Eita

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CULTURA

A cultura brasileira é a mais feliz do mundo

EVENTOS Um pedacinho

do nordeste em

São Paulo

LITERATURA A literatura além do cordel

ARTE

Você acredita que a arte nordestina é algo que está distante de você?

CULINÁRIA

Aprenda a fazer um delicioso Baião de dois

CONTEMPORÂNEO A estética da cultura

nordestina transformada em arte urbana


CHEGUE MAIS Nesta edição, dissecamos a cultura nordestina em sua arte, sua culinária, seu folclore e, ao traçar uma linha do tempo desde o seu passado ao presente, vamos aqui afirmar aquilo já vem sido dito há algum tempo: o nordestino é o povo mais feliz do mundo! Isso nós podemos reforçar quando apontamos um pouco dessa cultura que marca presença atualmente na cidade de São Paulo - que na verdade está presente em quase todos os cantos deste estado percebemos o quanto esse povo agregou a cultura desse espaço, conhecido por ser um lugar cinza e de correria, a arte nordestina de Francisco Brennand adicionou cores ao nosso ambiente, assim como os grafites de artistas como Derlon Almeida e Speto que apresentam as xilogravuras do Cordel nas paredes da cidade. Aliás, aqui você poderá conhecer um pouco mais sobre o Cordel - um dos maiores símbolos da cultura do Nordeste e, porque não, a literatura nordestina além do Cordel. Apresentamos também um pedaço da culinária do Nordeste com o já famosinho baião de dois e, se por acaso você não for o melhor dos cozinheiros, a gente indica também uns bons lugares para poder se deliciar com esse prato. E já que você vai sair para comer, que tal conferir na seção de eventos mais locais com boa comida, arte e música nordestina? Se for para ouvir música, você pode ir de um bom forró - seja ele tradicional, universitário ou contemporâneo.

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EITA!

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SUMÁRIO

Edição 01 - Cultura Nordestina

O CORDEL E A XILOGRAFIA NA ARTE CONTEMPORÂNEA

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CULTURA A Cultura mais feliz do mundo ARTE Você acredita em arte nordestina? CORDEL Xilogravura e arte contemporânea

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LITERATURA Além do cordel MÚSICA O ritmo do Nordeste CULINÁRIA Baião de todos

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Eventos O Nordeste em São Paulo CURIOSIDADES Oxi!


EITA | CULTURA

A CULTURA MAIS FELIZ DO MUNDO Há quem diga que a cultura brasileira é a mais feliz do mundo, famosa por uma culinária temperada e um ritmo musical que deixa qualquer um balançando os pés. E é claro que nós brasileiros não temos dúvida disso, sejamos gaúchos, nordestinos, paulistas, cariocas ou mineiros. Com tudo, esse título se deve a um povo que devido a sua miscigenação se tornou rica culturalmente, original do berço de grandes nomes como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Raquel De Queiroz, Gregório Mattos e Castro Alves, e é matéria prima de obras como Vidas Secas, O Quinze e Capitães de Areia. De fato, o Nordeste carrega o fardo de deixar a cultura brasileira a mais feliz do mundo. A região foi palco do rei do POP Michael Jackson no clipe de “ “They Dont Care About Us” junto ao Olodum (bloco-afro do carnaval da cidade de Salvador) em 1996, e ainda é palco de vários blocos carnavalescos todos os anos com seus enormes bonecos de Olinda e os trios elétricos. Até mesmo a baixa renda, que segundo um estudo feito em 2012 de Desenvolvimento Inclusivo Sustentável do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o nordeste tem uma das menores rendas do país, menos da metade de um salário mínimo, e mesmo assim, em uma escala de 0 a 10 o nordestino tem uma média de felicidade de 7,38, acima da nacional que é de 7,1. Mas de onde vem tanta felicidade? Seria pela vida sem pressa, sem a correria do sudeste? A final, os paulista e cariocas também tem carnaval. A simplicidade de um povo rico em cultura, de um povo que esconde tantas histórias por trás dos olhos cansados e da pele queimada pelo sol, também esconde o segredo da felicidade. 4


