Ronin fanzine Edição #04

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Edição #04 Ilustração: Eduardo Lucas

HQ

Nacionais

Os desafios da produção de quadrinhos no Brasil



Editorial

Ser quadrinista no Brasil é dose, nessa edição falamos um pouco de como trilhar esse caminho e algumas opções. Tambem damos uma olhada no Cimitério de Dragões ,livro de fantasia e no jogo Destiny. Boa leitura

Sumario Starburst Chronicle............................... 4 Bookshelf............................................... 8 Capa : HQ s Nacionais............................ 11 Telejogo.................................................. 16 Esquadrão Anti-Treta............................ 18

Equipe Editor-Chefe Eduardo Lucas Redator Dock Dark Ilustrações Eduardo Lucas Colaboradores Chapuisat

Querendo falar com a equipe tem sinal de fumaça e contato telepático ou as opções abaixo: Facebook: @roninfanzine E-mail: roninfanzine.tj@gmail.com Site: roninfanzinerj.wixsite.com/roninfanzine

Impressão Ronin Creative Design


By Dockdark

Prelúdio

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Manhã em SEFAS, planeta FANARE, como em todas as manhas, a princesa Allura se dirige ao templo de Coré para suas meditações e reflexões. Sempre acompanhada por seu guardião. O templo de Coré é uma majestosa construção feita em Jadirium, uma espécie de cristal esverdeado. Ao entrar pelas portas do templo, os não instruídos são encaminhados até o pátio, onde aguardam o início das celebrações, para

assim poderem entrar e poderem participar da celebração. Os instruídos tem total acesso à nave do templo, que possui acomodações rudimentares e de baixo custo. Na parte frontal da nave, possui uma pequena escadaria que leva até um pedestal circular onde os sacerdotes e os filhos da luz adoram à EON, uma das várias manifestações universais da SOURCE, que se apresenta na forma de uma grossa coluna de fogo azul. Os habitantes locais abrem passagem para a jovem e linda princesa Allura, sendo a filha mais nova dos 3 filhos da matriarca e regente Sheri-Ren, foi agraciada com a benção da luz tornando-a uma das filhas e com isso tendo o mesmo direito do sacerdote de poder participar da celebração ou até mesmo poder dirigir uma reunião. A jovem Allura possuía altura mediana, olhos brancos amendoados, longos cabelos pretos e a pele num tom lilás. A benção da luz era uma tatuagem em forma de uma tocha queimando um pequeno arbusto que ficava localizada na altura do coração da jovem. Ela vestia roupas nas mesmas cores dos sacerdotes, mas seus trajes eram de um material mais fino e bem acabado, diferente dos trapos e farrapos usados pelos sacerdotes e seus auxiliares. Em seu pulso esquerdo existia o único adorno diferente do conjunto usado pelos sacerdotes, uma pulseira com um metal em cordas feitas em chumbo com uma grande gema localizada nas costas de sua mão esquerda, foi um presente dado pelo seu Guardião no dia em que se conheceram.


A jovem cumprimenta a todos com um aceno, desde o mais simples do povo, até os auxiliares do templo, até chegar na escadaria e começar a subir para poder participar dos cânticos e das orações junto a EON. Ao se unir aos sacerdotes e aos outros filhos, a mente da jovem é bombardeada por visões. Devido as visões, Allura não conseguia acompanhar os cânticos que pareciam se intensificar ainda mais em sincronia com as várias visões do passado e presente de sua família e dos que faziam parte da sua vida. A jóia brilhava em várias cores mas não alertava seu Guardião que se encontrava do lado de fora, no pátio. O Guardião não era um natural daquela terra e por isso, normalmente seria discriminado por sua aparência e cultura. Mas o fato de portar uma ARC EDGE e escoltar a princesa, além de respeitado era temido por muitos dos não instruídos. Embora possuísse algumas características físicas um pouco semelhantes com o povo de SEFAS(os olhos amendoados, cabelos longos e orelhas pontudas), ele possuía pele clara e seus olhos eram azuis. Vestia roupas leves em cores frias, uma túnica com o símbolo

