XIX FEIRA MEDIEVAL DE SILVES “XILB, CIDADE DE AMORES E DESAMORES ”
AFeira Medieval regressa à cidade de Silves, de 9 de 17 de agosto, com 9 dias de recriação das vivências da antiga capital da província que hoje corresponde ao Algarve, a deslumbrante Xilb (Silves). Tendo como tema base “Xilb, cidade de amores e desamores” a cidade mais ocidental do Gharb al-andalus, famosa não apenas pela beleza dos seus palácios, pela inexpugnabilidade das suas muralhas, ou pela doçura das suas maçãs e dos seus figos, estes exportados para todo o mundo. Silves foi bem conhecida pelos seus poetas que nos deixaram, além da beleza da métrica dos seus versos, muitas histórias de amores, traições e desamores, vividas por alguns dos seus mais ilustres habitantes.
Os sons da época ecoarão pelas ruas da cidade: desde o sermão do Íman até às boas-vindas do Vizir aos visitantes, com o chamamento para a oração pelo Al-Muezzin ecoando desde o alto do minarete. A festa será animada pelos pregões dos vendedores, a música envolvente e as danças vibrantes que trazem memórias do Oriente.
O cortejo medieval inicia-se diariamente às 18h00, e marca o início da atmosfera mística da Feira. Vestidos a rigor, os participantes desfilam pela Medina e pelos Arrabaldes. A Praça Al-Mut’amid será palco dos Duelos de Honra e Paixão, às 20h00 e 22h30, Ibn Ammar e Rummaykkya estarão frente a frente numa disputa pelo amor de Al-Mut’amid.
As Noites do Oriente no Palácio Xarajîbe (Palácio das Varandas – século XI) iluminam o Castelo de Silves às 22h30 com uma exibição espetacular de música, dança e fogo.
O evento será também uma celebração da gastronomia, da animação e da recriação histórica, com a presença de mais de uma centena e meia de expositores, incluindo artesãos, mesteirais, doceiros, místicos e mercadores.
A cultura e a rica história de Silves estão no coração da Feira. Venha viver a magia da época islâmica connosco.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Xilb, cidade de amores e desamores
Estamos na margem sul de um rio, perto de um açude onde as águas são doces e calmas e desviadas para a Couraça, que através das suas rodas hidráulicas elevam o precioso líquido até à parte mais alta da cidade. A cidade é XILB e, daqui, do remanso deste sublime rio, tão bem frequentado por lavadeiras e outras belas mulheres de cinturas finas e ancas opulentas, temos uma vista maravilhosa sobre a mesma. Daqui vemos a muralha da cidade baixa, que mandei construir para proteger os seus habitantes, mas sobretudo as grandes e inexpugnáveis muralhas da medina, que apesar da sua robustez consegui transpor conquistando a cidade. Não à primeira, como se conta por aí, mas da segunda vez, corria o ano de 1055.
Agora, a mando de meu pai, que governa o esplendoroso reino de Sevilha, sou dono e senhor deste vasto território e tenho por amigo o ilustre poeta Ibn Ammar, que tendo nascido não muito longe destas terras, para aqui veio muito jovem estudar letras na reputada universidade desta cidade. Mas não se ficou por cá e já privou com grandes mestres, em escolas como as de Córdova ou Sevilha.
hoje Ibn Ammar não está nos seus dias. Há pouco, lancei-lhe este mote: “O vento faz da água uma loriga”, e ele continuou mudo. Quem me respondeu foi uma bela mulher de faces mais lívidas do que é habitual por aqui, que me deixou deleitado. Não só pela beleza mas pela réplica que deu ao meu verso: “Que cota de malha usaria se estivesse a congelar”. Indaguei-a! Disse-me ser escrava e chamar-se Rumaikkya. Gostaria de voltar a vê-la. Vou confessar-vos, gostaria mesmo muito de a embalar no meu regaço. Gostaria, ainda mais, de passar as minhas mãos pela sua pele que aparentava ser aveludada como a casca dos damascos que povoam os jardins do meu majestoso Palácio das Varandas. Este palácio, que mandei construir, situa-se lá no topo da colina, para além das muralhas da alcáçova ainda erguidas pelos senhores califas de Córdova, já lá vão umas boas décadas.
Costumamos entreter-nos a dizer poesia ao desafio: um lança um verso e o outro continua. Mas
Fiquei a falar dela sem parar, num corrupio dos mais tolos e brilhantes adjetivos, que a minha mente recebeu do meu coração já quase enamorado. Ibn Ammar mostrou-se enciumado e há horas que está cabisbaixo. Acho que vou montar a minha égua branca e cavalgar até ao topo da colina, talvez encontre Rumaikkya numa das ruas apertadas da medina.
