Vila Nova de Famalicao Feria Artesania 2017

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SUMÁRIO Mensagem Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão...........................................5 Cerca de uma centena de artesãos trabalham ao vivo na Feira de Artesanato e Gastronomia..........................6

Programa.................................................................. 14 Roteiro Cultural por Famalicão...................................16

Produção:

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Os saberes mais genuínos.........................................10


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A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão é cada vez mais um dos eventos de referência da região norte, oferecendo aos milhares de visitantes artesanato genuíno e uma gastronomia tradicional e de qualidade, mas também grande animação popular. Com sabores e saberes ancestrais, a Feira de Artesanato e Gastronomia decorre todos os anos no início de setembro, encerrando o habitual período de férias da melhor forma possível, prolongando o sentimento de lazer e fazendo a ponte com os restantes meses do ano. Aqui é possível assistir ao vivo ao trabalho de cerca de uma centena de artesãos mas também provar petiscos típicos das várias regiões, onde não faltam os doces, enchidos, queijos, licores, entre outros. Um programa de animação cultural, bem recheado, completa a lista de ingredientes desta receita de sucesso. São dez dias de grande animação, entre 1 e 10 de setembro, para recordar tradições populares e descobrir novas artes e sabores genuínos. Espero que os famalicenses visitem a feira e se divirtam e que acolham de braços abertos os vários milhares de turistas, que certamente aproveitarão a sua estadia em Vila Nova de Famalicão para conhecer melhor a nossa história, a nossa cultura, o nosso património. VILA NOVA DE FAMALICÃO • feira de ARTEsanato e gastronomia

Paulo Cunha

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

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CERCA DE UMA CENTENA DE AO VIVO NA FEIRA DE ARTES

A

Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão é um dos maiores eventos do género da região norte e todos os anos atrai milhares de visitantes à cidade na descoberta pelo artesanato mais genuíno, por uma gastronomia tradicional e de qualidade, mas também pela grande animação popular. Entre 1 e 10 de setembro, no antigo campo da feira semanal, mais de uma centena de artesãos e vários restaurantes e tasquinhas, mostram ao vivo aquilo que têm de melhor, sem segredos nem reservas. Da cestaria ao barro, da tecelagem à ourivesaria, das artes ancestrais às técnicas mais inovadoras, num jogo de mãos de grande criatividade. À beleza e excelência do artesanato, a feira junta ainda os verdadeiros sabores e aromas da gastronomia nacional. Nas tasquinhas provam-se os tradicionais chouriços e presuntos, ricos queijos, os melhores doces, compotas, vinhos e licores. Tudo isto, num ambiente marcadamente popular animado pela presença de grupos folclóricos, cantares ao desafio e muita música tradicional portuguesa. O evento que já vai na sua 34.ª edição é de entrada gratuita. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “a Feira de Artesanato e


A DE ARTESÃOS TRABALHAM TESANATO E GASTRONOMIA

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Gastronomia decorre todos os anos no início de setembro, encerrando o habitual período de férias da melhor forma possível, prolongando o sentimento de lazer e fazendo a ponte com os restantes meses do ano”. A animação popular está, este ano, entregue aos artistas da terra. São cerca de duas dezenas e meia de espetáculos em dez dias, com destaque para a música tradicional apresentada pelos ranchos folclóricos e etnográficos do concelho, mas também pelos grupos de cavaquinhos e cantares ao desafio. Referência ainda para os concertos de Maria do Sameiro, banda Filtro, Vitor Jara, Pedra d’Agua, e para os espetáculos das escolas de dança. “São dias de grande animação, entre 1 e 10 de setembro, para recordar tradições populares e descobrir novas artes e sabores genuínos”, afirma ainda Paulo Cunha, recordando que esta é uma Feira que “valoriza, dignifica e projeta Famalicão e os famalicenses no país”.


