Construcao ce 42

Imóveis e Arquitetura

SINDUSCON-CE

CEARÁ

CONSTRUÇÃO

Ano 7 - Edição 42

NSI

NÚCLEO DE SERVIÇOS INTEGRADOS

Premiados os melhores da Construção Civil em 2017

Fórum Ideias em Debate da Fiec traz destaques nacionais

Guararapes abre série Meu Bairro, Minha Vida

Entrevista com Emanuel Capistrano, presidente da Coopercon-Ce

Editorial

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LANÇAMENTO Silvana e Alconort acertam parceria para venda de fechaduras de alumínio

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InovaConstruir 2017 Evento apresenta novas tecnologias na construção civil

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Coopercon-CE Emanuel Capistrano faz um balanço nos primeiros meses de gestão

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Sinduscon -ce Melhores da Construção Civil em 2017 são homenageados

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MEU BAIRRO, MINHA VIDA Guararapes é um dos bairros que mais é valorizado em Fortaleza

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palestras Fiec reúne destaques nacionais no Fórum Ideias em Debate

Boas perspectivas para 2018 E chegamos à última edição de 2017. Foi um ano difícil para o setor da Construção Civil, com poucos lançamentos e muita instabilidade nas áreas política e econômica. Mas o otimismo, constatado ainda em janeiro, permanece diante dos recentes números do mercado financeiro. É baseado nesse sentimento que cresce a perspectiva de retomada do crescimento.

Nesta edição, destacamos a festa de premiação do Sinduscon-Ce para os melhores da construção neste ano. Com 75 anos de fundação, a entidade foi homenageada em sessão solene na Assembleia Legislativa.

Outro destaque da edição é a entrevista com o presidente da Coopercon, Emanuel Capistrano. Ele faz um balanço dos primeiros meses como presidente e mostra os planos para os próximos meses.

Inauguramos, nesta edição, a seção Meu Bairro, Minha Vida, com destaque para o bairro Guararapes. O objetivo é mostrar para você a história do seu bairro, personagens, pontos de atração turística e como anda o crescimento do local onde você mora.

Boa leitura!

Diretor: Ariel Ricciardi Editor: Paulo Rogério Silveira ( 665 - JP/CE) Colaboradores: Claúdio Araújo, Izabel Bandeira, Fátima Aguiar Diagramação: Marcos Aurelio | Impressão Gráfica Halley Contato para anunciar CONSTRUÇÃO CEARÁ IMÓVEIS E ARQUITETURA: (85) 98824 0222 / (85) 3023 3537 ou através do e-mail: construcaoceara@hotmail.com ou ariel_ricciardi@hotmail.com.

Redação: construcaoceararedacao@gmail.com Fale com a gente, envie e-mail, fotos, notícias para a redação. A sua opinião é fundamental para a melhoria de nosso produto.

A revista CONSTRUÇÃO CEARÁ IMÓVEIS E ARQUITETURA é uma publicação bimestral do Núcleo de Serviços Integrados. As opiniões dos artigos assinados não representam necessariamente as adotadas pela revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos textos.

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Biancogres apresenta porcelanato para áreas externas Escolher os revestimentos que devem ser usados na varanda ou na área externa não é tão simples. Decks de madeira, pedras, mármores rústicos e ladrilhos hidráulicos estão entre as opções convencionais, mas os problemas são resistência e manutenção.

A Biancogres reproduz o mesmo visual de todos esses materiais, porém sem abrir mão das vantagens do porcelanato ou da cerâmica.

Confira 4 modelos indicados para áreas externas Porcelanatos que imitam decks de madeira; Porcelanatos que imitam pedras em mosaico, Porcelanatos que imitam ladrilhos hidráulicos e Porcelanatos que imitam pedras brutas. Escolha com sabedoria.

Fabrimar amplia linha de metais para banheiro A Fabrimar, empresa do Grupo Tigre está lançando duas linhas completas de torneiras, misturadores, acabamentos e duchas higiênicas para banheiros. A linha Ella tem como ponto principal o design, que combina com todos os estilos de banheiro. Já a linha Exacta se destaca pela praticidade, sem abrir mão da beleza, característica dos metais Fabrimar. “Design moderno, jato suave e qualidade são as principais características de ambas as linhas. Elas possuem todos os atributos para serem campeãs de vendas”, aposta Roney Rotenberg, diretor Comercial, Marketing e Desenvolvimento de Produtos da Fabrimar. Ella e Exacta tem acabamentos de zamac e tubos de aço inox 304 cromado, garantindo qualidade e durabilidade. A torneira de lavatório traz uma nova tecnologia de fabricação, que utiliza uma alma de plástico especial de engenharia revestida por capa de zamac.

Dewalt apresenta serra com sistema de bateria inovador Referência mundial na fabricação de ferramentas para uso profissional e industrial, a Dewalt traz ao mercado a Serra Sabre DCS388, ideal para os mais diversos tipos de trabalho. O modelo é parte da linha FlexVolt, que visa livrar o operador da inconveniência do fio e garante a potência necessária para os trabalhos mais exigentes. A ferramenta conta com a primeira bateria do mundo – a DCB606 – que troca a voltagem automaticamente de 60V para 20V. Desenvolvida para proporcionar eficiência e conforto durante o manuseio, é revestida em borracha e possui empunhadura com pegada antideslizante, que traz mais comodidade para uso contínuo.

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Empreiteira Espírito Santo realiza palestra sobre Fachada Ventilada para arquitetos cearenses A empreiteira Espírito Santo realizou, em outubro, em Fortaleza, palestra especial para um seleto grupo de arquitetos cearenses. Ion Marcos, diretor da empresa, discorreu sobre o tema “ O Sistema de Fachada Ventilada com Inserts Metálicos” onde mostrou as vantagens de aplicação desse sistema.

Paranapanema investe na informatização da área de crédito A Paranapanema, maior fabricante de cobre do Brasil, informatizou a área de crédito, com a implementação de softwares de gestão e parceria com a Serasa Experian. O projeto reduziu o tempo médio de aprovação das análises de crédito dos seus mais de 1.500 clientes e trouxe maior confiabilidade e transparência ao processo. Após a informatização, o índice de pontualidade de pagamentos dos clientes chegou a 97,4% .

Agora é normatizado o tubo corrugado ABNT NBR ISO 21138 Aqui você encontra materiais hidráulicos para diversos segmentos A ct comércio em parceria com a Politejo Brasil fornece tubos corrugado em pp e pead com diâmetros de 100mm até 1.200Mm, tubos Pead alta densidade de 20mm até 2.000Mm de diâmetro, além de toda a gama de tubos pvc, pba, ocre, defofo, pvc-o (tensão admissível de 28 mpa), tubos, conexões, válvulas e registros em ferro fundido.

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Astra apresenta novidade na linha hidráulica A Astra, sempre preocupada em desenvolver soluções que tragam mais praticidade e funcionalidade ao consumidor, lança a válvula de admissão de ar (VAA).

O produto tem como função permitir a entrada de ar na tubulação de ventilação do esgoto, substituindo as colunas e ramais de ventilação secundária. Com a utilização da VAA é possível equalizar a pressão interna do sistema de esgoto, com a finalidade de preservar os fechos hídricos do sistema sanitário, assim os fechos hídricos exercem a sua função de não permitir a saída de gases, odores ou líquidos para os ambientes.

Entre as vantagens do uso da VAA estão, além da eliminação da necessidade de ventilação secundária, a redução do custo de mão de obra e tempo de instalação, O produto pode ser instalado em diversos lugares de ventilação, como interior de shafts, interior de forros e sancas, gabinetes embutidos na alvenaria ou de forma aparente.

Hidracor lança tinta Htrio e amplia portfólio

A Hidracor, empresa do grupo J. Macêdo, amplia seu portfólio de produtos e lança a Htrio, tinta standard que oferece uma série de benefícios ao público consumidor ao aliar alta performance e baixo custo. Ideal para áreas internas e externas, a Htrio leva este nome porque carrega consigo três vantagens principais: é fácil de aplicar, é mais resistente e conta com tecnologia antimofo. A facilidade na aplicação é medida pela ótima cobertura, grau de diluição e capacidade de se espalhar na superfície. A resistência (à chuva e aos raios UV) permite o uso em fachadas e a fórmula, com bactericida, amplia a resistência ao mofo. A ampliação no portfólio reflete o atual momento da empresa que, em 2017, apresenta crescimento de 38% em volume diante de um mercado que, no Nordeste, cresce 7%.

Iniciativa da ArcelorMittal é destaque na revista Forbes A revista Forbes Brasil reconheceu, na sua edição de outubro, as iniciativas da ArcelorMittal Brasil nas áreas de inovação e sustentabilidade. A reportagem destaca a trajetória da empresa no desenvolvimento de produtos e soluções em aços planos e longos para a aplicação na indústria e na construção civil, incentivando estilos de vida mais sustentáveis.

Entre os destaques, os investimentos realizados na unidade de Vega, em São Francisco do Sul (SC), para a produção do Usibor®, aço de alta resistência com aplicação na indústria automotiva, principalmente na produção de peças estruturais críticas para a segurança dos carros. A publicação também evidencia a atuação do 12º Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo no mundo. Localizado em Tubarão/ES, o Centro atende às demandas da ArcelorMittal Brasil no desenvolvimento de produtos e inovações para as indústrias automotiva, de máquinas e equipamentos, energia (oleodutos e gasodutos, estruturas off-shore, torres eólicas), construção civil e eletrodomésticos.

