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Figura 70 – Técnica para bloqueios anestésicos do pé

Técnica: injeção de 2 a 3ml do anestésico em ambos os lados da base do dedo, antes de a agulha tocar a superfície óssea. Em seguida, infiltra-se o subcutâneo da base do dedo em forma de anel. Ficam, assim, bloqueados os ramos dorsais e ventrais.

7.2 BLOQUEIOS ANESTÉSICOS DO PÉ

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Figura 70 – Técnica para bloqueios anestésicos do pé

Fonte: Imbeloni e Katayama (1995).

7.2.1 BLOQUEIO DO NERVO TIBIAL

O nervo tibial inerva a musculatura responsável pela flexão da perna e flexão plantar do pé: ele termina atrás do maléolo medial, dividindo-se em ramos plantares medial e lateral. No terço médio da perna, ele dá origem ao nervo sural que, passando através do maléolo lateral, responde pela sensibilidade da face lateral do pé. Ao nível do tornozelo, o nervo tibial contorna a face posterior do maléolo medial e se situa profundamente entre o maléolo e o tendão de Aquiles e na proximidade dos vasos tibiais posteriores.

Técnica: a agulha é introduzida perpendicularmente na pele, entre o maléolo medial e o tendão de Aquiles, até encontrar o periósteo da face posterior da tíbia. Nessa região,

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