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OS SABERES MA

A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão vai já na sua 34 edição e existem vários artesãos que participam no evento praticamente desde o início, mostrando a sua arte, sem segredos nem reservas. Ficam aqui alguns exemplos:

António Pinheiro Arte sacra Pinturas, gravuras, desenhos e esculturas de teor religiosos, sejam figurações de santos, de templos ou de passagens bíblicas, este artesão famalicense que participa na feira há cerca de 30 anos apresenta de tudo um pouco, através de objetos que representam uma forma de manifestação artística que está intimamente relacionada com a religiosidade e o sagrado.


MAIS GENUÍNOS Adozinda Loureiro Encaustica, estanho A encaustica é uma técnica de pintura artística utilizada desde a antiguidade e caracteriza-se pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma espátula quente. É uma técnica muito resistente, bastando ver a quantidade de pinturas que resistiram ao tempo.

Trabalhar o ferro recorrendo à forja, à bigorna ou ao martelo é uma forma de artesanato muito antiga que dá origem a objetos de grande beleza e bastante resistentes. José Carlos Sousa tem marcado presença na feira desde há várias décadas.

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José Carlos Dias Sousa Ferro Forjado


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Manuel Campos Costa Cestaria Dos utensílios de armazenamento e carga, como cestos de lenha, cestos de vindima ou cestas de junco aos objetos de mobiliário e decoração, como vasilhames e esteiras, entre outros, Manuel Costa apresenta de tudo um pouco, através desta técnica ancestral de fabricação de utensílios a partir do manuseamento de fibras de origem vegetal, como o vime, o junco, a verga, etc. É um dos artesãos mais antigos da Feira de Artesanato e Gastronomia.


José da Silva Carneiro Apicultor A apicultura é a arte da domesticação e criação de abelhas para produção de mel que remonta a épocas longínquas. José da Silva Carneiro é um dos apicultores de Famalicão que há mais anos participa na Feira de Artesanato e Gastronomia, dando a provar este alimento de qualidades riquíssimas.

Os queijos, os enchidos, os doces, os vinhos, os licores e a gastronomia tipicamente portuguesa também marcam presença na Feira de Artesanato e Gastronomia, seja através das tasquinhas ou através dos restaurantes.

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Os sabores mais tradicionais


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ROTEIRO CULTURAL POR FAMALICÃO O concelho de Vila Nova de Famalicão é reconhecido no país e fora dele como um município que possuiu uma rede de equipamentos culturais singular, dinâmica e diversificada, donde sobressai naturalmente a Casa das Artes, pela força da sua programação, e um leque de museus diferenciados, que se destacam no panorama museológico regional e nacional.

Este leque de estruturas museológicas justificaram a criação, em 2012, de um modelo de gestão em rede que tem potenciado este património como um produto turístico. Embarque nesta viagem pelo património vivo de Famalicão e fique a conhecer estes Museus através de um roteiro cultural repleto de memória e identidade.


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O UNIVERSO ROMÂNTICO DE CAMILO CASTELO BRANCO Visitar Vila Nova de Famalicão e não conhecer a Casa-Museu Camilo Castelo Branco é como ir a Roma e não ver o Papa. Vila Nova de Famalicão é cada vez mais a terra de Camilo Castelo Branco e as referências à sua vida e obra estão por todo o lado, tendo como epicentro, a sua Casa Museu, localizada em S. Miguel de Seide. Num espaço de apenas algumas centenas de metros quadrados é possível visitar um património de uma grande riqueza e interesse turístico. Camilo Castelo Branco instalou-se na casa amarela de S. Miguel de Seide no inverno de 1863. Aqui viveu com Ana Plácido cerca de 26 anos, até ao fatídico dia de 1 de junho de 1890. Aqui escreveu algumas das mais belas páginas da literatura portuguesa, num processo febril de criação literária e à custa da tragédia própria e alheia, retratando os traços mais marcantes e genuínos do Portugal oitocentista e da alma portuguesa em todos os tempos. É considerada uma das mais conhecidas e prestigiadas Casas-Museu do país. Contactos Avenida de S. Miguel, 758 S. Miguel de Seide geral@camilocastelobranco.org Horário: Terça a Sexta-feira: 10h00 - 17h30 Sábado e Domingo: 10h30 - 12h30 e 14h30 - 17h30 Encerra à Segunda-feira e feriados Entrada Livre