Al-Mut’amid viria a encontrar Rumaikkya, que desposou e a quem devolveu o seu verdadeiro nome – Itymad. Esta foi sempre a mulher preferida do nosso príncipe. Sendo escrava não foi de imediato aceite por Al-Mot’adid, que mal soube do enlace mandou chamá-los a Sevilha, a fim de se pronunciar sobre a união do filho mas, de imediato, se quedou perante a beleza e a ampla cultura da nora.
Quem não apreciou o casamento foi Ibn Ammar que havia ficado em Silves a governar a cidade. Ibn Ammar nutria pelo príncipe abádida mais do que uma simples amizade, o que se afere num poema que lhe dedica.
(…) Vejo que agora finges amor pelas mulheres, porém já te conheci apaixonado por homens;
elegeste entre todas as filhas da vileza Rumaykyia (…) e todos os filhos que te deu são cobardes e vis, tanto pela parte do pai como da mãe; têm os rostos pálidos como se tivessem sido paridos pelo cú, tendo assim resultado estúpidos e preguiçosos (…)
Xilb, a cidade mais ocidental do Gharb al-andalus, não foi famosa apenas pela beleza dos seus palácios, pela inexpugnabilidade das suas muralhas, ou pela doçura das suas maçãs e dos seus figos, estes exportados para todo o mundo. Silves foi bem conhecida pelos seus poetas que nos deixaram, além da beleza da métrica dos seus versos, muitas histórias de amores, traições e desamores, como parece ter sido esta, aqui vivida e sofrida por alguns dos seus mais ilustres habitantes.
ROSA PALMA , PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES
FEIRA MEDIEVAL DE SILVES, O EVENTO QUE NOS LEVA A VIAJAR PELO PERÍODO ISLÂMICO
O Município de Silves, consciente da importância do conhecimento histórico para o desenvolvimento da sociedade, tem por princípio o investimento constante na investigação dos acontecimentos que ocorreram no território, valorizando não só os achados arqueológicos como também todas as referências bibliográficas encontradas.
Deste modo, através da equipa multidisciplinar dedicada a esse estudo e investigação, é criada a contextualização histórica da Feira Medieval de Silves que reporta aos cinco séculos de dominação muçulmana. Todas as narrativas criadas têm por base fundamentação histórica devidamente documentada. Os elementos cénicos presentes no recinto, também eles têm origem nos estudos efetuados e são na sua grande maioria criados pelos serviços municipais, nomeadamente carpintaria, serralharia e pintura, estando o desenho das peças entregue ao desenhador Manuel Brás, que apesar de recentemente se ter aposentado da autarquia, continua a fazer questão de acompanhar a criação das peças, do desenho até à implantação no local.
Procura-se sempre proporcionar aos visitantes uma viagem no tempo, pelo que todos os elementos contam para esse efeito, existe um cuidado em ir de encontro às cores, formas e símbolos utilizados na época islâmica.
Os cenários históricos são elementos fundamentais e diferenciadores, se no ano passado foi criada a madraza, local de ensino, e a grande mesquita, com um alto minarete para se chamar para a oração, este ano a grande novidade é a nova liça, com uma imagem renovada.
Os visitantes continuam a ter ao dispor dois roupeiros cujos trajes podem ser alugados por um valor simbólico. O louceiro continua a permitir a utilização de materiais uniformes e adequados à época. Os expositores obedecem a regras de indumentária de modo a tornar a viagem no tempo ainda mais real.
E só assim, com um esforço conjunto de todos os trabalhadores, de todos os expositores, artistas e comunidade conseguimos chegar à 19.ª edição com um número de visitantes exponencial, a rondar os 150 mil.
É esta procura por ser fiel à história e à recriação que diferencia a Feira Medieval de Silves das restantes feiras.
Junte-se a nós e venha viver Xilb, cidade de amores e desamores.
INFORMAÇÃO GERAL
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Recinto:
Abertura 18h00
Encerramento 01h00
Secretariado:
Dia 07 a 08 de agosto 09h00 - 17h00
Dia 9 de agosto 09h00 – 20h00
Dia 10 a 20 de agosto 10h00 - 23h00
EVENTOS DIÁRIOS
› Cortejo pelas ruas da Medina e dos Arrabaldes
Às 18h00 na Praça Al-Mut’amid (em frente à Biblioteca Muncipal)
› Duelos de Honra e Paixão
Às 20h00 e às 22h30 na Praça Al-Mut’amid
Ibn Ammar e Rummaykkya frente a frente numa disputa pelo amor de Al-Mut’amid.
› Noites do Oriente no Palácio Xarajîbe
Às 22h30 no Castelo de Silves (Palácio das Varandas – século XI)
Música |Dança | Fogo
› Showcooking “Cozinhar em Árabe”
Às 19h00 na Praça Al-Mut’amid
Neste espaço, dedicado à culinária árabe, Houda Barka dinamizará diversos showcookings confecionando, em cada dia, um prato diferente que o transportará para os sabores, aromas e cores da cozinha árabe. A participação é gratuita.
