Revista EBD - 3º trimestre de 2012

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O jornal do povo de Deus!

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Dividido em dois cadernos, o Semeador atende as necessidades e expectativas de lideres e leitores em geral:

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Semeando em Família

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Madureira espalhadas por todo territorio nacional. Alem de mensagens, estudos e testemunhos.

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É composto por um encarte destinado

especialmente à família cristã. Nele você encontra matérias que säo de interesse dos pais, iovens e adolescentes. E mais, uma página avulsa exclusiva para as crianças se divertirem pra valer!

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IRA JAO SEU! Entre em contato conosco' Edilflffl

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O pescador lançando a tarrafa de pesca represento Iesus Crlsto como o malor pescador de homens da história


JESUS CRISTO o |v|EsTRE DA EvANcE|_|zAçÃo 1%.

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Sumano I

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A divindade de Jesus ...................................................... .. ....... ..3

lacaoa Os primeiros discípulos de Jesus ......................... ._ ............. ..'7

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Liçno 3 O primeiro milagre de Jesus .............................. _.

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Lu, .xo 4 Nicodemos e o novo nascimento__________________________ ._

l_¡ç.Ao .› A comunicação do evangelho .............................. ..

inçaos O evangelho da missão integral ........................... _.

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A realidade ministerial de Jesus .......................... ..

LIÇAO 3 As perseguições no ministério de Jesus ............... ..

LIÇAO 9 Jesus, o advogado fiel ......................................... ..

Lrçao iu Renúncia: o segredo para frutificar ..................... ..

Liçao 11 O poder da conexão............................................... ..

LIÇAO 1 2. O Consolador e o discipulado .............................. ..

LIÇÃO 13 A oração de Jesus a favor de seus discípulos ........ _.

LIÇAO 14 O caminho da redenção ...................................... _.

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Editora

PALAVRA Do COMENTARISTA

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Rua Carvalllo de Souza. 20 ° Madureira Rio dë"Jánei1'o ° RJ ° CEP 21350-180 Caixa Postal 17050 - CEP 21312-970 Tels.: (021) 3575-8900 Fax: (021) 2489-6765 Site: www.editorabetel.com.br

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A revista deste trimestre, baseada no Evangelho de Jesus segundo Joäo. ressaltará Jesus como o Mestre da evangelização. No entanto. também ensinará sobre: Sua divindade: a conversão dos primeiros discípulos; os mila-

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Mesa Diretora Bispo Manoel Ferreira - Presidente Pr. Samuel Cássio Ferreira Pr. Abigail Carlos de Almeida Pr. Abner de Cássio Ferreira Pr. Oídes José do Carmo Pr. Josué de Campos Pr. Genício Severo dos Santos Pr. David Cabral Pr. Daniel Fonseca Malafaia Pr. Amarildo Martins da Silva Pr. Neuton Pereira Abreu Pr. Eliel Araújo de Alencar

gres que revelaram ser Jesus o Messias; a necessidade de um Evangelho integral; os sofrimentos no rninistério evange-

0.

lístico; Jesus como advogado de seus seguidores; a renúncia na obra de Deus;

ll

a necessidade de estar conectado na vi-

l

deira; o Espírito Santo como parceiro da evangelização; a intercessão de Jesus por todos nós, e por fim, a nossa jornada de fé na esperança da ressurreição.

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Joáo tem sido fundamenta] para a Igreja em seus mais de 2000 anos de historia. Sua maneira de narrar os fatos come-

'l |

çando a histr'›ria de Jesus a partir de Sua

preexistencia eterna. so fortaleceu a ideia

i

de que Jesus e Deus. A data em que t`oi escrito o Evangelho de Joao, segundo alguns biblistas, É do ano

Diretoria - Conselho Deliberativo Bispo Manoel Ferreira Pr. Lupércio Vergniano Pr. Abigail Carlos de Almeida Pr. Eliel Araújo de Alencar Pr. Neuton Pereira Abreu Pr. Eduardo Sampaio Pr. Samuel Cássio Ferreira Pr. João da Cruz Gomes Feitosa Pr. Walter Rezende de Carvalho Pr. Oides José do Carmo Pr. David Cabral Pr. Genício Severo dos Santos Pr. Daniel Fonseca Malafaia Pr. José Pedro Teixeira Pr. Josué de Campos Pr. João Nunes dos Santos Pr. Antonio Paulo Antunes Pr. Marcos Vieira Henrique Pr. Deiró de Andrade Pr. Floriano Serafina Pessoa Pr Abmair Vargas Vieira

90 d.C.. na cidade de Efeso, na Asia. Joao foi o primeiro dos discípulos que acredi-

tou na ressurreição de Jesus dos mortos

E

(Jo 20.8), e o primeiro a reconhece-lo na

i

praia do mar da Galileia (Jo 21 _ 1-7). No en-

tanto o seu maior objetivo está registrado

quase no fim de seu livro (Jo 2030,31), que foi apresentar os sinais e milagres que Jesus realizou, para que todos os que lerem o seu Evangelho, creiarn que

Jesus é o Cristo, o Filho eterno de Deus. Que você meu caro irmão, e irmã possam aproveitar ao máximo as lições contidas nesta revista. Que seja um trimestre abençoado e que todos, possamos juntos

aprender, como representar com maiores

e positivos resultados o Reino de Deus neste mundo, ajudando a humanidade a

se reencontrar com Deus o Seu criador,

l

na pessoa bendita de Jesus. Bons estudos!

Gerêncla

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Pr Samuel Cássio Ferreira Secretario Executivo Pr. Abner de Cassio Ferreira Gerente de Publicações

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Bacharel em Teologia; Administrador; l)epul.ado Estadual em São Paulo; Pastor Presidente da Assembléia de Deus em Piracicaba; Membro da Mesa Diretora CONEMADI SPI

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Liçao*

“No princípio, era o Verbo, e o

Jo 1.1 - No princípio, era o Verbo,

Verbo estava com Deus, e 0 Verbo era Deus”. Jo 1.1

e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Jol.2 - Ele estava no princípio com Deus. Jo 1.3 - Todas as coisas foram

O meio mais completo de revelação de Deus é a encarnação, em

que a vida e o discurso de Jesus foi a manifestação especial do Pai.

oslnlvos DA uçio |› Apresentar Jesus como tema central do Evangelho de João; l› Mostrar que Jesus foi rejeitado e que podemos também ser; P Revelar aos homens que Jesus

é Deus. › Axiomatica: que encerra um axioma; evidente, incontestável,

feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Jo 1.4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; Jo 1.5 - e a luz resplanclece nas trevas, e as trevas não a compre-

enderam. Jo 1.6 - Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Jo 1.7 - Este veio para testemunho para que testifícasse da luz, para que todos cressem por ele. Jo l.l_-A-ll - E o Verbo se fez carne e

inquestionável;

habítou entre nós, e vimos a sua

P Encarnação: ato ou efeito de

glória, como a glória do Unigè-

encarnar; › Filosofia: conjunto de concepções filosóficas comuns a deter-

verdade.

nito do Pai, cheio de graça e de

minado grupo, época ou região;

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Jo 1.14

Jo 1.11

Jo 1.12

JESUS CRISTO

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Jo 1.1

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I Introdução

J.

0 propósito maior do Evangelho de João é afirmar que Jesus é o Filho eterno de Deus (Jo 20.31). 0 autor, segundo a tradi-

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 1

ção judaico-cristã, é o pró- É prio João, o apóstolo. Ele *

é aquele discípulo a quem Jesus amava e que estava presente na última ceia, na ” crucificação, e ao túmulo vazio do Senhor. Na

há quatro livros

ê sobre Jesus, os primeiros

a Deus, mas Jesus disse: “eu sou

fi três são geralmente conhecidos como sinótieos. João " ' té impar porque nos ajuda a entender os outros três. "

5.

Pois dá uma interpretação mais profunda da vida do

-.

Senhor.

1.2. Ele é divino

João define que “o verbo era Deus”. Tal pensamento vai permear todo o Seu Evangelho, em que o próprio Jesus faz várias declarações, utilizando-se da expressão “Eu sou”. Coisa que um judeu em sã consciência não faria jamais, pois essa expressão apenas se aplica

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o pão da vida” (Jo 6.48); “eu sou a luz do mundo (Jo 8.12); “antes que Abraão existisse, eu sou”(Jo 8.58); “eu sou a porta” (Jo 10.9); “eu sou

0 bom pastor” (Jo 10.11); “eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25). João apresenta Jesus como 0 próprio Deus, uma revelação que mais tarde

Quem é Jesus se-

. gundo Joao?

O Evangelho de João é, obviamente, notável por suas referências à divindade de Jesus. Já no principio de seu livro, João expressa particularmente essa ideia: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1).

1.1. Ele é eterno

João 1.1 começa de modo semelhante ao primeiro livro do Antigo Testamento Gênesis 1.1: “No princípio”. E uma indicação de que o “Verbo” já existia na eternidade. Para comprovar sua tese, com ousadia e a criatividade, João escreveu apelando para os textos do Antigo Testamento contrastando os judeus que pensavam serem os verdadeiros herdeiros do Reino de Deus. João faz alusão a Gênesis 1.1, “No princípio.” período que iniciava a história da primeira criação; mas, em João 1.1, inicia-se a história

da nova criação. Nas duas obras de criação, o agente é a Palavra de Deus.

os apóstolos também vão confirmar, porque não houve como negar que Cristo é a representação visível do Deus invisível (Cl 1.15).

1.3. Ele é criador O texto de introdução do Evange-

lho de João não e a única que aborda Jesus como o criador de todas as coisas (Jo 1.3). Em Hebreus 1.2 diz que o “Filho de Deus também criou o mundo”; em Apocalipse 3.14, ele é mencionado como o “princípio de

todas as coisas”; como membro da trindade, Ele criou o mundo (Gn 1.1),

e participou da criação do homem (Gn 1.26; 1Co 8.6; cf. Cl 1-18,17). Então, conclui-se que todos nós somos impelidos a prostra-nos de joelhos em adoração diante de Jesus Cristo, pois Ele é apresentado por João em todo tempo, maior do que qualquer um de sua época, de fato, Jesus é o próprio Deus criador que habítou entre nós (Jo 1.14).

A encarnação de oJesus Jesus veio ao mundo como um ser totalmente humano. Um conheIOVENS E ADULTOS DOMINICAL IILUNU


cido judeu do I século d.C., partici-

segundo o poder do Senhor (Jol.12).

pando de todas as atividades de um ser humano comum. Diferente de

2.3. A manifestação do verbo

reencarnação, Ele de fato encarnou, fez-se homem e habítou entre nós (Fl 2.5-8). E manifestou-se entre

os homens como luz do mundo (Jo 1.4). Veio para eliminar as trevas profundas da humanidade. Essa é uma verdade essencial, negada terminantemente pelos gnósticos da época. Eles afirmavam que a encarnação de Jesus não teria sido real (lJo 4.2,3). Mas João consegue provar que, de fato, Ele esteve entre os homens.

Aqui reside um grande mistério da salvação, em que ela se torna possível ao homem mediante a manifes-

Messias que havia dito que viria

tação do verbo. O fato de a Palavra pré-existente estar na eternidade, nada influencia o destino humano, mas quando o verbo se faz carne, Ele nos traz as riquezas da sua divindade, dada a capacidade de satisfazer o homem no seu anseio por Deus. Jesus, a Palavra, não nasceu como um homem comum que foi trazido a esse mundo mediante a união do casal José e Maria, pois Ele já existia. O Verbo, para encarnar, foi-lhe necessário se despir da sua glória celestial para pertencer à humanidade (Fl 2.5-8) como um principe que se veste

depois dele, e afirmava que Ele era

igual a um plebeu e entre eles anda,

superior ao seu ministério. João

para conhecer mais de perto a vida deles. Assim o Verbo “habítou” entre os homens, e fez a sua tenda aqui.

2.1. O testemunho de João Batista

João Batista apontou para Jesus

e disse que Ele era o Messias. O

Batista fez questão de dizer que o Senhor sempre foi maior do que ele. E testemunhou, dizendo que todos sempre viveram de sua generosidade, recebendo dãdivas, uma após outra. João Batista não fracassou em sua missão especial de testemu-

nhar acerca da chegada iminente do Messias pré-existente, que traria

graça e a revelação especial de Deus (Jo 1.15-18).

2.2. A rejeição dos hoIDBIIS Apesar de o mundo existir por causa de Jesus, mesmo assim o mundo não o acolheu (Jo 1.10), Ele veio para o seu povo, mas eles não o quiseram (Jo 1.1 1). No entanto houve os que o quiseram de verdade, que acreditaram em sua mensagem, e não duvidaram de seus feitos. Então o Senhor fez deles o seu povo predileto, de propriedade exclusiva. Homens e mulheres que foram feitos filhos de Deus, não-nascidos de sangue, nem de carne, mas gerados IESUS CRISTO

As bênçãos da en¢ carnaçao Jesus, ao encarnar e viver entre os homens, comunicou suas bênçãos, enriquecendo a experiência

humana com o que há de melhor do céu, a Sua própria natureza. Sua pre-

sença modificou comportamentos, trouxe esperança e pavimentou as estradas esburacas da alma humana. Sua graça, Sua verdade e Sua glória, marcaram para sempre, a história dos homens (Jo 1.14, 17).

3.1. A Graça de Jesus Nas Escrituras, as palavras que traz a tradução para graça são “hen” (heb.) e “charis” (gr). Essas duas palavras não têm o mesmo significado da palavra graça como se conhece na língua portuguesa, que implica virtude pessoal. Nas palavras de


J.I.Packer, indica uma “relação objetiva de favor imerecido conferido por alguém superior a outro inferior, que, no caso da graça de Deus para com a pessoa humana, está ligado

defesa nesse evangelho que também nos mostra o que às vezes a nos será necessário fazer.

às idéias de pacto e de escolha” (Ef

2.1-8). E essa ação de Deus para com a humanidade resultou em vidas transformadas, mediante um chamado de Deus eficaz, com fé e arrependimento (Gl 1.15; Ef 2.8.9; 2Tm 2.25).

Conclusão

j

0 evangelho de João procura mostrar de fato , quem Jesus é, ele revela a `

,›

3.2. Jesus é a Verdade

sua identidade divina sem 1

A verdade já não está encoberta e agora está acessível a todos. A encarnação de Jesus proporcionou o conhecimento sobre o Deus que Israel

.

rodeios, mas de forma axio-

-r

mática. Ele não se distan- `

A

todos podem amar a “verdade”, como bem disse Agostinho: “amando a verdade somos capazes de vivê-la.

cia das questões difíceis de seu tempo que envolvia P necessidade de respostas

Í

Vivendo a verdade, nossas próprias

mais bem elaboradas, ele vai profundamente a fonte de Vida e, com ousadia, traz de lá o seu ensino e pregação eloquentes. Nem tampouco ele tem medo de inovar fazendo uso das

demorou a entender (Jo 1.11). Agora

vidas se tornam verdadeiras. Nós nos tornamos o que devemos ser”; filhos de Deus a sua imagem e semelhança (Gl 4.19).

Í

3.3. A Glória de Jesus

filosofias gregas, mostrando quem de fato era o Verbo

Quando João escreveu, “vimos

a sua glória, glória como unigênito do Pai”. Ele estava dando um testemunho do qual presenciou e participou ativamente, visto que ele foi discípulo direto de Jesus. Ele

verdadeiro.

testemunhou essa glória, manifes-

tada do unigênito Filho de Deus, de uma forma relacional e eterna com o Pai (Jo 1.14). Ao testemunhar assim, João também preocupou-se com as heresias de natureza filosóficas da época quanto à divindade de Jesus, principalmente de um grupo gnóstico que ensinava que Jesus não veio

em carne, mas de maneira aparente, como se vê um fantasma. João testemunha de um Jesus encarnado que morreu, mas ressuscitou em carne também, o contrário disso é heresia demoniaca (Jo 20.1 1-18; Lc 24.33-43).

Logo percebemos um aspecto dc

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1

1. Qual o pensamento que permeia todo o Evangelho de João? 2. Quais são os três aspectos apresentados acerca de quem e .Iesus'? 3. O que nos proporcionou o conhecimento sobre Deus segundo a lição? 4. Cite a declaração de Agostinho sobre a verdade.

5. Quais os três efeitos da encarnação?

IOIIEIIS E IIDIILTOS DOMINIML IILIIIIÚ


-. al LIÇAO

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. Jo 1 35 - No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia

;

“ E os dois discípulos ouviramno dizerissoe seguiram aJesus”. Jo 1.37 .

de dois dos seus discípulos.

Jo 1.36 - E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.

VERDADE APLICADA

Depois de encontrarmos Jesus, devemos ajudar os nossos familiares e amigos a fazerem o mesmo.

Jo 1.37 - E os dois discípulos ouvirain-no dizer isso e seguiram

a Jesus. Jo 1.38 - E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-

lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?

ln- Conscientizar quanto ã responsabilidade de conduzir os nossos familiares e amigos a Jesus Cristo; I› Demonstrar, por meio do(s) relato(s) bíblicos, que quando fazemos a nossa parte, o Senhor Jesus sempre faz a dEle; |› Extrair exemplos da vida evangelística de André.

Jo 1.39 -. Ele lhes disse: Vinde e

vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima. .lo 1.40 - Era André, irmão de

Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido. Jo 1.41 - Este achou primeiro

a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, tradu-

H

› Consanguínea: que é do mesmo sangue, mesma origem;

zido, é o Cristo).

› Devastador: que ou o que devasta; › Messias: para os cristãos, esse ser na pessoa de Jesus Cristo.

Introduçao \

Si-:‹;U1×'n.‹x Jo 40.1 Q11¡r<'1¬,\ Jo 14.9 JESUS CRISTO

"l`¡am;..~. Jo 1.39 S1-;:~;'r.-1

QU.»\1r|'.›\ Mt 19.27 Szuâzxlio

Pv 18.13

At 1.13

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Apesar de Jesus ter começado o seu movi- o

mento espiritual com ds, apenas dois homens da I pobre região da Galileia, -I

há mais de 2000 anos, a H Sua figura continua em i


F

evidência. Seus primeiros discípulos: André c I1 João, e depois Pedro são ¡¿ personagens importan.I tes que com seus teste1,. munhos conseguiram: z:__ ,impactar o seu mundos com a n

I

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|

formadora do

de Jesus.

Andre e sua hiso toria As informações bíblicas e históri-

cas disponíveis sobre a biografia do apóstolo André não deixam dúvidas sobre a relevância de sua participação tanto no grupo embrionário de discípulos, quanto na posterior liderança de importantes congregações cristãs do século I.

1.1. A origem de André André é celebrado pela tradição ortodoxa grega como o primeiro apóstolo, conforme João 1.40. Era irmão de

Pedro, morava em Betsaida do mar da Galileia, onde também desenvolvia ali a sua profissão de pescador. São poucas as informações no Evangelho

aprofundar-se mais nas promessas messiãnicas. Naquela época de servidão ao Império Romano, de elevados impostos sobre tudo 0 que era produzido, de corrupção geral no templo de Jerusalém, ele encontrou

João Batista, um homem simples, e que não conhecia os limites de sua fidelidade para com o Senhor, vivendo no deserto da Judéia e batizando no rio Jordão (Jo 1.35).

1.3. André apresentou Pedro a Jesus

Depois que André e João foram apresentados ao Nazareno, seguiramnO prontamente. Eles desejavam saber onde o Mestre de Nazaré morava e Ele os mostrou, assim passaram Lun dia com Ele (Jo 1.39). André era irmão de Simão, uma conexão consangujnea importante para compor o futuro quadro dos chamados apóstolos, embora

ele nem imaginasse que isso poderia acontecer. Na verdade, tudo foi desencadeado mediante a apresentação de Simão a Jesus. André, possivelmente acompanhado de João, foi enfático: “Achamos o Messias” e imediatamen-

te o conduziu a Jesus.

A conversao de Ã

|Ped1'0

acerca da sua pessoa, todavia apren-

Quando nos ocupamos em colocar

demos com André vmias lições nos lances rápidos em que aparece no cenário do Novo Testamento. Apesar

um parente ou amigo diante de Jesus, não precisamos ficar ansiosos quanto ao que vai acontecer. Tenha certeza de que Jesus não irá se embaraçar com quem quer que seja conduzido a sua presença. O mais importante é crermos no Senhor Jesus, c o mais

de sua origem huinilde, ao encontrar

Jesus, procurou demonstrar uma atuação efetiva nos fatos que envolveram a sua vida (Jo 6.5-9).

1.2. André e Joao seguiram Jesus

André era um homem insatisfeito com a sua própria condição, pois ele demonstrava preocupações com os valores espirituais. Não estava contente com a religiosidade (não que a quisesse trocar) e precisava

Ele fará (Sl 40.1); apos apresenta-los

precisamos estar orando sempre por eles, pois travamos uma batalha severa contra o pecado e Satanás (2Co 11.14). que não admite perder qualquer espaço no mundo.

