ELABORAÇÃO: Engeverde – Consultoria Florestal
INVENTÁRIO FLORESTAL DIAGNÓSTICO DA VÁRZEA DO RIO PURUS ENTRE OS MUNICÍPIOS DE SANTA ROSA, MANUEL URBANO ATÉ A FOZ DO RIO IACO - ACRE
Relatório Final
RIO BRANCO 2011
INVENTÁRIO FLORESTAL DIAGNÓSTICO DA VÁRZEA DO RIO PURUS ENTRE OS MUNICÍPIOS DE SANTA ROSA, MANUEL URBANO ATÉ A FOZ DO RIO IACO - ACRE
ELABORA POR:
Hudson Franklin Pessoa Veras Israell Ricardo de Melo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 2 OBJETIVO ............................................................................................................... 5 3 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................ 5 3.1 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................... 5 3.2 DESCRIÇÃO DO MÉTODO .................................................................................. 7 3.3 ANÁLISE DA VEGETAÇÃO .................................................................................. 8 4 RESULTADOS ....................................................................................................... 10 4.1 COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA.............................................................................. 10 4.2 ANÁLISE DA ESTRUTURA DA REGENERAÇÃO NATURAL ............................ 11 4.2.1 IVI MATA CILIAR ............................................................................................. 16 4.3 ESTATÍSTICA ..................................................................................................... 16 4.3.1 ARBÓREO ....................................................................................................... 16 4.3.2 NÃO-ARBÓREO .............................................................................................. 17 4.3.3 ÁREA BASAL PARA TODA A POPULAÇÃO ................................................... 18 4.3.4 N/HA PARA TODA A POPULAÇÃO ................................................................ 18 5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 APÊNDICES ............................................................................................................. 24
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Mapa de Localização da área de estudo .................................................... 6 Figura 2 - Metodologia da parcelas dispostas em campo ........................................... 7 Figura 3 - Dominância relativa das espécies mais relevantes ................................... 12 Figura 4 - Índice de valor de cobertura em relação à densidade relativa .................. 13 Figura 5 - Distribuição diamétrica dos indivíduos levantados .................................... 14 Figura 6 - Número de indivíduos por espécie ............................................................ 15 Figura 7 - Relação entre no de espécies amostradas e parcelas instaladas ............. 15
LISTA DE APÊNDICES
Apêndice 1- Formulário utilizado para os cálculos dos parâmetros fitossociológicos ............................................................................................................ .25 Apêndice 2 - Lista de espécies e parâmetros fitossociológicos do inventário realizado na mata ciliar do Rio Purus, AC, em que: IVI = Índice de Valor de Importância; e IVC = Índice de Valor Cobertura ................................... 28 Apêndice 3 - As 20 espécies florestais com maior índice de valor de importância IVIMata Ciliar indicadas para restauração florestal em Santa Rosa do Purus .................................................................................................... 32 Apêndice 4 - As 20 espécies florestais com maior índice de valor de importância IVIMata Ciliar indicadas para restauração florestal em Manuel Urbano Até a foz do Rio Iaco .................................................................................. 32 Apêndice 5 - Número de indivíduos e área basal não-arbóreo por hectare .............. 34
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1 INTRODUÇÃO
As florestas de várzea são formadas por um ecossistema típico de rios de água barrenta, ou também conhecido, água branca, cujos solos são periodicamente alagados, durante as altas precipitações pluviométricas, depositando sedimentos, gerando solos com média a alta fertilidade (FALESI, 1972). Na várzea da Amazônia, o período de cheia dos rios varia de três a quatro meses, a flutuação cíclica do nível da água pode ultrapassar 15 metros, resultando em uma sincronização da maioria dos processos ecológicos da fauna, flora e antrópica, como atividade de pesca, pecuária, agricultura, migração de animais, reprodução de plantas (JUNK, 1989). A várzea ocupa cerca de 200.000 km², o equivalente a 3% da área total da Amazônia brasileira (JUNK, 1993). Por ser uma área pequena, logo é associada com baixa produtividade, no entanto, a renda líquida obtida da produção primária chega a ser duas ou três vezes superior à medida em florestas de terra-firme, resultando em até 33,6 t.ha-¹ ao ano (WORBS, 1997). Devido a esta alta produtividade de diferentes recursos, encontra-se sob intensa pressão antrópica, cuja atenção especial deve ser direcionada para evitar a perda da vegetação, pois os indivíduos arbóreos exercem funções importantes como fornecer alimentos aos peixes, conter o “runnoff” e conservar o clima. Muitos são os fatores que afetam a riqueza e a distribuição de espécies, mas, dois são citados como os mais importantes: primeiro corresponde à topografia, pois a variação altera a amplitude e períodos de inundação diferentes, que por sua vez, agem na seleção de espécies que sejam capazes de tolerar ambientes inundáveis (JUNK 1989; AYRES 1993); o segundo é a dinâmica dos ambientes, já que a sedimentação e erosão são processos característicos na várzea amazônica, ocorre a presença de espécies de diferentes grupos sucessionais. A fitossociologia é um instrumento bastante importante, pois fornece informações referentes à abundância de espécies, como também a produção madeireira que por sua vez, serão utilizadas para definir estratégias de conservação. Conhecer o potencial de determinada área através de estudos ecológicos, é crucial, já que serão levantados os possíveis produtos que o manejo florestal poderá utilizar, para isso, o inventário florestal é a ferramenta amplamente utilizada para obter esses resultados. A análise da estrutura vertical e horizontal de uma floresta permite
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predizer sobre sua dinâmica. Logo esse conhecimento, serve pra traçar planejamento de sistemas silviculturais ecológicos e sócio-economicamente viáveis (CARVALHO, 1982). Instrumentos normativos surgiram para ordenar a exploração madeireira nas várzeas (IBAMA, 2001), mesmo assim, é necessário estudos funcionais que sejam capazes de realizar diagnósticos confiáveis sobre o estoque e o possível mercado de produtos madeireiros e não-madeireiros, com o objetivo de que sejam elaborados e acima de tudo, colocados em prática nos planos de manejo específico a estas áreas. Atualmente, os estudos voltados a estrutura de regeneração natural nos ecossistemas amazônicos concentram-se, em sua maioria, em floresta de terrafirme. A respeito de floresta de várzea, poucos são os estudos existentes.
2 OBJETIVO
Determinar a suficiência amostral do inventário, o grau de diversidade das áreas de várzea e as 20 espécies com maior valor de importância para os municípios de Santa Rosa do Purus e Manuel Urbano.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Será detalhada a localização em que o trabalho foi realizado e a metodologia a ser empregada.
