BORBOLETAS NA AGRICULTURA E www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, junho de 2017 - Ano 5 - Nº 48 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
SUA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL
Encantadoras, belas e admiradas por todos elas desempenham um papel fundamental na agricultura e nos ecossistemas REVISTA 100% CAIPIRA |
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Agricultura familiar: Sistema amplia consulta a projetos da agricultura familiar operacionalizados Agricultura de precisão:
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Agricultura será um dos maiores compradores de drones nos próximos anos
Café: Família aposta na cafeicultura e já pensa em ampliar o plantio Processamento: Estoques de suco de laranja devem se manter em equilíbrio, diz CitrusBR
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Artigo: Borboletas na agricultura e sua importância ambiental
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Gestão: A diversificação da produção e os benefícios econômicos
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Logística e transporte:
Nova resolução do Contran na segurança no transporte da cana Cultura caipira:
47ª Edição do Troféu Fusco Neto
Feiras e eventos:
Negócios na agrishow 2017 alcançam R$ 2,2 bilhões Receitas Caipiras: Suflê de galinha d’angola com palmito REVISTA 100% CAIPIRA |
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AGRICULTURA FAMILIAR
Brasil, junho de 2017 Ano 5 - Nº 48 Distribuição Gratuita
EXPEDIENTE Revista 100% CAIPIRA®
Fonte: CONAB
Sistema amplia consulta a projetos da agricultura familiar operacionalizados pela Conab Já é possível acompanhar, em tempo real, o andamento de todos os projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Já é possível acompanhar, em tempo real, o andamento de todos os projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A ferramenta de consulta ganhou novas funcionalidades, com informações atualizadas da quantidade de alimentos entregue pelos agricultores e dos valores pago para cada fornecedor. O chamado Sistema de Transparência Pública do PAA é mais um mecanismo que permite a toda a sociedade – órgãos de controle, comunidade, fornecedores e demais interessados – acompanhar, de maneira fácil e rápida, a aplicação dos recursos públicos destinados ao apoio de agricultores familiares de todo o país. 6 | REVISTA 100% CAIPIRA
O Sistema permite buscar informações sobre quantos projetos foram formalizados no PAA em cada região do país, o valor dos projetos, os produtos fornecidos, as entidades recebedoras e os agricultores participantes dos projetos. Para visualizar um resumo nacional das informações basta selecionar ano, modalidade e origem dos recursos. Para acompanhar um projeto específico, selecione o estado desejado e o município. O acompanhamento online dos projetos no Sistema de Transparência do Programa é uma iniciativa da Conab, em consonância com as recomendações dos órgãos federais de controle para ampliação da transparência na aplicação dos recursos públicos.
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Diretor geral: Sérgio Strini Reis - sergio@ revista100porcentocaipira.com.br Editor-chefe: Eduardo Strini imprensa@ revista100porcentocaipira.com.br Diretor de criação e arte: Eduardo Reis Eduardo Reis eduardo@ revista100porcentocaipira.com.br (11) 9 6215-8261 Conselho editorial: Adriana Oliveira dos Reis, João Carlos dos Santos, Paulo César Rodrigues e Nilthon Fernandes Publicidade: Agência Banana Fotografias: Eduardo Reis, Sérgio Reis, Paulo Fernando, iStockphoto e Shutterstock Departamento comercial: Rua das Vertentes, 450 – Vila Constança – São Paulo - SP Tel.: (11) 2951-2919 Rede social: facebook.com/ revista100porcentocaipira A revista 100% Caipira é uma marca registrada com direitos exclusivos de quem a publica e seu registro encontra-se na revista do INPI Nº 2.212, de 28 de maio de 2013, inscrita com o processo nº 905744322 e pode ser consultado no site: http://formulario. inpi.gov.br/MarcaPatente/ jsp/servimg/validamagic. jsp?BasePesquisa=Marcas. Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista, sendo eles, portanto, de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.
ENERGIAS RENOVÁVEIS
Fontes Renováveis representam 75% da matriz energética de Alagoas Dinamizar as fontes energéticas e buscar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento econômico do Estado. Com este propósito, Alagoas vem se destacando no cenário nacional, com índice superior a 75% da matriz energética oriundas de fontes renováveis Fonte: Agência Alagoas
A localização estratégica de Alagoas e as condições naturais de sol, biomassa e água em abundância são fatores que possibilitam os avanços do segmento. Explorando este potencial, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), opera políticas públicas sustentáveis para estimular o crescimento das diversas atividades econômicas, focadas nos setores de energia e mineração. Exemplo disto é a adesão do Governo do Estado ao Convênio 16. Estabelecida em setembro do ano passado, a ação isenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre a geração distribuída de fontes renováveis. Na prática, os empreendimentos passam a ser isentos do sistema do imposto para compensação de energia elétrica, ampliando sua rentabilidade com um melhor retorno financeiro para investir no segmento. A medida estimula desde consumidores até as empresas instaladoras. “O grande diferencial é o menor impacto ambiental provocado pelas energias renováveis do que aquele provocado pela energia gerada dos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, uma vez que não produzem dióxido de carbono ou outros gases poluentes. Além disso, o estímulo às fontes renováveis cria novos postos de
trabalho, expansão de estudos e utilização de alternativas energéticas mais eficientes”, afirma o superintendente de Energia e Mineração da Sedetur, Andrey Gameleira. Em maio de 2016 foi inaugurada, no município de Maragogi, a primeira praça do Nordeste iluminada com energia renovável. Com sistema isolado (off grid) na geração distribuída, são utilizadas baterias para acumular energia durante o dia e à noite fazer seu consumo, sem a necessidade da concessionária, evitando custos extras com energia e eventuais desligamentos da rede. Na última edição do Governo Presente, realizado em abril, o Centro de Recuperação Mãe da Graça, em Murici, recebeu um sistema solar fotovoltaico com seis placas de 1,56 kWp (quilowatt pico) de potência instalada, para a geração de energia elétrica e redução de custos. A ação, realizada pela Sedetur em parceria com as empresas Energia Plena e I9 Consultoria, deve reduzir em 35% a conta de energia da Comunidade Acolhedora. Biomassa Além da energia solar, o eucalipto também está surgindo como opção de biomassa para utilização em novas indústrias que estão em processo de
instalação em Alagoas. A Duratex, por exemplo, que se uniu à Usina Caeté em 2014, já tem 6 mil hectares de eucalipto plantados no estado, e deverá instalar sua unidade fabril para produção de painéis em MDF e MDP em 2019. Além da utilização para fabricação das placas de madeira, a indústria pretende destinar parte do eucalipto para geração de energia limpa. A biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica que pode ser utilizado na produção de energia. Enquanto a demanda mundial de eletricidade é suprida majoritariamente por petróleo, carvão e gás natural, no Brasil, fontes renováveis respondem por 74,6% da oferta. A produção de biomassa significa um percentual de 7,4% do total da energia elétrica gerada no país. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e CEAL, o estado tem 38 sistemas conectados na geração distribuída, beneficiando 50 unidades consumidoras com os créditos de energia. Além disso, existem mais 25 projetos em andamento para apreciação, que contam com parcerias de financiadores que possuem linhas de créditos destinadas a essa finalidade, como o Banco do Nordeste (BNB), que conta com o programa FNE Sol. REVISTA 100% CAIPIRA |
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Borboletas na sua importânc ARTIGO
Encantadoras, belas e admirada um papel fundamental na ag
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a agricultura e cia ambiental
as por todos elas desempenham gricultura e nos ecossistemas Por: Eduardo Reis
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C
om uma beleza única, exótica e desl u m b r a nt e aparência estes maravilhosos insetos são motivo de admiração, estudo e até coleção por muitos séculos para os seres humanos, estes deslumbrantes insetos são considerados símbolos de felicidade, beleza, transformação e até sorte, tantos adjetivos em um singelo nome, borboleta ou como dizem os estudiosos Lepidópteros e como dizem poetas como Vinicius de Moraes: “Brancas; Azuis; Amarelas; e pretas; Brincam na luz as belas borboletas. Borboletas brancas são alegres
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e francas. Borboletas azuis gostam muito de luz. As amarelinhas são tão bonitinhas! E as pretas então... Oh, que escuridão!”. Borboletas formam um grupo de insetos da família dos Lepidópteros e são a segunda maior diversidade de insetos do planeta com aproximadamente 165 mil espécies em todo o mundo, perdendo apenas para o grupo as Coleópteras ao qual fazem parte também os escaravelhos. Atualmente no Brasil mais de 3,5 mil espécies já foram catalogadas e das quais 57 delas encontram-se ameaçadas de extinção. Em língua de leigo as borboletas são insetos que sofrem metamorfose completa
