Revista Em Movimento

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MOVIMENTO SUSTENTÁVEL

ECO OCA Por que bons projetos

ambientais não vingam?

MOVIMENTO E ATITUDE

ENTREVISTA

BURURA

O Diretor da Central Gazeta de Produções conta sua trajetória na comunicação

CRER COM AS MÃOS Conheça as cores do Bairro São Benedito

A CARA DO EM MOVIMENTO

PERFIL

TATI WUO, TATI BRAGA, LÚ GAMA E CESINHA

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Revista Em Movimento


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EDITORIAL

Parabéns pra você!

O

ito anos em movimento. Momento mais do que apropriado para uma homenagem e para isso, uma revista com um pouquinho de tudo que faz do programa um sucesso. Tem equipe que faz, equipe que já fez um dia, bastidores de gravação. Um conteúdo produzido com muito carinho para um momento especial. Todo o processo deu bastante trabalho, mas foi feito sempre com empenho e encantamento. A cada fotografia e a cada entrevista, os olhos brilhavam e o coração apertava. A cobrança interna e a responsabilidade em ser fiel ao programa, já tão consolidado nas telinhas, são imensas.

Esperamos ter conseguido transmitir através das nossas páginas tão coloridas e cheias de informação, o espírito que move o programa: linguagem jovem, feita para jovens de todas as idades. Espírito livre e sem amarras, que permite que essa gente tão talentosa produza um jornalismo de entretenimento com muita qualidade. Esperamos que gostem. Betina Guimarães e Flávia Lommez

Fotos por BETINA GUIMARÃES E FLÁVIA LOMMEZ exceto pág. 28 e 29 as fotos de Teresa Abaurre, Helena Santos, Rodrigo Hinkel e Thaissa Duarte, Alessandra Marques e na pág.23, foto de Ulla Milla. ARQUIVO PESSOAL. Os anúncios do Programa em movimento foram cordialmente cedidos pela CENTRAL GAZETA DE PRODUÇÕES. As se-çôes MOVIMENTO SUSTENTÁVEL e MOVIMENTO E ATITUDE foram inspiraads em quadros do Programa em movimento.

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EXPEDIENTE Produção, edição, textos e fotografias: Betina Guimarães e Flávia Lommez Projeto Gráfico: Betina Guimarães e Henrique Petarli Editoração Gráfica e Design: Henrique Petarli

Revista Em Movimento


SUMARIO

MOVIMENTO SUSTENTÁVEL

ECOVILA

Por que bons projetos ambientais não vingam?

MOVIMENTO E ATITUDE

ENTREVISTA

BURURA

O Diretor da Central Gazeta de Produções conta sua trajetória na Comunicação

CRER COM AS MÃOS Conheça as cores do Bairro São Benedito

A CARA DO EM MOVIMENTO

PERFIL

TATI WUO, TATI BRAGA, LÚ GAMA E CESINHA

E ainda: QUEM É QUEM na pág. 18 para você conhecer a equipe do programa, BASTIDORES na pág. 24 com o processo de criação de uma matéria para TV e, para matar a saudade, POR ONDE ANDA? na pág. 28 com algumas pessoas que passaram pelo programa nesses oito anos.

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ENTREVISTA

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BURURA

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ROBERTO BURURA SEMPRE NADOU CONTRA A CORRENTE. MULTIMÍDIA POR NATUREZA, VALORIZOU A CENA CULTURAL CAPIXABA. ENQUANTO A MAIORIA ACHAVA QUE COISA BOA SE PRODUZIA SÓ NOS GRANDES EIXOS, BURURA MOSTROU O CONTRÁRIO. NESTA ENTREVISTA EXCLUSIVA ELE CONTA UM POUCO DA SUA TRAJETÓRIA. POR betina Guimarães De onde vem o gosto pelas artes? Quando eu era criança sempre brinquei muito na rua com todo mundo, mas assim que fui crescendo, fazia muita coisa que não era normal das crianças, como ficar em casa lendo e ouvindo muita música. Desde cedo recebi a influência de meu Tio, o Carlos Cruz, que é músico. Ele é compositor erudito e popular e trabalhou muito tempo em televisão. Foi diretor musical das grandes emissoras de TV, na Excelsior, na Record, Tupi, depois na Manchete. Produziu grandes programas de música na TV, como o do Flávio Cavalcante. Ele morava no Rio de Janeiro e sempre me mandava muitos discos, além de me levar em algumas gravações. Então a música entrou muito cedo na minha vida. Desde garoto eu ouvia vários estilos, mas a comunicação sempre esteve muito presente. Como assim? A primeira coisa que eu fiz foi com dez anos de idade. Eu criei um jornalzinho na minha rua. Morei numa rua muito tradicional lá no centro, a Rua do Vintém. Muita gente do jornalismo morou lá. Amilton de Almeida e muita gente das áreas da cultura. Então, dei o nome de O Vintém ao jornal. Eu escrevia e fazia todo o processo para rodar no mimeógrafo. Botava os amigos pra ven-

der, para ser repórter. Escolhi uma mulher para fazer uma Coluna Social, um amigo desenhava anúncios, a gente fazia promoção, sorteio. Fizemos algumas edições e foi legal, o comunicador e agitador cultural se manifestou desde cedo em mim. Com catorze anos eu já era DJ e tinha uma equipe de som. Tocava músicas dançantes, de boate, mas também tocava rock. A gente agitou muita festa para os jovens na Praia do Canto e Santa Lúcia. E a paixão pelo vídeo? Eu já era um rato de televisão, o cinema sempre me fascinou e a partir do momento que comecei a ir, eu assistia a praticamente todos os filmes que passavam na cidade. Às vezes via duas seções do mesmo filme. E sempre tive um sonho de trabalhar em cinema. Você se formou em Comunicação com habilitação em que? Entrei na faculdade com dezessete anos. Aqui não tinha curso de cinema, então fiz publicidade, que seria o curso que me ensinaria mais a mexer com imagem. Não tinha nem um ano que eu tava cursando, entrei aqui na Rede Gazeta pela primeira vez. Tinha espaço para operador de rádio na Gazeta FM, só que a maior parte das programações vinha de fora, em rolo, só alguns eram locais. Entrei como operador, rodando os rolos e operando para alguns locutores. Pouco tempo depois a rádio decidiu produzir programação local e tinha um programador, o Keko Sinclair, que me chamou para a programação. Eu e ele montamos o perfil da rádio. Entramos em contato com divulgadores, gravadoras, compramos discos e discos. E a partir daquele momento a programação era inteira feita aqui, e a gente fez programa de tudo quanto é tipo. Fiz um programa de rock com o Bibinho, o Domingo Rock. Tinha programa de música country, jazz, bossa nova, samba.

