura da Universidade do Extremo Sul catarinense (Unesc), a Associação Catarinense de Engenheiros Agrimensores (Aceag) promoveu em São José (SC), de 7 a 10 de julho de 2015 o I Congresso Brasileiro de Topografia de Obras, com participação do Departamento de Engenharia de Agrimensura da Unesc e do Curso Técnico de Agrimensura do Instituto Federal de Santa Catarina. O principal objetivo do Congresso Brasileiro de Topografia de Obras foi disseminar as novas tecnologias dos levantamentos geodésicos e topográficos aplicados a obras em suas mais variadas modalidades, e o Instituto GEOeduc participou no evento a convite da organização, representado pelo Geógrafo Gustavo Bueno Lelli. Veja mais em www.geoeduc.com.
www.geoeduc.com | (41) 3338-7789 / (11) 4063-8848 | cursos@geoeduc.com skype: cursos.geoeduc | whatsapp (41) 9934-9578
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GUIA DE EMPRESAS Empresa
O Guia MundoGEO é a lista mais completa do Brasil de empresas do setor de geotecnologias, divididas em prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos e equipamentos. Acesse www.mundogeo.com/empresa e saiba mais.
Serviços Mapeamento
Georreferenciamento
Consultoria
Produtos Geomarketing
Sistemas
Dados e Imagens
ALLCOMP AEROROBOT AEROSAT Agrobio
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BI-GISS
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Engefoto Engemap ENGESAT ESTEIO Geoambiente
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SATMAP Sensormap Geotecnologia
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Novaterra
Santiago & Cintra Consultoria Santiago & Cintra Geo-tecnologias
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MEMOCAD
PLANATEC
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Leica Geosystems
NIP DO BRASIL
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Imagem
Metro Cúbico
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Geomat
METRICA
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Geofusion
LHCOLUS
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GEOECONOMICA
Geopixel
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Cognatis EMBRATOP
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Laser Scanner
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Bentley
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VANTs
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AutoDesk
Bradar
Softwares
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Alezi
BASE
Equipamentos
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• • Inclua sua empresa no guia online do Portal MundoGEO e na tabela acima Informações: (41) 3338 7789 | comercial@mundogeo.com | @mundogeo
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Empresa
Serviços Mapeamento
Sensormap Geotecnologia
Georreferenciamento
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SkyDrones
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Solution Softwares SP Geosistemas THIWS TOMASINI
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Geomarketing
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Sisgraph SITECH
Consultoria
Produtos Sistemas
Dados e Imagens
TotalCAD
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Vanucci Zeta Advisors
VANTs
Laser Scanner
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Trimble Brasil UTEI Projetos
Softwares
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TOMTOM Topomapa
Equipamentos
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MundoGEO 83 | 2015
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ONLINE BENTLEY www.bentley.com/pt-br
CPE TECNOLOGIA www.cpetecnologia.com.br
GEOAMBIENTE www.geoambiente.com.br
SANTIAGO & CINTRA CONSULTORIA www.sccon.com.br
SANTIAGO & CINTRA GEO-TECNOLOGIAS www.santiagoecintra.com.br
SOLUTION SOFTWARES www.solsoft.com.br
SUPERGEO www.supergeotek.com
TELEDYNE OPTECH www.teledyneoptech.com
XMOBOTS www.xmobots.com
GEOEDUC www.geoeduc.com
Para saber como participar desta seção, envie um e-mail para comercial@mundogeo.com.
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Drones serão regulados a partir de 2016 No dia 2 de setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) liberou a tão esperada proposta de regulamento para utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), também conhecidos como Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) ou Drones. No dia seguinte, o documento entrou no período de audiência pública, estando disponível por 60 dias. O assunto será destaque no DroneShow 2015! www.droneshowla.com
editorial
Enfim a regulamentação da ANAC! E
stou escrevendo este texto no início do mês de outubro, em um momento de muita expectativa e otimismo da sociedade em geral e mais especificamente da comunidade do setor de VANTs e drones do Brasil. Pude sentir esse entusiasmo ao acompanhar a coletiva de imprensa que lançou a proposta de regulamentação e também na audiência pública para a coleta de sugestões, ambas realizadas na sede da ANAC, em Brasília (DF). Além disso, coordenei um webinar com empresários do setor analisando a minuta da regulamentação. Realizado no dia 23 de setembro, o webinar reuniu mais de 700 participantes. Veja a gravação deste seminário em www.mundogeo.com/webinar
Emerson Zanon Granemann Engenheiro cartógrafo, diretor e publisher do MundoGEO emerson@mundogeo.com
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Acompanhando o assunto nas redes sociais e em alguns veículos de imprensa, percebi poucos comentários negativos. Claro que a regulamentação não está perfeita, mas acredito que ela atende – neste primeiro momento – as demandas da comunidade profissional que atua no setor. Os objetivos desta regulamentação são garantir a segurança e dar mais estabilidade jurídica nas operações que utilizam drones para usos comerciais. As novas regras, quando formalizadas oficialmente pela ANAC, irão se referir às operações civis não autônomas, nas quais os pilotos remotos têm a capacidade de intervir na operação. Continuam proibidas as operações com drones ou aeromodelos autônomos. A proposta divide os drones em três categorias (veja a tabela da p. 70). Para usos profissionais, a ANAC definiu uma idade mínima de 18 anos para os pilotos. Nas três classes será exigido o seguro dos drones em todas as operações, com cobertura de danos a terceiros. Sobre o eventual uso dos equipamentos em atividades ilícitas e que caracterizem invasão de privacidade, a proposta de regulamentação não trata especificamente, pois já existe legislação que aborda o tema de forma ampla. No caso de aeromodelos, aeronaves destinadas a recreação e atividades não comerciais, as exigências são menores (veja o quadro na p. 70). Não haverá necessidade de autorização da ANAC, mas deverá ser observada a distância mínima de 30 metros de pessoas não anuentes. No caso de pessoas anuentes, ou seja, que concordam formalmente com a operação, esta distância não precisará ser observada.
