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todo território nacional. Além. de mensagens, ._ estudosetestemunhos. ` ` __ o Semeando
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Pai, mãe e filha orando por seus familiares.
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FAMILIA CRISTA
O_ modelo `de*D`eus para a formação da família ............... .... LIÇÃO 2 _ Aplicando princípios divinos à disciplina familiar ................... ..7 LIÇAO 3 _ A importância do planejamento familiar responsável ............ ._ 11' _.`¿_.
LIÇÃO 4 _ O modelo divino de comunicação ....................................... ..15'
LIÇÃO 5
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` Praticando com sabedoria a comunicação no lar................. .. 19
LIÇAO 6
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O diálogo é vital para o crescimento integral dos filhos ....... ..23
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Flugindo do método farisaico de educação ........................... ..27
LIÇAO s Aplicando as parábolas de resgate à família cristã ................. _. 31
LIÇAO 9 .Abraçando o modelo disciplinar de Jesus ........................... ..35
LIÇÃO 10 O modelo bíblico para as relações familiares ....................... ..39
LIÇAO 11. Sirva a Deus em todo o tempo e com toda a sua família ........ N43-Y
mçzio 12
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.Culto doméstico: ferramenta eficaz na aplicação dos princípios' 'divinos no lar ................................................................................._. 47'-
LIÇÀO 13 Culto doméstico: como realizar com sucesso .......................... 51
PALAVRA Do COMENTARISTA
1
A pós-modernidade é 0 período da história em que vivemos. Esse termo foi apresentado às Ciências Humanas como uma inovação no sentido de substituir antigos e ultrapassados paradigmas conforme pensamento de uma parte da comunidade cientifica - a nova visão da sociedade, introduzida para nos fazer sair definitivamente da modernidade e considerá-la, efetivamente, página virada da cultura ocidental. Dessa forma, ela tem atingindo todos os setores da sociedade, remodelando inclusive a ideia sobre família. Mas a Igreja tem se colocado à frente desta luta, para defender principalmente os princípios elementares da fé cristã, contra o relativismo e pluralismo deflagrado dessa nova maneira de interpretar os acontecimentos da história. Por isso, preparei nestas lições textos compreensíveis e eficientes, para serem utilizados por cada família e cada cristão, visando manter os bons costumes e a sã doutrina. As Escrituras têm nos mostrado 0 modelo divino de comunicação pertinente aos dias que estamos vivenciando, pois quando aplicados com sabedoria, os desenvolvimentos são constatados não somente nos filhos, mas em toda a família. Que possamos abraçar 0 molde disciplinar de Jesus e servir a Deus em todo o tempo e com toda a família nessa época desafiadora, utilizando as ferramentas dessas valiosas lições. Bons estudos.
1
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Pr. Oídes José do Carmo
DOSD0 COMENTARISTA H I.
Advogado; Teólogo; Presidente da CONEMADG0 (Convenção Estadual do Ministério de Madureira em Goiás); 4° Vice-Presidente da CONAMAD; Pastor Presidente da Assembléia de Deus em Campinas, Goiânia - G0..
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“E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto”. Gn 1.31 w
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O modo como o Criador cuidou de cada detalhe na execução da
Sua obra deve inspirar e orientar todas as ações dos cristãos na formação de suas famílias.
SJEGUNDA
TERÇA
QUARTA
Ex 25.9
2Tm 1.13
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QUINTA
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SÁBADO
Jo 13.15
Lv 10.7
Gn 1.28
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Gn 1.26 - E disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
> Inspirar e orientar todas as
ações dos cristãos na formação de suas famílias; › Ensinar as preciosas lições que a Bíblia nos ensina sobre a
formação da família através do relato da criação;
› Orientar os alunos para a vida, principalmente para que sejam pais bem sucedidos e exemplares.
ciossiidmod
Gn 1.27 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus 0 criou; macho e fêmea os criou.
Gn 1.28 - E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multíplicaivos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gn 1.29 - E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de
toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semen-
te; ser-vos-ão para mantimento.
› Aspiração: desejo profundo de atingir uma meta material ou espiritual; sonho, ambição;
› Imperativo: que acentua o
Os primeiros capítuloszde ¡;__ê5; são
caráter de mando, de autoridade,
ou que exprime uma ordem; › Potencialidades: capacidade, faculdade, inteligência, possibi-
lidade, talento, virtualidade.
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que podem e gjser- utilizados na forma§çã¿¿;j§f; ~_í } da família. Afinal,j
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“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.26). Neste imperativo divino vemos que Deus, antes de fazer Adão, projetou o modelo de como ele deveria ser. Em termos ; bem simples, Deus espelhou-se em si mesmo para elaborar o projeto do homem que Ele desejava fazer. Deus nos planejou para sermos parecidos O om Ele até ao limite máximo em que a criatura pode se parecer com o Criador. Desse modo, poderíamos agrada-lo em tudo (Ef 1.6b)
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A criação do hoo mem
_Deus definiu os propósitos para o homem
A Bíblia registra três etapas no processo de concepção do homem na mente de Deus. A primeira se relaciona à área da vontade, do desejo, da intenção. A segunda faz referência ao modo como deveria ser o ente que Deus pretendia formar e aponta para o projeto. A terceira se refere aos propósitos de Deus para aquele ser. Assim, vemos que:
1.1. Deus desejou fazê-lo Antes de Deus formar o homem houve em Seu coração a aspiração de fazer um ser especial, diferente de tudo o que Ele já criara. Deus nada
fez que não representasse a Sua von-
tade integral. De fato, muito antes que o Senhor estabelecesse os fundamentos da terra, já pensava em fazer o homem e o escolheu como alvo de seu amor, para o fazer completo e santo. Por isso, enviou Jesus Cristo para consolidar esse desejo - que ñcara interrompido por um bom tempo e adotou os pecadores regenerados em sua Familia (Ef 1.3-6). E é de Sua
vontade que agora todos possam participar da celebração desse presente, que é totalmente de graça (Ef 2.8), dado por meio de seu Filho Jesus Cristo.
1.2. Deus projetou em Sua mente como seria o homem e a mulher
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Não era um mero capricho de quem tudo pode e por isto desejou um brinquedo novo, ou de um irresponsável que deseja e projeta coisas grandiosas sem nenhum propósito nobre para elas. Deus os criou macho e fêmea, com o propósito de formar uma grande família com muitos filhos à Sua própria imagem e semelhança, e encher com eles a 'Ilerra, para expressar através deles a Sua glória e autoridade (Gn 1:2728). Assim, Sua graça seria louvada e glorifícada (Ef 1.4-6). Por conta de tão elevado desígnio, Adão e Eva foram feitos à imagem e semelhança do Criador. Quando se unissem em amor, reproduziriam filhos segundo a sua espécie parecidos com Deus, ou seja: santos, justos, benignos, alegres e etc.
Deus construiu um mundo para 0
o homem
Deus desejou formar o homem, definiu como este deveria ser e estabeleceu para ele um grandioso propósito. Porém, antes de executar o projeto, era necessário prepaJOVENS E ADUIJOS DOMINICAL ALUNO
rar uma habitação para o homem, um lugar onde ele pudesse desenvolver todas as suas potencialidades e cumprir o propósito da sua criação. Vejamos as providências que Deus tomou neste sentido:
2.1. Recriou e reorgani-
zou a Terra para rece-
ber o homem
Deus restaurou a Terra e fez todas as adaptações necessárias para que se tomasse adequada para receber o homem que Ele faria O Criador poderia criar uma habitação completamente nova,mas preferiur¬estauraraTerraque havia sido iranstornada, possivelmente pelo impacto da queda de Satanás sobre ela (Gn 1.2; Is 14.12; Lc 10.18), e transforma-la em um lugar belo, agradávele aconchegante. No decorrer deste estudo descobriremos preciosas lições que esta atitude de Deus nos ensina sobre a formação da família.
2.2. Criou condições de
vida e de crescimento
para a humanidade
Deus planejou o homem com capacidade de dominai; govemar (Gn 1.26b) e também com uma mente imaginosa e criativa, que estaria em constante e ilimitado progresso. Era necessário, então, criar condições para que ele desenvolvesse estas habilidades e potenciais natos. Assim, antes de formar Adão, Deus reorganizou o reino mineral e criou os animais e os vegetais. Lidando com a natureza, a fim de descobrir as melhores e mais eficientes maneiras de utilizar os recursos naturais e obter deles o mantimento diário (Gn 129,30), o ser htunano poderia desenvolver a mente, o pensamento e a agilidade fisica. No trato com a criação inferior, poderia recorrer a Deus sempre que desej asse compartilhar com Ele seus avanços e deleites ou simplesmente informar-se a respeito de algo, mantendo, assim, o desenvolvimento de sua relação com Ele.
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2.3. Certificou-se de que tudo era de boa qualidade Depois de restaurar a Terra e tomar todas as providências criadoras para que ela se tornasse habitável, Deus fez o que nós, em muitas ocasiões, negligenciamos: inspecionou a própria obra e certificou-se de que tudo era bom. Por ser perfeito em todas as Suas obras, Deus não precisava desta última ação, mas Ele a executou para exemplo nosso. Se quisermos honrar a Deus, nunca devemos dar nenhuma obra por acabada enquanto não tivermos certeza de que tudo está de fato bom (Mt 5.48).
Deus capacitou o o homem para viver Seria impossível ao homem cumprir o propósito de sua formação se Deus não o capacitasse para isto. Assim, Ele tomou providências intrínsecas ao homem, que são aquelas relacionadas ao caráter, natureza e potencialidades. Dispôs também de um lugar adequado para o começo de tudo e de uni plano de ação pelo qual o homem pudesse se orientar. Observemos as ações de Deus:
3.1. Fazendo o homem semelhante Ele No primeiro tópico vimos que Deus planejou fazer o homem a Sua própria imagem e semelhança. Sabe por quê? Por causa da resolução do Criador para o homem: “Para que sejamos santos, irrepreensiveis, filhos de Deus, para o agrado e louvor de Deus” (Ef 1.4,5,6). Como seria possível atingirmos tão elevado propósito se Ele não colocasse em nós um pouco de Si mesmo? E maravilhoso constatarmos que Deus não pede de nós coisa alguma que primeiro Ele não nos tenha dado. l'
Isto serve de modelo para aqueles que desejam formar uma família. “Dai e dar-se-vos-á” (Lc 6.38). E um principio imutável, estabelecido pelo próprio Deus.
3.2. Preparando para Adão 0 lugar onde ele deveria começar a vida
Em Gênesis 2.5, lemos que Deus criou os embriões da vida na Terra, mas os deixou adormecidos, aguardando a presença e a ação da humanidade. Nos versículos 8 e 9, lemos que Deus escolheu um lugar, o Eden, e ali fez brotar tudo o que em outras regiões do planeta permanecia apenas como sementes. O jardim foi um presente de Deus, pronto para ser desfrutado (v 15). Seria o lugar onde Adão começaria a vida e onde aprenderia a se relacionar com Deus (Gn 2.16,17; 3.8), com a natureza (Gn 3.19,20), com o outro sexo (Gn 3.23) e com os descendentes. O que temos preparado para dar aos nossos filhos quando chegar o momento de eles iniciarem um novo núcleo familiar?
3.3. Fornecendo ao casal um plano de ação
Deus apresentou ao primeiro casal todas as demais criações terrenas e disse-lhe: “Frutificai e multiplicaivos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobreas aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1 .28). A frutificação e a multiplicação da espécie humana foram o meio planejado por Deus para que o homem pudesse dominar a Terra. Deus garantiu em Seu plano que a humanidade teria livre acesso aos bens terrestres: “E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento (...) Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore em que
há fruto que dá semente, ser-vos-á para mantimento” (Gn l.29,30). Deus planejou também o modo de segurança: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Assim também devemos orientar nossos filhos para a vida, principalmente para que sejam esposos e pais exemplares.
estudarmos Deiispara da' família, como'Deus_ detalhe na obra, orientados direção que o para cada _ lições quefa. .--apresenta' da criação
em prática,
'e humildade o Espirito Santo _e_uicadaum,para,quenossa seja para __ __ _ _ doSenhor! '
iúzâtzóiiae 1 . Quais ` as tres ^ etapas que a Bíblia relata sobre o processo de concepção do homem na mente de Deus? 2. Quais são os propósitos de Deus ao criar o homem , segundo a lição? 3. O que Deus fez com a terra para receber o homem? 4. Qual a resolução de Deus ao criar o homem? 5. Qual foi o plano de Deus para que o homem pudesse dominar a terra? IOIIENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
IÇA
ro, que não sofreu qualquer diminuição; plenitude, inteireza; › Sistematização: ato de organizar diversos elementos em um sistema.
“E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela”. Hb 12.11
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SEGUNDA.
TERÇA
Hb 12. 5-8
Pv3.1l
Pv6.23
QUINTA
SEXTA
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Gn 18.19
Jó 5.17
Pv 22.15
VEQRDADE Aèiiicinij A
já
Uma vez aplicada com sabedoria na escolha dos métodos e da ocasião adequados a cada caso e, sendo
QUARTA
Q lirxios nlrlnetznêiicii
executada com amor; misericórdia
e graça, os resultados da disciplina serão eficientes e duradouros.
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¿ A irliiulnlis ACSUMPLEMENTARÉS
Gn 3.9 -E chamou o Senhor Deus
a Adão e disse-lhe: Onde estás? Gn 3.10 - E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
beirnvoá oiiiçio A S
> Reafirmar que o único modo de
obtermos sucesso na formação e criação de nossas famílias é imitando a Deus; › Enfatizar que no lar onde o marido e a esposa recepcionam sem reservas o Divino Agricultor, nascerão e se desenvolverão filhos para o
Gn 3.16 - E à mulher disse: Mul-
tiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. Gn 3.17 - E a Adão disse: Porquanto
louvor; a honra e a glória de Deus;
deste ouvidos à voz de tua mulher e
› Entender que o processo de disciplina na família é um processo que exige paciência.
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Hb 12.11- E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
› Etimologia: estudo da ori-
gem e da evolução das palavras; › Integridade: estado ou característica daquilo que está inteirimiiui cmsii
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E o caminho ou processo racional para atingir um fim especifico. Para aplicar determinado método é necessária prévia análise dos objetivos que se pretende atingir, as situações a enfrentar, os recursos e o tempo disponíveis, e por último, das várias opções possíveis. Trata-se, pois, de uma ação planejada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e de antemão conhecidos. A Pedagogia chama de métodos os diferentes modos de proporcionar uma dada aprendizagem. O método não diz respeito ao fim que se deseja alcançar nem aos vários saberes que são transmitidos, mas sim ao modo como se pode atingir o objetivo pretendido ao realizar a transmissão do conhecimento.
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e regras seguidos por uma pessoa, comunidade, instituição, profissão, etc. A disciplina religiosa, a filosófica e a moral são comumente charnadas de doutrina. Os códigos de ética das
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Definiçao de diso ciplina Vem da mesma etimologia da palavra discípulo, de seguidor: cristãos são aqueles que seguem a disciplina de Cristo. 'I`ambém é chamado de disciplina o conjunto de matérias que formam uma ciência, uma área de conhecimento. Os que se dedicam ao estudo de uma ciência e se graduam nela são chamados pelo nome da disciplina que escolheram: teólogos, matemáticos, geógrafos, médicos, pedagogos, cientistas sociais e etc.
1.1. O sentido mais amplo de disciplina Em sentido amplo disciplina envolve a formação do carater, da cidadania e da consciencia do ser humano e pode ser percebida no conjunto de princípios, valores, ensinamentos
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disciplina comportamental que os profissionais devem seguir.