- 09/08 – Pão marroquino e Chá
- 10/08 – Beghrir (crepes marroquinos)
- 11/08 – Mesmen (crepes berberes)
- 12/08 Briouats (pastéis feitos com massa brik, ou de bastela, recheados com carne de vaca, franco ou legumes)
- 13/08 – Kefta (carne moída temperada com especiarias e ervas aromáticas, que pode ser usada em espetadas ou almondegas – será feita a versão almondegas)
- 14/08 – Saladas (apresentação de saladas marroquinas)
› Boas vindas pelo Vizir da Madinat Xilb
Às 18h30 nas Portas da Cidade
› Chamamento para a oração pelo Al-Muezzin
Às 18h50 na Sé catedral (antiga mesquita)
- 15/08 – Tagine de Frango
- 16/08 – Tagine de vaca
- 17/08 – Bastela de frango (tarte salgada e doce de frango, amêndoas e canela)
› Experiência Medieval
Numa viagem única e exclusiva ao passado, o visitante poderá participar na recriação histórica, integrando ativamente os diversos momentos especialmente preparados para tornar esta uma experiência inesquecível.
Envergar as vestes de um habitante da nobreza da cidade do século XII, integrar um cortejo pela cidade, degustar diversos pratos da cozinha muçulmana, assistir de lugares privilegiados a Duelos de Amor e Paixão e ainda, a um serão palaciano, escutando e apreciando sons e danças do oriente, são apenas algumas das propostas que lhe fazemos.
Às 17h00 - Acolhimento junto ao parque de estacionamento
Praça Al-Mut’amid (37.189168 | – 8.435969)
Às 17h15 - Trajamento e contextualização histórica
Biblioteca Municipal de Silves
Às 17h50 - Bebida de boas vindas
Às 18h00 - Cortejo pelas Ruas da Cidade
Às 20h00 - Duelos de Honra e Paixão
Liça - Acesso Próprio e Prioritário
Às 21h00 - Banquete Medieval
Às 22h30 - Noites do Oriente no Palácio Xarajîbe
Castelo de Silves - Acesso Próprio e Prioritário
› BENEFÍCIOS EXCLUSIVOS
- Acompanhamento personalizado permanente
- Entradas diretas no perímetro da feira e nos espetáculos sem estar sujeito a filas de espera
- Lugares privilegiados nos espetáculos pagos (Duelos de Amor e Paixão e Noites do Oriente)
- Momentos de animação com acesso próprio e prioritário
Marcações e informações através do endereço de correio eletrónico: secretariado.fms@cm-silves.pt
INGRESSOS
Bilhete Diário
2,00 Euros (Gratuito a crianças até
1,30m ou 9 anos para venda online)
4,00 Euros com copo
Bilhete de Grupo
5 Ingressos | 8,00 Euros
Pulseira Livre-Trânsito
4,00 Euros (Pré-venda até 09 de Agosto)
5,00 Euros (Durante a Feira Medieval de Silves)
Aluguer de Traje Medieval
Adulto 3,00 Euros
Criança 2,00 Euros
Duelos de Honra e Paixão
5,00 Euros (Só espetáculo)
6,00 Euros (Inclui ingresso de entrada no recinto da Feira)
Noites do Oriente no Palácio Xarajîbe
(Palácio das Varandas – século XI)
5,00 Euros (Só espetáculo)
6,00 Euros (Inclui ingresso de entrada no recinto da Feira)
Informação Adicional:
» Não são aceites pagamentos por cheque
» Pagamentos com Multibanco só serão aceites em alguns pontos de venda
» Não são aceites trocas ou devoluções de bilhetes ou pulseiras
» Se pretender fatura com n.º contribuinte por favor solicite antes da finalização da compra
» É da responsabilidade do portador do bilhete, a sua conferência no ato da compra
» A pulseira só é válida quando colocada no pulso. O seu uso é pessoal e intransmissível
» Os trajes poderão ser alugados nos Roupeiros
» O programa pode ser alterado por motivos imprevistos
» Ao aceder e permanecer no recinto o espectador consente a captação, reprodução, publicação e identificação da sua imagem e som, em quaisquer meios, incluindo nas redes sociais, para efeitos de marketing ou promocionais, a título gratuito
» Ao adquirir o bilhete ou pulseira estará a aceitar todas as condições acima descritas.