DroneShow | suplemento especial da revista MundoGEO 83
Algumas questões a considerar foram comentadas na consulta pública, como a solicitação de uma definição mais clara dos limites da chamada “linha de visada”, além da necessidade de se rever a não solicitação de licença e habilitação para pilotos que operem com drones da classe 3 e abaixo de 120 metros de altura. Outro ponto polêmico é a necessidade de certificação não somente de modelos classe 1 acima de 150 quilos, mas também das demais classes. Para os usos dos drones para recreação, a proposta de regulamentação é bem liberal. É possível que, no futuro, algumas regras mais específicas sejam necessárias. O momento agora é da ANAC avaliar estas sugestões e também outras, encaminhadas nesta fase de consulta pública, que se encerra no dia 2 de novembro. O prazo inicial de 30 diasfoi estendido para 60 dias a pedido da comunidade, para haver mais tempo para o envio de sugestões e questionamentos. A comunidade, principalmente a profissional, precisa muito destas novas regras, pois a grande maioria quer trabalhar com segurança e atender legalmente as várias demandas existentes. Além disso, a entrada em vigor da regulamentação proporcionará um impulsionamento econômico, através da geração de muitas oportunidades e a abertura de novas vagas para profissionais que atuam como pilotos, desenvolvedores, especialistas em manutenção e robótica e demais profissionais que utilizam as informações geradas pelos drones para seus projetos ligados a agricultura, florestas, engenharia, mapeamento, mineração, produção de imagens para TV, entre outras inúmeras aplicações. Vale lembrar que, até que a proposta de regulamentação seja formalmente lançada pela ANAC de forma definitiva, continua valendo a legislação existente. Segundo a Agência, esta regulamentação deverá entrar em vigor até o mês de dezembro. Esperamos que isso de fato aconteça e que, ao longo do tempo, a regulamentação possa ser atualizada de acordo com os avanços tecnológicos, as novas aplicações e com o amadurecimento dos profissionais envolvidos. Além disso, é preciso que as entidades envolvidas estejam preparadas para fiscalizar e controlar as operações de milhares de equipamentos Brasil afora.
Pilotagem
Piloto de Drones Uma profissão do futuro
A
té bem pouco tempo atrás o interesse civil nas aeronaves não tripuladas em nosso espaço aéreo era sumariamente limitado aos hobistas, com a prática de voos rádio controlados de seus modelos de aviões e helicópteros. Essas práticas aqui no Brasil encontram amparo desde 1999, e sob regras específicas da Portaria nº 207/STE/1999.
Fonte: www.uavinsider.com
Estamos apenas no início do desenvolvimento desta tecnologia e ainda não possuímos o vislumbre de até onde ela poderá chegar. O que sabemos hoje é que os drones podem ser uma ferramenta fantástica em diversas áreas e aplicações em nossa sociedade. 58
Há poucos anos, começamos a ouvir de uma forma mais ostensiva o termo “drones” para designar não mais as aeronaves militares não tripuladas, largamente utilizadas pelo governo norte-americano em seus conflitos bélicos, mas sim pequenas aeronaves, de asas fixas e rotativas, que também receberam este nome devido a sua capacidade de realizar tarefas programadas, ou seja, voos autônomos. Pois bem, qual a diferença entre um aeromodelo e um drone? Além dos sistemas aviônicos bem mais simples, um aeromodelo será utilizado para uso recreativo basicamente, enquanto um drone ou UAV (unmanned aerial vehicle – veículo aéreo não tripulado) pode ser utilizado em diversos tipos de missões ou serviços como busca e salvamento, segurança pública, inspeções industriais, mapeamento, agricultura e daí por diante. Nosso maior desafio até então era a falta de uma norma voltada especificamente para regular tais atividades, ou seja, aplicações comerciais com drones, sejam eles de asa fixa ou rotativa como os multirotores. Entretanto este desafio já possui dias contados, pois no mês de setembro de 2015 foi aberta consulta pública pela Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), que é o órgão responsável pela regulamentação do setor, para muito em breve termos os enquadramentos necessários às atividades comerciais utilizando os drones ou Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs). Estamos apenas no início do desenvolvimento desta tecnologia e ainda não possuímos o vislumbre de até onde ela poderá chegar. O que sabemos hoje é que os drones podem ser uma ferramenta fantástica em diversas áreas e aplicações em nossa sociedade.
DroneShow | suplemento especial da revista MundoGEO 83
Profissão do Futuro Então quais profissionais estarão aptos a operar e pilotar estas aeronaves? O mercado certamente precisará Fonte: droneblog.com de profissionais capacitados, pois os riscos consideráveis em qualquer voo são grandes quando pilotos e operadores não possuem a perícia necessária. Além de considerarmos o custo dos equipamentos, que pode variar de 5 mil a 150 mil reais - ou até mais dependendo do tipo de aeronave e equipamentos embarcados - devemos em primeiro lugar ter em mente o fator humano, pois um drone relativamente pequeno, que pesa em torno de 5kg, caindo de uma altura de 30 metros em cima de uma pessoa, poderá fatidicamente enviá-la a um hospital em situação bastante grave. Desta forma, todo aspirante a piloto UAV, uma das novas profissões da “era dos drones”, deverá se capacitar, adquirindo conhecimento teórico e prático para exercer suas atividades com total segurança e confiança.