EITA | ARTE

VOCÊ ACREDITA QUE A ARTE NORDESTINA É ALGO DISTANTE DE VOCÊ? Em 2013, o Sesc Interlagos recebeu a exposição “Milagre da Terra, dos Peixes e do Fogo”, com curadoria de Emanoel Araújo. A mostra apresentou um grande acervo do artista Francisco Brennand, sendo uma dos maiores exibições já realizadas fora de seu ateliê. Ao término do evento, o Sesc Interlagos adquiriu de forma definitiva as obras “Pássaro Rocca”, especialmente criada para essa unidade, e a série“Bules”, apresentada na exposição.

A primeira, se trata de um tronco sinuoso de vértebras encimado por uma cabeça de abutre e pode ser encontrada no lado externo da entrada da sede social e a segunda, exposta no interior do prédio. As obras ficam expostas permanentemente para todos os visitantes do Sesc Interlagos, localizado na Zona Sul de São Paulo.

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EITA | ARTE

Francisco Brennand iniciou sua carreira como pintor e escultor no fim da década de 1940. Em seus quadros, pintava flores e frutos que pareciam flutuar no espaço pictórico, realizados com linhas simplificadas e cores puras. Posteriormente, descobriu seu meio de expressão na cerâmica, incentivado por obras de Pablo Picasso, Joán Miró e Léger, que conheceu durante uma estada em Paris. Em 1971, reformou a fábrica de cerâmica de seu pai, próxima a Recife, que até então estava quase abandonada, transformando-a em um ateliê, que povoou de seres fantásticos, representados em relevos, painéis, objetos cerâmicos e esculturas. Sua oficina quebrou completamente o conceito de museu clássico, onde a arte seria algo para ser apreciado em lugar fechado e preservado. O ambiente é todo aberto e os visitantes podiam entrar em contato e interagir com suas obras. O Sesc também possui obras de Francisco Brennand nas unidades Pinheiros e Sorocaba. Em São Paulo, muito provavelmente você ja deve ter visto muitas outras obras de grandes artistas nordestinos e nem percebeu. Com certeza agora você vai prestar mais atenção quando ver estas obras ou qualquer outra em São Paulo.

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Francisco Brennand



EITA | CORDEL

ORIGEM DO CORDEL A literatura de cordel, conhecida como folheto aqui no Brasil, é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos, com imagens feitas através de xilogravuras. O nome Cordel vem da forma em que este folheto é vendido, pendurados em barbantes ou cordas em bancas de jornal, feiras ou até mesmo mercados. A origem da literatura cordel está ligada à poesia oral do século XII, em que os poetas populares narravam a peregrinação Jerusalém, Roma e Santiago de Compostella. Os textos foram escritos a partir do século XV, permitindo sua preservação e divulgação em terras distantes. Assim, surgiram as Literature da Colportage da França, o Chapbook da Inglaterra, os Pliegos sueltos da Espanha, e as Folhas volantes de Portugal.

Essas folhas volantes eram escritas pelos próprios artistas e amarradas em barbantes para que os poetas recitassem suas histórias, garantindo suas mãos livres para os movimentos, cantando suas narrativas de forma cômica. No século XVIII esse tipo de literatura já era comum em Portugal, época em que o cordel ganhou realmente a atenção do Brasil, por ser introduzido a esse tipo de literatura desde o início de sua colonização e crescer desde então. No início, quase todos os autores da literatura de cordel eram cantores. Estes improvisavam os versos enquanto cantavam e viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas cidades do sertão espalhando suas histórias.