3.1 ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo consistiu em percorrer o Rio Purus realizando inventário florestal em alguns pontos de ambos os lados no trecho localizado no estado do
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Acre, entre os municípios de Santa Rosa do Purus, Manuel Urbano, Sena Madureira (Figura 1). Como o objetivo do estudo é indicar uma metodologia de inventário para área de mata ciliar foi determinado 2 km da margem do rio para o interior da floresta, em ambos os lados como a área efetiva de trabalho que resultou em 167.021 ha.
Figura 1 - Mapa de Localização da área de estudo
O relevo é formado por formas erosivas correspondentes a áreas esculpidas pelo rio (erosão fluvial), com declividade em direção ao leito do rio, outro tipo de formação é a de acumulação onde às planícies fluviais, quase sempre se encontram alagadas e por último a formas de dissecação, no qual é composto por colinas, cristas e interflúvios tabulares. A altitude varia de 150 a 580 metros. Os solos variam em fertilidade, predominando os argissolo, cambissolo e vertissolo. A tipologia florestal varia de floresta ombrófila aberta a densa, ocorrência de terra firme, área parcialmente alagável, com grande incidência de eixos d’água. O clima, de acordo com a classificação de köeppen, é Am, correspondente a quente e
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úmido, com um curto período de estação seca, apresentando precipitação média anual de 2.250 mm, e temperaturas médias podendo ultrapassar 26°C. O nível anual de água flutuação atinge 12 m a 15 m, nas exceções, mesmo 24,5 m. A várzea é atravessada por lagos em forma de ferradura (meandros do rio abandonado) e rios de alimentação de água preta (igarapés) (GOULDING et al., 2003). Os ribeirinhos realizam principalmente a prática da agricultura de subsistência e da pesca e, ainda, extraem pequenas quantidades madeira e produtos nãomadeireiros da floresta para suas próprias necessidades.
3.2 DESCRIÇÃO DO MÉTODO
Utilizou-se a amostragem de conglomerado adaptativo para alocação das parcelas devido a área ter grande incidência de lagos e desmatamento, logo teria um aproveitamento maior de trabalho, alocando as parcelas em área de floresta, livre de campo e água. Cada ponto equivale a um conglomerado corresponde a quatro unidades amostrais. Para alocá-las em campo, foi utilizado imagens de média resolução do satélite LANDSAT – 5, sensor ETM (Enhanced Thematc Mapper) de 2007. As parcelas foram estabelecidas a 200 metros da margem do rio Purus, a primeira unidade amostral corresponde a 10 m x 250 m (2.500 m²), em seguida, do ultimo vértice na parte inferior esquerda da parcela, sentido 90 graus para esquerda, percorreu-se 50 metros para alocar outra parcela com as mesmas dimensões, fazendo esse mesmo procedimento até que totalizassem quatro subunidades alocadas (FIGURA 2).
Figura 2 - Metodologia das parcelas dispostas em campo
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A área amostrada corresponde a 23,75 ha, equivalentes a 96 parcelas implantadas, sendo cada com área de 0,25 ha. Isso representou 0,014% da área amostrada. Para executar em campo a demarcação das parcelas, foram determinadas as coordenadas geográficas das unidades amostrais no escritório, em seguida inseriuas em um aparelho de GPS para que servisse de orientação a equipe de campo. Para acessar as subunidades foi utilizado um barco típico da Amazônia, chamando de baleeira ou batelão, tendo apoio de uma voadeira com motor de 40 hp através do rio Purus. Bússolas foram manipuladas para orientar a direção das parcelas, através de azimutes determinados pelo GPS, para determinar o tamanho dos transectos. Dentro das parcelas foram mensurados todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm, quando possível foram identificados através do nome vulgar, as espécies não identificadas, foram coletadas exsicatas e depositadas no herbário da UFAC, qualidade do fuste foi outra variável tomada.
3.3 ANÁLISE DA VEGETAÇÃO
Com base nos dados coletados em campo, foi estudada a composição florística, cuja lista de espécies foi descrita e comparada com o banco de dados das espécies depositadas no Missouri Botanical Garden, The New York Botanical Garden, lista de espécies florestais do Acre (ARAÚJO e SILVA, 2000) e catálogo da flora do Acre (Daly e Silveira, 2008). Os seguintes parâmetros fitossociológicos referente a estrutura horizontal foram estimados: densidade, frequência e dominância absolutas e relativas, valor de importância e valor de cobertura para espécies, além do índice de diversidade de Shannon e Weaver (H’) e de Equabilidade de Pielou (J’) com base em Müeller-Dombois e Ellenberg (1974). Os dados referentes aos parâmetros fitossociológicos (Apêndice 1) foram tabulados e analisados por meio do programa FITOPAC 2.1 (SHEPHERD, 2006). Para o cálculo do índice de valor de importância verificou a quantidade de indivíduos presentes por espécies por unidade secundária, em seguida somou-se os indivíduos inseridos nas parcelas das faixas um e dois, devido o rio Purus ser bastante largo,
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pretendeu-se determinar dentro dessas faixas, que representa a mata ciliar, as 20 espécies com maiores valores de importância. Por sua vez identificou as espécies que foram comuns em todas as faixas (um/dois, três e quatro), retirou as 20 com maior riqueza e fez a proporção em porcentagem entre elas, utilizando somente a faixa que deseja abranger a mata ciliar, no caso, um e dois. Depois, identificou as espécies presentes na faixa um/dois e três, retirou as 20 com maior quantidade de indivíduos novamente da faixa um/dois, calculou a proporção e por último as espécies presentes apenas na faixa um/dois seguida de sua proporção. Por fim ordenou em forma decrescente de proporção e identificaram-se as 20 espécies com maiores valores de importância para mata ciliar (IVI – Mata Ciliar) para Santa Rosa do Purus e Para o trecho corresponde a Manuel Urbano até a foz do Iaco. Para a análise da estatística da amostragem de conglomerado adaptativo utilizou-se o Excel, onde foi determinada a suficiência amostral da área. Mas para isso, dividiu-se em dois grupos o levantamento, em arbóreo, o qual foi utilizado para os cálculos estatísticos do inventário e não-arbóreo, compostas pelas famílias Arecaceae e Sterculiaceae onde calculou-se a área basal e quantidade de indivíduos por hectare, Foram feitas outras duas simulações, uma utilizando a variável área basal e a outra apenas o número de indivíduos (N). Para o cálculo do volume foi considerado a equação por alometria, para área da floresta estadual do Antimary (FUNTAC, 1995): V = 0,000308*(DAP)2,1988 Onde: V= Volume em m3 DAP = diâmetro altura do peito r² = 0,9426, erro = 0,1441
A intensidade amostral foi calculada pela fórmula abaixo, referente a amostragem em conglomerado seja para população finita ou infinita, para determinar se a quantidade de unidades amostrais instaladas foi representativo a área, ou se será necessário a alocação de novas parcelas para obter resultados mais consistentes.
