Caminha Natal 2019
Caminha
Natal 2019
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Caminha Natal 2019
Sumário Entrevista com Miguel Alves...................................................Pág 4 EDP Vilar de Mouros 2020.....................................................Pág 20 Natal no Concelho de Caminha - Programação....................Pág 22 Caminha, Onde o Norte Passa o Ano.....................................Pág 28 Carnaval em Caminha............................................................Pág 29
Edição: Câmara Municipal de Caminha
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Caminha Natal 2019
Miguel Alves Presidente da Câmara Municipal de Caminha
Saneamento Âncora Miguel Alves
O meu compromisso é com o concelho de Caminha, com as pessoas do concelho de Caminha e é um orgulho poder estar à frente dos destinos do Município da minha terra, que tanto amo Q – O Município despede-se de 2019 com um punhado de boas notícias: Saneamento, Educação, Mercado de Caminha. Até o Forte da Ínsua parece finalmente reunir condições para sair do abandono de décadas. São muito boas notícias para o presidente, quando está cumprido cerca de metade do mandato? MA – São excelentes notícias, é verdade, sobretudo para o concelho e para as pessoas. Resultam das nossas apostas, de um trabalho continuado da minha equipa e dos funcionários municipais. Esperamos somar outras boas notícias em 2020, mas estamos seguros de que vai ser um ano bastante exigente.
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Saneamento Vilar de Mouros
Saneamento Argela
Caminha Natal 2019 Q – Já estão garantidos mais 2 milhões de euros para investimentos em saneamento. MA – Sim. Conseguimos, no mês passado, fazer aprovar seis candidaturas para construção de nova rede de saneamento e renovação das redes de água em diversas freguesias do concelho. No total, a Câmara Municipal assegurou um financiamento superior a 2 milhões de euros, que serão distribuídos por três obras em Moledo – rede de saneamento de Felo (€ 90.088,48), rede de saneamento de Águas de Enfrói (€ 148.400,00) e rede de abastecimento de água também em Águas de Enfrói (€ 50.880,00); duas obras em Venade e Azevedo – rede de saneamento no Lugar do Castanheirinho, em Venade (€ 132.500,00) e rede de saneamento em Azevedo (€ 816.200,00); e por uma obra muito importante, na freguesia de Âncora, a rede de saneamento de Lage e Laboradas (€ 808.780,00). Este financiamento só foi possível no âmbito da criação da Parceria Pública Águas do Alto Minho que junta o Município de Caminha e mais seis municípios do Alto Minho à empresa pública Águas de Portugal. Como já disse, esta é já a segunda vaga de investimento no ciclo urbano da água que fazemos neste segundo mandato e ainda só vamos a meio. Nos últimos dois anos fizemos a obra de saneamento no Lugar da Igreja, em Âncora, estamos a terminar a obra de Argela e a exigente obra de Vilar de Mouros segue o seu curso. Só em saneamento, o concelho de Caminha está a investir neste momento 3 milhões de euros aos quais se somam mais 2 milhões garantidos agora.
Q – Muita burocracia e atrasos que são sinais dos tempos… MA – É isso, no que a afirmação tem de positivo e, em último caso, de negativo, porque atrasou um processo que queríamos mais célere. Há um conjunto de procedimentos burocráticos associados a uma obra de 3.5 milhões que percebo que não sejam compreendidos pela generalidade de pessoas, menos familiarizadas com estas questões. Mas agora temos finalmente em marcha um projeto muito ambicioso, que encomendamos a um arquiteto que é professor na escola, o que faz toda a diferença. Como sabe, lançámos um primeiro concurso internacional que ficou deserto, tivemos que reformular o projeto e aumentar o esforço financeiro para o levar por diante. O segundo concurso foi diferente, teve um vencedor antes do verão. Depois, foi preciso o visto do Tribunal de Contas e, finalmente adjudicámos a obra. Ainda ponderámos avançar com a obra no arranque do ano letivo mas o empreiteiro não conseguiu arranjar contentores para albergar os meninos e os professores a tempo. Os contentores chegaram nos últimos dias e a obra começa durante as férias do Natal. Investimos neste processo 3 anos de trabalho, mas chegamos à obra. Porventura ao contrário do passado, houve vontade política, fez-se o projeto e garantiu-se o dinheiro. Esta é uma obra sempre pedida, sempre prometida e sempre adiada que agora se tornou realidade. Na verdade, esta não será a única grande obra na área da Educação no concelho.