Experiência Medieval
Adulto 75,00 Euros
Criança (Até 10 anos) 35,00 Euros
Gratuito para crianças com idade inferior a 3 anos
GRUPOS DE ANIMAÇÃO E RECRIAÇÃO HISTÓRICA
Duelos de Honra e Paixão
› Cavaleiros do Tempo
Noites do Oriente no Palácio Xarajîbe (Palácio das
Varandas – século XI)
› Muhsilwan
Dança
› Al-Caravan
› Alius Vetus
› Arakisati
› Emad Selim
› Vahdat Ensemble
› Vert’cália
Música
› Al-Caravan
› Al-Folk
› Al-Gharbis
› Alhambra
› Arribamonte
› Cláudio Quadros
› Eduardo Ramos
› Zukra
Teatro e Animação de Rua
› Anymamundy
› Malatish
Ambientes Cénicos e de Recriação Histórica
Mesquita – Ten_Tart
Artes e Ofícios – Cryseia
Acampamento – Caravana Berbere
ACAMPAMENTO BERBERE
Na Praça Al-Mut´amid e vinda das montanhas do Atlas, a caravana berbere percorreu muitas milhas, atravessou o Estreito, e encontra-se agora em viagem pelo Garb Al-Andalus.
Ao passar junto às margens do Arade não resistiu ao encanto da majestosa cidade de Xilb e assentou arraiais, no extremo do Arrabalde Oriental, onde permanecerá por cerca de nove dias.
› Satori
› Teatro DePressa
› Ten_Tart
Nas suas tendas poderemos observar uma parafernália de objetos que fazem parte do quotidiano e das vivências deste grupo nómada que faz das viagens e do comércio o seu modo de vida.
Integram a comitiva mercadores de produtos exóticos, ferreiros, carpinteiros e oleiros, o imprescindível calígrafo e dois músicos, que se fazem transportar em camelos.
XILB DOS PEQUENOS
Na Feira Medieval de Silves, o "Xilb dos Pequenos" é um refúgio encantador para as famílias e crianças. Localizado na Praça Al-Mut’amid, este espaço oferece uma variedade de atividades educativas e recreativas que mergulham no período islâmico, disponíveis diariamente das 18h00 às 23h30, de 9 a 17 de agosto.
No "Xilb dos Pequenos", os jovens visitantes podem explorar e participar nas oficinas de olaria, bijuteria, azulejaria, caligrafia árabe e jogos que trazem vida à história. Para além disso, o espaço proporciona atividades de expressão plástica, dramática e física, todas cuidadosamente integradas no contexto histórico da XIX Feira Medieval de Silves.
A participação é gratuita e o ambiente é de aprendizagem e diversão, num cenário histórico fascinante!
ROUPEIROS
Outra forma de poder viver a Feira Medieval de Silves de maneira única é usando TRAJES MEDEVAIS. Dois roupeiros disponibilizam, a quem o desejar, fatos de homem, mulher e criança, que são alugados por um valor simbólico.
Os trajes continuam a ser uma das imagens mais significativas da qualidade da Feira Medieval de Silves.
Participe e vista-se a rigor!
Localização dos Roupeiros
› Roupeiro I: Rua do Moinho da Porta
› Roupeiro II: Torreão
GASTRONOMIA
Outra forma de viver com muita alegria e bom espírito este evento é experimentando a muita OFERTA GASTRONÓMICA que existe nas diversas praças de alimentação. Sentar numa taberna e degustar um bom petisco, acompanhada de uma boa sangria, ou um refresco, permite que grandes grupos de amigos e família passem serões memoráveis e possam conhecer um pouco daquilo que se poderia comer e beber no período islâmico.
MERCHANDISING NO CENTRO DA CIDADE
A Feira Medieval de Silves deixa memórias e experiências a recordar, uma marca que pretendemos perpetuar para além dos dias do evento. Para marcar esta experiência, o Município de Silves lançou uma coleção de produtos de merchandising do evento, que poderão ser encontrados à venda na tenda do Almotacé (loja de merchandising). Ali poderá encontrar um sem número de artigos oficiais do evento, para todas as idades, desde lápis, sacolas, canecas, t-shirts e outros artigos exclusivos que irá querer descobrir.
UM EVENTO A PENSAR NA SEGURANÇA DE CRIANÇAS E IDOSOS
Pensando na segurança das crianças e idosos, a XVIII Feira Medieval de Silves disponibiliza uma pulseira de segurança, que deverá ser solicitada nas bilheteiras do evento. Nesta pulseira será gravado um número de telefone associado para, no caso de crianças ou idosos se perderem, poder ser contactada a família. Esta é mais uma das medidas que pretende melhorar a participação neste evento procurado, diariamente, por largas centenas de pessoas.
FEIRA MEDIEVAL DE SILVES VOLTA A SER
ECOEVENTO
A Feira Medieval de Silves continua a liderar com o exemplo na adoção de práticas ambientalmente responsáveis, consolidando-se novamente como um ECOEVENTO. Esta distinção, mantida desde 2016 e atribuída pela ALGAR, reflete o compromisso contínuo do evento com a sustentabilidade. A ALGAR, empresa certificada responsável pelo Sistema de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Algarve, contribui para este esforço ao fornecer formação especializada aos encarregados da higiene e limpeza do evento, e ao disponibilizar infraestruturas adequadas para a separação de resíduos, incluindo sacos verdes, azuis e amarelos.
