Ronin Fanzine Edição #02

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Mangรก Studio

O programa grรกfico perfeito para quadrinistas

Dezembro - 2015

Fanzine


Fanzine

Um bando de nerd velho, do tempo que ser nerd não era cool!!

Equipe Editor-Chefe Eduardo Lucas Redator Dock Dark Revisão de Texto Treteiro Colaboradores Senryu Chapuisat Tetsuo Impressão Ronin Creative Design

Querendo falar com a equipe tem sinal de fumaça e contato telepático ou as opções abaixo:

www.facebook.com/roninfanzine ronincreativedesign@hotmail.com makaiknights.blogspot.com.br/


Editorial A segunda edição do Ronin fanzine chega com um certo atraso e algumas modificações. Ainda haverão mais mudanças, porque a idéia é melhora a cada edição no entanto neste fim de ano ainda vai ter uma cara de projeto em andamento, com o tempo a gente pega o jeito da coisa

Eduardo “Ronin” Lucas Editor Chefe

Índice HQs, Mangas, etc......................... 4 Catflix.......................................... 12 Bookshelf.................................... 14 Dungeon Dice................................ 17 Combo Hits................................... 18

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

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HQs, Mangas, etc...

http://my.smithmicro.com/manga-studio-ex-5.html

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Catflix

By Ronin

Formato: Série Gênero: Ficção científica/Drama Epsódios: 13 Temporadas: 1 (renovada) Duração: 45–66 minutos Criador (es):The Wachowskis/ J. Michael Straczynski

nar mesmo quilômetros de distância e com línguas diferentes. A grande diferença entre o elo metal e os laços que as pessoas mantêm na Internet é que um consegue ver toda a vida e sentir o que realmente está na mente dos outros, enquanto no mundo real é possível alguém se mostrar de um jeito e estar de outro.

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ssa é daquelas séries que se você não tiver um pouco mais de esclarecimento vai deixar passar batida, com uma temática que envolve; drogas, homossexualidade e transexualidade, violência e sexo. Isso pode afastar pessoas mais sensíveis, no entanto, se for observar a vida dos personagens, vê-se um drama que retrata muito bem os problemas que muitas pessoas enfrentam hoje em dia, como doença, preconceito, solidão e culpa.

A ligação telepática dos personagens, em minha opinião, só reflete o que acontece com o fenômeno das redes sociais onde pessoas de culturas diferentes conseguem se relacio-

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Apesar da divulgação sempre mostrar cenas de ação, a série se trata de um drama que muitos podem se relacionar em vários níveis. Muito do que os personagens passam transmite certa solidão, mesmo com família e amigos por perto, eles conseguem se identificar e ficar mais a vontade com pessoas que não conhecem. Muitos vão evitar assistir a série pwor falta de esclarecimento ou sensibilidade. Apesar de conter cenas uso de drogas em momento algum dá a entender que está sendo feito apologia a isso, na verdade é demonstrada a consequência do uso do mesmo na vida do personagem. Quanto à parte do sexo, realmente, algumas cenas se estendem mais do que deveriam o que pode causar algum incomodo.


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Mas a carga dramática é muito mais acentuada em todos os episódios, com pessoas tendo que fazer escolhas muito difíceis. Não vou dar detalhes da trama, pois estragaria a série, mas o que posso dizer é que da metade da temporada pra frente alguns personagens se destacam mais, e dá a entender que eles são os principais, porém observando melhor, vêse que todos têm papéis essenciais à história.

Quem for procurando a mesma ação que há em Matrix e outros trabalhos dos diretores vai e se decepcionar, porém quem está atrás de uma série dramática vai adorar, mostrando que a vida não é esse mar de rosas e que muitas vezes uma pessoa de outra cultura pode te entender melhor do que aqueles que estão ao seu lado. As relações formadas por pessosas aparentemente opostas são o ponto

alto do programa, uma indiana religiosa, um alemão de família criminosa, um policial que segue a carreira do pai, uma DJ que fugiu do meio musical no qual foi criada, um ator mexicano que esconde sua homossexualidade, uma transexual que faz questão de se reafirmar perante a sociedade, um motorista africano que faz de tudo pela sua mãe, e uma executiva chinesa com sérios problemas familiares.

São personagens muito diferentes, mas que colaboram entre sim, e descobrem que podem alcançar seus sonhos se houver uma união forte entre eles, apesar das diferenças. O meu único problema da série é a entrada de uma organização com intenções malignas, pois com a quantidade de problemas que os personagens enfrentam em cada história separada não vi a necessidade de trazer uma ameaça externa.

