BAIRRO
POÇO
DA
PANELA ANÁLISE URBANA INTEGRADA RECIFE
-
ÁREA I
Marcela Harrop Mª Eduarda Melo
Thayane Flor
APRESENTAÇÃO
Essa análise foi proposta pela cadeira de Urbanismo I, do primeiro semestre de 2020, no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, supervisionado pelas professoras Lea Cavalcante e Clarissa Duarte, realizada pelas alunas Marcela Harrop, Maria Eduarda Melo e Thayane Flor. Esta atividade tem como objetivo uma análise urbanística dos bairros do Poço da Panela, com maior ênfase na região da Avenida dezessete de agosto, Avenida Dr. Seixas, rua Tapacurá e rua Jorge de Albuquerque. A partir de tal estudo, ocorreu a observação da identidade, proporcionalidade, diversidade, densidade, conectividade, multimodalidade, além de outros elementos de análise. O resultado visado por essas análises é um diagnóstico de cada subtópico, objetivando estabelecer diretrizes em busca de uma mudança no atual cenário existente no local. Tendo em vista o princípio do envolvimento comunitário, é segundo o qual a participação popular é imprescindível nas decisões da cidade, não há dúvidas que se deve almejar um projeto que interaja com a sociedade que irá utilizá-lo. Isso, pois além de criar um vínculo de irmandade e corresponsabilidade entre a comunidade, gera também uma sensação de pertencimento e participação. Posto isso, não há dúvidas que os interesses sociais devem ser analisados, para que o presente trabalho possa alcançar seu objetivo de atingir diversos âmbitos sociais, buscando sempre as melhores decisões para a sociedade.
INTRO DU ÇÃO
2.0 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA GERAL DE ESTUDO
1.0 CONCEITUAÇÃO 1.1 CIDADE PARA PESSOAS 1.2 ESPAÇO URBANO CIDADÃO 1.3 RUA CIDADÃ
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS 3.2 ELEMENTOS DE PAISAGEM 2.3 ASPECTOS LEGISLATIVOS
3.0 LEITURA URBANA DO LOCAL 3.1POR UMA CIDADE PRESERVADA E PRODUTIVA 3.1.1 IDENTIDADE
3.1.2 PROPORCIONALIDADE 3.1.3 DIVERSIDADE 3.1.4 DENSIDADE 3.2 POR UMA CIDADE HUMANIZADA SEGURA E CONFORTAVEL 3.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4
CAMINHABILIDADE PERMEABILIDADE ILUMINAÇÃO VEGETAÇÃO
3.3 POR UMA CIDADE INTEGRADA E INCLUSIVA 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4
CONECTIVIDADE MULTIMODALIDADE ACESSIBILIDADE COLABORAÇÃO
4.0 LEITURA INTEGRADA
5.0 VISÕES DO FUTURO
6.0 REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo a analise urbanística do bairro do Poço da Panela, principalmente a área envolta da Fundação Joaquim Nabuco e do Restaurante Chá-com-Chita. Mais precisamente, o exposto resume-se em analises de diagnósticos da área urbana local, usando como critérios as características de conectividade, multimodalidade, densidade, colaboração, proporcionalidade, vegetalização, caminhabilidade, identidade, diversidade, acessibilidade, permeabilidade e iluminação no entorno. Para compreender melhor os resultados, estão presentes a análise histórica e de âmbito legislativo. A atividade encontra-se dividida em seis partes, sendo a primeira a de conceituação, a segunda de análise histórica e legislativa, a terceira da leitura urbana do local, a quarta a leitura integrada das conclusões, a quinta visões do futuro e por fim, as referências bibliográficas. A metodologia utilizada foi baseada nos estudos dos livros, Cidade para Pessoas de Jan Gehl e do Plano Centro Cidadão, Vol. 4, de Clarisse Duarte, Andrea Câmara, Paula Maciel e Albérico Barreto.
1.0 CONCEITUAÇÃO 1.1 CIDADE PARA PESSOAS 1.2 ESPAÇO URBANO CIDADÃO 1.3 RUA CIDADÃ
2.1 Cidade para pessoas O desenvolvimento socioeconômico acelerado, De acordo com Jan Gehl, uma cidade para a grande vertica- lização das cidades e o surgipessoas , é uma ci- dade viva, onde espaços mento de técnicas construtivas que per- mitiram públicos convidam as pessoas à estarem nas a existência de grandes complexos e edifícios, ruas, através de lazer (praças), meios de transcausaram a desconexão das pessoas com as portes de menor escala e com maior conexão cidades , uma vez que a partir de- las a dimencom o entorno (ciclovias) e espaços feitos para são humana O já desenvolvimento não se encaixava socioeconômimais na escala humana. permanência De Aacordo com das Jan pessoas Gehl, escala urbana. Após o modernismo a escala em espaços públicos é mais eficaz que a mera co acelerado, a grande verticalizauma cidade para pessoas, é uma humana foição esquecida em meio ao espaço circulação de pessoas, e promove mais segudas cidades e o surgimento de cidade viva, onde espaços públiurbano, priorizando carros à pedestres, o que rança, através dos “olhos da rua” , promovidos técnicas construtivas que permitiram cos foi tirando a vida das cidades e transformandopela conexão das convidam pessoas comaso pessoas entorno e àa a existência de grandes complexospermeabilidade e estarem de nas ruas, através de lazer -as em cidades para automóveis. interfaces. edifícios, causaram a desconexão (praças), meios de transportes de A partir dessa premissa de cidade ocupável, A impermeabilidade das construções, o achatauma Cidade escala para Pessoas, deve priorizar das pessoas com as cidades, uma menor e com maioro mento da escala humana através de grandes público ao privado, onde o privado deve molvez que a partir delas a dimensão conexão com o entorno (ciclomuros, o alargamento e veículos,mais o dar-se ao público, evitando ilhas urbanas, e humana jádas nãofaixas se encaixava na vias)e espaços feitos para escala estreitamento das calçadas e a transição dos promo- vendo segurança através da permeabiescala urbana. Após o modernismo A permanência pescomércios de rua para os shopping centers, lidade,humana. conforto através de recúos, edas interativia escala humana foi esquecida soas em espaços epúblicos mais transfomaram as cidades con- temporâneas em em dade através de comércios lojas no é piso térmeio ao espaço urbano, que aa permanência mera circulação de desertos urbanos, intimidadores e sem priorizando segureo queeficaz aumentam e a circularança. ção depessoas, pedetres. e promove mais segurancarros à pedestres, o que foi tirando
1.1 CIDADE PARA PESSOAS
a vida das cidades e transformandoReferências:-as em cidades para automóveis.
