Covilhã GUIA TURISTICO
GUIA TURISTICO
Introdução
N
a Covilhã a boa comida, as ruas estreitas e o seu Centro Histórico convidam a um passeio em qualquer altura do ano.
Pode visitar o Museu de Arte Sacra, com mais de um milhar de peças de culto religioso, possui também exposições temporárias. No centro da cidade, faça uma visita guiada pelo nosso centro histórico e descubra um museu ao céu aberto com mais de 20 quadros de arte urbana que poderá encontrar ao virar de cada esquina.
Piscina Praia da Covilhã (no verão das 10h às 20h). Faça uma pausa num dos cafés da cidade onde se pode deliciar com uma cavaca, uma sandes de queijo da serra ou um pastel de molho.
Visite o Museu de Lanifícios que salvaguarda o património edificado e a memória da indústria de lanifícios da cidade com dois núcleos expositivos permanentes: a Real Fábrica de Panos e o núcleo da Real Fábrica Veiga.
No Vila do Ferro, o Centro Interpretativo da Cereja disponibiliza várias atividades, podendo ainda adquirir vários produtos derivados da cereja como doces, compotas, licores e vinhos. Em Peraboa, não visite o Museu do Queijo, uma viagem sensorial à volta do Queijo da Serra da Estrela e das planícies da Cova da Beira. Em Unhais, deslumbre-se com a paisagem, visite a casa museu e relaxe na estância termal. Em Sobral de São Miguel, a aldeia “coração do Xisto” descubra um dos maiores e bem preservados aglomerados de edifícios de xisto do país.
Percorra uma das diversas rotas propostas pelo município: das judiarias às rotas do património industrial e passe pela galardoada ponte pedonal da Carpinteira. Aproveite ainda as ondas da
Em direção à Serra Estrela, descubra o património natural pelos percursos pedestres do concelho: das Salgadeiras, à Senda dos Pastores, descubra paisagens e viva experiencias únicas.
3
Rua 6 Setembro, Covilhã
GUIA TURISTICO
5
GUIA TURISTICO
7
GUIA TURISTICO
Aprecie
a
Estância de Esqui da Serra da Estrela
Se Portugal é tipicamente um país de sol, calor e praia, no inverno consegue ser igualmente um país de neve e desportos próprios da época. Por que não aproveitar o frio da melhor forma? Entre amadores e profissionais, o maciço central enche-se nesta altura do ano de amantes da neve, que inventam formas de fazerem dela uma fonte de diversão. Apreciar um enorme manto de neve é algo simplesmente mágico, especialmente para quem não consegue passar um inverno sem experimentar a adrenalina de descer as mais variadas montanhas. Em Portugal, a serra da Estrela é ideal para quem quer iniciar-se no esqui ou no snowboard, ou então para “matar saudades” de esquiar aqui tão perto, já que esta serra é o único sítio do País onde é possível praticar esqui, andar de trenó, fazer snowboard ou fazer outras atividades relacionadas com a neve. Existem diversas pistas com infraestruturas de apoio e ainda pistas de neve sintética, que permitem esquiar em qualquer época do ano. É caso para dizer “vá para fora cá dentro”! Na época de Verão, de 15 de Julho a 10 de Setembro, com abertura ás 10:00 horas e encerramento ás 18:00 horas, está aberta ao público, em funcionamento com passeios na telecadeira, uma forma diferente de desfrutar das magníficas paisagens da Serra da Estrela. A telecadeira está preparada para transportar bicicletas, o que para os amantes do BTT significa mais uma motivo para se deslocarem até
8
nossa
terra
ao lugar mais alto de Portugal continental e desfrutarem das descidas vertiginosas que a estância pode proporcionar. Um destino para qualquer altura do ano!
New Hand Lab
Informação Geral O New Hand Lab é um espaço que promove a criatividade, a inovação e o empreendedorismo através da concretização de ideias, produtos e iniciativas. Pretende assumir-se como um espaço de promoção e divulgação dos recursos endógenos mais criativos e impulsionar a Covilhã e a Beira Interior no país e no mundo. A fábrica António Estrela erigida sobre uma fábrica dos séc. XVII, em 1904 recebe um galardão que muito honra e distingue esta fábrica e porque não dizer a própria cidade, que deu o seu reconhecimento além fronteiras, neste caso do outro lado do Atlântico, na Exposição Universal em St. Luiz, E.U.A. Ao longo dos anos esta fábrica foi sendo reconhecida, mas para não sermos exaustivos, mais contemporaneamente Júlio Afonso recebe o galardão de “Brillant Pen 1976”, atribuído pela Men’s Fashion Writers International, cujo principal traço profissional era o domínio das matérias-primas elaborado e associado a uma criatividade reconhecida pelo próprio mercado pelos seus pares. Desde alguns anos a esta parte, a família de Júlio Afonso intensificou o seu interesse pelos costumes e seus talentosos artífices e foi amadurecendo a ideia de os apoiar por um lado e prestar um tributo ao seu fundador. Todavia a procura permanente de materializar a livre e espontânea criatividade de todos aqueles que traba-
GUIA TURISTICO lham no projecto conjunto, nasce assim o Hand Lab, o qual se resolveu chamar New dado que é um novo espaço e que agora se dá a conhecer publicamente através desta exposição 100% lã, onde prestam um tributo à obra de Júlio Afonso e consagram em comum pontos de sustentabilidade de tecnologia criativa e apaixonada. O objectivo final é partilhar com todas as pessoas que têm por tudo isto grande interesse e motivá-los a juntar-se a este espaço de expressão livre e criativa.
