www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, junho de 2016 - Ano 4 - Nº 36 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
GANSOS – AVES QUE VÃO DA ALEGORIA DO CARNAVAL BRASILEIRO A MAIS FINA GASTRONOMIA MUNDIAL Plumas para a indústria de confecção, penas para a indústria carnavalesca e miúdos para a indústria alimentícia, desses animais nada se perde. REVISTA 100% CAIPIRA |
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Korim lança ovos brancos sem Antibióticos
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Equinos: Poconé, berço do cavalo Pantaneiro, recebe lançamento de livro sobre a raça
Brasil: Brasil renova acordo com Argetina para importação de leite em pó Produção:
Apicultura: Apicultura do oeste catarinense desenvolve projeto piloto no País
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Artigo: Gansos - Aves da mais fina gastronomia mundial
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Clima: Chuvas afetam produção de tomate
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Silvicultura:
Cultivo de Florestas Plantadas Gestão:
Bayer e Cefetra se unem nas práticas agrícolas sustentáveis Soja:
Encontro da Soja avalia a primeira safra do Projeto Soja 6000 Receitas Caipiras: Merengue Gelado REVISTA 100% CAIPIRA |
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BRASIL
Brasil, junho de 2016 Ano 4 - Nº 36 Distribuição Gratuita
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Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
Brasil renova acordo com Argetina para importação de leite em pó Pela primeira vez, acordo foi firmado por um prazo de dois anos Representantes brasileiros e argentinos do setor privado da cadeia produtiva de leite e derivados renovaram, em (06/06), o acordo para exportação de leite em pó da Argentina para o Brasil em um prazo de dois anos. O novo acordo prevê a cota máxima de 4,3 mil toneladas de leite em pó mensais, durante o período de junho de 2016 a maio de 2017, e 4,5 mil toneladas, de junho de 2017 até junho de 2018. O sistema de cotas, iniciado em 2009 para importação de lácteos da Argentina, traz benefícios aos dois países, reforçando seus laços comercias e trazendo previsibilidade ao cenário de importação de leite. A negociação busca proteger o mercado interno nacional de surtos de importações de lácteos que possam impactar negativamente o setor. “Pela primeira vez, o acordo foi firmado para um período de dois anos, reforçando a previsibilidade e controlando de certa forma os impactos na balança comercial de lácteos”, avalia o Coordenador da Câmara Temática de Leite, da Organização 6 | REVISTA 100% CAIPIRA
das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Netto. Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, o acordo de cotas permite maior certeza com relação ao volume de importações da Argentina. “Após duas reuniões, realizadas na Argentina e no Brasil, nós conseguimos chegar a uma decisão que atendesse aos interesses dos dois países. Para muitos produtores, o acordo pode não ser interessante, mas para nossa cadeia de leite, é a alternativa que temos para minimizar os efeitos das importações”, destacou Alvim. A ata do acordo foi assinada durante reunião na sede da CNA, em Brasília. Além da OCB, participaram do encontro a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), membros dos governos do Brasil e Argentina e representantes de produtores de leite, de cooperativas brasileiras e de indústrias.
Diretor geral: Sérgio Strini Reis - sergio@ revista100porcentocaipira.com.br Editor-chefe: Paulo Fernando Costa paulofernando@ revista100porcentocaipira.com.br Diretor de criação e arte: Eduardo Reis Eduardo Reis eduardo@ revista100porcentocaipira.com.br (11) 9 9322-8555 Conselho editorial: Adriana Oliveira dos Reis, João Carlos dos Santos, Paulo César Rodrigues e Nilthon Fernandes Publicidade: Agência Banana Fotografias: Eduardo Reis, Sérgio Reis, Paulo Fernando, iStockphoto e Shutterstock Departamento comercial: Rua das Vertentes, 450 – Vila Constança – São Paulo - SP Tel.: (11) 2951-2919 Rede social: facebook.com/ revista100porcentocaipira A revista 100% Caipira é uma marca registrada com direitos exclusivos de quem a publica e seu registro encontra-se na revista do INPI Nº 2.212, de 28 de maio de 2013, inscrita com o processo nº 905744322 e pode ser consultado no site: http://formulario. inpi.gov.br/MarcaPatente/ jsp/servimg/validamagic. jsp?BasePesquisa=Marcas. Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista, sendo eles, portanto, de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.
Maltratar animais é crime.... .....abandonar também. Getúlio Vargas aprovou o Decreto nº 24.645/34 prevê pena para todo aquele que incorrer em seu artigo 3º, item V, "abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária". Fernando Henrique Cardoso aprovou a Lei Federal nº 9.605/98 que "dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências", incluindo maus tratos aos animais domésticos.
Animal é vida, não é brinquedo... sente fome, frio e medo!!!!
A educação vem de berço, ensine seus filhos, sobrinhos e conhecidos que os animais merecem respeito.
Não seja um criminoso.
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Para ajudar animais resgatados de maus tratos e abandono a VBA - Voluntários do Bem-Estar Animal conta com a colaboração de todos, através de depósito bancário: Banco Bradesco agência 1382-0 c/c 0127990-4 ou Banco do Brasil agência 6838-1 c/c 25923-3 ou entre em contato através do facebook: REVISTA 100% CAIPIRA | 7 https://www.facebook.com/beatrixsookie, para maiores informações e acompanhamento dos trabalhos realizados.
ARTIGO
Gansos –Aves que vão d brasileiro a mais fina g
Plumas para a indústria de confecção e miúdos para a indústria alimentí 8 | REVISTA 100% CAIPIRA
da alegoria do carnaval gastronomia mundial
o, penas para a indústria carnavalesca ícia, desses animais nada se perde. Por: Sérgio Strini
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Ganso Africano
Os gansos comem-se nos dias de festa, especialmente no Norte da Europa, onde o ganso é a ave tradicional do Natal, dia em que chega à mesa magnificamente dourado, com a pele a estalar, um molho abundante e um recheio de maçãs ácidas, que podem ir intercaladas com castanhas cozidas passas ou, na Escandinávia, com ameixas. Em todo o lado estão de acordo, e com razão, que um recheio de enchidos é demasiado gordo para o ganso. Na Irlanda recheiam-no com batatas cozidas, que absorvem a gordura, e este método conhece-se também nos Estados Unidos, onde usam com o mesmo fim os recheios de arroz e fruta. Criação e Mercado - No meio gastronômico uma ave que está sendo muito bem aceita e apreciada no Brasil, é a carne de ganso, uma carne nobre com valor nutricional cerca de dez vezes maior que a carne de boi. Esta carne está sendo substituída constantemente nas dietas e em muitos restaurantes é o prato principal na hora de fazer o pedido. O gosto do brasileiro pelo ganso vem crescendo a cada dia, tanto baseado nos valores nutricionais como no sabor diferenciado que é só seu. Ao escolher a criação de gansos como um empreendimento financeiro, o
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empreendedor estará fazendo uma excelente escolha, pois a procura vem crescendo muito no mundo culinário, alem dos outros produtos que são comercializáveis no mercado comum, como por exemplo, as plumas para a indústria de confecção (produção de travesseiros e mantas) as penas para a indústria carnavalesca, industrias de estofados e outras costuras especiais, também tem os miúdos que são utilizados na indústria alimentícia como o fígado para o patê (foie gras), desses animais nada se perde. Para os novos entrantes no ramo de criação de gansos é bom saber que é um animal que exige pouca estrutura. São animais herbívoros e se alimentam em “pastos” como os bois, ou seja em espaços abertos. Os gansos são aves bastante rústicas e se adaptam muito bem aos mais diversos climas. Entretanto para o conforto das aves, eles devem ser criados em locais com abrigo do sol, da chuva e do vento forte. Com uma estrutura simples de paredes e cobertura de telhas com local para alimento e água para beber. Os gansos necessitam também de um tanque em que possam mergulhar e banhar-se rotineiramente, principalmente no calor. Muitos criadores mantém seus animais em cercados onde possam se locomover livremente e se proteger dos
