Golf CBG Life - Edição 56

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GOLF REVISTA OFICIAL DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GOLFE

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44 38 72 106 Consumo

Viagem

18 SHOPPING Os pequenos e grandes prazeres

64 DIVINA VÊNETO Campos de golfe na Itália

Alto rendimento

Cultura

38 PROS EM CAMPO Nova temporada do CBG Pro Tour

72 ARTE NO GOLFE Exposição no Santos São Vicente Golf Club

Rio 2016

Torneio

44 TESOURO AMBIENTAL A construção do campo olímpico

76 GOLFE NAS FALÉSIAS Disputa anual do Club Med

Conhecimento

Viagem

56 A ILUSÃO DE PODER Os limites do driver

82 UM MUNDO À PARTE Appenzell, na Suiça


REVISTA OFICIAL DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GOLFE

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Psicologia

Prática

90 FÍSICO, MENTE E CORAÇÃO As ideias de Pia Nilsson e Marriott

106 GOLFE PARA TODOS Pacotes do FPG Golf Center

Torneio

Torneio

94 CAFÉ NA BARONEZA Nespresso Trophy

108 NO PARAÍSO DE PUNTA Lide Golf Academy

Evento

Torneio

98 GOLFE EM CORES Casa Cor São Paulo

110 GOLFE CORPORATIVO World Corporate Golf Challenge

Manutenção

Aventura

104 FINANÇAS E GRAMADOS Aluguel de máquinas

112 EMOÇÃO 4X4 Etapas Mitsubishi


A golfista Vitória Teixeira, em foto de Zeca Resendes


GOLF life

REVISTA GOLF CBG LIFE PUBLISHER PAULO CEZAR PACHECO DEPARTAMENTO COMERCIAL WILSON NOGUEIRA DIRETOR EDITORIAL MARCO FRENETTE * marco.frenette@gmail.com DIREÇÃO DE ARTE DUSHKA * dushka29@me.com EDIÇÃO DE ARTE CARLO WALHOF REPÓRTER JÚLIO FARIA REVISÃO LILIAN DO AMARAL VIEIRA E RICARDO JENSEN FOTÓGRAFO OFICIAL ZECA RESENDES FOTÓGRAFOS CONVIDADOS RODRIGO EQUI, JOHNNY MAZZILI E NANCY CABRINO REPORTERES CONVIDADOS: CARLOS AUGUSTO GONZALEZ, HENRIQUE FRUET E JOHNNY MAZZILI

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GOLFE PRESIDENTE PAULO CEZAR PACHECO VICE-PRESIDENTE DE MARKETING KLAUS BEHRENS VICE-PRESIDENTE INSTITUCIONAL ARATA HARA VICE-PRESIDENTE DE DESENVOLVIMENTO JOSÉ KOBORI VICE-PRESIDENTE OPERACIONAL ODÉCIO LENCI VICE-PRESIDENTE TÉCNICO NORTON JOCHIMS FERNANDES DIRETOR DE REGRAS JOHN BYERS DIRETOR JURÍDICO ANTONIO CARLOS CRUZ LIMA DIRETOR ADMINISTRATIVO MILTON MARCOS BORBA DIRETOR FINANCEIRO ISMAEL FERREIRA FILHO DIRETOR DO DEPARTAMENTO PROFISSIONAL RAFAEL BARCELLOS GERÊNCIA EXECUTIVA MÁRCIO VASCONCELOS GALVÃO COACH NACIONAL SHAUN CASE GERENTE TÉCNICO ANTÔNIO LUIZ CHAVES BARCELLOS GERÊNCIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA MARIA ANGÉLICA A. GIUSTI, DARCIO RICCA E PATRICIA YUI YAMATE GERÊNCIA DE PROJETOS E CONVÊNIOS LILIAN URATA E RITA LUCATO GERÊNCIA DE OPERAÇÕES DE EVENTOS E TORNEIOS ALEXANDRE DUARTE E ADLER FERNANDES ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO JULIO FARIA ASSESSORIA DE IMPRENSA HILL + KNOWLTON

WWW. CBG.COM.BR


• EDITORIAL

O grande legado Estamos cada vez mais próximos de um acontecimento que não encontra paralelo na história do golfe nacional: a realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos 2016, com o retorno do golfe ao programa do maior evento esportivo e social do planeta. É uma volta após 112 anos de ausência, já que a última vez que a modalidade participou das Olimpíadas foi em Saint Louis, no longínquo ano de 1904. Portanto, para nós, amantes do golfe, esse retorno terá um sabor mais do que especial, pois, além de tudo, acontecerá na nossa querida cidade do Rio de Janeiro. E mais: os golfistas olímpicos demonstrarão suas habilidades e defenderão seus países em um campo projetado especialmente para receber esse magnífico evento. A construção do campo está em sua reta final, e não só se tornará um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016, mas se firmará como referência internacional de engenharia ambiental e consciência ecológica aplicada a campos de golfe. Tudo isso é fruto de um trabalho sério e constante envolvendo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Olímpico Internacional (COI), a Professional Golfers Association dos EUA (PGA), a International Golf Federation (IGF), a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e a organização Rio 2016, todos em contato direto com os construtores, que estão fazendo um trabalho excepcional ao colocar lagos, bancas e outros hazards em perfeita harmonia com a natureza local e suas peculiaridades topográficas. É justamente a história desse sucesso que tenho feito questão de contar pessoalmente, e em primeira mão, nas matérias especiais que temos publicado; e agora, nesta edição, trazemos outra grande reportagem, desta vez documentando os avanços na belíssima obra de engenharia ambiental que respeita todas as exigências da natureza, do turismo e do bem-estar das pessoas. Tenha uma excelente leitura, caro golfista.

Paulo Cezar Pacheco Presidente da Confederação Brasileira de Golfe

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RELÓGIOS

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MOVIMENTO PRECISO 1. Parmigiani Fleurier Kalpa XL Hebdomadaire. Caixa de ouro rosé 18k, reserva de marcha de oito dias e design único. Tel. (11) 2592-0009. 2. Breitling Superocean Chronograph Steelfish. Movimento de cronógrafo automático, resistente de até 500 metros e janela do dia e da data sobredimensionada, vidro de safira antirreflexo de dupla face. www.breitling.com/pt. 3. Calibre de Cartier Diver. O primeiro relógio esportivo da marca resiste até 300 metros e tem indicadores em superluminova. Disponível em aço e em ouro rosé. Um grande lançamento do ano. Tel. (11) 37593240. 4. Montblanc Meisterstück Heritage Perpetual Calendar. O calendário perpétuo é uma complicação que identifica os meses, seus diferentes números de dias e anos bissextos. Esse modelo traz também marcador das fases da Lua. Tel. (11) 3552-8000. 5. Lo Scienziato – Luminor 1950 Tourbillon GMT Ceramica, Panerai. O mostrador Skeleton impressiona na caixa de 48 mm. Movimento mecânico manual com reserva de marcha de seis dias. Tel. (11) 3152-6620. 6. Clifton Cronógrafo 10129, Baume & Mercier. Caixa de 43 mm em aço, funções de data e dia. No modelo o calibre mecânico automático é visível pelo fundo de caixa com vidro de safira. www.baume-et-mercier.com/pt

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MOTOR

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FOTO: COLCCI/FERNANDA CALFAT

Look da m marca Colcci, inverno 2014

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• CBG PRO TOUR

Felipe Navarro

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PROS EM CAMPO CBG Pro Tour 2014 começa em agosto com premiação maior e vira porta de entrada para o PGA Tour Latinoamérica POR HENRIQUE FRUET • FOTOS ZECA RESENDES

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• CBG PRO TOUR

Marcos Silva

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Circuito Brasileiro de Golfe (CBG Pro Tour), mais importante iniciativa para o desenvolvimento do golfe profissional brasileiro das últimas décadas, volta em 2014 renovado e com premiação maior, tornando-se um circuito de acesso à NEC Series – PGA Tour Latinoamérica, o principal circuito do continente. Fruto de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e a IMX, com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, o CBG Pro Tour ganha novos patrocinadores. Além de HSBC, Nespresso, Klabin, SporTV e YKP, que já eram parceiros do circuito, o CBG Pro Tour recebe o reforço do Azeite 1492 e da BMW. O CBG Pro Tour se iniciou em 2011 com três etapas, com R$ 100 mil em premiação cada uma, totalizando R$ 300 mil no ano. O primeiro campeão do circuito foi o paranaense João Paulo Albuquerque, que havia recém-estreado como profissional. No ano seguinte, foram quatro etapas com a mesma premiação (R$ 100

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mil cada uma, R$ 400 mil no total), e o campeão foi o paulista Ronaldo Francisco, atual número 1 do Brasil. Em 2013, o campeão foi o argentino Mauricio Molina, depois de cinco etapas com um total de R$ 520 mil em prêmios. Este ano, o CBG Pro Tour terá novamente cinco etapas, cada uma com R$ 120 mil em prêmios, totalizando R$ 600 mil no ano. A etapa inicial acontece entre 14 e 16 de agosto no Clube de Golfe de Brasília, no Distrito Federal. Projetado pelo lendário arquiteto Robert Trent Jones, o campo é um dos melhores do país. No mesmo mês, do dia 21 ao 23, é a vez da segunda etapa, no Porto Alegre Country Club, na capital gaúcha. Essa etapa está no calendário da Série de Desenvolvimento, um conjunto de torneios que dão vagas para a NEC Series – PGA Tour Latinoamérica, o principal circuito do continente, que por sua vez faz parte do caminho rumo ao PGA Tour, o milionário circuito profissional norte-americano, que reúne os melhores do mundo. Os três melhores classificados em Porto Alegre se qua-


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• CBG PRO TOUR

Ronaldo Francisco

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Guilherme Oda

lificam automaticamente para a final da Série de Desenvolvimento, entre 12 e 18 de janeiro no Arrayanes Country Club, em Quito, no Equador, e dará cinco vagas para a temporada seguinte da NEC Series – PGA Tour Latinoamérica. Em setembro, entre os dias 4 e 6, acontece a terceira etapa do circuito, no Terras de São José Golfe Clube, em Itu (SP), campo que tem passado por renovações constantes e está entre os principais do Brasil. No mês seguinte, de 23 a 25 de outubro, é a vez do Alphaville Graciosa Clube, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), outro campo que costuma frequentar as listas dos melhores do país. Em novembro, o circuito dá uma pausa por causa do calendário do PGA Tour Latinoamérica, que inclui a disputa do Aberto do Brasil, e retorna para a quinta e última etapa, de 11 a 13 de dezembro no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro (RJ), cidade que receberá pela primeira vez uma etapa do CBG Pro Tour. Os primeiros colocados do ranking anual do CBG Pro Tour também ganharão vagas para a final da Série de

