Igreja de Nossa Senhora do Rosário,Vila Velha, Espírito Santo: uma visão por meio da fotografia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE ARTES VISUAIS LICENCIATURA - EAD CENTRO DE ARTES

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO: UMA VISÃO POR MEIO DA FOTOGRAFIA

Elder Ferreira Marques Nunes


"É de mister que não só reunais os trabalhos das gerações passadas, ao que vos tendes dedicado, quase que unicamente, como também pelos vossos próprios torneis aquela a que pertenceis digna dos foros da posteridade.“ (D. Pedro II, imperador do Brasil)


RESUMO Este trabalho faz um levantamento histórico da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Vila Velha, Espírito Santo, através da fotografia. Como a invenção de Joseph Nicéphore Niépce se deu apenas no século XIX, os registros anteriores são, no máximo, de mapas que se referem à Igreja e a citações encontradas em livros de história. A pouca importância que a coroa portuguesa dava à Capitania do Espírito Santo, se refletiu também nessa escassez de registros. Foram coletados, em ordem cronológica, os textos que se referiam a eventos importantes na história da Igreja. A extrema dificuldade em encontrar registros sobre a evolução do templo foi uma constante ao longo do desenvolvimento da pesquisa. Mesmo após a invenção da fotografia, são escassos os registros imagéticos. A conclusão a que o trabalho leva é de que nós devemos não apenas preservar a documentação histórica existente, mas, também, cuidar para que seja gerada uma documentação organizada e sistemática para que as gerações futuras não encontrem a mesma dificuldade, pois o que para nós é presente, para as gerações vindouras será passado.


Virada do século XIX para o século XX A fotografia foi tirada de frente para a Igreja do Rosário e de costas para o mar. Mostra o espaço em frente à igreja, onde hoje se situam as Praças da Bandeira e Almirante Tamandaré. A construção pontuda ao centro e à direita da fotografia era um chafariz alimentado pela fonte de Inhoá, ali perto, e que durante muito tempo serviu à comunidade de Vila Velha.


Virada do século XIX para o século XX A população voltando de uma festa de Nossa Senhora da Penha. Este acesso ao Convento de Nossa Senhora da Penha fica próximo à Igreja do Rosário e leva ao Convento pela "Ladeira das Sete Voltas" ou "da Penitência". As sete voltas remetem às “sete alegrias de Nossa Senhora”, devoção pregada pela Ordem Franciscana. Em frente ao acesso ficava um cais onde aportavam os barcos trazendo pessoas, geralmente, de Vitória. Hoje, localiza-se ali a entrada ao 38º BI do Exército Brasileiro.


Virada do século XIX para o século XX A fotografia é o único documento que mostra a Igreja do Rosário com o anexo da Casa da Misericórdia. Ela é a construção à esquerda e na parte de trás da igreja, que foi construída em 1595, por recomendação do padre José de Anchieta. Sua construção foi em caráter emergencial para atender aos doentes de um surto de varíola enquanto não era construída outra Casa da Misericórdia ali perto e que posteriormente passou para Vitória. Ao fundo a fotografia mostra a Praia da Costa, que a esta época era desabitada.


1910 Vista de noroeste mostrando a atual Rua Luciano das Neves, parte da atual Praça Almirante Tamandaré, a Praça da Bandeira com o antigo coreto e a Igreja do Rosário. É perceptível que a igreja era pintada em, pelo menos, duas cores.


1912 Este coreto era de madeira e foi construído na Praça da Matriz, hoje Praça da Bandeira. Nota-se ao fundo, no que hoje é a Praça Almirante Tamandaré, as palmeiras que haviam sido plantadas recentemente. A atual Praça Almirante Tamandaré acabava numa rua e em seguida ficava a praia onde Vasco Fernandes Coutinho desembarcou, na sequência, a entrada da baía de Vitória, e, do outro lado da baía, a parte norte da ilha de Vitória e onde hoje fica Camburi e o Bairro de Fátima, ambos já no continente e o último no município da Serra. O Mestre Álvaro encontra-se encoberto pelos galhos da árvore à direita do quadrante superior esquerdo da fotografia.