2.1. Jesus recebeu Simao IDUEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


Quando André conduziu seu

o grupo apostólico, em que se vê o

irmão Simão a Jesus, o Senhor o

nome de André vindo sempre após

recebeu apesar dos muitos compro-

o do seu irmão Simão Pedro, que o apresentou a Jesus. Ao longo dos evangelhos, vemos frequentemente Simão Pedro falando em nome do

missos que tinha como Pregador e Mestre. Naquele momento André não foi passivo, antes tomou a iniciativa de coloca-lo diante do Mestre, e, Ele o recebeu. Nossos

familiares devem ser prioridade na evangelização, pois estão tão perto de nós, que precisamos aproveitar a oportunidade. Quantas vezes pensamos evangelizar pessoas que não conhecemos, que estão distantes, sem primeiro falar aos que estão bem ao nosso lado.

2.2. J_esu_s alterou o nome de Simao

Jesus chamou a Simão de “Kefas” (Jo 1.42) que significa pedra

em aramaico, a língua materna de Jesus. Antes era Simão, agora depois de encontrar o Mestre ele é Simão Kefas (Pedro). Seu novo nome indicava uma transformação de vida em função da missão que estava prestes a receber. Simão curiosamente não estava procurando o Messias, se

bem que gostaria de encontra-10, mas para a sua surpresa, foi achado. E a partir daquele encontro, ele foi sendo transformado dia a dia.Não pensemos que foi uma transforma-

ção total e absoluta, aconteceu à medida que ele ia convivendo com Jesus. Imagine quanta paciência Ele teve de ter com Simão Pedro, assim nós devemos agir também com aqueles a quem evangelizarnos e discipulamos (Mt 14.28-30; 16.22,23; 19.27; 26.33-35).

2.3. Jesus torna Simão 0 lider da equipe Em Simão Pedro havia um espírito de liderança natural que contagiava seus companheiros. Ele acabou tornando-se o mais notável

entre os apóstolos, basta que se observem todas as listas, contendo JESUS CRISTO

grupo: “para onde iremos nós...”, “vamos pescar”, etc. Por outro

lado, o Senhor Jesus não aceitava disputas de colocação entre seus discípulos, pois sabia que tal sentimento seria altamente devastador. Uma coisa fica claro: a Jesus não importou quem chegou primeiro; André ou João. Mas o que era mais funcional. Os critérios jurídicos ou sociais quanto a determinadas posições é de quem chega primeiro, porém no Reino é de quem funciona melhor.

Liçoes da vida de , André .É

André alimentava esperança messiãnica tão profunda quanto sua insatisfação, assim saiu a procurar pelo contentamento. Tornou-se, então, discípulo de João Batista, e fez-se acompanhar de um colega de

profissão, João irmão de Tiago, filho de Zebedeu, também pescador. E mais fácil alcançarmos o que deseja-

mos acompanhados do que só, o que aconteceu com ele pode acontecer conosco tambem. Vejamos outras coisas que ele fez.

3.1. Busque Jesus até 0 encontrar

André procurou o Messias até encontra-lo em seus dias. Ele foi movido por uma ínsatisfação espiritual, uma fome de Deus que o impeliu a viajar por aquelas estradas empoeiradas até encontrar João Batista e depois Jesus. Procure, busque Jesus

até o encontra-lo, e Ele satisfarã o desejo do seu sincero coração. Nós naturalmente trazemos necessi-


dades que são satisfeitas: temos necessidade de comer, assim temos o alimento; temos necessidade de andar, para isso temos pernas; temos necessidade de ver, temos os olhos; temos a necessidade de Deus e da

sua salvação, para isso temos Jesus, e Ele disse: “quem me ve a mim, vê o Pai” (Jo 14.9). Este é um princípio inegociável, somente depois de en-

contrar Jesus, como fez André, é que poderemos ajudar a outros e colocálos em sintonia com Ele. Portanto, só podemos compartilhar a Jesus, à medida que o encontrarmos.

interceder por elas. Quando vierem se abrir conosco, demonstremos interesse nos seus problemas, antes de tudo, sejamos bons ouvintes (Pv 18.13). E ofereçamo-nos para orar por ela e ajuda-la em alguma coisa possível. Noutras palavras, conquiste a confiança dessas pessoas e, em seguida, fale-lhes de Jesus Cristo como Salvador. Caso se decidam, não a abandonemos, visto que ela precisa ser discipulada e integrada em sua Igreja - apenas ajude-as.

Conclusao

3.2_. Esteja vigilante e seja amistoso

Para sermos bem sucedidos na condução dos nossos familiares a Cristo, devemos ter muito cuidado na forma como nos relacionamos com eles. Mostrando um caráter

em constante transformação, que cada vez mais se assemelha com o dEle. Por exemplo, se antes éramos críticos, brigóes, rancorosos, etc., não sejamos mais, mas sejamos dóceis, amistosos e perdoadores (Fl 4.8). Caso nos desentendamos, procuremos nos reconciliar, pois

os humildes, a seu tempo, serão exaltados. Imagine se André tivesse

problemas com Pedro, não teria êxito em conduzi-lo ao Salvador. Seja qual for a sua posição na família, seja vigilante com seu exemplo amistoso.

3.3. Ajude as pessoas_encontrarem Jesus Cristo

Devemos estar atentos quanto às pessoas que nos cercam, pois o nosso trabalho evangelizador e missionário está no lugar onde vivemos, são os nossos contatos onde trabalhamos e estudamos. Este é o campo mis; sionário que Deus a nós confiou. E importante prestar atenção, mesmo que seja um número resumido de pessoas ao nosso redor que ainda não se encontraram com Jesus, e

f

Credita-se a André o tra-

balho evangelístico, em Patra, na Grécia, e outros, até

-

finalmente ser martirizado

numa cruz em forma de X,

,

por não achar-se digno de ' morrer numa que fosse igual'3 1 Í' a de seu Senhor. Assim oomü

4'

' _'

André, sejamos geiierososem

compartilhar aquilo que temos recebido, possibilitando

assim a mudança de muitas

vidas, a partir dos membros

Y

f. úanaea pi-ópz-iafzmfliz, des- 9 : ,

sa maneira podemos deixar ., uma história digna de ser ' relembrada com prazer, pelo L

1. fato de termos sido úteis ao . 54 Senhoreaosnossos também.: 4

" uuEsi|oNÁR|o 1. André e Simão eram irmãos logo de quem eram filhos? 2. Como André e João conheceram a Jesus? 3. 0 que disse André a Simão acerca de Jesus? 4. O que indicava o novo nome de Simão “Kefas"? 5. Como uma mulher deve ganhar seu marido para Cristo? .IOVENS E ÃDULTOS DOMINIGÀL ALUNÚ


1'

r

LIÇÀ

‹P"

.

“Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele”.

Jo 2.11

' ' VERDADE APL|cmiA

S

O milagre da transformação da água em vinho tem como propósito mostrar a glória de um renovo espiritual.

oairnvos ni uçno l› Mostrar como compartilhar sobre Jesus através das necessidades das pessoas próizdmas a nós; › Revelar que os problemas são oportunidades para Jesus manifestar a sua glória na vida

das pessoas; › Apresentar alguns benefícios àqueles que ajudam as pessoas resolverem seus problemas através da fé em Jesus. 'I

› Metaforicamente: por metáfora; por comparação; › Hospitalidade: qualidade do que é hospitaleiro; boa acolhida; › Redentor: aquele que redime, liberta. JESUS CRISTO

Si¬:‹;iiNn.i Jo 2.11 QUINT.-i Jo 6.2

Tciiczi Jo 2.23 Si‹1x'11›i Jo 7.31

É

Quâiafm Jo 3.2 S.-:'iis.›=i|›o Jo 9.16

I

Jo 2.2 - E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. Jo 2.3 - E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Jo 2.4 - Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Jo 2.7 - Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. .lo 2.8 - E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram. Jo 2.5) - E, logo que o mestre-

sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera,

se bem que o sabiam os em-

pregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. Jo 2.10 - E disse-lhe: Todo homem põe primeiro 0 vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guar-

daste até agora o bom vinho.


ao vinho, na cultura judaica, também

caracterizavam temas como: fim dos tempos e Reino de Deus (Mt 22.1-4). Neste episódio o simbolismo dos

.!~!

_

J

Introdução _

3:

ritos judaicos continua sendo des-

Enquanto o capítulo I .

tacados. São mencionados seis potes de pedra, que guardavam água para a purificação que estava protegida í da impureza (Lv 11.29-38). Eram cerca de sessenta e nove litros por pote, totalizando cerca de 300 a 550 1 litros. Aqui o simbolismo salienta a riqueza de provisão na celebração messiânica.

de João tem a preocupação de apresentar Jesus como o Deus antes da históriap i o mesmo não acontece no §_

¿

É

capítulo _ II. , Neste, o Mestre.

.

da vida e apresentado à ;z

-271-« i

1

humanidade por João como umser social, humano, com expectativas bem semelhantes aos seus amigos. To-

1.2. A confiança de Maria

Maria, depois de falar com Jesus, deu-se por satisfeita. Sabia que Ele

davia motivado em cumprir . sua missão, começa a fazer sinais reveladores da era . messiânica tão esperada. E, então, faz um primeiro milagre, realizado em uma festa de casamento em j, Canã da Galileia.

encontraria Luna solução para a falta

_.-=_ .-¬_. _.-_ :_ ¿._

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de vinho, pois disse aos serventes, “fazei tudo quanto Ele vos disser” (Jo 2.5). Noutras palavras, ela dizia: obedeçam a Ele, confiem na maneira de Ele agir, pois Ele saberá o que fazer. Os problemas que as pessoas nos trazem podem ser a grande oportunidade que temos para ajuda-las a resolver mediante o uso da fé (Mt 7.7). Gostaríamos de atender as pessoas resolvendo os seus problemas,

O primeiro sinal ode Jesus “E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não tem vinho.” (Jo 1.3). Ela assim o fez porque esperava que Ele pudesse ajudar na situação. Numa cultura que honrava a hospitalidade, ficar sem vinho seria um desastre social, por isso Maria tentou fazer com que Jesus a ajudasse.

1.1. O simbolismo do vinho

Os casamentos nos dias de Jesus eram eventos importantes carregados de simbolismos. Amor e alegria eram sentimentos ligados ao vinho em uma celebração de casamento, sinalizavam marcas de tempos messiãnicos. As comemorações associada

mas não somos mais sãbios do que Deus, Ele é quem dará a solução a sua maneira, como Lhe compete.

1.3. O milagre realizado A espera de um milagre pode

variar, mas o caso de suprir o vinho da festa de casamento não demorou para Jesus resolver. Na verdade, Ele surpreendeu aqueles que sabiam do

problema com a sua forma prática e rápida de agir. Mandou Jesus que enchessem de água as seis talhas que eram usadas para lavar as mãos. Logo depois ordenou que tirassem o suficiente para que o mestre-sala provasse do novo vinho, e ele então se admirou da qualidade do mesmo, indo em seguida elogiar o noivo pela sua alta qualidade naquela altura da festa (Jo 2.8-10). IDVEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


quer ajudá-lo em seus problemas e

A pedagogia do

,milagre

Quando o autor do Evangelho

selecionou a narrativa desse milagre ele tinha em mente confirmar o que já escrevera anteriormente, “Vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai”, e que também veio manifestar graça e verdade. A presença e a glória de Jesus tinham como propósito alcançar o coração dos que ali estavam e enchê-los de fé, principalmente o coração dos seus discípulos. Nós nos sentimos renovados em nossa fé quando vemos Jesus operar, pois Ele sabe como conquistar os corações através do seu agir.

2.1. Ensinar pela atitude

“Enchei de água essas talhas” (Jo 2.7). Os problemas em si não são exatamente para nos destruir, podemos aprender bastante com eles, e eles

dão oportunidade para despertarmos a nossa fé e ver a mão de Deus

salvá-lo dos seus pecados, daí ter amado a humanidade de tal manei-

ra (Jo 3.16-18). Por isso os milagres como da água transformada em vinho e tantos outros são maneiras

de manifestar o Amor divino em favor daquele que carrega a imagem e semelhança do Senhor consigo (Gn 1.25-27).

2.3. Ensinar pela revelação especial

A transformação da água em vinho é um milagre inédito no Novo Testamento, que visa despertar a fé dos discípulos em Jesus como 0 Messias. Foi realizado na presença dos serventes em talhas de Pedras onde lavavarn as mãos, e ali não havia sequer resíduo de vinho algum, onde as águas foram depositadas novamente, mas com um propósito de revelar-se num relacionamento redentor, é que Jesus faz o primeiro milagre. A isso, os teólogos chamam de revelação especial (particular) de Deus (Ex 3.14; Fl 3.10).

agir em nosso favor (Rm 5.1-6). A nossa experiência em muitas áreas

resolvidas através da fé nos ajudará, nunca esquecendo que novas situ-

A metáfora do . bom vinho

ações poderão acontecer (Tg 1.12).

Mas não há problema tão grande

Quando o mestre de cerimônias

que o Senhor não possa resolver (Is

provou a água transformada em vinho (ele não sabia o que havia acontecido, mas os empregados sabiam), ele disse ao noivo que todas as pessoas que conhecia começavam as comemorações com os vinhos melhores, e depois que os convidados bebiam bastante, serviria o inferior. Mas o mestre de cerimónias reclamou dizendo que eles haviam guardado o melhor para o final. Com esse milagre de transformação aprendemos metaforicamente que o bom vinho representa o Evangelho que dá salvação pelo sangue de Jesus (Mt 9.17).

43.13). Basta revigorar nossa fé por meio das disciplinas espirituais para que estejamos preparados para o dia dificil (Mt 26.41; 4.4; Sl 12.6; 1.2; 119.103; Mt 17.21).

2.2. Ensinar pelo milagT€ Ainda que o homem esteja distante de seu Criador, mesmo que Ele viva uma vida indiferente a Deus, e que haja em rebeldia, pois “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” (Rm 3.23), Deus continua amando o homem e IESUS CRISTO


3.1. A necessidade de uma YBHOVEIÇEIÚ O velho vinho acabara, e agora urgia a necessidade de uma reposição (renovação), nos odres vazios. Sem o vinho, a festa seria prejudicada, e os noivos ficariam envergonhados. Maria entra em cena, porque vê em Jesus o único que poderia dar solução, para aquela dificuldade desafiadora. Então, Jesus com uma abrupta, mas não indelicada repreensão, diz a sua mãe que ainda não havia chegado há “sua hora”, mas sinaliza com

o milagre da reposição com vinho novo. Assim como o Senhor trouxe vinho novo para aquele casamento,

queria. A lição desse episódio nos mostra o quanto é importante ouvir as pessoas nos seus mais variados

problemas. Algumas vezes será necessário apenas ouvi-las, em outras, será fundamental agir. Mas só se

deve agir, se tivermos uma solução coerente, que traga beneficios para quem nos pede ajuda (Pv 15.22; 20.5).

onclusao

Esse ato de Jesus, ein Caná da Galileia, foi o primeiro sinal, o primeiro vislumbre de Sua Glória. E por isso os Seus discípulos passaram a crer Nele num grau de fé bem maior. Os

P J

também, trouxe uma renovação es-

piritual para a humanidade através de seu sangue derramado na cruz (Jo 7.30; 8.20; 12.23; Lc 22.18-20).

3.2. As necessidades levadas a Jesus Não podemos esquecer que o Senhor Jesus sempre estará pronto para atender-nos. Assim como atendeu Maria naquela festa de casamento, atendernos-á em nossos pedidos. Mesmo que não nos atenda como desejamos, mas Ele nos ouvirá. E sa-

ber que somos ouvidos por Ele é run estímulo contagiante (Sl 3.4; 22.24; 34.6; 66.19; Jr 33.3). Ele nos ouve, e tratará de nos ensinar através de suas respostas mais convincentes.

z.__.a. ._".L

milagres de Jesus tiveram essa pedagogia eficiente, de ensinar aos seus discípulos 1 ea viver uma vida de maior vitalidade espiritual; de , promoção da alegria; de pre-

r -1 f 4

gação da esperança; eainda, ~

de promover aproximação z cada vez maior da hiunani- ' dade para Ele mesmo. Sua :-

¡

.

`

participação, na temporali- ~ dade da historia humana, só ~ 3 nos mostrou o seu grande e ' _-

I

Y

incomparável amor por nós.

3.3. A virtude de ouvir

Quem responde antes de ouvir, demonstra tolice em sua atitude. Aquele que fala sem refletir assemelha-se ao ,caçador que dispara sem apontar. E preciso ter cuidado com as palavras. A Bíblia manda que sejamos tardios no falar e pronto para ouvirmos (Tg 1.19). Após ouvir o problema da festa, Maria, mãe de Jesus, empenhou-se numa solução, e pelo amor que tinha por aquelas pessoas, conseguiu o que tão urgentemente

___

'

1. Qual é a maneira eficiente de se evangelizar? 2. O que Maria disse aos serventes? 3.Como Jesus surpreendeu aqueles que sabiam do problema da falta de vinho? 4. Por que os problemas não são exatamente para nos destruir? 5. Qual o efeito do milagre nos discípulos?

IO'i'EI1IS E AOIILTOS DOMINICAL ALUNO


LIÇA

“Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo”, Jo 3.7

" ' vrnmor Aviicioi A melhor maneira de impactar os eruditos com o Evangelho é surpreendé-los como fez Jesus, apresentando o Evangelho criativamente.

CY,-1 osinlvos oi uçio

I

› Mostrar a nossa responsabilidade para com os inteleclniais interessados de nossa época; I» Não permitir se impressionar com os elogios de quem nos procura; › Apresentar respostas que surpreendem aqueles a quem evangelizamos. › Discrição: qualidade de disereto; › Fiirtivo: feito de forma oculta;

› Interlocutor: cada uma das pessoas que toma parte numa conversação. Sifltoâirwnzi

Ti‹1iu_.rzi

Qi1.›\it'1'.i

Rm 8.23

lCo 15.44

C13.4

Qui N'r.›i

SEXT.-i

SÁ|~:.«i1io

Ef5.27

Rm 3.23

Rm 10.10

JESUS CRISTO

m Jo 3.1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Jo 3.2 - Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jo 3.4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jo 3.5 - Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.

.III-' Introdução ¿ *

I

A salvação é a milagrosa transformação espiritual, Ç realizada na vida de todo ser humano que, pela fé, com arrependimento de seus pe- z

cados, recebeu a Jesus Cristo J como seu salvador (Ef 2. 8.9; z 11


if K eco 5.17; Jú 1.12; 3.5). Jesus- ii¬ ._ realiza essa regeneração j Ê, (novo nascimento) _) r, em todos aqueles que o recebem. Sendo assim., ninguém f

poderávivernaplenitude 1 Espírito Santo, obter ff ridade espiritual e dedicarÊ se com êxito ao trabalho do; Senhor se não experimentar

« o milagre da salvação esse »

novo nascimento.

¡.

__

_

A ilustre visita de o Nicodemos Não se sabe se a visita do ilustre homem estava agendada com Jesus ou não, mas o que sabemos é que o Mestre Jesus estava previamente preparado para ela. Como veremos a seguir, Nicodemos não era qualquer pessoa de Israel da-

quela época, mas um mestre entre os judeus que desfrutava de certa popularidade. Daí a necessidade de uma visita discreta, talvez uma pesquisa no local, para se certificar a real identidade daquele galileu que começara a agitar as massas com a mensagem do Reino de Deus.

1.1. O príncipe dos fariSBIIS Nicodemos era “um dos principais dos judeus” (Jo 3.1), uma pessoa de grande autoridade. Embora ele não apareça nos Evangelhos sinótícos, era fariseu e também membro do Sinédrio, (este era o Supremo Tribunal de Israel). Nicodemos sabendo dos sinais que Jesus operara em Jerusalém naquela ocasião, que era de páscoa (Jo 2.23), foi movido a investigar de perto de quem se tratava, visto que a Lei recomendava que, se um profeta

operasse grandes sinais deveria ser ouvido, caso fosse desprezado, o Senhor Deus requereria severamente tal insolência (Dt 18.19).

1.2. Um visitante disereto

Nicodemos era homem público, mas a visita que fizera era extraoficial para não se expor. Jesus não se incomodou com isso, ao contrário aproveitou essa oportunidade para evangelizá-lo mais profundamente. Assim como Jesus, nós como Igreja, temos a responsabilidade de levar a mensagem do Reino a quem nos procura. Não devemos jamais ficar com medo de falarmos das profundezas do Reino de Deus pelo fato de ser uma autoridade, um erudito ou intelectual que nos procure. Devemos respeitar a discrição de quem nos venha procurar, e lembrarmos que ali está Luna pessoa como nós,

preciosa e que precisa ouvir a Palavra de Deus (Rm 3.23).

