Uma jornada de sonho, realização e sucesso
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Brasil, julho de 2015 - Ano 3 - Nº 25 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Acompanhe o caminho árduo de uma revista que está virando sucesso no Brasil e no mundo REVISTA 100% CAIPIRA |
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Fruticultura: Praga que ameaça cacaueiros é tema em Belém
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Trangênicos: RS. vai negociar royalty da soja trangênica Agricultura: Alho livre de vírus eleva a produtividade em SC. Recursos Naturais: Atividades microbianas indicam a saúde dos solos
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Artigo: Uma Jornada de Sonho, Realização e Sucesso
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Fertilizantes Orgânicos: Compostagem auxilia nos insumos agrícolas
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Festas e Eventos: Queima do Alho do Rancho da Jandira
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Equinos: São Paulo volta a prova Freio de Ouro
Pesquisa: DNA do Tabaco contém gene resistente a vírus
Receitas Caipiras: Creme de palmito no pão italiano REVISTA 100% CAIPIRA |
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FRUTICULTURA
Brasil, julho de 2015 Ano 3 - Nº 25 Distribuição Gratuita
EXPEDIENTE Revista 100% CAIPIRA®
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Praga que ameaça cacaueiros é tema de reunião em Belém Representantes da Ceplac e de órgãos estaduais vão analisar medidas de prevenção contra a entrada da doença no território nacional O Departamento de Sanidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DSV/SDA) realiza nesta quintafeira (25), na Superintendência Federal de Agricultura em Belém, reunião para avaliar as ações de prevenção contra a entrada da praga Moniliase do Cacaueiro no território nacional. Representantes da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e dos órgãos estaduais de defesa vegetal do Amazonas, da Bahia, do Acre, do Pará, do Espírito Santo, do Amapá, de Roraima e de Rondônia também estarão presentes no encontro. 6 | REVISTA 100% CAIPIRA
Segundo o diretor do DSV, Luis Rangel, o objetivo da reunião é “avaliar as ações realizadas pelos diferentes órgãos no contexto do Plano de Contingência, aprovado em 2012, e oferecer uma oportunidade de troca de experiências”. Com capacidade de provocar danos econômicos que variam de 50 a 100% da produção, a Moniliase é uma praga que ataca os frutos de cacau e de outras espécies. Embora presente em outros países da América do Sul como Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela, ela é considerada uma praga ausente no território brasileiro. Fonte: MAPA
Diretor geral: Sérgio Strini Reis - sergio@ revista100porcentocaipira.com.br Editor-chefe: Paulo Fernando Costa paulofernando@ revista100porcentocaipira.com.br Diretor de criação e arte: Eduardo Reis Eduardo Reis eduardo@ revista100porcentocaipira.com.br (11) 9 9322-8555 Conselho editorial: Adriana Oliveira dos Reis, João Carlos dos Santos, Paulo César Rodrigues e Nilthon Fernandes Publicidade: Agência Banana Fotografias: Eduardo Reis, Sérgio Reis, Paulo Fernando, iStockphoto e Shutterstock Departamento comercial: Rua das Vertentes, 450 – Vila Constança – São Paulo - SP Tel.: (11) 2951-2919 Rede social: facebook.com/ revista100porcentocaipira A revista 100% Caipira é uma marca registrada com direitos exclusivos de quem a publica e seu registro encontra-se na revista do INPI Nº 2.212, de 28 de maio de 2013, inscrita com o processo nº 905744322 e pode ser consultado no site: http://formulario. inpi.gov.br/MarcaPatente/ jsp/servimg/validamagic. jsp?BasePesquisa=Marcas. Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista, sendo eles, portanto, de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.
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Uma jornad realização
Acompanhe o caminho árduo d sucesso no Bras 8 | REVISTA 100% CAIPIRA
da de sonho, o e sucesso
de uma revista que estรก virando sil e no mundo REVISTA 100% CAIPIRA |
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udo começou com uma ideia de um publicitário apaixonado. Essa ideia foi martelando na cabeça até que tornou-se
um sonho. Como dizia Walt Disney: “A fantasia de ontem, é o sonho de hoje e a realidade de amanhã”. Baseado nessa premissa, este publicitário sonhador agregou a este sonho um novo integrante, que por coincidência do destino também é publicitário e seu irmão, e dai por diante essa jornada tornou-se dupla. Após uma árdua batalha, o sonho ainda vivo em vossos corações e mentes, o destino agindo de forma misteriosa resolveu apimentar este sonho e colocou no caminho destes sonhadores um terceiro elemento, que foi de fundamental importância para que o sonho seguisse vivo e feliz. Agora formado o trio o sonho tornou-se um projeto, e o projeto virou números, os números viraram figuras, e assim o boneco da revista virou realidade. Essa realidade que não é somente de uma revista, mas sim um projeto de vida, chegou com um incrível furor para impor seu respeito e conquistar a admiração de todos, com sua característica levar aos leitores informação de qualidade, e mais: mostrar aos nossos leitores que somos preocupados com o futuro do país, por isso não deixamos de lado a nossa cultura, que deve ser super valorizada, então o segundo maior propósito é resguardar a cultura. A partir de então surgiu um quarto elemento, não tão menos importante, um jornalista de calibre, que agregou trabalho e dedicação ao projeto. Assim aos poucos o sonho tornavasse realidade. Parte do projeto da revista era introduzir uma receita da roça em cada edição, deu tão certo que alguns leitores quando recebem a revista leem primeiro esta página. Em sua maioria as receitas são feitas pelos sócios, além de serem fotografadas e degustadas pela equipe. 10 | REVISTA 100% CAIPIRA
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Brasil, julho de 2013 - Ano 1 - Nº 1 - R$ 9,90
Brasil, setembro de 2013 - Ano 1 - Nº 3 - R$ 9,90
Cavalo árabe no Brasil
A produtividade média da cana-de-açúcar na safra atual deve subir 6,8%, revela avaliação da Conab
A nobre raça do equino que conquistou os haras do País tem muito mais do que beleza
AGRONEGÓCIO
Plano Agropecuário estimula produção rural
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
BIOTECNOLOGIA
Multinacional testa abacaxi transgênico REVISTA 100% CAIPIRA -
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Enfim o projeto virou revista e a 1ª Revista 100% Caipira ganhou forma, cor e volume com uma capa composta por esse maravilhoso cavalo árabe, além disso matérias importantes sobre agronegócio para dar o chute inicial a uma longa e duradoura jornada.
Brasil, agosto de 2013 - Ano 1 - Nº 2 - R$ 9,90
Conheça a maçã que não ‘envelhece’
Apelidada de ‘maçã botox’ nos EUA, a variedade Arctic (acima) não oxida depois de fatiada, enquanto a fruta comum (à esq.) escurece e perde textura e sabor
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Mercado de orgânicos segue em ascensão rural
Produção cresce nos canaviais
NOVA FÓRMULA
Cerveja brasileira vai ganharREVISTA mais ingredientes 100% CAIPIRA -
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O sucesso foi tão grande que um projeto onde a revista seria trimestral, virou mensal já no mês seguinte, e como consequência a 2ª edição aconteceu no mês de Agosto de 2013, mês em que acontece uma das maiores festas de peão de boiadeiro do mundo, a Festa de Peão de Barretos, assim a 2ª capa postou o logo comemorativo da festa, e mais uma vez sucesso. Neste mês iniciamos o projeto do site da revista www.revista100porcentocaipira.com.br que logo de inicio atingiu seus objetivo e vem crescendo cada vez mais e mais.