ça, através dos “olhos da rua”, promovidos pela conexão das pesJacobs, Jane - Morte e vida de grandes cidades / Jane Jacobs ; tradução S. MenRosa soas com oCarlos entorno e a des permeabi; revisão da tradução Maria Estela Heiderdas Cavalheiro ; revisão técnica Apareci- da Gomes A impermeabilidade construlidade deCheila interfaces. Bailão. – 3 ed. – São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2011. – (Coleção cidades). ções, o achatamento da escala Gehl, Jan, 1936 - Cidade Para Pessoas / Jan Gehl ; tradução Anita di Marco - 2 ed. - São Paulo humana através de grandes muros, A partir dessa premissa de : Pers- pectiva 2013. o alargamento das faixas e veículos, cidade ocupável, uma Cidade o estreitamento das calçadas e a para Pessoas, deve priorizar o transição dos comércios de rua para público ao privado, onde o privaos shopping centers, transformaram do deve moldar-se ao público, evias cidades contemporâneas em tando ilhas urbanas, e promovendesertos urbanos, intimidadores e do segurança através da permeasem segurança. bilidade, conforto através de recuos, e interatividade através de comércios e lojas no piso térreo
1.2 ESPAÇO URBANO CIDADÃO É a interseção de dois aspectos de extrema importância: a rua cidadã, que normalmente é encontrado no espaço público, e a arquitetura urbana, no espaço privado. Esses dois elementos, quando projetados de forma simultânea e que se acrescentem resultam no espaço urbano cidadão tornando a rua mais segura. É de suma importância que a escala projetual seja a escala humana, para que seja possível que ocorra a promoção da coexistência ética, gerando um espaço urbano igualitário, inclusivo e evitando a segregação sócio espacial. Esta precisa ser evitada para que não ocorra a sensação de insegurança e a diminuição da apropriação da rua, uma rua com pedestres é uma rua segura.
ARQUITETURA URBANA
Com relação ao exposto, inclusive, a autora Janes Jacobs fala sobre alguns pontos importantes para que haja uma promoção de uma rua verdadeiramente segura, são eles: olhos dos edifícios voltados para a rua, calçadas movimentadas, estabelecimentos comerciais e locais públicos. Ou seja, um espaço com múltiplos usos promovem um grande fluxo de pessoas tornando a rua mais segura, o comércio e a moradia, de uso privado, e espaços públicos. Torna-se evidente, dessa forma, a relevância da integração dos espaços urbanos públicos e privados e de suas contribuições individuais para fins de melhoria na qualidade de vida, contribuindo para a sensação de inclusão, conforto e segurança.
RUA CIDADÃ
ARQUITETURA URBANA
A imagem representa os elementos urbanos que configuram o espaço urbano cidadão, a rua cidadã e a arquitetura urbana. Fonte: Duarte, Clarissa (2005).
1.3 RUA CIDADÃ A cartilha desenvolvida pelo estudo técnico do Plano Centro Cidadão desenvolvido numa parceira entre UNICAP e Prefeitura da Cidade do Recife demonstra conceitos fundamentais para se pensar a rua em seu caráter humano, como qualificador do espaço público e privado, coerente e integrado à apropriação do espaço, sustentável, reconhecendo as preexistências e tendo o conforto e a segurança dos cidadãos como principais objetivos.
É importante perceber que a se o projeto do espaço convida, atende as necessidades, acolhe, cria sensações, estimula a rua se torna palco da cidadania e da coexistência. Para alcançar este objetuvo 4 elementos urbanos devem ser analisados e levados em consideração, são eles: a) Mobilidade, b) Interface Arquitetônica, c) Vegetação e d) Mobiliário Urbano.
Projetos que pesam a provocativa da intervenção e a atenção ao espaço público como gesto protagonismo dos encontros humanos sobre a forma arquitetônica, ajudam a ampliar o campo de pesquisa da arquitetura para além dos seus limites usuais. Foto:NYC DOT/Flickr (2019).
MOBILI DADE
Espaço compatilhado por ônibus, carro, bicicleta e os pedestres. Foto: Procoletivo (2017).
Trata-se das condições de locomoção das pessoas na cidade que atendam a todos os perfis de usuários em suas superfícies de deslocamento, com segurança e conforto, estimulando a multimobilidade, com foco nos meios ambientalmente sustentável e coletivos.
Consiste na relação de coexistência das faces das edificações voltadas para a rua e a as pessoas que por ali transitam. Aspectos como incentivo a proximidade das edificações com a calçada sejam elas com térreo ativo e com permeabilidade visual promovem o estimular a vigilância social natural do espaço urbano, trazem vida e segurança para a rua.
Prever a setorização do passeio público utilizando materiais diferenciados segundo a faixa funcional (exclusivos para transporte público, ciclo faixa, ciclo via, faixa livre para pedestres e faixa de acesso ao lote), sinalização adequada e ruas acessíveis.
INTER FACE ARQUITE TÔNICA
Exemplo de café em Hong Kong que se integra à rua e transforma o espaço, criando uma nova experiência. Foto: Mariana Bruna (2016).
MOBILIÁRIO URBANO
Conjunto de mobiliário que trasforma o ato de ocupar pilotis num gesto de ativação do espaço público. Foto: Intervenção TransBorda, Brasil (2018).