(holometabólicos), com estágio de ovo, lar va, crisálida e a borboleta propriamente dita onde se encontra na mais bela das formas. As principais características das borboletas são insetos com dois pares de asas escamadas e multicoloridas com uma espécie de tromba (espirotromba) que lembra uma “língua de sogra” e tem a função de sugar o néctar das flores e outros líquidos para se alimentar e se hidratar, a cabeça arredondada e mais estreita que o tórax e ainda um par de antenas, entre a espécie as fêmeas são maiores que os machos e eles mais coloridos e com antenas diferenciadas. O ciclo de vida das borbo-
letas se divide em quatro fazes que se dividem entre ovo, lar va, crisálida e fase adulta. Após a fecundação, as fêmeas encontram a planta onde botarão seus ovos para o desenvolvimento da lagarta, onde preferem um tipo de planta especifico para cada espécie que já ser virá de alimento para a lar va. Logo após a eclosão dos ovos, a lar va ou lagarta passa seu ciclo inteiro somente se alimentando, elas possuem cores e formas variadas de acordo com a sua espécie primária, algumas lagartas possuem cerdas urticantes e outras são lisas. Seus mecanismos de defesa são os mais variados: cores que indicam
perigo, cores metálicas para confundir seus predadores, cores que ser vem para camuflagem (homocrômicas), glândulas de seda para construir um casulo ou abrigo de folhas. Algumas lagartas, como as taturanas (ou tatarana do tupi que significa semelhante ao fogo), possuem importância médica devido à presença de pêlos urticantes e secreções potencialmente perigosas que podem provocar sérias queimaduras ou até óbitos. Na fase de lagarta elas podem ser consideradas ameaças a certos tipos de lavouras, por isto é necessário um certo cuidado no controle destas lar vas. Quando as lagartas já
completaram seu total desenvolvimento elas param de se alimentar e buscam um local seguro e próprio para seu próximo estágio de pupa que é finalizado dentro de um casulo de seda confeccionado pela lar va antes da pupação. Dentro do casulo a lagarta sofre a transformação para crisálida que geralmente ficam fixadas no caule das plantas e ali permanecem até o estágio final de sua metamorfose (as borboletas propriamente ditas). As borboletas são insetos migratórios e buscam locais mais apropriados para se alimentarem e sobreviverem às intempéries e condições climáticas adversas, provando REVISTA 100% CAIPIRA | 11
que a migração não é uma característica exclusiva das aves de alguns mamíferos para garantir sua existência. No Brasil podemos encontrar belas, exóticas e exuberantes espécimes como: Morpho, de cor azul metálica e a gigantesca Caligo ou borboleta-coruja, com impressionantes 16 cm de envergadura, existem também no Brasil algumas espécies venenosas isso porque suas lagartas se alimentam de plantas tóxicas e guardam essas substâncias em seus corpos, o que faz com que a borboleta adulta seja tóxica. Isto pode ser 12 | REVISTA 100% CAIPIRA
também um procedimento de defesa natural contra seus predadores, como alguns pássaros, e as mantém salvas. É o caso das borboletas Monarca, caixão-de-defunto, bicho-de-manacá. As mais encontradas são as Ninfalídeos, uma das maiores famílias de borboletas, de cores variadas, recentemente foram classificadas outras borboletas que antes eram consideradas de outras famílias e formam agora um tipo de sub-família dessa espécie entre elas se encontram as Caligo sp conhecida como borboleta coruja pois as manchas nas asas
lembram muito a ave, Agralius sp, Morpho menalaus conhecida como azul seda, Hamadr yas feromina conhecida como borboleta carijó, Colobura Dirce chamada de borboleta zebra e a Junonia evarete. Como todos os seres da natureza, as borboletas têm um papel muito importante para o ecossistema em todos os seus estágios de vida. Desde os ovos que são em partes parasitados por outros insetos, as lar vas podem ser vir de alimentos para insetos predadores e outros parasitas, sapos, pássaros, lagartos,
roedores e até de aranhas. As lagartas também são consumidas como alimento por certos índios, que as consomem assadas. Na fase adulta a borboleta ser ve de alimento para vários predadores, entre eles o morcego, aves de pequeno e médio porte, alguns tipos de lagartos, entre outros. Porém o papel mais importante da borboleta na agricultura é a polinização que consiste no ato de transferência de células reprodutivas masculinas através de grãos de pólen que se encontram nas partes superiores finais das flores, para um receptor fe-
minino de outra flor, ou para seu próprio estigma, é semelhante a um ato sexual das plantas através de um inseto transmissor para a fecundação. Na agricultura há vários cultivares que dependem da polinização para sua flora e frutificação, embora as abelhas são as maiores responsáveis pela polinização, há outros insetos e até animais que são de vital importância para este evento e em alguns casos até a chuva e o vento exercem este papel. Com o advento da pulverização de agrotóxicos feita por aviões e outros tipos de combate a pragas e pestes nas
lavouras em geral, atualmente há uma severa diminuição das borboletas, das abelhas e outros insetos, com isto a uma perigosa escassez de elementos polinizadores ameaçando parte significativa das lavouras e do agronegócio em si. Com isto outros insetos são atualmente de vital importância a polinização e são vistos com outros olhos pelos agricultores, dentre eles estão as borboletas que fazem parte desta cadeia vital da produção agrícola como elementos polinizadores e embelezadores aos nossos olhos e coração.
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AGRICULTURA DE PRECISÃO
Agricultura será um dos maiores compradores de drones nos próximos anos A regulamentação do uso de drones no Brasil deve favorecer o setor agropecuário, após a Anac aprovar regras especiais para utilização de aeronaves não tripuladas em todo o território nacional A regulamentação do uso de drones no Brasil deve favorecer o setor agropecuário, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovar, no último dia dois de maio, as regras especiais para utilização de aeronaves não tripuladas em todo o território nacional. O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC) nº 94/2017 foi publicado no dia seguinte, no Diário Oficial da União. Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a regulamentação do uso de drones é importante para o Brasil, na medida em que sua utilização vem aumentando por aqui. “O objetivo da Anac é tornar as operações com esses tipos de equipamentos mais viáveis e seguros”, avalia. Ele também cita pesquisas internacionais, que indicam que a agricultura será um dos maiores compradores de 14 | REVISTA 100% CAIPIRA
drones nos próximos anos. “Esses pequenos robôs voadores prometem revolucionar o mundo agrícola em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com câmeras de alta definição acopladas, os drones registram imagens das plantações que, depois, são analisadas por softwares inteligentes capazes de identificar a presença de doenças, falhas no plantio e até estresse hídrico, falta d´água”, comenta o vice-presidente da SNA. De acordo com Sirimarco, quanto ao uso de drones na agricultura, especialmente na agricultura de precisão, e na pecuária, “sua versatilidade vale o investimento, já que podem desempenhar diversas funções na fazenda e têm custo relativamente baixo, variando de acordo com o modelo e com as tecnologias embarcadas”. “Entre a utilização dos drones na
agropecuária, destacamos as análises das plantações, demarcações de plantios, acompanhamento do desenvolvimento das safras e pulverização”, exemplifica o vice-presidente da SNA. Os vants também são capazes de proporcionar soluções para automatização da irrigação; big data capaz de cruzar informações em busca de soluções específicas; georreferenciamento; dados reais sobre a uniformidade de cultivares; informações sobre as condições climáticas e níveis de umidade do ar; informações sobre os níveis de adubação e aplicação de defensivos; entre outras. Agricultura de precisão Realizada pela BIS Research, uma pesquisa recente indica que o mercado mundial de agricultura de precisão para hardware (dispositivos CNSS/GPS, sen-
sores, câmeras e display), sistemas e serviços de gestão associados deve alcançar a marca dos 76 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, com crescimento anual de 12,7% entre os anos de 2016 e 2022. Outra pesquisa, desta vez publicada pela Consultoria PWC, no ano de 2016, informa que a agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados ou vants. “Com a regulamentação aprovada da Anac, a tendência é que esse número deslanche”, comenta o diretor de projetos e COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos, em entrevista à equipe SNA/RJ. Normativo Conforme a Anac, o normativo foi elaborado considerando o nível de complexidade e de risco envolvido nas operações e nos tipos de equipamentos. Alguns limites estabelecidos no novo regulamento seguem definições de outras autoridades de aviação civil, como a Federal Aviation Administration (FAA), Civil Aviation Safety Authority (Casa) e European Aviation Safety Agency (Easa) - reguladores dos Estados Unidos, Austrália e da União Europeia, respectivamente. A partir de agora, as operações de drones (de uso recreativo, corporativo, comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da Anac, que são complementares aos normativos de outros órgãos públicos, como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Operações com equipamentos completamente autônomos, em que o piloto não tem condição de intervir remotamente no funcionamento deles, continuam proibidas no Brasil. Para mais informações sobre as novas regras de uso de drones no país, acesse http://www. anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/drones. Gestão do agronegócio Diretor de projetos e COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos explica que a agricultura de precisão traz a tecno-