1.3. As revelações de Je-

sus a Nicodemos

Ali estava Nicodemos em seu encontro furtivo e, não imaginava que grandes surpresas lhe aguardavam mediante aquela conversa. O seu interesse pelos milagres e saber quem era Jesus o haviam conduzido até ali, mas as grandes revelações acerca do reino lhe conduziriam a

conversão no Mestre da Galileia. Um mestre de Israel que se rendeu a outro pelas grandezas da revelação que recebera. Uma vida profundamente tocada, na curiosidade, a princípio pelos milagres; mas, na sua mente, pelas excelências nunca por ele ouvidas. Devemos, durante uma conversa com autoridades e ou intelectuais interessados, permitir que o Espírito Santo nos guie em nossos diálogos, sendo ousados no espírito, sem rodeios no assunto, criativos em nossas palavras e reveladores das profundezas do Reino (2Co 3.12). IOUENS EÀIJULTOS DOMINICAL ALUNO


O diálogo com Je.sus O diálogo entre Nicodemos e Jesus é tão impactante que, mensagens

incontáveis ao longo dos séculos tem sido pregadas e ensinadas com base nele. Nicodemos era um especialista da Lei de Moisés, um homem muito educado e de firmeza moral, mas acima de tudo, abrigava, em seu peito, grandes esperanças quanto ao Messias, e foi isso que o atraiu a Jesus.

2.1. As palavras elogiosas

Ao longo do contexto do evangelho de João, fica claro que Nicodemos não era um hipócrita ao elogiar Jesus

como, “mestre vindo da parte de Deus” (Jo 3.2). Na verdade, muitos fariseus

chegaram a crer em Jesus assim, mas

conhecia o batismo praticado por João, era familiarizado com circuncisão, mas aquele assunto de, “importa-vos nascer de novo” era chocante e até absurdo! Ficou claro nas suas perguntas: “como

pode um homem, sendo velho, nascer de novo`?”; “pode nascer... segunda

vez?”; “como pode suceder isto?”.

2.3. Outros momentos de Nicodemos

Posterior ao diálogo noturno que teve com Jesus, encontramos Nicodemos tomando partido a favor de Jesus entre as autoridades do Sinédrío. Estava Jesus no templo ensinando e, nessa ocasião, a guarda do templo foi acionada para prendê-lo, mas os soldados diante das palavras que ensinava desistiram de prendé-lo. e retornaram

sem Ele. Nicodemos protestou o fato deles não seguirem os critérios legais para prenderem e condenarem

não ousava.m pronunciar a sua té por questões políticas, basta lembrarmos de José de Arimatéia (Jo 19.38). Para

alguém, em resposta falaram contra

dade moral para ptuificar o templo (Jo 2.13-22); e ainda, operar grandiosos sinais, só podia vir da parte de Deus e ter o aval dEle para realizar tais coisas. Nicodemos não queria saber do que os seus pares já sabiam e emitiam. Aliás, para eles Jesus não era uma pessoa digna de crédito, enquanto que Nicodemos entendia que o assunto merecia

que o senador José de Arimatéia, um

Nicodemos, um homem com autori-

uma atenção diferenciada, isto porque ninguém poderia fazer tais sinais, se

Deus náo fosse com ele.

2.2. A admiraçao de Nicodemos a Jesus Á

O Senhor Jesus não ficou paralisado diante dos elogios de Nicodemos, estava tão preocupado com a sua vida e em despertar fé nele, que foi direto ao assunto: como ver e entrar no reino de Deus (Jo 3.4,7). Como tantos outros que esperavarn o Reino messiànico fisico e imediato, no entanto, aquele Mestre estava lhe falando diretamente sobre a necessidade de nascer de novo.

Nicodemos sabia dos rituais de iniciação através de banhos dos essênios, JESUS CRISTO

a origem de Jesus. Ele era do norte de Israel, da Galileia, de onde não se surgiria.m profetas (Jo 7.45-53). Assim discípulo oculto de Jesus, conseguiu a liberação do corpo de Jesus para o sepultamento, Nicodemos levou um composto de mirra e aloés com cerca de trinta quilos, para o embalsamamento do mesmo (Jo 19.39). No Novo Testamento não há mais registros de

Nicodemos, a não ser no Evangelho de Nicodemos, um Livro apócrifo.

Jesus surpreeno deu Nicodemos Agora partamos mais especificamente para o lado prático do diálogo entre Jesus e Nicodemos, aplicandoos ao evangelismo pessoal exemplificado pelo Mestre da evangelização. Observemos alguns pontos chaves com os quais podemos surpreender qualquer pessoa em uma conversa.

3.1. Jesus não se impresslonou com Nicodemos

Jesus recebeu visitas oficiais e ex-


traoficiais, mas a todos compartilhava a mensagem do Reino. Numa conversa informal, pode-se ter preciosas oportunidades, com melhores chances do que uma pregação clássica. Não se deve mostrar ansiedade ou temeridade, mas tranquilidade e confiança deixando também o nosso interlocutor

à vontade para que possa expressar seus elogios, anseios e dúvidas. Por mais ilustre que essa pessoa venha a

ser, não devemos nos intimidar.

3.2. Jesus 0 surpreendeu com um fato novo

Nicodemos era um homem já idoso, mas foi surpreendido com um fato exigente, “importa-vos nascer de novo”. A inserção de um individuo

divino e seu aspecto profético para aqueles días, prefigurado na serpen; te outrora levantada no deserto. E bom relembrarmos a maneira direta

e aprofundada de Jesus abordar o seu ouvinte com questões que iam além da religiosidade conhecida,

tratava-se de uma transformação radical, que envolve toda a vida do indivíduo. Isso vai além da soteriologia barata em preço de liquidação

dos mercados religiosos que estão por ai. Isso é discipulado radical, sem jeitinhos, costuras e remendos teológicos humanos. E esse deve ser o nosso compromisso.

nclusao

numa instituição era acompanhada de rituais de iniciação, fosse a circuncisão de um gentio ou os batismos rituais

das religiões de mistério, coisa comum em seus dias era algo familiar. Para um homem já velho era surpresa e até mesmo inconcebível, reiniciar a trajetória histórica a partir do ventre de sua mãe já inexistente! Todavia o mais surpreendente é que esse nascimento é um “novo nascimento” e a palavra novo (do grego anothen)

O novo nascimento é a porta de entrada do Reino. 1.

interior realizada pelo Espí- * ¬

por Deus, é uma transformação profunda do indivíduo em sua mente e comportamento, visto tratar-se de receber a nova natureza celestial! Ainda hoje esse assunto é novidade, pois se fala muito de receber o perdão de

Deus e pouco de regeneração (Tt 3.5; Rm 12.2; Ef 4.2324; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11).

3.3. Jesus fez revelações profundas

Jesus prossegue com seu diálogo com Nicodemos: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja

levantado”, (Nm 21.9). Agora porém, segue urna declaração do sentimento

rito Santo, que ocorre quandoapessoasetornacristã. A pessoa recebe perdão de ' seus pecados mediante sua '

fé em Jesus c nasce de novo -

indica primeiramente algo “de cima ou de uni lugar mais alto”, do vento ou do espírito de Deus que sopra onde quer. Era um novo nascimento vindo do alto, que vai além de ser perdoado

Ele representa a renovação

-› ;øIu.-=~:.'¬\|¡-~%-

paraumavida caracterizada por fé, amore esperança.As- sim como Nicodemos, mui- 1

tos ainda não sabem disso.

-.

" ouEsT|oNÁR|o 1. Caso um profeta operasse grandes sinais, o que deveria ser feito? 2. Por que Nicodemos foi à noite ter com Jesus? 3. Durante uma conversa com autoridades ou intelectuais devemos permitir o quê? 4. As conversas informais podem representar o quê? 5. Como Jesus surpreendeu Nicodemos? IOUENS E ADULTOS DOMINICM. ALU NO


LIÇÃO

M-¡-

“Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la”. Jo 4.15 L ,ç VERDADEAPLICADÀ Pregar 0 Evangelho de forma

clara e inteligente proporcionará melhores resultados para o Reino de Deus. › Apresentar os passos que levaram Jesus ã mulher samaritana; |› Analisar como aprofundar a comunicação do evangelho;

Jo 4.9 - Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)?

.lo 4.10 - Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o

dom de Deus e quem é 0 que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. .lo 4.11. - Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que

a tirar, e o poço é fundo; onde,

pois, tens a água viva?

.lo

13 - Jesus respondeu e

disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede,

|› Mostrar que o trabalho evangelistico, quando nao esmorece, tem sempre bons resultados. › Arguta: capaz de perceber rapidamente as coisas mais sutis; › Dessedcntado: matar a sede de (alguém, algo ou si próprio); › Grosseiramente: que denota indelicad descortesia. S¡‹:‹;uN|›z\ At 1.8 QUlN'|u\

JESUS CRISTO

T1~1R(_f.»1. Ql1.›\Rfr.f\ J0 14.26 Mt 28. 19-20 S|‹:x'|¬.‹x S.;\u.»\l›‹.›

ntroduçao

I

' V.

Nesta lição, estudaremos como Jesus estabeleceu um fi ' contato de maneira criativa I a partir de algo simples com urna mulher. Veremos que, ao fazer isso, Ele de- ; monstrou o seu interesse f na pessoa dela, não fazendo , casodeondeprocedia,eai i . aproveitamos para expor quão necessário é compar- Í, tilharmos 0 Evangelho com tz os marginalizados, estigma- ¿ . tizados e desprezados da . . nossa sociedade. pi

-1-r T3---5,

'

.J


e ainda mais, uma samaritana. Coisa

Comunicação pes-

jamais vista na existência dela, todavia

Estava Jesus no sul de Israel, mas

zer: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu

, soal

Jesus aprofunda a conversa e desperta ainda mais o interesse da mulher ao di-

por causa da oposição farisaica retornou para a Galileia. Pusera-se a caminho e fora necessário passar por Samaria, por estar na região central de Israel entre a Judéia e a Galileia. Em Sicar, cansado da viagem decidiu sentar e conversar com tuna samaritana. O registro dessa comunicação pessoal com uma mulher desencadeiaria uma série de consequências que afetaram a evangelização e o mundo. Ali Jesus transmitiu a maior das revelações no que tange a adoração, ntun golpe mortal nos pre-

conceitos raciais, deixou ao mundo um legado de evangelização insuperável!

1.1. Jesus iniciou o dialo g'o (Jo 4 . 7) Ú/

Uma mente mais arguta descon-

fiaria que na vida daquela mulher, as coisas não estavam bem. Afinal, uma mulher tirar água na hora da refeição, era no minimo, uma prova de desor-

dem pessoal. Jesus, no entanto, olha e vê além da própria etnia dela, vê além

das diferenças históricas que geraram rivalidades, vé um ser humano portador da imagem e semelhança de Deus, digno de ser dessedentado em sua sede

espiritual. Um verdadeiro evangelizador tem o seu coração mergulhado no anior do Mestre, e assim reflete o mes-

mo sentimento para com as pessoas, não se importando com as diferenças étnicas, sociais, de cor, etc., e com tais pessoas estabelece contato criativo.

1.2. Jesus despertou o interesse (Jo 4.10)

Assim como o Mestre Galileu charnara a atenção da mulher de Sicar para algo comum, devemos nos fazer o mesmo com o propósito de evangelizar, em meio aos nossos contatos diários ou ocasionais. Ele a disse inicialmente, “dá-me de beber”. O que chamou a atenção dela foi o fato dele ser um

judeu, pedindo água a urna mulher,

lhe pedirias, e ele te daria água viva”. A mulher ao constatar naquelejudeu um

ar amistoso lhe oferecendo água viva, que se refere a água corrente ou manancial, demonstra interesse. Porém Jesus utiliza a água viva como sírnbolo

da salvação com seus dons, mas ela inicialmente não compreende assim.

1.3. Jesus expos ça realidade espiritual (Jo 4.14)

A água viva que a mulher entendera era para a sua satisfação fisica, afinal ele não tinha nem com o que

tirar água do poço, como poderia ter água viva? Esse foi o questionamento

dela. Jesus, no entanto, mostrou que a água por Ele oferecida se faz na pessoa que bebe “urna fonte de água a jorrar para a vida eterna”. Porém a mulher

não havia entendido ainda que Jesus estava falando de uni asminto espiritual, imaginou ela que fosse alguma coisa mágica capaz de impedir a sua sede

fisica e a necessidade de ir e vir ao poço continuarnente, como precisava fazer. Observe a sabedoria de Jesus no uso

cuidadoso das palavras, ele se utiliza da água alegoricamente para falar de um assunto espiritual, a sede interior que ela tinha. A vida dela refletia uma

busca espiritual espelhada nos vários relacionamentos que teve até ali sem sucesso.

Aprofundar a co; IIIIIIIICEIÇEIO Para que a mulher pudesse beber da água que na pessoa torna-se uma

fonte que salta para a vida etema, ela precisava ser despertada da sua real condição pecaminosa até aquele momento. Todavia, o Mestre não lança em rosto os pecados da mulher grosseiramente, sob pretexto de estar falando a verdade ou em nome de Deus, mas JOVEIIS E ÀDIJLTOS DOMINICAL ÀLLINO


trata da situação com muito tato, como

um verdadeiro sábio que foi.

2.1. Denunciar o pecado (Jo 4.16) Um dos princípios da evangelização pessoal é convencer que o homem

é pecador e que está condenado. Infelizmente, há pessoas que exageram

na aplicação da dose desse princípio, confrontando as pessoas de modo grosseiro chamando-as de “ímpias”, “condenadas”, etc., e até recitando seus pecados indelicadamente. Note que Jesus não deixou de tratar da situação pecaminosa da samaritana, mas com habilidade disse, “vai e chama o teu marido e vem cá”. Ela lhe respondeu

francamente: Não tenho. E Jesus a elogiou por sua honestidade e foi mais

além, mostrando-lhe que já tinha tido cinco, e o de agora, não era seu marido.

A mulher entendeu que estava diante de um profeta de Deus e encaminhou o assunto para a adoração. E comum ao evangelizador lidar com essa situação do evangelizando mudar para sub-assuntos, o mais importante é que ele não perca o foco de sua entrevista, apresentar a solução em Cristo.

2.2. Adorar verdadeiramente (Jo 4.23)

A conversa entre a samaritana e Jesus é dinâmica e ,ao mudar relati-

vamente de assunto, Ele não se perde, mas lhe revela coisas novas. A questão

de onde deve se adorar é levantada por ela, se era em Jerusalém onde está o templo ou no Monte Gerizim em que foi pronunciadas as bênçãos da Lei (Dt 1 1.29). Jesus lhe mostra que

deveras a salvação vem dos judeus, e que a questão de onde se adorar será superada, posto que se entenderá que os verdadeiros adoradores não se limitarão a templos, mas que eles adorarão ao pai em espirito e em verdade (Jo 4.24). Ainda hoje, temos esse problema quanto ao lugar de adoração, mas Jesus inaugurou uma nova era em que os adoradores não dependem de lugar, mas de urna disposição interior que reflete adoração em tudo quanto JESUS CRISTO

faz, ou seja, tudo o que é feito deve refletir uma sacralidade. Visto que, seja o comer, beber, vestir ou qualquer outra coisa ética deve ser feita para

Deus (Rm 11.36).

2.3. Jesus traz nova revelaãao (Jo 4.26)

Quan o a mulher finalmente disse que a vinda do Messias encerraria tais questões, para Jesus chegou 0 momento de se revelar dizendo: “eu o que falo

contigo”. Aqui está outro importante princípio da evangelização, mostrar a providência divina para 0 pecador; capaz de salvá-lo perfeitamente. E importante apontar o problema do pecado, mas, em seguida, mostrar-lhe a provisão divina, ou seja, em que se coloca pecador e salvador face a face. Nessa hora, mostramos o incomparável amor

de Deus, a missão salvadora de Jesus e 0 que essa pessoa precisa fazer para alcançar a vida plena espiritual nele (Jr 29.13). E claro que esse trabalho não

deve ser encerrado ai, caso a pessoa deseje entregar a sua vida a Cristo. Tal pessoa precmará de receber orientação, proteção e acompanhamento para sua própria sobrevivência nessa nova vida em Cristo (Mt 28.20).

Resultados de uma Q boa comunicação Depois de colocar a pessoa frente a frente com Cristo e instrui-la quanto ao que se deve fazer, devemos estar pre-

parados para a aceitação ou rejeição da mensagem. A princípio alguém poderá aceitar ou rejeitar o evangelho e poste-

riorrnente esse resultado ser alterado.

3.1. Ela se torna um agente multiplicador (Jo 4.28-29)

A mulher samaritana ao se defrontar com o Messias, concluiu que era Ele. Ficou tão impressionada com a conversa e o seu interior lhe confirmava que de fato era Ele o Messias, aquele galileu com quem conversara até aquele momento. Largou o seu cántaro de


água e correu ã cidade anunciar aos

lecimento de uma comunicação com

homens de lá, convidando-lhes para que averiguassem o caso, e quem sabe

a mulher. Utilizamos aqui a palavra

chegariam a mesma conclusão que ela. Que aquele profeta era o Messias, pois

comunicação intencionalmente por

traduzir com peso a importância da mesma na evangelização das pessoas.

Ele lhe dissera tudo a seu respeito. O

Observe que comunicação é simulta-

impacto desse encontro foi tão poderoso em sua alma que a mulher de quem

neamente pelo menos oito coisas dife-

rentes: concessão, doação, conversa-

não sabemos o nome, convenceu os

ção, convívio, diálogo, entendimento,

homens, como disse João: “saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele”. Há pessoas que são verdadeiros mul-

difusão e transmissão. O que o mestre

üplicadores, ou seja, verdadeiras varas da videira altamente frutíferas, com uma capacidade enorme de influência adormecida, mas que despertadas para

do etnocentrismo, de gênero, etc., impedissem de determinar a sua forma de trabalhar a Em de conduzir aqueles homens ao conceito e experiência que eles alcançaram: “sabemos que este é verdadeiramente o Salvadordo mundo”.

Deus se tornam valorosos conquistado-

res de almas para o Senhor.

da evangelização fez, foi impedir que as barreiras sociais do preconceito,

3.2. Os samaritanos insistem para que Jesus

permaneça (Jo 4.40,41) Atravessar Samaria, era para ser apenas uni atalho, aguardar o retome dos discípulos que foram comprar comida, apenas mais um detalhe. Todavia, em função do resultado da comunicação com aquela mulher e do

testemunho dela aos homens da cidade, o Senhor Jesus teve o seu programa alterado. Foi, pois, necessário, em função disso, Ele permanecer ali com

seus discípulos mais dois dias. Agora observe como Jesus era eliminador de barreiras, ao travar diálogo com a mu-

lher, ela conduziu os homens da cidade a uin forasteiro que jamais prestariam atenção. Porém, no final, eles mesmos

lhes pedem para que Jesus permaneça com eles. Jesus via como era necessá-

US30 Temos, em Jesus, o supremo exemplo de ir ao M nível das pessoas, seja ela .. 1 qual for, o de Nicodemos,

umnotorio mestre de Israel; L

z

ri ~ I

* ij

ou da samaritana que era de outra etnia e de conduta duvidosa. O mais importante que aprendemos é amar as pessoas independente 1 do que elas são, e a elas Í demonstrarmos esse amor til

_-'=i_z,$-_ .

if através «ia eomzmiizaçâú ao

lj Evangelho, com todo o vigor ~ f para possibilitar a transfor- 'Fi ' mação delas: espiritual e social também. .

rio ali perrnanecer para firmar 0 seu

trabalho entre eles e, de boa vontade, o fez. No reino de Deus é assim, temos em mente uma meta a atingir, mas devemos ser flexíveis o suficiente para a própria preservação dos resultadosjá

alcançados e até ampliã-los.

3.3. Os samaritanos creem que Jesus e o salvador (Jo 4.42) João descreve o resultado positivo

daquilo que começou com o estabe-

aunnouinlo 1. Como Cristo, o verdadeiro evangelizador não se importa com o quê? 2. Cite inn dos principais objetivos da evangelização pessoal? 3. De que maneira a samaritana refletia uma sede espiritual? 4. Como Jesus convenceu a samaritana do seu pecado? 5. E importante mostrar o pecado, mas em seguida fazer o quê? IOUEIIS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


'T

LIÇÃO

*__

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenaçao, mas passou da morte para a vida". Jo 5.24

'f vfnnnmz nvrucnnn A Igreja é a agência de Jesus que hoje executa a Sua missão, que é de restaurar o homem completamente.

S|‹:‹;.UNm Mc 16. 15 Qu1N'r.›\ Jo 20.31 7

T¡‹:1u;.\ At 1.8 SI-1x'1¬.=x Jo 3.18

Qu.›\¡:.'1z‹\ Jo 3.16 SÁ¡;.›\n‹› Jo 8.36

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Jo 5.8 - Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda. Jo 5.9 - Logo, aquele homem ficou säo, e tomou a sua cama, e

partiu. E aquele dia era sábado. Jo 5.19 - Mas Jesus respondeu

\

›› Mostrar a missão integral de Jesus; › Ensinar que todas as ações de

Jesus eram pedagógicos; › Fazer entender que náo há evangelho sério sem o cuidado social.

› Bipolaridade: existência de dois polos; › Sinóticosz designaçao dos Evangelhos de Mateus, Marcos

e Lucas que têm muitas semelhanças; D» Crucial: Sificil, decisivo, capital . JESUS CRISTO

e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. .Io 5.2.0 - Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Jo 6.8 - E um dos seus discípulos, André, irmao de Simão Pedro, disse-lhe: Jo 6.9 - Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?


