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Figura 5 – Reprodução da primeira cirurgia com anestesia geral

Figura 5 – Reprodução da primeira cirurgia com anestesia geral

Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (2009).

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Antissepsia e assepsia

Após a evolução da anestesia, a pressa não era mais inimiga do cirurgião, e a condução de um procedimento pôde ser feita de maneira mais eficaz. Entretanto, mesmo que a anestesia nunca tivesse sido concebida, um procedimento cirúrgico ainda poderia ser realizado. O mesmo não ocorria sem assepsia e antissepsia, uma vez que grandes operações acabavam, quase que na totalidade das vezes, em morte, e não apenas em dor. Dessa forma, alguns cientistas da época buscaram soluções: Inácio Felipe Semmelweis reduziu drasticamente a taxa de morte puerperal em seu hospital com a simples determinação de que os obstetras lavassem as mãos ao atender os partos.

Por volta de 1865, Joseph Lister aplicou a teoria dos germes de Louis Pasteur para eliminar microorganismos em feridas e incisões cirúrgicas. Lister instilava ácido carbólico em feridas, sobre curativos, além de borrifar no ambiente, em torno do campo operatório e da mesa cirúrgica. Dessa forma, Joseph Lister conseguiu reduzir a mortalidade pós-operatório de 50% para 15%. As técnicas de antissepsia e assepsia foram aceitas como parte

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