predadores. Além disso cada gansa precisa de um ninho para suas posturas dos ovos. Esses animais na verdade dão pouco trabalho, desde que sejam monitorados constantemente para que doenças não se proliferem no grupo. A alimentação dos gansos baseia-se geralmente de capim, legumes, grãos, caracois, insetos minhocas, frutas. No entanto, para crescerem e engordarem saudáveis e equilibrar a ingestão de nutrientes, os gansos que são criados em cativeiros principalmente, precisam de ração própria conforme a faixa etária (crescimento, engorda e postura). Raças para a criação de gansos Existem diversas raças de ganso, cerca de 40, entetanto as que podem servir com a finalidade específica para o abate as mais conhecidas são: Embden, Chinês (branco e pardo), Africano, Toulouse, Sebastopol. A Embden, também conhecido como Bremem, é uma raça de origem alemã. As aves são inteiramente brancas, com olhos azuis. Suas penas são preferidas para a industrialilzação. Sua cabeça é grande e pescoço comprido e sempre em pé. Tem o corpo grande, comprido e dorso reto. Seu peito redondo, as asas são grandes e bem arqueadas. Os gansinhos são muito rústicos e se desenvolvem facilmente, mas são muito sensíveis ao sol e à umidade. O peso dos machos adultos é de 9 a 10 quilos e as fêmeas de 8 a 9 quilos, as gansas dessa raça produzem de 20 a 30 ovos por ano e são boas chocadeiras. É considerado defeito de padrão da raça, penas que não sejam brancas. São admitidas penas cinzas nas asas e costas das aves jovens. O ganso Chinês Branco e Pardo é a raça de ganso conhecida como Chinês, lembra um cisne, já que possui o pescoço curvado, porte elegante e belas plumas. Entre as raças de gansos, a que mais se adaptou ao clima do Brasil foi o ganso Chinês, pois é uma ave muito resistente. Uma outra característica que chama muito a atenção dos criadores é que ele é um exelente guardião da propriedade, sendo um exímio sinaleiro, a qualquer presença de estranhos. Esta raça pode
escuras, os filhotes nascem de cor cinza claro com o bico e patas pretas. A cabeça é bem grande e o pescoço é grosso e comprido. Não é muito dócil principalmente quando a fêmea esta chocando. Sua cor é um tom cinza claro na parte dianteira, as asas cinza escuro e o rabo branco, com uma faixa cinza escura. Os gansinhos são bem rústicos e resistentes. A fêmea bota de 20 a 40 ovos por ano que são de tamanho grande. O ganso da raça Toulouse é a mais pesada, os machos chegam a pesar até 15 kg e as fêmeas 10 kg, por isso são os mais criados. O bico do Toulouse é curto e forte de cor alaranjada escura, as patas são bem fortes e de cor laranja médio. A cor dessas aves é quase toda cinza claro, apenas na parte traseira que é branca. As asas e parte superior da cabeça e do pescoço têm um tom cinza escuro. As fêmeas botam de 20 a 40 ovos por ano, sendo o período de postura entre julho e novembro. O acasalamento ocorre na água e a fêmea bota de 5 a 10 ovos por ninhada. Ela mesma prepara o ninho. Os gansinhos nascem de cor amarelo acinzentado, com as patas e bicos escuros que clareiam conforme o animal vai crescendo. Não é aconselhável deixar as próprias gansas chocarem seus ovos, pois abandonam facilmente o ninho. Numa criação comercial é aconselhável utilizar as chocadeiras artificiais ou colocar os ovos para galinhas, patas ou peruas para serem chocados. Os ovos são
Ganso Toulouse
Ganso Chinês alcançar 5 kg ou mais e botar em torno de 20 ovos, já na primeira postura anual. Através de cruzamentos, gansos chineses brancos foram produzidos com bicos e penas de cor alaranjadas e olhos azuis. Os gansos chineses são mais admirados como animais de estimação, por serem mansos e carinhosos, principalmente com crianças. Esses animais não precisam de água para nadar e podem viver muito, até 30 anos. As fêmeas chocam seus ovos e criam seus filhotes com a ajuda dos machos. O ganso chinês pardo é uma ave elegante, tem quase todas as características do branco, possui uma crista óssea de tamanho médio sobre a cabeça, o bico é de cor preta ou preta rajado de laranja. É o cruzamento do chinês branco com o africano, por isso, geralmente fica maior e mais pesado que o branco. Também são muito barulhentos, como todos os sinaleiros. A fêmea bota de 20 a 40 ovos por ano. Os filhotes são mais rústicos do que os da raça branca e podem nascer de cores cinza escuro ou amarelos com tons de cinza. As patas são mescladas de preto com laranja claro. O ganso chinês pardo fica muito arisco quando a fêmea esta chocando. O ganso Africano é uma das maiores espécies de ganso, são belos exemplares, é o cruzamento do Toulouse com o Chinês. Ele tem uma papada grande abaixo do bico e uma crista óssea de tamanho grande, o bico é preto e as patas são bem
de tamanho médio para grandes e levam de 28 a 30 dias para eclodirem. As asas dessas aves são grandes e se cruzam no final, no entanto elas não conseguem voar, muito devido ao peso que atingem. É considerado um dos gansos mais bravos, estranhando qualquer animal ou pessoa que se aproxima deles. Ganso Sebastopol, também chamado de Danúbio ou ganso frisado, possui uma bela plumagem e como o nome diz toda frisada de cor branca, muito utilizada como ave ornamental. O macho Sebastopol pode atingir 12 kg quando adulto e a fêmea entre 8 a 10 kg. É uma ave reprodutora de carne e ovos, já que a fêmea bota até 60 ovos por ano já na primeira postura. Porém a fêmea não consegue chocar essa quantidade de ovos, é necessário uma chocadeira artificial ou então utilizar galinhas ou perus para servirem de amas. A cabeça do ganso Sebastopol, é muito parecida com a do ganso Embden. Suas cores são brancas ou brancas com um ligeiro acinzentado claro. Na variedade branca, os gansinhos nascem amarelos com as patas e o bico laranja claro e com muita penugem, já na variedade cinza claro, nascem com um tom de cinza médio que clareiam conforme vão crescendo. Outras características são: bico de tamanho médio de cor laranja escuro ou laranja com tons de rosa, suas patas são alaranjadas, a cabeça é de tamanho médio e olhos azuis. Os ovos são de tamanho médio e levam
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cheio de palha ou capim, ambos mantidos em abrigo coberto e protegidos de chuva e vento ou, ainda, tambores na horizontal, dispensando então a cobertura. A gansa pode incubar até 15 ovos, porém, são pesadas e desajeitadas, além de pisarem nos ovos, elas raramente se mantêm no ninho os 28 dias necessários. Recomenda-se incubar por meio de “mães” adotivas, no caso, as galinhas cobrem até 6 ovos; as patas cobrem até 9 ovos; e peruas, cobrem até 11 ovos. É recomendável que seja de terra e que tenha água para beber e comedouro. Já os reprodutores devem ficar em lugar onde possam nadar. Tendo isso o custo para a aquisição de matrizes não sairá mais que R$ 1.000,00 (Hum mil reais), por casal, dependendo a espécie que irá criar, porém tem espécies que são bem caras. Não é necessário de bombas de água, para a troca nos tanques pode ser feita manualmente. Para criar gansos com o intuito de comercialização é necessário uma licença da vigilância sanitária da cidade, esse custo é em média R$ 300,00 (trezentos reais) ou até menos dependendo a cidade. No total o investimento inicial é basicamente R$ 3.000,00 com um retorno financeiro relativamente rápido, cerca de um ano. Entretanto neste valor não está contabilizado os gastos com produtos veterinários, rações (crescimento, engorda e postura), complementos alimentares e outros pequenos gastos com manutenção do espaço, etc. A alimentação dos filhotes com até trinta dias de vida, deve ser feita com ração especial para pintinhos (de galinha), deve ser umedecida e adicionada a ela verduras picadas, bem finas, especialmente a couve que é rica em ferro. De 30 a 90 dias de vida a ração deve ser específica para patos e galinhas em fase de crescimento. As fêmeas são afetuosas e cuidam de seus filhotes com muita competência, defendendo-os de qualquer inimigo sem temor; nesse período evite a proximidade de crianças, pois as gansas ficam realmente agressivas. A partir daí é só cuidar para obter os
lucros. As fêmeas do ganso produzem 1 ovo a cada 2 dias, ou seja, de 20 a 60 ovos por ano. Os ovos não devem ser retirados do ninho, e a incubadora só deve ser utilizada se a quantidade de ovos superar a 15. Nesse caso, nunca se deve deixar o ninho vazio para a fêmea não abandoná-lo. Os ovos devem ser chocados no ninho, o que demora de 28 a 31 dias, pois as gansas, além de boas chocadeiras, são excelentes mães, defendendo o ninho até de animais maiores, como cachorros. Os
Ganso Sebastopol
entre 28 a 31 dias para eclodir. Costumam ser vendidos por preços altos, pois, é uma ave de luxo. Essa espécie é muito dócil não estranham ninguém e não é barulhenta. Estrutura e investimento inicial de uma criação de gansos Como já dissemos anteriormente, a criação de gansos não exige muitos gastos para a montagem estrutural. Por serem herbívoros, com tendências omnívoras, o ideal é que seu espaço seja aberto para eles ficarem livres para “pastar” e assim estimular o instinto e o senso de liberdade nos animais, pois isso deixa os animais mais a vontade para a engorda como para a procriação, eles ficam mais férteis. A criação para o abate não precisa ter um local para eles nadarem, pois quando fazem exercícios eles engordam menos. O que não é ideal para o abate, uma vez que são vendidos por quilo. No entanto é aconselhável ter um tanque no espaço dos reprodutores, que precisam nadar para engordar mesmo, pois o peso em demasia dificulta a fertilidade dos gansos, e também os gansos Africanos e os Toulouses procuram os lagos para se reproduzirem. A proporção para os reprodutores é de um macho para quatro fêmeas e a maturidade sexual dos gansos se dá aos dez meses, quanto às fêmeas devem começar a sua reprodução aos dezoito meses de idade. A época mais adequada para a reprodução é de agosto a dezembro. Montar uma criação de gansos como outra criação qualquer exige cuidados com doenças, principalmente as que atacam o bando. O ideal para quem quer iniciar a criação é que disponha de um sítio ou chácara, pois esses animais são muito barulhentos, principalmente em bando quando brincam ou ficam na presença de animais e pessoas. E como precisam de um pasto bem cultivado para alimentação natural. É preciso uma área de descanso para proteção contra chuvas e intempéries, com cobertura e paredes e de preferência comporta para proteção noturna contra predadores. Para a incubação natural, os ninhos poderão ser improvisados em pneus velhos e caixote
