Revista El Botánico 2

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¡Más madera!

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Revista da AIMJB Revista de la AIMJB julio / julho 2008 / Anual

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Editorial ¡Más madera! / Mais madeira! Colecciones - Jardines / Colecções -Jardins O Jardim Botânico da Ajuda. Um jardim de ontem nos dias de hoje Nuevos príncipes en el Real Jardín Botánico: La familia palmae Conservation of Native and Exotic Plants at the Gibraltar Botanic Gardens 'The Alameda' La divulgación de buenas prácticas de consumo de agua en el Jardí Botànic Marimurtra Control integrado de plagas en el Jardí Botànic Marimurtra Conservación / Conservação IPEN: un sistema de intercambio entre jardines botánicos para fines no comerciales y acorde con el CDB SEMCLIMED. Un proyecto que busca respuestas al impacto del cambio climático sobre las semillas de especies silvestres mediterráneas Detener la invasión. Campaña de divulgación sobre la invasión de plantas exóticas en Valencia Investigación / Investigação Lithodora oleifolia (Boraginaceae), un endemismo gerundense Etnobotánica / Etnobotânica Imágenes etnobotánicas del sur de Asia Educación / Educação Novo centro de visitantes do Jardim Botânico do Faial. Um espaço de educação e conservação Voluntários europeus no Jardim Botânico: uma experiência enriquecedora El Jardín Botánico de Alcalá de Henares produce todo su compost BotaniCOI. A Calendar of Educative Activities in the Garden O campo de trabalho, uma experiência para a aquisição de novos conhecimentos Gestión / Gestão Inventario y georeferenciación con GPS de alta precisión en el Jardí Botànic de Barcelona Reflexiones para después de una auditoría Los Jardines Botánicos. Ejemplos de sostenibilidad Demostración de energías alternativas en los arroyos del Jardín Botánico de Alcalá de Henares Biografía / Biografia Günther Kunkel (1928 – 2007). Breve reseña biográfica Asociaciones / Associações La Associació D'amics del Jardí Botànic de Barcelona (AAJBB) Proyectos de Investigación de La Asociación de Amigos del Jardín Botánico de Gijón. Una llamada para la integración de otras entidades y asociaciones Póster central con Agenda y Noticias / Pôster central com Agenda e Notícias Edición / Edição Asociación Ibero - Macaronésica de Jardines Botánicos Associação Ibero - Macaronésica de Jardins Botânicos Dirección y coordinación / Direcção e coordinação Blanca Lasso de la Vega Jardín Botánico - Histórico La Concepción - Málaga blasso@malaga.eu Equipo de redacción / Equipe de redação Antoni Aguilella, Presidente de AIMJB Rosendo Elvira, Secretario Mariano Sánchez Mª Amelia Martins - Loucao Blanca Lasso de la Vega Dirección y Secretaría AIMJB / Direcção e Secretaria AIMJB Real Jardín Botánico Juan Carlos I Residencias Universitarias del Campus B-A-3 P 7 28805 Alcalá de Henares Madrid Diseño y maquetación / Diseno e maquetação Manticora Graphics Impresión / Impressão Altagrafics Depósito Legal MA-1154-2008

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editorial

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De nuevo tenemos entre nuestras manos la revista de la Asociación Ibéro-Macaronésica de Jardines Botánicos, después de la cálida bienvenida dispensada al primer número. Y esta vez viene a rebosar de textos e imágenes que reflejan el quehacer cotidiano y las reflexiones de una nutrida representación de los jardines botánicos portugueses y españoles. La estructura de la revista constituye asimismo, un fiel reflejo de las múltiples facetas de los jardines botánicos contemporáneos. Gestión y patrimonio, colecciones, educación, conservación, investigación e integración social, son los campos abordados por los numerosos artículos de este año. A destacar en su conjunto, la preocupación por la sostenibilidad así como por su difusión entre el público. La consolidación de la revista parece ya un hecho asentado y asumido entre la membresía y sin duda contribuye a tener un punto más de encuentro, lo que enriquece y da cohesión a nuestra Asociación. Con este número se abre, además, la posibilidad de compra y subscripción, con el ánimo de contribuir a ampliar su difusión fuera del ámbito estricto de los miembros. Demos pues una cordial bienvenida a este nuevo número de El/O Botánico.

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Mais madeira! Temos novamente à disposição a revista da Associação Ibero-Macaronésia de Jardins Botânicos, depois da calorosa recepção dispensada ao primeiro número. Desta vez vem a transbordar de textos e de imagens que reflectem o trabalho do quotidiano, e algumas considerações a propósito de vários jardins botânicos portugueses e espanhóis. A estrutura da revista proporciona um retrato fiel das múltiplas facetas dos jardins botânicos contemporâneos. Gestão e Património, colecções, informação, conservação, investigação e integração social, são os temas abordados pelos numerosos artigos deste ano. Destaque também para a preocupação com a sustentabilidade, e com a divulgação da revista entre o público. A afirmação da revista parece ser um facto consumado e reconhecido entre os membros, mais um ponto de encontro, o que só enriquece e traz coesão à nossa Associação. Com este número aliás, abre-se a possibilidade de compra e subscrição, que tem como objectivo difundi-la fora do círculo restrito dos associados. Demos pois as boas-vindas ao novo número de “O Botânico”.

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Antoni Aguilella Presidente de AIMJB 25

Suscripción / Assinatura: 9 €

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Foto de portada: Niña birmana con protector en la cara hecho con polvo de tronco de Citrus latifolia y agua. BLV

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O Jardim Botânico da Ajuda

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Um jardim de ontem nos dias de hoje

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Dalila Espírito-Santo Jardim Botânico da Ajuda, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa. dalilaesanto@isa.utl.pt

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Aspecto do terraço inferior

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O Jardim Botânico da Ajuda foi o primeiro Jardim Botânico de Portugal desenhado com o fim de manter, estudar e coleccionar o máximo de espécies do mundo vegetal. Chegou a ter 5000 espécies dispostas segundo o “sistema sexual” proposto por Lineu, mestre de Vandelli. Em 1768 o JBA fez parte do primeiro complexo museológico do país. A ele estavam anexos o Laboratório de Química e de Física, a Casa do Risco (para desenho das colecções naturais que eram trazidas do Brasil) e um Gabinete de História Natural. Para aqui foram enviadas colecções de plantas e de desenhos das expedições feitas no Brasil. Foi este complexo que deu origem ao Museu Nacional de História Natural que recentemente festejou os 150 anos da sua passagem para as instalações actuais. Hoje, desse complexo, restam um monte de casas velhas, à espera de um plano de restauro que volte a dar dignidade a

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tão importante espaço, e o Jardim, que este ano comemora os seus 240 anos. Hoje, o JBA é um espaço onde o passado e o presente se encontram, sem nunca esquecer as funções de educação, investigação e recreio, para as quais foi criado. Objecto de um restauro que decorreu entre 1994 e 1997, sob a coordenação da Prof.ª Cristina Castelo Branco, com financiamento de um Prémio da Comunidade Europeia e do Fundo de Turismo, segue desde então um programa de acções que tem conduzido aos poucos à sua autonomia.

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Em 1768 o Jardim Botânico da Ajuda fez parte do primeiro complexo museológico do país

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O JBA é uma Unidade Especial do Instituto Superior de Agronomia, instituição cujos fundos dependem do número de alunos. Assim, o desenvolvimento de estratégias que permitam a sua sobrevivência tem sido essencial. O aluguer de espaços para usos nobres é a sua principal fonte de receita: a adaptação de uma estufa a restaurante de luxo e mais recentemente, do espaço designado por “arborinho” a um centro de jardinagem, permite o pagamento das despesas de funcionamento e a contratação do pessoal de jardinagem. A posição lateral que ambos os equipamentos ocupam, com um acesso próprio, permite o isolamento em relação ao Jardim propriamente dito, sendo bem patente para os seus utilizadores que estando dentro dum Jardim Botânico têm de respeitar o seu regulamento. Os 3 ha que compõe o terraço inferior, com o seu jardim renascentista, o terraço superior com a colecção fitogeográfica e o jardim dos aromas, são o espaço que oferecemos aos visitantes e aos estudantes. Aos visitantes oferecemos uma paisagem tranquila sobre o Tejo, sombras

equipa liderada pela Mª José Carrau, resolveu dedicar-se ao teatro e às crianças e a ela se deve a organização das actividades dos tempos livres e a existência do Grupo Animarte, grupo de teatro infantil sedeado no JBA. Depende dos alunos de Erasmus e dos estagiários Leonardo da Vinci que tanto ajudam na manutenção da colecção botânica. Depende dos alunos do ISA que fazem as visitas guiadas e com as suas tunas animam as festas. Depende dos voluntários que constantemente aparecem dispostos a fazer o que fôr preciso. Depende da Inês, do João e do Nuno, a minha equipa de ajudantes, sempre dispostos a ficarem quando é preciso. Depende de jardineiros que encontram aqui um início de vidas recomeçadas. Para mim, o jardim é um perpétuo desafio. Não há mais vidros partidos nem ferros apodrecidos, não há plantas por identificar nem por registar, mas há um buxo envelhecido que teima em morrer com o

A porta de Brotero, por onde o antigo complexo museológica se liga ao Jardim

A fonte das 40 bicas e a escaderia que liga o terraço superior ao inferior

para descansarem, exposições temporárias, uma colecção de plantas de todo o mundo, festas temáticas e uma loja onde podem adquirir livros, recordações e chocolates feitos com os aromas do Jardim. Para os estudantes do ensino básico e secundário preparamos visitas temáticas e actividades didáticas nos períodos de férias. Os estudantes das licenciaturas do ISA têm aqui aulas de Botânica, de Material Vegetal e de Etnobotânica. Mas a vida que o Jardim tem, vai para além disto. A vida do Jardim depende essencialmente da paixão que suscita em muitas pessoas. Depende da Henriqueta Carvalho, voluntária que há quase uma década organiza os Minicursos de Jardinagem, cursos que versam matérias que vão das técnicas básicas de jardinagem a temas como a flora espontânea portuguesa com valor ornamental, actividade da Associação de Amigos do JBA que também organiza palestras e exposições e que está sempre disposta a contribuir para a aquisição de mais plantas. Depende da Sofia Espírito Santo, voluntária que desde que passou pelo Jardim Botânico de Valência e trabalhou com a

ensombramento, há canteiros vazios de plantas que não aguentam as condições existentes, há espaços a recuperar para salas de apoio. Para este ano o objectivo é a montagem do banco de sementes, com um pequeno laboratório, uma câmara frigorífica e uma sala de preparação de sementes. Para o ano ...veremos... Não somos o mais belo dos jardins botânicos, não somos o mais bem organizado nem temos a mais interessante das colecções botânicas, mas somos o único jardim botânico com um dragoeiro com mais de trezentos anos sustentado por uma estrutura monumental, somos o único jardim botânico com uma fonte de 40 bicas, somos o único jardim botânico em que há 5 Km de buxo distribuídos em perfeita simetria

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Somos especiais ...venha visitar-nos.

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Nuevos príncipes* en el Real Jardín Botánico: La familia palmae Mariano Sánchez García Vicedirector de Horticultura . Real Jardín Botánico-CSIC. mariano@rjb.csic.es

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Descarga de Phoenix dactylifera

Plantación de Washingtonia filifera

En 1981 se restaura el jardín a sus tres terrazas originales y las palmeras se cultivan oficialmente en la terraza de las escuelas botánicas aunque en realidad hay bastantes más que se encuentran distribuidas por todo el jardín. Desde la restauración del jardín las mejoras e incrementos en superficie expositiva del mismo se realizaron eliminando en cuatro ocasiones zonas semiabandonadas, esto ocurrió con el nuevo invernadero de exhibición (1993), la escuela botánica de los Pteridophytos (1997), el Crassularium al exterior (2002) y la terraza de los bonsáis (2005). En esta ocasión se amplia la superficie expositiva con una nueva escuela para las palmeras, como en su momento se realizó para los helechos, se ha

aprovechado la cercanía de un vivero con planta bastante abandonada, exactamente en el lugar que filogenéticamente le correspondía a las palmeras. Esta nueva escuela es un espacio trapezoidal que en los planos antiguos figuraba ya como zona ajardinada con fuente de granito central y 4 caminos, uno de ellos ciego, como el resto de otras figuras del jardín. La rehabilitación ha consistido en acondicionar de nuevo la zona tal cual se representaba en el plano, con apertura de caminos, instalación de una fuente de granito berroqueño y la plantación de seto de boj recortado como en el resto de las escuelas botánicas del jardín, en este caso en línea y no al tresbolillo como se hizo en la restauración. Con la apertura de esta zona del Jardín hemos incrementado la superficie visitable en 760 m2 y hemos

(*) Definidas por Linneo “Principes plantarum”

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ganado una zona exclusiva para el cultivo de palmeras, los llamados por Linneo Príncipes de la vegetación.

Especies El número de especies y de ejemplares de esta familia cultivados en el jardín nunca fue numeroso y el 90% de los ejemplares pertenecían a una misma especie Trachycarpus fortunei, por lo que se podría hablar de monocultivo. Hasta el año pasado el Jardín tenía distribuidos los ejemplares de esta familia entre el invernadero de Exhibición (27 especies y 27 ejemplares) (tabla 4), repartidas por el jardín: Trachycarpus fortunei (103), Phoenix canariensis (3), Chamaerops humilis (2) y Butia capitata (2) y la escuela botánica E.12 (6 especies y 8 ejemplares), donde además compartían espacio con otras importantes familias (Liliaceae, Amarillidaceae, Agavaceae, Orchidaceae, etc.), En el año 1999 se decidió incrementar la colección de palmeras, pasando de 5 especies que había en el jardín (Tabla 1) a disponer de una pequeña colección de 14 especies que conservamos en tiesto (Tabla 2), mientras otras 6 especies las plantamos en la Escuela botánica dedicada a las palmeras (E.12) (Tabla 3). Todas estas especies han acreditado en mayor o menor medida una resistencia al clima de Madrid y sobre todo a las heladas que alguna bibliografía consideraba en el límite. Hemos de indicar que el género que más sufrió con las heladas de 2005 fue Livistona. Aprendida esta lección sobre la resistencia al frío, se sumó la experiencia del escaso crecimiento de algunas de estas palmeras en Madrid y se decidió, en la medida de lo económicamente posible, introducir estas plantas de escaso crecimiento con el mayor tamaño de fuste posible y no esperar a que lo formase en el jardín porque igual no lo veíamos. Trabajos de acondicionamiento En la restauración (1981) se establece la Zonificación de las Escuelas Botánicas en esta terraza. Por encontrarse el vivero a continuación de la Escuela, dedicada, entre otras familias a Palmae, se decidió de acuerdo al plano original del jardín, pasar las palmeras a esta nueva escuela botánica. La vegetación en este vivero era sobre todo arbórea, la arbustiva había casi desaparecido por falta de luz. Según los criterios establecidos en el jardín para los árboles por el Plan de Gestión del arbolado en el jardín, los árboles existentes se encontraban: -Algunos biomecánicamente de riesgo. -Todos sin cumplir el criterio de zonificación (ningún árbol del vivero era palmera).

-Todos menos 5 sin cumplir función específica alguna (esos 5 eran únicos en el jardín, 4 se trasplantaron y uno, Morus alba, permanece en la nueva escuela).