Escola Básica e Secundária Sidónio Pais
Q – O ano de 2019 fica também marcado pelo arranque da obra da Escola Secundária Sidónio Pais. MA – Foi um processo difícil, mas conseguimos e esta é uma vitória que vai fazer a diferença nesta e nas próximas gerações. Até já havia quem se questionasse sobre se a obra da Escola Secundária Sidónio Pais seria mesmo uma realidade. Agora já ninguém duvida.
Ministro da Educação garantiu em visita ao concelho o financiamento da construção da EB Vila Praia de Âncora e da Academia de Música FF
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Caminha Natal 2019 Q – Exatamente, está a falar da Escola Básica de Vila Praia de Âncora da Academia de Música Fernandes Fão. MA – Precisamente. Só na Educação, o orçamento para 2020 prevê a concretização de três dos investimentos mais importantes do mandato e, certamente, desta década. Além da Escola Secundária Sidónio Pais, vamos avançar com a construção da Escola Básica de Vila Praia de Âncora, dando cumprimento a um velho anseio da população, que assim terá um equipamento específico para as crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Esta obra terá impacto no restante edificado, libertando espaços e melhorando condições. Com financiamento enquadrado nos mapas de investimento para a CIM Alto Minho e a aprovação do projeto por parte da DGEST, só precisamos que a autoridade de gestão dos fundos comunitários dê o aval final para podermos lançar o concurso de empreitada. E recorde-se, associada a esta obra teremos a concretização da sede da Academia de Música Fernandes Fão. Q – São obras para um futuro próximo? MA – Prevemos que a obra da Escola Básica de Vila Praia de Âncora possa começar no início do próximo ano letivo. Com ela a sede da Academia de Música Fernandes Fão, que será construída ao mesmo tempo que a Escola Básica, com total autonomia de funções e de espaços, partilhando auditório e zona envolvente. Estas obras mais as da Secundária de Caminha são três grandes obras que correspondem a um investimento total superior a 5 milhões de euros!
Q – E esta é só parte do investimento em Educação… MA – Sim, é a parte mais estrutural, mais física, que vai perdurar no futuro. Depois há o investimento que é preciso renovar. A verdade é que, em conjunto, o investimento na Educação absorve grande parte do orçamento municipal. Recordo que o Município assegura gratuitamente os transportes escolares para todos os alunos que frequentam a escolaridade obrigatória, desde o pré-escolar ao ensino secundário. Também garantimos as refeições aos alunos do 1º ciclo e pré-escolar que frequentam os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais, e asseguramos gratuitamente o desenvolvimento de Atividades de Animação e Apoio à Família. Se somarmos apenas o investimento no transporte escolar, fornecimento de refeições e atividades de Animação e Apoio à Família, estamos a falar de um valor que ultrapassa os 500 mil euros por ano. Q – De facto, as famílias fazem paralelamente um importante investimento na Educação e o apoio do Estado e das Autarquias é um auxílio determinante. MA – A partir deste ano de 2019, como sabe, todos os alunos a frequentar a escolaridade obrigatória em escolas públicas (e estabelecimentos de ensino particular e cooperativo com contrato de associação), beneficiam de manuais gratuitos. No entanto, não é tudo. O Município ainda oferece os livros de fichas a cerca de 200 alunos do 1º ciclo, com escalões A e B, num investimento que rondou este ano os 7 mil euros.
Milhares de crianças visitaram Serralves
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O projeto Eco Escolas é um sucesso
Q – É um passo no sentido do sucesso escolar. MA – Fazemos a nossa parte e o objetivo é ir cada vez mais longe. Aliás, com esse propósito, implementámos o projeto School4All-Caminha um investimento que ultrapassa os 250 mil euros. Inclui projetos no âmbito da promoção da leitura, hora do conto, sustentabilidade ambiental, Conscenciarte Serralves e Eco escolas, literacia financeira, no poupar é que está o ganho da Fundação Cupertino Miranda, entre outros investimentos, o que ronda os cinco mil euros.