ninhos devem ser mantidos no local de origem, mas protegidos contra as intempéries. Após o nascimento, os gansinhos devem ser protegidos e soltos, para se alimentarem normalmente, aos 20 dias. Os gansos, em condições de engorda, ou seja, com boa alimentação e sem água para nadar, podem chegar ao ponto de abate de 2 a 3 meses. Outra forma de ganhar mais dinheiro com a criação de gansos é a venda de penas e plumas, que são muito bem apreciadas na indústria de confecções, tanto para travesseiros, edredons, almofadas, como para a indústria da moda. A retirada de penas do ganso ocorre de duas for-
qualidade. A produção de penas gira em torno de 400 a 500 gramas por ano para cada ave e são comercializadas com alto valor quilo. Outro produto que é bem lucrativo é a gordura do ganso, pois têm várias utilidades na indústria alimentícia e outras utilizações. A gordura de ganso, preparada para fazer o pão, é deliciosa, além do mais é um meio de cozedura excelente, em especial para fritar batatas. É mais saborosa que a gordura de pato, e de cada ave obtém-se tal quantidade que, noutros tempos, usava-se não apenas na cozinha, mas também noutras utilizações, tais como: friccionar os úberes das
vacas, as mãos das ordenhadoras para que não gretassem, os arreios e demais elementos de couro para mantê-los flexíveis e até fazer emplastros frios, feitos de papel castanho revestido com gordura de ganso que eram um conhecido remédio doméstico para as constipações. Atualmente, os gansos sinaleiros são criados em toda parte do mundo, mas apesar de terem se adaptado bem ao clima do Brasil, não há uma criação extensiva dessa ave para o mercado consumidor de carne de ganso como ocorre nos países da Europa, nos quais a criação representa uma boa fonte de renda. Não há ave, com exceção do peru, que possua tanta carne de excelente qualidade, seus ovos tem o mesmo valor nutricional que os da galinha, com a vantagem de serem bem maiores. Na França existem grandes criações de gansos e são submetidos a rígidos sistemas de engorda, com o objetivo de provocarem desenvolvimento anormal do fígado da ave, que aumenta em até seis vezes o volume e são usados para o preparo do famoso patê de fígado de ganso (“foie grã”), especiaria de fama internacional. Já no Brasil, frequentemente, a criação de gansos limita-se ao ambiente doméstico, onde os animais são mantidos, muitas vezes, apenas como curiosidade avícola ou ornamental e também como guardiões da propriedade. Os gansos vivem em bandos e apresentam aguçado
senso de vigilância. Eles fazem muito barulho, um verdadeiro alarido a qualquer hora do dia ou da noite quando sentem a presença de estranhos em seu território. Além de darem alerta com seus grasnar estridente, chegam a atacar o intruso, pois são territorialistas e defensores de suas fêmeas. Como cozinhar o ganso Tal como a do pato, a pele de um ganso destinado ao forno deve ser picotada cuidadosamente para que a carne absorva melhor o tempero e para que a gordura seja expelida com maior facilidade. Deve-se assar-lo sobre uma grelha, de modo que não fique em contato com a gordura que goteja. Embora esta seja uma tarefa fastidiosa, pelo calor e pela gordura, é boa ideia deixar parte da gordura que cai, na assadeira até o meio da cozedura. Pouco antes de terminar a cozedura, há quem goste de polvilhar a ave com um pouco de farinha, que forma pequenas manchas escuras e que estalam onde cai. Mas o melhor toque para melhorar a apresentação é, poucos minutos antes de tirá-lo do forno, aumentar o calor e borrifá-lo com umas gotas de água fria, que se evapora imediatamente, deixando a pele delicadamente crepitante. Fontes: http://www.novonegocio.com.br http://www.cpt.com.br/cursos-avicultura www.abcaves.com.br http://www.portalagropecuario.com.br/ avicultura
Ganso Bremen
mas: com os animais vivos, na época de troca de penas, com sua queda natural ou quando soltas na superfície da pele, na transição do inverno para a primavera, o que proporciona facilidade para o produtor, além de ser indolor para os gansos, em alguns casos e raças, só será preciso tocar que as penas cairão naturalmente, pois já estão soltas na pele; ou no momento do abate, quando a retirada das penas ocorre com o corpo das aves ainda quente, o que garante facilidade e
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GESTÃO
DOE DOE
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ANÁLISE DE MERCADO
E SANGUE E VIDA
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PRODUÇÃO
Korin lança Ovos Brancos sem Antibiótico
A expectativa é de que, até setembro, a produção chegue a 8.500 ovos brancos por dia, o que vai representar 14% da produção total de ovos da companhia.
A Korin acaba de lançar uma novidade que deve agradar a um grande número de consumidores: ovos brancos produzidos no sistema livre de antibióticos, que vem ampliar a linha que já conta com os ovos vermelhos. Já há algum tempo, a ciência vem derrubando uma série de mitos que sempre rodearam o consumo de ovos e os supostos malefícios por eles causados, principalmente no que se refere ao aumento do colesterol ruim. Contrário a esses estigmas, o ovo é um dos alimentos de origem animal mais ricos em proteína, nutriente essencial para uma alimentação balanceada e saudável e, se aliada a exercícios físicos, colabora para o aumento da massa muscular e para a queima de gordura.Considerado antes um vilão, o ovo hoje tem lugar garantido na mesa do brasileiro, sendo um dos aliados da saúde, quando consumido moderadamente, seja como ingrediente em uma receita, ou como prato principal. A Korin possui este produto em seu mix e é bastante conhecida pela produção de ovos vermelhos livres de antibió16| REVISTA 100% CAIPIRA
ticos. Este tipo de ovo, frequentemente, é confundido com o ovo caipira, o que não corresponde, necessariamente, à verdade, uma vez que galinhas de granja também podem botar ovos vermelhos. Mesmo sem diferenças nutricionais, sendo distintos apenas pela coloração da casca, determinada pela raça da galinha, pesquisas apontam que 52% dos consumidores preferem os ovos brancos, enquanto 32% optam pelos vermelhos. Para atender a este público consumidor, a Korin acaba de lançar os ovos brancos livres de antibióticos, que possuem a mesma qualidade dos ovos vermelhos e o mesmo sistema de produção. “Esses ovos, assim como os vermelhos Korin, são produzidos em sistema free range (semi-confinamento) e cage free (livre de gaiolas) e são antibiotic free, (livre de antibióticos), algo inédito no Brasil, para ovos brancos”, explica a coordenadora de produção de ovos da Korin, Juliana Silva. A empresa iniciou a produção recentemente e as primeiras unidades já começaram a ser comercializadas em maio. A
expectativa é de que, até setembro, a produção chegue a 8.500 ovos brancos por dia, o que vai representar 14% da produção total de ovos da companhia. “As aves brancas são criadas da mesma maneira que as aves vermelhas, soltas no galpão, com acesso a áreas de piquete, ao ar livre, e colocam seus ovos em ninhos. Tudo de acordo com as normas de bem-estar animal e alimentadas com ração 100% vegetal. Os mesmos diferenciais que fizeram os ovos da Korin receberem o Prêmio ECO, promovido pela AMCHAM, em 2013”, enfatiza Juliana. O prêmio foi um marco para a produção de ovos da Korin, pois foi um reconhecimento de que os processos utilizados pela empresa são sustentáveis e respeitam toda a cadeia. A premiação é realizada pela Câmara Americana de Comércio. Fonte: Máxima Assessoria de Imprensa - (11) 3283-2508 Ana Michelle – michelle@maximasp.com.br (11) 995983680 Mari Maellaro – mari.maellaro@uol.com.br (11) 996864285 Silvia Pacolla – spacolla@uol.com.br (11) 99686-4157
CONFRATERNIZAÇÕES ANIVERSÁRIOS CASAMENTOS FESTAS
ESPECIALIDADES: COSTELA DE CHÃO PORCO DE CHÃO PORCO NO ROLETE GALINHADA VACA ATOLADA FEIJOADA FEIJÃO TROPEIRO ARROZ CARRETEIRO
coelhoeventosembu@gmail.com
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(11) 96706-2934
FESTAS E EVENTOS
3º RACHA DE VIOLA: Os Bra
Aconteceu nos dias 28 e 29 de maio Viola, organizado pelo locutor da Rád (JC) e teve como patrono do evento o des Cruz, contando com a presença d de renome. Um encontro de talentos q ca desapareça, parabéns aos organiz
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s maiores Violeiros do rasil
em Ribeirão Preto - SP o 3º Racha de dio Viola de Ouro José Carlos Oliveira talentoso compositor Homero Fagunde várias duplas e artistas sertanejos que faz com que a cultura caipira nunzadores.
