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YACHT CLUB DE ILHABELA COMODORO JOSÉ YUNES VICE-COMODORO SERGIO CANESTRELLI DIRETORIA JURÍDICO AUGUSTO AZAMBUJA FILHO FINANCEIRO ENRIQUE MANUBENS SECRETÁRIO, ADMINISTRATIVO E DE PLANEJAMENTO JOSÉ ROMARIZ RADIOCOMUNICAÇÃO ENNIO PIVA MARKETING DIEGO ZARAGOZA SOCIAL E CULTURAL E SEDE GIANCARLO BAGLIONI VELA CARLOS EDUARDO DE SOUZA E SILVA RALLYE OLDEMAR SANTOS FILHO NÁUTICA ALZIMAR TENES SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE JULIO CARDOSO SUBSEDES SOMBRIO E SÃO SEBASTIÃO DIRK KIRSCHSTEIN OUVIDORIA ÁLVARO LEMOS MANUTENÇÃO IVAN LOPES DA SILVA SUPRIMENTOS IBRAHIM SALAMON BAR E RESTAURANTES WALTER ROGÉRIO SANCHES PINTO WWW.YCI.COM.BR
MITSUBISHI MOTORS, BANCO DO BRASIL E YACHT CLUB DE ILHABELA APRESENTAM A 41ª ILHABELA SAILING WEEK.
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Ilhabela de 19 a 26 de Julho de 2014 Informações e incrições acesse: isw41.com.br
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SUMÁRIO
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Robert Scheidt e Bruno Prada estreiam com vitória na liga dos velejadores de Star
48 Rallye
Mais uma edição de sucesso do tradicional Rallye Kia Motors no YCI agita Ilhabela
56 Cerimônia
A posse do novo comodoro, José Yunes
60 Regata
Na Oceania, os sempre incríveis desafios da regata Sydney-Hobart
70 Palavras
74 Perfil
A lenda italiana Giovanni Soldini fala com exclusividade sobre a vela, a vida e os recordes do VO70 “Maserati”
82 Novos
Barcos
A novíssima Ferretti F831 Elite, tradição e inovação com o luxo e o conforto de sempre
88 Gastronomia
As múltiplas delícias do sempre apreciado polvo
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Paddle
A nova modalidade de canoagem nas ondas criada no Brasil
José Yunes conta um pouco de sua 104 Viagem trajetória e dos planos à frente do YCI em As belezas das paradisíacas ilhas sua nova gestão Maldivas e seus encantos
Jornal tem que ser
Campinas
Bauru
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IATE LIFE PALAVRA DO COMODORO
O
lá, querido leitor de Iate Life e queridos companheiros do Yacht Club de Ilhabela. É com imensa satisfação que inauguro hoje este espaço nesta publicação pioneira que há mais de uma década redefiniu o conceito de qualidade editorial no mercado náutico brasileiro e possui admiradores até mesmo fora do país. Depois de longos anos como parceiros da Iate Life com outros clubes de prestígio no Brasil – como, para citar apenas alguns, os iates clubes do Rio de Janeiro, da Bahia, de Angra dos Reis e de Brasília e os berços da maioria das medalhas olímpicas nacionais da vela, Yacht Clube Santo Amaro, em São Paulo, e Rio Yacht Club, em Niterói –, eis que nosso querido YCI estreitou ainda mais esses laços e tornou a revista, agora, sua publicação oficial. Fruto dessa renovada parceria, chega às suas mãos esta edição de número 43, nos mais de 10 anos de vida da Iate Life. Ao leitor fiel que se acostumou a ter em mãos uma revista de alta qualidade, com matérias sempre bonitas e informativas de estilo de vida e esportes náuticos, garantimos que seguiremos a linha editorial que tanto sucesso faz entre os amantes do lazer sobre as águas e da vida à beira-mar. Aos novos leitores, sócios e parceiros do Yacht Club de Ilhabela, podemos garantir que vocês
têm em mãos um produto que faz jus e enaltece o espaço privilegiado que compartilhamos como parte desse clube exclusivo. Para marcar este novo ciclo que assumo como comodoro e este novo ano de vida da revista, nada melhor que começarmos com uma matéria especial falando do nosso sempre divertido e já famoso rali. Aproveito para agradecer à Kia Motors, nossa eterna parceira na competição, e aos comandantes e sócios que sempre prestigiam o evento e abrilhantam nossa festa. Outro conteúdo mais afeito ao cotidiano do Yacht é a entrevista com este novo comodoro. Com muito cuidado, para não cair no sempre perigoso campo do culto à personalidade, aceitei o convite da revista para ser o entrevistado desta edição e poder contar melhor para você sobre quem sou e o que pretendo fazer à frente do nosso clube nesta gestão que ora se inicia. E, desde já, deixo claro que sua opinião e eventuais críticas ou elogios serão sempre bem-vindos. O YCI é nosso e assim também é este espaço. Que este ano de 2014 seja de muito sucesso e conquista para todos nós e que o Yacht Club de Ilhabela possa estar cada vez melhor e mais forte para continuar a servir você, seus familiares e amigos com a mesma hospitalidade e carinho que sempre marcou nosso clube.
José Yunes COMODORO YACHT CLUB DE ILHABELA
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FOTO ARQUIVO PESSOAL
NOVOS VENTOS!
IATE LIFE RELÓGIOS
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1. Master Ultra Thin Grand Feu, Jaeger-LeCoultre tem movimento mecânico de corda automática e 35 horas de reserva de marcha. O mostrador de ouro branco recebeu minuciosas camadas de esmalte que foram cozidas entre 800 e 900 graus. Essa técnica artística requer um instinto apurado e ampla experiência para definir o tempo exato de retirar o disco de ouro do forno. A menção “Email Grand Feu” entre os índices das 7 e das 8 horas indica que o relógio conservará durante séculos uma aparência inalterada e o brilho de seu primeiro dia. Tel. (11) 3152-6640. 2. Relógio Calibre de Cartier Cronógrafo, automático de ouro rosé 18K. Movimento mecânico de manufatura com corda automática calibre 1904-CH MC, cronógrafo e calendário na abertura às 6 horas. Tel. (11) 3759-3240. 3. No ano do cavalo a Piaget apresenta o Altiplano 38mm Cloisonné Enamel: são apenas 38 unidades no mundo. A caixa de ouro branco 18K exibe 78 diamantes em corte de brilhantes. O mostrador tem um incrível cavalo criado pela esmal-
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tagem cloisonné. Com movimento mecânico, a corda ultrafino 430P e aproximadamente 43 horas de reserva de marcha. Piaget na Grifith, tel. (11) 3552-2828. 4. A versão ousada e dinâmica do icônico relógio esportivo de luxo da marca Royal Oak é o modelo Royal Oak Offshore, Audemars Piguet. Na Frattina, tel. (11) 3097-0811. 5. Uma evolução dos relógios de mergulhadores. A coleção Aquatimer da IWC apresenta o modelo Aquatimer Calendário Perpétuo Digital Data-Mês, limitado a 50 exemplares. Essa complicação da haute horlogerie, o calendário perpétuo, mais a indicação grande e digital da data e do mês, se unem ao impressionante diâmetro da caixa, que mede 49 milímetros para criar um modelo único. IWC Schaffhausen Boutique, tel. (11) 11 3152-6610. 6. Classic Fusion Cronógrafo Aero Pelé, Hublot, edição limitada de 500 exemplares. A caixa de 45 mm é de cerâmica negra, a pulseira de couro tem uma interpretação da bola de futebol e os detalhes em amarelo remetem à camisa do Brasil. Imperdível! www.hublot.com
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1. Rosé da Provence. A elegante garrafa do Château Saint-Hilaire Cuvée One convida à degustação desse rosé delicioso e gastronômico. www.premiumwines. com.br/. 2. Pilão de granito. Mais um produto do chef Jamie Oliver. Perfeito para macerar temperos como um autêntico pesto genovese. www.lojamod.com.br 3. Absolut taste of karnival. Inspirada no poder transformador do carnaval e com colaboração artística do cartunista Rafael Grampá, tem sabor rico, suave, fresco e tropical que combina os sabores do maracujá com flor de laranjeira. www.absolut.com/br/ 4. Perdriel Vineyard Selection. Este exclusivo e complexo vinho é elaborado com uvas selecionadas das melhores parcelas de cada vinhedo da Finca Perdriel. Sua primeira safra foi em 2000. O corte muda a cada ano, mas a base é principalmente malbec e cabernet sauvignon. www. winebrands.com.br 5. Chandon Passion. A Chandon propõe uma nova forma de consumo para a combinação mais irreverente já criada pelos enólogos da marca: Passion com dois cubos de gelo para um paladar ainda mais surpreendente. Este sensual espumante, de sutis tons rosados e cor levemente salmão, é um assemblage ori-
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ginal e ousado das variedades malvasia de cândia, moscato canelli e pinot noir. www.chandon.com.br/ 6. Os banquetes do imperador. Este livro reúne 140 cardápios do século XIX colecionados por D. Pedro II. Os cardápios apresentam-se em sua maioria em francês e foram traduzidos e interpretados integralmente, constituindo-se como enorme contribuição ao entendimento da gastronomia francesa do século XIX e sua influência na formação gastronômica brasileira. www.livrariacultura.com.br 7. Absolut 2140. É a penúltima edição do projeto, pioneiro de Absolut Vodka, que convida seus leitores a acompanhar o desenrolar da reflexão sobre o impacto da tecnologia, internet e mídias sociais no ano de 2140.www.absolut.com/br/ 8. Bukeela Ka Ethiopia. Novidade da Nespresso, o café Pura Origem Lungo é uma homenagem à Etiópia, berço do café no mundo. É um blend refrescantemente floral que revela gradualmente notas de madeira e um buquê de jasmim, lírio branco, bergamota e flor de laranjeira. www.nespresso.com.br 9. Azeites Aromatizados Vivian Parre. São ao todo 14 sabores diferentes. Todos com azeite extravirgem (0,5% de acidez). www.vivianparre.com.br.