1930 Uma visão do entorno da Prainha, onde fica a Igreja do Rosário. À esquerda parte do Morro do Moreno, o 38º Batalhão de Infantaria (à época 3º Batalhão de Caçadores), o Morro da Ucharia, onde hoje vê-se a Bandeira do Brasil, o morro do Convento da Penha, a Prainha e parte do Inhoá. No topo do quadrante inferior direito da fotografia o portão de entrada do Convento e, ao fundo a Praia da Costa. No espaço entre o Morro do convento e o Morro do Moreno, passa hoje a ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça (3ª ponte).


Década de 1930 Fotografia tirada do Convento de Nossa Senhora da Penha, mostrando a Igreja do Rosário e grande parte da Prainha. O descampado claro à esquerda e abaixo no quadrante superior esquerdo da imagem é a atual Praça Duque de Caxias, no centro de Vila Velha. A linha quase horizontal que aparece na parte de cima da fotografia foi devido a uma dobradura na fotografia original.


Década de 1930 Praça Dr. Athayde, antiga Praça da Matriz é hoje a Praça da Bandeira, logo à frente da Igreja do Rosário. O coreto ao fundo da Praça foi a segunda versão, construída com tijolo e cimento e sem cobertura. As palmeiras da atual Praça Almirante Tamandaré já se encontram crescidas, Vê-se também, a esquerda do centro da fotografia e entre o telhado de uma casa de dois pavimentos e a copa de uma árvore um pedaço do Mestre Álvaro.


23 de maio de 1935 As fotografias mostram a comemoração dos 400 anos da Colonização do Solo Espírito Santense na Praça da Matriz, atual Praça da Bandeira. Na fotografia ao alto da página a cena mostra a rua hoje existente entre a Praça da Bandeira e a Praça Almirante Tamandaré e a fotografia de baixo a Praça da Bandeira.


1936 Praça Almirante Tamandaré com o bonde passando ao fundo. A fotografia foi tirada de cima do coreto que ficava na atual Praça da Bandeira. Entre as palmeiras foram colocados bancos. Percebe-se, também, pela altura uniforme e pelo idêntico diâmetro dos troncos que as palmeiras foram plantadas na mesma época, ainda são as originais.


1936 Prainha, parte do morro do Convento de Nossa Senhora da Penha e a Praia da Costa ao fundo. O anexo da Casa da Miseric贸rdia n茫o existe mais. No canto inferior direito vemos a assinatura do fot贸grafo que foi o autor da imagem: Paes, E. E. Santo.


1936 A fotografia mostra a estrada de acesso ao 38º BI (à época 3º BC), o oratório erguido ao lado da gruta de frei Pedro Palácios, o portão de acesso à Ladeira da Penitência, o Convento de Nossa Senhora da Penha e a Prainha. A casa logo após a árvore em primeiro plano é atualmente a sede da Casa da Memória em frente ao largo ocupado pelas atuais Praça Almirante Tamandaré e Praça da Bandeira, em frente à Igreja do Rosário.


1936 Fotografia tirada do Convento de Nossa Senhora da Penha, mostrando a região central de Vila Velha com a atual Praça Duque de Caxias (descampado na região central e à esquerda da fotografia), Avenida Carlos Lindenberg e o bairro da Prainha com a Igreja do Rosário. A fotografia dá uma ideia de como era o município de Vila Velha na época, vemos que o total de áreas descampadas era bem maior do que o de áreas construídas.


1936 e 2012 As fotografias permitem um comparativo entre as épocas, mostram como foi a mudança em 76 anos, uma é de 1936 e a outra de 2012, ambas tiradas do Convento de Nossa Senhora da Penha. Algumas diferenças entre as perspectivas das fotografias se devem à diferença das lentes utilizadas. O aterro feito na praia com a construção do parque da Prainha, a construção da Colônia dos Pescadores, o aterro feito para a construção da sede atual da Marinha e o aumento das construções, tanto em Vila Velha quanto em Vitória, que se pode ver à direita no quadrante superior da foto são as mudanças principais. O morro que se destaca no plano posterior da fotografia é o monte Mochuara no município de Cariacica.


