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Figura 23 – Passo a passo do calçamento das luvas

Figura 23 – Passo a passo do calçamento das luvas

Fonte: Goffi (2004).

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Na paramentação cirúrgica, é possível vermos diversos erros, os quais devem ser evitados, como os apresentados no quadro a seguir. Segundo estudo observacional sistemático, a principal inadequação entre os cirurgiões e instrumentistas foram o avental e a luva, enquanto entre os anestesistas foi o gorro e a máscara.

Quadro 1 – Paramentação correta e erros na paramentação

PARAMENTAÇÃO ERROS NA PARAMENTAÇÃO Uniforme Calças curtas.

Gorros Mechas de cabelo soltas.

Máscaras Não utilização dentro da sala de cirurgia; abertura nas laterais; contaminação com fluidos; fixação abaixo do nariz; amarração apenas nas partes superiores.

Avental Ao vestir: contato do lado estéril com pessoas, objetos e com a mão não enluvada de quem o está vestindo e não fechamento; ao retirá-lo: contato com região contaminada do avental.

Luvas Ao calçá-la: contato da mão na região externa estéril; ao retirá-la: contato da mão na região externa contaminada.

Campos estéreis Ao serem abertos, contato com o chão ou outras superfícies não estéreis; má fixação do campo.

Proteção ocular Não uso.

Fonte: os autores.

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MATERIAIS

Cássio Marcuzzo Tiane Camargo

Uma tarefa importante do aluno de medicina e do instrumentador é a de conhecer os materiais básicos e necessários para a grande maioria dos procedimentos cirúrgicos, bem como de mantê-los organizados na mesa, a fim de facilitar a visualização, o alcance para o cirurgião e os auxiliares, evitando acidentes, perdas de peças e falta dos instrumentos.

Sendo assim, dividimos a mesa de materiais em seis zonas, numeradas e nomeadas, cada qual com seus instrumentos, devendo serem os nomes e a organização de conhecimento de todos os estudantes. São elas:

5.1 ZONA 1: DIÉRESE

Diérese significa dividir, ou seja, em medicina, representa o ato de seccionar algo, realizar uma incisão na pele, dividindo-a em duas bordas. Dessa forma, essa zona é representada por materiais destinados a cortar estruturas. Seus representantes são os bisturis e as tesouras.

Quanto aos bisturis, utilizados para realizar a incisão inicial na pele, há dois cabos com números diferentes, sendo o Nº 3 o menor e o Nº 4 o maior. O primeiro é para as lâminas de bisturi com numeração entre 10 e 15, usadas em incisões mais delicadas. Já o Nº 4 é para as lâminas de 20 a 25, ideais para incisões maiores.

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