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1. Essência mediterrânea. Fan di Fendi Pour Homme Acqua. Nas notas de saída, lavanda, bergamota e limão. O coração vem com pimenta-rosa, cardamomo e sálvia. Na base almíscar e madeira de cedro. 2. Performance garantida. Isotonic Face Scrub Gel de limpeza facial, Dr. Jones. Limpa e remove as impurezas sem agredir a pele. www.drjones.com.br. 3. Clássico em nova versão. Canivete Classic, Victorinox, da coleção Vx Colors, com lixa de unha, tesoura, pinça, lâmina, chave de fenda, palito e argola. SAC (11) 5584-8188. 4. Distinta elegância. Gentlemen Only, Givenchy. Na saída sinta o frescor da tangerina,
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pimenta-rosa e noz-moscada; no coração amadeirado, cedro, patchuli e vetiver e, na base, notas de incenso. SAC 0800-170-506. 5. Proteção solar. Spray Contínuo Ultra Defense 99, Banana Boat. Com o maior FPS do segmento, possui fórmula não oleosa e de rápida absorção. SAC 0800-122202. 6. Frescor que fica. Água termal Biotherm Homme Aquapower soin oligo-thermal. Acalma e hidrata a pele por horas. www.opaque.com.br 7. Dupla escalada para entrar em campo. Escovas de dente Curaprox, com 5.460 cerdas ultramacias, não desgastam o esmalte dos dentes nem retraem a gengiva. www.curaprox.com.br
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LEVE PARA CASA
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4 XADREZ TARTAN COM FUNDO VERMELHO TEM PERSONALIDADE. A CALÇA COM ESSA ESTAMPA ESTÁ RESERVADA AOS MO MODERNOS
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FOTO: COLCCI/FERNANDA CALFAT
Look da m marca Colcci, inverno 2014
XEQUE-MATE
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clássica de inverno perfeita para blazers, casacos, camisas e calças. 1. Camisa, Addict. Tel. (21) 2529-6856. 2. Camisa de algodão pima,VR. Tel. (11) 3081 2919. 3. Camisa de flanela, Richards. Tel. (11) 3814-1739. 4. Camisa 100% algodão, Lacoste Life no site Farfetch. www.farfetch.com.br. 5. Calça skinny com estampa xadrez de efeito estonado, Damyller. SAC 0800.484700. 6. Camisa, Nautica. SAC (11) 3825-6499. 7. Camisa de flanela com algodão, Star Point. Tel. (21) 2431-9109
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Xadrez é um padrão masculino com muitas variantes. No inverno, se o frio é rigoroso, as flanelas e lãs reinam. Já as opções de xadrez na camisaria de algodão também funcionam no frio ameno e vão em companhia de malhas, jaquetas e cardigãs leves. Quanto mais cores e quanto maior for a escala de tamanho do xadrez, mais casual ele será. Camisa com dois bolsos e ainda quando o xadrez aparece inclinado neles também é mais descontraída. Quanto menor a escala de tamanho e se as cores são escuras, com pouco contraste entre elas, temos uma estampa mais
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No closet do homem, os acessórios têm lugar de destaque: são bons aliados que ajudam a demarcar com estilo e elegância a sua imagem dentro e fora do trabalho. 1. Detalhe que não passa despercebido. Abotoaduras, Montblanc. Tel. (11) 3552-8000. 2. Um clássico da marca. Abotoaduras, Salvatore Ferragamo. Tel. (11) 3815-5057. 3. Fibra natural é o melhor investimento. Cachecol de seda, Gucci. Tel. (11) 3047-4040. 4. Aposte na armação escura. Óculos Salvatore Ferragamo na Marchon. SAC 0800 707 1516. 5. Pise firme. Sapato de
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couro modelo brogue, Salvatore Ferragamo. Tel. (11) 3815-5057. 6. Design poderoso. Starwalker Carbon Fountain Pen Montblanc. Caneta com designer ergonômico feita de carbono com banho de platina. Tel. (11) 3552-8000. 7. Excelência masculina. Relógio Tank MC Cartier, com movimento automático, feito de aço com fundo de safira translúcido. Tel. (11) 3081-0051. 8. Fino investimento. Money clip da coleção 1837 de prata. Tiffany & Co. Tel. (11) 3552-5200. 9. First class. Pasta de couro macio, Montblanc, para organizar a sua vida. Tel. (11) 3552-8000
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1. A qualquer momento. Vaporize a água de flores Sisley para tonificar a pele antes do hidratante diário ou sobre o make para que dure mais tempo. www.opaque.com.br. 2. Floral oriental. No topo, notas de neroli e tangerina se encontram com flor de laranjeira e tuberosa no coração; na base, ficam notas de sândalo, almíscar e marshmallow. Dolce & Gabanna Pour Femme Intense. SAC 0800 7725500. 3. Elegante. Com flor de grapefruit e lima na saída; no coração, frésia, lírio e madressilva; na base, madeira branca e âmbar. Boss Jour Pour Femme. SAC 0800 7725500.
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4. Sensual e sofisticado. Um floral que traz no topo jasmim, no coração lírio do vale e na base almíscar. Roberto Cavalli Acqua. SAC 0800 7725500. 5. Durma e acorde mais bonita. Sérum de Renovação Celular Noturno, Bare Minerals. Deixa a pele radiante e rejuvenescida. E, o melhor, sem parabenos. 6. Blue Lagoon. São cinco sombras poderosas para realçar o seu olhar, Dior Dior 5 Couleurs 374. www.opaque.com.br 7. Espuma sedosa e abundante. A marca Per Purr chegou ao Brasil com o seu incrível portfólio de sabonetes e óleos com matérias-primas vegetais 100% puras. www.perpurr.com
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VERDE, AMARELO & AZUL
Fotografia de Sheila Oliveira
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STAR SAILORS A NOVÍSSIMA STAR SAILORS LEAGUE QUER LEVAR A TRADICIONAL CLASSE STAR PARA ALÉM DOS JOGOS OLÍMPICOS E, SÓ PARA VARIAR, CONSAGROU ROBERT SCHEIDT E BRUNO PRADA COMO SEUS PRIMEIROS GRANDES CAMPEÕES. CONFIRA!