1.2. A Palavra ergue o homem

uçao A necessidade de llmaz' mensagem que atendesse*`

o ser humano em sua inte-s ¿ gralidade, foi eficazmente

pregado e vivido por Jesus

enquanto esteve entre nós. s Sua fala refletida na Igreja Apostólica nos protege de

1. -=_-.efFÉ

ii; A “reproduzir qualquer A eontrária a isso.

E claro que isso e mais que cura,

trata-se de um milagre maravilhoso, pois o homem possuía uma deforrnidade serissima! Jesus visava através

daquela maravilha demonstrar a sua identidade messiânica, os milagres que como já falamos, eram métodos

legais já previstos nas Escrituras para esse fim. As curas, no sábado, incomo-

davam a liderança religiosa, alguns chegavam a interpretar como uma violação do sábado, mas a questão tomou outro rumo quando Jesus se

declarou Filho de Deus (Jo 5.18). Ali estava a Palavra viva e poderosa para erguer o homem da sua paralisia, Ela

. A missao de curar Á'

Para viver o Evangelho puro e simples é necessario entendermos o que ele realmente ê, os seus aspectos e o que abrange. Proctuarnos explicar'

tais coisas a partir da pessoa de Jesus, sob a luz de seu ministerio terreno e através do Evangelho joanino. Es-

pecificamente nesse tópico veremos resumidamente a necessidade da cura e dos milagres no ministério eclesiástico hoje e porque eles acontecem sob determinados aspectos.

1.1. Um paralítico jaz sem esperança

A salvação abrange todos os aspectos da vida comum do homem, a sua saúde fisica, psicológica e necessidade nutricional, etc. Entre o capítulo cinco e seis do Evangelho de João, tica evidente essa preocupação do ministério de Jesus, que foi absorvida pela igreja apostólica, e nós hoje devemos de igual modo praticar. Ao olhar o episódio do paralítico do tanque de Betesda (casa da misericórdia ou da água que flui), ali está um homem paralítico que sofre desse mal a 38 anos de sua vida. Ali jazia ele sem esperança dada as suas limitações físicas e extrema

dependência.

apenas precisava se pronunciar e foi o que fez erguendo aquele miserável de sua situação quando disse, “levantate, toma a tua cama e anda” (Jo 5.8).

1.3. A evangelização séria tem curas e milagres Neste fato, é demonstrado o poder

da palavra vivificada por Deus: ela e curadora, milagrosa, e ergue o homem de sua paralisia física e espiritual.

Além desse bem que produz, indicava um outro incomparavelmente maior, a identidade messiânica de quem o produziu. E as implicações que ela,

ao ser reconhecida, traria àquela geração, que se recusou crer em quem de fato Jesus era (Jo 5.16). Toda evangelização séria é, de alguma maneira,

acompanhada de curas e milagres. Seja ela pessoal, a um pequeno grupo ou em massa. A obra evangelizadora segue essa lógica: dou trinação e

sinais, Escrituras e poder de Deus. Nessa bipolaridade, tais pólos não são antagõnicos, mas se harmonizam, completam-se e demonstram a procedência divina de ambos. Portanto, como Jesus, devemos lrazer tais realidades para o ministério eclesiástico contemporâneo.

A missão de alimentar a alma e oespírito (Jo 5.19-47) JÚFEIIS E MIIILTOS DOMINICÀL ALUNO


Jesus finalmente explicou quem de fato Ele era. Ele tinha a intenção de que todos pudessem acreditar em

testemunho de João (Jo 5.36); depois dos sinais, há as próprias Escrituras que dele testificavam (Jo 5.39); e por

sua missão de resgatar a humanidade,

último e, em particular, os escritos de

para isso o faz nos capítulos 5 e 6 de

Moisés que os judeus afirmavam crer,

João. O sinal da cura do paralítico demonstrava poder, mas o seu discurso visava dar a conhecer quem ele era, para gerar o mais importante a seguir: o relacionar-se com o Verbo encarnado de Deus.

2.1. Jesus explicou sua IIllSSa0 Em sua mensagem, Jesus ensinou acerca do trabalho divino não na natureza, mas realizado entre os homens no presente e no futuro escatológico. Este trabalho é expressado com os verbos, “fazer, vivificar, ressuscitar e julgar”. 'Ibdas as atividades expressas

nesses verbos atribuídas ao Pai, são da alçada dele como Filho, é o que Jesus instrui aos seus ouvintes. Questões cruciais como ressuscitar e julgar

mas estavam rejeitando-as e consequentemente rejeitavam também a

pessoa de Jesus. Vemos que Jesus se esforçou para que seus contemporâneos tivessem conhecimento de quem ele era (Jo 5.-43.47).

2.3. A seriedade na missao de Jesus é necessária

A evangelização requer seriedade. Cabe ao evangelizador trazer uma declaração consistente acerca da pessoa de Jesus como Filho de Deus e Salvador da humanidade (Jo 3.36; 5.25; 6.9; 11.27; 20.31). Esse é um

ponto crucial para quem evangeliza. E também, o evangelista deve estar absolutamente convicto de seu relacionamento com Jesus, para que possa convencer os outros (Mt 16.16-18).

que são de natureza escatológica,

Este e um assunto que precisa estar

são atribuições messiãnicas dele. Tal

resolvido para o evangelista, porque se houver dúvidas, o evangelizador não conseguira desempenhar bem o seu papel. Isso significa que para ele alimentar a alma dos outros, a dele deve estar satisfeita priineiro com 0

idéia não é nova, já estava presente na profecia de Daniel a centenas de anos, mas a liderança religiosa não aceitava isso (Dn 7.13-14; 12.12). Observe que o ensino de Jesus consistiu num irabalho apologético de seu ministério para mostrar quem Ele é e as consequências desse conhecimento aceito,

ignorado ou rejeitado. Tal testemunho fidedigno é decisivo quanto à visão e o proceder individual perante o mundo, por isso nem todos o aceitam.

2.2. Jesus falou dos sinais e das Escrituras

Jesus trata dos testemunhos de sua divindade, visto ser necessário que os homens creiam nEle para a vida eterna. Esses testemunhos

comprobatórios fazem parte do seu trabalho pedagógico e evangelístico que é missão herdada pela igreja também. Tais testemunhos de acordo com Jesus se iniciam com João batista (Jo 5.33); mas os sinais que Ele

operava eram maiores que o próprio JESUS CRISTO

Pão da Vida (Jo 6.51).

A missão de alimentar o corpo 0 (Jo 6.1-15) Após o seu discurso em Jerusalém, conforme citamos acima, Jesus desceu e foi em direção ao norte para o Mar de Tiberíades. Numerosa multidão iinpactada pelos seus sinais maravilhosos e a cura de enfermidades o seguia desejando mais do seu poder curador. Jesus entretanto ao ver-lhes ao longe preparou-lhes uma surpresa que tomou aquele momento inesquecível na experiência de quem o viveu.

3.1. Uma multidão faminta

A multidão se aproximava e Jesus


queria impactá-la, mas resolveu provar antes os seus discípulos dizendo,

“onde compraremos pão para lhes dar de comer'?”. Um denãrio era o salário

de um dia de trabalho, o suficiente para uma pequena família comer. Filipe mentalmente calculou de imediato, e disse que nem duzentos

denários seriam suficientes para cada um receber o seu pedaço de pão e se

alimentar. Mas Andre apresentou um rapaz que tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos secos, mas como ele mesmo disse, “mas o que é isto para

tanta gente?”. O Mestre apenas pediu que seus discípulos ordenassem as pessoas que se assentassem, e tendo dado graças, partiu os pães e peixes e alimentou a multidão de tal modo que

Observe que em virtude do milagre da multiplicação, os homens ficaram ainda mais convictos que Jesus era o profeta que estava por vir (Jo 6.1415). As vezes se pensa em apenas

ajudar aos domésticos na fé, isso é importante, mas as pessoas evangelizadas precisam perceber esse amor. Porém, o que se tem visto é o inverso

de praticar o que fez Jesus, certos movimentos estão trabalhando para arrancar o último tostão das pessoas,

prometendo-lhes a providência divina. Que evangelização é esta em que ao invés de ajudar, tira proveito dos necessitados?

sobrou doze cestos de pedaços.

3.2. A Palavra que alimenta o homem

Na cura do paralítico Jesus demonstra que, mediante a sua pala-

nclusão Emsíntese,essaéamis-I , ¿

são explicada pelo discípulo amado e exemplificada por meio do que escreveu tão eficientemente. Esse encargo é um privilégio da Igreja evaiigelizadora, que busca acima de qual-

¿ ¬-'H Í =; .I “'

está plantada. Sendo útil ' a Deus enquanto serve aos -A homensemsuasneccssidai . des c crises.

A , gi

vra, ele levanta o homem, tanto da enferinidade, quanto da sua situação

g

espiritual caída diante de Deus. Na multiplicação dos pães ele evidencia

I

que é o pão que alimenta o homem

da fome espiritual. Também, de modo simultâneo, fica claro que Ele se preocupa em alimentar as pessoas fisicamente buscando o bem estar delas. Sabemos que no seu ministério

havia dinheiro arrecadado para a sua

",, quer coisa o crescimento ,_ 'I do reino de Deus onde ela I.

subsistência junto com os apóstolos (Mt 27.55; Lc 8.2,3), e dai uma parte era

retirada para ajudar os necessitados, principalmente os órfãos e as viúvas de Israel por onde eles ministravam. Desde cedo, houve esse cuidado tendo

em vista que aqueles tempos tão difíceis, onde não havia um instituto de previdência social, tal responsabilidade recaía sobre os serviços religiosos.

3¡3. A evangelização séria leva o pao

Evangelização é comimicação e aí está implícito a ajuda aos necessitados. Em via de regra, não há trabalho evangelístico sem esse cuidado.

"I uursiioninio 1. Quais aspectos a salvação em Cristo abrange a vida do homem? 2. Toda evangelização séria é acompanhada de quê? 3. De que maneira Jesus alimenta a alma de seus ouvintes? 4. Quais os testemunhos comprobatórios da divindade de Jesus por Ele citados? 5. Em via de regra, não há trabalho evangelístico sem esse cuidado, qual? JOVENS E IDIJLTOS DOMINICAL ALUNO


LIÇÃO

“Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele”, Jo 6.66

` ' VERDADE Arucnni As dificuldades no ministério evangelístico devem ser encaradas sem ressentimentos, pois na Seara do Senhor os problemas são comuns.

oairiwos ni uçio b Demonstrar a honestidade das Escrituras em relatar os bons e maus momentos no ministério; l› Buscar compreensão do porquê dos problemas ministeriais; › Orientar como proceder nos momentos dificeis.

*ãfzi eiossimo

Jo 6.67 - Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Jo 6.68 - Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna,

Jo 6.69 - e nos temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. J0 6.70 - Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. Jo 6.71 - E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

ntroduçao

:

I

› Assombro: pessoa ou coisa que infunde ou causa terror; › Neófitosz recém-convertido ao cristianismo; › Têiiue: raco, débil. If

Si-zuiium Ti‹:|u_:.=x Mt 10.38 Mt 10.37 QuiN'i¬.‹\ Si‹:.\;'1'.›i Lc 21.36 Jo 4.35 JESUS CRISTO

Qu.»ui'i'.f\ Mc 1.7 S.i\ii.=\Iio Jo 4.37

A Bíblia não esconde os contratempos enfrentados pelo Filho de Deus em seu ministério e ainda nos mostra o porquê deles. O evangelizador deve estar ciente que tais dificuldades podem acontecer em seu ministério também. Por isso, ele deve se preparar

Ê- para enfrentar, no Poder do l '

Espírito, toda e qualquer dificuldade.

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J.

I


Os discípulos se ,escandalizaram O milagre da multiplicação dos pães, à vista de muitos, consistia numa ótima oportunidade para Jesus alcan-

çar o que muitos desejaram, o poder político. Afinal, aquele milagre na opinião de alguns foi o seu apogeu, foi o tiro certeiro no coração da multidão

que facilmente seguiria os ideais de Jesus. Talvez alguns aproveitadores já se imaginavam em lugares de glória nesse reino que tanto esperavam.

Agora caberia a Jesus de Nazaré tomar a iniciativa e o seu lugar na história.

1.1. Jesus recusou ser rei

(Jo 6.14-15.)

nEle. Mesmo que anteriormente alguns deles tenham ficado tristes com a recusa de Ele ser rei. Ao ancorarem ein

Cafarnaurn, o Mestre foi interrogado, “quando chegaste aqui?” Eles virarn

que Jesus havia despedido o barco apenas com os discípulos no dia anterior, mas vendo que ali Ele já estava, tentaram compor um quebra-cabeça daquela situação. Todavia, Jesus percebendo que o seguiam não pelos sinais que viram, mas por causa dos pães que comeram, repreendeu-lhes francamente, mandando-os trabalhar pela comida que permanece para a vida eterna. Essa foi uma medida impopular que muitos se surpreenderam.

1.3. J_esus falou dp verdadeiro pao do ceu (Jo 6.60-65)

Muitos empolgados com a multiplicação dos pães, lembrando-se das profe-

Depois da reprimenda, algumas

cias disseram, “Este é, verdadeiramente,

pessoas perguntaram a Jesus que tra-

o profeta que devia vir ao mundo'“, então concluíram, constituamo-lo rei. Mas Jesus retirou-se sozinho para um monte a fim de orar. Aquele era um momento de enonne tentação. Comojá havia vencido tal prova no deserto, tarnbérn vencera ali novamente. Essa recusa a ascensão politica, ao poder monárquico lhe custaria muito caro, posto que veio frustrar o sonho que muitos viam nele prestes a se realizar. O sonho de liberdade que uma

balho deveriam fazer para realizarem

nação, oprimida há tempos, aralentava dentro de si. Mas tal recusa era necessária em virtude de um plano etemo e

as obras de Deus (Jo 6.28). Que eles cressem, foi a pronta resposta. Porém, na verdade, queriam o pão com 0 qual Moisés alimentou o povo de Israel no deserto, mas Jesus corrige-lhes que

quem os alimentou fora o Pai. Agora está diante deles “o pão de Deus que desce do céu e dá vida ao mundo”. Logo eles querem desse pão, Jesus os

desconcerta dizendo, “Eu sou o pão que desceu do céu". Eles deveriam comer desse pão e beber do seu sangue,

salvador (Gn 3.15; Ap 13.8). Jesus deu urnbastanoassunto,poisesse nãoera o plano do Pai para Ele.

isso para aqueles homens soou canibal, louco, blasfemo e ofensivo. Assim se escandalizaram nele, passaram a ver nele uma pedra de tropeço para si.

1.2. Jesus confrontou os que o buscavam elo alimento (Jo 6.26-275)

Os discípulos abano donaram Jesus

Na madrugada seguinte, após Je-

ir ter com os discípulos que houvera mandado atravessar para a outra banda. Ele foi por sobre o mar agitado e encontrou os discípulos, que, vendo-o andar sobre as águas, ficaram possuídos de temor. Tal assombro ia cada vez

Os poderes que Jesus possuía revelava seu perfil messiânico, e muitos ficaram convencidos disso. Porém não queriam entender a maneira de Jesus trabalhar naquele momento. E evidente que Ele teve o cuidado de a sua mensagem claramente para que

mais fortalecendo a fé dos discípulos

não houvesse dúvida sobre 0 que estava

sus ter orado intensamente, resolveu

IOVEIIS E IDIILTOS DOMINICAL ALUNO


falando. E, se os seus seguidores ali estavam, tudo tinha sido resultado de duro

trabalho de oração, contato e propaganda

Ele estava fazendo nesse confronto era sondando se tais discípulos estavam

mesmos convictos ou não; se queriam

prévia que os levaram a procura-lo. Con111do o Mestre da Galiléia não impediria o efeito negativo da sua palavra sobre

ficar ou partir, indecisos não poderiam pertencer ao time apostólioo.

eles que soou em um discurso duríssimo. Evidentemente se dependesse de

O Reino messiânico era o desejo de

Jesus tais seguidores se converteriam

e permaneceriam najornada espiritual por Ele proposta. Mas não foi o que aconteceu como já sabemos.

2.1. O duro discurso de Jesus (Jo 6.60)

Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum e, diante da dureza do seu discurso, muitos resolveram abandona-lo (Jo 6.66). O bom senso e a obediência a Deus leva o líder evangelizador a di-

zer “não” quando se faz necessário. A adulaçáo não faz parte da metodologia cristã de ganhar almas. O obreiro multiplicador não adula as pessoas apenas dizendo “sim” para agradar. Também aprende a dizer “não”. Mesmo que

sofra as ameaças de ser abandonado, redução nas contribuições e outras coisas desse tipo. E isso acaba acon-

tecendo em realidade, como foi com Jesus, o caininho de obediência e fé cristã é inegociável, sem liquidação.

2.2. Os discípulos foram colocados à prova (Jo 6.67)

Nesse ponto, Jesus não poupou nem mesmo seus discípulos diretos, caso eles estivessem indecisos apesar de

tudo quanto presenciaram, ou embaraçados apesar de tudo quanto desfrutaram, ou ainda escandalizados quanto ao discurso, poderiam ir embora. Assim lhes perguntou diretamente: “Será que vocês também querem ir embora'?”. Simão Pedro respondeu pelo grupo: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus”, (Jo 6.68-69). Jesus nunca pediu

um discípulo seu para se retirar do seu caminho, aqueles que a Ele iam,

jamais o mandara embora. 'Ibdavia, não procuraria impedi-los caso também fossem e nem ficaria ressentido. O que JESUS CRISTO

2.3. Judas o traidor (Jo 6.70)

todos os doze apóstolos, mas em Judas

Iscariotes havia uma obstinaçáo maior, uma ideia fixa de reinado revolucionário imediato. E muito possível que Iscariotes tivesse se envolvido com murmuradores e até desejasse influenciar os discípulos negativamente atrapalhando a obra da evangelização (Jo 661,64). Com todos os valores pessoais que Iscariotes tinha, foi deixando satanás encher cada vez mais o seu coração até não haver maisjeito, traindo posteriormente o Mestre ao entrega-lo às autoridades de Israel parajulgamento. A verdade é que

Judas Iscariotes só chegou a tal ponto, porque se sentiu frustrado em sua expectativa que conflitava entre o plano de salvação, e sua ideia fixa de reino presente. Mesmo assim, não frustrou os planos evangelistícos de Jesus.

A realidade do mi.nistério de Jesus O ministério de evangelização tem

o lado bom e o ruim. O primeiro, traz consigo o prazer de compartilhar as

bênçãos do Evangelho com a humanidade; a satisfação de vê-los nascer

de novo para o Reino de Deus e a exultaçáo de acompanhar o desenvolvimento desses novos filhos de Deus através do nosso trabalho. O Segundo, são as rejeições dos ouvintes, as feridas do árduo trabalho e as crises que nos surpreendem.

3.1. Sua realidade não deve ser omltlda

'Iemos nas Escritulas muitos exemplos de trabalhados proféticos com pouco êxito. Há exemplos como Noé, pregoeiro da justiça, que em tantos anos não conseguiu salvar a ninguém além dos da sua casa (Hb 11.7); Ló a ninguém convenceu quando estava


em Sodoma, na sua fuga ainda perdeu a esposa que desistiu (Gn 19.1-26);

Moisés enquanto subiu ao monte para buscar as tábuas da Lei, em sua ausência, o povo fez um bezerro de ouro para

adoração (Ex 32.19-35); Profetas como Jeremias, Oséias e tantos outros labutaram em seus ofícios mas não houve

jeito, o povo se depravou e acabou sob

princípios: Lembrar de Jesus que sofreu tantas lutas e foi até o fim de seu trabalho (Jo 13.1), devemos olhar para Ele e seguir o seu exemplo. Tais experiências dificeis devem ser suportadas com paciência, assim como Noé, Jeremias, Paulo c outrps que a

suportaram em sua missão. E de born alvitre que sempre busquemos estar

o juízo divino. Muitos dos discípulos

animados, isso é responsabilidade

do Senhor Jesus o abandonaram e o apóstolo Paulo terminou seus dias abandonado nwn cárcere aguardando execução. São realidades da obra de Deus que não devem ser omitdas, sob um manto de paixão e vitórias como os

nossa, Deus disse a Josué para ele se

pregadores pregam por aí.

3.2. Os problemas devem ser entendidos Quais são os problemas mais co-

muns no ministério evangelístico? Primeiro, lutamos contra os principados e potestades que convergem suas forças infernais para impedirem a realização da obra de Deus (Ef 6.12). Satanás tudo realiza para impedir um verdadeiro avivamento com todas as sutilezas possíveis. Segtmdo, o mundo em que vivemos está acostumado a uma vida sem Deus, está em busca de facilidades, conforto, esoterismo, luxúria, etc. (1Jo 2.15), por isso é comum a pessoa

animar: “tende bom ânimo, não te pasmes e nem te espantes” (Js 1.9). E melhor sofrer fazendo a obra de Deus com boa consciência, do que sofrer por algtun mal que se cometeu, neste aspecto não hã neutralidade. Por último, o trabalho evangelístico confere um

prazer imediato e uma recompensa futLu'a prometida por Deus aos que se

lançam na sua obra (Mt 19.29).