Desenvolvimento. Com a plataforma de torneios criada pela CBG e pela IMX, e com a parceria com o PGA Tour, o profissional brasileiro que iniciar a carreira jogando no CBG Pro Tour pode obter vagas para a NEC Series – PGA Tour Latinoamérica, que por sua vez dá vagas para o Web.com Tour, atualmente a única porta de entrada para o tão sonhado PGA Tour. Rafael Becker e Felipe Navarro, dois grandes talentos da nova geração do golfe brasileiro, conseguiram seus cartões para o PGA Tour LA 2014 após terem obtido vaga para a final da Série de Desenvolvimento disputada em dezembro, no Peru. Navarro foi o campeão do torneio e Becker ficou em quinto. “Estivemos em uma reunião na sede do PGA em Ponte Vedra e oficializamos a participação do CBG Pro Tour como circuito de acesso ao PGA Tour Latinoamérica”, explica Paulo Cezar Pacheco, presidente da CBG. “O CBG Pro Tour é uma ação muito importante para o desenvolvimento do golfe no país. Aumentamos a premiação este ano, e agora nossos atletas estão mais próximos de uma vaga no PGA Tour Latinoamérica”, resumiu o presidente.

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• CAMPO OLÍMPICO

TESOURO AMBIENTAL O campo de golfe olímpico está na reta final de sua construção e se tornará um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016, além de se firmar como referência internacional em engenharia ambiental e consciência ecológica aplicada a campos de golfe POR PAULO CEZAR PACHECO

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uem for até a Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, poderá ver entre a lagoa de Marapendi e a avenida das Américas o avançado estágio das obras do campo de golfe olímpico. O magnífico traçado do arquiteto Gil Hansen já ganhou contornos definitivos. A grama dos fairways, a bela sinuosidade das bancas e as movimentações dos greens já são visíveis e seguem o cronograma e as datas de conclusão estabelecidas pelas organizações responsáveis. É um trabalho conjunto: o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Olímpico Internacional (COI), a Professional Golfers Association dos EUA (PGA), a International Golf Federation (IGF), a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e a organização Rio 2016 mantêm contato direto e constante com os construtores, que estão fazendo um trabalho excepcional ao colocar lagos, bancas e outros hazards em perfeita harmonia com a natureza local e suas peculiaridades topográficas.

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Teque-teque (Todirostrum poliocephalum) na área do campo de golfe olímpico



• CAMPO OLÍMPICO

Monitoramento de fauna no lago artificial

Conservação do torrão para transplantio

Aspecto de uma das áreas de transplantio

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Vista parcial de área de transplantio


Espécimes vegetais em desenvolvimento na área de transplantio

HISTÓRICO DE UMA VITÓRIA A construção do campo envolveu, desde o início, coragem, determinação e a certeza de um resultado que significará um grande avanço para o golfe no Brasil. Esse empreendimento nos permitirá um trabalho grandioso de profissionalismo e inclusão social, a exemplo do projeto Golfe para a Vida, da CBG, além de abrigar o maior centro de formação e treinamento de alto rendimento do golfe brasileiro. Os desafios foram inúmeros, e o maior deles foi ligado à nossa defesa do meio ambiente. A seguir, para esclarecimento do público em geral e em particular da comunidade golfística, vou detalhar os avanços alcançados por meio do trabalho incansável de uma equipe com grande formação no segmento e no atendimento às exigências governamentais, lideradas pela ECP, uma empresa de engenharia especializada em estudos de impactos ambientais e também gerenciadora do projeto do campo. É uma equipe que está demonstrando cabalmente que é possível transformar dificuldades em um resultado que será um exemplo nao só para o Brasil, mas para o mundo todo. O time de profissionais superqualificados que estão à frente do projeto garante um resultado de alta qualidade, com

um projeto rigidamente enquadrado nos rigores das leis ambientais do país. A diretriz principal sempre foi trabalhar com rigor técnico e um envolvimento apaixonado que permitisse transformar uma área degradada durante décadas em um paraíso que respeita a biodiversidade sustentável. É um trabalho que está levando em conta, nos mínimos detalhes, as características e necessidades da fauna local, bem como a vegetação original e a natureza em sua grandiosidade. Esse projeto de recuperação ambiental já se tornou referência, pois vários estudiosos e pesquisadores procuram a equipe da ECP para ter informações detalhadas das técnicas de recuperação e dos métodos empregados. PLANEJAMENTO TOTAL Antes do início das obras, ou seja, ainda na fase de desenvolvimento do projeto do campo olímpico, montou-se um grupo de estudo voltado para o monitoramento objetivo, visando à preservação dos recursos genéticos da flora, evitando que fosse afetada pelas obras. Afinal, a diversidade biológica deve ser mantida no que existe e restaurada no que se perdeu durante as últimas décadas, criando-se uma

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• CAMPO OLÍMPICO

Anuro (Dendropsophus bipunctatus): projeto de recuperação ambiental já catalogou mais de 125 espécies de aves e animais

Caracará (Caracara plancus)

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Calango-verde (Ameiva ameiva)

Colhereiro (Platalea ajaja)

Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

TiĂŞ-sangu (Ramphocelus bresilius)

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• CAMPO OLÍMPICO

harmonia com os lagos artificiais e com os plantios e replantios. Em uma área de quase 1 milhão de metros quadrados às margens de uma lagoa bela e centenária, e cercada por condomínios, estamos, por meio do golfe, trazendo a certeza de preservar com os recursos técnicos atuais a fauna existente na área, além de criar a oportunidade para que outras espécies enriqueçam o novo ambiente monitorado e preparado para tanto. PLANTIO E TRANSPLANTIO As áreas de plantio e transplantio das espécies nativas – áreas que são responsáveis pela manutenção e preservação de todo o sistema – seguem os procedimentos que atendem totalmente às exigências legais. Um trabalho extremamente profissional realizado de forma cuidadosa e acompanhado por engenheiros agrônomos, biólogos e especialistas. Além do conhecimento profissional, esse trabalho exige um enorme envolvimento pessoal para que tudo se transforme em um grande êxito. Esse processo é bastante complicado e de extrema técnica. É um esquema de monitoramento constante que garante a preservação dos recursos genéticos de todo o ambiente da área do campo de golfe. VIVEIRO DE RESTINGA Há mais de três anos vem sendo desenvolvido cuidadosamente um viveiro de restinga, com o propósito de ser o instrumento que atenda às necessidades e às demandas do paisagismo e do equilíbrio ecológico. Esse esquema acelera o processo de restauração vegetal, produz as sementes e otimiza o desenvolvimento das mudas. Já está em andamento o plantio no local de mais de 400 mil mudas, uma ação resultante de um trabalho pioneiro de pesquisas e estudos para a restauração absoluta do ecossistema original. É um horto florestal só com espécies de restinga; e não são espécies disponíveis no mercado para compra, pois são raras. Ao fim do trabalho, a área estará finalmente recuperada do ponto de vista ambiental e irá atrair para ela muitos animais e aves, restaurando um equilíbrio ecológico como há muito não se vê. Está ocorrendo um transplantio de espécies mais sensíveis e de outras mais rústicas; todas elas comporão um ecossistema único. Todas as espécies exóticas, aquelas que não pertencem originalmente ao ambiente, estão sendo retiradas.

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A FAUNA A fauna local era uma riqueza que estava nos abandonando. Porém, graças ao projeto de recuperação ambiental, mais de 125 espécies de aves e animais já foram catalogadas na área, um número incrível, se lembrarmos que estamos falando de uma fauna recuperada e preservada dentro de uma cidade e em um bairro superpopuloso. Um exemplo de procedimento desse árduo trabalho: foram mais de 150 horas de armadilha fotográfica e inúmeros pontos de escuta para o acompanhamento e a catalogação das espécies em todo o perímetro do campo olímpico. Também há que contabilizar outras espécies que surgirão quando o ecossistema original estiver totalmente restaurado. LAGOS E AREIAS O ganho estético que os lagos trazem em meio a uma área verde já é visível na paisagem atual, porém eles têm funções específicas que vão além do encantamento que trazem a um campo de golfe. São dois lagos artificiais, um voltado para a irrigação, com um volume de água de 17.500 m³, e outro que é uma bacia de retenção que contempla um volume de 83.000 m³. São dois mananciais artificiais criados a partir das possibilidades oferecidas pelo próprio ambiente. Mas aqui “artificial” deve ser entendido apenas no sentido de que foi construído pelo engenho humano, pois são naturais no sentido de não serem impermeabilizados, mas integrados à natureza e ao seu funcionamento normal. Toda a areia utilizada no campo olímpico também está sendo fornecida pelos lagos e pelo manejo interno, sem inclusão de areia ou materiais naturais advindos de outras áreas. Esse abastecimento no próprio local foi um ponto claro de concordância entre os dirigentes ligados ao meio ambiente e os construtores.