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APICULTURA
Apicultura do oeste catarinense desenvolve projeto piloto no País Iniciativa prevê melhoramento genético de rainhas, princesas e rainhas fecundadas Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Para aprimorar a geração de abelhas e consequentemente a produtividade do setor na região oeste foi implantado um projeto piloto no País, voltado ao melhoramento genético de rainhas, princesas e rainhas fecundadas. A iniciativa é resultado de convênio entre Sebrae/SC, Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), Associação dos Apicultores de Santa Catarina, Epagri, Genética Apícola e iniciativa privada. Esta ação integra o Projeto de Desenvolvimento Territorial (DET) e tem como base os municípios de Passos Maia e Água Doce. O trabalho será desenvolvido via SEBRAEtec e inclui cursos, palestras e consultorias realizados em apiários. O projeto atenderá apicultores de Xanxerê, Marema, Quilombo, União do Oeste, Jardinópolis e Pinhalzinho. Ao todo, 60 famílias de apicultores serão beneficiadas pelo projeto DET. Pelo convênio, foi formalizada no mês de maio a empresa “Genética Apícola: rainhas geneticamente selecionadas”, no município de Xaxim (SC). Com o empreendimento será possível fazer o melhoramento genético em todas as áreas de produtividade dentro da apicultura, bem como fornecer os insumos aos apicultores, principalmente para alimentação dos animais. Os trabalhos serão coordenados pela sócia-proprietária e bióloga Kátia Eloiza Heep. 22| REVISTA 100% CAIPIRA
Kátia explica que a empresa trabalha com seleção de matrizes, machos e fêmeas seguindo uma linhagem genética, por meio da inseminação artificial com rigoroso padrão de seleção, visando manter a origem genética com características desejáveis para produção e sanidade. Segundo a bióloga a seleção de matrizes é realizada por meio de alguns testes, como: comportamento higiênico que é uma característica influenciada pelo efeito genético materno da rainha, também é um mecanismo natural de resistência às doenças pela remoção da cria morta, doente ou danificada do favo; controle e contagem do Acaro Varroa, que é um controle periódico com tratamentos orgânicos e permitidos na produção de mel, consequentemente são selecionadas matrizes com baixa infestação de Varroa; e alta produtividade das rainhas matrizes. O primeiro lote de 200 princesas (abelhas que não passaram pelo processo de fecundação) foram entregues há mais de 30 dias no oeste catarinense. A intenção, conforme Kátia é ter uma produção conforme a demanda da região. “Neste período de temperaturas mais baixas é interrompida a produção, pois há redução das atividades dos enxames e não há zangão para fecundar as rainhas”, explica. Pelo planejamento da empresa, cada rainha será comercializada por R$ 30,00, as princesas a partir de R$ 15,00 e as releiras por R$ 6,00, além disso, terá para venda
de enxames para todo Brasil. PROJETO As abelhas são responsáveis pela produção de mel, própolis, geleia real, pólen e cera e também servem como importantes polinizadoras em pomares de frutas cultivadas comercialmente para obter maior produtividade. Além de proporcionar produtos saudáveis à população, a apicultura exerce papel significativo na preservação dos ecossistemas existentes. O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, assinala que o sucesso na apicultura depende cada vez mais da melhoria do processo produtivo e do entendimento pelo apicultor de que ele tem um negócio. “Para que o segmento cresça e se desenvolva, é preciso que o empresário apícola, obtenha resultado econômico com rentabilidade suficiente para evoluir na atividade. Por isso, o Projeto de Desenvolvimento Econômico Territorial através do SEBRAEtec, com apoio das Prefeituras e outros parceiros, disponibiliza acesso as novas tecnologias e prepara os pequenos negócios apículas na utilização de métodos adequados de produção e gestão. O DET, apoia também nos aspectos de boas práticas de fabricação e organização para acesso ao mercado com atuação e integração com outros elos da cadeia produtiva”. Neste sentido, surgiu o projeto de
melhoramento genético das abelhas na região oeste catarinense. A bióloga explica que as abelhas rainhas reduzem sua produção diária com o passar do tempo e precisam ser substituídas na colmeia. “Ao regressar de seu vôo nupcial, a rainha começa a colocar os ovos. No pico da postura e com ótima florada a rainha põe 1.500 a 2.000 ovos/dia, o que pode ser comparado ao mesmo peso de seu corpo. Por isso, com uma postura regular haverá uma maior população de abelhas e o enxame terá maior produtividade”, complementa. Para executar o melhoramento genético foram selecionadas abelhas rainhas que apresentavam alta produtividade. As abelhas que servirão como referência foram separadas em uma caixa para recria. “Todo o processo foi possível graças aos parceiros, principalmente ao Sebrae/SC que incentiva a inovação tecnológica e proporcionará esse impulso na apicultura do oeste catarinense”, observa Kátia Para o produtor da área de apicultura e presidente da Associação de Apicultores e Meliponicultores de Quilombo (AAMQ), Julcemar Francisco Toazza, o projeto será estratégico para desenvolver o setor no oeste catarinense. “O trabalho que o Sebrae/SC vem desenvolvendo com os apicultores tem dado suporte para o associativismo e para o investimento na formação e informação do apicultor”. SUBSTITUIÇÃO DE RAINHAS O desenvolvimento e a produtividade de uma colônia de abelhas dependem, basicamente, da idade e da qualidade da sua rainha. Conforme a bióloga Kátia, em igualdade de condições, rainhas jovens são mais prolíferas e menos enxameadoras do que as rainhas velhas. “De outra parte, os enxames variam grandemente, não somente na aparência como em todas as outras caraterísticas: temperamento, resistência às doenças, longevidade, operosidade etc. Assim, é desejável que as colônias do apiário possuam rainhas jovens e portadoras de boas características genéticas. Para isso, o apicultor necessita criar ou adquirir rainhas”, complementa. O apicultor, conforme a bióloga, muitas vezes, deixa a cargo da natureza a substituição de suas rainhas. “Esta substituição ‘natural’ se traduz em prejuízos, pois pela enxameação há perda de abelhas e de produção. Por substituição espontânea das rainhas velhas, efetuadas pelas próprias abelhas, resulta em uma
colônia improdutiva por longo tempo. Ou por coleta de enxames na natureza para repor aqueles que fracassaram, tais enxames poderiam ser bem aproveitados para ampliar o apiário”, explica. Há três razões que justificam a necessidade do apicultor criar rainhas: renovação periódica das rainhas, pois embora se reconheça a importância da rainha, poucos cuidam de substituí-la quando sua produtividade não corresponde às necessidades da família, por isso encontram-se com frequência, colônias com rainha de pouco valor e já desgastada pela idade. Assim, preconiza-se fazer uma vez por ano a eliminação de todas as rainhas do apiário e a introdução de rainhas jovens recém-fecundadas, o que proporciona um aumento de produção que de estende de um mínimo de 36% (sem seleção) até mais de 200%. Kátia também ressaltou que a renovação minimiza os prejuízos decorrentes da perda de favos e da mão de obra necessária para a recuperação de colmeias abandonas pelas abelhas, o que também reduz os gastos relativos à repovoação de pelo menos 30% das colmeias, anualmente. O segundo motivo refere-se ao aumento do número de colônias do apiário, pois, ao ampliar o apiário, pode-se dividir as colônias ou tirar núcleos de colônias existentes e fornecer-lhes rainha própria, filhas das melhores rainhas do apiário ou rainhas adquiridas de boa fonte. O terceiro motivo é sobre as rainhas de reserva, uma vez que é conveniente que o apicultor disponha de algumas rainhas fecundadas jovens e de boa origem para atender emergências e uso eventual. “Entre outras situações de emergência contam-se os casos de orfandade devido ao manejo ou a causas indeterminadas. Se isso ocorrer durante a florada o resultado será uma colmeia a menos na produção; se ocorrer em épocas menos favoráveis terá alta probabilidade de perder a própria colônia. Em ambo os casos a disponibilidade de uma rainha ‘pronta para uso’ salvará a situação”, argumenta Kátia. PRODUÇÃO DE ABELHAS RAINHAS Na produção comercial de rainhas são utilizados vários métodos. Apesar de diferentes todos são baseados no método de Doolittle. A característica principal desta técnica é a enxertia, ou seja, a transferência de larvas jovens femininas, da colmeia de origem (matriz) para outra, que se encarregará de sua alimentação e