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Fortlev lança nova Torneira de Boia Com design inovador e um processo de fabricação único no mercado, a Fortlev lança sua nova Torneira de Boia. O produto, indispensável para uma instalação correta nos reservatórios, é fabricado com utilização de um processo de injeção. O resultado não poderia ser outro: uma novidade de alta qualidade e resistência. Além disso, apresenta o sistema de entrada 2 em 1, com duas bitolas de ½” e ¾”, simplificando a compra e a instalação, já que o consumidor na compra não precisa se preocupar com o diâmetro do Adaptador Flange de Entrada de seu reservatório Outro diferencial da Torneira de Boia da Fortlev está no processo de fabricação, onde são utilizados o polipropileno (PP), o termoplástico ABS com alta resistência a impactos, e o alumínio presente na haste. As cores azul e branca, identidade da marca, permanecem. A Torneira de Boia tem a função de promover o fechamento automático da vazão de água quando o reservatório atinge a sua capacidade interna máxima, evitando o transbordamento da água.

Tigre vence na categoria ‘Casa’ do Prêmio MarCo A Tigre, líder na fabricação de tubos e conexões e uma das maiores provedoras de soluções para o setor da construção civil, conquistou o primeiro lugar na categoria ‘Casa’, na 10ª edição do Prêmio Marcas Corporativas (MarCo), realizado pela revista Época Negócios. A companhia também conquistou o troféu nas edições de 2016 e 2015.

O prêmio MarCo, que elege as marcas corporativas de maior prestígio do Brasil em cada segmento da economia, é dividido em 30 categorias. Os vencedores são definidos por meio de uma pesquisa realizada pela consultoria Troiano Branding com cerca de dois mil consumidores de diferentes idades, regiões e classes de renda.

Atlas Schindler integra expansão do Hospital São Domingos em São Luís A Atlas Schindler fornecerá os elevadores e as escadas rolantes para a maior expansão já realizada pelo Hospital São Domingos, em São Luís, no Maranhão.

O projeto deste, que é um dos maiores centros de saúde das Regiões Norte e Nordeste do país, prevê a expansão do prédio atual, a construção de Campus Hospitalar e a criação de unidades de Medicina Diagnóstica em vários pontos da capital maranhense.

No total, as instalações contarão com 14 elevadores Schindler 5500 e duas escadas rolantes Schindler 9300. Com a negociação, a Atlas Schindler celebra a marca de 208 mil elevadores comercializados no Brasil.

Destinado aos segmentos comercial e residencial de médio e alto padrão, o Schindler 5500 economiza até 70% de energia quando comparado aos elevadores convencionais de gerações anteriores. O equipamento produz energia limpa que pode ser enviada imediatamente de volta para a rede elétrica do edifício.

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LANÇAMENTO

Parceria aposta na força do mercado cearense Uma linha especial de fechaduras para perfis metálicos é o foco da parceria entre a Silvana ASSA ABLOY e a Alconort.

A

Silvana ASSA ABLOY se uniu a Alconort no Ceará para lançar, em Fortaleza, na segunda quinzena de novembro, a nova linha de fechaduras para esquadrias de alumínio. Para isso, os representantes das duas empresas realizaram uma concorrida apresentação onde mostraram os novos produtos e revelaram os planos para 2018.

Para Thiago Costa, diretor comercial e de marketing da Alconort, a parceria com a Silvana é uma grande aquisição da empresa para o momento delicado que o mercado está atravessando. “Esta parceria vem com produtos de excelente quali-

dade, inovadores e chega com força total no setor” afirmou. Segundo Thiago, a parceria também ocorrerá em outras linhas de produtos como cofres, travas, fechaduras, mas o foco neste momento é voltado para portas, janelas e portões de alumínio. Em 2018, o diretor prevê que o ano continuará mostrando dificuldades para os empresários do setor de construções, será um ano difícil como está sendo 2017, mas, com força de vontade e parcerias como esta, vamos conseguir superar os obstáculos” afirma.

A Silvana está há mais de 50 anos no mercado e tem sua sede locali-

zada em Campina Grande, na Paraíba. Uma das líderes no mercado de fechaduras e dobradiças no Norte e Nordeste, a Silvana fabrica e comercializa fechaduras, dobradiças e ferragens para portas e janelas. Atualmente, são mais de 1.500 itens, distribuídos em um portfólio que leva sortimento, qualidade e segurança ao mercado, produzidos com rigorosos padrões de qualidade e tecnologia em um parque fabril considerado um dos mais modernos do país.

Em 2014, a Silvana foi adquirida pelo grupo ASSA ABLOY, líder mundial em soluções para abertura de portas presente em mais de 70 paíes ao redor do mundo e com um faturamento global de aproximadamente US$ 7,3 bilhões. No Brasil, o grupo ASSA ABLOYiniciou sua participação 2000, com a aquisição da La Fonte, que chegou a pertencer à família Jereissati. Hoje, fazem parte do grupo as marcas: Papaiz fabricante de Cadeados e Fechaduras, Udinese que produz Acessórios para esquadrias de alumínio, YALE com Fechaduras e Cofres digitais, Vault com Sistemas de blindagem e segurança e a Metálika, fabricante de portas corta-fogo.

Paulo Torres, gerente nacional de vendas da Silvana ASSA ABLOY, ressaltou que a fábrica está em ritmo de inovações, trabalhando com os produtos recém lançados e já desenvolvendo novos produtos para a linha aluminium.

Para Elthon Wanderley, gerente da unidade Silvana ASSA ABLOY, por ser indústria genuinamente nordestina –A fábrica está sediada em Campina Grande/PB – a Silvana sabe a relevância do mercado cearense no contexto da região. “Temos agora um parceiro robusto, com ampla experiência no segmento e vamos concentrar nossos esforços na linha de fechaduras de alumínio para 2018” expôs.

MATERIAL ELÉTRICO | HIDRÁULICO | FERRAGENS EM GERAL

Que venha mais um ano de sucesso!

Queremos agradecer a Deus, aos nossos clientes, fornecedores, colaboradores, familiares e amigos que estiveram conosco durante todo o ano, que acreditaram em nós, confiaram em nossos produtos e serviços e que nos ajudaram a crescer. Sem vocês nenhuma de nossas conquistas teriam sido alcançadas, muito menos os nossos desafios teriam sido vencidos.

A Ramacon Distribudora deseja que o ano novo seja repleto de bênçãos divinas. Que lhe traga muita saúde, paz, alegrias, realizações e prosperidades para todos nós.

facebook/ramacondistribuidora

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ramacon distribuidora

www.ramacondistribuidora.com.br Rua Leitão Cerqueira, 360 - Mondubim - Fortaleza - CE (85) 3289.8333 | 3494.3388

qualificação

InovaConstruir apresenta novidades tecnológicas Empresa chinesa apresentou, em Fortaleza, os segredos por trás da construção de 10 casas em 24h, usando impressão 3D

D

iante do atual cenário econômico vivido pelo Brasil, a indústria da construção tem buscado alternativas para melhorar o seu desempenho. Com um mercado cada vez mais exigente e competitivo, a busca por novas tecnologias tem sido um assunto cada vez mais constante no setor.

Prova disso é que 600 pessoas se reuniram em Fortaleza para conhecer inovações aplicadas atualmente na construção civil. A 2ª edição do InovaConstruir, evento promovido pelo Sinduscon-CE, aconteceu nos dias 7 e 8 de novembro, e contou com a presença de empresários, engenheiros, arquitetos, investidores, estudantes e demais profissionais da área.

Durante a abertura, o presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro de Holanda, defendeu que a construção civil no Brasil precisa de inovação para dar a volta por cima e continuar sendo uma grande indústria, que gera emprego e renda no país. “Precisamos, primeiro, fazer o dever de casa dentro das nossas empresas. E é este o objetivo do

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InovaConstruir: conhecer iniciativas que fazem a diferença na construção civil, cobrar aquilo que é dever do poder público, e dar a volta por cima, para que possamos ser competitivos”, afirma.

Ao longo de dois dias, os participantes contaram com uma programação de 17 palestras, abordando cases nacionais e internacionais, como: “Pedra Branca, 1º bairro sustentável do Brasil; “A tecnologia de vigas superjumbo em arranha céus”; “Realidade virtual em empreendimentos imobiliários”; “Inovação nos projetos de paisagismo”; “Órion Business e Health Complex – o 1º e mais alto complexo integrado de negócios e saúde no Brasil”; “Shopping Morumbi Town, vencedor do Prêmio Obra do Ano em Pré-fabricados de Concreto”, entre outros.

Peças em 3D O destaque foi a apresentação do chinês Ma Yihe, Presidente e Diretor Executivo da Win Sun, empresa reconhecida no mercado da construção de imóveis com peças impressas em 3D.

A companhia acumula feitos como: a produção de 10 casas de 200m² em 24h; uma mansão de 1.100m² com uma impressora de 7m de altura; e o primeiro escritório do mundo com 610m², construído apenas com impressão em 3D, em Dubai.

A empresa chinesa, com mais de 16 anos de experiência e 130 patentes internacionais, destacou o uso da tecnologia de impressão 3D na construção civil. O processo reduz entre 30% e 60% o desperdício de materiais, e de 50% a 70% o tempo de obras. As despesas com mão-de-obra especializada, por sua vez, podem custar metade do que seria gasto em uma construção convencional.

Ma Yihe enfatizou que os métodos tradicionais exigem muitos moldes e esses não podem ser reutilizados, Com a impressão 3D não há a necessidade de molde”.