Soja transgênica já cobre 92% das lavouras do País
HORTICULTURA
Novas alfaces geram mais renda para agricultores REVISTA 100% CAIPIRA -
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A 3ª capa, tímida mas feliz, que apareceu no mês de Setembro, insegura por si, afinal as capas anteriores tinham sido sucesso total, com grande aceitação no mercado, os leitores pedindo mais, e a terceira capa pensando “o que será de mim, já que este mês não tem festa?” e ai que novas portas se abriram. A 3ª capa adentrou no mundo da queima do alho com a ajuda do Alício Lezo, conhecido como Papito, que permitiu apresentarmos nosso trabalho ao mundo caipira da queima e mais uma vez sucesso. Desde então iniciamos o projeto cultural da revista onde nasceu o slogan: Revista 100% Caipira, a revista de agronegócio que resguarda a cultura caipira.
www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, outubro de 2013 - Ano 1 - Nº 4 - R$ 9,90
QUEIMA DO ALHO
resgata cultura caipira em SP A berranteira Fabiana Pelegrini, da comitiva Capiau, participa da Queima do Alho, festival que celebra as tradições culinárias dos tropeiros
Fundador da Seleta quer doar dinheiro
Exemplo de empreendedorismo no Brasil, Toni Rodrigues sonha ajudar quem precisa mundo afora
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A 4ª capa foi muito solicitada pelos leitores, pois nela as fotos da primeira aparição da revista em festas de queima do alho apareceram, sucesso novamente,
nesse mês a Revista 100% Caipira começou a ganhar novos horizontes, expandindo para o interior de São Paulo. Além disso nos surpreendemos novamente com a necessidade de antecipação de outro projeto, onde a revista tornarse-ia nacional em até cinco anos, ganhou o mundo com esta capa.
nossa saudosa Inezita Barroso, ah quanta saudade! E chegou o natal, com ele as delícias das ceias que não poderíamos deixar de enfatizar, são tantas comidinhas, doces, frutas, guloseimas que dão água na boca, e se for comida caipira então, hummmm...
sos com a reação que a revista causou nesse novo meio, mais uma vez uma história de sucesso.
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Moscato Branco é reconhecida como uva de origem brasileira
Brasil, março de 2014 - Ano 2 - Nº 9 - R$ 9,90
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Cofre de sementes recebe feijão do Brasil
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Brasil, novembro de 2013 - Ano 1 - Nº 5 - R$ 9,90
Brasil, janeiro de 2013 - Ano 2 - Nº 7 - R$ 9,90
Banco genético mundial, que já guarda amostras de arroz e milho do País, agora protege nosso feijão
Agronegócio salva balança comercial Tucano-toco, uma das espécies da fauna brasileira que também habita a floresta tropical devastada pela ação do homem há mais de cinco séculos
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Reservas privadas conservam
MATA ATLÂNTICA
Complexo soja é o segundo item mais importante na pauta de exportações do Brasil
Proprietários rurais lucram com a preservação do bioma REVISTA 100% CAIPIRA -
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A 5ª capa com todo esse sucesso, apresentou uma nova oportunidade aos leitores, nesse mês a Revista 100% Caipira iniciou um projeto socioambiental. A Revista 100% Caipira doou as entidades sem fins lucrativos que tenham projetos sociais sérios uma página da revista para divulgação de seus trabalhos, essa é a nossa forma de contribuir para um mundo melhor.
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A 7ª capa tem um gostinho especial, nela podemos encontrar fotos de eventos onde pudemos reencontrar bons amigos e muitos leitores da revista, mais uma vez pudemos perceber o prestígio que nossa revista tem cada vez mais no meio.
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A 9ª capa anuncia com orgulho a colaboração do Brasil com o famoso feijão no mais importante banco de sementes do mundo que fica na Noruega, uma verdadeira caixa forte de sementes, que garantirá no futuro a utilização e produção de alimentos. É a “caderneta de poupança” das sementes onde quase todos os países do mundo depositam um pouco e ficamos muito felizes em mais uma vez sermos portadores de boas notícias e boas ações do Brasil.
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Shows sertanejos animam final do Circuito da Queima do Alho
SABORES DA ROÇA www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, dezembro de 2013 - Ano 1 - Nº 6 - R$ 9,90
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Agropecuária mais produtiva e sustentável
realçam ceias de fim de ano
Dissociação entre expansão agrícola e desmatamento no Brasil é destaque em revista científica internacional
www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, abril de 2014 - Ano 2 - Nº 10 - R$ 9,90
DO LIXO AO
luxo Conheça Everton Neguinho, o promoter de São Paulo que enfrentou as dificuldades da vida e se tornou o mais novo queridinho dos artistas sertanejos do Brasil
Tucano-toco, uma das espécies da fauna brasileira que também habita a floresta tropical devastada pela ação do homem há mais de cinco séculos
Reservas privadas conservam
MATA ATLÂNTICA Arroz com linguiça de pernil,
feijão, peru caipira e frutasrurais da Proprietários lucram com a preservação do bioma estação deixam festas de fim de ano mais saborosas
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A 6ª capa a poucos meses atrás tornou-se ainda mais importante. Nesta edição temos uma matéria falando da
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A 8ª capa tivemos a oportunidade de dividi-la com grandes nomes, como Matogrosso e Mathias e Rio Negro e Solimões. É a 1ª vez que artistas de renome nos prestigiam, e ficamos muito surpre-
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A 10ª capa tem um gostinho especial porque tivemos o prazer de divulgar nosso parceiro e amigo, o promoter Everton Neguinho, muito conhecido REVISTA 100% CAIPIRA |11
no meio country e sertanejo, além do mundo dos rodeios. Agradecemos imensamente a ele que leva com orgulho a nossa marca por onde passa.
em que estamos próximos aos nossos leitores que percebemos como é importante valorizarmos a cultura caipira e não deixa-la em vão, assim podemos ensinar as nossas crianças os valores e conhecimentos das origens dos nossos antepassados.
grafar o monumento do peão, que fica dentro do parque do peão de Barretos segurando nossa magnífica bandeira nacional. Foi um sucesso estrondoso.
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Mudanças de hábitos alimentares estimulam produção agropecuária mais sustentável no País
ORGÂNICOS
MERCADO EM ASCENSÃO
Setor deve faturar R$ 2 bilhões este ano REVISTA 100% CAIPIRA -
A 11ª capa apareceu com uma perceptível novidade aos leitores e clientes, o sucesso da revista é tanto que ela ganhou corpo em um papel de maior gramatura, que demonstra a primazia pela qualidade e constante evolução. Não deixando de lado a importância dos artigos ímpares que teve nesta edição como ponto alto a agricultura orgânica e seu mercado em ascensão.
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Setor de plantas e flores ornamentais movimentou, em 2013, R$ 5,2 bilhões
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Romaria de cavaleiros celebra fé e tradições
Mercado de flores pode ganhar novo impulso REVISTA 100% CAIPIRA -
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A 13ª capa traz a beleza e a riqueza das flores. Percebemos que além de serem maravilhas que encantam nossos sentidos, são também um mercado crescente de importação e exportação das espécies de flores, como orquídeas, rosas colombianas, tulipas, entre outras.
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JOTA CARVALHO
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Brasil, outubro de 2014 - Ano 2 - Nº 16 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
A voz de Barretos
IMPACTOS NO CAMPO
Viola Caipira
Setor já sofre com as alterações do clima
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A 15ª capa, edição em que mostramos a Festa de Peão de Barretos com sua magnitude onde podemos explorar toda a cultura caipira que envolve este grandioso evento, com a queima do alho, o palco culturando - que mostra a miscigenação cultural e o palco das raízes sertanejas - que apresentará na festa deste ano um novo nome para homenagear um grande artista ... aguardem e confiram.
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TRADIÇÃO RESGATADA 5ª edição do concurso “Osasco, Capital da Viola Caipira” reúne seleto time de músicos na cidade paulista
A 12ª capa nos acrescentou muito, pois conhecemos o ministro Aldo Rebelo, uma pessoa humilde e culta que participou da Romaria de Santo Amaro a Pirapora do Bom Jesus, nestes eventos 12 | REVISTA 100% CAIPIRA
A 14ª capa foi abrilhantada pelo poeta e compositor Jota Carvalho, um verdadeiro mestre de cerimônias dos eventos da cultura caipira. Essa capa é exclusiva, pois tivemos a sorte de foto-
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A 16ª capa aparece mostrando mais da cultura caipira, e provando que São Paulo é mais caipira do que muita gen-
te pensa. Um evento que reúne centenas de apaixonados pela música de raiz comemora anualmente o decreto que o município de Osasco é oficialmente considerado como “Capital da Viola”, mostrando ao mundo que a cultura caipira está presente em todos os lugares.