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Já no meio do curso, eu quase larguei a universidade. Na verdade teria sido um grande erro, mas consegui terminar. No ano que me formei, 88, eu trabalhava com rádio, jornal e televisão. Nessa época fiz meu primeiro programa de TV na TVE, o Fanzine. Fale mais sobre o Fanzine...

Dynamite, que ainda está em circulação, voltada pra cena rock’n roll alternativa, heavy metal, hardcore, e eu conheci o editor através de um amigo lá de Los Angeles, e falei: “Pô, deixa eu ser correspondente aqui?” Ótimo, né? Com a representatividade da revista, eu podia pedir credencial de acesso para todos os shows. E eu fotografei aquela cena toda. O único que eu não fotografei foi o Nirvana. Mas o resto, Radiohead, Foo Fighters, a Courtney Love, Rage Against The Machine, toda aquela geração que estava surgindo na Califórnia naquela época, além de mestres como Lou Reed, David Bowie, Van Halen e outros.

Foi um programa muito legal. Entrou no ar numa época que a TV Educativa aqui do Estado era uma das TVs da rede que mais produzia, só perdia para São Paulo e o Fanzine foi um dos programas mais inovadores do Brasil. Ele era reconhecido pelas pessoas da Rede Brasil E quando voltou? e muito antes da MTV, a gente já fazia edições com muita movimentação de “ fOO FIGHTERS, RADIOHEAD, Em 96 decidi voltar. Logo que eu câmera, cortes rápidos, tudo. Era eu cheguei vim para Gazeta e fiz alguns e a Angelita Correa. Nós pensamos o COURTNEY LOVE, RATM, trabalhos aqui, uns documentários programa e depois vieram os colaboinstitucionais, aberturas da TV, e TODA AQUELA GERAÇÃO radores, como o Charles Motta, que comecei a fazer fotografia. Montei escrevia os textos. um estúdio, muito bem estruturado QUE ESTAVA SURGINDO NA não só para fotografia como também Quando decidiu estudar fora? para vídeo. Aí fiz muita fotografia, CALIFÓRNIA EU FOTOGRAFEI ” muito catálogo de moda, muita capa Em 90 eu decidi ir para os Estados de CD, capa de revista, campanha Unidos. No primeiro momento era publicitária, fui fazendo fotografia, só para dar um passeio, mas aí como o Bibinho já estava de vez em quando alguns comerciais, e comecei a dar morando lá, eu falei “Pô, eu acho que eu vou pra estudar, aulas na UFES. aproveitar as oportunidades de estudo lá”, morei seis anos e aí me formei em fotografia. Eu trabalhei como assistente Como foi essa experiência? de fotógrafo de moda, de celebridade, a gente fez capas de CD e tudo. Fiz cursos de extensão, de especialização em Dei três disciplinas: fotografia, introdução ao cinema cinema, direção de fotografia, fotografia de moda. Fiz o e produção para TV e cinema. Foi um momento muito primeiro curso de direção de videoclipe dos EUA que foi legal, a turma de alunos daquela época era uma turma na UCLA (Universidade da Califórnia). Entre os meus muito talentosa, muita gente nova. professores tinha o cara que fez o primeiro acústico da Todo mundo tava sedento para produzir, tanto que os MTV, cara que tinha ganhado um Oscar em áudio, dire- alunos fizeram, nessa disciplina de produção pra TV e tor de fotografia que fez clipe do Sting, da Tina Turner, cinema, o primeiro videoclipe profissional aqui do ese eu tava naquele meio né? Comecei a fotografar ban- tado, que foi do Pé do Lixo, a música era Zingane. O das de rock. Tinha uma revista em São Paulo, chamada semestre todo foi direcionado para a produção do vi-

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deoclipe. Eles criaram um evento para ter dinheiro para a gal, a rádio abriu espaço para todo mundo que pensava produção, alugaram o equipamento, quando ficou pronto e criava naquele momento. E você quer coisa melhor o clipe ganhou prêmio no Vitória Cine Vídeo e foi parar do que estar ali ajudando o talento das pessoas a ser rena MTV. Entre meus alunos estavam o Erly Vieira, Ana conhecido? Murta, Virgínia Jorge, Tati Rabelo, Rodrigo Linhales. Toda uma geração de talentos que vem movimentando E o EM MOVIMENTO? a cena audiovisual no estado. Em 1999, eu voltei para o rádio. Eu na verdade pensei Quando eu saí da rádio me deu vontade de fazer teleque não fosse mais voltar, mas foi a convite do José Luis visão e eu vim aqui na Gazeta, exatamente no momenDantas, presidente da UVV, que tinha patrocinado meu to em que a TV optou por pegar a Gazeta Produções, primeiro programa de rock. A gente ficava com aquele que era produtora de comerciais, e fazer dela um núcleo sonho: “No dia que a gente tiver uma rádio,... pô, vamos diferenciado. Quem já estava na gerência era o Ricardo fazer uma rádio de rock... uma rádio que a gente gosta”. Alonso, que já vinha trazendo várias inovações. Com E aí, um dia ele me ligou e falou: “Ó, experiência na Globo Rio e Globo tô com a rádio, vamos fazer a rádio ele é uma pessoa de “ E VOCÊ QUER COISA MELHOR Internacional, que a gente sonhou? Vamos fazer uma muita visão mas cuida mais da área rádio de rock?” E eu falei: “Beleza, mas e estava querendo uma DO QUE ESTAR ALI AJUDANDO operacional, com esse movimento todo de bandas pessoa que fosse mais artística. Então daqui eu gostaria muito de dar espanosso trabalho se uniu para que as O TALENTO DAS PESSOAS A ocoisas ço pra música capixaba”, e ele: “Vão acontecessem. bora!”. E a Rádio Cidade ajudou ainda O primeiro produto foi a vinda do SER RECONHECIDO? ” mais o movimento a acontecer. Em Movimento, que era do telejorVocê tem que ter um veículo pra ajunalismo, para esse departamento. E dar as coisas, quer dizer, nós estamos falando de 1999, a aí o programa passou por uma mudança geral, no virádio entrou em janeiro e em julho a gente já tava pro- sual, no formato, na apresentação. Com a estrutura que movendo o primeiro Dia D, que foi na praça do Papa. a gente tinha demos uma mudada muito legal, já era um Teve também o movimento na curva, que depois ficou produto diferenciado na grade na TV Gazeta e se difemuito conhecido como Terça Reggae. Era uma Jam or- renciou ainda mais. ganizada pelo pessoal do Mahnimal, com a promoção da Ao mesmo tempo a gente acabou fazendo o primeiro rádio. A gente foi bombando e o negócio foi crescendo. DVD musical que teve aqui no estado, o “Símios Quase Começou com umas quarenta pessoas e em dois meses Acústico”. Fizemos gravações especiais da Orquestra já tinha umas duas mil, a Curva da Jurema ficava com- Filarmônica, e o DVD “Mahnimal Ao Vivo”. pletamente lotada. Depois veio o Conexão Geral, nesse mesmo espírito de abrir espaço pra música, pro talento, pro teatro, dentro E o Dia D? da televisão. E o mais importante é que são dois produtos que tem uma audiência muito boa. Pô, os dias D’s eram coisas maravilhosas. Você poder juntar todo mundo num mesmo evento, e antes, todo De que maneira você vê o EM MOVIMENTO? mundo na rádio, divulgando seu trabalho. Foi muito le