Jardim das Artes
Informação Geral O Jardim das Artes, espaço verde interativo e moderno, situado na zona nova da cidade, o jardim abarca um espaço de lazer, com 18 mil metros quadrados. Plantado junto à rua Centro de Artes, próximo do Serra Shopping, dispõe de um percurso pedonal de 840 metros quadrados envolvido por uma vasta zona verde com um jardim de esculturas. Este espaço, possui o maior parque infantil do concelho, um quiosque com esplanada, centro de atividades físicas para adultos, skate parque, espelho de água e uma área com 400 lugares sentados para atividades culturais. Este espaço é ideal para famílias com filhos pequenos, mas não só, pois foi projetado tendo em conta as diferentes etapas da vida dos cidadãos.
Jardim Publico
Informação Geral Construído nos antigos terrenos da cerca conventual do extinto convento de São Francisco o Jardim Público foi, nos princípios do século XX, palco de espetáculos de beneficência, local das festas complementares da Feira de São Tiago e no seu coreto, até 1938, tocava todos os Domingos e Quintas-
-feiras da quadra estival, a banda do “21”. O Jardim Público foi, entretanto remodelado por forma a proporcionar além das suas sombras uma maior área relvada, intercalada por passeios de madeira, um passadiço sobre o lago, um pequeno anfiteatro e ainda um excelente espaço infantil. O seu sistema de iluminação foi pensado para destacar o imenso verde do espaço. O jardim é complementado por um quiosque e um moderno bar esplanada.
Jardim Monumento à Nossa Senhora da Conceição
Informação Geral Jardim muito agradável com canteiros relvados e arborizados, caminhos em calçada portuguesa e bancos para repouso. Além de proporcionar uma vista ímpar sobre a cidade, as suas abundantes sombras transforma-o num local aprazível em dias de muito calor. No centro, destaca-se uma estátua erguida a Nossa Senhora da Conceição
Jardim Botânico de Montanha
Informação Geral O Jardim Botânico de Montanha, inserido no Parque Alexandre Aibéo, estende-se por uma área de 12 mil m2 e reúne uma vasta diversidade de espécies da flora característica da Serra da Estrela, bem como das zonas montanhosas do Sul, do Centro da Europa e do Norte de África. Através de percursos pedonais devidamente identificados pode-se apreciar mais de 90 espécies diferentes de árvores, plantas e arbustos, como carvalhos,
9
GUIA TURISTICO azinheiras, sobreiros, freixos, ulmeiros, árvores de fruto, faias, ginkgo, cedros, abetos, teixos, giestas e sequóias. O novo espaço pedagógico e de lazer dispõe ainda de uma infraestrutura de apoio com receção, sanitários, bar e esplanada panorâmica.
Centro Interpretativo da Cereja
Informação Geral Centro Interpretativo da Cereja nasceu como um projeto inovador, a nível nacional, que mostra o processo produtivo da cereja. O CIC disponibiliza várias atividades aos seus visitantes, através de conteúdos multimédia, jogos interativos, mostragem de filmes e, exposições itinerantes. Tem ainda uma loja onde encontramos vários produtos derivados da cereja e outros regionais, tais como doces, compotas, licores, vinhos e outros. Com uma ”janela” virada para a Serra da Estrela, o CIC encontra-se sediado no Ferro, uma vila rodeada por pomares de cereja, que vale a pena visitar em qualquer estação do ano.