desenvolvimento (recria). Para este fim, larvas com idade de 12 a 24 horas são coletadas, das células de um favo que cinco dias antes fora colocado, vazio, na colônia da rainha escolhida para matriz. Estas larvas são, em seguida, depositadas em “cúpulas”, ou seja, células reais artificiais, confeccionadas com cera. Na sequência, as cúpulas são introduzidas na colmeia recria, na qual as larvas completam sua transformação em rainhas. Kátia explica que uma das modalidades do método Doolittle prevê que sete dias após a transferência das larvas, as realeiras são removidas da recria iniciadora para a recria terminadora. Assim, no décimo dia são introduzidas em gaiolas, na qual finalmente emergem após 11 dias da transferência de larvas. “As gaiolas são introduzidas nos núcleos de fecundação. De sete a dez dias depois, verifica-se a postura da rainha, confirmando sua fecundação. A abelha rainha é a única fêmea fértil da colmeia, o que acontece devido a grande quantidade de geleia real que recebe durante a fase de desenvolvimento”, complementa. Depois, o quadro porta-cúpulas é introduzido na recria iniciadora, uma colmeia com muitas abelhas nutrizes (abelhas jovens com enorme capacidade de produzir geleia real, que é o alimento das larvas e a única fonte de alimento da abelha rainha). No próximo passo as realeiras são transferidas para recria terminadora (estufa). Kátia destaca que as realeiras já engaioladas, as princesas (rainhas virgens) nascem individualmente cada uma em sua gaiola. “As realeiras ficam protegidas dentro das gaiolas e se por acaso uma rainha nascer antes ela mata todas as outras rainhas furando com seu ferrão a lateral das realeiras”, complementa. A estufa fica a uma temperatura de 34º. As princesas nascem e tem seu tórax pintado de acordo com o código internacional de cores. A ação tem como objetivo identificar o ano de nascimento da rainha. Katia enaltece que há diversos métodos de introdução de rainhas em uma colmeia. Entre eles estão: a introdução em colmeia com orfanação antecipada; a introdução imediata no momento da orfanação da colmeia; a divisão de enxames com introdução de rainha; e a introdução da rainha em um núcleo com posterior reintrodução de todo o núcleo em uma colmeia, após a fecundação da rainha. REVISTA 100% CAIPIRA | 23
EQUINOS
Poconé, berço do cavalo Pantaneiro, recebe lançamento de livro sobre a raça Publicação da Embrapa e parceiros aborda diversos aspectos da raça brasileira Fonte: Embrapa Pantanal
Marcado para o dia 02 de junho em Poconé (MT), o lançamento do livro “Cavalo Pantaneiro: rústico por natureza” começou um dia antes no local conhecido pelos criadores locais como “barraca dos apaixonados”. A equipe da Embrapa Pantanal, que viajou de Corumbá (MS) até a cidade para o evento, achou o nome curioso. Logo, porém, a referência ficou clara: aquele era o lugar onde os apaixonados por cavalo Pantaneiro se reuniam. E foi por meio desse contato informal, das conversas mediadas pelo típico churrasco pantaneiro, que teve início a divulgação do livro que celebra uma das mais importantes raças equinas brasileiras. “Esse é o resultado de 27 anos de pesquisas. Desde a implantação do nosso núcleo de conservação do cavalo Pantaneiro na fazenda Nhumirim, em 1988, nós começamos a desenvolver esse trabalho. E é um livro que não fala só sobre isso: ele aborda toda a nossa interação com a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), com os próprios criadores, com os peões, trabalhadores do campo, alunos, técnicos, 24 | REVISTA 100% CAIPIRA
pesquisadores da Embrapa e de outras instituições. É um livro de todos nós, o que nos deixa muito felizes. Por ser multidisciplinar, todos puderam contribuir”, diz Sandra Santos – pesquisadora da Embrapa Pantanal que editou a publicação com a pesquisadora Suzana Salis e com o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da mesma unidade, José Aníbal Comastri Filho. História e tradição No Pantanal, é muito comum que os criadores desses animais aprendam o ofício com a família, passando o conhecimento sobre o trabalho entre as gerações. É o caso de Vitor Hugo Moura, que gerencia a fazenda Promissão. Ele conta que recebeu de seu pai, Paulo Moura, a incumbência de cuidar da criação de cavalos Pantaneiros que já soma 32 anos. Paulo recebeu, no passado, o mesmo pedido de seu pai. Hoje, Victor pensa no dia em que passará o comando do trabalho para os pequenos Lorenzo e Joaquim. “Meu filho, que está com um ano e dez
meses, ama esses animais. Briga para vir na fazenda, ver o cavalo dele”, diz. “É uma paixão, é uma família, é a união do pantaneiro e de todos os criadores. Quem ganha com isso é a raça, que tende a crescer”. Airton Silva Campos, criador de cavalos Pantaneiros desde 1970, viu a história do animal se desenvolver durante todos esses anos. “Essa valorização da raça começou há uns 10, 15 anos. Começamos a deslanchar nas exposições”, diz. “Iniciei o trabalho com esses cavalos há 40 anos porque eram os únicos que eu conseguia usar na região, ajustados às condições. Não adiantava trazer outras raças porque elas não se adaptavam. O Pantaneiro se criou aqui”, afirma. “Tanto na água quanto na seca, ele trabalha do mesmo jeito. Quando o sujeito pega um cavalo Pantaneiro, leva para a propriedade dele e vê o resultado, não larga mais!”, conta, rindo. Para o presidente da ABCCP, Paulo Freitas, a proximidade dos criadores pantaneiros com a raça é um diferencial na criação dos animais. “Nós conhecemos o potencial deles, montamos, fazemos o
ta Rodolfo Gomes da Silva, criador desde 1971. “O que eu e várias famílias daqui fizemos foi levar esses animais para fora de Poconé. Nós dizíamos que o cavalo precisava atravessar o rio Bento Gomes (MT). Hoje, já temos núcleos no Pará, por exemplo”, afirma. “É fácil vender a ideia de criar o cavalo Pantaneiro porque ele é muito bom e, aos poucos, vem ganhando espaço – até por meio das provas de laço técnico, apartações. Eu acho que, daqui para a frente, a raça já vai navegar sozinha”. O futuro do Pantaneiro
trabalho de campo, de fazenda. E mesmo quando estamos no ápice da apresentação do cavalo, que são as nossas exposições, você consegue ver os criadores com a botina suja, chapéu na cabeça, trabalhando com os animais. Não há distanciamento. Há um prazer nesse trabalho”, afirma.
De acordo com a pesquisadora Sandra Santos, a capacidade do animal para suportar os extremos do Pantanal – que incluem altas temperaturas, longos meses de área alagada e um extenso período de seca – é notável. Portanto, é preciso assegurar que características como essa permaneçam. “A partir de agora, temos que desenvolver estratégias para que a raça continue sendo reconhecida, mas mantenha todo o valor funcional e adaptativo ao seu ambiente. Não podemos deixar que isso se perca com o incremento gerado pelo interesse econômico no cavalo Pantaneiro. Por isso, é muito importante que a gente continue trabalhando juntos”, afirma. Segundo a pesquisadora, as parcerias com os criadores continuam para promover a diversidade genética da raça,
desenvolver sistemas orientados de acasalamento e avaliar as características de adaptação, como a resistência dos cascos à umidade e a tolerância ao calor. José Comastri Filho ressalta a importância da atuação junto à sociedade para a realização desse trabalho. “O livro tem 50 autores. Nós tivemos uma aceitação muito grande, com parcerias em todos os níveis e setores – seja com pesquisadores das universidades, pecuaristas que trabalham com o cavalo, a população que gosta dos animais de modo geral ou institutos de pesquisa. Todos nos ajudaram e influenciaram, de alguma forma”, diz. Para Sandra Santos, lançar o livro “Cavalo Pantaneiro: rústico por natureza” em Poconé, que é considerada o berço da raça, é uma demonstração de que esse animal tem tudo para ganhar o país – sem esquecer das origens. “É muito gratificante estar aqui onde tudo começou. Nós vemos toda essa família pantaneira lutando em meio a muitas dificuldades, enfrentando vários desafios. Tem que ter muita paixão, muita garra, muito amor pelo que faz para continuar”, diz Sandra. “Esse material é um retorno para essas pessoas. A gente sabe que o trabalho de conservação é fruto do esforço dos criadores. Nós contribuímos com estudos sobre a raça, ajudando a valorizá-la, e queremos mostrar, juntos, que o cavalo Pantaneiro é patrimônio de todo o Brasil”.
Rústico por natureza O título do livro lançado pela Embrapa diz respeito a uma característica da raça muito conhecida pelos criadores: a rusticidade, consequência dos anos de seleção natural proporcionados pelo desafiador ambiente do Pantanal. “O custo da manutenção do animal é baixo. Usamos um sal mineral bom e, se você quiser dar um pouco de ração, pode usar o mínimo, só para dar um acabamento. O cavalo Pantaneiro é muito resistente, também, a ectoparasitas e endoparasitas. É um animal cujo custo-benefício é muito atrativo”, diz Vitor. Em função dessas características, criadores da região investem para levar a raça a outras partes do país. É o que conREVISTA 100% CAIPIRA |25
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FESTAS
7º Aniversário da Comitiva Vagar Cá Pinga, a melhor festa de todas, nossos sinceros parabéns ao Adão e a todos os integrantes da comitiva.
