Caminha Natal 2021
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Sumário
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ENTREVISTA COM MIGUEL ALVES PRESIDENTE DA CÃMARA MUNICIPAL DE CAMINHA
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PROGRAMAÇÃO DE NATAL
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VIRGUL EM CAMINHA, ONDE O NORTE PASSA O ANO
Edição: Câmara Municipal de Caminha
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Miguel Alves
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA “Estou focado num exercício que coloca as pessoas em primeiro lugar, que faz do Município parceiro das pessoas, das empresas e das instituições na resolução dos seus problemas e que lidera, apresentando obras e soluções, definindo o concelho que queremos para o futuro”.
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Mais quatro anos e muitos desafios. Como vê o novo ciclo que está a iniciar à frente da Câmara de Caminha, neste terceiro mandato? MA - Na verdade, não encaro o terceiro mandato como um novo ciclo, mas antes como um ciclo de continuidade, de consolidação e desenvolvimento de um projeto que quer sempre ir mais longe, tem condições e bases construídas para ir mais longe e irá certamente. Há muito mais a fazer, como disse às pessoas, e é isso que me proponho cumprir. Estou focado num exercício que coloca as pessoas em primeiro lugar, que faz do Município parceiro das pessoas, das empresas e das instituições na resolução dos seus problemas e que lidera, apresentando obras e soluções, definindo o concelho que queremos para o futuro. Sempre com sentido de elevação na palavra e de responsabilidade na ação.
Incubadora Verde
5 Skate Park
Ampliação e Requalificação da Escola Básica e Secundária de Caminha
Ampliação da Escola Básica e Secundária de Vila Praia de Âncora e Espaços de Integração para o Ensino Articulado
Requalificação e Revitalização da Frente Ribeirinha de Caminha – Ecovia
Na verdade, há muita coisa a ser feito, é uma realidade. acontecer no concelho… Temos obras de saneamento MA - Basta andar pelas ruas e em curso em Vilar de Mounem precisamos de ser exaus- ros, Moledo, Venade, Azevetivos para percebermos que do, Âncora, são milhares de as mudanças para melhor são quilómetros de redes que vão estruturais e não se limitam deixar para trás o subdesenao período eleitoral, como os volvimento e a discriminação menos atentos gostam de re- das populações que durante petir: temos uma nova escola anos e anos foram esquecisecundária em Caminha, um das e passaram ao lado das investimento superior a cin- infraestruturas. Temos uma co milhões de euros, que está ecovia na marginal de Capraticamente concluído e do minha a avançar, o passadiqual a nossa comunidade es- ço da Foz, ali ao lado, a ser colar já está a usufruir. Mas substituído. Mas temos grantemos a crescer, em Vila Praia des projetos nas freguesias, de Âncora, uma escola básica é o caso, e poderia citar ounova e a sede da Academia de tros, da Incubadora em ArgeMúsica Fernandes Fão. Temos la, que vai potenciar a econoum Mercado Municipal de Ca- mia verde e atrair nómadas minha que deixou de ser uma digitais; temos praticamente miragem, depois de 40 anos pronto o primeiro Skate Park de promessas - agora está a do concelho, em Vila Praia de
Âncora. É uma nova estrutura desportiva preparada para receber provas regionais e nacionais, uma obra vai permitir a prática de skate, bem como modalidades de BMX e patins “In-line”, com os objetivos de fomentar e incentivar o espírito desportivo, potenciar estilos de vida saudáveis e alargar a oferta de locais de lazer para os jovens do concelho. É um investimento que ultrapassa os 140 mil euros. Temos também a Estrada de Trás do Rio, que vai mudar a face da zona central de Riba de Âncora. Tudo isto e muito mais a acontecer agora, investimento municipal direto que se junta ao investimento do Estado, por exemplo, na dragagem do Portinho de Vila Praia de Âncora….
Centro de Vacinação de Seixas 6
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São obras de continuidade… MA - São pois. Nunca paramos de trabalhar, nem mesmo durante a pandemia. Não somos um concelho só para passar o verão, não é só isso que queremos ser e os números indicam que temos invertido, paulatinamente, essa sazonalidade. Trabalhamos para manter a dinâmica no inverno, atentos à economia e a todas as formas de a podermos potenciar, apoiando a educação e a ação social - as pessoas afinal – mas também promovendo a cultura e o associativismo, o bem-estar animal, a saúde, e aqui quero destacar o Centro de Vacinação de Seixas e todos os que ali trabalham. E aproveito para deixar um apelo à minha população: cumpram com as regras de distanciamento e convívio público e vacinem-se, por favor, ajudem-nos a vencer este vírus.