A análise da qualidade do mobiliário leva em consideração a qualidade do sistema de iluminação dos espaços públicos, objetos, estruturas, instalações, paradas de ônibus, bancos e até o comercio informal.
VEGETA ÇÃO
Arborização tornando o mobiliário mais agrdável no Red Ribbon Park, China. Foto: Turenscape Architecture (2018).
A rua cidadã incentiva o mobiliário urbano a ter coerência na distribuição, implantação, clima e ergonomia adequados para que as pessoas se sintam convidadas a desfruta-los
A existência de uma boa vegetação é necessária para se obter conforto térmico, porosidade do solo, espaços de descanso gerando paisagens atrativas, espaços harmoniosos, coerentes com a dimensão do local de implantação, saneamento eficaz e melhor sustentabilidade do lugar. É importante que a vegetação seja planejada para que não se torne um problema para os espaços.
2. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA GERAL DE ESTUDO 2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS 2.2 ASPECTOS LEGISLATIVOS
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS Para melhor entender uma região, é essencial a compreensão de seus aspectos históricos. Analisando os principais acontecimentos da área estudada, é possível perceber seus efeitos e impactos, e o que acarretou o estado atual da região. Assim análise histórica e morfotipológica, traduz a evolução urbana e os diferentes componentes arquitetônicos que ali se encontram A região que hoje se encontra o bairro do Poço da Panela, se caracterizou como uma região rural até os anos 70, essa área pertencia ao Engenho Casa Forte no século 18, era um pequeno povoado rodeado de plantações de cana-de-açúcar foi quando Recife foi
Foto: Fundação Joaquim Nabuco, Recife. (6 ago. 2009).
Olegaria da Costa Gama também conhecida como” mãe dos pobres” ou “ mãe do povo”, esposa de José Mariano Carneiro da Cunha, fez um grande papel na luta contra a escravidão.
atingida por um surto de cólera, o que fez os médicos da época receitarem banhos de rio para saúde, como o território que encontra-se o Poço da panela é banhado pelo Capibaribe, muitas famílias da elite viram-se mudando para lá e construindo casarões à beira do rio. Com o aumento da população, a agua potável foi diminuindo, o que levou os moradores da época à procurar fontes nas proximidades, foi encontrado um olho d’água, perto da igreja Nossa Senhora da Saúde e para preservar essa agua, os moradores construíram uma estrutura de barro que parecia uma panela para sustentar as paredes do poço, estrutura essa que dá nome ao Bairro até os dias atuais. Foto: Fundação Joaquim Nabuco, Recife. (6 ago. 2009).
Assim como Joaquim Nabuco, José Mariano era membro da associação emancipatória Clube do Cupim, fundado em 1884, atuou fortemente no movimento abolicionista ajudando diretamente seu amigo, Joaquim Nabuco, a ser eleito deputado-geral.
Igreja de Nossa Senhora da Saúde construída no século 18, foi ampliada no século 19 e na ampliação ressaltaram suas característica Neoclássicas, sofreu uma segunda restauração em 2011, pois encontrava-se em péssimo estado de conservação Anna Gonsalves Paes de Azevedo é um dos personagens históricos principais do Bairro do Poço da Panela, e de acordo com Gaspar (2009), nasceu em meados de 1617, filha de portugueses e proprietária das terras do Engenho de Casa Forte. Considerada mulher a frente de seu tempo, devido a sua maneira avançada para a época, suas atitudes em relação aos holandeses e sua conversão ao calvinismo. A ocupação da comunidade mais espontânea da população de baixa renda se dar nas margens do Rio, além da subsistência e afinidade com atividades de pesca, os habitantes que ali viviam tomaram o controle e proveito do tráfego fluvial. Observando os dados de 2017, mais de mil pessoas vivem na comunidade que se relaciona de maneira muito peculiar com o entorno, numa outra escala de cidade: mais verde, conectada à paisagem natural, onde o clima de cidade interiorana domina apesar da luta diária pelo direito à moradia digna. A comunidade constitui a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) Poço da Panela, área protegida pela legislação e cujo direito de ocupação é assegurado aos moradores. Essa delimitação legal e urbana também prevê o desenvolvimento de políticas de urbanização, regularização e titulação, tendo em vista o direito fundamental à moradia e o cumprimento da função social do solo urbano, como previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pelo Estatuto da Cidade, de 2001.
Igreja de Nossa Senhora da Saúde Fonte: “Restauradores e voluntários se unem para recuperar igreja no Recife”
Chama atenção nos arredores do Bairro do Poço da Panela, comumente associado a possuir população com renda mais alta, a existência de um significativo assentamento popular nas margens do Rio Capibaribe. Não há muitos estudos sobre a chegada e permanência desses moradores na região, contudo, os estudos de Lima et al (2016) revelam que, em verdade, o Poço da Panela tem sido alvo de especulação imobiliária há décadas, mais notadamente a partir da instauração da Liga Social Contra os Mocambos, em meados de 1940, e o consequente expurgo da população dos mocambos para outros bairros menos adensados. Nesse período alguns moradores juntaram-se ao redor do rio para habitar suas margens alagadas em razão da relação com as atividades de pesca. Tal informação é corroborada por reportagens realizadas na região que elucidam que na década de 1950, subsequente às políticas higienistas de Agamenon Magalhães, muitas famílias passaram a construir suas casas perto do rio, que por muitos anos serviu como fonte de renda e alimentação.
2.2 ASPECTOS LEGISLATIVOS O bairro do Poço da Panela faz parte do zoneamento da Área de Reestruturação Urbana (ARU), delimitada na chamada Lei dos doze Bairros (Lei Nº 16.719), de 2001. Nela foram definidos parâmetros urbanísticos com objetivo de limitar e compatibilizar o ambiente construído com a infraestrutura de cada bairro, buscando equilíbrio entre desenvolvimento e conservação das características singulares da paisagem natural, histórica e cultural, bem como das tipologias arquitetônicas existentes. A legislação do Recife tem como principais instrumentos de regulação urbana o Plano Diretor (Lei Nº 17.511/2008) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei Nº 16.176/96), que se encontram em processo de revisão, e estabelecem parâmetros, limitações, incentivos e diretrizes para o desenvolvimento da política urbana e territorial.