Matemática infalível Estudos realizados por Universidades Norte Americanas especializadas em tecnologia de aeronaves não triFonte: droneanalyst.com puladas apresentaram um resultado estatístico onde cerca de 80% dos acidentes ocorridos por queda das mesmas se dão por falhas humanas, sejam elas por imperícia, negligência ou imprudência. Os 20% restantes se dão por falha mecânica ou eletrônica oriundas do próprio equipamento. Avaliando essas evidências empíricas, nós em nosso curso na RioDrones, possuímos um conteúdo especialmente voltado para o mercado profissional, no qual o aspirante a piloto recebe conhecimentos específicos sobre fundamentos aeronáuticos, fenômenos meteorológicos, teoria de voo e aerodinâmica, etc., tudo isso antes de ir para a prática propriamente dita. Consideramos que aqueles que desejam de fato entrar neste segmento profissionalmente, deverão desde o princípio entender a seriedade e os riscos que suas atividades irão envolver, para que, aí sim, possam entender a importância de
se buscar escolas sérias e comprometidas com o aprendizado e formação de seus alunos. Pilotar um drone que você compra por 5 mil reais para fazer algumas imagens aos fins de semana certamente é muito divertido, porém quando você está pilotando uma aeronave que custa em torno de 50 a 100 mil reais, garantimos que mesmo com o conhecimento e experiência de anos de voo, a tensão existe. Desta forma cabe a todo piloto ter sempre em mente que uma queda é uma possibilidade em todo voo, e cabe a ele, por obrigação, minimizar este risco ao máximo possível e estar preparado para qualquer emergência. Então, de que maneira minimizaríamos tais riscos? Primeiramente, disciplina acima de tudo em seu aprendizado e em seus voos. Depois disso, sugerimos alguns itens para seu Check-List antes de qualquer missão: 1. Conheça intimamente os componentes constituintes de sua aeronave 2. Entenda o funcionamento da mecânica e eletrônica envolvida 3. Explore ao máximo as funcionalidades e programações de sua controladora de voo 4. Aprenda sobre fundamentos de rádio frequência 5. Pratique e conheça os limites e potencialidades de sua aeronave
6. Realize antes de cada voo, procedimentos básicos de checagem como: • Fixação de parafusos e hélices • Atenção às condições climáticas • Conferir carga de baterias do rádio e aeronave • Transmissão das imagens • Condições dos motores 7. Faça o reconhecimento do local e o planejamento do voo 8. Execute voos teste Por fim, em nossa empresa, incorporamos desde o princípio em nossos cursos um conteúdo com enfoque profissional, transmitindo o conhecimento com seriedade e comprometimento. Acreditamos que a tecnologia dos drones é uma ferramenta fantástica para diversos campos de atuação em nossa sociedade, entretanto, é necessária uma conscientização daqueles que a utilizam e os que a utilizarão, para que o façam com responsabilidade e ética. Hoje, a RioDrones em parceria com a Futuriste oferece cursos com aulas práticas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Conheça mais sobre os projetos da RioDrones e da Futuriste: www.riodrones.org e www.futuriste.com.br
Felipe Calixto Reis Formação de Oficial R2 do Exército Brasileiro – 1º Tenente de Infantaria - RJ; Graduação em Informática – Universidade Gama Filho - RJ; Técnico Automação Industrial – Núcleo de Ensino Tecnológico - RJ; Certificate in Unmanned Systems Project Management (Certificado em Gerenciamento de Projetos de Sistemas não Tripulados) – Unmanned Vehicle University - Arizona - EUA. felipekalixto@riodrones.com.br
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Regulamentação
Novas regras para usar Drones no Brasil Proposta foi apresentada pela ANAC no início de setembro. Vejas diferentes pontos de vista de especialistas e empresários sobre o assunto
Ricardo Cohen, Diretor – RCVIEW: A regulamentação da ANAC é muito importante e esperada pelos profissionais do setor de drones no Brasil, mais especificamente no setor em que atuo, de multirrotores com decolagem vertical de classe 3, até 25 kg. Com essas normas publicadas, divulgadas e conhecidas não apenas pelos profissionais como também pela sociedade e empresários contratantes desses serviços, acredito e torço para que as operações sejam muito mais seguras e sensatas, já que os operadores que optarem por não seguir as normas serão facilmente identificados. Atualmente vê-se a utilização de “drones” em diversos eventos e ocasiões nas quais os contratantes ou clientes finais não têm a real noção dos riscos, como em ambientes fechados com grande concentração de pessoas (igrejas e festas infantis por exemplo). Os próprios fabricantes e comerciantes desses equipamentos vendem uma ilusão de que é muito simples a operação e dispensa treinamentos, o que não é uma realidade, já que, sem treinamento, diversas etapas de segurança podem ser ignoradas, como obrigatoriedade de respeitar os limites de altura e locais distantes de aeródromos e aeroclubes, por exemplo. A fiscalização é tão importante - ou mais - do que a criação da própria norma em si, para que esta seja respeitada e cumprida. Costumo dizer que os drones podem ser comparados aos automóveis, que podem ser facilmente negociados e comprados sem qualquer restrição, mas sua operação demanda treinamento e a minha expectativa é que, dependa de habilitação, mesmo que simplificada ou mesmo teórica. Para que esses equipamentos não se tornem noticia como causadores de acidentes, mas sim como máquinas fantásticas com centenas de possibilidades positivas.
Luiz Dalbelo, Gerente de vendas - VANTs da Santiago & Cintra: O uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) ou drones, como são conhecidos, ainda é pouco utilizado no mercado civil mas essa é uma área que está em crescimento e mostrando seu espaço. Tanto que o tema será discutido no evento DroneShow Latin America, que pela primeira vez será realizado na América Latina. Não existem informações específicas para a área de construção, mas algumas dezenas de VANTs já foram adquiridos por diferentes empresas que prestam serviço para esta finalidade. Este mercado está crescendo e este crescimento tende a ser cada vez mais agressivo, por se tratar de uma tecnologia inovadora que traz inúmeros benefícios. Não temos dúvidas que esta tecnologia se tornará uma das principais empregadas no mapeamento e monitoramento de obras na engenharia.
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DroneShow | suplemento especial da revista MundoGEO 83
Youngster Lucas – Xfly Brasil Equipamentos para Fotos e Filmagens Aéreas: Com a chegada da legislação acredito que as empresas sérias sairão ganhando e é isso que esperamos que aconteça. Já tínhamos desenvolvido equipamentos para voar na França, onde a regulamentação já existe a mais tempo e as regras são bem mais rígidas, e não tivemos problema nenhum em nosso produto ser aprovado por lá.