Galeria Prof. Antonio Lopes
Nascido em Lisboa a 18 de Março de 1900, António Lopes ou “Lopes da Covilhã”, nome pelo qual ficou conhecido, foi um dos grandes impulsionadores da Beira, tendo deixado a capital para se dedicar ao ensino na Escola Industrial Campos Melo onde leccionava desenho e onde permaneceu durante 30 anos. Para além de professor foi também jor-
10
nalista do Diário de Notícias, no Jornal do Fundão e contribuiu também com gravuras suas para vários jornais como o “Diabo”, onde caricaturou Antero de Quental, Guerra Junqueiro e Hitler. Apaixonado pela Serra da Estrela, foi pioneiro na defesa das suas potencialidades demonstrando-o através de várias fotos que tirou da Serra e das suas gentes. Em 1931 participa na fundação do Sky Clube de Portugal, começando a cativar o povo português e mais tarde os estrangeiros, pela prática de sky. Outra das actividades desenvolvidas pelo professor foi a tapeçaria que introduziu em Portugal, com novos desenhos e novas cores inspiradas nos bordados de Castelo Branco. Na segunda metade da década de 40 do século passado, fundou a fábrica de tapetes da Serra da Estrela, fomentou o cultivo do linho e da seda em várias aldeias beirãs, desenvolveu a produção de panos de linho. Através de exposições, divulgou grandemente esta arte da Beira Baixa promovendo a comercialização deste tipo de trabalho. Podemos encontrar grandes tapeçarias suas em vários organismos oficiais como na Câmara Municipal da Covilhã e no Governo-geral de Angola, em hotéis como o Astória de Monfortinho e no Tivoli em Lisboa. Outro dos seus grandes trabalhos foi um tapete com elementos alusivos à viagem de Pêro da Covilhã e que a Câmara ofereceu ao imperador da Abissínia. António Lopes deixou também a sua marca em várias igrejas da Beira. Pintou o tecto da Igreja de Santa Maria, o tecto da Junta Provincial da Beira Baixa, a Igreja da Misericórdia. Pintou a Serra nas suas várias estações, pintou a Covi-
GUIA TURISTICO lhã, Sortelha, o Paul, as gentes serranas e também beirões ilustres como Pedro Álvares Cabral. Sobre a Casa dos Magistrados Mandada construir em finais do século XVIII para alojamento dos magistrados do concelho e, posteriormente, para um superintendente dos Têxteis, a Casa dos Magistrados é um edifício emblemático da Covilhã, testemunho do desenvolvimento que a cidade conheceu durante os séculos XVIII e XIX. Edificada em granito, apresenta traça pombalina. No piso térreo, a fachada principal ostenta diversas arcadas que funcionavam como armazém municipal de cereais (tulha). No segundo piso são visíveis janelas de sacada e, ao centro, Pedra de Armas emoldurada e encimada por coroa de Marquês. A construção é rematada por cornija e limitada por pilastras de aparelho isódomo. Edifício notável da cidade, foi reabilitado e transformado em espaço cultural. Classificação: Imóvel de Interesse Público
Museu de Arte Sacra
Informação Geral O Museu de Arte Sacra, é uma parceria entre a Câmara Municipal e o Arciprestado da Covilhã, que permitiu devolver peças do culto religioso à cidade. Serviu de residência a Maria José Alçada, que o ofereceu à cidade, na condição de ali funcionarem serviços de cariz cultural. O edifício projetado por Raul Lino, conhecido arquiteto, fundador da Academia Nacional de Belas Artes, também responsável por obras, como o Hotel
12
Tivoli em Lisboa, Casa do Cipreste, em Sintra entre outros. Este museu com traça arquitetónica do início do séc. XX representa a tradição portuguesa da época. Com uma área de exposição de 850m2 é possível encontrar coleções de pintura, escultura, metais, ourivesaria e paramentaria. No seu espolio destacam-se várias peças relacionadas com a história da cidade, como o Relicário do Santo Lenho ou a imagem de Cristo Deposto oferecido no século XVI por João Fernandes Alvares Cabral ao Convento de S. Francisco. De salientar ainda, na exposição, peças singulares como a imagem de Nossa Senhora das Almas ou o Menino Jesus da Cartolinha. Além das salas de exposição permanente, possui uma sala e pátios exteriores onde se realizam ao longo do ano variadíssimas exposições temporárias.
Museu de Lanificios
Informação Geral O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior foi instituído em 1989 com a finalidade de salvaguardar a área das tinturarias da Real Fábrica de Panos, uma manufatura de Estado fundada pelo Marquês de Pombal em 1764. Sempre com o lema “os fios do passado a tecer o futuro”, este museu tem por missão a conservação ativa do património industrial têxtil e a investigação e divulgação das tecnologias associadas ao processo de industrialização dos lanifícios no território da Beira Interior, que tem por matriz a Serra da Estrela e por centro histórico a Covilhã.