O InovaConstruir 2017 é uma realização do Sinduscon-CE, com patrocínio da Amanco, Banco do Nordeste, Sebrae, Senai, Sesi e Sistema FIEC, com apoio da Cegás, Datafocus e Masterfocus.

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MASTERFOCUS

Leonardo Lima leonardo@masterfocus.com.br Administrador e sócio diretor comercial da Masterfocus Consultoria e Sistemas para Construção Civil e Incorporação

Tecnologia da Informação O gerenciamento eficiente das informações é essencial para melhorar o desempenho das construtoras e incorporadoras

A

s empresas do segmento de construção civil e incorporação que não estiverem se estruturando de forma agressiva ou desenvolvendo estratégias para aquisição de sistemas específicos e integrados de gestão empresarial, mais conhecidos como ERP (Enterprise Resource Planning) estarão em desvantagem frente a seus concorrentes nos próximos anos.

O novo diferencial competitivo exigido pelo mercado será a capacidade que cada construtora e incorporadora terá de gerenciar suas informações e estratégias, e assim, continuar competindo neste cenário acirrado, onde os detalhes gerenciais irão fazer a grande diferença.

As pressões competitivas desencadearam profundas mudanças no estilo e velocidade do gerenciamento dos negócios. Administrar a satisfação do cliente interno e externo, bem como sustentar as metas de crescimento, exigem formas

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inteligentes e inteiramente novas para controlar seus processos técnicos e administrativos. Concorrer de maneira lucrativa exigirá sistemas de informações específicos que possam acelerar e melhorar a resposta junto ao mercado quanto a uma tomada decisão certeira, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Além dessas preocupações operacionais, as atuais exigências rígidas

de controles exigem que os diretores avaliem de que forma seus sistemas de informações atuais darão suporte a seus planos futuros. Os sistemas ERP modernos proporcionam padronização e integração da maioria dos seus processos administrativos, sendo um dos principais alicerces para o gerenciamento junto ao mercado, clientes, fornecedores e concorrentes.

MATERIAL

Produtiva 25: Estética, desempenho e produtividade A Kawneer é a marca dos produtos para construção civil da Arconic, uma das empresas recentemente criada pela Companhia Alcoa

A

Kawneer, uma das maiores empresas globais de fachadas, portas e janelas lançou no mercado nacional seu mais novo sistema residencial de bitola de 25 mm: a Produtiva 25. Com número de perfis e peso otimizados, produtividade na fabricação e montagem, além do desempenho, o sistema é o mais competitivo do segmento. No roteiro das apresentações, Fortaleza mereceu atenção especial com a vinda de técnicos e gestores da empresa para um contato com os empresários locais.

Antes de desenvolver a Produtiva 25, a Kawneer - divisão da Arconic presente em 36 países - realizou diversas pesquisas com fabricantes e estudos de mercado. O resultado foi um sistema que combina três características indispensáveis para uma esquadria: estética, desempenho e produtividade.

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A Produtiva 25 apresenta um design que se adequa às tendências do setor: estilo contemporâneo com menos alumínio aparente; opção de vidro colado; quatro opções de fecho (no marco, toque, concha deslizante e fechadura); estilo moderno com perfis planos; e baguetes das alturas não aparentes. Esse é o primeiro sistema com componentes exclusivos desenvolvidos pela Kawneer, o que assegura mais confiabilidade, segurança e desempenho aos projetos.

A Produtiva 25 traz inovações ao mercado, com um total de 18 patentes registradas. O sistema atende à norma NBR 10.821 - Esquadrias externas para edificação, atendendo a todas as regiões do país. Além disso, possui desempenho acústico até a classe B na atenuação do nível de ruído.

Um dos principais objetivos da Kawneer foi criar um sistema que

fornecesse ao cliente ganhos em produtividade. A Produtiva 25 tem peso reduzido em comparação às linhas do mercado de bitola 25 mm,

Tiago Costa Diretor Alconort o que a torna a opção mais competitiva. Foram desenvolvidos também novos processos de usinagem em estampos e outros equipamentos para otimizar o processo de fabricação do sistema.

Duas empresas A companhia Alcoa foi recentemente dividida em duas empresas de capital aberto independentes e domiciliadas nos Estados Unidos: uma de upstream com atuação em cinco unidades de negócio (Bauxita, Alumina, Alumínio, Fundidos e Energia), e que mantém o nome Alcoa; e outra de valor agregado voltada a Soluções de Transporte e Construção, Produtos Laminados Globais e Produtos e Soluções de Engenharia, batizada de Arconic.

Os produtos da Arconic destinados ao setor de construção civil adotam a marca global Kawneer, que desenvolve soluções de arquitetura em alumínio há 110 anos, com foco em inovação e desenvolvimento de parcerias. Desde 2012, há uma equipe da marca alocada no Brasil.

Bate-Papo Qual a expectativa de crescimento na região Nordeste, especialmente no Ceará?

“O principal objetivo no lançamento da Produtiva25 é ganho de market share, oferecendo o produto mais competitivo do mercado (peso reduzido, custo de componentes, ganhos de produtividade) com desempenho superior (acústica, estanqueidade, durabilidade) e com estética diferenciada. Temos certeza que os fabricantes e os consumidores do Nordeste e do Ceará valorizarão esses diferenciais gerando um crescimento em linha com nossas expectativas ambiciosas” Qual a situação do mercado atual?

“Temos alguns sinais de recuperação: os números de PIB, lançamentos, desemprego nos deixam com esperança. O ano que vem apresenta mais desafios, e potencial instabilidade com as eleições políticas e de qualquer forma serão necessários anos para voltar aos níveis de antes da crise. Nesse cenário de incerteza é fundamental termos empresas sólidas e com escala global como a Kawneer para segurar a onda e retomar mais forte depois da crise”.

Mesmo com o clima de indefinição na política brasileira e de poucos investimentos, como partiu a decisão de investir neste momento?

“A nossa empresa tem a inovação no DNA, nós acreditamos fortemente que um produto diferenciado e superior é a chave para ter a liderança no mercado. Também acreditamos que o mercado e o consumidor brasileiros mereçam mais do que os fornecedores atuais oferecem. Tudo isso levou à consciência da necessidade de inovar no mercado e de fazer isso justamente agora, que o mercado está em baixa para podermos estar melhor preparados para o momento da retomada.”

Como tem sido trabalhada essa divisão do grupo Alcoa.

“A Kawneer, tanto no mundo como no Brasil, faz parte da grande família da Arconic, uma das 500 maiores empresas do mundo. Essa separação deixou 2 empresas mais fortes de antes, cada uma focada no seu negócio e o negócio da Arconic é inovação e engenharia. O desenvolvimento da Produtiva é só mais um capítulo brasileiro dessa grande história de sucesso”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Arconic

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GRANDES OBRAS

Ponte tem 180km sobre o Mar A Overseas Highway, nos Estados Unidos, é uma das grandes obras da engenharia civil. Ela começa nos subúrbios de Miami e vai ligando as várias ilhas da região, oferecendo paisagens costeiras magníficas

U

ma ponte com quase 180 km, mais de 3 horas para atravessá-la, belas paisagens e o mais curioso: quase toda sobre o oceano.

Assim é a Overseas Highway («Autoestrada sobre o Mar») uma rodovia que liga as ilhas Florida Keys, no sudeste dos Estados Unidos. Faz parte da U.S. Route 1, ligando a zona de Miami e o arco de ilhas no sul da Florida, chamadas keys, até Key West.

Grande parte dela foi construída sobre uma ferrovia, a Estrada de ferro internacional, uma extensão Key West da Florida East Coast Railway.

Concluída em 1912, a Estrada de ferro foi fortemente danificada e parcialmente destruída no furacão do

Dia do Trabalho de 1935 . Incapaz de reconstruir as seções destruídas, a Flórida East Coast Railway vendeu toda estrutura para o estado da Flórida por US$ 640 mil. Nos anos 50 foi totalmente transformada em rodovia Desde então, Overseas Highway se transformou em uma estrada costeira, principal ponto de ligação entre as cidades de Miami e Key West , oferecendo aos viajantes uma estrada exótica através de um ambiente de savana tropical e acesso à maior área de recifes de corais no continente americano. Muitos animais exóticos, como o crocodilo americano e Key Deer habitam as ilhas tropicais das Florida Keys.

História da construção Enquanto a Overseas Highway hoje corre ao longo do antigo caminho de trânsito do Overseas Railroad, partes da rodovia surgiram anteriormente em um alinhamento diferente enquanto a ferrovia ainda estava operacional. O conceito de uma rodovia ultramarina começou com o Miami Motor Club em 1921.

O boom da terra da Flórida na década de 1920 estava em andamento e o clube queria atrair turistas para chegar facilmente às áreas de pesca, o que só poderia ser alcançado por barco. Isso atraiu interesses imobiliários que buscavam acesso veicular. A conclusão da estrada de ferro ainda provou que uma rodovia era viável.

A construção na Estrada Overseas original, durou quase a metade da década de 1920. Aberta para o tráfego em janeiro de 1928, a estrada original existia em dois segmentos em sua maior extensão. Um segmento correu do continente via Card Sound Road para Key Largo e se estendeu até Lower Matecumbe Key, enquanto o outro existia de No Name Key para Key West . A maioria das pontes da State Road 4A era de

construção em madeira e estavam em uso no início da década de 1920.

