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CEARÁ

CONSTRUÇÃO Imóveis e Arquitetura

Ano 6 - Edição 40

NSI

NÚCLEO DE SERVIÇOS INTEGRADOS

PATRIMÔNIO HISTÓRICO Tombamento de prédios públicos valoriza memómia da cidade Feicon Batimat mostra útimos lançamentos no setor

Sinduscon/Ce debate aplicação da plataforma BIM

Roterdã pode acertar parceria com o Ceará

Editorial Fim da polêmica Do imóvel tombado

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SINDUSCON-CE Construtoras par�cipam de workshop em Sobral

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IPHAN Memória da cidade preservada através do tombamento de patrimônios

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MATERIAL Conheça a par�cipação do aço na história das civilizações

28

FEICON Feira em São Paulo atrai público superior a 90 mil pessoas

34

ROTERDÃ Governo do Ceará pode fechar parceria para administração do Porto do Pecém

48

ENERGIA SOLAR Conheça as vantagens em instalar sua própria fonte de energia

Ter um imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional sempre gerou dúvidas para seus proprietários. Afinal, é possível fazer uma negociação com ele? Posso vender, alugar ou reformar? O tema é polêmico o que criou uma espécie de tabu dentro do setor imobiliário. A legislação, entretanto, é clara ao mostrar os direitos e deveres para quem possui ou pretende adquirir um imóvel dessa característica.

Para quem está de olho em novidades, a Feicon Batimat, realizada em São Paulo, de 4 a 8 de abril, reuniu cerca de 90 mil pessoas e mostrou os últimos lançamentos no setor de construção e arquitetura. Mais de 1.400 marcas nacionais e internacionais participaram da exposição. Confira os destaques nesta edição.

Conheça ainda a grandiosidade do Porto de Roterdã, na Holanda, que pode fechar parceria com o Governo do Ceará na administração do Porto do Pecém. Na seção Fortaleza Antiga, conheça como era feito o transporte fúnebre na capital cearense no inicio do século passado e de onde surgiu a expressão “gatos-pingados”.

Boa leitura!

Diretor: Ariel Ricciardi Editor: Paulo Rogério Silveira ( 665 - JP/CE) Colaboradores: Claúdio Araújo, Izabel Bandeira, Fátima Aguiar Diagramação: Marcos Aurelio | Impressão Gráfica Halley Contato para anunciar CONSTRUçÃO CEARÁ IMÓVEIS E ARQUITETURA: (85) 98824 0222 / (85) 3023 3537 ou através do e-mail: construcaoceara@hotmail.com ou ariel_ricciardi@hotmail.com.

Redação: construcaoceararedacao@gmail.com Fale com a gente, envie e-mail, fotos, notícias para a redação. A sua opinião é fundamental para a melhoria de nosso produto.

A revista CONSTRUçÃO CEARÁ IMÓVEIS E ARQUITETURA é uma publicação bimestral do Núcleo de Serviços Integrados. As opiniões dos artigos assinados não representam necessariamente as adotadas pela revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos textos.

Foto capa: Divulgação.

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facebook: Revista Construção Ceará

Astra comemora 60 anos Nas comemorações do aniversário de 60 anos, o Grupo Astra apresenta uma série de lançamentos. Um deles é o toalheiro aquecido em aço inox. O produto combina design e inovação e foi projetado para deixar as toalhas quentes, prontas para o uso após o banho. Reduz a proliferação de fungos e ácaros nas toalhas, eliminando o mau cheiro. Vale conferir.

Vedacit traz conceito inovador Com uma visão de aproximar as pessoas daquilo que realmente importa e agrega valor, a Vedacit inova e apresenta ao mercado produtos que propõem a experimentação de possibilidades efetivas de utilização e aplicação. Para isso, Já está no ar um hot site que apresenta os lançamentos da empresa.

Ao acessá-lo (www.vedacit.com.br/agenteinova) você encontra uma casa e ao passar o cursor por alguns pontos, recebe a indicação de como aplicar as soluções, acompanhada de tutoriais que ensinam a utilizá-las.

Lorenzetti ganha prêmio Com a proposta de oferecer soluções que agregam estilo, elegância e personalidade aos projetos de arquitetura e design de interiores, a Lorenzetti conquistou o Prêmio “Best in Show – Ceramics of Brasil”na categoria Louças – Cubas. A peça vencedora é a Cuba de Apoio LorenVogue, que possui formato retangular, com linhas de contorno onduladas. A parte frontal é levemente arqueada e o interior fluido forma rampas na lateral da área molhada, o que confere arrojo, pois a água flui naturalmente ao centro

Osram apresenta nova luminária A multinacional Osram apresenta ao mercado a nova luminária Siteco Modario PS, voltada a aplicações de iluminação industrial, supermercados e grandes galpões, entre outras. Desenvolvido com a tecnologia LED, o produto se destaca pelo inovador sistema Multilúmen, que, com um simples controle, permite selecionar dez tipos diferentes de fluxos luminosos, entre 3 mil e 8.500 lúmens. A luminária conta ainda com todas as vantagens da tecnologia LED: com uma eficiência de até 170 lm/W e vida útil de até 50 mil horas.

Adaptável a qualquer situação, o produto tem recursos únicos que permitem otimizar a temperatura de luz de –25 °C a 50 °C.

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Pointer lança a nova coleção ‘Morada Brasileira: Cotidiano’ em Fortaleza Design, qualidade, preço justo e sustentabilidade estão entre os valores e posicionamento estratégico da Pointer – indústria alagoana pertencente ao Portobello Grupo –, que apresentou a coleção ‘Morada Brasileira: Cotidiano’, que traz a dobradinha Marcelo Rosenbaum e Paulo Biacchi, em Fortaleza.

Com uma produção aproximada de 1.600 metros ao mês, a empresa, que já lançou no mercado 45 produtos em 2017, mostrou seus pontos fortes, diferenciais e estratégias para crescer em um cenário competitivo com o pensamento na necessidade de investimento estratégico, aposta em inovação e preocupação em conexão digital.

“Para termos capilaridade, investimos o que for necessário e um exemplo disso é um estudo que estamos fazendo agora para a criação de dois centros logísticos na região. Este estudo inicialmente envolve os estados da Bahia e do Ceará, que são dois grandes mercados e que representam, respectivamente, 30% do Nordeste”, revela o superintendente Comercial da Pointer, Ernani Albuquerque.

Com essa nova investida, o grupo pretende popularizar uma das suas principais metas: democratização do design para o consumidor padrão. Assim, a produção que alcança 18 milhões terá maior capacidade de vazão no mercado do Nordeste, cobrindo de uma ponta a outra da região e reforçando as vantagens de investimentos realizados na indústria, sediada em Marechal Deodoro, Alagoas.

AGORA É NORMATIZADO O TUBO CORRUGADO ABNT NBR ISO 21138 Aqui você encontra materiais hidráulicos para diversos segmentos A CT Comércio em parceria com a Politejo Brasil fornece tubos corrugado em PP e PEAD com diâmetros de 100mm até 1.200Mm, tubos Pead alta densidade de 20mm até 2.000Mm de diâmetro, além de toda a gama de tubos PVC, PBA, OCRE, DEFOFO, PVC-O (tensão admissível de 28 mpa), tubos, conexões, válvulas e registros em ferro fundido.

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Parceria no setor siderúrgico Acordo entre a ArcelorMittal Brasil e a Votorantim determina que essa última passa a ser uma subsidiária da ArcelorMittal, detendo uma participação minoritária no empresa. As operações de aços longos da Votorantim na Argentina (Acerbrag) e na Colômbia (PazdelRío) não foram incluídas na transação. A combinação dos negócios resultará em um produtor de aços longos com capacidade anual de 5,6 milhões de toneladas de aço bruto e de 5,4 milhões de toneladas de laminados.

Trevo Drywall aprovada em construção na Paraíba A Trevo Drywall, de Juazeiro do Norte (CE), única fabricante 100% brasileira de gesso acartonado, forneceu cerca de 5 mil m² de chapas de drywall para a Partner, construtora que está erguendo um edifício residencial em Campina Grande (PB). Com sete andares e 28 apartamentos, o empreendimento será entregue no final deste ano. Com dois instaladores e dois ajudantes, a Partner precisou de 75 dias para revestir com drywall as áreas internas do prédio. No gesso convencional, seria gasto o dobro do tempo.

Novo mercado A Saint-Gobain reforça sua presença no mercado brasileiro com a aquisição da Tumelero Materiais de Construção, rede varejista referência no Rio Grande do Sul. A aquisição marca a chegada do Grupo ao varejo de materiais de construção gaúcho e permite a Saint-Gobain se tornar a maior rede de pontos de venda desse mercado no país, com 70 lojas operando em 46 cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Renovado patrocínio no Santos O logotipo da SIL Fios e Cabos Elétricos continuará estampando as mangas das camisas Santos Futebol Clube na temporada de 2017. De acordo com o presidente da SIL, Silvio Barone Jr, patrocinar clubes, campeonatos e times tem tudo a ver com a SIL pela forte ligação que mantém há anos com o futebol. O marketing esportivo tem sido uma importante ferramenta de divulgação da marca e a opção por ações focadas no futebol não é à toa, afinal esse esporte atrai a atenção do público-alvo da SIL.

Precisão no corte A Quimatic Tapmatic acaba de lançar o Óleo para Rosquear EP (Extrema Pressão) em uma nova fórmula com enxofre ativo. De acordo com a empresa, o novo componente garante ao produto desempenho superior no corte de metais ferrosos e melhor acabamento da rosca. Integral e sem solventes voláteis na formulação, o produto é indicado para rosqueadeiras de tubos e usinagem pesada e contínua de metais de elevada dureza

12 Palestras técnicas Cobrecom “Como investir o menos possível em cabos elétricos e ao mesmo tempo ter uma instalação segura? ” . Esse foi o tema das palestras técnicas que a Cobrecom Fios e Cabos Elétricos, uma das mais importantes empresas do segmento de elétrica, apresentou em seu estande na 23ª Edição da Feicon Batimat, no início de abril, em São Paulo (SP). A apresentação coube ao professor Hilton Moreno, engenheiro eletricista, consultor da Cobrecom Fios e Cabos Elétricos e que também é membro de várias comissões de estudo da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

M&T Expo será em junho Consolidada como a maior e mais importante feira do mercado de equipamentos para construção e mineração na América Latina, a A M&T Expo 2018 – 10ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 8ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração será promovida entre os dias 5 e 8 de junho no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo. A estimativa é de público visitante superior a 50 mil pessoas.