Conclusao Embora avista dealguns, _ o assunto tenha um teor Á í negativo, na verdade não o

é. Ele é de um realismo que W

procura preparar os evangelizadores em seus desafios de maneira consciente.

sair do Egito, mas o Egito não sair de dentro dela, aí consequentemente muitos acabam retomando. Terceiro, há

problemas pessoais, memórias amargas

i Como todo o trabalho, sério ~

*

e familiares dificeis de relacionamento que o acabam desanimando. Quarto,

nem sempre o ambiente da Igreja é propício ao desenvolvimento dos neófi-

.

n-_._L;_ _.,

previne seus obreiros dos pe- . rígos e desafios, assim neste

exíguo trabalho procuramos 1 fazer. Assim concluímos Ilizendo, prepare-se. A

1:--1 as.-z ';a¬-=

tos, as desavenças e disputas internas,

os escândalos acabam por sufocar a fé tênue dos que chegam (1Co 1.12).

3.3.,A experiência evanãellstica deve ser agraavel

A experiência com os reveses não

é das mais agradáveis, logo ninguém gosta de a experimentar. Mas no mi-

nistério evangelístico e pastoral não há como fugir delas. Entretanto, quando

ela acontecer devemos observar alguns

1. A vista de muitos o milagre da multiplicação consistia em quê? 2. Por que foi necessário Jesus se recusar a ser rei? 3. Por que muitos discípulos abandonaram a Jesus? 4. O que havia em Judas Iscariotes que dava ao demônio pleno acesso? 5. Como devemos reagir em meio aos reveses em relação a Jesus? IDUEHS E ILDUIJOS DOMINICAL ALUNO


LIÇA

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. Jo 7.38

.Io 7.1 - E, depois disso, Jesus andava pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo. .Io 7.2 - E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos.

VERDADE APLICADÀ

Perseverar na perseguição é uma benção espiritual, e um sinal de maturidade cristã. -

Jo 7.3 - Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejani as obras que fazes. .Io 7.4 - Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. .Io 7.5 - Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.

sf* .1 / oairnvos ni Lição

D- Mostrar que o ministério cristão deve ser realizado a partir do exemplo de Jesus; I› Entender como Jesus agiu na perseguição, cumprindo seu ministério; › Mostrar que, pregando em momentos difíceis, poderemos também pregar em qualquer época.

,âfqfl siossimoi

n

O `

› Iminentc: que ameaça se

=

concretizar, que está a ponto de

i

acontecer; próximo, iniediato; › Imprevisibiliclade: qualidade, caráter ou condição do que é imprevisível; › Apice: ponto máximo; cuhninância, apogeu. z _¿ fi

Scoiinm 1Co 4.12 QUiN'r.à At 8.1 JESUS CRISTO

Qiiziiiw. Mt 5.12 Siirs.ii›‹"› Mt 5.11

I

ao seu trabalho na Judéia ;

; l

Ti‹:iu;.»i Tg 1.12 Si‹;xT.i At 8.4

"o

Na liçao anterior, vimos , Jesus deixar a Judéia e re- 4 tomar para Cafarnaum, onde z estava residindo com seus familiares. A perseguição tomara-se tão ameaçador I que resolveu ficar por al- 1 gum tempo ali. Até que, em ,. momento oportuno, viesse a

se manifestar e trazer a sua

'H

mgnsaggm impactantg 305

. .-

sedentos de Deus. Com Ele ,, aprender-emos como desem- ,. penharoministério em meio ' a perseguicão.

Í


Seu mimsterlo em 111610 3. pBl°SBg`I.llO ÇRO Quando João escreveu o seu Evangelho por volta de 90 a 100 d.C., segun-

do estudiosos, havia uma expectativa de perseguição generalizada. Paulo advertia a Timóteo que em virtude do mesmo sentimento pregasse a tempo e fora de tempo, (2Tm 4.2). Pedro dirigia os seus ensinos aos irmãos que sofriam perseguição e os instruíam como deveriam enfrentar esse desafio. Os tempos eram difíceis, como 0 de hoje

em muitos aspectos e atualmente há muitos lugares em que a intolerância ao cristianismo impera, não sendo permitido evangelizar de modo direto. Antevendo, quem sabe, tempos mais

difíceis ainda, devemos nos preparar.

engana o povo como outros faziam? A

verdade é que o povo estava dividido, mas não paravam de comentar, alguns

“Ele e bom”. Mas para outros, “Ele engana o povo”. O povo falava

entre murmúrios com medo de represálias. Logo, nem mesmo entre o povo

nessa ocasião havia um pensamento único e isso de certa forma mostrava o seu impacto, mas não totaL

1.3. As ameaças de pri, sao e morte Os movimentos de Jesus eram

previamente calculados a fim de não se expor em demasia, por isso, apenas

quando a festa estava lá pelo meio, é que resolvia aparecer e ensinar. O risco era iminente, porém mais uma vez voltou o Mestre ao seu oficio de modo

agradável, cativante e ungido, fixando assim a atenção de seus ouvintes mag-

1.1. A malícia dos paren-

neticamente. Mas não demorou para

O contexto era de perseguição a Jesus por causa de seu ministério profético, Ele voltara da Judéia e andava apenas nas regiões da Galileia. Estava

e morte se manifestassem (Jo 7.25). Logo alguém fez uma dedução muito maliciosa, “Vejaml Ele está falando em público, e ninguém diz nada contra ele! Será que as autoridades sabem mesmo que ele é o messias?” (Jo 7.26). Todavia, como não era o tempo, continuou seu ministério e não conseguiram prendelo. Eis ai o ambiente que Jesus desen-

tes (Jo 7.1,3,4)

proxima a festa dos Tabernãculos, feita em cabanas improvisadas onde as pessoas dormiam para se relembrar

dos dias que Israel esteve no deserto. Tal evento ocorria mais ou menos na primeira semana de outubro e era urna festa muito alegre. Os irmãos de Jesus

sabiam do que Ele estava passando, a sua fama abateu negativamente sobre a sua farnília Afinal ter um irmão que

pregava ser o Messias, era Luna tremenda insanidade mental, para eles era melhor que Ele morresse, por isso maliciosamente incentivam que Ele retornasse para a Judéia.

1.2. A controvérsia entre 0 povo (Jo 7.12)

Em Jerusalém, por ocasião da festa, Jesus subiu secretamente e aLi permaneceu. Havia, entre o povo comum, que ali estava para a festividade, um murmúrio entre as pessoas, pequenos debates discretos aconteciam em tomo da pessoa de Jesus. Esse era o assunto do momento, será que Ele é bom ou

que os infelizes opositores que sabiam que Ele estava ameaçado de prisão

volveu o seu oficio.

A sabedoria na ,perseguição Você saberia como agir em meio a perseguição? Lemos o Novo Testamento não apenas de modo histórico para fortalecer as nossas almas, ele tem um sentido profético que devemos atentar. O mundo vem ensaiando ao longo dos séculos um governo úni-

co onde há de se explorar o comércio, o prazer e o esoterismo comprirnindo a Igreja à sua adesão ao “espirito demoníaco” de Babilônia em sua nova forma. Quando Paulo percebeu tal coisa em seu tempo conscientizou

seus obreiros a trabalharem ainda mais. Devemos olhar para Jesus e JOVENS E MJIILTOS DOMINICAL ALUNO


aprender com Ele como agir nesses tempos dificeis.

2.1. Sua prudência (Jo 7.10)

A imprevisibilidade de Jesus o tornava muito interessante, tanto a sua sabedoria quanto a sua coragem

exerciam fascínio em muitos, quer fosse para odiá-lo ou amá-lo. Por al-

gum tempo o Mestre esteve calado refletindo sobre o que estava acontecendo. Ele não se isolou em casa, mas ao andar pela Galileia em vários lugares mantinha contato com o povo. Seu silêncio era de preparação para a próxima apresentação em público,

isso fica claro quando lemos atentamente o evangelho de João. Há tempo de falar e de calar (Ec 3.7), mas o silêncio do Mestre jamais foi covarde e sim bem calculado, para demonstrar toda sua energia como chegou a fazer em meio à festa diante de todos (Jo 7.14).

Ele não subiu à Judéia porque seus irmãos queriam e quando queriam, mas foi ocultamente. Hã certas atitudes que o obreiro tem de se reservar no direito de fazer em oculto para 0 seu bem e a eficácia da Sua obra (Pv

15.2; 16.16; 18.4).

2.2. Estava oculto em IIIGIO 30 DOVO Naquela ocasião, Jesus estava como um grão de trigo oculto, mas

em meio ao povo prestes a revelar o momento esperado. Ocultamente participava da festa e assim poderia tomar conhecimento do que o povo

comentava também a seu respeito sem ser notado, até que finalmente se manifestasse publicamente. Nem

sempre a obra de Deus deve ser feita às claras, não apenas por causa da oposição, mas por causa do orgulho humano. Jesus ensinara isso anteriormente, acerca da oração oculta, da esmola oculta, das obras ocultas feitas em Deus e para Deus no Sermão do Monte. Essa combinação de imprevisibilidade e obscuridade fazia parte da prudência do Mestre, cujo tim

era consumar a obra salvadora a seu tempo determinado (Pv 10.14; 13.14). IESUS CRISTO

2.3. No meio da festa subiu ao templo e ensinava (Jo 7.14) A profecia acerca do “Servo de Jeo-

vá” (Jesus) previa que em sua missão profética Ele seria uma espada aguda e afiada mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. O Servo de Jeová seria uma flecha polida escondida em sua aljava para ser lançada a seu tempo (Is 49.2). E foi tal como a profecia mes-

siänica previa que Jesus agiu, quando a festa estava no meio Ele subiu ao templo e pos-se a ensinar publicamente. Com isso a sua obra profética não

deixava de ser feita, a sua influência não diminuia e nem as pessoas ficavam sem mensagem. O efeito surpresa da aparição de Jesus no templo causava admiração e as suas palavras maravilhava a todos, pelo fato de saberem que

Ele não estudou numa escola regular, como faziam os escribas e fariseus, mas o Mestre tinha uma língua erudita para

dizer uma boa palavra aos cansados e oprimidos (ls 50.4; Mt 11.28).

Sua mensagem 8111 111010 3 DGTSCQ g'I.llç30 O ápice do capítulo sete de João aponta para a mensagem de Jesus,

que aconteceu no último dia da grande festa. As características peculiares daquele momento dificil tornou muito

mais especial a sua mensagem. Havia na ocasião uma cerimônia em que o sacerdote saía com um jarro vazio de

ouro para o tanque de Siloé acompanhado por uma procissão, retornava ao templo e ali derramava numa bacia água e vinho. Que em seguida eram derramados no templo e havia grande alegria naquele momento. Tal evento tinha a finalidade de mostrar a gra-

tidão a Deus pelas colheitas, e pedir a Deus por novas chuvas. Também lembravarn do tempo em que seus ancestrais habitaram no deserto e beberam água da rocha.

3.1. A mensagem foi uma surpresa


A rocha de onde saiu água no deserto era lembrada e celebrada naquela solenidade. Tal rocha apontava para o

Messias. O Senhor Jesus sabendo disso com ousadia foi e conclamou que os

que cressem, viessem a Ele, pois Ele era a rocha profética de onde poderiam

beber de sua água e saciar sua sede espiritual. Todavia a sua mensagem tinha um sentido filturo para aqueles

judeus, visto que o Espírito Santo não havia sido ainda derramado sobre eles, pois Jesus não havia sido glorificado

ainda. O Senhor Jesus foi não apenas intrépido, mas cuidadoso em levar uma mensagem que fosse revestida de sentido para os seus ouvintes. A mensagem foi compreensível e todos eles entenderam acerca do que Jesus

que se derramavam com sabedoria,

unção e graça, que acabaram por ficar paralisados, não tendo coragem de prendé-lo. Quando retornaram sem o homem, os principais sacerdotes e fariseus ficaram boquiabertos, pela desobediência deles e perguntaram: Por que não trouxestes aquele homem? A resposta dos soldados foi: “Nunca ninguém falou como este

homem”. A soldadesca, naquele momento, entendeu a procedência divina de tais palavras e por isso não ousaram prendê-lo, e, é claro, porque também não chegara a hora.

Conclusao

estava falando acerca de si mesmo, que propunha oferecer satisfação. E é

assim que devemos oferecer a Jesus, como aquele que satisfaz.

3.2. A mensagem foi reveladora (Jo 37,38) A satisfação era garantida por Jesus ãqueles que viessem a Ele, assim como os ancestrais se satisfzerain ao beber da água da rocha no deserto. Ao falar assim, imediatamente, alguns reconheceram, “Ele é verdadeiramente profeta”, outros disseram, “Ele é o Messias”. Todavia os mal informados disseram que o Messias não poderia vir da Galileia, onde Jesus morava, e sim de Belém de onde era Davi. Na verdade Jesus estava demonstrando

quem Ele de fato era de uma maneira audaciosa e surpreendentemente nova! Nele repousava toda a satisfação, melhor, Ele é a rocha e a fonte de toda satisfação espiritual que vem completar felicidade humana.

3.3. A mensa7gem foi admlravel (Jo .46)

Em virtude das queixas contra Jesus, que ensinava e pregava no Templo foi acionada a propria guarda para prende-lo e “restabelecer” a ordem. Porém a soldadesca, ao chegar

lá, presenciou o Mestre ensinando e a multidão atenta às suas Palavras

Apesar de todos os reve-

ses e perseguições enfren-

Í z

tadas por Jesus na Judéia, ele não deixou de realizar W. satisfatoriamente o seu mi-

.-

memória de João, o escritor do evangelho, que mesmo _

) nistériú. Isso fiearaviviúúna l

'H

da tlffllfllldfl ODOSÍÇÊO

*L É ,

à pregação do evangelho não se eximiu de cumprir seu ministério, pregando, ensi-

umverdadeiro legado a toda igreja cristã de todos os sé- I' culos. Através dele podemos

l =

I;

nando e também escrevendo

¡__¡ cu..

aprender como desempenhar pg o ministério em meio a per- 1 seguição `

nursrnormmo 1. Por que os irmãos de Jesus queriam que Ele fosse a Judéia? 2. Que murmúrios havia entre o povo quanto à pessoa de Jesus? 3. Por que o povo falava entre cochichos acerca da pessoa de Jesus? 4. Como Jesus é tratado profética-

mente em ls 49.2? 5. Por que os guardas do templo não prenderam a Jesus? JÚFEHS E MJIILTOS DOMINICAL ALUNO


F`LIÇAO

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”. 1Jo 2.1

ç

vrnnror APL|cmn

A história da mulher pecadora é uma história que condena a

históa de uíztemerãrios. .ç I

-

Ef) OBJETIVOS DII LIÇAO

|› Esclarecer que todo o minis-

tério educador e evangelístico lidarã com questoes sociais difíceis de resolver-se; ›~ Mostrar que é nossa missão não pronunciar juízo de valor sobre as pessoas, mas erguê-las de sua situaçao pecaminosa; › Não é apenas importante a pessoa escapar das consequências de seus erros, é necessário frisar que elas precisam abandonar definitivamente o pecado. _ ,, , ¡-

SEGUND.-ri Tnr›:.(j.~x 1Jo 1.9 1Jo 2.1 Qurrrr.-x S|‹:x'r.-x lJo 3.7 2Co 1.18

V

JESUS CRISTO

rrxrosnrflafrnêucm

.Io 8.1 - Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras. .lo 8.2 - E, pela manhã cedo,

voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava; .Io 8.3 - E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; Jo 8.4 - E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio

ato, adulterando, .Io 8.5 - e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

Introdução

i';,'ã'.,_‹~§_'1 crossnmo

› lncauto: que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo; › Vivido: que tem vivacidade, animação; vivo; › Témpora: todas as partes do corpo.

Qrmrzrà 1Jo 2.29 S.-i.|¬:.z\no Dt 7.9

I I_ I

Apresentamos, a seguir, a lição em que Jesus, de modo inesperado, torna-se o advogado da mulher apanhada no adultério - Ela fora encaminhada a Ele pelos escribas e fariseus

=_ ¿ ~ I

-i._.¡. _

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Ê antes do nascer do sol _ e, nesse estudo, veremos _ *I que para Jesus, o mais importante não era ficar Í' É julgando as pessoas ou ›

absolve-las, e sim ensiná-

las o verdadeiro sentido da . A

Lei naquele momento. ..

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-

Uma causa quase . perdida Pela madrugada Jesus se dirige ao templo de Jerusalém para ensinar. Havia na ocasião uma grande movimentação em torno da Festa, e, por isso, o Mestre aproveitou para ali desenvolver o seu ministério, e a todos ensinava. Vemos que anterior-

mente Ele pregou que era a rocha do manancial da vida espiritual (Jo

7.37-38), mas agora estava labutando para firmar tais convicções nos seus ouvintes através do magistério.

1.1. Uma mulher é surpreendida em adultério As vezes, enquanto se ensina a Palavra a todas as pessoas possíveis, o ensinador se surpreende com provações que lhe assaltam inesperadamente, como aconteceu com Jesus. Uma mulher foi apanhada em flagrante

adultério e trazida pelos escribas e fariseus a Ele, e tendo sido posta em pé diante dos que ali estavam começaram o inquérito, não acerca do fato em si, mas acerca do que Aquele que ensinava, pensava a respeito. Era uma causa praticamente perdida a primeira vista, pois fora surpreendida em flagrante delito. Todavia, como ela foi conduzida a presença do Mestre, havia ainda esperança para ela. (Sl 26.5; 32.10; 34.21).

1.2. Uma denúncia inesperada O elemento surpresa que Jesus

por vezes; utilizava-se para desempenhar o Seu ministério, agora, porém, trabalhava contra Ele. Visto que se tratava de uma denúncia inesperada, Ele poderia ter pedido algum tempo

para refletir a respeito, afinal estava lidando com o destino de um ser hu-

mano, além disso questões jurídicas, quando levadas a sério, não devem ser decididas sob o calor de emoções, ou de imediato. A resposta, na concepção dos escribas e fariseus (mestres da Lei), que teriam dEle seria a óbvia para a sua possível própria condenação também. Mas Ele apenas na areia escrevia. Há questões na obra do Senhor que não têm como escaparmos, porém é necessário que sejamos cautelosos para que não venhamos dar aos inirnigos materiais contra nós

mesmos (Sl 71.4).

1.3. A provaçao do Mestre

Há questões que são verdadeiras arapucas (armadilhas) para apanhar os obreiros incautos. E há manobras ardilosas que sem o devido cuidado, o elemento cai no laço. Quando aqueles profissionais da lei chegaram diante de Jesus, trouxeram uma questão crucial legislativa, evidentemente com sutileza para apanhá-lo em suas próprias palavras e assim condená-lo também. Somos provados naquilo que gostamos e fazemos, o adversário não porá tropeços num caminho em que não iremos passar, mas arquiteta estratégias em cima daquilo que temos

prazer. (Sl 11.2).

Um advogado de oimprovíso A palavra advogado no Novo 'I`estamento é “parakletos”, que é derivada de “parakaleó” e literalmente significa “chamar para o lado”, ou seja, significa alguém convocado para estar ao lado de outra pessoa para ajudá-lo em sua defesa diante de urn juiz; é também

run intercessor, conselheiro, um assistente legal. Nos escritos joaninos o termo é aplicado a Jesus, mais fartaIDVENS E ÀDULTOS DDMINICM. ALUNO


mente ao Espírito Santo como aquele que trata e defende os iriteresses de Cristo Jesus.

2.1_. Permaneceu tran-

quilo escrevendo

Quando a situação foi trazida para o Senhor Jesus, imediatamente Ele foi inclinando-se sobre a terra e começou

a escrever sobre ela. Em fração de segundos, poderia estar orando, e simultaneamente refletindo sobre o assunto, pois em sua resposta Ele não poderia beneficiar diretamente aquela mulher. Se assim o fizesse, seria acusado de desprezar a Lei de Moisés

(Lv 20.10; Dt 22.22); e, se concordasse com a execução da mulher, como a lei prescrevia, estaria em conflito com as autoridades romanas (Jo 18.31). Ali

reclinado escrevendo sobre a terra permaneceu, quem sabe a própria lei

que bem conhecia e sabia da malícia deles por não estarem agindo conforme ela, podemos conjecturar que tivesse descrevendo a parcialidade deles em tratar aquele caso, o que era uma maneira injusta e pecaininosa de tratar daquele assunto. De qualquer forma não cedeu a pressão deles, eis aí 0 segredo, é “ter muita calma nessa hora” (Pv 14.29; 15.18; 16.32; Ec 7.8).