Paralelamente, a organização da Feira Medieval de Silves dedica-se a sensibilizar ativamente os visitantes sobre a importância de adotar boas práticas ambientais. Esta iniciativa visa envolver todos os participantes no esforço coletivo para minimizar o impacto ambiental do evento, promovendo uma experiência que é não só culturalmente rica, mas também ecologicamente responsável.
VOLUNTÁRIOS
A XIX Feira Medieval de Silves pretende envolver toda a comunidade pelo que também é possível a participação como voluntário.
Se tem mais de 16 anos, disponibilidade, motivação, espírito de equipa e responsabilidade, aproveite esta oportunidade única de ativamente apoiar a organização na operacionalização das diversas áreas, como o apoio à animação, o acompanhamento de espetáculos, o Xilb dos Pequenos, ou o Louceiro.
Este é o momento perfeito para integrar a história viva da cidade de Silves e contribuir para o sucesso de um dos eventos mais emblemáticos do Algarve.
Para mais informações, entre em contato através do e-mail: feira.medieval@cm-silves.pt.
Silves, FEIRA medieval 2024
IMAGEM DA FEIRA
MARCA D’ÁGUA
Na procura de uma identidade única da Feira Medieval de Silves, foi criada a marca d’água do evento, a partir da composição de dois elementos gráficos inspirados em dois achados arqueológicos efetuados no concelho de Silves: um fragmento de estuque e um motivo fitomórfico que ornamenta a parte superior de um candil de disco impresso.
Importa referir que o fragmento de estuque, produzido em massa de cal e areia mostrando motivos vegetalistas e geométricos e vestígios de pintura de cor ocre, revestiu as paredes de um dos salões de habitação palatina escavada no interior da alcáçova de Silves, por certo residência de um alto dignatário do governo da cidade no final do domínio almóada (1ªmetade do século XIII). Já o motivo fitomórfico, produzido a molde, que ornamenta a parte superior de um candil de disco impresso (utensílio de iluminação), é uma peça de cerâmica, revestida a vidrado de cor verde; encontrada no interior de um dos palácios existentes dentro da alcáçova de Silves, tendo servido para iluminar aquele espaço na 2.ª metade do século XII.
ção da Feira Medieval de Silves.
Pretende-se, desta forma, que este elemento gráfico seja unificador de todas as imagens gráficas da Feira Medieval de Silves, passando a ter presença obrigatória nos suportes gráficos e merchandising da mesma, a par do logotipo da autarquia de Silves.
O FOTÓGRAFO E O OBJETO
A identidade visual da XIX Feira Medieval de Silves foi mais uma vez confiada ao talentoso fotógrafo silvense, André Boto. Inspirando-se no tema "Xilb, cidade de amores e desamores", a imagem deste ano tem raízes num objeto arqueológico significativo, descoberto durante as escavações de 2010 na Rua Nova da Boa Vista em Silves. Este local era parte do Arrabalde Ocidental durante a época de dominação islâmica.
Em Silves surgem com bastante frequência em contextos arqueológicos balizados nos séculos XI e XII, em formas diversas sendo as tijelas, as terrinas e as respectivas tampas as mais comuns.
A composição gráfica destes dois elementos simboliza a forte influência Mourisca e Cristã, que Silves teve no seu passado histórico e que esteve sempre presente nas recriações históricas que fazem parte da anima-
A peça escolhida para inspiração é uma tigela ou tampa, ornamentada pela técnica de Corda Seca Total, amplamente utilizada no território português durante a segunda metade do século XI e a primeira metade do século XII (finais do Período Taifa e durante todo o Período Almorávida). Esta técnica, tem antecedentes em experiências tecnológicas orientais (Omíadas
e Abássidas), como por exemplo, na Síria dos séculos VIII/IX, onde não obteve a mesma qualidade técnica alcançada nas produções de al-Andaluz, bastante melhor conseguidas.
Elas começam por surgir sobretudo em cidades portuárias, numa versão em que a peça não era totalmente preenchida com decoração, designando-se por Corda Seca Parcial para, numa fase seguinte, passar a preencher-se toda a superfície do objeto obtendo, assim, a designação de Corda Seca Total.
Os pigmentos usados frequentemente são o negro, obtido através do óxido de manganês para delimitar os motivos; o verde, o branco e o melado, derivados respetivamente dos óxidos de cobre, estanho e ferroso. Em Silves, tais objetos são comuns em contextos arqueológicos dos séculos XI e XII, destacando-se as tijelas, terrinas e tampas.
Particularmente, a peça que inspirou a imagem deste ano apresenta motivos de flores de lótus, um elemento vegetalista adotado na cultura muçulmana desde o século X, proveniente do Oriente, especificamente da China, através do comércio de seda e cerâmica. No Alcorão, a flor de lótus é associada a jardins pacíficos e paradisíacos, surgindo como um dos símbolos dos jardins prometidos para depois da morte.