1940 Fotografia tirada a partir do cais da Prainha. Vê-se do lado esquerdo a parte superior da Igreja do Rosário, próximo ao centro da fotografia a casa onde atualmente funciona a Casa da Memória e à direita a casa da família Shalders.


1940 Festa da coroação na igreja de Nossa Senhora do Rosário.


1940 Festa de Nossa Senhora da Penha, as procissões passavam ao lado da igreja de Nossa Senhora do Rosário pois não existia o atual acesso por onde sobem os automóveis.


1950 Mesmo sendo a fotografia em preto e branco podemos perceber que a igreja de Nossa Senhora do RosĂĄrio era pintada em, pelo menos trĂŞs cores, duas mais claras para o ser corpo e uma bem mais escura para os barrados das portas e janelas.


1950 Praça Otávio Araújo. A praça foi construída onde era o cemitério da antiga Vila do Espírito Santo. O primeiro prefeito eleito na República, Manoel Francisco Duarte, no período de 1913 a 1916, é que transferiu o cemitério para uma área mais afastada do centro, na Rua Coronel Sodré. No cemitério da Vila do Espírito Santo existia a necrópole onde foi sepultado Vasco Fernandes Coutinho, com a mudança os seus restos mortais foram transferidos para Vitória e aí desapareceram.


1950 e 2012 As fotografias foram tiradas aproximadamente do mesmo ponto do Convento da Penha, a do alto da página no final da década de 1950 e a de baixo em novembro de 2012. Existem diferenças devido às características das lentes utilizadas e também devido ao fato de que a fotografia de 1950 foi tirada de cima do muro, o que hoje é impossível devido à modificação feita no mesmo. Ele tinha o seu topo horizontal e foi modificado para um "v" invertido. Tal mudança se deveu ao fato de que, desprezando a segurança, muitos sentavam sobre o muro, possibilitando acidentes já que o mesmo fica muito alto.


1950 Comparando-se com outra fotografia também de 1950 reparamos que a igreja continuava pintada em três cores, mas o barrado inferior é agora pintado com uma cor mais escura. Percebemos que esta fotografia é mais recente que a outra pelo fato de que a árvore à direita na fotografia estar maior.


Início da década de 1960 Cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da construção do Santuário de Vila Velha. Em 1952 Dom José Joaquim Gonçalves teve a ideia de construir em Vila Velha um santuário em honra ao Divino Espírito Santo. A sua construção começou no início da década de 1960 e o seu término em 26 de abril de 1967. Com isso a Igreja de Nossa Senhora do Rosário deixou de ser a sede da paróquia e foi relegada a um relativo esquecimento.


1970 O obelisco que na fotografia aparece na Praça da Bandeira, hoje situa-se na Praça Almirante Tamandaré. Percebe-se também que das doze palmeiras originais só restaram sete, as outras foram derrubadas na década de 1960 por estarem doentes. Novas palmeiras foram plantadas no mesmo lugar. Vê-se ao fundo, no alto do quadrante inferior esquerdo da fotografia a parte de cima do Mestre Álvaro.


1980 Etapa final do aterro da Prainha, a enseada de Inhoรก jรก estava aterrada.


1980 e 1990

Na fotografia anterior, de 1980, a igreja encontrava-se em restauração, como indica a placa colocada acima da porta principal. Comparando-se com a fotografia de 1990, percebe-se que as pequenas colunas na lateral da igreja foram retiradas e que toda a igreja foi contornada por um barrado de cor escura. Luminårias diferentes tambÊm foram colocadas nas laterais e na frente da igreja.