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Eu enxergo o Em Movimento como um produto muito Rádio Cidade e no Em Movimento. especial dentro da produção televisiva daqui. Não tem Claro, isso é uma cultura do brasileiro, achar que tudo nada igual. Em termos da maneira como é feito, da quali- que é bom é produzido nos grandes eixos, mas isso tá dade da produção, do talento dos apresentadores, dos quebrando. A internet veio dizer que não existem fronprodutores. Ele conquistou um espaço muito importante. teiras, você pode fazer um blog, um site, enfiado numa Ao mesmo tempo que traz o diferencial, aposta em ritmos cabana, na Indonésia e isso pode atingir o mundo inteiro. diferentes, bandas diferentes, assuntos diferentes, e não Não tem diferença de onde você é. perde a audiência. Eu vinha fazendo o meu trabalho em Mas então, na TV é isso, gostar de televisão, de imavárias áreas, rádio, jornal, cinema, e aí voltar para tele- gem e gostar de tudo que o envolva, gostar de comunivisão, encontrar um monte de jovens de cação, de ler jornal, navegar na internet, talento e poder dar espaço, ver eles cresconhecimento do que ta acontecendo “ É MUITO TRISTE OUVIR: ter cendo... Pessoas como o Renato Costa no mundo, ver os vários canais, ir à fesNeto, que já tinha experiência de ráde cinema, ver o que as pessoas ‘PÔ, MUITO LEGAL, NEM tivais dio, a gente trazer e colocar na televisão, estão fazendo. no Em Movimento, e isso ajudou ele a PARECE QUE FOI FEITO crescer mais ainda profissionalmente até O que você diria para quem está se forchegar ao Conexão. Hoje ele é esse cara mando em Comunicação e pretende enAQUI’ ” multimídia, que faz de tudo. trar no mercado de trabalho? A Tati Wuo. A primeira vez que ela brincou de ser locutora de rádio foi na Rádio Cidade, Estejam preparados para fazer tudo em comunicação. É ela tinha ido lá com a banda dela, Crivo, e eu perguntei claro que você pode querer trabalhar em uma área mais se ela não gostaria de apresentar o programa naquela específica, como televisão, cinema, música, mas você tarde. Ela entrou no estúdio, e arrasou e depois seguiu tem que ter esse conhecimento do todo. Hoje tem essa e apresentou até o Capixabaon, da Universitária. E de- palavra: multimídia. pois disso, chamá-la para apresentar o programa aqui... No meu caso, por exemplo, eu sempre fui multimídia São coisas assim, a gente vai encontrando pessoas e vai sem pensar em ser. Exatamente por essa paixão. É foabrindo espaço para o talento delas e num certo sentido, tografia, é cinema, é jornal, é rádio, é televisão, é evento, é nisso que eu vejo o meu trabalho de diretor. É mais um é disco que eu produzia. Claro que você não tem que condutor, que vai olhando, vendo os talentos de cada um, trabalhar com tudo, mas tem que ter esse olhar, porque e abrindo espaço. na verdade é isso que vai fazer o seu diferencial. Você vai ter um manancial de informações muito maior para O que é preciso para trabalhar na TV? tomar uma decisão em qualquer área. Mesmo que você esteja fazendo só internet, ou só televisão, você tem que Para trabalhar em televisão, definitivamente você tem ter uma noção da música, tem que saber o que está aconque gostar de televisão. Você tem que curtir, assistir, tecendo no mundo. porque é um meio de expressão e para você curtir e fazer Tem que ter o máximo de informação possível e tem bem, você tem que se entender com aquele veículo, en- que ler. Não se engane achando que porque é vídeo ou tender que aquilo não é só imagem, não é só áudio, não internet você vai poder parar de ler livro, jornal. São é só texto, é um misto disso tudo, e isso tudo dentro de vários meios e processos de absorver conhecimento, inuma comunidade que tem vários gostos, estilos, várias formação. É como um atleta que faz ginástica só do braço. necessidades e você tenta fazer um mescla, usando o Não dá. Tem que exercitar o seu potencial. E isso te dá máximo desse potencial. Conhecer a linguagem do que instrumental para dominar ainda mais a linguagem auvocê está fazendo e acreditar que você pode fazer sem- diovisual e se destacar. em me pre o novo e o melhor. Muitas vezes eu recebi um tipo de elogio que, às vezes, é muito triste de ouvir: “Pô, muito legal! Mas nem parece que foi feito aqui”. Eu ouvi isso do Fanzine ao programa aqui da Gazeta FM, na Capital, na

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O Horto de Maruípe foi o cenário da gravação do especial de oito anos do programa em movimento, que contou com grande parte da equipe. Nesta foto Tati Braga, Cesinha, Tati Wuo, Burura, Fabrício, Juliana e Lu Gama

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PERFIL

Fotografias: Betina Guimarães Produção de Moda: Marna Otoni Maquiagem: Tatiana Leon

TATI WUO

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legre, despojada e carismática. Aos seus 29 anos, Tatiana Hofacker Wuo é um pouco de tudo. A paulista, radicada no Espírito Santo tem um estilo que não segue moda, nem padrões e para cada momento, uma cara nova. Já foi ruiva, morena, loira, cantora de rock, de música infantil, radialista, atriz, colunista, apresentadora de TV, jornalista e hoje é a garota multimídia da Rede Gazeta. Quando entrou na equipe do em movimento em 2007, como apresentadora, uniu seu talento artístico com a vontade de se expressar e tornou-se a cara do programa. Tati Wuo é conectada, gosta de saber das coisas que passa ao seu arredor e, principalmente, de se expressar para um grande público. Para isto garante que as câmeras não a incomodam nem um pouco. “Não tenho paranóias com relação a aparecer na TV. Sou tranqüila com a minha imagem”. Quando perguntada sobre seu dia a dia no trabalho, afirma que é “corrido. Adrenalina pura o tempo todo. Tudo pode mudar a qualquer hora.” Nada mais justo para sua personalidade. Além da tv, tem voz no jornal, na rádio e na internet e é constantemente elogiada por blogs e sites capixabas. E, não é para menos, seu nome é mencionado mais de 6.500 vezes na web, resultado de sua performance desinibida e de sua participação em quase todos os eventos musicais, culturais e artísticos da terrinha. No início de sua juventude, revolucionou através da música, frente à banda Crivo. Nela se lançou com seu estilo ousado, ao lado da irmã Matê Wuo, sendo uma das primeiras bandas de rock no Espírito Santo cantada por mulheres. Agora, em sua fase mais madura, experimenta o gosto de informar também através da escrita. Colunista do Caderno Dois, mostra ter um senso crítico apurado em relação às novas produções musicais e não deixa de atualizar o blog 2 Na Rede, do gazetaonline, no qual posta novidades sobre cultura e entretenimento.