ZEIS
É a interseção de dois aspectos de extrema importância: a rua cidadã, que normalmente é encontrado no espaço público, e a arquitetura urbana, no espaço privado. Esses dois elementos, quando projetados de forma simultânea e que se acrescentem resultam no espaço urbano cidadão tornando a rua mais segura. É de suma importância que a escala projetual seja a escala humana, para que seja possível que ocorra a promoção da coexistência ética, gerando um espaço urbano igualitário, inclusivo e evitando a segregação sócio espacial. Esta precisa ser evitada para que não ocorra a sensação de insegurança e a diminuição da apropriação da rua, uma rua com pedestres é uma rua segura.
IEP
Plano arquitetônico e urbanistico especial, implantado em áreas carentes de infraestrutura.
Imóvel especial de preservação com grande significado para a história da arquitetura local.
SRU 3
ZAN
Uma das sub-categorias de ARU ,composta por áreas de margem do Capibaribe, em sua maior parte de tipologia unifamiliar.
Zonas de ambiente natural de acordo com os curso de corpos d’agua principais de Recife.
ZAC
SSA 2
Plano de regulamento e contenção de construções de uma determinada.
Setor de Sustentabilidade Ambiental, define limites e mecanismos de compensação, para setores envolta de praças e parques.
ARU
Dentro da Área de Reestruturação Urbana (ARU), tem o território inserido no Setor de Reestruturação Urbana (SRU) 3, caracterizado por mergear o Rio Capibaribe e ter ocupação com tipologia predominantemente unifamiliar;
ZEPH
Define regramentos arquitetônicos e urbanisticos para zonas de patrimônio histórico da cidade.
IPAV
O Imóvel de Proteção de Área Verde (IPAV) é uma das categorias de Unidades Protegidas do Recife integrante da arborização urbana. Tem função de conectar espaços vegetados pela cidade, controle de microclima e refúgio para flora.
3.1 POR UMA CIDADE PRESERVADA E PRODUTIVA 3.1.1 IDENTIDADE 3.1.2 PROPORCIONALIDADE 3.1.3 DIVERSIDADE 3.1.4 DENSIDADE
A análise deste capítulo segue um método do plano centro cidadão, que consiste em uma analisar o território através das qualidades urbanas que o caracterizam. Tendo como exemplo o conceito do ‘’Espaço urbano cidadão’’ que parte do planejamento urbano mais integrado, em que os espaços públicos e privados são planejados de forma integrada, estando alinhados ao entorno e a escala humana, desse modo, transfor- mar a cidade em um lugar que realiza trocas sociais e interliga a escala humana. A partir desse conceito e do ideal do ‘’Espaço urbano cidadão’’, são analisadas doe qualidades urbanas do território: identidade, proporcionalidade, diversidade, densidade, conectividade, multimodalidade, acessibilidade, colaboração, caminhabilidade, permeabilidade, iluminação e vegetalização. Então, com a conclusão de cada análise, cria-se gráficos para indicar o grau de intensidade das qualidades urbanas. E, utilizando o gráfico com formato parecido com uma margarida, cada pétala retrata uma das doze qualidades em questão, uma pétala inteira representa um grau bom, metade de uma pétala um grau razoável e uma pétala curta um grau ruim ou precário.
3.1.1 IDENTIDADE
A identidade é classificada através da quantidade de exemplares arquitetônicos com as mesmas características tipológicas de determinada área, esta característca faz com que a área seja reconhecida pelos seus usuários. Nesta análise a tipologia foi adotada como parâmetro da análise da identidade, ou seja, quanto maior a quantidade de edificações da mesma tipologia maior a idenidade do local.
de média, pois a soma das duas tipologias predominantes na área representam mais da metade da identidade da região. Fonte: devido a pandemia do COVID 19 toda a pesquisa foi realizada através do passeio virtual do Google Streeat Veiw
Desta forma, foram identificadas 6 tipologias difenrentes na área de estudo, dessas dois tipos apareceram com maior frequência: casa solta no lote e casa sem recuo lateral, a primeira formando 38,91% e a segunda 36,14% das edificações encontradas na região. A predominância da rua são edificacões de gabarito baixo de até dois pavimentos com exeção de um edifício específico de 32 pavimentos.Existe uma variação nas edificações da tipologia casa sem recuo lateral, onde algumas delas tem apenasum recuo lateral e outras nenhum recuo lateral. Além das tipologias citadas anteriormente outra também identificada são os casarões, eles ocupam 13,85% da tipologia da área, a região é reconhecida pelos seus edifícios singulares que são formados pelo conjunto da Fundação Joaquim Nabuco. O estudo mostra que a região tem uma identida-
Fotos: Google Street View 14/04/2020
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3.1.2 PROPORCIONALIDADE
A proporcionalidade nessa análise é medida pela harmonia de altura das edificações do local, o grau de proporcionalidade muda de acordo com a variação, nesse sentido, quanto maior o equilíbrio entre os gabaritos, maior a proporcionalidade. A dos usos sendo habitação formal unifamiliar, é possível afirmar que a área possuía alta proporcionalidade. A anlise foi de 65% de imóveis térreos, 30% de 2 pavimentos, o edifício de 3 pa-
vimentos representa 2,5% e o de 15 pavimentos, também, igual a 2,5%, a partir disso, percebe-se que existe pouca diferenciação em seus perfis altimétricos e o gabarito da área é considerado predominante baixo, é encontrado um extremo na Rua Jorge de Albuquerque, logo na esquina, um edifico residencial, que apesar de se destacar na paisagem não torna o andar muito desconfortável.
Vista sobre o bairro de Casa forte apresentando uma grande variedade de gabaritos | Fonte: Mobiliária Acner acessado em 19/05/2020
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Unidade de medida: Gabairto Grau de proporcionalidade: Percentual de variação de gabaritos.