Q – Já agora o desporto, que aliás no concelho de Caminha tem um peso considerável. MA – E tudo começa nas idades mais precoces. Se quisermos formar jovens e adultos saudáveis e que possam ser desportistas até consagrados no futuro temos de começar cedo, permitindo às crianças e jovens experimentar modalidades e prosseguir na sua prática. Temos, por exemplo, o projeto nautismo, aberto a todas as crianças e jovens, desde o pré-escolar ao ensino secundário, para a aprendizagem e o desenvolvimento de atividades náuticas, desde a adaptação ao meio aquático, passando pela natação, remo, stand up paddle e canoagem. Mas tudo isso soma mais parcelas ao investimento. Estamos a falar de um encargo de cerca de 10 mil euros por ano. Além disso, nas interrupções letivas oferecemos atividades de ocupação de tempos livres para as crianças, do pré-escolar ao primeiro ciclo, do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais, com a preocupação de proporcionar a todas as crianças umas férias divertidas e descontraídas. O município investe cerca de 50 mil euros por ano letivo. E já não falo do projeto “Caminha sabe Nadar” que permite que centenas de miúdos da nossa terra possam ter lições de natação. Nem sempre temos sabido valorizar esta dinâmica forte que junta desporto, cultura e cidadania, mas é algo que o concelho de Caminha faz e que é aplaudido por todo o país.
Forte da Ínsua- Programa Revive
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Caminha Natal 2019 Q – Enfim, é mais vida para as escolas e para a Educação em geral e nova vida para o emblemático Forte da Ínsua. Quatro propostas é, à partida, um quadro animador? MA – Estou otimista. Há três empresas portuguesas e uma francesa que concorreram ao concurso público para a concessão do Forte da Ínsua ao abrigo do Programa Revive e esse é o primeiro bom sinal. Depois de décadas de abandono, o assunto foi equacionado de uma forma séria pelo Governo e pela Câmara. Chegamos até aqui e a expetativa é grande. O município assegurou os estudos topográficos e a recolha dos elementos históricos e arquitetónicos do forte. Q – O Revive é um programa que visa promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados, que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos. As quatro propostas acalentam a esperança de um futuro para a Ínsua, para os próximos 50 anos. MA – Quatro propostas significam uma primeira vitória. Foi muito bom, até no contexto dos concursos nacionais lançados pelo Revive. A apresentação de quatro propostas revela um interesse evidente na reabilitação da monumentalidade da Ínsua e isso é, desde logo, uma boa notícia para Caminha.
Congresso do Turismo decorreu em Caminha e A Guarda
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Q – Quais são os passos seguintes? MA – O júri multidisciplinar está a avaliar as propostas e decidirá se todas cumprem os requisitos legais e qual aquela que serve os interesses de Caminha e do Estado Português. Acredito que, depois de décadas de abandono e de muita retórica inconsequente, estamos no bom caminho para recuperarmos o património da Ínsua, pondo a sua história e as suas estórias ao serviço das pessoas e da economia da região. Como disse já, não há caminhada que não comece com o primeiro passo. Pois esse passo está dado.
Caminha Natal 2019 Q – Seria uma forte ajuda para o turismo que, por si só, já está no bom caminho. MA – Seguramente que sim. Estamos todos ansiosos por conhecer em pormenor o que os candidatos nos propõem. Por enquanto continuamos a desenvolver uma estratégia concertada na área da cultura, na promoção e qualificação de eventos e na dinamização da comunicação do município com os diferentes públicos. Os resultados são indesmentíveis e provam que este é o rumo certo. Não há volta a dar, nem para os mais céticos. Os números são oficiais e falam por si. Temos crescido muito, muito mesmo. Nos últimos 5 anos o número de hóspedes no concelho de Caminha cresceu 87% e o número de proveitos da hotelaria cresceu mais de 110%. É impressionante o que se está a passar em Caminha nos últimos anos: crescemos acima do nível do país e da região, temos os eventos a bater, todos os anos, novos recordes, há uma mudança radical de atitude perante as possibilidades que a indústria do turismo nos dá. Há um novo paradigma no nosso turismo que está a catapultar a economia local.