dos Guardiões por cima delas e um peitoral de AZZURE embaixo delas. Carregava sua espada do lado direito e em sua mão direita possuía um bracelete semelhante ao de Allura por cima de uma luva. Diferente dos outros Guardas, O Guardião não carregava uma pistola ou qualquer arma energética. Pelo fato de ser membro de outra cultura, ele era estudante e usuário de um tipo adjacente da SOURCE. Em pé, enquanto aguardava poder entrar na cerimônia, o Guardião meditava e treinava mentalmente e assim não pode perceber as mudanças repentinas de cores em seu bracelete. Dentro do templo, Allura suava frio, as visões aumentavam exponencialmente só que agora visões também do futuro eram derramadas sobre a mente da jovem causando nela um medo sufocante e produzindo um alerta especifico que interrompe a meditação do Guardião que força a entrada no templo e avança velozmente para as escadarias a ponto de ver a princesa caindo com uma fagulha de energia atravessada ao seu peito.

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O Guardião preocupado com o estado de sua protegida, à chama várias vezes sem conseguir o resultado desejado. Os auxiliares do templo são instruídos a ajudar o Guardião a levar a princesa até o alojamento dos filhos, Os sacerdotes e os filhos remanescentes dão inicio a celebração que começa normalmente, enquanto isso, o Guardião tenta em vão reanimar a princesa. No ponto alto da celebração, os ocupantes do templo tem a alegria de ver o aumento da coluna de fogo, a chama de azul começa a ficar num tom mais esbranquiçado. Enquanto isso, no alojamento, a jovem Allura desperta e entra em combustão. Ela fica envolta por chamas, seus olhos emitem um forte brilho azul e ela começa a cantarolar numa linguagem arcana ancestral. O Guardião tenta tocá-la, mas as chamas além de quentes aumentam a intensidade toda vez que o mesmo tenta tocála. O Guardião no início fica preocupado e desnorteado, mas seus anos de treinamento o fazem se acalmar e perceber que conhece alguns dos versos que Allura fala sem saber. Ele retira a luva da sua mão direita e começa a desenhar símbolos arcanos no ar e a cantarolar contra versos, na esperança de poder diminuir o efeito das chamas. A intensidade das chamas vai diminuindo, os olhos da jovem vão reduzindo do azul para o branco e aos poucos a jovem Allura vai despertando do seu transe. O Guardião, agora mais aliviado, esconde sua mão e calça novamente sua luva. A jovem olha para ele, com sua pele e roupas intactas e fala as seguintes palavras.


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Bookshelf

Por DockDark

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Sinceramente depois de ler a sinopse da contra-capa eu tive que comprálo. Eu cresci assistindo Jaspion, Changeman, Ultraman e tantos outros bons exemplos de tokusatsus que passavam na extinta rede Manchete e alguns esporádicos na TVS(atual SBT). Na minha cabeça de mestre e jogador de RPG surgia o cenário de misturar fantasia com tokusatsu, algo que até o momento, ninguém havia feito em literatura. Embora já tivesse me decepcionado com um livro de uma série desse autor, a empolgação e o desejo de ver uma versão adulta desses clássicos misturados a fantasia foi muito mais forte. Cemitério de Dragões é um livro curto, tem apenas 352 páginas. Pra quem ta acostumado com leitura de mais de 500 páginas, ler esse foi bem rápido e infelizmente decepcionante de novo.

5 humanos e outras criaturas são transportadas para um mundo fantástico, que não tem nome, os personagens e o leitor não sabem o nome do mundo. O autor não se preocupa em falar isso pelo resto livro. Esses 5 são divididos em 3 plots:Derek, soldado ranger americano, e Amber, uma garçonete irlandesa e praticante de MMA, foram teleportados para o campo de concentração e foram feitos de escravos pelo império de dracônicos. Em outro plot tem a dupla mais divertida do livro e talvez o bom motivo para acompanhar o resto da história. Temos Romain, um dublê francês e praticante de parkour, e Daniel, um nipo-brasileiro nerd e hacker, presos numa vila chamada Tegrim e por ultimo temos o plot da guerrilheira Ashanti vinda de Ruanda na África que aparece treinando no templo do Leão junto aos monges. Ai começam os problemas, como esse povo se comunica? Tem duas hipóteses: Se todos falam a língua comum, alguns dos problemas de comunicação entre os “heróis” e as outras criaturas do mundo nos plots 1 e 2 não teriam como serem realizados. Segunda hipótese: Se cada um fala a sua língua, como a Ashanti entendeu os monges? O livro é muito arrastado nas partes do Derek e da Amber, as partes da Ashanti dá a entender que eu to vendo algum episódio de Caverna do Dragão. Analisando por esse ponto, os 5 personagens se encaixam bem nas personalidades de 5 dos membros de Caverna do Dragão( Derek  Hank; Amber  é o físico da Sheila com o temperamento do Bob; Romain  Erick; Daniel  Presto e Ashanti  Diana). A parte divertida é com a dupla Romain e Daniel, suas trapalhadas e