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- População Infinita ou finita:
(
)
onde:
t : t-student tabelado ao nível de 5% de significância : variância da população por subunidade : número de subunidades ou parcelas E² : erro padrão : coeficiente de correlação
Para calcular o coeficiente de correlação usa-se a seguinte fórmula:
= onde:
= variância entre conglomerados = variância entre parcelas
4 RESULTADOS
4.1 COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA
Foram inventariados 5207 indivíduos distribuídos em 48 famílias e 175 espécies botânicas, a diversidade de Shannon-Weaver (H’) e equabilidade de Pielou (J) foram 4,199 e 0,813, respectivamente. Veras (2009) realizou inventário florestal no rio Purus nos trechos de Boca do Acre a Pauiní utilizando amostragem sistemática e verificou Shannon-Weaver (H’) e equabilidade de Pielou (J) foram
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3,503 e 0,824, respectivamente. O valor de diversidade sofreu uma relevante alteração devido a área amostrado por Veras (2009) ter sido menor.
4.2 ANÁLISE DA ESTRUTURA DA REGENERAÇÃO NATURAL
As famílias que possuíam maior riqueza de indivíduos foram Arecaceae com 1461 (28,06%), Malvaceae com 317 (6,09%), Moraceae com 315 (6,05%), Euphorbiaceae com 300 (5,76%), e Fabaceae com 244 (4,69%), juntas totalizaram 50,64% do total de indivíduos amostrados. As famílias Moraceae (15), Arecaceae (11), Sapotaceae (11), Caesalpiniaceae (11) foram as que apresentaram mais espécies (Apêndice 2). Os resultados encontrados são similares do trabalho realizado por Farias, (2011), desenvolvido no rio Acre, onde as famílias com maior riqueza foram Arecaceae, Moraceae e Mimosaceae já Veras (2009) identificou as famílias com maior riqueza Moraceae, Sapotaceae e Malvaceae. As espécies com maior densidade relativa (DR) foram Attalea butyracea (8,82%), Astrocaryum ulei (5,80%), Euterpe oleracea (4,99%), Theobroma cacao (3,63%), Attalea excelsa (2,69), Pterocarpus rohrii (2,94%), Brosimum sp. (2,69%), Calycophyllum sp. (2,34%), que equivale a 32,21% dos indivíduos levantados. Sendo as espécies com o maior número de indivíduos Attalea butyracea com 459 e Astrocaryum ulei com 302 (Apêndice 2). Os resultados encontrados por Farias (2011) indicam as espécies com maior densidade relativa Attalea phalerata (8,63%), Astrocaryum murumuru (4,35%), Euterpe precatória (6,4%), Oenocarpus bacaba (5,03%). Pode perceber que a predominância de ambos os trabalhos é da família Arecaceae. Enquanto que Veras (2009) verificou as espécies Theobroma cacau (12,04%), Eschweilera odorata (10,65%), Pouteria sp. (6,46%) e Inga sp. (4,01%), nessa caso indivíduos da família Arecaceae não foram relevantes. Com maior frequência relativa apresentadas na área destacaram as espécies Attalea butyracea (2,69%), Astrocaryum ulei (2,44%), Euterpe oleracea (2,31%), Attalea excelsa (2,22%), Pterocarpus rohrii (2,14%) e Brosimum sp. (2,05%) ((Apêndice 2). Em relação à dominância relativa, as principais espécies foram Attalea butyracea (8,08%), Astrocaryum ulei (2,91%), Euterpe oleracea (2,84%), Attalea
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excelsa (2,68%), Pterocarpus rohrii (2,54%) (Figura 4). A predominância de indivíduos não arbóreos representa cerca de 30% das espécies levantadas,
Dominância relativa (%)
consequentemente eles prevalecem em relação à dominância.
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
8,08
2,91
2,84
2,68
2,54
2,26
2,22
2,21
1,99
1,93
Figura 3 - Dominância relativa das espécies mais relevantes
A Figura 4 associa o índice de valor de cobertura com a densidade relativa das espécies, indivíduos com alto volume, resultam em uma área maior de cobertura, o mesmo pode ocorrer para espécies que não apresentam alto volume, mas compensam com grande abundância, é o caso do Attalea butyracea que apresentou densidade de 8,82% de indivíduos e o valor de cobertura 16,89%.
13 18 16 14 IVC (%)
12 10 8 6 4 2 0 0
2
4
6
8
10
Densidade Relativa (%)
Figura 4 - Índice de valor de cobertura em relação à densidade relativa Segundo Bentes-Gama et al. (2002) Tais parâmetros fitossociológicos são de fundamental importância na análise da vegetação, pois indicam, em primeira instância, quais as espécies mais aptas a serem manejadas. As restrições de manejo recaem, portanto, sobre aquelas cujos índices indicam estar no limite da raridade. A curva de distribuição de diâmetros das árvores levantada apresentou o padrão da curva em “J” invertido a partir da classe 20 cm – 30 cm. A predominância na classe de 10 cm - 20 cm foram das espécies Euterpe oleracea (240 indivíduos), Astrocaryum ulei (194 indivíduos), Theobroma cacao (170 indivíduos), já na classe de 20 cm - 30 cm foi a Attalea butyracea (128 indivíduos), enquanto que as espécies anteriores da primeira classe apareceram em menor quantidade, a espécie Attalea butyracea na classe seguinte, de 30 cm – 40 cm, aumentou mais ainda a quantidade de palmeiras levantadas (270 indivíduos). Nas classes diamétricas maiores, nota-se um balanço positivo entre recrutamento e mortalidade, inferindo afirmar que é um sistema auto-regenerante que ocorre na maioria das florestas tropicais (Figura 5).