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Bookshelf

By Doc Dark

Livro: Prince of Thorns Série:Trilogia dos Espinhos Autor: Mark Lawrence Páginas: 360 Editora: Darkside Books

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rince of Thorns, o primeiro título da Trilogia dos Espinhos, é um livro sem firulas ou romance, na verdade só há pequenas nuances de envolvimento emocional da parte do protagonista e esse é o motivo para que ele seja impiedoso. Muitas mortes e guerras se desenrolam ao longo das páginas. A história é o velho conto da vingança. Falando da história em si, Jorg vê sua mãe e seu irmão serem brutalmente assassinados na sua frente sem poder fazer nada, preso pelos espinhos de uma roseira-brava que o deixou à beira da morte, e

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a loucura causada pelos ferimentos, tanto pela dor física causada pelos espinhos como pelo desejo de vingança moldou o comportamento do jovem. O pior para ele foi ver que seu pai não se vingaria do tal inimigo, o conde de Renar, devido a uma ação política. A vingança não viria das mãos de seu pai, Jorg então toma esse objetivo para si. Jorg se vê, então, obrigado a “amadurecer” para saciar o seu desejo de vingança e poder. Vagando pelas estradas do Império Destruído, ele lidera uma irmandade de assassinos e sua única intenção é vencer o jogo que os espinhos lhe ensinaram. Custe o que custar. Jorg é um sociopata, egocêntrico, deveras inteligente, extremamente sagaz e com uma língua afiada capaz de fazer algumas pessoas estremecerem com apenas algumas palavras. Todavia esse garoto, como era de se esperar, é bem imaturo. E devido a toda a sua crueldade, não há muito espaço para absolvição pelos seus atos, apenas para o seu ego gigante. Ele encara as pessoas apenas como jogadores e peças em um jogo de xadrez O título do livro parece ser um tanto bobo, ainda mais por não ter sido traduzido, contudo há um motivo para a obra se chamar O Príncipe dos Espinhos São os espinhos e seu veneno, que de tempos em tempos fazem o jovem sofrer e relembrar suas perdas, que deram ao protagonista a sua personalidade. São o que pautam a sua busca por não ser simplesmente mais uma peça no jogo, mas sim, um jogador, não se apegando, ao menos em tese, a nada e nem a ninguém.


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Os outros personagens são apresentados gradativamente pelo protagonista do livro, que conta características daqueles que o acompanham baseando-se em sua experiência com os mesmos. São poucas figuras que grudam na memória, sendo muitos extremamente descartáveis. É difícil criar empatia por qualquer um deles, já que Jorg é um dos poucos personagens bem explorados nesse primeiro livro. O autor nos apresenta a um mundo medieval que a princípio parece que se passa em alguma época muito remota, ou em um mundo próprio. Contudo são feitas citações constantes a respeito do cristianismo, das obras de Platão, e até mesmo de Shakespeare e Nietzsche. Ou seja, é um futuro pós -apocalíptico. A narrativa é feita em primeira pessoa, com o ponto de vista do cruel Jorg. A leitura é extremamente prazerosa e fácil de “digerir”. Não é tão descritiva, optando focar mais no dinamismo dos acontecimentos. Claro que esse não é um livro cuja escrita seja para aquelas pessoas que adoram um fim previsível ou uma leitura

leve, seja do sexo que for se estiver pensando em pegar esse livro pra ler tenha em mente que a trama trazida por Mark Lawrence não tem nada de descontraída e te faz mergulhar num mundo de anti-heróis e assassinatos. A edição da DarkSide merece elogios à parte. Prince of Thorns é, de longe, a edição nacional mais linda que eu já tive o prazer de ter em mãos (até o surgimento de “O Protegido” de Peter V Brett – resenha desse livro em outra oportunidade)!

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Dungeon Dice

By Chapuisat

Zangor: a lâmina, a flecha e o cajado

Sejam bem vindos a Zangor! Nas próximas edições, estaremos explorando as estórias e desventuras desse mundo repleto de conflitos, interesses e problemas a serem solucionados, seguindo o rastro de um grupo de aventureiros cujos caminhos incertos os levaram a encararem grandes desafios. De acordo com Ekhathorn, um terguista historiador de Zangor, é corrente entre as populações a crença de que o mundo fora criado a partir do confronto cósmico entre a luz e as trevas, representadas por Freyja e Taara, respectivamente. Dos dois, teriam surgido as demais divindades (totalizando 14), o chão, a água, e as criaturas vivas de Zangor. Por volta do ano 1000 da velha era, Taara e Freyja teriam enviado à terra seus avatares para um confronto final, que consumira as populações por séculos a fio, encerrando-se apenas no ano 0, com

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o enclausuramento de Taara no seu reino dos mortos, de onde, ainda segundo a mitologia local, ele retornará no ano 1000 da nova era para trazer as trevas definitivas para o mundo.