Tigre é destaque O Grupo Tigre, líder na fabricação de tubos e conexões e um dos maiores provedores de soluções para o setor da construção civil, conquistou o 7º lugar na pesquisa “Brasil Reputation Pulse”, realizada pelo Reputation Institute, com mais de 300 empresas do País, de todos os setores. No estudo, que contou com a participação de mais de 10 mil pessoas em 27 capitais do Brasil, a Tigre ficou com um Índice Pulse de Reputação de 77,7 pontos. O índice da companhia está 18 pontos acima da média das empresas do setor de Construção e Engenharia. De acordo com a pesquisa, as companhias posicionadas entre as dez primeiras do ranking mantêm uma reputação forte ao longo dos anos.

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GESTÃO, INOVAçÃO E PRODUTIVIDADE. NILO MAIA PARCERIA DE SUCESSO.

Somos uma empresa focada na satisfação de nossos clientes, fornecedores e colaboradores.

Construindo resultados e desenvolvendo negócios através da gestão participativa Compartilhe do nosso sucesso, venha ser parceiro da empresa que mais cresce no segmento, venha ser parceiro Nilo Maia.

Soluções inovadoras Maior novidade para esse ano, o Deca Comfort é inspirado na natureza e no processo de fotossíntese das plantas, trazendo uma inteligente combinação entre ar e água que garante uma experiência de uso diferenciada. Ao lavar as mãos, o jato de água suave e envolvente evita os respingos. Mais que isso, a tecnologia é um dispositivo auto regulador que se adapta e garante vazão padrão de água em qualquer tipo de construção (de alta e baixa pressão), garantindo conforto e economia de água ao usuário.

Encontro com mulheres A Atlas Schindler promoveu, em Campinas (SP), no dia 9 de março, o evento Mulheres no Poder, voltado a síndicas e administradoras de condomínios. Com a presença da Diretora de gestão condominial do Secovi Campinas, Kelma Camargo, e das representantes das áreas de RH e marketing da Atlas Schindler, Mariza Junqueira e Katia Marim, as convidadas puderam discutir questões relacionadas ao poder e protagonismo feminino nas empresas. A iniciativa atraiu 40 mulheres da área.

Qualificação na construção civil Consciente de seu papel social, a Viapol proporciona a profissionais que desejam se qualificar cursos gratuitos de capacitação profissional. O Centro de Capacitação da Viapol, localizado em São Paulo, conta com toda a infraestrutura necessária para oferecer palestras e treinamentos. Os cursos mais procurados são os Treinamentos de Mão de Obra para aplicação de Mantas e de produtos Químicos e Projeto e Sistemas de Impermeabilização. Confira a agenda de cursos em: www.viapol.com.br/agenda/cursos-e-treinamentos/ centro-de-treinamento-viapol

Novo produto Cascolar O vidro tem ganhado espaço no mercado de decoração pela atual diversidade disponível. Para inovar o lar ou o escritório, profissionais e consumidores finais podem contar com o adesivo de montagem transparente Cascolar Monta & Fixa PL 700 para trabalhar com diferentes opções de vidros. O produto oferece diversos benefícios, como agarre imediato e alta força final de colagem de 30kgf/cm², além de fácil aplicação. O produto pode ser encontrado em home centers e lojas de materiais de construção, de ferragens e madeireiras de todo o Brasil.

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SINDUSCON-CE

Parceria fortalecida na Zona Norte Sobral tem se destacado como polo imobiliário no Ceará e foi sede de encontro de inovação da construção civil

T

rês regiões metropolitanas no Ceará têm se destacado como polos imobiliários: a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF); a Região do Cariri, ao Sul; e, ao Norte, Sobral, a 235 quilômetros de Fortaleza, com mais de 200 mil habitantes. Para fortalecer a parceria entre o Sindicato das Construtoras (Sinduscon-CE) e as empresas associadas que atuam na região Norte, o sindicato realizou um evento sobre inovação na construção civil. O encontro aconteceu no Hotel Tulip Inn Sobral.

A programação contou com apresentação do estudo de caso: “Inovações Tecnológicas para Ganho de

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Produtividade e Superação da Crise”, ministrada pelo presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro de Holanda; e com a palestra “Financiamento Habitacional na Caixa”, conduzida pelo Gerente Regional da Superintendência Norte e Sul, Marcelo Silva.

A expansão imobiliária de Sobral começou em meados de 2008, quando a economia do país se mostrava estável e o poder aquisitivo das famílias havia aumentado. “A implantação de shoppings, indústrias, instituições de ensino e a diversificação de serviços têm favorecido o desenvolvimento imobiliário na região Norte, através

da comercialização de loteamentos, condomínios, torres residenciais e comerciais, entre outros”, afirma o representante Regional Zona Norte do Sinduscon-CE, Jacob Stevn.

O presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro de Holanda, destacou que o objetivo do evento foi fortalecer a parceria entre o Sinduscon-CE, as empresas associadas, construtoras atuantes na Região e órgãos públicos. “Os participantes puderam conhecer todos os projetos, ações e eventos realizados anualmente pelo Sinduscon-CE em benefício das empresas e, consequentemente, do setor”.

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TECNOLOGIA

Plataforma BIM é tema de workshop gratuito Sinduscon-CE reuniu cadeia produtiva da construção civil para debater conceito que organiza informações de todas as etapas de uma obra

P

rojetistas, engenheiros, arquitetos e demais profissionais diretamente vinculados à construção civil participaram do Workshop Implementação do BIM (abreviação de Building Information Modeling) ou Modelagem da Informação da Construção, no auditório da Unichristus. Este foi o terceiro encontro realizado no país com o objetivo de democratizar o conhecimento sobre o tema e oferecer subsídio à implementação da metodologia nas empresas do setor.

Durante o encontro, promovido pela CBIC e o Senai Nacional, com realização do Sinduscon-CE, re-

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presentantes das construtoras associadas, sindicatos ligados à construção, estudantes e especialistas debateram sobre as vantagens da utilização do BIM. Na ocasião, os participantes trocaram experiências e tiveram a oportunidade de conhecer os exemplos exitosos de gestão dos projetos apresentados.

O BIM é um conjunto de processos e tecnologias baseadas em objetos 3D que, combinados, geram uma metodologia aplicável a todo o ciclo de vida de um empreendimento, desde a concepção de uma ideia de edificação ou instalação, passando pelo desenvolvimento do

projeto, construção, uso, operação e manutenção.

No BIM é possível ensaiar todas as etapas do projeto, o que resulta na diminuição de gastos, bem como erros de planejamento no andamento da obra. A produção virtual do projeto integra e conserva todas as informações da obra, caso, no futuro, seja necessária a consulta de alguma delas.

Compareceram ao evento o diretor técnico da Sinco Engenharia e líder do Projeto Disseminação do BIM, Paulo Rogério Sanches; o Consultor BIM, Rogério Suzuki; o engenheiro de suporte da Trimble, Jonatan Batis-

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ta; o diretor geral Brasil da Graphisoft, Miguel Krippahl; o especialista técnico na área de infraestrutura da Aurodesk Brasil, Pedro Soethe; e, apresentando um case de sucesso no Ceará, o gerente de projetos, pesquisa e desenvolvimento da C. Rolim Engenharia, Cícero Mayk Lima.

Durante a abertura, o presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro de Holanda, ressaltou que a entidade decidiu focar as suas pesquisas e projetos baseados em inovação com ganhos de produtividade, por meio de parceria com o Programa de Inovação da Indústria da Construção (Inovacon).” Nós não poderíamos inovar em pesquisa ou progredir em tecnologia sem o BIM”.

O presidente do Inovacon, Roberto Costa Lima, no encerramento do workshop chamou a atenção dos participantes sobre a importância do BIM. “Nós precisamos ser multiplicadores do BIM nas nossas empresas, pois só temos a ganhar. Ainda dá tempo de acordarmos”.

O diretor técnico da Sinco Engenharia e líder do Projeto Disseminação do BIM, Paulo Rogério Sanches, disse que pela experiência de dois eventos anteriores (Belo Horizonte e Recife) fica claro aos participantes o caminho para o uso do BIM. “Se vocês tiverem a vontade terão aqui o caminho de como implantar o BIM”.

Para mostrar o papel das empresas desenvolvedoras de software foram apresentados os trabalhos da Trimble, representada pelo especialista em estruturas de concreto e Fundações, Jonatan Batista; já a Graphisoft foi representada pelo diretor Geral Brasil, Miguel Krippahl; Pedro Soethe, especialista técnico na área de infraestrutura, apresentou a experiência da Autodesk Brasil; o consultor de Modelagem de Design, Rodolfo Guilherme, da Bentley System, encerrou a apresentação das empresas especialistas.

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PATRIMÔNIO

Meu imóvel virou patrimônio histórico. E agora?

A falta de informações sobre negociação envolvendo imóveis tombados criou uma espécie de lenda no setor. Mas a legislação garante direitos e deveres aos proprietários

M

eu imóvel pode ser tombado pelo patrimônio histórico. E agora, o que faço?

Não vou poder mais vender? Vou perder dinheiro? Nunca mais vou poder fazer negócio com ele? Calma, não é bem assim. Vai poder sim, ele continua sendo seu, mas agora há certas regras que precisam ser obedecidas. O tema é antigo, polêmico e continua gerando muitas dúvidas em quem está envolvido com a negociação de imóveis. Principalmente quando aquele imóvel herdado está enquadrado dentro dessa realidade.

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A boa notícia para os proprietários é que o tombamento não significa a perda do patrimônio. Ele continua sendo seu. Não é uma desapropriação, lembre-se. É um tombamento, uma medida legal de proteção adotado pelo Estado. Você permanece como o dono, podendo vender ou alugar como qualquer outro imóvel, no valor que desejar.

A diferença é que o imóvel não poderá ser destruído, demolido ou mutilado, pintado ou restaurado sem a prévia autorização oficial do órgão que determinou o tombamento. O

importante é que o mesmo mantenha as características originais que possuía quando do tombamento.

Pois bem. A falta de informações sobre a compra e venda de imóveis pode ser apontada como a grande responsável pela criação desses mitos de perda de direitos, de dificuldades, etc. Corretores falam em desvalorização de cerca de 30%.

Um desconhecimento que acabou virando uma espécie de lenda no setor e que tem deixado administradores de imóveis com a orelha em pé, e atrapalhado as relações

comerciais envolvendo esses tipos de patrimônio. Deveres existem, mas há algumas vantagens que nem sempre são lembradas.

Antes de mais nada, o que é um imóvel tombado? Tecnicamente, quando o poder público - município, estado ou União - considera que determinado imóvel é um bem que precisa ser preservado por possuir valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo para a população daquele local, ele determina o tombo do patrimônio como medida de proteção à memória da sociedade.