A flor de lótus é muito comum na decoração de objetos cerâmicos durante o período islâmico sendo a mesma representada em diversas fases do seu crescimento: flor integral aberta; pétalas soltas e, mais raramente,
mas como sucede na nossa peça, em forma de casulo.
Através desta imagem, a Feira Medieval de Silves celebra o seu vasto legado e destaca a relação entre arte, cultura e arqueologia, integrando estes elementos na experiência contemporânea da Feira.
+ sobre André Boto
O seu currículo inclui inúmeras conquistas entre as quais, o 1.º lugar da Golden Camera, na categoria de "illustrative/Fine Art" no concurso "Fotógrafo Europeu do Ano 2022", pela FEP – Federation of European Professional Photographers, Itália; o prémio "Best of Nations – Portugal" na World Photohraphy Cup 2022, Itália; o Grande Prémio no International Environmental Photography Contest 2022, E.U.A. e vencedor das categorias de Publicidade e Still Life, nos FIIPA 2022, Itália.
2024 | Fotógrafo Europeu do Ano 2024, pela FEP - Bélgica.
2023 | Fotógrafo Internacional do Ano nos 8.º no International Imaging Competition 2023, Canadá.
2023 | Vencedor do Photographic Artist Award 2023 from the Australian Photographic Prize, Austrália.
2023 | Fotógrafo Europeu do Ano 2023, pela FEP - Bélgica.
2023 | 2.º Lugar na geral nos One EyeLand Awards 2023.
ENTIDADES PARCEIRAS
GEOPARQUE ALGARVENSIS (ASPIRANTE)
O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira a Geoparque Mundial da UNESCO é uma área territorial com limites bem definidos, que possuindo um património geológico de grande relevo a nível nacional e internacional, alia uma estratégia de geoconservação e um conjunto de políticas de educação e sensibilização ambiental, à promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável baseado em atividades de geoturismo, envolvendo as comunidades locais, contribuindo para a valorização e promoção dos produtos locais.
Oficializado em 2019 como aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO junto da Comissão Nacional da UNESCO, é membro observador no Fórum Português de Geoparques, tendo iniciado de imediato um trabalho de sensibilização junto das populações locais sobre o conceito de Geoparque em todo o seu território, estando a preparar o dossier de formalização da respetiva candidatura à rede Mundial de Geoparques da UNESCO.
ça, que convida a visitar, fixar e investir, de forma consciente e em harmonia com os valores naturais e culturais presentes. É, em suma, uma maneira feliz de estar e de viver o território, legando-o às gerações vindouras!
REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE
Nascida em 1970 com a missão de salvaguardar os interesses turísticos de todos os concelhos do distrito de Faro, a Região de Turismo do Algarve (RTA) tem-se dedicado à promoção, animação e informação turística daquele que é hoje o maior destino de férias de Portugal.
Na sua génese estão as comissões de turismo, as comissões de iniciativa e as zonas de turismo, com as suas comissões municipais ou juntas de turismo. Todas elas encontram agora expressão na RTA, criada através do decreto-lei n.º 114/70.
O aspirante Geoparque Algarvensis é um território identitário, inspirador, transformador, de perten-
A história deste organismo regional de turismo acompanha a evolução do próprio setor no país e pode ser contada através das datas, pessoas e dos factos que marcaram o Algarve nas últimas décadas. Com mais de 50 anos ao serviço dos algarvios e de uma região considerada por diversas vezes o «Melhor Destino de Praia da Europa», a RTA mantém firme o objetivo da valorização turística do Algarve no território nacional e transfronteiriço com Espanha.
ZOOMARINE
A Feira Medieval de Silves volta a ser apoiada pelo Zoomarine.
Conhecido como o maior e melhor parque temático do Algarve, e também uma das principais atrações turísticas que movem todos os anos, até à região, milhares de visitantes de diferentes geografias, o Zoomarine apresenta-se como o local de eleição para o melhor dia das férias de todas as famílias.
Com diversão garantida para todas as idades, desde as incríveis apresentações zoológicas com golfinhos, focas, leões-marinhos, aves tropicais e aves de rapina, aos habitats de imersão, o Zoomarine oferece ainda vários divertimentos aquáticos, como é o caso do épico Jurassic River, da famosa praia de ondas Zoomarine Beach, ou do relaxante passeio feito ao longo do Rio dos Côcos, um dos lazy rivers mais extensos da Europa. Além das diversões aquáticas, o dia da visita pode ainda ser mais animado com várias atrações mecânicas, o cinema 4D, o espetáculo de acrobacias e novo curso Baía dos Piratas, e o aquário Oceanus, onde se podem visitar mais de 20 ecossistemas.
No Zoomarine pode ser visitado o Butterfly Garden, o primeiro borboletário da região do Algarve, que junta diversas espécies de borboletas, oriundas de vários pontos do planeta, a mais de 70 espécies de plantas tropicais, que fazem deste espaço um verdadeiro oásis tropical em pleno Algarve.