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Tatiana Wuo veste: Lamartine Neto

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PERFIL

TATI BRAGA

Tatiane Braga veste: Dress to

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T

atiane Braga entrou na equipe do Em Movimento há dois anos, quando foi convidada para substituir a jornalista Fernanda Couzemenco no quadro Movimento Sustentável. “Recebi o convite por ter realizado um trabalho sobre o terceiro setor no meu projeto de conclusão de curso”. Tati tomou gosto pelo assunto e se cobrou por estar no comando de um quadro que havia ganhado o Prêmio Ecologia nas mãos de Fernanda e Marialina Antoline. Essa determinação fez de 2008 o ano dela. Tati recebeu dois prêmios pelo seu trabalho. A matéria Cafeicultura Sustentável recebeu o terceiro lugar no Prêmio Ecologia e a matéria Barulhos foi contemplada com o Prêmio Capixaba de Jornalismo, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberj), título inédito na história do programa, na categoria Voto Popular. Além de repórter e produtora do Em Movimento, ela também participa da produção do telejornalismo da TV Gazeta e escreve para os cadernos regionais de A Gazeta: A Gazeta Serra e Vila Velha. Cheia de boa vontade naquilo que produz, ela não classifica as matérias pautadas em boas ou ruins. “Não gosto de criar um pré-conceito porque isso pode influenciar na apuração do conteúdo”, explica. Algumas matérias definitivamente são suas favoritas, como as do seu queridinho Movimento Sustentável. “Adoro conhecer pessoas que sabem do seu papel social, adoro o contato com a natureza (...). Acho que posso citar a matéria do projeto Guaçú-virá, onde conheci o Seu Júlio, um cara de coração incrível e de uma consciência social e ambiental exemplar”. Relembra com carinho. Boas reportagens trazem sempre uma lição de vida. Mas também existem aquelas em que é preciso muita calma. Foi o caso de uma matéria em que cobria uma festa à fantasia debaixo d’água. Tudo muito diferente e divertido, se não fossem as adversidades. “Quando voltamos à superfície o barco não ligou. Ficamos cerca de cinco horas à deriva. Comemos, conversamos e dormirmos, até que veio um daqueles barquinhos ‘tó, tó, tó’ buscar a gente. Teve gente que até vomitou. Saímos do píer às 7h da manhã e quando chegamos já estava escuro!”, lembra Tati.

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PERFIL

CESINHA

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ésar Fernandes é o caçula da equipe. Chegou em outubro de 2008 quando substituiu a produtora Juliana Amorim enquanto ela estava de férias. Nessa época ele já fazia parte da equipe de jornalistas da Redação Multimídia da Rede Gazeta e decidiu fazer uma matéria integrada, foi aí que apareceu na TV pela primeira vez, como repórter por um dia do Em Movimento. E como no país do futebol, em time que está ganhando não se mexe, Cesinha permaneceu. “Com a saída do Rodrigo e do Celso Júnior, o programa ficou totalmente representado por mulheres e uma figura masculina se fez ‘necessária’”. Mas, neste papel nem tudo são flores. “Por ser o ‘bendito é o fruto’ tenho que encarar a TPM das meninas”, brinca. Estar no programa não o impediu de continuar na redação integrada. Atualmente, escreve para o primeiro caderno do jornal Notícia Agora, onde absorve a experiência do jornalismo diário. Sociável por natureza, Cesinha prefere fazer matérias humanizadas, que permitam ir além com o personagem. “O importante não é o tema, o assunto, a festa, e sim as pessoas que fazem parte disso tudo. Gosto de matérias com ‘gente de verdade’ em que posso ficar livre para bater papo”. Apesar do gosto pela correria da redação, Cesinha já atuou em outras áreas. Ao sair da faculdade, se tornou sócio de uma empresa de assessoria de comunicação, onde atendia pequenas empresas. “Fazíamos de tudo, todo o processo de comunicação desde a interna até a reformulação de logomarcas”, explica. Além de jornalista ele é pós-graduado em Psicopedagogia. Cesinha simpatiza por diferentes áreas. Segundo ele, se um dia deixar o jornalismo pode virar professor, publicitário ou advogado.

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CĂŠsar Fernandes veste: Carmim e Triton para MR

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PERFIL

LU GAMA

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uciana de Assis Gama é veterana no em movimento. Chegou à Rede Gazeta em 1998, como estagiária da Gazeta Produções. Foi contratada e trabalhou com publicidade até 2003, quando a Gazeta Produções mudou radicalmente o perfil para virar um núcleo de produção de conteúdo interno, responsável pelo programa em movimento. Foi “aproveitada” na nova equipe e mudança de ramo não foi problema para a publicitária. Versátil, ela se adequou às novas funções e se estabeleceu na produção do programa. “Fazia muita matéria de mãozinha”, disse, referindo-se às matérias em que só o microfone aparece. Mas seu anonimato estava com os dias contados. Com um empurrãozinho da Alessandra Marques, sua então companheira de em movimento, Lu deixou a timidez de lado e botou as caras na telinha num cenário digno de estréia: o Mestre Álvaro. “Ela me deu o maior apoio. Achei legal depois essa visibilidade, e achei importante, achei que deveria marcar presença, pois havia pouca gente negra no vídeo”, conta. Amante da cultura popular capixaba, o que mais gosta no programa é poder estar em contato com uma novidade a cada matéria. “Literalmente em movimento! Sempre em lugares diferentes, com pessoas diferentes. Sempre uma coisa nova, parece que sempre é a primeira vez”. Com tantos anos de programa, Luciana coleciona histórias. Mas entre tantas lembranças boas, algumas matérias deixaram impressões realmente fortes. “Uma vez fiz uma matéria sobre HIV e para ilustrar e me sentir mais parte da matéria, fiz o exame. Foi um ato que mexeu muito comigo e me marcou”, lembra. Além de repórter e produtora, ela é documentarista e professora universitária. Em 1999 foi uma das diretoras de Na toalha, na parede e no lenço: uma história do movimento cineclubista capixaba. Em 2003 Dirigiu Casaca, o recoreco de cabeça esculpida e atualmente finaliza Siga Minhas Mãos, sobre as pedras do Espírito Santo.