Podem ser tombados bens materiais, móveis e imóveis. A medida não alcança somente imóveis. Podem ser tombadas também bens móveis como coleções arqueológicas, acer-

vos museológicos, documentais, bibliográficos, artísticos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. As construções no entorno de imóveis tombados também têm que respeitar algumas regras para não interferir, competir, abafar ou esconder um bem tombado.

Mundialmente, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade. No Brasil, o órgão responsável é o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que tem superintendência em todas as capitais brasileiras. Além do IPHAN, existem outros órgãos municipais

e estaduais, que podem ser mais ou menos atuantes na questão. Em Fortaleza, a gestão do setor está a cargo da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor). No Estado, pela Secretaria da Cultura (Secult).

Entre as vantagens apontadas está a isenção do IPTU, o que para imóveis localizados em centros comerciais de grandes metrópoles, é um grande diferencial no momento da negociação. Outro ponto é a própria referência que o imóvel em questão possui. Isso no caso do imóvel tombado, por exemplo, se tornar um ponto comercial. Desde que a reforma seja autorizada, não alterando as características originais do bem, ele pode ser utilizado para qualquer finalidade.

Saiba como é o processo de tombamento Qualquer pessoa pode tomar a iniciativa de pedir o tombamento de bens de valor cultural, públicos ou privados. O pedido deve ser encaminhado ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),no caso de um tombamento federal. Em Fortaleza, de acordo com a Lei Municipal 9.347/2008, o processo de tombamento começa ao se dar entrada na sua solicitação, que deve ser encaminhada - por qualquer cidadão - diretamente para a Secretaria da Cultura.

Será feita então a analise e parecer técnico, o proprietário será notificado e estudos no entorno serão aprofundados. A finalização do processo acontece com a homologação e decreto do Chefe do Executivo Municipal, o Prefeito.

Na esfera federal, o processo é parecido. Depois de uma avaliação técnica preliminar, o pedido no IPHAN gera a abertura de um processo de tombamento que será analisado pelas unidades técnicas responsáveis pela proteção aos bens culturais brasileiros, como as superintendências regionais, o Departamento de Patrimônio Material e a Procuradoria Jurídica do Iphan. Se for aprovada a intenção será expedida uma notificação ao proprietários.

Há todo um trâmite legal de apresentação de documentos, recursos, etc. Aprovado o tombamento, o ministro da Cultura faz a homologação, publicando o ato no Diário Oficial da União. O processo termina com a inscrição no chamado Livro do Tombo e a comunicação formal do tombamento ao proprietário ou à cidade, se for um bem público.

Em âmbito estadual, o tombamento está a cargo da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Após a abertura do processo , ele tramita inicialmente para a COPAHC - Coordenadoria de Patrimônio Cultural, para avaliar sua procedência e atendimento aos requisitos exigidos. O proprietário é convidado a se pronunciar, podendo ou não discordar.

Após esta análise, é encaminhado ao COEPA - Conselho Estadual de Preservação Cultural do Estado do Ceará para avaliação e parecer deliberativo. O parecer então é encaminhado para o Secretário de Cultura, para que possa ser enviado para avaliação pelo governador, que então homologa ou questiona o Tombamento. Se homologado pelo Governador, o proprietário é informado de que o bem constará no Livro do Tombo e o decreto é enviado para publicação no Diário Oficial.

Tira-dúvidas 1. O que é tombamento?

O tombamento é um dos dispositivos legais que o poder público federal, estadual e municipal dispõe para preservar a memória nacional. Também pode ser definido como o ato administrativo que tem por finalidade proteger bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população. Entre as diversas formas de proteção, o tombamento é o instrumento mais conhecido e utilizado.

2. O que pode ser tombado?

Podem ser tombados bens materiais, móveis e imóveis. Eles não poderão ser destruídos, demolidos ou mutilados, e não poderão ser reparados, pintados ou restaurados sem a prévia autorização do Iphan. A preservação desses bens, por meio do tombamento, significa o reconhecimento oficial do seu valor e do seu significado para a compreensão da história e da identidade de uma comunidade, de uma região, de um povo, de uma nação e, por vezes, da humanidade (Patrimônio Mundial).

Alguns bens tombados no Ceará e em Fortaleza • Capela de Santa Teresinha • Estoril • Teatro São José • Palácio João Brígido • Bosque do Pajeú • Escola Jesus Maria José • Casa do Barão de Camocim • Casa Rachel de Queiroz • Casa do Português • Farmácia Oswaldo Cruz • Farol do Mucuripe • Hotel do Norte • Palacete Ceará • Palácio da Luz • Seminário da Prainha • Sobrado Dr. José Lourenço • Theatro São João (Sobral) • Sobrado do Barão de Aracati (Aracati) • Casa de Antônio Conselheiro (Quixeramobim)

Tombamento provisório • Escola de Música Luís Assunção • Seminário Salvatoriano (Colégio Evolutivo da Parangaba) • Edifício São Pedro • Conjunto do Complexo Educacional do Centro • Vila Vicentina 22 - Construção Ceará

3. O que é Patrimônio Cultural Material?

É o conjunto de todos os bens imóveis que, pelo seu valor intrínseco, devem ser considerados de relevante interesse para a permanência e a identidade cultural de um povo. Do patrimônio cultural material fazem parte bens como igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos e, ainda, locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral.

4. Quais são as modalidades de tombamento?

Existem três maneiras de se efetuar o tombamento: De Ofício - feita mediante ato do administrador público; Voluntário - Feito a pedido do proprietário e Compulsório - quando se inicia com a notificação do proprietário. Não havendo concordância, o proprietário terá oportunidade de contestar o ato

5. O tombamento é igual à desapropriação?

Não. O bem, móvel e/ou imóvel, pertencente à pessoa física e/ou à pessoa jurídica de direito privado, objeto de tombamento, não terá sua proprieda-

de alterada e nem precisará ser desapropriado. O importante é que o mesmo mantenha as características que possuía quando da data do seu tombamento.

6. O bem tombado poderá ser vendido ou alugado?

Como não há a desapropriação, o proprietário poderá alugar ou vender o imóvel sem problema. Para tanto, o adquirente deverá notificar ao órgão responsável pelo seu tombamento sobre a alteração de propriedade para a atualização de registro. Inclui-se, aqui, a mudança de propriedade decorrente de decisão judicial ou morte. Por outro lado, quando se tratar de bem tombado que pertença à União, aos estados e municípios, os mesmos somente poderão ser transferidos entre as entidades de mesma natureza, ou seja, entre aquelas pertencentes à União, aos estados e aos municípios.

7. Um imóvel tombado ou em processo de tombamento pode ser reformado?

Sim. Toda e qualquer obra, no entanto, deverá ser previamente apro-

vada pelo órgão que efetuou o tombamento. A aprovação depende do nível de preservação do bem.

8. Um imóvel tombado pode mudar de uso?

Sim. O que será considerado é a harmonia entre a preservação das características do edifício e as adaptações necessárias ao novo uso.

Atualmente, inúmeras edificações antigas, cuja função original não mais existe, são readaptadas para uma nova utilização.

9. Quem pode solicitar o tombamento?

Todas as pessoas (físicas e jurídicas) podem pedir a abertura de estudo de tombamento de um bem.

10. Quais as vantagens de ser proprietário de um bem tombado?

Além de tornar-se guardião da história e da cultura de seu povo e de seu lugar, é prevista pela legislação municipal a isenção de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o proprietário do bem tombado que o mantiver em bom estado de conservação.

Financiamento especial para Imóveis do centro histórico de Sobral (CE)

P

arceria entre a Prefeitura de Sobral e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, através do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), garante aos moradores do centro histórico da cidade com uma linha de crédito especial para obras de recuperação e restauro de seus imóveis.

Até o dia 19 de maio, os interessados devem entregar o formulário de candidatura para acessar o financiamento, na Casa do Capitão Mor José Xerez de Furnas Uchôa (Centro). Serão disponibilizados R$ 1.890.098,35. O prazo inicial para inscrição foi prorrogado para garantir maior participação dos proprietários de imóveis.

As condições especiais são a possibilidade de um financiamento sem juros fixos, pois o saldo devedor apenas é atualizado mensalmente pelo INPC; início do pagamento somente seis meses após a finalização das obras; não há limite de idade pra solicitar; prazo para pagamento da dívida de até 15 anos para imóveis com uso residencial e de até 10 anos para imóveis com outros usos.

O objetivo é estimular os moradores e empresários locais a conservarem seus imóveis, e consequentemente os sítios históricos, possibilitando a permanência da população tradicional na área protegida, e suas atividades no local.

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MATERIAL

O

nosso de cada dia

Composto essencialmente por ferro e carbono, o aço mudou a história do homem, sua relação com o meio-ambiente e sua evolução

O

aço está presente no nosso dia a dia mesmo antes de nascermos. Em tudo o que fazemos, a toda hora e em qualquer lugar, esse é um material essencial à vida. Mas a maioria das pessoas não faz nem ideia de como esse material foi descoberto, como evoluiu e o quanto esteve integrado à história da própria humanidade.

Evidências mostram que as tribos nômades nos desertos da Ásia recolhiam o ferro metálico que era encontrado em meteoritos, há cerca de 4.500 anos. Porém, acredita-se que o ferro foi descoberto por volta de 6.000 a 4.000 a.C., quando pedras de minério estavam protegendo uma fogueira e, devido ao calor, elas derretiam e quebravam, formando pequenas bolas que brilhavam.

Aos poucos, o homem descobriu como extrair o material da nature-

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za e passou a fazer uma exploração regular. Até a era cristão em diante, o ferro difundiu-se por toda bacia do Mediterrâneo. Era o fim da chamada Era de Bronze. Aos poucos, as armas e os utensílios feitos de bronze foram substituídos pelo ferro. Isso a partir do ano 1.000 a.C. Logo após a queda do Império Romano, surgiu a forja, bastante utilizada durante toda a Idade Média.

Tempos depois, surgiram os foles mecânicos acionados por servos ou por cavalos. No século XII, as rodas d’água começaram a ser usadas, o que possibilitou a obtenção de ferro em estado líquido e não mais em estado pastoso.

No século XIII, o minério de ferro passou a ser fundido em altos-fornos, processo que é usado até hoje. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, no final no final do século XVIII, tornou a produção de ferro ainda mais importante para a em todos os setores.

Mas o mundo mudou mesmo quando se descobriu como produzir o aço. Isso por volta de 1856.

Mais resistente que o ferro fundido e de produção mais barata, ele passou a servir de matéria-prima prioritária para as indústrias, incluindo a da construção civil.

Do ferro ao aço Apesar de ser um material tão importante, ele não é mais que uma liga metálica, que possui em sua composição poucos elementos, sendo essencialmente o carbono e o ferro. A principal diferença entre a composição do aço e do ferro fundido está na quantidade de carbono. Enquanto no aço a quantidade de carbono não ultrapassa 2,11%, o ferro fundido pode possuir até 6% de carbono.