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Legenda Térreo 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos 5 a 10 pavimentos 11 a 20 pavimentos Acima de 20 pavimentos
ESCALA: 1/2000
3.1.3 DENSIDADE
A densidade de uma determinada região é uma característica muito importante na análise urbanística, pois ele representa, literalmente, a quantidade de vida em uma determinada área. Quanto mais densa uma região, mais movimento, vibrações e intensidade, esse fenômeno pode ser chamado de “compacidade do solo’
do com dois edifícios sendo o primeiro com 64 apartamentos e o segundo quatro, isso porquê a maioria das edificações presentes são residências unifamiliares, outro ponto que diminui a densidade habitacional é a presença da fundação Joaquim Nabuco/museu do homem do nordeste que toma conta de quase metade da sua quadra.
Este tópico é medido através do número de habitantes por hectare, dessa forma, o grau de densidade é o valor maior ou menor da relação habitantes por hectare. A área de estudo foi considerada de densidade baixa (aproximadamente 1 a 100 hab/hec), mesmo contan-
Já a segunda quadra contem poucos lotes dentre eles dois vazios, além desses contém mais duas edificações que abrigam um comércio e um coentro cultural restando apenas oito edificações habitacionais sendo eles de uso unifamiliar.
Imagens : Henrique Santos / Fotografo e Piloto ZUMM , https://www.youtube.com/watch?v=ZA3k9RMkKcw, acessado em 20/05/2020
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3.1.4 DIVERSIDADE
Cidades plurais, se caracterizam pela diversidade de usos, que permitem que as pessoas tenham, em um raio razoável de distância de suas residências, acesso à comércios, serviços e cultura, diminuindo a necessidade de uso de automóveis para locomoção o que aumenta o fluxo de pessoas nas ruas e consequentemente a segurança. Assim a diversidade de usos pode ser medida, pela análise dos percentuais de uso de um determinado território.
A área analisada, possui uma grande disparidade nos percentuais de uso, onde os três maiores usos são: 69% por Habitações Formais Unifamiliares, 10% por Comércios e 10% sem uso. Os demais itens se encontram com índices abaixo dos 10%. Pode-se observar que os comércios encontram-se em maioria voltados para Avenida 17 de Agosto , via de maior fluxo da área estudada. A diferença entre os dois primeiros percentuais de uso, traduz a desertificação da área com baixa e aumento da sensação de insegurança
Imagem da Rua Jorge de Albuquerque , observa-se o pouco movimento de carros, pedestres e ciclistas, assim como a escassez de diferentes tipos de uso fora a residencial|Fonte: Google Earth acessado em 19/05/2020
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Unidade de medida: variação de usos. Grau de proporcionalidade: relação equilibrada do percentual do uso residencial e demais usos.
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CULTURAL
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SERVIÇO
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INSTITUCIONAL
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HABIT. FORMAL MULTIFAMILIAR
10%
COMÉRCIO
VAZIO OU SEM USO
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Apesar de ter uma proporcionalidade alta e uma identidade razoável a área apresenta diversidade e densidade baixos o que tornam o território pouco humanizado, inseguro e desagradável
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DO IZA AN EL M HU GURO RTAV SE NFO CO
3.2 POR UMA CIDADE INTEGRADA E INCLUSIVA 3.2.1 CONECTIVIDADE 3.2.2 MULTIMODALIDADE 3.2.3 ACESSIBILIDADE 3.2.4 COLABORAÇÃO
3.2.1 CONECTIVIDADE
Cidades plurais, se caracterizam pela diversidade de usos, que permitem que as pessoas tenham, em um raio razoável de distância de suas residências, acesso à comércios, serviços e cultura, diminuindo a necessidade de uso de automóveis para locomoção o que aumenta o fluxo de pessoas nas ruas e consequentemente a segurança. Assim a diversidade de usos pode ser medida, pela análise dos percentuais de uso de um determinado território. A área analisada, possui uma grande disparidade nos percentuais de uso, onde os três maiores usos são: 69% por
Habitações Formais Unifamiliares, 10% por Comércios e 10% sem uso. Os demais itens se encontram com índices abaixo dos 10%. Pode-se observar que os comércios encontram-se em maioria voltados para Avenida 17 de Agosto , via de maior fluxo da área estudada. A diferença entre os dois primeiros percentuais de uso, traduz a desertificação da área com baixa e aumento da sensação de insegurança
Avenida 17 de Agosto|Fonte: Google Street View acessado em12/05/2010
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Unidade de medida: Hierarquia de conexão das vias, nas escalas da cidade (escalas: metropolitana, urbana, local e micro local).
* A área de análise tem boa conectividade quanto mais ampla for a escala de conexão nela existente.
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MA PA DE CONECTIVIDADE Grau de conectividade:Amplitude da hierarquia de conexão das vias do território com seu entorno.
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Legenda Vias de eixo metropolitano Vias locais Vias microlocais
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3.2.2 MULTIMODALIDADE
Multimodalidade é a capacidade de infraestrutura da via de acomodar diferentes tipos de transporte, que proporcionem um ambiente seguro e agradável para todos.
Apesar de ser sabido que nas vias locais e micro locais da área analisada, haver um fluxo de bicicletas razoável, e que os carros mantém uma velocidade baixa, as vias não puderam ser consideradas seguras para uso compartilhado, pois na Na região estudada 100% das vias apre- inexistência de placas de velocidade, consisentam, déficit em pelo menos duas dera-se a velocidade máxima da via a de modalidades, o que caracteriza uma 40km/h, o que a torna insegura para ciclistas compartilharem com veículos área sem multimodalidade.
Foto tirada do Google Earth, evidenciando o baixo fluxo de veículos , ausência de placa de velocidade e presença de ciclistas na Rua Jorge de Albuquerque. Acesso em 19/05/2020
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Unidade de medida:Metros lineares de ruas com multimodalidade.