1.2. Definição de Método
1.3. Disciplina e método
A disciplina e os meios de aplicála são inseparáveis, a ponto de, como foi dito na introdução deste tópico, muitas vezes ser confundida com os métodos de sua aplicação. Em Jó 36.10, Eliú fala da doutrina de Deus, da disciplina propriamente. Em Provérbios 23.13, 14, Salomão aponta um método de levar a criança a obedecer à disciplina que pode livrá-la do inferno. Em Hebreus 12.8 o escritor chama correção de disciplina. Paulo, em Efésios 6.4, refere-se à disciplina e aos métodos de sua aplicação: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos (método errado de aplicar a disciplina), mas criai-os na doutrina (disciplina) e admoestação do Senhor (método correto de aplicar a disciplina)”. ÍOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
Acompanhamento presencial da odisciplina Deus preparou o Eden com todo o conforto, segurança, abundância de recursos e o entregou aAdão e sua esposa. O casal não tinha necessidade alguma nem corria risco, exceto o de fazer uma escolha equivocada; no entanto Deus os visitava todos os dias. Oferecia-lhes Sua maravilhosa companhia enquanto os ouvia contar de como estavam se saindo e o quanto se deleitavam com cada descoberta (Gn 3.8). Naturalmente o Criador não precisava usar nenhum destes expedientes, visto que, sendo Deus, não carecia da companhia humana nem de se informar através de relatórios, pois é onisciente. Mas Deus não levou em conta a Si mesmo, e sim 0 Homem, que dada a sua condição de criatura, precisava da assistência do Criadoi: Assim como a presença divina é necessária à humanidade, a presença dos pais é necessária aos filhos para:
2.1. Aplicar e manter a disciplina
Os casais cristãos precisam ter em mente que devem criar a família na disciplina de Cristo, porém, só conseguirão êxito pleno em ensinar e formar de modo satisfatório o carater dEle nos filhos, se puderem passar com eles boa partedeseutempo.Prec:isamconsiderar também, que a apliaição de métodos e medidas disciplinares é necessária mesmoaosbebêseaosfilhosmaisdó
ceis e obedientes. Filhos menos dóceis
tenderão a considerar os pais severos e injustos, quandoosprivaremde algo que eles desejam possuir ou gostam de fazer , ou quando solicitarem a execução de tarefas que eles não gostam de realizar
2.2. Prover os meios necessarios para a reabilitação do transgressor
Observamos em Gênesis 3 que Deus não se afastou do Eden, nem
Himiim cmsii
manteve incógnita sua presença, nem se tornou inacessível a Adão e Eva depois que eles O desobedeceram. Ao contrário, permaneceu lá em completa disponibilidade. Como o casal não buscou por sua companhia como fazia habitualmente, Ele os procurou e proveu os meios necessários para a reconciliação. Assim também nossos filhos tendem a se afastar de nós quando cometem alguma falta grave, por julgarem que não serão mais aceitos por nós, pais. Além disso, 0 orgulho impede que haja reconhecimento da falta cometida, a fim de ser confessada e perdoada.
2.3. Prever exemplo e referencial
Filhos precisam de exemplos constantes e claros que os pais só poderão oferecer se estiverem presentes na criação e desenvolvimento deles. 'I`ais exemplos só se transformarão em princípios norteadores para suas vidas e caminhos se puderem ser observados com frequência e se as razões das atitudes e comportamentos dos pais lhes forem informadas, a fim de que sejam assimilados, imitados e sedimentados na ahna dos pequenos (Jo 13.15). Não podemos, por exemplo,
orar somente se estivermos em apuros, falar a verdade somente se não houver alternativa, honestos e fiéis somente quando não tivermos oportunidade e vantagens na desonestidade e na infidelidade, tratar amavelmente e com cortesia somente as pessoas que considerarmos importantes, etc.
Preparando-se para a disciplina
ndo lar
E um erro deixar para pensar em disciplina depois que os filhos nascem ou quando elesjá puderem compreen-
der o sentido da instrução. Naverdade,
osjovens devem aplicar-se à disciplina pessoal e ao temor do Senhor antes do
namoro e do casamento, e persistir nisso depois de casados, para que tenham condiçóes emocionais, morais e espirituais de organizarem e manterem a vida do lar. Como fazer isto?
3.3. Lidando positivamente com possíveis fracassos dos membros da família Não há casais que nunca falhem,
não há pais que nunca errem, não há
3_.1._Através da autodisciplina
filhos perfeitos, enfim, não há humano que näo peque (Ee 7.20). Mas isto não é motivo para que ojovem cristão evite se casar e ter filhos, ou que perca a esperança de constituir uma família do agrado de Deus. Ao contrário, 0 casamento propicia excelentes oportunidades de aperfeiçoamento do caráter, de santificaçáo e de honra ao Nome do Senhor. Portanto, candidatos ao matrimônio, prepararem-se para possíveis defeitos, pecados, falhas, erros e imperfeições dos membros da faniília.
Muitos casais não têm tempo um para outro, nem para desfrutar do convívio dos filhos e oferecer a eles educação e disciplina presenciais, porque deixaram para depois de casados muitas providências que deveriam ter sido tomadas até mesmo antes de começarem o namoro, como por exemplo, concluir os estudos, aprender uma profissäo, buscar uma fonte de renda suficiente para a manutenção da futura família, ou ainda adquirir um imóvel para residência do casal. O resultado do adiamento na tomada destas providências, normalmente é desastroso: com o nascimento das crianças, pai e mãe terão que trabalhar dobrado para atender às necessidades básicas da família, enquanto os filhos crescem sem a presença deles; os cônjuges se distanciam fisica e emocionalmente, o que pode ocasionar desentendimentos constantes e até culminar em divórcio, entre outros.
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3.2. Preparando-se para acompanhar de perto o _ ` _t 0 d OS f`lh CPBSCIIHBH 1 OS Crianças precisam estar expostas
a presença dos pais Necessitam ver como eles resolvem os problemas,
como organizam a casa, o orçamento domestico, como se relacionam um
4
com o outro, com Deus e com o pro-
ximo Esta exposiçao constituira para
1. Defina disciplina: 2. Defina método: 3. Como aplicar e manter a disciplina Cristã? 4. Como prover exemplos e ser referencial para os filhos? 5. Porque os fracassos dos membros 1 da família não podem nos desanimar?
eles valioso modelo e referencial para toda a vida Portanto pais, eduquem seus filhos para serem educadores eficazes dos seus netos, pessoas cujas presenças sejam exemplos de integridade, amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, i
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mansidáo, temperança.
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“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para Ver se tem com que a acabar?” Lc 14.28
vrónninriifiiiiciini i Avaliaçoes constantes, minuciosas e honestas de todas as nossas ações, atitudes e providências tomadas para edificar as bases do lar, são necessárias à tranquilidade, à paz, à segurança e ao sucesso da nossa família.
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óziéziiós ztriçâótic I s
I» Mostrar a importância do planejamento familiar; I› Consolidar nos crentes a certeza de que com planejamento adequado, mesmo nos dias atuais, podemos edificar ou reedificar bases sólidas para nossas famílias; › Ensinar que o planejamento familiar inclui o preparo dos pais para forjar nos filhos o caráter de Cristo, de modo a que rejeitem o mal, agindo com justiça e retidão. _ ._ . _.
SEGUNDA
qU_€1I`8.ITl;
P Incontinência: falta de comedimento nos gestos, palavras, atos, sentimentos; I» Primorosos: que apresentam primor; maravilhosos, perfeitos, encantadores.
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QIJARTA
PV12.24
PV 13.22
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t TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lc 14.28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Lc 14.29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Lc 14.30 - dizendo: Este homem começou a ediñcar e não pôde acabar. Lc 14.31 - Ou qual é 0 rei que, indo à guerra a pelej ar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
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Introduçao Se perguntarmos a qual-
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› Aspirem: desejem profundamente; almejem, pretendam,
TERÇA
PV 6. 7-ll
“quer pessoa o que é plane- ¿_,_'§ jamento familiar, possivel-_ mente obtei-emos a ,at
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0 021581 pode sem depender- de _ ou da caiidadezpúiili-,'§1¿§§f -ea”. Isto é apenas parte da
significativo empreendimento da vida humana: a Família.
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Projetando a fa-
Q mília
Para imitarmos ao Senhor na constituição da família, precisamos abrir mão da maneira de pensar mundana, caso já se tenha instalado em nossa mente, e permitir que o Espírito de Cristo suplante todo nosso entendimento carnal para vivermos inconformados com este mundo. O pensamento terreno acerca da família é frontalmente contra os princípios bíblicos, por isso os filhos de Deus devem se orientar biblicamente:
1.1 Quanto ao desejo Os cristãos não devem esperar que os filhos cresçam_ para educá-los a respeito da família. E preciso ensinar-lhes desde a mais tenra infância a amar o lar como o melhor lugar do mtmdo e a que aspirem edificar uma família como sendo a realização mais importante das suas vidas (Pv 22.6). Pais, invistam na espiritualidade, na vida com Deus, no aperfeiçoamento do caráter, nos relacionamentos domésticos, nos sentimentos nobres, nos desejos dignos e elevados, nos estudos, no desenvolvimento dos talentos e na vida profissional dos filhos e levem-nos a buscar a estabilidade econômica em função da família que irão formar. Ensinem-nos a conter os desejos carnais de modo a que não cheguem ao casamento contaminados por relacionamentos anteriores, com incontinência sexual, que é a mãe da infidelidade conjugal, ou sem que estejam prontos para levar adiante e com êxito 0 maior, 0 mais belo e o mais
1.2 Quanto ao tipo Os jovens devem conceber em suas mentes e corações o tipo de família que querem constituir. E a concepção correta do que se deseja que possibilita o planejamento adequado à realização daquilo que se anela. Os moços que querem uma família unida, harmoniosa, disciplinada, bem sucedida e com todos os membros servindo a Deus, precisam fazer uma avaliação do que sáo, do que fazem e do que têm, para averiguar se é suficiente para a execução do projeto de vida deles. Devem procurar um par que tenha projeto semelhante e que preencha as condições básicas para leva-lo a concretização.
1.3 Quanto ao propósito Os desígnios de Deus para a família já estão determinados (Dt 26.19; Is 43.7). Portanto, os propósitos do crente tem que ser subordinados aos de Deus. Defina os meios como sua familia poderá atender àquelas resoluções. lmite, obedeça, honre e glorifique a Deus. Peça a Deus que o transforme, que o faça parecido com Ele. Permita que Cristo 0 transforme na imagem e semelhança de Deus. Assim você poderá criar filhos que glorifiquem ao Criador: imitando, obedecendo, respeitando e honrando os pais como você aos seus , a seu cônjuge e a seu Deus (1Co 11.1; Ef5.l). Sejá se casou e tem filhos, mas percebe que as coisas não foram ou não estão sendo feitas do modo correto, procure acertar de hoje em diante. Certamente Deus será com Você.
Edificando as bao ses para a família Depois que o pecado entrou no mundo, ninguém jamais encontrou condições favoráveis para construir um novo lar. O estrago foi feito e atingiu a todos. A situação piora a cada dia. Mas em Cristo fomos gerados de novo, niuna JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
semente incorruptível. Podemos edificar bases sólidas para os nossos descendentes, na viva esperança de que nós e eles formaremos familias do agrado de Deus (lPe 1.3;23). Pode ser que você venha de uma estrutura faniiliar falida, ou tenha crescido fora dos laços familiares, tenha sido abandonado quando criança, ou seus pais não sejam cristãos, conheceu a Cristo depois de já ter constituído um lai; ou, sendo cristão, se tenha descuidado ao seguir os princípios bíblicos na forinação e conduta da sua casa... Quem sabe teve a felicidade de haver sido criado por pais crentes e exemplares? Qualquer que seja o caso, quem quiser ter condições de formar uma família e conduzi-la à plenitude de vida, terá que:
dência da família (pagar as prestações do imóvel é sempre mais seguro e prudente do que pagar aluguel ou morar na casa dos sogros); começar o mais cedo possível alguma modalidade de poupança e/ ou investimento que possa ser utilizado em alguma emergência, ou nas férias com a família, na educação formal dos filhos e até para deixar uma herança para eles (Pv 13.22). Estas providências, entre outras, devem ser tomadas pelos que temem a Deus, muitas delas até antes de se casarem e algumas devem perdurar por toda a vida.
2.1 Organizar a vida para a formação da família
Avaliações constantes, minuciosas e honestas de todas as nossas ações, atitudes e providências tomadas para edificar as bases do lar garantirão a tranquilidade, a paz, a segurança e o sucesso da família. Imitemos a Deus também nisto. Ele só formou o homem depois de cumprir e conferir todas as fases do Seu plano de ação e providências na edificação de bases bem sólidas para o desenvolvimento e frutificação da humanidade (Gn 1.4a, 10b, 12b,18b,21.b,25b). Se o Deus 'Iodo Poderoso conferiu cada etapa da sua criação, por que nós, meras criaturas falíveis e mortais, não faremos o mesmo?
A organização da vida para iniciar uma família inclui: corrigir possíveis falhas de comportamento e caráter, que certamente poderão ser reproduzidas pelos filhos (lembre-se, uma única semente pode produzir centenas e até milhares de frutos, o mesmo ocorre com a reprodução do pecado e do comportamento pecaminoso); resolver problemas de relacionamento, seja com os pais, irmãos, amigos, vizinhos, namoro ou casamento anterior (descobrir porque acabou, para não incorrer em outro ñacasso); rever a relação com o principio de autoridade (filhos não reconhecem a autoridade de pais que não aprenderam a submissão) e ser um verdadeiro adorador interessado em cumprir os desígnios de Deus.
2.2 Criar e/ou reunir condições para a formaçao da família
A criação e o conjunto de condições para a edificação de Luna família, abrangem: formação educacional e profissional dos candidatos a marido e pai, esposa e mãe; arrumar e manter um emprego ou outro meio de vida suficiente para o casal e para os filhos que virão; pagar as dívidas...; aquisição de imóvel para resi-
Fiimiuii cnisii
2.3 Avaliar se o que foi
e está sendo feito é bom e suficiente
Capacitando os filhos para uma vida o com proposito Precisamos considerar que Deus tem propósitos específicos para nossos filhos. E importante agir como Manoá, que orou ao Senhor para que Ele lhe ensinasse como deveria criar Sansão (Jz 13. 8,12). Ainda que não consigam entender completamente a extensão do propósito para o qual estão sendo educados, crianças e adolescentes reagem melhor à educação e à disciplina se forem informados do porquê de cada ação educativa e disciplinar a que forem submetidos. Podemos edu-
3.3. Através da reuniao de recursos materiais
car nossa família para fins específicos:
3.1. Através da educação espiritual e moral Candidatos ao casamento precisam receber uma sólida educação espiritual para que sejam capazes de: a) produzirem nos descendentes uma consciência profunda da pecaminosidade humana, através de confiança incondicional no amor e na misericórdia de Deus e dependência total do Espírito Santo; b) levarem os filhos ao desejo e desenvolvimento do caráter de Cristo; c) rejeitarem o mal; d) agirem com justiça e retidão; e) amarem averdade e dizê-la; Í) serem benevolentes, misericordiosos, altruístas, fiéis, leais e equilibrados. Estas, entre outras viruides cristãs.
3.2. Através da educação humana Esta deve se constituir num dos principais investimentos dos pais em si mesmos e nos filhos. Por ela, as gerações vão legando, umas às outras, as experiências, os conhecimentos, a cultura acumulada ao longo da história, permitindo tanto o acesso ao saber sistematizado, como aprodução de bens necessários à satisfação das necessidades humanas. Porém, a educação formal - aquela adquirida na sala de aula - não é neutra em matéria de fé, religião, valores e princípios morais e espirituais e propósito da vida. Por conta disso, pais cristãos devem ser primorosos no cuidado, e acompanhar de perto a educação das crianças, para ensinar-lhes a detectar o mal e rejeita-lo, a compartilhar a fé, a ética, os princípios e valores cristãos, a fim de levmem os colegas e professores a Cristo e ao conhecimento do propósito de Deus para eles. Lembrem-se: Se a criança, o adolescente ou o jovem cristão não forem ensinados ao ponto de se tomarem capazes de influenciar os colegas não cristãos, certamente serão influenciados por eles, que farão de tudo para desvia-los do propósito de Deus.
ou
Isto não significa juntar dinheiro suficiente para que os filhos não precisem trabalhar. Mesmo no Eden, o homem tinha um trabalho a realizar (Gn 2.15). Reunir recursos materiais para os filhos é dar a eles o suficiente para que comecem uma vida independente dos pais. Não será a quantidade destes recursos que determinarão o sucesso deles, mas a capacitação que lhes dermos para abraçarem um propósito, definirem as prioridades em função daquele propósito e administrarem a fé, o tempo, as energias, as emoções, o aperfeiçoamento pessoal, os recursos e o dinheiro de modo a alcançarem o alvo.
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1. Como projetar a família?
2.0que osjovens devem fazer inicialmente para ter uma família harmoniosa, disciplinada c bem sucedida?
3. Apesar de o pecado criar condi-
ções desfavoráveis a construção
de um belo lar, a que devemos nos apegar? 4. Como podemos educar nossa família para fins específicos? 5. Quais os benefícios da educação humana? JOVENS E ADULTOS DOMINICM. ALUNO
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“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. Jo 1.14 O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus para receber a revelação divina e para viver uma comunhão de amor com Ele e com os semelhantes. 1 > Mostrar que a encarnação do Verbo é único modelo confiável de comunicação; > Ensinar que, ao se fazer homem, Deus se tornou imitável por todos os seguidores de Cristo; P Produzir desejo ardente e profundo de imitar a Cristo nas relações
Jo 1.1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Jo 1. 2 - Ele estava no princípio com Deus. .Io 1.3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Jo 1.4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; .I o 1.5 - e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. .Io 1.14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. -
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P Mutuamente: de modo mútuo; de parte a parte, reciprocamente;
*Flem sido assim desde o Eden~.; Ê (Gn3.8,9). Mas, como é possível" ' É
P Unilateralmente: Situado de
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um só lado. Que se inclina para um lado só; b Tangivel: que se pode tanger. que se pode tocar ou apalpar.