A GENÉTICA DO TÊXTIL O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projeto de investigação em arqueologia industrial, com o objetivo de estudar o processo de industrialização desta região e contribuir para a preservação do seu património industrial. É um museu arqueológico-industrial que, para além de apresentar uma síntese da evolução histórica da industrialização desta região, expõe uma fascinante coleção de máquinas têxteis históricas em funcionamento. Elementos da equipa do Museu efetuam demonstrações do trabalho com estas máquinas, mostrando a evolução das técnicas de fiação, tecelagem, entre outras, ao longo dos tempos. Contactos: Rua José Casimiro da Silva - Outeiro Calendário geral@museudaindustriatextil.org Horário: Terça a Sexta-feira: 10h00 - 17h30 Sábado e Domingo: 14h30 - 17h30 Encerra à Segunda-feira e feriados Entrada gratuita www.museudaindustriatextil.org


CENTRO PORTUGUÊS DO SURREALISMO

Contactos Praça D. Maria II Vila Nova de Famalicão geral@fcm.org.pt Horário: Segunda a Sexta-feira: 10h00 - 12h30 e 14h00 - 18h00 Sábados e Feriados: 14h00 - 18h00 Encerra ao Domingo Entrada gratuita www.fcm.org.pt

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Os caminhos de Vila Nova de Famalicão irão levá-lo, com toda a certeza, até ao centro da cidade onde se ergue a histórica torre da Fundação Cupertino de Miranda, um dos ex-libris do concelho. É nesta torre revestida com painéis da autoria de Charters de Almeida, que se situa o Museu do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda. Desde o 2.º até ao 7.º andar em espiral para aproveitamento de espaços e fácil subida pode encontrar algumas das preciosidades do surrealismo português. O Museu, que tem vindo a apresentar sistematicamente a sua exposição permanente e exposições temporárias, assume hoje uma identidade própria, importante para o concelho e para o país. Entre os bens pessoais que os fundadores doaram à Fundação, conta-se um grande número de obras de arte, com que se iniciou a colecção do Museu, e que desde então fazem parte do seu acervo, onde se destaca o tríptico "A Vida" de António Carneiro, obra-prima da pintura simbolista portuguesa. Seguindo as pisadas do fundador, o presidente seguinte, seu genro Eng.º João Carlos Sobral Meireles, doou também obras ao Museu, com especial ênfase para autores ligados ao surrealismo português, tais como Carlos Calvet, Carlos Eurico da Costa, Cruzeiro Seixas, Eurico Gonçalves, Júlio dos Reis Pereira, Manuel D'Assumpção, Mário Botas, Mário Cesariny, Mário Henrique Leiria, Pedro Oom, Risques Pereira e outros. O Museu conta assim no seu acervo, datado maioritariamente do século XX, com uma importante coleção de objetos de arte (pintura, escultura, objetos, desenho e fotografia), composta essencialmente por artistas surrealistas, mais especificamente do Surrealismo português, e é proveniente de aquisições, gratuitas e onerosas, de que se destacam as coleções de Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny e Eurico Gonçalves.


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A HOMENAGEM AO PRESIDENTE BERNARDINO MACHADO

A HISTÓRIA VIVA DOS CAMINHOS-DE-FERRO

A ideia de criar um Museu Municipal em homenagem a Bernardino Machado, o homem que que foi presidente da República Portuguesa por duas vezes e uma das principais figuras da I República, nasce pela primeira vez em 1983. O Museu Bernardino Machado abriu as suas portas ao público, com a exposição permanente, em 15 de Dezembro de 2001, já com um vasto leque de atividades. Está instalado no Palacete Barão de Trovisqueira, um majestoso edifício abrasileirado do século XIX, localizado bem no centro da cidade. A coleção de âmbito temático é constituída pelos seguintes núcleos: fundo documental (diplomas, cartas, fotografias, etc.), monografias, quadros, vestuário, mobiliário, objetos pessoais, artes decorativas, entre outros, do período entre 1835 e 1944.