2.2. Desafiou a autoridade de condenar

A calma de Jesus foi dissipada

pela insistência deles em querer uma resposta. Embora não tenha sido

grosseiro o seu gesto, causou um forte impacto sobre eles. Pois Ele endireitou-se e disse, “aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro

que lhe atire pedra”. Com essa reação e tais palavras eles não esperavam. E ai o Senhor, inclinou-se novarnente e continuou a escrever: Ou seja, dessa forma Ele desafiou a autoridade deles em apedrejar, quem estivesse “sem pecado”, com toda a têmpora de piedade, vestes e solicitudes aparente

2.3. Todos foram embora

Dos mais velhos aos mais novos, todos foram embora, visto que todos

estavam agindo com parcialidade intencional, e aquela cena toda não se tratava de algo que pudesse tratar de

modo frívolo como estavam fazendo. Talvez aquela mulher fosse uma boa mulher e não uma meretriz, visto que

aquele era um momento festivo e o povo punha-se literalmente a beber

vinho, afinal não era a festa dos tabernáculos que celebravam? A alegria pelas colheitas de uvas e maçãs era o motivo da celebração, assim facilmente alguém poderia ter perdido o equilibrio, sob efeito do vinho e cometido um desatino numa tenda daquelas, o que facilitava ser pego no próprio ato! O Senhor jamais foi condescen-

dente com o pecado, nem com eles e nem com ela. Mas quando todos eles

foram embora, ela então estava livre e foi orientada para não praticar mais

o mal (Jo 8.l0,11).

o A ré é absolvida As palavras do Mestre de Nazaré foram poderosos mísseis a despertar a consciência deles. E prudente não acusar aqueles homens do mesmo

pecado que a mulher. Ainda que alguns se atrevam a tal coisa, não temos

respaldo escriturístico para isso. No entanto, o certo é que havia outras

coisas ali evidentes naquele momento bem pecaminosas também: a malícia, a parcialidade, o desejo de vingança e injustiça.

3.1. Ninguém te conde-

nou?

Ali permanecia aquela mulher em pé, no mesmo lugar para onde fora trazida. Abalada por tudo o que estava acontecendo e sem coragem de sair dali. Permanecia como que

acerca da Lei, mesmo assim a ímica coisa que eles não estavam era sem

estivesse a espera de alguma outra

pecado. (Rm 2.21-24; Mt 23.3).

para lhe dar. Até aquele momento o

JESUS CRISTO

palavra e isso o Senhor Jesus tinha


Mestre não havia interagido com ela ainda, apenas com seus interlocutores escribas e fariseus que já tinham ido embora. Após erguer-se novamente Jesus olha e vê somente ela. Aquela experiência ficaria marcante na vida dela para sempre por si só, porém o

fato, de naquela hora, ter a atenção do Filho de Deus, tornar-se-ia num momento eternizado. Quando esta-

nenhuma outra parte do Novo Testamento. Mas podemos crer que aquela mulher veio a converter-se e tomou horror pelo pecado, vindo nunca mais praticá-lo. A ênfase do texto seguinte está no retorno de Jesus ao ensino, como escreveu João, “De novo, lhes falava Jesus, dizendo...” (Jo 8.12). Quer

dizer, imediatarnente àquele episódio, O Mestre retoma seu ofício ensinador.

mos hmnilhados e diante de Deus, Ele

“não esmagarã a cana quebrada (pelo pecado), nem apagarã o pavio que fumega” (Is 42.3), quer dizer, não nos humilhará ainda mais como alguns fazem (Rm 8.1-4).

3.2. Absolvição do Senhor O mais importante não eia a conde-

nação da mulher, mas o seu arrependimento. Jesus não estava de acordo com

-.

Conclusão O exemplo deixado por essa história de juízo teme›- rário é um vivido exemplo , do valor que devemos dar , aos seres humanos. Vendo o exemplo do Mestre que de madrugada se levantava I.

o adultério, porém havia séculos que

1 para ensinar aqueles que

existia aquela lei e bem pouco havia

,~ iam ao templo, somos incentivados a firmar convicções

mudado. Mas esta foi a sua pergunta,

daquele que publicaria o direito daquela pecadora: “onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou'?” Se aqueles homens doutos na lei haviam deixado a mulher sem condenação, então como poderia o Príncipe da paz condená-la? A resposta da mulher foi “ninguém, Senhor”. Em seguida o melhor estava por vir, “nem tampouco eu

te condeno”. Apenas o justo, concede justiça ejustifica o pecador; como dizia a profecia de Isaias, “o meu Servo, 0 Justo, com o seu conhecimento, justi-

ficará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”. E mais, “em verdade (Ele) promulgarã o direito” (Is 53.11; 42.1 RA).

3.3._ Vai e nao peques ITIEIIS

Eis 0 conselho que vem depois da absolvição, “vai e não peques mais” (Jo 8.11), visto que em uma futura recaída lhe sucederia coisa pior. Não temos nas Escrituras o que sucedeu aquela mulher depois que dali saiu, a história é encerrada abruptamente e não há mais consideração sobre ela em

~

to com aqueles aquém contata- z

¿ mos. 'Ienham certeza que, à

._~ medida que ensinamos aos ,L out1'osnotemordeDeusalgo acontece em nos também, somos transformados pela mesma Palavra que minis-

tramos. Apos este episodio,o

. ¿ 1

Ilifi' `gy-O .,gtfl

aamuiiiei- pecadora, imedia- 1

. tamento Ele voltou aensinar, _. ou seja, nada lhe afastava da ' meta que tinha em mente.

y

» oursnouinio 1. Em que momento do dia Jesus se dirigiu ao templo para ensinar? 2. Jesus depois de pregar, agora estava labutando em quê? 3. Que penalidade legal segimdo a Lei Mosaica era para ser aplicada em caso de adultério? 4. Uma resposta óbvia dada por Jesus resultaria em quê? 5. O mais importante não era a condenação, mas o quê? IDNENS E IDDLTDS DOMINICAL ALUNO


LIÇÃO'

“E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mirn não pode ser meu discípulo”. Lc 14.27 _

V

VERDADE APLICADH

A resignação é o preço para o sucesso do discipulado, sem este preço não somos discípulos e muito menos multiplicadores.

*J omrnvos DA uçfio r» Apresentar Jesus como o exemplo máximo de resignação; › Demonstrar que os princípios apresentados por Jesus precisam ser postos em prática;

› Mostrar o privilégio e a alegria de evangelizar a humanidade.

';;%.“'‹›'i eLossÁmo J

E

|› Resignaçâo: submissão à vontade de alguém ou ao destino; › Normativos: relativo à norma (°regra', “preceito*); › Pentecostes: É histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos. JESUS CRISTO

Sl_‹:(¶;uNI).à 'l`|‹11u;.â Qu.ém'l'.¢\ Mt 10.33 Mt 10.38 Mt 16.24 Qu1N'|'.‹x Srfixflux SÁsz\r›‹› Lc 9.23 Lc 14.27 Fl 2.8

nzxms DE Rfirrnêucm

Jo 12.20 - Ora, havia alguns gregos entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. Jo 12.21 - Estes, pois, dirigiramse a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e rogarain-lhe, dizendo: Senhor, queríamos Ver a Jesus. Jo 12.22 - Filipe foi dizé-lo a André, e, então, André e Filipe o disseram a Jesus. Jo 12.23 - E Jesus lhes respondeu, dizendo: E chegada a hora em que 0 Filho do Homem há

de ser glorificado.

Jo 12.24 - Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Jo 12.25 - Quem ama a sua vida perdé-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida,

guarda-la-á para a vida eterna.

Jo 12.26 - Se alguém me serve,

siga-me; e, onde eu estiver, ali

estará também o meu servo. E,

se alguém me servir, meu Pai

o honrará.


e passou pelas coisas ou sofrimentos que um homem comum sofre. Ta-

Introdução `

_T\..

O Mestre de Nazaré ê t nosso exemplo máximo" Í_

. de resignação, que desceu '«, de Sua glória, fazendo-se É ' .

manha foi a sua auto-humilhação! Uma escolha deliberada dele mesmo, altruísta que visava gerar muitíssimos frutos eternos. Como ele fez, ele exige

que façamos também, ou seja, que tenhamos um caráter transformado que dê prazer a Deus, e que atraia os

came para realizar a obra salvadora profetizada há _ muitos séculos antes dEle. _

homens à comunhão com Cristo.

para um trabalho evanà-;

de trigo, tão bonita, robusta, dourada

`¡ Todos os princípios por Ele, ` esposados são normativúš

Pensemos um pouco na espiga e cheia de glória, dançando sob o espectro do vento como ondas dou-

E gelistico de sucesso hoje; Precisamos conhece-los e ›"f 'pó-los em prática já.

1.2. Morte, perdas ou esvaziamento

_

›l -4» -E

radas. Todos a admiram, e muitos há que ornamentam suas casas com

lindas espigas de trigo, tamanha é a

O preço do disci, pulado Morte nao é para muitos um assunto agradavel para se falar, ler ou escrever. A morte, no entanto, é algo

comum, embora nunca nos acostumemos com ela. Na verdade, a morte é um elemento natLu'al e indispensável ã natureza. Ao olharmos para ela, na natureza ela não nos incomoda,

mas a nós como indivíduo sim por que somos indivíduos que, apesar de sofridos, gostamos de viver. Mas Jesus nos convida a tomarmos a nossa cruz a cada dia, isso tem um sentido profundo que estudaremos a seguir.

1.1. Morte do grão de trigo Quando Jesus disse, “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer...”, ele estava falando profeticamente da sua própria morte que experimentaria, mas está implícito aí da resignação que o Filho de Deus teve a cada dia da sua vida. Jesus abriu mão da sua glória, nasceu numa faruília pobre, viveu uma vida comum inicialmente,

sua beleza. O ctuioso é que no mundo não há cereal mais cultivado do que o trigo. Todavia, é necessária a morte dele para si mesmo como grão, a tim

de perpetuar a própria espécie. A morte para si mesmo implica em perdas dessa beleza e glória que representam a vaidade humana. I-lã, portanto, no trigo um esvaziamento de si mesmo, lembremo-nos da expressão de João, que demostra isso, “e o verbo se fez

carne e habítou entre nós”(Jo 1. 14); e de Paulo, que disse, “antes, a si mes-

mo se esvazíou, assumindo a forma de servo” (Fp 2.7). Assim como Jesus esvaziou-se de si mesmo, de igual

modo, devemos fazer para sermos discípulos autênticos.

1.3. Com a morte, a nova vida Quando cremos em Jesus de todo 0 nosso coração e entregamos a nossa vida a Ele, espiritualmente morremos e fomos com ele sepultados para que o domínio do pecado seja desfeito (Rm 6.4). Então nascemos de novo, começamos uma nova vida agora ressuscitado

com Cristo. Se morrermos com Cristo, morremos para as coisas dessa vida e ressuscitamos a fim de vivermos para JOVENS E ñDllI.`I'0$ DOMIlllCllI. ALUNO


Deus, pensando nas coisas que são do alto onde Cristo está assentado à

Os nossos corações representam a terra em que a semente, a Palavra

direita de Deus Pai (C1 3.1). Note que

de Deus, é depositada (Mt 13.18-23). Para que se tome uma boa terra, se faz necessário trabalhar duro, observemos

tal ensino se encontra, não apenas nos escritos de João, mas está fartamente

exempljficado nas cartas paulinas. Logo está evidente que para viver para Deus, necessário é que morramos primeiro. Então a nova vida procede desta morte para nós mesmos, morte com Cristo.

As condições para . frutificação A genuína vida cristã é para ser expressada de uma única maneira, imitando a Jesus Cristo, sendo como Ele foi e fazendo o que Ele fez. Não se trata de algo sem graça, sem vida e nenhum pouco atraente. Sabemos que as pessoas tem temperamentos e personalidades diversos, o que torna muito

interessante como Cristo é manifesto através dos membros pertencentes ao seu corpo. Mas para que estes discípulos tenham condições de fruticarem, ou seja, tornarem-se discípulos multiplicadores é necessário alguns requisitos.

2.1. A Boa semente Jesus é o Verbo divino, é a boa semente concedida por Deus para a

nossa frutificação, isto significa que sem Ele e a Sua Palavra, frutificar para Deus seria impossível. 'Demos de nos

relacionar com esta Palavra continuamente das seguintes maneiras: lendo, praticando e meditando de dia e de noite nela (Sl 1.2). Apenas aqueles que levam essa prática a efeito, é que conseguirão ter uma vida cristã que agrada a Deus e satisfatória para si mesmo. Quando morremos é que vivemos, e quando vivemos em novidade de vida é que podemos nos reproduzir em outras pessoas através do discipulado (Jo 12.24). Nos tomamos assim como Jesus a expressão viva, capaz de gerar pela

graça de Deus vida em outros. Amém.

2.2. Boa terra JESUS CRISTO

como trabalha o agricultor para que tenha bom lucro no seu trabalho. Ele a limpa, arranca os tocos, ara a terra e em seguida a aduba, nos dias de Jesus esse esforço era feito de maneira braçal e com a ajuda do gado, portanto, era um esforço enorme! Conscientes disso pelo Espírito Santo devemos preparar a nossa mente, o nosso coração e vontade para Deus, removendo os pensamentos e quadros mentais imptuos através de uma entrega constante deles a Cristo (2Co 10.5). Isso requer uma vigilância constante com aquilo que permitimos

nos influenciar, seja pelas conversas que temos, seja pelos programas que assistimos, ou mesmo as más recordações que nutrimos (Pv 10.7).

2.3. Uma parceria com Deus No que diz respeito a frutificação para Deus devemos entender que primeiro tudo principia em Deus e tem a glória dele mesmo como objetivo fundamental. Não quer dizer que perdemos a capacidade de deliberar parcial ou

plenamente, mas frutificar trata-se de um esforço combinado. Paulo diz que devemos ser operosos e que na verdade, é Deus que opera tanto desejar quanto efetuar segundo a sua boa vontade (Fl 2.13; Is 14.24). Assim devemos nos empenhar na obra de Deus sabendo que é ele quem realiza todas as coisas a seu tempo, através de nós.

z Os muitos frutos Não preciso ser muito inteligente para entender que numa lavoura nada acontece por acaso. Como vimos acima a fiutificação é resultado de um esforço combinado entre Deus que dá a semente, o lavrador (evan-


gelizador) que prepara a terra e a boa semente, etc. Devemos observar que esse processo leva tempo, porém os resultados de uma boa colheita seja para o fazendeiro ou o agricultor celestial concedem um prazer indizível.

3.1. São resultados de intenso trabalho Uma vez que se há terra para plantar, e esse espaço fisico de plantio da evangelização pode ser determinado estrategicamente de acordo com a dimensão. Lembremo-nos de Paulo,

forma multiplicada. O Senhor Jesus disse, “a cem, a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8), por exemplo, lembremos de André, que trouxe Pedro, lembremos de Felipe, que trouxe Natanael, da mulher samaritana, que

trouxe os homens da cidade, de Lázaro, que muitos creram através do seu testemunho espetacular de ressurreição. E por que não dizer também de Pedro, no dia de Pentecostes e do diácono Felipe em Samaria e de Paulo em tantos lugares, etc. Não podemos nos acomodar em não ganhar almas para

que disse acerca da obra missionária e

Cristo. Consideramos mortos e inúteis

evangelizadora em Corinto, “eu planteí (o evangelho), Apolo regou, mas Deus deu o crescimento" (1Co 3.6).

para Deus se isso estiver acontecendo em nossa vida cristã.

Embora o trabalho seja penoso tanto do que planta quanto do que rega, a verdade é que Deus dá o crescimento, porém cada um receberá o seu galardão de acordo com o que trabalhou. O trabalho é intenso, silencioso, exige paciência mas teremos galardão apropriado (1Co 3.8,14).

3.2. Levam tempo para colher O trabalho da lavoura requer paciência a tim de dar frutos viçosos, pois tudo é ao seu tempo. Ao nos lançarrnos no trabalho do Senhor, não devemos estar ansiosos por frutos rápidos, e sim

,_

=

elevada qualidade se manifestarão

da obra de Deus. O lavrador espiritual

deve ser um homem, que demonstra grande paciência e esperança depois que tem plantado e regado.

3.3. Plantemos boas sementes Quando plantamos as sementes em boa terra, elas retomam a nós de

'lemos o privilégio gran- 'Â

dioso e ímpar de viver o Evangelho e a honra de proclama-lo sob as mais variadas formas. Tal trabalho J é desejável e devemos nos z ocupar em faze-lo, portanto . sejamos agricultores ouãfl* I dos, empenhados, estratégi-

Í l “_ f' LF '

ir cos e pacientes na seara do , Senhor. Consideramos que J .

momento nos afetem a ponto de que-

a seu tempo determinado, tempo esse que não podemos adiantar, se o fizermos, será para prejuízo nosso e

Conclusao

*

por fiutos de grande qualidade. Não devemos permitir que as pressões do rermos forçar um amadurecimento, por que isto não funciona. Frutos de

.

.

iv

a resignação será o preço a ser pago pelo discipulado e j a grande prova de que amamos ao Senhor. Porque sem .Ê esse preço não teremos. os ' resultados almejados.

i

i-'¬v

1. Quem é o exemplo máximo de resignação na obra do Senhor? 2. De acordo com o texto, resuma as principais condições para a frutificação. 3. De que maneira podemos nos reproduzir em outras pessoas? 4. 0 que é necessário para que nossas mentes se tornem numa boa terra? 5. Quando plantamos as sementes em boa terra, o que acontece? IIÍWEHS EADIJLTOS DOMIIIICM. ALUNO


L1çAo

“Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”. Jo 15.2

' vemmmz Apucnmx Firmeza e constância na comunhão com Cristo é outro grande segredo indispensável para dar frutos na obra do Senhor.

Jo 15.4 - Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Jo 15.5 - Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.

.Io 15.6 - Se alguém não es-

1

› Falar da importância que é ter comunhão com o Senhor Jesus; › Descobrir o segredo divino de nos ajudar a permanecer produtivos através dos tempos; › Apresentar quais os beneficios de mantermos comunhão e sermos frutíferos na obra do Senhor

tiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Jo 15.7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Jo 15.8 - Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

› Conexao: ligação entre coisas, união; › Podar: cortar galhos de plantas; › Viticultor: que cultiva vinhas.

'UI-', Introdução

S1~:(:.Ur×'1›.zx JO 15.1

Qt 1lN'1:«\ Jo 15.9 JESUS CRISTO

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JO 15.2

JO 15.3

S Exm JO 15.11]

SÁ Im no JO 15.11

Hoje trataremos da relcvância de se ter comunhão com o Senhor Jesus. Nunca se falou tanto em conexão como nos últimos dias por ,F causa da Internet. Termos i como: estar conectado, cair


-- _.

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__z"z-I

E ,_ ;a conexão, estou sem

Um ramo nasce no tronco de uma videira a partir da seiva dela, da sua

“M 350 (intemet), são expres- "

vida dela, que está no tronco produ-

5, sñes que ilustram perfei--1 itamente. a necessidade llš

zindo crescimento e o devido fruto. Nenhum ramo tem poder de gerarse; assim também um crente não se

1.

¿

I

ligados em

Yideira. Apr:

1 "jç a estudar os colhidosde uma “ Vfeonstante com Ele.

produz sem Deus, ele precisa da seiva de Cristo Jesus através da comunhão, para que seja produtivo. Ser produtivo quer dizer possuir o caráter transformado, ter, em si, a presença das virtudes cristãs (denominadas fruto do Espírito, Gl 5.22), e almas ganhas para Cristo. Tais coisas são resultados do mover do Espírito Santo no crente.

. Ramos ligados A fmalidade deste texto (Jo 15) é mostrar a importância da comunhão

Cujo resultado é consequência de uma sinergia entre Deus e o crente. Tal esforço combinado impede que haja acomodação por parte daquele

que serve a Deus em sinceridade,

com Cristo, de se ter um caráter transformado e, simultaneamente, um testemunho fecundo de evangelização

posto que o Agricultor divino jamais se acomoda.

e discipulado no mundo. Bem como demonstrar a maneira de usufruir

1.3. O segredo de dar frutos (Jo 15.5)

das bênçãos prometidas procedentes dessa conexão real entre o cristão e o Senhor Jesus.

1.1. A dependência dos I'aIIl0S Não existe ramo que brote de si mesmo. Ele sempre é a extensão de uma vida vegetal que procede de um tronco qualquer. Parece-nos muito óbvio e desnecessário o que falamos,

mas não o é. Sabemos que há pessoas no mundo cheias de virtudes e que não têm nenhum compromisso espirit.1.1al com Cristo. Até o respeitam como um grande sábio e líder religioso, todavia não têm nenhuma conexão com Ele. Reconhecemos que tais virtudes pessoais tem o seu valor social, elas são importantes, contudo, lamentavelmcn-

te estão mortas para Deus. posto que não haja vida para o ramo separado do tronco. Portanto, como bons ramos, estejamos ligados à Videira verdadeira

1.2. A incapacidade dos ramos (Jo 5.4,5)

A frutificação abundante é resultado do amor, da comunhão e da dedicação ao Senhor Jesus. E o discípulo que vive cada dia a negar-se a si mesmo e viver como Ele viveu, pois

somos extensão, imitação e a glória dele. Em nossa vida prática devemos

zelar por essa comunhão com muito zelo e carinho, tal dedicação resulta em frutificaçao constante. Sob outro aspecto, afirmamos que o fiel deve cuidarparaqueasua unçãoepresença permaneçam nele, incessantemente. Para tanto, convém vigiarmos com os nossos pensamentos, onde fixamos os nossos olhos, naquilo em que tocamos, nos projetos e nas decisões que tomamos, e, ainda, em tudo o que fazemos, para que a nossa comunhão não seja jamais interrompida. Caso aconteça algum acidente no percurso da nossa existência, devemos confessar a Ele e buscar ajuda, se necessário for, em alguém que seja maduro e possa nos ajudar em nossa dificuldade (S1 32.5; 1Jo 1.9). IUUEHS E MJULTOS DÚMINICHL ALUNO


cia, pois deixamos, pelo caminho da

A manutenção dos ; l'aIIl0S Numa lavoura, não basta plantar, importa cuidar para a preservá-la. O

Mestre fala do cuidado divino aos seus discípulos de maneira que eles entendem esse aspecto da obra de Deus, que também é decisivo para a expansão do seu reino aqui na terra, e de como é dispensado esse cuidado. Nós, de igual modo, precisamos conhecer esse processo que se efetua na vida cristã, a lim de, também, podermos

ajudar outros irmãos mais novos, até atingirem 0 melhor do seu potencial produtivo.