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Situación del cultivo de palmeras 25

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Tabla 1. Especies cultivadas antes de 1999

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Butia capitata Chamaerops humilis Phoenix canariensis Trachycarpus fortunei Washingtonia filifera

Tabla 2. Especies en tiesto después de 1999 Brahea armata Brahea brandegeei Brahea edulis Chamaerops humilis `Cerifera´ Livistona decipiens Sabal blackburniana Sabal causiarum Sabal maritima Sabal mexicana Sabal minor Sabal palmetto Sabal uresana Serenoa repens

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Riego por inundación a través del tubo de riego y aireación

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7 Tabla 3. Especies cultivadas en la E.12 después de 1999 100

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Jubaea chilensis

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Livistona australis

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Nannorrhops ritchiana 5

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Sabal causaurium Sabal palmetto Washingtonia robusta Tabla 4. Especies cultivadas en el invernadero de exhibición

Replanteo y realización de los caminos respetando Morus alba

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Tabla 5. Nuevas especies Brahea armata Butia eriospatha

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Aiphanes caryotifolia Archontophoenix alexandrae Areca catechu Bactris gasipaes Caryota mitis Chamaedorea amabilis Chamaedorea costaricana

Chamaedorea elegans Chamaedorea seifrizii Chamaedorea tepejilote Chambeyronia macrocarpa Coccothrinax crinita Cyrtostachys sp.

Butia ssp. gigantea Butia yatay Chamaerops humilis `Cerifera´ Chamaerops humilis `Vulcano´ Nannorrhops ritchiana `Green´ Nannorrhops ritchiana `Silver´ Parajubaea torallyi Phoenix dactylifera Phoenix theophrastii Rhapidophyllum hystrix Sabal bermudana Sabal dominguensis Sabal yapa

Howea forsteriana

Trachycarpus takagii

Licuala spinosa

Trachycarpus wagnerianus

Phoenix reclinata *

Tritrhinax brasiliensis

Phoenix roebelenii

Tritrhinax campestris

Phoenix silvestris

Tritrhinax schizophylla

Pinanga kuhlii

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Reinhardtia simplex Rhapis excelsa Rhapis humilis

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(*) Se ha sacado al exterior a la nueva escuela

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Conservation of Native and Exotic Plants at the Gibraltar Botanic Gardens 'The Alameda' Keith Bensusan & Brian Lamb JDr. Keith Bensusan, Scientific and Technical Coordinator. kbensusan@gibraltargardens.gi Brian M. Lamb, Curator, Gibraltar Botanic Gardens, 'The Alameda'

The 'Two Continents Bed', one of four beds dedicated to succulent plants

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The Gibraltar Botanic Gardens have come a long way since their establishment in 1991. Until then the gardens were an abandoned public park, much in need of careful structural repair work before serious attempts to build botanical collections could take place. Now, in 2008, most of the pieces required have finally fallen into place and 'the Alameda' is now a beautiful Botanic Garden with a large, dedicated staff and important collections. Our team now includes horticultural, technical and scientific personnel. The Rock of Gibraltar is of considerable botanical importance. In an area of only 6km2, Gibraltar hosts more than 600 species of vascular plants. Some taxa found in Gibraltar are rare in Iberia. Others are North African species whose only European station is the Rock. These species

include Iberis gibraltarica L. and Thymus wildenowii Boiss. Some species are true endemics. Whilst the status of Cerastium gibraltaricum Boiss. as a species is the subject of some debate, Silene tomentosa Otth. in DC. is a definitely a good species. For a time the species was thought extinct, having last been seen in 1985, but three plants of this very rare endemic Campion were rediscovered in 1994. Our Botanic Gardens play an important role in the conservation of native species, particularly endemics and near-endemics. Seeds were collected from the three plants of S. tomentosa discovered in 1994, and we have since been propagating plants and establishing a large bank of seeds. This is extremely important because the status of the species in the wild is still critical; the only specimens known in the wild are a few that were translocated to favourable localities after germination at the Botanic Gardens. We are therefore active in both ex-situ and in-situ conservation of an extremely rare plant. In addition, seeds of S. tomentosa have been sent to other institutions. The plant is now also grown at the Royal Botanic Gardens at Kew and at the JardĂ­n BotĂĄnico de San Fernando (CĂĄdiz).

Our Botanic Gardens play an important role in the conservation of native species, particularly endemics and nearendemics. Another special plant of Gibraltar that we keep a large bank of seeds of is the very attractive Iberis gibraltarica. Gibraltar is the only place in Europe where it is found. I. gibraltarica is common on the Rock, growing chiefly on cliffs and rocky slopes. It is also found in northern Morocco, but recent surveys by staff of the Botanic Gardens and members of the Botanical section of the Gibraltar Ornithological and Natural History Society (GONHS), together with colleagues from the Scientific Institute in Rabat, suggest that the species is rare and localised in Morocco. This would indicate that Gibraltar is quite possibly the global stronghold of the species. Another important role of Botanic Gardens in conservation is the keeping of rare species of exotic plants in their collections. The Gibraltar Botanic Gardens have an extensive collection of succulent species, many of which are rare in the wild. Succulents from Africa and Madagascar

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Silen e to me nt o

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are particularly well represented. Of the c. 400 species of Aloe, 132 are grown in our gardens; some 33% of the global number of species. The collection of Aloes is continually being added to and most species have documented field data. Interesting species of Aloe kept at the Gibraltar Botanic Gardens include A. elgonica Bull., A. niebuhriana Lavranos, A. pienaarii Pole-Evans, A. rubroviolacea Schweinf., A. tomentosa Deflers and a range of forms of A. somaliensis Watson. On one of his visits to Gibraltar, a senior member of staff from the Royal Botanic Gardens at Kew observed the wonderful flowering and successful seed production of Aloes that was occurring at our gardens. As a result, a large consignment of documented plants arrived here from Kew in 2002. These were mainly Aloes and succulent Euphorbia species. Since the climate here is far more amenable to the growth of succulents than that of London, there is not a month in the year when we do not have Aloe species in flower. As a result, we are producing a lot of Aloe seeds, most of which are available for distribution and will be included in our forthcoming Index Seminum. One special feature of the material received from Kew is our collection of 34 clones of Aloe jucunda Reynolds, accompanied by field data. Too valuable and fragile to be included in public displays, these are kept in a greenhouse unlike most other plants from Kew, which are grown in their own designated bed that has been named the 'Kew Collection' in honour of the origin of the plants. In total, four beds are dedicated to the growth of succulents in our gardens. The variety of seeds that the Gibraltar Botanic Gardens can make available to other Botanic Gardens has increased markedly since the publication of our first Index Seminum in 1994. In part, this is due to the construction of a purposebuilt seed room. The seed room will eventually be needing specialist equipment for the storage and preservation of seeds of rare plant species over long periods. However, even in its current embryonic state, the seed room is already contributing to the storage and conservation of seeds tremendously. Our new Index Seminum will be published during the latter half of 2008.

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Gibraltar Botanic Gardens personnel Linda McNulty, Nicola Quinn and Andrew Abrines at work in the new Seed Room.

Aloe jucunda, a rare species from Somalia

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La divulgación de buenas prácticas de consumo de agua en el Jardí Botànic Marimurtra Núria Membrives Jardí Botànic Marimurtra. Blanes, Catalunya. nuria.membrives@marimurtra.cat

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Diversas son las iniciativas actuales en los jardines botánicos de todo el mundo dirigidas a concienciar a la sociedad sobre el uso eficiente del agua. Algunos ejemplos promueven la creación de jardines de bajo consumo como el Jardín Botánico de Adelaida (Australia), el Utah Botanical Center y el Bernheim Forest (EEUU), o el Jardín Botánico Nacional de Cuba. En esta misma dirección, el Jardí Botànic Marimurtra ha creado una exposición que recrea y compara 2 tipos de jardines, uno de alto consumo de agua donde se representan algunas de las especies más utilizadas en los jardines actuales, y otro de bajo consumo como opción de un futuro más sostenible donde predominan las especies adaptadas al clima mediterráneo. A partir de carteles explicativos, la exposición introduce los problemas de desertización cada vez más frecuentes en muchas zonas del mundo como consecuencia del cambio climático. Seguidamente, se presenta la idea de la jardinería de bajo consumo (o xerojardinería) como una buena práctica para optimizar el uso del agua, y apostar por un mantenimiento más ecológico basado en limitar el uso de productos químicos, el uso de maquinaria y potenciar el reciclaje del material de desecho. A continuación, se describen las pautas principales para crear un jardín sostenible en base a un buen diseño inicial que contempla: -Definir las diferentes zonas del jardín considerando su orientación, la disponibilidad de sol/sombra y el viento. - Conocer el pH y la capacidad de drenaje del suelo. -Seleccionar les especies bajo consideraciones: 1) ambientales (adaptación a las características del jardín), y 2) paisajísticas (el porte, la forma, la longevidad, la coloración de las flores y hojas, y el momento del año en que destacan). -Eliminar el césped a cambio de aplicar coberturas orgánicas, inorgánicas o planta viva. -Utilizar un sistema de riego eficiente. -Aplicar un mantenimiento integrado minimizando el uso de productos químicos y reduciendo las podas. En la exposición, se recrea un jardín actual (foto 1) utilizando especies adaptadas a climas con abundantes lluvias y condiciones ambientales de sombra (regiones tropicales y subtropicales). Algunas de las especies utilizadas son las begonias, las cannas, los ciclámenes, las gardenias, las fucsias o las hortensias. Son plantas que prefieren riegos no muy abundantes pero si frecuentes. Cada

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especie se acompaña de información en relación a su taxonomía, morfología, características de cultivo y curiosidades (foto 2). Características del jardín actual Plantas con un reconocimiento social ya que se han usado desde hace muchos años. Se conoce bien su manejo.

Poco adaptadas a nuestro clima. Requieren atenciones extras de riego y tratamientos contra plagas. Por otro lado, se recrea un jardín sostenible utilizando especies adaptadas al clima mediterráneo. Algunas de estas especies son el romero, el mirto, las estepas, el durillo, el madroño, las salvias, las compuestas y diversas bulbosas sudafricanas (foto 3). Son plantas que prefieren riegos abundantes pero poco frecuentes.

Características del jardín sostenible del futuro

Requieren poco mantenimiento. Alternan plantas del entorno con plantas de otras zonas mediterráneas del mundo. Plantas poco vistosas durante los períodos del año desfavorables.

El resultado de la comparación del consumo de agua en los dos jardines indica que un jardín con un diseño sostenible puede gastar hasta 4 veces menos que los jardines actuales.

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Control integrado de plagas en el Jardí Botànic Marimurtra Amparo Ardanuy Jardí Botànic Marimurtra. Blanes, Catalunya. amparo.ardanuy@marimurtra.cat

1. Recreación del jardín de alto consumo hídrico en la exposición

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La exposición finaliza con una reflexión a considerar: Las plantas autóctonas están bien adaptadas a las condiciones de nuestro clima, pero también pueden vivir cómodamente muchas especies de otras zonas del mundo. No obstante, debemos asegurarnos que no tendrán un comportamiento invasor. Esta exposición se creó en el marco de la Semana de la Ciencia dedicada al cambio climático celebrada en noviembre de 2007. Se prevé exponerla de nuevo en la “Fira: Girona Temps de Flors” durante la primera quincena del mes de mayo de 2008. Y finalmente, se ubicará de forma estable en la zona dedicada a la divulgación técnica y científica del Jardí Botànic Marimurtra a partir de octubre de 2008.

1. Neobuxmania polylopha atacada por cochinilla algodonosa 2. Ejemplo de la etiqueta informativa de las características de las especies utilizadas en la exposición

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3. Santolina chamaecyparissus, ejemplo de una especie del jardín sostenible

El control integrado es un método que aplica el conjunto de medidas más satisfactorias para combatir las plagas desde un punto de vista ecológico, económico y toxicológico. Las técnicas utilizadas dan prioridad al uso de elementos naturales de regulación y respetan los lindares de tolerancia. Pero, ¿cómo medir el lindar de tolerancia en jardinería? Cuando se habla de producción agrícola, los productos deben estar en perfecto estado para no afectar su comercialización. En cambio, en jardinería, se admite que hay plaga cuando la población del insecto nocivo afecta el desarrollo esperado del ejemplar. Las colecciones del Jardí Botànic Marimurtra tienen, en general, un buen estado de salud, aunque

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2. Corte de la malformación generada por la cochinilla algodonosa sobre cactáceas

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se han identificado ciertos ataques que requieren tratamiento: i) Tetranychus urticae y Panonycus ulmi (araña roja) en solanáceas y principalmente en la colección del género Brugmansia, ii) Frankliniella sp. o Thryps sp. (trips) en enredaderas tropicales, iii) Thaumetopoea pityocampa (la procesionaria del pino) en diversas especies de pinos, iv) Rhyncophorus ferrugineus (picudo rojo) en un ejemplar de Phoenix canariensis (palmera canaria) y, v) Hypogeococcus festerianus (cochinilla algodonosa) observado de forma generalizada en la zona de cactáceas (Fotos 1 y 2). Las posibles soluciones se han abordado de forma individualizada para cada uno de los problemas, tratando siempre de priorizar las técnicas más naturales y respetuosas con el medio ambiente. A pesar de ello, en alguna acción ha sido inevitable recurrir a productos químicos, aunque se han utilizado sistemas de aplicación que minimizan el impacto. Para abordar el ataque de araña roja y de trips se optó por el control biológico. El tratamiento se inició hace tres años. Durante los dos primeros años no se realizó ningún tratamiento químico, con el fin de recuperar la fauna auxiliar. A lo largo del pasado año 2007 se ha realizado un seguimiento de esta fauna auxiliar (Diglyphus isaea, Stetorus punctum –foto 3-, Macrolophus caliginosus) y se han introducido nuevos depredadores (Phytoseiulus persimilis). Para tratar la procesionaria del pino, se descartó el uso de Bacilus thuringensis, hongo patógeno para las orugas, que se venía aplicando desde hace años a pesar de su baja eficacia. Actualmente, se ha incorporado la técnica de la endoterapia, que consiste en inyectar el insecticida o/y fertilizante directamente en el tronco. Esta técnica es muy apropiada en un jardín abierto al público, ya que nos permite realizar el tratamiento en cualquier momento del día, sin suponer ningún riesgo, y su eficacia es del 100%. En relación al picudo rojo, se detectó un foco cerca de nuestro jardín a mediados del año 2006, que tuvo como consecuencia un ejemplar de palmera canaria infestado en el jardín, que fue sacrificado y eliminado siguiendo las recomendaciones legales. A partir de ese momento, se

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iniciaron los tratamientos preventivos recomendados (4 aplicaciones al año repartidas en primavera, verano y otoño) y se realizaron las podas en invierno, momento que el insecto es menos activo en el exterior a causa del frío. Para realizar los tratamientos químicos, se ha instalado una estructura en las palmeras ejemplares del jardín (un total de 31), que permite un tratamiento muy localizado. Además, se prevé iniciar una experimentación con nematodos en el momento que empiecen a subir las temperaturas primaverales. Los tratamientos con nematodos, además de preventivos, también funcionan como métodos curativos. Actualmente nuestro jardín no ha vuelto a estar afectado por esta plaga, aunque está situado en uno de los focos más activos detectados en Cataluña. El problema de la cochinilla algodonosa afecta a grandes ejemplares de cactáceas en el jardín, principalmente del género Cereus, y sigue sin estar resuelto. Se continua buscando una solución a la plaga, que también afecta a otros jardines y viveros de cactáceas cercanos en el territorio, y que destaca por su difícil erradicación. En nuestro caso, hace pocos años se realizó un trabajo final de carrera de ingeniería técnica agrícola que permitió determinar la plaga y se probaron diferentes productos. De los productos utilizados, uno resultó ser eficaz pero actualmente, está prohibido su uso en jardinería y agricultura. A partir de estas recientes experiencias en el Jardí Botànic Marimurtra queremos destacar los buenos resultados obtenidos con la técnica del control biológico en los ataques de araña roja y trips. Por otro lado, la endoterapia ha resultado ser una técnica muy eficiente (en el control de la procesionaria del pino) y complementaria al control biológico, ya que no se hacen tratamientos aéreos, y por lo tanto, no se elimina la fauna auxiliar. Vista su eficacia se están iniciando experimentos para combatir otro tipo de cochinillas en especies arbóreas y arbustivas como Laurus azorica y Schefflera arboricola.