Os aços diferenciam-se entre si pela forma, tamanho e uniformidade dos grãos que o compõem e, é claro, por sua composição química. Esta pode

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ser alterada em função do interesse de sua aplicação final. Eles podem ser classificados em: Aço Carbono (tubos para transporte de substâncias), Ligados / Especiais( construção civil) e Aços ferramenta). Um dos tipos de aço mais conhecidos é o aço inoxidável, descoberto em 1907, pelo inglês Harry Brearley.

O aço está entre os materiais mais recicláveis e reciclados do mundo. O próprio setor estimula seu reuso, que é praticado por meio da coleta dos mais diversos produtos, quando atingem o final da vida útil e passam a se chamar também de sucata. Com isso, o material é empregado novamente na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem perder a qualidade.

Na construção civil, o aço tem origem no século XVIII com a construção da ponte sobre o Rio Severn na Inglaterra em 1779. No entanto, a verdadeira revolução do uso do aço na construção civil ocorreu no final do século XIX com o surgimento do Concreto Armado. Dessa união, edifícios cada vez mais altos puderam ser construídos, como o Edifício Ingalls (Cincinati, Ohio), conhecido como primeiro arranha-céu do mundo (tinha apenas 15 andares). Logo após sua inauguração um repórter fotográfico passou a noite com as câmeras apontadas para ele esperando que desabasse, pois não se acreditava que uma estrutura de concreto desse tamanho fosse possível.

FEIRA

Feira atrai mais de 90 mil visitantes A 23ª edição da Feicon Batimat levou para São Paulo conteúdo, produtos e soluções inovadoras e desenvolvimento econômico. Cerca de 90 mil pessoas visitaram a feira, a maior e mais tradicional da América Latina

R

eformulada, mas mantendo a tradição, inovação e sustentabilidade, a Feicon Batimat, maior feira do setor de construção civil e arquitetura da América Latina, reuniu, de 4 a 8 de abril, mais de 90 mil pessoas, no São Paulo Expo, em São Paulo. Totalmente setorizada e pela primeira vez no espaço, o evento contou com mais de 1.400 marcas nacionais e internacionais.

Além dos estandes das empresas com os últimos lançamentos, a feira teve cerca de 90 horas de palestras, debates e workshops.

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Movimentando diversos setores econômicos durante os cinco dias, a feira transmitiu ao público a capacidade de negócios para alavancar a economia. “O resultado é único e já temos 55% de empresas renovadas para a edição de 2018 ”, comentou Alexandre Brown, diretor do portfólio de construção da Reed Exhibitions Alcântara Machado. Para Marcio Tavares, gerente de vendas da Stam, a empresa estará presente.

“Nossos clientes fazem contato com os representantes da empresa, isso cria um vínculo entre a Stam e a in-

dústria; isso é um facilitador de mercado e a Feicon Batimat é a maior vitrine do país”, comenta.

Com 24 anos de história, a Feicon é o único evento da América Latina que proporciona uma visão completa da área em um só lugar. A feira reúne todos os setores da cadeia produtiva e apresenta uma extensa e variada programação temática. O novo momento da Feicon também foi sentido por importantes empresas do segmento. A Bosch, por exemplo, apresentou aos visitantes a nova serra mármore Titan - equi-

pamento especialmente desenvolvido para atender as exigências dos usuários que atuam na construção civil do Brasil.

O objetivo da Bosch é se tornar a parceira preferencial dos profissionais, por isso a empresa investe em novas tecnologias que visam oferecer ao mercado produtos modernos e que proporcionem mais conforto, segurança, agilidade e desempenho.

Com 1500 watts de potência, a serra mármore Titan é a ferramenta mais potente da categoria e está disponível no mercado em dois modelos GDC 150 (com três versões) e GDC 151 (com quatro versões).

Praticidade A Vedacit também inovou com a Casa Vedacit, onde a empresa encorajou as pessoas a aplicarem seus produtos, além de destacar aos profissionais a praticidade das soluções criadas pela empresa. Os lançamentos levaram o conceito “A gente inova, você aplica” e foram expostos por todas as partes da casa. Um deles é a família Vedaspray que ganhou mais um integrante: o Vedaspray Rejuntes. O produto previne manchas, fungos, limo e infiltração de água, facilitando a limpeza e colaborando com a manutenção do ambiente.

Já o Grupo Tigre, líder na fabricação de tubos e conexões aproveitou a feira para anunciar a criação de uma empresa de projetos, focada em soluções para tratamento de efluentes e reuso da água. A Tigre Soluções para Água e Efluentes (TSAE) tem como objetivo oferecer tecnologias inovadoras para a eficiência hídrica. Localizada em Indaiatuba (SP), a startup conta com 15 profissionais e atua principalmente nos segmentos de bebidas e alimentos, farmacêutico, cosméticos, edifícios comerciais, shopping centers e papel e celulose.

Além disso, pretende expandir o negócio para atendimento ao co-

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mércio. “O Grupo Tigre está cada vez mais focado na busca por oportunidades que reforcem a atuação da companhia em condução de água.

Assim, decidimos ser protagonistas no reuso de água e no tratamento de efluentes”, afirmou José Renato Domingues, diretor de Pessoas e Sustentabilidade da Tigre.

A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos avaliou como positiva a participação na Feicon. “A edição desse ano superou nossas expectativas em todos os sentidos. Mesmo com o momento econômico do país e com a troca do local do evento, a Feicon Batimat desse ano foi um grande sucesso de público. Somente em nosso estande recebemos mais de cinco mil pessoas durante os cinco dias da feira”, comemora Paulo Alessandro Delgado, gerente de marketing da Cobrecom. A empresa já confirmou presença na edição 2018 da Feicon Batimat.

Retorno do setor de tintas Com o apoio da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), a Feicon Batimat 2017 contou também com o retorno do setor de tintas. No Salão da Tinta de Qualidade, importantes nomes cearenses do segmento, como Hidracor, Fortex, Hipercor, HipertintasTintas Iquine, Hidracor e a Pernambucana Iquine reuniram seus produtos e tecnologias. A Tintas Iquine apresentou o Icores, primeiro sistema tintométrico 100% base água do mercado.

Segundo Alan Souza, diretor de Marketing e Vendas da Iquine, o novo sistema é resultado do forte investimento da Iquine no desenvolvimento de novas linhas de produtos. “O Icores proporciona ao consumidor economia em produtos sustentáveis e com qualidade diferenciada, resultado rápido e preços significativamente mais acessíveis. A Iquine tem a questão ambiental em seu DNA e o Icores é reultado dessa 30 - Construção Ceará

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consciência”, afirma o executivo.

Já a Condor Pincéis destacou na feira cinco novos produtos. Os lançamentos incluem três modelos de lixas, fita crepe e caçamba, e visam, sobretudo, evitar o desperdício e garantir a qualidade final da pintura.

Para Daniel Coutinho, coordenador de Marketing da Condor Pincéis, a Feicon é o espaço ideal para a empresa apresentar as tendências do setor, reforçar a importância dos produtos já consolidados no mercado e criar oportunidades para novos negócios com arquitetos, revendedores e distribuidores.

O destaque da Vonder ficou com a linha especial de limpeza e impermeabilização que tem a sustentabilidade como diferencial, já que traz uma moderna tecnologia em produtos biodegradáveis à base de água, entre eles, o limpador multiuso para vidros, removedor de resíduos de concreto e o impermeabilizador..

Para reforçar sua participação no mercado de linha de automação residencial, a Exatron apresentou a linha My House, que conta com 12 produtos de fácil instalação e que pode ser colocada sem a necessidade de grandes intervenções. “Vamos tornar a automação residencial acessível, propiciando economia de energia, conforto, segurança e maior interatividade” explicou o diretor superintendente da empresa, Régis Hou-

bert. O mesmo objetivo tem a Tytan Professional, conhecida no mercado como uma das mais inovadoras em produtos químicos para a construção civil. Ela lançou na Feicon produtos inovadores em sua oferta na linha de espumas expansivas, adesivos de montagem e selantes, entre outros.

A ANAMACO, Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção demonstrou na Feicon Batimat uma loja conceito com o intuito de apresentar o que há de mais inovador e tecnológico em layout, a Loja Conceito Anamaco. Em seu estande, a associação, representada por seu presidente, Cláudio Conz, também sorteou um caminhão, em parceria com a Mercedes-Benz. O ganhador do Acello 1316/44, avaliado em R$180 mil, foi Thiago Domingues, do deposito de materiais de construção Mãos à Obra, de Campos dos Goytacazes-RJ. Além das experiências, os visitantes também tiveram a oportunidade de conferir palestras, debates e workshops no Congresso Feicon Batimat. Especialistas do setor e entidades de classe apresentaram importantes temas focados em varejo, arquitetura e construção, além de abordar as principais tendências globais e locais. Varejistas e construtores também contaram com o Encontro de Negócios Feicon Batimat 2017, o evento reuniu compradores

e marcas expositoras renomadas no setor para uma negociação presencial. Ao total foram 156 reuniões com a participação de 15 fornecedores e 34 construtoras. A organização da Feicon Batimat estima que estes encontros possibilitem negócios na casa dos R$ 46 milhões nos próximos 12 meses.

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INFRAESTRUTURA

ROTERDÃ A Invasão holandesa no Ceará

Com ampla tradição na administração de portos, os holandeses e pode acertar parceria com Governo na gestão do Complexo Portuário do Pecém

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Holanda vai invadir o Ceará novamente. E mais uma vez, como foi durante anos atrás, no século XVII, quando ocuparam e construíram fortes, como o de Schooenemborch (hoje Nossa Senhora de Assunção), os holandeses chegam pelo mar. E prometem causar uma revolução na economia cearense. Desta vez, porém, essa invasão será consentida e recebida com grande expectativa.

O Governo do Estado assinou em março um Memorando de Entendimento entre a Cearáportos e a Portof Rotterdam, gestora do porto de Roterdã (Holanda) para o início de estudos que devem resultar em uma sociedade na gestão do Complexo In-

Roterdã tem sido o principal porto da Europa durante grande parte da história moderna. Com o ritmo mais rápido da globalização nas décadas de 1990 e 2000, o porto se expandiu em direção ao mar, para abrigar os enormes navios que trazem tênis e telas planas da Ásia para a Europa.

dustrial e Portuário do Pecém (Cipp).

O modelo de gestão será definido até dezembro, mas o Governo do Estado não abre mão do controle acionário.

Os holandeses já demonstraram interesse em atuar no Pecém devido a localização estratégica, condições naturais e diante dos investimentos que estão sendo feitos no local. Mas afinal, qual o significado real dessa futura parceria? Qual a importância desse porto e porque tanto interesse na vinda dos holandeses?