logia para a gestão do agronegócio: “A partir de equipamentos desenvolvidos especialmente para o ramo - como, por exemplo, os drones- , é possível aumentar a capacidade produtiva, economizar insumos e garantir o sucesso do investimento agrícola”. Antes de essa tecnologia existir, segundo Bastos, “o diagnóstico e as análises sobre a plantação e sobre a produção agrícola exigiam maior tempo e recursos, e não se tinha grande precisão e confiança acerca dos dados”. Com a utilização de drones no mapeamento aéreo agrícola, conforme o COO da Horus, é possível realizar na prática: → detecção de problemas na plantação, por meio de câmeras com sensores NIR, que calculam dezenas informações dos índices de vegetação; → mapeamentos detalhados da propriedade em formatos como, por exemplo, ortomosaicos, modelos digitais de terrenos e de superfícies, curvas de níveis, relevos, levantamentos planialtimétricos, entre outros; →previsão de produção a partir do acompanhamento de todo o desenvolvimento da lavoura e da identificação de problemas de diversas naturezas; → Cadastro Ambiental Rural (CAR); → otimização da aplicação de insumos, com os drones auxiliando na identificação dos pontos da plantação que precisam de mais cuidados; → aprimoramento no manejo de pastagem com a detecção da degradação do solo, determinando locais com maior biomassa e qualidade nutricional. Desta forma, a tomada de decisão é mais precisa em relação ao período de descanso do pasto. “Com tantas aplicações que beneficiam o produtor rural, algumas pesquisas na área da agricultura já conseguem afirmar que o uso de drones pode dar um retorno de 15% a 20% no aumento da produtividade no campo e reduzir, consideravelmente, a quantidade de uso de insumos, proporcionando mais economia e qualidade ao produto final”, destaca o executivo da Horus. Sensoriamento remoto As tecnologias de sensoriamento
remoto disponíveis por meio de drones e satélites representam um alto ganho para os produtores. É o que garante o CEO da Strider, Luiz Tangari: “Até poucos anos, grande parte deles jamais imaginou que essas ferramentas se tornariam acessíveis e seriam utilizadas na gestão inteligente no campo”. Hoje, conforme o executivo, os drones contribuem para processos realizados durante toda a safra: seja no monitoramento, aplicações e/ou na geração de imagens para análises inteligentes de biomassa e NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), que em português significa Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. “Esse índice é utilizado para analisar a condição das lavouras e é feito por meio das imagens geradas por sensores remotos, como drones.” Ainda segundo Tangari, os drones são ferramentas ideais para monitorar lugares de difícil acesso dentro das lavouras. “Com eles, é possível identificar focos de pragas, reboleiras e falhas no plantio. Tudo isso de forma mais prática. Em um canavial, por exemplo, caracterizado por uma área muito extensa, plantada em metros ou hectares lineares, é complicado saber ao certo as condições da lavoura, mesmo utilizando o monitoramento scouting, que é alocar uma pessoa para ir no meio do canavial”, detalha o executivo, em entrevista à equipe SNA/RJ. “É difícil ter um cenário ideal para saber como está a realidade daquela plantação e, às vezes, os pequenos problemas concentrados, ou distribuídos em vários locais - e que passam batido a um monitoramento tradicional - podem trazer problemas futuros em outras safras”, ressalta o CEO da Strider. Tangari indica ainda que, por meio das imagens geradas pelos drones, é possível saber exatamente onde estão os problemas: “Os vants são equipados com GPS e a georreferência das informações é o grande diferencial nesse caso, porque você pega as coordenadas e vai combater o problema ou a ameaça só naquele foco”. Ele continua dizendo que, “então, você analisa imagens para verificar problemas de biomassa, infestação de pragas, plantas daninhas, índice de rebrota REVISTA 100% CAIPIRA | 15
e outros detalhes no meio da lavoura”. “Uma vez diagnosticado algum problema com pragas, por exemplo, conseguimos fazer o levantamento, quantificar a praga e qualificar o potencial de destruição dela. Em um terceiro momento, se for necessário, utilizaremos o drone para fazer uma aplicação localizada, sem a necessidade de deslocar um pulverizador ao lugar ou de aplicar em toda aquela área ou talhão.” Futuro dos vants no agro Na visão do COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos, muitas pessoas e empresas estavam aguardando a aprovação da regulamentação dos drones, por parte da Anac, para procederem com seus negócios. “Hoje, a busca por fornecedores transparentes e regulamentados é crescente.” Para ele, a regulamentação da Anac só trará benefícios tanto comerciais quanto de segurança, pois deve estimular a competitividade entre as empresas, possibilitando ao cliente maior custo/benefício dos produtos adquiridos. “Nós estávamos aguardando ansiosamente por essa regulamentação, que significa um grande avanço para o mercado brasileiro de drones. O cadastro de usuários no sistema da Anac, juntamente com os requisitos de operação, irá oferecer mais segurança a todos os envolvidos, facilitando também operações comerciais entre fabricantes e outros serviços como linhas de financiamento e seguro dos equipamentos”, comenta o executivo. Bastos ainda acredita que, “economicamente falando, também é uma notícia muito boa para o mercado interno, pois muitas empresas estavam aguardando a regulamentação para investir nessa tecnologia dos drones”.
rio para aeromodelos e RPA classe 3, com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, deve ser feito pelo Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant). O número de identificação gerado na certidão de cadastro deve ficar acessível na aeronave. É necessário fazer o registro de voos, com exceção dos aeromodelos e RPAs classe 3. Voos com demais aeronaves também devem ser registrados, segundo a Anac. A contratação de seguro é obrigatória, com cobertura contra danos a terceiros nas operações de aeronaves não tripuladas de uso não recreativo acima de 250 gramas, excetuando as operações de aeronaves pertencentes a entidades controladas pelo Estado; Conforme a Anac, nas operações realizadas com aeronaves não tripuladas (aeromodelos e RPA), com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, os operadores deverão portar os seguintes documentos: manual de voo, documento de avaliação de risco e apólice de seguro. Outros documentos poderão ser necessários, de acordo com os órgãos competentes; Todos os operadores de aeromodelos e de aeronaves RPA, com peso máximo de decolagem de até 250 gramas, são considerados licenciados, sem a necessidade de possuir documento emitido pela Anac. Serão obrigatórias a licença e habilitação emitidas pela Anac apenas para pilotos de operações com aeronaves não tripuladas RPA das classes 1 (peso máximo de decolagem de mais de 150 quilos) ou 2 (mais de 25 quilos e até 150 quilos) ou da classe 3 (até 25 quilos), que pretendam voar acima de 400 pés.
Outras novidades De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a idade mínima para pilotar RPAs, tanto os pilotos remotos como os observadores (auxiliares) devem ter, no mínimo, 18 anos. Já para os aeromodelos (uso recreativo), não há limite de idade. O cadastro de drones, que é obrigató16| REVISTA 100% CAIPIRA
Fonte: Assessoria de Comunicação SNA
Pilotos remotos de aeronaves não tripuladas RPA das classes 1 (mais de 150 quilos) e 2 (mais de 25 e até 150 quilos) deverão possuir ainda o Certificado Médico Aeronáutico emitido pela Anac ou, em alguns casos, pelo Decea. Já os pilotos da classe 3 (até 25 quilos), que pretendam operar acima de 400 pés, também estão obrigados a portar o Certificado Médico Aeronáutico (CMA). Para voar abaixo dessa altitude, dispensa-se esse documento. Fiscalização Na opinião do CEO da Strider, Luiz Tangari, a priori não será possível dizer quais serão as ações específicas de fiscalização da Anac voltadas para o uso de drones na agricultura. “No entanto, acredito que as próprias diretrizes da regulamentação (aprovada em maio deste ano) são suficientes para direcionar o uso dessas ferramentas no campo com responsabilidade.” Ele reforça que as novas regras exigem, entre outras coisas, um cadastro obrigatório de drones com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, registro de voo em alguns casos, seguro, licenças e habilitações, além de restringir a pilotagem do equipamento a maiores de 18 anos. “Imagino ainda que as próprias empresas fornecedoras da ferramenta vão tentar adequar o produto às novas regras, para atender ao mercado. É provável que elas orientem seus clientes, por meio de consultorias, e façam um esforço para oferecer um serviço que já atenda às diretrizes da regulamentação”, diz Tangari.