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Brasil, janeiro de 2015 - Ano 3 - Nº 19 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Brasil, março de 2015 - Ano 3 - Nº 21 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
LAVOURA + PECUÁRIA + FLORESTA
PARCERIA DE RESULTADO www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, novembro de 2014 - Ano 2 - Nº 17 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Aves de rapina em áreas urbanas REVISTA 100% CAIPIRA |
Oceano amazônico Volume da água subterrânea na Amazônia é estimado em 160 trilhões de metros cúbicos, valor que representa mais de 80% dos recursos hídricos disponíveis no bioma REVISTA 100% CAIPIRA |
A 17ª capa apresenta uma matéria de suma importância para o planeta Terra onde o grande “oceano amazônico” fonte de vida que pode esgotar caso não utilize com sabedoria e consciência, isso mostra que as informações levadas aos leitores são de fundamental importância na vida de qualquer ser humano, destacando mais uma vez que a Revista 100% Caipira é preocupada com o meio ambiente. E entramos no “Novembro Azul” a campanha para conscientização dos homens na prevenção e cuidado com o câncer de próstata. É a revista 100% Caipira, fazendo o seu papel social.
Em Janeiro de 2015 a Revista 100% Caipira decidiu por fim acrescentar em suas páginas o slogan de nossa marca “Revista 100% Caipira, a revista de agronegócio que resguarda a cultura caipira”, desta forma o leitor fica ciente que somos um só pela cultura brasileira.
www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, fevereiro de 2015 - Ano 3 - Nº 20 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Em cada edição mostramos o mundo do agronegócio pelo Brasil, suas feiras e exposições com novidades técnicas, suas festas caipiras com todas as tradições, muita música boa, desde música raiz até o atual sertanejo universitário, por isso nossos leitores tem motivo de sobra para degustar esse maravilhoso periódico, por toda essa abrangência de informação com qualidade conquistamos leitores espalhados pelo Mundo, leitores fiéis que tem interesse em nossa cultura e acompanham todas as nossas edições através do site www.revista100porcentocaipira que contém também as edições on line.
www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, abril de 2015 - Ano 3 - Nº 22 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
UM NOBRE CHAMADO PURO SANGUE LUZITANO
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Brasil, dezembro de 2014 - Ano 2 - Nº 18 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Água Alternativas para racionar REVISTA 100% CAIPIRA |
Sempre que colocamos um cavalo na capa, os aficionados por cavalos enxergam na capa o seu universo e os nem tão apaixonados admiram, pois este animal representa pureza e amor, isso porque nós caipiras temos uma convivência de longa data com os cavalos, que além de lindos, são fiéis e trazem magnitude ao mundo.
Protagonismo e valorização: o adubo do agronegócio brasileiro
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Podemos considerar que a capa do mês de Abril, é uma capa privilegiada, pois é neste mês que acontece a maior feira de agronegócio do Brasil, a REVISTA 100% CAIPIRA |13
Agrishow. Sempre que temos um evento deste calibre, nós aumentamos a tiragem da revista, porque o sucesso é tanto que faltaria revista para atender o público.
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Apicultura
CIÊNCIA E ARTE DA CRIAÇÃO DE ABELHAS REVISTA 100% CAIPIRA |
Ufa!!! Para chegarmos até aqui fizemos como as abelhas - “voamos” - viajamos pelo Brasil levando conosco a revista em sua forma física e trazendo novidades e experiências para inserirmos nas próximas edições. E cada mês atravessamos mais e mais novos horizontes, nesta edição já estamos presentes em 87 países.
www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, junho de 2015 - Ano 3 - Nº 24 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
A origem das
Festas Juninas no Brasil
do 2 anos de realização de um sonho. Como mostramos anteriormente, estamos sempre preocupados com o bem estar de nossos leitores, procurando aperfeiçoar dia a dia a qualidade em que nos propomos a passar para nossos leitores com a finalidade que a cada dia, cada mês e cada ano encontrem sempre algo de melhor na busca da leitura agradável e informativa. Diante dessa linda jornada pelo Brasil que nossa revista ficou famosa mundialmente. Inicialmente o projeto contava com uma revista estadual e tiragem trimestral, com projeção de crescimento nacional em até 5 anos, mas esse projeto felizmente teve que ser adiantando, não podendo recusar a proposta dos sócios de deixá-la crescer, o sucesso e aceitação do público foi tão grande que ninguém pôde segurar, em apenas 4 edições a revista tornava-se nacional, e como já era de se esperar internacional através de nosso site. Lembro-me bem quando ficamos ansiosos para chegar a 1.000 visitas virtuais, hoje nem podemos contar com a ansiedade já que nossos números aumentam diariamente, assim como o número de países que acessam o site da revista. A Revista 100% Caipira é muito mais do que um simples periódico, é informação, cultura e lazer em um único espaço, por isso levamos aos nossos leitores o mundo do agronegócio que engloba uma ampla gama de atividades, desde produtos agrícolas básicos a pesquisa aplicada à biotecnologia. Existem diversos segmentos industriais que trabalham com matérias-primas agropecuárias alimentícias e não alimentícias (fiação e calçados, por exemplo) e fornecedores de insumos (fertilizantes, tratores, máquinas agrícolas, defensivos, etc.).
Essa diversidade assume contornos mais acentuados na economia paulista em decorrência do grau de sofisticação de sua estrutura produtiva e de sua base de pesquisa científica e tecnológica. O site da Revista 100% Caipira leva essa gama de informações aos internautas globalizados para os países: Brasil, Estados Unidos, China, Tailândia, Japão, Rússia, Alemanha, Coréia do Sul, Reino Unido, Índia, México, Itália, Espanha, Canadá, Colômbia, França, Austrália, Holanda, Argentina, Suíça, Chile, Taiwan, Peru, Romênia, Polônia, Indonésia, Portugal, Arábia Saudita, Bélgica, Noruega, Uruguai, Finlândia, Ucrânia, Egito, África do Sul, Áustria, Hong Kong, Irã, Dinamarca, Hungria, Malásia, Eslováquia, Turquia, Vietnã, Bolívia, Equador, Grécia, Filipinas, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Angola, Costa Rica, República Tcheca, Bahamas, República Dominicana, Argélia, Guiana, Honduras, Irlanda, Quênia, Lituânia, Marrocos, República da Moldova, República Maurícia, Porto Rico, Paraguai, Singapura, Armênia, Bósnia e Herzegovina, Bangladesh, Bulgária, Geórgia, Guadalupe, Iraque, Jordânia, Quirguistão, Cazaquistão, Libéria, Luxemburgo, Malta, Nigéria, Nova Zelândia, Omã, Qatar, Ilhas Mascarenhas, El Salvador, Síria e República de Trindade e Tobago até meados de Julho de 2015. Contudo nossos leitores podem receber nossa revista fisicamente através de distribuição gratuita em feiras e eventos diretamente ligadas ao agronegócio, distribuímos também em eventos coligados ao agronegócio, assim como rodeios, cavalgadas, romarias, queima do alho, exposições, leilões (cavalos, caprinos, ovinos e gado), festivais entre outros.
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Esta capa além de estar maravilhosa com a matéria principal falando sobre as Festas Juninas - quem não gosta de um bom quentão, de dançar uma quadrilha e farrear a noite toda com os amigos? - estamos completan14 | REVISTA 100% CAIPIRA
Por isso estamos diante de você leitor e cliente agradecendo pela confiança depositada em nossa revista e em nossa equipe. O sucesso também é vosso.
É a Revista 100% Caipira percorrendo o mundo!
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TRANSGÊNICOS
Cooperativas gaúchas vão tentar negociar royalty da soja transgênica
Fonte: Zero Hora
Sugestão da entidade será para que a multinacional reduza valor cobrado para uso da tecnologia Por decisão unânime, o conselho de administração da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro-RS) decidiu que vai tentar abrir negociação com a Monsanto para redução da cobrança dos royalties da segunda geração de soja transgênia, a Intacta RR2. Ontem, houve entendimento dos cinco conselheiros e de dois diretores da entidade de que há espaço para conversar com a empresa. Grupo de trabalho, formado por conselheiros, diretores e áreas comercial e jurídica vai tentar marcar reunião com a multinacional para tratar do assunto. Dois pontos estão na mira: o paga16| REVISTA 100% CAIPIRA
mento sobre a produção, com a sugestão de que seja feito apenas na aquisição da semente, e a diminuição do valor por hectare, de R$ 118. A lógica da proposta é garantir a remuneração pelo desenvolvimento da tecnologia, mas com um valor que não seja considerado excessivo. A preocupação, segundo a entidade, é que, com o alto custo atual, muitos produtores gaúchos optem por salvar a semente por conta própria. — Achamos que nossa proposta é boa em todos os sentidos. Remunera quem cria a tecnologia e incentiva uso da semente legal — observa Paulo Pires, presidente da Fecoagro.