GUIA TURISTICO Através da singularidade, autenticidade e exemplaridade dos testemunhos preservados no Museu de Lanifícios, é possível conhecer melhor uma das mais antigas indústrias, a dos lanifícios, que começou por se afirmar como um puro ato de sobrevivência da espécie humana e foi assumindo, ao longo dos tempos, uma crescente qualidade e expressão técnico-artística, que tem acompanhado o desenvolvimento das nossas sociedades até ao presente. Atualmente, o Museu de Lanifícios é um museu polinucleado que integra os seguintes núcleos:
Real Fábrica de Panos
Classificadas como Imóvel de Interesse Público, as antigas tinturarias pombalinas reconstituem os processos manufatureiros do fabrico e do tingimento dos tecidos de lã mais utilizados em Portugal, nos finais do séc. XVIII. Morada – Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã Folheto – Real Fábrica de Panos
Museu do Queijo
Informação Geral Localizado na freguesia de Peraboa este museu deseja homenagear todos os homens e mulheres que se dedicaram à pastorícia e, sobretudo, o queijo. De dentro para fora, o Museu do Queijo pretende difundir as tradições, o brado dos campos férteis, o pastor, os rebanhos, a transumância. O Museu do Queijo é uma verdadeira viagem sensorial tanto à volta do Queijo da
Serra da Estrela, como pelas planícies da Cova da Beira, noutros tempos conhecida como Vale dos Judeus. Este Museu é único em Portugal e dá a conhecer, numa primeira fase, a fauna e a flora no contexto da Serra da Estrela. É também um excelente local para degustar o excelente queijo que se produz na região.
Miradouros
Miradouro Marquês D’Avila e Bolama Este miradouro situa-se no centro da cidade da Covilhã e constitui um importante reforço ao nível das infraestruturas vocacionadas para o turismo. Com uma vista privilegiada da cidade e da Cova da Beira, o novo miradouro contará com café-restaurante com esplanada panorâmica, telescópio e estacionamento para 18 viaturas. O Miradouro da “Minerva”, como já é apelidado pelos covilhanenses por ali ter funcionado a histórica Tipografia Minerva, pela sua localização e pelas suas valências, facilmente se tornará um dos ex libris da Covilhã. Miradouro Portas do Sol Do miradouro das Portas do Sol consegue ter-se a noção do domínio da paisagem que o castelo dispunha, a partir do qual se controlavam os principais acessos à cidade e, igualmente, se deslumbravam (e ainda deslumbram) os contornos da antiga fronteira com o reino de Castela. Miradouro Varanda do Carqueijais A Varanda dos Carqueijais é um miradouro que existe a meio do caminho entre a cidade da Covilhã e as Penhas da Saúde,
13
GUIA TURISTICO na Serra da Estrela. E praticamente em frente ao Hotel dos Carqueijais. Deste miradouro pode ver a superfície plana da Cova da Beira. No fundo da encosta vê a cidade da Covilhã que se prolonga até à base da serra, onde começa a elevação da Serra da Estrela. É um local de paragem obrigatória, se andar por esta zona.
Roteiros Covilhã
Rota Arte Urbana O WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã teve início em 2011 como o primeiro evento destas características no interior do País. Resultante de duas grandes paixões de dois covilhanenses: uma pela arte urbana/graffiti e outra pela história da Covilhã, intimamente ligada à indústria dos lanifícios. Sob um formato e modus operandi muito próprios, pretende apresentar estas novas expressões de Arte Contemporânea como ferramentas capazes de enormes transformações sociais, culturais, económicas e urbanísticas na comunidade. O WOOL tem na Covilhã 26 ações de artistas nacionais e internacionais espalhados pela cidade sendo também uma forma diferente de ficar a conhecer a cidade. Rota das Judiarias Esta é uma história que pode única que pode visitar, a história dos últimos judeus secretos sefarditas. Sabe-se que desde o final do império romano existiam, naquele que viria a ser o território português, comunidades judaicas, em bairros judeus no interior das povoações, as judiarias. No século XV, a Guarda, e principalmente a Covilhã, tinham das maiores comunidades judaicas em Portugal. Os judeus dedica-
14
vam-se fundamentalmente ao comércio e ao artesanato, mas também às atividades agrícolas, destacando-se na Serra da Estrela pela produção de vinho e azeite, tendo sido também impulsionadores fundamentais da indústria dos lanifícios. A comunidade judaica da Covilhã foi desde o século XII e até a sua diluição, a maior e mais importante da Região da Serra da Estrela e uma das mais fortes e maiores de Portugal. Na planta da cidade existiam, no final do século XV, pelo menos três núcleos hebraicos. Um (o mais antigo) intramuralhas junto às Portas do Sol; o segundo, na parte exterior das mesmas confinando com elas, e o terceiro corresponderia a bairros de localização perto da cidade. Este último (Refugio) deverá ter o seu nome ligado a uma zona que terá sido refúgio de judeus perseguidos. A Rua das Flores era uma das principais ruas judaicas da Covilhã onde passeando pelas suas artérias, conseguimo-nos reportar para tempos antigos. As vias são estreitas, sem lógica aparente, e os espaços públicos exíguos. Os prédios são estreitos nas fachadas, e cresceram em comprimento e em altura, ao sabor de gostos pessoais e de acrescentos apendiculares. Casas com o piso térreo em granito e o piso superior em tabique, método construtivo tipicamente medieval, são de fácil perceção. Habitações com características arquitetónicas judaicas, como porta grande e pequena, janelas desenquadradas, portas chanfradas ou ombreiras biseladas são fáceis de descobrir. Nestes dois pontos de interesse, encontramos três habitações com janelas de tipo manuelino, decoradas com motivos náuticos, duas na Rua das Flores e uma na Rua do Ginásio Clube.