TERÇA
QUARTA
Hb 1.9-13
SEGUNDA
Jo 1.29-33
Jo 17.21,26
QUINTA
SEXTA
SÁBADO
Hb 1.1-3
Hb 2.1
JO 15.15
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Definindo a comuo nicaçao Comunicação é assunto atual. Acha-se presente nos vestibulares, no treinarnento do pessoal de Recursos Humanos das empresas, nas campanhas políticas, nos livros e seminários de evangelismo pessoal e de massas, entre outros. Há uma variedade enorme de cursos para Líderes, vendedores, professores, etc. Todos destacam a importância de uma boa comunicação. Os temas mais discutidos nos encontros de pais e de casais são os que se relacionam à comunicação. Então, o que é comunicar?
1.1. Comunicar é a chaV6 para 0 SUCESSO Comunicar não é apenas a arte de falar e escrever clara e corretamente, de expressar bem nossas ideias, pensamentos e emoções. Se
fosse, os escritores, poetas e romancistas em geral nunca fracassariam no casamento, na criação e educação dos filhos, nem experimentariam derrotas diante de qualquer outro problema relacional, pois a comunicação é a chave para o sucesso em qualquer relacionamento (Pv 15.22).
1.2. 0 que não é comunicaçao? Comunicar não é simplesmente saber utilizar os inumeráveis recursos que a tecnologia da informação nos oferece para dar e receber no-
ticias e informações a respeito do que ocorre ao redor do mundo e/ou entrar em contato com uma pessoa em questão de segundos, mesmo que ela esteja no polo oposto ao nosso. A prova disto, é que a “era das comunicações” também é a era dos divórcios, das famílias separadas, das babás eletrônicas, das amizades desfeitas, das pessoas confusas, dos relacionamentos que nunca passam do virtual. Comunicar é, principalmente, tornar comum, fazer saber.
1.3. Comunicar é, principalmente, tomar comum
E a arte e a disposição que uma pessoa apresenta de se colocar em pé de igualdade com a outra, para que possa entendê-la e fazer-se entendida por ela (Jo 4.1-26). E buscar um ponto em comum com o outro, e, se necessário, abrir mão de algo acrescentando a si mesmo e ao seu modo de ser, pensar e agir, aquilo que possibilitará o estabelecimento do diálogo, do relacionamento, da comunhão. E a determinação de se fazer pertencer ao universo do outro, ao mesmo tempo em que oferecemos condições favoráveis para que ele se sinta pertencente 3.0 110 SSO L1l'llV€I`SO.
Deus comtmicou-se
com a humamdade o pela encarnaçao
O ser hiunano foi criado à imagem e semelhança de Deus para receber a revelação divina e para viver uma comunhão de amor com Ele e com os semelhantes. O pecado alterou esta capacidade de relacionamento, quer no nível vertical ou horizontal (Rm 3.23). Para tentar resolver os problemas relacionais entre seus pares, os homens inventaram (e continuam inventando), vários IOVENS E ADULTOS DOMINICÀL ALUNO
Imitando a Jesus, o Verbo feito homem, nos tornamos mais que vencedores. Seus ensinos têm autoridade sobre nossas vidas, porque sabemos que não se trata somente de um “Façam o que Eu mandei”, mas, também, de um “Imitem-Me”.
meios e recursos de comunicaçao, quase sempre ineficientes. Para tentar reatar a relação com Deus, desenvolveram várias modalidades de manifestação religiosa. Mas para
restaurar a harmonia entre o homem e seu Criador, somente são úteis, eficazes e aceitáveis o meio criado, utilizado e oferecido pelo próprio Deus. Assim, Deus fez-se carne para comunicar-nos a Sua salvação e perfeição (Mt 1.l6,20; Lc 1.31).
2.3. A comunicação feita
atraves da encarnação
transformou a Palavra
de Deus em fato histórico
2.1. A Encarnação foi o recurso completo utilizado por Deus
Apartirdaqueda,paraqueahumanidade pecadora não fosse destruída pela presença terrivelmente santa de Deus, Este passou a comunicar-se com ela à distância: Mandou juízos, livramentos, profetas, escritos... Como à criatura caídaeraimpossível responder positivamente aos apelos do Criador, Este decidiu encurtar a distância, remover os obstáculos, desfazer as diferenças, fazendo, de si mesmo,aponte,o caminho, a escada, o conduto por onde acomtmicaçäo entreodivinoeohumano pudesse fluir liwemente de novo. E como Ele fez isto? João responde: “... o Verbo se fez came, e habitou entre
nós” (Jo 1.14).
2.2. Na Encarnação
Deus se utilizou de várias formas, meios e modulaçóes da comunicação. O escritor da carta aos Hebreus resume, de forma reveladora e graciosa, a história e o ápice das providências comunicativas de Deus em direção à humanidade (Hb 1.1). Por meio da encarnação pudemos ouvi-lo e entendê-lo, porque Deus e Sua Palavra se tornaram, para nós, fato histórico, realidade palpável, verdade tangivel. E Deus feito homem, falando-nos em Seu próprio Nome, e na linguagem
que podemos entender.
Para efetuar a salvaçao do mundo
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Deus comunicou vida,
exemplo e ensino
Ao fazer-se carne igual a qualquer ser humano (Fl 2.5-8). Deus trouxe até e para nós Sua própria vida e natureza. Ao encarnar, Ele agiu diante de nossos olhos do modo como nós mesmos deveríamos agir, mas só poderíamos fazê-lo depois de O receber e participar de Sua perfeição. Ao sujeitar-se a todas
as fraquezas e tentações humanas
(Hb 4.15), ao ser provado no mais alto grau que um ser humano, nascido de novo, pode suportar e vencer, Deus se fez nosso exemplo.
rimiiii cmsii
E
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. Deus se fez homem Deus necessitava encarnar-se para redimir a humanidade? Ele não poderia resgata-la de outro modo? Se poderia salvã-la de outro modo, por que não o fez? Entre as respostas teológicas para a encarnação do Verbo, destacaremos apenas as que se relacionam com as providências divinas essenciais à comunicação:
3.1. A necessidade da encarnação para salvar a humanidade
Deus é perfeito. Ele não tem necessidade alguma. Ele é o Todo Poderoso (Gn 17.1). Certamente poderia lançar mão de uma infinidade de meios para salvar a Sua criação. Mas, Ele se fez homem por amor ao
homem (Jo 3.16). Visto que a ofensa cometida contra o Deus santo e infinito tem consequências eternas, uma reparação satisfatória só poderia ser oferecida por um homem igualmente santo e infinito. Porém, na Terra não havia quem preenchesse esses requisitos. Então, foi neces sáiio que Deus encarnasse. Ao reunir em um único ser o divino e o humano, Deus proveu, em Jesus, um resgate eficaz. Assim, podemos dizer com alegria e segurança, que Deus se tornou carne para comunicar-se com a humanidade, revelar-se a ela, salvá-la e santificá-la (Jo 17.17-19).
3.2. A encarnação era necessaria para a transculturaçao do Verbo en-
nos demonstrasse sua solidariedade
O homem se distanciou tanto do Criador, que só conseguiria corresponder ao amor de Deus se tal amor fosse provado pela solidariedade, comprovada pelo nascer entre os homens, vivenciar os sentimentos deles, sofrer suas dores, ser tentado do modo como são tentados, morrer como eles morrem... A fim de arrancar-nos da sepultura do pecado e nos fazer ressurgir com Ele, Deus consentiu provar o Seu grande amor para conosco (Rm 5.8). E, motivado, o escritor aos Hebreus convida: “Cheguemos com confiança ao trono da graça...” (Hb 4.16,15).
tre nós
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3.3. A encarnação foi necessaria para que Deus
1. Dê uma definição de comunicação a partir da lição de hoje: 2. O que alterou a capacidade de relacionamento do homem com Deus? 3. Qual o recurso mais sublime que Deus utilizou para comunicar-se com a humanidade? 4. Porque os ensinos de Jesus têm autoridade sobre nós? 5. Quais os 3 benefícios apontados da encarnação para a humanidade?
Podemos definir como transculturação a manifestação social em que uma cultura se insere em outra, podendo ambas existirem, serem mútua ou unilateralmente influenciadas, fazendo surgir um novo modelo cultural. Através da encarnação, Deus se inseríu na cultura humana, mais precisamente, na judaica. Ele fez isto de forma tão plena, que ñcou conhecido como o Nazareno, o filho do carpinteiro. Por causa deste perfeito ato de se comunicar através da transculturação, Ele (o Verbo) alcançou legitimidade para confrontar os declinios morais, sociais, espirituais, éticos e religiosos dos judeus (Mt 7.29; Lc 4.32; Jo 7.46), e proporlhes um novo nascimento (Jo 3.3). A encarnação do divino no humano possibilitou o nascimento do humano no divino. Fez surgir novas criaturas, com nova mentalidade, nova natureza e vida, passando a constituir um novo povo, com um novo propósito e modo de viver, e um novo destino: a Igreja.
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JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Jo 13.15
s
vainim: Arucini
O
A comunicação e o estabelecimento no lar de padrões baseados em princípios bíblicos são fundamentais para a edificação de uma família plenamente bem sucedida.
L
oairinvosniiiçio
O
P Ajudar o aluno a aplicar os princípios aprendidos na lição anterior às relações familiares; P Orientar o aluno quanto ao modo de afastar os vícios que sutilmente vão destruindo a ligação familiar; › Estimular o aluno a acrescentar à vida familiar os traços que tornam a comunicação eficaz.
siossimo › Democracia: governo em que o povo exerce a soberania; V Arbitrariedade: abuso de autoridade; violência; V Imparcialidade: caráter ou qualidade do que é imparcial; equidade, isenção.
SEGUNDA
TERÇA
Mt 7.7,8
Mt 7.9-11
Quinn
SEXTA
2cr1.i0,1i s11i1.10 rimiui cmsii
QUARTA Pv4.1-7;19.20
SÁBADO
Tg 1_5,6
.Io 13.3- Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus, Jo 13.4 - levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Jo 13.5 - Depois, põs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Jo 13.12-Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Jo 13.13 - Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Jo 13.14 - Ora, se eu, SenhoreMestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Jo 13.15 - Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
_
Na liçao anterior, a
“nicação-nos foi como algo essencial afiis cionamentos Tivemos uma noção geral do verdadeiro -_ ato de comunicar. 'vamos aplica-lo à
Estabelecendo a co. municação familiar
se desfazem por não atenderem às necessidades básicas para as quais foram constituídos.
1.2 Comunicação e autoridade
Normalmente a comunicação familiar é entendida como o processo pelo qual marido e mulher, pais e fi-
O fato de não considerarmos a
lhos expõem suas necessidades, ex-
democracia como regime favorável
pressam opinião individual e comunicam suas decisões. Isto, porém, representa apenas os aspectos mais superficiais e práticos das relações domésticas. A comiuiicação plena é muito mais que isto e envolve ações
à comunicação famil'iar, não significa
subjetivas, tais como comunhão,
entrega, compreensão, perdão, etc. Assim, neste tópico, procuraremos afastar aqueles equívocos que sutilmente vão destruindo a ligação familiar e acrescentar aqueles traços
que o autoritarismo o seja. Para não
transformar o lar num regime de arbitrariedade e tirania, a autoridade
precisa ser exercida com clareza, moderação, imparcialidade, coerência e diligência e, principalmente, com amor e temor de Deus (Pv 1.7-9).
1.3. Comunicação e informação
exigem regras. A experiência tem
O conhecimento que adquirimos ou oferecemos a respeito de determinado assunto, situação, lugar, pessoa, é informação. Esta é necessária e fundamental à comunicação (2 Tm 3.14-17). Porém, a informação somente nos será proveitosa se a utilizarmos como ferramenta e canal para uma comunicação eficaz. A informação é serva da comunicação. Deve ser usada para estabelecer o canal do diálogo, da empatia, do amor, da disciplina, a fim de desenvolver o modo de pensar, de ser, de agir,
demonstrado que nem mesmo a
bem como 0 comprometimento de
democracia com as regras que a
todos os membros da família em disseminar a missão de gerar, criar formar e conservar uma semente para Deus, como também firmar o canal das estratégias, da visão, dos valores da família e garantir a sua unidade e bem estar totais.
que a tomam eficaz:
1.1 Comunicação e democracia
Alguns casais, desejosos de estabelecer e manter no lar uma comunicação eficiente, pensam que devem Viver uma democracia.
Imaginem que uma boa forma de administrar a família é não estabelecer regras e limites aos cônjuges e aos filhos. Entretanto, mesmo os regimes democráticos
sustentam, se aplicada à família,
produz a tão desejada comunicação integral entre seus membros. Ao contrário, afasta as diferenças fundamentais e necessárias entre seus componentes, abole os papéis de autoridade e liderança e torna o lar uma verdadeira anarquia. Os
lares democratizados, vezes sem conta, acabam se tomando apenas um espaço para comer, cuidar da higiene pessoal, descansar e guardar objetos particulares, ou
Comunicando prin-
cípios e padrões du. radouros Vivemos em uma época que se
fala muito em quebra de padrões IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
e mudanças de paradigmas. Contudo, mesmo que reconheçamos que algims padrões devam ser re-
movidos ou modificados, sabemos que a vida em comunidade seria impossível sem o estabelecimento dos mesmos, que por sua vez, obedecem a princípios. Por isso, é importante que no lar cristão os padrões sejam comunicados dia a dia com discernimento e sabedoria estabelecidos com firmeza (Dt 4.1-2).
2.1. O que são padrões?
Antes de tudo, para comunicar padrões, é necessário entender o que este termo significa. Padrão é aquilo que é estabelecido para servir de referência ou modelo. Por exemplo, a fita métrica, as trenas e as réguas são medidas universais de superficie que utilizam o Metro, cujo símbolo é o “m”, como medida padrão, por isso elas possuem a mesma medida em qualquer parte do mundo onde são utilizadas. Deste modo, o metro corrido, quadrado e o metro cúbico terão o mesmo tamanho e serão simbolizados do mesmo modo em qualquer parte do mundo onde esta modalidade de medida seja utilizada. Já imaginou a confusão nos relacionamentos comerciais se cada estabelecimento comercial ou se cada país usasse medidas de superfície que representassem tamanhos diferentes e variáveis de acordo com os humores e as conveniências de cada um? (2 Pe 1.20-21).
2.2. A importância dos padrões na edificação da família
Os padrões são importantes na aplicação da disciplina, para que cônjuges e filhos saibam o que se espera deles e para dar segurança aos membros da família. Eles são
mmíim cmsiii
necessários à coerência e à constância na doutrinação familiar (Mt 5.37). Os filhos precisam de
padrões que os guiem e os dirij am quando estiverem diante de situações que exijam tomada de decisão (Dt 11.19). Os padrões devem ser comunicados através do exemplo e
da palavra e precisam ser baseados em principios. Lembre-se, padrões baseados em preceitos bíblicos são
fundamentais para a edificação de uma família plenamente bem sucedida (Pv 9.9,10).
2.3. Discernindo padrões fundamentais e padrões secundários
Os pais devem estabelecer no lar padrões verdadeiramente cristãos, bíblicos, e também ensinar aos filhos quanto ao que se refere a comportamentos, costumes e hábitos, que podem causar-lhes prejuízos, tais como retardar a conquista do primeiro emprego, sustentando os filhos por muito tempo, e assim prejudicar a reputação deles junto aos pais dos amigos e na escola, ou causar o constrangimento de ser confundido como usuário de drogas. Para que haja equilíbrio nestas questões, os pais precisarn
aprender a distinguir entre padrões fundamentais (bíblicos) e padrões secundários (tendências culturais).
Criando convicções por meio da comuo mcaçáo Nenhuma modalidade de comunicação que os pais utilizem terá sido eficiente se não conseguir transferir aos filhos convicções, certezas, e formar neles a capacidade de serem juízes de si mesmos ao construir suas próprias opiniões. Isto só se alcança
quando, no relacionamento familiar, existe o claro propósito de comunicar fé, principios, valores.
3.1. Comunique valores e princípios inquestionáveis e universais São estes valores que padronizam
o modo de pensar, o caráter e o com-
vindos em todos os momentos e sabem o que estão sentindo, porque também sentiram algo semelhante quando tinham a idade deles, o canal da comunicação e da aceitação se estabelece, porque a criança ou o adolescente percebem que seus pais o amam, compreendem e aceitam. Então elas abraçarão os valores dos
portamento dos cristãos. Entre eles temos: respeito à autoridade, amor incondicional, respeito aos iguais e aos diferentes, capacidade para assumir responsabilidades, obediência, submissão à disciplina, generosidade,
pais e, mesmo que num ímpeto juvenil se desviem, voltarão a eles.
integridade, relacionamento correto com o corpo e com a imagem, fé em
tionar que eles têm para, em seguida, apontar o que poderia acontecer se
Deus e dependência total dEle, etc.
eles (pais) cedessem à argumentação
A comunicação destes valores representa opreparo do terreno no coração dos filhos para que eles produzam o fruto do Espírito(G15.22).
dos filhos e lhes permitissem fazer sempre 0 que desejam.
