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pinça anatômica com “dente de rato” (C

Já a pinça de Addison é mais delicada, tem a extremidade distal mais fina que a proximal (o cabo). Seu uso está indicado em procedimentos que envolvam partes nobres como olhos, na oftalmologia, ou estéticos, como a cirurgia plástica. Essa pinça também pode ser com ou sem “dente de rato”.

Figura 27 – Pinça de Addison com dente (A), pinça anatômica sem dente (B) e pinça anatômica com “dente de rato” (C)

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Fonte: Hoffman, Coutinho e Souza (2014).

A

B

C

5.3 ZONA 3: HEMOSTASIA

A zona 3 é destinada a materiais cujo objetivo é estancar sangramentos ou então interromper o fluxo de sangue em um vaso antes de ligá-lo. A importância da hemostasia vai além do ato cirúrgico, uma vez que, se bem realizada, evita sangramentos posteriores à síntese, surgimento de hematomas e necessidade de reintervenção, bem como retorno rápido ao estado normal dos tecidos operados.

Há duas formas de fazer hemostasia: temporária e definitiva. A primeira é realizada com pinças especiais utilizadas durante o procedimento. Já a segunda é realizada utilizando-se sutura, fios de seda, clipes ou eletrocoagulação. Como o objetivo neste capítulo é apresentar os materiais, apenas a primeira será discutida.

Os materiais que compõem a zona de hemostasia temporária são os seguintes: pinça Kelly, pinça Crile, pinça Kocher, pinça Mixter e pinça de Halsted ou Mosquito. Além destes, são inclusas nessa zona as compressas, gazes e cubas.

PINÇA KELLY E CRILE: Ambas têm ranhuras transversais nas faces internas, o que lhes confere maior segurança durante a preensão, e podem ser retas ou curvas. As retas são mais utilizadas em reparos de fios ou drenos, ao passo que as curvas são mais utilizadas em vasos e tecidos delicados. A diferença crucial entre uma pinça e outra é que na KELLY, as ranhuras não ocupam toda a superfície de preensão. Já na pinça CRILE, as ranhuras são completas e ocupam toda a extremidade da pinça, o que torna a segurança das pinças maior ou menor.

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