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EITA | CORDEL

XILOGRAVURA A Xilogravura, que tem sua origem na china e significa gravura em madeira, é uma técnica utilizada na reprodução de imagens e textos. Os artistas costumam utilizar um buril ou outros instrumentos cortantes para entalhar um desenho na madeira formando a matriz, as partes altas da matriz são impressas no papel ou em outras superfícies através da tinta e uma prensa, não esquecendo que a gravura que está no papel é inversa a matriz.

Essa técnica chegou para nós através da mudança da Família Real portuguesa, se propagando pelas capitais em cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros, rótulos, etc. No Nordeste do país é onde se encontram as mais singulares e representativas formas de xilogravura no mundo. Famosas pela originalidade e qualidade, hoje em dia muito xilógrafos vendem suas gravuras soltas além de produzirem capas para os cordéis.

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EITA | CORDEL

A ESTÉTICA DA CULTURA NORDESTINA TRANSFORMADA EM ARTE URBANA TOMA CONTA DAS RUAS DO BRASIL E DO MUNDO DERLON ALMEIDA O artista plástico e grafiteiro pernambucano, Derlon Almeida, vem se transformando em um das principais referências no mundo todo ao transportar a estética da xilogravura e do cordel para os muros em suas obras.

Derlon Almeida, grafiteiro e artista plástico

Utilizando uma mistura de pop art, grafite e a tradicional arte nordestina, Derlon mantém uma identidade bem forte à suas obras. Além das ruas de São Paulo, Recife e Olinda, o artista já levou suas obras para ruas e galerias de Londres, Paris, Lisboa e Amsterdã.

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Obras Derlon


EITA | CORDEL

SPETO Em São Paulo, contamos com Paulo Cesar Silva, mais conhecido como Speto, um dos pioneiros do grafite no Brasil. Suas obras se encontram em discos de músicos como, O Rappa, Nação Zumbi e Charlie Speto pintando mural em Amsterdã

Inspirado pela tradição folclórica da literatura de cordel e na xilogravura, Speto mergulhou na cultura nordestina e desenvolveu um estilo próprio para suas artes. Usando o cordel como base para criar sua identidade, o artista conta que mesclou toques de hip-hop, mangá, tatuagens tradicionais e pinturas de grandes nomes como Portinari. Há quem diga que Speto seja um dos nomes responsáveis pelos moldes que o estilo do grafite brasileiro possui hoje, trazendo elementos folclóricos e africanos. Hoje, Speto expõe seus trabalhos pelo mundo e tem na bagagem mais de 14 países por onde suas obras já passaram, cidades importantes como Paris, Nova York, Moscou e Londres.

Speto, grafiteiro e artista plástico

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CORDEL

Obras Speto


EITA | CORDEL

Unindo as pontas de dois mundos até então distintos, artistas como Derlon e Speto vão espalhando a cultura nordestina mundo a fora. Além do grafite, o cordel e a xilogravura se mantém presente no meio

Muitos artistas da cultura nordestina se mantém na ativa, como J. Miguel e J. Borges, mestre em Cordel com mais de 300 publicações e um dos artistas mais celebrados da xilogravura nordestina. Em seu ateliê, J. Borges entalha cenas da cultura e do cotidiano nordestino, retratando as tradições, alegrias, pobreza e aflições do povo. Outros jovens artistas mantêm a cultura nordestina viva com diversos projetos espalhados pela internet, como é o caso do designer pernambucano Perron Ramos que realiza obras inspiradas na xilogravura. Perron comanda a loja Estilo Xilo, um projeto artístico que valoriza a cultura nordestina e tem como base elementos do cordel, xilogravura e o movimento armorial. A proposta é usar ilustrações na estética xilográfica para atingir maiores massas, lembrando a importância e a riqueza da cultura nordestina. Perron também realiza releituras de quadros famosos com traços e elementos nordestinos.