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CLIMA
Fonte: Assessoria de Imprensa Climatempo
Chuvas afetam produção de tomate em São Paulo
Tendência é de tempo seco na segunda quinzena de Junho nas áreas produtoras O início de Junho foi marcado por muita chuva no estado de São Paulo e os agricultores podem enfrentar problemas com a qualidade do produto. Depois de um verão com menos chuva que o normal, o mês de maio também foi marcado por grandes volumes de chuva em algumas cidades que compreendem o cinturão verde paulista. Os produtores de tomate estão preocupados. Na cidade de Piracicaba, choveu no mês de maio 68,2 mm, ficando dentro da média esperada que é 70mm. A média de Junho é 44mm e já choveu 169mm, ou seja, quatro vezes mais do que o esperado para o mês. Em Campinas, o fim de semana do dia 04 de Junho foi marcado por chuvas intensas e o registro 30 | REVISTA 100% CAIPIRA
do fenômeno conhecido como microexplosão, que destruiu parte das plantações e também as estufas de tomate que protegiam a cultura. “Na minha propriedade, calculo um prejuízo em torno de R$ 50 mil, o que é muito para um agricultor. Vou ter que remover toda a área afetada e replantar”, afirma o produtor Wilson Yachouh. O agricultor explica que a umidade é muito prejudicial para o tomate, pois facilita o surgimento de pragas. “Para o cultivo, o clima ideal seria temperaturas médias em torno de 20ºC. Quando a fruta entra em contato com a água, pode ficar sujeita à doenças, por isso utilizamos as estufas”, afirma. De acordo com Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, a
explicação da pluviosidade excessiva está no aquecimento anormal da água do litoral da Região Sudeste. “A circulação de ventos sobre o Brasil também é um dos motivos, já que traz o ar úmido e quente da Região Norte e contribui para a formação de mais nuvens e chuva”, conta. Depois do enfraquecimento desta forte massa polar sobre o estado de São Paulo, a tendência é de elevação da temperatura. Para a segunda quinzena de Junho a previsão indica predomínio de tempo seco nas áreas produtoras do interior paulista. Na madrugada ainda pode fazer um pouco de frio com registro de névoa e nevoeiro no início da manhã em algumas cidades. Porém, as tardes seguirão quentes sem chuva o que possibilita o trabalho nas lavouras.
FRIGORÍFICOS E ABATEDOUROS
Carne de frango: embarques em 12 meses próximos dos 4,5 milhões/t Mesmo não repetindo o exuberante resultado de abril – quase 413 mil toneladas, segundo maior volume registrado pelo setor – em maio as exportações de carne de frango mantiveram o mesmo bom desempenho dos meses anteriores Fonte: Avisite
No mês, os quatro itens exportados – frango inteiro, cortes, carne salgada e industrializados de frango – totalizaram, conforme a SECEX/MDIC, 385,6 mil toneladas, volume 5% superior à média embarcada nos 12 meses anteriores. E embora tenha recuado 6,5% em relação ao mês anterior, o total do mês significou aumento próximo de 20% em relação a maio do ano passado. Com esse resultado, o volume acumulado nos cinco primeiros meses de 2016 apresenta aumento de 16,6%, enquanto o acumulado em 12 meses registra evolução de quase 13,5 sobre idêntico período anterior. Porém, o mais significativo, aqui, é que o total embarcado entre junho de 2015 e maio de 2016 ficou muito próximo dos 4,5 milhões de toneladas, correspondendo a um novo recorde para períodos de 12 meses. Notar, a propósito, que faltaram per-
to de 15,6 mil toneladas para que se alcançassem os 4,5 milhões de toneladas. Pois esse volume talvez tivesse sido alcançado em outubro de 2015, único dos últimos 12 meses em que os embarques recuaram em relação ao mês anterior. Então, o total embarcado – pouco mais de 324 mil toneladas – correspondeu não só ao menor volume do semestre, como também recuou quase 17% em relação à média dos outros cinco meses do mesmo período. E não foi por culpa do mercado, e, sim, em decorrência de movimentos sociais internos. No tocante à receita cambial, nota-se que alcançou resultados positivos pelo terceiro mês consecutivo. E não foi só por conta do grande aumento de volume, mas também porque vem se registrando paulatina melhora dos preços médios. Com isso, a receita cambial acumulada nos cinco primeiros meses de 2016
ficou menos de meio por cento aquém da obtida no mesmo período de 2015, correspondendo – em relação aos valores acumulados no decorrer do ano – ao menor resultado negativo em quase ano e meio. Em maio de 2015, por exemplo, a receita cambial acumulada em cinco meses permanecia quase 13% abaixo daquela registrada em idêntico período anterior. De toda forma, o semestre tende a ser encerrado com resultado ainda negativo porquanto, ao preço médio mais recente (perto de US$1.568/t em maio passado), o volume de junho corrente precisará alcançar as 440 mil/t – praticamente o mesmo volume de julho de 2015 e, até aqui, recorde absoluto do setor – para que a receita cambial destes seis primeiros meses de 2016 se iguale à do mesmo semestre de 2015. REVISTA 100% CAIPIRA |31
SILVICULTURA
Cultivo de Florestas Plantadas alia produtividade e sustentabilidade na agricultura Fonte: Sistema Famasul
Uma atividade que há pouco mais de duas décadas demonstrava resultados cautelosos colocou Mato Grosso do Sul em posição de destaque nacional, ocupando o segundo lugar nacional em área plantada com espécies florestais comerciais
A informação divulgada em 2014 pelo levantamento da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa aponta ainda que a produção local ultrapassa oito milhões de metros cúbicos e ocupa mais de 880 mil hectares. O investimento na cultura de Florestas Plantadas é uma das estratégias de trabalho do projeto ABC Cerrado, idealizado pela parceria do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Ministério da Agricultura, Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o Banco Mundial. Com foco na redução da emissão dos gases de efeito estufa, a iniciativa oferece capacitação e assistência técnica aos produtores rurais participantes que demonstrem interesse em implantar mais três tecnologias produtivas: Sistema de Plantio Direto, ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta e Recuperação de Pastagens. Na avaliação do profissional responsável pela capacitação da equipe técnica 32 | REVISTA 100% CAIPIRA
do Senar/MS, o engenheiro agrônomo, Moacir Sales Medrado, o setor florestal consolida a aptidão agropecuária do Estado, porém é importante observar fatores que serão fundamentais para começar o negócio. “Montar uma empresa exige do empreendedor a certeza de que o futuro é o presente lá na frente. É hoje, na hora de pensar a empresa florestal, que se desenha o futuro dela. Por isso o planejamento deve vir antes das funções de organização, direção e controle”, aconselha. Um levantamento divulgado pelo Projeto Campo Futuro em 2014 estima que o custo operacional para iniciar o plantio é de R$ 8 mil, sendo que deste total 47% representam os gastos do primeiro ano com implantação da floresta, preparo da terra, plantio e aplicação de insumos. “No entanto, é importante observar que os valores podem variar de acordo com as condições do solo, clima e manejo. Definir a área para instalar uma empresa florestal não é uma tare-
fa simples, pois se devem considerar os fatores locais, a logística, as dificuldades de exploração e o valor da madeira”, argumenta Medrado. Sustentabilidade X Rentabilidade – Assim como as demais tecnologias preconizadas no ABC Cerrado, a Floresta Plantada comprova sua viabilidade comercial e possibilitará que o país se destaque por desenvolver uma agricultura imbatível do ponto de vista econômico, ambiental e social, visto que ampliará a geração de empregos, divisas e impostos tão importantes para o fortalecimento da economia nacional. O agrônomo revela qual abordagem apresentará aos técnicos de campo do Senar/MS, que ficarão responsáveis por prestar serviço de assistência técnica para 400 produtores rurais durante 18 meses. “Os principais pontos que irei tratar na capacitação dizem respeito a importância da análise de mercado no empreendimento florestal, manejo adequado às condições edafoclimáticas do Cerrado, além de demonstrar as possibilidades de cultivo”, argumenta. Medrado enfatiza ainda que o modelo adotado pelo ABC Cerrado é revolucionário, já que não dissocia a gestão das tecnológicas agropecuárias e florestais, pelo contrário tem objetivo de integrá-las. “Sou um agrônomo que começou a vida profissional no serviço de assistência técnica e migrou para a pesquisa agropecuária, trabalhando por 33 anos na Embrapa. Sou, portanto, uma pessoa ligada ao mundo da tecnologia. Gosto de reforçar que a gestão das atividades rurais é fundamental e cresce em importância quando o empreendedor se propõe a trabalhar com sistemas de integração como os preconizados pela estratégia de integração lavoura, pecuária e floresta denominada de Estratégia ILPF”, conclui.
CAFÉ
Brasil atinge 2,4 milhões de sacas de café exportadas em maio Fonte: CeCafé
O acumulado dos últimos 12 meses supera as 35 milhões de sacas Segundo o mais recente levantamento do Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, em maio, penúltimo mês do ano safra 20152016, o Brasil exportou 2.417.865 sacas de café produzido nacionalmente, o equivalente a mais de R$ 352 milhões em receita. Vale lembrar que os embarques de café arábica no ano-safra (jul/2015 – mai/2016) foi o maior dos últimos cinco anos, passando das 27,4 milhões de sacas. O acumulado dos últimos 12 meses supera as 35 milhões de sacas. “O desempenho de maio foi muito próximo ao do mês anterior, com volume estável de embarques e o Brasil teve êxito em atender os diversos mercados com qualidade. Por esse motivo, consideramos que tivemos uma boa per-
formance”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé. “Temos à frente apenas mais um mês de entressafra e então poderemos fazer a avaliação da safra como um todo”, lembra Nelson. Outro destaque do relatório é o contínuo aumento da participação dos mercados emergentes entre janeiro e maio, que consumiram 5% a mais de café produzido no Brasil (mais de 2,1 milhões de sacas). Os países que também são produtores de café, por sua vez, tiveram um aumento de 11% (mais de 520 mil sacas) na compra de café brasileiro, ambos em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos principais destinos, houve crescimento dos embarques para o Japão (6,5%, mais de 1,1 milhão de sacas) e Federação Russa (18,8%,
mais de 358 mil sacas), no acumulado do ano civil. Considerando-se a qualidade, no atual ano-safra, que se encerra em junho, o café Arábica representa, atualmente, 83,4% das exportações; o Robusta, 6,7%; solúveis, 9,8%; e Torrado & Moído, 0,1%. Preços - Em maio, o preço médio da saca ficou em US$ 145,97, chegando à média de US$ 146,92 no ano civil. Portos - O Porto de Santos segue como a principal via de escoamento da safra para exportação de café do Brasil, com 84,4% das sacas passando por ali. Vale destacar também que o Porto do Rio de Janeiro teve um salto de 42% dos embarques no acumulado de 2016 (de janeiro a maio) em relação ao mesmo período do ano anterior. REVISTA 100% CAIPIRA |33
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APOIO CULTURAL
Coragem e inovação em uma só promissora carreira, é o que marca o cantor Luigi Santo com sua personalidade musical aflorada.