implicâncias um com o outro são algo muito legal de ler. Mas onde está o tokusatsu, o livro tem 39 capítulos e essa enrolação já se passaram 17 capítulos. No capítulo 27, os anões mostram para Derek no submundo ligado a floresta a forja da armadura especial. Há todo um processo tanto na explicação do material que forma a armadura, bem como os bolsões dimensionais onde pode se guardar o armamento, quanto como a armadura feita a partir de magia e sangue de dragão teria que ligar com seu próprio sangue para poder ter a sinergia. A explicação do funcionamento da armadura e seus processos foi algo muito bem sacado pelo autor, dando uma ideia sistemática de algo que víamos às pressas nos seriados da TV. O capítulo que mostra a luta e transformação de Derek no ranger vermelho realmente é bem empolgante e fez com que eu pensasse: Pronto agora, ele vai ser o herói desse mundo e juntar outras pessoas para se juntarem a ele. E no final desses 11 capítulos que restam teremos um sentai e as outras referências a tokusatsu serão nos outros livros – NÃO SABE DE NADA INOCENTE Do capítulo 29 em diante, o autor deve ter pensado: Preciso acabar o livro, só tem um ranger, tenho que arrumar outros 4 e jogá-los nessa panela aqui” Amigo vira uma correria desgraçada, o processo pra conseguir uma armadura é passado pelo livro como algo muito complicado, um processo demorado e consequentemente doloroso para o usuário do traje. Mas partindo do princípio que o autor não ta nem aí, de uma hora pra outra, o ranger vermelho já tem outros braceletes, já que a Amber o viu se trans-

formar em Power ranger e quis um igual, para distribuir para 3 novos candidatos. Por mais infantil que um super sentai japonês possa parecer, sempre tem uma explicação do porque o personagem ou o grupo recebeu determinado poder. No livro, o vermelho passa os braceletes seguintes para Daniel e Romain sem explicação nenhuma ou passou porque eles eram humanos? A Amber passou o ultimo bracelete pra guerrilheira Ashanti que aqui se encontrava prisioneira no covil draconico. Depois disso é só ação, combates e surgimento de demônios Ai você pode perguntar pra mim: Se você sabia que os livros desse autor decepcionam, então porque comprou a trilogia? – A sinopse me atingiu em cheio e toda as trilogias que o Draccon publica é certo de acontecer isso (1 livro é muito bom, outro é mais ou menos e o terceiro é uma porcaria completa – não necessariamente nessa ordem) ainda to esperando a versão adulta de tokusatsu, porque aqui eu vi a versão batida e jogada goela abaixo de Power ranger. Se você leitor nunca viu ou leu sobre tokusatsu ou séries japonesas de sentai, metal hero, kamen rider ou Ultraman. Vai achar essa saga original com uma mitologia complexa e marcante. Mas se você já acompanhou tokusatsu em algum momento, vai se decepcionar com este livro. Recomendo para fãs de Raphael Draccon, vocês vão amar muito esse livro. Qualquer outro fã de fantasia, se quiser ter é por sua conta e risco. Na próxima resenha eu colocarei aqui sobre o segundo livro...