Refeições Escolares
Futuro Centro de Ciência e Tecnologia de Caminha
… Mudou tudo num espaço de tempo curto, por causa dessa tempestade que dá pelo nome de Covid-19. MA - Foi uma reviravolta que ninguém previa, tivemos de nos adaptar, a doença virou a nossa vida de avesso, como já tive ocasião de dizer. Além dos infetados, perdemos quatro dezenas de pessoas. Por isso digo: ajudem-nos a não voltar para trás, cuidem-se, vacinem-se. Depende em muito de todos nós. Vimos as escolas fechar, os comércios tiveram a cerrar portas, os lares entraram em isolamento, as pessoas ficaram ainda mais sós e mais tristes. Não queremos isso nunca mais. A Câmara também teve de se adaptar.
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Serra d'Arga
MA - Tinha de ser e não hesitamos. Acredito que fizemos tudo o que podíamos fazer nessas circunstâncias, apoiando as famílias, triplicando apoios relativamente a anos anteriores, estivemos ao lado das empresas, isentando-as do pagamento de várias taxas, das tarifas fixas de água e saneamento e de rendas comerciais no que toca àquelas que ocupavam edifícios municipais, atendemos às dificuldades das instituições,
apoiando-as logística e financeiramente, mantivemos o serviço educativo em novos moldes, não deixando de dar refeições aos alunos de famílias mais carenciadas. E criamos o Centro de Vacinação Comunitário para o qual continuamos a destacar funcionários do Município e para onde mantemos o transporte de pessoas. Foi muita dor, muito sono perdido. É uma página que pretendemos virar definitivamente. 7
Estratégia Local de Habitação
Muitos projetos para este “ciclo de continuidade”. MA - Sim, são os compromissos que assumi e que vou cumprir. São três grandes compromissos que reafirmo: Criação de um Centro de Ciência e Tecnologia de
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Caminha; um Centro de Formação Profissional e uma Aceleradora de Empresas, nos 12 hectares em Argela e Vilar de Mouros, com um investimento de 80 milhões de euros; Aposta nas pessoas e atração de população, através
de um investimento de 4,5 milhões de euros e construção de 47 habitações; Gestão eficiente dos recursos e sustentabilidade, com a criação da Área Protegida da Serra d'Arga e o alargamento da rede de saneamento a 90 % do concelho.
Estratégia Local de Habitação
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Na verdade, o ano de 2021 ainda está a terminar e alguns desses compromissos já são, digamos visíveis, como acontece na habitação por exemplo. MA - Sim, na habitação já temos financiamento assegurado para acabar com a habitação indigna no concelho, mas há muita coisa a acontecer que ainda não se vê, por assim dizer, mas que está a progredir. Como tornamos público, o Município vai reabilitar 22 habitações, adquirir e reabilitar mais 16 e construir outras nove. São 47 novas habitações no total, que permitirão a 47 agregados familiares (correspondentes a 163 pessoas) deixar de viver em condições habitacionais que não merecem, porque não têm as condições adequadas. O Acordo de Colaboração no âmbito do 1º Direito, que viabiliza financeiramente este projeto, foi assinado há cerca de duas semanas com o IHRU – o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P e homologado na mesma ocasião pelos Secretários de Estado da Habitação e da Descentralização e da Administração Local, Marina Gonçalves e Jorge Botelho. 4,5 milhões de euros… MA - Em causa está um valor total de um pouco mais de 4,5 milhões de euros, a aplicar ao longo dos próximos seis anos. E isso só aconteceu porque fizemos o nosso trabalho no momento certo, com as pessoas, com as instituições, com as Juntas de Freguesia, fizemos o diagnóstico e definimos o que é preciso para erradicar a habitação indigna. Elaborámos e aprovámos a Estratégia
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Local de Habitação. É essa estratégia que, ao todo, permitirá investir, ao longo de seis anos, cerca de 16,1 milhões de euros, cabendo ao Município uma fatia de 4,5 milhões de euros, agora assegurados no âmbito do documento que foi assinado e homologado. Queremos chegar a 2026 com uma situação habitacional em que todas as pessoas do concelho disponham de uma casa digna. O financiamento do projeto enquadra-se no programa do Governo “1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”, mas a participação do Município é pesada e temos de encontrar receita. É por isso que não podemos ser inconscientes, baixar taxas e impostos como pretendem alguns, nivelar por baixo, isentar ricos e pobres de impostos que nos permitem financiar obra, ajudar quem precisa realmente de ajuda, sem sermos cegos. Isso não é gerir, é desbaratar, é ser irresponsável - e nisso não alinhamos. A Estratégia Local de Habitação, dizia, esta medida, vai ser ainda dispendiosa para os cofres municipais. MA - Claro que vai, mas temos de o fazer. Se sabemos que há 47 agregados familiares, 163 pessoas, que têm os