Embora não seja mais o maior do mundo, perdendo para portos asiáti-

cos em termos de tonelagem de carga movimentada, o Porto de Roterdã, continua tendo vital importância para o transporte marítimo e para as operações de comércio exterior.

Sua importância, tanto atual quanto histórica, faz dele uma atração à parte para a área logística. Em 2015, o porto movimentou 466 milhões de toneladas de carga. Esses números tornam o local ainda um indicador instantâneo da situação da economia mundial.

O Porto de Roterdã existe desde o século 14 (mais especificamente, desde 1328), quando ainda era um pequeno porto para pesca situado no rio Rotte. Todavia, desenvolveuse extraordinariamente a partir do século XIX, quando foi aberta uma conexão com o Mar do Norte, chamada de NieuweWaterweg, estabelecendo um importante canal de comunicação com a indústria alemã.

Em razão do fácil acesso de grandes navios que navegam no Oceano Atlântico e das barcaças fluviais do interior,

Tendências Hoje, a atividade revela as quatro tendências que estão influenciando a economia mundial: o baixo preço do petróleo, o crescimento lento da China e dos mercados emergentes, a recuperação vagarosa da zona do euro e a desaceleração global na fabricação de produtos e no comércio.

Em alguns países as importações para Roterdã estão crescendo com rapidez. Com o aumento dos salários na China, fabricantes de sapatos e roupas estão transferindo suas atividades para outros lugares. Alguns foram para países com salários mais baixos, como Indonésia e Vietnã; outros para regiões de produção mais próximas como a Turquia, onde a probabilidade de ter problemas de transporte é menor.

Muitas empresas e indústrias utilizam a cidade de Roterdã, com destaque para grandes refinarias de petróleo.

O local é porta de entrada para um

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mercado de 500 milhões de consumidores.Todos os anos, cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias são por ali transportadas.

A área portuária e industrial cobre cerca de 10.500 hectares. Em torno de 30 mil navios/ano (82,2/dia) deixam o porto e 130.000 (356/dia) têm lá seu ponto de destino. Rotterdã faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carbono, comida e metais da Europa.

Algumas multinacionais têm ali importantes complexos industriais, produzindo mercadorias para toda Europa e, em alguns casos, para o mundo inteiro. Os produtos de óleos e seus derivados, junto com os químicos, representam quase a metade das mercadorias transportadas pelo porto.

Nada menos que cinco refinarias e várias indústrias químicas situam-se na área do porto; também a indústria do aço da Alemanha utiliza o porto para escoar quase toda sua imensa produção. Essas empresas utilizam e operam terminais próprios. O porto também é bastante utilizado para o comércio de produtos agrícolas, como grãos e rações para animais, fertilizantes. e alimentos para a população, como carne, peixes, grãos, frutas, vegetais e sucos.

Porto emprega mais de 1200 funcionários O porto de Roterdã iniciou suas atividades no século XIV e hoje emprega mais de 1200 funcionários. Atualmente opera mais de 35000 navios por ano, ou mais de 90 por dia, num total de 10,8 milhões de TEU (dado de 2008), com 430 milhões de toneladas movimentadas (dado de 2010).

O porto tem mais de 100 km² e tem mais de 40km de extensão. Possui

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um calado de 24m, tornando-o um dos únicos dois portos no mundo capazes de receber o maior navio graneleiro do mundo, o BergeStahl, que transporta minério de ferro do Brasil para lá.

O navio, com um calado de 23m, deixa apenas 1 metro de folga quilha ao solo do oceano quando atraca em Roterdã, precisando assim contar com a ajuda da maré para operar com segurança. Este navio sai do Terminal de Ponta da Madeira, um porto privado operado pela Companhia Vale do Rio Doce, próximo a São Luís, no Maranhão (este porto tem calado de mais de 26m durante a maré baixa). Existe uma draga própria que trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Os maiores contêineres pesam em torno de sete mil toneladas e as vezes até mais. Em função desse intenso comércio de mercadorias, que vem e vão de muitas partes do mundo para esse centro de referên-

cia da Europa, é ali que se localizam as principais representações de importantes companhias de navegação.

Existe um grande ponto para importação de frutas cítricas na Europa e vários pontos de distribuição de mercadorias asiáticas. Mas a maior área de concentração está reservada à indústria, principalmente a química e petroquímica.

A tecnologia está presente em todas as etapas do processo logístico portuário. A entrada e saída dos navios são controladas por satélites, enquanto em outros portos (como no Brasil) os radares ainda são usados.

Um terminal de contêineres de 265 mil m² é outro exemplo do uso de tecnologia para ajudar a aumentar a eficiência do porto: toda a movimentação dos guindastes e caminhões de transporte é feita automaticamente por robôs – não há operação humana nesta parte, nem mesmo para guiar os caminhões que levam e trazem os contêineres.

NOVO OLHAR

Delegação de tarefas mais fácil

Claudio Araujo claudioaraujo@secrel.com.br www.exitotreinamento.com.br

A necessidade do gestor dividir seu tempo entre atividades operacionais e estratégicas é de fundamental importância para o sucesso de seu negócio. Como encontrar tempo para coisas importantes enquanto as urgentes são resolvidas? Delegação é o caminho

T

odos os gestores sabem que eles precisam delegar tarefas, mas muitos deles ainda estão fazendo muita coisa por si mesmos.

Se você sente-se afundando em trabalho e, principalmente, se você se vê dizendo não a novos projetos, isso pode ser um sinal de que você não está delegando o suficiente.

Necessariamente a delegação passa por alguns requisitos básicos: - Primeiro: o nível de confiança no grupo com quem o gestor trabalha.

Quando falamos em confiança, associamos à competência da equipe, fruto de um volume de treinamentos que o mesmo recebeu para realização das tarefas demandadas.

- Segundo: a boa definição de processos na empresa. Invista em recursos que tornem esse trabalho fácil. Se há alguma nova tecnologia que possa ser aplicada, invista nela, Bons processos facilitam a tomada de decisão e o estabelecimento de políticas e diretrizes de trabalho.

Quando a empresa possui processos mapeados, ela passa a determinar sua identidade e, assim, não neces-

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sita flutuar pelas praticas e vícios de cada colabor alocado na tarefa.

- Terceiro: é ter um plano de trabalho claro e com objetivos determinados.

Desta forma, cada um sabe o que será cobrado e poderá medir seu nível de eficiência no processo. Elimine a subjetividade das avaliações, seja transparente e focado em resultados.

- Quarto: ponto fundamental é checar o trabalho de sua equipe de tempos em tempos; delegar, não abdicar. Lembrese que, mesmo havendo a delegação da tarefa, a responsabilidade dos resultados final continua sendo do gestor.

Tornar a delegação de tarefas o mais fluído possível é sempre um bom investimento; permite o ganho de velocidade na readequação estratégica da empresa. Nos dias atuais, isso tem sido fator decisivo para atender as diversas turbulências econômicas e financeiras.

Quanto maior a quantidade de níveis hierárquicos, maior a necessidade de delegar autoridades. Porém, muitas empresas nos dias de hoje procuram enxugar seus níveis hierárquicos, eliminando burocracias e perda de

tempo nas tomadas de decisão. E a delegação de autoridades pode ajudar muito neste processo.

Além de ser um importante aliado na gestão e liderança de equipes de trabalho, neste caso venho destacar a vantagem que as micros e pequenas empresas têm diante dessa realidade.

O gestor maior tem uma flutuação rápida e fácil em todas as áreas da empresa, tornando o processo de decisão mais ágil e permitindo a transferência de experiência para toda sua equipe no dia a dia de trabalho.

Nesta situação existe uma diferença sutil entre o gestor permear por toda a estrutura organizacional como um líder gestor e não como um “fazedor” de tarefas e centralizador de decisões.

A essência do líder é a capacidade de formar equipe, segundo James Hunter; “o bom gestor é aquele que consegue trabalhar o pescoço para cima”.

Para finalizar a reflexão, a delegação também é fundamental para que sua empresa possa crescer sem tornar você um escravo do trabalho.

Sucesso e delegue.

FORTALEZA EM FOTOS

Os primitivos enterros em Fortaleza Os chamados “Gatos-Pingados” eram os responsáveis em carregar o caixão até o cemitério. Depois, surgiram carros a cavalo e os veículos a motor Fátima Garcia

N

a Fortaleza antiga, quando havia um enterro, o féretro era carregado por solenes “Gatos-Pingados”. Assim eram chamados os funcionários da empresa funerária de propriedade do velho Areias que, envergando surradas casacas debruadas de enfeites dourados, e ostentando vistosas cartolas, se apresentavam na residência do falecido para conduzi-lo ao São João Batista.

Os gatos-pingados eram classificados em três categorias: primeira, segunda e terceira. Os de primeira envergavam casaca, calças com larga lista lateral, de galão dourado e cartola; os de segunda classe usavam

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calças com lista de galão prateado, jaqueta e boné; já os de terceira classe apresentavam indumentária mais simples, e às vezes compareciam descalços. O valor dos serviços prestados, também era diferenciado.

Penduradas à porta da casa, de longe se avistavam, balançando ao vento, umas compridas cortinas pretas, a anunciar que lá dentro, na sala de visitas, havia um caixão de defunto, a repousar sobre enorme e negra mesa, rodeada de lacrimejantes velas. À hora anunciada, os “gatos-pingados”, armados de duas fortes vergas, que passavam sob o féretro, começavam o seu ofício, marchando de

forma cadenciada, num ritmo lento, rua afora, pela cidade a caminho do cemitério, escandindo os passos monótonos, marciais, estudados...

Antes de iniciarem seu mister os gatos-pingados faziam a “base” na bodega da esquina, razão pela qual sempre pareciam embriagados. E aconteceram alguns desastres, como aquele do enterro do comendador Luís Ribeiro da Cunha. O cortejo vinha solene pela Rua Formosa, quando ao chegar à esquina da Rua das Flores, hoje Rua Castro e Silva, o caixão escapou das mãos dos gatos-pingados, e espatifou-se ruidosamente nas pedras do calçamento.

Com o tempo, porém, o italiano Emilio Barroccio, se lembrou de explorar a indústria funerária de Fortaleza, procurando modernizá-la. Assim, tratou de adquirir carros puxados a cavalo. A ideia foi aceita pelos mordomos da Santa Casa de Misericórdia, sob cuja administração já se encontrava a empresa funerária. E Barroccio passou a cobrar 20% sobre o montante das despesas funerárias, e a princípio, o negócio andou de vento em popa.