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HQ Nacionais

Os desafios da produção de quadrinhos no Brasil

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Ilustração: Eduardo Lucas

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panorama de produção de quadrinhos no Brasil cresceu, no entanto como todo tipo de produção artística nesse país enfrenta dificuldades em receber incentivos e exposição na mídia. Como desenhista e designer eu sei em primeira mão como é difícil adquirir tanto material, quanto software para desenho e estudo de quadrinhos. O nosso país ainda tem problemas em entender que criatividade também é trabalho nem só diversão, a visão é que desenhista não está fazendo um trabalho e sim se divertindo. Ao longo dos anos e venho observando que a situação deu uma pequena melhorada porém o caminho ainda é dificil. Há várias coisas a se analisar na hora de fazer um projeto de quadrinhos: qual publico, como vai ser a distribuição, qual a mídia utilizada, publicação independente ou procurar uma editora. O quadrinista de hoje tem vários meios de promover o seu trabalho e fazer acontecer , mas ainda tem uma certa resistência por parte do publico que já esta ha muito tempo acostumado com publicações estrangeiras e só vê o quadrinho brasileiro como sendo de humor. Antigamente o sonho do desenhista brasileiro era trabalhar para uma editora americana, a exemplo de artistas famosos como Mike Deodato, Joe Bennet, Rafael Grampá , Rodney Buchemi entre outros. Hoje uma carreira no mecardo brasileiro é possível, mesmo porque a tecnologia permitiu que esses mesmos artistas de talento pudessem produzir aqui mesmo projetos autorais. Coisa que ha algum tempo era praticamente impossível.

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Como Começar?

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Bom como tudo você tem que ter a premissa da sua história, fazer pesquisas para ver se já não há algo similar e de preferência sair do lugar-comum. Fazer a sua versão de um super-herói já existente não vai acrescentar nada, além de ser o que boa parte dos iniciantes faz. Pensar em um sentimento para história é até mais importante do que pensar nos poderes, se o personagem tiver. A verdade é que você tem que olhar além dos quadrinhos americanos, há mangás e quadrinhos europeus com histórias fantásticas que não necessariamente tem alguém com capa voando pelos céus. Outra coisa que você tem que analisar é o que você pretende fazer, ser o quadrinista, roteirista e editor vai esgotar você de tal maneira que um trabalho prazeroso virará uma tortura, forme uma equipe com pessoas com habilidades diferentes que possam te ajudar ao mesmo tempo que divulgam suas habilidades, sendo no roteiro, nos desenhos, no letreamento, na edição ou publicação.

Digital ou tradicional?

Vai da sua habilidade e velocidade, se você achar mais fácil e rápido fazer lápis, arte final e cor no método tradicional(Lápis, nanquim e papel) vai fundo, se você acha que no digital você consegue fazer a arte mais rápido invista nisto, o que você tem que ter consciência é que velocidade e qualidade tem que andar juntos, não adianta desenhar incrivelmente bem e levar uma década para fazer uma edição ou fazer qualquer rabisco em minutos e ficar uma porcaria. De qualquer modo é sempre bom planejar uma três ou quatro edições em avanço para ter um tempo de respiro. Senão todo mês vai ser uma corrida contra o tempo, como disse dívidas tarefas, veja o que agiliza o trabalho se a combinação dos dois tipos levar a um resultado legal então esse é o caminho.


Digital, qual software usar?

Isso depende de vários fatores , mas principalmente da máquina que você está usando, eu uso o Clip Studio Paint(antigo Mangá Studio) , já vem com varias ferramentas para criação de histórias inteiras, roda muito bem em computadores antigos e foi feito exatamente para auxiliar quadrinistas e mangakás. Existe vários programas voltados para pintura e desenho como o Krita que é opensource, o Adobe Photoshop, Adobe Illustrator , o Arte Rage entre outros. Uma coisa que eu recomendo é uma mesa digitalizadora, antigo tablet gráfico, de preferencia da Wacon, o modelo mais barato tem uma ótima qualidade e durabilidade , a minha Bamboo Conect está comigo há pelo menos uns 8 anos.

Tradicional(Old School)

Nesse quesito você pode desenhar até com carvão em uma pedra desde que tenha noção de que uma hora ou outra isso vai ter que ser digitalizado e editorado para poder virar um quadrinho. Lápis e borracha para esboços, lapiseira para dar uma refinada na arte, bico de pena e caneta de

nanquim para arte-finalizar e lápis de cor ou tinta para colorir, ou até mesmo nanquim para acabamento em aguada. Mesa de luz e uma luminária, além de uma prancheta A3 no mínimo ,para que você possa inclinar vão facilitar o trabalho.

Do software ou prancheta direto para a banca ou site?

Não, antes de mandar para gráfica para impressão/ imprimir em casa ou publicar em um site como o Issu é necessário editorar, ou seja, arrumar de maneira que o programa de impressão ou de leitura possa entender qual página ou quadro vai aonde. Para isso usasse o Adobe Indesign ou o Scribus, uma vez que você finalizou as páginas você pode importar para esses software e então organizar , numerar e colocar anúncios e outros elementos em ordem para impressão ou em um PDF para publicação em sites. No caso da impressão é importante fazer a imposição de páginas antes de enviar e mesmo em casa para poder imprimir e grampear.