Raquel Molina - Sócia Fundadora da Futuriste: Com a regulamentação será possível uma utilização mais formalizada dos Drones, e com isso o mercado tem a tendência de evoluir gradativamente visando inovações em aplicações e aprimoramento nos equipamentos. A Futuriste está constantemente em busca dessas formas diferenciadas de oferecer serviços e equipamentos de ponta, além da preocupação em obter treinamentos cada vez mais alinhados às necessidades do mercado nesse setor. A DroneShow será uma excelente fonte de informação para o mercado de Drones, apresentando as empresas do setor para um público que, com certeza, identificará excelentes oportunidades na aplicação desta tecnologia.
Manoel Silva Neto - Sócio fundador da Droneng Drones e Engenharia: Acredito que 2016 será marcado por um crescimento ainda maior do mercado nacional. O projeto do uso de VANTs na segurança das olimpíadas, por exemplo, já indica que a regulamentação deverá ser consolidada. Outro indicador foi o anúncio do Conselho Monetário Nacional (CMN), que afirma que a partir deste ano os bancos irão fiscalizar operações de crédito rural através de imagens de satélites ou de VANT. No mercado de geotecnologias, a fotogrametria será popularizada, gerando uma demanda para “cartografia rápida” e soluções geográficas com foco em problemas reais dos clientes.
Giovani Amianti - Diretor Presidente da XMobots Aeroespacial e Defesa: Uma das grandes surpresas foi a ANAC autorizar, em algum nível, a operação em ambientes urbanos, pois no mundo são poucas as agências reguladoras que apostam em áreas urbanas. Em áreas urbanas e ambientes rurais, a autorização permitirá voos até 60 metros e com uma distância mínima de 30 m horizontal das pessoas, ou seja, não poderá ter nenhuma pessoa embaixo em um raio de 30 metros, e também operações para fins públicos, e não serão permitidas operações civis como filmagens de casamento, por exemplo.
Roberto Ruy – Diretor da SensorMap: A Sensormap, que atua no desenvolvimento de soluções de alta qualidade para aplicações em geotecnologia, como o VANT SX8, acredita que a nova regulamentação proposta pela ANAC impulsionará o mercado nesta área, tendo em vista que muitos usuários da geotecnologia se encontram receosos pelo uso desta potencial ferramenta do VANT em função da barreira regulatória. A regulamentação deverá reduzir a informalidade do mercado de VANT no Brasil e incentivar o desenvolvimento e a exploração de diversas aplicações. Um item a ser destacado desta nova proposta de regulamentação é a permissão de voos em áreas povoadas com altura de até 60 m. Isso fomentará os estudos e análises de aplicações em ambientes urbanos, como cadastro multifinalitário e identificação e monitoramento de focos de dengue, principalmente levando em conta as características dos multirrotores. Obviamente os usuários deverão observar os requisitos que serão definidos pela ANAC, além de estarem atentos aos itens de segurança e a qualidade dos sensores no momento de definição de suas plataformas do tipo VANT.
Tagôre Cauê Cardoso – Diretor Executivo da 3D Mapas: O evento DroneShow será fundamental para fomentar o mercado no Brasil e gerar novos negócios. Com um país de grandes proporções como o nosso, não faltará demanda de serviços de mapeamento com Drones e isto certamente vai causar um impacto positivo sobre a economia, pois reduz os custos e dá agilidade para os projetos. Acredito que é preciso
romper algumas barreiras e preconceitos sobre o uso de Drones, e a capacitação e divulgação dos resultados obtidos são fundamentais para isso, bem como a regulamentação que está em andamento e deve entrar em vigor no início de 2016.
George Alfredo Longhitano - Diretor da G Drones: O Brasil é enorme e, por esse e outros motivos, sempre foi um desafio a obtenção de dados geográficos atualizados e de qualidade sobre o território. Os VANTs apresentam um potencial incrível de suprir parte desta demanda em diversas áreas, como por exemplo na agricultura de precisão, no planejamento urbano e de infraestrutura, no monitoramento ambiental e de obras, em silvicultura, mineração, etc.. A expectativa é que com a regulamentação da ANAC para a operação de VANTs para fins comerciais, o mercado profissional cresça em progressão geométrica em 2016. A G drones pretende se consolidar como a empresa brasileira que apresenta soluções de melhor custo/benefício para o mercado de drones para mapeamento, tanto para aquisição de equipamentos, quanto para capacitação e execução de serviços
Ulf Bogdawa - CEO da SkyDrones Tecnologia AviÔnica: Em 2013 foi apresentada uma proposta de legislação para a Anac pela Skydrones, baseada em uma pesquisa realizada sobre as normas vigentes em outros países, como Austrália e Inglaterra. Assim, a proposta da ANAC atende aos anseios dos profissionais e é um bom começo pois possibilita o trabalho legal de muitos operadores.
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Informe Publicitário
Sistema Aeronáutico
Os Drones e o Sistema Aeronáutico 7 de Abril de 2014: Atleta é ferida após queda de um “drone” na Austrália 20 de Julho de 2015: Aeronave da Lufthansa evita colisão com “drone” na manobra de aproximação do Aeroporto de Varsóvia, Polônia 18 de Setembro de 2015: Pela primeira vez, Justiça do Reino Unido condena homem por usar drone.
Segundo essa conceituação legal, qualquer aeronave, seja remotamente pilotada ou não, precisa, para acessar o espaço aéreo brasileiro, estar munida do respectivo certificado de aeronavegabilidade. 66
Ao ler essas três notícias amplamente veiculadas pela imprensa, talvez o leitor fique se perguntando se casos como os relatados realmente afetam a segurança do espaço aéreo e de bens e pessoas em solo e de que forma o sistema aeronáutico trata os drones (ou as aeronaves remotamente pilotadas). Para responder adequadamente a essas questões, começaremos pelo último item levantado, ou seja, a contextualização dessa tecnologia dentro do mundo aeronáutico, ao qual estão inseridos os chamados “drones”, que podem ter diversos tamanhos, desde aeronaves de poucas gramas até algumas toneladas. E duas perguntas nos ajudam a responder esse importante ponto: Quantas vezes ainda veremos esse tipo de matéria novamente, segundo a qual uma atitude irresponsável coloca em risco a vida de centenas de pessoas dentro em um avião comercial? Quando os integrantes da comunidade que usa ARPs vão entender que são aviadores e, como tal, devem ser treinados e capacitados a atuar em respeito ao sistema da aviação, já mundialmente consolidado? Partindo dessa premissa básica, nenhuma análise pode passar ao largo do que determina o Código Brasileiro de Aeronáutica, a Lei nº 7.565/86 e, portanto, de observância obrigatória no território nacional, destacando-se que o CBA considera aeronave “todo o aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas”.