Foram aproveitados quase todos os gatos-pingados, que continuaram com a mesma indumentária exótica, cartola e casaca, enfeitadas com fitas douradas. Os únicos que não pagavam sepultamento eram os comprovadamente pobres, os demais pagavam duplamente. E os incidentes continuaram: certa manhã, João Branquinho, dirigindo o carro fúnebre, ao passar pela Rua Major Facundo, em frente á Farmácia Catão Mamede, caiu da boleia, enterrando a cartola até o nariz, sendo bastante difícil retirá-la. Dizem que tal aconteceu em razão do homem ter bebido cachaça em jejum.

Os negócios funerários do italiano Barroccio não prosperaram como ele planejava, ainda assim o comerciante obteve da direção da Santa Casa, uma indenização pelo material que adquiriu do Golinac. A frente da empresa foi então colocado o mestre Rosa, que ali permaneceu por vários anos, sendo então substituído por Tertuliano Bezerra, que foi o introdutor dos envernizados caixões de madeira de cedro e cumaru, idealizados pelo Dr. Edgar Borges.

Finalmente, na era do automóvel, os carros a cavalo foram trocados por veículos a motor, adaptados para os transportes funerários.

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GRANDES OBRAS

Palácios e castelos revivem luxo e imponência de uma época Construídos para mostrar a força e o poder dos monarcas, os castelos e palácios da Europa conservam parte da história da humanidade e são opções de visitas para o turista

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A

s histórias da idade média, com seus cavaleiros, príncipes, reis e rainhas, castelos gigantescos e palácios luxuosos povoam são temas constantes da literatura em todo o mundo. Elas povoam o imaginário das crianças relembrando as façanhas de heróis, a coragem dos valentes guerreiros e a magia de fadas e bruxas. Transportam adultos até o tempo das Cruzadas, do Rei Artur e da Távola Redonda, dos mosqueteiros. Uma época de segredos e mistérios. Anos luxo, opulência, segurança, intrigas e, claro, questões de Estado.

Alguns são enredos verdadeiros, outros, nem tanto. Mas todos integrados na história da humanidade. Visitar alguns castelos destes na Europa é como entrar no túnel do tempo.

Mesmo que seja por alguns momen-

tos, visitar essas grandes obras da humanidade, caminhar pelos mesmos corredores que eles caminharam e poder sentir o mesmo que foi visto por ilustres nomes da história é como fazer parte da história. Essas maravilhas da arquitetura mundial, retrato de uma época e da cultura dos povos, podem ser encontradas com facilidade no Velho Continente.

E o melhor. Podem ser visitados e explorados pelos turistas. Grande parte está localizada em países como França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Holanda, Bélgica. Cada um com sua própria característica, sua cultura, técnica de construção, mas principalmente, com o luxo que só reis e rainhas possuem. Damos a seguir seis sugestões de castelos e palácios, com tanta história que se você puder, vá conferir de perto.

F

oi nesse local que o Rei Leopoldo II, além de definir os destinos políticos da região, também arquitetou um casamento que definiria várias casas reais com impactos até os dias de hoje: o da então futura Rainha do Reino Unido, Victoria, com o Príncipe Albert de Saxe-Coburg-Gotha, ambos seus sobrinhos.

Todo verão desde 1965, de 22 de julho ao início de setembro, você pode visitar gratuitamente alguns locais onde este plano foi tomando forma. Como a Grande Escadaria, toda feita em mármore e localizada em uma imensa sala com colunas de pedras, espelhos, lustres dourados e incríveis esculturas.

Você poderá ver a Sala do Império e a Pequena e a Grande Sala Branca, que formam as Salas de Estado com imensos lustres de cristal, decoração dourada na parede branca, quadros originais de antigos monarcas e toda

Palácio Royal (Bruxelas, na Bélgica)

pompa de um rei. Outro exemplo é a Sala Goya, com as tapeçarias “The Dance”, “The Little Blind Boy” e “The Water Carrier” reproduzindo as obras do pintor em imensos canvas em meio a uma decoração mais sóbrios, com móveis e tecidos escuros.

A

Castelo de Windsor (Reino Unido)

o lado de Londres, em Windsor, este castelo foi construído por William, O Conquistador, no século XI, e ainda é a residência de fim de semana da Família Real Britânica, com várias áreas abertas ao público, inclusive a St George’s Chapel, capela real onde estão enterrados os corpos de Henrique VIII e dos pais da Rainha Elizabeth II. A Rainha Victoria teve seu corpo enterrado em uma área privada ali perto. O Rei Charles I foi mantido prisioneiro no castelo, antes de ser levado para uma decapitação pública em Londres.

As Salas de Estado são imensas e ficaram ainda mais imponentes com a restauração realizada após o incêndio de 1992.

Caminhando na área externa de um ponto a outro do castelo também se tem a ideia de termos voltado aos tempos medievais, passando por baixo de portões de ferro com lanças na ponta que pesam toneladas, atravessando túneis estreitos de pedra, admirando os jardins clássicos e observando a grande torre que servia para avistar rapidamente inimigos se aproximando.

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O

castelo foi construído por Eduardo I durante a conquista de Gales pela Inglaterra em 1289. Gales, que hoje faz parte do Reino Unido, tem no Cowny um exemplo de como esta história se desdobrou. Subir em uma das oito torres e observar o oceano de um lado e a cidadezinha do outro, com o vento gelado batendo nas pedras que sustentam a construção, dá uma vaga ideia de como a vida deve ter sido na época das conquistas territoriais. Algo quase místico.

Uma volta pelos muros oferece uma vista panorâmica do interior do prédio em decadência, considerado pela Unesco como um dos melhores exemplos de arquitetura militar europeia dos séculos 13 e 14. O historiador Jeremy Ashbee atesta que o prédio contém a mais bem preservada coleção de apartamentos reais medievais do Reino Unido. Cowny também mantém características, como a muralha de proteção.

Castelo Conwy (País de Gales, no Reino Unido)

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Palácio de Versalhes (Versalhes, França)

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e fácil acesso a cerca de 20 quilômetros de Paris fica o famoso Châteu de Versailles ou Palácio de Versalhes, onde viveram os últimos reis da França, Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, ambos decapitados durante a Revolução Francesa. O palácio por si só é gigantesco e os jardins – de 800 hectares – é de tirar o fôlego.

As duas primeiras imagens que nos vêm à mente são o Salão dos Espelhos e o quarto de Maria Antonieta, totalmente restaurado após a destruição causada pelos revolucionários. Os turistas se espremem em cada um dos outros cômodos tentando conseguir um bom ângulo para fotos. Versalhes foi inspiração para vários outros palácios e jardins ao redor do mundo e suas características continuam a ser utilizadas por milionários.

O

Schloss Charlottenburg ou Palácio Charlottenburg, em Berlim, é outro exemplo de inspiração em Versalhes. Hoje ele é considerado o maior e mais majestoso da cidade e uma grande atração turística aos interessados em testemunhar o estilo de vida dos reis prússios e imperadores germânicos. A Sala de Porcelana contém mais de 7 mil sofisticadas peças feitas do material, já a Sala Branca e a Galeria Dourada são consideradas como tendo alguns dos mais belos interiores em estilo rococó de toda a Europa.

Na sala dos Tesouros da Coroa é possível apreciar, por exemplo, uma insígnia da coroa que foi colocada na cabeça do primeiro rei prússio em 1701. E a caixa de tabaco de Frederick, O Grande, coberta de pedras preciosas, entre muitos outros objetos, como joias da coroa (cetros

Palácio Charlottenburg (Berlim, Alemanha)

etc.), talheres de metais preciosos, taças raras e itens individuais da incrível coleção de serviço de jantar real produzida em porcelana. Para passear nos lindos jardins formais e informais, não se paga nada.

O

Forte de Hohensalzburg (Salzburgo, na Áustria)

forte medieval mais poderoso da Europa Central, cuja construção começou em 1077, protege um castelo localizado no topo de uma montanha rochosa que oferece vista panorâmica da cidade de Salzburgo. Apesar da ironia de só ter sido atacado uma única vez, em 1525, a fortificação é uma atração à parte e já foi usada como prisão de guerra para italianos durante a Primeira Guerra Mundial e de ativistas nazistas nos anos de 1930.

Nos prédios do interior do forte você pode conferir o órgão mecânico de 1502 que toca às 7h, 11h e 18h do Domingo de Ramos a 31 de outubro todos os anos. Assim como a Câmara Dourada, o cômodo medieval mais magnífico do castelo, decorado com gravuras de videiras, uvas, folhagem e animais; e o Quarto de Dormir, local onde arcebispos com status de príncipes já descansaram. A entrada é gratuita.

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RECURSOS HUMANOS

Controlando as emoções

Izabel Bandeira Psicóloga e coach izabelband@hotmail.com

Aprender a administrar o comportamento de maneira positiva para se manter focado é de fundamental importância para os resultados da empresa

E

m algum momento da sua vida você já se sentiu prejudicado por não ter tido controle das suas emoções? É mais comum do que parece, mas muitas pessoas infelizmente ainda não aprenderam a controlar suas emoções e, por uma ação impensada, ansiosa e acelerada, consegue desequilibrar o ambiente, as pessoas e os resultados.

O que faz uma pessoa ser vista como excelente candidato a uma vaga de emprego, na sua visão?

1- Quantidade de títulos?

2- Tempo de experiência na função?

3- Quociente de inteligência- QI? 4- Quociente Emocional- QE? Com certeza todas as opções acima são importantes para a escolha de um líder, colaborador, parceiro, enfim, uma pessoa à qual você deseja compartilhar e somar para atingir um objetivo. No entanto, um dos fatores que mais implica e causa um grande problema na equipe de trabalho é a incapacidade de manter um equilíbrio emocional.

Pioneiros no tema definem a inte-

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ligência emocional como a capacidade de monitorizar e regular os sentimentos próprios e de utilizar os sentimentos seus e dos outros para guiar o pensamento e a ação de forma assertiva.

A falta de equilíbrio das emoções gera nas relações conflitos constantes, ambiente pesado, pessoas estressadas, perca de foco, formação de feudos, decisões baseadas na emoção, deixando a razão de lado.

Todos os pontos citados levarão a um resultado não satisfatório e, com isso, a falta de motivação para quem pertence a esse grupo.

Como podemos melhorar nosso equilíbrio emocional e ajudar as pessoas que fazem parte do nosso ciclo a terem esse equilíbrio?

1- Exercite seu autoconhecimento 2- Reflita diariamente como foi o seu dia 3- Tome atitudes racionais ao invés de ouvir simplesmente o coração 4- Não leve os problemas da organização para o lado pessoal 5- Respire, pense, planeje antes de falar/agir

6- Trabalhe a empatia (coloque-se no lugar do outro) 7- Esteja aberto para receber feedback e lembre-se o quanto é importante para o seu crescimento pessoal e profissional.