GUIA TURISTICO Uma destas Janelas Manuelinas foi restaurada e recuperada pela Autarquia e encontra-se na parte de trás da Câmara Municipal da Covilhã.
Cherovia – o Tubérculo que parece uma cenoura mas não é
Esta raiz, saborosa e única, prefere os climas mais frescos para crescer e desenvolver-se. Se tiver um pouco de geada, ainda melhor. É por isso que hoje em dia a zona com maior cultivo desta raiz é a da Serra da Estrela: a cherovia precisa do frio para desenvolver o seu sabor único. O seu nome verdadeiro é Pastinaca Sativa L., nome dado pelo conhecido botânico, o sueco Lineu, famoso em Portugal pelo uso da expressão “vulgar de Lineu”. Em Portugal chama-se cherovia e às vezes chirivia, principalmente na Beira Baixa. Há quem lhe chama pastinaca ou pastinaga. É muito parecida com a cenoura mas não deve ser confundida com ela (em tempos passados a cenoura era branca. No Afeganistão, de onde é natural, ainda é branca). O sabor, ainda que com alguns traços em comum, é bastante diferente. A cherovia é menos doce do que a cenoura (apesar de ter mais açúcar) e tem um sabor “refinadíssimo”. Quem descobre a cherovia, rapidamente se apaixona por este legume, de fácil preparação e simples utilização na cozinha, desde sopa, saladas, legumes salteados, frita, puré, etc…O seu intenso sabor, muito agradável, passeia-se pelos paladares da salsa e cenoura, embora
16
mais intenso e há quem diga que o seu aroma tem algo parecido com o cheiro a coco. O Cultivo da cherovia remota aos tempos da Eurásia, antes do uso da batata, sendo que esta ocupava o seu lugar. É curioso analisarmos este facto, pois a introdução da batata no Sex. XVI pelos espanhóis na Europa veio retirar progressivamente espaço à cherovia na nossa alimentação. A esse facto, não será seguramente alheio, o facto de a batata ser uma cultura mais produtiva. Em termos nutritivos a cherovia acaba por ser mais rica em vitaminas e sais minerais do que a cenoura, sendo que se destaca essencialmente pela quantidade de potássio, fósforo, vitamina A, vitamina B e ainda algum valor calórico. Tradicionalmente a cherovia em Portugal é cultivada na zona da Serra da Estrela, sendo contudo possível o seu cultivo noutras zonas do país. Esta planta no entanto não cresce em climas quentes e necessita da geada para desenvolver o seu sabor. Pelo tipo de raiz que é, a cherovia prefere terrenos arenosos e/ou limosos. Terrenos argilosos ou pedregosos dificultam o seu crescimento, provocando raízes deformadas e de pequeno tamanho. Modo de Preparação: Dadas as suas características, devem ser cozidas em água e sal e cortadas em fatias finas, no sentido longitudinal, temperando-se com sal e sumo de limão. Em seguida, passam-se por um polme, feito com ovo e farinha, fritas em azeite ou óleo e servem-se. (Fonte: Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas)
GUIA TURISTICO
Welcome Center
POSTO DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA Localizado à entrada da cidade, o Welcome Center da Covilhã pretende ser um auxílio a quem visita a cidade da Covilhã e procura a nossa região como destino turístico.
Covilhã, mas também as suas tradições e costumes. Através de roteiros interativos é possível fazer uma primeira visita aos principais locais de interesse do concelho, podendo também desta forma o visitante criar o seu roteiro de visita.
Com inovadoras aplicações multimédia que permitem aos visitantes ficar a conhecer, não só a história do concelho da
Este posto de atendimento turístico funciona de Terça a Sábado das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30.