3.2. Comunique valores e princípios com coerência
E importante que pais de filhos questionadores ouçam sempre os
argumentos deles e demonstrem sua admiração pela capacidade de ques-
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A incoerência - contradição, discrepância entre o que se fala e
o que se faz - é a maior inimiga da
comunicação eficiente. Devemos cuidar de falar e proceder do mesmo modo. Os filhos reproduzem
muito mais aquilo que veem os pais fazerem do que aquilo que os
ouve dizerem. Por isto sejamos coerentes. Pais cristãos devem viver
de tal modo que os filhos saibam sempre o que esperam deles e que,
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ao imitá-los, estejam imitando a
Cristo, o qual disse: “Seja, porém, 0 vosso falar: Sim, sim; não, não;
porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37).
3.3. Comunique um re-
lacionamento confiavel e aconchegante
Quando o pai ou a mãe mostram com gestos, atitudes, palavras e
ações que os filhos são sempre bem-
1. O que acontece quando a democracia se torna o único modo de conduzir a comunicação do lar? 2. Como deve ser exercida a autoridade no lar? 3. Qual o proveito da informação? 4. O que é padrão? 5. 0 que representa os valores cristãos? IOVENS E ADULÍÚS DOMINICAL ÀLUNO
“A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, a roda da tua mesa”. Sl 128.3 _; VERDADE APLICADA Crianças educadas desde pequenas para a liberdade responsável, baseada em princípios, valores e fé, terão muito mais chances de sucesso.
Oairnvos DA uçio
O
V Valorizar a comunicação a partir da prática irrestrita da honestidade e responsabilidade; P Esclarecer que a liberdade é fator importante que contribui para o desenvolvimento integral dos filhos e está intimamente ligada à comunicação; P Ensinar que o culto doméstico é uma ferramenta importante para sedimentar as disciplinas espirituais.
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› Intimamente: relativo a ou que constitui a essência, 0 cerne de algo; P Progressivamente: que atravessa sucessivamente cada etapa de um processo em que há crescimento; P Mediação: ato de servir de intermediário entre pessoas ou grupos.
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LEITURASCUIVIPLEMENTARES
SF.GUN|›.z\
TERÇA
QUARTA
Ml 2.15
Pv 28.13
2CO 2.7
QUINTA
SEXTA
SÁBADO
Mt 25.14-23 Mt 21.28-30
FAMILIA cmsri
Sl 119.45
Sl 128.1 - Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Sl 128.2 - Pois comerás do trabalho das tuas maos, feliz serás, e te irá bem. Sl 128.3 - A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. SI 128.4 - Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor! Sl 128.5 - O Senhor te abençoarã desde Sião, e tu verás 0 bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. Sl 128.6 - E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
Embora nasçam cada vez mais crianças sem uma estrutura tradicional, é na família _ 'formada pela união de
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Comunique ho-
nestidade e reso ponsabilidade Estes são os dois aspectos da comunicação entre pais e filhos que mais consomem tempo e exigem constância. Eles fazem parte
do pacote de princípios e valores mencionados na lição anterior, onde vimos a parte teórica deste
castigando os filhos quando eles assumem que erram, do mesmo modo que fariam se não tivessem
assumido o erro (Pv 28.13; 2Co 2.7). Então, quando o filho comete uma falta e a assume, deve ficar sem correção? Não (Ec 7.5NTLH). Mas
a correção para quem assume e é honesto, deve ser diferente da aplicada em quem oculta o erro. Além
disto, os pais devem declarar o perdão e elogiar a coragem da criança que confessa a falta (Pv 28.13), e ter o cuidado de ensinar-lhe que o elogio feito e a punição branda aplicada, não significam que ela
estudo; agora, um pouco de prática.
está livre para cometer outra vez aquele erro, mas sim que o papai
1.l.Ensine seu filho a falar a verdade
e/ou a mamãe valorizam a honestidade com que o filho encara aquela
Através de situações cotidianas é que a criança aprende a falar a verdade desde pequenina (Pv 2.7). Seja você mesmo o exemplo: ao oferecer a ela um alimento amargo, ao invés de dizer, “coma porque é gostoso”, diga: “coma porque faz bem à sua saúde”; quando ela for tomar uma
injeção, não diga que não vai doer nada, mas: “vai doer um pouco, mas a dor passa rápido”, ou se você
a mandar executar determinada tarefa, ao invés de dizer que é fácil ou que não demora nada, diga que
é dificil e vai demorar, mas que ela é inteligente e capaz, por isto vai conseguir fazer tudo direitinho; se você precisar sair. é melhor que seu flho o veja sair e fique em casa chorando do que colocá-lo para dormir ou mandar que o levem para outro cômodo da casa, e depois sair às escondidas (Pv 12.19; 16.6).
1.2. Encoraje seu filho a ser honesto
Muitos pais inibem o desenvolvimento da honestidade nos filhos
Como fazem isto? Por exemplo 4
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situação (2 Co 8.21).
1.3. Crie oportunidades práticas para comuni-
car responsabilidade
Comece pelo exemplo: Seja pontual, pague em dia suas contas (1 Pe 2.12), cumpra a palavra ainda que seja sacrificial, assuma a responsabilidade pelos erros que você cometer, peça desculpas se for preciso, mas não se justifique. Permita que seu filho perceba suas atitudes. Continue
pela distribuição de tarefas, determine a hora que você quer vê-las terminadas, elogie depois que forem executadas e exija o curnprimento delas. Lembre-se, não é necessário
esperar que as crianças cresçam para começar a boa educação (1 Tm 5.10).
Capacidade para
o viver em liberdade Outro fator importante que contribui para o desenvolvimento integral dos filhos e que está intimamente ligado à comunicação
JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
de responsabilidade, é o ensino progressivo para o uso da liberdade. Sem que esta capacitação seja oferecida ao indivíduo desde pequenino, a liberdade para ele poderá ser uma ameaça, um perigo, um fator de sofrimento.
2.1. Dar pequenas liber-
dades desde a primeira infância
Segundo a psicologia infantil, a criança de até seis anos de idade só é capaz de entender a liberdade no sentido prático. Por isso, os pais devem permitir que a criança escolha entre coisas e situações de igual valor. Por exemplo, coloque diante dela dois alimentos de valor nutritivo semelhantes, ou duas mudas de roupas próprías para a mesma ocasião e clima, e peça para que ela escolha; ou, se vocês vão sair para lanchar, dê à criança a oportunidade de optar entre duas lanchonetes e entre dois tipos de lanche. Permita que ela escolha entre dois horários para as tarefas escolares. Proporcione a seu filho ou filha alguma atividade que possa executar sem a sua ajuda, desde que você, para a segiuança dele ou dela, possa monitorar sem que o perceba. Elogie a preferência e o modo como executaram a tarefa (Ec 10.12).
2.2. Disciplinar e corrigir o abuso de liberdade
O melhor método de correção a ser aplicado àquele que ultrapassou os limites é permitirque sofraas consequências de sua conduta (Rm 2.6). Muitos pais falham em comunicar responsabilidade aos filhos porque querem poupá-los dos resultados de suas escolhas (Hb 12.6). Quando os pais assumem total responsabilidade pelos fiutos dos erros dos filhos, estão negando a eles o direito Fimiim cmsni
de crescer, de amadiuecer e de se tomarem pessoas responsáveis por suas ações. E importante que os pais assegurem aos filhos que permitirão
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que eles arquem com as consequências de seus próprios erros porque isto lhes é útil e necessário à sua formação, que eles sabem o quanto aquela experiência de colheita está sendo ou será dolorosa para as crianças, mas que no futLu'o serão gratas porque puderam vivenciá-la.
Relacionamento , com Deus Para que os filhos desenvolvam relacionamento pessoal com Deus, é necessário que os pais assumam como práticas continuadas pelo menos as três indicações sugeridas neste tópico:
3.1. Culto Doméstico
Normalmente quando se fala ou se escreve sobre a importância do Culto Doméstico na edificação de uma família feliz, começa-se pela porção bíblica de Deuteronômio 6.7. Porém, bem antes disto, o próprio Deus, instituidor desse culto, descia ao Eden todas as tardes para receber o culto de Adão e Eva. Estes formavam uma família feliz até o dia em que trocaram aquelas horas com Deus pelo passeio no Jardim, onde tiveram a infelicidade de conhecer Satanás e travar relacionamento com ele. Muitos casais se perdem ou aos filhos por cometerem a mesma falta de nossos ancestrais edênicos. Portanto, irmão, sacrifique algumas horas semanais no altar do Culto Doméstico, e livre seu casamento e seu filho de ser sacrificado ao inferno.
3.2.Meditação"eoraçao”asõs
Além do cu to doméstico, os
pais devem reservar momentos diários de devoção pessoal, ora como
a Igreja com os filhos, devem se en-
casal, ora cada cônjuge fazendo seu devocional separado (Sl 9.10). Quando os filhos presencíam estas
volver com eles em atividades adequadas, principalmente naquelas em que podem unir aprendizado da Palavra e relacionamentos sociais,
práticas, aprendem que também podem e precisam se relacionar direto com Deus sem a presença e a
como na Escola Bíblica Dominical e nas atividades dos departamentos correspondentes à idade deles (Dt
mediação dos pais ou de irmãos na
4.9). Permanecer nas dependências
fé. Quando as crianças já puderem expressar-se em palavras, os pais devem estimulá-las a receberem a Cristo como seu Salvador pessoal e a orarem sozinhas a respeito de algum desejobnecessidade, medo, etc (Sl 7.10). E interessante, também, que os pais perguntem o que ocorreu ou como a criança se sentiu após orar e evitar satisfazer o desejo pelo qual a criança orou. Se depois de algum tempo ela se queixar de que sua oração não foi respondida, esta será uma ótima oportunidade para os pais ensinarem a respeito da oração e do modo como Deus responde (Mt 6.9-13; Tg 4.2,3).
do templo por algum tempo depois dos cultos, também é muito impor-
tante para a socialização dos filhos com outras crianças da mesma idade e até com pessoas mais velhas.
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3.3._Frequentar a igreja assiduamente A _
Quando chegam a adolescencia, muitos filhos se afastam dos principios, valores e fe em que foram criados porque nao se envolveram com a Igreja e com outras crianças criadas do mesmo modo e na mesma fe Assim, entram na chamada idade critica tendo como amig e companheiros somente os colegas da escola e os filhos dos vizinhos, que na maioria das vezes nao sao cristaos (1 Co 15 33) Outros se afastam por que a Igreja deixa de ser um espaço onde possam ter um ensino rninistrado com entretenimento e passa a ser um local para sentarem ouvindo hinos e sermões durante horas e receberem críticas pelo modo como se comportam. Por isso, os pais, além de frequentarem Gi'
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1. Quais são os aspectos da comunicação mencionados que mais consomem tempo e exigem constância? 2. Como ensinar os filhos a falarem a verdade? Dê exemplo: 3. Como deve ser a correção para o filho que assume 0 erro? 4. Como ensinar a criança a ter liberdade? 5. Além do culto doméstico, o que podem fazer os pais para desenvolveremacomunicaçãocomosfilhos? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, ojuízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Mt 23.23 ¡
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O Lar Cristão é um lugar onde vivem filhos de Deus que devem criar e formar outros filhos de Deus e para Deus, portanto, os métodos disciplinares devem ser aplicados com justiça, misericórdia e fé.
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D Insistir na necessidade de haver no lar coerência entre discurso e prática; I* Alertar sobre os riscos e perigos de sobrecarregar o cônjuge e os filhos com exigências excessivas; V Ensinar que qualquer pessoa, inclusive as criancinhas, precisam receber a Cristo como Salvador e Senhor para poderem viver como filhos de Deus. "u.:zv fl'-9 ' i _¿,§j.<,*‹§z GLOSSÁRIO
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Mt 23,1 _ Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, Mt 23.2 - dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Mt 23.3 - Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. Mt 23.4 - Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. Mt 23_5 - E fazem todas as .obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
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› Inominável: que não pode ser designado por um nome, que não tem nome por não se poder definir ou qualificar; P Equivocadameiite: que se equivocou, que cometeu um engano; P Infriiiäirz desobedecer a; violar, transgre ir, desrespeitar.
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Mt 23.24-28 Mt 23.29-33 M1: 23.34-39
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Mt 23. 8-12 Mt 23.13,14 Mt 23.15-22
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peciais (Mt 23. 27,29) e guardam as tradições antigas (Mc 7.3). Fazem, porém, tudo isso sem misericórdia
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e fé (Mt 12.7; 23.23).
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1.2. Em que se baseia o método farisaico na educação de filhos
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Os usuarios do o metodo farisaico
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Nenhum crente quer ser identificado como membro ou aluno da Escola Farisaica. Chamar um crente de fariseu é uma ofensa inominável. O perfil dos fariseus é descrito por Jesus e muito falado e criticado nas Igrejas. Somos constantemente exortados a que sejamos diferentes deles. Entretanto, muitos de nós, pais, educamos nossos filhos no método educacional farisaico e nem nos damos conta disto.
1.3. A vida doméstica e o discurso do método farisaico de educação
Neste método, o discurso e a prática nem sempre significam a mesma coisa. Falta coerência entre o que se manda que os filhos façam e o que os pais fazem a respeito dos mesmos assuntos. Por esse critério os pais estão liberados para dizerem uma coisa e fazerem outra. Portanto, os filhos precisam ouvir e obedecer ao que eles dizem e fazer de conta que não veem o que eles fazem (Mt 23.3).
1.1. A posição e a doutrina dos pais no método farisaico
Neste sistema de educação, os pais ocupam uma posição de superioridade em relação ao cônjuge e aos filhos (Mt 23. 2). Usam Efésios 5.22,23 e 6.1 para impor a eles suas exigências. São inflexíveis: não têm nada mais a aprender e nada a modificar em seus posicionamentos (Mt 23.2) e, se tiverem, o cônjuge e os filhos não podem saber disso. Nunca devem admi-
Indicações do méto-
do farisaico para a .vida religiosa O perfil que o método farisaico de educação propõe para a vida religiosa dos pais é bem interessante e tentador. E relativamente fácil e confortável, por isso muitos pais o utilizam equivocadamente, como se fosse o melhor método que existe para desenvolver a “vida espiritual” da família.
tir um erro para que a autoridade deles não fique abalada. Ensinam corretamente as Escrituras (Mt 23.3), mas o fazem pelo motivo errado (Mt 23.5). Observam costumes antigos nos mínimos detalhes. São justos aos seus próprios olhos, são dizimistas e ensinam os filhos a sê-lo também (Lc 11.42;18.11,12), jejuam muitas vezes (Mt 9.14), são
zelosos e dotados de qualidades es-
Este mé odo disciplinar é marcado pela literalidade das regras bíblicas acrescentadas de muitas outras regras e costumes extra bíblicos. Baseia-se em “fazer e não fazer”. Em recompensas e punições. Não é baseado na necessidade de conversão, tampouco em princípios, valores e fé.
l.
2.1. O método farisaico gromete primazia s fariseus criaram um método JOVENS E IOULTOS DOMINICM ALUNO
pelo qual poderiam ocupar definitivamente os lugares de honra na sinagoga: o culto individual realizado em público, desde dizimar até orar e jejuar, tudo era feito do
bonés de orelhas de burro para todos os seus erros e fracassos. Tal ensinamento recomenda que os pais declarem seu amor pelos filhos mais regrados e obedientes e o si-
modo mais chamativo possível.
lenciem para os demais, que façam
Este método, quando aplicado à disciplina da família, consiste em fazer com que todos os membros dela se apresentem no templo e na comunidade, a fim de que pareçam ser a família mais espiritual da Igreja. Assim podem ocupar posições de destaque na Igreja ou pelo menos receberem reconhecimento público pela excelente forma de conduzir a família. O método é bastante utilizado, porque promete primazia a quem o pratica. Carece de ensinar a viver em particular aquilo que se exibe em público.
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Falhas, riscos e perigos do modelo . farisaico de educar Por ser um método baseado em fazer e não fazer coisas, o farisaico é de fácil aplicação e por isto mesmo muito utilizado, inclusive por cristãos sinceros que criticam os fariseus dos tempos bíblicos,
2.2. Os usuários do método farisaico buscam visibilidade
Quanto mais desejarmos visibilidade social e eclesiástica, mais propensão teremos para aplicar o referido método na educação da nossa família. Veja o que Jesus declarou acerca dos mestres e alunos da escola farisaíca: “... fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes” (Mt 23.5).
2.3. 0 método farisaico acena para a possibilidade de reconhecimento e popularidade
Este método cumula de elogios, de recompensas e de prêmios quem cumpre as regras ou se sai bem na escola e/ou nos esportes e humilha a
quem as descumpre e não consegue se sair tão bem naquelas atividades. Há pais, usuários do método farisaico, que premiam todos os acertos e vitórias dos primeiros com broches de estrelas e os últimos recebem
Fimiui cmsni
comparação entre um filho e outro, que ressaltem as faltas dos menos favorecidos diante dos demais membros da família, que apliquem punições severas para servir de exemplo aos outros filhos, e que neguem carinho ou um abraço afetuoso àquele que acabou de ser corrigido por infringir uma regra.
mas nem sempre reconhecem que › r ›
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existem nos tempos modernos também. Entretanto, é um método que apresenta falhas graves e oferece riscos e perigos aos educados por meio dele.