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FOTOS_Carlo Borlenghi e Marc Rouiller
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MARC ROUILLER
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a contramão do que se poderia imaginar após a retirada da mais clássica das modalidades da vela olímpica dos Jogos de 2016, oficializada no início de fevereiro, a classe Star se fortaleceu ainda mais com a Star Sailors League (SSL), criada em 2013 pelos próprios velejadores. O objetivo da liga é oferecer aos atletas uma oportunidade de profissionalização que provavelmente não encontrariam desenvolvendo campanhas olímpicas. A primeira edição da SSL Finals reuniu, no encerramento da temporada, a nata da classe Star em Nassau, nas Bahamas, e teve domínio absoluto da dupla brasileira, Robert Scheidt e Bruno Prada, que chegou ao inédito título com o incontestável retrospecto de seis vitórias nas 12 regatas; o pior resultado foi um quarto lugar. O Nassau Yacht Club recebeu 36 velejadores (18 duplas) de 13 países, com seis equipes norte-americanas, devido à proximidade com a Flórida. Robert Scheidt, que acabara de vencer o Mundial de Laser, em Omã, no inacreditável retorno à classe que o consagrou, desembarcou em Nassau como um dos astros da competição que levou às águas do Caribe outros nomes consagrados, como o convidado especial Paul Cayard,
A MAIS QUE CONSAGRADA DUPLA ROBERT SCHEIDT E BRUNO PRADA VEIO, VIU E VENCEU NAS BAHAMAS. E OLHA QUE NA ÁGUA HAVIA A NATA DA CLASSE MAIS TÉCNICA DA VELA MUNDIAL
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dono de sete títulos mundiais, incluindo o da classe Star em 1988. Os também americanos Mark Mendelblatt (terceiro na SSL Finals, com Brian Fatih), George Szabo e Craig Moss, a dupla polonesa Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki (vice-campeã) e o francês Xavier Rohart reforçaram o time de campeões mundiais e medalhistas olímpicos do evento. Além de vencer, Scheidt se divertiu nas Bahamas ao lado de velhos amigos da Star e ficou entusiasmado com a realidade da nova liga. “O Comitê Olímpico Internacional sempre pressionou a Isaf (Federação Internacional de Vela) para que as regatas dessem mais audiência, mas vela é consistência, não adianta correr duas ou três regatas curtas. Tem de fazer 12, 14 provas com um percurso técnico, mais longo e que ofereça condições de o velejador mostrar suas habilidades”, recomendou o principal atleta olímpico do país em todos os tempos. O modelo de uma liga de velejadores profissional e autossuficiente ficou nítido com a inédita “Star Sailors League Finals” nas Bahamas. Os 36 atletas convidados criteriosamente de acordo com o ranking estabelecido pela SSL competiram durante quatro dias em um nível técnico só comparável aos dos Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais. Um grande sucesso!
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PARA O BRASIL, INFELIZMENTE, A CLASSE STAR FICOU FORA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 NO RIO, MAS SUA FORÇA CONTINUA EVIDENTE NO CENÁRIO INTERNACIONAL
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CARLO BORLENGHI
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Rallye Náutico YCI Copa Kia Motors Aconteceu a sétima edição do Rallye Náutico YCI – Copa Kia Motors, com a participaçãode 30 embarcações. Iate Life conta como foi IMAGENS_Aéreas – Edu Grigaitis e Água e sombrio – Aline Bassi
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Sub-sede do YCI no saco do Sombrio
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Roberto Moreira Lima e Romeu Demtschuk
José Yunes, e José Luiz Gandini Maria Paula Loureiro e Luciana Barreto
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rallye náutico é uma competição de regularidade na qual os comandantes colocam à prova os seus conhecimentos de navegação, pois precisam cumprir um roteiro predeterminado pela organização do evento em tempo igualmente determinado. Apesar da obrigação de cumprirem uma prova com tempo e rota obrigatórios, o intuito é promover a integração náutica, e, por essa razão, nenhuma embarcação precisou navegar em condições-limite de segurança ou velocidade. As médias de velocidade entre os “PCs” (ponto de controle) ficou em torno de 15 nós, um ritmo confortável de navegação. A organização da competição estabeleceu uma rota que, partindo da sede do Yacht Club de Ilhabela, no canal de São Sebastião, chegava à subsede do clube no Saco do Sombrio, uma enseada paradisíaca no lado de Ilhabela voltada para o mar aberto. Nessa rota foram estabelecidas as coordenadas de 25 pontos de controle. Cada embarcação deveria passar pelas coordenadas em um tempo previamente determinado. Para cada segundo que a embarcação passava adiantada, ou atrasada, em relação ao seu tempo, um ponto era somado ao tempo ideal da prova. Assim, ganharia quem acumulasse menos pontos ou, a si-
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tuação ideal, nenhum. A primeira colocação da prova ficou com a embarcação Dudu Locco, de Luiz Claudio Prado Volpe, que somou apenas 34 pontos, ou seja, ao longo do trajeto teve uma diferença acumulada de 34 segundos em relação ao seu tempo ideal. Acumulando 48 pontos, a segunda colocação ficou com a embarcação Shamu, de Alexandre Mantovani, que foi seguida da equipe da Taiberon, de Luís Roberto B. S. Ferreira. Na sequência, ocuparam a quarta e quinta colocações, respectivamente com 104 e 122 pontos, as equipes das lanchas Maracangalha, de Gustavo Oliva, e Barbarossa, de Frederico Loureiro. Na edição deste ano do Rallye Náutico YCI – Copa Kia Motors, os competidores tiveram mais tempo para aproveitar o brunch na subsede do Saco do Sombrio, uma vez que a competição em si terminou no local, com a entrega dos GPSs e dos vale-cestas básicas que as equipes doaram à comunidade caiçara que reside no local. Depois da confraternização, já ao final da tarde, todos tomaram o rumo de volta ao YCI para se preparar para a premiação, que ocorreu durante a festa de aniversário dos 58 anos do clube.
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TomĂĄs e Roberto Mangabeira
Augusto PatrĂcio de Azambuja, Marco Fanucchi e Carlos Eduardo de Macedo Costa
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Roberto Moreira Lima e Bayard Umbuzeiro
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Da esq. para dir.: Marisa Mariz de Oliveira Yunes, Márcia Mariz de Oliveira Yunes Motta, Celia Mariz de Oliveira Yunes, o novo comodoro José Yunes, Marcelo Mariz de Oliveira Yunes, Monica Mariz de Oliveira Yunes e Marcos Mariz de Oliveira Yunes
O casal José Yunes e Celia Mariz de Oliveira Yunes
José Yunes e novo vice comodoro, Sergio Canestrelli, com os comandantes do Distrito Naval e da Capitania dos Portos de São Sebastião
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O agora ex-comodoro Marco Fanucchi e o recém empossado novo comodoro, José Yunes
NOVOS RUMOS Marco Fanucchi, fala, na primeira pessoa, sobre a outonal transição na comodoria do YCI FOTOS_Balaio de Ideias – Eduardo Grigaitis e Aline Bassi
O outono é estação preenchida de significados, entre eles o de transição com o fim de um ciclo, na esteira das águas de março, aquelas que fecham o verão com a promessa de vida em nossos corações. Não por nada o Yacht Club de Ilhabela foi brindado pela natureza com um dia tipicamente de outono, em nossa linda sede, para a transmissão de comando de seus destinos. Foi assim que, em um especial 4 de abril, deixei a comodoria desta quase sexagenária instituição náutica, uma das maiores do Brasil, após quatro anos de muito trabalho e grandes alegrias, passando o timão e comando da embarcação às mãos de um grande amigo: o ex-constituinte José Yunes, cujas excepcionais qualidades pessoais e profissionais dispensam qualquer apresentação. O mar, o céu, o sol e nossa marina formavam composição única, de difícil descrição em palavras. Uma grande comoção tomou a todos, desde a leitura da mensagem do sr. vice-presidente da República, dr. Michel Temer, na ocasião em missão oficial no exterior, passando pela
execução do hino e hasteamento do pavilhão nacional, dos discursos e agradecimentos emocionados, até o içar da bandeira de comando azul e estrelada, que, enfim, anunciava o novo comodoro. Minha sensação era de dever cumprido, mesclada com incontida emoção de estar com minha família, minha diretoria, tantos e muitos amigos, colaboradores e autoridades que vieram nos prestigiar, entre os quais o prefeito municipal Antonio Colucci e o comandante do 8º Distrito Naval, o sr. vice-almirante Liseo Zampronio. Durante aquela manhã um filme tipicamente de outono passava pela minha mente, daqueles que nos levam à conclusão de que é tempo de deixar ir, inclusive, os resultados de nossos esforços para que novas forças possam gestar outros futuros projetos, assim como fizeram os que me antecederam na construção de um clube apaixonante, amigo, democrata e inegavelmente lindo! Marco Antonio Fanucchi PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO YCI
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CERIMÔNIA
Roberto Moreira Lima, antigo presidente do Conselho do YCI, o prefeito de Ilhabela Antonio Colucci e José Yunes
O comodoro José Yunes e o sócio João Carlos Teixeira Posses, o Nenê
O sócio Paulo Mangabeira, que é também comodoro do Iate Clube Barra do Una, José Yunes e o comodoro do Pindá Iate Clube, Godinho
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O neto do novo comodoro, João Mazzocato
A cerimônia da transmissão do cargo de comodoro mostrou a força e importância do Yacht Club de Ilhabela
O mastro do clube com o pavilhão nacional e as bandeiras oficiais antes do hasteamento solene.