J. Borges, mestre em Cordel em seu atêlie

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EITA | LITERATURA

A LITERATURA ALÉM DO CORDEL A iteratura nordestina conta com diversos autores, poetas, escritores e historiadores que contribuíram significativamente para o cenário literário brasileiro, retratando através de suas obras características da região do nordeste e do povo nordestino. Dentre eles, podemos citar Ariano Suassuna, Jorge Amado, Tobias Barreto, José de Alencar, Rachel de Queiroz, Ferreira Gullar, Patativa do Assaré, etc. O cearense José de Alencar, um dos fundadores do romance brasileiro, escreveu uma série de livros sobre tipos característicos do país, dentre eles o tradicional “O Sertanejo”, de 1875, que conta a história do vaqueiro Arnaldo Loureiro, personagem que luta pelos seus ideais e pelo amor de Dona Flor. No romance, Alencar descreve a paisagem do sertão nordestino na região de Quixeramobim, no Ceará. Uma das obras mais conhecidas da cultura nordestina com certeza vem do alagoano romancista, cronista e contista Graciliano Ramos que fez sua contribuição à cultura brasileira com o livro “Vidas Secas”, publicado em 1938, inspirado em algumas histórias sobre a vida dos retirantes que o autor acompanhou durante sua infância. A história conta de Fabiano e sua família, que de tempos em tempos são obrigados a se mudar de regiões castigadas pela

seca. A secura da região e das personagens é acentuada pelo estilo característico de escrever do autor nordestino. Com obras diversas vezes adaptadas para o teatro, cinema e televisão, o baiano Jorge Amado formou-se em 1935 na Faculdade Nacional de Direito no Rio de Janeiro. Era militante comunista e foi exilado no Uruguai. Através de suas obras ele já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, e é um dos escritores brasileiros mais conhecidos e bem sucedidos em âmbito internacional e nacional. Uma de suas obras mais famosas é “Gabriela, cravo e canela” publicada em 1958, é uma crônica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais. Patativa do Assaré é uma das principais figuras da literatura nordestina do século XX, em 1956 lançou seu primeiro livro de poemas intitulado Inspiração Nordestina, e em 1970 uma coletânea intitulada Patativa do Assaré: novos poemas comentados, em 1978 foi lançado Cante lá que eu canto. Outros dois livros, Ispinho e Fulô e Aqui tem coisa, foram lançados respectivamente nos anos de 1988 e 1994. Com grande reconhecimento através de suas obras, Patativa ganhou popularidade a nível nacional possuindo diversas premiações, títulos e homenagens.

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EITA | MÚSICA

O RITMO DO NORDESTE

Não é segredo que um dos grandes destaques da cultura nordestina é a sua música – as autenticidades dos ritmos nordestinos conseguem ser únicos, talvez até mesmo por terem tido influência de outras culturas que já ocupavam a região, como a indígena e logo mais a africana e europeia.

Luiz Gonzaga, Elba Ramalho e Wesley Safadão todos fazem parte da história do forró.

No entanto, as tradições nordestinas sempre estiveram ligadas a ritmos como xote, xaxado, côco e baião, que fazem parte do chamado e

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EITA | MÚSICA

FORRÓ TRADICIONAL 1940

Rei do Baião, o pernambucano Luiz Gongaza foi o percursor do gênero ainda no início dos anos 40, que era tocado basicamente por sanfona, zabumba e triângulo. O género caracterizava-se principalmente pela criação artística do universo rural do homem sertanejo, que com letras poéticas cantava sobre o sertão e sobre quem realmente ser, contribuindo muito para que a cultura do sertão nordestino fosse difundida pelo país.

Luiz Gonzaga, Elba Ramalho e Wesley Safadão - todos fazem parte da história do forró.

Vários artistas deram continuidade ao legado de Gonzaga, como Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Marinês, Pedro Sertanejo e Trio Nordestino. Dominguinhos, Marinês, Jackson do Pandeiro, Pedro Sertanejo e o Trio Nordestino também fizeram parte da história do forró.