Q – O número de peregrinos também cresceu exponencialmente. MA – As motivações dos peregrinos são hoje diversas, para além do que era a motivação predominante e que tinha a ver com a fé. Os números do Caminho de Santiago são reveladores. No final do terceiro trimestre deste ano, tivemos mais 36% de peregrinos do que no final do ano passado. E estamos a bater todos os recordes, todos os anos, dos últimos 6 anos! Com uma novidade - estamos a combater a sazonalidade típica de uma zona balnear. Quando cheguei
à Câmara apenas 41% das pessoas nos visitavam fora dos meses do verão, neste momento a coisa está ela por ela, visitam-nos tantas pessoas nos meses de verão como nos meses restantes. Há muito trabalho por fazer? Sim há mas não é à toa que alcançamos este verão o número mais baixo de desempregados desde que há registo. Q – Essa é uma variável que tem vindo a sublinhar. MA – É verdade. Com muita satisfação e o sentido do dever cumprido. É a vida das pessoas que está em causa. Os números do desemprego são apurados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, não são da Câmara. Em dezembro de 2013 havia 1007 desempregados registados. Um ano depois descemos para 804; mais um ano depois, dezembro de 2015, para 689; dezembro 2016 para 603; dezembro de 2017 para 493 e dezembro de 2018 para 361. Estamos à espera dos números finais deste ano, mas em setembro havia 327 desempregados inscritos no IEFP. A crítica é mais fácil. Eu sei que é mais fácil estar sempre a dizer mal e não fazer nada, mas a verdade é que a dinâmica do concelho de Caminha, das suas empresas e das suas famílias, fez com que o número de desempregados baixasse de uma forma sustentada. Q – E haverá novidades nesta área ao nível de investimentos públicos ou privados. MA – Estão sempre a acontecer, só os mais distraídos é que não reparam. Veja como abriram novos espaços comerciais nos últimos meses no concelho, principalmente em Caminha e Vila Praia de Âncora. Em dezembro abriu também um novo Albergue de Peregrinos em Seixas, no espaço deixado vago pelo CAT Benjamim, de acordo com o compromisso que assumimos com a população. Além disso, há um empreendimento hoteleiro em curso para Vila Praia de Âncora, de enorme qualidade ambiental, que vai criar mais de uma centena de camas. Temos o alojamento local a crescer, temos o mercado imobiliário a superar todas as expetativas e o investimento público na reabilitação urbana, na execução das ecovias e na valorização da nossa biodiversidade vai continuar. É isto que traz gente e é isto que cria emprego.
Mercado Municipal - maquete
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Caminha Natal 2019 Q – Deixe-me voltar um pouco atrás, às obras grandes e emblemáticas, se quisermos. Estou a referir-me ao Mercado Municipal de Caminha, ao novo, que parece que, finalmente, vai sair do papel…. MA – Olhe, eu estou otimista, muito otimista. Já aprovamos o projeto de execução na Câmara Municipal, apresentámos a candidatura a fundos comunitários a meados do mês de novembro e estou firmemente convicto de que, finalmente, já em 2020, poderemos arrancar com a obra de construção do novo Mercado Municipal de Caminha. É um momento esperado há mais de 40 anos – o Mercado atual foi construído numa base precária - que acredito que vai ter condições legais e financeiras para avançar. Q – Legais também? MA – Pois, legais sobretudo. O dinheiro é sempre um problema, mas creio que vamos conseguir financiar este projecto, que custará pouco menos de 600 mil euros. Fizemos o projeto com a Escola Superior Gallaecia, promovemos a participação dos cidadãos e as pessoas escolheram a solução que mais agradava, mas havia um fantasma que se impôs: as decisões do passado não nos permitiram avançar mais, de outra forma já poderíamos ter em Caminha um novo Mercado Municipal, que aliás é urgente. Como se sabe, os direitos de superfície dos terrenos do Mercado de Caminha e do Largo da Junta não são nossos, são da PPP das Piscinas de Vila Praia de Âncora. Desfazer este imbróglio foi muito difícil e nunca escondi que estávamos atados de pés e mãos, por assim dizer, face à “hipoteca” à PPP das Piscinas de Vila Praia de Âncora destes e doutros terrenos de Caminha, mas negociamos com os privados que detém 51% das piscinas, pedimos um empréstimo para adquirir as ações que eles têm na PPP e, mesmo que a compra não se realize, temos um acordo que permite fazer obra na superfície de Caminha sobre as quais eles têm direitos. Às vezes parece tudo fácil mas as más decisões do passado voltam frequentemente para nos assombrar. Esta história ainda não terminou, infelizmente. Q – Foi uma decisão difícil avançar para a compra das ações dos privados nas piscinas de Vila Praia de Âncora? MA – Eu não diria que a decisão foi difícil porque não havia
Forte da Lagarteira
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grandes alternativas para a Câmara. Agora a negociação com os privados sim, foi difícil convencê-los a sentarem-se à mesa das negociações. Era muito mais confortável e lucrativo para os privados continuar a receber rendas milionárias. Para quem não sabe, o contrato de arrendamento assinado entre o Município de Caminha e a sociedade Caminhaequi, a 1 de maio de 2010, prevê o pagamento de um valor total superior aos 19,5 milhões de euros, em rendas, até 2033. A negociação permitirá libertar o Município das rendas em troca da liquidação de um valor máximo de cerca de 5,2 milhões de euros mais juros bancários. A Câmara teve, por isso, de recorrer ao financiamento bancário para poder resolver este negócio ruinoso. Vamos ver se o Tribunal de Contas nos permite assumir esse empréstimo, não é uma decisão líquida, há muitos entraves burocráticos. Aguardemos. Q – E por falar em fantasmas, ainda há, digamos, uma “espada de Dâmocles” a ameaçar o Município, uma “espada” financeira a pairar e que vem dos tribunais? MA – É verdade. É angustiante saber que, apesar do esforço que fazemos para diminuir as despesas e “esticar” o investimento que traz desenvolvimento e bem-estar às pessoas, essa “espada de Dâmocles” anda por aí e, mais dia, menos dia vai-se abater sobre o Município e sobre a população. Q – É o passado… o que falta ainda resolver? MA – Pois é. Olhe, eu também gostava de não falar mais do passado e de encerrar esse capítulo, depois de termos já pago várias indemnizações e de resolver problemas pendentes, como o da Quinta da Barrosa, em Vila Praia de Âncora, ou o prédio dos herdeiros do dr. Dionísio Cunha, que obrigou a Câmara a pagar mais de 500 mil euros por rendas não liquidadas no passado. Mas, mantêm-se em aberto, processos em que a Câmara Municipal é ré e que, vão ter um peso financeiro para os cofres do Município muito pesado se acabarem em condenação. Só três dos processos relativos a factos anteriores à nossa chegada à Câmara podem levar a mobilizar mais de 2 milhões de euros do dinheiro dos munícipes. Como diz o povo, é muita fruta!