No início dos anos 1930, ficou claro que as balsas eram insuficientes para as necessidades de viagem. Os planos para conectar as duas partes da State Road 4A para fazer uma rodovia contínua começaram a tomar corpo. Em 1933, a legislatura estadual criou o Overseas Road e Toll Bridge District para buscar financiamento federal para estender as estradas. O País estava no meio da Grande Depressão, mas o financiamento saiu. Centenas de veteranos descontentes da 1ª Guerra Mundial foram empregados para a obra.

A construção já estava em andamento quando um furacão da categoria 5 atingiu Islamorada em setembro de 1935, causando danos generalizados em toda a área, destruindo grande parte da Estrada de ferro. Das cerca de 400 mortes, mais da metade eram veteranos e suas famílias. Suas mortes causaram raiva e acusações

de má administração que levaram a uma investigação do Congresso.

Após o furacão, novos planos para construir a rodovia no antigo leito do trilho foram feitos. As pontes que resistiram foram adaptadas com novas superfícies de concreto de duas lâminas para o uso do automóvel. A estrada completa do continente para Key West foi oficialmente aberta em março de 1938. À medida que os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial , a Marinha dos EUA procurou melhorias na rodovia para melhorar seu acesso da Estação Aérea Naval para o continente. Os novos alinhamentos, que foram oficialmente concluídos em 1944.

A partir de então várias reformas foram sendo feitas, ampliando as ligações. As pontes mais modernas foram concluídas no início dos anos 80. No total são 42 pontes que impressionam quem gosta de engenharia. Uma obra que vale a pena conhecer.

Ficha técnica Overseas Highway País: Estados Unidos Comprimento total: 171,4km Altitude: 0m Localização: Florida Keys Tempo melhor para viajar: é aconselhável evitar o verão, enquanto o tráfego aumenta de forma exponencial e, além disso, é a temporada de furacões.

Filme: Cayo Largo (John Huston, 1948). O tandem de BogartBacall, que deu bons resultados à Warner, estrelas no clássico de Huston, durante uma forte tempestade nas Florida Keys.

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homenagem

Sinduscon-CE é homenageado pelos 75 anos de atuação no Ceará Os 75 anos de fundação do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará foram comemorados durante sessão solene na Assembleia Legislativa.

O

deputado Carlos Matos (PSDB), autor do requerimento para realização do evento, afirmou que homenagear aqueles que constroem é muito gratificante, pois sonhos são transformados em realidade. Segundo o deputado, o Sinduscon-CE é uma referência em termos de associativismo e, para ele, foi esse espírito que formou uma geração de empresários que competem com o resto do País. “Recebam com carinho a gratidão, respeito e admiração do povo cearense”, ressaltou o parlamentar.

A sessão solene homenageou engenheiros civis, ex-presidentes do Sinduscon-CE no período de 1971 a 2013 e empresários do setor. Receberam placas de homenagem o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart; os engenheiro civis Romel de Castro Barbosa; Pio Rodrigues Neto; Fran-

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cisco de Assis Machado Neto; José Martins Soriano Aderaldo; Crisanto Ferreira de Almeida; Carlos Roberto Carvalho Fujita; Roberto Sérgio Oliveira Ferreira e o presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro.

Também foram homenageados, in memoriam, Francisco José Chaves Jatahy, Joacy Demétrio de Souza e Francisco de Carvalho Martins, cujas famílias estiveram presentes na sessão.

André Montenegro, presidente do Sinduscon-CE, destacou a importância da construção civil para o desenvolvimento do Estado e indicou que a entidade busca resolver os problemas do setor.

Elogios e criticas Montenegro apontou ainda que, por intermédio de elogios e críticas aos processos e ao Poder Público, o sindicato busca avanços para o Ceará. Entre

as coisas positivas, ele citou a instituição do alvará eletrônico pela Prefeitura de Fortaleza, assim como criticou a burocracia que ainda persiste e trava muitos dos fluxos da construção civil.

Segundo o presidente do entidade, a burocracia representa de 12 a 18% do custo de uma obra. “Fomentamos atividades de inovação, queremos transformar o nosso sindicato em uma referência de inovação na construção no Brasil”, afirmou André Montenegro.

Todos os ex-presidentes presentes no evento também receberam placas de homenagem do Sinduscon-CE. Participaram ainda da solenidade o coronel Luís Eduardo Holanda, representando o comando do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, e André Pinto, vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE).

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FORTALEZA EM FOTOS

Memória da Cidade No início dos anos 50, um grupo denominado rabos-de-burro levava o terror a festas, cinemas, cabarés e até no trânsito. Formado por jovens da classe média alta, os jovens faziam arruaça por onde passavam.

Fátima Garcia

N

a então pacata Fortaleza do início dos anos 50, que contava menos de 300 mil habitantes, a bebida da moda era Ron Montila com Coca-Cola, dançava-se ao som do bolero e da música romântica em geral e todos os rapazes imitavam os topetes de James Dean e Elvis Presley. Muitas paixões, encontros e desencontros, marcaram as idas e vindas das famílias nos clubes, em busca de diversão, e sobretudo, de romances e casamentos. Num tempo de tanto romantismo, a cidade deparou-se com um fenômeno de violência urbana absolutamente discrepante de sua existência tranquila.

Nessa época, a população assistiu estarrecida o surgimento de um bando de desordeiros que ficariam conhecidos por “rabos-de-burro”, jovens endiabrados e rebeldes, pertencentes às classes média e alta.

Os rabos-de-burro perturbavam as festas, os cabarés, o trânsito. Ostentavam lambretas e carrões da moda

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importados, que o Brasil ainda não tinha indústria automobilística.

A ação desses desordeiros representava apenas e simplesmente, molecagem de “filhinhos de papai”, insubmissos às regras do ordenamento social e policial do seu tempo. Famílias atingidas buscavam sem êxito, a proteção policial. Os “meninos” de luxo, fortes, saudáveis, bonitos e em sua maioria ricos, pertenciam a classes abastadas, andavam em reluzentes cadilacs, varavam os quatro cantos da cidade na prática dos mais absurdos e inacreditáveis desmandos.

Enquanto a maioria, temerosa e impotente se encolhia; enquanto os pais de família da burguesia, minimizava e acobertava a ação de seus filhos marginais; enquanto a Polícia e a justiça revelavam sua face ostensivamente classista, os “meninos” avançavam mais e mais em suas arruaças. Já não mais se limitavam às perturbações que promoviam nas famosas “sessão das quatro” do

Diogo, ou das ruidosas matinês do Cine Rex, na Rua General Sampaio.

Ao contrário, eles atuavam com uma crescente violência: acabavam com festinhas de 15 anos, entrando como penetras, na marra, afrontando e agredindo os donos da casa e seus convidados, truncavam sessões de cinema com sua algazarra, jogavam seus automóveis sobre logradouros públicos, inclusive em plena Praça do Ferreira. Batiam e feriam desafetos nas pensões alegres, costumeiramente depredadas por eles, de modo particular a Gaguinha, a Santa e a Margô, as mais elegantes daquela fase de Fortaleza.

Alunas de estabelecimentos de ensino tradicionais como Escola Normal, Colégio da Imaculada Conceição e outros viviam em polvorosa diante da possibilidade de serem vítimas do próximo ataque. A preocupação dos pais com a segurança das filhas era constante. Em 1954 uma vereadora pedia uma resposta concreta

Fotos: Arquivo Nirez

da policia ao terror implantado na cidade pelos chamados rabos de burro, especialmente com relação aos estabelecimentos de ensino mais atingidos por esses indivíduos.

Ninguém estava livre da sanha dos desordeiros: certa noite, no auge da movimentação das quermesses da Igreja de São Benedito – festa ao ar livre promovida pelas igrejas em datas festivas – aportou uma turma de rabos-de-burro, chefiada por um elemento dado a arruaças, valentão e perigoso, mas que exercia indiscutível liderança entre os que, como ele, se dedicavam a desordens e confusões.

Tratava-se de um jovem de classe média alta, filho de um empresário. À chegada deles se instalou o caos.

Praticaram toda sorte de desmandos. Quebraram mesas e cadeiras, agrediram rapazes, desrespeitaram mulheres e crianças e os que tentavam contê-los em sua fúria. Como sempre acontecia quando eles chegavam, a festa acabava. Os fatos de tal gravidade, começaram a ganhar espaços nos jornais, a princípio através de tímidas notinhas na seção de queixas e reclamações, depois em registros de notícias policiais.

Em outra ocasião, os baderneiros promoveram um violento quebra-quebra na Boate Tabariz, casa noturna localizada na Praia de Iracema, que costumava receber figuras de certa expressão social na cidade. Os rabos-de-burro resolveram destruir a conhecida casa noturna. Não deixaram nada em pé, bateram forte em homens e mulheres, num desvario realmente estarrecedor.

A destruição da Tabariz chegou às manchetes dos jornais, ao noticiário das emissoras de rádio. E a partir daquele acontecimento, os jornais, especialmente os da rede “Associada” – Correio do Ceará e Unitário – decidiram declarar guerra aos delinquentes grã-finos. A questão tornou-se assunto diário, obrigatório das folhas, e o Correio do Ceará escalou alguns dos seus melhores repórteres para escrever matérias de profundidade, uma espécie de jornalismo investigativo, denunciando as ações das quadrilhas e exigindo ação das autoridades policiais que continuavam omissas.