A Monsanto ainda não se manifestou sobre o assunto. A segunda geração de soja transgênica entrará na safra 2015/2016 em seu terceiro ciclo comercial. Os valores de royalty foram definidos no primeiro. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrassem) diz ver com preocupação o posicionamento sobre a cobrança na produção (a chamada cobrança na moega). — Foi fundamental para organizar o modelo de sementes no Brasil. Sem pagamento na moega, o produtor salva semente — entende Narciso Barison Neto, presidente do conselho de administração da Abrasem.
CONFRATERNIZAÇÕES ANIVERSÁRIOS CASAMENTOS FESTAS
ESPECIALIDADES: COSTELA DE CHÃO PORCO DE CHÃO PORCO NO ROLETE GALINHADA VACA ATOLADA FEIJOADA FEIJÃO TROPEIRO ARROZ CARRETEIRO
coelhoeventosembu@gmail.com
https://www.facebook.com/bardocoelho1 REVISTA 100% CAIPIRA |17
(11) 96706-2934
FRUTICULTURA
Melhoramento genético beneficia citricultura paraense O palestrante foi o pesquisador Walter Soares, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA) e líder do Programa de Melhoramento GenéticoCitros da Embrapa
Fonte: Embrapa Amazônia Oriental
Diante da importância da citricultura para o Pará, a Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) promoveu na manhã da última quarta-feira (24) uma palestra para representantes da cadeia produtiva no Estado sobre o projeto “Criação e seleção de variedades de citros mediante procedimentos clássicos e biotecnológicos, com ênfase no controle do huanglongbing (HLB) e na tolerância à seca”. O palestrante foi o pesquisador Walter Soares, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA) e líder do Programa de Melhoramento Genético-Citros da Embrapa. No evento foram divulgados os principais avanços do programa e as perspectivas das ações no Pará. “As parcerias vão permitir levar ao setor produtivo novas variedades de porta -enxerto e de copa, melhorar a qualidade dos frutos das variedades já utilizadas, além de possibilitar produção o ano inteiro, com sustentabilidade à citricultura regional”, avalia Soares. O trabalho de avaliação e seleção focará em porta-enxertos e enxertos resistentes ao Greening ou Huanglongbing (HLB), considerada a principal praga da citricultura, de difícil controle e altamente destrutiva para os pomares, podendo ser transmitida via enxertia. A Embrapa Amazônia Oriental e a Mandioca e Fruticultura trabalham em conjunto desde 2013 para trazer 40 novos porta-enxertos ao Pará. “São genótipos que se destacam em outras regiões do Brasil e que serão avaliados quanto a sua adaptabilidade e estabilidade de produção aqui no Estado”, afirma o pesquisador Fábio Gurgel, da Embrapa Amazônia Oriental, coordenador técnico da palestra e das visitas a produtores de Capitão 18| REVISTA 100% CAIPIRA
Poço no início da semana. Os pesquisadores Fábio Gurgel e Osvaldo Kato, além de seus colegas da Embrapa Mandioca e Fruticultura Walter Soares, Eduardo Girardi e Marcelo Romano, visitaram empresas e produtores de Capitão Poço que estabelecerão convênios de cooperação técnica com a Unidade para a introdução, avaliação e recomendação de novos porta-enxertos de citros no estado. Os parceiros confirmados até o momento são o Sítio Confiança, Fazenda Lima, Fazenda Ornela e Citropar. Citros no Pará A citricultura paraense está entre as mais importantes do Brasil, sendo o Pará um dos poucos polos citrícolas na zona equatorial no mundo. Capitão Poço, com 15 mil hecatres de área plantada e onde a citricultura foi introduzida há cerca de 50 anos, é o principal produtor estadual. A produtora Najda Ornela avalia que ainda existem poucos estudos sobre a citricultura na região, mas acredita que com o apoio e parceria da Embrapa, a cultura tem muita chance de crescer. “Capitão Poço já é conhecida como Terra da Laranja e com a pesquisa do nosso lado, o melhoramento genético e o conhecimento adquirido podemos ficar mais fortes no mercado nacional”, comenta. “Somos como um leão adormecido. À medida que melhorar a tecnologia , os produtores tiverem acesso a ela e começarem a adotá-la, e os pomares começarem a ser tratados de forma eficiente, sem dúvida vamos despontar no cenário nacional da citricultura”, prevê Junior Zam-
perlini, da Citropar. O pesquisador Eduardo Girardi, da Mandioca e Fruticultura, lembra que o Brasil é o maior produtor mundial de laranja e embora a produção do Pará seja baixa, se comparada aos grandes produtores nacionais, cabe ao Pará o titulo de maior produtor do Norte. Segundo ele, o Pará necessita investir em tecnologia para desenvolver a potencialidade de sua citricultura, em especial na genética e no manejo, para a melhoria das espécies e da produtividade, além da resistência a doenças e pragas. O trabalho da Embrapa em Capitão Poço, por meio do projeto, é desenvolvido em áreas de parceiros para avaliar o desempenho de combinações copa/porta -enxerto explorando genótipos superiores selecionados pelo PMG de Citros, em função de atributos de interesse relacionados à produção, qualidade de frutos e tolerância a estresses bióticos e abióticos. Enxertia As parcerias irão permitir a avaliação e seleção de porta-enxertos e enxertos resistentes ao Greening ou Huanglongbing (HLB). Conforme explica Fábio Gurgel, a enxertia é uma forma de criação de mudas de plantas bastante utilizada em espécies frutíferas, como a laranja, limão e tangerina. Nesse procedimento, o broto de uma planta (cavaleiro/copa), normalmente extraído da ponta de um galho, é implantado na base de uma muda de uma segunda planta (cavalo/porta-enxerto). Esta técnica pode ser utilizada para gerar mudas de plantas de difícil reprodução ou para aproveitar características das duas espécies.