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Serra d’Arga
Beneficiação da zona da Sandia, Vista Alegre e Camboas
Q – Falemos de coisas boas, do investimento para o próximo ano, que poderá ser superior ao 8.5 milhões de euros. MA – Não baixamos os braços e trabalhamos todos os dias na mobilização de recursos e no sentido dos objetivos que queremos alcançar. Além dos três grandes investimentos nas escolas, que já referi, e no Mercado Municipal de Caminha, quero salientar a construção da sede do Etnográfico de Vila Praia de Âncora na antiga cantina da escola de Vilarinho. Falamos de um investimento de 136 mil euros que está em curso e que fará justiça com uma instituição tão importante para todos nós. Nesta área da Cultura, poderemos ter a possibilidade de qualificar o Forte da Lagarteira, num investimento de 208 mil euros; valorizar património imaterial com o projeto dos caminhos dos romeiros de São João d’Arga, no valor de 25 mil euros ou da reconstrução do Pontão do Lobo, também na Serra d’Arga, um investimento de perto de 10 mil euros, que constam de uma candidatura já realizada mas ainda não aprovada, que esperamos poder vir a concretizar no ano de 2020. Na qualificação do espaço público, na criação de mais acessibilidade, melhor mobilidade, reforço de atratividade e na resolução de problemas infraestruturais, quero destacar duas obras de grande monta, duas que estão em curso - sendo que uma delas terá uma segunda ação de enorme significado - e uma nova que se pretende que arranque no próximo ano. Em curso está a obra de beneficiação de toda a zona da Sandia, Vista Alegre e Camboas, a que compreende um investimento superior a 1 milhão de euros e que durante o próximo ano continuará a melhorar a mobilidade na zona, a tornar os espaços mais amigos do peão, a balizar estacionamentos e a qualificar os espaços de vivência urbana. Para além do que já foi feito nessa zona de Vila Praia de Âncora, a obra partirá mais para norte, para o lugar denominado de Póvoa, de modo a ser construída uma ligação pedonal que permita ultrapassar, através de passagem superior, o obstáculo da EN 13.
Beneficiação do Centro Histórico de Caminha
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Caminha Natal 2019 Q – E a segunda… MA – A segunda é a conclusão, este ano, da primeira fase das obras no Centro Histórico de Caminha, de modo a que se possa avançar, já no próximo ano, para a requalificação da rua S. João e da Praça Conselheiro Silva Torres. Esta é uma obra que exige ainda um volume de investimento superior a € 600.000 euros e que dará um novo rosto à sala de visitas da vila de Caminha. O espaço ganhará coerência, serão mantidos e ordenados lugares de estacionamento na rua de S. João e retirados, todos os lugares de estacionamento no Terreiro, permitindo uma linha de continuidade arquitetónica que beneficia o património. O concurso de empreitada desta obra já terminou, espero que os trabalhos possam começar nas primeiras semanas do novo ano.