O ex-comodoro e atual presidente do Conselho do YCI, Marco Fanucchi, e sua esposa Candice Fanucchi
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SYDNEY-HOBART A 69a edição da Rolex Sydney Hobart Race mostrou que seria uma das mais marcantes da história. A começar pela flotilha que incluía cinco maxis de 100 pés, três Volvo 70 e sete antigos vencedores da prova. Iate Life conta como foi
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Como manda a tradição, desde 1945 todo dia 26 de dezembro, conhecido como o Boxing Day nos países de origem britânica, às 13h precisamente, se dá a largada da Rolex Sydney Hobart. Este ano a flotilha se confirmou como internacional reunindo uma enorme variedade de nacionalidades entre velejadores (22 países representados) e embarcações vindos de países como Alemanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Cingapura, Hong Kong e Chile. Entre eles, vários veleiros “puros-sangues”, recém-lançados, também vieram para competir, alguns pela primeiríssima vez. Tripulações de velejadores veteranos que juntos acumulam experiência suficiente para deixar qualquer adversário amedrontado estavam presentes. Anthony Bell, do Perpetual Loyal (ex-Speedboat, Rambler 100), o Botin 80, Beau Geste, de Karl Kwok , o Carkeek 60 Ichi Ban de Matt Alle, o Volvo 70 Giacomo de Jim Delegat (barco ganhador da Volvo Ocean Race 2011-2012 como Groupama) e finalmente o poderoso fita-azul, pela sétima vez este ano, o maxi Wild Oats XI de Bob Oatley. As previsões de vento de 10-15 nós indicavam grandes
O percurso, em um dos mares mais perigosos do mundo, com o temível estreito de Bass no meio, separa os homens dos meninos desde 1945
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O espetáculo dos supermaxis é algo único. Mas o vencedor, há sete anos, é o mesmo: o belo 100 pés Wild Oats, do popular Bob Oatley
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chances de aumentar à medida que a flotilha avançasse rumo ao sul e criaram muitas expectativas antes da largada. O dia a dia dos barcos em regata foi recheado de desafios. DIA 1 A largada do percurso de 628 milhas náuticas até a ilha da Tasmânia, na baia de Sydney, se deu em perfeitas condições: 15-18 nós de vento sob um céu claro de verão em um cenário de cartão-postal decorado pela Opera House de Sydney e a Harbour Bridge. Um verdadeiro espetáculo acompanhado por centenas de milhares de espectadores na costa ou na água, transmitido ao vivo na televisão e na internet para todo o mundo. A potência e a velocidade dos maxis de 100 pés sempre impressionam e, este ano, a raia contou com cinco deles: Wild Oats, Perpetual Loyal, Ragamuffin (de Syd Fischer, que com 86 anos enfrentava a sua 46a Rolex Sydney Hobart), Zefiro e Wild Thing. DIA 2 As condições de ventos fracos se confirmaram dando
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Condições extremas, a beleza natural da Tasmânia – com seus famosos “Pipe Organs” – e o charme incontestável da prova sempre atraem legiões de velejadores
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“A vida a bordo, por vezes, é miserável e, por isso mesmo, também adorável”, já disse um veterano de diversas regatas. Não restam dúvidas!
uma ligeira vantagem ao Perpetual Loyal. Mas não demorou muito para que o Wild Oats despontasse na frente, liderando a prova até a linha de chegada. Enquanto isso o restante da flotilha se movia lentamente, propulsionado por uma suave brisa. DIA 3 Os líderes alcançaram o estreito de Bass e, apesar dos ventos fracos, se distanciaram bastante dos barcos menores e, mesmo entre eles, se dispersaram. As previsões meteorológicas se confirmaram e, no fim do dia, os ventos aumentavam à medida que se instalava uma zona de baixa pressão no sentido leste entre o estreito e a Tasmânia. Enquanto isso o Wild Oats era o primeiro a cruzar a linha de chegada, se consolidando como fita-azul pela sétima vez após 2 dias, 6 horas, 7 minutos e 27 segundos – igualando-se ao barco Morna (renomeado Kurrewa IV), que deteve esse recorde sozinho por mais de 50 anos. DIA 4 As coisas mudaram radicalmente durante a noite, que trouxe ventos muitos fortes e condições adversas que afetaram principalmente o meio da flotilha. Resultado: cinco barcos tiveram de abandonar a prova, incluindo
o então líder da classe Clipper70, Henri Lloyd (GBR), por problemas com leme. Ventos de 40-45 nós, chegando a picos de até 57 nós, foram registrados e ondas de quatro a cinco metros de altura. “Em alguns momentos as ondas quebravam em cima da gente, mas continuamos pressionando o barco com uma genoa número 4 e somente dois rizos, partimos do princípio de que era melhor ter um barco com potência para passar por estas condições”, confessou Rob Buchanan, do Kerumba. A tempestade acabou abrindo espaço para os barcos menores brilharem. E foi justamente um deles que levou o título de campeão no tempo corrigido. O Cookson 50 Victorie (AUS) foi um dos que aproveitaram as condições para avançar a todo vapor, cruzando a linha de chegada por volta das 8h (hora local) na segunda-feira, 30 de dezembro. O capitão, Darryl Hodgkinson, não poupou elogios ao tático, Sean Kirkjian, veterano de 17 edições: “É um sábio que joga ‘xadrez oceânico’ o tempo todo”. Muito entusiasmado com sua vitória, o australiano Darryl Hodgkinson, vencedor no tempo corrigido, resumiu essa odisseia da 69a edição da Rolex Sydney Hobart Yacht Race de uma maneira única: “Oh, this is THE ride!”. Quem pode discordar ?
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COMODORO
José Yunes Frequentador da ilha há mais de 30 anos, José Yunes, assumiu a comodoria do Yach Club de Ilhabela com os olhos voltados para o futuro. Ciente dos desafios de liderar um dos mais tradicionais e importantes clubes de nosso litoral ele nos conta, neste bate-papo exclusivo, um pouco da sua trajetória e dos planos para sua gestão à frente do YCI.