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Segundo essa conceituação legal, qualquer aeronave, seja remotamente pilotada ou não, precisa, para acessar o espaço aéreo brasileiro, estar munida do respectivo certificado de aeronavegabilidade. É assim por um simples motivo: são aeronaves. O art. 114 do CBA é claro nesse sentido: “Nenhuma aeronave poderá ser autorizada para vôo sem a prévia expedição do correspondente certificado de aeronavegabilidade...”. Ocorre que grande parte dos “operadores” atuais, embora estejam suficientemente esclarecidos da ilegalidade de suas operações, desconsideram esta exigência legal, colocando em risco a sociedade em geral ao utilizarem equipamentos não aptos a exercerem atividade econômica. Há um outro aspecto que também é solenemente ignorado: mesmo de posse de uma aeronave com o devido certificado de aeronavegabilidade em dia, o operador, ou seja, aquele que dela se utiliza para fins comerciais, necessita estar devidamente autorizado para a exploração econômica, no caso, o chamado Serviço Aéreo Especializado. Atualmente, existe um setor econômico altamente especializado e regularmente instituído para exercer esta atividade. É o setor das empresas de Serviço Aéreo Especializado, autorização da ANAC (Portaria nº 190) e, para serviço de aerolevantamento, adicionalmente, possuem anuência prévia do Ministério da Defesa (Portaria nº 637).
A operação regular de aeronaves, sejam tripuladas ou remotamente pilotadas, ainda passa pela formação e adoção de pessoal habilitado, os pilotos (art. 160 CBA e RBAC 61, 140 e 141), embora também esse aspecto esteja sendo desconsiderado atualmente. Portanto, vê-se que o sistema legislativo-regulamentar aeronáutico prevê um tripé básico para a regular operação comercial com os “drones”, o qual, por uma razão óbvia, é o mesmo para as aeronaves tradicionais. Necessita-se da fabricação, operação e operadores regularmente constituídos. Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou a proposta do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial nº 94 (RBAC-E nº 94). Como visto, está-se atualmente construindo uma proposta de regulamentação específica para uso civil de aeronaves remotamente pilotadas, mas que certamente deve considerar o tripé básico e o mesmo nível de segurança existente para as aeronaves tripuladas, respeitadas suas particularidades, é claro. Esta proposta de regulamentação (sem início de vigência definida) – que neste espaço não se pretende analisar – não impede, ao contrário, ela incentiva os interessados que pretendem explorar o mercado aeronáutico a adequarem seus procedimentos, valendo-se do que já é existente e consolidado sob o ponto de vista regulamentar. Além disso, promove conhecimento aeronáutico necessário para os iniciantes na área de aeronaves remotamente pilotadas (ou drones), o que é determinante para uma operação condizente com nível de segurança exigido pela aviação civil.
O setor está diante de uma grande janela de oportunidade, basta estar inserido nesse sistema de produção tão específico e peculiar, acessando um mercado bilionário nos próximos 10 anos. Mas, para isso, precisa estar preparado. E a preparação passa, necessariamente, pela observância do sistema aeronáutico. O mercado global já reconhece a capacitação brasileira na certificação de aeronaves, reconhecimento este desde o final da década de 70, iniciado com o nicho de mercado da "commuter aviation", do qual o Brasil foi um dos criadores. Essa capacitação da ANAC e das empresas do setor levou a indústria aeronáutica brasileira a apresentar nos últimos vinte anos um total de vendas da ordem de US$ 80 bilhões, dos quais US$ 65 bilhões exportados, incluindo aviões à jato de transporte comercial e ARPs. Somente com normas e procedimentos aderentes e aceitos globalmente, o setor de ARPs poderá se beneficiar deste reconhecimento, abrindo os mesmos mercados que a aviação tripulada já alcançou e que gera valor agregado e emprego de qualidade. Nenhuma solução temporária, provisória e sem amparo nas regras de aviação globalmente aceitas pode ser tratada como saída para a indústria brasileira. O Mercado mundial somente aceita, e assim é desde a Convenção de Chicago, em 1944, produtos e serviços que estejam dentro dos standarts internacionais. Com certeza, a adoção da cultura do sistema aeronáutico, seus procedimentos para garantir segurança, seu conhecimento e difusão para todos os interessados, é o princípio para que a sociedade possa responder, por ela mesma, as perguntas contidas no início deste texto.