CONFRATERNIZAÇÕES ANIVERSÁRIOS CASAMENTOS FESTAS
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(11) 96706-2934
ALGODÃO
Cotonicultores apr para modernizar o reg Fonte: ABRAPA - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
A reunião do Conselho do Agro, que congrega representantes das principais cadeias produtivas do setor, foi presidida pelo presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura 18| REVISTA 100% CAIPIRA
resentam soluções gistro de defensivos Os gargalos do sistema de registro de defensivos agrícolas no Brasil e o que o setor produtivo espera de modernização em uma nova lei, em substituição à atual Lei de Agroquímicos (7.802/89), foram temas centrais da apresentação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) na reunião mensal do Conselho do Agro, da CNA, realizada na última quarta-feira (10/05), em Brasília. A sessão contou com a presença do assessor especial do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sérgio De Marco, e do secretário de defesa agropecuária do Ministério, Luís Eduardo Rangel. A Abrapa apresentou dados preliminares levantados no estudo que está sendo elaborado pela Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA) do Mapa – da qual é integrante – que serão consolidados em um dossiê para que sirva de base para as tomadas de decisões pelo Poder Público, contribuindo para tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo. A reunião do Conselho do Agro, que congrega representantes das principais cadeias produtivas do setor, foi presidida pelo presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Atualmente, os defensivos agrícolas representam 42% do custo de produção da cultura do algodão no Brasil, semelhante ao que ocorre em outras culturas. A cada ano, são protocolados no sistema 400 novos pedidos de registro pelas empresas fabricantes. Em 2016, desse total, apenas 277 produtos foram registrados, sendo que, destes, apenas cinco são produtos novos, que representam inovação para o controle de pragas e doenças. O restante é composto de produtos genéricos e técnicos, ou seja, que servirão de base para a formulação de novos produtos. O registro depende, simultane-
amente, de três órgãos: Anvisa, Mapa e Ibama. Segundo a Abrapa, a burocracia e a morosidade no processo, resultam em longas “filas” e fazem com que, para registrar um novo produto, o Brasil precise de, em média, oito anos, e, para um produto “genérico”, seis. “Isso vulnerabiliza a produção e tira a competitividade do Brasil. Estamos muito aquém dos nossos concorrentes, como os Estados Unidos, onde se levam três anos para registrar um produto novo, e em torno de um ano, para colocar no mercado um genérico”, explica Moura. Mesmo na América do Sul, diz o presidente, o prazo é menor. Em países como Argentina (2,5 anos), Paraguai (1,5 anos), Uruguai (0,8 anos) e Chile (3 anos), o processo de registro é da competência de um único órgão, o Ministério da Agricultura, e o sistema de avaliação é eletrônico. “Antes de tudo, é preciso mudar o próprio conceito de defensivo e o mito de que o Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo. Somos o sexto maior consumidor, o que, ainda assim, deve ser entendido como um dado relativo, pelas dimensões da nossa produção agrícola e pelo fato de sermos um país tropical”, afirma. Moura argumenta que a neve, por exemplo, nos países de inverno rigoroso, quebra o ciclo de reprodução de pragas e doenças, enquanto o Brasil tem condições climáticas que favorecem o desenvolvimento destas. Expectativa Durante a reunião, a Abrapa detalhou a expectativa do setor para uma nova lei de defensivos. Dentre os principais pontos listados, análise integrada dos processos de registro, desburocrati-
zação e o atendimento às prioridades do agricultor brasileiro. De acordo com a apresentação, atualmente, no Brasil, há um grande número de produtos aguardando registro, e, até recentemente, não havia um critério de prioridade que estabelecesse o que é urgente para o agricultor. “Perde-se tempo com o que não é estratégico para o país, pois o critério estabelecido é a ordem de inclusão do pedido pelos fabricantes”, afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Enquanto isso, segundo o executivo, “vários produtos, cujas patentes expiraram e caíram no domínio público, poderiam ser registrados como genéricos, ajudando a reduzir os custos de produção, ao aumentar a concorrência no mercado”. No dia 31 de março, o Mapa publicou a nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos Químicos para as lavouras brasileiras, no âmbito da Portaria 163/15, com 53 produtos e tecnologias voltados à sanidade dos vegetais, ranqueados como os de maior demanda de celeridade nos processos de análise técnica. Portocarrero ressaltou também a avaliação dos produtos pautada pelo “perigo” e não pelo “risco”. Esta última é a predominante no mercado global. “Quando se diz que um produto tem riscos, paralelamente, se elenca quais são eles, as medidas para evitá-los, os EPIs necessários no manejo, antídotos, dentre outros, e o produto continua circulando. Mas quando o produto é taxado como perigoso, ele é proibido e não se fala mais nisso. O conceito de perigoso é relativo. Mesmo um elemento como a água pode ser perigoso, se não for considerada a quantidade correta de ingestão”, exemplifica o diretor executivo. REVISTA 100% CAIPIRA | 19
FRUTICULTURA
Tecnologia inovadora aumenta
produtividade da laranja
Fonte: Nutriceler
Com manejo nutricional diferenciado, pomar deve produzir 40% a mais do que a safra anterior A boa qualidade e produtividade dos pomares da Fazenda Bethanea, no município de Nova Campina (SP), são resultados da estratégia nutricional que vem sendo utilizada e aprimorada desde 2014 na propriedade. A utilização de tecnologias de alto desempenho proporcionou aumento da produtividade das plantas e agregou valor comercial com frutas mais bem formadas, saborosas e com boa aparência. A estimativa é de colher cerca de 1500 caixas da fruta por hectare em 2017, enquanto a média no estado de São Paulo é de 900 caixas. De acordo com o engenheiro agrônomo Ernesto Luiz Pires de Almeida, consultor técnico que supervisiona o manejo nutricional da Fazenda, o segredo do sucesso foi a tecnologia escolhida para nutrir os pomares. “A tecnologia dos fertilizantes fluidos da Nutriceler, utilizados via solo e via folha, foi muito importante para alavancar a produtividade das plantas e nos entregar frutos com altíssima qualidade”, diz o agrônomo. Ernesto explica que o objetivo inicial do tratamento nutricional foi evitar o abortamento de flores e preparar a planta para sustentar uma produtividade elevada. “A aplicação via solo contou com a eficiência da linha Maxifós, composta por fósforo, potássio, nitrogênio, ácidos húmicos e fúlvicos, extratos de algas e aminoácidos. Os produtos contêm ainda aditivos que ajudaram a disponibilizar os nutrientes fixados no solo. Eles foram fundamentais no período de pré20| REVISTA 100% CAIPIRA
-floração, tendo em vista sua ação muito eficiente na melhora do enraizamento das plantas e absorção dos nutrientes presentes no solo. Essa nutrição rendeu o desenvolvimento de muitas flores, e quanto mais flores melhor, tendo em vista que apenas 2% ou 3% delas conseguem resistir e produzir frutos.”, destaca. Com uma boa quantidade de flores, o manejo continuou em busca de planta mais produtivas, desta vez, com foco no pegamento, na formação e crescimento dos frutos. “Nessa fase de desenvolvimento de frutos, foi preciso intensificar a nutrição com fertilizantes à base de nitrogênio e micronutrientes. O pegamento de frutos aumentou em média 40%. Atribuo o sucesso desta e das últimas duas safras, ao pacote de tecnologias da Nutriceler”, afirma. “Podemos dizer que estamos alcançando o máximo potencial produtivo das plantas com muita qualidade. Observamos isso por meio das plantas bastante carregadas e com frutos muito bem formados. Isso é sinal de que a nutrição está sendo eficiente em todas as etapas”, comenta Ernesto. O agrônomo também destaca que a tecnologia também proporciona importantes vantagens operacionais. “Estamos observando ganhos em operacionalidade, tendo em vista que pudemos substituir parte do adubo sólido pelos fertilizantes fluidos aplicados no solo. Com isso ganha-se em logística e tempo de operação em campo, o que pode ser somado aos rendimentos da produção”, completa.
Rogério Rodrigues de Almeida, encarregado que trabalha nos pomares da fazenda Bethanea há 27 anos, afirma a qualidade no manejo e reconhece o sucesso do tratamento que gerou resultados inéditos. “O que vemos hoje são plantas com grandes tendões, bastante carregados com muitos frutos. Os pomares estão apresentando brotações constantes, e isso é excelente, significa que teremos cada vez mais frutos para colher. Com tantas brotações e com a produtividade bastante elevada, estamos fazendo pulverizações mensais para suprir a demanda das plantas por nutrientes”, conta. Rogério calcula que a safra atual será maior do que a colhida no ano passado. “Com o tratamento Nutriceler, a produtividade vem crescendo ano a ano, e registraremos um aumento de 40% em relação a safra anterior, revela. Versatilidade O agrônomo Ernesto comenta sobre a tecnologia Nutriceler em relação a fontes nutricionais convencionais disponíveis no mercado. “Não é qualquer fertilizante que pode ser utilizado com eficiência em pulverizador eletrostático. Ele precisa ser bastante solúvel e compatível com outros insumos. Assim, fazendo um cálculo rápido, pode-se substituir 48 kg de insumo granulado, os sais, por apenas oito litros de fertilizantes fluidos. É mais fácil, mais prático e muito mais eficiente”, finaliza.
FEIJÃO
Preço do Feijão
voltará as manchetes Baixa oferta devido a problemas climáticos pode fazer os preços subirem nas prateleiras Fonte: Assessoria de Comunicação Ibrafe
C o m a q u e d a n a p ro d u ç ã o d e Fe i j ã o e m 2 0 1 6 , q u e g e ro u a m a i o r a l t a d o s ú l t i m o s t e mp o s , a re c u p e r a ç ã o d o s p re ç o s d e pendia do volume de colheita de 2 0 1 7 . C o m o o In s t i t u t o B r a s i l e i ro d o Fe i j ã o & P u l s e s ( I b r a f e ) j á p r e v i a d e s d e o i n í c i o d o a n o, a á re a n ã o f o i a i d e a l p a r a d a r t r a n q u i l i d a d e e h á u m a d i m i nu i ç ã o d a o f e r t a , p r i n c i p a l m e nt e d o Fe i j ã o - c a r i o c a .