AGRICULTURA
Alho livre de vírus eleva a produtividade em Santa Catarina
Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina
Sementes de alho livre de vírus produzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), empresa vinculada a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, estão ampliando a produtividade entre 30% e 40% nas lavouras catarinenses O trabalho de pesquisa, que iniciou em 2004, tem ajudado os produtores a recuperar a competitividade no mercado nacional. Hoje, 67% do alho consumido no Brasil é importado da China e da Argentina. O principal vilão dessa história é um complexo de vírus que contamina a semente e derruba o rendimento das lavouras. Pesquisadores afirmam que praticamente toda a semente do alho produzido no Brasil foi infectada por esse complexo viral, em menor ou maior grau, ainda nos primeiros cultivos realizados por aqui. A contaminação é provocada por insetos vetores, como pulgões, ácaros e trips. “O alho é uma espécie de propagação vegetativa, ou seja, a semente utilizada para plantio das lavouras é o próprio bulbilho – dente do alho – que é colhido e armazenado para uso no ciclo seguinte. Uma única vez que a planta é infectada no campo, esses vírus se perpetuam nas sementes ao longo dos ciclos, impedindo que a planta expresse seu verdadeiro po-
tencial produtivo”, explica Renato Vieira, pesquisador da Epagri/Estação Experimental de Caçador. O processo de limpeza inicia com a seleção dos melhores bulbos em campo. Já no laboratório, os bulbilhos são tratados pelo processo de termoterapia. Na sequência, os pesquisadores retiram células isentas de vírus localizadas no meristema, um tecido embrionário localizado na base do bulbilho. “Nesses tecidos ainda não existem vasos por onde se movimentam os vírus na planta”, explica Renato.Depois de isoladas, as células são cultivadasin vitro por cerca de 90 dias até formar pequenos bulbos, que serão multiplicados em ambientes telados. A última etapa é a multiplicação em grande escala, em campo. O processo completo leva três anos: um em laboratório, um em ambiente telado e um no campo. As variedades que foram limpas de vírus são Ito, Caçador e Quitéria. Bulbos grandes
“Passamos de uma média de 12t/ha para 15t/ha nas melhores lavouras. Em alguns lotes, conseguem-se até 18t/ha”, destaca Marco Lucini, extensionista da Epagri na Gerência Regional de Curitibanos. Mas a produção não aumentou apenas em quantidade: os agricultores estão colhendo bulbos mais graúdos e uniformes, que podem ser vendidos por um preço mais alto. Em cinco anos de produção de sementes descontaminadas na Epagri, já foram fornecidas cerca de 250 toneladas para produtores de todo o Brasil. Em Santa Catarina, são aproximadamente mil hectares de lavouras com sementes livres de vírus. “Praticamente todas as famílias produtoras de Santa Catarina já têm uma área com alho livre de vírus produzido pela Epagri ou por outras empresas. Estimamos que o alho da Epagri esteja presente em 50% dessas propriedades”, destaca o extensionista Marco Lucini. REVISTA 100% CAIPIRA | 19
PPESQUISA l a nEoTECNOLOGIA Agrícola e Pecuário 2015/2016
MAIS CRÉDITO E APOIO PARA VOCÊ QUE É PARCEIRO DO BRASIL
O Governo Federal está ajustando gastos e investindo mais de R$ 180 bilhões em crédito para você que é produtor rural. A hora é de avançar e fortalecer o nosso País. Para saber mais, acesse agricultura.gov.br. 20| REVISTA 100% CAIPIRA
Mais de R$ 180 bilhões para o produtor rural.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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RECURSOS NATURAIS
Atividade microbiana in
Pesquisadores da Embrapa e parceiros vêm dese do funcionamento do solo no Cerrado a par Fonte: Embrapa Cerrados
O trabalho já levou à construção das primeiras tabelas de interpretação de indicadores microbianos e ao início da criação de um banco de dados sobre a microbiologia dos solos da região. A matéria orgânica é o principal componente de fertilidade dos solos tropicais. É o melhor indicador de sua qualidade, por integrar todos os aspectos de química, física e biologia do solo. Mas as mudanças nos teores dessa matéria orgânica levam anos para serem detectadas. É aí que entram os microrganismos do solo, que atuam como bioindicadores da “saúde” do recurso. Qualquer mudança que afeta a matéria orgânica também afeta os microrganismos, só que os efeitos na comunidade microbiana podem ser detectados com mais rapidez. Junto com a fauna e as raízes das plantas, os microrganismos do solo são a parte viva da matéria orgânica e podem ser utilizados como bioindicadores por estarem intimamente 22| REVISTA 100% CAIPIRA
ligados ao funcionamento do solo, mantendo uma estreita relação com os componentes físicos e químicos. “Sem a presença dessa parte viva, o solo seria simplesmente uma mistura de areia, limo e argila. O que faz um solo ‘funcionar’ é a maquinaria biológica que há nele”, explica Ieda Mendes, pesquisadora da área de microbiologia do solo da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF). No Cerrado, os solos têm, em média, apenas 3% de matéria orgânica. E somente 5% dessa pequena quantidade é formada por seres vivos, sendo 70% deles microrganismos. Mas, até 1999, quando os estudos sobre o funcionamento biológico dos solos no bioma começaram, muito pouco se sabia sobre como esse processo é impactado pelos diferentes tipos de sistemas agrícolas. Segundo Ieda, a principal vantagem do uso de bioindicadores é antecipar que tipos de mudanças ocorrerão na matéria orgânica do solo em
função do manejo adotado na fazenda, sejam elas positivas (aumentos) ou negativas (decréscimos). Como o estabelecimento de uma lavoura, de uma pastagem ou mesmo de um sistema de integração afeta diretamente a comunidade microbiana do solo e os processos realizados por ela, os bioindicadores podem detectar mudanças sutis nas propriedades dos solos, que ocorrem logo nos primeiros anos da introdução de um sistema agrícola. “Por permitirem a identificação rápida e precisa de alterações no solo, o conhecimento e o uso dos bioindicadores pelos agricultores são muito vantajosos tanto para incentivar aqueles que já estão adotando sistemas de manejo conservacionistas quanto para alertar quem esteja adotando práticas que possam levar à degradação do solo”, destaca a pesquisadora. As perdas nos teores de matéria orgânica do solo são um sério problema para um sistema agrícola. Menos matéria orgânica significa perda
ndica a saúde dos solos
envolvendo estudos para estabelecer indicadores rtir da vida microbiana na matéria orgânica. de uma importante fonte de fósforo, nitrogênio e enxofre para as plantas e da capacidade de armazenamento de água no solo, além de redução da capacidade de reter íons de cálcio, magnésio e potássio, nutrientes fundamentais para o desenvolvimento das plantas, entre outros prejuízos. “Perder matéria orgânica, especialmente nos solos tropicais, é condená -los a um processo de desertificação”, aponta Ieda. Com o estabelecimento de bioindicadores de qualidade e de valores de referência para cada um deles, os estudiosos esperam que as avaliações de microbiologia do solo façam parte da rotina das análises laboratoriais de solo oferecidas comercialmente em todo o País, sem que o custo aumente de forma significativa, já que o preço das análises de atividade enzimática, por exemplo, não passa de R$ 30. “Nosso objetivo é que algum dia, não muito distante, quando o agricultor enviar uma amostra de solo para o
laboratório, possa ser feita não apenas a análise das características químicas e físicas, mas também das propriedades biológicas para saber se o manejo utilizado está sendo favorável ou não ao funcionamento biológico do solo”, diz a pesquisadora. Parâmetros Estudos atuais sobre o funcionamento biológico do solo no Cerrado buscam selecionar indicadores biológicos mais apropriados para os diferentes agroecossistemas brasileiros e estabelecer os níveis críticos. A prioridade é dar ao agricultor subsídios – o que, como e quando avaliar, e como interpretar o que foi avaliado – para que ele possa monitorar a saúde do solo da fazenda. Entre os parâmetros estudados estão a biomassa e a diversidade microbiana, a respiração basal e a atividade enzimática do solo. A biomassa microbiana é a massa (peso) dos mi-
crorganismos expressa em grama de carbono ou de nitrogênio por quilo de solo. A respiração basal é determinada pela captura do gás carbônico liberado de amostras de solo após um determinado período de incubação. As avaliações de atividade enzimática procuram estimar o potencial de enzimas de origem predominantemente microbiana e capazes de atuar na ciclagem de elementos químicos como fósforo, carbono, nitrogênio e enxofre. Já as avaliações de diversidade microbiana fornecem indicações sobre a variedade das espécies presentes no solo e também sobre as diversas funções que elas podem exercer. No Cerrado, as avaliações de atividade enzimática têm se destacado pela precisão, simplicidade e baixo custo. Além de auxiliarem na compreensão dos processos de ciclagem dos nutrientes, elas fornecem indicações sobre o impacto dos diferentes sistemas de manejo na qualidade do solo. REVISTA 100% CAIPIRA | 23
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Compostagem e vermicompostagem auxiliam a transformação de resíduos em insumos agrícolas Fonte: Embrapa
Produzir fertilizante orgânico a custo relativamente baixo é possível sem dificuldade para o produtor rural por meio da compostagem ou vermicompostagem Segundo o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Ivo de Sá Motta, adubos orgânicos alternativos são facilmente produzidos nas propriedades. E a matéria-prima pode ser obtida a partir de restos de frutas, verduras, cascas de ovos e outros tipos de alimentos, assim como de resíduos de palhas, camas de criações, esterco e resíduos agroindustriais. “Os resíduos transformados em insumos agrícolas por meio dessas duas práticas reciclam resíduos locais e contribuem para o aumento da capacidade produtiva dos solos, diz o pesquisador”. Segundo Motta, esses materiais no caso da compostagem são decompostos por microrganismos, como fungos e bactérias, e na vermicompostagem pela ação das minhocas desde que estejam com a umidade adequada e na presença de ar.