Ramiro Brasil Sales & Marketing - FT Sistemas S/A. Parque Tecnológico, São José dos Campos – SP www.flighttech.com.br
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Notícias Drones
ANAC apresenta as regras para uso de Drones e aeromodelos no Brasil Na fase de consulta pública, que iniciou no dia 3 de setembro com duração anunciada de 30 dias, os interessados puderam enviar sugestões por e-mail para a ANAC. A previsão é que seja lançada a regulamentação definitiva até dezembro deste ano. As regras apresentadas priorizam a segurança do espaço aéreo – que terá apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – e o controle da operação e fabricação dos drones brasileiros e importados. Confira a seguir mais informações retiradas do resumo da ANAC: As novas regras deverão ser observadas para operações civis de VANT não autônomos (RPA) e aeromodelos não autônomos, nas quais o piloto remoto tem capacidade de intervir na operação. Ou seja, operações com VANT ou aeromodelos autônomos continuarão proibidas. A proposta divide todas as aeronaves remotamente pilotadas (RPA) em três classes: Classe 1 (peso maior que 150 kg) – Aeronaves deverão ser certificadas pela ANAC, serão registradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) e pilotos deverão possuir Certificado Médico Aeronáutico (CMA), licença e habilitação. Todos os voos deverão ser registrados. Classe 2 (peso menor ou igual a 150 kg e maior que 25 kg) – Aeronaves não precisarão ser certificadas, mas os fabricantes deverão observar os requisitos técnicos exigidos e ter o projeto aprovado pela Agência. Também deverão ser registradas no RAB e pilotos deverão possuir CMA, licença e habilitação. Todos os voos também deverão ser registrados. Classe 3 (peso menor ou igual a 25 kg) – Se operados até 400 pés acima do nível do solo (aproximadamente 120 metros) e em linha visada visual, serão apenas cadastrados (apresentação de informações sobre o operador e o equipamento). Não será requerido CMA nem será necessário registrar os voos. Licença e habilitação somente serão requeridas para quem pretender operar acima de 400 pés. As operações de RPA até 25 kg só poderão ocorrer a uma distância mínima de 30 metros de uma pessoa. A distância pode ser menor no caso de pessoas anuentes (aquelas que concordarem expressamente com a operação) ou de pessoas envolvidas na operação. Em áreas urbanas e aglomerados rurais, as operações serão de no máximo 200 pés acima do nível do solo (aproximadamente 60 metros).
Atividades ilícitas ou invasão de privacidade – Atividades ilícitas ou invasão de privacidade com uso de RPA serão naturalmente tratadas pelas autoridades de segurança pública competentes. Defesa civil e segurança pública – Órgãos de segurança pública e defesa civil poderão operar em quaisquer áreas, sob responsabilidade do órgão (ou do operador que estiver a serviço deles), desde que observadas as demais exigências da futura norma. Essas operações não precisarão possuir seguro com cobertura de danos a terceiros. Aeromodelos – No caso de aeromodelos (que são aeronaves destinadas à recreação), não haverá necessidade de autorização da ANAC, mas deverá ser observada a distância mínima de 30 metros de pessoas não anuentes. No caso de pessoas anuentes (que concordem expressamente), essa distância não precisará ser observada. Pela proposta, não há idade mínima para os pilotos de aeromodelos nem obrigatoriedade de seguro contra danos a terceiros. Regras atuais (até entrada em vigor do novo regulamento) – Atualmente, a legislação (Lei nº. 7.565/86) determina que, para operar, qualquer aeronave deve ser autorizada. No âmbito da ANAC, a Instrução Suplementar (IS nº 21-001) de 2012 prevê a emissão de autorização para uso de VANT (RPA) somente para pesquisa e desenvolvimento e treinamento de pilotos. Essas autorizações da ANAC não excluem a necessidade de anuência de outros agentes públicos como DECEA e ANATEL. Para o uso de aeromodelos, vigora hoje a Portaria DAC n° 207/STE/1999, na qual os equipamentos devem respeitar a restrição de não operar nas zonas de aproximação e decolagem de aeródromos e nunca ultrapassar altura superior a 400 pés (aproximadamente 120 metros) mantendo-se o equipamento sempre ao alcance da visão do piloto.
Idade mínima – Os pilotos de RPA das três classes deverão ser maiores de 18 anos. Seguro – Será exigido seguro com cobertura de danos a terceiros para todos os RPA (das três classes), com exceção de órgãos de segurança pública e defesa civil.
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Os documentos relativos ao processo poderão ser consultados no site da Agência (www.anac.gov.br, em.Transparência, Audiências Públicas). Fonte: ANAC
Novo Multirotor ZX5 da Trimble A Trimble lançou o multirotor ZX5, um veículo aéreo não tripulado que apresenta uma nova solução de imagem e fluxo de trabalho aéreo e permite a captura e processamento de dados de imagens e vídeos georreferenciados para mapeamento, agricultura e serviços de inspeção. No veículo, que não exige nenhum lançador, está inclusa uma câmera de 16 megapixels para capturar imagens de alta qualidade até 1 mm de distância do solo. Os dados capturados pelo ZX5 podem ser importados para o software Trimble Business Center Módulo Fotogrametria para criar ortofotos, modelos digitais de elevação, nuvens de pontos, cálculos de volume e modelos em 3D, tudo sem a necessidade de conhecimento especializado ou experiência em fotogrametria. Os dados podem ser integrados com o módulo Inpho UASMaster da Trimble para o processamento fotogramétrico avançado. INFO http://uas.trimble.com
Empresa XMobots transfere sede A XMobots, empresa brasileira especializada no desenvolvimento e fabricação de VANTs (Veículos Aéreos não Tripulados), transferiu a sede da empresa para uma unidade industrial, localizada em São Carlos (SP). Segundo Giovani Amianti, CEO da XMobots, a mudança foi necessária para adequar às demandas de trabalho resultantes do crescimento da empresa. Com a mudança de perfil da companhia de startup para uma PME, a infraestrutura precisou ser totalmente modificada. INFO www.xmobots.com
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Nasa propõe solução para organizar o espaço aéreo para o uso civil de Drones A Nasa propôs um sistema de Gestão de Tráfego de Baixas Altitudes, o que permitiria operações no espaço aéreo de forma segura e eficiente, fornecendo a configuração do espaço aéreo a partir de corredores, delimitações geográficas, prevendo mau tempo e ventos fortes, gestão dos congestionamentos, planejamento de rotas, sequenciamento e espaçamento, além da gestão de contingências. Uma das características deste sistema é que ele necessitará de operadores humanos para monitorar todos os veículos de forma contínua. O sistema fornecerá os dados para tomar decisões estratégicas relacionadas à iniciação, continuação, e término das operações do espaço aéreo.
