Pantanal de Poconé - uma vista d'olhos

Antonio C. T. Vianna

Fotos e texto de Antonio C. T. Vianna ACTVianna © 2013 Todos os direitos reservados Reprodução proibida

Do alto se pode ver a imensidão dessa planície inundável, com seus rios cheios de meandros e revestidos por matas ciliares, seus intermináveis campos, usados para a pecuária extensiva, e suas áreas de savana. O Pantanal Mato-grossense é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo e foi reconhecido pela UNESCO em 2000 como Reserva da Biosfera.

De Cuiabá a Poconé são cerca de 100 km de bom asfalto. Aí começa a lendária Transpantaneira, uma estrada que nunca foi concluída e se transformou em uma rota icônica que corta de norte a sul a sub-região Pantanal de Poconé, chegando até Porto Jofre.

As fazendas ao longo da Transpantaneira foram agregando às suas atividades tradicionais o ecoturismo, transformando-se em hotéis-fazenda.

O entorno de Porto Jofre, às margens dos rios Cuiabá, São Lourenço e Piquiri, é uma excelente área para avistar e fotografar onças-pintadas.

Antonio C. T. Vianna Julho de 2013

PecuĂĄria extensiva e ecoturismo sĂŁo atividades cada vez mais integradas no Pantanal.

O imponente Tuiuiú – ave-símbolo do Pantanal Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819)

Arara-azul-grande Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) Maior papagaio da Terra é um ícone do Pantanal. Sob risco de extinção, atrai observadores de aves e curiosos de todo o mundo.

Mas a imponência do tuiuiú e a majestosidade da arara-azul são apenas particularidades da grande beleza e da imensa diversidade da avifauna do Pantanal. São mais de 650 espécies, englobando de pequenos pássaros a aves de grande porte, e abrangendo desde as que atraem a atenção mundial até aquelas que, por serem difíceis de avistar, são pouco conhecidas. Dependendo da espécie, são vistas isoladas, em casais e em pequenos grupos, ou, ao contrário, formando grandes bandos, compostos às vezes por aves de espécies diferentes.

PrĂ­ncipe (adulto macho) Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783)

Ema Rhea americana (Linnaeus, 1758) Maior ave do Brasil.

Tucanuçu, Tucano-toco ou simplesmente Tucano Ramphastos toco (Statius Muller, 1776)

Sua imagem é frequentemente usada em anúncios de agências de viagens no exterior como exemplo de beleza e exotismo da avifauna do Brasil.

Urutau, Mãe-da-lua Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) Ave noturna, solitária, misteriosa, difícil de avistar por causa de sua capacidade de se camuflar de modo a parecer que é parte do galho em que está pousada, onde permanece imóvel por horas a fio durante o dia.

– as de cabeça preta, que não o tuiuiú, com as pontas das asas pretas.

Mycteria americana (Linnaeus, 1758)

Cabeças-secas

Garças-brancas-pequenas – as totalmente Egretta thula

brancas com bico preto.

(Molina, 1782)

Na vazante formam-se pequenas lagoas,, as vezes não mais que poças d’água, para onde afluem grandes bandos de garças e cegonhas.

Garรงa-moura Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) Maior garรงa do Brasil, alรงando voo.

A exuber창ncia das paisagens emoldura a beleza das aves

Amanhecer no Pantanal

Ă rea de mata em ĂŠpoca de vazante dos rios

Panorama do Pantanal Vista desde uma torre de observação em uma faze

no início da estação seca nda da Transpantaneira, na margem do rio Pixaim.

P么r do sol na conflu锚ncia dos

rios Cuiabรก e Sรฃo Lourenรงo

Sem eles, as paisagens do Pant JacarĂŠ -do Caiman yaca

anal n達o estariam completas -Pantanal re (Daudin, 1802)

Iguana-verde, Sinimbu, Camale達o Iguana iguana (Linnaeus, 1758)

Bugio -preto (adulto macho) Alouatta caraya (Humboldt, 1812)

Macaco -prego Cebus sp. ou Sapajus sp.

A taxonomia tem sido controversa entre os pesquisadores quanto a gênero e espécie.

Atualmente, parece estar sendo mais aceita a classificação como gênero Sapajus.

Capivara, Capincho Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766)

Ariranha – a onça-d’água Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)

Sua majestade, a Onรงa-pintada Panthera onca (Linnaeus, 1758)

Pantanal, se nĂŁo conhece, deve conhecer!

ACTVianna Š2013