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Onde aprender?

Bom, você vai aprender desenho tanto com tutoriais quanto com professores, com o tempo você vai descobrir a sua maneira de trabalhar e em qual parte da produção de quadrinhos você se encaixa. São poucos os cursos presenciais que realmente entram na questão de narrativa e roteiro, uma boa parte foca no desenho, sei que o Oberg curso de Desenho e o Impacto Quadrinhos são bons nessa parte, porém de um jeito ou de outro você vai ter que se aprofundar nisso, basicamente em livros como Quadrinhos Arte sequencial e Narrativas Gráficas de Will Eisner e Desvendando Quadrinhos de Scott McCloud. Edição , diagramação e produção gráfica isso até onde eu sei só uma Graduação em Design Gráfico pode te ensinar, da para aprender algumas coisas trabalhando em gráficas , mas certas coisas só mesmo na faculdade.

Quero fazer uma grande tiragem, onde eu vou?

Em uma gráfica de grande porte. Um Bureau de impressão ou gráfica de esquina vai, com certeza, cobrar muito mais caro porque eles justamente vão pegar o seu arquivo e enviar para uma gráfica maior e cobrar em cima do valor que ele pagaram. Em gráficas de grande porte você provavelmente vai ter que fazer um cadastro e há uma tiragem mínima que varia de gráfica para gráfica, o acompanhamento também é mais profissional, mesmo porque se

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alguma coisa sair errada não vai ser em uma ou duas revistas, estamos falando de uma produção de no mínimo umas mil revistas. Então antes de rodar eles vão checar e rechecar umas 20 vezes e vão exigir sua confirmação.

Putz, quero fazer em casa, e ai?

Impressora jato de tinta com tanque, normalmente encontradas da marca Epson, tem uma boa relação custo beneficio e uma qualidade ótima, a tinta dura e com um pouco de planejamento é possível diminuir ainda mais os custos de produção. O papel é aconselhável sulfite 90gr para a capa e 75gr para o miolo, se você realmente quer gastar então papel fotográfico para capa e 90gr para o miolo.

Em resumo

O maior problema que um artista de quadrinhos ou mangaká enfrenta hoje em dia é o mesmo de séculos atrás, boa parte da população ainda não vê como uma profissão séria, apesar de exigir um esforço quase sobre humano de quem escolhe esse caminho. Ainda se escuta que isso é profissão de vagabundo, que a pessoa vai morrer de fome e por ai vai, vejo vários bons quadrinistas desistirem por falta de apoio da família e amigos. Mesmo com tudo isso falado temos que ressaltar que os meios de divulgação e o abismo que separava a ideia da produção foi encurtado devido as novas tecnologias.


As publicações independentes na minha opinião são basicamente o melhor meio de aumentar o mercado e gerar visibilidade, por mais que seja ótimo produzir uma tiragem gigantesca, é possível com algum planejamento fazer uma tiragem menor em casa. Varias ferramentas tanto de diagramação quanto de impressão estão disponíveis para o artista. Softwares como Mangá Studio e Adobe Indesign conseguem fazer um produto com qualidade profissional. Impressoras com tanques de tinta representam uma enorme economia e apresentam uma qualidade ótima. Com algum esforço é possível montar

um ateliê modesto e a a partir dai produzir sua própria HQ sem a necessidade de lutar por um lugar ao sol em alguma editora. Outro ponto positivo de publicações independentes é não estar submetidos a aprovação ou não de outra pessoa, no caso um editor ou mesmo ter que se contentar em desenhar a história de outros, deixando assim você livre para contar a sua própria. Mais informações no nosso site. Inté a próxima!