Argentina libera regulamentação A Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC) da Argentina regulamentou a utilização dos drones e impôs requisitos obrigatórios que incluem testes psicofísicos e controle do consumo alcoólico para aqueles que querem operar os veículos aéreos não tripulados. O Regulamento Provisório foi publicado no Diário Oficial da resolução 527. Conforme o regulamento, os veículos aéreos não tripulados são classificados em três categorias. de acordo com seu tamanho: • Pequenos, que pesam até 10kg sem carga • Médios, que pesam de 10kg a 150kg sem carga • Grandes, que pesam acima de 150kg sem carga
Drone Isis é criado para uso em mapeamento e monitoramento da agricultura Desenvolvido por três engenheiros mecânicos da UFSC com experiência em projetos aeroespaciais, sócios da empresa Hórus Aeronaves, o Drone Isis foi construído em fibra de carbono. Projetado para operar de forma autônoma por GPS, o Isis é um drone portátil, de simples configuração e manipulação, capaz de mapear áreas de até 350 ha, com autonomia de voo de 40 minutos, e oferece imagens em alta definição. Assim, o drone pode ser utilizado para o mapeamento aéreo, levantamento ambiental, agricultura de precisão, agrimensura, georreferenciamento de terreno, entre outras aplicações. O Projeto do Drone Isis contou com a parceria da Fapesc e da Fiesc, SENAI, Fundação Certi, Incubadora Celta, UFSC e Embrapa.
Amazon propõe “Zona Segura” para voo de drones Pensando em tornar o espaço aéreo americano seguro para voos de drones em baixa altitude, permitindo que sejam realizados serviços de entrega com drones, a Amazon está propondo uma “Zona de Drones“. A ideia diz respeito à criação de regras para uso do espaço aéreo americano abaixo de 500 pés, dividindo-o de modo que as indústrias de veículos aéreos não tripulados (VANTs ou drones) possam fazer a melhor utilização deste espaço. Gur Kimchi, vice-presidente da Amazon Prime Air, sugeriu que o espaço aéreo até 500 pés deve ser divido em camadas para diferentes tipos de tráfego, conforme mostra o infográfico ao lado, desenvolvido pela Amazon.
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DRONESHOW 2015
Programação
Confira abaixo os dias e horários dos 4 Seminários, 4 Cursos e 2 Debates do DroneShow 2015!
Dia 28 de outubro Debates e Seminários: 9h às 10h30: Debate de Abertura
9h às 10h30 – Debate de abertura do evento: Nova legislação para o uso de Drones no Brasil Neste debate serão discutidas questões ligadas a nova regulamentação do uso de Drones no Brasil. O foco principal das discussões será
14h às 15h30 Drones para Mapeamento e Cadastro Serão apresentadas as aplicações potenciais dos Drones em projetos de mapeamento e cadastro urbanos e rurais, levando-se em conta as vantagens econômicas e a precisão dos levantamentos.
Palestrantes: • Marcio Polanski - Diretor – Softmapping • Eduardo Hoffmann - Gerente de Unidade de Negócio – Sinfic • Diego Martins - Gerente de Produtos e Vendas - Santiago & Cintra • Roberto Ruy - Diretor – Sensormap
a segurança do espaço aéreo, da operação e da fabricação dos Drones.
• Emerson Granemann - Diretor – MundoGEO
16h às 17h30 Drones para Agricultura e Manejo Florestal
Palestrantes:
agrícola e florestal, modelagem 3D e combate às pragas.
Mediador do debate de abertura do evento:
• Roberto Honorato - Gerente Técnico do Processo Normativo - ANAC Agência Nacional de Aviação Cívil • Cyro André Cruz - Coronel-Aviador - DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
Serão apresentadas as aplicações potenciais dos Drones na gestão
Palestrantes: • Gustavo Manzon Nunes - Pesquisador – LabSensor/FENF/UFMG • Denis R Pretto - Diretor - Eficiente Soluções Florestais • Manoel Silva Neto - Diretor – DronENG • Rafael Tanus - Diretor - Agência Verde
11h às 17h30: Seminário A Mediador do Seminário A: • Eduardo Freitas - Coordenador – Instituto GEOeduc
11h às 17h30: Seminário B Mediador do Seminário B: • Luiz Munaretto - Coronel da reserva – FAB
11h às 12h30 Drones em projetos de Engenharia Serão apresentadas aplicações potenciais dos Drones para auxílio nos projetos e inspeções de construções.
11h às 12h30 Inteligência embarcada nos Drones Serão discutidas as tecnologias disponíveis atualmente para processamento de imagens, navegação e controle dos Drones, a fim de garantir
Palestrantes:
a qualidade e segurança dos projetos.
• Felipe Calixto Reis - Diretor Executivo - Rio Drones
Palestrantes:
• William Kim - GSD Segment Manager - Leica Geosystems
• Michelle Horta - Gerente – Xmobots
• Luiz Dalbelo - Gerente de vendas - VANTs da Santiago & Cintra
• Tagore Cardoso - Diretor – 3DMapas
• Ulf Bogdawa – Diretor - SkyDrones Tecnologia Avionica
• Ricardo Matiello - Diretor - MTI Sistemas e MTI Aero
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14h às 15h30 Pilotagem de Drones como nova profissão
Programa:
Serão destacadas a importância do treinamento dos pilotos e como este setor promete gerar muitas novas oportunidades de empregos no país.
2 Histórico do desenvolvimento dos VANTs no mundo e no Brasil
Palestrantes:
4 Exemplos de aplicação de VANTs de uso civil
• Ricardo Cohen - Diretor – RCVIEW • Bruno Nagy Rossetto - Piloto de Drones- Trox • Leonardo Minucio - Diretor de Operações - Futuriste Tecnologia • Felipe Calixto Reis - Diretor Executivo - Rio Drones
5 Investimentos na área de VANTs e formas de geração de negócios
1 O que é um VANT e suas nomenclaturas 3 Características e funcionalidade dos principais modelos de asa FIXA, Rotativa e híbridos disponíveis.