O acobertamento das desordens, a omissão da polícia (havia ao que se sabe, relações de parentesco entre altas autoridades e membros das gangues de rabos-de-burro), e a impunidade assegurada provocaram a proliferação desses bandos. Surgiram outros, autênticas quadrilhas – genericamente cognominados de rabos-de-burro: desordeiros da Aldeota, do Jacarecanga, do Benfica, do Alagadiço, de toda parte, vinham

se agregar ao grupos do “Pinduca”, do “Cabeção” e de outros chefetes da malta de delinquentes milionários que infernizavam a vida citadina.

Os desmandos dos rabos-de-burro atingiram seu clímax com o espancamento e morte de um rapaz em plena praça do Carmo. O moço desafiara a truculência do bando e foi covardemente assassinado. Trata-se de um bancário chamado Vanir, e o crime obrigou a polícia a agir com mais rigor na realização do inquérito, de modo a punir os autores. Três ou quatro arruaceiros acabaram condenados a penas relativamente suaves, de dois a três anos, recuperando cedo a liberdade.

A ação foi arrefecendo e teve, mais tarde, um desfecho trágico: um dos principais líderes daquela turma de baderneiros viria a ser morto num manhã de Domingo na Praia de Iracema, vítima da vingança de outro jovem, que horas antes ele havia surrado num cabaré. Aquele fato, já no ano de 1957, marcaria o fim da carreira de violências de um numeroso grupo de jovens bem-nascidos, que tiveram um período de vida assinalado pela turbulência de suas ações. www.fortalezaemfotos.com.br

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Entrevista

Coopercon-CE: Aposta na união e em novas tecnologias O novo presidente da Coopercon – Ce, o engenheiro Emanuel Capistrano Costa, faz um balanço dos primeiros meses de gestão e acredita que o pior cenário do mercado da construção já passou. A união entre os associados garantiu a saúde financeira das construtoras

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ngenheiro civil, 64 anos, pai de quatro filhos e avô de cinco netos. Diretor operacional da Construtora Mota Machado, Emanuel Capistrano Costa é o novo comandante da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE) para o biênio 2017-2019.

Há cerca de seis meses na presidência da Cooperativa, Emanuel prevê um cenário melhor para o setor da construção civil no próximo ano.

Para ele, o pior já passou, e a união dos associados garantiu a sobrevivência de muitas construtoras, diante das dificuldades econômicas e a instabilidade política.

O foco na gestão é a tecnologia e no-

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vos sistemas construtivos. Entre eles o Portal de Compras e a parceria com as construtoras no fornecimento da estrutura básicas. O presidente da Coopercon recebeu a Revista Construção Ceará para um balanço dos primeiros meses de gestão e um bate papo à vontade.

Revista Construção Ceará: Quais os seus planos e projetos na presidência da Coopercon?

Emanuel Capistrano: “É do conhecimento de todos a crise que o Brasil está atravessando e, que sem dúvida, atingiu o setor de construção e a área imobiliária de imóveis residenciais e comerciais. Nesse período agora,

nós também estamos sofrendo com esse momento, mas acreditamos que a coisa vai começar a mudar.

Posso até dizer que o mercado já começou a sinalizar uma ascendência. Nós já passamos do pior. A gente enxugou bastante nosso efetivo e diminuimos as despesas. Temos planos que foram desenvolvidos na gestão anterior que estamos colocando em prática. O principal seria o Portal de Compra, uma ferramenta online que está em testes finais e que seria a aquisição, com mais rapidez de todo e qualquer material da cadeia da construção civil. Esse Portal é um leilão reverso que a gente faz e tem a facilidade de implementar qualquer

O Portal é uma ferramenta muito ágil e que vai permitir realmente que a gente dê uma alavancada

que seja o material. A Coopercon é uma grande central de compras onde ela capta as demandas das incorporadoras e negocia. Mas sempre trabalhamos naqueles materiais mais significativos. Agora estamos expandindo com este portal de compras.

Vamos expandir ainda mais.”

RCC – O Portal sempre trabalhou com empresas parceiras.

Agora novas empresas poderão participar?

Sem dúvida. A gente trabalhava anteriormente com aço, concreto, cimento, porcelanato, elevador, tubos e conexões. Enfim, essas grandes compras. Mas agora a gente abriu até para caneta, papel. Tudo que você possa imaginar e que se consome no canteiro de obras. O portal é uma ferramenta muito ágil e que vai permitir realmente que a gente dê uma alavancada, abre-se um leque de materiais que podemos comprar para nossos associados.

RCC – Além do portal há outras ações em andamento?

Fora o Portal de Compras temos ainda o Sistema de Estrutura Pronta onde estamos com duas obras em

Emanuel Capistrano Costa

andamento. É uma ação também desenvolvida na gestão do João Carlos.

Estamos acreditando muito que isto vai alavancar.

RCC –Esta obra é uma parceria com a J. Simões?.

Isso. A J.Simões foi a primeira obra que está sendo feita e tem outra em andamento também. Mas é sensacional, pois a gente tira da responsabilidade da construtora aquela parte do concreto, do aço e da mão de obra. A gente tem uma equipe muito bem selecionada de parcei-

ros. Nós fazemos a gestão da obra, definimos o preço e entregamos o concreto pronto. Isso tira uma carga muito grande da construtora. Conseguimos com isso desenvolver a ação com preços competitivos, com qualidade e dentro de alto padrão.

Tudo com um custo já definido, sem surpresas.

RCC – Quais são os serviços oferecidos neste modelo?

A parte de estrutura toda, que envolve a parte da forma, a mão de obra da forma, os equipamentos

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para essa forma, o concreto e o aço.

RCC - Como está o número de associados da Coopercon?

Basicamente permanece o mesmo de sempre, girando em torno de 100 associados

maravilhosas da taxa Selic abaixo de 7%, da inflação baixíssima, da liberação de crédito tudo vai melhorar. Todos nós sabemos que a construção civil é que vai alavancar esse pais e sempre alavancou no mundo.

RCC - Diminuiu somente o volume de compras?.

Realmente o volume diminuiu bastante, tendo em vista a quantidade de obras. Não se está praticamente lançando nada aqui em Fortaleza.

Mas eu acho que foi um momento importante isso. Graças à união da Coopercon a gente não ofertou muito no mercado que já tem um estoque significativo. Hoje está todo mundo com seus produtos em desenvolvimento. Como se diz, “na prateleira”, esperando o melhor momento.

RCC - Com relação aos financiamentos. Houve uma certa paralisação do mercado por conta disso?

Os bancos realmente foram muitos severos. Tanto para as construtoras como para o consumidor final. E ainda estão sendo muito restritivos, muito exigentes. Mas a gente sente também que eles precisam fazer negócio. Porque dinheiro tem, não sumiu. O que está faltando é um pouco mais de credibilidade nas ações. Mas a economia está crescendo, apesar dos pesares.

RCC – O senhor acha que este momento está próximo?

Acreditamos que a partir do próximo ano esse bom momento vai chegar. Já notamos uma ligeira recuperação no nosso mercado e acreditamos que com essas notícias

RCC - Foram muitos poucos lançamentos no Ceará nos últimos dois anos. A que o senhor atribui isso?

Houve muito pouco para uma capital do porte de Fortaleza. Foram poucos, mas muito bem vindos, porque nós estamos começando a sair de um estoque que era de seis mil unidades para quatro mil. Ainda é alto, mas são obras que estão terminando, umas prontas, mas acreditamos que o cenário vai mudar.

RCC - Como você viu a mudança do Inovacon da Coopercon para o Sinduscon?

A origem do Inovacon não é bem daqui. É de um grupo de associados, seis a oito que se uniram para desenvolver um processo construtivo com a finalidade de padronizar e ter um desempenho melhor nos seus métodos. O Marcos Novaes trouxe para a Coopercon e ficou na gestão dele e na do João Carlos. No final da gestão do João Carlos a gente sentiu a ne-

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cessidade, juntamente com a parceria do presidente Andre (Montenegro) do Sinduscon, de que o local dele fosse lá. E graças a Deus eles estão lá e fazendo um papel muito importante.

Eles fizeram o segundo evento agora, o Inovaconstruir. Muito bom, com palestras e cases legais. E o Inovacon tá na frente disso ai.

Eu acho que ele saiu da Coopercon mas agregou muito dentro do Sinduscon. Não tenho nenhum ressentimento com isso, pelo contrário, até acho que foi muito bem direcionado a ida dele.

Até porque ali agrega todo o mercado imobiliário. Nós estamos aqui reduzidos a parte imobiliária, e lá é a parte institucional. São quinhentos e pouco associados que envolve tudo que é de construção.

RCC - Até porque a Coopercon e o Sinduscon tem que caminhar juntos?

Sim. Todos nossos associados aqui são do Sinduscon. Eu sou vice presidente administrativo, toda nossa diretoria participa de lá. Então estamos num alinhamento perfeito pra também não interferir uma coisa na outra . Nossa função principal é comprar bem para o nosso associado. E eles fazem a parte institucional e agora também a parte tecnológica.

Isso é importante para que nossos associados também que agreguem valor aos processos construtivos.

RECURSOS HUMANOS

Balanço anual

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ais um final de ano chegou. Com isso, um misto de sentimentos composto pelas realizações, frustrações, orgulhos, desculpas, enfim, florescem em nossas mentes, como parte de uma reflexão quase que obrigatória de todo final de ano. Rotina também é a esperança de que, com o fim de mais um ano, um novo ciclo se inicia. Com ele, além da esperança renovada, surgem novas possibilidades e oportunidades. É fato de que os 365 dias de 2017 foram bastante desafiadores para muitos de nós. Esse mesmo ano nos trouxe possibilidades para que algo fosse construído, reinventado e até mesmo finalizado.