Intervenção no Portinho em negociação com o Governo
Beneficiação da EN301
Construção da passagem pedonal da Travessa do Teatro - VPA
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Consolidação da Duna dos Caldeirões em negociação com o Governo
Caminha Natal 2019 Q – Essas são as obras, juntamente com o Mercado de Caminha, de maior monta. MA – Sim. A estas juntam-se a outras, de menor dimensão mas não de menos importância como o Cais de S. Bento em Seixas; a ecovia do Camarido, em Moledo; a ecovia que liga o Cais de S. Bento a Pedras Ruivas, também em Seixas; a concretização do parque infantil em Vilar de Mouros; a colocação de rede WI FI no Centro Histórico de Caminha; a criação de percursos natureza em diversos espaços do concelho; as diversas obras previstas para as freguesias que serão feitas de acordo com as transferências de capital a realizar - tudo obras que que levarão à melhoria do nosso espaço público, quer para os residentes, quer para os que nos visitam. Além disso, vamos transferir cerca de 400 mil euros para as freguesias só para obras que elas queiram e escolham fazer. Q – No entanto, a grande novidade do final do ano tem a ver com autoestradas, mas que não são para veículos. O protocolo com a Altice vai permitir ao concelho aumentar a cobertura por fibra ótica até aos 95%. Isso é extraordinário? MA – É verdade. O concelho de Caminha alcançará em breve um patamar de excelência em matéria digital, através da expansão da rede de fibra ótica, que atingirá uma taxa de disponibilidade de 95% em relação ao número de fogos
do concelho. O investimento será realizado pela Altice Portugal. A revolução digital é o desafio que hoje se coloca às pessoas e às empresas e Caminha está na vanguarda desta revolução, que terá repercussões determinantes na economia e na qualidade de vida dos munícipes e visitantes. Q – E das relações com o Governo não nasce a possibilidade de novas obras? MA – Então não nasce? Tudo o que é obra cofinanciada pela Europa, é obra que passa o crivo do Governo. Só as boas relações de trabalho com o Ministério da Educação é que vão permitir avançar com três novos equipamentos escolares em 2020, só do excelente intercâmbio com o Ministério da Economia é que foi possível lançar o programa de recuperação do Forte da Ínsua, só graças ao trabalho que temos com o Ministério do Ambiente é que pudemos assegurar financiamento para as obras de saneamento. Só do relacionamento com o Ministério das Infraestruturas é que foi possível encontrar soluções para a reabilitação da N301 entre Caminha e Vilar de Mouros e de iniciar a obra da passagem pedonal da Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora, num investimento superior a 500 mil euros. A próxima obra que quero que aconteça é a dragagem do Portinho de Vila Praia de Âncora e a consolidação da Duna dos Caldeirões. E nunca me esqueço da infraestrutura piscatória e de recreio, uma obra com tantas falhas que é já obsoleta. Todas estas obras só existem porque mantemos uma linha de comunicação com o Governo que permite que nos ouçam e que vamos conquistando algumas vitórias importantes para o concelho. Q – Saindo das Obras, pergunto-lhe se a Cidadania continua a ser uma prioridade? MA – Claro que sim. E reflete-se a vários níveis. Por exemplo, vamos dar continuidade aos programas de esterilização de animais, à concretização dos projetos de participação em curso e à conclusão das obras do Espaço Cidadão, em Vila Praia de Âncora. Esta última, num investimento de 10 mil euros, vai permitir que a população do Vale do Âncora tenha um acesso mais facilitado aos diversos serviços da Administração Central.
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Caminha Natal 2019 Q – Como fica o Ambiente? MA – Vamos continuar a percorrer o caminho. É a nossa joia, enquanto concelho e enquanto seres humanos. É vital. Na Sustentabilidade e Preservação Ambiental, para além do trabalho realizado com as escolas, do investimento em eficiência energética em edifícios e na iluminação pública (existe uma candidatura para um investimento superior a 700 mil euros), da valorização do transporte público através da aprovação, já para o próximo ano, da possibilidade dos operadores no concelho poderem transportar gratuitamente todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, para além da candidatura que se está a preparar para que a Serra d’Arga seja considerada, com base no estudo efetuado pelos Municípios de Caminha, Ponte de Lima e Viana do Castelo, como Área Protegida com Interesse Regional, é importante chamar a atenção para o forte investimento do Município em sistemas de drenagem e condução de águas residuais e em sistemas de captação e distribuição de água.
