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Figura 12 – Paramentação no centro cirúrgico

bom campo operatório ao cirurgião; c) ter todos os planos anatômicos com a mesma extensão; d) bordos nítidos que favoreçam a cicatrização e estética; e) respeito aos planos e estruturas anatômicas, como vasos, músculos, tendões e ligamentos. Por ser uma agressão ao tecido, as incisões podem gerar infecções.

Cuidados da equipe:

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É de extrema importância que toda a equipe cirúrgica retire qualquer tipo de adorno antes de entrar no centro cirúrgico (brincos, anéis, relógio, pulseira, piercings, entre outros). Além disso, todos que trabalham no bloco cirúrgico devem praticar uma higiene pessoal rigorosa que inclua manter as unhas curtas, ausência de maquiagem, banhos diários etc. Os membros da equipe que irá realizar o procedimento devem estar corretamente paramentados com roupa cirúrgica, touca (é necessário que cubra todo o cabelo), máscara, óculos de proteção, propés, avental estéril e luvas estéreis.

Figura 12 – Paramentação no centro cirúrgico

Fonte: Rothrock (2017).

3.2 ANTISSEPSIA

É o conjunto de procedimentos e práticas que visa impedir a colonização de organismos patogênicos ou então que busca a destruição desses organismos por um determinado período de tempo, ou seja, a antissepsia é o meio pelo qual se busca obter a assepsia em tecidos orgânicos. A antissepsia é praticada quando utilizamos agentes antissépticos contra agentes que habitam mãos, antebraços e cotovelos da equipe cirúrgica em um processo químico e mecânico durante a escovação cirúrgica. O preparo da área a ser operada, com o emprego de substâncias antissépticas, também se refere à antissepsia.

3.2.1 LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS

A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência em saúde. Todas as pessoas que frequentam o centro cirúrgico devem se acostumar com a lavagem das mãos. A correta higienização em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde. A técnica e sua sequência variam de autor para autor. No entanto, contanto que toda a mão seja contemplada e que não ocorra retorno de uma parte recém lavada para outra lavada anteriormente, qualquer sequência é aceita. A higienização das mãos apresenta diversas finalidades, como remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato.

Técnica de lavagem simples das mãos:

1) Retirar anéis, pulseiras e relógio. 2) Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 3) Colocar nas mãos quantidade suficiente de sabonete para cobrir todas as superfícies das mãos. 4) Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 5) Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos. 6) Os punhos devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 7) Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão. 8) Enxugar as mãos com papel toalha. 9) Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha, ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.

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