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EITA | MÚSICA

FORRÓ UNIVERSITÁRIO

1975

Em 1975 o forró começou a ser urbanizado e modernizado por artistas que, ainda com elementos fortes vindos do forró tradicional, queriam apelar para um público popular universitário.

A musicalidade do pop e do rock foram unidas ao forró tradicional, especialmente por músicos da MPB regional. A sanfona foi unida a guitarra e instrumentos como o órgão eletrônico, saxofone e percussão ganharam espaço. A esta geração do forró pode-se atribuir duas fases, sendo que a primeira tinha nomes como Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Gilberto Gil e Nando Cordel, que ainda tinham suas raízes firmadas no forró tradicional – e a segunda fase, com artistas como Falamansa, Forroçacana e Trio Rastapé, que pendiam um pouco mais para o lado popular universitário.

Elba Ramalho, Alceu Valença, Glberto Gil e Falamansa contribuiram para a popularização do forró.

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EITA | MÚSICA

FORRÓ

ESTILIZADO 1990 Atualizado constantemente, a partir os dos anos 90 surgiu o Forró Estilizado, caracterizado por sua linguagem moderna, urbana e estilizada, e também por seu apelo visual, que contem muito brilho e iluminação. Aqui o órgão eletrônico ganhou destaque, muitas vezes substituindo a sanfona do forró tradicional, ritmo se une a outros segmentes musicais, como o funk, sertanejo e o pagode. As letras passam a falar mais de amor, traição e alcoolismo.

A banda Calcinha Preta atua desde 1997

Wesley Safadão é um dos grandes icones do forró atual.

As bandas Mastruz com Leite, Limão com Mel e Magníficos são atribuídas o início dessa modernização que evoluiu desde então para bandas mais radicalmente estilizadas como Calcinha Preta, Caviar com Rapadura, Garota Safada e Forró Pegado, tendo como grande nome atual o cantor Wesley Safadão.

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EITA | CULINÁRIA

BAIÃO DE TODOS A culinária nordestina, descendente da mistura das culinárias portuguesa, africana e indígena, é reconhecida por ser tipicamente bem temperada, forte e com alto teor calórico. Os pratos contam com muitos vegetais, carnes, peixes e frutos do mar. Os pratos africanos estão mais presentes na Bahia e no Pernambuco devido a grande presença de escravos negros que ali havia, no Alagoas prevalecem os pratos com frutos do mar e o Maranhão foi mais influenciado pela culinária portuguesa. O Baião de Dois surgiu no Ceará, quando o povo nordestino passava por problemas de seca que acarretou a escassez de alimentos, a partir disso viu-se a necessidade de guardar o necessário e evitar desperdícios. O baião de dois é uma mistura de arroz, feijão e queijo coalho. INGREDIENTES 500g de Feijão de corda ou Feijão Verde cozido 500g de Arroz parbolizado 1l de Leite 200g de Manteiga 400g de Queijo de Coalho em cubos Sal á gosto 3 dentes de Alho picado Cebola á gosto Tempero baiano á gosto MODO DE FAZER Em uma panela, coloque o alho picado e a cebola com um pouco de manteiga e deixe dourar, junte o arroz e o feijão cozido com a calda; quando o caldo acrescente o leite, o queijo e a manteiga, sal á gosto e o restante dos temperos.

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EITA | CULINÁRIA

ONDE ENCONTRAR? Não acertou a receita, não está achando os ingredientes ou não está afim de cozinhar? Então sugiro que procure um desses lugares para degustar o baião de dois igual ao que é feito do nordeste (chamamos de baião sem frescuras)

EMPÓRIO NORDESTINO

Empório Nordestino é outra opção de casa do Norte para você se deliciar com várias receitas deliciosas da “terrinha mais quente” do Brasil. www.emporionordestino.com.br

RECANTO NORDESTINO Recanto Nordestino se encontra no bairro da Liberdade, na Rua São Joaquim, 571. O restaurante também conta com diversas refeições nordestinas e um bom espaço para sair com os amigos e dançar. www.recantodonordeste.com.br