Engajamento Social, Sonhos e Filosofia. Com essas palavras é possível definir que além de se manifestar musicalmente, vive uma busca incessante para conscientizar as mentes da importância da união de uma sociedade. O que parece impossível para muitos. Comprometimento com o contemporâneo e com a atual linguagem musical Luigi em seu novo trabalho solo apresenta um show Pop Country moderno. No repertório, releituras e composições próprias fortemente inspiradas por essa tendência musical, com clara influencia de artistas como Alan Jackson, Shania Twain, Garth Brookse outros. Um show vibrante, com duração de 2 horas levando o melhor da música nacional e internacional. Luigi Santo lançou recentemente seu vídeo clipe da música “FREEDOM”, que pode ser conferido no Youtube, grande composição de sua amiga e produtora Cida Lisboa (Stdio Brown). Suas composições são de influência nos estilos country, rock, pop e sertanejo. Sendo que no trabalho autoral existe uma personalidade própria assim preferindo não se rotular.Mesmo assim, Luigi Santo está sendo reconhecido como artista referência no estilo country atual. O reconhecimento vai além de suas músicas autorais, pois além de conquistar o público com suas canções, o artista é reconhecido por fazer um show cheio de energia, empolgante, envolvente, o que faz quem for assistir gostar da banda a “primeira ouvida” e a “primeira vista”. Contatos para Shows:
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TRANSPORTE E LOGÍSTICA
Péssima conservação das estradas compromete desenvolvimento nas áreas rurais
Em Alegrete, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, associação de arrozeiros busca soluções para recuperação e reestruturação das vias não pavimentadas O Brasil possui grandes extensões territoriais que são interligadas por estradas não pavimentadas e com manutenção precária. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada indicam que apenas 1% da malha rodoviária é asfaltada no país. Cerca de 80% das estradas são de competência dos municípios e elas transportam aproximadamente 80% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), além de também ser o único trajeto disponível para milhares de estudantes que vivem no meio rural. Um projeto desenvolvido pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete mostra que somente neste município da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, são 4,87 mil quilômetros de estradas rurais municipais não pavimentadas. Deste total, as estradas com maiores dificuldades de trafegabilidade são as que compreendem as localidades de Caverá, Rincão de São Miguel e as que passam por Inhandui, Guasso Boi, Conceição e Silvestre. Somente no período das safras agrícolas, o prejuízo no transporte fica em torno de 40%. Intitulado Agrotríplex, o projeto da Associação dos Arrozeiros busca levantar os gargalos e trabalhar por melhorias em três pilares: água, energia e estradas. Com relação à
parte de transporte, um trabalho desenvolvido pelo acadêmico Bruno de Abreu Silveira, do Curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), vai avaliar a erosão hídrica em estradas rurais não pavimentadas na região de Alegrete. A ideia é quantificar as perdas de solo e propor uma metodologia para estimativa real do que leva à deterioração das vias. “O problema das estradas não é só de logística, mas socioeconômica e ambiental. A quantidade de material que está sendo levada das estradas por não sofrer compactação é grande e vai para dentro dos campos e dos rios, assoreando os recursos hídricos”, afirma a presidente da Associação, Fátima Marchezan. Um dos produtores rurais da região, Gilberto Pilecco, afirma que os problemas das estradas rurais vêm desde a sua origem, como a falta de estruturação e normatização. Ressalta a existência de pontilhões e bueiros mal dimensionados e serviços de recuperação sem critérios e fiscalização. “O material para o conserto é retirado muitas vezes no paralelo ao lado das próprias estradas, formando crateras. Com a chuva, há retenção de água ocasionando erosão e comprometendo postes da rede de energia elétrica e cercas e aramados das propriedades
rurais vicinais”, explica Pilecco. O município de Alegrete possui nove Polos Educacionais Municipais e dois Estaduais que são acessados por meio das estradas rurais. São, em média, 440 quilômetros de estradas percorridas por diversos ônibus escolares no entorno de cada polo. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nos nove polos municipais são atendidos 843 alunos, sendo 793 do Ensino Fundamental e 150 do Ensino Médio. Em um deles, o da Conceição, se localiza a Escola Municipal de Educação Básica Murilo Nunes de Oliveira, que atende 263 alunos desde o nível A da Educação Infantil até o último ano do Ensino Médio. Estes estudantes permanecem no local entre 9h e 16h, e para muitos a viagem é longa, assim como para os professores. Por isso, Pilecco ressalta a importância da melhoria das estradas, para também garantir segurança no transporte dessas crianças e adolescentes, principalmente em períodos de chuvas elevadas. “No início deste mês de junho, um dos ônibus escolares do Polo do Jacaraí quebrou e as crianças sem nenhuma informação ficaram nas paradas e acabaram retornando para suas casas. Devido às más condições das estradas, é muito comum que os ônibus quebrem ou atolem”, explica.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Semana Arrozeira
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GESTÃO
Bayer e Cefetra unem esforços para promover práticas agrícolas sustentáveis na América Latina Este modelo de sucesso está sendo estendido para culturas de produção em larga escala como soja, canola, trigo e arroz
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Monheim/Rotterdam, 31 de maio de 2016 - A Bayer e a gestora de cadeia de suprimentos agrícolas Cefetra, uma empresa do grupo BayWa, deram início a uma parceria na cadeia de valor para promover o cultivo sustentável de culturas de commodities agrícolas. O objetivo geral da parceria é apoiar agricultores locais na implementação de práticas agrícolas que sejam ambientalmente corretas, socialmente adequadas e economicamente viáveis. Para alcançar este objetivo, a Bayer apoia os agricultores na obtenção de certificação para a produção responsável de soja por meio de seu programa Valore. A Bayer capacita os produtores a atingirem o nível exigido de certificação, enquanto a Cefetra fornece a certificação que atenda aos requisitos dos fabricantes europeus de rações compostas para a utilização sustentável da soja. O foco inicial da parceria está na produção de soja no Brasil; no entanto, uma abordagem semelhante está sendo planejada para a Argentina. “Já em 2009, a Cefetra iniciou a certificação da soja de acordo com a norma da Certified Responsible Soy (CRS), hoje uma das principais utilizadas pela indústria de rações na Europa. Em conjunto com a CRS, a Cefetra também utiliza outras normas de certificação, como a RTRS e a ProTerra”, explica Daan Vriens, CEO da Cefetra. “A Cefetra sempre focou seu programa de certificação na importação de soja convencional. Por meio desta parceria com a Bayer, conseguimos aumentar ainda mais o volume de soja certificada para atender à crescente demanda de nossos clientes por matérias-primas certificadas”, observou o CEO. “Dentro desta parceria, os especialistas da Bayer compartilharão sua vasta experiência em medidas agronômicas e sustentabilidade, além de prestar apoio aos agricultores. O compromisso da Bayer com a agricultura sustentável é o cerne do nosso negócio. Nosso objetivo é apoiar nossos clientes com soluções integradas de cultivos adaptadas
localmente e feitas sob medida para as necessidades individuais”, afirmou Stephan Brunner, Gerente Global de Food Chain da divisão Crop Science da Bayer. Além de sementes de alto valor e produtos inovadores de proteção de cultivos, um elemento central das soluções integradas é todo um conjunto de serviços complementares. “Em nossa parceria com a Cefetra, nossa oferta de serviços é voltada especificamente para permitir a certificação dos produtos. Estes serviços abrangem desde consultoria individualizada de culturas, ensaios de demonstração e treinamentos em stewardship de produtos até visitas pré-auditoria para consultas sobre as medidas necessárias para melhorar as operações agrícolas”, explica Brunner. Elaboração de projeto-piloto para colocar a teoria em prática Já em 2015, a Bayer e a Cefetra elaboraram um projeto-piloto visando elevar os padrões de produção por meio da certificação da soja produzida de forma responsável. Este projeto já permitiu o fornecimento de mais de 120 mil toneladas de soja certificada proveniente do Brasil, com certificação da Cefetra Soja Responsável (CRS) ou da Round Table on Responsible Soy (RTRS). Como resultado da repercussão positiva deste projeto, as empresas concordaram em reforçar sua cooperação e assinaram um acordo de parceria de três anos de duração. Ambas as partes concordaram em expandir a iniciativa existente de forma a incluir mais produtores no Brasil, bem como novas culturas e outros países. Um projeto-piloto para soja responsável também será iniciado na Argentina este ano. “A soja é uma cultura muito estratégica para a região e para a Bayer. Queremos avançar a adoção de boas práticas agrícolas e inovação no campo e também ajudar os produtores a melhorarem suas operações agríco-