mesmos direitos que todos nós, mas não conseguem, sozinhas, uma habitação digna, temos de ser nós a dar esse passo, mas também a incentivar os privados, para irmos muito mais longe, até aos tais 16,1 milhões de euros. E através de do “1º Direito”? MA - O Acordo de Colaboração que assinei o IRHU estima o valor total do investimento que é necessário para cumprirmos os objetivos indicados. Esse valor é estimado em 4.536.672,00 € (quatro milhões quinhentos e trinta e seis mil seiscentos e setenta e dois euros). O IHRU vai disponibilizar um financiamento que se estima no valor máximo de 4.083.004,00 € (quatro milhões, oitenta e três mil e quatro euros), sendo 2.216.354,00 € (dois milhões duzentos e dezasseis mil trezentos e cinquenta e quatro euros), concedidos sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis e 1.866.650,00 € (um milhão oitocentos e sessenta e seis mil seiscentos e cinquenta euros), a título de empréstimo bonificado. O Município terá ainda de disponibilizar, em regime de autofinanciamento, um valor ligeiramente superior aos 450 mil euros.
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Dizia que não pode ser irrealista em matéria de impostos, mas mesmo assim fez aprovar o IMI familiar? MA - Sim, depois do esforço de equilíbrio das contas municipais feito nos últimos anos e de termos conseguido dois anos seguidos de resultado líquido de exercício positivo, achamos ter condições financeiras de dar um apoio e incentivar as famílias com um ou mais filhos. É um esforço que a Câmara assume apesar da perda de receita que lhe está associada. A gestão equilibrada que te-
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mos vindo a fazer; poupando, mas investindo, pagando dívidas que nos deixaram, eliminando gorduras, permite-nos dar este passo. Um agregado com 1 dependente a seu cargo poderá deduzir 20 euros do IMI a pagar, um agregado com 2 filhos deduzirá 40 euros e um agregado com 3 ou mais filhos beneficiará de uma dedução de 70 euros no final do ano. Era preciso encontrar novas fórmulas de apoio financeiro às famílias para além dos apoios que damos em situação de emergência ou com o pagamento
dos transportes e diversas despesas escolares. Gostava de poder ir mais longe, de apoiar ainda mais as famílias do concelho de Caminha, mas a situação financeira do Município é ainda muito difícil e não nos permite dispor de mais receita, que é necessária para sustentar a atividade municipal. Não podendo baixar o IMI para todos, optamos por dar prioridade às famílias com dependentes a seu cargo na senda do que foram os compromissos assumidos na última campanha eleitoral.
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Queria voltar um pouco atrás, pegando nos temas que, por assim dizer, estão a marcar este início do terceiro mandato e a progredir, a questão do lítio e da Serra d’Arga é um dos mais marcantes. MA - Sem dúvida que sim, mas também nesse ponto há um grande trabalho para trás, que fizemos ao longo dos últimos oito anos e que me permitem ser agora otimista, mas sempre determinado e atento. Quero dizer-lhe que acredito que 2022 será o ano da classificação da Serra d’Arga como área protegida de interesse regional. Essa circunstância vai erguer uma nova muralha de proteção em redor de um território mágico. Já o disse e é minha convicção: há mais do que uma boa razão para continuarmos a apostar na Serra d’Arga como um espaço
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de harmonia entre o Homem e a Natureza. Hoje em dia, este equilíbrio vale ouro. Recordo que o processo de classificação foi iniciado em 2017, pelos municípios de Caminha, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, na sequência de estudo realizado no âmbito do projeto “Da Serra d’Arga à Foz do Âncora” apoiado por fundos do Norte 2020. Todos os municípios com território na Serra d’Arga estão empenhados na classificação. Investimos muito dinheiro e muito trabalho na valorização de todo aquele espaço serrano, seja na recuperação de património, seja na defesa da biodiversidade ou na valorização das pessoas. Hoje, o valor económico da Serra d’Arga e das freguesias que a contornam é muito elevado e não atin-
giu a maior parte do potencial que todos lhe atribuem. É bom lembrar também que em 2017 não se ouvia falar de lítio, mas nós já sabíamos do valor da nossa Serra d’Arga. Uma das primeiras grandes obras que concretizei ao chegar à Câmara, há oito anos, foi a requalificação do Mosteiro de São João d’Arga. Depois, batemo-nos e conquistámos, ao lado da população, a classificação da Romaria de São João d’Arga como Maravilha da Cultura Popular. Não acordámos agora, não apoiamos a serra porque é moda, porque os outros também o fazem. Defendemos a Serra d’Arga porque a amamos, porque acreditamos nela, e com obras, com ações, não só com palavras e muito menos com pinturas que vandalizam património.