14 1911
2000 1600 1400 1200
1131
1027
1000 800
204
200
85
36
29
36 100 >
258
90 - 100
400
80 - 90
490
600
70 - 80
Número de indivíduos
1800
60 - 70
50 - 60
40 - 50
30 - 40
20 - 30
10 - 20
0
Figura 5 - Distribuição diamétrica dos indivíduos levantados
A distribuição diamétrica não seguiu o esperado do j invertido a partir da primeira classe, provavelmente pelo fato da área ainda estar em construção, já que é mata ciliar, onde sofre e, ou já sofreu grande perturbação das populações tradicionais retirando pequena quantidade de madeira. Logo favorece a competição entre as classes iniciais e aumento da quantidade de clareiras, onde as palmeiras que possuem capacidade de se estabelecer mais acelerada são predominância, como pode observar no levantamento realizado pelo inventário florestal. Talvez, pela retirada de madeira nessas áreas, não foi encontrado espécies comerciais em grande quantidade. Apenas o mulateiro (Calycophyllum sp.) foi à mais evidente presente no inventário florestal, isso aconteceu devido à distribuição da mesma ser de área de mata ciliar, logo é de se esperar a presença dela em qualquer levantamento feito na região amazônica. Outro fator a ser elencado é referente ao padrão de exploração madeireira nas florestas de várzea na Amazônia, onde concentravam-se na retirada de poucas espécies de alto valor comercial, como ucuúba vermelha (Virola surinamensis), andiroba (Capara guianensis), pará-pará (Jacaranda copaia), marupá (Simarouba amara), cedro (Cedrela odorata) e a macacaúba (Platymiscium ulei), tornando preocupante o estado de conservação preocupante (Ferreira et. al, 2005).
15 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0
459
302 260 189
153 140 122 106
99
98
84
83
78
Figura 6 - Número de indivíduos por espécie
Pode observar de acordo com a figura 8 que na medida em que aumenta a área amostrada, aumenta à quantidade de espécies levantadas, isso se dá devido a grande diversidade de espécies que se encontram na floresta Amazônica, onde é necessário instalar uma grande quantidade de parcelas para que a curva espécieárea possa atingir a tendência assíntota.
Espécies X Parcelas 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0
20
40
60
80
100
Figura 7 - Relação entre no de espécies amostradas e parcelas instaladas
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4.2.1 IVI Mata Ciliar
Para o município de Santa Rosa do Purus determinou-se as 20 espécies com maior IVI-Mata Ciliar conforme estão citadas no apêndice 3. O mesmo foi feito para o Manuel Urbano até a foz do rio Iaco no Purus (Apêndice 4). A única espécie em comum em ambas as áreas foi Astrocaryum ulei com valores de IVI similares, isso pode ter ocorrido pelo fato da área amostrada em Santa Rosa ter sido menor, pois a maior parte das parcelas concentraram-se no trecho a partir do município de Manuel Urbano, logo pode não ter abrangida uma área necessária para representar esse trecho inicial do levantamento.
4.3 ESTATÍSTICA
4.3.1 Arbóreo
Foram instaladas 24 transectos compostos por 96 parcelas, apenas uma não foi possível coletar informações, devido ter localizado em uma área de pasto. O coeficiente de variação entre as parcelas para a variável volume foi de 45,63%, expressando uma variação elevada, o que demostra que é necessário ter um controle maior na alocação das parcelas, evitando pasto, áreas alagadas e encharcadas e capoeiras, para assim diminuir a variação e consequentemente diminuir o erro amostral. O volume médio encontrado por hectare foi de 150,82464 m³, já o erro relativo do inventário foi de 14,21%, comparando com a metodologia utilizada por Veras (2009) correspondente a amostragem sistemática, onde o erro relativo foi de 25,53%. Isso infere que a metodologia de conglomerado adaptativo adequa-se melhor as condições da região, que possua grande quantidade de lagos, campos, igapós, logo é possível evitar essas alterações que influenciam negativamente na amostragem como afirma Veras (2009).
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O intervalo de confiança a 95% de probabilidade foi de 129,3972 m³.ha-1 a 172,2520 m³.ha-1, quando extrapolado para toda área esse intervalo foi de 21.612.057 m³ a 28.769.706 m³. A variação entre conglomerados foi de 18,22% (109,20402 (m³/subunidade-1)2), entre as parcelas foi de 34,53% (206,927198 (m³.subunidade-1)2) enquanto que a variação da população foi de 11,93% (316,13122 (m³.subunidade-1)2). Para que o inventário apresente um erro amostral aceitável de 10%, será necessário instalar 46 unidades amostrais que equivalem a quase 12 conglomerado de 1 ha.
4.3.2 Não-arbóreo
Para os indivíduos não-arbóreos, no caso as famílias Arecaceae e Sterculiaceae, o estoque de crescimento foi de 63,45 ind.ha-1 representando uma área basal de 3,7203 m².ha-1, uma maior descrição a nível de espécie pode ser visto no Apêndice 3. Esse grupo corresponde a quase 29% de todos os indivíduos levantados no inventário. As condições de fertilidade do solo e teor de umidade presentes na várzea favorece a predominância de palmeiras em relação às outras espécies, isso se dá pela alta quantidade de biomassa e do material lixiviado pelos rios (Sampaio, 1998). Onde se verifica abundância das palmeiras açaizeiro (Euterpe oleracea), murumuru (Astrocaryum murumuru), buriti (Mauritia flexuosa), marajá grande (Bactris major), marajá pequeno (Bactris minor), ubim (Geonoma sp.) e paxiúba (Socratea exorrizha) (Jardim et al., 2007). A presença de palmeiras em inventários florestais realizados em várzea é bastante evidente, a sua frequência varia de acordo com os ambientes secos demostrando que as características ambientais são fatores que determinam a composição e estrutura de algumas espécies. (Anderson et al., 1985; Anderson; Jardim, 1989; Hamp, 1991; De Granville, 1992; Scarano et al., 1994; Anderson et al., 1995; Xavier et al., 1995; Rabelo, 1999; Silva; Almeida, 2004, Jardim et al., 2007).
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4.3.3 Área basal para toda a população
Utilizando a variável área basal para toda a população e realizando novamente os cálculos estatísticos do inventário, pode perceber que o erro amostral diminui para 12,21%. A média foi 21,5702 m².ha-1 e suficiência amostral foi 35 unidades amostrais que resultam em quase 9 conglomerado adicionais que devem ser instalados para alcançar um erro relativo de 10%.
4.3.4 N/ha para toda a população
Realizando uma nova simulação utilizando a variável número de indivíduos (N) verificou-se que o erro do inventário foi equivalente ao da variável área basal, que correspondeu a 12,23%, assim como a suficiência amostral com 35 unidades amostrais, totalizando quase 9 conglomerados. A média de indivíduos chegou a 217 ha-1.