Todos esses sentimentos geram um impacto emocional que estará presente nos pensamentos e nas emoções para a construção de um novo ciclo.

O melhor de tudo é que este saldo emocional tende a se transformar em visão de futuro, o que é bastante significativo quando atrelado ao otimismo.

Ou seja, ter o pensamento que algo melhor possa ser feito, mesmo que seu saldo já tenha sido positivo.

Entretanto, é necessário lembrar que não basta simplesmente visualizar, querer, desejar e ter esperança de que tudo vai melhorar. É im-

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prescindível estabelecer metas para que possam ser realizadas e, quando atingidas, comemoradas.

Convido você a refletir. Quais foram as suas realizações de 2017 quando comparado às metas traçadas ao longo desse mesmo ano? O quanto dependia de você realizá-las? Os seus parceiros (relacionamento, profissional, amigos) foram informados de suas metas? Qual o seu grau de comprometimento com os seus resultados?

Esses são alguns questionamentos que você se deve fazer na finalidade de seguir consciente e cada vez mais aumentando os motivos de celebração e gratidão pela vida.

A nossa tendência, ao fazermos o balanço anual de nossos resultados, é direcionar a “culpa” ou as não realizações do que foi estabelecido por nós a falta de tempo ou a outros fatores alheios. Esses fatores tornam-nos culpados muitas vezes injustamente. Outros motivos óbvios que nos leva a falhar é a falta de clareza e o grau de dificuldade de nossas metas. As vezes, não sabemos ao certo o que de fato queremos e como queremos.

Como dica, deixo com vocês uma ferramenta de planejamento muito utilizada nos processos de

Izabel Bandeira Psicóloga e coach izabelband@hotmail.com

coaching chamada GROW, tendo assim o seu significado: G - Goal ou Meta - ajuda a definir e a estabelecer a meta a alcançar (o que realmente tem significado para você); R - Reality ou realidade - torna consciente a situação atual real. Qual é a distância entre a realidade e a meta; O - Options ou opções - leva em consideração as opções e possibilidades existentes; e W - Will ou plano de ação - determina o que vai fazer e quando. Exige um elevado grau de responsabilidade, comprometimento, vontade, disciplina e foco nos resultados.

Munidos das ferramentas e com consciência do que realmente é importante (levando em consideração a realidade) – e percebendo as opções, com o passo a passo definido e administrando o tempo de acordo com a esfera do que é importante seu novo ciclo estará em boa direção e com grande possibilidade de motivos para celebrar já no final de 2018.

Respire, pense, busque escrever suas novas páginas da vida, com mais consciência e clareza do que realmente é importante, e seja feliz.

Seja você o condutor do seu destino e lembre-se: faça as coisas diferentes para obter resultados diferentes.

Até breve!

NOVO OLHAR

2018 - plano de voo

Claudio Araujo claudioaraujo@secrel.com.br www.exitotreinamento.com.br

Em todo início de ano é natural que as organizações façam planejamentos com base em resultados obtidos no período anterior e projetem desafios nesse novo exercício

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magine que estamos na cabeceira da pista para decolar para 2018.

A pergunta é: sua aeronave (empresa) está pronta? A preparação do plano de voo pode ser um diferencial para o seu sucesso. É certo que a turbulência dos últimos anos tem promovido muito aprendizado a todos os gestores e sabe-se que esse conhecimento necessita ser utilizado na elaboração de um original plano de voo para o ano que entra.

Preparei algumas dicas estratégicas para colaborar com o plano de voo da sua empresa para 2018, os quais são: - Modelo de Negócio: a identidade da organização está bem definida e bem disseminada junto aos colaboradores de sua empresa? Como anda os aspectos chave como Missão, Visão e Valores? Eles existem? Estão atualizados? A sua empresa possui o mapeamento dos processos que vise a alta produtividade? Se a resposta for sim, será necessário observar o grau de disseminação quanto à cultura em sua organização.

- Engenharia de Negócio: o mapa para geração de rentabilidade da sua empresa está formatado? Você

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conhece quais os indicadores fundamentais para gerenciar sua empresa?

Estes indicadores já possuem metas estabelecidas para esse novo ano? É importante perceber que a empresa é uma engenharia e somente o equilíbrio dos seus resultados operacionais podem contribuir com o sucesso financeiro.

- Gestão de Clientes: quanto sua empresa conhece seu cliente? Quais os fatores chaves de consumo do seu público-alvo? Como sua empresa vem utilizando os canais eletrônicos para interagir com seu público?

O consumidor tem promovido mudanças em seus hábitos com muita velocidade, portanto, o que você faz pode não ser a mesma coisa que o seu cliente deseja para o ano que virá.

- Gestão de Pessoas: a equipe é a alma do negócio, fonte de energia e conhecimento. Qual o nível de qualificação de sua equipe? Como você avalia todo o subsistema de RH da sua empresa, do processo de seleção as estratégias de retenção de talentos, passando pelos processos de educação e motivação? Selecione as suas lideranças e compartilhe por

meio de delegação a disseminação das políticas e processos.

- Contabilidade: qual o nível de interatividade com seu contador? Quantas vezes por ano você tem reunião com a sua Contabilidade? Como você considera o grau de organização fiscal e contábil de sua empresa? A contabilidade faz muita diferença na gestão empresarial moderna.

- Sistema de Gestão (Software): qual o nível de utilização dos recursos disponíveis de seu sistema? Quais relatórios gerenciais seu sistema desmobiliza para promover segurança nos resultados obtidos? A boa utilização de um sistema integrado de gestão pode promover agilidade nos processos e segurança nos controles.

O futuro é feito de desafios e somente a competência gerencial poderá promover a perpetuidade empresarial. Fico satisfeito quando verifico que o volume da demanda de empresários na busca de conhecimento, ferramentas e modelos de negócio aumenta a cada ano.

A todos desejo competência para 2018, pois o sucesso será consequência.

premiação

Sinduscon-CE premia os melhores da construção civil Destaques do setor são homenageados em cerimônia que marca os 75 anos de fundação do Sindicato

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C. Rolim Engenharia foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, a Construtora do Ano, durante a 16ª edição do Prêmio da Construção, realizada pelo Sinduscon-CE. A entrega do Troféu Waldyr Diogo aconteceu no dia 24 de novembro, no La Maison.

Para o resultado, foram analisados critérios como: pesquisa de satisfação com clientes e funcionários, pontualidade, participação nas ações do Sinduscon-CE; auditorias em obras, analisando os pilares gestão e qualidade, segurança do trabalho, meio ambiente e sustentabilidade; e auditoria nos escritórios, avaliando planejamento, pós-obra, responsabilidade social, dentre outros.

A cerimônia deste ano também homenageou o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, na categoria Desenvolvimento Setorial; o consultor de engenharia da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), Roberto Ribeiro, na categoria Resgate Histórico. Já o Prêmio Tecnologia e Qualidade foi entregue a Paulo de Tarso Menezes Felismino, um reconhecimento pela implantação do

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Software Informacon, através da Datafocus Informática.

O titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Artur Bruno, foi condecorado com o Prêmio Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Na categoria Operário do Ano, a homenagem foi para o encarregado de bombeiro hidráulico Moisés Braga Maciel, da Construtora Placic. A comenda tem o patrocínio da Amanco, Apodi, Caixa Econômica Federal, SESI, SENAI e Sistema FIEC. Além dos cinco prêmios que foram distribuídos, o destaque da noite ficou por conta do anúncio do vencedor da categoria: “Construtora do Ano”, que recebeu o troféu Waldyr Diogo de Siqueira.

A C. Rolim Engenharia foi aclamada ao prêmio pelo segundo ano consecutivo. Em 2017, catorze empresas concorreram como finalistas: A&B Engenharia, BSPAR Incorporações, Construtora Colmeia, Construtora Magis, Construtora Mendonça Aguiar, Construtora Mota Machado, C. Rolim Engenharia, CRDuarte Engenharia, Ferraz Engenharia, Dias de Sousa Construções, J. Simões Engenharia, Muza Construtora, Novaes

Engenharia e Porto Freire.

Boas práticas O presidente do Sinduscon-CE, André Montenegro de Holanda, destacou o objetivo da premiação em fomentar as boas práticas nas construtoras associadas. “A cada ano, percebemos uma adesão maior das construtoras. Em 2017 temos 14 finalistas. Catorze empresas que se inscreveram voluntariamente, disponibilizando os seus canteiros de obras e escritórios às auditorias, para que as suas boas práticas e metodologias pudessem ser avaliadas.

O sentido desse prêmio é fomentar iniciativas exitosas entre as constru-

toras associadas, visando beneficiar toda a sociedade”, declarou.

O Sinduscon Ceará O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE) é a entidade de classe representativa do setor patronal da construção civil no estado. Fundado em 14 de outubro de 1942, possui uma história marcada por forte atuação setorial. Em sua trajetória, tem se destacado por realizar ações que permitam manter o Ceará como uma das unidades da federação em constante crescimento.

Congregando quase 500 empresas associadas, e participando ativamente do processo de desenvolvimento do estado, a entidade consolida-se cada vez mais como instituição séria e respeitada, tanto regional quanto nacionalmente. Ao lado da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), sua atividade é orientada por meio do desenvolvimento de ações dentro do ambiente socioeconômico de atuação do setor, particularmente junto ao poder público na defesa dos interesses da sociedade e do setor.