3.1. A falha
A maior e a mais grave falha do método farisaico consiste no esquecimento do “ser” da criança por priorizar o fazer e o ter. Os pequenos são ensinados como e quando devem fazer o que lhes é mandado, e são informados das
recompensas por obedecerem e dos castigos por desobedecerem, porém, não são orientados acerca dos princípios, dos valores que precisam. Por exemplo, não lhes é exigido que sejam honestos,
apenas que ajam com honestidade.
3.2. Os riscos
Por carecer de valores impor-
tantes e fundamentais como con-
vicções próprias, fé, segurança, equilíbrio emocional e certeza do amor dos pais (Mt 23.23), não raro, quando obtém um pouco de liberdade, filhos educados no método
farisaico se desviam da disciplina
paterna e da Igreja também. Se alguém perguntar a uma adolescente, educada pelo método farisaico, porque ela conserva sua virgindade, provavelmente responderá que precisa fazê-lo porque se não o fizer, seus pais a expulsam de casa. Se perguntarem a um estudante, educado nesse mesmo sistema, porque ele não cola naquela prova tão difícil, responderá que não o faz porque, se for apanhado colando, sua prova será recolhida e ele vai ficar sem nota nenhuma: como explicará isto aos pais?
3.3. Os perigos
Pelos motivos expostos no tópico anterior, é grande o perigo de, surgindo a oportunidade, filhos educados no método farisaico se envolverem com drogas e outros vícios, se tornarem presas fáceis para pessoas mal intencionadas e de fazerem todo o tipo de esforço e concessões para não serem punidos e obterem reconhecimento, aceitação e popularidade. Mas há um perigo mais grave ainda, pois é de natureza eterna: pais que optam
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filhos, podem cria-los para o inferno ao inves de cria-los para o Ceu (Mt 23 15) O perigo existe, porque neste metodo o excesso de regras e mandamentos sobrecarrega os filhos de tal forma que, para se livrar do peso deles tambem abrem mão de Deus e da Salvação, pois os associam ao fardo insuportável que carregam desde pequeninos (Mt 23.4). Eles raciocinam: “Se isto é ser salvo, prefiro não sê-lo”.
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1. Qual a posição dos pais no sistema farisaico de educação? 2. Qual a base do método farisaico de educação dos filhos? 3. Que tipo de primazia promete o método fariseu? 4. A quem o método farisaico recomenda declaração de amor? 5. Quais os riscos do método farisaico? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
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“Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que náo necessitam de arrependimento”. Lc 15.7
vigmmnf nmuinnn Os lares e os casais cristaos têm que funcionar como um refúgio para proteger pessoas, princípios e valores, como redis e pastores para guardar aqueles que podem se perder.
p 1"*-._ ft ‹m|f|'|vus1muÇAO I› Mostrar aos pais a importância de formar no lar um ambiente adequado para preservar a integridade física, emocional e espiritual; I Enfatizar que é normal que crianças, adolescentes e jovens tenham curiosidade e até certo encantamento pela vida de colegas da mesma idade; I› Consolar aqueles conjuges e pais que, mesmo tendo cumprido bem o seu papel, algum familiar tenha dado as costas ao lar. i l
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P Redil: curral para gado, espaço bovino ou caprino; aprisco; P Malquerença: estado ou sentimento de malquerente; inimizade, hostilidade, malquerer; F Dracma: moeda de prata da Grécia antiga.
SEGUNDA
Lcl5.4 - Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, náo deixa no deserto as noventa e nove e náo vai após a perdida até que venha a achá-la? Lc 15,7 - Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Lc 15.8 - Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? Lc 15.11 - E disse: Um certo homem tinha dois filhos. Lc 15.12 - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
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muitas porções da Bíblia
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'~ t_êm_um sentido primário e literal, porém possui tam-_`_-ÍÊ 'Í-_§¡_.;Ê bém sentidos proféticos, para cumprimentos futu ,ros e vários sentidos -p_arafí.Í . .
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› A ovelha perdida Em Mateus, a Parábola da Ovelha Perdida é precedida: de ensinamento sobre a huniildade; da necessidade de cuidado com aqueles que, entre os judeus, eram considerados “socialmente insignificantes”, “economicamente desprovidos”e“teologicamente ignorantes”, aos quais Jesus chama de “pequeninos” e os compara a crianças temas e também da necessidade daqueles que se consideravam superiores se comportarem de modo responsável, a fim de não escandalizarem os pequeninos. Em Lucas ela é antecedida da informação de que os fariseus murmuravam contra Jesus, por este receber, ensinar e confraternizar-se com pecadores e é sucedida pela Parábola do Filho Pródigo. Depois desta rápida avaliação, consideremos:
1.1. Algumas caracteristicas da ovelha
Aovelhaéoanimalmaisdócilede mais fácil trato, embora tenha os seus defeitos. Por exemplo, a mãe abandona a criapararesponderaoseuinstintodeviver em gupo, visto que os oordeirinhos não têmoondiçáodeaoompanharamarchado rebanho adulto. Sua atenção se dispersa facilmente, podendoseratraídaparauma direçao diferente daquela em que o pastor conduz o rebanho, ou simplesmente se deterporoontadealgumadistraçáoefitrar para trás. Por ser um animal doméstico, a ovelha depende do pastor para tudo. Opastorqueconheceorebanhoeovaloriza, está habituado a estas situações, faz sempreumavistoriano caminho poronde seguiu o rebanho, além, é claro, de contar asovelhas,parateraoertezaquenãofica para trás alguma cria abandonada ou algumaovelhadesatenta. 4? 4
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1.2. As ovelhas perdidas dos lares cristãos
Considerando que a família cristã é a comunidade básica da Igreja, o que se aplica a esta, também se aplica àquela Assim, a familia é um pequeno rebanhoeolaréoredil. No lar, aovelha perdida pode ser aquele filho ou filha que ao chegar à adolescência foi-se deslurnbrando com o mundo fora das fronteiras seguras de casa, que inicialmente é apresentado a eles pela TV e depois pelo ambiente escolar ou com o modo de vida de colegas cujas famílias não pertencem ao Grande Rebanho. Ao receber um pouco de autonomia, distancia-se do seu grupo de origem, a família, e aproxima-se de um grupo que atenda e satisfaça a sua curiosidade juvenil e passa a adotar a linguagem, os hábitos, o comportamento e os vícios das “ovelhas” daquele novo “aprisco”.
1.3. Perdedores de ovelhas
No aprisco familiar todos são ovelhas, mas os pais representam a Cristo, o Sumo Pastor, no cuidado dos filhos, o marido no cuidado da esposa e esta O representa no cuidado do marido. Os pastores do aprisco familiar são responsáveis diretos pela perda de ovelhas. A mulher que perde o foco de sua principal missão e tarefa, que é a de ser uma boa esposa e criar filhos para Deus, e se fxa em outros objetivos, legítimos e dignos, mas que concorrem contra a sua missão principal, peca contra o lar. O mesmo acontece a homens que negligenciam a missão de maridos e pais, sob o pretexto de que têm que trabalhar duro para cumprir o papel de provedores. Tais mulheres e homens correm o sério risco de verem o cônjuge ou os filhos se transformarem em ovelhas perdidas. Na verdade, muitos já os perderam e não sabem, pois ainda vivem na mesma casa, compartilham a cama, a mesa, a TV da sala, etc. Mas isso é tudo. Não há diálogo, respeito, satisfação, consideração, obediência, JOVENS E ADULTOS DOHINICRL :1LUNO
cooperação, amor, cumplicidade, carinho, afeto, entre outras coisas próprias do lar. Estas coisas buscam noutros pastos e redis, e, se a situação não mudar, haverá um dia em que não encontrarão mais o caminho de volta.
o A dracma perdida A dracma, por ser um objeto inanimado, não sente nada pelo seu possuidor. Também não pode tomar a iniciativa de se separar do dono ou de seu grupo e perder-se. Por isto, a Dracma Perdida é totalmente isenta da responsabilidade por sua condição de perdida. Estas caracteristicas fazem com que a figura da dracma tenha muitos significados e aplicações:
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e social, como também as vocações e ministérios que deveriam ser descobertos e desenvolvidos na disciplina doméstica. A que foi perdida fala daquela parte do valor, vocação e ministério que existe, mas, em algum momento, por falta de fervor, zelo, atenção, dedicação, de uso de investimentos adequados e de prioridades, perdeu-se dentro de nos mesmos e por consequência, dentro da nossa casa, no seio da nossa família e está ausente nas nossas relações: com Deus, com a Igreja, com a sociedade, com parentes e amigos, com nossos colegas de trabalho, patrão, profissão, negócios, com as atividades sociais, com o cônjuge, com os filhos e com a criação e educação que damos a eles.
2.3. O cuidado que devemos ter com tudo o que Deus nos confia
2.1 Filhos pequenos
Cotidianamente temos que contar “nossas dracmas` '_ Não podemos ficar aoomodados quando notarmos uma perda, mesmoque seja aparentemente pequena. O cuidado de infundir em nossos pequeninos os valores que Deus nos deu, os princípios espirituais, éticos e morais aprendidos na Escritura Sagrada; de desenvolver neles os talentos e as vocações, bem como de ensinar-lhes a aproveitar as oportimidades e tudo o mais que Deus nos dá, não somente é útil a conservação de Suas dádivas, mas também à multiplicação delas e à demonstração do quanto somos gatos ao Senhor. 'Pal cuidado é necessário também para que aprendam a valorizar as coisas mais excelentes, nuindo assim os riscos de que se tomem “filhos pródigos” ou “Esaús”.
2.2. Valores e princípios cristaos
Na Igreja, o pródigo representa aquele crente que pensa que tem maturidade e preparo espiritual suficiente para levar uma vida longe do convívio dos irmãos e da disciplina e proteção pastoral. Decide então se emancipm
Pode significar nossos filhos pequenos, os quais temos a obrigação de guardar para que seus espíritos, mentes e emoções não sejam contaminados por nada e por ninguém. Porém, muitas vezes, nós mesmos, pai e mãe, manchamos suas almas com brigas de casal, falatórios vãos, murmurações, contendas, malquerença, expondo-os a situações e ambientes impróprios para eles, ou os deixamos à míngua de alimentos espirituais e de apoio na formação emocional; há pais que até abusam sexualmente de seus filhinhos ou enteados. Também negligenciamos seus talentos, habilidades e vocações e, um belo dia, notamos que eles cresceram, mas suas capacidades natas não progrediram junto com seus corpos. Não amadureceram espiritual, moral, intelectual e emocionalmente; porventura foram marcados por traumas, que sequer desconfiávamos que houvessem sofrido.
As dez dracmas podem significar ainda a soma total dos valores e principios cristãos que devem reger nossavida espiritual, afetiva, conjugal, profissional
fnmiun cmsti
o O filho pródigo
e romper qualquer vínculo com a congregação. Ao se afastar, porém, do seu ambiente de fé, de doutrina, do cuidado pastoral e do amor dos irmãos, desperdiça seus dons e talentos e se perde nos encantos enganosos do mundo. No que diz respeito à farnília cristã, o filho pródigo representa:
O pastor é o único responsável por seu extravio. Também não se encaixa na forma da dracma que a mulher perdeu dentro de casa, pois a moeda é um objeto inanimado. e como taljamais poderia fazer coisa alguma, voluntária ou involuntariamente. Seu proprietário é responsável por qualquer coisa que lhe aconteça. Entretanto, o filho pródigo Ó 3_.1. O membro da famí- um ser racional e volitivo. Ninguém, a lia que escolhe se perder não ser ele mesmo, é responsável por O Pródigo representa aquele filho seu extravio. Assim, os pais, ou o cônou filha que foi criado em um lar onde 1 juge (quando é o marido ou a mulher nenhuma “dracma” se perdeu, onde toque se afasta sem motivo justificável) dos os valores, princípios e cuidados nenão são culpados e nem devem cultivar cessários à criação e formação de uma nenhwn sentimento de culpa pelo afaspessoa, bem como o desenvolvimento tamento deles. Mas, precisam manter o dos dons e o treinamento para uso coração aberto, ficar atentos ao menor adequado dos talentos foram utilizados, sinal de retorno e criar no lar um ampara a glória de Deus. Mas quando biente mais acolhedor possível para este filho ou filha tem a oportunidade receber “o pródigo” quando ele voltar. de escolher, rejeita tudo o que recebeu ` _ de sua farnília, exceto bens e reciusos econômicos, e reclama independência completa. Os pais, por respeito à liberdade de escolha do filho, concedem-lhe a desejada emancipação.
3.2 Um cônjuge que se afasta do lar sem motivo justificável
O filho pródigo também representa uma pessoa casada, que mesmo tendo um cônjuge dedicado, amoroso, carinhoso, que satisfaz sexualmente, e em tudo o mais, acha que o casamento é uma espécie de prisão. Busca a liberdade e, no uso dela, dá preferência a programas que o cônjuge não pode ou não gosta de participar, diversões impróprias para pessoas casadas e para filhos de Deus.
3.3. Um extraviado responsável por seu próprio extravio
O filho que se perdeu nao pode ser enquadrado no mesmo molde da ovelha perdida que, por ser irracional, poderia ter sido treinada a agir do modo como o pastor esperava, mas nao poderia ser responsabilizada por suas ações.
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I 1. Entre os gados, qual o animal mais dócil e de mais fácil trato? 2. Qual a representação dos pais no lar? 3. Em relação aos filhos como é a representação da dracma perdida? 4. Quando o pródigo tem oportunidade de escolher, o que ele não rejeita? 5. 0 que fazer em relaçäo ao pródigo se ele quiser voltar? IOVENS E MJULTOS DOMINICAL ALUNO
“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Ap 1.3
.vamoi APUCADA Todas as verdades e princípios bíblicos referentes ao relacionamento de Cristo com a Igreja são aplicáveis ao relacionamento entre marido e mulher e entre estes e seus filhos na família cristã.
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› Assegurar que o oficio dos pais em relação aos filhos se assemelha ao oficio de Jesus em relação à Igreja; P Ensinar que 0 modo como Jesus se
Sl‹:(;U1\'nA Ap 2.1-7
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Ap 1.3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Ap 1.10 - Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de
trombeta, Ap 1.11 - que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-Io às sete igrejas que estão na Asia: a Efeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
relaciona com as diferentes congrega-
ções fornece molde seguro para o relacionamento conjugal e para criação, educação e disciplina na familia cristã; P Insistir que as virtudes de Cristo sejam conhecidas de nossos filhos.
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b Ilibadas: que ficaram livres de culpa ou de suspeita; reabilitadas, justificadas; › Sobrepiijam: ultrapassam em altura; sobrelevam, excedem; P lmorredouros: não morredouros; que não morrem; eternos, imortais.
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_ --.ƒ=Todas- as v'erdad'e.sí. princípios bíblicos rentes. ao v _
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1"aplicáveis ao relacionamen--~ --to entre marido e mulher . Íe entre estes e seus "fllhós.'-ÊÍ"íÍ - _
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.¿¿§š¡¶z¡¡itexto-chave para o f§;ëf§¡§§§desta lição os capítul‹is`z~.Ͷfi.,§Í!*-fšššígi, ¿a" 3 do Apocalipse; fornecem modelo singular Ê?
as portas do inferno nao prevaleceriam contra ela (Mt 16.18). Em que se fundamenta tão extraordinária garantia? Sem dúvida reside no fato de Jesus ‹i11¢i‹› estar com a Igreja e viver no meio dela e de ser Ele mesmo que, através dela, investe contra as portas do inferno (Ap 2.1). Assim como a Igreja precisa unicamente da presença de Cristo para viver neste mundo e da garantia que oferece de que não lhe faltará em A autoridade de Ele sua luta contra as fortalezas do príncio Jesus Cristo pe das hostes espirituais da maldade, filhos precisam mais da presença ativa Jesus chama os anjos das Igrejas de dos pais do que de brinquedos, roupas “estrelas”. Isto significa que a vida dos e outros objetos. pastores deve emitir a luz que emana 1.3. Devem saber equilide Deus. Porque a eles Deus coloca em brar elogios e repreensoes alta posição, delega autoridade e dá Jesus elogiou todos os anjos das do Seu poder e força para que guiem Igrejas que apresentavam obras dige protejam o rebanho. Ele declara que nas de louvor. Também os repreendeu possui os pastores em Sua mão direita. naquilo que falharam. Assim os pais Sempre que a Bíblia fala de destra, devem prestar atenção nos filhos e elomão direita e braço direito de Deus, giá-los naqueles aspectos em que são estão em vista principalmente a Sua merecedores. Porém, não podem desforça e Seu poder. Isto mostra que os cuidar das repreensões quando elas se Líderes das Igrejas são sustentados, fizerem necessárias. Filhos necessitam protegidos e controlados por Deus, da correção amorosa e constante oferea fim de que possam desempenhar cida diretamente pelos pais. Elogios e bem a missão que lhes foi confiada. Do reconhecimento são importantes para mesmo modo, pais cristãos: manter os filhos sempre estimulados 1.1. Devem viver debaixo e para que saibam que acertaram e que seus acertos alegram e dão prada autoridade de Deus zer aos pais, mas não são suficientes Pais verdadeiramente cristãos são para transformar crianças nascidas aqueles que vivem sob a proteção, o no pecado em pessoas capazes de controle e a autoridade de Deus. Sovencer toda e qualquer sorte de mente assim conseguirão proteger os tentação, pressões e provocações, filhos. Como as sete estrelas. recebem de tanto de agentes humanos, quanto de Deus autoridade, força. D0der, sabedoria agentes espirituais. Por isso, com amor e conhecimento. Suas vidas ilibadas e moderação, repreenda seus filhos e resplandecem sobre os filhos de modo a corrija-os quando falharem. conduzí-los diuturnamente ao propósito estabelecido para eles e a guiá-los na e para a segtuança da salvação.