Simulacro de acidente no Rio Minho
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Caminha Natal 2019 Q – Ao Ambiente surge associada a floresta e a Proteção Civil… MA – Sim, claro. Temos um trabalho reconhecido, consensual, julgo, em relação à floresta e à Proteção Civil, que tem sido muito elogiado por organizações independentes, pelo Governo. Desde os incêndios devastadores de 2016, não paramos de trabalhar e temos vindo a investir na limpeza da floresta, na criação da rede primária e secundária de prevenção de incêndios e na implementação do cadastro florestal simplificado de modo a conhecermos melhor o nosso território. Deixe-me dizer que, em apenas dois anos, criámos duas equipas de intervenção permanente que estão sedeadas nas duas corporações de bombeiros, criámos uma equipa de sapadores florestais, no âmbito do Orçamento Participativo entregámos meios de combate a incêndios às freguesias da Serra d’Arga, instituímos um quadro de incentivos ao voluntariado e temos mantido um quadro de financiamento estável junto dos bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora.
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Caminha Natal 2019 Q – Passando para outra área, vão continuar a valorizar o Desporto, avizinha-se até uma gala? MA – Era um compromisso, que vamos cumprir dentro de poucas semanas, no dia 17 de janeiro. Será a primeira Gala do Desporto. Queremos distinguir e premiar as entidades e agentes desportivos que, durante a época desportiva, mais se notabilizaram pelos resultados alcançados ou pelos serviços prestados nas diversas modalidades desportivas. É uma forma de reconhecimento e incentivo aos atletas, equipas, treinadores e associações ou clubes. Vamos continuar a apoiar as associações desportivas. Só este ano, o Município atribuiu de forma direta 57 mil euros a várias associações e clubes, trouxemos para o concelho grandes eventos de caráter nacional e internacional, do remo ao kayak, passando pela maratona, triatlo ou trail. É impossível falar de todas, mas recordo a Meia Maratona – a única maratona sunset do país; Triatlo Longo de Caminha; Descida Internacional do Rio Coura em Kayak; Open de Remo de Mar; Grande Trail da Serra d’Arga; XTrem Challenge Portugal Caminha; São Silvestre de Caminha; Open Remo de Mar; Trail Vale do Âncora – Vile; Trail do Pote - Gondar e Orbacém; Trail Noturno Monte de Santo Antão - Vila Praia de Âncora; SunSet Sand Run Praia de Moledo; Encontro de Escaladores da Serra d´Arga; Encontro Nacional de Atividades Náuticas do Desporto Escolar e Campeonato Nacional de Remo Indoor.
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Caminha Natal 2019 Q – Eventos também na Cultura, com o EDP Vilar de Mouros finalmente consolidado. MA – O EDP regressa em 2020, nos dias 27, 28 e 29 de agosto. Hoje digo isto com naturalidade e parece que sempre foi assim. Mas não é verdade. É um facto que o Festival reforçou a sua posição este ano e cativou mais de 46 mil pessoas. Comparativamente a 2018, participaram mais 14 mil pessoas no nosso Festival. É fantástico ver como tudo isto cresceu. Primeiro o nosso entusiasmo, mas depois todas as infraestruturas de apoio, como o parque de campismo que duplicou as suas áreas. Inevitavelmente duplicaram também as redes estruturais de água, de saneamento e a restauração, tudo o que tem a ver com o apoio e bem-estar dos nossos visitantes. O ano de 2019 ficou marcado por concertos memoráveis e bandas icónicas que reforçaram o posicionamento de Vilar de Mouros no mapa dos melhores festivais nacionais. Nós sempre acreditamos, trabalhámos, quando outros não acreditavam, diziam que não valia a pena. Parece que foi há muito tempo, mas não foi. Agora ninguém duvida que a edição 2020 será um sucesso. Mas a nossa oferta conta outros sucessos, felizmente, que se repartem por vários géneros e ao longo do ano: Festival do Bife de Espadarte, Festa do Mar e da Sardinha, Sonicblast, Artbeerfest, Carnaval de Caminha, projetos como Serralves e tantos outros, que se juntam ao trabalho do nosso movimento associativo, às atividades do dia-a-dia, ou aos eventos que em conjunto organizamos, como o AMFF in Concert, o Âncora Folk, os diversos festivais de coros, os diferentes eventos etnográficos.