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3. Imagen de la larva del depredador Stetorus punctum junto a un huevo de ácaro

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IPEN: un sistema de intercambio entre jardines botánicos para fines no comerciales y acorde con el CDB

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Antoni Aguilella Jardí Botànic de la Universitat de València. antoni.aguilella@uv.es

La biodiversidad constituye un recurso muy valioso para los paises megadiversos en desarrollo. En la fotografía, venta callejera de orquídeas en la ciudad de Xalapa (Méjico).

Los Jardines Botánicos frente al Convenio de la Diversidad Biológica (CBD)

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Para los jardines botánicos de todo el mundo, el intercambio de semillas constituye un mecanismo esencial para adquirir y salvaguardar material vegetal. Este sistema de intercambio funciona en un circuito más o menos cerrado, formado por jardines botánicos y otras instituciones de investigación. El intercambio de semillas hereda una larga tradición que data del siglo XVIII y su finalidad ha sido mayoritariamente ajena a los intereses comerciales, además de gratuita. En definitiva, ha constituido la principal fuente de plantas para enriquecer las colecciones de la gran mayoría de los jardines

botánicos, facilitando tanto la investigación científica y la conservación como la educación y la divulgación. Con la entrada en vigor del Convenio sobre la Diversidad Biológica (CDB) en diciembre de 1993, los jardines botánicos se han esforzado en cumplir con sus disposiciones. A falta de mayor concreción por parte del CDB, desde los jardines botánicos se ha dedicado un notable empeño en el desarrollo de un modelo voluntario de implementación de las provisiones sobre el acceso a los recursos genéticos y la distribución de sus beneficios (ABS). El fruto de ese empeño, ha sido el desarrollo de una “Red Internacional para el Intercambio de Plantas” (IPEN).

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¿Qué es la red internacional para el intercambio de plantas (IPEN) ?

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La base de IPEN es una política común de todos los jardines miembros: el “Código de Conducta IPEN” para los jardines botánicos y colecciones similares, que rige la adquisición, cesión y mantenimiento del material vegetal vivo. Este código de conducta solamente es aplicable para fines no comerciales y cumpliendo con las obligaciones del CBD.

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El intercambio de semillas hereda una larga tradición que data del siglo XVIII y ha constituido la principal fuente de plantas para enriquecer las colecciones de los jardines botánicos. En la fotografía, detalle de la escuela botánica del Jardín Botánico de Linneo, en Uppsala.

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El Código de Conducta IPEN, tiene en cuenta tanto la “Agenda Internacional para la Conservación en los Jardines Botánicos” (BGCI 2000), como el “Plan de Acción para los Jardines Botánicos de la Unión Europea” (Cheney et al. 2000), este último referido a la implementación del CDB. También se halla en la línea de las “Directrices de Bonn sobre el acceso a los recursos genéticos y el reparto justo y equitativo de los beneficios que se deriven de su utilización” (adoptada por la Conferencia de las Partes, decisión VI/24) y la “Estrategia Global para la Conservación de Plantas” (adoptada por la Conferencia de las Partes, decisión VI/9). Insistiremos en que el intercambio y cesión dentro de IPEN solamente es aplicable para usos no comerciales. Para fines comerciales son obligatorios los acuerdos entre los países de origen y los usuarios. Mediante la creación de un sistema transparente para los países proveedores de material vegetal y la inclusión de las regulaciones para la distribución de los beneficios con los países de origen, se pretende que IPEN fomente la confianza en el trabajo de los jardines botánicos en todo el mundo y se facilite, así, el acceso a los recursos genéticos. Al mismo tiempo se pretende minimizar la burocracia para el intercambio entre jardines botánicos dentro del marco del intercambio

tradicional de semillas. De esta manera, la Red Internacional para el Intercambio de Plantas, se configura como un modelo válido para la implementación del Convenio sobre la Diversidad Biológica. La red IPEN, está respaldada y promovida por el Consorcio Europeo de Jardines Botánicos, la plataforma de los representantes oficiales de las redes nacionales de jardines botánicos de cada país miembro de la Unión Europea. El mismo Consorcio, ha establecido un grupo de trabajo (Task Force) para promover la implementación de IPEN, en primer lugar entre los jardines botánicos europeos y en un segundo paso a nivel mundial. En estos momentos nos hallamos en el primer paso, habiendo sido adoptado por diversas redes nacionales, como por ejemplo la AIMJB, que se ha sumado casi en bloque durante 2007. El grupo de trabajo IPEN consiste en miembros del Consorcio Europeo y decide sobre la membresía. IPEN cubre los siguientes aspectos: Transferencia de material vegetal vivo desde los países de origen hasta los jardines botánicos Intercambio de plantas entre jardines botánicos registrados Cesión de material vegetal a jardines y otras instituciones no registradas Distribución de los beneficios derivados del uso no comercial ( ej. Investigación básica)

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Como adherirse a IPEN La membresía solamente es posible para jardines botánicos. Cualquier jardín botánico individual que desee formar parte de la red IPEN, debe firmar una declaración de compromiso con el cumplimiento del código de conducta. Después de 5 años es necesaria la renovación. Toda la documentación necesaria para integrarse en IPEN, así como información complementaria, se puede encontrar en el Web de BGCI (http://www.bgci.org.uk). El Número IPEN Todo aquel material facilitado por un miembro de IPEN, necesita ir acompañado por un “Número IPEN”, que permanecerá conectado a él y a todos sus derivados a través de las generaciones. De esa manera es posible retrotraerse a la información original y conocer las condiciones con las que entró en la red IPEN. El número IPEN consiste de cuatro elementos: 1.País de origen (abreviatura de dos caracteres según el estándar ISO, “XX” cuando se desconoce el origen). 2.Restricciones de transferencia (un carácter, “1” si las hay, “0” si no las hay. 3.Acrónimo de la institución donde se creó el número IP E N, s eg ú n f ig u ra en el por ta l de B GCI, (http://www.bgci.org.uk). 4.Número de identificación (adjudicado por el jardín y con número de caracteres variable).

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Un proyecto que busca respuestas al impacto del cambio climático sobre las semillas de especies silvestres mediterráneas

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Elena Estrelles y Ana M. Ibars ICBIBE - Jardí Botánic de la Universitat de València. España. elena.estrelles@uv.es, ana.ibars@uv.es

Visita a las microrreservas de los Lavajos de Sinarcas con motivo de la reunión de los participantes de la fase 4 de restauración de hábitats celebrada del 19 al 21 de febrero en Valencia.

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La red Genmedoc (www.genmedoc.org) consolida la colaboración entre diversos centros de conservación de recursos filogenéticos en el ámbito mediterráneo con el desarrollo de un nuevo proyecto, el proyecto SEMCLIMED – “Impact du changement climatique sur la flore méditerranéenne et actions de conservation” (ref. 200505-4.1-E-110), que inicia su actividad en 2006 financiado por F.E.D.E.R. a través del programa “Interreg III B” de cooperación transnacional en el espacio del Mediterráneo occidental (http://www.semclimed.blogspot.com/). En el participan un total de 16 socios (Fig. 1) distribuidos en 12 regiones de 5 Estados miembros y 3 países no

comunitarios, entre los que se encuentran tres jardines de la AIMJB, el Jardí Botànic de la Universitat de Valencia, el Jardí Botànic de Sóller y el Jardí Botànic de Barcelona, coordinados todos ellos por el Banc de Llavors Forestals / Centre d'Investigació i Experiències Forestals – CIEF (Conselleria de Medi Ambient, Aigua, Urbanisme i Habitatge, Generalitat Valenciana). El propio acrónimo nos indica cuales son sus ejes principales, SEMilla, CLIma y MEDiterráneo. El cambio climático, que capta actualmente la atención mundial y preocupa a muchos, es uno de los problemas más complejos a los que se enfrenta en nuestros días la

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Algunos resultados ya se han presentado en el II simposio humanidad. Éste se asocia al aumento de la concentración de SEED ECOLOGY II (Fig. 2). de gas de efecto invernadero en la atmósfera, y se prevé 2.Germinar semillas de Damasonium polyspermum, que sus impactos, que comienzan solamente a hacerse Lythrum borysthenicum, L. thymifolia, Mentha cervina, sentir, tendrán efectos negativos sobre los sistemas Eleocharis palustres y esporas de Marsilea strigosa, así socioeconómicos, la salud y el bienestar social, y como cultivar las plántulas obtenidas hasta conseguir producirán cambios irreversibles sobre el estado, la planta adulta para las actividades de restauración composición, la capacidad de recuperación y la previstas en la laguna temporal del Lavajo de Arriba en productividad de los sistemas naturales. En diferentes Sinarcas (Valencia). (Foto de la página anterior). ámbitos científicos se intenta evaluar el riesgo de extinción 3.Iniciar acciones de criopreservación de semillas de de las especies a causa de estos cambios ambientales nenúfar (Fig. 3) coordinadamente con el grupo del Dr. J. L. (Thomas et al., 2004). Casas (Universidad de Alicante). Este factor, de gran trascendencia social, es el que ha 4.Preparar material divulgativo de las actividades del motivado la puesta en marcha de dicho proyecto proyecto de manera coordinada con el grupo del CIEF, tanto coordinado entre diversos centros que trabajan en en formato impreso como digital, como trípticos o la revista conservación de especies vegetales en la región de divulgación Odissea Semina. mediterránea. El proyecto completa su Las acciones principales que actividad en abril de 2008 se han desarrollado son: aportando nuevos 1.Evaluación de los efectos conocimientos de las especies del cambio climático sobre la vegetales mediterráneas, germinación de las semillas. protocolos de trabajo en 2.Cooperación con centros de restauración de hábitats, conser vación del África ex p er ien c ias en c r io pr e Septentrional para la servación de semillas y datos preservación de semillas de sobre su compor tamiento especies amenazadas y el germinativo bajo diferentes establecimiento de colecciones condiciones ambientales. Entre de planta viva en Jardines los resultados obtenidos cabe Botánicos. destacar la sensibilidad que 3.Acciones de restauración muestran algunas especies del de hábitats deteriorados, ámbito mediterráneo en su fase r e f u er zo d e p o blac io ne s germinativa frente al aumento amenazadas. de las temperaturas vinculado al 4.Desarrollo y aplicación de t é c n icas i n nov adoras de 3. Control de germinación de Nymphaea alba durante las cambio climático. Estos datos sugieren la relevancia de este conservación ex situ. pruebas realizadas para la criopreservación de semillas. tipo de estudios, así como la Estas líneas de trabajo se necesidad de continuar y desarrollan bajo una perspectiva estimular los esfuerzos en investigación en este campo en investigadora y de observación, de fomento de la plantas silvestres mediterráneas. educación, sensibilización y formación del público en general, así como de apoyo a países en vías de desarrollo Agradecimientos para la conservación de su biodiversidad vegetal. Queremos agradecer a todos los miembros del equipo La difusión de las actividades de los socios del proyecto se del banco de Germoplasma del Jardí Botànic que han realiza a través de la revista Odissea Semina accesible a trabajado en este proyecto, Francisco Marco Rubio, Josefa través de la página web: Prieto Mossi y David Lázaro Gimeno, cuyo trabajo ha hecho http://www.genmedoc.org/allegati/256.pdf posible la obtención de resultados de gran relevancia. Los objetivos específicos del Banco de Germoplasma Referencias del Jardí Botànic de la Universitat de València en el proyecto Thomas, C.D., Cameron, A., Green, R.E., Bakkenes, M., Semclimed han sido: Beaumont, L.J., Collingham, Y.C., Erasmus, B.F.N., Ferreira de 1.Evaluar la respuesta germinativa de Teucrium Siqueira, M., Grainger, A., Hannah, L., Hughes, L., Huntley, B., libanitis, T. edetanum, T. expassum, T. homotrichum, van Jaarsveld, A.S., Midgley, G.F., Miles, L., Ortega-Huerta, Odontites viscosum, Verbascum thapsus, Lysimachia M.A., Townsend Peterson, A., Phillips, O.L. and Williams, S.E. ephemerum, y otras especies más ampliamente 2004. Extinction risk from climate change. Nature, 427: distribuidas en la cuenca mediterránea como Crithmum 145-148. maritimum, Glaucium flavum, Pancratium maritimum, Fumana ericoides, Mentha pulegium o Rhinanthus minor.

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Fig. 1: Socios del proyecto SEMCLIMED 9. Institut Scientifique de Rabat – Département de Botanique et Ecologie Végétale (ISR) 10. Mediterranean Agronomic Institute of Chania – Conservation de la Diversité Végétale (MAICh) 11. Dir. General del Medio Natural Reg. Murcia (DGMN) 12. Università di Catania - Dipart. di Botanica (DBUC) 13. Università ta' Malta- Argotti Herbarium and University Botanic Gardens (AHUM) 14. Universitat de València - Jardí Botànic: Banc de Germoplasma (JBUV) 15. Université de Mansouri- Faculté des Sciences. Egypte 16. National Kapodistrian University of Athens - Seed Laboratory (UNKA)-

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1. Conservatoire Botanique National Méditerranéen de Porquerolles (CBNMP) 2. Conservatoire des Espaces Naturels du Languedoc-Roussillon (CEN-LR) 3. Conservatoire Etudes des Ecosystèmes de Provence /Alpes du Sud (CEEP) 4. Università di Cagliari - Dipartimento di Scienze Botaniche - Centro Conservazione Biodiversità (CCB) 5. Fundació Jardí Botànic de Sóller - Banc de Germoplasma (JBS) 6. Generalitat Valenciana-Centre d'Investigació i Experimentació Forestal (CIEF) 7. Institut Botànic de Barcelona / Jardí Bot. de Barcelona (IJBB) 8. Institut des Régions Arides- Laboratoire d'Ecologie Pastorale (IRA)

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Detener la invasión Campaña de divulgación sobre la invasión de plantas exóticas en Valencia Eva Pastor y Sònia Broch Gabinete de Cultura y Comunicación del Jardín Botánico de Valencia. eva.pastor@uv.es

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En Jardín Botánico de la Universidad de Valencia, como la mayoría de los jardines, ha ido adaptando sus funciones, a lo largo de su historia, a las necesidades de la sociedad en la que se encuentra inmerso. En este sentido, una de las más urgentes e importantes que ha surgido es la exigencia de conservación de la biodiversidad vegetal. Para ello se han tomado medidas desde diferentes, y muy diversos, puntos de acción, y los jardines botánicos han asumido un papel muy importante. Fue el año pasado cuando el Botánico de la Universidad de Valencia puso en marcha su proyecto de implementación del Convenio sobre Diversidad Biológica (CDB), y las directrices internacionales de conservación basadas en la Estrategia Global (GSPC) y la Estrategia Europea para la Conservación de Plantas (EPCS). Poco a poco, se fueron definiendo sus ejes de acción más inmediatos, articulados en tres grandes grupos, dentro de los cuales desarrolla sus actividades. Así, su política se basa en revisar y actualizar los informes de los distintos departamentos de investigación, diseñar campañas para la difusión de la conservación de la diversidad vegetal y contribuir a la mejora de la sostenibilidad del jardín.