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1.2. Devem passar 0 maior tempo possivel com os fi-
lhos e andar no meio deles
Filhos são preciosos, virtuosos e o úteis
Jesus prometeu aos discípulos que Jesus considera as sete igrejas como edificaria a Sua igreja e garantiu que | úteis e feitas de material precioso e JOVENS E ÀDULTOS DOMINICAL ALUNO
incorruptível (Ap 2. 12). Ah, se aprendêssemos de Jesus no trato com nossa família! Veríamos nossos filhos como ouro e não como qualquer material perecível mediante exposição ao fogo, a água ou a qualquer outra forma de purificação. Assim, lembremo-nos sempre:
2.1. Que nossos filhos são capazes de suportar a correção
Nós, pais, não devemos desviar a correção de nossos filhos com receio de que eles não a suportem ou que deixem de nos amar. Ao contrário, precisamos submetê-los, com zelo e amor, a métodos disciplinares adequados a cada um, para libertá-los de suas fraquezas e imperfeições. Assim, suas virtudes se levantarão e aparecerão vitoriosas, como o ouro que perde suas escórias quando provado no fogo e se toma ainda mais precioso e seu brilho resplandece mais, muito mais, quando lavado e polido.
2.2. De destacar as virtudes dos membros de nossa família
Há outro aspecto muito irnportante deApocalipse 1.12 que pode ser aplicado às relações familiares e à disciplina doméstica. 'Irata-se do fato de que Jesus, antes de tudo, mostrou a João a qualidade, o valor e a utilidade das Igejas. Embora tudo tenha sido dado à Igreja pelo próprio Cristo, Ele permitiu que ela se destacasse a ponto de João ver primeiro a ela, e só depois a Cristo. Quanto sucesso obteríamos se observássemos o método de Jesus na educação de nossos filhos e no trato com nosso cônjuge! Destaquemos e deixemos que as pessoas vejam suas qualidades, o valor e a utilidade que eles têm para nós, para Deus e para a sociedade. Não precisamos temer que eles brilhem mais do que nós, ao contrário, devemos trabalhar para isso, desejar e esperar' que tal aconteça (Jo 14.12; Mt 5.16). E, quando precisarmos exibir os defeitos, falhas e imperfeições deles e aquilo em que precisam ser corrigidos
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e aperfeiçoados, o faremos com amor e respeito e no recesso do lar. Então a disciplina será boa, doce e útil, e fará sentido para eles.
2.3. Devemos reconhecer as diferenças entre um filho e outro
No capitulo 1.11 vemos Jesus ordenar a João: “o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Asia: a Efeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.” Quando lemos o que Jesus mandou João escrever nas dedicatórias da carta que enviou às sete Igrejas , observamos que Jesus conhecia bem aquelas congregações. Notava as diferenças entre elas, por isso nada é repetitivo. As repreensöes, advertências, elogios, e promessas sãotodas distintas e baseadas nas circunstâncias e condições de existência de cada uma delas, em particular. Jesus nunca faz comparação entre as Igrejas; não pediu à morna Laodicéia que imitasse a fervorosa Filadélfia. Assim, pais cristãos devem agir com os filhos. Corrigir, castigar, se for necessário, estimular as boas ações e comportamentos, elogiá-los de acordo com as características particulares de cada um. Compara-los ou esperar que se tomem iguais seria um erro grave, pois poderia, entre outras consequências, gerar mágoas, ciúmes e disputas entre eles.
A influência de o Jesus Cristo 'lbdas as vezes que Jesus se refere a si mesmo como primeiro e último, fala da Sua preexistência a tudo o que foi criado e da Sua subsistência mesmo em face do fim da Criação ou da inexistência dela, o que mostra que Ele não é outro senão o próprio Deus. Quando Ele diz que foi morto, mas reviveu, mostra que Sua vida, Seu poder, Sua Palavra, ensinamento e influência resistem e sobrepujam às
açoes de qualquer inimigo, superando todo obstáculo. Mostra ainda que Ele é o primeiro na vida da Igreja, e esta só subsistirá se Ele também for, para ela, o Ultimo. Seguindo esta linha de pensamento, e comparando o oficio dos pais em relação aos filhos com o de Jesus em relação à Igreja, podemos afirmar que:
3.1. Os casais são e devem ser precedentes aos filhos
Ora, espera-se que nas Igrejas que compõem o Corpo do Senhor Jesus, qualquer casal seja precedente aos filhos, mas, além disto, o casal cristão deve subsístir como tal mesmo que não tenha filhos. Pois, as primeiras impressões na alma dos filhos devem ser profundas e feitas pelos pais para marcar-lhes o ser de tal forma, que tudo o que vier posteriormente não tenha o poder de apagar aqueles sinais imorredouros.
3.3. Os casais devem ser referencial de esperança dos filhos
Nem sempre é possível que os filhos vejam, com olhos carnais, a recompensa de seus pais por se terem mantido íntegros e fiéis ao Senhor em tudo. Porém, o fervor e a alegria com que conservam a fé, aliada às obras próprias de filhos de Deus; a perseverança deles na convicção de que, mesmo que não seja nesta vida, receberão a recompensa e a fé inabalável que os mantém e os manterá fiéis ate a morte ou até a volta de Jesus, criam e cimentam no coração dos filhos uma viva e boa esperança (Rm 5.2-5). -
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3.2. Os casais são e devem ser o exemplo dos filhos
Jesus conquistou o direito e a autoridade de pedir aos crentes de Esmirna que se mantivessem fiéis, mesmo com risco de serem mortos (2.10c), porque Ele próprio deu-lhes tal exemplo de fidelidade diante da morte e demonstrou poder de superá-la: Ele foi morto e reviveu (Ap 2.8). Do mesmo modo, pais cristãos precisam ser destemidos e dar exemplos de fidelidade incondicional ao Senhor diante da passagem e ação de violentas ondas de impiedade e imoralidade movidas por uma sociedade que deseja apagar as marcas de Deus da história. O modo de vida dos casais cristãos, o temor de Deus que os guarda e guia, ` t os, d e sua o po der de seus ensinamen fe e influencia e de seus principios e valores, devem manter-se inabalaveis na vida dos seus descendentes e subsistir de geração em geraçao
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_... 1. O que revela a declaração “pastores em sua mão direita”'? 2. Como vivem os pais verdadeiramente cristãos? 3. Como deve ser o equilíbrio no elogio e repreensão? 4. O que produz a correção com zelo e amor aos filhos? 5. Como os casais podem ser esperança para os filhos?
JOVENS E ADULTOS OOMINICM. ALUNO
“Até que todos cheguemos ã unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da
estatura completa de Cristo”. Ef 4.13
Para os filhos de Deus, a doutrina bíblica da autoridade e submissão continua atual e praticá-la do modo bíblico é o único meio de salvaguardar afamíliae conduzi-la com êxito no cumprimento de sua missão.
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D Contribuir para que os alunos da EBD obtenham maior proveito do estudo bíblico; P Ajudar a farnilia cristã a alcançar a unidade através do modelo de relacio-
namento familiar proposto pela Bíblia; I* Promover, entre os alunos, o combate ao espírito de rebelião que se tem instalado no seio das Igrejas por conta de pessoas contaminadas por ideias machistas _ ou iuãgl.. _ feministas. .. _ Êfra `1-'A «..
› Toscas: que se caracterizam pela rudeza; rústicas, grosseiras; P Subsistemas: Sistemas subordinados a outro(s); P Subserviência: Ação de baj ular ou de servir aos desejos de outrem por vontade própria.
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iiieiiuinnsi CONMPLEMNÉMARES já E
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Ef 4.25-29
Ef 4.30-32
Ef 5.1-21
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El' 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; Ef 5.23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. El'5.2-1 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. Ef 5.25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por
uçao
'lbdo casal cristão, tampouco de bíblico, sabe de cor os * -veres dos pais e dos filhos, ;1§§ '_j-listados em Efésios 5.22-24 =e.6.l-4. Porém, a maioria, ._ou talvez todos, encontra' _ grande dificuldade em_ vi- f Í;-' -_z_ver 0 modelo de relacionazf F' šz§¿j¿;¿§.-¿_;§j_r'i1ento familiar propost(§;íí¿ ~. Apóstolo Paulo. Ao parece,o problema _reside~§§Í§š§ em não conseguircfllz enj-ff ...tendere aplicar o princípio' ¡ que rege a doutrina paulina iÊf= destinada a “'regu_lamen-_.---_,z-zfi '-tar”asrelações domésticas; gi _, . _ -A constatação desta ` â zÍ;-¿ ,dade é que fezsurgir a..l_içã_‹i estudaremos agora. Il
'ip_-5_; ‹:HI:_;§_;›¬:/Ê'
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Entendendo o modelo bíblico para as
o relações familiares A Bíblia é um livro escrito por várias pessoas, algumas separadas por periodo milenar de tempo; possui grande diversidade de conteúdo, porém, nela não há nenhuma informação casual ou isolada (2Pe 1.20). Tudo na Biblia está inter-relaclonado: uma informação leva a outra, um ensino remete a um princípio, que por sua vez faz parte de um conjunto de preceitos fundamentados no tema central das Escrituras Sagradas. Para localizarmos o princípio que rege ou embasa qualquer doutrina, devemos conhecer o tema central e identificar o secundário, procurar a palavra chave, que é aquela capaz de traduzir o sentido global do texto que apresenta a doutrina, e remetê-lo aos seus contextos imediatos e remotos. Estes procedimentos clareiam o texto e o tornam plenamente compreensível. Vamos fazer isto agora com Efésios 5.22 - 6.1-4?
1.1. O tema central da Bíblia
Cristo está presente em todos os livros da Bíblia, mesmo no Livro de Ester, que sequer faz menção a Deus. Ali podemos Ver Mardoqueu preparar Ester para interceder pelosjudeus e anunciar-lhes o dia e o modo da salvação preparada para eles. Isto pnefigura um dos aspectos do ministerio de Jesus: Edificar a sua Igreja e capacitá-la a anunciar 0 Evangelho da Salvação aos que estão sentenciados à morte. Cada um dos Evangelhos apresenta Jesus por um ângulo específico. Em Mateus vemos a realeza de Jesus; em Marcos, Sua humilhação à forma de servo; em Lucas. Sua humanidade e, em João, Sua divindade. Tudo na Bíblia converge para Cristo. Isto faz dEle o tema central da Escritura e o constitui modelo para todos os aspectos da vida de seus discípulos.
1.2. O princípio regente e a palavra chave
Os sub-temas centrais e secundários
dos capítulos 4.6 - 6.1-4 são regidos pelo princípio daAu.to^rido.de de Deus. A porta que dá acesso ao princípio se encontra em Ef4. 6. E por causa dessa autoridade sobre tudo e todos e de Sua patemidade doada, gratuita e igualitariamente a todos os membros do corpo de Cristo, que deve haver unidade entre os membros da Igreja, pois em Cristo são todos filhos de Deus e, portanto, iguais. Para que a unidade do Corpo, subordinada à autoridade e paternidade de Deus se concretize, como no céu, são dadas instruções aos crentes quanto à vida deles nas sociedades terrenas. A palavra “como” rege essas instruções. Ela aparece 22 vezes de modo direto e uma vez no equivalente “no” Senhor (6. 1). Das 23 aparições de “como” e seu equivalente, 13 estão relacionadas à autoridade de Deus e de Cristo. As demais se dividem em declarações, comparações negativas e positivas entre o como eram, como são, como não podem ser e como devem ser os crentes, para que a Unidade pretendida seja alcançada. Portanto, como é a chave que abre a porta ã compreensão do nosso texto e se constitui o elemento aferidor das relações sociais dos cristãos.
1.3. O contexto
Para estudar o contexto, isolaremos os dezesseis versículos que tratam dinetamente da Doutrina da Família Cristã Eles serão nosso texto principal para esta lição. Vão de 5.22 a 6.14. O contexto remoto se apresenta no capitulo 4, onde encontramos ensinamentos gerais sobre o procedimento dos crentes e em outras referências bíblicas relacionadas, onde o objetivo principal a ser alcançado através do modo de proceder proposto por Paulo é “que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (4.l3). O contexto imediato vai de 5.1 até o versículo 22. onde vemos que o principal motivo para que a família cristã se comporte da maneira descrita no texto é que todos os seus membros são filhos amados de Deus (5.1), logo são semelhantes a Deus e a üisto e, por isso é que devem sujeitar-se uns aos outros em amor, como ao Senhor (5.21_). JOVENS E ÀOLILTOS DOMINICAL ALUNO
Autoridade e submissao no sistema
ocelestial
Embora as comparaçoes das coisas celestiais com as terrenas sejam toscas, elas servem para nos ajudar a entender as doutrinas bíblicas. Portanto, pense no céu como o sistema governado pelo Deus Trino. O Pai, o Filho e o Espírito Santo em perfeita sintonia submetemse voluntariamente e cooperam para que todas as partes que compõem o sistema celestial funcionem perfeitamente e cumpram a sua missão. Pense na Igreja como uma grande organização, um subsistema, pertencente ao sistema celestial, da qual Cristo é a cabeça. Pense na família cristã como a unidade representativa básica da organização (Igreja). Embora possuam esferas de atuação diferentes, os subsistemas e as unidades representativas possuem valor igual para o sistema e têm a mesma missão. Os sucessos e fracassos de qualquer dos dois refletem um no outro e no cumprimento da missão.
2.1 Como são definidas as autoridades no sistema celestial?
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo formam um único ser divino. Entretanto, diz a Escritura: Deus é a cabeça de Cristo (1Co 11.3). Este é o enviado de Deus (Lc 4.43; Jo 3.17) e 0 Espírito Santo é o enviado de Cristo (Jo 15. 26). Mas, o próprio Jesus diz que o Espírito Santo o ungiu e enviou (Lc 4.18). Assim, vemos Cristo ora enviando, ora sendo enviado. Ora liderando, ora sendo liderado. Logo, entendemos que o critério aplicado é o da igualdade.
2.2 Com_o a autoridade e exercida no sistema celestial?
Não é como nos sistemas autoritários terrenos, em que os governantes e detentores de cargos os exercem como um direito. Exigem o serviço dos governados e agem como se toda a comunidade existisse para promover o bem deles.
nimiui cmsii
Olham para o povo de cima para baixo, como se este fosse composto de seres inferiores e incapazes. No sistema celestial, entretanto, o exercício da autoridade é visto como um dever. Os detentores de autoridade são considerados servos (Lc 22.26). A autoridade é exercida como um serviço de amor (Jo 3.16). Exige renúncia, hiunildade e obediência. Jesus, sendo Deus e Senhor do sistema, cabeça (poder, autoridade e liderança) da Igreja e autoridade suprema do Universo, veio a este mundo para servir e não para ser servido, para dar e não para receber (Mt 20.28; Mc 10.45; Fl 2.5~8).
2._3 Como se dá a submissao no sistema celestial
Elaooorre numambientedeigualdade. Deus náo escolhe quem deve se submeter baseado no criterio de superioridade x inferioridade. Ele os escolhe em uma correspondência perfeita entre as partes de um todo. Assim, o sistema inteiro obedece a uma hierarquia pie-determinada por Deus, demodo quetudoe todos obedeçam e sejam obedecidos. 'Ibdos os filhos de Deus tem valor igual para Ele. Atodos, em algummomento, édadaaoportunidadede liderarem e serem liderados. Por exemplo, o filho que hoje e submisso aos pais e por eles é servido, amanhã serviráaos próprios filhos e estes lhe serão submissos. 'Ibdos, liderados e líderes, são importantes e indispensáveisàboaordeme funcionamentodo sistema celestial. Nos sistemas e subsistemas tenenos, mesmonaqueles instituídos por Deus, como a família, liderados se sentem inferiores e injustiçados porque os relacionamentos foram contaminados pelo pecado,así`unçÕessäomaldefinidaseos papéis de cadaumtèm sídomalinterpietados. Porem, quanto maior for o grau de conversãodaspessoasaüisto, tanto maior será a liberdade e a honra que perceberão haver na submissão cristã.