8- Faça atividades físicas; libere as energias acumuladas 9- Desenvolva o lado espiritual 10- Exercite a humildade Não é tarefa facial controlar as emoções, mas é algo que pode ser aprendido com exercício diário dos3RS (repetição do comportamento que se torna rotina, ou seja, um hábito e passa a ser realizado de forma relaxada no sentindo de se fazer naturalmente) o que vai levar ao aprendizado seu e, com certeza, das pessoas que estão a sua volta.

Não desista, seja determinado e mostre que a soma do seu Quociente de inteligência (Q.I) é capaz de torná-lo com equilíbrio do seu Quociente Emocional (QE) que, com certeza, são o que vão lhe levar a grandes realizações de vida.

Boa sorte!.

ENERGIA

Produza e consuma sua própria energia elétrica Novas regras no setor estimulam consumidores e faz crescer número de unidades residenciais e empresariais com sistema próprio de placas solares instaladas

Q

ue tal produzir sua própria energia elétrica, ajudar o meio ambiente e ainda por cima economizar uma boa grana?

Para quem mora no Ceará, onde o sol e o vento marcam presença durante quase os 365 dias do ano, adotar essa ideia é ainda mais fácil. Não é a toa que o Estado responde sozinho por quase 70% do total da potência solar outorgada no Brasil, além de ter um dos três maiores parques eólicos brasileiros. Os números são do estudo Logística de Energia - Redes e Fluxos do Território, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E para entrar nessa onda das energias alternativas não precisa muito. A possibilidade já existe e deve ser cada vez mais comum no país.

Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024 cerca de 1,2 milhão de re-

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sidências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local.

O quadro nacional melhorou ha cinco anos, quando foi definida legislação que permite ao consumidor brasileiro gerar sua própria energia elétrica e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. No ano passado outras medidas foram adotadas e que devem aumentar a procura pelo sistema.

Uma das novidades é a possibilidade de geração compartilhada, ou seja, um grupo de pessoas pode se unir em um consórcio ou em cooperativa, instalar uma micro ou minigeração distribuída e utilizar a energia gerada para reduzir as faturas dos

consorciados ou cooperados. Uma decisão que atinge, em cheio, condomínios de casas e apartamentos.

Outra regra que passou a valer é que a quantidade de energia gerada em determinado mês exceder a energia consumida, o cliente fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes.

De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses.

Também foi autorizado que o consumidor gere energia em um local diferente do consumo. Por exemplo, a energia pode ser gerada em uma casa na praia e consumida em um apartamento na cidade, desde que as propriedades estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora.

Entre 2014 e 2015, as adesões ao modelo de geração distribuída quadruplicaram no país, passando de 424 conexões para 1.930 conexões.

Para este ano, o crescimento pode ser de até 800%, segundo cálculos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Em 2016, quandoo começaram a valer as novas regras o número de conexões cresceu, registrando 2.768 no 1º trimestre, 4.249 no 2º, 5.741 conexões no terceiro trimestre e 6.670 no último. Os números desse ano ainda serão computados.

Custos Se a ideia já convenceu muita gente, na hora de colocar a mão no bolso para investir no equipamento, ainda há muita resistência. O investimento em um sistema de geração de energia distribuída ainda é alto no Brasil, tanto por causa do custo dos equipamentos, como da mão de obra especializada que o projeto exige, passando pelo engenheiro elétrico até o pessoal responsável pela instalação. A previsão do retorno do investimento aparece entre cinco e sete anos, dependendo da radiação do local e do custo da tarifa.

Os preços das placas solares variam de acordo com a quantidade, eficiência, fabricante e local de fabricação. Mas não é só o gasto com a placa que deve ser pensado. Uma boa parte do custo da instalação em sua casa ou empresa vai para a instalação, conexão com a rede, inversor solar e sistema de fixação.

Os preços variam tremendamente de acordo com o tamanho do sistema, a tecnologia das placas e geradores, a dificuldade da instalação e com a região. Em média, para uma casa pequena de 2 a 3 pessoaa, com um sistema de 1.6Kwp você vai gastar entre R$ 12.700 a R$ 16.900. Uma casa maior, para cinco pessoas, o investimento alcança até R$ 40 mil.

A solução para arcar com esses gastos seria recorrer a um parcelamento. A Caixa Econômica Federal oferece facilidades de finan-

ciamento dos aparelhos a partir do Construcard, cartão magnético exclusivo para utilização em lojas de materiais de construção conveniadas. Dependendo do cliente, a taxa de juros pode variar de 1,96% a 2,35% ao mês.

Para quem já é cliente da CEF, basta solicitar ao seu gerente a emissão do seu CONSTRUCARD. Caso não seja cliente, dirija-se a agência mais próxima, abra sua conta e solicite o seu cartão. Já o Banco do Brasil possui a linha de financiamento BB Crédito Material Construção para pessoa física que tiver interesse em adaptar um sistema alternativo de geração de energia. A Linha BB Material de Construção, está disponível para correntistas do banco, com taxas de 1,53% a 2,02% ao mês.

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) também oferece duas linhas de crédito para projetos de energia solar: Linha de Energias Alternativas e o Programa Fundo Clima. Para esses produtos de crédito, um dos mercados relevantes é o

de empresas que possam estruturar planos de negócios junto aos consumidores finais que desejem instalar painéis solares em suas residências.

No setor privado, ainda existem consórcios que oferecem a opção de compra de sistemas de instalação de placas.

Enel faz projeto piloto em casas no Eusébio A Enel Distribuição Ceará lançou um laboratório do funcionamento de uma microrrede inteligente de energia, projeto pioneiro no país que está sendo instalado em um condomínio residencial, no Eusébio. No projeto, s casas vão gerar energia solar e terão um sistema capaz de fornecer energia para os moradores, mesmo sem conexão com a rede elétrica da distribuidora.

O projeto piloto vai beneficiar aproximadamente 300 casas de alto consumo (média de 780kWh/mês) de um condomínio, além de áreas de lazer, portaria e vias internas do empreendimento. O objetivo é

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de fonte solar, os clientes poderão monitorar em tempo real a energia que está sendo gerada e consumida, com o auxílio de aplicativos móveis para celulares e tablets.

O volume de energia que não for consumido instantaneamente, é armazenado em baterias de alta tecnologia e poderá ser enviado para a rede da Enel Distribuição Ceará, gerando créditos nas contas de luz dos moradores. A primeira fase do projeto foi a instalação dos sistemas de geração nas residências e áreas comuns do loteamento.

Os próximos passos serão a modernização dos medidores de energia de todo o condomínio, a instalação

do sistema de armazenamento de energia centralizado com tecnologia de lítio, do sistema de telegestão de iluminação pública para mais de 300 pontos de iluminação, bem como da rede de dados e comunicação por fibra óptica, além de softwares de supervisão e controle.

O sistema de energia solar que abastece as áreas comuns do condomínio é composto por 96 painéis fotovoltaicos, com potência de 24,96 kWp, capazes de gerar por ano 37,98 MWh de energia – o suficiente para abastecer 21 residências. No primeiro mês de funcionamento do sistema, foi registrada uma economia de 30% na conta de luz do condomínio.

Como funciona

transformar a estrutura elétrica interna do condomínio numa microrrede autônoma, capaz de funcionar conectada ou não à rede elétrica da distribuidora. Quando está ligada à distribuidora, a microrrede armazena energia para que possa ser consumida em eventos de faltas ou para diminuir a demanda sobre o sistema que abastece a cidade.

No caso de uma eventual falta de suprimento de energia pela rede da concessionária, a microrrede funciona no modo autônomo e é capaz, por exemplo, de manter o fornecimento de energia para cargas prioritárias (geladeiras, equipamentos de segurança, iluminação etc) durante pelo menos uma hora. A microrrede utiliza fontes renováveis de energia (solar e eólica) e sistemas de armazenamento em baterias. Enquanto as casas produzirem energia a partir

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Geração Durante o dia, os painéis solares geram energia elétrica a partir do sol. A capacidade de produção de energia depende apenas da área disponível em seu telhado ou terreno e do nível de radiação da região.

Conversão A energia gerada é transmitida em corrente contínua para o inversor para ser convertida em corrente alternada e para o nível de tensão adequado para utilização.

Utilização Uma vez convertida, a energia poderá ser consumida em sua residência ou empresa, sem a necessidade de alteração das instalações existentes.

Crédito Quando a produção de energia solar for maior do que o consumo, a energia excedente será injetada na rede elétrica, gerando créditos que

poderão abater a conta de energia dos meses subsequentes ou de outra unidade consumidora do mesmo usuário, com validade de 36 meses. * No sistema off grid, cuja instalação é independente da rede da concessionária de energia elétrica, o que é produzido e não utilizado é armazenado em um banco de baterias, podendo ser utilizada nos momentos em que o consumo for maior que a produção.

Dúvidas Frequentes

Energia solar Vantagens • A energia solar não polui durante seu uso.

• As centrais necessitam de manutenção mínima.

• Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo.

• A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.

Como funciona o sistema de energia solar?

O sistema funciona a partir da conversão da energia solar em energia elétrica através de painéis fotovoltaicos instalados nas coberturas e/ou terrenos de residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

Quem pode instalar um sistema de geração fotovoltaica?

Desde 2012 qualquer pessoa ou empresa pode gerar sua própria energia. As concessionárias de energia são obrigadas a aceitar esta ligação, desde que cumpridas todas as normas pertinentes. E a partir de março de 2016, mesmo quem mora em apartamentos ou não possui telhado ou cobertura com área disponível para a instalação do sistema, pode, através de uma cooperativa ou “condomínio solar” gerar sua própria energia.

Qual a economia mensal na minha conta?

A redução das despesas com energia pode chegar até a 100% do consumo. Porém, mesmo que o sistema instalado na sua empresa/ residência consiga garantir que a produção de energia supra toda a sua necessidade, a sua conta de luz terá o valor mínimo, aproximadamente R$ 40,00, correspondente a iluminação pública e a taxa de disponibilidade de rede.

Qual a durabilidade do sistema?

A durabilidade é um dos principais benefícios do sistema fotovoltaico.

A garantia dos produtos utilizados é

de, em média, 25 anos, mas sua vida útil pode ser bem maior.

Quais são os equipamentos necessários para que o sistema funcione perfeitamente?

São necessários 2 componentes: os módulos fotovoltaicos e o inversor.

Os módulos são os responsáveis em captar a luz solar e transformá-la em energia elétrica. O inversor por sua vez, é considerado o cérebro do sistema, pois é o responsável em tornar compatível a energia captada para a utilização doméstica ou em empresas.

A instalação do sistema é complexa?

Não. A instalação demora em média de 2 a 3 dias. Logo após a instalação, o sistema já começará a funcionar na captação e conversão da energia solar para a utilização.