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Campaña de concienciación De entre todo ello, podemos destacar como proyecto más novedoso la campaña de comunicación Detener la Invasión, para aumentar el conocimiento sobre las especies invasoras y contribuir a frenar su expansión en los ecosistemas valencianos. La justificación del programa la encontramos en que la introducción y naturalización de especies exóticas en ecosistemas autóctonos es la segunda causa de extinción a nivel mundial, y su erradicación se presenta como el mayor reto que la conservación vegetal deberá afrontar en este milenio. Además, el lanzamiento de esta campaña coincide con una iniciativa del Gobierno Valenciano, que ha promulgado una orden que regula la implantación de plantas invasoras en obras públicas en el medio natural. Algunas de las plantas alóctonas que se extienden en territorio valenciano, y amenazan con una disminución de la diversidad local, son especies muy conocidas, y presentes en muchos de los jardines de nuestra región, sin que su carácter invasor y los problemas que están generando sean conocidos. Algunos ejemplos son el árbol del cielo (Ailanthus altissima), la chumbera (Opuntia sp), el

jacinto de agua (Eichhornia crassipes) o la uña de gato (Carpobrotus sp). Por eso, la prevención de su invasión es uno de los objetivos prioritarios del proyecto de conservación del jardín, y mediante la campaña de sensibilización pretende concienciar, al público en general y a los visitantes en particular, sobre los problemas que estas especies generan y qué pueden hacer ellos por evitarlos. El primer punto del proyecto salió a la luz en diciembre de 2007, con la edición de un folleto informativo para repartir entre los visitantes del jardín, y en otros centros y asociaciones con un público receptivo a esta temática. El cuadríptico nos informa de la problemática y sus orígenes, del papel de los jardines botánicos y de las medidas que, a nivel particular, puede tomar cada uno de nosotros para contribuir a la mejora de la situación. Controlando nuestro propio jardín, a la hora de comprar una planta o conociendo los recursos disponibles, muchos son los caminos mediante los cuales podemos ser útiles en esta campaña. Además, en su interior encontramos seis de la especies que más problemas reales están dando en nuestro territorio, entre las que se encuentran las cuatro anteriormente mencionadas, además de la caña vera (Arundo donax) y la ludwigia (Ludwigia sp). Sus fotos de detalle, para poder reconocerlas, acompañadas de las de algún paraje natural conocido en las que se puede ver su naturalización, se completan con información precisa sobre su origen, características y situación actual. Proyectos De todos modos, la campaña ha sido diseñada para ir más allá, utilizando múltiples vías de acceso al público, e incluyendo toda la información que se genere en la página web del jardín. Así, el siguiente paso previsto es la creación de la Ruta de las invasoras en el mismo jardín, a través del diseño e instalación de paneles informativos en las plantas consideradas invasoras de sus colecciones. Esta ruta autoguiada, se iniciará en la entrada con un panel explicativo, constituirá un complemento del cuadríptico existente, y enriquecerá el proyecto interpretativo del jardín exterior. En segundo lugar, el objetivo del programa es llegar a la mayor diversidad de público posible, no solo a los visitantes habituales u ocasionales del jardín, por lo que hay previstas diferentes acciones en función del público potencial. Por un lado las escuelas, lugares de formación de los más pequeños donde se debe dejar constancia del jardín, sus posibilidades y conocimientos. Para ellos se está preparando el diseño y edición de un póster divulgativo que se distribuirá en los centros escolares y de educación ambiental, con información e imágenes de las principales plantas invasoras en territorio valenciano. Por otro los profesores, para que incorporen en su currículum la problemática en la que se basa la campaña y la transmitan a sus alumnos, está prevista la coordinación del curso, del Centro de Formación, Innovación y Recursos

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Educativos (CEFIRE), El concepto de cambio global desde una perspectiva pedagógica: el caso de las plantas invasoras. Y por último los estudiantes universitarios, profesionales e interesados, para que conozcan a fondo la situación actual y se sientan motivados a participar de las campañas de concienciación pública, podrán acceder a la I Jornada sobre flora exótica invasora del territorio valenciano. En la que, por una parte, intervendrán ponentes expertos del ámbito local, nacional e internacional y, por otra, participarán diferentes colectivos locales y grupos de investigación con la presentación de sus proyectos en formato póster. En el Jardín El propio Jardín Botánico, a parte de realizar sensibilización a todos los niveles, quiere servir de ejemplo y está elaborando su propia política sobre plantas invasoras, basada en las declaraciones de la Plant Conservation Chicago Botanic Garden Invasive Plants Policy. Entre sus planteamientos preliminares se encuentran el control de las especies invasoras en sus hábitats, el fomento de la investigación sobre la biología de las plantas invasoras y la puesta en marcha de estudios para determinar el potencial invasor de las especies no evaluadas.

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Alberto del Hoyo y Blanca Lasso de la Vega Jardín Botánico de Marimurtra y Jardín Botánico-Histórico La Concepción alberto.delhoyo@marimurtra.cat, blasso@malaga.eu

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El género Lithodora Griseb. está formado por nueve especies de porte arbustivo – arbustivo bajo, perennes, con flores tubulares y actinomorfas. Presenta una distribución mediterránea, encontrándose en la zona occidental su principal centro de diversificación. En la Península Ibérica podemos encontrar cinco de estas nueve especies (L. prostrata, L. fruticosa, L. diffusa, L. nitida y L. oleifolia), siendo las tres últimas endemismos ibéricos (Fig. 1). Lithodora oleifolia (Lapeyr.) Griseb. se caracteriza por ser un arbusto bajo perenne, de matas ascendentes y ramificadas. Sus flores son azules y dimórficas, existiendo unas con estilo largo y estambres cortos (longistila), y o t r a s c o n e s t i l o c o r to y estambres largos (brevistila) (Fig. 2). Esta especie habita en zonas rupícolas del Pirineo gerundense, entre 600 – 900 metros y sólo se conocen dos poblaciones (Sant Aniol, SA; Toll Lithodora oleifolia de Monars, TM), las dos en la comarca de la Garrotxa y dentro del Espacio de Interés Natural de la Alta Garrotxa. Según la IUCN y el borrador del Decreto de protección de la flora autóctona de Cataluña, está catalogada como “especie vulnerable”. La principal amenaza que presenta es la perdida de hábitat debido a la presencia de Buddleja davidii, que se ha visto que puede crecer en las misma grietas calcáreas que L. oleifolia; y Buxus sempervirens, el cual suele cubrirlas obligándolas a crecer hacia abajo espigándolas en busca de las luz solar. Otra amenaza que afecta a una de las poblaciones, la de Sant Aniol, es la hiperfrecuentación de excursionistas en la zona, debido a la presencia de una ermita y un famoso salto de agua. El estudio de este endemismo se engloba en un ambicioso proyecto de conservación del Jardí Botànic Marimurtra de Blanes (JBMiM), el cual ha dirigido una de sus principales líneas de investigación al estudio y la conservación de la flora endémica y amenazada de Cataluña. Este primer análisis con L. oleifolia tiene como objetivo determinar los niveles de variabilidad genética de la especie y de cada una de las dos poblaciones, así como el

grado de diferenciación genética existente entre éstas. En base a estos resultados se preparará un plan de conservación ex situ en forma de semillas en el banco de germoplasma del JBMiM. Para la realización de este estudio, en una primera fase se recolectaron muestras de 62 individuos de la población SA y 8 de la TM con las que se hizo un estudio isoenzimático. En una segunda fase, se recolectaron hojas de 20 individuos de las dos poblaciones de la especie para r ea l i z a r u n a n á l i s i s c o n marcadores RAPD's. Los valores d e v a r ia b i l i da d g e n é t i ca obtenidos son superiores a los que cabría esperar para una especie endémica (Tabla 1). Si sólo tenemos en cuenta a las especies del Mediterráneo occidental, endémicas, de tipo perenne y que habitan en zonas rocosas, estos valores de variabilidad genética también son superiores a la media (Tabla 1). En cuanto al grado de diferenciación genética entre las dos poblaciones, se han obtenido valores cercanos al 3% con RAPD's y del 26 - 29% con isoenzimas. Este último valor obtenido con isoenzimas hay que tomarlo con cautela, ya que podría ser causa del bajo número de individuos analizados en la población TM. Si tomamos como referencia el resultado obtenido con RAPD's, parece que existe un escaso grado de diferenciación entre los dos núcleos. Son varios los factores que pueden haber influido en esta baja diferenciación genética. Uno de ellos podría haber sido una reciente fragmentación de los dos núcleos, donde aún no ha pasado tiempo suficiente para que puedan verse los efectos de las mutaciones y la deriva genética. También podría deberse a un reciente cuello de botella que afectó a las dos poblaciones por igual (glaciaciones), o incluso a la baja producción de semillas detectada debido a la escasa actividad de los polinizadores. Seguramente una combinación de estos factores en mayor o menor medida podría servir para explicar el actual escenario que observamos en L. oleifolia.

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En lo que respecta a la conservación ex situ de la especie, se propondría un muestreo exhaustivo de la población más variable (en este caso SA), dado el escaso grado de diferenciación genética entre las dos poblaciones. Estas semillas podrían utilizarse para futuros planes de refuerzo de la especie en el caso que se observase una importante reducción en su número de individuos. La baja producción de semillas observada, hacen que esta conservación y el estudio de su germinación sean una necesidad prioritaria para garantizar la supervivencia de este taxon. Actuaciones in situ, como la restricción de visitantes en Sant Aniol durante la época de floración, podría ser una buena estrategia para favorecer la actividad de sus polinizadores. Futuros estudios con esta especie irán encaminados a comprobar la existencia de un posible apareamiento preferencial relacionado con la heterostilia (brevistila x brevistila y longispila x longispila). Los resultados de este estudio podrían influir en la estrategia de conservación de esta especie. Finalmente, cabría destacar el trabajo realizado por Thomas et al. (2008: Taxon 57, 79-97) sobre el género Lithodora. Estos autores, en base a su filogenia con marcadores cloroplásticos, nucleares y morfológicos, proponen dividir el género en dos. Esta división se basa en la polifilia observada en su filogenia y en una serie de caracteres morfológicos de la estructura de la semilla y la flor. Como consecuencia de este cambio, L. fruticosa, L. hispidula y L. zahnii se mantienen dentro de Lithodora, mientras que L. moroccana, L. rosmarinifolia, L. diffusa, L. nitida, L. prostrata y L. oleifolia (las cuatro últimas presentes en la Península Ibérica), son transferidas al nuevo género Glandora D.C.Thomas, Weigend & Hilger. Este trabajo ha sido posible gracias a la concesión de la

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ayuda 2007ACOM00007 de la Generalitat de Cataluña y del Patronato Botánico Municipal del Ayuntamiento de Málaga. Agradecemos igualmente la colaboración de Belén Verdú, bióloga de La Concepción, por la ayuda prestada en los análisis isoenzimáticos.

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Lithodora oleifolia en Saint Aniol

Lithodora diffusa (Lag.) I. M. Johnst

Lithodora moroccana I. M. Johnst.

Lithodora fruticosa (L.) Griseb

Lithodora nitida (Ern.) R. Fern.

Lithodora rosmarinifolia (Ten.) I. M. Johnst.

Lithodora hispidula (Sibth. & Sm.) Griseb

Lithodora oleifolia (Lapeyr.) Griseb.

Lithodora zahnii (Heldr. ex Halacsy) I. M. Johnst.

Lithodora prostrata (Loisel.) Griseb.

Fig. 1. Mapa de distribución del género Lithodora (modificado de Thomas et al. 2008; Taxon 57, 79-97).

Tabla 1: Valores de variabilidad y diferenciación genética en Lithodora oleifolia

RAPD's

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Variabilidad Genética

Diferenciación Genética

P

Nei

Shannon

Fst

L. oleifolia

44

0,110

0,213

0,03

TM

45

0,103

0,176

SA

41

0,108

0,206

Isoenzimas

Variabilidad Genética

0,03

Diferenciación Genética

P

A

Ho

He

Fst

L. oleifolia

31

1,6

0,117

0,138

0,29

TM

13

1,1

0,094

0,063

SA

38

1,6

0,120

0,138

Media endemismos

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1,4

Media endemismos. Med. Occidental

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0,063 0,084

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TM: Toll de Monars; SA: Sant Aniol. P, porcentaje de loci polimorficos; A, nº medio de alelos por loci; Ho, heterozigosidad observada; He, heterozigosidad esperada; Fst, obtenida mediante AMOVA; B, obtenida mediante inferencia Bayesiana

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etnobotánica

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Hojas de plátanos, lotos, cocos, tabaco, bambú y hojas de Ficus religiosa sirven de ofrendas al buda. Seam Reap, Camboya

Hirviendo el jugo obtenido de las inflorescencias de Borassus flabellifer para hacer dulce de palma. Seam Reap, Camboya

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Pasta vegetal hecha con Broussonetia papyrifera, que la extienden y secan para hacer papel. Heho, Myanmar

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Huertos flotantes en el lago Inle, hechos con algas y fango, donde plantan hortalizas que recolectan con barcas.

Hilos del tallo de loto (Nelumbo nucifera) para hacer tejidos. Lago Inle, Myanmar (Birmania)

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Preparación de un paquete de hoja de betel (Piper sarmentosum) para mascar, que se unta con cal y se añade trocitos de nuez (Areca catechu), especias, tabaco, cardamomo, clavo, anís, piel de limón y regaliz. Taung Toe, Myanmar

etnobotânica

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Novo centro de visitantes do Jardim Botânico do Faial

Um espaço de educação e conservação

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João Melo 25

Jardim Botânico do Faial – Direcção Regional do Ambiente. jardim.botanico.faial@azores.gov.pt

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Centro de visitantes

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Localização do Jardim Botânico do Faial O arquipélago dos Açores situa-se em pleno Atlântico Norte, entre as latitudes 37º e 40ºN e as longitudes 25º e 31ºW, a uma distância de cerca de 1500 km do continente europeu e a 3500 km do americano. É composto por nove ilhas e diversos ilhéus. As ilhas do arquipélago dos Açores estendem-se por uma faixa com cerca de 600 km de extensão. O Jardim Botânico do Faial localiza-se na Ilha do Faial e foi fundado em 1986, no local de uma antiga exploração agrícola, no Vale dos Flamengos.

Em 1995, foi iniciada a expansão do Jardim Botânico para outra zona localizada na freguesia de Pedro Miguel, a 400 m de altitude. Nesta área de 60.000 m2, está a proceder-se à recuperação de espécies e habitats naturais dos Açores. Este Jardim possui ainda, desde 2003, o Banco de Sementes que permitirá a conservação de sementes de espécies endémicas raras dos Açores durante um longo período de tempo, cumprindo-se, assim, um dos objectivos da estratégia mundial para a conservação das espécies vegetais que está proposto para 2010.

Principais objectivos O Jardim está vocacionado para a conservação e estudo da diversidade biológica do Arquipélago dos Açores e para a educação e sensibilização ambientais. Também pretende recriar um espaço representativo do Arquipélago, com toda uma panóplia da flora natural dos Açores (zona A), bem como dar a conhecer algumas das plantas medicinais usadas tradicionalmente e suas propriedades (zona C).

Novo centro de visitantes do Jardim Botânico do Faial. Um espaço de educação e conservação Devido ao aumento exponencial de visitantes deste espaço, foi necessário proceder-se à sua ampliação. Em Outubro de 2007, foi inaugurado por Sua Excelência a Secretária Regional do Ambiente e Mar, Dra. Ana Paula Marques, um novo edifício constituído por uma recepção, um auditório, um herbário, uma biblioteca, uma sala de exposições e um bar.