FOI UM TRABALHO COM UM RIGOR TÉCNICO E UM ENVOLVIMENTO APAIXONADO QUE TRANSFORMOU UMA ÁREA DEGRADADA EM UM PARAÍSO COM UMA BIODIVERSIDADE SUSTENTÁVEL


Produção de mudas no horto de restinga

Beneficiamento de sementes no horto de restinga

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• CAMPO OLÍMPICO

Vista parcial do mar e da Lagoa de Marapendi, a partir do campo olímpico

Detalhe do desenho do campo durante monitoração das obras

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Maquinário durante atividade de transplantio

O PLANTIO DA GRAMA Paralelamente ao plantio das sementes oriundas do viveiro do campo olímpico, a grama do fairway está sendo plantada em rolos, o que facilita o crescimento. Os greens também estão sendo plantados com as técnicas apropriadas. A grama do campo será tratada regularmente com os nutrientes necessários – e é importante distinguir entre aplicação de nutrientes para restaurar a saúde da vegetação e a aplicação de pesticidas. Toda a área terá um sistema de irrigação de última geração. O cronograma nos leva à certeza de que, em fins de novembro ou início de dezembro deste ano, estaremos com o campo totalmente plantado, entrando, assim, no período de maturação e manutenção específicas. Executar esse compromisso demonstra a responsabilidade de um país para com os Jogos Olímpicos. UM CAMPO LINKS Dentro de todo esse contexto de preservação ambiental e trabalho pioneiro, surge o campo como uma obra-prima de integração. A construção do campo foi um verdadeiro corte cirúrgico. Não há fronteiras visuais claramente definidas entre zona de jogo e vegetação. É uma volta às origens do jogo,

com um campo altamente competitivo e desafiador, mas esculpido de modo a se misturar o máximo possível com a natureza local. O estilo do campo é o links, que são aqueles à beira-mar, nos quais predominam a vegetação local, com muita areia e sem árvores ou matas altas. A escolha pelo estilo links tem um objetivo claro: esse estilo de campo tem melhor performance e é mais sustentável, justamente por essa maior integração com a natureza e as características locais. Também será um campo feito para caminhar, para apreciar a natureza e todos os aspectos estratégicos do jogo. O FIM DA DEGRADAÇÃO A construção do campo olímpico na Reserva de Marapendi significa, em última instância, a reconstituição de uma área que foi degradada por décadas a fio por explorações predatórias; e agora, no lugar de um cenário antes desolador, está surgindo uma belíssima obra de engenharia ambiental em parceria com as exigências da natureza, do turismo e do bem-estar das pessoas. O campo olímpico é a mais bela prova de que o golfe e a natureza podem se completar e se integrar de modo admirável.

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• RIO 2016 Imagem computadorizada do campo olímpico após a finalização

CRITÉRIOS OLÍMPICOS Foi definido o critério de classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, e o Brasil, como país anfitrião, terá no mínimo dois jogadores profissionais em campo, um masculino e um feminino

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International Golf Federation (IGF) confirmou os critérios para classificação dos jogadores profissionais das categorias masculina e feminina. Nos eventos, as duas categorias somarão 60 jogadores em competição de 72 buracos na modalidade stroke play. Todas as vagas serão preenchidas de acordo com o novo Ranking de

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Golfe Olímpico, o qual será publicado semanalmente no site oficial da IGF, e obedecerão aos seguintes critérios: • Jogadores(as) nas primeiras 15 posições do referido ranking na data de 11 de julho de 2016 serão elegíveis, observando-se o máximo de quatro jogadores por país; • As posições restantes, a partir da 16a, serão preen-


chidas com base no referido ranking de 11 de julho de 2016, observando-se o máximo de dois jogadores(as) por país que não estejam já classificados nas 15 primeiras posições.

Tour of Australasia; Japan Golf Tour; Southern Africa Sunshine Tour; Asian Tour; Web.com Tour; European Challenge Tour; Korean Golf Tour; PGA Tour Canada; PGA TOUR Latinoamérica e PGA TOUR China.

O Brasil, por ser o país anfitrião dos Jogos Olímpicos, terá a garantia de participação de no mínimo um jogador masculino e um feminino, desde que estejam posicionados no Ranking de Golfe Olímpico e não sejam elegíveis segundo os critérios acima, na data de 11 julho de 2016. Foi decidido também que todos os continentes (África, Américas, Ásia, Europa e Oceania) terão no mínimo um jogador de cada categoria masculina e feminina, com base no referido ranking, e que não sejam elegíveis pelos referidos critérios. O novo Ranking de Golfe Olímpico começará a ser calculado a partir de 14 de julho de 2014, com base em diversos eventos elegíveis tanto para a categoria masculina quanto para a feminina, conforme a seguir:

• Ranking feminino. Eventos dos seguintes circuitos profissionais: Ladies Professional Golf Association (LPGA); Ladies European Tour (LET); Ladies Professional Golfers’ Association of Japan (JLPGA); Korea Ladies Professional Golf Association (KLPGA); Australian Ladies Professional Golf (ALPG); Symetra Tour; China Ladies Professional Golf Association Tour (CLPGA); Ladies European Tour Access Series (LETAS); Ladies’ Golf Union, que administra o Ricoh Women’s British Open; e United States Golf Association (USGA), que conduz o U.S. Women’s Open.

• Ranking masculino. Eventos dos seguintes circuitos profissionais: PGA TOUR; European Tour; PGA

A competição masculina acontecerá de 10 a 13 de agosto de 2016, e a feminina, de 17 a 20 de agosto de 2016. O palco desses jogos históricos será o campo olímpico que está em fase de finalização na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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• CONHECIMENTO

ILUSÃO DE PODER O driver e o apelo psicológico de uma sensação de potência que não ajuda a ganhar o jogo POR MARCO FRENETTE O long driver Scott Smith já bateu uma bomba de 539 jardas. Lance Reader já atingiu as 526 jardas. Kevin Blenkhorn alcançou 465. Jack Hamm chegou a 458. Allen McDougall cravou 448. No PGA Tour, a média entre os melhores batedores é de 300, entre eles Bubba Watson, John Daly e Tiger Woods, os quais

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ultrapassam essa distância com relativa frequência. Já a média dos jogadores de fim de semana, seja no Brasil, Japão ou EUA, é de 200 jardas: exatamente a distância de um ferro 4 da maioria dos jogadores scratchs; ou, se preferirmos, o mesmo que o ferro 8 de Carl Wolters.


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• CONHECIMENTO A trajetória de voo não é influenciada apenas pelo loft, mas pela altura do tee, ângulo de ataque, posicionamento da bola, plano de swing e pressão de grip

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O CAMINHO DA HUMILDADE As distâncias dos grandes batedores impressionam qualquer um; e impressiona muito mais o jogador de handicap alto, o mais suscetível de todos os tipos de golfistas a se deixar levar pela sedução do driver. No entanto, nas mãos da maioria dessa classe, o driver é uma ferramenta absolutamente inútil. “Jogadores de handicap alto deveriam bater apenas com madeira 3, pois ganhariam mais precisão e distância. Na verdade, eu odeio vê-los pegando o driver, pois a cada swing o negócio fica mais feio”, já lamentava o lendário professor de golfe Harvey Penick, que, se tivesse vivido mais, estaria aconselhando os amadores a usar um bom híbrido no lugar da madeira 3. Já o psicólogo esportivo Bob Rotella diz que “o driver escancara as deficiências técnicas do golfista médio e o arrasa duplamente, acabando com sua autoestima e com seu escore”. E Tiger Woods, quando sente que não é o dia para uma longa jornada fairway adentro, abandona o driver e usa a madeira 3 – no que é seguido por profissionais mundo afora, quando estão realmente concentrados em vencer e sabem que há hora certa para usar o taco mais difícil da bolsa, e também a hora de não usá-lo. SEM GANHAR DISTÂNCIA Porém, mais que a conhecida deficiência técnica do golfista de handicap alto, o que deveria convencê-lo a usar menos o driver é o fato de ele não ganhar distância com esse taco. Basta ir a um range onde a bola possa voar livremente para constatar que a maioria atinge distâncias irrisórias com seus drivers, algo entre 180 e 200 jardas. Esses jogadores se dariam muito melhor, e bateriam até mais longe, se sacassem da bolsa uma madeira 3, com 15 graus de loft; ou até um madeira 5 (que já está desaparecendo das bolsas, dizimada pelos híbridos) com um bom loft de 17 ou 19 graus; ou, ainda, um híbrido de 15 ou 17 graus. “O problema não

se resume apenas ao fato de muitos não conseguirem tirar do driver todo o seu poder de distância; há ainda a questão de o tiro abrir violentamente, aumentando a chance de a bola ir para fora de campo. Com uma madeira 3 ou 5, o jogador de handicap alto bateria distâncias semelhantes ao seu driver deficiente, com a grande vantagem de aumentar a chance de permanecer em jogo quando pegar mal na bola”, ensinava Tom Kite, outro jogador com experiência da era pré-híbrido. A DISTORÇÃO DA REALIDADE Diariamente nos campos, repete-se uma situação um tanto curiosa. Há quatro jogadores com handicaps entre 25 e 36 no tee. Três batem com drivers e suas bolas, após voos um tanto tresloucados, pousam no fairway. O quarto jogador pega uma madeira 3 ou 5, ou até um híbrido de 17 graus, e bate sua bola, que vai pousar bem próxima das outras, quando não as ultrapassa. Daí, todos se espantam e exclamam: “Nossa, como ele bate longe!”. Na maioria das vezes, não é que ele “bate longe”. Ele simplesmente bate as distâncias médias correspondentes aos tacos que ele consegue manejar sem desperdiçar potência. Porém, em vez de os parceiros admitirem que seus drivers, em suas mãos, são ferramentas inúteis; e que deveriam fazer como o colega e bater tiros mais seguros e retos com tacos mais fáceis até ganharem swings mais consistentes, eles preferem colocar as coisas de ponta-cabeça e afirmar que o outro é que “bate longe”. É a manobra psicológica do autoengano aplicada ao golfe, numa distorção da realidade em nome da manutenção da vaidade. A EXPOSIÇÃO DOS LIMITES A expressão de Rotella citada no começo desta matéria, “escancarar as deficiências”, é calcada em fundamentos técnicos. O driver potencializa os defeitos do jogador por ter a vara muito maior e gerar maior velocidade; e por

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• CONHECIMENTO Em golfe, a precisão das tacadas sempre termina por superar a busca por distância

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Se o jogador não é um John Daly, o overswing vai apenas aumentar a dificuldade de trajeto e manejo do taco, perdendo distância e precisão