Aplicando os priiicípios celestiais à 0 família Em meio à onda de feminismo que varre as sociedades atuais, a doutrina
bíblica da autoridade e submissão parece ser, no entender de muitos, polêmica e ultrapassada. Porém, para os filhos de Deus, ela continua atual. Sua prática, subordinada ao elemento aferidor das relações familiares com o padrão utilizado no sistema celestial, é o único meio de salvaguardar a família e conduzi-la com êxito no curnprinien-
to de sua missão. Segundo Paulo, o elemento aferidor é a palavra “como', o padrão de autoridade é Cristo e o de submissão é a Igreja.
3.1 Como o marido deve
exercer sua autoridade
Como já Vimos no tópico 2, a família cristã não é uma unidade social isolada e independente, pelo contrário, faz parte de um sistema do qual Jesus é a cabeça. Como tal, para que cumpra bem o seu papel, o marido deve seguir o molde que lhe foi proposto por seu líder maior: Jesus. Ora, como é que Cristo exerce Sua autoridade sobre a Igreja? Não a impõe pela força, mas é conquistada pelo amor. Amor que se dá, que entrega a própria vida pelo bem de sua amada (Ef 5.25). A autoridade de Cristo sobre a Igreja é o coroarnento da encarnação (Mt 28.18).
3.2 De que modo a esposa
deve submeter-seaomarido
Em primeiro lugar, precisamos considerar que a submissão da esposa ao marido não significa servidão nem inferioridade, mas uma incumbência, um direito que precisa ser exercido para o bom fiuicionamento da família como célula básica do Remo de Deus. A esposa cristã não deve agir como empregada do marido, mas como sua companheira, que faz tudo em acordo com ele e procura agrada-lo, como a Igreja age para com o Senhor. Ela sabe que a unidade da Igreja depende de famílias edificadas e cimentadas no amor de Cristo e na comunhão do Espírito Santo.
3.3 Como os filhos devem se comportar nesta cadeia hierárquica
Praticando o mesmo principio e
padrão que os casais devem observar. Enquanto o marido deve cumprir seu papel em casa como Cristo o faz para com a Igreja, a esposa deve cumprir o seu papel no casamento como a Igreja o faz para com Cristo, os filhos devem honrar, obedecer e considerar os pais como ao próprio Deus, aprender com eles como quem aprende com o próprio Deus e receber deles amor, sustento, educação, disciplina como quem recebe do próprio Deus. Eles precisam: servir e submeter-se uns aos outros em amor (Ef 5.21; Gl 5.13); considerar, arnar e cuidar uns dos outros (Jo 13.34; Rm 12.10). .¬ ¿
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...o.UESTI.0m.O. -1. Como é composta a Bíblia? 2. Qual é o tema central da Bíblia? 3. Para que servem as comparações celestiais com as terrenas? 4. Como são definidas as autoridades no sistema celestial? 5. Como deve ser exercida a autoridade do marido? IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
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“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”. Mt 7.24 vw .. . ... .
v|;RoAnE AP O lar cristão deve ser um ambiente onde os bons costumes sejam ensinados, devendo vigorar uma liberdade que não é sinônima de ausência de autoridade e de disciplina, mas de consagração para o serviço de Deus.
. *fgjfiiosiirrirvoisoirzçio O > Ensinar que a família é o edifício mais importante da sociedade; P Enfatizar que o lar como escola deve valorizar o amor bíblico, a coragem cristã e a liberdade, que não é sinônima de ausência de autoridade; >Utilizar as atividades da Igrejae o culto em casa como ferramentas para aproximar a família para mais perto do Senhor.
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foi grande a sua queda.
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> Delinquéncia: desobediência a leis, regulamentos ou padrões morais; delito, infração; › Persuasão: certeza fortemente estabelecida; convicção; › Terceirizado: forma de organização estrutural que permite a uma pessoa transferir a outra suas atividades.
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Dt 32.2
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Sl 1.3
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Mt 7.24 - Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. Mt 7.25 - E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. Mt 7.26 - E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. Mt 7.27 - E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e
lições, serão oferecidas su«gestões práticas e ferramen-= -taspara aplicação daqueles*
* princípios e métodos que .l z estudamos nas lições ante-
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Construa, reforme
ou reconstrua sua o família Há muito que a família, edifício
mais importante da sociedade, vem
sendo construída sobre a areia, ínclusive famílias cristãs. Não é de se admirar, portanto, que haja tanta delinquência juvenil, tantas meninas mães, tantos meninos de rua, tantos crimes passionais e muitos outros crimes e mazelas sociais resultantes de lares desfeitos, de pais que não sabem educar filhos, de pais violentos, de abusadores sexuais dos próprios filhos, etc. Precisamos despertar agora e fazer o que tem que ser feito para, daqui por diante, voltarmos aos sólidos fundamentos da Palavra e sobre eles edificar ou reeclificar nossas faniílias.
1.1. Transforme seu lar
em uma escola
A Bíblia contém exortações objetivas e contundentes aos pais, a que tomem ao seu encargo direto a educação de seus filhos (Dt 6.6-9; Pv 22.6; Ef 6.4), porém, infelizmente, nestes ultimos dias, algumas famílias cristãs, assim como as demais, tem terceirizado a educação de suas crianças, adolescentes e jovens. Delegam tão importante tarefa às creches, às escolas, e às Igrejas. Todas as instituições citadas são importantes, porém devem atuar apenas como colaboradoras dos pais e não como substitutas deles. Os cultos de ensino, a EBD e os seminários oferecidos pelas Igrejas são necessários e muito importantes à formação integral da pessoa, mas foi aos pais que Deus entregou a tarefa de educar os filhos.
1.2. Transforme seu lar em um templo
Não importa se é num palácio, num espaçoso e luxuoso aparta-
mento, ou num “dois quartos” popular, onde vivem seis pessoas ou mais, num barraco de lona, num casebre; o lugar em que a família cristã se abriga precisa ser um templo onde o Senhor é adorado diariamente.
1.3. Transforme seu lar em uma oficina Nosso crescimento, formação e aperfeiçoamento implicam em muitos erros e desacertos, na verificação de falhas e defeitos, em tropeções e quedas que nos ferem e traumatizam o corpo e a alma. Façamos do nosso lar uma olaria, uma oficina bem equipada, um hospital bem aparelhado e um consultório psicológico bem aconchegante, onde todos os membros da família possam ser amparados, consertados e curados, de modo a que se transformem em belos e úteis vasos para a glória de Deus (Jr 18.4). Não descarte seu cônjuge por conta das imperfeições e infidelidades dele. Não descarte seu filho em hipótese alguma. Cõnjuges e filhos são seres em aperfeiçoamento, os quais Deus nos entregou. Não podemos jamais desistir deles.
As principais re-
gras para a escola
o dolar Como os primeiros e os principais mestres responsáveis pela formação integral dos indivíduos que Deus lhes confiou, os pais não
devem se conformar com a mentalidade deste mundo, mas buscar a transformação cotidiana pela renovação do entendimento, para que possam experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para si e levar os filhos a experimenta-la também (Rm 12.2). IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
O Ministério da Educação, o Corpo de Bombeiros, aVigilãncia Sanitária e outros órgãos públicos, estabelecem uma série de normas para a abertura e funcionamento de escolas. Mas é a Bíblia que estabelece as normas para a formação da família, a primeira e mais importante escola da humanidade. Para que os edificadores e mestres desta escola sejam bem sucedidos, é necessário que observem:
2.1. O lar deve ser funda-
mentado e desenvolvido sobre o amor bíblico Em que errei na educação de meus filhos? E a pergunta desesperada de país que veem seus filhos escolherem andar por um caminho diferente daquele em que esperavam que andassem. Talvez tenham feito tecnicamente tudo certo, mas tenha falhado no amor. Como assim? Amo meus filhos mais que tudo na vida, como posso ter falhado justamente no amor? Este talvez seja o primeiro erro e é 0 pai dos demais erros, pois o amor bíblico é aquele que é dedicado primeiro e com maior intensidade a Deus (Mt 10.37; 22.37), a fim de
que possa permear de modo equilibrado e saudável nossas relações humanas de amor, inclusive com nossos filhos.
2.2. No lar não pode haver lugar para o medo
O lar cristão deve ser um ambiente onde haja bons costumes (que não ferem nem contrariam a Palavra), onde se cultivam os bons sentimentos (os mesmos que houve em Cristo Jesus), onde se forma o caráter (semelhante ao de Cristo), onde se edificam princípios e se comunicam valores (eternos), onde se forma e se renova a mente (pelo enchimento da mente Cristo). Por isso, nesta escola, a educação não pode ser
Fimiun cmsii
administrada através da coação, do medo e do temor (1Jo 4.18), mas pela persuasão do Espírito Santo (Zc 4.6).
2.3. No lar deve haver liberdade Deve vigorar no lar uma liberdade que não é sinônima de ausência de autoridade e de disciplina, mas aquela em que os filhos podem se aproximar dos pais para exporem suas dúvidas e curiosidades, pedirem ajuda, dar e receberem carinho, confessarem uma falta ou fraqueza, etc. Além disso, é aquela liberdade que concede aos membros da família condições e espaço para desenvolverem potenciais e habilidades, personalidade própria, gostos e convicções pessoais, fazerem escolhas e assumirem responsabilidades. Liberdade e autoridade são plenamente conciliáveis e complementares no lar em que habita o Espírito de Deus (2Co 3.17).
Conduza sua famí-
o lia ao Senhor
Muitos de nós falhamos com nosso cônjuge e filhos em um aspecto que jamais deveríamos falhar: a salvação deles aliada a urna vida cristã frutífera. Em muitos casos, talvez na maioria deles, isso ocorre porque somos consumidos pelas exigências educacionais deste mundo e não nos damos conta do desequilíbrio em que estamos incorrendo. Na verdade, se não for possivel equilibrar o terreno e o espiritual na edificação da família e educação dos filhos, melhor seria que favorecêssemos o aspecto espiritual, porque este mundo milita contra Deus e contra nossa família. Para corrigir possíveis falhas, prevenir outras, e resgatar nossa família, precisamos, entre outras coisas, não negligenciar as três coisas a seguir:
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3.1. Cultuar em casa e frequentar os cultos e demais atividades da Igreja
do Apóstolo Paulo (Rm 12. 1-2; Ef 5.2).
3.3. Consagre sua família a Deus
Ninguém entrava no tabernáculo sem passar pelo pátio externo, pelo altar do holocausto e pelo lavatório (Ex 40.6-8). Estas eram as primeiras etapas percorrídas pelo homem para aproximar-se de Deus na dispensação da Lei. Aplicando a nós hoje, é neste estágio da vida espiritual que adquirimos a consciência de que somos escravos do feio e imundo pecado e que precisamos ser resgatados pelo sangue de Jesus, e dia a dia sermos purificados pela lavagem da Palavra, para irmos adquirindo pensamentos, linguagem, hábitos, desejos, relacionamentos e comportamentos cristãos. Os pais precisam construir o pátio, que significa solidificar na família o hábito de adorar a Deus no lar e no templo. Nossos filhos, desde a gestação, precisam ser protegidos pelas cortinas da adoração.
A consagração para o serviço de
Deus é uma resposta ao amor que Ele nos tem e que nos foi concedido e mostrado em Cristo (Jo 3.16). Maridos, esposas, se têm consciência do amor de Deus e por conta disso nos entregamos a Ele como sacrifício vivo, santo e agradável, o mesmo deve ocorrer com nossas famílias. Precisamos consagrar ao Senhor todos os membros de nosso lar para que sejarn instrumentos de honra nas mãos de Deus.
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3.2. Conduzir seus filhos
para mais perto de Deus
O pátio externo era um lugar maravilhoso, tanto que Davi diz: “... vale mais um dia nos Teus átrios do que mil em outros lugares”. Entretanto, é no Lugar Santo (uma espécie de pátio íntimo), em que Cristo, o pã O da proposição e a luz que alumia as trevas espirituais da mente e do coração do homem, espera por nós. Todos os membros de sua família precisam ser iluminados por Cristo para perceberem, odiarem e abandonarem o pecado, vislumbrando as riquezas celestiais e se alimentando de Cristo para fazerem parte dEle. Conduza-os para mais perto de Cristo, a fim de que possam recebê-Lo como Salvador e viver dEle, nEle e para Ele (Ef 3.17-19). Maridos, esposas, pais, como sacerdotes do lar, para obterem sucesso na incumbência de conduzir a família a Cristo, atendam aos rogos
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1. Cite alguns dos males de famílias que são construídas sobre a areia: 2. O que tem feito alguns pais sobre a educação dos filhos? 3. O que diz a lição sobre descartar a família? 4. Como deve ser dedicado o amor bíblico? 5. O que representa a consagração a Deus? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
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dispensar(-se), desobrigar(-se); › Inconvcrsos: não conversos; que D ão se converteram; inconvertidos.
“Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir”. Êx 12.23
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›Despertar no aluno desejo intenso e profundo de transformar seu lar em uma casa de oração; P Evidenciar e provar a importância do Culto Doméstico na proteção da família; P Ensinar que embora muitas familias cristãs não 0 pratiquem, a realização do Culto Doméstico não é um questão de opção, é um dever que recai sobre os chefes de família.
Dt14.26
QUINTA
SEXTA
SÁBADo
Dt 22.8
Rm 16.5
2Tm 1.5
Gn 18.17 - E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, Gn 18.18 - visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Gn 18.19 - Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para
que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
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Nesta lição será
sentado o Culto Doméstied'
,g¿f_¡;€;f‹§ siossimo blntelectualmentcz demonstra ndo gosto e interesse pronunciados pelas coisas da cultura, da literatura, das artes; P Eximir: tornar(-se) isento;
QUARTA
Dt11.19,2O
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A prática do Culto Doméstico produz pessoas bem sucedidas contra o pecado, a came, o mundo e satanás, além de capacitar os membros da família para reconhecerem oportunidades e armadilhas, para lidarem com revezes e tribulações, saltando ou contornando obstáculos.
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TERÇA
Dt 7.26
como principal fe1°rament_a;
de ensino, aplicação, vivência
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A importância do .culto doméstico O culto doméstico é uma prática muito simples, porém poderosa, que pode ser feito de muitas maneiras, dependendo da idade dos filhos, da instrução dos pais ou dos responsáveis pela direção do culto e do tempo disponível, bastando para isso que se observe seus elementos indispensáveis: leitura da Bíblia e oração com os membros da família.
1.1. É indispensável para conduzir os filhos a Deus
O Culto Doméstico continuo, persistente, oferece a melhor e a mais eficiente maneira de evangelizar Atraves dele podemos evangelizar o conjuge, os filhos, as visitas, os hospedes, os vizinhos, os parentes, enfim sao inumeras as oportunidades de evangelização que esta pratica possibilita Crianças que crescem em um lar onde se estabelece o Culto Doméstico, serao mais eficientes em rejeitar a mentalidade do mundo quando forem expostas a educação formal, a outros convivios e ambientes fora de casa e em alcançar os companheiros para Cristo.
1.2. E indispensável para manter a unidade da família, e transformar seus membros em vencedores
No lar em que cotidianamente se lê, estuda, comenta e vive a Palavra, em que todos oram juntos, em que se pratica a piedade, em que se aproveita todos os momentos para falar com Deus e acerca dEle, em que se cultiva
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o hábito de submeter a Deus e à Sua Palavra, os membros da família se tornarão mais aptos para reconhecerem oportunidades e armadilhas, para lidarem com revezes, tribulações, saltar ou contornar obstáculos, superar perdas e tragédias, etc.
1.3. É indispensável à formação de Igrejas felizes, fortes e poderosas em Deus
Moisés repete os mandamentos de Deus a Israel (Dt 5) e em seguida ordena: “Ouve, pois, Ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda (seja feliz), e muito te multipliques (seja forte), como te disse o Senhor, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel (prosperidade econômica)' ' (Dt 6.3). Sabendo que o povo teria dificuldade em obedecer e que a desobediência traria enfraqueciinento e consequente destruição da nação, Moisés manda que cada família faça a sua parte para enraizar definitivamente nas mentes e corações dos israelitas a Lei de Deus (Dt 6.6-8). Moisés tinha consciência de que é impossível formar uma nação feliz, forte e poderosa economicamente, sem que as famílias que a compõem sejam fortes, felizes e poderosas em Deus. Para tal, o único método eficiente que Moisés conhecia era o Culto Doméstico, do qual ele mesmo era produto, e que não se resumia na reunião da família por alguns minutos diários, mas no aproveitamento de todo o tempo disponível para estudo da Palavra, orações, adoração e louvor no lar.