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Com estas obras e com a conversão do antigo edifício num laboratório, uma sala de máquinas e dois gabinetes técnicos, serão alcançados todos os objectivos e valências (BGCI, 2006) a que o Jardim Botânico se propõe; isto é: a) Identificação correcta das plantas; b) Criação de uma base científica para as colecções de plantas; c) Troca de sementes ou outros materiais com outros jardins botânicos, arboretos ou outros centros de investigação, dentro das regras das convenções internacionais e das leis nacionais. O Jardim Botânico do Faial utiliza o código IPEN; e) Manutenção das colecções de plantas; f) Manutenção dos programas de investigação em taxonomia vegetal em herbários associados; g) Abertura do jardim ao público; h) Promoção da conservação; i) Promoção de actividades de educação e sensibilização ambientais; i) Documentação adequada das colecções, incluindo as de origem selvagem; j) Investigação científica. Brevemente, o jardim Botânico será ampliado em 2.400 m2 (zona E). Nesta área, será implantada uma colecção da flora autóctone dos Açores, abrangendo as espécies de vegetação dos diferentes níveis de altitude. Será igualmente recriada uma zona húmida, composta por uma turfeira e um lago, que albergará vegetação típica destes habitats. Construir-se-á igualmente uma estufa para albergar uma colecção de orquídeas, de um coleccionador conterrâneo.

Bibliografia BGCI. 2006. Annex 2 – Main characteristics of botanic gardens. Botanic Gardens: Using biodiversity to improve human well-being , 27.

Inauguraçao

Sala de exposições

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Auditorio 0

Bar 0


educación Voluntários europeus no Jardim Botânico:

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uma experiência enriquecedora

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Maria Amélia Martins-Loução, Alexandra Escudeiro, Raquel Barata 25

Universidade de Lisboa. Museu Nacional de História Natural. Jardim Botânico. maloucao@reitoria.ul.pt

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A nível europeu, a mobilidade de estudantes e professores, tem sido um dos grandes promotores de enriquecimento de atitudes, experiências, modos de vida, para além de contribuir para uma formação mais ampla e transversal. Tendo por base esta filosofia, o serviço de voluntário europeu promovido pelo Programa de Juventude em Acção da Comunidade Europeia, procura igualmente incentivar experiências profissionais enriquecedoras, através do intercâmbio de jovens, dos 18 aos 30 anos, entre países europeus ou parceiros no âmbito do programa. A aposta da Comunidade Europeia neste tipo de programa tem tido grande êxito na receptividade junto dos jovens, constituindo uma mais valia na procura de uma experiência formativa que contribua para futuras ocupações profissionais . Importa realçar que estas experiências são também culturais, sociais e humanas. O Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural é um local onde a investigação e a formação estão associadas através de programas de educação para a ciência e para a sustentabilidade dirigidos a diferentes níveis escolares e públicos. Para além disso oferece diversas actividades culturais e lúdico-pedagógicas para grupos e famílias, todas elas integradas nos objectivos do Serviço de Extensão Pedagógica. A nossa candidatura a um programa desta natureza foi considerado um desafio e uma oportunidade tanto mais que contamos com parcos recursos humanos e financeiros. Nestas condições, a candidatura formulada procurou privilegiar 4 actividades principais: (i) desenvolvimento de metodologias que nos permitam angariar mecenas, programas financiáveis, ou programas e materiais que atraiam maior número de visitantes; (ii) enriquecimento das visitas guiadas ao Jardim, propondo novos percursos e conteúdos; (iii) workshops práticos sobre diferentes métodos de expressão plástica e ar tística para transmitir conhecimentos sobre ecologia e sustentabilidade; (iv) criação de materiais gráficos de suporte às actividades pedagógicas que decorrem no Jardim.

Desde 2004 a 2008 passaram pelo Jardim 7 voluntários europeus de diferentes nacionalidades: espanhola, francesa, belga e alemã, e com as mais diversas formações. O enriquecimento e as mais valias que trouxeram para o Jardim foram inúmeras. O primeiro projecto “Auditoria Ambiental e Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental” foi um marco para todo o espaço não só do Jardim mas também do Museu, como um todo. Pela primeira vez houve a busca de parcerias com empresas de forma a promover a implantação de ecopontos e sistema de recolha dos resíduos, a construção de compostores no espaço do Jardim e a sensibilização de todos os funcionários e utentes para a necessidade de reciclagem, originando um sistema eficaz de gestão de resíduos e promovendo a sustentabilidade ambiental. Outros projectos estiveram ligados ao estabelecimento de novos percursos no Jardim, à criação de jogos lúdicos para crianças e suas famílias, à produção de atractivos mensais que motivem os visitantes e estimulem a sua curiosidade, à implementação de sinalização e informações turísticas, entre outras. Estas diferentes actividades permitiram dinamizar as actividades educativas e criar informação detalhada, apelativa e criativa sobre o Jardim Botânico, promovendo novos pontos de atracção por parte dos públicos que nos visitam. Foi ainda com a colaboração dos diferentes voluntários europeus que implementámos uma avaliação sazonal e anual dos visitantes (considerando grupos etários e nacionalidades, por exemplo) que tem servido à avaliação global dos públicos do Jardim. Com estas e outras actividades, ligadas ao Serviço de Extensão Pedagógica, o número de visitantes do Jardim teve, nos últimos 3 anos, um aumento de 73%. O enriquecimento cultural, os contactos sociais, a criação de novos amigos internacionais e as experiências de vida que passaram pelo Jardim têm servido para melhorar e alargar a nossa oferta, atraindo maior número de escolas, turistas e lisboetas. Têm sabido, ainda, melhora o modo de transmitir os conhecimentos científicos à população em geral.

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El Jardín Botánico de Alcalá de Henares produce todo su compost

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Blanca Olivé 25

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Real Jardín Botánico Juan Carlos I. Universidad de Alcalá

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Instalaciones y desarrollo del proceso La Huerta del Jardín Botánico está enclavada en unos suelos ligeramente básicos que, por su pH y por el trabajo que recibe el terreno, permiten el cultivo de numerosas plantas hortícolas. Sin embargo, el carácter particular de este tipo de plantas (estacionales, altamente consumidoras de nutrientes,...) hace que ésta sea una de las áreas del Jardín que más aporte extra de nutrientes necesita. Nada más lógico entonces que producir estos nutrientes en la propia zona, ahorrándose los esfuerzos del transporte y abaratando costes. Por otra parte, la Huerta Ecológica es una de las áreas del jardín más visitada, tanto por público que pasea de forma individual como por grupos de escolares de todas las edades. Y es un enclave especialmente adecuado para la proyección didáctica del proceso de compostaje, que se utiliza en la actualidad como un recurso añadido en el programa de Educación Ambiental. Esta zona está integrada por cuatro compostadoras, una biotrituradora, cuatro paneles explicativos y un muestrario de sustratos. Además, muy próxima, hay una zona semicubierta con mesas y bancos que permite la toma de notas o apuntes a los escolares o visitantes interesados en el proceso. En cuanto a las compostadoras (de 2000 litros cada una), se abren por arriba y tienen la altura adecuada para que tanto adultos como niños puedan asomarse y ver lo que está ocurriendo dentro. En su interior hay un termómetro especial (diseñado para este tipo de

educação

El Jardín Botánico de Alcalá de Henares no compra desde hace dos años fertilizantes, mantillo u otro tipo de sustratos enriquecidos sino que alimenta sus plantas con el mantillo de producción propia. Esta autosuficiencia supone para el jardín un importante ahorro que permite el desarrollo en otras áreas de actuación. Además, esta producción sirve como recurso didáctico integrado en la zona de nuestra Huerta Ecológica de forma que complementa y apoya de manera importante la filosofía general del desarrollo de unas buenas prácticas agrícolas.

actividades) que permite mostrar la temperatura que se va alcanzando en cada fase del proceso de compostaje. La biotrituradora (Honda 65 0 ) p e r m i t e t r i t u r a r finamente los restos vegetales procedentes del barrido de hojas, los restos no aprovechables de la huerta, e incluso ramas de poda con un d i á m e t r o d e h a s ta 12 centímetros. Es una máquina de pequeñas dimensiones, no muy ruidosa y poco peligrosa en su funcionamiento, por lo que no supone un riesgo en las actividades didácticas. Los paneles explicativos son un soporte insuperable para mostrar gráficamente todo el proceso incluyendo información tan útil como: -¿Qué es la materia orgánica fresca, el compost fresco, maduro o curado? -¿Qué tipos de materiales se pueden compostar y cuáles no? - ¿Cuál es el equipo necesario para hacer compost? -¿Qué aplicación y funciones tiene el compost en el suelo? - ¿Cómo acelerar el proceso? -¿Cómo puede realizarse compostaje doméstico? - Y la descripción del proceso con sus fases de: selección de materiales, preparación, depósito, compostaje, extracción y refinado, con recomendaciones y un gráfico sobre el ciclo de la vida y los residuos orgánicos.

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El muestrario de sustratos permite tocar, oler y ver los diferentes sustratos usados frecuentemente en jardinería, como arenas, gravas, mantillo, turba, bornizo, perlita o corteza de pino. Los monitores enseñan a los participantes en las actividades las características de cada sustrato, sus formas de uso y el tipo de plantas para los que son adecuados. El desarrollo del proceso de compostaje es sencillo y se explica allí. Comienza con la selección de los materiales a compostar. El Jardín Botánico aprovecha también otros restos orgánicos de elevada calidad, como los procedentes de las camas de cobayas y ratones del Animalario de la Universidad (excrementos mezclados con médula estéril de chopo que se retiran semanalmente) y del estiércol de los caballos de las cuadras del Servicio de Deportes de la Universidad. Los materiales se incorporan a la compostadora formando capas superpuestas de restos vegetales y de restos orgánicos de origen animal, que se espolvorean con un acelerador del proceso (Radivit, permitido por el Comité de Agricultura Ecológica). Sobre un lecho de material seco que facilita el drenaje y la aireación, se colocan capas de menos de 15 cm de espesor de restos triturados y blandos con otros más duros. Al ir añadiendo cada capa se suministra agua para humedecer los restos y acelerar la descomposición. Después sigue una serie de fases de descomposición en los que la temperatura llega a alcanzar 75 ºC y en los que hacen su aparición los microorganismos termófilos, encargados de descomponer poco a poco los restos y formar compost. En el interior de la compostadora se encuentran los restos en distinto grado de descomposición (más descompuestos cuanto más abajo). Para vigilar el proceso se abre la compostadora lateralmente y se extrae una pequeña muestra. El último paso antes de la incorporación a la tierra será su cribado para separar restos que hubieran quedado aún poco descompuestos, como piñas o ramas que se reincorporarán a la biotrituradora. El compost estará listo en 6 meses, cuando presente una granulometría homogénea, textura suelta y olor agradable a tierra. Cada compostadora rinde 30 kg de compost por cada 100 kg de residuo, por lo que cada año, las cuatro compostadoras dan 3.600 kg, de mantillo, que se reparten entre la huerta, una hectárea de rosaleda, diferentes árboles y arbustos del Jardín Botánico e incluso los jardines de los edificios de la Universidad. Y la calidad del compost es muy superior a la de los que se comercializan.

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BotaniCOI A Calendar of Educative Activities in the Garden

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Ana Cristina Pessoa Tavares Jardim Botânico / Departamento de Botânica Universidade de Coimbra actavar@bot.uc.pt

Making a Botanic Crib

An educative program was initiated in 1997 at the Botanic Garden of the University of Coimbra. Using the fundamental principles for the environmental education, volunteer's high school students are annually trained. Guided visits and specific seasonally activities under different themes are prepared for school groups according to their curricula and also for general public: Spring March: celebrating the 21st March (Tree' and Poetry' day), visitors will discover the records plants with a pamphlet throughout the garden… and also a book, a gift for the winners!

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Carnival masks in the garden

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March: an exotic environment that takes us to distant oriental regions, the thematic is the bamboo (and the panda...), remaining in our memory the unusual space and the acquired knowledge about it... and in our hand a botanical present for the father: a pencil box, a decorated bamboo. April: to understand biodiversity nothing better than learning through senses and sensations and so.. Let's hug the trees... 8 different species to discover with an orientation pamphlet; after the “hug”, observing attentively and registering notes, we collect leaves, flowers, fruits, pines.. and make an herbarium. May: Mother, flowers... are now the theme... then, we are going to embellish a “botanical present”, materialized from a plastic bottle, an example of recycling and reutilization of materials.. with imagination and a little of skill is transformed in a beautiful “bouquet” for a mother's gift. June: “In Children's day the guide is a child”: a lovely way for celebrating the 1st of June: an excellent citizen' example promising a “greener” future..! Children are the “roots” of future! Summer June: specially designed for pre-scholar children: to recognize the plants of the fruit-salad (banana, sugar-cane,

vanilla, mango-tree...) and that the gelatine is made from red algae; then they will eat a fruit salad or gelatine, a refreshing light afternoon snack. June, July, August: during 80 minutes the visitors can enjoy and appreciate the differences ambiences and flora of the world, since the Equator, with the “queen” of waterlily, Victoria cruziana Orb.,... to the cold greenhouse, a refreshing ambiance surrounded by tree-ferns and musci... June, July, August, September: “Games for All children”, “Painting in All ages” and “Theatre in the garden” are outside activities, prepared for all publics, including the one needing special care. Autumn October: ...what part of the fruit do we eat in a nut? Is it a seed, a fruit, the tegument... or... not all a fruit..??.. A trial through the nuts from here (Portuguese plants) and there (exotic plants): several examples to demonstrate the different types and parts of fruits... that later will be tasted... November: the colours' changes (concepts of evergreen and deciduous plants)... collecting leaves to serve as a “mould” in the elaboration of a fossil with clay, the best way to understand the natural fossilation process. December: a trial specially focused in the plants used for tea, including the proper tea-plant, Camellia sinensis L.:

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experiences, analysis and discussion of data is made by the “scientist-pupils”. February: what are the main parts of a plant?... some have cones.. other have flowers.. Learning about them and… think: could there be both pines and flowers in a tree?... let's make carnival-masks recycling all the diverse collected materials and identify them !.. March: the code of the cells, the basis for biodiversity, like the 7 musicals notes and music, the alphabet and languages... walking through the garden to recognize and understand the differences of the leaving beings... from the macro to the microscopic observations: isolate DNA from onion cells; afterwards make a puzzle: a cell with its nucleus and DNA.... Come and see!

characteristics, advices and fitoterapeutical properties… followed by a restful hot tea...

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Winter December: with parts of plants, pines, leaves, branches, fruits and using imagination, a botanic crib is made by children and theirs parents... some figures will be under the guard of the pitcher-plants, in the greenhouse, comprising a Christmas exhibition. January: an ecological circuit using a pamphlet and the plants of the BG as living models to introduce the main notions in Ecology. Then the pupils selected two sampling areas in the Arboretum for the study of a terrestrial ecosystem using the squares' method. After laboratory

months/seasons

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BotaniCOI: A Calendar of Educative Activities in the Garden SPRING

SUMMER

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Lost book near the “top” plants

MARCH Present for my father

APRIL

Hug the trees

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The guide is a child Fruit salad and gelatin 80 Minutes' Tour

JUNE, JULY, AUGUST, SEPTEMBER

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Games, Painting and Theatre

Let's hug the trees.

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DNA Dentro Nasce A Vida(inside life is borne)

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Thematic visits all the year: Biodiversity, Extinction and Sustainability; Evolution and Characterization of the Main Plants Groups; Aromatic and Medicinal plants; The Botanic Families; The Garden's History; Discovering the Plant's World; Records' Plants in the Garden.