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• CONHECIMENTO

exigir um arco maior de swing. Para o driver funcionar, o jogador de fim de semana precisaria ter um melhor ritmo, um melhor timing, um melhor equilíbrio, um melhor grip e um posicionamento correto que o colocasse numa distância certa da bola, para seu corpo poder girar sem seus braços precisarem “buscar” a bola. Como o jogador de handicap alto não tem esse conjunto de características, o uso do driver coloca em evidência todas as falhas técnicas que passariam mais ou menos despercebidas durante o uso de tacos mais curtos. Um swing deficiente com um híbrido ou uma madeira pode até parecer razoável e ter resultados aceitáveis, mas o mesmo swing com um driver torna-se absolutamente horrível e ineficiente. CRIANÇAS NUM PLAYGROUND Mas, se não há motivo racional para o golfista de fim de semana usar o driver, porque ele usa tanto e tão apaixonadamente? Por um motivo muito simples e demasiadamente humano: ele quer brincar com o brinquedo mais vistoso e emocionante. É questão de uma inocente soberba e de uma autoafirmação de cunho infantil traduzidas em movimentos espalhafatosos que simulam potência, habilidade e vigor físico. Transformado em criança, o golfista se entrega ao prazer de ter nas mãos o taco mais poderoso da bolsa. Pouco importa se o tiro irá para fora de campo ou se a distância atingida não for superior à da sua madeira ou híbrido. O que vale é a diversão, o som explosivo e gostoso do titânio em contato com a bola, tal qual espada contra espada em batalha campal. Um moderno rei Artur vislumbrando as planícies da Bretanha. E, analisando por esse aspecto recreacional e psicológico, os golfistas de fim de semana não deixam de estar certos: o que vale é a diversão, pois nenhum deles tem a intenção de entrar para o circuito profissional; e as raias e fairways não são nada mais que partes de um imenso playground

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onde o escore é o que menos importa. É a forma autenticamente recreacional de ver o golfe. O APELO DA TECNOLOGIA Entretanto, há outro aspecto nessa questão: há uma legião de golfistas que acredita que o problema é o seu driver com tecnologia defasada, e não o seu swing mal formado. Assim que ele tiver aquele novo taco projetado para mandar a bola a milhas de distância, tudo estará resolvido. O golfista simplesmente se esquece de que ele já teve essa esperança muitas vezes; e de que já comprou diversos drivers. Sua vontade de bater bem na bola simplesmente oblitera sua capacidade de raciocínio. A milionária indústria do golfe sabe dessa curiosa dinâmica mental do golfista. Por isso, desde a época dos drivers maleáveis de madeira, a indústria cria tacos que prometem mudar a vida do jogador. Claro que nada nunca mudou, e os indizíveis slices continuam a reinar. EM BUSCA DA AUTOCONFIANÇA Não que as indústrias façam propaganda enganosa. De fato, os drivers ficam melhores a cada nova temporada de vendas. Os fabricantes apenas omitem que quem vai tirar proveito máximo da tecnologia são os profissionais com swings maravilhosos e cadenciados – justamente aqueles que menos precisam de alto MOI, sweet spot maior e COR ampliado. No fim de tudo, a grande vantagem dos novos drivers é que eles dão ao golfista um pouco daquilo que ele mais precisa: autoconfiança. Um novo driver, benzido com as promessas tecnológicas do fabricante, traz um importante conforto psicológico. E quando, misteriosamente, a confiança naquele driver desaparecer, e as bolas voltarem a voar para o mato, é hora de ir comprar alguma outra beleza superpoderosa, a qual deve estar sendo lançada no mercado neste exato momento.


Uma terminação equilibrada e sem movimentos abruptos é um dos indícios de um swing de driver feito com ritmo, consciência e timing

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• TURISMO

Apreciação de estátua de Antonio Canova sob a luz de velas

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DIVINA VÊNETO Região da Itália oferece turismo golfístico de alta qualidade aliado à cultura, arte e gastronomia POR CARLOS AUGUSTO GONZALEZ

A fórmula turística que mistura golfe, cultura e gastronomia não tem como falhar; e, se essa fórmula é aplicada num lugar mágico como a Itália, aí já se trata de covardia. Durante dias, na companhia de ótimos amigos, tive o privilégio de rodar pela região de Vêneto, que aplica essa fórmula vencedora de um jeito que seduz até o mais

exigente dos turistas. Vêneto fica no nordeste da Itália, e sua capital é nada menos que a inesquecível Veneza; e foi nessa cidade, que a gente vê em filmes românticos como Only You e de ação como Casino Royale, que desembarquei, feliz da vida, numa manhã ensolarada de abril de 2014, no aeroporto internacional de Veneza.

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• TURISMO

VILLA CONDULMER GOLF CLUB O primeiro destino foi, claro, um campo de golfe. Na verdade, não um campo qualquer, mas um campo magnífico, cujos primeiros nove buracos foram projetados pelo lendário arquiteto inglês John Harris (mas veja bem: não o mesmo John Harris que é golfista do Champions Tour, que, aliás, não é inglês, mas americano). Esses buracos ficam junto a uma vila histórica do século 18. Coisa muito fina. E a segunda volta do

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campo, mais longa, com suas bancas enormes defendendo bem os greens, foi projetada por Marco Groze. Estou falando do Villa Condulmer Golf Club, que tem um hotel five stars com decoração clássica e quartos amplos e fica a apenas 20 minutos de carro de Veneza. Foi no terraço desse hotel que curti um belo pôr do sol em meu primeiro dia na região, após um golfe de primeira qualidade.


ASOLO GOLF CLUB No dia seguinte, como golfe tem a ver com elegância, fomos visitar o ateliê do alfaiate Enrico Monti. Para quem não conhece o homem, ele é quem costura peças para Ermenegildo Zegna. Após a visita ao grande Monti, chegou a hora de colocar malas e taqueiras no carro e rumar para a cidade de Asolo, que é conhecida como a “pérola da província de Treviso” e também como a “cidade dos cem horizontes”, por causa de suas montanhas e suas paisagens bucólicas. É nessa cidade encantadora que fica o Asolo Golf Club, com sua sede projetada pelo arquiteto italiano Luigi Vietti e um campo de golfe com 27 buracos saídos diretamente da prancheta do arquiteto Stan Eby, que foi contratado pela família

proprietária, a Benetton (aquela das roupas coloridas). O campo fica aos pés dos alpes, tem um grande acervo de árvores típicas e mata preservada, além de lagos que dão ao traçado uma beleza bem especial. E o restaurante do clube, o 28° Buca, é muito conhecido na região por sua comida que honra completamente o repertório gastronômico vêneto. Lá é o lugar certo para o pecado da gula, o qual pode partir dos pratos mais básicos como uma polenta quente ou um nhoque suculento, ou uma sopa de feijão, e ir até os peixes com os mais variados molhos e preparos. Treviso tem fama também por causa de sua luganega (linguiça) e pelo prato que recomendo: risoto com radicchio vermelho.

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• TURISMO

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VELAS COM ANTONIO CANOVA Após tanta comida, fui descansar no Albergo al Sole, um cinco-estrelas bem no meio da vila medieval de Asolo. É um lugar perfeito para aproveitar todas as ofertas culturais e de lazer que o entorno oferece, além dos bem cuidados vinhedos que dão um charme especial à paisagem. Após um aperitivo típico da região à base de Rossini e Prosecco no Caffè Centrale, que fica a uma curta caminhada do hotel, fizemos uma viagem de carro

de mais ou menos 35 quilômetros até Possagno, a cidade onde nasceu o famoso escultor Antonio Canova. No museu dedicado a ele tivemos uma experiência fantástica: uma visita às obras do mestre em um ambiente todo iluminado por velas; e depois um jantar exclusivo no próprio museu, organizado gentilmente pelo escritório de turismo de Vêneto para receber o grupo de viajantes brasileiros do qual fazia parte.

GOLF CLUB CA´ AMATA No dia seguinte rumamos para a cidade de Fanzolo di Videlago, para conhecer a mítica Villa Emo, que foi projetada por Andrea Palladio em 1559 sob encomenda da família Emo de Veneza. A villa permaneceu com a família até 2004, quando foi vendida, e desde 1996 é considerada patrimônio cultural da humanidade. E não é para menos: a construção é belíssima, e os jardins esculpidos são enormes e belos. Enfim, um grande exemplo de arquitetura clássica com seu clássico entorno. Depois da arte palladiana, mais golfe, e, dessa

vez, no Golf Club Ca’ Amata, um simpático campo na pequena cidade de Castellfranco, com um desenho no estilo da old school, com greens menos movimentados e fairways mais planos e estreitos. Campo onde o jogo do amador flui bem, sem muito estresse. Muito bom. Mas a surpresa do dia ficou mesmo com a noite, quando jantamos no renomado Ristorante Fior, bem perto do campo, e fomos atendidos por ninguém menos que o sommelier Salvatore Carlozzo. Foi uma esbórnia, no melhor sentido que essa palavra possa ter.

GOLF CLUB DELLA MONTECCHIA Selvazzano Dentro foi outra pequena e encantadora cidade (20 mil habitantes) que visitamos. Ela fica na província de Pádua. O motivo principal desse destino foi o Golf Club Della Montecchia, um campo de 27 buracos desenhados pelo arquiteto inglês Tom Macauley. O campo não só reúne um traçado altamente técnico e desafiador como também exibe uma fauna e flora excepcionais, além de belos lagos. O conjunto é acachapante, e não à toa o Della Montecchia é palco

de várias etapas do European Challenge Tour. Quem não curte golfe e, portanto, não pode apreciar a beleza desse campo mesmo assim deve ir até lá, pois é o único clube de golfe italiano que tem em suas instalações um restaurante com estrela do Michelin: o Alaimo. E de estrelas em estrelas à noite fui para outro ambiente que ostenta outras cinco delas: o Abano Ritz, com suas águas termais e suas instalações que nos fazem sentir um rei.

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• TURISMO

ASIAGO GOLF CLUB Se o leitor não desejar fazer todo esse périplo que estou descrevendo, não precisa. Tudo é muito perto e fácil. Por exemplo, o golfista pode firmar sua base no Hotel Abano e dali partir para suas incursões golfísticas, pois só nessa parte da região de Vêneto, entre poucos quilômetros de distância um dos outros, há nove campos de golfe: o Padova, o Montecchia, o Frassanelle, o Colli Berici, o Asolo, o Asiago, o Villa Condulmer, o Ca’

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della Nave e o Albarella Golf Club. Mais fácil e prático impossível. E não pense que são campos médios feitos apenas para convencer turistas apressados. O Ca’ Della Nave, por exemplo, na cidadezinha de Martellago, foi desenhado por Arnold Palmer, “nominho” que dispensa qualquer tipo de apresentação. O campo é lindão mesmo, club house à altura, restaurante fantástico e vista para paisagens que grudam na sua memória.