ZÉ LEITE

É um ótimo lugar para encontrar a boa comida nordestina, sempre acompanhada de diversão a música ao vivo

www.zeleite.com.br

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EITA | EVENTOS

UM PEDAÇO DO NORDESTE EM SÃO PAULO CENTRO DE TRADIÇÕES NORDESTINAS

centro de Tradições Nordestinas, ou CTN para os mais íntimos,

é o ponto de encontro de cultura, entretenimento e gastronomia nordestina na capital paulista. O ambiente conta com 10 restaurantes e 9 quiosques de comidas e bebidas típicas do nordeste, além de palco para apresentações, feiras de artesanatos, parque de diversões, brinquedoteca, estacionamento e uma pequena vila temática,

Apresentação de sanfoneiros no CTN

intitulada de “Vila do Forró”, que conta com uma arquitetura barroca, inspirada nos antigos prédios de Olinda e no Pelourinho, centro histórico da Bahia. O espaço também abriga uma loja de artesanato com obras vindas diretamente do nordeste, como cordéis, quadros, bonecas de barro, entre outros. Os visitantes do CTN ainda contam com a Igreja da Imaculada Conceição, construída em homenagem ao padre Frei Damião. Rua Jacofer, 615 - Bairro do Limão Todos os dias das 11h às 16h Domingos até 00h Entrada Gratuita Vila do Forro localizada no CTN

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Palco do Canto da Ema

EITA | EVENTOS

CANTO DA EMA O Canto da Ema é uma homenagem a música de João do Vale e Jackson do Pandeiro, ambos referências artísticas em todo o Brasil. A casa de shows conta com uma decoração rústica e uma área externa, com um toque especial do nordeste e recebe diversos músicos da recente safra do forró. Na programação, encontramos o tradicional forró, como músicas de Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Dominguinhos, entre outros. Os shows ao vivo com trios e bandas sugerem uma mescla entre o novo e o tradicional.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 364 - Pinheiros Quarta e Quinta das 20:30 às 2h00 Sexta das 22h30 às 5h00 Sábado das 21h30 às 5h00 Domingo das 19h00 às 00h00 A partir de R$ 20,00 Casamento realizado no palco da casa de shows

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EITA | EVENTOS

REMELEXO Remelexo é mais uma das casas de referência quando se fala em forró na capital paulistana, os apaixonados pela música e pela dança se encontram ao som da sanfona, do triângulo e da zabumba. Além da agenda de shows que mantém o espaço sempre bem animado, o local dispõe de aulas de forró e diversas danças de salão. Rua Ferreira de Araújo, 1076 - Pinheiros Segunda das 22h às 5h Sexta e Sábado das 22h às 5h Domingo das 20h às 2h A partir de R$ 15,00

EM BREVE Festival de Doces Nordestinos Sábados e Domingos de 15 a 30 de Abril Centro de Tradições Nordestinas

Simone e Simaria Quinta, 20 de Abril 21h00 Estância Alto da Serra

Whinderson Nunes Sábado, 29 de Abril 21h00 Teatro Municipal José De Castro Mendes

Boi no Rolete Domingo, 30 de Abril Estância Alto da Serra

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EITA | CURIOSIDADES

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OXI!

Pernambuco, é capital brasileira mais antiga, fundada em 1537. O time de futebol América de Natal (RN) foi o primeiro clube a alcançar dois acessos consecutivos no Campeonato Brasileiro Os dois primeiros presidentes do Brasil (Manuel Deodoro da Fonseca e Floriano Vieira Peixoto) nasceram em Alagoas.

A primeira fábrica de cimento do Brasil é paraibana. Salvador foi a primeira capital do Brasil, pelo fato da Região Nordeste ter a maior extração de pau-brasil, e a maior produtora de açúcar do país. A primeira escola de medicina do Brasil foi fundada em Salvador.



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