A salvação dos filhos, unidade na família e . Igrejas poderosas No tópico anterior foi afirmado que o Culto Doméstico é indispensável para unir e conservar a família, conduzir os filhos a Cristo, transformar os membros da família em vencedores e para a formação de Igrejas felizes, JOVENS E ADULTOS DÚMINICAL ALUNO
fortes e poderosas em Deus. Agora iremos abordar outros temas:
espiritual e a fibra moral
Ao fazer o Culto Doméstico, além de alimentar nossos filhos com a Palavra 2.1. A reunião diária para de Deus, ensinar-lhes a orar e a temer cultuar no lar derruba a Deus, nós os estamos disciplinando barreiras e aproxima os pela Palavra. Aprendem a ficar quietos l e prestar atenção enquanto ouvem membros da família 1 O Culto Doméstico é a melhor oca- a leitura e a oração dos membros da família, aprendem a esperar a sua vez sião para removermos as barreiras e restaurar a comunicação e a comunhão de participar, aprendem que algumas da familia, pois, enquanto oramos uns coisas não devem ser feitas e outras que precisam fazer para com o próximo, pelos outros, podemos dizer a Deus o aprendem a interpretar textos, a dar e quanto amamos nossos filhos, nossos a receber opinião, a verbalizar o aprenpais, os casais podem confessar o quandizado, a transformar informação em to se amam. Depois do amor declarado sinceramente diante de Deus e dos deconhecimento e este em ação. Crianças mais membros da familia, é impossível criadas desta maneira são mais obeque permaneçam de pé barreiras, as dientes, mas não são subservientes, são mais desenvolvidas no intelecto, mais quais podem quebrar os vínculos afetivos dos membros da família, levantados bem sucedidas nos estudos, tem mais facilidade para escolher uma profissão. por mágoas, rancores, tristezas e dores. 2.2. O Culto Doméstico Devido à boa disciplina que os torna mais fortes, graças à boa evidencia o amor dos moralmente espiritual que receberam e pais e gera amor a Deus educação ao fato de estabelecerem cedo o relacioe confiança nEle namento pessoal com Deus, se tornam Crianças entendem o tempo que crentes constantes e frutíferos. Todas se gasta com elas como expressão de estas coisas contribuem para o sucesso amor E não somente elas, mas também pessoal e para o fortalecimento da Igreja. adolescentes,jovens e adultos, entendem as horas dedicadas à companhia deles como um: “eu o amo, por isto gosto de Implante o culto ficar perto, conversar e ouvir você. De orar junto com você”. Quando o casal odoméstico separa um tempo para reunir-se com a De uma coisa podemos estar família em leves e agradáveis reuniões certos: todos os que se lançarem ao de estudos bíblicos, orações, cânticos, Culto Doméstico, seja para reformá-lo, respostas as dúvidas e questionamentos reconstruí-lo ou edificá-lo do ponto dos filhos, falar com Deus sobre os prozero, receberão graça de Deus para blemas, planos e projetos da famzília, as fazê~lo. Portanto, mãos à obra: crianças percebem 0 quanto são amadas pe1ospaiseoquantoestesamamaDeus 3.1. Comunique seu dee confiam nEle, e em consequência, sejo de implantar o CulOamarãotambém.Elasdesejaião receber to Domestico aCristopara,comoseuspais,setornarem Se ambos os cônjuges são alunos da filhos de um Deus tão bom e tão amoroso. EBD ou leitores desta revista, ótimo. 2.3. O Culto Doméstico Será bem mais fácil começar. Se for sodisciplina o tempera- mente 0 marido, converse com a espomento, transforma o ca- sa sobre sua decisão de praticar o Culto ráter e fortalece a vida Doméstico e peça a ela para ajuda-lo.
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Se foi' somente a esposa, explique para o marido da importância desta prática no lar e diga que você gostaria muito que ela fosse feita em sua casa com todos os membros da família sob a direção dele. Se ele se eximir, realize culto com os filhos. Ore. Deus dará estratégias para conseguir que seu marido assuma o papel de sacerdote do lar. Uma sugestão simples e que surte efeito é a esposa, estrategicamente, deixar alguma dúvida das crianças, que tenha surgido em decorrência da leitura bíblica, para o “papai” solucionar quando chegar. Assim, aos poucos, ele vai assumindo seu lugar durante a adoração da Família. A mãe pode realizar o Culto perto do horäío em que o marido chega do trabalho, de modo que ao entrar em casa, o momento devocional não tenha ainda terminado.
estreitamento dos laços fraternos. Não é uma tarefa diñcil, porque, normalmente, as crianças amam os avós e reclamam pela atenção dos irmãos maiores, e, quando esta é dada, se tornam dóceis e prontas para participarem das atividades sugeridas por seus irmãos_ Por isso, vovô e vovó, rapaz e moça, titio e titia, alunos da EBD ou leitores desta Revista, edifiquem seus netos, irmãos menores ou sobrinhos por meio do Culto Doméstico. Estarão contribuindo para guarda-los dos males deste mundo, ajudando-os a crescerem no Senhor. -
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3.2. Maridos e esposas
de conjuges incoiiversos
tambem podem implan-
tar o Culto Doméstico
No lar onde um dos cônjuges ainda não se decidiu a Cristo, a responsabilidade pela vida espiritual da farnília recai sobre aquele que O serve. O cônjuge crente precisa agir com prudência para não causar atritos, mas não deve temer implantar o Culto. Havendo filhos adolescentes e jovens, estes devem ser comunicados da decisão do pai ou mãe em realizar o Culto Doméstico, devem ser convidados, mas não obrigados para dele participarem. E importante começar, mesmo que no início participe somente parte da família.
3.3. Outros membros da fa-
mília também podem implantar o Culto Doméstico Na casa onde o tempo de que os pais dispõem é incompatível com o horário das crianças, os avós, irmãos ou irmãs mais velhos, como também tios, podem assumir essa responsabilidade. Serão momentos maravilhosos de comunhão com Deus e de
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1. O culto doméstico pode ser ferramenta de evangelização? 2. Como as crianças entendem o tempo que se gasta com elas? 3. Que tipo de disciplina o culto doméstico passa para os filhos? 4. Além dos pais, quem pode assumir a responsabilidade do culto doméstico? 5. Na casa onde um dos cônjuges não serve ao Senhor, sobre quem recai a responsabilidade? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
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“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te' '_ Dt 6.6,?
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VERDADE APLICADA
O sucesso do Culto Doméstico depende em grande parte das aplicações práticas para a vida de cada membro da família, de modo a que se atenda a recomendação apostólica: “filbrnai-vos, pois, praticantes da Palavra, e não somente ouvintes”.
Ósifiiiioisjiiniijiiçioj V A A P Exibir a simplicidade e a facilidade para a execução do Culto Doméstico; > Mostrar os vícios e os erros que podem comprometer os resultados do Culto Doméstico; >Oferecer sugestões práticas àqueles que desejam implantar o Culto Doméstico. P Rebuscadas: bastante aprimoradas; esmeradas, requintadas; P Dclituoso: qualquer ato que constitua uma infração às leis estabelecidas; b Moiiútona: ausência de novidade, se mostra enfadonha, maçante.
ALiiiuiiišjctiiiPLÉMELNTARESL Si‹:c.iiNnA Sl 23.6
Tniiça
Pv 3.33
QUARTA
QUiN'i¬A
SEXTA.
Sziisziiio
Pv 15.27
Pv 15.6
Pv 24.3
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Pv 9.1
Dt (i.l - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e osjuízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; Dt 6.2 - para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Dt 6.3 - Ouve, pois, Ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel. '
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tenham implantado no dia
seguinte à lição, outros tal- = 'veztenham ficado interes__ sados em realizá-lo, mas nã_o;,;;'sabem como propor o “Cu_lt_üf' ° ¿__ao cônjuge ou aos filhos crescidos. Há os que querem,-;¿,¿.=zz¿;;¿;¿_ .¿_ :§_‹:¡zo~›_2#z.`<§;<-_.\-._¿_ í¿šÊf'; mas não têm ideia do
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Fatores importantes para o sucesso .do culto doméstico Comojá foi dito, o Culto Doméstico é uma ferramenta simples, poderosa e de fácil utilização. Os resultados de sua prática são excelentes e duradouros, porém, seu sucesso depende de alguns fatores, tais como:
1.1. A escolha da hora O melhor horário para a realização do culto doméstico é aquele em que a família está toda em casa. Seja pela manhã, no horário das refeições ou à noite. Porém, os teóricos do aprendizado insistem em que os últimos pensamentos da noite costumam ser os primeiros da manhã e que os primeiros pensamentos da manhã permanecem na mente durante o restante do dia. Portanto, quando for possível, o culto doméstico deve ser realizado à noite, antes das crianças dormirem_ O horário do culto pode ser alternado, por exemplo: nos dias em que a família vai aos cultos noturnos da Igreja, deve ser realizado durante o dia, exceto no domingo, pois a prioridade é para a Escola Dominical. Nos demais dias, à noite. Mas, qualquer que seja o horário escolhido, é importante que seja mantido por tempo suficiente para formar o hábito (1 Co 14.40). Havendo necessidade de mudança de horário, faça-a, mas não permita a extinção do Culto Doméstico.
1.2. A escolha do lugar O culto doméstico pode ser realizado em qualquer parte da casa, desde que seja o mais agradável, confortável, iluminado e ventilado. Pode ser realizado na sala, sentados nos sofás ou V4
no chao, na cozinha, na varanda, no jardim, enfim, onde a família puder se reunir o mais prazerosamente que for possível. Também pode ser realizado cada dia numa parte da casa, atendendo aos desejos e sugestões dos membros da família (1 Co 14.26).
1.3. A duração do culto
Esta vai depender de como o culto é realizado. Se for uma reunião sem atrativos, monótona e sem a participação das crianças, uns poucos minutos parecerão uma eternidade, mas se for feita de modo criativo e envolvente, os participantes mirins, adolescentes, jovens e adultos nem perceberão o passar do tempo (Ef 5.19). Outro fator que deve ser levado em conta quanto a duração do Culto Doméstico é a disponibilidade de cada um. Melhor é que a familia se reúna para cultuar a Deus quinze minutos todos os dias do que deixar de fazê-lo (Sl 2.l,2). De qualquer modo, o tempo gasto neste Culto não pode ser tão longo que desestimule sua prática, principalmente nas crianças e adolescentes.
O que deve ser evitado no culto odoméstico Alguns casais não o realizam por imaginarem que sua família já participa de cultos suficientes na Igreja. Porém, o Culto Doméstico não deve ser uma miniatura do culto público.
2.1. Evite formalidades A adoração familiar deve ser viva, espontânea e natural. Um culto onde as criancinhas falam com Deus do mesmo modo que falam com o “papai” e com a “mamãe”. Uma reunião de estudo da palavra, onde todos podem perguntar e procurar respostas na Bíblia com tranquilidade, onde os pequenos podem rir quando algo lhes parecer engraçado, e onde não há sermões. O Culto Doméstico deve possuir os elementos principais do culto público: leitura bíblica, oração e cânticos, mas JOVENS E ADULTOS DOMINICAL M-UNÚ
estes são executados sem formalidade e de modo a atender a todos os participantes, ainda que na mesma reunião haja bebês, crianças, préadolescentes, adolescentes, jovens e adultos (At 2.44). Pode começar na sala e terminar na cozinha.
2.2. Evite transformar
a oração em alfinetes e
em sermões rebuscados
Alguns cônjuges e filhos torcem o nariz quando são chamados para orar em família porque recebem alfmetadas disparadas contra eles através da oração. Trata-se do marido ou esposa, do pai ou mãe aproveitarem a oração para criticar o comportamento dos membros da família ou repreendê-los de forma indireta. Alguns chegam ao extremo de estabelecer comparações entre um filho e outro na oração. Quando termina o culto, ao invés de comunhão, o que se conseguiu foram raiva, constrangimento, insegurança e desunião (1 Co 11.17). Qualquer fraqueza, defeito, pecado ou falha dos nossos filhos ou cônjuges, devem ser levados a Deus em nossas orações particulares, e não como queixas contra eles, mas como súplicas, para que Deus lhes conceda tempo e oportunidade para aperfeiçoamento ou arrependimento (Fl 4.6). Outros oram como se tivessem pregando um sermão cheio de palavras rebuscadas, como se estivessem a dar uma aula de Teologia à família ou ao próprio Deus. 'I`ais práticas devem ser evitadas, não somente no Culto Doméstico, mas em qualquer momento de oração, pois estas não são as finalidades para as quais Deus nos deu a oração (Mt 6.6-13; Fl 1.4).
2.3. Não use o culto e seus elementos como pumçao, castigo ou penalidade
O Culto Doméstico deve ser algo prazeroso, pelo qual os membros da família esperam ansiosamente (Sl 92.1; 96.1). Portanto, seus elementos: leitura bíblica e explanação, oração e cânticos, não podem ser associados a castigos e penalidades. Por exemplo, o menino
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que foi apanhado numa mentira nao deve ser posto a ler a Bíblia e a orar de joelhos como punição por sua prática delituosa. Tanto a oração quanto a leitura da Palavra devem ser utilizados para disciplinar a criança, mas o modo correto é o pai ou a mãe ou ambos chamarem o transgressor, mostrandolhe a natureza e as consequências do seu erro e perdoá-lo e só depois, para confirmar o que foi dito, ler com e para ele a porção bíblica indicada para a situação e em seguida orar pedindo a Deus que o purifique. Também não se deve aumentar o tempo do culto ou acrescentar a ele elementos e atividades com a finalidade de castigar as crianças, qualquer que seja o motivo.
A dinâmica do Ciil. to Doméstico O culto Doméstico constitui um corpo, pois é nele que a família se reúne e se unifica. E também uma ferramenta para ser utilizada pela família e é um projeto a ser implantado e levado a efeito. Portanto, exige dinamismo na proporção, navelocidade e na direção certa Sugerimos que a dinâmica do Culto Doméstico observe ao menos o seguinte:
3.1. Criatividade e flexi-
bilidade
Quando o casal ainda não tem filhos, o culto doméstico pode consistir em leitura bíblica, cântico, colocação dos problemas relacionais e dos planos e projetos diante de Deus e oração conjunta. Com bebês, os elementos e a forma do culto podem continuar os mesmos, exceto pelos cânticos, que poderão conter hinos infantis, e pela inclusão do nenê nos motivos de oração. Com crianças que já andam e falam, a leitura bíblica precisa ser mais curta: Um Salmo, uma porção dos Evangelhos ou das Epístolas, acompanhada de uma história da Bíblia de temática correspondente à leitura feita. E importante que durante a semana o tema seja o mesmo
e que se escolha um versículo para memorizar (Sl 119.11).
primeira oportunidade que tivermos vamos viajar nesse trem repartindo com os necessitados os alimentos que Deus nos deu amorosamente... As informações bíblicas que a família obtém nos Cultos Domésticos são muito importantes, mas não devem constituir o (mico objetivo do Culto. O estudo bíblico realizado no devocional do lar deve atingir o coração e promover mudança de vida. O sucesso do Culto Doméstico depende, em grande parte, das aplicações praticas para a vida de cada membro da família, de modo que se atenda a recomendação apostólica: “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra, e não somente ouvintes”, (Tg 1.22).
3.2. Envolvimento e participação
Envolvatodos os membros da fainília com o Culto Doméstico. Crianças apartir de três anos podem edevem ter participação no culto, cantando e fazendo aprópria oração. As quejá sabem ler, deve ser concedida a oportunidade de participarem da leitura do dia, lerem a história bíblica ou a história que ajudará na compreensão da porção bíblica lida aos irmãos menores, etc. Adolescentes e jovens podem explicar a Palavra, os que souberem tocar algum instrumento devem fazê-lo. A medida que as crianças forem crescendo, temas bíblicos que geram alguma polêmica devem ser introduzidos no culto para estimular a curiosidade; deste modo terão oportunidade de interrogar os pais a respeito do assunto e assim, além de aprenderem, passarão o maior tempo possível ocupadas e envolvidas com a Palavra de Deus (Pv 9.9). A família precisa estar tão envolvida com Deus que os pensamentos e conversas se voltem naturalmente para Ele durante o dia inteiro (F1 4.8).
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3.3. Praticidade
O Culto Domestico precisa funcionar como uma aula pratica. Os ensinamentos dados devem ser simples e aplicaveis a vida diaria da família. Devem ser baseados em princípios bíblicos para os quais se deve apontar o maximo possivel de situações práticas. Por exemplo Voce escolheu estudar com sua familia sobre o Amor. Logo, tudo que tratar durante a semana terá que apontar uma ou mais situações em que sua familia possa vivenciar o amor. Por exemplo um irmão nao deve agredir o outro, porque a agressão não cabe no pacote do amor (Tg 1 20) e quem faz isso fica de fora daquele pacotào maravilhoso ; orar pelos amigos que estão passando por dificuldades é manifestação de amor, por isto hoje oraremos por fulano; alimentar os famintos faz parte do “trenzinho do amor”, então na
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1. Qual é o melhor horário para o culto doméstico? 2. Em que lugar o culto pode ser realizado? 3. O que deve ser evitado no culto doméstico? 4. Qual participação podem ter as crianças a partir de 3 anos? 5. Em suas palavras, como dever ser o Culto Doméstico? JÚVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
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Apóstolo Paulo
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Este livro apresenta o perfil de um homem com coragcio "generosa fervoroso e cheio de té”, e sua contribuigcio significativa e relevante para 0 crescimento da lgreia Primitivo. Seu nome: Barnabé. O autor, Pr. Abner de Cássio Ferreira, relata com precisao, as qualidades e habilidades que marcaram a traietória deste humilde servo de Deus. Você vai se surpreendercom esta obra!
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