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O campo de trabalho, uma experiência para a aquisição de novos conhecimentos Núria Torrelles Departament d'educació Jardí Botànic Marimurtra. Girona

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No verão passado, a partir do Jardim Botânico Marimurtra, realizámos um trabalho de campo, chamado: ”Quero construir um horto - Os hortos escolares”. Este trabalho foi baseado nos três pontos expostos a seguir:

fosse construído durante o verão num dos seus espaços escolares. Esta participação incluía o compromisso por parte do centro de converter um horto num projecto escolar. Queríamos que, durante o próximo curso, o horto

1. Fomentar as actividades que permitissem a aquisição de novos conhecimentos. Todos os trabalhos de campo foram organizados para estimular, reflectir, raciocinar e, na medida do possível, transmitir a importância da diversão na aquisição de novos conhecimentos. Seguimos assim o esquema lógico para a integração de aprendizagens. De facto, os rapazes e raparigas envolveram-se de uma forma cómoda na tarefa complexa do campo organizando e criando um horto desde o seu início num contexto de trabalho em equipa e de envolvimento na tomada das decisões necessárias à viabilidade do projecto: Que desenho deveria ter? Como é o espaço? Que condições tem este espaço? Que ferramentas temos e/ou podemos utilizar? Quais são as melhores plantas e porquê? Como vamos conseguir que as plantas vivam neste espaço? Como vai ser a exploração deste horto?

fosse um elemento para criar uma boa dinâmica na escola. Os alunos do ensino básico iam ter um horto na escola que lhes ia permitir trabalhar diferentes conceitos na área das ciências naturais, graças aos alunos das escolas secundárias, inscritos no campo de trabalho que tivessem construído o horto anteriormente. A resposta por parte das escolas foi positiva e decidiu construir-se o horto na escola pública Napoleó Soliva.

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2. Gerar um projeto onde os rapazes e raparigas assumissem a responsabilidade do trabalho e tivessem a satisfação dos resultados obtidos participando numa actividade com uma finalidade educativa dentro de um projeto de dimensão social. Para dar resposta a este segundo conceito, mais social, envolvemos as escolas de ensino básico de Blanes, dando a possibilidade que o horto

3. Introduzir um elemento promotor externo. Queríamos conseguir a colaboração com o projecto de um aluno de aulas prácticas duma escola de agricultura e, se fosse possível, estrangeira. Tivémos sorte em obter a colaboração dum aluno do terceiro ano da escola Lyceé du Plixbourg em Wintzenheim, da zona da Alsácia (França). Ele foi mais um monitor do campo e pela sua idade, 19 anos, e formação, estabeleceu uma relação muito boa com os rapazes e raparigas do campo de trabalho.

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O cumprimento destes três pontos, asseguraram, numa parte importante, o êxito do campo de trabalho.

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Inventario y georeferenciación con GPS de alta precisión en el Jardí Botànic de Barcelona David Bertrán Chavarria

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Responsable de Colecciones. Jardí Botànic de Barcelona

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Vista del Jardín Botánico de Barcelona

Floraciones en la zona de planta canaria

Introducción Las abundantes y potentes herramientas del mundo de la cartografía digital están permitiendo que muchos organismos de gestión y planificación de espacios públicos estén adoptando un Sistema de Información Geográfica (de ahora en adelante SIG) para catalogar su patrimonio de una manera mucho más visual y práctica. En el mundo de la jardinería, diversos entes públicos de Madrid, Valencia o Barcelona ya disponen de una completa cartografía donde digitalizan elementos del arbolado y del mobiliario urbano. Por lo que respecta a los jardines botánicos, también comienza a hacerse en algunos lugares (Gijón, Valencia) una cartografía digital donde se insertan áreas que representan parterres o hileras de plantas donde situar las colecciones vivas. Siguiendo este camino ya iniciado, el Jardí Botànic de Barcelona (JBB) ha comenzado de forma pionera a realizar un inventario cartográfico de todos los individuos plantados. El objetivo es ligar la base de datos de la colección viva a un mapa donde se sitúen todos y cada uno de los registros entrados de la plantación. Para acometer este propósito es indispensable una cartografía muy precisa y detallada ya que las entidades que se cartografían pueden ser relativamente pequeñas (nanofanerófitos, caméfitos, hemicriptófitos y geófitos). Por un lado, se dispone de un levantamiento topográfico inicial que corresponde al proyecto de obra civil para situar caminos, tuberías, alcantarillado, parterres, elevaciones,

etc. Sobre esta cartografía base, hay que poder georeferenciar las plantaciones. Hasta ahora se ha realizado el inventario y georeferenciación con diferentes métodos (fotografía aérea desde una plataforma móvil, fotografía aérea desde un zepelín, cuadrículación del terreno con cuerdas) que han permitido la recogida de 3620 datos (o sea, unidades plantadas) en un total de 1,2 hectáreas. Han hecho falta, no obstante, cerca de 7 meses de faena y la colaboración de 2 o 3 personas. El resultado ha sido pues desalentador, ya que ha representado un esfuerzo demasiado grande para el Jardín. Es por ello que se ha buscado en las nuevas tecnologías de las telecomunicaciones un método más eficaz y rápido de recogida de datos espaciales. El sistema de posicionamiento global (de ahora en adelante GPS) que, por medio de satélites, permite localizar las coordenadas terrestres y la altura sobre el nivel del mar donde se encuentra un receptor, se presume como el método alternativo más apropiado. De hecho, se comenzó hace 5 años con un equipo GPS de precisión métrica (de una generación ahora obsoleta) pero la recogida de datos era demasiado lenta. Era un solo receptor que hacía la corrección de datos diferencial por el método de postproceso, es decir, hacía falta volcar los datos del receptor móvil y los de una estación de referencia de la red pública a un PC y recalcular todos los puntos con un software especial. Aún así, los resultados resultaban insatisfactorios ya que se obtenían errores que oscilaban entre 2 y 10 metros (demasiado desajuste taquimétrico).

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Pero el advenimiento de nuevos equipos GPS de tecnología centimétrica permite que se pueda retomar este método tan práctico de levantamiento topográfico. Este artículo tiene un primer objetivo, y es el de confirmar la presumible idoneidad de la metodología de georeferenciación con GPS de gama alta para recalcar la utilidad de su uso en el inventariado del Jardí Botànic de Barcelona, y por extensión, en la gestión d'espacios inventariables, sean artificiales o naturales.

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tarjeta de memoria y son transferidos fácilmente a cualquier software GIS. Las altas prestaciones de este equipo permiten fácilmente la adquisición de puntos coordenada de forma instantánea y muy precisa, lo cual permite inventariar de forma cómoda y segura a un ritmo alto. Metodología de trabajo La estación receptora base se ha situado por razones de seguridad (vigilada las 24h por el personal de seguridad, que tiene contacto visual permanente) en el otro extremo del JBB, en la zona de mantenimiento. Pese a que por este hecho se ha georeferenciado a un intervalo de distancias comprendido entre 0,2 y 0,6 km de la estación base, no representa ningún impedimento para el equipo, que tiene unas prestaciones muy superiores (30 km en condiciones ideales, es decir, en espacios abiertos y sin trabas). Se ha inventariado en el mes de julio y noviembre del 2007 en intervalos de 3-4 horas y en equipos de 2-3 personas. Para comprobar la precisión de los datos obtenidos se ha recogido también el EMQ calculado para cada medida. Este error depende de los obstáculos físicos que la señal se encuentra por el camino. Uno de los principales elementos obstructivos son los árboles, ya que su ramaje dificulta mucho la señal. Es por ello que se ha utilizado un palo extensible de hasta 3m para el equipo portador, con el objetivo de poder situar el receptor lo más a fuera del manto vegetal del dosel arbustivo-arbóreo.

Descripción del equipo utilizado y del procedimiento de obtención de datos Se ha utilizado un equipo Leica GPS1200 de elevadas prestaciones, que combina un receptor cinemático de fase en tiempo real (RTK) GX1230 que actúa como estación de referencia y un RTK móvil capacitado para capturar datos con una precisión centimétrica (0,01-0,02m). El procedimiento de recogida de datos consiste en situar el receptor fijo en un lugar destacado, si es posible, y configurarlo con las coordenadas de este punto control, para así mantener siempre la misma posición y no modificarla más (estación receptora base). Este receptor tiene una coordenada conocida que es evaluada con los datos de posicionamiento que recibe del sistema de navegación GNSS (Global Navigation Satellite System). En la fase actual utiliza los satélites militares americanos y exsoviéticos, por lo que es un receptor de doble frecuencia, compatible con el sistema GPS (Global Positioning System, con 24 satélites disponibles) y el GLONASS (Global Orbiting Navigation Satellite System, con 21 satélites Resultados y discusión disponibles). Se han inventariado 36 parcelas que corresponden a El hecho de obtener datos de tantos satélites (a la una extensión total de aproximadamente 4 hectáreas, es práctica unos 10 o 12 en total) permite calcular con gran decir la mitad del área ajardinada del JBB (8 hectáreas). precisión el error que se obtiene, y traducirlo al segundo receptor móvil que hace la corrección diferencial de los datos que recibe in situ. Este segundo receptor es el que se utiliza para ir situando las plantas del jardín haciendo la l e c t u r a c o r r e s p o n d i e n te d e l a s coordenadas UTM (levantamiento taquimétrico). La potencia del emisor de radio es suficientemente alta para permitir que los datos en bruto recibidos del satélite y las respectivas correcciones diferenciales puedan ser enviados. La precisión de los datos obtenidos viene determinada por el error medio cuadrático (EMQ) que calcula el RTK, y que según las especificaciones técnicas del equipo es de 0,01 m en condiciones ideales (buena recepción de la señal). El equipo dispone de unas baterías con una autonomía de 8 horas y una carcasa que permite que el material se pueda mojar o humedecer. Es muy resistente a golpes y Gráfico 1: Histograma de frecuencias por clase de EQM de cada levantamiento. El trazo de a arañazos. Los datos se obtienen vía puntos indica la frecuencia acumulada.

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En total se han realizado unas 130 horas de inventario y 6.718 levantamientos, es decir, un levantamiento casi cada minuto (1,16'). Estos levantamientos corresponden al mismo número de unidades plantadas inventariadas. Se ha realizado un histograma de frecuencias del error de cada levantamiento, dónde se puede ver como los datos se distribuyen principalmente (el 82,66%) al rededor de 0,01-0,03m d'EQM (ver gráfico 1). Se observa también un leve aumento de la frecuencia alrededor de 0,7 m de error. De todas formas, los errores superiores a 1m que comenzarían a ser puntos poco fiables, representan menos del 1% de los datos (ver tabla 1). Es totalmente asumible este 1% de error en los datos, ya que representan pocos puntos que podrían ser corregidos sobre mapa en el campo gracias a la referencia que hay con los otros puntos inventariados. De hecho, la altísima precisión con la que se han tomado la inmensa mayoría de datos (el 95% tienen menos de un palmo de error) permite afirmar que el método utilizado es el que más buenos resultados ha dado de todos los que se han probado en el JBB hasta la fecha. De hecho, se tardaba 8 veces más con los métodos de georeferenciación que no utilizaban GPS. Por lo tanto, se puede afirmar que con un esfuerzo bajo, es decir con poco tiempo y personal, se puede hacer un inventario georeferenciado muy exhaustivo y fiable. De todas formas, el uso del GPS no tiene por qué ser necesario siempre, una vez se termine un primer inventario de todo el jardín. La sustracción y/o reposición de planta puede referenciarse fácilmente gracias a los muchos puntos vecinos (plantas cercanas) que facilitan enormemente un posicionamiento sobre mapa de las nuevas adquisiciones. Esta alta precisión en la georefenciación de plantas con GPS nos permite ir más allá de la propia área de jardinería o paisajismo y plantear su uso en campos como en el de la conservación, la fitogeografía e incluso la fitosociología a la hora de describir espacialmente la comunidades vegetales.

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Pedro Alfonso Ranea Munill, Jefe de la Sección Económico-Administrativa y de Calidad de los Servicios del Patronato Botánico Municipal 'Ciudad de Málaga'

El pasado diciembre se cumplieron cinco años desde que el Jardín Botánico-Histórico 'La Concepción' obtuvo la certificación en la norma ISO 9001. Como cada año desde entonces, se llevó a cabo en dicho mes la auditoría anual por parte de la empresa certificadora, a fin de verificar el grado de cumplimiento de la citada norma durante el ejercicio transcurrido. Si bien la conclusión fue positiva, no advirtiendo el auditor razones para emitir no conformidades, su valoración de conjunto y las observaciones reflejadas en su informe final constituyeron un verdadero aldabonazo a la autocomplacencia y a la visión corta de lo que representa la calidad. El Jardín Botánico-Histórico 'La Concepción' es un espacio que, por lo general, impacta positivamente en quien lo visita. Lo normal es que el visitante, y ahí están las encuestas, vea cumplidas de largo sus expectativas; razón por la cual expresa un alto nivel de satisfacción. Esta circunstancia es, evidentemente, un dato positivo y, siendo muy importante, no es suficiente. La suficiencia viene dada si dicha satisfacción responde a la voluntad y a la acción medida y programada de la organización. En este punto conviene diferenciar cuatro visiones de la calidad: dos desde la óptica del usuario; y, otras dos, desde el punto de vista de la organización proveedora. A sí, el usuario distingue (aunque sea inconscientemente) entre la calidad esperada y la percibida, y su grado de satisfacción será tanto mayor cuanto más se aproxime e, incluso supere, la segunda a la primera. Por su parte, la organización considera la calidad programada y la efectivamente suministrada como los marcos referenciales. Siendo el ajuste de ambas un objetivo a alcanzar. La interrelación y retroalimentación de estas cuatro ideas de la calidad conforman un concepto integral de calidad, que podemos representar en el modo del gráfico 1.

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Una situación ideal sería aquella en que las cuatro calidades coincidieran, pero una realidad dinámica y cambiante hace que dicha situación sea una quimera; además, el estatismo no se compadece con la idea de mejora continua que debe presidir nuestra labor. La organización, cuando programa la calidad, trata de que ésta responda a los requerimientos de los usuarios (calidad esperada) y procura que se ejecute conforme a lo previsto (calidad suministrada). El usuario interpreta la calidad suministrada (percepción) y la compara con la esperada, determinando así su grado de satisfacción. Aflora en este punto la idea de causalidad como contrapunto de casualidad. Puede suceder que, por circunstancias casuales, se alcance un alto nivel de asimilación entre las 'cuatro calidades'. Aparentemente, parecerá que se está en una situación ideal, pero quizá estemos al borde del precipicio. Podríamos establecer el siguiente símil: si navegamos en un velero con viento a favor, es fácil suponer que terminemos arribando al puerto

deseado; incluso si el velamen no se halla en buen estado y el timón no funciona adecuadamente; pero, si el viento cambia, ¿estaríamos en condiciones de reconducir la nave? Volvamos a La Concepción: ¿podría ser que su espectacular jardín ocultara carencias a los ojos del visitantes y que de ello derivara una autocomplacencia injustificada para quienes tenemos el privilegio de trabajar en ella? No afirmo que esto sea así, pero es un riesgo. Lo importante no es tanto estar, sino saber por qué se está, y para ello tenemos que servirnos de la metodología. A este propósito responden los sistemas de gestión de la calidad, pero deben ser adecuadamente aplicados y orientados. Un sistema nos exigirá conocer los requerimientos de los usuarios, a partir de los cuales definiremos, priorizaremos y programaremos nuestras acciones. Un sistema nos obligará a definir los procesos en todas sus dimensiones, lo que nos ayudará a que las acciones se ejecuten conforme a lo previsto. También un sistema requerirá de nosotros que palpemos la percepción del usuario y, así, saber interpretar su visión de nuestras acciones. Saber qué hacemos, y cómo, para qué, cuándo, quienes y dónde hacemos lo que hacemos, nos permitirá controlar los factores que determinan la adecuada orientación y ejecución de nuestras acciones y no estar en consecuencia al pairo de la incertidumbre y la improvisación. Y todo ello, con una idea clara de nuestra misión, visión y objetivos; es decir, de lo que somos, de lo que queremos ser y adónde hemos de llegar para lograrlo; en definitiva, con un enfoque estratégico. Contando con todos estos recursos, nuestra capacidad de reacción para responder a cualquier desviación estará más asegurada. Una organización que funcione con estos esquemas es una organización eficaz y eficiente, capaz de cautivar a quienes la integran para compartir el proyecto común. En fin, sobre estas y otras cosas reflexionamos con nuestro auditor en la reunión final de presentación del informe de auditoría de 2007. Al menos yo, quedé con la impresión de que la insatisfacción es mejor compañera que la complacencia.