IATE LIFE: Como começou sua paixão pelo mar e por Ilhabela? JOSÉ YUNES: Desde a adolescência, sou aficionado pelo mar, sendo uma paixão permanente, cujo atrativo é um dos que mais me enlevam para saborear a vida. Creio ser atávica sua origem por ser filho de um imigrante libanês que nasceu em Damour, cidade litorânea do sul do Líbano, e cujo pai, meu avô, era pescador. Lembro-me ainda dele, que igualmente imigrou para o Brasil e vivia em uma fazenda em Bragança Paulista, onde tecia sua rede de pesca como um hobby e fazia dessa arte, como um bom levantino, um meio de comércio. Tive minha formação e educação em colégios de padre, tendo feito o ginásio e clássico, respectivamente, no Santo Agostinho e São Luís. Formei-me em direito na Faculdade de Direito da USP, exercendo minha profissão de advogado até os dias de hoje, com o mesmo ímpeto e idealismo que me foram inspirados pelos grandes mestres da tradicional academia do Largo de São Francisco. I.L.: Desde quando é sócio do Yacht Club? J.Y.: Há 30 anos. Antes de pertencer ao seu quadro associativo, era frequentador do Clube das Cigarras, praia de São Sebastião, onde funcionava o glamoroso hotel do mesmo nome pertencente à família Audrá,
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dona do famoso restaurante e bar Bayuca, centro da boemia de São Paulo. De lá, tive meu primeiro barco, batizando-o com o nome “MY MY”, cujas iniciais representam a homenagem aos meus cincos filhos: Márcia, Mônica, Marcos, Marisa e Marcelo Yunes, e que já singra os mares há 45 anos. Com a nossa primeira embarcação de 21 pés, atravessávamos o canal de São Sebastião, à época uma verdadeira aventura, rumo a Ilhabela, tornando-me assim assíduo frequentador dos famosos bares do Totinho, tocado pelo saudoso Vladimir e tendo como caixa o Gilson Tangerino, que chegou a ser prefeito de Ilhabela. E também o restaurante Deck, do casal Eckard e Mariane, hoje sucedido pelos filhos Duchi e Gabriela. Ilhabela foi amor à primeira vista, tanto que aí construí minha casa, abrigando toda a família e amigos, sendo marcantes as festas e eventos, pela alegria contagiante dos seus frequentadores, levando-se em conta, ainda, sua privilegiada posição, em frente ao mar, voltada para o canal de São Sebastião, entre a praia Grande e a do Curral. Ela foi projetada, em tempos idos, pelo jovem arquiteto João Marques, consagrando-se, mais tarde, como um dos melhores profissionais em sua área, tanto que a casa, pela sua ousadia e harmonia de seu traçado, foi objeto de várias matérias jornalísticas e revistas de arquitetura e design. Após bons e felizes anos de aprazível mo-
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rada, especialmente em tempo de férias, resolvemos vendê-la para estarmos ainda mais próximos do mar, ou seja, o barco virou nossa salutar pousada. I.L.: A sua eleição representa uma continuidade que os sócios consagraram, uma vez que já era o vice-comodoro da administração passada. Quais os principais pontos, na sua opinião, que contribuíram para isso e o que pode ser melhorado? J.Y.: A minha eleição é, sem dúvida alguma, uma continuidade do meu antecessor e amigo Marcos Fanucchi, que fez uma administração memorável, respeitada e aplaudida por todos os sócios, e o seu vice-comodoro Roberto Moreira Lima, que, por seu equilíbrio e bom senso, deu a necessária sustentação política, engrandecendo-os na administração do clube. Fui vice-comodoro tão somente no último ano de gestão, lembrado pelo amigo Fanucchi, incentivando-me, como muitos outros sócios e amigos, ao novo desafio de sucedê-lo. Empenharei na minha gestão, atendendo a vontade marcante de seus sócios, que já perdura há vários anos, a construção da nova sede. Para tanto, com meu vice-comodoro Sergio Canestrelli, tivemos várias reuniões na Prefeitura de Ilhabela, com o prefeito Colucci e seu chefe de gabinete, Cesar, resultando, praticamente, na aprovação do atual projeto que ensejará imediatamente o início das obras. Quero registrar aqui a inestimável colaboração dos companheiros Ivan Lopes da Silva e Arthur Mendes, bem como a experiência hoteleira do nosso vice-comodoro, também engenheiro, cuja dedicação consolidou-se num projeto de primeira grandeza. Estou estudando a viabilidade de construir um píer na subsede de São Sebastião para a travessia de barco, uma conquista inesquecível deixada pelo nosso ex-comodoro Carlos Eduardo Macedo Costa, Cajo. Solicitei estudos do engenheiro Wagner Alcalá, que já projetou e executou inúmeros píeres, sendo a maioria no arquipélago de Ilhabela. I.L.: Em que medida a sua experiência profissional como advogado pode ajudar na administração do clube? J.Y.: Milito na advocacia há décadas e, pela minha formação humanista e no exercício profissional lidando com litígios, cuja essência tem como base o contraditório, sou vocacionado ao diálogo e a dirimir conflitos. Essa experiência seguramente me ajudará a
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conviver de maneira mais transparente com as reivindicações de seu quadro associativo, que abrigará no seu bojo igualmente os interesses do clube que tenho a honra de dirigir na qualidade de comodoro. I.L.: O Yacht Club de Ilhabela tornou-se uma referência no mundo da vela. O que pretende fazer para incentivar esse esporte? J.Y.: O YCI há muitos anos vem incentivando as competições de vela oceânica e hoje se encontra na vanguarda dessa atividade náutica. Citamos como exemplo o torneio Ilhabela Sailing Week, o maior evento de vela oceânica, na America Latina, que se tornou também referencia nacional. A 41a Ilhabela Sailing Week integra seu nome histórico ao seu novo prestígio internacional. Igualmente o Yacht promove a Copa Suzuki, realizada em quatro etapas, que se tornou o principal campeonato regional do estado de São Paulo. O YCI continuará cumprindo sua função de organizador, inovando a cada edição do evento, com vistas a continuar atraindo a nata dos velejadores de oceano do Brasil e da América Latina e a atenção da mídia para esse esporte. A Ilhabela Sailing Week busca ainda, com o apoio de nossos patrocinadores, integrar num ambiente ao mesmo tempo amigável e competitivo essa nata de velejadores de várias partes do Brasil e do mundo. I.L.: Quais outras modalidades náuticas e esportivas a sua administração pretende apoiar? J.Y.: Depende do interesse dos associados. A vela é tradicional no nosso clube. A pesca, depois de alguns anos de declínio, teve um ressurgimento brilhante nos últimos dois anos. Há sócios que preferem simples navegadas de recreio e passar as noites a bordo em lugares maravilhosos como, por exemplo, a nossa subsede no Sombrio, e o clube dá todo apoio para que os sócios possam usufruir desse lazer. I.L.: Os ralis de barco a motor também se tornaram eventos de enorme sucesso no Yacht. O que será feito para agregar os proprietários de lanchas e iates? J.Y.: O rali está se consolidando cada vez mais e, dependendo do interesse dos sócios, poderemos fazer mais um durante o ano. Todos gostam de participar, e é uma competição saudável que reúne amigos em um ambiente familiar.
I.L.: O que pretende fazer para reforçar a área social do clube? J.Y.: Pretendo incentivar eventos culturais que se da-
riam em São Paulo, dando, assim, maior oportunidade de participação aos sócios que pouco frequentam o nosso clube. I.L.: Como é a relação do clube com a atual administração de Ilhabela e de que forma o Yacht pode contribuir para a cidade? J.Y.: Procuraremos ter contato institucional com todas as autoridades legitimamente constituídas, contribuindo e despertando o exercício da cidadania. I.L.: O YCI sempre teve uma preocupação ambiental e até seus píeres flutuantes fazem parte de um amplo projeto ecológico. Como encara o desafio da sustentabilidade e qual será a política ambiental do clube? J.Y.: A nova gestão do YCI vai dar continuidade aos nossos compromissos em relação à preservação do meio ambiente e à sustentabilidade.
Vamos, na realidade, ampliar esse compromisso finalizando nosso Plano de Gestão Ambiental (PGA) e buscando nossa certificação ambiental. Além disso, o YCI irá continuar e ampliar a parceria com o Centro de Biologia da USP (Cebimar), no Projeto Marina Viva, e a parceria com o ICMBio e o Instituto Oceanográfico (IO-USP), nas Expedições de Avistagem em Alcatrazes, que visam apoiar os trabalhos científicos de preservação das espécies de nossa região e a educação ambiental. I.L.: Para nós, da Iate Life, é uma honra ser o veículo oficial de comunicação de uma instituição de tanto prestígio, como o é o YCI. O que nós, nossos leitores e os sócios do clube podemos esperar dessa parceria? J.Y.: Nós estamos inaugurando uma nova experiência em ter a revista Iate Life como o veículo oficial do YCI, cujas edições, nos mercados náutico e social, são por todos elogiadas. Nós esperamos ter sucesso nessa nova empreitada, e o resultado assim obtido nos levará a estreitar cada vez mais a relação com a nossa parceria.
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GIOVANNI SOLDINI No dia 15 de janeiro, o VO70 Maserati aportava no Rio de Janeiro após cruzar a linha de chegada da regata Cape to Rio, uma das mais duras do calendário oceânico mundial. A bordo, o comandante italiano Giovanni Soldini comemorava a sua estreia na competição e ainda o estabelecimento de um novo recorde: 10 dias, 11 horas, 29 minutos e 57 segundos. POR_MARI PECCICACCO 74
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iovanni é um apaixonado pelo mar e pela vela. A primeira travessia oceânica, feita aos 17 anos, despertou nele um desejo não muito comum em italianos: velejar mundo afora em solitário. Hoje, aos 48 anos, ele é considerado por muitos um dos melhores. Em sua longa carreira, ele conquistou diversos títulos e, não poderia ser diferente, passou por alguns momentos de estresse. Um dos piores com certeza foi o resgate da velejadora francesa Isabelle Autissier, durante a terceira perna da Around Alone, regata de volta ao mundo em solitário, de 1998-99. O barco dela capotou quando estava a 1.900 milhas do cabo Horn, e Soldini foi quem fez o resgate. No final, além de herói, ele saiu com o título da competição. Atualmente ele comanda uma equipe de dez velejadores que correm o mundo atrás de aventura e quebram recordes. Enquanto disputa uma regata, já está pensando em como será a próxima. A Iate Life aproveitou a parada de Giovanni no Rio de Janeiro para bater um papo rápido sobre suas experiências e planos para o futuro.