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Caminha Natal 2019 Q – E agora, Caminha é ou não onde o Norte passa o Ano? MA – É pois! Este ano temos os BMRNG, a banda vencedora do programa televisivo “La Banda”, da RTP1. A BMRNG é composta por cinco jovens de inegável talento. É um grupo de vencedores, de gente talentosa, foram os melhores entre centenas de miúdos que se candidataram e vão estar em Caminha para cantar originais e muitas das músicas que todos conhecemos da rádio. Não são precisos mais argumentos, estão todos convidados. Vamos voltar a fazer uma grande festa, como sabemos fazer, com a nossa gente e com os milhares de pessoas que nos visitam e que querem receber o novo ano na nossa companhia e este ano teremos algumas surpresas na animação mas, para as desfrutar, as pessoas terão que ir ao Terreiro naquela note mágica. Q – Quer deixar uma mensagem final para os Munícipes. MA – Quero deixar uma palavra de força e de agradecimento. De força porque o dia-a-dia não é fácil, porque temos que dar tudo no trabalho e nas nossas relações familiares ou de amizade, porque ainda temos situações de abandono, de dificuldades económicas, de esquecimento. De força porque só com energia e saúde podemos enfrentar as dificuldades e superar as saudades daqueles que tanto amamos mas não temos por perto. E de agradecimento pela compreensão que têm pelas dificuldades, por acomodarem com tanto sacrifício mas sentido de dever as medidas difíceis que tivemos que to-
mar nos impostos e nas águas para salvar a Câmara e assim podermos continuar a fazer o trabalho que nos compete e de reconhecimento pelo carinho e respeito com que sempre me recebem onde quer que eu vá. O meu compromisso é com o concelho de Caminha, com as pessoas do concelho de Caminha e é um orgulho poder estar à frente dos destinos do Município da minha terra, que tanto amo. Um bom Natal para todos na esperança de que o ano de 2020 seja pródigo em boas notícias para cada um.
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Caminha Natal 2019 EDP Vilar de Mouros regressa a 27, 28 e 29 de agosto 2020
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Caminha Natal 2019 “Grupo” sensação Convenceu no “La Banda” e vai animar fim de ano em Caminha Definem-se como dedicados, teimosos, curiosos, divertidos, optimistas, disciplinados e criativos: são os BMRNG e vão subir ao palco no dia 31 de dezembro, a partir das 23h30, para dar as boas-vindas a 2020 em Caminha. O grupo foi formado pelos cinco vencedores do concurso da RTP1 “La Banda”, foi aplaudido por um júri exigente e encheu o Campo Pequeno no lançamento do seu primeiro single. Este é o concerto que o Município de Caminha está a preparar para um evento muito esperado e de reconhecido prestígio, que atrai milhares de pessoas a Caminha, Onde o Norte Passa o Ano. Não é fácil convencer jurados tão exigentes como o manager Manuel Moura dos Santos e os músicos de sucesso Carolina Deslandes e Miguel Cristovinho, ou até o público que votou e ajudou a eleger os melhores, mas cinco concorrentes do “La Banda” conseguiram. Tatiana Duarte (voto do público), Jonatan Haller Pereira (voto do público), Bárbara Miranda (voto
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do público), Gonçalo Mendes (voto do júri) e Inês Marcelino (voto do júri) chegaram à final e foram os eleitos, entre os 10 finalistas que se apresentaram no palco do “La Banda”, onde houve espaço para recordar os melhores momentos do programa, agradecer aos jurados e festejar o arranque de um “sonho”. O público votou e escolheu três concorrentes dando ao júri a oportunidade de nomear os últimos dois vencedores. A partir daí formou-se um novo grupo musical, baptizado como BMRNG e o primeiro single já foi lançado. “Boomerang” é o título do trabalho, apresentado no Campo Pequeno, num espectáculo com a participação de todos os concorrentes do programa “La Banda”. O single “Boomerang” foi escrito, gravado e produzido pelo reconhecido produtor Bernardo Costa e conta com o selo da Sony Music Portugal. “Foi a realização de um sonho. É o momento mais alto do nosso percurso até agora do qual estamos muito orgulhosos e sentimos que todo o nosso esforço, trabalho e dedicação foi recompensado. Não há palavras para descrever quão sortudos somos, por termos a oportunidade de conseguir seguir o mundo da música”, disse o grupo, em entrevista. Atento ao que de novo e de melhor vai acontecendo na música, o Município de Caminha convidou os cinco jovens e eles aceitaram, na certeza de que esta será uma forma de reforçar, pela positiva, a “marca” Caminha, Onde o Norte passa o Ano.
Caminha Natal 2019 Carnaval em Caminha O Carnaval em Caminha já é uma referência a nível nacional. O desfile noturno atingiu este ano de 2019, um número recorde de participantes, mais de 1200. O cortejo conta com centenas de pessoas pertencentes às comparsas (grandes grupos oriundos da Galiza). No próximo ano o desfile tem lugar no dia 24 de fevereiro, mas antes, nos dias 21 e 22 respetivamente também se brinca ao Carnaval, com os desfiles das escolas e o Baile do Assalto. Recorde algumas imagens deste ano. Anote na sua agenda.
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