17
“
GUIA TURISTICO
“o
Sobral de S. Miguel,
coração
Existem vestígios de uma ocupação do território das Aldeias do Xisto desde os tempos préhistóricos, as gravuras rupestres encontradas à beira do rio Zêzere fazem parte desse património. Romanos, bárbaros e árabes também por aqui deixaram os seus vestígios, em algumas pontes, calçadas e nomes de
do
xisto”
locais. Mas é na época medieval que se dá o povoamento ou a expansão generalizada das Aldeias do Xisto, algumas por se encontrarem em pontos estratégicos de rotas comerciais, como Sobral de São Miguel no concelho da Covilhã. Sobral de S. Miguel é, pois, um povoado muito antigo, como atestam os inúmeros
19
GUIA TURISTICO
vestígios de arte rupestre. A origem desta aldeia remonta à era romana estando sempre associada às antigas rotas comerciais. Existem indícios de minas mouriscas que apontam igualmente para uma vivência árabe, comprovada pelas lendas narradas pela população mais idosa. Aqui contase que o Sobral foi povoado por guardadores de porcos que vinham temporariamente com as suas varas para engordar com a bolota dos sobreiros. Como o Sobral era uma área atravessada por caravanas de mercadores que faziam as trocas comerciais entre o litoral e o centro da Península, começaram por construir abrigos, juntamente com as poucas casas já existentes dos guardadores de porcos. As primeiras casas foram construídas ao longo da ribeira, mais ou menos à frente de uma capela em honra de São Miguel (padroeiro da aldeia), que anos mais tarde deu lugar à atual Igreja Matriz. Sobral de São Miguel além de fazer parte da Grande Rota do Zêzere, e integrar uma vasta rede de roteiros, proporciona tam-
20
bém bons passeios. Quer sejam através das ruas e quelhas da aldeia, ou acompanhando o leito da Ribeira do Porsim. Sobral de S. Miguel integra a Rede das Aldeias do Xisto, composta por 27 aldeias espalhadas por 16 concelhos no centro de Portugal. O slogan da aldeia “O coração do xisto” não é inocente. Esta aldeia será um dos maiores aglomerados de edifícios em xisto de Portugal. Quanto ao património gastronómico, na aldeia pode provar desde ginja, até pica de chouriço, sardinha ou bacalhau, passando pelo mel e pelo pão de forno a lenha, mas não só, Sobral tem ainda para oferecer um vasto património cultural e artístico. Descobrir esta Aldeia de Xisto, é dar e receber uma palavra de cumprimento dos seus habitantes. Se der mais umas quantas de conversa, receberá em troca uma grande história de vida. Sobral de S. Miguel é, por tudo isto um destino com alma!
GUIA TURISTICO
Gastronomia e pratos típicos A gastronomia tem sempre por trás de sim uma estrutura histórica, que caracteriza um determinado povo e a sua terra de origem, por isso uma rota gastronómica é sempre de ter em conta
PASTEL DE MOLHO
Na década de 1920 os empregados fabris não tinham tempo para fazer sopa e então substituíram-na por estes pastéis, uma vez que despendiam muito tempo a confecioná-los, aguentando durante várias semanas, o que não sucede com a sopa. Este Pastel seco é feito com massa folhada cortada em tirinhas, que se enrolam em forma de espiral, dobrando uma das pontas do pastel para rechear com carne de vaca refogada. O Pastel de Molho era e continua a ser servido com molho de açafrão. Prepara-se da seguinte forma: põe-se água a ferver com sal, vinagre, açafrão e um ramo de salsa; coloca-se o Pastel num prato, deitando o caldo por cima, tapa-se com
outro prato e aguarda-se um pouco (para “abrir”); o Pastel de Molho “abre”, fortalecendo a refeição. O Pastel de Molho é composto por uma massa de margarina ou banha de porco, sal, farinha e recheado com carne guisada (cebola, louro e sal). Para além de poder ser servido com molho de açafrão ou chá preto, pode ainda ser comido apenas como Pastel.
MÍSCAROS COM OVOS
Ingredientes: 1 kg de míscaros; 1 dl de azeite; 1 cebola; 150 gr de chouriço; 1 colher de chá de colorau; 4 ovos; sal. Confeção: Descascam-se os míscaros, lavam-se muito bem e cortam-se aos bocados. Faz-se um refogado com o azeite e a cebola
21
GUIA TURISTICO picada e mistura-se o chouriço cortado às rodelas e os míscaros. Tapa-se o tacho e deixa-se cozer; se necessário adiciona-se um gole de água. Quando tudo estiver cozido, misturam-se os ovos batidos com o sal. Envolve-se bem e deixa-se cozer, sem secar.
Produtos da Região
DOBRADA À MODA DA Queijo da Serra COVILHÃ Ingredientes: Para 5 a 6 pessoas: 1 kg de fo- da Estrela lho de dobrada; 2 limões; 1 mão de vitela; 1 pé de porco; 400 gr de arroz; 2 farinheiras; 1 salpicão; 1 dl de azeite; 70 gr de manteiga; 3 cenouras médias; 1 ramo de salsa; 75 gr de presunto; 1 cebola média; 1 l de caldo da cozedura do pé de porco e da mão de vitela; sal; pimenta e malagueta q.b. Confeção: Coze-se a dobrada, depois de bem lavada, raspada e esfregada com limão, em água temperada com sal. À parte coze-se a mão de vitela e o pé de porco. Noutra caçarola leva-se ao lume o azeite e a manteiga, a cebola picada, as cenouras raladas e o ramo de salsa. Quando a cebola estiver cozida, mas loura, introduz-se o arroz, o presunto demolhado 2 horas e cortado às tiras, a dobrada cortada em quadrados de 4-5 cm, a mão e o pé completamente desossados e também cortados em bocados de 5 cm. Mexe-se sempre o arroz até embeber a gordura e acrescenta-se o caldo. Verifica-se o sal e tempera-se com pimenta e um pouco de malagueta. Tapa-se a caçarola e quando ferver introduzem-se em cima as farinheiras e o salpicão. Leva-se a caçarola ao forno 30 a 40 minutos. Serve-se bem quente, retirando primeiro as farinheiras e o salpicão e cortando-os às rodelas.