IATE LIFE: Como você começou a velejar? GIOVANNI SOLDINI: Comecei a velejar ainda pequeno, com meu pai, e com 17 anos fiz a minha primeira travessia transatlântica para nunca mais parar! Meu pai era um velejador de cruzeiro, gostava de curtir o final de semana e os feriados. Como tomei gosto pela coisa, quando tinha 17 anos decidi ter uma experiência sem ele. Fui até Palma de Maiorca, na Espanha, e procurei por alguém que precisasse de tripulante para ir ao Caribe e foi assim que comecei pra valer. IL: E como você começou a correr regatas longas em solitário? GS: Eu voltei do Caribe a bordo de outro barco; então com 18 anos eu já tinha duas travessias do Atlântico. Foi aí que comecei a trabalhar em barcos de cruzeiro como tripulante e como skipper. Daí descobri um cara rico que tinha um barco para velejador em solitário só para regata. Foi então que resolvi velejar sozinho. IL: Na Itália não existe essa tradição de velejar sozinho. Quem faz isso muito bem são os franceses e ingleses... GS: Pois é, sou o único italiano que leva isso a sério
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nos últimos 20 anos. Eu gosto do ambiente de quando se veleja sozinho. Sou bastante organizado e acabei me apaixonando por fazer isso. IL: Como foi a sua primeira regata de volta ao mundo em solitário? GS: Em 1994 eu disputei a minha primeira Around Alone e fiquei em segundo. É uma regata ótima, com uma estrutura ótima. Em 1998, a Isabelle Autissier capotou no Pacífico Sul e eu fui resgatá-la. Ela estava a 200 milhas de mim e tive sorte em encontrá-la. Foi bastante estressante, mas tinha que fazê-lo. A pior parte não foi para mim, foi para ela. O bom é que no final eu acabei vencendo! IL: Estando no mar você está sempre sujeito a sofrer acidentes como esse, não é? GS: Pois é, eu tive alguns. Em 1992 eu perdi a quilha no Atlântico Norte e acabei capotando o barco. Na época estávamos correndo a regata Québec-Saint-Malo em um 54 pés e tivemos que ser resgatados por um navio cargueiro, que nos levou para a Filadélfia. Estávamos em três pessoas a bordo, então foi bem complicado. Com certeza não é uma situação legal! IL: Hoje em dia você é considerado por alguns como um dos melhores velejadores em solitário do mundo. Você concorda? GS: Eu acredito que haja muitos outros velejadores que são muito bons. Eu só fiz muitas regatas sozinho, mas
não me considero o melhor, não. Na minha geração
Já consagrado como o maior velejador solitário da Itália, Soldini se lançou a novos desafios, com ou sem tripulantes, e continuou sua trajetória de sucesso e conquistas nos oceanos
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A bordo do Open 60 Fila, Giovanni resgatou Isabelle Autissier, capotada nos mares do sul, na Around Alone 1999, e ainda por cima, ao final, venceu a regata. Her贸i!
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temos o Christopher Davies e Jean-Luc Van Den Heede, e hoje acredito muito no Francis Joyon. IL: Você sempre velejou longas distâncias. Isso quer dizer que não é muito fã de regatas curtas? GS: Eu gosto de fazer provas longas, pois é isso que faço bem, é no que tenho experiência. Comecei a velejar porque gosto de viajar, conhecer pessoas, lugares e não tenho muita experiência em regatas curtas, com boia. Adoro a ideia de o barco ser algo que te deixa livre, que é o suficiente para ser feliz. IL: E como você escolhe as regatas de que vai participar? GS: Existe um grande circuito que inclui regatas como a Ostar, Jacques Vabre, Around Alone, Vendée Globe... IL: Em 2012 você quebrou o recorde de travessia entre Nova York e São Francisco via cabo Horn já com o Maserati. Como foi essa aventura e qual a parte mais difícil? GS: Começamos a velejar com o Maserati em 2012 e estabelecemos o recorde entre Cádiz e as Bahamas. Logo depois quebramos o recorde entre Nova York e São Francisco, que foi uma aventura muito legal. Sinto honra em fazer parte dessa equipe. Passar o cabo Horn nessa última conquista foi complicado, porque estávamos contra o vento e contra a corrente. O que você mais quer é que a natureza esteja a seu favor, se não você não consegue passar. Acredito que fomos muito sortudos, pois as condições estavam ótimas. É claro que, se você passar por
Antes da experiência no Volvo70 Maserati, Giovanni Soldini, já havia cruzado os mares com tripulações numerosas, como no velocíssimo maxitrimarã TIM
lá, nessa rota, e o tempo não estiver bom, você terá um grande problema pela frente. Eu estava bastante preocupado com isso, mas, como eu disse, tivemos sorte. Não foi fácil, mas a natureza ajudou como pôde. IL: Em fevereiro vocês quebraram mais um recorde, dessa vez o da regata Cape to Rio, logo na sua estreia na competição. Essa foi uma das edições mais duras dos últimos tempos. Como foi para você estrear em grande estilo? GS: Tive muita sorte e fiquei muito feliz em ter participado dessa edição. Essa é uma regata histórica. Eu me lembro de que, quando era um menininho, eu sonhava em fazer essa regata e nunca aconteceu. Então fiquei bem feliz com a oportunidade. O começo da regata foi bastante perigoso, com uma tempestade muito forte [que chegou a matar um tripulante do Bille quando o mastro veio abaixo], mas um barco como o Maserati é muito bem preparado para essas condições, então não tivemos muitos problemas. Claro que tivemos alguns, mas conseguimos resolvê-los sem dificuldades. IL: E como foi a sua recepção aqui no Brasil? GS: Eu já estive no Brasil algumas vezes antes. Só em Salvador foram três vezes com a Transat Jacques Vabre, incluindo a que eu ganhei na classe 40 em 2007. Então conheço bem o Brasil. É ótimo terminar uma regata aqui. IL: Quais são os planos daqui para a frente? Mais algum recorde? GS: Queremos quebrar o recorde do Atlântico Norte, entre Nova York e Inglaterra. Estaremos em stand by entre maio e outubro. IL: Como é feita a preparação para uma travessia como essa, em que se busca máxima velocidade? GS: Nós preparamos o barco bastante tempo antes, deixamos tudo ajustado, mas daí entra o maior problema de todos: a meteorologia. Isso quer dizer que temos que esperar pelo melhor momento de partida para podermos ter as condições perfeitas de travessia. Essa espera às vezes me deixa nervoso, pois você gasta muito dinheiro e a condição perfeita pode nunca aparecer. Há dois anos, por exemplo, tentamos quebrar esse mesmo recorde com o Maserati e até o terceiro dia estávamos indo bem, mas o vento baixou e ficamos para trás. É muito frustrante. Mas é a natureza, não se pode mandar nela.
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EVOLUÇÃO AL MARE Melhorar ainda mais o que já deu certo. Essa é a proposta da Ferretti para seu novo modelo, a sofisticada e robusta F831Elite, com seus generosos 83 pés de muito conforto e navegabilidade
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Do posto de comando ao amplo salão, com móveis Montenapoleon, tudo nesta nova Ferretti exala conforto e sofisticação
randiosa por fora, intimista e sofisticada por dentro. A nova embarcação da Ferretti, a F831 Elite, é uma versão aprimorada de sua antecessora, a F-830. Com 83 pés, ampla e robusta à primeira vista, seu interior é marcado pela delicadeza e cuidado em cada um dos detalhes da estrutura e decoração. Todo o layout interno segue a linha da nova Ferretti 870 e, na parte externa, acompanha os novos modelos acima de 80 pés, com a pintura acima do comando. E o que é melhor: nesta versão a maioria dos equipamentos vem de série. O lançamento do novo barco aconteceu na região Sul do país, em janeiro deste ano. Atendendo a todos os exigentes padrões de excelência que tornaram a marca um ícone em seu segmento e referência quando se fala em qualidade e satisfação de seus consumidores, os idealizadores da F-831 Elite mantiveram tudo que funcionou em modelos já conhecidos. E caprichou na escolha dos materiais, produtos e acabamento internos. A cozinha, assinada pela Gaggenau, já vem seguindo a tendência de cozinhas gourmet – agora também em barcos. A adega e o bar também foram repaginados. Os móveis internos são da Montenapoleon e os externos, da Casual Móveis. Alguns foram feitos sob medida pela Novo Antigo, e o enxoval completo é Trousseau.