6 Fluxograma para uso de VANTs em mapeamento e monitoramento 7 Geração de resultados: MDT, MDS, ortofoto, mapas temáticos, etc 8 Escolha do VANT segundo a aplicação 9 Diferença entre a Fotogrametria convencional x Fotogrametria com o
16h às 17h30 Mecatrônica e Robótica
uso de VANT: O que mudou de fato
Neste painel especialistas apresentarão como é a linha de produção, os controles e como funcionam os Drones.
10 Mapeamento com o uso de Vant
Palestrantes: • Caio Bolzani - Storm Group • Alexandre Mainardi Neto - Gerente de Robótica – SensorMap • Victor Cheidde Chaim - Engenheiro mecatrônico – Xmobots
Cursos: 11h às 17h30 Curso Drones: Tipos, Usos, Ferramentas e Aplicações
11 Detalhes sobre a Regulamentação vigente no Brasil
11h às 17h30 Curso Drones para agricultura Instrutor: • Giovanni Amianti - Diretor – Xmobots
Programa: 1 Introdução 2 Estudo de caso 1 – Cana de açúcar 3 Estudo de caso 2 – Soja 4 Estudo de caso 3 – Eucalipto/Pinus
Instrutor:
5 Estudo de caso 4 – Laranja
• Lúcio André De Castro Jorge - Articulador de Cooperação Internacional – Embrapa
6 Estudo de caso 5 – Pecuária 7 Conclusões
Dia 29 de outubro Debates e Seminários: 9h às 10h30: Debate de Abertura
Debatedores: • Giovani Amianti - Diretor – Xmobots • Luis Neto - Diretor – DroneStore
9h às 10h30 – Debate de abertura do dia: Modelos de negócios profissionais para usos de Drones no Brasil Neste debate estarão presentes representantes da cadeia produtiva do
• Marcelo Fortes - Diretor – Aero Flow Imagens Aéreas • Representante da Horus Aeronaves • Eduardo Oliveira - Presidente - Grupo Santiago e Cintra • Ricardo Cohen - Diretor – RCVIEW
setor, analisando o potencial futuro deste mercado na visão de fabricantes, investidores, importadores, desenvolvedores e prestadores de serviços.
11h às 17h30: Seminário C
Mediador do debate de abertura do evento:
Mediador do Seminário C:
• Emerson Granemann - Diretor – MundoGEO
• Alexandre Scussel - Editor – MundoGEO
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11h às 12h30 Drones em projetos de Meio Ambiente e Mineração Serão apresentadas as potenciais aplicações dos Drones para Meio Ambiente e Mineração.
Palestrantes:
14h às 15h30 Drones no setor de Segurança Serão apresentadas potenciais aplicações dos Drones em segurança pública e privada, no combate e na prevenção de crimes. Aspectos legais envolvidos no uso das imagens serão discutidos, bem como questão relacionadas a direitos de privacidade.
• Cristiano Alves da Silva - Responsável pelo Núcleo de Geoprocessamento - DNPM • Marcelo Oliveira - Líder do projeto Ecodrones Brasil - WWF-Brasil • George Alfredo Longhitano - Diretor – G-Drones • Pedro Junior - Analista Ambiental – ICMBio
Palestrantes:
14h às 15h0 Drones em projetos de Infraestrutura
16h às 17h30 – Drones para Jornalismo & TV
Serão apresentadas as potenciais aplicações dos Drones em projetos de grandes obras, como barragens, pontes, viadutos, turbinas, redes de energia, óleo e gás.
Será debatido sobre a utilização de Drones na captação de imagens para coberturas televisivas.
Palestrantes:
• Ricardo Cohen - Diretor – RCVIEW • Giovanna Rossin – Jornalista • Ernando Bressan - Diretor - Droneview
• Antonio Garcia Eloy - Diretor - VDOS Global • Rodrigo Moro e Cristhyano Cavali - Universidade Federal do Paraná • Fabio Osaki - Diretor - Sky On
• Ricardo Matiello - Diretor - MTI Sistemas e MTI Aero • Augusto Pasqualini Neto - Polícia Científica do Paraná • Francine de Paula - Doutoranda em Direito – UFMG • Marcus Sandin - Presidente - Grupo Belfort
Palestrantes:
16h às 17h30 Drones na Agricultura de Precisão
Cursos:
Serão apresentadas as potenciais aplicações dos Drones na gestão da agricultura, com soluções em tempo real que melhoram a qualidade e produtividade no campo.
11h às 17h30 Curso Como pilotar Drones para usos profissionais
Palestrantes:
Instrutor:
• Ronaldo Oliveira Martins - Diretor - Saci Soluções de Amostragem e Coleta de Informações • Paulo Henrique Amorim - Gerente de negócios – GEOAgri • Lúcio André de Castro Jorge - Articulador de Cooperação Internacional – Embrapa • Gabriel Evangelista - Diretor PD&I – GEOCOM
• Felipe Calixto Reis - Diretor Executivo - Rio Drones
Programa: 1 Introdução 2 Generalidades – Conhecimento Aeronáuticos 3 Considerações técnicas 4. Procedimentos de Segurança – Check list de voo – Verificações 5 Conclusão
11h às 17h30: Seminário D Mediador do Seminário D: • Luiz Munaretto - Coronel da reserva – FAB
11h às 17h30 Curso Como utilizar Drones para mapeamento Instrutor:
11h às 12h30 Drones para Imagens aéreas Serão apresentadas as potenciais aplicações dos Drones para o Exército, Marinha e Aeronáutica relacionadas as ações estratégicas, operacionais e táticas.
Palestrantes: • Marcelo Fortes - Diretor – Aero Flow Imagens Aéreas • Ricardo Matiello - CEO - MTI Sistemas e MTI Aero • Guilherme Y. Barbosa - Diretor - Caraca Imagens • Rodrigo Figueiredo - Diretor - Peixe Voador Produções
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DroneShow | suplemento especial da revista MundoGEO 83
• Manoel Silva Neto - Diretor – DronENG
Programação: 1Geociências 2Fotogrametria 3 Fotogrametria Digital 4 O que é VANT / Drone? 5 Projeto Fotogramétrico 6 Análise de qualidade 7 Mercado