VERONA GOLF CLUB De Selvazzano Dentro seguimos para Verona, a cidade das catedrais góticas, da igreja românica de São Zeno, do Pazzo del Consiglio e do Verona Golf Club, que tem entre seus sócios o campeão Matteo Manassero e cujo recorde do campo pertence a Jarper Parnevik, que jogou 65 tacadas. O Verona Golf Club é um dos mais afamados do turismo golfístico da Itália. Ele também foi desenhado pelo mesmo John Harris do Villa Condulmer. Os primeiros nove buracos tem raias mais estreitas, greens e bancas mais traiçoeiras, enquanto a segunda volta dá mais folga para o golfista, com suas

raias mais amplas e menos cruéis com os inveterados slicers. E como o Verona fica a poucos minutos de Veneza, no dia seguinte rumei para essa cidade mágica, passeei pelos seus canais, apreciei sua beleza arquitetônica, descansei, não toquei mais em minha taqueira e depois fui, mais feliz da vida ainda do que quando tinha chegado, para o aeroporto internacional, rumo a São Paulo e depois para a minha São Carlos, que não é nem Verona nem Veneza, mas tem um campo digno de qualquer lugar do mundo: o nosso querido Damha Golf Club.

PARA SABER MAIS Teamtours Brasil: www.teamtoursbrasil.com.br Consorzio di Promozione Turistica: www.marcatreviso.it Regione del Veneto: www.veneto.to

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• CULTURA

Dom Quixote no golfe, óleo de Marie Sanoki

A ARTE DO GOLFE O Santos São Vicente Golf Club, o mais antigo do Brasil a funcionar no mesmo local e o segundo a ser instalado no país, foi fundado em 1915 por ingleses que trabalhavam nas ferrovias e no porto de Santos. Foi em sua tradicional sede que artistas do litoral expuseram suas visões em maio último, na Mostra 100 Anos. “O evento celebrou uma união entre esporte e manifestação artística, evidenciando a natural ligação que há entre eles”, resumiu Paulo Costa, presidente do clube.

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Movimento, acrĂ­lico de Regina Yurie

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• CULTURA

Golfe cromático, acrílico de Regina Yurie

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Sonho, acrĂ­lico de Carlos Alves

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• TORNEIO

Detalhe dos troféus dos torneios

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NA COSTA DO DESCOBRIMENTO Sobre as falésias de Trancoso, jogadores de todo o Brasil participaram da sétima edição anual do torneio do Club Med FOTOS ANA COLLA

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• TORNEIO Finish de Gerde Peixoto à beira-mar

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Tee do buraco 14, sobre as falésias de Trancoso

turismo de golfe no Brasil ainda está em sua infância, esperando um crescimento de campos e linhas áereas que contemplem os incontáveis e belíssimos destinos espalhados pelo território nacional. Dentro desse imenso cenário a ser explorado, há um lugar que dá o exemplo do caminho a ser seguido. Sobre as falésias da Costa do Descobrimento está o Terravista Golf Course, um dos melhores e mais desafiadores campos do Brasil (verdade absoluta se você jogar dos tees recuados…); ao lado do campo está uma estrutura completa de lazer, hospedagem e diversão proporcionada pelo Club Med Village Trancoso; e coroando essa estrutura de padrão internacional está o entorno, com suas praias lindas, sua mata atlântica e seu sol intenso, cujo calor aquece a região o ano inteiro. Por ter to-

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dos esses ingredientes, esse destino turístico é digno de uma visita a qualquer época, mas se torna ainda mais divertido se for durante o Open Club Med, devido à chance de unir golfe competitivo com praia e lazer. O Open Club Med 2014 aconteceu em junho último, e reuniu mais de 80 jogadores amadores do país inteiro. Foi uma festa completa, com jantares à beira da piscina e passeios por Trancoso e pela região. O palco da disputa, o Terravista Golf Course, talvez a obra-prima do talentoso arquiteto Dan Blankenship, não poderia estar melhor. O campo está totalmente maduro e em seu auge. Muito bem cuidado e gerenciado por Glauco Doebelli, os 18 buracos oferecem uma experiência de jogo absolutamente completa, o que significa dizer que os fairways são macios e permitem a completa “passagem”do

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• TORNEIO

Detalhe das falésias da Costa do Descobrimento, com o Terravista em cima

taco; os greens são rápidos e permitem uma rolagem continuada e sem sobressaltos da bola; e que as bancas e roughs estão em perfeitas condições de jogo e desafio, dentro, é lógico, dos graus de impedimento para os quais foram desenhados. As disputas incluiram até um hole in one no famoso buraco 14, o par 3 que é o cartão postal do campo. O autor da façanha foi o paranaense José Gomes dos Santos, de 37 anos, que usou um ferro 8 para bater 145 jardas e embocar em uma tacada no buraco que já é mundialmente conhecido entre os golfistas, por situar-se bem na beirada das falésias, aumentando não só a dificuldade das tacadas como conferindo-lhe uma beleza realmente impactante. José Gomes, além de golfista, também é caddie do empresário Hilario Licheski, que disputou o Open do Med pelo seu quarto ano consecutivo,

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e, dessa vez, levou a taça de campeão de sua categoria, a de 14,1 a 23,0, ao jogar 145 tacadas (75/70). A vitória de Hilário teve um sabor especial, pois o dia em que levantou a taça foi o mesmo em que completava 72 anos de idade. Na categoria principal, a de 0 a 14, o campeão foi Claudio Altmayer, de Porto Alegre; e entre as mulheres a vitoriosa na categoria 0 a 23 foi Cecília Teixeira, da Associação Paulista de Golfe, a APG. No ano que vem, o evento terá mais alguns atrativos, a exemplo da já anunciada construção de um teleférico que levará os hóspedes do Club Med até a praia, descendo em meio às falésias. Também está prevista a construção de apartamentos de luxo, bem como a reforma dos outros apartamentos. Junte-se a isso a beleza da região e o campo sempre em ótimas condições, e a tradição de golfe em Trancoso continua.


Participantes do Open Club Med 2014

Show à beira da piscina no encerramento do torneio

Detalhe do Club Med Village Trancoso

Preparação para o jantar de encerramento do torneio

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• TURISMO

MUNDO À PARTE Situada em uma paisagem marcada por sucessivas colinas onduladas e pontuada por abruptas montanhas rochosas, a região de Appenzell – o Appenzellerland – é um pitoresco cantão no nordeste do país, a parte mais alemã da Suíça TEXTO E FOTOS JOHNNY MAZZILLI

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Nasce o dia sobre as montanhas de Appenzel

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• TURISMO Beleza rural e preservada

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ppenzell é um verdadeiro paraíso para os apreciadores da natureza e de cenários tranquilos. Os adeptos de atividades ao ar livre têm na região um leque variado de prazeres e desafios esportivos, como caminhadas, esqui, bike, snowboard, caiaque, alpinismo, escalada em rocha, passeios de trenó e balonismo. Mesmo os suíços consideram Appenzell uma região pouco conhecida. A Suíça é um país de certa forma injustiçado no que diz respeito ao seu turismo, ainda pouco difundido pelo mundo. Muitos acreditam, equivocadamente, que esse pequeno e próspero país europeu é um cartão-postal alpino e monótono, onde tudo é igual e nada acontece. É verdade que a Suíça inteira possui paisagens irretocáveis de cartão-postal, mas quanto à sua monotonia há controvérsia. Há muita coisa interessante para ver e fazer. Embora pequeno, o país tem uma grande variedade de cenários grandiosos e de rara beleza, além de uma natureza exuberante e muito preservada. Por ser pequeno, tudo se situa relativamente próximo, uma vantagem estratégica

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para a locomoção dos viajantes. Pelo país nos deparamos com cordilheiras formadas por sucessões de montanhas nevadas, grandes lagos, campos, florestas, cachoeiras gigantescas, vilas e cidades históricas com arquitetura original preservada, pastagens pontilhadas de vaquinhas, vinhedos seculares, estações de esqui, fontes de águas termais e castelos medievais. A gastronomia é opulenta e saborosa; o povo, civilizado e ordeiro, e o país, um exemplo de civilidade e democracia. Uma de suas mais caras tradições democráticas é a Landgemeinde, a votação em praça pública, onde 3 mil eleitores de Appenzell Interior levantam os braços sempre no último domingo de abril para escolher o novo governo e decidir projetos de lei. Segundo uma renomada consultoria internacional, a FutureBrand, uma pesquisa de opinião realizada em vários países de quatro continentes apontou a Suíça como um dos três países mais autênticos do mundo, estando entre os que mais preservaram suas tradições e valores culturais. Como se não bastasse, a Suíça tem um dos mais avançados


Preparativos para a aventura ďŹ nal

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• TURISMO

Tudo meticulosamente orientado

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e eficientes sistemas de transporte ferroviário, com trens confortáveis, rápidos, silenciosos e invariavelmente pontuais. Mesmo com tantos atributos e facilidades, algumas regiões da Suíça, a exemplo de Appenzell, continuam pouco conhecidas até mesmo dos viajantes mais experimentados. A Suíça tem 26 cantões, denominação que equivale aos estados de um país, e Appenzell é um deles. Em 1597, houve uma divisão motivada por questões religiosas, e até hoje existem os subcantões de Appenzell Interior e Appenzell Exterior. Appenzell Exterior tem maioria protestante, enquanto no Interior a maioria é católica. A região é conhecida por seus costumes rurais, como a cerimônia de descida do gado no outono, o Désalpe, eventos culturais que evocam suas tradições, como música popular e danças regionais, bem como passeios a pé na região de Alpstein. Há um apurado artesanato de madeira, com baixos relevos meticulosamente esculpidos à mão. A Suíça tem oficialmente algo como 456 tipos de queijos, entre os quais os mais célebres são o gruyère e

o emmental, queijos de massa cozida. Em Appenzell, as vedetes são os Appenzellers, queijos de sabor marcante, que com mais tempo de maturação se tornam ainda mais potentes e de sabor mais pungente. Além dos queijos, há produção artesanal de embutidos variados e de grande qualidade, bem como vinhos brancos e tintos. Dentre os brancos, destacam-se os elaborados com a uva branca símbolo da enologia suíça, a chasselas, com a qual se produzem os vinhos chamados Fendant. Nos tintos, as castas mais utilizadas são pinot noir e gammay, muitas vezes utilizadas em conjunto, num corte regional chamado Dole, vinhos de qualidade mediana, adequados para o consumo diário. Em algumas montanhas de Appenzell, como no Säntis, de 2.501 metros de altitude, a mais alta da região, teleféricos transportam os turistas rapidamente aos cumes, de onde podem apreciar a vista privilegiada do lago Constança e do rio Reno. Do cume do Säntis, vê-se logo ali perto a fronteira da Suíça com o pequeníssimo principado de Liechtenstein, um dos menores países do mundo. Talvez o conservadorismo seja mais presente em Appenzell