22
Este queijo é o nosso cartão de visita. Já ultrapassou fronteiras. É um queijo com história. A área geográfica de produção contempla os concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Oliveira do Hospital, Seia e algumas freguesias dos concelhos da Covilhã, Guarda e Trancoso. Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, coalhado pela flor do cardoCinara cardunculus L., planta espontânea característica da nossa Região que tem como finalidade coalhar a massa que dará origem ao Queijo da Serra.
GUIA TURISTICO
23
GUIA TURISTICO
Queijo Amarelo da Beira Baixa
É um queijo curado, de pasta semi-fina ou semimole, ligeiramente amarelado, com alguns olhos irregulares e obtido por esgotamento lento da coalha, após coagulação do leite cru de ovelha por Acão do coalho animal.
Requeijão
O requeijão resulta do aproveitamento do soro, isto é, o excedente que se escoa do acincho durante a feitura do Queijo da Serra. É em seguida fervido, de onde se obtém uma massa pastosa, a que é dada a sua forma característica, depois de ser comprimida em açafates de fina verga. É um alimento com alto valor nutritivo, a que a tradição local atribuiu até poderes terapêuticos e de fortalecimento.
Enchidos
A partir de meados de Novembro e até Janeiro ocorre a tradicional MATANÇA DO PORCO. Nesse dia, as famílias reúnem-se, logo pela manhã. É-lhes oferecido um bom pequeno-almoço, constituído por presunto, chouriço, salpicão, chouriça de carnes e de bofes (miúdos
24
do porco- coração, rins e pulmões). Estes produtos pertencem à matança do ano anterior. Seguidamente, procede-se à matança do porco- coloca-se o animal em cima de um banco de madeira, à medida do animal, na ponta do banco existe uma racha para prender a cabeça do porco. Mas as primeiras tarefas estão ligadas aos enchidos: fazem-se as farinheiras, as chouriças, as morcelas, o salpicão e o bucho.
Presunto
Para conservar a carne de porco de modo a poder ser consumida muito depois da matança, recorreu-se desde sempre à salga e ao fumeiro. O apetitoso presunto não é mais do que a perna de porco que, depois de salgada ao longo de vários meses, é bem lavada em água corrente para lhe retirar o sal e coberta depois com uma pasta protetora essencialmente à base de colorau e azeite. Segue-se então o processo de secagem, que poderá ser em fumeiro ou em local frio. O frio e a humidade desempenham um papel primordial na qualidade do presunto.
Mel Serra da Estrela
O mel Serra da Estrela tem, regra geral, um aroma forte, persistente (característico da urze), espesso com um paladar adstringente e macio como o mel de rosmaninho. Este obteve durante o corrente ano medalhas (prata e bronze) em Concursos Internacionais de Mel.
GUIA TURISTICO
Tour quatro PRIMEIRO DIA
Manhã: Faça um PASSEIO PELA SERRA DA ESTRELA, com paragem nos seguintes locais: · Miradouro Varanda dos Carqueijais · Pedra do Urso · Torre (Ponto mais alto de Portugal Continental) Sugestão de Almoço: Feijocas à Serrana.
de dias memorável cascata. O Poço situado a 1080 metros de altitude ostenta, então, uma queda de água de 10 metros que atravessa a singela Ribeira de Leandres, acabando por desaguar no grande Rio Zêzere. Sugestão de Jantar: Pastel de Molho
Tarde: Continuação da visita à SERRA DA ESTRELA: · Nossa Senhora da Boa Estrela Situada no lugar de Covão do Boi encontra-se esculpida na rocha a graciosa Senhora da Boa Estrela. Inaugurada em 1946, a escultura com mais de 7 metros de altura foi elaborada por António Duarte, partindo da intenção do pároco local em prestar homenagem à santa protetora dos pastores, que enfrentam há séculos as intempéries da agreste região. Vale a pena parar para ver a notável obra. · Poço do Inferno Este é um lugar fascinante que leva milhares de visitante a subir a íngreme e perigosa escadaria para ver de perto a
25
GUIA TURISTICO
SEGUNDO DIA
Manhã: Visita a SOBRAL DE SÃO MIGUEL (Aldeia de Xisto) Locais de interesse turístico: Casario tradicional, moinhos, fornos comunitários, lagar, fonte da ponte, tronco do ferrador. Sugestão de Almoço na aldeia: Pernil Tarde: Visita a UNHAIS DA SERRA Sugestão: Visita às Termas Sugestão de Jantar: Sopa da Beira
TERCEIRO DIA
Manhã: Visita ao MUSEU DE ARTE SACRA Visita à GALERIA ANTÓNIO LOPES Sugestão de Almoço: Joelho de Porco
26
Tarde: Visita ao MUSEU DO QUEIJO em Peraboa e Visita ao CENTRO INTERPRETATIVO DA CEREJA, no Ferro. Sugestão de Jantar: Bacalhau
GUIA TURISTICO
QUARTO DIA
Manhã: Visita Guiada à ARTE URBANA, com partida da loja «A Tentadora» Sugestão de Almoço: Cabrito Tarde: Visita às Igrejas do Centro Histórico.