Onde divulgar:

www.socialcomics.com.br www.catarse.me www.issuu.com

Quem Acompanhar :

Ilustraqui– Projeto da Professora e Ilustradora Mônica Lopes Pipoca e Nanquim-Canal dedicado a quadrinhos Comic Girl 19- Canal de quadrinhos e entretenimento em geral Rapha Pinheiro – Quadrinhos Brasileiros feitos na França Zine Brasil- Canal da Quadrinista Michelle Ramos CroquiCafe – Canal para exercícios de gestual com referencias 99Balões - Projeto visando a projeção dos quadrinistas

Programas de desenho:

Clip Studio Paint(Antigo Mangá Studio) - Pago Adobe Photoshop -Pago Krita – Open source

Programas de diagramação: Adobe Indesign -Pago Scribus -Open source

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Foram 3 anos de um jogo que era a promessa de uma franquia com uma história envolvente e multiplayer orgânico. Infelizmente boa parte disso não aconteceu, o jogo continua sendo incrível, porém a jogabilidade prometida no trailer de lançamento foi pro espaço, dava a entender que não importasse onde você estivesse se alguém entrasse na mesma área que a sua , ele poderia te auxiliar na quest o reunir forças para derrotar um inimigo mais forte, sem a necessidade de montar esquadrões para tal feito. A realidade foi outra tem o mapa comum a todos onde eventos aleatórios acontecem as missões de história e as incursões, nessas incursões só um esquadrão de 3 a 6 guardiões podem participar, nenhuma delas é possível terminar sozinho e as armas e equipamentos mais forte geralmente aparecem nelas. Formar um esquadrão também é outra dor de cabeça, diferente de Battlefield onde o jogo te coloca em um pelotão e com o tempo você vai formando amizades e clãs, no Destiny se você não tiver amigos que joguem, você vai acabar em uma missão que está pela metade e o sistema de conversa do jogo quase que mantêm todo mundo calado, você precisa mudar as configurações para poder conversar entre si.

Mas nem tudo é ruim, a história é grandiosa, e todo equipamento personagem e inimigo tem um background bem trabalhado, mesmo depois de 3 anos ainda tem muita coisa para descobrir e mistérios que só vão ser aprofundados na continuação que foi anunciada para esse ano. A maior parte da história do jogo você vai em encontrar nos grimórios no site da Bungie, neles pode-se ler contos sobre armas, relatos de guardiões e inimigos. A direção artística também dá um show, todo o mundo do jogo e seus personagens estão muito bem planejados, cada arma e equipamento além de uma história própria tem um visual bastante distinto uns dos outros.


Há três classes iniciais: Titã, Arcano e Caçador. Com a progressão dentro do jogo você destrava mais 3 subclasses que podem ser alteradas conforme a necessidade , dando maior flexibilidade para o jogador reagir diante do inimigo e em conjunto com seu esquadrão que no jogo tem a designação de Firetime.

O comportamento das três classes principais dentro da história também é distinto: Titãs são a linha de defesa da cidade, Arcanos são os estudiosos e pesquisadores e Caçadores são a patrulha fora da cidade. Dependendo do estilo de jogo você vai acabar se afeiçoando a uma classe ou outra, uma coisa que eu digo é que mesmo sendo um cara que está acostumado a jogar sozinho nesse jogo você vai ter que formar alianças e entrar em algum clã , senão suas opções vão ficar limitadas, pois como falei as incursões não tem como terminarem sozinho.

Segundo a Bungie a franquia tem história para 10 anos, o que eu acho um exagero, como a empresa já tem Halo em seu currículo é possível que venha mesmo a acontecer, mudanças de jogo a jogo terão de ser feitas e definir qual plataforma vai ter suporte e por quanto tempo precisa ser mais explicado, porque depois de algum tempo de lançamento e algumas atualizações a empresa deixou os donos de Playstation 3 e Xbox 360 a ver navios, só fazendo atualizações nos consoles mais novos. Isso tudo pode mudar com o anúncio que o jogo ser lançado também para PC o que eu acredito vai ser onde ele terá maior sucesso uma vez que as limitações de hardware não existem pois o dono de cada máquina pode fazer upgrades a fim de garantir a jogabilidade.

O que eu posso dizer da minha experiência com o jogo é que foi um começo ótimo, nesses 3 anos vi uma história incrível que abria possibilidades imensas, houve momentos em que abandonei o jogo por completo , porém posso dizer que valeu a pena, apesar de caro, agora é esperar para ver como vai ser o próximo capítulo dessa saga, que provavelmente vou jogar no PC.

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Um bando de nerd velho rancoroso do tempo que ser nerd nĂŁo era modinha!!

VocĂŞ pode encontrar a gente em varias redes sociais, pode mandar menssagem eu demoro mas respondo... supostamente rs

@RoninFanzine @roninfanzine roninfanzine.rj@gmail.com

Nephis

SecretĂĄrio e necromante residente


Proxima Edição:

TOKUSATSU


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