SUDOESTE RETAIL PARK
O Sudoeste Retail Park é outra das entidades que apoia a XIX Feira Medieval de Silves.
Numa localização privilegiada, junto à Saída 7 da A22 (Via do Infante), e com uma área bruta locável (ABL) de 14.500 m2, o Sudoeste Retail Park conta com 19 marcas nacionais e internacionais de vários setores de atividade, incluindo um supermercado Continente Bom Dia, Farmácia Sudoeste, aberta 365 dias por ano, ou mesmo a Papelaria Arco Íris onde os clientes podem registar os jogos Santa Casa enquanto fazem as suas compras em lojas como a Hôma, bem como um drive-thru Burger King.
Este complexo comercial tem no consumidor e na sua experiência de consumo um dos seus principais focos, o que se reflete, no seu design e layout, bem como no mix de lojas, fazendo do Sudoeste Retail Park uma verdadeira referência na região.
Desde cedo que este projeto considerou critérios ESG (Environment, Social, Governance) que se refletem em compromissos pensados, tanto para a fase de construção, como de operação. São disso exemplo a utilização de iluminação em LED, a vegetalização com 4.500 plantas, a reutilização da totalidade das terras escavadas, o uso aço com 80% de matéria reciclada, bem como a criação de 120 postos de trabalho em fase de obra e certa de 500 postos de trabalho com o empreendimento em operação.
AQUALAND
Este parque aquático, situado em Alcantarilha, no concelho de Silves (EN 125, entre Alcantarilha e Porches), é um mundo de atrações aquáticas para toda a família. Os diversos divertimentos existentes no Aqualand – Hydra, Salto Louco, King Cobra, Kamikaze, Banzai, Rápidos, entrre outros - preenchem o dia dos visitantes com alegria e brincadeiras. Tanto os adultos como os mais novos têm diversão garantida. Os mais corajosos podem experimentar sensações fortes em desafios únicos e os mais calmos podem desfrutar a calma, a tranquilidade e o ambiente acolhedor do parque.
MONUMENTOS DA CIDADE
Vir à XIX Feira Medieval de Silves é também um momento de oportunidade para conhecer o património histórico, arquitetónico e arqueológico que o Município de Silves faz questão de preservar, investindo não só na conservação e restauro como também no estudo e investigação para aprofundamento dos conhecimentos sobre o passado, o território e as suas gentes.
Fique a par do que poderá visitar durante a Feira Medieval de Silves:
MUSEU MUNICIPAL DE ARQUEO-
LOGIA - Inaugurado em 1990, este espaço foi construído em torno do Poço-Cisterna Almóada, com 18 metros de profundidade e classificado como Monumento Nacional. Os visitantes podem encontrar um vasto espólio de peças arqueológicas, com as coleções organizadas cronologicamente desde a pré-história até ao período moderno.
IGREJA DA MISERICÓRDIA,
no seu interior, poderá observar no painel central do retábulo do altar-mor a imagem da visitação, rodeada das sete obras da misericórdia.
CASTELO DE SILVES
- Monumento Nacional desde 1910 - É o mais emblemático monumento da cidade. Assente no topo da colina, esta fortificação de imponentes muralhas de taipa, revestidas a arenito vermelho (Grés de Silves), terá sido um espaço defensivo, residência de governadores, dos seus contingentes militares e de funcionários da administração.
O PARQUE NATURAL MARINHO DO RECIFE DO ALGARVEPEDRA DO VALADO
JÁ É UMA REALIDADE!
O Município de Silves congratula-se pela criação do Parque Natural Marinho do Recife do AlgarvePedra do Valado, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2024, de 05 de janeiro, que se traduz na primeira Área Marinha Protegida do país a ser criada em Portugal continental, no século XXI, e que integra a Baía de Pêra e de Armação de Pêra.
É uma das zonas mais ricas em termos de biodiversidade a nível nacional, beneficiando de condições oceanográficas particulares, uma vez que integra o maior recife costeiro do Algarve e um dos maiores de Portugal, que apresenta valores naturais ímpares no contexto da costa portuguesa.
Das 1294 espécies de fauna e flora reportadas na costa algarvia, 889 foram identificadas na Pedra do Valado, das quais 703 são invertebrados, 111 são peixes e 75 são espécies de algas. Além do elevado número de espécies presentes, 24 têm estatuto de conservação, entre as quais os cavalos-marinhos Hippocampus spp. e o mero Epinephelus margi-
natus. A singularidade desta área marinha é ainda reforçada pela descoberta de 45 novas ocorrências de espécies para Portugal e de 12 novas espécies para a ciência que não são conhecidas noutro local.