2000 A imagem mostra como eram as cores do altar mor antes da última restauração. Aparece também o Senhor Morto abaixo do altar mor, no interior de um nicho com janelas de vidro. Fotografia do acervo de Gether Lima.


2006 Praça da Bandeira e a igreja do Rosårio. O barco de cimento ainda continua na praça e agora serve de jardim. Nota-se tambÊm que o barrado em cimento na parte inferior da frente da igreja foi retirado. Segundo moradores da Prainha "os padres" os retiraram porque estavam sendo utilizados como assento pelas pessoas.


2000 e 2012 Duas imagens do Google earth. A superior mostrando apenas o parque da Prainha com o arco que foi demolido e a inferior mostrando o parque e parte da enseada do Inhoรก, onde se localiza a Marinha, a Prainha e parte do morro do convento de Nossa Senhora da Penha.


Elder Ferreira

2012 A Igreja do Rosário foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1950. Esta placa encontra-se afixada na parede lateral oeste da igreja. A imagem mostra o descaso com que a restauração foi feita. O fato de se pintar sobre a placa de bronze do IPHAN mostra bem a qualidade dos operários que trabalharam na obra e a total falta de cuidado e zelo do responsável pela restauração.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Praça da Bandeira e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O barco foi retirado e os bancos de cimento foram substituídos por outros de madeira.


2012 – Novembro Igreja de Nossa Senhora do Rosårio.

Elder Ferreira


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Praça da Bandeira e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Percebe-se que o eixo longitudinal da praça não está alinhado com o eixo longitudinal da igreja.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Praça Almirante Tamandaré, Praça da Bandeira e Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Nota-se que os eixos longitudinais das duas praças estão alinhados. Veem-se também as palmeiras mais novas que são menores que as outras. À direita da fotografia vê-se parte da Casa da Memória de Vila Velha.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Vista da igreja da posição noroeste, mostrando os corrimões colocados no acesso lateral para facilitar a subida na escada aos fiéis mais idosos ou com problemas de locomoção. A lateral que era um passeio foi transformada em um jardim e a rua entre a igreja e a Praça da Bandeira foi isolada.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Na lateral leste da igreja veem-se os sinos que ainda são utilizados para avisar aos fiéis os eventos religiosos. Provavelmente estes sinos eram acionados pelo lado de fora da igreja, hoje cordas no coro permitem o seu acionamento pela parte interna. A porta lateral leste, que é voltada para o Convento de Nossa Senhora da Penha, tem, na parte superior, um relevo em pedra com a inscrição em latim "Tota pulcra est Maria" (toda formosa és Maria) em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Já na porta da lateral oeste este relevo não existe.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Uma vista da posição sudoeste, mostrando a lateral oeste e a parte dos fundos da igreja. Podemos distinguir bem as duas naves, a pequena que foi a original construída por Vasco Fernandes Coutinho em 1535 e a nave maior que foi construída em 1551 pelo padre jesuíta Afonso Brás. Acredita-se que durante a reconstrução do século XVIII é que foi aberta a passagem posterior para a atual Praça Otávio Araújo. Na nave menor, sobre a porta, havia um orifício circular como os que se vê na lateral e na mesma altura. Tais orifícios eram para ventilação e para a entrada de luz, não se sabe em que ano o orifício acima da porta foi retirado, acredita-se que na reconstrução do século XVIII.