2.1. A proteção dos ramos

Os ramos da Videira, que são os cristãos, precisam do cuidado especial da poda. Esse tratamento consiste no corte dos ramos no tempo certo, caso isso não seja feito, poderão ocorrer resultados danosos à planta. Os viticultores podam os ramos para possibilitar urna maior penetração dos raios

solares na planta, evitando fungos que a fariam adoecer, ajudando, também, na circulação do ar entre os galhos.

Os podadores eliminam possíveis galhos inúteis que comprometeriam a qualidade do fruto da vide, no caso

nossa existência, tudo aquilo que ao viticultor divino não interessa. Por

exemplo, certas coisas que vinham dando certo inexplicavelmente não dão mais, aniizades que se esfiriam e

deixam de existir, etc., sofremos, mas entendemos que nada é por acaso, embora não haja explicação. Apenas temos de confiar nas santas e benditas mãos do podador divino que trabalha em nosso favor (Rm 8.28).

2.3. O poder da Palavra

de Deus (Jo 15.3)

A Palavra de Deus é o principal instrumento de cortar galhos, é ela que opera em nosso favor. A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, que alguns estudiosos conceituam como “logos”. Esse logos trata de nos fornecer todo conhecimento geral que precisamos a respeito de Deus; entretanto, há partes das Escrituras que sendo pregadas

ou ensinadas falam conosco poderosamente e nos movem a fazer ou deixar

de fazer aquilo que Deus quer. São Palavras específicas de Deus a nós que possibilitam as mais diferentes

bênçãos sobre a nossa vida, chamadas “rhema”. Como por exemplo, a cura,

da Videira Verdadeira, isso é uma atri-

a libertação, os milagres, restauração

buição exclusiva do Víticultor divino.

emocional, inclusive “poder” o que necessário for que possibilite a fruti-

Enfatizamos que ninguém mais, a não ser o próprio Viticultor divino tem esse direito, o direito de executar a poda (Mt 13.25-30).

ficaçâo em termos de caráter pessoal e de almas para o reino de Deus.

2.2. A frutificação (Jo 15.2) Como a poda consiste na eliminação daquilo que é inútil, prejudicial, com capacidade de adoecer a planta, então é de suma importância que ela se realize. Como disse Jesus, “e todo o que dá fruto limpa, para que produza

mais fruto ainda”. Em teoria, isso é muito agradável, mas na prática, é doloroso e necessário à sobrevivênJESUS CRISTO

, Ramos frutíferos Essa é uma das partes mais prazerosas desse assunto, pois fala da compensação que é se tomar mn ramo de valor. Sim, com certeza há uma grande recompensa. No entanto há um relacionamento interessante entre Deus e o homem: é o fato de que Ele tem prazer em abençoar, em ser gene-


roso e abundante; e nos temos prazer em receber, obter vitórias, etc., e, com

ramos da Videira que estão em plena conexão com o Senhor é, que de fato

o tempo, à medida que a natureza de Cristo se consolida em nos firmemen-

glorificam o seu nome, que é excelso

te, passamos também a ser como Ele

3.3. Somos discípulos do Senhor (Jo 15.8)

e ter prazer nas coisas que Ele tem. Vejamos agora as principais bênçãos de sermos ramos muito frutíferos.

3.1. Há orações respondidas (Jo 15.7)

Uma das maiores bênçãos que demonstram a nossa comunhão com o Salvador, são as respostas de Deus às nossas orações. A medida que nós priorizamos o Reino de Deus, elas acontecem, porque Ele age em nosso favor, quer dizer, “trabalha por aqueles que nele esperam”. Há momentos que

nem mesmo oramos, orações conscientes não são realizadas, nem certas coisas desejadas, mas o cuidado peculiar

para todo o sempre, amem.

Quando Deus é glorificado através de nossos atos, passamos a ser chamados seus discípulos. Jesus disse: “se vós permanecerdes na minha

palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.31-32). Portanto, o sucesso da vida cristã é

determinado pela obediência perseverante. Assim sejamos ramos plenamente conectados e leais ao Senhor continuamente, e assim produziremos

frutos abundantes na sua obra.

de Deus é-nos revelado de maneira

nclusao F

surpreendente através de bênçãos especiais que recebemos das suas mãos inesperadamente. Deus, como nosso

Bom Pastor, cuida de nos provendo, guiando, protegendo, derramando

*

graça e misericórdia sobre as nossas vidas. E uma bênção servirmos a Deus, nenhtuna outra experiência religiosa,

por melhor que se pareça, compara-se (S1 17.6; 3.4).

3.2. O Pai é glorificado (Jo 15.8)

Todo agricultor tem grande satisfaçáo e orgulho dos frutos que a sua fazenda produz. O vinhateiro comum

Devemos nos esforçar para compreender os desígnios de Deus. As evidências nos revelam que Ele tem um objetivo em mente em per-

í

mitir que suaigrejaestejano mundo. 0 Senhor Jesus foi e

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1'

prometeu voltar, mas porque Ele aindanão cumpriuasua

Palavra? Ele não regressou

É ai:nda,porquequerqueaSua- L z Igreja continue salinizando,

+1 iluminando e resgatando

_l. alguns do mundo.

não foge à exceção, nem Deus o Víti-

cultor divino, pois ele se sente honrado, magnificado e glorificado pelo fato de parecermos com Ele. Posto que, em nossos contatos diários, o caráter de Deus se manifesta em nos em espírito e em verdade. Se queremos a glória de Deus temos que morrer, temos que sofrer a poda da bagagem des-

necessária e inútil. Todo ser que tem fõlego de vida louva ao Senhor, este é um atributo da natureza, mas apenas os filhos de Deus o adoram, apenas os

1. Qual a finalidade principal do texto de João 15'? 2. O caráter transformado é evidência de quê? 3. Os cristãos precisam de que cuidado especial? 4. Quem é que sofre o cuidado da poda divina? 5. Que instrumento principal Deus usa para eliminar o que é inútil? IOVEIÍS E llIllILTOS DOMINICÀL ALUNO


LrçAo

“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. Jo 16.8 'Ti'

VERDADE APLICADA As obras do Consolador são a continuidade daquilo que Jesus fez por meio da Igreja.

Kai' . ‹ / oB1H|vosnAL|câo . › Mostrar que o Espírito Santo

continua o que Jesus realizou através da Igreja; lv Relembrar como o Espírito atua no cristão na obra da evangehzaçäo; Iv Apresentar sua ações na vida das pessoas não cristãs.

.lo 16.7 - Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consola-

dor não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.

.lo 16.12. - Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.

Jo 16.13 - Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não fa-

lará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Jo 16.14 - Ele me glorificará, porque

há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. .Io 16.15 - 'Ihdo quanto o Pai tem é

I› Compungir: causar a, ou sentir enternecimento; sensibilizar(se); › Prclimillarmcntc: que antecede (o principal); prévio, preambu-

meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de antmciar.

lar, introdutório; › 'I`abernáculos: santuário portátil onde os hebreus guardavam e transportavam a arca da aliança

. J

e demais objetos sagrados.

IESUS CRISTO

QUz\1â;'|',\ Gn 1.2 S.-ilmno Jo 16.7

,

Nos momentos finais de sua carreira ministerial,

,i

quando Jesus começava

a se despedir desta vida

' _, ¡, Lrlrunnsconipirmirflrnízrs A S|_‹1‹:.UN1;›.z\ Tranca .ll 2.28 Jo 33.4 QUINM Ssxm At 1.8 At 13.1-3

Introdução com os seus discípulos, pois

,

,

sabia que a hora de sua = partida deste mundo se . aproximava, dedicou esses últimos momentos a eles, ensinando-lhes preciosas li- I‹


profé-tico e salvifico. Mas prometeu

fiuemplo quejamals

1

ooqoooiflo por seus

“Ç

o outro Consolador que estaria conti-

A

A Êuidores. Depois de tel;-lhes .l

sobre a

sdccstarem conectados-aEle.

.oooooo o folor Ihoo da obra do Consolador, que o j C

neste mundo e a e é o que

Seguir.

í

Obras do Consolador em relação z a Cristo A obra de Jesus se dividia em vá-

rios aspectos, é necessário entender os principais, a tim de entendermos a

missão do Consolador; o Espirito Santo. Jesus, no seu ministério público, profético e salvador, em linhas gerais: pregava, ensinava, operava curas e mi-

lagres e discipulava. Embora o Senhor tivesse um público certo e numeroso ninguém discorda que Ele se dedicou mais integralmente aos seus discípulos, do que qualquer outra coisa. visto que eles continuariam a sua obra após sua partida deste mundo, então

eles agora precisavam contar com a ajuda de um outro Consolador, como veremos a seguir.

1.1. Substituir a Cristo (Jo 16.7)

Assim como Jesus, o Cristo, trabalhava neste mundo como um Consolador, um advogado ou representante do Pai, pois é isso que significa a palavra “parakletos” no grego. O Espírito Santo estaria ao lado dos discípulos e de toda a Igreja representando os interesses de Cristo Jesus e substituindo-o. Claro que não substituiria na presença fisica de Jesus, que o limitava como Verbo encarnado em seu ministério

nuamente com seus discípulos para

que os ajudasse a continuar a obra evangelizadora e discipuladora do mundo (Jo 14.16).

1.2. Refiresentar a Cristo (Jo 6.13)

A vinda do Consolador, como representante de Cristo, era uma

promessa feita por Deus no Antigo Testamento. Mas agora comunicada diretamente por Jesus aos seus discípulos diretos. Tal Consolador é uma pessoa que o representaria como 0 Sopro da verdade sobre eles, que os guíaria a toda verdade. Um advogado jurídico é aquele que presta assistência profissional, defendendo os inte-

resses de seu cliente, que pode estar na condição de réu ou não. O Cristo glorificado não é réu de ninguém, mas tem um Consolador, que o representa e trata dos seus interesses junto a seus seguidores e no mundo que não o segue. Como disse Jesus, este Representante “não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido” d'Ele e o anunciará a Sua Igreja, coisas proféticas que hão de acontecer!

1.3. Trabalho profético e de glorificaçao (Jo 16.13b, 15) Os desígnios secretos de Cristo no

mundo, são mistérios revelados aos seus seguidores por meio do Espírito Santo, nenhum estudioso devoto negaria isso. E oficio do Espírito da verdade falar de Cristo dando a conhece-lo em profundidade, porque o Consolador recebeu do que é do Mestre a fim de anuncia-lo. Por exemplo, assim como Eliezer conhecia profundamente Isaque e ele anunciou Rebeca e sua família, assim faz o Espirito em nossa peregrinação nesse deserto da vida, até o momento de sermos recebidos nos tabernáculos celestiais e encontrarmos o nosso amado (2Co 5.5; Ef 1.14). IOUENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


Obras do Consolador no discípulo . de Cristo De certa forma, já adiantamos esse assunto no tópico anterior, pois

quem representa alguém, o faz diante de outra ou outras pessoas. Mas

trataremos especificamente da obra do Espirito na Igreja cristã, com enfoque na grande comissão. Comissão é formada por duas palavras, “co” que significa junto ou em comum; e missão, incumbência, encargo, dever a cumprir. Logo, comissão é dever a “cumprirjunto, em comum” que é um aspecto da obra de expansão do Reino de Deus aqui na terra.

2.1. Sua presença (Jo 14.16-17) Quando se fala de comissão, esta não significa apenas evangelizar em

parceria, como Jesus ordenou aos doze que fossem de dois em dois, isso é muito importante, porque o testemunho de dois ganha força multiplicada e ambos se protegem e se completam mutuamente durante o trabalho na Seara do Senhor. Porém, a comissão em relação ao Consolador tem o sentido de, fazer a obra de Deus

através da presença do Espírito Santo. O Senhor disse que rogaria ao Pai

outro Consolador, “a lim de que esteja para sempre convosco”. Isso significa

que realizar a obra evangelizadora no mundo sem o Consolador, não funciona. O pregador ou ensinador se desgastará para obter pouco ou nenhum resultado.

2.2. Seu testemunho (Jo 15.26-27) O Consolador procede do Pai e tem como função, dar testemunho de Cristo Jesus junto aos seus discípulos. Testemunhar é declarar verdades, neste caso trata-se da pessoa de Cristo a fim de que seus discípulos conheçam mais dele, e conhecendo-o, possam manifestar esse testemunho ãqueles que nada JESUS CRISTO

conhecem dele, às pessoas não crentes. O testemunho do cristão é run reflexo da comunhão com o Espírito Santo, é resultado do aprendizado através dele e do seu poder sobre a Igreja (Jo 14.26). Tudo isso é perfeitamente ilustrado em Atos dos Apóstolos no dia de

Pentecostes, quando o Espírito batizou os cento e vinte discípulos. Eles conheceram Jesus e com Ele conviveram fisicamente, mas agora estavam sendo mergulhados no poder dele através do Consolador para cumprirem a grande comissão (Lc 24.49' At 2.33).

2.3. Guiar a toda verdade (Jo 16.13) O divino Representante de Cristo aqui na terra, o Espírito da verdade, guia os seguidores dele em toda a

verdade. A necessidade de continuar crescendo no conhecirnento de Jesus é decisivo para o amadurecimento espiritual, a tomada de decisões difíceis

durante avida e o trabalho dos discípulos em sua obra e vida particular. Jesus Cristo ensinou muitas coisas e tantas outras eram e são necessárias os servos dele aprenderem, tais ensinamentos

seriam completados pelo Espírito Santo. E tais decisões seriam orientadas por Ele também, que vemos ilustradas

nas decisões apostólicas posteriores ao dia de Pentecostes que beneficiaria a todos os cristãos através dos séculos (Jo 14.17; lJo 220,27).

Obras do Consolador nos não discío pulos São muitas as obras do Espírito Santojunto ao homem natural até que ele venha tornar-se uma nova criatura em Cristo, mas aqui nos prenderemos a algumas principais abordadas no Evangelho de João. De acordo com esse Evangelho, o Consolador testiñca de Cristo aos homens por meio da Igreja; Ele convence o mundo do


pecado, da justiça e do juízo; para em seguida levá-lo ao arrependimento e a conversão total ao Senhor Jesus.

de compunção, contrição, dor pelos pe-

3.1. 'Ilestemunhar Cristo (Jo 15.26-27)

cados cometidos. A palavra grega “katanusso” que é traduzida por Almeida como “compungir” em At 2.37, signiíica

presenciou detalhadamente acerca de

furar, picar, ou seja, traduz o modo íntenso dessa experiência de pesar pelo pecado de não crer em Jesus e as demais faltas cometidas em consequência da incredulidade, isso não é regra, mas esse arrependimento costuma levar às lágrimas. Um bebê, ao nascer sempre chora, assim também costurnam chorar aqueles que nascem de novo.

Testemunha é uma pessoa que ouviu ou presenciou algum fato ou dito, e dele pode dar detalhes. O Espírito da verdade é essa testemrmha que tudo Jesus de Nazaré, o Verbo divino. Desde a sua manifestação em carne em que assumiu uma participação ativa, até a sua morte, ressurreição e ascensão aos céus. Os seguidores de Jesus Cristo de todos os tempos têm esse privilégio indizível com todas as suas consequên-

meramente emocional embora envolva isso também. Mas de uma experiência

cias sofríveis e recompensadoras que esse oficio traz consigo. Na verdade a principal testemunha é o Consolador

nclusao ,f if?

e nós os seus cooperadores.

3.2. Convencer o mundo (Jo 16.8-11) A obra de convencimento do Consolador, faz parte do trabalho de um advogado de persuadir sobre determinada coisa. Neste caso, refere-se ao convencimento acerca da pessoa de Cristo, não apenas de quem Ele é, mas o pecado da falta de fé nEle (Jo 16.9). As pessoas precisam ser persuadidas

quanto ã gravidade de sua culpa nesse aspecto, e não apenas de que são pecadoras. Eis ai um passo decisivo para a

salvação delas, o convencimento do pecado de não se crer no Filho de Deus. O Espírito Santo, neste aspecto, depende

i

Quanto à grande comissão, que envolve a evan-

gelização e discipulado do

mundo, Jesus agora rcssrrscitado e prestes a retornar aos céus estranhamente não I tinha um outro plano, caso os seus discípulos diretos falhassem. Eles não falha. ram porque o Consolador os Ê assistiu todo o tempo com a I' Sua presença, com Seu testemunho, com a Sua orienta-

I

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1"; -',-_.r."-1;

-~ . 'I

ção. Jesus jamais precisaria A* de um plano B, pois Ele tem a pessoa “C” o Consolador!

.

dos evangelizadores, pois as pessoas só

crerão se eles pregarem e denunciarem o pecado conforme Jesus fez com a samaritana (Jo 4.13-19), ou como Pedro no dia de Pentecostes (At 2.38).

3.3. Produzir arrependimento

A convicção de pecado gerada pelo Espírito Consolador, de acordo com que falamos acima gera mudanças na vida de um pecador. Logicamente não estamos falando de uma experiência

1. A que Jesus se dedicou mais no seu ministério público? 2. De que maneira o Espírito Santo estaria ao lado dos discípulos? 3. Quando foi feita a promessa de um representante de Cristo na terra? 4. Cite duas obras do Consolador junto a Igreja de Cristo: 5. Qual a definição da palavra grega katanusso? E como é traduzida? IDTIEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


'li

-

LIÇAO

I

“.Iesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a

teu Filho, para que também 0 teu Filho te gloritique a ti,”. Jo 17.1

" ' VERDADE Avucror Os ensinos de Jesus na chamada oração sacerdotal podem dar-nos novo fervor e nova vida todas as manhãs.

Jo 17.13 - Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. Jo 17214 - Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.

.Io 17.15 - Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Jo 17.16 - Não são do mundo,

› Ensinar que o relacionamento é primordial no desenvolvimento do corpo de Cristo; › Apresentar que a santificaçao é uma necessidade nesses dias; › Mostrar que somente com o amor de Deus à Igreja será conhecida dEle. Em _como _, t povo . 'Ê,§,'‹.›¿z GLOSSARIO › Conexão: ligação, união, vínculo; › Reflcxão: ato ou efeito de refletir (-se); › Comunidade: conjunto de habitantes de um mesmo Estado ou qualqr _gr_u_scia1._ç

' _ ¡,, Larunrs comprrmrurmrrs S r‹:r;t 1 N r m

T 151-r.L.f.»r

1Co13.1-3 1Co 13.8 Qurwrzx Sr‹;x'1'.›r 2Ts 2.13 1Tm 2.15 JESUS CRISTO

QU.»\1r'r¬.«x

lTs 4.3 S.›i¡s.\no 1Pe 1.2

como eu do mundo não sou. Jo 17.11* - Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. .lo 17.18 - Assim como tu me envraste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Jo 17.19 - E por eles me santifico a mim mesmo, para que

também eles sejam santificados na verdade.

Jo 17.20 - Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim.

.ç -I

Introdução A Ilçao de hoje, comumente chamada de oração sacerdotal, título que, se-

17 ,: .


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gundo alguns estudiosos II;

1 A

dahistória da Igreja, dizem ter sido dito pelo teólogo *

_, luterano David Chytraeus â-

-Ç, (1530-1600), foi um dos mui- . tos discursos preditos po f Jesus com a preocupaçãíoíí fe fundamental de manter. í os discípulos unidos na ,' verdade que é Cristo. Mas i também instruí-los a uma -_ ¡ vida santificada produzida '-

pela Sua Palavra e priori1. tariamente orientada pelo - amor de Deus. J

u_u

nho do Pai (Mt 3.13-17); de confir-

mação das Escrituras (Mt 12.17-21); de companhia do Pai (Mt 15.5); e de unidade com o Pai (Jo 17. 21).

1.2.0 relacionamento

com os discípulos (Jo 17.6-19)

Jesus ensinou que o relacionamento é uma das bases do discipulado. Sem comunhão o discípulo não pode ter conexão nem com Deus, nem com os homens. Na Sua trajetória ministerial, os seus seguidores sempre estíveram com Ele nas festas (Jo 2.1-12); nas curas (Mt 8.517); nos seus milagres (Mt 8.23-27); alimentando-se (Mt 9.10-13); em suas longas caminhadas (Mt 9.35-38); nas

O discurso de des, pedida

suas profecias (Lc 10.13-15; Mt 11.2024); em seus debates teológicos (Mt

As palavras de despedida de Jesus são seguida de uma oração.