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MAPA DE MULTIMODALIDADE Grau de multimodalidade:Percentual de metros lineares de ruas com multimodalidade (que abrigam o máximo de modais em coerência com sua hierearquia viária).
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Legenda Vias de eixo metropolitano Vias locais Vias microlocais
100% Vias sem multimodalidade
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3.2.3 ACESSIBILIDADE
Calçadas são espaços vitais nas cidades pois é onde há interação entre os cidadãos. Na análise da acessibilidade deve-se aferir a extensão continua das calçadas (considerando os obstáculos verticais que atrapalham a passagem), a extensão de calçadas em bom estado de conservação (observando a pavimentação delas) e a extensão de calçadas com largura média ou “larga” (para calçadas entre 1,20m e 2,50m considera-se uma calçada média e a cima de 2,50m é larga). Na análise da acessibilidade é baixa, pois apenas 68% das calçadas são contínuas, 86 % são bem conservadas e 22% são largas.
A área é composta por vários edificaçōes importantes para a cidade como o Museu do Homem do Nordeste e a Fundação Joaquim Nabuco, localizados na Avenida Dezessete de Agosto. Logo, claro que a qualidade das calçadas nos arredores desses edifícios está diretamente ligada à importância deles. É possível perceber um contrate muito grande no lado posto, na rua Luiz Guimarães, pois ela possui muitos obstáculos nas calças, como escadas das garagens das casas que ocupam todas o pequeno trecho de calçada.
Escada de casas invadindo a calçada na Rua Tapacurá. Fonte: Google Street View acessado em12/05/2010
Árvore ocupando a pequena a calçada na Avenida Doutor Seixas. Fonte: Google Street View | Acesso: 12.05.2010
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Unidade de Medida: Metros lineares de calçadas com conservação, continui dade e largura simultaneamente adequadas. Grau de Permeabilidade: Percentual de calçadas com conservação, continuidade e largura simultaneamente adequada.
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METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 1.620,48m METROS LINEARES DE CALÇADAS CAMINHÁVEIS: 652,05m
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QUANTO A QUALIDADE DE PASSEIO DOS PEDESTRES:
Legenda QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO: BOM REGULAR RUIM
DESCONTÍNUO 32,00%
QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO:
QUANTO À CONTINUIDADE DO PASSEIO DOS PEDESTRES:
REGULAR 10,00%
RUIM 4,00%
CONTÍNUO 68,00%
QUANTO À LARGURA: LARGA: 22,00%
ESTREITA 19,00%
CONTÍNUO DESCONTÍNUO QUANTO À LARGURA BOA: 86,00%
ESTREITA (DE 0 A 1.20m) MÉDIA (DE 1.20m A 2m) LARGA (A PARTIR DE 2.30)
0 escala 1:2000
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MÉDIA 59,00%
ESCALA: 1/2000
Este tópico representa a participação popular no bairro, seja ela de moradores, prestadores de serviços, instituições ou comércio. A forma como a população ocupa causa uma apropriação maior do espaço, ela gera um envolvimento maior e um sentimento de responsabilidade pela região, um bairro com um alto fator de colaboração é um bairro para as pessoas que o ocupam. Na região de estudo existe a Associação de Moradores e Amigos do Poço da Panela, esta é conhecida por sua promoção de eventos e mutirões que incentivam o melhor uso dos espaços públi-
cos como foi a construção do jardim secreto por exemplo. Também existe o elemento institucional bastante forte na área e promove diversos eventos culturais, como vivências, palestras, debates e arrecadações de materiais para as necessidades da cidade e do bairro, são exemplos a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Homem do Nordeste e Cultura Nordestina Letras e Arte. Entretanto, a área tem uma deficiência em comércio e serviços, são existentes mas poucos não tendo grande participação na área tornando o nível de colaboração local médio.
Moradores do poço da panela trabalhando na reabilitação de uma área do poço para a criação do jardim secreto | Fotos: Reprodução/OxeRecife acessado em 19/05/2020Fotos: Reprodução/OxeRecife
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Unidade de medida: Eventos colaborativos ou grupos colaborativos. Grau de colaboração: Quantidade de eventos ou grupos colaborativos
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Comunidades existêntes Comunidade educacional Comunidade de moradores Comunidade comercial Comunidade de serviços
Centros/ Projetos engajados na colaboração socio-comunitária 1 Museu do homen do nordeste 2 Fundação Joaquim Nabuco 3 Associação dos moradores e amigos do Poço da Panela 4 Cultura nordestina letras e arte
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A área apresenta uma ótima conectividade porem poucos modais de deslocamento tornando sua multimodalide baixa. Tam- bém tem uma boa acessibilidade, contribuindo para a mobilidade ativa e a sua colaboração alta representa uma comunidade ativa na região.
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3.3 POR UMA CIDADE HUMANIZADA SEGURA E CONFORTÁVEL 3.3.1 CAMINHABILIDADE 3.3.2 PERMEABILIDADE 3.3.3 ILUMINAÇÃO 3.3.4 VEGETAÇÃO
3.3.1 CAMINHABILIDADE
Caminhabilidade permite que o pedestre disfrute boas condições de acessibilidade para todos, levando em consideração 4 aspectos que o passeio deve ter para estimular o caminhar: ser proveitosa, segura, confortável e interessante, eles estão diretamente atrelados aos 4 fatores que foi considerado nesse estudo, para poder classificar as calçadas da área, são eles: o estado de conservação, a continuidade, largura e grau de integração da arquitetura.
Além disso, observamos apenas 29% das calçadas com estado de conservação bom, 59% da largura média e 32% descontínua, ou seja, tem muitos obstáculos que poderiam obstruir a passagem, e 29% de grau de interação da arquitetura com a rua considerada boa, percebe-se que os fatores observados não se complementam, apenas ressaltam o que está faltando, como superfícies de passagem mais homogêneas, e maior interação entre o espaço público e o privado.