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Como resultado, são transformados em húmus mais matéria orgânica em humificação. “Se o produtor rural não tiver equipamentos, tais como trator com pá carregadeira, composteiras ou carretas para enleiramento do material para a preparação do composto ou vermicomposto, a operação pode ser realizada manualmente com forcados ou gadanhos, curvos e retos; enxadas, pás e carrinho de mão”, afirma. Como consequência, estão os impactos sociais, econômicos e ambientais positivos, “já que as famílias poderão produzir seu próprio fertilizante (orgânico), diminuir custos na propriedade e até mesmo aumentar a renda, além de conservar o solo e a água dos rios e de lençóis freáticos”, destaca Motta. Os produtos da compostagem e ver-
micompostagem podem ser utilizados em cultivos intensivos diversos, tais como hortas, pomares, ervas medicinais, floricultura e condimentares, como adubo orgânico, húmus liquido ou chá de composto e substrato para mudas. Benefícios Entre as vantagens no uso da adubação orgânica, estão a melhoria da fertilidade do solo, por fornecer nutrientes para as plantas, assim como nutrientes e energia para os organismos benéficos do solo; o aumento da infiltração e o armazenamento de água e aeração do solo entre outros. “Podemos dizer que o “composto” e o “húmus de minhoca”, melhoram os atributos químicos, biológicos e físicos do solo. Quando utilizamos o composto (ou
húmus) ao invés de estercos temos os seguintes benefícios: maior rendimento devido à utilização de restos vegetais, eliminação de sementeira de plantas invasoras e microorganismos patogênicos devido ao aumento da temperatura no interior da pilha durante o processo de decomposição, além de fornecer para o solo/planta um adubo mais elaborado, prontamente disponível para a planta”, destaca o pesquisador Motta. Entre os insumos produzidos temos os substratos para mudas, que além de baixo custo por serem produzidos com recursos locais, possibilitam a produção de mudas com qualidade, em substratos, tubetes ou sacos plásticos.
meçar a produção do composto orgânico ou húmus de minhoca, está a escolha do local, que deve ficar a pleno sol ou, no máximo, semi-sombreado com árvores esparsas. O lugar deve ter disponibilidade de água para irrigação da pilha ou leira, mas não pode estar sujeito a encharcamento, por isso o terreno deve ser ligeiramente inclinado. Deve ser de fácil acesso e próximo aos cultivos, onde os resíduos orgânicos serão depositados para a montagem das pilhas. Outro requisito que deve ser mencionado é sobre a diversidade e tamanho dos materiais usados: quanto mais variados e mais picados os componentes (tamanho máximo de 6 cm), melhor será a qualidade do composto ou húmus de minhoRequisitos mínimos ca e a finalização do processo será mais rápida. Entre as condições básicas para coMotta explica que, dependendo dos
materiais utilizados, é possível ter o produto final pronto em aproximadamente 90 dias. O composto ou húmus deve ter cor escura marrom café, cheiro agradável de terra, de mato, aspecto “gorduroso” e consistência friável ou que se fragmenta com a pressão dos dedos. “Depois de pronto, o insumo deve ser utilizado logo em seguida, ou então desde que possível armazená-lo protegido do sol e da chuva para manter a sua qualidade”, orienta o pesquisador. Curiosidade - Motta conta que a compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Albert Howard “pai da agricultura orgânica” aperfeiçoou a técnica já no século XX, década de 1940, em Indore na Índia, por isso conhecido por método Indore de compostagem.
Curiosidade - Motta conta que a compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Albert Howard “pai da agricultura orgânica” aperfeiçoou a técnica já no século XX, década de 1940, em Indore na Índia, por isso conhecido por método Indore de compostagem.
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FESTAS E EVENTOS
2ª Queima do Alho d
Com o apoio do chefe de gabinete Claudinho e do ver Bento e Zé da Estrada e outras duplas, foi um exc
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do Rancho da Jandira
reador Alfredinho, junto com o talento da dupla Pedro celente evento da verdadeira cultura 100% Caipira.
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CONTROLE DE PRAGAS
Inimigo natural ataca Helicoverpa armigera e broca-da-cana Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste
Um novo inimigo natural encontrado em canaviais do Mato Grosso do Sul pode auxiliar no controle biológico da broca-dacana (Diatraea saccharalis) e da Helicoverpa armigera, duas lagartas que causam prejuízos consideráveis à agricultura O parasitoide Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) já foi registrado em países como a Austrália, China, Paquistão e África do Sul, e mostrou resultados promissores tanto no controle na fase de pupa quanto na fase de lagarta. As pesquisas que revelam o sucesso do uso do parasitoide no combate à broca-da-cana e Helicoverpa armigera foram recentemente apresentadas no 14º Simpósio de Controle Biológico, o Siconbiol, realizado em junho, em Teresópolis (RJ). “Experimentos foram conduzidos visando a avaliar o parasitismo em pupas de H. armigera, e os resultados foram promissores, com o parasitoide T. howardi apresentando porcentagens de parasitismo e emergência de 100%, em condições de laboratório. Também avançam os estudos em relação ao controle da fase larval, e os resultados iniciais são considerados satisfatórios”, diz Juliana Simonato, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), responsável pela realização desse estudo. O pesquisador Harley Nonato de 30 | REVISTA 100% CAIPIRA
Oliveira, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agropecuária Oeste (MS), salienta que a utilização de eulofídeos para controle da broca-da-cana ainda está em fase de estudo. “As pesquisas iniciais têm apresentado resultados promissores, mas precisamos conhecer melhor o comportamento desses parasitoides e avançar nos estudos para que, no futuro, eles possam ser inseridos nos programas de controle biológico de forma que incrementem os resultados de controle da praga-alvo”, explica ele. Oliveira conta que foi possível evidenciar quais seriam os defensivos agrícolas mais seletivos para esse eulofídeo. Esse tipo de trabalho é importante, pois permite verificar quais seriam os produtos que não afetam os inimigos naturais da broca ou que provocam menor impacto sobre eles. O estudo também permite apontar possibilidades de manejo de liberações de inimigos naturais nas áreas a serem tratadas em função da necessidade de utilização de diferentes produtos químicos. A pesquisa de multiplicação em escala comercial está sendo conduzida pelo professor da UFGD Fabricio Fagundes Pereira. “Estamos estudando
a densidade mais adequada de fêmeas por hospedeiro [inseto utilizado para criação do inimigo natural], período de parasitismo ideal em razão dessa densidade de fêmeas dos parasitoides, idade apropriada das fêmeas parasitoides e das pupas hospedeiras; períodos de armazenamento dos hospedeiros natural e alternativo e de parasitoides adultos em baixa temperatura para posteriores liberações no campo, custo de produção, entre outros”, enumera Pereira. Após as etapas de laboratório, são realizados os estudos de campo que buscam determinar o número ideal de fêmeas dos parasitoides eulofídeos a serem liberadas. O pós-doutorando da UFGD, Samir Oliveira Kassab, responsável por essa parte do trabalho, explica que no campo também é avaliada a capacidade de busca e parasitismo dos eulofídeos e são testadas técnicas de liberação dos parasitoides em agroecossistemas e o efeito da associação com outros inimigos naturais como T. howardi e a vespa Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae), o inimigo natural mais utilizado para controle da broca-da-cana. Além de ser eficaz, o controle de pragas realizado por inimigos naturais contribui com a sustentabilidade ambiental.