5 CONCLUSÕES
A área apresenta alta diversidade biológica, indicada através da diversidade de Shannon-Weaver (H’) correspondente a 4,199, com predominância de indivíduos da família Arecaceae. É necessária a instalação de 35 unidades secundárias (parcelas) de 2.500 m² que corresponde a quase 9 conglomerados ao longo da vegetação do rio Purus, para assim, a amostragem alcançar um erro amostral de 10%. Foram identificadas as 20 espécies com maior valor de importância para a mata ciliar do rio Purus para o município de Santa Rosa do Purus e Manuel Urbano até a foz do Rio Iaco.
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A metodologia de conglomerado adaptativo com parcelas de 0,25 ha mostrouse ser eficaz e com um planejamento mais acurado, obtendo imagens de satélites mais atuais da região, para não correr o risco de perder parcelas ou cair em áreas de capoeira, poderia ter diminuído o erro amostral, consequentemente o inventário atenderia as prerrogativas para validá-lo.
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REFERÊNCIAS
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Anderson, A.B.; Gely, A.; Strudwick, J.; Sobel, G. L.; Pinto, M. G. C. Um sistema agroflorestal na várzea do estuário amazônico (Ilha das Onças, município de Barcarena, Estado do Pará). Acta Amazonica, Manaus, v.15, n.1/2, p.195-224, 1985. Suplemento.
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Ayres, J. M. C. 1993. As matas de várzea do Mamirauá . MCT-CNPq-Programa do Bentes-Gama, M. M. de; Scolforo, J. R. S.; Gama, J. R. V.; Oliveira, A. D. de. Estrutura e valoração de uma floresta de várzea alta na Amazônia. Cerne, v. 8, n. 1, p. 88-102, 2002.
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De Granville, J. J. Aperçu sur la structure des pneumatophores de deux espéces des sols hydromorphes em Guyane. Bulletin de Institut Français d’Études Andines, v. 23, n. 2, p. 3-22, 1974.
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22
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23
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24
APÊNDICES
25
Apêndice 1- Formulário utilizado para os cálculos dos parâmetros fitossociológicos
- Diversidade e Equabilidade a) Shannon-Weaver (H’) ∑ Em que:
i
:
1...n;
S :
n° de espécies amostradas
ni :
n° de indivíduos amostrados para a i-ésima espécie;
N :
n° total de indivíduos amostrados; e
ln :
logarítim neperiano
b) Equabilidade de Pielou (J)
á
Em que:
Hmáx : ln (S); S
: n° de espécies amostradas
H’
: índice de diversidade de Shannon-Weaver;
ln
: logaritmo neperiano
- Parâmetros fitossociológicos
a) Densidade Absoluta (DAi) Dai = Ni
26
b) Densidade Relativa (DRi)
(
∑
)
c) Dominância Absoluta (DoAi)
∑
d) Dominância Relativa (DoRi)
(
∑
)
e) Frequência Absoluta (FAi) (
)
f) Frequência Relativa (FRi)
(
|∑
)
g) Valor de Importância (VIi) VIi = DRi + DoRi + FRi h) Valor de Cobertura (VCi) IVC = DRi(%) + DORi(%)
27
Em que:
Ni
: n° de indivíduos vivos amostrados para a i-ésima espécie por unidade de área;
∑
: n° total de indivíduos vivos amostrados por unidade de área;
∑
: área basal dos indivíduos vivos amostrados por unidade de área;
∑
: soma das freqüências absolutas das espécies vivas amostradas por unidade de área;
NPi
: n° de parcelas em que ocorreu a i-ésima espécie;
NPT : n° total de parcelas; Di
: diâmetro (cm) a 1,30m do solo;
s
: n° de espécies amostradas.
28
Apêndice 2 - Lista de espécies e parâmetros fitossociológicos do inventário realizado na mata ciliar do Rio Purus, AC, em que: IVI = Índice de Valor de Importância; e IVC = Índice de Valor Cobertura o
Densidade
Frequência
Dominância
Re. (%)
Abs.
Re. (%)
Abs.
Re. (%)
IVC
8,82
61,29
2,44
1,8
8,08
16,89
13
5,8
58,06
2,31
0,44
1,99
7,79
260
11,2
4,99
50,54
2,01
0,31
1,37
6,36
Attalea excelsa
140
6
2,69
47,31
1,88
0,5
2,26
4,95
Pterocarpus rohrii
122
5,2
2,34
67,74
2,69
0,38
1,71
4,05
Brosimum sp.
84
3,6
1,61
53,76
2,14
0,57
2,54
4,16
Calycophyllum sp.
98
4,2
1,88
30,11
1,2
0,65
2,91
4,79
Theobroma cacao
189
8,1
3,63
35,48
1,41
0,19
0,84
4,47
Inga sp
99
4,3
1,9
55,91
2,22
0,39
1,75
3,65
Virola sp.
106
4,6
2,04
36,56
1,45
0,49
2,21
4,25
Iriartea deltoidea
153
6,6
2,94
32,26
1,28
0,33
1,47
4,4
Hura crepitans
62
2,7
1,19
36,56
1,45
0,63
2,84
4,03
Spondias lutea
78
3,4
1,5
44,09
1,75
0,49
2,22
3,72
Inga thibaudiana
67
2,9
1,29
50,54
2,01
0,43
1,93
3,22
Xylopia benthami
83
3,6
1,59
43,01
1,71
0,33
1,48
3,08
Alexa grandiflora
73
3,1
1,4
51,61
2,05
0,23
1,03
2,43
Ficus sp
32
1,4
0,61
25,81
1,03
0,6
2,68
3,3
Sapium sceleratum
68
2,9
1,31
40,86
1,62
0,29
1,29
2,6
Geissospermum reticulatum
65
2,8
1,25
34,41
1,37
0,29
1,32
2,57
Lecythis sp.
52
2,2
1
32,26
1,28
0,35
1,59
2,59
Chrysophyllum sp.
49
2,1
0,94
32,26
1,28
0,33
1,5
2,44
Vochysia tucanorum
49
2,1
0,94
33,33
1,33
0,31
1,37
2,31
Eschweilera sp.
56
2,4
1,08
39,78
1,58
0,2
0,92
2
Espécies
N Ind.
Abs.
Attalea butyracea
459
19,7
Astrocaryum ulei
302
Euterpe oleracea
Índices
Cecropia palmata
76
3,3
1,46
23,66
0,94
0,23
1,05
2,51
Drypetes variabilis
49
2,1
0,94
35,48
1,41
0,2
0,9
1,84
Carica microcarpa
55
2,4
1,06
29,03
1,15
0,23
1,04
2,1
Micropholis sp.