“Q u a l q u e r t i p o d e p ro b l e m a c l i m át i c o p o d e r i a g e r a r o c a o s . E i s s o e s t á c o m e ç a n d o a a c o nt e cer agora. A tendência é que a o f e r t a d i m i nu a e q u e o s p re ç o s s u b a m p a r a c o n s u m i d o r ”, i n f o rm o u o p re s i d e nt e d o c o n s e l h o d o I b r a f e , Ma rc e l o E d u a rd o Lü d e r s . E s s e e f e i t o j á p o d e s e r s e nt i d o e m a l g u m a s n e g o c i a ç õ e s re c e n t e s , j á q u e a e s c a s s e z d o p ro d u t o dá um poder maior de negocia-
ç ã o p a r a o s a g r i c u l t o re s e re f l e tirá em seguida nas gondolas. “Hi s t ó r i c a m e nt e , é s a b i d o q u e o Fe i j ã o s e n d o v e n d i d o a R $ 2 o u a R $ 1 0 re a i s s a i r á n a m e s m a q u a nt i d a d e . O c o n s u m i d o r re c l a m a , m a s n ã o t e m mu i t o o q u e f a z e r, j á q u e s e t r at a d e u m a l i m e nt o i n s u b s t i t u í v e l n a m e s a d o s b r a s i l e i ro s”, c o mp l e t o u Lü ders. O q u e o I b r a f e re c o m e n d a é q u e o c o n s u m i d o r p ro c u re o Fe i j ã o - p re t o n o m o m e nt o, q u e e s t á com o custo mais baixo na prateleira. C E NÁ R I O - At é a c o l h e i t a d a t e rc e i r a s a f r a , q u e c o m e ç a a s e r p l a nt a d a a g o r a , n ã o h á p re v i s ã o d e q u e d a , a o c o nt r á r i o, a e x p e c t at i v a é d e q u e o s p re ç o s c o nt i nu e m s u b i n d o a c o mp a n h a n d o d i re t a m e nt e a re d u ç ã o d r á s t i c a na colheita. A g e a d a q u e o c o r re u n o f i n a l d o m ê s d e a b r i l n o s u l d o Pa r a n á t a m b é m c o nt r i b u i u p a r a q u e h o u v e s s e e s s a re d u ç ã o d e o f e r t a . O I b r a f e i r á c o nt i nu a r a c o m p a n h a n d o o c e n á r i o p a r a m a nt e r t o d o s o s e nv o l v i d o s n a c a d e i a p ro d u t i v a d e v i d a m e nt e i n f o r m a dos. REVISTA 100% CAIPIRA |21
CAFÉ
Família aposta na cafeicultura e já pensa em ampliar o plantio Dona Ivone Monteiro saiu de Tangará da Serra (245 km a Sudoeste de Cuiabá) nos anos 90 para trabalhar em Juína (737 km a Noroeste da Capital) como copeira, mas foi na agricultura familiar que viu a oportunidade obter renda Fonte: CENÁRIO MT
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No início, ela tinha apenas três alqueires e plantou cinco mil mudas de café junto ao esposo, Mário. “Hoje, com o apoio da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), que ajudou no Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar) Custeio, nossa área produtiva foi aumentando, acreditamos na agricultura familiar e estamos plantando hoje 29 mil pés de café. Com isso, geramos emprego para mais 10 pessoas que ajudam na colheita. Ano que vem, com o crescimento do plantio, ampliaremos para 30 funcionários”, contou dona Ivone. Segundo a produtora Ivone, os juros do Pronaf não são altos. Financiando R$ 20 mil anuais para o custeio da cafeicultura, ela tem, no fim do ano, R$ 600 de juros, pagando na data combinada com a instituição financeira. Com esse recurso, ao qual ela recorre pelo quarto ano consecutivo, ela investe na compra de insumo, tela, adubo, e defensivos para tocar a lavoura. Assim como ela, outros agricultores familiares do Distrito de Terra Roxa, localizado a 60 km de Juína, estão sendo atendidos pelo Governo de Mato Grosso, com assistência técnica e a elaboração de projetos que viabilizam o financiamento de insumos para a cafeicultura, por meio do Pronaf. O recurso a ser financiado pelas instituições financeiras serve para o custeio das atividades na pequena propriedade rural, e tem participação da Empaer, com colaboração da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT). Os limites de crédito por operações de custeio passaram, neste último ano, de R$ 100 mil para R$ 250 mil. Nas contratações de investimento, os valores subiram de R$ 150 mil para R$ 330 mil. O Plano Safra da Agricultura Familiar para a temporada 2016/2017 terá R$ 30 bilhões em recursos, valor histórico. Para a elaboração de projetos de crédito, os
interessados podem obter informações no escritório local da Empaer ou acessar o site www.empaer.mt.gov.br. Reestruturação de viveiros Juína é um dos municípios que participam do Programa de Revitalização da Cafeicultura de Mato Grosso (Pró-Café), que tem investimento de R$ 2 milhões da Seaf em 11 municípios da região em 2016/2017. Os recursos são destinados para revitalização de viveiros, distribuição de mudas de alto potencial para 500 pequenos produtores e assistência técnica validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa) – Rondônia, especializada em café. Segundo o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Fernandes, que esteve na região durante a última semana, o Pró-Café é um “case” de sucesso nos programas de agricultura familiar existentes em Mato Grosso, com a importante validação da Embrapa. “Além de ser perceptível o empenho e entusiasmos do pequeno cafeicultor do Noroeste do estado, que tem como tradição esse importante plantio e acredita nesse programa de Estado criado pelo atual Governo”. A equipe técnica da Seaf, acompanhada pela Embrapa e Empaer, vistoriou, na última semana, os dois
viveiros nos municípios de Juína e do Distrito de Terra Roxa. Nas visitas, foi constatada a necessidade de ampliação e reforma, de acordo com a demanda municipal por mudas qualificadas de café e outras variedades frutíferas também. O secretário de Agricultura de Juína, João Manuel Souza, falou que 80% dos cafezais do município estão localizados no distrito de Terra Roxa. “Fizemos o projeto de revitalização dos dois viveiros, com capacidade para mais de 500 mil mudas e temos a meta de entrega R$ 100 mil mudas de café até o fim do ano. O custo para essa reestruturação é de R$ 110 mil, divididos entre Estado e Prefeitura, mas desde já estamos agradecidos com o apoio do Governo para a cafeicultura regional”, finalizou o secretário. Ainda em julho deste ano, mais uma etapa de uma série de capacitações do Pró-Café será realizada em Juína para atender as demandas de assistência técnica dos municípios do Noroeste participantes do programa. O curso técnico será realizado pela Seaf, com apoio da Prefeitura, e terá dia de campo e palestras sobre poda e técnicas de manejo para o melhoramento e qualidade da cafeicultura, com apresentações e ensinamentos realizados pela Embrapa e Empaer.
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PROCESSAMENTO
Estoques de suco de laranja devem se manter em equilíbrio, diz CitrusBR
Fonte: CitrusBR
A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) avalia que o aumento de 48% na produção da safra atual de laranja em relação à anterior tem potencial para repor parte dos estoques de suco, mas sem gerar excedentes O Fundecitrus estimou a safra 2017/18 em 364,4 milhões de caixas de 40,8 quilos. Segundo o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, os estoques mundiais de suco de laranja brasileiro devem ficar em parâmetros entre 200.000 e 300.000 toneladas em junho de 2018. Atualmente as estimativas apontam para estoques mundiais de suco brasileiro ao redor de 70.000 toneladas em 30 de junho de 2017, os mais baixos índices da história. Uma previsão mais acurada será possível após o acompanhamento do desenvolvimento dos frutos ao longo dos próximos meses e variáveis como rendimento industrial - a quantidade de frutas necessárias para a fabricação de uma tonelada de suco de laranja -, consumo interno de fruta, demanda por suco, e a confirmação do próprio volume de estoque de passagem. “O ciclo da cadeia do suco de laranja é muito longo, por isso acreditamos que teremos um equilíbrio nos estoques nos próximos 12 a 18 24 | REVISTA 100% CAIPIRA
meses”, afirma. Processamento final - O tamanho da restrição da oferta de fruta pôde ser observada com a compilação final dos dados da safra 2016/17, realizada de forma individual e sigilosa por auditoria independente. A CitrusBR informa que suas empresas associadas processaram um total de 185,5 milhões de caixas de 40,8 quilos, 22,8% menos do que as 240,4 milhões de caixas processadas no período anterior. O rendimento industrial totalizou 286,7 caixas necessárias para a fabricação de uma tonelada de suco concentrado congelado equivalente a 66º brix (FCOJ equivalente). O rendimento foi 5,2% melhor do que no período anterior, finalizado em 302,2 caixas por tonelada de FCOJ equivalente. A produção total de suco, portanto, foi finalizada em 648.004, 18,4% inferior à safra 2015/2016. Apenas como comparação entre as safras 2012/13 e 2016/17, o rendimento médio foi de 274,5 caixas por toneladas. Dez anos antes, entre as safras
2002/03 e 2006/07 a média ficou em 230,9 caixas por tonelada, uma piora de 19%. “Isso significa que precisamos de uma quantidade 19% maior de laranja para fazer a mesma quantidade de suco quando comparamos os períodos”, diz Netto. Empresas não associadas - A CitrusBR estima em 16,3 milhões de caixas de laranja a produção de empresas não associadas, com um rendimento industrial também estimado em cerca de 303 caixas por tonelada. Isso incorporaria um total de 53,9 mil toneladas ao mercado somado a outras 13,8 mil toneladas oriundas dos Estados Paraná e Rio Grande do Sul, agregadas aos estoques paulistas. Estoques 2017 - A CitrusBR mantém a estimativa dos estoques de passagem de 30 de junho de 2017 em aproximadamente 70.000 toneladas. Os dados finais serão divulgados entre os meses de julho e agosto, tão logo sejam finalizadas as auditorias de estoques físicos de suco em terminais e embarcações ao redor do mundo.