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Luciana Gama veste: Dress to

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QUEM E QUEM? Um programa de televisão depende de muitas pessoas para ir ao ar, e é, também, um trabalho de equipe. No em movimento não é diferente, são muitos profissionais que, cada um em sua área de trabalho, dão o melhor de si. O DIRETOR orienta a equipe. Ele dá as coordenadas, define os limites e acompanha todo o processo, para que exista coerência no produto final que será exibido na TV. A APRESENTADORA E OS REPÓRTERES trabalham em conexão direta com o público através das lentes dos cinegrafistas. As repórteres são responsáveis também pela produção das matérias. PRODUTORES fazem pesquisas, contatos, organizam o ambiente das gravações, preparam roteiros, perguntas e selecionam as melhores imagens. CINEGRAFISTAS captam os melhores enquadramentos e ângulos. Por trás deles, o COORDENADOR DE PRODUÇÃO organiza as equipes de captação e disponibiliza o que for necessário para que a pauta da reportagem seja executada. DESIGNERS GRÁFICOS produzem as artes que caracterizam o programa. Isso significa que eles fazem a abertura, vinhetas, desenhos e gráficos. As EDITORAS DE IMAGENS unem as gravações e as artes e dão o toque singular que define o ritmo do em movimento. O programa também precisa de organização na parte burocrática e administrativa, o GERENTE DE PROGRAMAÇÃO define o que pode ir ao ar, faz os contatos com a Globo Rio e viabiliza a realização. A AUXILIAR ADMINISTRATIVO cuida dos pagamentos, relatórios de despesas, etc. O CONTÍNUO faz um pouco de tudo, é ele quem leva de um lado para o outro os documentos deste departamento. Este espaço é dedicado a essa equipe que manda super bem.

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BASTIDORES

Making Of Sábado, depois do almoço, você senta em frente à TV, dá aquela zapeada e decide assistir ao em movimento. Simples? Sim. Mas como essas matérias chegaram até a tela da sua casa? Você sabe? Para conhecer um pouco o processo de produção do programa é só ler a matéria. Simples também, né?

Produção Tudo começa com uma idéia, que vira um assunto, que rende assuntos por muitas reuniões de pauta – quando é idéia, quando vira matéria e quando vai ao ar. Nas reuniões, que ocorrem uma vez por semana, a equipe discute (foto1) também a repercussão dos programas, a maneira como o repórter vai conduzir sua pauta, como foram as gravações, etc. Gravação Depois que o produtor faz os contatos com as fontes (foto 2) e agenda as entrevistas é hora de sair do conforto da Gazeta Produções e pôr o pé na rua. Geralmente quem sai é o repórter e o cinegrafista, mas isso pode variar de acordo com cada ma24

téria. No caso da gravação de cabeças para o especial de oito anos do programa foi a equipe de produção completa (foto 3). Enquanto o cinegrafista faz imagens do local ou do acontecimento, o repórter conversa com os entrevistados e faz suas anotações complementares (eles sempre levam um pré roteiro com as perguntas que vão fazer e as idéias de off ). Quando as perguntas e o texto estão na ponta da língua é só ligar a câmera! (foto 4) Mas não é fácil e, muito menos, rápido. Para gravar as cabeças eles passam a manhã toda na rua, faça sol ou chuva. Além de movimento é preciso muita disposição!

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Edição Depois de gravar uma matéria, o repórter começa o processo de decupagem. Quando termina entrega a fita para a editora. Na edição (foto 6) entram os efeitos gráficos, as trilhas sonoras, efeitos de áudio e vídeo e tudo que define o ritmo e a cara do programa.

Exibição É aqui que você entra leitor-telespectador. Quando o programa vai ao ar, cerca de 200 mil pessoas na Grande Vitória estão com o televisor ligado na T V Gazeta. O que mede a audiência é um aparelho chamado “People Meter”. Essa é a recompensa por tanto trabalho. em me

Entenda os termos

Pauta

Previsão dos assuntos. É um roteiro do tema, com informações apuradas pelos produtores.

Cabeças

Existem dois tipos: O primeiro é o gravado pela apresentadora do programa. Ela interage com o telespectador e apresenta as matérias. O segundo tipo é feito pelo repórter durante a matéria. Ele fala diretamente com o público através da câmera, é quando ele complementa informações do off.

Off

É o texto narrado pelo repórter durante a exibição da matéria.

Decupagem

É assistir a fita inteira gravada na rua pelo cinegrafista e marcar a minutagem, ou seja, em quais minutos da fita estão as melhores entrevistas, imagens,etc. Ela ajuda o editor a localizar com mais facilidade as imagens e sons que vai usar no programa.

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BASTIDORES _ FOTOS

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POR ONDE ANDA? ONDE ESTÃO AS PESSOAS QUE NESSES 08 ANOS CONSTRUÍRAM A HISTÓRIA DO PROGRAMA? SUELY LIEVORI E TERESA ABAURRE Teresa e Suely são as “mães” do em movimento. Foram elas que o levaram ao ar em 2001. As duas eram responsáveis pelos telejornais da TV Gazeta, e a idéia de apresentar um novo formato de programa veio das conversas descontraídas sobre os filhos adolescentes. “A gente percebeu que havia uma lacuna em relação ao público jovem. Um programa que falasse para o jovem de uma forma inteligente e divertida”, conta Teresa. Como o programa ganhou uma audiência considerável, a gerência da TV decidiu que era hora do programa ter mais independência, ou seja, uma equipe que estivesse integralmente dedicada à sua produção. Foi então que em 2003, a Central Gazeta de Produções se transformou em núcleo de produção de conteúdo interno, responsável pelo Em Movimento. “Foi aquela dorzinha para mim e para a Teresa deixar o programa, é aquela velha história, na condição de mãe a gente sabe que o filho é feito para o mundo e a equipe que eles nos apresentaram era super competente. O Burura é um cara muito antenado. Então, estava entregue em boas mãos”, afirma Suely. Elas foram convidadas a participar da equipe, mas nessa hora o coração bateu forte, o telejornalismo que pulsa em suas veias falou mais alto e elas decidiram continuar atuando como editoras. Hoje Suely é Chefe de Reportagem no Jornalismo e Teresa é Editora do ESTV1 licenciada.

RODRIGO HINKEL E THAISSA DUARTE Rodrigo começou a apresentar matérias no em movimento quando era estagiário de produção, em 2003. Foi apresentador do programa em 2006, após concluir a graduação. Hoje está em São Paulo, onde apresenta o programa Conquista, da TV Cultura, ao lado da também capixaba e parceira de Gazeta Produções Thaíssa Duarte que foi repórter do Conexão Geral por dois anos e também fez algumas matérias para o em movimento.