Desvantagens • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia • Locais em latitudes médias e altas sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar.

• As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas, por exemplo, aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), e a energia hidroeléctrica (água).

• Os painéis solares têm um rendimento de apenas 25%, apesar deste valor ter vindo a aumentar ao longo dos anos.

Serviço Calcule o tamanho do sistema que sua propriedade precisa no site http://www. portalsolar.com.br/calculo-solar.

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AMBIENTE

Para garantir dias refrescantes O calor apertou e você decidiu instalar um sistema de ar condicionado em casa? Pois fique atento na escolha do modelo certo na hora da escolha para garantir dias refrescantes

F

ortaleza é uma capital quente durante a maior parte do ano. Mesmo com a forte brisa, quem mora em casa ou apartamentos longe do mar, sofre muito com a falta de ventilação. E isso, principalmente na hora de dormir, causa pesadelos. Como o ventilador nem sempre dá conta de refrescar o ambiente, a saide é recorrer ao ar condicionado. A decisão pode ser um alívio, mas requer atenção para evitar dor de cabeça no futuro; Entre os modelos oferecidos pelo mercado, o mais indicado para quem mora em edifícios ou espaços não tão favoráveis tem sido o split. Eles levam esse nome porque são divididos em duas partes: uma que fica dentro da casa - chamada de evaporadora, que é onde ira sair o ar - e a outra, que fica do lado de fora – chamada de condensadora, onde o ar é ‘tratado’.

Para instalá-lo, é preciso ter 3 cuidados: conhecer a estrutura que ele precisa, escolher a capacidade exata do aparelho e definir em que local da casa ficará cada parte. Após decidir o modelo é preciso verificar o tamanho do ambiente e quantas pessoas frequentarão o espaço para calcular quantos equipamentos e com que potência serão necessários para garantir uma temperatura agradável em casa.

Ao escolher o local em que ficará o aparelho de saída de ar, considere que ele é ligado por tubos e fios até a outra

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parte do aparelho, que deve ficar na área externa. Isso requer material específico. Para a infraestrutura que liga as duas partes do aparelho são usados tubos em cobre ou alumínio, tubulação com fiação elétrica e um disjuntor exclusivo para cada aparelho de ar condicionado, tubos de PVC para drenagem da água, ligados à rede pluvial da casa.

Se você estiver construindo, passe a infraestrutura nas paredes prontas, no mesmo momento em que o encanador estiver fazendo a instalação hidráulica e em que estiverem sendo colocadas as caixinhas pra tomadas e interruptores.

Se sua casa estiver pronta e você decidir instalar o split, será preciso quebrar passagem para os tubos na parede, no contrapiso ou embutir no forro de gesso.

O projeto e a aplicação devem ser feitos por profissionais especializados, mas você ainda pode precisar da ajuda de um pedreiro – para possíveis reparos – e de um eletricista, caso seja necessário trocar ou reforçar a fiação, situação frequente em prédios antigos. A posição mais indicada para a colocação varia de acordo com os ambientes. O importante é fazer com que o ar circule de maneira homogênea. Nesse momento, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença. E ai a escolha do local e modelo pode garantir dias refrescantes.

MODELOS DE AR CONDICIONADO

Escolha do local A dica geral é evitar instalar o split em locais da casa em que a tubulação do ar condicionado interfira nas instalações elétricas ou tubos de água e esgoto. Evite também colocar a parte de saída de ar nas paredes que pegam muito sol. Não coloque a saída de ar (evaporadora) sobre televisores ou aparelhos de som, nem qualquer equipamento elétrico porque eles podem ser danificados se sair água da evaporadora.

Deixe livre a parte da saída de ar, a 15cm do teto e considere que ela precisa ficar fácil de acessar pra limpeza, manutenção ou troca de filtros. Já a condensadora deve ser instalada na área externa, em local bem arejado e, de preferência, onde não pegue sol direto, pra aumentar a vida útil do equipamento. Lembre de tentar deixar as duas partes o mais próximo possível, pra diminuir gastos.

A vida útil do sistema de ar-condicionado é em torno de 10 a 15 anos, mas depende da conservação e da higienização periódica; O importante é executar a limpeza dos filtros e do gabinete em intervalos regulares, conforme manda o manual.

O filtro interno do evaporador pode ser retirado pelo próprio morador e lavado mensalmente ou quando ele sentir que está muito sujo. O ideal é uma limpeza a cada duas semanas.

Se você não quer se arriscar, chame uma empresa especializada para checar se existem vazamentos e fazer a medição do ar a cada seis meses.

Calcule a capacidade do aparelho A capacidade do equipamento para refrigerar um ambiente é medida em BTU/hora – British Thermal Unit (Unidade Térmica Britânica) por hora.

1

Para cada metro quadrado do cômodo, multiplica-se por 600 BTU/hora;

2 Cada pessoa adicional soma 600 BTU/hora; 3 Cada equipamento eletrônico soma 600 BTU/hora; 4

Se o cômodo ficar diretamente exposto ao sol, mais 800 BTU/hora para cada medida.

Ar-condicionado de janela Modelo mais tradicional e menos tecnológico.

Ideal para apartamento ou casas sem espaço para a unidade externa. Vantagens: tem preços mais baixos e, por ser compacto, a instalação é fácil comparada ao do modelo split. Desvantagens: apresenta baixa capacidade, entre 7 mil BTU/hora a 30 mil BTU/hora, e pode produzir bastante ruído.

Ar-condicionado portátil O funcionamento é semelhante ao de janela.

Vantagens: além da portabilidade, é fácil de instalar e pode ser colocado em cômodos que tenham janela. Desvantagens: limitado para ambientes de até 20 m², pode fazer bastante barulho; consome muita energia elétrica. Indicação: para quem não tem condições de fazer um furo sequer na parede da casa.

Ar-condicionado split Composto por duas partes: a evaporadora, que lança o ar gelado para dentro do cômodo, e a condensadora, instalada na área externa, que realiza o resfriamento do ar. Vantagens: baixo nível de ruído; capacidade de até 80 mil BTU/ hora. Desvantagens: caro, inclusive na instalação. Indicação: ambientes que permitam reformas estruturais Ar-condicionado split inverter Nova geração de ar-condicionado, esse modelo apresenta a tecnologia Inverter no compressor, que opera com uma capacidade mínima quando a temperatura é alcançada, o que evita o liga/desliga. Vantagem: menor ruído e maior economia de energia. Desvantagem: o preço mais caro. Indicação: a mesma do modelo split.

Ar-condicionado multi split É um sistema com uma unidade externa (condensadora) que abastece de ar frio mais de uma unidade interna (evaporadora). Vantagem: é possível climatizar a casa inteira utilizando apenas um motor condensador na unidade externa. Desvantagem: é mais caro e tem custo de instalação de R$ 1.300 por unidade. Indicação: apartamentos e casas grandes.

Fonte: Casa e Jardim

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Mercedes-Benz Sprinter

MÚltiplas soluções Com implementos como baú, carga seca, frigorífico e carroçaria para bebidas, a versão de chassi com cabina atende às demandas de empreendedores

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A

linha de veículos comerciais leves Sprinter da Mercedes-Benz se consolida, cada vez mais, como grande parceiro de negócios dos empreendedores. A partir dos modelos 313 CDI Street (PBT de 3.500 kg), 415 CDI (PBT de 3.880 kg) e 515 CDI (PBT de 5.000 kg), com 60 versões de configuração para uso no transporte de carga, distribuição de mercadorias e pres-

tação de serviços. Em todas essas atividades, o modelo se destaca pelo reduzido custo operacional, boa capacidade de carga e fácil dirigibilidade, circulando com agilidade mesmo nas vias estreitas das regiões centrais das cidades, além de poder trafegar em zonas de restrição.

“O empreendedorismo continua gerando oportunidades a muitas pessoas em nosso País, dando impulso

Os veículos Sprinter são ideais para transporte urbano de cargas e distribuição de mercadorias

a essa atividade econômica que, mesmo num mercado retraído, não deixou de buscar soluções e alternativas, mantendo sua atratividade”, afirma Werner Schaal, gerente sênior de Marketing & Vendas Vans da Mercedes-Benz do Brasil. “Nesse contexto, a linha Sprinter é destaque por oferecer aos clientes ampla flexibilidade para as mais diversas configurações de carroçarias e implementos visando atender às demandas do setor”.

Diversas soluções foram oferecidas pela Mercedes-Benz com chassi com cabina Sprinter 415 CDI e acabaram sendo atrações na Feira do Empreendedor 2017, maior evento do setor no Brasil. Organizado pela unidade paulista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), foi realizado em fevereiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP).

Uma delas foi o salão de beleza móvel, resultado de uma parceria da Mercedes-Benz com a encarroçadora Truckvan. O chassi Sprinter também pode receber implementos como food trucks, bares, lanchonetes móveis e outros. Para transporte de carga e distribuição de mercadorias, o veículo pode receber baú, carga seca, baú frigorífico e carroçaria para bebidas. Dessa forma, atende plenamente às demandas de empreendedores,

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como também de transportadores, lojistas e autônomos.

“Uma das principais características do empreendedor é a criatividade para atuar em novas oportunidades de negócios”, ressalta Werner Schaal. “A linha Sprinter, com sua ampla gama de modelos e versões de chassis, furgões de carga e vans de passageiros, oferece o veículo certo para atender qualquer tipo de empreendimento, garantindo aos clientes mais produtividade e rentabilidade”.

Com três modelos à disposição do cliente, os chassis com cabina da linha Sprinter (313 Street, 415 e 515) permitem a instalação de diversos tipos de carroçarias e implementos e oferecem capacidade de carga otimizada, com até 22m³ de espaço útil e carga útil até 2.990 kg, assegurando produtividade e rentabilidade.

Os veículos Sprinter são ideais para transporte urbano de cargas e distribuição de mercadorias, especialmente por sua versatilidade de uso e sua agilidade no trânsito, podendo

circular mesmo em zonas de restrição, como em regiões centrais de grandes cidades. E graças a suas dimensões compactas e reduzido círculo de viragem, o chassi Sprinter assegura ótima dirigibilidade e facilidade de manobra, agilizando as operações de carregamento e descarregamento, mesmo em locais estreitos e de difícil acesso. Além disso, oferece um elevado padrão de conforto e segurança para o motorista e ajudantes.

A linha Sprinter se consolidou no Brasil como referência de mercado em qualidade, tecnologia, segurança, conforto, agilidade e excelente custo operacional. Além disso, também é reconhecida amplamente por sua ótima relação custo/benefício e valor de revenda. Com isso, os clientes têm à disposição um portfólio de produtos com diversas versões para atender uma ampla diversidade de aplicações de transporte, o que reforça a imagem da Sprinter como o veículo mais desejado da categoria.