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• TURISMO

do que em outras partes da Suíça. Lá, as tradições são parte integrante do cotidiano dos locais. Uma das tradições é a descida dos pastos, quando agricultores e produtores de queijo levam os animais para o fundo dos vales, depois de terem permanecido durante a primavera e o verão se alimentando de ervas alpinas nas partes mais altas das montanhas, um dos trunfos do excelente leite suíço. Nessas descidas, os fazendeiros parecem conversar com seus rebanhos, e estes parecem entendê-los muito bem. Era minha quinta visita a Suíça, “um dos grandes países desconhecidos no mundo”, como já disse alguém. Durante uma semana, caminhei por trilhas, cavernas, subi e desci por teleféricos, circulei na região em antigos trens vintage, visitei hotéis de montanha, me deliciei com a saborosa (e calórica!) culinária local e experimentei os vinhos da região. Caminhei sob o sol e também sob a chuva, que mesmo tornando os dias mais frios e cinzentos, não chegou a atrapalhar. E fechei a viagem com chave de ouro, num sobrevoo de balão, de onde tive uma visão ainda mais espetacular da belíssima e pouco conhecida região de Appenzell.

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PARA SABER MAIS QUEM LEVA A SWISS tem voos diários de São Paulo a Zurique, e de lá um trajeto de apenas 1h50min de trem leva a Appenzell – www.swiss.com (11) 3048-5815 DE TREM PELA SUÍÇA Swiss Travel System – www.swisstravelsystem.com ONDE FICAR Säntis Hotel – www.saentis-appenzell.ch ONDE COMER Aescher, um inusitado restaurante encravado no flanco rochoso de uma montanha. Culinária típica suíça num ambiente simples e despojado – www.aescher-ai.ch TURISMO NA SUÍÇA www.MySwitzerland.com


Apresentação de músicas típicas

Artesanato local de entalhes em madeira

Danças folclóricas

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• TRADUÇÃO

FÍSICO, MENTE E CORAÇÃO Pia Nilsson e Lynn Marriott ficaram internacionalmente conhecidas ao treinarem Annika Sorenstam e ao desenvolverem o método de treinamento Vision54. Elas também têm no currículo a preparação de grandes jogadoras como Suzann Pettersen, Ai Miyazato, Na Yeon Choi e Brittany Lan. No livro Every Shot Must Have a Purpose, elas expõem suas convicções holísticas, pregando um golfe no qual técnica, físico e mente caminham juntos. A seguir, um trecho dessa obra clássica da instrução contemporânea.

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• TRADUÇÃO

De que modo podemos torná-lo um jogador melhor? Bem, seria absurdo tentar mudar seu swing por meio de um livro. Afinal, nós nunca vimos seu swing. Então, como poderíamos mudálo? Embora existam alguns fundamentos na mecânica do swing, tais como grip, stance e postura, nós acreditamos que há mais do que uma única forma correta de balançar eficientemente um taco de golfe. E também acreditamos que golfe é muito mais do que um mero ato físico. Muito provavelmente, seu problema fundamental não está no seu swing, mas na maneira como você aborda o jogo. Quantas vezes você acreditou ter descoberto uma técnica infalível para seu swing funcionar, para depois de algumas partidas a grande mágica perder completamente seu poder? Quantas vezes você bateu de forma magnífica na bola quando estava no range, para depois perder essa habilidade já no início da partida? Isso ocorre porque a instrução tradicional separa o swing da pessoa, e também separa o treino do golfe real. Nós integramos as duas coisas. Todo mundo que já balançou um taco de golfe já deu pelo menos uma boa tacada na vida. Nós queremos mostrar a você

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como abrir a porta que permitirá o aparecimento dessas boas tacadas com muito mais frequência. A cultura instrucional leva você a crer que a técnica é a única peça do quebra-cabeça que realmente tem importância. Os comentaristas também são obcecados pela técnica, mas ela é apenas uma parte pequena do que compõe o sucesso de um grande golfista. Esse tipo de fé exagerada na instrução técnica reduz a magnífica fluidez sensorial do swing a ângulos e cotovelos. “Dobre mais os joelhos. Ótimo. São trinta dólares.” Eles acreditam em ensiná-lo, nós acreditamos em desenvolver sua própria capacidade de aprender e se reeducar. Há uma grande diferença entre esses dois conceitos. Se você deseja jogar usufruindo de todo seu potencial, precisa reconhecer que é, ao mesmo tempo, uma mente, um corpo e um coração. Precisa aceitar que tem experiências emocionais quando joga, e que também tem relações dentro do mundo do golfe, exatamente como faz no resto de sua vida. Você não vive a experiência do golfe num vácuo, a não ser que opte por jogar sempre sozinho.


O golfe real é composto por cinco aspectos indissociáveis: o físico, o técnico, o mental, o emocional e o social. Infelizmente, muitos jogadores e treinadores se focam apenas no aspecto técnico e, às vezes, também no físico. Ambos os aspectos são importantes, mas estão muito longe de constituírem-se em todo o quadro; e é muito fácil cairmos na armadilha de pensarmos que temos um problema de swing quando não é o caso. Se sua parte física, mental, emocional ou social está enfraquecida, essa fraqueza vai de algum modo se evidenciar em seu swing, mas isso não significará que você tem um problema técnico em seu swing. Se o jogador sente medo ao se posicionar na bola, e por isso enrijece seus músculos e, por isso, faz um movimento excessivamente veloz e sem completar o giro, qual seria a solução para o problema? Se ele for para o range e começar a praticar um movimento mais lento e ritmado, tentando girar melhor, ele estará combatendo o sintoma, e não a causa. A causa é o medo. O primeiro passo para a evolução de nosso jogo é nos encararmos de modo honesto. Do mesmo modo que existem diversos tipos de swing que funcionam em campo, também existem

diversos tipos de personalidades que podem levar ao sucesso. Assim como acontece com o swing, uma parte importante desse sucesso tem a ver com uma coerência com o que somos fora de campo. Com isso não estamos dizendo que um temperamento irascível produzirá um bom golfe. Comportamentos inapropriados raramente são premiados com o sucesso. Por outro lado, ficar numa total e massacrante concentração todo o tempo que estiver em campo é algo que funciona apenas para um número reduzido de pessoas. Se esse tipo de procedimento não combina com sua personalidade, não tente fazer isso em campo. A chave é encontrar sua calma interior, a sua área de coerência, onde sua mente e seu corpo possam integrar-se de modo mais harmonioso.” Tradução e condensação de Marco Frenette

ONDE COMPRAR Every Shot Must Have a Purpose, de Pia Nilsson e Lynn Marriott, está disponível em versão digital ou impressa na Amazon; e também pode ser importado pela Livraria Cultura.

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• TORNEIO

CAFÉ NA BARONEZA Campo situado em Bragança Paulista e desenhado por Dan Blankenship receberá as etapas finais classificatórias do Nespresso Trophy 2014

Detalhe do campo da Quinta da Baroneza

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Cena da disputa em 2013 na Quinta da Baroneza

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s fortes emoções já estiveram presentes na etapa classificatória do Nespresso Trophy 2014, na Fazenda da Grama Country & Golf Club, em Itupeva, em junho último. Na categoria A, com 44 pontos, a dupla Ralph Rocha e Paulo Ronal de Souza saiu vencedora. Enquanto isso, com o placar de 46 pontos, Luciano Leo e Maurício Rappa Santos foram os campeões da categoria B. Por último, mas não menos importante, o Ipê Golf Club, em Ribeirão Preto, viu a ascensão de Gabriel Gallo e João Castelli a vencedores da categoria A, com 42 pontos. E, mostrando que família que joga unida permanece unida, o casal Célia Petrov e Boian Petrov levou o primeiro lugar na categoria B, com 47 pontos. Agora, o torneio se prepara para as duas etapas classificatórias exclusivas para Membros do Nespresso Club, que acontecerão nos dias 14 e 15 de agosto, no Quinta da Baroneza Golfe Clube, em Bragança Paulista. DEFENDING CHAMPIONS As duplas campeãs de cada categoria do Nespresso Trophy Brasil do ano passado serão os defensores do título deste ano, ou seja, os Defending Champions estarão automaticamente classificados para disputar

a grande final no dia 17 de agosto. Os Defending Champions de cada categoria recebem as taças transitórias, que têm o nome das duplas campeãs e o ano da conquista gravados. Os troféus poderão ficar nos clubes de golfe dos “defensores” até a próxima edição do torneio. CAMPANHA “HOLE IN ONE CHALLENGE” Outra ação golfística da Nespresso foi iniciada em 2012 e tem como objetivo premiar jogadores amadores que acertarem a bola no buraco com apenas uma tacada, uma proeza que envolve, em doses iguais, habilidade e sorte. A premiação desta edição é a máquina U Pure Cream e é limitada a dez Hole in Ones por clube. O jogador deve ter um handicap oficial e completar a “volta regular” com 18 buracos. O hole in one deverá ser comprovado por um dos marcadores do jogador que realizar a jogada, e este também deverá ter handicap oficial. Ao final, o clube enviará um comunicado oficial para a Score Golf Events, além do score card do jogador assinado pelo capitão do clube, para comprovar a jogada. *O Hole in One Challenge é uma campanha desenvolvida pela Nespresso com clubes parceiros do golfe, que premia com uma máquina U Pure Cream os jogadores que realizarem a “tacada perfeita”.