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MEU BAIRRO MINHA VIDA

Onde Fortaleza se agiganta Do lado Sul da cidade, o bairro Guararapes cresce a cada ano, recebendo equipamentos importantes da Capital e tornando-se o bairro onde viver bem é a ordem

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m pouco mais de três décadas, o que era um local de roçados, vacarias, sítios e muitas estradinhas de terra, se transformou uma das regiões mais valorizadas do Fortaleza com uma ampla infraestrutura ampla, oferecendo serviços que vão desde a educação, a amplos supermercados, agências bancárias e shoppings centers. Assim é o Guararapes, um bairro de expansão recente, localizado em uma área privilegiada, entre as avenidas Miguel Dias e Rogaciano Leite, avenidas que dão acesso fácil aos principais bairros da cidade como Aldeota e Meireles, shoppings, universidades e academias da Capital.

De acordo com os historiadores, entre as avenidas Rogaciano Leite e Washington Soares foi construído

o conjunto habitacional Guararapes que acabou dando nome ao bairro.

Hoje esse conjunto está descaracterizado devido a ocupação dos terrenos e da transformação de casas em estabelecimentos comerciais. Toda a região, por volta dos anos 70 era conhecido como Água Fria.

A via mais importante era a avenida Coronel Miguel Dias, que se estendia da avenida Washington Soares até as imediações da atual avenida Chanceler Edson Queiroz. Apesar de nova na denominação atual, a área tem registro na Fortaleza do final do século XIX, quando integrava o Cocó. O território do Guararapes era conhecido antigamente como a Mata do Cocó Impulsionada pelo surgimento de grandes equipamentos na região,

como a Universidade de Fortaleza (Unifor) e o shopping Iguatemi, inaugurados na década de 70 e 80, respectivamente, o Guararapes se tornou um dos principais bairros de Fortaleza. A região oferece múltiplas opções de serviços, desde o setor de educação até o de entretenimento, sendo esta uma de suas características principais.

Só quem vive em um bairro que oferece serviços para o dia a dia, como escolas, supermercados, clínicas médicas e bancos, sabe como isso facilita a vida, poupando-se tempo e muita dor de cabeça que o deslocamento para outros locais causaria. O Guararapes cresce assim, independente e descentralizado dos demais bairros da cidade.

Essa descentralização pode ser vista como uma das características mais importantes do bairro, considerado autossuficiente em equipamentos de serviço e lazer. Hoje, o Guararapes possui o quinto melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital cearenseo. O índice é medido a partir da educação, longevidade e renda da população local, refletindo a qualidade de vida de quem habita a região atualmente. Além disso, o bairro tem um bom prestígio na mídia e entre os agentes imobiliários, sendo vendido como um bairro arejado, bem localizado e ocupado por pessoas que querem morar bem. O que é a pura verdade.

A qualidade de vida na região deu saltos significativos com a modernização da área, que passa pela gama de serviços oferecidos e equipamentos de lazer, infraestrutura ampla e versátil e fluidez da mobilidade. A construção e entrega do Centro de Eventos do Ceará, fez do bairro um grande polo de atividades e intensificou a ocupação do bairro, valorizando cada pedacinho. Quem vive no Guararapes sabe que, ali, Fortaleza é outra cidade.

Vantagens de morar no Guararapes Vigor comercial: O bairro possui vários equipamentos do ramo comercial por perto, como o shopping Iguatemi Gastronomia: A Cidade experimenta nos últimos anos a abertura de bares e restaurantes para aquela direção Faculdades: Há pelo menos 3 campus na região: Unifor, Estácio e FA7 Colégios: Há boa oferta de escolas no entorno do bairro Crescimento da infraestrutura viária: Novas obras prometem melhorar a fluidez do tráfego

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Principais equipamentos do Guararapes Universidades O Guararapes possui três dos principais centros educativos de ensino superior de Fortaleza: a Universidade de Fortaleza (Unifor), a Estácio e a Fa7, o que torna o número de jovens que circulam e moram nas redondezas uma constante. A Unifor foi criada em 1973, fundada pelo grupo Grupo Edson Queiroz.

Conta, atualmente, com 32 cursos na área de Graduação. Na área de Pós-Graduação a Universidade oferece cinco cursos de Mestrado (Administração, Direito Constitucional, Informática Aplicada, Psicologia, Saúde Coletiva) e dois cursos de Doutorado (Direito e Biotecnologia). Oferece ainda dezenas de cursos de Especialização.

A Universidade está instalada em um campus de 720 mil metros quadrados e conta com cerca de 300 salas de aula, mais de 230 laboratórios e auditórios equipados para videoconferência.

Já o Centro Universitário Estácio de Sá, com a unidade Via Corpvs oferece 16 cursos de graduação, sendo 11 de Bacharelado e 1 de Licenciatura e 4 Tecnológicos e está localizada a Rua Eliseu Uchoa Becco, nº 600 em terreno de 32.000 m², e possui uma área construída de, aproximadamente 7.870 m². A Faculdade 7 de setembro, FA7, foi fundada em m 23 de agosto de 2000 e mantém no bairro o Campus Sul em um espaço de 50 mil metros quadrados. Possui um teatro com capacidade para 600 pessoas, 8 laboratórios de informática, 1 biblioteca de 2 andares com salas de estudo, Núcleo de Práticas Jurídicas e a Galeria de Arte Vicente Leite, além do Instituto FA7 e do projeto VIVA - Universidade de Gerações.

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Teatro Celina Queiroz È um reconhecido espaço de divulgação das artes cênicas no estado do Ceará, com capacidade para mais de 300 pessoas, além de palco de eventos acadêmicos e culturais da Universidade de Fortaleza, bem como de manifestações artísticas da cidade de Fortaleza. Inaugurado em 6 de junho de 2003, sedia o Projeto Teatro Celina Queiroz Grandes Espetáculos, com o objetivo de inserir Fortaleza no circuito brasileiro das principais produções nacionais.

Fica no interior do Campus da Unifor.

Centro de Eventos do Ceará É um dos centros de convenções mais modernos e bem equipados da América Latina, que abriga eventos, palestras, feiras, shows, congressos, workshops, exposições, seminários, eventos esportivos, entre outros. É um equipamento de responsabilidade da Secretaria de Turismo do Ceará. Está localizado na Av. Washington Soares. Com capacidade para 30 mil pessoas, é o segundo maior espaço de eventos do Brasil. Teve seu primeiro evento no dia 30 de junho de 2012 com um show de Ivete Sangalo, Jennifer Lopez e outros artistas, porém, só foi oficialmente inaugurado no dia 15 de agosto de 2012, com um show do tenor espanhol Plácido Domingo e Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho.

Parque do Cocó

Shopping Iguatemi O shopping foi inaugurado em 1982.

Um dos primeiros shoppings do estado do Ceará e considerado um marco do varejo neste mercado. O Iguatemi fortaleceu o pólo de atrações implantadas na região, iniciado pela vizinha Unifor, desenvolvendo o processo de ocupação da área vizinha. Hoje, o local em que se localiza o Shopping Center Iguatemi e seu entorno, o bairro Guararapes, é uma das áreas mais valorizadas e arborizadas da cidade de Fortaleza, tendo cada vez mais atraído a construção de edifícios residenciais de alto padrão.

Área de Preservação Permanente (APP), o Parque Ecológico do Cocó é a maior reserva de verde da cidade de Fortaleza. Com seus 1.155,20 hectares de manguezal é um dos maiores parques localizados em área urbana da América do Sul. Foi criado em 1989 e expandido em 1993 para proteger e conservar os recursos naturais existentes, de forma a recuperar e manter o equilíbrio necessário à preservação da biota terrestre e aquática. Também propicia condições para atividades de educação (o contato direto da população com o ambiente natural), recreação, turismo ecológico e pesquisa científica. O Parque Ecológico do Cocó é perfeito para quem aprecia a vida natural e as longas caminhadas.

Salinas Casa Shopping Inaugurado em 1996, é o único shopping temático na cidade de Fortaleza, Ceará. É composto por mais de 50 lojas especializadas em ambientação e decoração de espaços, além da Tend Tudo, rede que oferece o melhor em material para construção. O Salinas Shopping possui também vários escritórios de profissionais ligados à publicidade, arquitetura, engenharia, fotografia, cerimonial, e mais um amplo rol de serviços disponíveis ao público, como salão de beleza, academia de crossfit, gráfica, clínica estética, dentre outros.

Museu do Automóvel do Ceará Possui cerca de 60 carros em exposição, a maioria modelos e marcas americanas de 1917 até 1995. O acervo é um dos mais completos do gênero - Cadillac, Chevrolet, Dodge, Fiat entre outros. O carro mais antigo é um Ford 1917. Destacamse também dois carros fúnebres da década de 1930. Vale ressaltar que quase todos os veículos expostos funcionam perfeitamente e e de vez em quando seus proprietários os retiram para passeios ou eventos. Isso se torna mais um motivo para visitar o museu periodicamente: o acervo varia e é provável que haja novos modelos para conferir a cada vez.