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Los Jardines Botánicos Ejemplos de sostenibilidad

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Ana Casino, Ricardo Librero Jardín Botánico Atlántico, Gijón. acasino@gijon.es. rlibrero@uniovi.es

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Hoy que tanto hablamos de la globalización económica, pero también tecnológica y científica, ¿qué papel podemos jugar desde los botánicos para mantener el interés por la diversidad biológica del mundo vegetal?, ¿cual es el objetivo de conservar cuadros de colecciones cuando Internet nos proporciona información de la última especie descubierta o los nuevos métodos de cultivo de tal o cual ejemplar? ¿Después del gran banco de germoplasma que se está creando en Noruega, bajo los hielos polares, siguen teniendo sentido mantener los bancos locales? ¿Cuáles son los retos a los que los jardines botánicos del siglo XXI nos enfrentamos? La respuesta a estas preguntas es indudablemente sí. Los jardines botánicos no sólo tienen razones para su supervivencia sino que hoy, más que nunca, es necesaria su implicación social para poder mantener las razones por las que fueron creados: la conservación, la investigación y la divulgación de la vida vegetal. Por razones históricas y por razones de

supervivencia, la biodiversidad no puede ser concentrada, pues por definición perdería su propia razón de ser y el concepto de globalización no puede mantenerse mucho tiempo entendida como renuncia a los conocimientos locales en favor de la concentración en unos pequeños reductos. Si queremos sobrevivir como especie humana, no podemos emular el concepto de concentración económica qué tratan de inculcarnos en el mundo del conocimiento, ¿que hubiera sido entonces de nuestras vides si no hubieran sido implantados su parentales en América, cuando la xilofera acabó con nuestros cultivos locales?. Son estos intercambios de conocimientos, intercambios de ida y vuelta, los que nos han permitido crecer como sociedades. Desde las conquistas de Alejandro, pasando por la expansión árabe hacia occidente, la apertura de los conocimientos enclaustrados en los monasterios o los viajes comerciales de Marco Polo hasta las expediciones exclusivamente botánicas que desde la Edad Moderna hasta nuestros días han nutrido de colecciones los modernos “hortus botanicus”, el intercambio de especies, datos de cultivos, conocimientos científicos en fin y su aplicación a nuestras sociedades ha sido la razón de existir de nuestros botánicos. Bien es cierto que en algunos momentos de nuestra historia de los últimos tiempos también ha habido oscurantismo y el conocimiento no traspasaba los muros de los jardines de aclimatación, hasta los index seminum por diversas razones dejaron en muchos lugares de funcionar eficazmente. El interés social de las últimas épocas por la naturaleza y la incorporación de nuevos integrantes a la red de jardines botánicos han dinamizado profundamente el panorama nacional, recuperándose para el gran público uno de los objetivos iniciales a los que había quedado en muchos casos relegado la divulgación como elemento fundamental a toda actividad de conservación e investigación botánica. La incorporación de las nuevas tecnologías y la didáctica han abierto los muros de nuestros recintos a nuevos perfiles de usuarios hasta convertir nuestros centros en lugares de encuentro con la naturaleza. La museografía, la introducción del diseño a los nuevos espacios, el cambio de concepto, en una palabra ha permitido ampliar el tipo de visitantes, hasta convertirnos también en referentes de ciudad. Hoy en día una ciudad con un jardín botánico es una referencia de calidad como también lo es contar con un

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una merma en las posibilidades de crecimiento. La sostenibilidad en materia verde agraria pasa por el control de unos pocos factores: el agua, el control de residuos, el control de pesticidas y fertilizantes y el aprovechamiento de las energías alternativas para poder condicionar el clima. En nuestro diseño inicial ya incorporamos la recuperación del agua utilizada tanto a nivel agrícola como ornamental mediante un sistema de drenajes y bombeos que nos permiten recuperar una media del 60 % del agua no utilizable por las plantas y su reutilización tras un proceso de filtrado y control. Los análisis continuados de Legionela nos permiten mantenernos incluso en momentos de alarma social. Respecto a los residuos iniciamos este año el proceso de incorporarnos a EMAS una vez completada la implantación de la ISO 9001 pero ya tenemos en marcha el proceso selectivo de residuos, la reutilización de los restos vegetales para su reincorporación al terreno y en breve incorporaremos un nuevo diseño de papeleras para reciclar al exterior con el doble objeto de concienciar y garantizar la selección. Respecto a los residuos químicos, el uso de la lucha integrada contra plagas, con dos años de experiencia de uso casi exclusivo de lucha biológica con notable éxito junto a la utilización de abonos de liberación controlada para evitar la nitrificación de nuestros acuíferos nos mantiene en un alto grado de sostenibilidad. La producción de energía para nuestro propio consumo es el siguiente proyecto en que estamos trabajando, la iluminación nocturna los bombeos, los invernaderos de cultivo y sobre todo el futuro de Invernadero Tropical han de ser sostenibles energéticamente, para ello tenemos proyectado incorporar biodigestores bajo los lagos tropicales que permitan un aumento de la temperatura del agua y el suelo en su derredor, así como la utilización del gas para la generación de calor a partir de nuestros propios residuos, pasando del compostaje al biol como sistema de mejora del suelo, lo que unido a la energía geotérmica y a la energía eólica, con aportaciones puntuales de energía solar, nos permitan reducir cuando no convertirnos en autosuficientes, pero sobre todo ser referentes sociales de sostenibilidad y biodiversidad. El reto al que nos debemos hoy en día es demostrar que ciencia, tecnología, biodiversidad y ecología pueden combinarse de manera eficaz. No podemos dejar pasar la oportunidad de seguir mostrando las posibilidades que la naturaleza nos da para conservarla en toda su magnitud.

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espacio operístico o un gran museo de arte. La investigación botánica ha de seguir aportando modos de mejorar la calidad de vida de los ciudadanos, pero debemos seguir en la línea de hacer trasparente la labor científica para hacerla comprensible y por tanto abordable, lo que terminará convirtiéndonos en referentes sociales como lo fuimos en otras épocas. Por fortuna el respeto por el medioambiente ha calado en la sociedad y la demanda de acciones tendentes a salvar nuestro planeta de una degradación irreversible, nos pone en una situación de primera línea de nuevo. No debemos perder por tanto la oportunidad de volver a ser referentes en cuanto a desarrollo y ese desarrollo hoy en día no pude pasar sino por mostrar que se puede crecer de manera sostenible. La apuesta es más fácil para los nuevos jardines pues hoy en día la corriente de pensamiento nos permite adecuarlos a los tiempos, pero los Jardines Botánicos Históricos han de planificar en sus restauraciones su incorporación a la corriente de sostenibilidad ambiental y si es posible de sustentabilidad también en lo económico. En nuestro caso hace nueve años el proyecto del Jardín Botánico Atlántico trataba de incorporar los tres ejes de la sostenibilidad en lo económico, lo social y por supuesto lo ecológico que se recogían en el Informe Brundland de 1987 y recogido en la posterior Declaración de Río. Cuatro años después iniciamos nuestra andadura y a día de hoy, con algo más del 60 % de la superficie finalizada, hemos conseguido en el orden económico autofinanciamos en un 42 %, la previsión de llegar a la autosuficiencia una vez completado el proyecto sería el objetivo marcado en el Plan Global Director, para ello nos falta contar con cerrar el espacio y seguir manteniéndolo como referente en cuanto a especialización botánica, infraestructuras y diseño. Sin duda la incorporación del gran invernadero proyectado para acoger las especies tropicales caribeñas será uno de los hitos que todo Botánico necesita como referente para consolidarse, el retorno económico a la ciudad es infinitamente mayor del recibido por el propio jardín, si a esto unimos la labor divulgativa y educativa lo convierten en un proyecto social que crece en la medida en que vayamos creciendo, pues el proyecto contempla la nuevos espacios museísticos con cada bioma que los acerquen a la mirada profana y aporten nuevos modos de interpretarlos a los entendidos. Pero esta infraestructura, este crecimiento supone costes en cuanto a recursos ambientales. Centrándonos en el orden ecológico, la sostenibilidad de los jardines, botánicos o no, ha sido un hecho en muchos aspectos prácticamente hasta los años cuarenta cuando la industria fitosanitaria irrumpió con fuerza y rompió el equilibrio ecológico, el compostaje y el uso de plantas adaptadas al clima completaban el grado de sostenibilidad posible. Hoy en día hablar de sostenibilidad a nivel medioambiental en un Jardín Botánico, con el avance de las tecnologías y el grado de conocimiento de la fisiología de la mayoría de las plagas, no supone una vuelta al pasado, ni

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Demostración de energías alternativas en los arroyos del Jardín Botánico de Alcalá de Henares Rosendo Elvira

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Real Jardín Botánico Juan Carlos I. rosendo.elvira@uah.es

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Levantando montañas El Real Jardín Botánico Juan Carlos I ocupa 26 Ha repartidas entre la segunda y tercera terrazas del río Henares, por lo que la única irregularidad presente en el relieve del terreno era un pequeño escarpe o acirate, de 3 a 7 m de altura, que existe entre ambas. Uno de los recintos proyectados, seguramente el más importante, era el “Parque de Flora Regional”, con cerca de 15 Ha sobre las que representar en forma de fitoepisodios o asociaciones vegetales idealizadas la flora de Madrid y Guadalajara. Para hacer más atractivo el mismo, y para posibilitar la existencia de diferentes nichos o hábitat adecuados a lo que se quería representar, desde que comenzó a construirse el jardín se llevó a cabo una intensa gestión entre los constructores de la zona para conseguir tierras de las excavaciones de las numerosas urbanizaciones que surgieron en los alrededores entre los años 1995 y 2000. Durante ese tiempo acopiamos cerca de 20.000 camiones de tierra, más de medio millón de metros cúbicos de tierras de diferentes calidades. Con esas tierras se construyó primeramente un cordón de colinas en el límite oeste del jardín, para separar el

mismo visual y acústicamente de la autovía de Barcelona, que lo limita en esa dirección. Más adelante pudimos construir otra serie de colinas paralela a la anterior, por lo que se configuró entre ambas el que denominamos “Valle Ilustrado” y a la vez se levantó otra serie de elevaciones, en dirección Este-Oeste, culminadas con una colina de unos 22 m de altura, donde ahora se sitúa el mirador más elevado de los cuatro que hay en el jardín. Transcurridos más de 6 años desde que se realizaron las primeras plantaciones, es difícil percatarse ya de la artificialidad de lo que ahora contemplamos como una orografía irregular con cierta continuación visual con los cerros próximos del margen opuesto del Henares. Este relieve ha permitido realizar y realzar las plantaciones de las especies arbóreas y arbustivas más características de las comarcas de nuestro entorno próximo, sierras, campiñas, parameras, sotos y riberas. Arroyos impulsados por el sol y la brisa Los dos valles principales que surgieron de este movimiento de tierras fueron destinados a la plantación de árboles y arbustos de galería y, al principio, el curso de agua se marcó, simplemente y de forma simbólica, mediante alineaciones de cantos rodados (abundantes en la zona), gravillas y algunas rocas de tamaño importante traídas de fuera. En esa situación empezamos a buscar posibilidades para que por esos valles discurriesen arroyos con agua extraída de los pozos del jardín, con un firme propósito: la extracción y la recirculación tendrían que hacerse mediante energías alternativas, aire y sol, es decir, de forma autosuficiente y sin factura energética. Se contó con la ayuda de diferentes empresas (VENTO SLU e I.M.C. S.A.), y con el asesoramiento de Miguel Ángel González Hernández, profesor de la UPM. Así se diseñó y construyó lo que denominamos el módulo energético, un sistema de ocho paneles fotovoltaicos conectados en paralelo y, a su vez, con un aerogenerador y doce baterías de 24 voltios. La potencia máxima total del sistema es de 3000 W, a 220 V. El sistema de arroyos se diseñó en “V”. En los dos extremos de ésta se sitúan los “nacimientos”, disimulados entre rocas y piedras al pie del escarpe natural que separa la terraza superior de la inferior. Los dos brazos de la “V”, de 160 m y de 220 m respectivamente, confluyen en una pequeña laguna, de unos 100 m2 de superficie y con una profundidad de 1,50 m. Se extrae el agua, para el llenado inicial, de un pozo situado a 3 m de distancia del curso medio del primer arroyo. Este mismo sistema de pozo y bomba se acciona “a demanda” mediante las correspondientes sondas, para compensar las pérdidas por evaporación y posibles fugas. El circuito se establece desde la balsa, mediante dos bombas sumergidas que llevan el agua por sendas tuberías hasta los respectivos nacimientos.

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El montaje del módulo energético nos sirvió para tutelar durante cuatro meses una asignatura práctica de libre elección, “Aplicación doméstica de energías alternativas”, en la que participaron 12 alumnos de la Facultas de Ciencias Ambientales de la Universidad de Alcalá. La noche siguiente al día en que se montó la instalación los paneles solares (que se ven desde la carretera) fueron sustraídos después de desconectarlos cuidadosamente. Por ello, no se pudo volver a montar nuevamente hasta casi un año después, y gracias a la ayuda del seguro, algo que parece que resulta obligado suscribir para una instalación de este tipo por su apetencia para los amigos de lo ajeno. Los nuevos paneles solares se han protegido ahora soldándolos a una perfilería de hierro en cuadrícula, de forma que para desmontarlos, el día que haya que sustituirlos, habrá que destruir completamente la instalación.

El primer arroyo consolidado Al escribir este artículo acaba de entrar en funcionamiento, de forma plenamente satisfactoria, el primer arroyo, el único de los dos que está ya impermeabilizado mediante lámina de caucho enterrada, e incluso plantado con higrófitos dentro del mismo cauce. La bomba circuladora eleva el caudal a lo largo de los 160 m de su recorrido hasta su nacimiento, salvando un desnivel de 4,5 m y dando un caudal aproximado de 1 litro por segundo. Es un caudal pequeño, pero el arroyo se ha construido como una serie de balsas o gradas, que mantienen en reserva casi todo el agua del curso rebosando en pequeñas cascadas cuando se pone en marcha el sistema, y por tanto con un descenso apenas perceptible del nivel del estanque situado en la parte baja del cauce, desde el que se bombea de nuevo hasta el nacimiento. Esta reserva del agua, a lo largo de todo el cauce permite que, el poco caudal disponible sea no obstante suficiente para proporcionar la necesaria imagen de movimiento: cuando las bombas se paran, el cauce se mantiene lleno, aunque cesa el flujo de una a otra balsa. El circuito tiene un reloj que programa el funcionamiento para el tiempo u horario de apertura al público del jardín (8 horas en invierno y 11 en verano). Eso quiere decir que durante las horas de cierre la más leve brisa está produciendo una recarga de las baterías que, para la hora de apertura al día siguiente, están al 100%, continuando la recarga durante el día mediante los paneles solares y también el aerogenerador. La energía sobrante, mucha en verano, se transfiere a un disipador de calor para su liberación. De los 3000 W producidos, la bomba impulsora del primer arroyo consume 550 W y, la bomba de llenado, que compensa la evaporación desde el pozo, otros 100 w aunque solo esporádicamente, con lo que aún se dispone de una potencia de reserva de casi el 80%.