CAPACITAÇÃO
Trabalhadores são treinados para aplicação de agrotóxicos
Fonte: Senar Minas
O curso foi ministrado pelo agrônomo e instrutor Rafael Rosalino Dias O Senar Minas, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Pirapora, ministrou na fazenda comunidade escola da Associação dos Produtores do Projeto Irrigado - Auppi, o treinamento de aplicação de defensivos agrícolas tratorizado, com o objetivo de treinar e orientar os trabalhadores quanto à aplicação de agrotóxicos com pulverizador de forma precisa e segura, sem danos para a saúde do aplicador e para o meio ambiente. O curso foi ministrado pelo agrônomo e instrutor Rafael Rosalino Dias. O treinamento se fundamenta na Norma Regulamentadora 31, que prevê os cuidados com segurança, intoxicação, contaminação, equipamentos, entre outros itens. Participaram 11 trabalhadores, dentre eles Marcos Antônio Soares, há nove meses trabalhando em uma fazenda de cultivo de banana em Pirapora.
Ele, que já tinha feito o curso de aplicador manual, agora foi treinado para aplicar os defensivos em tratores. Para ele o treinamento foi muito importante, pois aprendeu muita coisa que antes ele não tinha nem noção de que ofereciam danos à sua saúde e a dos colegas de trabalho. “É importante obedecer às técnicas de segurança, para melhor qualidade do serviço e menos riscos para a saúde”. Ainda segundo Marcos Antônio, o instrutor tirou muitas dúvidas que ele tinha, principalmente na maneira de lavar os EPIs (equipamentos de proteção individual), e como manuseá-los. Outro aluno, Antônio Barbosa de Brito começou a trabalhar há quatro meses em uma fazenda de cultivo de uva e banana e anteriormente tinha feito curso de operação e manutenção de tratores agrícolas pelo Senar Minas. Segundo ele,
este treinamento foi muito bom, pois ele aplicava os defensivos sem as técnicas corretas e agora aprendeu a fazer certo muita coisa que vinha há tempos fazendo errado. “Vi como é importante obedecer às técnicas repassadas pelo instrutor. Eu fazia tudo errado e ele nos ensinou a maneira correta de usar os EPIs. A gente tirava de todo jeito e achava que não fazia mal nenhum, agora aprendi o jeito certo de usar e de lavar”, conta. Enfatizou, ainda, que agora ele pode repassar aos colegas que ainda não tiveram a oportunidade de fazer o treinamento as técnicas corretas de aplicação. “Dessa forma ajudo na segurança de todos os funcionários da fazenda, melhora o desempenho do trabalho e gera economia para a empresa, sem falar da proteção a minha saúde e a dos outros”, disse. REVISTA 100% CAIPIRA |25
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BOVINOS DE CORTE
Raça Senepol atrai pecuaristas e agricultores de Costa Rica para Uberlândia
Fonte: Serifa Comunicação
O Turismo Rural vem sendo aproveitado como ferramenta de informação e divulgação de técnicas e manejos O Brasil recebe todo ano agricultores do turismo rural e pesquisadores dos quatro cantos do mundo para conhecer as mais diversas raças que compõe a pecuária de corte e leiteira. Em 18/06, uma comitiva de Costa Rica conheceu o sistema de produção de leite e de corte. A Comitiva é fruto de uma parceria entre a Alta e Matsuda Genética, mediada pelo distribuidor da Alta, Alberto Sanchez. Em Uberlândia, a comitiva visitará a Fazenda Soledade, do criador da raça Senepol Ricardo Pereira Carneiro, às 13h. A visita ainda contempla fazendas em Uberaba e Barretos, onde o grupo conhecerá o trabalho desenvolvido em outras raças como a Girolando. De acordo com Ricardo Carneiro esse tipo de movimento no setor é de extrema importância para a exposição da raça fora do país. “A procura por ge28 | REVISTA 100% CAIPIRA
nética brasileira tem crescido, em especial a da raça Senepol que se desenvolve rapidamente, é resistente ao calor, tem alta libido, imunidade a doenças, longevidade, baixa manutenção nutricional e de fácil manejo. Queremos mostrar aos costa-riquenses toda essa qualidade genética”. Portal Território Senepol - Para difundir ainda mais a raça, recentemente criatórios renomados da raça Senepol e a empresa WV Leilões lançaram um novo canal de comunicação direcionado para os criadores da raça Senepol, com a finalidade de dar mais visibilidade à raça, fomentar negócios e suprir os interessados e investidores de informações. O portal ‘Território Senepol’ já está no ar e pode ser acessado pelo endereço “www.territoriosenepol. com.br”. O portal também tem ainda uma página no Facebook e Instagram.
Além de facilitar a comercialização permanente da genética Senepol ou do gado sem burocracia e sem isenção de comissão de compra, a plataforma conta com tópicos essenciais, como notícias, agenda de eventos, artigos e notícias sobre a raça, serviços e agenda de eventos, fotos, estudos técnicos, depoimentos e transmissão ao vivo de leilões. O Portal Território Senepol está sendo uma ferramenta e tanto para os criadores, principalmente pelo crescimento pujante da raça. De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) o total de animais registrados alcançou 55.892 de cabeças em 2016, um aumento de 27% em comparação ao ano anterior. No Brasil, existem criadores da raça em praticamente todos os estados.
TURISMO RURAL
Pesquisa destaca potencial de crescimento do turismo de Minas
Estudo inédito da Fecomércio MG revela que 40,3% dos belo-horizontinos viajaram pelo Estado nos últimos 12 meses, e outros 20,9% planejam roteiros locais para os próximos passeios
As belezas naturais, como matas, montanhas e cachoeiras, as cidades históricas de tradições centenárias e as novas experiências culturais são atrativos reconhecidos em Minas Gerais. No entanto, esse potencial turístico ainda pode ser mais explorado tanto no cenário nacional quanto internacional, conforme destaca a pesquisa Perfil do Turista Belo-Horizontino, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG e o Núcleo de Turismo da entidade. De acordo com o levantamento, 67,4% dos consumidores da capital realizaram, pelo menos, uma viagem nos últimos 12 meses, sendo que 40,3% optaram por destinos dentro de Minas. Nesse período, 35,6% fizeram passeios em outros Estados, e 7,7% escolheram viagens internacionais. Para os próximos 12 meses, 20,9% programam visitar cidades mineiras, embora um número maior (29,4%) deseje viajar para outros municípios brasileiros, e 5,7% pretendam aproveitar destinos no exterior. O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, considera que, no atual cenário de crise, o volume de viagens apontado na pesquisa é positivo, principalmente porque movimenta toda a cadeia do turismo (com setores
como transporte, hotelaria, restaurantes e varejo local). Além disso, segundo Almeida, é grande o número de pessoas que não programam as viagens (31,1%). Como as decisões podem ser tomadas posteriormente, o volume de passeios tende a crescer no futuro. “A riqueza gerada pela atividade turística do Estado fica concentrada em apenas dez dos 853 municípios. Ainda há muito espaço para evolução e atração de mais visitantes”, observa. A analista de Turismo da entidade, Milena Soares, avalia que as demais cidades mineiras podem ter como base o perfil e o comportamento dos moradores de Belo Horizonte, potenciais consumidores turísticos, e, assim, desenvolver ações para públicos diferenciados. “Embora nosso Estado reúna características procuradas pelos viajantes, é essencial que o empresariado conheça melhor seus consumidores para traçar um planejamento estratégico capaz de trazer mais pessoas interessadas em visitar Minas”, ressalta. Conforme o levantamento, 46% dos consumidores associam o turismo ao descanso e à tranquilidade. Em segundo lugar, aparece o item diversão e entretenimento (28,1%), seguido por belezas naturais e lugares bonitos (7%), cultura (6,7%), aprendizado e conhecimento
(4%) e negócios e trabalho (3,7%). Quase 73% dos belo-horizontinos citaram pontos que poderiam estimulá-los a viajar pelo próprio Estado: 20,4% mencionaram pacotes com custos menores; 19,9% citaram a maior divulgação dos pontos turísticos, e 10,5% esperam redução no preço de hospedagem. Outro aspecto importante é que 80,2% dos entrevistados viajam por conta própria, contra 16,3% que compram pacotes turísticos, e 3,5% que saem da capital a trabalho. “Os dados mostram a importância de as empresas de turismo se adaptarem ao mercado. As informações gerais estão na internet, por isso é fundamental proporcionar experiências individualizadas aos clientes nos destinos turísticos. Essa é uma tendência mundial e também uma oportunidade para Minas Gerais”, conclui a analista. A pesquisa da Fecomércio MG mostra que, no momento de buscar informações para a viagem, os parentes e os amigos são referência para 35,8% dos consumidores. Já 33,6% buscam dados na internet, sendo que, desses, 26,7% utilizam as redes sociais, e 77,9% se apóiam nos sites especializados. Em geral, as viagens duram até duas semanas (85,4%).