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ALESSANDRA MARQUES Alê, como é chamada pelos amigos, atuava na Gazeta Produções como redatora para comerciais quando foi convidada por Ricardo Alonso para participar do novo formato do em movimento, “Para mim foi muito legal porque eu sempre quis trabalhar com conteúdo. Foi bacana e em um programa com conteúdo jovem então, melhor ainda”, comenta. Hoje Alê continua trabalhando em TV mas, por trás das câmeras, como Coordenadora de Marketing.

HELENA SANTOS Começou a fazer reportagens para o programa em 2007. Depois de um ano e meio, Helena foi para o programa Conexão Geral. Apesar de ter saído do em movimento, ela se sente parte da equipe. “Trabalhamos todos juntos. Sempre passo sugestões de pauta e faço produções quando posso. De vez em quando sou convidada pelo Burura para fazer uma matéria e é sempre muito legal”, diz.

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FELIPE DALL’ORTO Formado em rádio e TV, Felipe também faz parte da safra de 2003. No programa ele pôde colocar em prática o que havia aprendido na faculdade e de lambuja foi parar em Liverpool com a banda Big Beatles. “O Burura me ligou, perguntou o que eu iria fazer na semana e se eu não queria ir pra Inglaterra. Demais.” Diverte-se. Hoje ele coordena o programa social Crer com as Mãos. Confira na matéria Movimento e Atitude, pg. 30.

RENATO COSTA NETO Começou fazendo reportagens para o programa em 2003. Foi sua primeira experiência em frente às câmeras, antes Renato trabalhava como radialista. Em 2004 assumiu a apresentação do programa e em 2005 deixou o em movimento para dedicarse à outra aposta da TV Gazeta, o programa Conexão Geral, exibido aos domingos, após o Fantástico.

Mário Bonella Fez algumas participações no programa em 2001, paralelamente à função de repórter do telejornalismo. “Foi cansativo, mas foi uma experiência que acrescentou sim à minha carreria.” Desde o final do ano de 2007 ele apresenta o jornal Bom Dia Espírito Santo, exibido na TV Gazeta, de segunda à sexta às 06:30 da manhã.

LETÍCIA SÉLLOS Letícia entrou na Rede Gazeta através do curso de Residência Jornalística. Quando o em movimento estava sendo formulado, ela foi convidada para apresentar. Foi junto com o programa para a Gazeta Produções em 2003 e saiu em 2005 para dedicar-se ao comércio, mas não descarta a possibilidade de um dia voltar a televisão.

NICK TEIXEIRA Federico “Nick” Teixeira fez sua estréia na TV como repórter do em movimento em 2001. Ficou no programa até 2003 e hoje produz conteúdo para os telejornais da Rede Gazeta, além de trabalhar como produtor cultural, principalmente nas artes cênicas. Nick não entende, mas até hoje responde quando alguém na rua fala com ele: “Ô Em Movimento!”.

CYSSU PANTALEÃO Foi repórter do em movimento no início da reformulação do programa, em 2003, e permaneceu por aproximadamente um ano. Cyssu adorava o clima de diversão dos bastidores e das conversas fiadas com os colegas. Hoje ele trabalha com edição de vídeos e tem dois programas de rádio, o Pankada e o Cidade Esportes, ambos na Rádio Cidade 97.7 FM.

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MOVIMENTO E ATITUDE ouvir é muito importante, cria vínculos. Esse é o caminho”, aponta.

As Cores de

SÃO BENEDITO

Raphael Mendes Fadini tem doze anos e desde os seis é aluno do Crer com as Mãos. É aplicado, faz dança de salão, capoeira, violão... De tudo um pouquinho. “Eu gosto muito de ficar aqui, a gente se desenvolve melhor na escola”, diz. A mãe de Raphael, Norma Lúcia Fadini, é

Lá no alto do bairro São Benedito a vista de Vitória é incrível mas, do lado de quem vê, o dia a dia não é fácil. Graças ao Projeto Crer com as Mãos, que possibilita que 250 jovens entre sete e dezesseis anos tenham acesso ao mundo da arte, esta realidade está mais bonita e colorida. TEXTO E FOTOS POR Betina Guimarães

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Programa Crer com as Mãos é um dos projetos do SECRI – Serviço de Engajamento Comunitário, que conta com mais dois programas: O programa de Estruturação Familiar e o programa Juventude.

O Crer é o único projeto do estado qualificada a receber apoio do Instituto Ayrton Senna. O Instituto acredita que apreciar e fazer arte são formas de desenvolver a criatividade, a sensibilidade e o espírito crítico na formação dos jovens. O coordenador do programa Felipe Dall’Orto reforça essa idéia. “O foco do Crer Com as Mãos é a educação pela via da arte, é nisso que a gente acredita e tem dado muito certo”, afirma. Para que o interesse pelas artes seja despertado, os alunos tem aulas de capoeira, teatro, dança, música e artes plásticas, além de apoio escolar, biblioteca e lanche. A pedagoga do projeto, Jacqueline Telles de Sá, acredita que ele muda a realidade dos jovens e contribui para um futuro mais promissor. Ela afirma parte do sucesso que o Crer Com as Mão tem com os jovens é fruto de muito diálogo e respeito. “Eles chegam aqui com suas histórias e seus limites. Muitas vezes agressivos até, mas quando a gente começa a conversar, a gente percebe que por meio do diálogo pode mudar muita coisa. O ato de

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cozinheira do Crer há oito anos e acredita que a exemplo do projeto, outros bairros deveriam ter um local onde as crianças pudessem fazer atividades artísticas. “Esse é um projeto que tinha que ter em todos os bairros. Ao invés de ficarem na rua, as crianças preferem vir pra cá. Isso é uma escolha delas, ninguém obriga”, comemora. Norma tem mais uma filha, Raielly, de dez anos, que também é aluna do projeto. “Meus filhos estão todos aqui, e como eu também acompanho o trabalho dos professores daqui da cozinha, vejo de perto como é feito com carinho”. Wuliana da Conceição, de catorze anos, também é uma aluna dedicada, tanto que já escolheu a profissão, quer ser professora de dança de salão. “Antes de começar meu corpo era duro, não conseguia dançar direito e agora ‘tô molinha’. Por isso quero ser professora de dança”, conta. Considerando que ela já sonhou em ser dançarina de hip hop e atriz, a gente percebe que veia de artista Wuliana tem. Muitas pessoas que trabalham hoje dentro do prédio do Crer Com as Mãos são ou foram moradores do bairro. Everton da Conceição de Oliveira é um desses casos. Ele cresceu em São Benedito e, quando era adolescente, se mudou com a família para outro lugar. Há três anos voltou para dar aulas de capoeira e dança de salão. “Quando Revista Em Movimento


eu saí daqui tinham acabado de construir o prédio. Não deu pra eu aproveitar como aluno”, lamenta. Everton, que também é estudante de educação física, se sente gratificado em poder ensinar algo pras crianças, e ainda curte o fato de que muitos de seus alunos são filhos de amigos de infância. “É muito legal isso, eu vejo uns rostinhos muito familiares, tudo filho de amigo meu”. Outro que já não é aluno e está sempre no projeto é Geasi dos Santos, de dezessete anos. Ele virou voluntário e ajuda na organização. Geasi, que sempre foi tímido, aprendeu a se soltar e a correr atrás do futuro. No momento ele aguarda o resultado de um teste que fez na Desportiva Ferroviária, time pelo qual pretende jogar futebol. “É o meu sonho, né? Sempre quis ser jogador profissional”, afirma.