44
1,9
0,85
31,18
1,24
0,25
1,11
1,96
Metrodorea flavida
58
2,5
1,11
27,96
1,11
0,18
0,81
1,93
Lacistema grandifolium
30
1,3
0,58
20,43
0,81
0,36
1,61
2,19
Ficus maxima
24
1
0,46
20,43
0,81
0,37
1,65
2,11
Guazuma ulmifolia
55
2,4
1,06
21,51
0,86
0,21
0,95
2
Oenocarpus bataua
63
2,7
1,21
18,28
0,73
0,19
0,84
2,05
Ceiba pentandra
23
1
0,44
18,28
0,73
0,36
1,61
2,05
Sapium sp.
43
1,8
0,83
26,88
1,07
0,17
0,76
1,59
Gallesia gorazema
29
1,2
0,56
23,66
0,94
0,24
1,09
1,65
Clarisia racemosa
31
1,3
0,6
21,51
0,86
0,24
1,09
1,69
Pouteria sp.
36
1,5
0,69
27,96
1,11
0,14
0,62
1,32
Virola michelii
39
1,7
0,75
22,58
0,9
0,16
0,72
1,47
Hevea brasiliensis
31
1,3
0,6
24,73
0,98
0,17
0,78
1,38
29 Ephedranthus amazonicus
37
1,6
0,71
26,88
1,07
0,1
0,47
1,18
Guarea sp.
46
2
0,88
10,75
0,43
0,21
0,93
1,81
Corythophora alta
34
1,5
0,65
26,88
1,07
0,09
0,41
1,07
Ficus gameleira
25
1,1
0,48
23,66
0,94
0,15
0,68
1,16
Allophyllus pilosus
39
1,7
0,75
9,68
0,38
0,21
0,94
1,69
Pseudolmedia murure
29
1,2
0,56
26,88
1,07
0,1
0,44
1
Brosimum alicastrum
24
1
0,46
20,43
0,81
0,17
0,78
1,24
Ceiba samauma
20
0,9
0,38
18,28
0,73
0,19
0,84
1,22
Caryodendron sp
27
1,2
0,52
22,58
0,9
0,11
0,47
0,99
Sterculia pruriens
29
1,2
0,56
21,51
0,86
0,1
0,46
1,02
Neea glomeruliflora
29
1,2
0,56
21,51
0,86
0,1
0,44
0,99
Hirtella sp.
29
1,2
0,56
19,35
0,77
0,12
0,52
1,08
Tabebuia impetiginosa
26
1,1
0,5
21,51
0,86
0,11
0,48
0,98
Cecropia leucocoma
35
1,5
0,67
18,28
0,73
0,1
0,44
1,11
Anona sp.
25
1,1
0,48
17,2
0,68
0,12
0,56
1,04
Xylopia sp.
24
1
0,46
19,35
0,77
0,1
0,46
0,92
Manilkara inundata
18
0,8
0,35
15,05
0,6
0,16
0,72
1,06
Pseudolmedia sp.
33
1,4
0,63
13,98
0,56
0,09
0,41
1,04
Apeiba equinata
25
1,1
0,48
16,13
0,64
0,1
0,46
0,94
Euterpe precatoria
33
1,4
0,63
17,2
0,68
0,06
0,26
0,89
Socratea exorrhiza
30
1,3
0,58
21,51
0,86
0,03
0,14
0,71
Matisia cordata
17
0,7
0,33
15,05
0,6
0,14
0,63
0,95
Eschweilera odorata
19
0,8
0,36
17,2
0,68
0,09
0,41
0,78
Brosimum uleanum
12
0,5
0,23
11,83
0,47
0,16
0,7
0,93
Cedrela odorata
16
0,7
0,31
11,83
0,47
0,14
0,61
0,92
Duguetia macrophylla
21
0,9
0,4
13,98
0,56
0,09
0,42
0,82
Capirona decorticans
18
0,8
0,35
15,05
0,6
0,09
0,4
0,74
Pouteria pachycarpa
14
0,6
0,27
12,9
0,51
0,11
0,49
0,76
Dialium guianense
14
0,6
0,27
12,9
0,51
0,1
0,43
0,7
Enterolobium schomburgii
12
0,5
0,23
12,9
0,51
0,1
0,46
0,69
Pouteria bilocularis
16
0,7
0,31
15,05
0,6
0,06
0,28
0,59
Rheedia brasiliensis
18
0,8
0,35
13,98
0,56
0,06
0,25
0,59
Ocotea odorifera
16
0,7
0,31
15,05
0,6
0,05
0,23
0,54
Iryanthera paradoxa
13
0,6
0,25
12,9
0,51
0,07
0,33
0,58
Apuleia molaris
9
0,4
0,17
5,38
0,21
0,16
0,7
0,88
Celtis sp.
15
0,6
0,29
12,9
0,51
0,06
0,26
0,54
Casearia gossypiospermu
16
0,7
0,31
12,9
0,51
0,05
0,24
0,54
Manilkara paraensis
15
0,6
0,29
8,6
0,34
0,09
0,39
0,68
Dipteryx odorata
8
0,3
0,15
7,53
0,3
0,12
0,53
0,69
Calophyllum brasilie
15
0,6
0,29
8,6
0,34
0,08
0,35
0,63
Astronium lecointei
14
0,6
0,27
9,68
0,38
0,07
0,31
0,58
Goupia glabra
13
0,6
0,25
8,6
0,34
0,07
0,31
0,56
Theobroma obovatum
15
0,6
0,29
10,75
0,43
0,03
0,14
0,43
Brosimum acutifolium
11
0,5
0,21
10,75
0,43
0,05
0,21
0,43
Aspidosperma oblongum
10
0,4
0,19
9,68
0,38
0,06
0,26
0,45
Myroxylon balsamum
10
0,4
0,19
7,53
0,3
0,07
0,33
0,52
30 Tabebuia incana
9
0,4
0,17
9,68
0,38
0,05
0,21
0,38
Zanthoxylum pterota
10
0,4
0,19
9,68
0,38
0,04
0,18
0,37
Cleidion amazonicum
11
0,5
0,21
10,75
0,43
0,02
0,11
0,32
Cordia alliodora
13
0,6
0,25
6,45
0,26
0,05
0,24
0,49
Macrolobium acaciaefolium
9
0,4
0,17
6,45
0,26
0,07
0,31
0,48
Licaria sp.
9
0,4
0,17
8,6
0,34
0,04
0,18
0,35
Erythrina glauca
8
0,3
0,15
7,53
0,3
0,05
0,21
0,36
Schizolobium amazonicum
9
0,4
0,17
6,45
0,26
0,05
0,23
0,4
Oenocarpus bacaba
15
0,6
0,29
8,6
0,34
0,01
0,03
0,31
Copaifera multijuga
6
0,3
0,12
6,45
0,26
0,06
0,27
0,39
Pouteria krukovii
8
0,3
0,15
6,45
0,26
0,05
0,21
0,37
Acalypha sp.