Por meio dessa técnica, é possível reduzir a quantidade de inseticidas químicos utilizada no controle de pragas, proporcionando o equilíbrio das populações de insetos evitando o uso de químicos. Os responsáveis pela pesquisa são pesquisadores do Grupo de Controle Biológico de Insetos da UFGD, que tem como principais parceiros: Embrapa Agropecuária Oeste, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal do Ceará (UFC). O professor Pereira afirma que essas instituições fazem parte de um grupo no Brasil que tem gerado resultados inovadores no controle biológico e que esse novo aliado poderia contribuir para incrementar o programa de controle biológico da broca-da-cana, que atualmente conta com mais de três milhões de hectares tratados com vespinhas de duas espécies (Cotesia flavipes e Trichogramma galloi). Importância econômica O Brasil é o maior produtor mundial de cana, fazendo com que o País ocupe o primeiro lugar no ranking de produção de açúcar e é o maior exportador de etanol do planeta. A broca-da-cana é uma praga que pode gerar grandes prejuízos para as lavouras de cana-de -açúcar. Consiste em ataques de lagartas que se alimentam inicialmente das folhas do canavial e depois penetram no colmo, perfurando-o e abrindo galerias ascendentes na região do palmito, com orifícios verticais e transversais. Ocasionando perdas de produtividade e de qualidade tecnológica ao reduzir o teor de açúcar produzido por tonelada. Nos primeiros anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), no fim da década de 1970, a broca-da-cana causava enormes prejuízos nos canaviais, níveis de infestação acima de 10% eram comuns. Na primeira metade da década de 1980, o controle biológico foi intensificado pela liberação nos canaviais de parasitoides. O principal utilizado foi a vespa Cotesia flavipes, e esse tipo de controle reduziu os níveis de infestação para menos de 3%, nível que vem sendo mantido desde o início da década de 1990. REVISTA 100% CAIPIRA |31
DNA do tabaco contém gene que confere resistência a vírus
Fonte: Science Network
“A evolução do tabaco sempre me intrigou pois, como possui alta sensibilidade a diferentes tipos de vírus, a espécie é uma forte candidata à extinção”, revela Wylie A resposta para a inquietação do cientista veio com a análise do DNA da planta encontrada pelos pesquisadores. O vegetal tinha o gene responsável pela resposta viral ativo. “Enquanto a linhagem selvagem tem o gene RDR1 funcional, a de laboratório tem uma mutação nesse mesmo gene que faz com que ela desenvolva alta suscetibilidade 32 | REVISTA 100% CAIPIRA
às infecções virais”, explica. A descoberta tem implicações diretas para a segurança alimentar global pois a Nicotiana benthamiana tem relação com importantes culturas agricultáveis, a exemplo da batata, do tomate e da berinjela. Os cientistas agora trabalham com a hipótese de introduzir o gene funcional RDR1 em plantas de interesse agronô-
mico a fim de que elas também desenvolvam resistência a infecções virais. Além disso, o tabaco selvagem se desenvolve em diversos ambientes, a exemplo de climas quentes, frios ou em solos salinos. Isso indica que pode haver outros genes de interesse no vegetal que podem ser uteis para o melhoramento de espécies alimentares.
POLÍTICA AGRÁRIA
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Mapa e Embrapa apresentam estudo sobre potencial agropecuário do sudeste do Pará Em viagem a Marabá (PA), a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite Evaristo Miranda apresentaram um estudo sobre as oportunidades e os desafios para o desenvolvimento agropecuário do sudeste paraense Kátia Abreu esteve na cidade acompanhada do ministro Helder Barbalho (Pesca e Aquicultura) e de representantes dos ministérios dos Transportes, Planejamento, Trabalho, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente para ouvir as demandas dos produtores e prefeitos da região sudeste do Pará e apresentar o estudo sobre desenvolvimento. Uma equipe de pesquisadores da Embrapa analisou o quadro socioeconômico e agrário de 39 municípios, que têm 1,6 milhão de habitantes.
Durante a apresentação do estudo, a ministra destacou o potencial da região, que é grande criadora de boi e a maior produtora de abacaxi do país. “Vocês produzem o que o Matopiba (região formada por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) inteiro produz. Vocês têm um potencial que vai de A a Z, porque produzem de frutas exóticas com os pequenos produtores a essa relíquia que é o boi gordo”, destacou Kátia Abreu. Produtividade O sudeste paraense tem 67% do total de 18 milhões de cabeças de bovinos do estado. Apesar da força da cadeia, é preciso aumentar a produtividade com uso de tecnologia e cumprir os novos requisitos legais previstos no Código Florestal, disse o pesquisador. “Para aumentar a produtividade, é preciso recuperar as pastagens degradadas, aumentar a demanda por pasto limpo e fortalecer as agroindústrias locais de frigorificação”, assinalou Evaristo Miranda aos gestores locais. Os 39 municípios respondem ainda por 71% de toda a produção de leite do estado, mas o setor pode ser alavancado, ressaltou o pesquisador, por meio de par-
ceria entre os produtores e os laticínios, que podem oferecer assistência técnica. A região também se destaca pela produção de abacaxi, com 200 milhões de frutos por ano. Mas há gargalos na produção de hortaliças e vegetais, observou o estudo. Diagnóstico De acordo com o diagnóstico elaborado pela Embrapa, 38% dos produtores de todo o Pará são muito pobres (vivem com menos de dois salários mínimos por mês). Já no sudeste do estado, esse percentual cai para 33%. O número mostra, segundo Miranda, que a região tem potencial para aderir ao programa voltado à ascensão de produtores à classe média, que está em elaboração pelo Ministério da Agricultura. A base do plano será assistência técnica e correção de imperfeições de mercado. “No sudeste paraense, os agricultores almejam chegar à classe média. Há muitos produtores com 500 a 600 hectares recebendo menos de dois salários mínimos. Por outro lado, vemos agricultores ricos com menos de 100 hectares. Ou seja, não é o tamanho da terra que faz a riqueza, mas sim o uso de tecnologia”, disse Evaristo Miranda. REVISTA 100% CAIPIRA |33
FRUTICULTURA
TO: Produtores de maçã de Palmas ameaçam levar produção para armazenagem em Ponte Serrada Preço cobrado pela Codapar é o dobro do preço médio praticado no Brasil para armazenagem frigorífica Fonte: RBJ
Produtores de maçã e representantes da fruticultura do Estado estarão reunidos com o secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, para discutir uma série de assuntos referentes ao setor. De acordo com o presidente da Frutipar (Associação dos Fruticultores do Paraná), Ivanir Dalanhol, o principal ponto será o custo de armazenagem na unidade frigorífica da Codapar em Palmas, sul do Estado. Conforme ele, atualmente, os produtores pagam R$ 80,00 por tonelada armazenada na unidade da Companhia estadual em Palmas, que conta com 19 câmaras frigoríficas e 03 antecâmaras, com capacidade para armazenamento de 7.000 toneladas. No entanto, em levantamento realizado pela Frutipar, o custo de armazenagem médio no Brasil é de R$ 37,00 por tonelada, para atmosfera controlada e R$ 33,00 por tonelada para atmosfera comum.
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Segundo Dalanhol, caso o Governo estadual não apresente uma resposta positiva, os produtores palmenses estudam a possibilidade de reativação de uma unidade frigorífica localizada em Ponte Serrada, oeste de Santa Catarina, e transferir toda a produção para lá, visto que, mesmo com os custos de transporte até o vizinho município, ainda assim, os gastos seriam menores, comparados ao atual cenário junto à Codapar. Outro ponto de discussão com o secretário de Estado será o Seguro Agrícola, todos os anos prometido, porém, nunca chega aos produtores. Dalanhol criticou o Governo pelos compromissos assumidos, porém, nunca cumpridos, o que gerou perdas aos produtores que aguardavam o apoio do Poder Público. “Houve casos em que a seguradora fez o seguro com a subvenção do Estado do Paraná, não cobrou do produtor, mas quando o produtor terminou de colher,
recebeu um boleto pra pagar aquele valor da subvenção porque a seguradora não tinha conseguido pegar o dinheiro do Governo.”, relatou. Produtores de maçã e representantes da fruticultura do Estado estarão reunidos com o secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, para discutir uma série de assuntos referentes ao setor. De acordo com o presidente da Frutipar (Associação dos Fruticultores do Paraná), Ivanir Dalanhol, o principal ponto será o custo de armazenagem na unidade frigorífica da Codapar em Palmas, sul do Estado. Conforme ele, atualmente, os produtores pagam R$ 80,00 por tonelada armazenada na unidade da Companhia estadual em Palmas, que conta com 19 câmaras frigoríficas e 03 antecâmaras, com capacidade para armazenamento de 7.000 toneladas. No entanto, em levantamento realizado pela Frutipar, o custo de armazenagem médio no Brasil é de R$ 37,00 por tonelada, para atmosfera controlada e R$ 33,00 por tonelada para atmosfera comum. Segundo Dalanhol, caso o Governo estadual não apresente uma resposta positiva, os produtores palmenses estudam a possibilidade de reativação de uma unidade frigorífica localizada em Ponte Serrada, oeste de Santa Catarina, e transferir toda a produção para lá, visto que, mesmo com os custos de transporte até o vizinho município, ainda assim, os gastos seriam menores, comparados ao atual cenário junto à Codapar. Outro ponto de discussão com o secretário de Estado será o Seguro Agrícola, todos os anos prometido, porém, nunca chega aos produtores. Dalanhol criticou o Governo pelos compromissos assumidos, porém, nunca cumpridos, o que gerou perdas aos produtores que aguardavam o apoio do Poder Público. “Houve casos em que a seguradora fez o seguro com a subvenção do Estado do Paraná, não cobrou do produtor, mas quando o produtor terminou de colher, recebeu um boleto pra pagar aquele valor da subvenção porque a seguradora não tinha conseguido pegar o dinheiro do Governo.”, relatou.
