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No Norte há uma equipa pronta para intervir e operacionalizar um rastreio

MÉDICOS DENTISTAS AO SERVIÇO DA ARS NORTE

Em novembro do ano passado, após um apelo da Administração Regional da Saúde do Norte (ARSN), 16 médicos dentistas aceitaram o desafio de integrar o “Rastreio Colaborativo COVID-19”, um projeto que visava quebrar cadeias de transmissão num momento em que o país enfrentava uma nova vaga da pandemia.

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À medida que se foi verificando a inversão do número de novos casos, estas equipas foram-se adaptando às necessidades da população. Atualmente, com a vacinação a decorrer e o desconfinamento em curso, é na testagem em massa e/ ou em resposta a surtos que este grupo de médicos dentistas intervém, de forma imediata e autónoma.

O primeiro teste a este projeto-piloto de despistagem à COVID-19 em núcleos previamente identificados aconteceu em Mozelos, Santa Maria da Feira, em março passado. Nesta freguesia, cerca de 300 habitantes de duas localidades, que no início do ano tinham um elevado número de infetados, foram convidados a fazer o teste rápido. Esta ação permitiu afinar o modelo que tem sido aplicado em núcleos demográficos específicos, que possam estar na origem de surtos epidemiológicos.

Após o “ensaio” em Mozelos, a ARSN começou a implementar modelos operacionais de despistagem da COVID-19 em contexto ocupacional. Este grupo de médicos dentistas já realizou rastreios aos funcionários das transportadoras, nomeadamente STCP, Metro do Porto, CP e taxistas do Grande Porto. Aliás, no caso da CP, a empresa optou por ter uma equipa fixa para uma testagem regular dos trabalhadores e está a planear expandir este serviço no sul do país, não descartando a possibilidade de contratar médicos dentistas para assegurarem este rastreio periódico.

Estas iniciativas-piloto permitiram constituir uma equipa com capacidade para se deslocar a qualquer local da Região Norte e operacionalizar um rastreio. Neste momento, por exemplo, estão a testar alguns núcleos populacionais específicos, como são o caso de cidadãos com necessidades especiais, institucionalizados por causa de adições ou vítimas de violência doméstica.

(da esq. para a dir.) José Frias Bulhosa, vogal do Conselho Deontológico e de Disciplina da OMD, Miguel Gomes, diretor executivo da OMD, Miguel Pavão, bastonário da OMD, Firmino Machado, médico de Saúde Pública no ACES Porto Ocidental, Manuel Nunes, presidente da ARS Norte, e Ponciano Oliveira, vogal da ARS Norte

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