O Museu Nacional Ferroviário de Lousado foi criado nas instalações do complexo original da Companhia dos Caminhos de Ferro de Guimarães (1883/1927). O projeto de arquitetura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque na arqueologia industrial. Revela a história dos caminhos-de-ferro da primeira metade do século XX e é uma das principais joias da coroa da museologia em Vila Nova de Famalicão. O Museu Nacional Ferroviário de Lousado guarda esse valioso património ferroviário, designadamente composições e locomotivas dos séculos XIX e XX, testemunhando que também no capítulo do turismo cultural Vila Nova de Famalicão tem muito que oferecer. Um verdadeiro tesouro que impressiona e cativa miúdos e graúdos, portugueses e estrangeiros, a cada visita. Não é por acaso que este é o museu que regista mais afluência de público em Vila Nova de Famalicão. A cada ano é visitado por cerca de dez mil pessoas.

Contactos Rua Adriano Pinto Basto, n.º 79 museu@bernardinomachado.org Horário: Terça a Sexta-feira: 10h00 - 17h30 Sábado e Domingo: 14h30 - 17h30 Encerra à Segunda-feira e feriados Entrada gratuita www.bernardinomachado.org

Horário: Terça a Sexta-feira: 10h00 - 17h30, Fim-de-semana e feriados: 14h30 - 17h30 Entrada gratuita www.fmnf.pt


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O CULTO DOS AUTOMÓVEIS ANTIGOS MEMÓRIAS E CLÁSSICOS E ESTÓRIAS DA GUERRA COLONIAL Um micro carro único no mundo da VEL e um dos dois exemplares únicos no mundo da Rools Royce são apenas duas das preciosidades do espólio do Museu do Automóvel de Vila Nova de Famalicão. Mas há outras como um exemplar do primeiro carro a ser produzido em série no mundo, o modelo T da Ford. A estrutura turístico-cultural do município – inaugurada em setembro de 2013, no complexo comercial Lago Discount, em Ribeirão, num espaço com três mil metros quadrados – tem patente um espólio de grande riqueza constituído por cerca de uma centena de carros e motas antigas e que acompanha a evolução do design automóvel ao longo do século XX. Dispõe ainda de uma oficina de restauro de automóveis aberta ao público e uma área destinada às crianças para realização de ateliês sobre prevenção rodoviária. Além disso, conta com uma área de serviços onde fica uma biblioteca e outra área destinada à realização de colóquios, palestras e exposições.

Uma fabulosa coleção de cartas das madrinhas de guerra, diários de companhia, diários pessoais, relatos e processos confidenciais, objetos de arte, fotografias, bibliografias, objetos religiosos, fardamento e armamento, enfim um manancial de informação é aquilo que o visitante pode encontrar no Museu da Guerra Colonial, em Vila Nova de Famalicão. Entre outras atividades, o visitante é convidado a percorrer uma exposição e nela reconstruir o "itinerário" do combatente português na guerra colonial. Contactos Espaço Museológico Parque Lago Discount, Lote 35A Rua Senhor dos Perdões Ribeirão museuguerracolonial@adfa.org.pt

Contactos Parque Lago Discount, LT 48 B, Ribeirão museudoautomovelfamalicao@gmail.com

Horário: Terças, Quintas e Sábados: 14h30 - 18h00 1º Domingo da cada mês: 14h30 - 18h00 Entrada gratuita www.museuguerracolonial.pt www.adfa-portugal.com

Horário: Terça a Sábado - 09h30 - 12h30 e 14h30 - 17h30 Encerrado durante o mês de Agosto. Ingresso: Bilhete Unitário - € 2,50 Bilhete Família - € 7,50 Crianças até 12 anos - gratuito Adultos com mais de 65 anos - gratuito