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• TORNEIO

Detalhe do campo da Quinta da Baroneza

EMBAIXADORA DA NESPRESSO No Brasil, com o sucesso das duas edições do Nespresso Trophy e, também, com a inclusão do golfe na lista dos esportes olímpicos, chegou a hora de o país ter uma embaixadora Nespresso, a paulistana de 27 anos Victoria Lovelady. Assim, a golfista conquistou sua primeira parceria e é a única brasileira na disputa do Ladies European Tour, um dos principais circuitos da modalidade no mundo. Durante a temporada 2014, Victoria usará camiseta, boné e bolsa com o logo da Nespresso. “Estamos muito felizes em ser parceiros da Victoria Lovelady”, afirma Stefan Nilsson. “Acreditamos muito no potencial da atleta e no crescimento da modalidade. Sem dúvida, ela nos ajudará na missão de alavancar a imagem do golfe no Brasil”, completa o diretor da Nespresso Brasil. As inscrições para as seletivas serão realizadas no site oficial do torneio (www.nespresso.com/trophy) a partir de julho. Em breve, os Membros receberão mais informações por e-mail de como se cadastrar. O Nespresso Trophy Brasil conta com o patrocínio da Lexus e do grupo de shoppings Iguatemi. Apoio das Águas Perrier, Whisky Glenmorangie e TaylorMade Adidas Golf.

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A ELEGÂNCIA DE UMA MARCA ASSOCIANDOSE AO TRADICIONAL REFINAMENTO DE UM ESPORTE, LEVANDO GRANDES MOMENTOS AO GOLFISTA BRASILEIRO


A golďŹ sta proďŹ ssional Victoria Lovelady, embaixadora Nespresso brasileira

Stefan Nilsson, diretor da Nespresso

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• DECORAÇÃO

GOLFE EM

CORES

A Casa Cor, a mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, abrigou o golfe em duas situações específicas: o projeto de uma casa de campo e aulas proporcionadas pela FPG e pelo Terras de São José POR MARCO FRENETTE

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Ao lado, detalhe do Chalé do Jogador de Golfe; acima, o Espaço Villa Golf

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golfe é um esporte multifacetado e também um estilo de vida que ultrapassa os limites dos campos. Ele está presente na literatura, no cinema, no design e na arquitetura; e, por isso, nada mais natural que ele se apresente em um evento tão bacana quanto a Casa Cor São Paulo, que teve sua 28a edição entre maio e julho últimos, no Jockey Club. O golfe se apresentou em dois momentos específicos. Primeiro, foi o tema escolhido pela talentosa dupla do décor nacional Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes, que se apresentou com uma proposta que pode ser considerada como um singelo sonho de todo golfista: uma casa de campo com uma suave

estética vintage que se mescla com elementos do gosto contemporâneo, a exemplo da mistura de materiais e de um despojamento calculado para não ultrapassar os limites geométricos e proporcionais que delimitam os valores da beleza. A dupla intitulou esse trabalho de Chalé do Jogador de Golfe, o qual é uma homenagem a Dona Yolanda Figueiredo, primeira proprietária da Casa Cor e golfista aficionada. O refinamento se mostra, sobretudo, em não pecar por excesso de objetos ligados à temática escolhida: há tacos, alguns quadros, alguns bonés e livros especializados, mas tudo estrategicamente disposto, de forma a não trazer à mente de modo excessivo a palavra “golfe”. É mais um clima do que uma situação temática completamente dada.

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• DECORAÇÃO

Detalhe do projeto temático de Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes

O segundo momento do golfe na Casa Cor ficou por conta de uma parceria entre a Federação Paulista de Golfe e o Terras de São José, de Itu. A entidade e o clube ofereceram aulas gratuitas para centenas de visitantes da mostra. O Espaço Villa Golf foi composto por um putting green de grama artificial, o qual teve seu entorno decorado com fotos imensas do campo do Terras de São José. Houve até um pequeno torneio de putting, que reuniu 15 decoradores e arquitetos, os quais terão talvez em mente o golfe e o público golfista em seus projetos e negócios futuros. De qualquer modo, o saldo positivo da ação já pôde ser constatado: “Nós já recebemos no FPG Golf Center, nosso centro de treinamento e aprendizado, várias pessoas que tiveram seu interesse pelo esporte despertado na Casa

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Cor”, afirmou Antonio Carlos Padula, presidente da Federação Paulista de Golfe. A campeã do torneio de putting do Espaço Villa Golf foi Patrícia Hagobian, que ganhou um pacote para o Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, onde irá conhecer um dos mais belos campos do país, desenhado por Dan Blankenship. Tanto Patrícia quanto o segundo e terceiro lugares ganharam aulas na Jack Nicklaus Academy of Golf, que fica próxima ao Terras de São José Golf Club e é dirigida pelo profissional americano Ted Britschgi, o único em terras brasileiras que tem formação no sistema Golfing Machine, criado pelo genial Homer Kelley, de longe o mais profundo conhecedor de swing de golfe de todos os tempos. Esses três já começaram nesse nobre esporte pela ponta da pirâmide.


Crianรงa aprendendo a jogar no Espaรงo Villa Golf

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DESAFIO LITORÂNEO Campo de 11 buracos do Guarujá realiza trigésimo aberto em parceria com o resort de luxo Sofitel Jequitimar

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Guarujá Golf Club, situado na cidade litorânea do mesmo nome, está ao lado da praia de Pernambuco e muito perto do Sofitel Guarujá Jequitimar, um resort de luxo perfeito para o descanso e lazer dos golfistas após as partidas no campo pontuado por palmeiras e trechos de mata atlântica. Assim foi no Aberto do Guarujá Golf Club – Sofitel Jequitimar 2014, em junho último. Dando continuidade à parceria, campo e hotel receberam jogadores de várias partes do Brasil para o

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aberto. O campeão scratch, com 75 tacadas, foi o jovem Kaio Nascimento dos Santos, de apenas 16 anos, sócio do próprio Guarujá Golf Club; o vice-campeão foi Luca Yi, do São José. Já na categoria scratch feminina venceu Ivete Chemin, também jogadora do clube anfitrião. O Guarujá Golf Club, fundado em 12 de dezembro de 1960, é filiado à Federação Paulista de Golfe e possui um campo charmoso e ao mesmo tempo desafiador, num antigo sambaqui, onde a temperatura média anual é de 28 w°C. Pássaros como quero-queros, patos selvagens, garças, sabiás, juritis, canários-da-terra e animais como

FOTO NANCY CABRINO

• TORNEIO


Ao lado, detalhe do Guarujá Golf Club; nesta pág., vista parcial da piscina do Sofitel Jequitimar; abaixo, o campeão scratch Kaio Nascimento

caxinguelês, capivaras e lontras vivem na região. Nos lagos há diversas espécies de peixes, e as principais árvores são das espécies guarandi, maçaranduba e caixeta. O projeto foi do arquiteto Duarte Nuno Souto Mayor. É um campo plano de 11 buracos com saídas diferentes para a segunda volta. A grama dos fairways, greens e tees é Bermuda Tifton 419. O campo tem fairways estreitos e armadilhas naturais que exigem perícia e precisão dos golfistas. Os seis lagos artificiais são um desafio à parte, e participam das jogadas em praticamente todos os buracos.

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• MANUTENÇÃO

FINANÇAS E GRAMADOS Aluguel de máquinas cresce no Brasil como opção mais econômica e racional para realizar eficientemente a manutenção dos campos de golfe POR HENRIQUE FRUET Um dos maiores desafios para os campos de golfe brasileiros é a manutenção de seu gramado, algo que demanda máquinas importadas e específicas para cada situação. Isso geralmente tira o sono dos presidentes, diretores, investidores e superintendentes por conta dos altos custos envolvidos. Além das máquinas, os clubes também têm de investir numa boa oficina, para que possam dar a manutenção adequada ao equipamento – aí já se acrescenta à conta salários para mecânicos e funcionários para cuidar exclusivamente das máquinas, muitas delas utilizadas somente algumas vezes por ano. São fatores como esses que explicam o crescimento de aluguel de equipamentos de manutenção, uma modalidade de negócio e serviço que

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tem auxiliado os clubes a economizar seus recursos, direcionando-os para seu negócio principal, que é o golfe. A maior vantagem do aluguel em relação à compra é o fato de que a manutenção das máquinas fica por conta da empresa que faz a locação. Os locatários – no caso, os clubes – só ficam responsáveis pela operação do equipamento e pela manutenção mais básica, como troca de óleo, abastecimento de combustível e limpeza de filtro. Todas as atividades mais complexas, como afiação, por exemplo, são de responsabilidade da empresa que é dona da máquina. “Quem aluga não precisa investir numa oficina de ponta, em peças de reposição e nem em treinamento de mecânicos, pois tudo isso fica por nossa conta”, diz Carlos Garcia, gerente comercial da Greenext, que


Ao lado, corte de grama de fairway; nesta pag., furação de green, técnica de manutenção aplicada poucas vezes ao ano

há três anos oferece o Greenservice, serviço de aluguel de máquinas para campo de golfe, incluindo equipamentos para cortar fairway e greens, desplacadoras, máquinas de aeração de greens e de fairways e rolos para green, todas da empresa americana Toro. “O aluguel é uma excelente alternativa para clubes com baixo orçamento ou com demandas temporárias”, completa Garcia. É justamente nas demandas temporárias que as vantagens do aluguel ficam mais aparentes. O clube que está reformando um buraco e precisa retirar a grama do local temporariamente, por exemplo, precisará utilizar uma máquina desplacadora, que tira placas de grama de trechos do campo para colocar em outra ou para que sejam feitos reparos. Como é algo bem pontual, não faz sentido

para a maior parte dos campos possuir permanentemente um equipamento desses em sua oficina, pois o custo seria muito maior do que o beneficio. Mas não é apenas nas demandas temporárias que o aluguel de máquinas apresenta vantagens. “Muitas vezes, alugar é mais vantajoso do que comprar, principalmente por conta dos custos de manutenção”, afirma Garcia. Quem compra uma máquina deve arcar com o custo da mesma à vista ou financiá-la. “Alugando, o clube foge dos altos juros”, complementa Garcia. Outra alternativa seria fazer um leasing com um agente financeiro da escolha do clube, mas isso também implicaria em juros e, nesse caso, o campo é que teria de se responsabilizar pela manutenção.

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• PRÁTICA

Vista do buraco 1 do campo executivo

GOLFE PARA TODOS Federação Paulista torna golfe mais acessível com sua nova política de preços para o FPG Golf Center

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FPG Golf Center, centro de treinamento da Federação Paulista de Golfe (FPG), localizado na zona sul da capital paulista, lançou planos mensais para golfistas e iniciantes. Os clientes podem agora optar por pacotes exclusivos para a prática do golfe no campo executivo de nove buracos do empreendimento e na aquisição de baldes de bolas para treino no driving range (área onde são dadas as tacadas de treino). Agora, uma família inteira pode jogar golfe duas vezes por semana a partir de R$ 344 por mês. Há três opções de plano Par: Individual, Mulher e Família.