las. A certificação é uma ferramenta importante para isso. Estimulamos os agricultores a buscarem normas de certificação como a RTRS e CRS, pois isso tornará seus negócios ainda mais sustentáveis e também mais rentáveis em longo prazo”, resumiu Eduardo Estrada, head da divisão Crop Science da Bayer para a América Latina. “A Cefetra vê seu papel na cadeia de abastecimento como um de facilitador do processo de transição rumo à produção de soja sustentável certificada. Encontramos na Bayer um parceiro forte que compartilha nosso compromisso e nos ajuda a acelerar o processo”, comentou Robert van der Zee, diretor de Operações da Cefetra.. Parcerias na cadeia de valor da Bayer estimulam vínculos mais fortes ao longo da cadeia produtiva e promovem a agricultura sustentável Em seu modelo de negócio de parcerias na cadeia de valor, a Bayer reúne produtores, comerciantes, processadores e varejistas. Com base no profundo conhecimento que a empresa tem em culturas, o objetivo comum dessas iniciativas de parceria cadeia é melhorar o rendimento e a qualidade da colheita, ajudando a impulsionar o aumento da produtividade e a eficiência com base nos princípios da agricultura sustentável para o benefício de todos os parceiros envolvidos. A Bayer pode tirar proveito de dez anos de experiência em parcerias na cadeia de valor em 30 países, abrangendo mais de 50 culturas, principalmente frutas e vegetais. Fonte: S2Publicom – Assessoria de Imprensa Carlos Nascimento Jr. – carlos.nascimento@ s2publicom.com.br Telefone: (11) 3027- 0210 / 98459-5253 Rogério Sousa - rogerio.sousa@s2publicom.com.br Telefone: (11) 3531-4961 / 99995-8329 Isadora Mota - isadora.mota@s2publicom.com.br Telefone: (11) 3027-0200 R 391 / 99624-8253 Joelma Amaral – joelma.amaral@s2publicom.com. br Telefone: (11) 3531-4957 / 98335-0082 REVISTA 100% CAIPIRA | 39
FLORICULTURA
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FEIRAS E EVENTOS
44ª Expoingá movimenta negociações em diversos setores econômicos Feira além das vendas realizadas, em seu período, gera prospecção de negócios Fonte: http://www.expoinga.com.br
A Expoingá 2016, 44ª Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá e 21ª Internacional, realizada de 5 a 15 de maio reuniu diversos serviços e produtos de variadas áreas e segmentos econômicos. Ao todo mais de mil expositores demonstraram seus produtos e marcas para o público que visitou a edição deste ano. E as vendas, apesar do instável momento econômico brasileiro e as chuvas que atingiram os primeiros dias de evento, demonstram números positivos. O estande da Zacarias, revendedora de carros da marca Chevrolet, vendeu mais de 70 veículos. “A feira para nós foi melhor do que esperávamos conseguimos superar nossas metas e especialmente por conta dos lançamentos, prospectar um grande número de clientes”, afirma o gerente do estande da Zacarias Veículos, Marco Antônio Pogioli. Ainda segundo Marco Antônio, a 42 | REVISTA 100% CAIPIRA
demonstração da marca em um evento como a Expoingá é de extrema importância. “Por dia entram em um estande como este cerca de 80 possíveis clientes, e este número é de pessoas que fazem cadastros e não visitantes apenas. Institucionalmente estar em uma feira de tamanha relevância é uma grande vitrine para nossos produtos”, conclui Marco Antônio. Outro exemplo de sucesso de vendas é o estande da Frizi Zero, no Pavilhão da Agroindústria Familiar, que revende os produtos da empresa alemã Woll, como frigideiras e panelas. Segundo a representante Bruna Soares as vendas deste ano superaram as expectativas. “Não esperávamos ultrapassar nossas metas de vendas. Todo nosso estoque que trouxemos para a feira foi negociado, antes do final da mesma superando as vendas do ano passado”, destaca. No Pavilhão de Indústria e Comércio Christina Helena Barros, o Doce do
Gaúcho de Pablo Fagundes, que participa da feira pela quinta vez consecutiva é outro exemplo. Ao todo foram 24 tipos de doces ofertados e milhares vendidos. “Em média vendemos cerca de 15 mil doces e nesta edição, apesar de ainda não ter o número final posso dizer que novamente fizemos sucesso. Produto de qualidade na Expoingá é garantia de vendas”, salienta Pablo Fagundes. Há 44 anos, a Sociedade Rural de Maringá (SRM), parceiros e expositores se unem para fazer um evento maior e melhor a cada edição. E graças a esse empenho e comprometimento, a Expoingá se tornou uma das maiores feiras do Brasil, com repercussão e participação de expositores nacionais e internacionais. Somente no ano passado, a feira atraiu público superior a 500 mil visitantes, vindos de todo Brasil, e registrou R$ 337 milhões, em geração e prospecção de negócios.
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ARTIGO
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SOJA
Encontro da Soja avalia a primeira safra do Projeto Soja 6000
Evento ocorre nos dias 20 e 21 de junho em Santa Maria Fonte: Assessoria de Comunicação Irga
Download HDOs resultados do primeiro ano do projeto Soja 6000 nas diferentes regiões arrozeiras do Estado serão apresentados pelos produtores, seus técnicos e agrônomos durante o 2º Encontro de Produção de Soja em Terras Baixas do Sul do Brasil, que ocorre nos dias 20 e 21 de junho, no Itaimbé Palace Hotel, em Santa Maria. O evento é fechado e restrito aos produtores e instituições participantes do projeto. Durante o encontro, produtores de municípios como Alegrete, Capivari do Sul, Camaquã, Tapes, Rio Pardo e Dom Pedrito relatarão os resultados obtidos com o projeto em suas propriedades, na última safra. O gerente de Pesquisa do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rodrigo Schoenfeld também destaca a palestra do consultor Fernando Muraro, da AgRural, que irá falar sobre as Tendências do Agronegócio e Mercado Futuro de Soja. Entre os desafios do projeto, está a obtenção de cultivares de soja mais adaptadas ao excesso hídrico no solo, diz Schoenfeld. Depois da TEC Irga 6070 RR, lançada pelo Instituto em 2014 em parceria com a CCGLTEC, uma nova cultivar será apresentada aos produtores durante o evento, uma BS Irga, com po46 | REVISTA 100% CAIPIRA
tencial de produção de 10% a 12% maior com a mesma resistência da TECIRGA 6070 RR ao excesso hídrico e com a tecnologia intacta. “O programa de soja da CCGL foi adquirido pela Bayer, que em parceria com o Irga desenvolveu esta nova cultivar”. O Soja 6000, na sua essência, é um projeto de transferência de tecnologia, de produtor a produtor, o mesmo modelo do Projeto 10 do Irga. Neste processo, os técnicos do Irga e as empresas parceiras conduziram junto com os produtores áreas demonstrativas, que variaram entre cinco e dez hectares na ultima safra, nestas foram aplicadas as principais práticas de manejo desenvolvidas pela pesquisa e foram apresentadas em roteiros técnicos nos quais o produtor e os técnicos são os agentes de mudança. Para o próximo ano, já estão confirmadas 50 áreas para o projeto em todo o Estado. Segundo Schoenfeld, os fundamentos do Soja 6000 são época de semeadura, escolha de cultivares, calagem e adubação, drenagem, plantabilidade, monitoramento e controle de pragas e doenças e irrigação. “Acreditamos que época de semeadura em soja será um divisor de águas como foi no arroz irrigado”, ressalta Schoenfeld, ao ressaltar que os tra-
balhos realizados pela pesquisa mostram que os maiores rendimentos são obtidos para semeaduras entre a segunda quinzena de outubro e primeira quinzena de novembro. Na pesquisa, várias ações são desenvolvidas, e o projeto soja no Irga já tem 11 anos. “Sem dúvida, o principal trabalho desenvolvido nos últimos dois anos é o de Zoneamento agroclimático da cultura da soja para a região 101”. Ele explica que é conduzida uma rede experimental em oito locais do Estado, com diferentes grupos de maturação de soja, que vão de 4.8 a 8.2, em três épocas de semeadura (outubro/novembro/dezembro) buscando identificar em cada região arrozeira o melhor ciclo e a melhor época de semeadura de soja. Os resultados servirão de base para a proposta de extensão do zoneamento da cultura da soja para municípios como Mostardas, que cultiva quatro mil hectares de soja em rotação com arroz com produtores colhendo mais de 80 sacos por hectare e não está no zoneamento e, também Santa Vitória do Palmar, onde a área cultivada passa dos 20 mil hectares. O evento será transmitido on line pelo site do Irga, com a possibilidade de perguntas pelos internautas.
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PREPARO Em uma panela coloque a água o açúcar e 400g de frutas vermelhas, ferva até reduzir e virar uma calda espessa e reserve. Em seguida numa assadeira de fundo removível coloque uma camada de suspiro, cubra com sorvete e derrame a calda, em seguida coloque mais uma camada de suspiro e de sorvete e para decorar cubra com frutas vermelhas e derrame um pouco de calda por cima, coloque no refrigerador por 3 horas desenforme e delicie-se.
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