Fonte: Link Comunicação Empresarial
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GESTÃO
A diversificação da produção e os benefícios econômicos Legumes, arroz, feijão, leite. Uma variedade de produtos que podem ser a garantia de renda para o agricultor familiar A diversificação é uma forma de se precaver de prejuízos causados por pragas, mudanças climáticas e queda de preços. Para garantir a renda e ficar menos vulneráveis aos imprevistos, agricultores familiares têm investido no cultivo de produtos variados. Segundo o engenheiro agrônomo Henrique Faria e Silva, consultor da Coordenação Geral de Diversificação Econômica da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), são muitos os riscos de se apostar apenas em um produto. Ele alerta que é sempre bom ter alternativas de cultivos para que problemas em algum produto não atinjam a renda total da família: “Se acontecer uma praga ou doença nesta lavoura, o agricultor terá um enorme prejuízo pois não colherá nada. Se trabalhar com a diversificação, ele só perderá a colheita de uma das espécies plantadas, mas colherá as outras, minimizando assim o seu prejuízo”. Foi pensando nos riscos de possíveis prejuízos que o agricultor familiar 30 | REVISTA 100% CAIPIRA
Fonte: Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Abrão Neinog, do Espírito Santo, decidiu investir na diversificação. É difícil dizer o produto que se destaca na propriedade do agricultor. Entre eles, estão produtos como o pimentão, o tomate, o repolho, que são a fonte de renda da família. Mas nem sempre foi assim. Abrão conta que começou produzindo café, mas, além de colher o produto apenas uma vez ao ano, não conseguia vendê-lo por um preço justo. “Eu trabalhava mais com café e feijão. Na época, o café estava com preço muito baixo e eu não conseguia vender o feijão. O milho era só para despesa. Então eu fui plantando outras coisas”, lembra. A experiência fez com que Abrão se resguardasse de futuros prejuízos que poderiam ser causados por alterações climáticas e comerciais. “A gente tem sempre que está preparado, porque de uma hora para outra você não consegue vender o produto. Tem que ter outro para cobrir as despesas. Uma cultura ajuda outra”, comenta.
Henrique Faria ressalta também que a diversificação é uma forma de o agricultor produzir durante todo o ano, tendo entrada de capital por um período mais longo. A história de Abrão é a prova disso: agora ele tem produto para vender durante todo o ano e sempre está produzindo. Agroindustrialização Henrique ainda indica que uma alternativa para melhorar a renda do agricultor é usar um mesmo produto para vários fins, apostando na Agroindustrialização. Como exemplo: usar o leite para fabricar doces, queijos, iogurte, etc. Mas, para isso – ele ressalta – é preciso ter organização: “A verticalização da agricultura é muito interessante, pois ela agrega mais valor ao produto. Porém os agricultores precisam estar organizados, seja em cooperativas ou associações, conforme o caso”, ressalta.
GOVERNO
Mercado espera corte de 1 p.p. da Selic agora; Top 5 vê juros mais altos no final do ano
Fonte: Reuters
Economistas cravaram suas projeções na pesquisa Focus de que o Banco Central vai manter o ritmo de afrouxamento monetário nesta semana e cortar a Selic em 1 ponto percentual, o que a levará a 10,25 por cento ao ano, em meio à crise política que atinge o governo Michel Temer Neste cenário, mostrou ainda a pesquisa nesta segunda-feira, o Top 5 --grupo que mais acerta as projeçõespassou a ver que a taxa básica de juros vai fechar este ano maior, a 8,63 por cento no cenário de médio prazo. Na semana anterior, era esperado que ela iria a 8,13 por cento. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne nos próximos dias 30 e 31, na primeira reunião depois que eclodiu a crise política que atingiu em cheio o presidente Temer, que é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A Selic está em 11,25 por cento ao ano, após dois cortes de 0,25 ponto cada, dois de 0,75 ponto e um de 1 ponto. Com a inflação perdendo força, boa parte dos agentes econômicos apostava que o BC aceleraria o passo e cortaria os juros em 1,25 ponto. Mas esse cenário foi varrido com os temores de que os problemas envolvendo o governo possam atrasar as reformas, sobretudo a da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem. A pesquisa Focus mostrou ainda que as projeções são de que o
IPCA fechará este ano com alta de 3,95 por cento, frente a 3,92 por cento na semana anterior. Para 2018, as contas são de alta de 4,40 por cento, sobre 4,34 por cento. Em ambos os casos, o indicador ficaria abaixo do centro da meta oficial, de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas são de crescimento de 0,49 por cento neste ano, sobre 0,50 por cento antes, e de 2,48 por cento em 2018, também ligeiramente abaixo dos 2,50 por cento esperados até então. REVISTA 100% CAIPIRA |31
ORGÂNICOS
Agricultores participarão de Dia de Campo sobre colheita e póscolheita de alimentos orgânicos A Fazendinha Agroecológica Km 47, localizada em Seropédica/RJ, sediará em 1º de junho um Dia de Campo sobre boas práticas em colheita e pós-colheita de alimentos orgânicos Fonte: Embrapa Agrobiologia
A iniciativa teve como ponto de partida a demanda de agricultores com quem a Embrapa desenvolve estudos há alguns anos na região serrana fluminense. “Ao longo das atividades desenvolvidas no local identificamos lacunas relacionadas a pós-colheita de produtos de origem vegetal”, destaca o pesquisador da Embrapa Agrobiologia José Guilherme Marinho Guerra, que desde 2014 coordena na região ações do projeto Socialização de conhecimentos e desenvolvimento tecnológico voltados à transição agroecológica e à produção orgânica no Estado do Rio de Janeiro, financiado pela Faperj. O pesquisador explica que, ao lado da Embrapa Agroindústria de Alimentos, foram realizadas algumas atividades junto aos produtores rurais e processadores de alimentos nas áreas de produção desses municípios. “No entanto, vimos a necessidade de trabalhar de forma mais aprofundada questões relacionadas à colheita e pós-colheita de produtos que são comercializados in natura nas feiras e em cestas entregues em domicílio – e daí optamos por realizar o Dia de Campo”, explica. A atividade ocorre simultaneamente à Feira de Agricultura Familiar da UFRRJ e do Centro Estadual de Pesquisa em Horticultura (CEPH), dentro da programação da Semana do Alimento Orgânico 2017. Serão apresentadas quatro estações: manejo da colheita, qualidade pós-colheita, boas práticas e processamento e aproveitamento. 32 | REVISTA 100% CAIPIRA
A primeira estação, de manejo da colheita, será instalada no campo de produção para demonstrar a colheita de produtos – em especial folhosas, como rúcula e alface, entre outras – e apresentação de procedimentos de primeira seleção, retirada do calor de campo, uso de caixas exclusivas e de altura reduzida e embalagem no campo. Em seguida, os agricultores passarão pela estação de pós-colheita, situada no laboratório, onde serão demonstrados procedimentos e conceitos sobre seleção, classificação e embalagens para conservação e valorização dos alimentos, além de proteção contra irradiação solar. Na terceira estação serão demonstradas condições adequadas de acondicionamento para o transporte
de hortaliças para longas distâncias. Também serão explicitados procedimentos de transferência das caixas dos veículos para as barracas e as condições adequadas para exposição e acondicionamento de hortaliças em bancas de feiras livres e cestas de alimentos. Por fim, a quarta estação demonstrará possibilidades de processamento de sobras ou partes de uso não convencional das hortaliças, para aproveitamento na alimentação e agregação de valor. Após as apresentações os participantes integrarão uma roda de conversa, de forma que possam tirar dúvidas, debater e apontar caminhos para que o trabalho de pesquisa e socialização se aproxime ainda mais de suas necessidades.