Encontramos apenas 19,00% das calçadas são caminháveis, pois são os trechos que reúnem todos os quatro requisitos, apontados anteriormente, simultaneamente.
Além disso, observamos apenas 29% das calçadas com estado de conservação bom, 59% da largura média e 32% descontínua, ou seja, tem muitos
Rua Luíz Guimarães com ocupações que atrapalham a caminhabilidade. Fonte: Google Street View acessado em 12/05/2020
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MAPA DE CAMINHABILIDADE
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Unidade de Medida: Metros lineares de calçadas com conservação, continuidade e largura simultaneamente adequadas e, ainda, com permeabilida de visual alta de sua interface. Grau de Caminhabilidade: Percentual de calçadas com conservação, continuidade e largura simultaneamente adequadas e, ainda, com permeabilidade visual alta de sua interface. METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 1.620,48m METROS LINEARES DE CALÇADAS CAMINHÁVEIS: 391,49m
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CALÇADAS NÃO CAMINHÁVIES: 81,00%
CALÇADAS CAMINHÁVIES: 19,00%
*O intervalo de larguras definido para esse mapa de análise, se aplica apenas a realidade local, não refletinndo as dimensões mínimas ideais para a calçada desse território. Definimos, assim, como largura mínima admissível, para uma calçada segura e confortável de 2.30 metros, posto que considere o mínimo de 1.50 metros para a faixa de circulação de pedestres, onde o alegrete mínimo para a implantação de arborização de médio porte.
QUANTO À INTERAÇÃO DA INTERFACE: BOM 29,00%
RUIM 67,00%
REGULAR 4,00%
Legenda QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO:
GRAU DE INTERAÇÃO DA INTERFACE
BOM REGULAR RUIM
BOM REGULAR RUIM
QUANTO À CONTINUIDADE DO PASSEIO DOS PEDESTRES: CONTÍNUO DESCONTÍNUO
QUANTO À QUALIDADE DO PASSEIO DOS PEDESTRES:
DESCONTÍNUO 32,00%
RUIM QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA 4,00% PAVIMENTAÇÃO: RUIM 4,00%
REGULAR 10,00%
CONTÍNUO 68,00%
QUANTO À LARGURA: LARGA: 22,00%
ESTREITA 19,00%
QUANTO À LARGURA ESTREITA (DE 0 A 1.20m) MÉDIA (DE 1.20m A 2m) LARGA (A PARTIR DE 2.30)
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BOA: 86,00% MÉDIA 59,00%
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3.3.2 PERMEABILIDADE
O aspecto da permeabilidade estudado é a permeabilidade visual, ela consiste na possibilidade de visualizar o lote da rua, esta é uma característica de extrema importância na análise urbana, quando ocorre permite que exista uma interação entre os espaços público e privado, esta troca possibilita que hajam “olhos para a rua” gerando uma maior segurança tanto para os espaços públicos quanto para os privados. Na análise foi considerado alto o nível de permeabilidade: quando não existem barreiras visuais entre a rua e o lote, baixa quando existe um tipo de barreira porém ainda existe a possibilidade de visualização do lote e nula quando não existe permeabilidade. Outro aspecto considerado na análise são os usos no nível térreo das edificações, isto porque atividades como comércio e serviços
geram mais movimento na rua e contribuem para a área ser mais ativa, estes são considerados produtivos, já os outros usos são considerados não produtivos. A área de estudo foi classificada com a permeabilidade baixa, pois na maior parte dela são encontradas edificações com muros superiores a 1,5 metros, destas grande parcela não produtivos. Das edificações com baixa permeabilidade existe uma parcela que conta com uma barreira vegetal, o que dificulta mais ainda a sua permeabilidade. Existem lotes, como o do chá com chita, que apesar da barreira visual são consideradas com alta permeabilidade por conta de aberturas a baixo de 1,5 metros no muro que possibilitam uma permeabilidade visual mesmo com a barreira física.
Muro do Chá com Chita que apesar de ter um muro de aproximadamente 1,5 m de altura tem alta permeabilidade por conta das suas aberturas num nível mais baixo, permitindo uma maior interação com a rua. Fonte: autora
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MAPA DE PERMEABILIDADE Unidade de medida: Metros lineares de interface arquitetônica com permeabilidade visual alta Grau de permeabilidade:Percentual de interfaces arquitetônicas
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com permeabilidade visual alta
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Permeabilidade baixa 4,47%
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Legenda
Permeabilidade alta 28,60%
Quanto a permeabilidade do perímetro:
Permeabilidade nula 66,93%
Edificações produtivas 22,22%
Permeabilidade alta Permeabilidade baixa Permeabilidade nula Quanto à produtividade do perímet-
Edificações não produtivas 77,77%
Não produtivo Produtivo 0 escala 1:2000
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A iluminação das áreas públicas devem contribuir para a segurança, e englobar a escala de veículos e pedestres. Na análise da área estudada, não há nenhum poste de iluminação na escola dos pedestres, e apenas 9% das calçadas são diretamente iluminadas, iluminação essa feita por postes na escala da rua.
Por apresentar 91% das calçadas não iluminadas, os moradores da região estudada acabaram colocando postes privados de iluminação voltados para rua, tais postes representam 10% dos postes encontrados na área, comprovando assim o baixo grau de iluminação da região
Foto tirada do Google Earth no dia 19/05/2020 da Rua Luiz Guimarães, pode-se observar o poste de iluminação privado, voltado para rua.
Foto tirada do Google Earth, no dia 19/05/2020 da Rua Tapacurá, evidencia a iluminação voltada apenas para rua.
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MAPA DE ILUMINAÇÃO Unidade de medida: Metro linear de calçada diretamente iluminada. Grau de iluminação:Percentual de metros lineares de calçadas diretamente iluminadas .