Ficha do Bairro: Nome: Guararapes Área: 73,70 hectares Localização: Contornada entre as avenidas Rogaciano Leite, Thompson Bulcão, Almirante Maximiniano da Fonseca e Washington Soares Habitantes: 5.266 (Censo 2010) IDH: 0,78 Valor metro quadrado: R$ 6.925,18 (4º mais valorizado da Capital)

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Fiec

Fórum Ideias em Debate reúne destaques nacionais Dez nomes de destaque nacional participaram do ciclo de palestras do Fórum Ideias em Debate realizado pela Fiec ao longo de 2017

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ersonalidades como Leandro Karnal, Deltan Dallagnol, Carlos Sardenberg e Ciro Gomes foram alguns dos nomes presentes, em 2017, na série de palestras do Fórum Ideias em Debate realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) ao longo do ano.

Ao todo, foram 10 convidados do evento promovido pela entidade desde que Beto Studart assumiu a direção. A iniciativa do Fórum é oferecer palestras com personalidades de diversas áreas para trazer informações atualizadas visando o fortalecimento do setor produtivo e o desenvolvimento da sociedade.

Em janeiro, como primeiro convidado do ano, a FIEC trouxe o economista Ricardo Amorim, eleito o mais influente pela revista Forbes Internacional e apresentador do programa Manhattan Connection, da GloboNews. O tema foi “Tendências da economia do Brasil de um novo

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tempo”. No mês seguinte o convidado foi o também economista Eduardo Giannetti, que vislumbrou uma perspectiva de otimismo cauteloso para o país. “Temos sólidas e fortes evidências de que o país passa a dar sinal de vida”, resumiu Giannetti.

Ele analisou o momento atual do país e lembrou o cenário difícil pelo qual passava o Brasil há um ano, com alta inflação, queda do PIB, juros estratosféricos e sem governabilidade.

Para o economista, o país terá de lidar com dois problemas sérios, além dos esperados para um país em recessão, que deverão vir com força nos debates das eleições presidenciais de 2018: a falência do presidencialismo de coalizão e a revisão do federalismo.

Pelo interior Em abril foi a vez de Sobral receber uma edição do Ideias em Debate, com palestra de Camila Farani, presidente do Gávea Angels, um dos

primeiros grupos de investimento-anjo do Brasil. Co-fundadora da Lab22, boutique de startups do Rio de Janeiro e do Mulheres Investidoras Anjo, pioneiro grupo de mulheres investidoras anjos do país, Camila vem desenvolvendo seu trabalho com foco voltado à área do empreendedorismo e investimento anjo.

Como empreendedora, cria negócios há mais de 15 anos e atua frequentemente como co-fundadora de outros. É a chamada empreendedora em série. Já como investidora anjo, investe recursos financeiros, intelectuais e de seu networking apoiando empresas nascentes de tecnologia, as chamadas Startups.

Samy Dana, comentarista do programa Conta Corrente (Globo News) e telejornal Hora 1 e Jornal da Globo (Rede Globo), foi outro convidado do Ideias em Debate, agora realizado no hotel Iu-á, em Juazeiro do Norte, para empresários, represen-

tantes da academia e de governos municipais da região do Cariri.

A palestra encerrou o I Fórum das Indústrias do Cariri, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Na retomada dos eventos em Fortaleza, a convidada foi a comentarista da Globo News, Cristiana Lôbo. O evento marcou a reinauguração do auditório Waldyr Diogo, na Casa da Indústria.

Sempre na perspectiva de fomentar as reflexões de temas relevantes, a FIEC trouxe na sequência, para o Ideias em Debate, ninguém menos que Deltan Dallagnol, procurador do Ministério Público Federal (MPF), que liderou a polêmica operação. E foi para uma plateia ávida composta por mais de 500 convidados que o especialista palestrou sobre a Lava-Jato e sua repercussão no pleito 2018.

Outro tema com vertente econômica foi a palestra «Estabilidade e Recuperação: a economia e a Lava

Relação de participantes em 2017

Jato nas eleições de 2018», apresentado pelo jornalista Carlos Sardenberg, que discutiu a atual conjuntura econômica e seus reflexos na sociedade como um todo. Antes de Ciro Gomes, que encerrou o ciclo no dia 4 de dezembro, dois outros nomes de peso marcaram o Ideias em Debate, que foram Leandro Karnal e a economista Zeina Latif.

Ricardo Amorim 24/01/17 Eduardo Gianetti 20/02/17 Camila Farani 18/04/17 Samy Dana 06/06/17 Cristiana Lobo 12/06/17 Deltan Dallagnol 20/07/17 Carlos Sardenberg 21/08/17 Leandro Karnal 06/09/17 Zeina Latif 30/10/17 Ciro Gomes 4/12/17

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MEIO AMBIENTE

Tenha um jardim no seu telhado Apontado como uma das soluções de sustentabilidade para as construções, o telhado verde economiza energia, diminui a temperatura e retém água. O problema são os altos custos

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e a ideia é transformar o visual de sua casa, edifício, ou escritório e ainda ajudar a deixar a cidade com uma paisagem um pouco mais verde, os telhados verdes aparecem como uma grande opção. O telhado verde é, talvez apenas abaixo das placas fotovoltaicas, o detalhe construtivo mais comentado no mundo da sustentabilidade.

Instalados em coberturas de residências, escritórios e qualquer outro tipo de construção, eles permitem a implantação de solo e vegetação em uma camada impermeabilizada so-

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bre as construções. Os custos desta aplicação podem variar consideravelmente de acordo com o sistema adotado e a mão de obra disponível, mas já existem empresas que fabricam módulos que facilitam a implantação e tornam a escolha mais viável.

Além da beleza, a baixa inércia térmica da terra e a água advinda dos vegetais da cobertura geram propriedades que melhoram a qualidade de vida do usuário dos ambientes abarcados pelo telhado verde – e, também, de toda a cidade.

A técnica consiste em aplicar uma camada impermeável sobre a cobertura da casa e depois cobrir com terra e plantas. Assim você pode diminuir a poluição ambiental, abaixar o nível de ruídos dentro da casa, reduzir o calor nos cômodos, aumentar a umidade relativa do ar e ainda deixar a casa mais bonita.

Em Fortaleza, no ano passado, a Câmara Municipal chegou a fazer uma audiência pública para discutir Projeto de Lei que obrigava novas construções, a partir de determinado tamanho, a implantarem telhados

ecológicos. O projeto é uma parceria do então vereador Evaldo Lima com o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) e o Grupo de Trabalho do Meio Ambiente (GTMA), com apoio da Universidade de Fortaleza (Unifor) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A empresa Green Building for Cities (Gbfor) fez a consultoria. O projeto não vingou.

Custos O telhado verde possui uma variação de preço entre R$100,00 a 150,00/ m2 dependendo do tipo e região, e é certamente um custo de implantação inicial maior (geralmente o dobro) do que telhados convencionais ou lajes impermeabilizadas. Olhando superficialmente não parece vantajoso, certo? A vantagem surge se considerarmos o ciclo de vida completo da estratégia, pois sua duração é em média o dobro tempo da opção convencional.

Dificilmente uma solução comum

Qualquer pessoa pode instalar um telhado verde em uma cobertura?

R.: Não, esse serviço requer mãode-obra especializada e a supervisão de profissionais qualificados, como arquitetos, paisagistas, engenheiros civis ou agrônomos.

Qualquer espécie pode ser plantada no telhado verde?

R.: Não, essa técnica exige muitos cuidados, principalmente com o sobrepeso na estrutura onde o telhado verde for implantado. O cuidado com o crescimento das raízes também é um fator muito importante, por isso um especialista poderá indicar as espécies adequadas a cada situação. irá durar mais de 20 anos sem manutenção, já o telhado verde, apesar de exigir cuidados específicos e periódicos, pode durar o dobro, além de proteger a laje concentrando e suportando as diferenças de temperatura e insolação.

Tira-dúvidas Qualquer cobertura pode receber um telhado verde?

R.: A princípio sim, desde que a área suporte o peso extra exigido para a técnica, esteja devidamente impermeabilizada e com a captação de águas pluviais bem resolvida.

Qual a carga extra que um telhado verde acarreta à cobertura?

R.: Já com uma margem de segurança, podemos considerar a carga de 80 kg por m² de sobrepeso para as coberturas que receberão um telhado verde.

Variações • Intensivo (ou semi): mais espesso e suporta uma maior variedade de plantas. No entanto é mais pesada e exige maior manutenção. A espessura mínima de instalação é de 20cm. Deve-se existir um cuidado especial na consideração dos cálculos estruturais, que considera nos edifícios em concreto armado no Brasil uma carga média de 300kg/m².

• Extensivo: mais fino e leve, com no máximo 8cm de espessura e coberta tipicamente com forração. É mais viável financeiramente, no entanto não suporta tanta carga de águas pluviais.

edificação. Protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

• Melhora o isolamento acústico da edificação. A vegetação absorve e isola ruídos.

• Maior retenção da água das chuvas.

• Ajuda na diminuição da temperatura do micro e macro ambientes externo.

• Reduz o consumo de energia, e melhora a eficiência energética devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

• Aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas entre outros.

• Embeleza a edificação e a cidade Vantagens e desvantagens de um telhado verde.

Desvantagens • Necessita uma certa manutenção para manter sua estrutura saudável e com boa aparência.

• O Investimento financeiro inicial pode ser alto.

– Restrições quanto à estrutura podem inviabilizar o sistema.

• Necessita de mão de obra especializada para instalação para evitar problemas de vazamento e infiltrações.

Vantagens • Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar das cidades.

• Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades.

• Melhora o isolamento térmico da

Serviço GBFOR - Green Building for Cities Av. Rogaciano Leite, 2940 - Jardim das Oliveiras, Fortaleza - CE, 60821-072 | Telefone: (85) 98166-7288

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