LOGÍSTICA E TRANSPORTE
Nova resolução do Contran busca segurança no transporte da cana o Brasil
Fonte: Assessoria de Imprensa Contran
A partir de 01/06, passa a ser obrigatório o uso de lona para cobrir caminhões com carga agrícola A nova norma, que foi definida por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), visa evitar a queda dos produtos no percurso. Contudo, levando em consideração especificidades técnicas no corte e transporte da cana nordestina, acaba de ser definida outra resolução (nº 664) para garantir a melhor eficácia da medida pelas estradas da região e de todo o Brasil. Com isso, a depender do tamanho da cana, seu transporte deve ocorrer através da utilização exclusivamente de cordas. O uso da corda para o transporte de cargas agrícolas fica restrito à cana inteira, medindo entre 1,5 e 3 metros. Mantêm-se obrigatória a lona se a metragem for inferior. A nova resolução também define que as cordas
utilizadas deverão ter uma distância máxima entre elas de 1,5 metros. O espaçamento impedirá o derramamento da carga na via. A resolução do Contran foi publicada no Diário Oficial da União na última semana, em consonância com o entendimento do ministro das Cidades, Bruno Araújo. “A iniciativa se adéqua a realidade da cana do Nordeste, onde 90% dela é transportada inteira, diferente do que ocorre no Centro-Sul do Brasil”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). O dirigente comemora a nova resolução. Ele inclusive se reuniu meses antes com o ministro para falar dos riscos econômicos e de segurança nas vias quando se usa lona no transporte da cana in-
teira. Na ocasião, Lima, junto ao diretor da Feplana, Luís Henrique, alertou o ministro que a cana inteira fura a lona e cai durante a viagem, ameaçando assim a segurança de motoristas e ainda gerando significativo prejuízo econômico para os 21 mil canavieiros nordestinos. Andrade Lima revela que, nos últimos meses, o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de PE, Renato Cunha, atuou muito nesta questão e merece congratulações de todo o setor. “Ele participou de diversas reuniões em Brasília no Ministério, e, felizmente, conseguiu demonstrar aos gestores as especificidades do corte e do transporte da cana e da necessária adequação da resolução do Contran sobre o tema. REVISTA 100% CAIPIRA |33
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CULTURA CAIPIRA
47ª Edição do Troféu Fusco Neto
Mais uma vez a ABAS (Associação Brasileira dos Artistas Sertanejos) representando a cultura caipira em todo o Brasil fez com orgulho a 47ª edição do Troféu Fusco Neto, sendo sempre uma justa homenagem a este defensor da música sertaneja de raiz que fez parte fundamental da história cultural desta associação defensora da cultura caipira que é a ABAS. Foi uma excelente festa e a Revista 100% Caipira esteve lá para conferir todos os momentos, e deixar um agradecimento ao Presidente Borges e ao Diretor Roque Prata. 36 | REVISTA 100% CAIPIRA
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FLORICULTURA
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FEIRAS E EVENTOS
NEGÓCIOS NA AGRISHOW 2017 ALCANÇAM R$ 2,2 BILHÕES
Número de visitantes também obteve crescimento, além da alta qualificação destacada pelos expositores A Agrishow 2017 – 24ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que se encerrou nesta sexta-feira (5/5), obteve um resultado positivo, com a realização de negócios da ordem de R$ 2,204 bilhões, o que significa uma recuperação de 13% em relação à edição anterior. Por segmento, o crescimento na intenção de compra de máquinas e equipamentos é: armazenagem (11%), grãos (12%), pecuária (11%), irrigação (20%) e outros (19%). No entanto, contando os fechamentos dos bancos, bem como os negócios iniciados em Ribeirão Preto, mas finalizados nos próximos meses, a expectativa é que o valor será maior. A 18ª Rodada Internacional de Negócios reuniu fabricantes brasileiras de máquinas, implementos agrícolas, pecuária e equipamentos de irrigação, com compradores (importadores, distribuidores e representantes) proceden42 | REVISTA 100% CAIPIRA
tes da Argélia, Chile, Colômbia, Egito, Etiópia, EUA, Nicarágua, Nigéria e Peru. Foram 12 compradores estrangeiros, que durante três dias reuniram-se com 38 empresas brasileiras, em uma ação de promoção comercial que resultou em cerca de 300 reuniões e mais de US$ 17 milhões, entre negócios fechados e futuros para os próximos 12 meses. Denominada Projeto Comprador, a Rodada Internacional de Negócios foi organizada pelo Programa Brazil Machinery Solutions, uma parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). Em relação ao número de visitantes da Agrishow 2017, também apresenta um crescimento, chegando a 159 mil pessoas ante 152 mil do ano anterior.
Além da elevação de 4,6% na quantidade de público, as mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais ressaltaram a qualificação desses visitantes, formada, sobretudo, por compradores e produtores rurais de pequeno, médio e grande portes do Brasil e do exterior. A Agrishow 2017 é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto.
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ARTIGO
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ENERGIAS RENOVÁVEIS
Energia solar pode ultrapassar expansão global recorde de 2016 neste ano
Fonte: Reuters
Os preços de módulos solares fotovoltaicos caíram 80 por cento desde 2009, com aumentos na capacidade e melhorias na tecnologia A expansão da capacidade instalada em energia solar no mundo deverá continuar neste ano, após menores custos levarem a um crescimento recorde em 2016, e as novas usinas instaladas poderão ultrapassar 80 gigawatts, disse uma associação da indústria de energia solar europeia nesta terça-feira. Os preços de módulos solares fotovoltaicos caíram 80 por cento desde 2009, com aumentos na capacidade e melhorias na tecnologia. Um recorde de 76,6 gigawatts em nova capacidade em usinas solares foi instalado e conectado à rede no 46 | REVISTA 100% CAIPIRA
ano passado, alta de 50 por cento ante 2015, segundo relatório da associação SolarPower Europe. “Há uma boa chance de que o mercado possa até mesmo ultrapassar a marca de 80 gigawatts em 2017”, disse o presidente da SolarPower Europe, James Watson, no relatório, que aponta que a expansão global da energia solar neste ano dependerá principalmente da China. A China conectou 34,5 gigawatts em energia solar à rede no ano passado, representando quase metade da nova capacidade instalada no mundo, com alta de 128 por cento ante os nú-
meros do país em 2015. Embora muitos especialistas digam que as instalações na China poderão desacelerar neste ano, o país já comissionou 7,2 gigawatts em usinas no primeiro trimestre, leve alta ante o mesmo período do ano passado. A capacidade solar fotovoltaica instalada no mundo cresceu em um terço para 306,5 gigawatts no final do ano passado, ante 229,9 gigawatts em 2015. A capacidade pode chegar a 400 gigawatts em 2018 e 500 gigawatts em 2019, com 600 gigawatts em 2020 e 700 gigawatts em 2021, segundo o relatório.
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Suflê de galinha d’angola com palmito INGREDIENTES 1/2 peito de galinha d’Angola ou peito de frango desfiados 1 palmito pupunha cortado em cubinhos pequenos 1/2 xícara de leite 1/2 xícara de vinho branco 1 xícara bem cheia de Queijo parmesão ralado na hora 4 ovos 2 dentes de alho ½ cebola 2 col de sopa de manteiga 1 col de sopa cheia de salsa ou cebolinha ou tomilho 3 batatas doces pequenas Sal e pimenta
PREPARO Picar bem pequenininhos a cebola e o alho e colocar na panela para refogar com 1 colher de manteiga( que também pode ser 1 fio de azeite ou óleo, mas pra essa receita preferi usar a manteiga) Depois colocar o peito de frango já cozinho e desfiado para refogar junto com a cebola e o alho( para facilitar você pode passar o peito de frango pelo processador rapidamente, só p agilizar o processo de desfiar, mas lembre-se que não queremos uma papa de frango...) Adicionar o vinho branco e o leite, deixar cozinhar até reduzir o líquido. Não deverá ficar uma sopa e sim um frango bem molhadinho, logo tenha paciência que o líquido irá evaporar. Baixar o fogo e adicionar 2/3 do queijo já ralado, misturar um pouco e adicionar o tempero picadinho( pode ser o que tiver em casa, vai bem com tomilho, manjericão, salsinha, cebolinha). Separar as claras das gemas (sempre quebrar os ovos em um recipiente separado do que você vai usar para colocar as outras gemas e claras, pois se um ovo estiver estragado, você consegue descartá-lo sem problemas e sem contaminar os que já foram quebrados). Adicionar as gemas à mistura de frango, e com o fogo bem baixinho ir mexendo até engrossar um pouco o recheio. Temperar com uma pitada sal e uma pitada de pimenta do reino moída na hora, reservar para usar depois. Descascar as batatas doces, cortar em rodelas e cozinhar no vapor, para concentrar sabor e não perder seus ricos nutrientes. Depois com ajuda do mixer e com elas ainda quentes adicionar a outra colher de manteiga e “mixar” bem até que ficar com uma aparência de purê (até pode ficar com uns pedacinhos). Finalizada essa primeira etapa, pré aquecer o forno a aproximadamente 200°C. Bater as claras em neve e misturar bem delicadamente com o frango temperado e já mais ou menos frio. Montar o ramequin com o fundo de purê de batata doce depois cobrir com o frango até um pouquinho acima da borda, salpicar com o resto de queijo parmesão por cima e levar ao forno por aprox 30 minutos ou até que o suflê esteja douradinho e tenha crescido um pouco. REVISTA 100% CAIPIRA | 49
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