A ARTE DA CERÂMICA No Museu de Cerâmica da Fundação Castro Alves, estão reunidas e expostas centenas de exemplares de peças executadas na sua Escola de Cerâmica, que testemunham a evolução e criatividade da Escola/ Oficina de Cerâmica, desde a sua criação em 10 de Junho de 1979. A produção cerâmica é constituída pelos mais diversos objetos artísticos feitos nas rodas e modeladas, designadamente, vasos, jarros, travessas e pratos, serviços chã, café, presépios, figuras populares, pequenos conjuntos escultóricos e outros objetos com uma variedade que ultrapassa várias centenas de modelos. Além das peças expostas, existem muitas outras que retratam o percurso da Escola/Oficina de Cerâmica, que constituem a reserva do Museu. Contactos: Rua Comendador Castro Alves Bairro fundacao@fundacaocastroalves.org Horário: Seg a Sex | 10h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00 Sábabo | 15h00 às 18h00 (por marcação) Ingresso: 2€

UMA CASA RICA DO INÍCIO DO SÉCULO XX Imagine-se a entrar numa casa da alta sociedade do início do Século passado. Uma casa recheada de arte, joias, faianças, mobiliário finíssimo dos séculos XVIII e XIX, e arte sacra. É assim, a Casa Museu Soledade Malvar. Maria da Soledade Ramos Malvar Osório nasceu a 19 de Agosto de 1909, e desde criança que sonhava ser artista - chegou mesmo a receber aulas de canto - mas foi a arte das antiguidades que lhe proporcionou a sua realização pessoal e profissional. A vivência cultural e a rica experiência profissional de antiquária aliada à convivência social, mas sobretudo a devoção à arte, e ao gosto pela leitura - sua íntima companheira de infância que ainda hoje cultiva - permitiram-lhe ir selecionando com paixão, mas também com sabedoria e rigor uma coleção de arte, riquíssima, original e diversificada, onde as joias em ouro e prata, as faianças e a pintura convivem em perfeita harmonia com o mobiliário dos séculos XVIII e XIX, e a arte sacra, onde se destaca uma imagem do séc. XVI. Estes e outros objetos estão patentes num imóvel projetado pelo Arq. Eduardo Martins e construído nos anos de 1955/57, pelo Eng. Pinheiro Braga. Contactos Avenida 25 de Abril, 104 soledademalvar@vilanovadefamalicao.org

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Horário: Terça a Sexta-feira: 10h00 - 13h00 e 14h00 - 17h30 Ingresso: Entrada gratuita www.patrimoniodefamalicao.org


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TESOUROS DA ARTE SACRA Numa colina sobranceira à cidade de Vila Nova de Famalicão, lado Norte, encontra-se a Capela da Lapa que foi construída nos anos 70 do século XVI, tendo por orago celeste, S. Sebastião. Local privilegiado, enriquecido pelas memórias do passado com vestígios de uma história e de uma vivência comum, a Capela foi transformada num Museu dedicado à Arte Sacra, em 2001. O Museu da Arte Sacra contém no seu interior valias que estiveram ligadas à Religião Católica, peças devocionais, peças decorativas e funcionais, para além de um Arquivo Histórico do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão. Entre as peças mais valiosas encontram-se um retábulo formado por talha dourada e marmoreados, uma imagem de Nossa Senhora da Lapa, em madeira de meados do século XVIII, a custódia de Famalicão, do séc. XVII, em metal dourado constituída por cálice e hostensório, entre outras. Largo Tinoco de Sousa Vila Nova de Famalicão museuartesacra@vilanovadefamalicao.org Horário: Terça feira das 10:00h às 13:00h Quinta feira das 14:30h às 17:00h Para além deste espaço, o concelho de Vila Nova de Famalicão tem outros espaços dedicados à Arte Sacra que podem ser visitados mediante marcação prévia. Museu Cívico e Religioso de Mouquim Rua da Belavista Mouquim 925 858 962 Visitas mediante marcação prévia (Entrada Gratuita) Museu da Confraria de Nossa Senhora do Carmo de Lemenhe Largo de Nossa Senhora do Carmo Lemenhe 967 323 979 Visitas mediante marcação prévia (Entrada Gratuita) Museu de Arte Sacra de S. Tiago de Antas Rua Frei Bartolomeu dos Mártires Santiago de Antas 965 441 040 Visitas mediante marcação prévia (Entrada Gratuita)


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