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Enxoval Trousseau, cozinha Gaggenau e a tradição, na Europa e no Brasil, da Ferretti garantem a qualidade deste iate
Isso sem mencionar os acessórios de decoração da Le Lis Casa, Benedixt e Ana Luiza Wawelberg. Outras boas novidades: um berço no quarto de casal localizado na proa, mármore nos banheiros e uma televisão para os passageiros que estão na popa.
Especificações Motorização: 2 X Mtu 12v2000m94 Potência do Motor: 1950 hp Comprimento do Casco: 25.30 m Largura Máxima: 6.26 m
FERRETTI GROUP Único grupo do mundo que projeta seus barcos no Brasil sob licença da matriz italiana Ferretti, o Ferretti Group une as melhores opções de luxo e conforto à vantagem de poder personalizar e criar uma versão tropical dos produtos italianos, com talento e tempero brasileiro. O melhor é que tudo pode ser encontrado em apenas um lugar: a loja Tools & Toys. São iates, helicópteros, lanchas, relógios, veículos, bebidas, móveis, itens de decoração e serviços – prontos e exclusivos para oferecer a maior experiência possível ao consumidor. No total, hoje a Ferretti conta com 82 dealers em mais de 60 países com um faturamento superior a 1 bilhão de euros. No Brasil, o Ferretti Group tem o belo showroom Tools & Toys, na cobertura do Shopping Cidade Jardim. O espaço, que respira exclusividade, expõe uma magnífica Ferretti 530 no centro do salão. Vale a visita.
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Velocidade Maxima: 32 nós Velocidade de Cruzeiro: 27 nós
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GOURMET LIFE COZINHA GOURMET ESTAÇÃO
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Na toca do
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À beira do mar de Ibiza, na Espanha, a restauratrice Françoise Pialoux e o chef Roshan Gungoa, do restaurante do hotel Le Terrasse, contam com os pescadores e recolhem ingredientes para um cardápio à base de polvos e lulas
TEXTO: Françoise
Lefébure • FOTOS: Albert Font/Côte Maison/Other Images
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TAGLIATELLE NEGRO COM LULA
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LULAS RECHEADAS
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ESPETINHO DE LULAS COM PRESUNTO
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SALADA DE POLVO À MODA MEDITERRÂNEA
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RECEITAS TAGLIATELLE NEGRO COM LULAS
LULAS RECHEADAS
SALADA DE POLVO À MODA MEDITERRÂNEA
LULAS COM ABOBRINHA E LIMÃO
Rende 6 porções
Rende 6 porções
Rende 6 porções
Rende 6 porções
INGREDIENTES
INGREDIENTES
INGREDIENTES
INGREDIENTES
• 3 lulas • 1 dente de alho • 2 cebolas pequenas • 1 pimenta dedo-de-moça pequena, sem sementes • Salsinha • 4 tomates • Azeite para refogar • 2 sachês de tinta de lula • 500 g de tagliatelle (ou espaguete) negro
Para as lulas: • 12 lulas (máximo 15 cm) • Para o recheio: 60 g de amêndoas • 6 dentes de alho • 1 maço de salsinha • 6 cebolas pequenas • 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes • 150 g de sobrasada (à venda em bons mercados) • Sal e pimenta-do-reino • 1 ovo • Para o molho: 1 cebola picada • 3 dentes de alho picados • Azeite de oliva • 12 tomates pequenos sem pele, cortados em cubinhos • 1 ramo de tomilho • 1 folha de louro • 1 pimenta calabresa picada • Sal
• 4 batatas pequenas • 1 kg de polvo • 1 cebola com 3 cravos espetados • 2 pitadas de canela • 4 tomates sem pele • Azeite de oliva • 1 copo de suco de limão • 1 colher (sopa) de páprica doce • 3 ramos de coentro • 3 ramos de salsinha • Sal e pimentado-reino
• 2 folhas de lima kaffir (combava) •1 abobrinha • 1 cebola • 2 lulas cortadas em anéis • Folhas de manjericão e coentro a gosto • 1 dente de alho • 1 limão • Óleo de amendoim para refogar • Pasta de pimenta • Pimenta-do-reino moída
PREPARO
1 Retire a nervura central das folhas da lima. 2 Corte em rodelas a abobrinha e a cebola. 3 Em uma frigideira, refogue as lulas com manjericão e coentro. 4 Em outro recipiente, refogue rapidamente a cebola, o alho e todos os outros ingredientes. 5 No momento de servir, misture tudo e salteie em uma frigideira. Sugestão: essas lulas podem ser acompanhadas de uma salada de abacate ou de aspargos regados com azeite e limão.
PREPARO
1 Corte o corpo da lula em tiras largas. Reserve. 2 Pique bem finos o alho, as cebolas, a pimenta e a salsinha. Retire a pele e as sementes dos tomates e corte em cubinhos. Refogue tudo em uma frigideira com um fio de azeite, adicione a tinta e reserve. 3 Cozinhe a massa em água salgada abundante e, em outra frigideira, refogue as lulas rapidamente. Quando a massa estiver al dente, escorra e junte ao molho bem quente. Cubra com as lulas.
PREPARO
Lulas: 1 Limpe as lulas, separe e reserve os tentáculos. Recheio: 1 Toste as amêndoas e triture-as. 2 Pique o alho, a salsinha, as cebolas, a pimenta e a sobrasada. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Refogue tudo numa panela. 3 Junte os tentáculos picadinhos e, no final, o ovo batido. Corrija o tempero. 4 Recheie as lulas com esse preparado e feche com um palito. Molho: 1 Refogue cebola e o alho no azeite de oliva, junte os tomates, o tomilho, o louro e a pimenta. 2 Cozinhe em fogo baixo por 20 minutos. Verifique o sal. Finalização: 1 Doure as lulas na frigideira e coloque-as no molho. Cozinhe por mais 15 minutos. Sirva com arroz.
1 Descasque e cozinhe as batatas em água salgada. 2 Em uma panela grande com água fria, mergulhe o polvo junto com a cebola, a canela, sal e pimenta. Ferva por 45 minutos, deixe esfriar e corte-o em pedaços pequenos. 3 Pique os tomates e as batatas em cubos. Misture-os ao polvo e tempere com azeite, suco de limão, sal, pimenta e páprica. Cubra com algumas folhas de coentro e de salsinha.