27
GUIA TURISTICO
Tour de quatro dias PRIMEIRO DIA
Manhã: PASSEIO PEDESTRE NA SERRA DA ESTRELA TRILHO DAS LAGOAS DA TORRE [Sugerimos paragem no Miradouro Varanda dos Carqueijais] Percurso Pedestre Duração: 3 horas Distância: 8 Km O ponto de partida para este circuito pedestre é um local mítico: a Torre, o ponto mais alto de Portugal Continental. Aí, a vista alcança pontos culminantes, extremamente longínquos, desde a Serra da Boa Viagem na Figueira da Foz, até à Serra de Gredos em Espanha; do Marão em Trásos-Montes à Serra de Portalegre no Alente jo. Praticamente metade do território português e algum espanhol podem ser avistados da Torre. Das traseiras das instalações que serviam de abrigo aos antigos radares, junto à capela, siga para poente pelo caminho em direção ao Poio da Estrela (1931m). Marginando pela direita, mais abaixo pela esquerda, verá a linha de água que passa no esporão que separa as Lagoas do Covão das Quilhas da Lagoa Serrano. Atravesse o muro da La-
28
goa do Covão das Quilhas e siga a linha de água até ao Covão do Boeiro. Siga pela Garganta de Loriga, vale glaciário constituído por quatro depressões (covões), escavadas pelo gelo e situadas em degrau. Depois da ponte de madeira, siga pelo caminho à esquerda que desce até ao Covão do Meio. Siga agora até à estrada nacional passando pelas ruínas de uma capela. Atravessando-a na Fonte dos Perus, onde encontrará um marco, conhecido por Cume (1858m), ou por Planalto da Expedição. A partir do Cume vá em direção nascente. Caminhe junto às Lagoas das Salgadeiras. Vire à direita no sentido da estrada e prossiga até à Torre onde concluirá este trilho. Sugestão de Almoço: arroz de zimbro Tarde: A caminho da Covilhã, faça uma PARAGEM PARA VISITAR estes dois locais de interesse: Cântaro Magro Este é um imponente rochedo com uma altura de cerca de 500 metros, que atinge no ponto mais elevado a altitude de 1.928 metros e que não deixa ninguém indiferente à sua passagem. Visível de muitos pontos da Serra da Estrela, o
2
GUIA TURISTICO
2
Cântaro destaca-se pela imponência das suas paredes escarpadas. De granito modelado pela erosão glaciar e fluvial, este monstro de pedra recostado sobre o brutal Vale Glaciar do rio Zêzere, constitui um dos locais mais interessantes e mais procurados para a prática de escalada na Península Ibérica. Nossa Senhora da Boa Estrela Situada no lugar de Covão do Boi encontra-se escul-
pida na rocha a graciosa Senhora da Boa Estrela. Inaugurada em 1946, a escultura com mais de 7 metros de altura foi elaborada por António Duarte, partindo da intenção do pároco local em prestar homenagem à santa protetora dos pastores, que enfrentam há séculos as intempéries da agreste região. Vale a pena parar para ver a notável obra. Sugestão para Jantar: Pastel de molho
SEGUNDO DIA
Manhã: Visita ao JARDIM BOTÂNICO DE MONTANHA e Percurso Guiado pela ROTA DOS AZULEJOS Sugestão de Almoço: Costeletas de Borrego Tarde: Visita ao MONUMENTO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Vista sobre a cidade) e Percurso pela ROTA DAS JUDIARIAS. Sugestão: Visite um dos bares da cidade
29
GUIA TURISTICO
TERCEIRO DIA QUARTO DIA Manhã: Visita Guiada ao CENTRO HISTÓRICO, com passagem pelas obras de ARTE URBANA, seguida de Visita ao MUSEU DE ARTE SACRA Sugestão de Almoço: Chanfana
Tarde: Passeio pela PONTE DA CARPINTEIRA e Visita ao NEW HAND LAB Sugestão de jantar: Tábua de Enchidos e Queijos da Região
30
Manhã: Visita ao MUSEU DO QUEIJO e ao CENTRO INTERPRETATIVO DA CEREJA Sugestão de Almoço: Panela no Forno Tarde: Visita à GALERIA ANTÓNIO LOPES e ao MUSEU DOS LANIFÍCIOS