Wuliana sonha ser professora de dança

RECOMPENSA Gratificação é a palavra de lei dos professores. É a palavra, na verdade, que move as pessoas que trabalham em organizações do terceiro setor. Desde o estagiário até o coordenador, todos tem a mesma resposta quando são questionados sobre o retorno de seu trabalho: o sorriso das crianças. “Trabalhar com uma galera assim... não tem retorno melhor. Ver o desenvolvimento, acompanhar a evolução. Não dá pra descrever”, afirma Igor Duarte, estagiário das aulas de artes plásticas. Projetos como este são um exemplo de que, realmente, vale a pena investir no terceiro setor.

O batuque do professor Everton dá o tem do maculelê

Bailarinas de São Benedito

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Raphael gosta tando do Crer que passa todo o seu tempo livre no Projeto


Boa vontade e Fraternidade

Geasi e a visão que se tem das janelas do projeto

Professora Lynara e suas alunas

Os artistas do professor Igor

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Concentração durante os ensaios

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SECRI é uma ONG, termo usado para as Organizações Não Governamentais, que contam com o apoio de empresas privadas para sobreviverem, além de parcerias com o setor público. Nasceu em setembro de 1988, quando um grupo de voluntários iniciou um trabalho social com famílias economicamente desfavorecidas. Hoje atua nas comunidades de São Benedito, Bairro da Penha e Itararé, em Vitória. O SECRI colabora para a solução de problemas identificados, implantando ações e desenvolvendo projetos que possam suprir as demandas da população. O programa Crer com as Mãos foi criado em 1995 durante uma Campanha da Fraternidade promovida pela igreja Santa Rita, em Vitória. Um grupo de voluntários da Campanha decidiu conversar com as pessoas que trabalhavam por ali, vigiando e lavando carros, vendendo balas, etc, para conhecer um pouco da realidade do lugar onde moravam. Constataram que a maioria vivia no bairro São Benedito e optaram por ajudar essa comunidade. Questionados sobre as maiores dificuldades do dia a dia do bairro, muitos disseram que um grande problema era não ter onde deixar os filhos enquanto iam trabalhar, e assim eles acabavam passando muito tempo na rua. Existia no bairro São Benedito um prédio, que pertencia ao grupo religioso dos Vincentinos, que foi doado para o projeto. Com apoio de empresas privadas, a sede do Crer Com as Mãos foi erguida, e desde então vive cheia de crianças e jovens que fazem de tudo, menos ficar parado. em me Vai lá projeto Crer com as Mãos segunda a sexta, das 8h às 18h Rua Agenor Caetano, nº 11 Bairro São Benedito Vitória – ES (27) 3215 098 crercomasmaos@secri.org.br

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Bairro São Benedito População: 3.431habitantes Território: 0,19 km2 O bairro de São Benedito encontra-se localizado entre os Bairros da Penha, Consolação, Bonfim e Itararé. Tem como limites as avenidas: ao norte Maruípe, ao sul Vitória, a leste Marechal Campos

e ao oeste Leitão da Silva. A ocupação no bairro ocorreu no início da década de 60, com a liderança do Sargento Carioca. Nesta área a tática de ocupação foi inicialmente o agrupamento de pessoas para iniciar os assentamentos. O Sargento Carioca reuniu um grupo de pessoas para iniciar a ocupação na área de São Benedito, onde existia mato e lavouras de café e de cana. Para reunir esse grupo o Sargento soltava fogos às 23 horas, avisando que a ocupação iria começar. Não faziam muito barulho para não despertar suspeitas. As pessoas que podiam, iam ao encontro do Sargento Carioca para ajudar na derrubada das cercas, abertura de picadas na mata, demarcação dos lotes e construção dos barracos. outras ajudavam com o café, para os que estavam trabalhando e o querosene para iluminação. Era o próprio Sargento Carioca que demarcava os lotes para as famílias que participavam do processo de ocupação. O interessante é que ele não fazia isto para o comércio, e sim para organização da ocupação. A primeira área a ser ocupada, foi onde atualmente se localiza a Praça Jair Andrade. As pessoas que se instalaram no bairro são migrantes, na sua maioria de outros estados, principalmente de Minas Gerais e do Sul da Bahia. Alguns já moravam no Espírito Santo há algum tempo, até mesmo, bem próximo à região ocupada. A necessidade de fugirem do aluguel fez com que muitos participassem da ocupação. Outros chegavam do interior do Estado e não tendo onde morar, participavam da ocupação. Muitas dessas pessoas vieram em busca de um novo emprego, melhores condições de vida, saúde e educação para suas famílias. Em sua maioria, trabalhadores rurais expulsos do campo e atraídos pelo processo de modernização industrial que se desenvolvia na cidade de Vitória, principalmente com o surgimento da Companhia Siderúrgica de Tubarão – CST. Essa industrialização atraiu mão-de-obra proveniente de outros Estados, provocando uma ocupação desordenada nos morros, agravando os problemas urbanos do município. A origem do nome do bairro , se refere a São Benedito,devido à época da ocupação o referido santo ter sido instituído pelo Sargento Carioca como padroeiro da ocupação. Neste mesmo período (1960), foi construída em regime de mutirão uma capela, onde foi colocada a imagem do Santo Padroeiro. Fonte: Diagonal Urbana_Projeto Terra,SEDEC_DIT_GEO