No plano terreno, outro historiador local, Centurión de Theyley, registra que em Zangor ocorreram,


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desde o ano 0, mais de cento e vinte conflitos entre as raças, marcando disputas por territórios e o domínio sobre todo o planeta. Em 223, o terrível Zummutra movia exércitos para tomar controle de Zangor, quando os deuses enviaram artefatos mágicos aos mortais para destruir a medonha criatura. Varton, o Elfo, tomou controle do Arco de Feenar, uma arma com infinitas flechas e precisão inigualável. Persépidus lutou contra Tifonte, o Golem, e se apossou da Espada de Gunab, cuja lâmina é feita de um metal desconhecido e indestrutível e pode arder em fogo ou emanar gelo pelo contato direto. Por sua vez, Gentura, herdeiro da dinastia dos Anacron, do reino esquecido de Andyn, se apossou do Cajado de Camelon.

Com as três armas, o Trio Governante, como passaram a ser conhecidos, derrotou Zummutra e assumiram o comando maior de Zangor, tendo os dezoito reis do planeta subordinados a si. Entretanto, com a iminência da maldição de Taara (estamos em 947 da nova era), as tensões têm aumentado, e a paz armada imposta por eles está sendo colocada à prova. Com os conflitos entre as raças, e a ameaça de uma nova guerra cósmica se iniciar, Zangor não é mais um lugar para forasteiros desavisados; é preciso um sangue forte, como dizem os anões, para desbravar os caminhos tortuosos e traiçoeiros desse mundo... boa viagem!

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Combo Hits

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Então, pessoal que anda me perguntando como é o Tales of Zestiria, vou dar um review rápido aqui colocando o que eu gostei e onde acho que eles vacilaram. Nesse Tales também dá pra escolher a dublagem do jogo entre japonês e inglês porém, uma coisa chata é, que só pode escolher no início do jogo, caso queira mudar só reiniciando. A jogabilidade mudou bastante já que, agora o mapa é inteiro (tipo Skyrim) por isso tudo acontece em tempo real. As batalhas agora, não vão mais pra um local específico, elas acontecem no local onde está o monstro mas, com um field limitando até onde você pode ir(quem lembra de Parasite Eve vai entender). O ponto ruim disso é, que alguns locais são, realmente estressantes para isso. Em escadarias por exemplo, você é obrigado a ficar sempre de baixo pra cima, caso o monstro seja pequeno, caso contrário a maioria das skills não acertam, já que os movimentos são

By Tetsuo

sempre retos. E em locais pequenos (corredores) tem hora que não dá pra enxergar nada de tanta coisa na tela em um espaço espremido e a câmera muito próxima.

Falando em câmera (essa parte se tornou um pesadelo para mim), como o mapa é inteiro, você tem que girar a câmera o tempo todo e infelizmente não tem opção de distanciá-la (talvez pra poupar fps). Você pode apenas diminuir a velocidade de rotação e inverter o ângulo. O battle mode modificou mais uma vez. Quem jogou Star Ocean 3, vai perceber que o sistema é idêntico.


Ronin Fanzine

A barra de TP foi substituída pela CE, que vai de 0 a 100 e cada skill gasta uma quantidade de pontos e, quando pára de atacar ou defende, ela enche de novo. As skills ficaram no mesmo esquema do Tales of Graces (skills normais tipo Majinken no X e as especiais e magias no O). A novidade é que agora tem um sistema de fusão, que junta o char controlado com um outro (mesmo ele não estando no field) mas, só alguns podem fazer isso (devido ao storyline). Só que devido a isso, agora só tem suporte para 2 players (são 4 chars no field e ficam 2 fusionados). Quanto a estória, não vou dar spoilers mas, posso dizer que gostei bastante. Uma dica que dou é, quem é adepto do cristianismo, vai entender como ela termina já desde o início, já que parece que eles usaram isso como base. Para quem comprou na pré-venda recebeu as roupas extras dos chars de outros Tales. A novidade é que essas roupas também vieram com as battle songs dos jogos, então dá para matar a saudade dos temas antigos. Me deixou triste o fato de não ter ninguém do Eternia... sacanagem isso. Quanto ao port, não posso falar porque não vi a versão de console ain-

da mas, a versão da Steam ficou bem agradável. Acredito que eles pegaram leve, já que os requisitos do jogo são baixos mas, foram raras, as vezes que o jogo deu algum lag, ou travamento. Como eu comprei na pré-venda, teve aqueles problemas que sempre acontecem no lançamento mas, o suporte da Namco foi muito rápido e resolveram quase tudo em 2 dias. No geral, o jogo ficou bom. Para os que já conhecem a série, recomendo jogar no hard porque o normal está fácil demais, já que não existe overlimits no jogo e está muito fácil combar. Assim como os últimos Tales, o jogo é muito curto (35~40hs sem os extras) mas, dá pra divertir bastante. Eu recomendo a compra para quem ainda estava na dúvida.

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