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Há indicadores de que concelho de Caminha possa já ter iniciado uma fase de recuperação, pós-Covid-19, a mais pesada. Falo do emprego, do turismo… MA - A resposta é afirmativa. Como já tive oportunidade de dizer, há sinais muito claros de que a nossa economia começou a recuperar. Olhando para o verão, por exemplo. Foi um dos melhores verões de sempre para várias empresas de restauração e alojamento local, até em termos de faturação. E o trabalho de qualificação do espaço público que fizemos nos últimos anos, junto com o investimento em fibra ótica que se generalizou por grande parte do concelho, tem permitido ter, mesmo fora dos períodos de férias, muitas pessoas a viver e trabalhar na nossa terra. Sabemos que no ano que passou, em 2020, registamos o maior número de residentes estrangeiros no nosso concelho! E no que respeita ao desemprego, os números também são claros: em dezembro de 2013 havia 1007 desempregados - em dezembro de 2019 havia 331 desempregados! são menos 679 pessoas, ou seja, menos 67,1 % desempregados. Os números falam por si. Em setembro de 2021 tínhamos 369 desempregados inscritos. Os números são do IEFP, são oficiais e não refutáveis. Não é uma opinião. Há muito caminho por fazer mas a verdade é que estamos a levantar a cabeça e devemos continuar.
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Travessa do Teatro
Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Caminha
Requalificação do Nó da Erva Verde
Ecovia Caminho do Rio Minho - Seixa
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Dragagem no Portinho de VPA
Construção do Novo Mercado Municipal
Reabilitação Urbana – Sandia – Rede Viária e Espaço Público, Acessibilidade a Pessoas com Mobilidade Reduzida Trabalhos de consolidação da Duna dos Caldeirões
Execução de saneamento de Aspra, Viso, Currais e Igreja – 2ª fase
Beneficiação da EM 301 13
Ecovia Franscisco Sampaio
Estamos no terceiro mandato, mas gostava de fazer um pequeno balanço do que foi o segundo, em matéria de obras, as que considera que foram mais importantes. MA - Vou pecar por defeito, porque não quero ser exaustivo. Há outras plataformas que as pessoas podem e eu gostaria mesmo que consultassem, não apenas porque testemunham um projeto, mas sobretudo porque nos motivam, a todos, a caminhar e a fazer mais, o que ainda é preciso fazer. Olhe, da nossa responsabilidade exclusiva e direta, destaco as obras de
Projeto Ínsua (Revive)
Centro Transfronteiriço
reabilitação urbana no Centro Histórico de Caminha, na zona da Sandia, Vista Alegre e Nó da Erva Verde em Vila Praia de Âncora, as empreitadas na área da Educação como a Escola Secundária de Caminha e a sede da Academia de Música Fernandes Fão em Vila Praia de Âncora, as obras do saneamento nas freguesias de Âncora, Argela, Moledo, Venade e Azevedo e Vilar de Mouros, a obra do Cais da Rua e do Mercado Municipal de Caminha, a ecovia sobre o rio Âncora com a criação do Passeio Francisco Sampaio, a ecovia de Pedras Ruivas em Sei-
xas, local onde criámos uma nova praia fluvial e a sede do Etnográfico de Vila Praia de Âncora. Elencando também, por alto, as obras pelas quais lutámos e que conseguimos que avançassem no concelho: a beneficiação da EN 301 entre Caminha e Vilar de Mouros, a dragagem do Portinho de Vila Praia de Âncora e consolidação da Duna dos Caldeirões, a modernização da Linha do Minho e construção da passagem desnivelada da Travessa do Teatro, o investimento na rede de gás natural, a garantia da reabilitação do Forte da Ínsua.
Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas
Depois há também que destacar os investimentos privados, que realmente são notórios…. MA - São notórios e vão fazer a diferença num futuro já muito próximo. Há um privado que está a avançar com um investimento de 8 milhões de euros na criação de um Centro de Exposições Transfronteiriço, uma empresa a reabilitar a antiga Ancorensis para instalar um hotel sénior em Vila Praia de Âncora, um edifício emblemático na marginal de Caminha que vai ser uma alavanca para o turismo e que está já em fase muito adiantada. Sem esquecer uma joia, em Moledo, o projeto de reabilitação do Forte da Ínsua, que também está em curso.
minha gente quer e vai fazer tudo para ser feliz, para desfrutar desta quadra e do ano que aí vem. E de resto é consultar esta revista para saber o que podemos aproveitar mesmo aqui ao nosso lado. MA – Preparámos um programa cultural e de lazer para o Natal e passagem de ano com muito carinho e com muita esperança. Sabe, eu acho que isso se nota e vamos todos desfrutar desta época com grande responsabilidade. E
estamos a preparar boas novidades culturais para o próximo ano na área das artes plásticas e da música. Mas tudo a seu tempo e este é o tempo para desfrutarmos da quadra natalícia em família e com os amigos. Quero, por isso, desejar um Natal Feliz a todo o concelho de Caminha e a àqueles que, sendo daqui, não estão cá durante o ano. Estendo o meu desejo a todos os que nos visitam por estes dias e que têm a segunda habitação na sua terra. A todos, um próspero 2022 com muita saúde.
E agora a vida e a cultura estão de regresso às nossas ruas, às praças, aos espaços ao ar livre, mas também dos equipamentos culturais. MA - Tem de ser, tinha de ser, com responsabilidade, com muita, mas muita cautela, cumprindo e estando atentos ao que se passa à nossa volta. A pandemia ainda não acabou, mas também depende de nós o regresso a uma normalidade controlada, que nos permita progredir, estar com os nossos familiares. Que nos permita viver e dar vida à economia. Já o disse atrás, as vacinas são muito importantes para nos defendermos e para defendermos aqueles que amamos e toda a nossa comunidade. Depois, já todos aprendemos as regras básicas, temos informação, estamos melhor preparados. Saúde e felicidade não são separáveis. Temos de querer ser felizes e eu acredito que a
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Virgul é o artista que estará em concerto na Passagem de Ano em Caminha 15
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Vírgul
EM PALCO PARA DAR AS BOAS-VINDAS A 2022 EM CAMINHA, ONDE O NORTE PASSA O ANO! Cantor, compositor e músico, Vírgul é um dos pontos altos da programação de Natal e Ano Novo no concelho de Caminha. Depois do interregno a que fomos forçados no ano passado, a música e a animação estão de regresso ao Terreiro para dar as boas-vindas a 2022. O antigo membro dos Da Weasel, continua a somar sucessos. Este ano foi um dos compositores do Festival da Canção e lançou o seu novo disco, “Júbilo”, onde consta o tema Dividir Amor, que faz parte da banda sonora da novela Bem Me Quer. Anote na sua agenda, não pode perder este grande concerto. O coração do Centro Histórico de Caminha, o Terreiro, tem sido palco de passagens de ano memoráveis, com concertos de elevado
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nível. Milhares de pessoas escolhem este espaço e a nossa programação para a última noite do ano, convivendo ao som de grandes espetáculos. A Covid-19 obrigou-nos a interromper um ciclo de sucesso e alegria, mas este ano já será diferente e a programação que o Município preparou, que em breve anunciaremos de forma mais completa, promete trazer de volta a boa disposição e a magia que a época de Natal e fim de ano por norma propicia. Este ano, no dia 31 de dezembro, o palco será de Vírgul, artista reconhecido como dono de uma longa carreira que tem episódios mais antigos com os Da Weasel. Com o grupo gravou os álbuns “Dou-lhe com a Alma” (1995), “3.º capítulo” (1997), “Iniciação a Uma Vida Banal – O Ma-
nual” (1999), “Podes fugir, Mas Não te Podes Esconder” (2001) ou os meg a-su ce ssos “ Re -Def i ni ções” (2004) e “Amor, Escárnio e Maldizer” (2007). Vírgul nasceu no dia 7 de agosto de 1979, na ilha de São Tomé e a música foi sempre a sua paixão. Depois dos Da Weasel, esteve à frente dos Nu Soul Family, Aí gravou “Never Too Late to Dance” (2010) e “Unconditional Love” (2012) e conquistou com a banda o Best Portuguese Act de 2010 nos MTV Europe Music Awards. Já numa numa carreira a solo, o músico continua a somar sucessos e a colaborar em estúdio com outros nomes da música. Dia 31 de dezembro, o encontro com Vírgul é em Caminha, onde o Norte passa o ano!
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