8
0,3
0,15
7,53
0,3
0,04
0,17
0,32
Aspidosperma excelsum
7
0,3
0,13
7,53
0,3
0,04
0,17
0,31
Aspidosperma vargasii
7
0,3
0,13
6,45
0,26
0,03
0,15
0,28
Rheedia acuminata
7
0,3
0,13
4,3
0,17
0,05
0,23
0,37
Spondias Mombim
5
0,2
0,1
4,3
0,17
0,06
0,26
0,35
Couratari macrosperma
6
0,3
0,12
4,3
0,17
0,05
0,22
0,34
Parkia sp.
5
0,2
0,1
5,38
0,21
0,04
0,2
0,29
Cedrela fissilis
5
0,2
0,1
5,38
0,21
0,04
0,19
0,29
Pouroma sp
8
0,3
0,15
6,45
0,26
0,02
0,08
0,24
Bauhinia sp.
7
0,3
0,13
6,45
0,26
0,02
0,08
0,21
Peltogine sp
5
0,2
0,1
4,3
0,17
0,04
0,19
0,29
Ficus frondosa
4
0,2
0,08
4,3
0,17
0,05
0,21
0,29
Scheffera morototoni
7
0,3
0,13
5,38
0,21
0,02
0,09
0,23
Optandra tubicina
7
0,3
0,13
5,38
0,21
0,02
0,09
0,22
Caryocar glabrum
5
0,2
0,1
4,3
0,17
0,04
0,16
0,25
Coccoloba paniculata
6
0,3
0,12
5,38
0,21
0,02
0,09
0,2
Platonia insignis
6
0,3
0,12
5,38
0,21
0,02
0,08
0,2
Duguetia cauliflora
5
0,2
0,1
5,38
0,21
0,02
0,1
0,2
Jacaranda copaia
6
0,3
0,12
4,3
0,17
0,03
0,12
0,24
Perebea sp.
6
0,3
0,12
5,38
0,21
0,02
0,07
0,18
Onochopetalum lucideum
5
0,2
0,1
5,38
0,21
0,02
0,08
0,18
Ochroma pyramidale
7
0,3
0,13
4,3
0,17
0,02
0,08
0,21
Ocotea glomerata
7
0,3
0,13
4,3
0,17
0,01
0,07
0,2
Oxandra sp.
6
0,3
0,12
5,38
0,21
0,01
0,04
0,16
Frichilia quadrifuga
5
0,2
0,1
5,38
0,21
0,01
0,04
0,14
Castilla ulei
5
0,2
0,1
4,3
0,17
0,01
0,07
0,16
Triplaris surinamensis
5
0,2
0,1
4,3
0,17
0,01
0,06
0,16
Zanthoxylum rhoifolium
4
0,2
0,08
3,23
0,13
0,03
0,12
0,2
Hymenolobium excelsum
4
0,2
0,08
4,3
0,17
0,02
0,07
0,15
Sorocea guilleminiana
4
0,2
0,08
4,3
0,17
0,01
0,06
0,14
Aspidosperma auriculatum
4
0,2
0,08
4,3
0,17
0,01
0,06
0,13
Saccoglottis guianensis
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,03
0,12
0,17
Eugenia feijoi
4
0,2
0,08
4,3
0,17
0,01
0,05
0,13
Agonandra silvatica
6
0,3
0,12
3,23
0,13
0,01
0,05
0,17
Eugenia sp.
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,02
0,08
0,14
31 Banara nitida
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,05
0,11
Martiodendron elatum
2
0,1
0,04
2,15
0,09
0,02
0,11
0,15
Ephedranthus guianensis
4
0,2
0,08
3,23
0,13
0,01
0,03
0,1
Cassia fastuosa
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,04
0,1
Bactris gasepaes
4
0,2
0,08
3,23
0,13
0,01
0,02
0,1
Parkia pendula
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,04
0,1
Protium rbynchopbyllum
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,04
0,09
Micropholis cylindrocarpa
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,03
0,08
Sclerolobium sp.
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0,01
0,02
0,08
Theobroma sp.
3
0,1
0,06
3,23
0,13
0
0,01
0,07
Cecropia sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0,03
0,13
0,15
Hymenaea oblongifolia
2
0,1
0,04
2,15
0,09
0,01
0,07
0,1
Urera sp.
3
0,1
0,06
2,15
0,09
0,01
0,03
0,09
Lafoensia sp.
2
0,1
0,04
2,15
0,09
0,01
0,04
0,08
Rinorea pubiflora
3
0,1
0,06
2,15
0,09
0
0,01
0,06
Manilkara bidentata
2
0,1
0,04
2,15
0,09
0
0,02
0,06
Aiphanes sp.
2
0,1
0,04
2,15
0,09
0
0,01
0,05
Ocotea miriantha
3
0,1
0,06
1,08
0,04
0
0,02
0,08
Tabebuia sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0,01
0,05
0,07
Sclerolobium paniculatum
2
0,1
0,04
1,08
0,04
0,01
0,03
0,07
Pithecellobium sp.
2
0,1
0,04
1,08
0,04
0
0,02
0,06
Diplotropis sp.
2
0,1
0,04
1,08
0,04
0
0,02
0,06
Albizia sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0,01
0,03
0,05
Calatola sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0,01
0,03
0,05
Tetragastris altissima
2
0,1
0,04
1,08
0,04
0
0,01
0,04
Eriotheca globosa
1
0
0,02
1,08
0,04
0,01
0,02
0,04
Otoba parviflora
2
0,1
0,04
1,08
0,04
0
0
0,04
Cariniana sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,02
0,04
Lithrea brasiliensis
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,02
0,04
Couepia sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,02
0,04
Rhinoreocarpus sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,02
0,04
Chorizia speciosa
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Caliandra sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Virola multiflora
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Cibianthus sp.
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Ficus paraensis
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Simaruba amara
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Pausandra trianae
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Himatanthus sucuuba
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Qualea tesmannii
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Maclura tinctoria
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0,01
0,03
Heisteria ovata
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0
0,02
Eugenia ferruginea
1
0
0,02
1,08
0,04
0
0
0,02
32
Apêndice 3 - As 20 espécies florestais com maior índice de valor de importância IVIMata Ciliar indicadas para restauração florestal em Santa Rosa do Purus o
Família
Nome Científico
Espécie
%
Forma de Vida
1
Mimosaceae
Inga sp.