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O Individual e o Mulher dão direito a 16 cestos de bolas por mês e a oito green fees (taxa para jogar 18 buracos no campo) por mês. O Individual custa a partir de R$ 300 para o plano mensal e R$ 1.260 para o semestral. Já o Mulher vai de R$ 250 a R$ 1.050. O Plano Família custa de R$ 490 (pacote mensal) a R$ 2.060 (pacote semestral) e dá os mesmos direitos que os outros planos para todos os membros da mesma família (para menores de 15 anos), ou seja, cada um terá direito aos mesmos oito green fees e 16 cestos mensais. Se o plano contratado for o semestral, a família gastará o equivalente a menos de R$ 344 por mês para jogar


Crianças praticando nas baias superiores

golfe e treinar duas vezes por semana. “O golfe é excelente para reunir a família toda. Queremos tornar o esporte mais acessível aos membros de uma mesma família”, diz Antonio Padula, presidente da FPG. Em todos os planos, tanto os cestos quanto os green fees não são cumulativos para os meses seguintes. O valor das aulas não está incluído e deve ser tratado diretamente com os professores. “Com os planos Par, os golfistas e iniciantes e suas famílias poderão jogar e praticar golfe no FPG Golf Center duas vezes por semana a preços bastante acessíveis. Nossa intenção é atrair cada vez mais iniciantes”, diz Padula. Jogadores não federados que fossem pagar de forma avulsa pelos benefícios oferecidos pelos pacotes individuais desembolsariam R$ 640 por mês. Localizado ao lado do Aeroporto de Congonhas, o FPG Golf Center possui driving range, que é a área onde tanto golfistas experientes quanto iniciantes utilizam para bater bolas e aprender ou aprimorar o swing (o movimento da tacada), putting green (área de treino de tacadas usadas para embocar a bola nos buracos) e um campo executivo de nove buracos de par 3 e 21 mil metros quadrados total-

mente iluminado, que simula todas as dificuldades de um campo de golfe oficial, com bancas de areia, lago, árvores e greens ondulados. O campo e a academia em geral têm sido renovados sob a coordenação do profissional Dino de Pádua Soares. Além da área voltada para golfe, o FPG Golf Center possui restaurante e pizzaria, loja de golfe, oficina para conserto de tacos de golfe, área de fitness voltada para o esporte e vestiários. O complexo está aberto também para a realização de eventos e reuniões empresariais. A FPG, que completou 40 anos em 2013, é a maior federação da modalidade no Brasil, com 50 clubes e cerca de 5 mil atletas filiados.

ONDE PRATICAR FPG Golf Center – Centro Paulista de Golfe – R. Dep. João Bravo Caldeira, 273 – Jd. Ceci, São Paulo, SP Tel. (11) 5070-4704. Horário de funcionamento: segunda, das 14h às 22h, de terça a sexta, das 7h às 22h, e Sab., dom., e fer., das 7h às 20h. Serviço de valet parking no local. Aceita cartões de crédito – www.fpggolfcenter.com.br

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• TORNEIO Vista parcial do campo Los Corales, em Punta Cana

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NO PARAÍSO DE PUNTA Embrase reforça parceria com Grupo Doria e patrocina primeira edição do Lide Golf Academy

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Embrase, maior patrocinadora do golfe nacional, reforça sua parceria com o Grupo Doria e promove o esporte entre os líderes empresariais brasileiros. A empresa é a principal patrocinadora da primeira edição do Lide Golf Academy, torneio promovido pelo Lide, grupo presidido por João Doria Jr., que reunirá cerca de 40 empresários e empreendedores brasileiros em Punta Cana, na República Dominicana, entre os dias 24 e 27 de julho. Os jogos serão disputados no La Cana Golf Club e Los Corales, dois campos não só belíssimos como de excelente nível técnico. Além da disputa, o evento proporcionará ótimas oportunidades de network, com o estreitamento de relações e novas oportunidades de negócios. “Na condição de maior patrocinador do golfe no Brasil, a Embrase apoia essa iniciativa inovadora do grupo Lide,

que vai reunir grandes empresários nessa viagem a Punta Cana. Tenho certeza de que o Lide Golf Academy será mais um evento de sucesso que permitirá uma troca de experiências e aprendizado entre os participantes”, resumiu Wagner Martins, presidente da Embrase. A parceria entre a Embrase, empresa especializada na prestação de serviços de segurança patrimonial e serviços gerais, e o Grupo Doria vem sendo constante, como na realização do 13º Fórum de Comandatuba, evento que aconteceu no início de maio e reuniu 320 empresários e autoridades políticas de todo o país com a finalidade de apresentar e debater uma agenda para o desenvolvimento do Brasil. A Embrase foi patrocinadora do torneio e clínica de golfe realizados durante o encontro na ilha de Comandatuba e de um animado late happy hour na noite de encerramento, que contou com a participação especial da cantora Daniela Mercury.

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• TORNEIO

GOLFE CORPORATIVO

FOTO OTAVIO DIAS

Após seletiva nacional realizada no Terras de São José, dupla brasileira disputou na Espanha o World Corporate Golf Challenge, o maior torneio do mundo voltado para empresários

Vistas parciais do buraco 5 e 6 do Terras de São José

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riado em 1993 em parceria com o jornal britânico The Times, o Mundial de Golfe Corporativo, o World Corporate Golf Challenge (WCGC), é o maior torneio do mundo de golfe corporativo. Em toda a sua história, o evento já envolveu mais de 1 milhão de empresários golfistas em disputas regionais para classificar os representantes de cada país para a final mundial. A seletiva nacional para escolher a dupla que representaria o Brasil aconteceu em junho último, no cam-

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po do Terras de São José, em Itu. Os vencedores foram os empresários Mario Baptista e Gilberto Fischel, que viajaram para a Espanha para jogar no campo La Reserva, em Sotogrande, em julho último. A dupla vice-campeã da etapa brasileira, formada por João Paulo Brazil e Leandro Garcia, disputou uma competição paralela para convidados. As duas duplas viajaram para a Espanha pela Air Europa. Ambas representaram o Terras de São José Golfe Clube, considerado um dos dez melhores campos de golfe do Brasil pela revista americana Golf Digest. No La Reserva, a dupla brasileira somou 90 pontos sta-


Mario Baptista e Gilberto Fischel

bleford para terminar em 19º lugar, à frente de países como Portugal (20º lugar) e Escócia (23º lugar). Os campeões foram os suecos, com 128 pontos, seguidos pelos indianos, com 125, e pelos representantes da República Dominicana, com 121. O Brasil participou da final mundial do WCGC pela primeira vez, com duas duplas convidadas. Um dos integrantes da delegação brasileira foi o bicampeão olímpico de vôlei Giovane Gávio. O torneio aconteceu na Escócia, e o Brasil, representado pela Embrase, terminou em 15º lugar entre 33 países participantes. A seletiva nacional do WCGC teve o patrocínio da

Dagoberto Advogados, Embrase, TNT, Terras de São José Golfe Clube, Forbes Brasil, Golf & Turismo e Blogolfe.com. A companhia aérea oficial do evento é a Air Europa. A competição é promovida no Brasil pela IMX, responsável também pelas mais importantes competições de golfe do país, como o Brasil Champions (etapa brasileira do Web.com Tour, a divisão de acesso ao PGA Tour), o Aberto do Brasil e o Circuito Brasileiro de Golfe – CBG Pro Tour. A organização é da Golfe & Cia, empresa de marketing esportivo especializada na promoção e realização de torneios de golfe.

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• AVENTURA

DESAFIOS 4X4 Forte chuva deixa trilhas enlameadas e desafiadoras, aumentando a emoção do mais tradicional rali de regularidade do País

A terceira etapa da temporada 2014 do Mitsubishi Motorsports teve um tempero especial: por conta da chuva forte na véspera e na manhã da competição, as trilhas ficaram bastante enlameadas e lisas. Alguns trechos estavam intransponíveis, e parte do trajeto precisou de ajustes. Mas a Nação 4x4 não desanimou: “A chuva com certeza apimentou a prova”, garante Otavio Enz Marreco, de Apucarana, Paraná. O piloto corre ao lado do filho Allan, e garantiu um quarto lugar na categoria Graduados, mantendo, assim, a liderança do campeonato 2014. A maior parte do grid foi formada por curitibanos, mas o rali atraiu também duplas da região, caso de Patrick Celeski de São Bento do Sul, Santa Catarina. “A prova foi um espetáculo, repleta de passagens de água, um show. O carro se comporta muito bem”, resumiu o piloto.

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CAMPEÕES DA ETAPA Na categoria Graduados, para duplas experientes, vitória dos irmãos Marcos e Marcelo Bortoluz, de Caxias do Sul. Com esta pontuação, a dupla fica em segundo lugar na classificação geral. “Não é nada fácil ser campeão. Participo há dez anos e tenho quatro vice-campeonatos e dois campeonatos”, explicou Marcos, que pilota um Pajero Full. Na Turismo, categoria para duplas com experiência intermediária, Lucas Hemb e Eduardo Granzotto, de Porto Alegre, perderam apenas 147 pontos. “Foi uma prova atípica, precisamos ter mais jogo de cintura. E vamos embora felizes”, conclui o navegador. Já na Turismo Light, para duplas iniciantes, vitória para Izaias Salamaia e Milton Silvério, de Irati (PR). “Já tínhamos subido ao pódio, mas nunca em primeiro”, come-


morou Milton. O piloto completa: “É uma emoção muito grande, o primeiro lugar é espetacular. Mesmo com muita chuva nos saímos bem. E estaremos na próxima!” VIAGEM COMEMORATIVA Para celebrar os 20 anos do rali de regularidade Mitsubishi Motorsports, os pilotos participarão, em todas as etapas, de sorteio de viagens para o incrível resort Cristalino Jungle Lodge, na Amazônia. O vencedor da vez foi Eduardo Fernandes, de Curitiba, que participou da categoria Turismo Light a bordo de um Pajero TR4. “Não dá para acreditar. Ganhar esse prêmio é demais.” Confira o calendário completo no site www.mitsubishimotors. com.br e venha participar!

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