R
A REVISTA DE AGRONEGÓCIO QUE RESGUARDA A CULTURA CAIPIRA
ACESSE: WWW.REVISTA100PORCENTOCAIPIRA.COM.BR
https://www.facebook.com/pages/100porcentocaipira 35 REVISTA 100% CAIPIRA |
FESTA BENEFICENTE
6ª Queima do Alho da Renascer em São José do
Participaram voluntáriamente: Milton Liso, Jota Carvalho, Fabricio e Fabiano, Márcio e Marcelo, Renato, as comitivas; União, Entre Rios, Água de Pe
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a Associação o Rio Preto - SP
eão, Devotos do Tião Carreiro, Pedro Henrique “berranteiro”, voluntários e colaboradores da Renascer e sua direção.
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EQUINOS
São Paulo volta a receber uma classificatória ao Freio de Ouro Seletiva aberta será realizada em Itu e pode classificar mais oito conjuntos para a grande final
Fonte: Assessoria de Comunicação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC
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Depois de sete anos sem receber uma etapa do Freio de Ouro, São Paulo pode conferir, entre os dias 9 e 12 de julho, novamente em território paulista uma seletiva da principal modalidade do cavalo Crioulo. As provas da classificatória aberta, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), serão realizadas na Fazenda Capoava, em Itu (SP). Conforme o vice-presidente de Comunicação e Marketing da ABCCC, Onécio Prado Júnior, o retorno de uma classificatória ao estado é um grande passo para os criadores das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Explica que a raça já estava tendo uma evolução de participação em modalidades como as Rédeas, o Laço e o Team Penning, mas com o Freio de Ouro em São Paulo, a expectativa é de um impulso maior na promoção do cavalo Crioulo. “Este ano já tivemos aqui mesmo em Itu uma credenciadora que nos mostrou a pujança desta classificatória. Acreditamos
em uma seletiva que será muito boa e que será um marco para a raça crioula da nossa região”, salienta. E a evolução da raça Crioula em São Paulo pode ser medida em números. Depois dos três estados do Sul, os paulistas concentram o maior número de exemplares no país. No total, são 9,42 mil animais pelo território paulista, conforme dados da ABCCC do final de 2014, o que representou um crescimento de 7,8% em relação à manada de 2013. “Pela própria força econômica do estado de São Paulo, além do entusiasmo e a enorme utilização do cavalo, principalmente no número de provas esportivas, eu penso que o crioulo vai pegar uma grande fatia deste mercado. Temos criadores importantes no cenário do cavalo Crioulo e outros novos investidores entrando na raça”, observa. Prova disto é a atenção que a ABCCC vem dando com o aumento de eventos no estado. Além da classificatória aberta de Itu, já foi realizada
em Avaré (SP), no início de março, a segunda edição da Exposição Passaporte da raça Crioula, que classificou animais para a Morfologia na Expointer. Para o final de setembro está programada a realização da grande final da terceira edição do Rédeas de Ouro, que ocorre em Espírito Santo do Pinhal (SP). O supervisor técnico da classificatória será Ricardo Guazzelli Martins, que é credenciado à ABCCC. Os jurados que vão avaliar as fêmeas são Francisco Martins Bastos Sobrinho, Lauro Varela Martins e Telmo Raimundi Ferreira. Os machos serão avaliados por Álvaro Dumoncel, Eduardo Neto de Azevedo e Mário Móglia Suñe. A fase final da classificatória terá a transmissão do Canal Rural, no domingo, 12 de julho, a partir das 9h. O circuito do Freio de Ouro conta com o patrocínio de Ipiranga, Massey Ferguson, Vivo e Banrisul, além do apoio da Supra. REVISTA 100% CAIPIRA | 39
FLORICULTURA
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Os verdadeiros guardiões das culturas sertanejas
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Barretos espera ansiosa pelo jubileu de diamantes da Festa de Peão de Boiadeiro que acontece em agosto de 2015
Desde 1955 Os Independentes realizam a festa do peão do boiadeiro e até hoje consagram e levam o nome de Barretos no cenário mundial com o rodeio e a festa, e consecutivamente com o Hospital do Câncer de Barretos, isto mostra a importância da cultura caipira no mundo, tiremos o chapéu para este evento que além de ser grandioso por nome em si ainda é maravilhoso pela sua obra, então vamos à festa.
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ARTIGO
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FEIRAS E EVENTOS FRUTICULTURA
22ª Hortitec comemora sucesso com mais de 28 mil visitantes
28.427 pessoas de todas as regiões do Brasil e de diversas parte do mundo marcaram presença na 22ª edição da Hortitec- Exposição Técnica de Horticultura Cultivo Protegido e Culturas Intensivas – que aconteceu no pavilhão da Expoflora, em Holambra, de 17 a 19 de junho. A maior e mais importante mostra da horticultura brasileira superou as expectativas mais otimistas ao reunir também 460 empresas expositoras. O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, visitou a exposição. 46 | REVISTA 100% CAIPIRA
O diferencial da mostra esteve, mais uma vez, no nível técnico do público que visitou a Hortitec. Isto porque grande parte dos convites foi distribuída pelos próprios expositores aos seus clientes atuais e potenciais. Como somente visita o evento quem tem real interesse no setor, a Hortitec tornou-se passagem obrigatória para produtores rurais e profissionais de agribusiness interessados em conhecer as tendências do mercado de flores, frutas, hortaliças e florestais, trocar experiências, fazer e programar negócios a curto,
médio e longo prazos. Com este seleto público e a grande presença de profissionais e empresas estrangeiras de diversas partes do mundo, a edição 2015 mostrou estar totalmente consolidada como evento internacional. Estufas, telas, ferramentas, embalagens, vasos, defensivos, fertilizantes, irrigação, sementes, mudas, bulbos, substratos, climatização, biotecnologia, assessoria técnica e em comércio exterior, literatura e produtos importados estão entre os itens expostos aos visitantes.
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RECEITAS CAIPIRAS
É tempo de frio, por isso preparamos um
caldos e sopas para você amante da
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ma série sobre
a boa leitura.
Creme de Palmito no pão italiano INGREDIENTES 1 pão italiano redondo grande 3 colheres de manteiga ou margarina 1/2 cebola (picada) 1 vidro de palmito (cortado em rodelas) 1 litro de água 1 tablete de caldo de galinha 1 caixa de creme de leite 2 colheres (sopa) de salsinha e cebolinha (picadas) 100 g de mussarela (cortadas em cubos) Sal e pimenta-do-reino branca a gosto
PREPARO Corte uma tampa da parte superior do pão Retire cuidadosamente o miolo e reserve Passe um pouco de manteiga por dentro do pão e leve ao forno alto por 5 minutos Em uma panela, coloque a manteiga restante e refogue a cebola até ficar macia Bata no liquidificador a metade do palmito com um pouco de água e o miolo do pão Junte a panela, assim como o restante do palmito e da água, o caldo de galinha, a salsinha e a cebolinha Tempere com o sal e a pimenta Deixe ferver, mexendo de vez em quando Acrescente o creme de leite, misture bem e apague o fogo Coloque a sopa no pão e salpique com mussarela REVISTA 100% CAIPIRA | 49
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ESPAÇO PARA EVENTOS LOCAÇÃO DE BAIAS PISTA PARA TREINO ARENA DE RODEIO LAZER PARA TODA FAMÍLIA
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