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MOVIMENTO SUSTENTAVEL

EcoOca

DERRETENDO TEORIAS E AQUECENDO IDÉIAS texto e fotos por Flávia Lommez

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orar perto da natureza é um sonho cada vez mais difícil de se realizar. Na mesma proporção que ele se distancia, crescem as especulações sobre o aquecimento global e todas as conseqüências que iremos sofrer por degradar tanto a natureza. Não é a toa que estamos volta e meia pensando em como economizar a água, separar o lixo e obter costumes ecologicamente corretos. Mas afinal, dá para corrigir os estragos que causamos e que crescem na mesma velocidade do desenvolvimento industrial e tecnológico? É o que os ambientalistas do mundo todo querem saber e se empenham criando alternativas para conter a autodestruição da sociedade de consumo. Bem, a teoria todo mundo já sabe. Mas a prática é incomum na vida da maioria. Talvez por falta de força de vontade ou, quem sabe, por falta do conhecimento das ferramentas necessárias para construirmos um ambiente sustentável. Ambiente este que está cada vez mais falado, mas cada dia mais longe da realidade deste país de terceiro mundo, em que nem se amadureceu o sistema social capitalista e já estamos sentindo os impactos ambientais. Mas vamos combinar, o problemas mesmo é a falta de seriedade no assunto. Existem bons projetos circulando por aí, bem perto de nós, e que nem ficamos sabendo. Talvez porque, como retrato da sociedade que a assiste, a mídia ainda não dá a devida relevância para os crimes ambientais tão abundantemente praticados e nem tanto destaque para os projetos de redução de danos e de auto sustentabilidade quanto deveria... Portanto, a pergunta que não dá para ignorar: quando vamos aderir à campanha da luta pela sobrevivência humana?

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Ecovila: Mais um projeto “arquivado” Não muito distante da Grande Vitória, existe um projeto que tinha tudo para ser referência nacional em educação ambiental e em ambiente sustentável. A EcoVila que mal nasceu, se propagou e já nem se escuta mais sobre ela, se é que você chegou a ficar sabendo. Se não, vale a pena ficar: este projeto foi idealizado por Fernando Pacheco e Iane Franco, um casal de ambientalistas que tinham um sonho: transformar um pedaço de terra nas proximidades de Aparecidinha, distrito de Marechal Floriano, em uma vila auto sustentável que fosse como uma espécie de “Ecoversidade”.

Mas, o sucesso de um bom projeto necessita de recursos e, muitas vezes, dependem do apoio institucional do governo para evitar o declínio. E Não foi diferente com a EcoVila, que era um dos nove órgãos do gênero no Brasil e que voltou para o papel por falta de investimentos. Mesmo com as adversidades, o sonho não acabou. Fernando Pacheco ainda acredita na “Ecoversidade” e de retomar o projeto. Mas para isto faz o apelo: quer encontrar parceiros dispostos a investir em idéias revolucionárias que podem mudar a realidade das próximas me gerações. em

Nas palavras do criador, “Um curso de 2 ou 3 anos, em regime de internato, onde formaríamos profissionais capacitados a gerir projetos comprometidos verdadeiramente com a causa da sustentabilidade. Um currículo com grande carga horária de práticas sustentáveis, filosofia, técnicas para a vida moderna, arte, botânica, comunicação e relações humanas... Nada parecido com os currículos das escolas tradicionais”. O projeto saiu do papel, ganhou parceiros e chegou a funcionar durante três anos. Neste tempo, mais de 800 visitantes passaram por lá. “Fizemos várias palestras em escolas e universidades, participamos de feiras e congressos e fizemos importante trabalho junto à comunidade carente de Cariacica”, conta Fernando com nostalgia.

Bioconstrução: a sauna e a casa foram feitas com material reciclado e com baixo impacto ambiental

Algumas turmas da área ambiental visitaram o projeto piloto e aprenderam como tratar a água, utilizar materiais eco sustentáveis na hora de construir, reciclar e fazer a compostagem dos alimentos. Uma fase boa que teve, assim como os filmes, começo, meio e fim. Seria bonita esta história se não fosse tão lamentável. Falando sério agora, só de saber que este projeto tão promissor estava em terras capixabas, pronto para ser divulgado, investido, copiado, reinventado e, por fim, virado o maior exemplo de que nós, capixabas, temos espaço e gente capacitada para fazer acontecer...

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O projeto ECOVILA funcionou por tr锚s anos em Aparecidinha. pr贸ximo a Marechal Floriano

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Vizinho, o que é que você está fazendo aí? Alessandro Santos tem 25 anos de idade e é um cara comum, como outro qualquer. Acorda às 5h da manhã, e vai trabalhar numa grande empresa industrial onde coordena uma equipe de trabalhadores braçais, como técnico de Segurança no Trabalho.

Faça você também. O primeiro momento do processo é a conscientização que deve ser coletiva e envolve todos os membros da casa. Portanto, convença sua família a aderir à idéia. É importante que você pesquise sobre os tipos de composteiras que são viáveis dentro da estrutura de sua residência pois há diferença entre o tipo ideal para ser feito em casa ou em apartamentos.

Chega em casa às 18h, corre para o banho, pega os livros e segue para a faculdade na qual cursa Engenharia Ambiental. Nas horas vagas, sempre tem um livro de bolso por perto sobre o meio ambiente. Já nos finais de semana, divide o tempo com a linda Sofia, sua filha de 1 ano, e com o quintal de sua casa. Bem, vendo de cima do muro, ele não é tão comum assim. Há alguns meses, Alessandro vem planejando uma espécie de ciclo sustentável na frente de sua casa. Com uma enxada e muita boa vontade, ele fez uma horta e um viveiro que chama de “Enfermaria”, uns buracos na terra que denomina de “Área de Compostagem” e uma cabana de bamboo que serve de refúgio para as idéias fluírem. Suas atitudes ainda não mudaram o seu bairro, mas transformaram a sua realidade. Hoje todo o lixo orgânico produzido por sua família, cerca de 70% do lixo da casa, é jogada na “Área de Compostagem” onde se transforma numa espécie de adubo, que nutre a “Enfermaria”. Dali, saem mudas para as árvores e plantas que rodeiam sua casa. Estas são as idéias já executadas. Mas, na hora do descanso ele se isola na cabana, que fica ali mesmo, entre as árvores do quintal, onde o pensamento analisa os passos seguintes para alcançar seu objetivo: chegar o mais próximo possível do ciclo natural da vida.

Consciência ecológica, para Alessandro, deve ser coletiva e de geração para geração Cave um buraco no solo (aprox. 60X30X40cm), dentro coloque galhos finos para melhorar a drenagem. Sobre os galhos deposite o lixo orgânico (frutas, comida, folhas, etc.); cubra o lixo com folhas secas; depois jogue uma camada de terra suficiente para cobrir as folhas e jogue água. Esta composteira pode ser usada até o limite da superfície. Durante dois meses, jogue água periodicamente, de preferência todos os dias. Isto vai garantir a melhor decomposição e melhor qualidade do material produzido. Extraia a terra e utilize o adubo natural para cuidar de sua horta ou viveiro.

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CLICK

POR JULIANA AMORIM

Juliana registrou cenas de sua semana para esta seção.

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