O estilo de discipulado de Jesus é

Ele esta pronto a encarar o gólgota,

12.1-8); e em tantos outros episódios. visceral e revolucíonário, porque Ele não se distanciou de seus discí-

mas para isso, precisa falar com o Pai em oração, descriminando os

pulos, a não ser para os momentos

três aspecto básicos do relaciona-

(Mt 12.15; 14. 22-23).

mento que se constituiu a partir de seu ministério, entre Ele e o Pai, Ele e os seus discípulos, e os seus discípulos e os futuros novos discípulos.

1.1. Um relacionamento entre Ele e o Pai (Jo 17.1-5)

Após erguer os olhos em oração, Jesus disse que chegara a sua “hora”, o ponto central do plano redentor de Deus. Era o momento de manifestar o esplendor de sua autoridade, de conceder vida eterna a todos os eleitos (Jo 6.44; 1.11-12). Jesus havia construído uma bela história pública com o Pai entre os seus familiares, amigos, religiosos e discípulos. Em todas as suas atividades, a sua relação com o Pai sempre foi marcante, desde o início de sua presença entre os homens. Uma relação de testemu-

de oração e reflexão de sua jornada

1.3.0 relacionamento dos próprios discípulos (Jo 17.20-26) Há pessoas que vivem em so-

lidão, porque construíram pontes em torno de si, ao invés de pontes

ligando-as a outras. Talvez com esse pensamento, Jesus preocupado com os discípulos, deixou registrado

que eles tivessem um só coração, uma única mente, assim como Ele e o Pai eram. Se eles conseguissem construir uma comunidade assim, o mundo teria facilidade para crer que de fato o cristianismo é a verdade de Deus proclamada aos homens, sem contar que o homem sozinho ê uma sílaba sem voz, uma sombra vazia, braço que não se move, harpa sem melodia, punhado de cinza inútil, que o próprio vento despreza.

IOIIEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


Santifica-os na verdade a Tua Palavra a é a verdade Verdade e Palavra são títulos de Cristo conforme assevera o Dr.

Russel Shedd. O próprio Jesus disse que Ele era o “caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6); João o descreveu como sendo a Palavra que estava no princípio com Deus e era o próprio Deus, e que depois encarnou e habítou entre os homens (Jo 1.1, 14). Santificar-se então nesse contexto seria os discípulos se relacionarem ao máximo com Jesus, para que pudessem ter uma vida protegida em um mundo hostil pronto a derrotá-los.

A santidade de Deus na vida dos discípulos se manifestariam em ódio

contra o pecado, em se deleitar na retidão, e na separação entre eles e os que vivem no pecado.

2.3. A doutrina da santificação na história bíblica

A santificação é a obra contínua de Deus na vida do crente tornandoo realmente santo (Millard J. Erickson). E a transformação de Luna natureza decaída, que passa a portar uma verdadeira semelhança com o Deus trino. Um processo pelo qual cada pessoa é moldada de acordo com a ação poderosa do Espírito Santo de Deus no ser humano. Os teólogos dizem que a palavra santificação

2.1.A proteção espiritual que cada discípulo

possui dois sentidos básicos, ligados

[)l'B0lSâ`:l Já que os discípulos seriam enviados com a missão especial de

objetos, pessoas e lugares. Tem um

fr

proclamar libertação aos cativos e liberdade aos oprirnidos em território hostil, eles iriam carecer de proteção espiritual. Os discípulos entrariam em colisão contra o reino das trevas, invadindo os seus dorrrínios com a

missão de derrotar o poder do usurpador: Satanás roubou indevidamente os espaços que não são seus, então os novos discípulos têm agora a missão

de continuar o que Jesus começou a fazer, destruir as obras do diabo com a mensagem do Evangelho no poder do Espírito (1Jo 3.8; At 1.8).

2.2.A necessidade de santificação

Em termos positivos, os discípulos precisavam ser santificados. Tinham que ser consagrados para executarem a tarefa a que foram confiados. Os discípulos foram chamados a viver uma vida de santidade, de inocência, de pureza e de continuada consagração ao Senhor. .IESUS CRISTO

a dois conceitos básicos de santidade. O primeiro diz respeito a certos sentido de pertencimento (1Pe 2.9).

O segundo seria a qualidade moral ou valor espiritual, tendo como estilo de vida a pureza e a bondade (Cl

1.22; 3.12).

Os futuros discí.pulos “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela Sua Palavra, hão de crer em mim” (Jo 17.20). Os discípulos de Jesus foram o núcleo daquela nova comunidade que apontava para um novo tempo, que mais tarde seria conhecida como a Igreja do Senhor Jesus no mundo. Um grupo de pessoas que deveriam manter a unidade no amor e na verdade. Só assirn, haveria a possibilidade de serem gerados novos discípulos para o crescimento quantitativo e qualitativo do Reino de Deus.

3.1.0 amor como força da unidade O apóstolo Paulo disse: “Mesmo


se eu tivesse eloquência humana, e não tivesse amor, não passaria do rangido de uma porta enferrujada.

Mesmo que eu pregasse com poder, revelando todos os mistérios, ou se tivesse fé que “transportasse montes” e não tivesse amor, nada poderia ser” (1Co 13.1-3). O amor é a força da unidade da Igreja. As vezes, pensa-

mos que, através de uma liderança rígida e enérgíca, conseguiremos

manter o povo unido. Engana-se quem assim pensa. Nós obedecemos na proporção que amamos. O amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13.7). Quem obedece sem amor um dia traírá a

acúmulo de riquezas; a perversida-

de, malignidade e crueldade como ela construiu sua história em alguns momentos (corrupção com o goVerno imperial, inquisição e outros pecados, contaminaram a doutrina bíblica), só serviu muitas vezes para mostrar que ela tinha se tornado

uma instituição de poder. Mas graças a Deus, sempre houve homens e mulheres de Deus para se colocar contra toda forma de manifestação maligna que tem tentado debilitar e destruir a Igreja do Deus vivo.

confiança, e quebrará a unidade.

Conclusão

3.2. O amor como o maior instrumento pedagógrco

,Ç O desejo do Senhor é l. que as intrigas sejam dis-

Em linhas gerais, pedagogia é o conjunto de métodos que asseguram a adaptação recíproca do conteúdo informativo aos indivíduos que se deseja formar. A palavra pedagogia tem origem, na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No Brasil, é uma graduação que por parte do MEC (Ministério da Educação e Cultura) é um curso que cuida dos assuntos relacionados a educação por excelência. Para o cristianismo, o amor é o método divino que as-

segura todo conteúdo de Jesus. O próprio Jesus disse que os discípulos só teriam credibilidade se tivessem em sua metodologia de ensino e pregação o amor (Jo 13.35).

3.3.0 amor e o crescimento da Igreja A Igreja tem crescido como

nunca. Sua presença é marcante no mundo. Todos conhecem o cristianismo, ainda que palidamente, através da Igreja (discípulos). Mas

seu crescimento tem provocado conflitos jamais imaginado. A forma de governo autoritário de lideranças; o

j E ~` I I-

sipadas do Corpo de Cristo. A falta de unidade, pureza

e amor ao próximo, tem sido marcante em algrms lugares onde o povo de Deus se reúne. O rnrmdo precisa urgentemente enxergar na H comrmidade cristã um am- `i biente propício para o bom â convívio social e familiar. f Se não atentarmos para este fato, seremos surpre- J' endjdos com repreensões daqueles que estão de fora. -‹'J-¿-u-z;-.z-

I

1. Segundo a lição, como era a relação de Jesus com o Pai? 2. Cite uma definição de solidão na lição de hoje. 3. Cite dois títulos de Jesus encontrados na lição. 4. Como deve ser a santidade dos discípulos? 5. Qual o maior instrumento pedagógico da Igreja? JOVENS EADULTOS DOMINICAL ALUNO


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LIÇAO

“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convoscol” João 20.19 O cristianismo está alicerçado no Cristo ressurreto, por isso o crente nao pode negar o fato de haver ressurreição dos mortos. ¡-

“*:~;lrj,f oB1EnvosnnL|çÃo ›Apresentaro sofrimentode Jesus;

|› Ensinar que a ressurreição é nv

a nossa grande esperança; › Resgatar o caminho da nossa redenção.

“ä'“‹›": GLOSSÁRIO Ú": nz.

› Pascoa: festa anual dos cristãos, comemorativa da ressurreição de Cristo; › Paradoxo: aparente falta de nexo ou de lógica; contradição; › Redenção: ato ou efeito de

Jo 20.1 - E, no primeiro dia da semana, María Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. .I o 2.0.2 - Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde 0 puseram. Jo 20.3 - Então, Pedro saiu com

o outro discípulo e foram ao sepulcro. Jo 320.4 - E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Jo 2.0.5 - E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou. .Io 20.6 - Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis .Io t¿||."¡ - e que o lenço que tinha

remir; resgate.

estado sobre a sua cabeça não

' , ¡. Lznumxs comptemfmmzss

estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar ã parte. Jo 20.8 - Então, entrou também o outro discípulo, que chegara pri-

S1co.ur‹|›.z\ Time.-sw. Lc 2.38 Lc 21.28 Quwiux S¡‹:.\'r.»\ Rm 8.23 Ef 1.7 JESUS CRISTO

Qu,.u‹f¡¬.=\ Rm 3.24 Szin.-\1)‹.› Cl 1.14

meiro ao sepulcro, e viu, e creu.


rf

t

pleno de paz, onde em santa devoçao

I '

tinha estado tão próximo do céu em comunhão com Deus, nosso pecado transformou no foco de Sua Aflição,

Introdução

-i ' A da vida de Je- z Í, sus, contada por João, gera Í'

o centro de sua dor. Ali onde seu deleite tinha sido maior, ali estava

frutos há mais de dois mil ›.

anos. Sua incomparável in- É teligência e personalida-r

de fizeram dEle o perfeito ponto de partida para uma 1

1 humanidade mais cheia de

pecado no mundo.

1.2. A razão de ir ao Getsêmani

'r esperança e de alegria. 'f dores, agonias e `¡ " por João não ofus-

Porém, provavelmente, a principal razão para ir ao Getsêmani foi que era um lugar muito conhecido e frequentado por Ele, e João nos diz:

- earam suas características

- fundamentais de ser humano ¡-

,' ideal. João, o discípulo amaÍ _« “Z _ "

do, homem de personalidade tema, porém marcante, * soube bem descrever, ainda J que não por completo, a vida de Jesus. A finalidade de seu

E r.

que Jesus, homem perfeito,é o Messias e Filho de Deus,e compartilhar com essa fé a vida eterna.

;, evangelho é dupla: convencer

.

chamado a sofrer sua máxima aflição. Assim também, foi revelado a nós as consequências trágicas da entrada do

“e também Judas, o que o entregava,

conhecia aquele lugar.” Nosso Senhor não desejava se esconder, não precisava ser perseguido como um ladrão, ou ser buscado por espias. Ele foi valorosamente ao lugar onde seus inimigos conheciam que Ele tinha o costume de orar, pois Ele queria ser

tomado para sofrer e morrer. Eles não j

o arrastararn ao pretório de Pilatos

ui

contra sua vontade, mas sim que foi

Getsêmani, lugar de agonia e de salOVaÇ&0 Quando nosso Senhor terminou de comer a Páscoa e celebrar a ceia com seus discípulos, foi com eles ao Monte

das Oliveiras, e entrou no jardim do Getsêmani. Nesse jardim, Jesus nos trouxe, através da sua agonia, a cura de todos os males; diferente de Adão que, no jardim do Eden (lugar de delícias), arruinou-nos com sua desobediência.

1.1. O poder das trevas Naquele dia, Jesus queria que víssemos que o pecado no mundo havia mudado tudo ao redor Dele para aflição, converteu Suas riquezas em pobreza, Sua paz em duros trabalhos, Sua glória ern vergonha, e, assim também, o lugar de seu retiro

com eles voluntariamente. Quando chegou a hora de que fosse traído, ali Ele estava, num lugar onde o traidor poderia o encontrar facilmente, e, quando Judas o traiu com um beijo,

sua face estava pronta para receber a saudação traidora. O bendito Sal-

vador deleítava-se no ctunprimento da vontade do Senhor, ainda que isso implicasse a obediência até a morte (Fl 2.8; Mt 2639,42; Jo 10.18).

1.3. A cena do Getsêmani Meditando na cena da agonia no Getsêmani, somos obrigados a dar-nos conta que nosso Salvador suportou aí uma tristeza desconhecida em qualquer outra etapa de Sua vida. Nosso Senhor era “varão de dores e experimentado no sofrimento” ao longo de toda Sua vida, no entanto, ainda que soe paradoxo, vale lembrar que dificil-

mente existiu sobre a face da terra um IÚUENS E MJULTOS DOMINICAL ALUNO


homem mais feliz que Jesus de Nazaré,

pois as dores que Ele teve que suportar foram compensadas pela paz da pure-

Maria Madalena (Jo 20.11-18) A gratidão é uma das maiores

za, a calma da comunhão com Deus, e a alegria da benevolência. Porém, no Getsêmani, tudo parece ter mudado.

virtudes. E foi com esse sentimento

Sua paz o abandonou, Sua calma se converteu em tempestade. Depois da ceia, nosso Senhor tinha cantado um hino, porém no Getsêmani não havia cantos. Ser tratado como um pecador, ser castigado como um pecador, ainda que nEle não houvesse pecado, tudo isso é o que ocasionava nEle a agonia do Getsêmani (2Co 8.9; Hb 4.15).

firmemente, obrigando o Senhor a dizer: “mulher não me detenhas”. Naquele instante, ela deixou o medo e recobrou a sua fé. Seu impeto foi de extrema gratidão a tudo que o Senhor fizera por ela (Lc 8.2). Não fosse a ressurreição, tudo o que Jesus não somente disse, mas também fez, em Sua vida e também em Sua morte, teria sido fútil e em vão. Sua história, muito provavelmente, já teria sido esquecida, e Maria Madalena, provavelmente, tinha essa consciência.

A morte e ressur, reiçao de Jesus Após ter sido preso no jardim do Getsêmani e interrogado, Jesus foi levado com a acusação de ser “rei dos judeus”. Com o sofrimento de uma coroa de espinhos, crucíficaram-no

em uma cruz. Mas ao terceiro dia de sua crucilicação, sendo este o primeiro dia da semana ele ressurgiu dentre os mortos (Jo 20.1-3; At 20.7; 1Co 16.1,2).

2.1. O dia da ressurreição (Jo 20.1-10) Cedo de manhã, no primeiro dia da semana, enquanto ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao sepul-

cro e viu que a pedra estava removida. Então foi até aos apóstolos Pedro e João e informou que haviam tirado o Senhor Jesus do sepulcro. Eles correndo ao lugar nada encontraram, no entanto viram as peças de linho, e o lenço usado para cobrir a cabeça do Mestre. Os discípulos voltaram, mas Maria Madalena ficou naquele lugar chorando e viu dois anjos vestidos de branco. Eles disseram a ela: “mulher, porque você está chorando?” “Eles levaram meu Senhor”, ela disse: “e não sei onde o puseram”. Mas o Senhor a

surpreendeu aparecendo ressurreto para conforto de seu coração.

2.2. Jesus apareceu a JESUSCRISTO

que Maria Madalena, após ver que Jesus tinha ressuscitado, agarrou-o

2.3. Jesus apareceu aos discípulos (Jo 20.19-29)

Mais tarde, no mesmo dia, os discípulos estavam reunidos, mas com

medo dos judeus, haviam trancado

todas as portas. Mas de repente, Jesus entrou e pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja convoscol” (Jo 20.19). Logo, mostrou a eles as suas mãos e o

seu lado. Os discípulos ficaram exultantes. Daquele dia em diante, suas

vidas jamais seriam as mesmas (Jo 20.21-23). No entanto Tbmé, também conhecido como dídimo (Gêmeo), um dos doze, não estava com eles quando

Jesus apareceu. Os outros discípulos contaram-no, mas ele não acreditou. Porém, após oito dias, Jesus apareceu mais uma vez com as portas fechadas,

foi para o meio deles e disse: “Paz seja c.om vocêsl”. Ele voltou para Tomé e disse: “Póe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põena no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. O bem estar do cristão aumenta ou diminui na dependência de sua fé (Hb 11.1,6).

0 caminho da re.denção


Depois de ter aparecido aos discípulos e ter feito vários sinais, Jesus

munho de João o registro sobre como

apareceu outra vez aos discípulos, agora no mar da Galileia. Os discípulos foram pescar mais nada apanharam naquela noite. Quando o sol surgiu,

Jesus principiou seu ministério (Jo 2.1-11) em um vilarejo predominante árabe. João foi revestido de um ardor de legar para a posteridade os

Jesus estava de pé na praia, mas eles não o reconheceram.

feitos memoráveis dos discípulos, ao descrevé-los. Com sua pena ungida, com relatos confiáveis e precisos, só alimentaram a fé de milhares de cristãos no mundo até o dia de hoje. Conforme ele mesmo diz: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada Luna das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!” (Jo 21.25).

3.1. Jesus no mar da Galileia (Jo 21.1-15)

Após ter obedecido ã voz de Jesus para lançar a rede no outro lado, mesmo que, a princípio não sabiam quem havia ordenado, eles pegaram tantos peixes na rede que eles não a conseguiam puxar. Logo, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “E o Senhorl”. Segundo estudiosos, Pedro já tivera uns encontros dramáticos

Devemos exclusivamente ao teste-

com Jesus. Então, porque ele voltaria a pescar, a menos que não tivesse entendido a razão para as aparições e a comissão? O tempo dos verbos “ir” e “pescar” sugere que eles estão retornando a uma ocupação anterior. Quem trilha o caminho da redenção não pode olhar para trás (Lc 9.62).

Conclusao O caminho de nossa rei . denção pode ser de sofrimen~ tos,agoniasedores,masc0m ¬ certeza o seu final será de J glórias e regozijos. A seme-

lhança deJesus, seremos contemplados com as vitórias

3.2. Jesus interrogou a Pedro (Jo 21.15-23) Depois de se alimentarem, Jesus disse a Pedro por três vezes se ele o

amava. Sem dúvida a pergunta mais importante e dificil que ele já havia

respondido. Jesus lembrou a Pedro

«

as suas extravagantes reinvindicaçóes

regis1:radas em João 13.37 e Mateus 26.33. Esta parte da história fala sobre a restauração de Pedro ao apostolado e sua liderança importante na Igreja primitiva. O Senhor está resgatando, com este diálogo, ao apóstolo Pedro para o caminho de sua redenção.

Quando passamos a amar mais a nossa profissão, mais nossa vida secular ou até mesmo nossos amigos e familiares que 0 Senhor, estamos deixando

o verdadeiro Caminho (Lc 14.26).

3.3. O forte testemunho de João

___|_ ,_:,__'

da ressurreição. Pois Suas _, histórias nos impulsionam as Í viver uma vida de esperança; _ - e alegria em meio às lutas ` Í que tão frequentemente nos ~ z acompanham. Portanto, con- ` s

tinuemos em nossa jomada de fé no caminho de nossa redenção que é Cristo, o nosso Salvador.

¡ ,_____,.

1. O que fez o poder do pecado? 2. Qual a razão de Jesus ir ao Getsêmani? 3. Quem foi ao sepulcro no primeiro dia da semana conforme João? 4. Qual foi o discípulo que reconheceu Jesus após a pesca abundante? 5. Quantas vezes Jesus perguntou a Pedro se ele o amava? l0'l'EI'‹I$ EADULTOS DOMINICAL ALUNO


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Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos ló_l5

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Neste volume você saberá: 1* O sacerdote pode fazer visitas ao doente no hospital, mesmo fora do horário? 'F Uma pessoa pode até ser presa por perturbação ao culto? O É possível “demitir o patrão" e ainda receber as verbas rescisórias? O A empregada doméstica gestante, também, tem direitos à estabilidade? 4* A pessoa com câncer tem diversos direitos por conta da enfermidade? Tudo isso, e muito mais.

Neste volume você conhecerá: 4* As mudanças na lei do divórcio. * As possibilidades para não pagar multa de trânsito. 4 A competência do õnus da prova. ‹› As pessoas que podem testemunhar em guizo. ° Os casos da perda da guarda da criança. * A conduta nos passeios com cachorros em lugares públicos. * Direitos e deveres dos alunos das escolas. E muito mais...

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Shelomo Bem Josef foi um fariseu que viveu em Belém dajudéia, do ano 6 ao 69 d.C., e que. após sua morte. comparece diante do Trono Branco para receber seujulgamento final. O escritor Rubens Szczerbacki, um

judeu convertido ao cristianismo,

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fundamentou sua obra na Palavra de Deus; e. sob a unção do Espírito Santo.

Uma ficção sobre a

não mediu esforços para explorá-la e

real1dade espiritual

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trazê-Ia ao conhecimento do povo de I'I`

Deus de uma forma clara e objetiva. Isso resulta para você. leitor. um

verdadeiro presente, quando revelações de textos bíblicos incontestáveis sao trazidos à luz.

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