Por outro lado, dos sete novos habitats identificados em toda a costa sul do Algarve para o sistema de classificação Europeu EUNIS (European Nature Information System), seis ocorrem nesta área marinha, com destaque para os jardins de gorgónias, as comunidades de algas castanhas e calcárias e os bancos de ofiurídeos; sendo que, além dos jardins de gorgónias, existem mais dois habitats sob estatuto de proteção pela Convenção para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (Convenção OSPAR), designadamente as pradarias de ervas marinhas Cymodocea nodosa e os bancos de Maerl algas calcárias.
A proposta para a criação desta área marinha protegida de interesse comunitário, que integra a área marinha da costa dos concelhos de Silves, Albufeira e Lagoa, com aproximadamente 156 km2, foi apresentada ao Governo em Maio de 2021, pelo Município de Silves e demais promotores deste processo, nomeadamente a Fundação Oceano Azul e o Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.
Para aqui chegar, foi promovido um processo participativo pioneiro e inovador que, ao longo de quase 3 anos, contou com o envolvimento ativo do Muni-
cípio de Silves, para além de inúmeras associações de pescadores locais, indústria hoteleira, empresas marítimo-turísticas, organizações não-governamentais e entidades da administração pública.
Assim sendo, a criação do Parque Natural Marinho do Recife do Algarve - Pedra do Valado, numa zona marcadamente económica no país, é um sinal inequívoco da determinação nacional em proteger, promover e valorizar o património natural marinho português, as atividades económicas que dele dependem, bem como a prosperidade das atuais e futuras gerações.
Este facto é ainda particularmente relevante para a região do Algarve, que perdeu uma parte considerável dos seus valores naturais nas últimas décadas. Este é, portanto, um passo decisivo para proteger estes valores e para criar condições para uma economia sustentável e desenvolvida.
Torna-se agora necessário continuar a cooperar com o Governo, tendo em vista a elaboração e aprovação do programa especial desta área marinha protegida, para ordenar as atividades que nela se desenvolvem, implementar medidas compensatórias para atividades económicas que possam eventualmente ser afetadas, bem como promover a definição de medidas de valorização dos produtos e da cultura dos territórios abrangidos, mas também sem perder a ambição de garantir igualmente a criação da Reserva Natural da Lagoa dos Salgados.
É que a criação e valorização da Reserva Natural da Lagoa dos Salgados, em terra, devidamente articulada e integrada com o Parque Natural Marinho do Recife do Algarve - Pedra do Valado, no mar, permitirá afirmar Silves como um concelho comprometido com as gerações vindouras, reconhecendo a importância e sensibilidade ecológica do seu território, protegendo os seus valores naturais e biodiversidade e enfrentando de forma resiliente o desafio climático que está na ordem do dia, mas também como um concelho com um capital natural acrescido e único, e, por isso, mais atrativo e capacitado para o desenvolvimento sustentável, factores esses que se afiguram decisivos para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das populações.
MARCA VINHOS DE SILVES
Criada com o intuito de promover um dos produtos tradicionais do concelho que mais se tem vindo a afirmar no mercado nacional e internacional nos últimos tempos, esta marca contribui igualmente para a promoção do concelho, nomeadamente, sendo levada a eventos como a Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL ou feiras (como as de Santarém, Palmela, Guarda, entre outras) e servindo como chapéu para a realização de eventos de grande impacto e sucesso, como o JAZZ NAS ADEGAS (também marca registada da autarquia).
A marca tem suportado, ainda, diversas ações de cariz mais cultural, permitindo divulgar, por exemplo, a figura de João de Deus (poeta e pedagogo messinense). A revitalização da atividade vitivinícola no concelho, sendo o concelho algarvio que tem maior quantidade de quintas - e os níveis de excelência atingidos e reconhecidos por especialistas nacionais e estrangeiros dos vinhos produzidos localmente proporcionam uma notoriedade e visibilidade que é determinante e que tem de ser destacada.
dar as práticas e saberes ancestrais, promovendo o desenvolvimento sustentável. Do mesmo modo, tem servido como mote para a divulgação de outros produtos, como é o caso da cortiça, já que Silves é igualmente membro da RETECORK – Rede Internacional de Territórios Corticeiros.
Conheça os produtores associados a esta marca: Vinhos João Clara, PÁXA Wines, Quinta do Barradas, Quinta do Francês, Vinhos Cabrita, Herdade Barranco do Vale, Barranco Longo, Quinta dos Vales - Marquês dos Vales, JAAP, Quinta da Malaca, Quinta do Convento do Paraíso e Quinta dos Sentidos. Dar a conhecer os Vinhos de Silves, “é dar a conhecer um património único, fruto do trabalho de quem cultiva a terra, a nossa terra, e aplica o seu saber para renovar uma arte quase tão antiga como a Humanidade”, explica Rosa Palma, Presidente da Câmara Municipal de Silves.
Aliás, o surgimento desta marca e a promoção do vinho enquadra-se na filosofia da Citta Slow, de que Silves é membro, já que este movimento internacional tem como objetivo divulgar e salvaguar-