Segundo arroyo, experimental Con la bomba que actualmente está en funcionamiento hemos realizado pruebas de impulsión para el segundo arroyo, más largo (220m) y que se encuentra sin impermeabilizar aunque ya está colocada y enterrada la correspondiente tubería que llevará el agua hasta el nacimiento. Hemos podido comprobar que con esa misma bomba conseguimos en su nacimiento 0,8 litros por segundo, suficiente o mejorable poniendo una bomba algo superior, pues el arroyo, como se ha dicho, es más largo y con mayor desnivel. Nuestra intención ahora es experimentar en el funcionamiento del arroyo sin impermeabilizarlo, o haciéndolo mínimamente, en los lugares más conflictivos con cemento y arcilla. Durante un año completo –que parece que va a ser muy seco- probaremos una bomba de potencia superior, de 1000-1200 W que, con un caudal de 22,5 litros/s permita el recorrido completo del agua a través de este cauce de 220 m sin impermeabilizar. Obviamente se va a perder mucha agua, pero, a fin de cuentas, se estará infiltrando o inyectando en la zona próxima al pozo de donde la extraemos ¡y la energía para volver a extraerla es gratis! Para conseguir que este segundo arroyo funcione satisfactoriamente sin impermeabilizarlo, no vamos a recurrir al sistema de gradas o balsas, con mucha mayor superficie de evaporación y de infiltración, sino que será tipo “regato”, fino y estrecho. Si logramos que funcione habremos ahorrado el coste y materiales de ese trabajo de impermeabilización pero, lo más importante, las raíces de las plantas próximas al cauce disfrutarán directamente del agua, sin necesidad de la red de riego, de goteo e inundadores. En el caso de que el pozo (que por otra parte no se utiliza para otro propósito) tenga problemas en agosto-septiembre, consideraríamos la posibilidad de que este segundo arroyo solamente tenga un funcionamiento estacional, quedando en movimiento durante el estío solo el primero. Si las pérdidas por filtración fueran tan elevadas como para desestabilizar el sistema, procederíamos dentro de un año a la impermeabilización completa y de la misma forma que se hizo ya con el primer arroyo. Consideramos que la función principal de estos arroyos va a ser la de propiciar la discusión sobre las energías alternativas, por lo que el equipo de educación del jardín botánico está ya ultimando los paneles informativos y los materiales didácticos, que incluyen una maqueta en la que se reproduce el funcionamiento, necesarios para ofrecer una nueva actividad formativa en el jardín botánico: el uso de la energía solar y eólica en aplicaciones domésticas, aprovechando la experiencia que estamos adquiriendo y la espectacularidad de estos nuevos arroyos. Confiamos en que la observación de este nuevo elemento del jardín botánico sirva para animar a la utilización de esta energía limpia y sostenible.

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Günther Kunkel (1928 – 2007) Breve historia y biblioteca

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Bernardo Navarro Valdivielso, David Bramwell, José Naranjo Suárez y Juan Manuel López Ramírez Jardín Botánico Canario "Viera y Clavijo". jmlopez@grancanaria.com

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Isoplexis isabeliana. Marie Anne Kunkel

Aeonium manriqueorum. Marie Anne Kunkel

Günther Kunkel, botánico alemán, nació en 1928. Después de realizar diversos viajes por América del Sur, África Tropical y algunas zonas del Oriente Medio, se establece en Gran Canaria en 1964, donde permanecerá durante varios años. Es él quien crea, con diversos colaboradores canarios, el primer grupo ecologista nacido en Canarias, ASCAN (Asociación Canaria de Amigos de la Naturaleza). A los numerosos libros publicados, hay que sumar más de cuatrocientas contribuciones científicas y su pertenencia a instituciones como la Sociedad Linneana de Londres y el Instituto de Estudios Canarios de La Laguna.

De su paso por Gran Canaria, además de la organización de los primeros congresos celebrados aquí sobre botánica canaria, como el "I Congreso pro Flora Macaronésica", hay que destacar, entre otras publicaciones la que se pretendía fuera la mayor publicación ilustrada aparecida hasta entonces sobre flora canaria, sólo aparecieron los cuatro primeros volúmenes de su "Flora de Gran Canaria", con los dibujos de su esposa, Mary Anne Kunkel. También fue el creador de revistas canarias especializadas como los "Cuadernos de Botánica Canaria”. Günther Kunkel colaboró también con el área forestal del Cabildo de Gran Canaria. Más tarde en 1978 abandono

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biografia

Canarias, estableciéndose desde entonces en Almería donde sigue publicando títulos con gran relación con la flora canaria, como es el caso del libro "Jardinería en zonas áridas" que sería de gran utilidad para Canarias ya que explica las enormes ventajas de la flora autóctona canaria para la realización de jardines, ya que requieren muy poca agua y son de gran belleza. Se puede decir sin lugar a dudas que Günther Kunkel ha sido uno de los botánicos importantes para Canarias durante el siglo XX, por la gran cantidad de publicaciones que divulgó sobre nuestra flora, y por el descubrimiento de nuevas especies que hasta entonces no habían sido descritas y catalogadas. Su esposa Mary Anne ha sido también quizá la mejor ilustradora de la flora canaria, como atestiguan las numerosas láminas, todas de gran calidad y que han sido de manifiesta utilidad para identificar nuestros endemismos. Durante su vida de botánico Gunther Kunkel ha acumulado una biblioteca de botánica muy importante y de gran interés para los investigadores y estudiantes de este campo, no solamente de temas canarios sino también incluyendo numerosas obras de interés general. Entre éstas hay libros cuyas ediciones están ya agotadas y otros de gran valor histórico. Recientemente el Cabildo de Gran Canaria ha adquirido su biblioteca y estará ubicada en el Jardín Botánico Canario “Viera y Clavijo”. Para este Centro la adquisición de la biblioteca Kunkel ha sido de gran interés y valor especialmente para los investigadores y, por su amplitud de temas, para los usuarios habituales de nuestra biblioteca como estudiantes y profesores de los Centros Escolares y Universidades del Archipiélago. Ononis angustifolia

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Günter Kunkel

Kunkel como Robinson Crusoe

La Biblioteca Kunkel, en líneas generales, consta de: Libros: (alrededor de 2.500 volúmenes)  Una Sección de temas canarios  Una sección de jardinería y cultivos  Una sección de plantas económicas y útiles  Una sección de floras y monografías  Una sección de libros de botánica en general  Varios libros históricos de considerable valor Revistas científicas y separatas de artículos Una colección de revistas científicas especialmente de los últimos 20 años  Una colección de separatas incluyendo muchos artículos sobre la flora de Macaronesia Correspondencia del Dr. Kunkel con otros botánicos Correspondencia con botánicos contemporáneos sobre varios temas, especialmente sobre la flora de las Islas Canarias Láminas y dibujos originales de flora Un importante número de laminas (cerca de 1.000) originales de plantas de gran calidad dibujadas por Mary Anne Kunkel.

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Flora de la isla Robinson Crusoe o isla de “Juan Fernández”

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La Associació D'amics del Jardí Botànic de Barcelona (AAJBB)

Proyectos de Investigación de La Asociación de Amigos del Jardín Botánico de Gijón. Una llamada para la integración de otras entidades y asociaciones

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Se constituyó el 21 de julio de 1993. El número de miembros a enero de 2007 es de 366. La finalidad de la Associació d'Amics es la promoción y el apoyo al Jardín Botánico de Barcelona y a los objetivos de esta entidad: velar por la conservación de la riqueza del patrimonio natural y, en concreto, de la realidad vegetal de dentro y fuera de nuestro país y sensibilizar al ciudadano por el aprecio y la actitudes de respeto por las plantas. Desde sus inicios, la AAJBB desarrolla una agenda de actividades trimestral (tres al año), en la que se incluyen paseos botánicos, excursiones, cursos, talleres. Tiene el programa Especial Amigos, para los miembros de la entidad, que incluye fiestas estaminales, viajes, conferencias. Colabora con el Jardín Botánico de Barcelona en la edición de la revista Brolla (3 números al año: enero, abril y septiembre). Tiene un Plan de Voluntariado estable, que incluye en la actualidad 8 grupos de trabajo: 2 de vivero, 1 de mantenimiento del jardín, guías botánicos, educación ambiental, dibujo e ilustración, gestión asociativa, estudio fenológico. También se ocupa del Servicio de Actividades Educativas (SAE), para grupos escolares y de adultos, de la atención al público mediante visitas comentadas los fines de semana, a cargo de guías voluntarios y de la confección y desarrollo de la Agenda de Actividades del Jardín Botánico. La Junta Directiva está compuesta por tres miembros electos (presidente, secretario y tesorero), que son escogidos cada tres años por los socios numerarios en asamblea extraordinaria. Además, en la Junta participan dos vocales designados por el director del Jardín Botánico. Su presidenta es Anna Maria Llor Durán. Información en la web del Jardín Botánico: www.jardibotanic.bcn.cat. amicsjbb@telefonica.net.

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Luis J. Andrés Vocal científico de la Asociación de Amigos del Jardín Botánico de Gijón. luis.andres@telefonica.net

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Grupo de Barlia robertiana en una de las localidades asturianas.

Los Antecedentes Las Asociaciones de Aficionados han realizado, y realizan en la actualidad, una gran labor en la ayuda y coordinación de las actividades complementarias programadas por las direcciones de los Jardines Botánicos y no sólo en el ámbito Ibero-Macaronésico. En definitiva actúan como nexo de enlace y conexión, es decir divulgación, entre la CIENCIA, sensu estricto, que se encuentra depositada en la autoridad científica del Jardín Botánico y la SOCIEDAD, sensu lato, que demanda conocimiento y afición. Adoptan, por tanto el papel de comunicadores y divulgadores de las actividades culturales y en especial científicas del JB. Sin embargo, se puede mirar hacia el futuro y considerar a las personas que conforman las Asociaciones de Aficionados como una gran OPORTUNIDAD, no sólo para la divulgación sino también para la creación de ciencia botánica original. El Desafío A pesar de la oportunidad que representa disponer de un grupo numeroso de personas con voluntad, posibilidad y medios para realizar un trabajo científico, siempre se

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presenta el desafío de conseguir aunar las acciones individuales para alcanzar la sinergia del grupo y dirigirlas de forma coordinada hacia el objetivo final. El desafío consiste en dotar de la adecuada FORMACION científica a los integrantes del grupo mediante cursos, jornadas de práctica y estudio personal. Organización de la actividad y planificación de los hitos a alcanzar en el tiempo con el objetivo de que el socio alcance la satisfacción del trabajo que realiza, y vea un retorno satisfactorio de su esfuerzo en forma de publicación, artículo o libro científico o simple reconocimiento, explícito, del objetivo alcanzado. Sin embargo, y por propia experiencia, el reto más difícil de superar en estas primeras etapas es la financiación de las actividades. Los recursos de la propia asociación, habitualmente sin ánimo de lucro, no suelen ser suficientes, a poco que la investigación se pruebe seria. La búsqueda de un patrocinador suele ser frustrante sobre todo al principio que está todo por demostrar. Los Resultados Después de algo más de 3 años de aplicación de estos criterios, la Asociación de Amigos del Jardín Botánico de Gijón apoyada y ayudada por el propio “staff” del Jardín Atlántico de Gijón, ha conseguido desarrollar algunos proyectos de investigación que han alcanzado, en el momento actual, un punto de inflexión interesante. Por la necesaria concisión del formato, presentaremos los dos proyectos más avanzados: Seguimiento fenológico de taxones de la población vegetal ubicados en el Jardín Botánico de Gijón y Mejora en el conocimiento de Orquídeas silvestres de Asturias.

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Seguimiento fenológico Es, con mucho, la actividad de carácter científico más importante que realiza nuestra Asociación tanto por el número de socios implicados, rozando el 25% de la masa social, como por los logros alcanzados. El objetivo es el seguimiento fenológico semicuantitativo de los vegetales de nueva introducción en el Jardín Botánico de Gijón, seleccionados previamente por la dirección científica y de los que no se dispone de datos previos para predecir su comportamiento en las condiciones ambientales del JBAG. El estudio comenzó en el año 2004. En la actualidad se siguen un total de 458 taxones por 51 socios en 4 zonas del Jardín Botánico de Gijón: El Entorno Cantábrico, La Factoría Vegetal, El Itinerario Cantábrico, La Isla y Paseo de las Hespérides. Los primeros resultados cristalizarán, en el presente año, con la publicación de un libro, en forma de fichas, que recogerá los datos y conclusiones alcanzados. Conocimiento de Orquídeas silvestres de Asturias Toda la familia Orchidaceae (globalmente unos 2500030.000 taxones según autores) está incluida en la Lista de plantas silvestres bajo protección (CITES). La Asociación está intentando desarrollar un extensivo e integrante proyecto concerniente a la conservación de orquídeas

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españolas, comenzando por las que tenemos más cercanas: Las Asturianas. El principal objetivo es establecer protocolos sistemáticos de germinación/crecimiento in Vitro y además, aumentar el conocimiento de las complejas interacciones existentes entre las orquídeas y los hongos de la micorriza que nos permita generar grandes cantidades de plántulas a partir de semillas recolectadas en la naturaleza para aumentar las poblaciones naturales de las especies amenazadas y en peligro. El objetivo específico es realizar, en los próximos años, la reintroducción in situ de algunas de estas plantas en sinergia con Jardines Botánicos, Parques Nacionales y Reservas Naturales en España, transplantando las plántulas obtenidas de semillas naturales en los mismo lugares de donde fueron tomadas en cooperación con Asociaciones de Amigos, escuelas e institutos de enseñanza secundaria con objeto no sólo de recuperar especies amenazadas sino también de promocionar la educación y sensibilidad frente a la diversidad, la conservación y el ámbito medioambiental. Ese es nuestro trabajo. En estos tres años se están realizando los siguientes estudios: Seguimiento cuantitativo de poblaciones Asturianas. Recuperación de poblaciones no viables. Ophrys bicolor: Poblaciones en Asturias. Aislamiento de micorrizas. Germinación sistemática in Vitro. Como resultados iniciales, se han localizado 14 especies de 9 géneros de orquídeas en 16 localidades de Asturias, entre las que se encuentran Ophrys bicolor y Barlia robertiana en su forma hipocrómica (form Leucantha cf). Se ha realizado un seguimiento individual de 4 poblaciones en el área periurbana de Gijón (Listera ovata, Barlia robertiana, Ophrys apifera y Spiranthes spiralis) y se ha n obten ido r esu ltados consol idados en el establecimiento de un protocolo sistemático para la germinación in vitro de Barlia robertiana, L. ovata y S. spiralis; en la fotografía se pueden observar los protocormos verdes, en la fase autótrofa de Barlia robertinana de 8 meses de edad. La Llamada A la vista de la experiencia acumulada en estos cuatro últimos años y que sólo ha sido posible esbozar en la presente exposición, consideramos una necesidad el establecimiento de una Asociación de Asociaciones que integren a Asociaciones de Amigos y otras Entidades (Jardines Botánicos, Universidades y otras Asociaciones de aficionados) que permita alcanzar la masa crítica necesaria para desarrollar proyecto de interés científico original y, además, poder acceder a fondos de financiación. En esta línea, aprovechamos la ocasión para, desde aquí, realizar una pública llamada para que las Asociaciones y Entidades que puedan estar interesadas en actividades de investigación como las mostradas u otras similares, se pongan en contacto con nosotros para establecer objetivos y propuestas comunes. Gracias.

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