Ingá
16,33
Arbóreo
2
Euphorbiaceae
Hevea brasiliensis
Seringueira
13,89
Arbóreo
3
Arecaceae
Iriartea deltoidea
Paxiubão
13,73
Palmeira
4
Arecaceae
Astrocaryum ulei
Murmuru
13,07
Palmeira
5
Fabaceae
Alexa grandiflora
Melancieira
12,24
Arbóreo
6
Sapotaceae
Manilkara paraensis
Maçarandubinha 12,24
Arbóreo
7
Rubiaceae
Calycophyllum sp.
8
Caesalpiniaceae
9
Arecaceae
10
N
Mulateiro
11,76
Dialium guianense
Tamarindo
11,11
Arbóreo
Euterpe precatoria
Açaí solteiro
9,80
Palmeira
Annonaceae
Anona sp.
Ata brava
8,33
Arbóreo
11
Moraceae
Ficus maxima
Gameleira
8,33
Arbóreo
12
Rutaceae
Zanthoxylum pterota
Espinheiro
8,33
Arbóreo
13
Malvaceae
Ceiba pentandra
Sumaúma branca
8,16
Arbóreo
Cassia fastuosa
Bajão
6,12
Arbóreo
Lecythis sp.
Castanharana
6,12
Arbóreo
14 Caesalpiniaceae 15
Lecythidaceae
Arbóreo
16
Sapotaceae
Pouteria sp.
Abiurana rosa
6,12
Arbóreo
17
Lecythidaceae
Eschweilera sp.
Ripeiro vermelho
5,88
Arbóreo
18
Euphorbiaceae
Sapium sceleratum
Burra leiteira
5,88
Arbóreo
19
Annonaceae
Ephedranthus amazonicus
Envira Preta
5,56
Arbóreo
20
Mimosaceae
Pithecellobium sp.
Ingá dura
5,56
Arbóreo
Apêndice 4 - As 20 espécies florestais com maior índice de valor de importância IVIMata Ciliar indicadas para restauração florestal em Manuel Urbano Até a foz do Rio Iaco o
Família
Especia
Nome Vulgar
IVI
Forma de Vida
1
Lauraceae
Ocotea glomerata
Louro abacate
23,33
Palmeira
2
Sapotaceae
Pouteria bilocularis
Abiurana
15,91
Arbóreo
3
Arecaceae
Attalea butyracea
Jaci
15,36
Arbóreo
4
Moraceae
Castilla ulei
13,33
Arbóreo
5
Olacaceae
Optandra tubicina
11,36
Arbóreo
6
Arecaceae
Astrocaryum ulei
Caucho Castanha de cutia Murmuru
11,15
Arbóreo
7
Malvaceae
Theobroma cacao
Cacau
10,24
Arbóreo
8
Arecaceae
Bactris gasepaes
Pupunha
10,00
Palmeira
9
Lauraceae
Ocotea miriantha
Toarí
10,00
Arbóreo
10
Lecythidaceae
Couratari macrosperma
Tauari
9,09
Arbóreo
11
Fabaceae
Erythrina glauca
Mulungu
9,09
Arbóreo
12
Arecaceae
Attalea excelsa
6,94
Arbóreo
13
Apocynaceae
Aspidosperma auriculatum
6,82
Arbóreo
14
Meliaceae
Frichilia quadrifuga
Urucuri Carapanaúba amarela Breu maxixe
6,82
Arbóreo
N
33 15
Minosaceae
Parkia sp.
Angico
6,82
Arbóreo
16
Arecaceae
Aiphanes sp.
6,67
Arbóreo
17
Fabaceae
Erythrina sp.
6,67
Arbóreo
18
Cecropiaceae
Pourouma sp.
Pupunha brava Mulungu de capoeira Torém amarelo
6,67
Arbóreo
19
Arecaceae
Euterpe oleracea
Açaí
6,52
Arbóreo
20
Annonaceae
Xylopia benthami
Envira amarela
4,62
Arbóreo
34
Apêndice 5 - Número de indivíduos e área basal não-arbóreo por hectare Espécies Aiphanes sp Soma n/ha Soma G/ha Astrocaryum ulei Soma n/ha Soma G/ha Attalea butyracea Soma n/ha Soma G/ha Attalea excelsa Soma n/ha Soma G/ha Bactris gasepaes Soma n/ha Soma G/ha Euterpe oleracea Soma n/ha Soma G/ha Euterpe precatoria Soma n/ha Soma G/ha Iriartea deltoidea Soma n/ha Soma G/ha Oenocarpus bacaba Soma n/ha Soma G/ha
10 - 20
20 - 30
30 - 40
40 - 50
50 - 60
60 - 70
70 - 80
80 - 90
90 - 100
> 100
0,08 0,0016
0,08 0,0016
8,17 0,1636
3,62 0,1573
0,72 0,0573
0,04 0,0070
0,08 0,0201
0,08 0,0276
0,51 0,0073
5,39 0,3038
11,37 1,0173
1,68 0,2310
0,13 0,0272
0,04 0,0119
0,25 0,0041
2,36 0,1346
2,69 0,2384
0,42 0,0535
0,08 0,0190
0,13 0,0030
0,04 0,0021
10,11 0,2074
0,55 0,0211
1,09 0,0228
0,21 0,0069
1,56 0,0337
3,96 0,1944
0,63 0,0055
Total
12,72 0,4329 0,13 0,0868 0,04 0,0171
0,04 0,0262
0,08 0,0750
19,33 1,7603 5,89 0,4930 0,17 0,0051
0,04 0,0032
0,04 0,0079
0,13 0,0282
0,04 0,0131
0,04 0,0104 0,80 0,0619
0,04 0,0070
0,04 0,0093
0,04 0,0131
0,04 0,0176
10,95 0,2987
0,04 0,0162
1,39 0,0563 6,44 0,3195 0,63 0,0055
35
Oenocarpus bataua Soma n/ha Soma G/ha Socratea exorrhiza Soma n/ha Soma G/ha Sterculia pruriens Soma n/ha Soma G/ha Theobroma obovatum Soma n/ha Soma G/ha Theobroma sp Soma n/ha Soma G/ha
0,51 0,0115
1,81 0,0837
0,93 0,0156
0,34 0,0146
0,04 0,0007
0,59 0,0294
0,17 0,0026
0,42 0,0198
0,13 0,0018
0,17 0,0131
0,04 0,0127
0,04 0,0167
0,08 0,0461
2,65 0,1838 1,26 0,0302
0,38 0,0336
0,13 0,0174
0,08 0,0198
1,22 0,1010
0,04 0,0083
0,63 0,0307 0,13 0,0018