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METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 1620,48 METROS LINEARES DE CALÇADAS DIRETAMENTE ILUMINADAS: 150
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CALÇADAS DIRETAMENTE ILUMINADAS 9%
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CALÇADAS NÃO ILUMINADAS DIRETAMENTE 91%
Poste de Iluminação Poste de Fiação Poste de iluminação para pedestres Metro linear de calçada sombreada por árvores
Postes de iluminação para pedestres 0% Postes de iluminação dentro do lote 10%
Poste de iluminação dentro do lote
Postes de fiação 13%
Postes de iluminação 77%
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Recife é uma cidade de alta incidência solar durante todo o ano, dessa forma a vegetação é um elemento que contribui para o conforto térmico da cidade e dos pedestres, além de tornar a cidade mais limpa e amenizando as ilhas de calor. Entretanto, a vegetação pode acabar sendo um elemento negativo na interface urbana, árvores mal locadas atrapalham a caminhabilidade das calçadas que se tornam obstáculos que as fazem inacessíveis para cadeirantes, além de atrapalhar a iluminação da calçada. A Rua Luiz Guimarães é a que tem a
melhor sensação por ter a maior quantidade de vegetação de grande e médio porte, entretanto essa vegetação toma quase a largura da calçada que já é estreita, o que faz com que os pedestres precisem desviar das árvores e caminhar um trecho na rua. A Rua Tapacurá é bem sombreada porém não devido ao lado da calçada que não se encontra na área de estudo e sim pelo lado oposto, por isso, apesar de aparentar ser uma rua muito arborizada são raras as árvores catalogadas no local.
Árvore na Avenida Dr Seixas ocupando a calçada quase por completo dificultando a caminhabilidade Fonte: Google Street View acessado em 20/05/2020
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MAPA DE VEGETAÇÃO Unidade de medida:Metros lineares de calçada sombreada
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Grau de permeabilidade: Percentual de calçadas sombreadas e não sombreadas
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Árvores de pequeno porte 50%
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Árvores dentro do lote 23,21%
Tipo Arbóreo: Árvores de dentro de lotes que sombream as calçadas
Árvores de grande e medio porte 26,78%
Árvores de médio e grande porte Árevores de pequeno porte Claçadas Sombreadas 45,35%
Calçadas não sombreadas 54,64%
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A área apresenta permeabilidade, caminhabilidade, vegetação e iluminação baixos o que tornam o território pouco humanizado, inseguro e desagradável.
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4.0 LEITURA INTEGRADA
4.0 LEITURA INTEGRADA
Fazendo uma análise completa da margarida, concluiu-se que apenas duas pétalas encontram-se em situação desejada: a de proporcionalidade, onde não há muita discrepância nos gabaritos, tornando a área mais homogênea e agradável, e a pétala de conectividade, que representa a facilidade de acesso à outras áreas, isso se depois a área possui uma via de eixo metropolitano. Apenas uma pétala encontra-se em nível
de satisfação moderado, sendo ela a de colaboração, ela representa o número razoável de instituições ou afins, que promovem ações para a melhoria da área. Os requisitos das outras pétalas, encontram-se aquém do esperado e promovem um ambiente inseguro e desagradável.
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A área apresenta uma alta conectividade, contudo, a multimodalidade baixa o que desfavorece a mobilidade ativa. Já a colaboração e a acessibilidade são medianas, que representa que as comunidades da área são ativas.
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Apesar de ter uma propor cionalidade alta e uma identidade razoável a área apresenta diversidade e densidade baixos o que tornam o território pouco humanizado, inseguro e desagradável
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A área apresenta permeabilidade, caminhabilidade, vegetação e iluminação baixos o que tornam o território pouco humanizado, inseguro e desagradável.
5. VISÕES DO FUTURO
5.0 VISÕES DO FUTURO
A imagem 1 representa a situação atual da Avenida Dr Seixas, diversos fatores que devem ser melhorados como por exemplo rua apresenta permeabilidade que se divide entre alta e nula, inexistência de mobiliário urbano, iluminação para pedestres, vegetação mal locada que acaba se tornando obstáculo da calçada que já não tem uma qualidade muito boa e a pouca apropriação de pessoas na rua, além da inexistência de uma faixa reservada aos ciclistas, trazendo assim um aspecto negativo para a rua. Dessa forma, em nossa proposta de intervenção, no trecho da imagem 2 acrescentamos mobiliário urbano como
Fonte: toda a pesquisa foi realizada através do passeio virtual do Google Street View.
por exemplo iluminação para pedestres e lixeiros, uma ciclo faixa, uma calçada de melhor qualidade e mais acessível com o acréscimo de piso táctil e rampa de acessibilidade, a vegetação também foi relocada de forma que facilitasse a caminhabilidade da rua, também foi acrescentado um comércio mesmo já existindo elementos de comércio na via pois na área da imagem existia uma permeabilidade praticamente nula e desta forma tornaria uma extensão maior da rua mais segura para os pedestres e moradores.
6. REFERÊNCIAS
Jacobs, Jane - Morte e vida de grandes cidades / Jane Jacobs ; tradução Carlos S. Men- des Rosa ; revisão da tradução Maria Estela Heider Cavalheiro ; revisão técnica Cheila Apareci- da Gomes Bailão. – 3 ed. – São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2011. – (Coleção cidades). Gehl, Jan, 1936 - Cidade Para Pessoas / Jan Gehl ; tradução Anita di Marco - 2 ed. - São Paulo : Pers- pectiva 201 VAINSENCHER, Semira Adler. Olegária Mariano (abolicionista). Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.funda- j.gov.br//>. Acesso em: dia mês ano. Ex: 6 ago. 2009 DUARTE, Clarissa et. al. (org). Plano Centro Cidadão: Estudo preliminar de desenho urbano do setor de ensino e conhecimento do Centro Continental do Recife. Vol. 04. Ed.Fasa; Recife: 2018. Fonte: Diretrizes urbano-arquitetônica para o centro expandido Continental do Recife [recurso eletrônico] / Andrea do Nascimento Dornelas Câmara... [et al.], organizadores. -- [Recife: UNICAP, 2018]. 114 p 25: il -- (Plano centro cidadão; v.3