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ร REA DE ESCAPE Velocidade, disputa, adrenalina. Empresรกrios e executivos escolhem a Lancer Cup para deixar de lado todo o stress do dia a dia
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ábado, família reunida em um autódromo cercado de mata nativa, no interior de São Paulo, e de pano de fundo o barulho dos potentes motores dos Lancer R e Lancer RS. Este é o cenário perfeito para quem quer se livrar de todo o estresse da rotina cansativa, repleta de compromissos. A Lancer Cup, competição exclusiva de Lancer, funciona com o sistema sit&drive: toda preparação, manutenção e logística ficam sob responsabilidade da Mitsubishi. Ao piloto, resta acelerar. “É um sonho de consumo realizado, porque a gente não se preocupa com nada. Literalmente é sit&drive, a gente vem, senta e corre”, conta Sergio Maggi, empresário. Todos os veículos são preparados de forma idêntica, fazendo com que a competição seja decidida no braço. Durante os treinos e provas, a metria de cada carro é analisada e o multicampeão Ingo Hoffmann é o coach dos pilotos, tirando dúvidas e ajudando cada um a melhorar o desempenho. “A qualidade dos instrutores, histórico esportivo e paciência são grandes diferenciais”, afirma Maurício Zanella, executivo do mercado financeiro. Lançada em 2013, a Lancer Cup começou este ano com novidades. Agora, são dois modelos de carro: Lancer R e Lancer RS, ambos derivados do mito das pistas Lancer Evolution. O autódromo Velo Città, palco das sete etapas da competição, é um dos três únicos do Brasil que têm homologação FIA (Federação Internacional do Automobilismo) e CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo). “Este é o melhor autódromo que já andei no Brasil, sem sombra de dúvidas. Nenhuma categoria chega aos pés da Lancer Cup, realmente estou impressionado”, comenta o também empresário Fernando Ewerton. Para completar a estrutura, o paddock é um lounge com visão completa da pista. No Racing Center os pilotos e suas famílias têm sala de descanso, sala de briefing, vestiários e loja de produtos de competição. Tudo para que o piloto só gaste energia acelerando pelas curvas da pista. E você também pode participar! Saiba mais sobre o sistema sit&drive e venha ser piloto! Confira o calendário e os planos de locação: lancercup@ mmcb.com.br e Facebook.com/MundoMit
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SHARK PADDLE SURF
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REMANDO O TUBARÃO Homologado como a primeira categoria genuinamente brasileira na canoagem de ondas, o shark paddle é também o primeiro esporte criado em Santa Catarina
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nova categoria chamada de shark paddle surf, ou somente “shark paddle”, mistura surfe com as demais modalidades da canoagem de onda. Semelhante ao waveski e ao kayaksurf, o shark paddle inova e dá liberdade ao praticante de pegar ondas tanto em pé quanto sentado. Praticado em competições de canoagem, como modalidade convidada, desde o ano de 2011, em fevereiro deste ano a modalidade foi homologada pela Confederação Brasileira de Canoagem. O esporte teve como criador o paulistano Alexandre Pierre Mattei, 45 anos, atualmente residindo em Joinville, Santa Catarina. Alexandre é atleta de kayaksurf, já tendo conquistado diversos títulos em sua modali-
dade. Mattei já praticava o shark paddle improvisadamente desde 1997 e, com as novas tecnologias de stand up paddle, decidiu que era o momento certo de construir uma prancha diferente para a prática do esporte nas ondas. A prancha possui características específicas, como dois ressaltos laterais para poder manobrar sentado. Esses ressaltos foram batizados de barbatanas, pois se assemelham às barbatanas de tubarões quando a prancha é vista de lado. Além dessas modificações, ainda é possível estilizar as pranchas com desenhos no shape, dando a opção de personalizar ainda mais o equipamento. Alexandre Mattei comenta que a principal diferença para os praticantes é que nas outras modalidades eles ficam presos de alguma forma. No caso do waveski
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SHARK PADDLE SURF
Para surfar e remar em pé ou sentado, a nova categoria inova de diversas formas. E, no seu berço, em Santa Catarina, já está se tornando febre entre os amantes das boas ondas existe o cinturão e as alças de pé. O kayaksurf é todo fechado e ainda tem o saiote para evitar entrar água. No shark paddle o praticante fica completamente solto, ele tem de se virar para realizar as manobras de canoagem pressionando as coxas contra as barbatanas e os pés encaixados cada um em sua respectiva cavidade. “Surfar desta forma é muito diferente e desafiador, eu gosto muito”, revela o atleta e inventor. O Campeonato Sul-Americano de Canoagem Onda, em 2010, foi um marco no projeto. Durante a competição, um amigo do atleta, Maurício Marcus de Souza, topou o desafio. Maurício é fabricante de waveskis e stand up paddle, o que o gabaritou melhor do que ninguém para estar à frente desse desafio. A primei-
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ra shark paddle board ficou pronta em fevereiro de 2011 e ainda era bem similar a um stand up paddle. Alexandre Mattei explica que depois a prancha foi se diferenciando: “Existem diversas outras particularidades de shape que diferem das outras embarcações de onda, como as bordas, os encaixes dos pés e a maior novidade: um esquema de quilhas totalmente inédito que eu criei para atender a essa necessidade de surfar de pé e sentado na mesma onda”. O novo esporte não tem restrições de idade, porém é necessário adquirir os conhecimentos básicos como o uso do remo, ter estrutura física necessária para a prática e o gosto pelos esportes radicais e surfe. Uma nova e boa opção, sem dúvida.
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EM RITMO
AZUL ENTRE O CÉU AZUL E O MAR COR DE JADE NAS MALDIVAS, O ATOL DE MAKUNUFUSHI ESPALHA SUAS MARGENS ARENOSAS BANHADAS PELO OCEANO ÍNDICO. DESLIZAR NESSAS ÁGUAS TRANSPARENTES, EXPERIMENTAR AS DELÍCIAS INSULARES E, POR APENAS UM MOMENTO, LANÇAR ÂNCORA PARA UMA PAUSA... COCOA ISLAND VIVE EM RITMO AZUL! Por Alix de Dives Fotos Yves Duronsoy / Côté Maison / Other Images Press
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Construída com pinho da Nova Zelândia, cada casabarco está ligada por decks à ilha-mãe, que possui spa e restaurante, entre outras mordomias
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Sobre as águas transparentes, os dhoni são embarcações típicas adaptadas para uma hospedagem em meio à paisagem azul
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Elementos elegantes e sóbrios decoram o interior dos bangalôs para uma estada de conforto
No quarto, lençóis de algodão egípcio, almofadas e móveis do sul da Índia e vista para o mar
O AZUL EMOLDURA A PAISAGEM DE SONHOS, UM REFÚGIO DE ÁGUAS TRANSPARENTES EM PLENO OCEANO ÍNDICO
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azul onipresente! Horizonte infinito, elogio ao nada... Céu e mar se confundem. E de repente surge uma frota de belas embarcações. Solidamente amarradas aos pontões, elas parecem casas flutuantes ou barcos no ancoradouro. São os dhoni, os tradicionais barcos de pesca das ilhas Maldivas, sutilmente adaptados, transformados em bangalôs particulares, em playgrounds marinhos. Com o casco construído em pinho da Nova Zelândia e o telhado em palapa (palha de palmeira), eles se integram à paisagem e levitam sobre as ondas. Na proa, em forma de
cimitarra, o beiral é munido de uma espécie de bico; na popa, um vasto deck comunica-se com as águas. O interior, com paredes feitas com lambris de madeira laqueada e teto em alang-alang, oferece uma atmosfera agradável. Chão de madeira teca da Indonésia, corredores, janelas, balaustrada... Aqui a madeira é rainha. Ao longe, a barreira de corais se movimenta lentamente. Sob nossos pés, os peixes-agulha brincam entre as conchinhas. Cocoa Island é uma ilha particular situada ao sul do arquipélago das Maldivas, um lugar excepcional para uma estada de sonho. A decoração, orquestrada pelo arquiteto Cheon Yew Kuan, privilegia o espaço, a elegância e a sobriedade, sem negligenciar o conforto. Lençóis de fino percal de algodão egípcio,
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A madeira reina absoluta, em total simbiose com a paisagem que envolve e revigora
Sob nossos pĂŠs, o mundo marinho se movimenta e os peixes brincam entre as conchinhas brancas
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A sala de almoรงo e jantar decorada com luminรกrias italianas e elegantes poltronas de vime
Um condensado do estilo tropical pode ser visto j谩 a partir dos corredores nestes bangal么s
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Um grande deck garante a comunicação entre os bangalôs e a ilha-mãe, integrando construções e paisagem
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Levitando sobre as águas, os dhoni parecem casas flutuantes ou barcos no ancoradouro
A piscina rodeada de seixos brancos se esparrama nesta ilha privada ao sul das Maldivas
CÉU E MAR SE CONFUNDEM NO HORIZONTE E A NOÇÃO DE TEMPO SE TORNA MAIS AMENA, SENSUAL
toalhas italianas macias, luminárias desenhadas pela casa Artemide, cortinas indianas finamente bordadas em branco sobre branco... Sob a batuta de Putu Marione, que com delicadeza e firmeza dirige o lugar, um serviço discreto, mas presente, que respeita a intimidade e realiza os desejos! Aqui, a noção de tempo se torna mais amena, mais sensual. A arquitetura informal em total simbiose com o entorno envolve, acalanta, revigora. Saboreie sem moderação a maciez de suas areias brancas. Descubra os mistérios de suas profundezas marinhas. Desfrute do calor do astro que envia os seus raios. Nas horas quentes, descanse à sombra bem-vinda dos frangipani, espécie de jasmim...
As galinhas-d’água, um pouco selvagens, dão pequenos gritos na beira do lago azul. A garça, sonhadora, nem pisca. O sol logo vai se pôr. Então é hora das massagens ayurvédicas, do spa e de outros cuidados para o equilíbrio físico e mental dispensados delicadamente sob os ventos alísios. E a hora de se alimentar se aproxima. Com a mesma preocupação de refinamento comedido, o chef, Stana Johnson, privilegia os frutos do mar, peixes, mariscos, crustáceos frescos pescados pelos habitantes locais, e cozinha devagar sabores delicadamente condimentados à base de legumes e frutas, amplamente inspirados na cozinha indiana e na do Ceilão. Só resta então ler as páginas de Ibn Battuta ou de Thor Heyerdahl e seguir os passos dos grandes viajantes...
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REVISTA OFICIAL DO YACHT CLUB DE ILHABELA
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Vela • Motor • Waterboards • Mergulho • Pesca Esportiva
ED. 43 FOTO DE CAPA
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