2012 – Novembro As fotografias mostram o frontão da Igreja do Rosário e os seus relevos. Ao centro localiza-se a coroa do rei Felipe III da Espanha e II de Portugal. Na época em que o frontão foi construído, na grande reforma do século XVIII, Espanha e Portugal compartilhavam o mesmo rei. Cada um dos relevos tem um significado. Um pormenor relativo aos relevos vale a pena ser comentado: a fotografia de cima mostra que exceto o brasão central todos os relevos do frontão tem simetria, ou seja, o lado direito é o espelhamento do lado esquerdo. Um operário, não se sabe em que época, ao restaurar o frontão e notando que no lado esquerdo havia um calombo de massa e no outro lado no relevo correspondente era uma fruta, resolveu fazer a representação de outra fruta. Ninguém atentou para o fato de que, sendo os relevos do frontão simétricos, a fruta destruída teria de ser a mesma dos dois lados. A partir daí o frontão ficou com um caju do seu lado esquerdo e outra fruta não identificada do seu lado direito. As colunatas nos extremos do frontão também são motivo de controvérsias. Uns associam o seu formato ao de abacaxis, enquanto outros acreditam que os relevos sobre as colunatas se parecem com as flores de uma variedade de bromélia. Realmente, comparando-se com a flor da bromélia, o cimo dos frontões tem uma total semelhança com esta planta que era comum na região. Elder Ferreira


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Fotografia tirada a partir da janela central superior da frente da igreja, mostrando a Praça da Bandeira, a Praça Almirante Barroso e, bem ao fundo, do outro lado da baía, os prédios da Enseada do Suá em Vitória.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

A Praça Otávio Araújo onde até o começo do século XX era o cemitério da antiga vila do Espírito Santo (Vila Velha) e onde estava o túmulo de Vasco Fernandes Coutinho.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Fotografia tirada a partir da nave maior mostrando os altares laterais e o altar principal na nave menor. Aparece tambĂŠm o pĂłrtico que separa as duas naves contornado por relevos imitando colunas.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Interior da nave menor mostrando o altar principal e a raspagem efetuada durante a restauração onde apareceu a pintura anterior e um afresco pintado, acredita-se, na década de 1930.


2012 – Novembro Altar mor, na nave menor, em madeira pintada e confeccionado no começo do século XX. Da esquerda para a direita as imagens são de São José, Cristo crucificado, São João Batista e acima Nossa Senhora do Rosário.

Elder Ferreira


2012 – Novembro Altar à direita da igreja, também em madeira pintada e da mesma época do altar mor. Os santos são Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora das Dores e Santa Rita de Cássia.

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2012 – Novembro Altar à esquerda da igreja, também em madeira pintada e da mesma época do altar mor. Os santos são Nossa Senhora do Carmo, Nosso Senhor dos Passos e São Benedito.

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2012 – Novembro Altar do Sagrado Coração de Jesus, à esquerda da igreja, também em madeira pintada e da mesma época do altar mor. A imagem foi esculpida por um ateliê austríaco em 1905.

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2012 – Novembro Confessionário localizado no centro do coro da igreja. As imagens são de Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora de Lourdes e Santa Teresinha.

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2012 – Novembro Imagem de São Sebastião, localizada ao lado do confessionário, no coro da igreja.

Elder Ferreira


2012 – Novembro

Elder Ferreira

No coro, à direita da igreja, vemos ao fundo a porta de acesso aos sinos e as cordas utilizadas para tocá-los. À direita um pequeno órgão e sobre o mesmo as imagens de São Pedro, Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora do Rosário.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Frente da igreja onde, ao lado da porta de entrada vemos a pia de água benta e, na parte superior o coro, que era originalmente de madeira e, numa reforma na década de 1980 foi refeito em alvenaria. Na mesma reforma o piso de madeira com contrapiso em pedra foi substituído pelo ladrilho hidráulico mostrado. Em cima e ao fundo vemos um crucifixo. Os tirantes foram colocados em 1912, no governo Jerônimo Monteiro, quando o serviço de bondes começou a circular. A vibração causada quando passavam pela Rua Luciano das Neves, ao lado da igreja, poderia causar rachaduras nas paredes. São em número de quatro e em aço.


2012 – Novembro No piso da igreja abaixo dos sinos, temos um nicho onde fica a pia batismal, atualmente coberta por um pano e com vårias imagens e objetos sobre o pano. Supþe-se que antigamente essa era uma passagem para o exterior da igreja e de onde se tocavam os sinos.

Elder Ferreira


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Fotografias panorâmicas mostrando todo o interior da igreja de Nossa Senhora do Rosário. A fotografia superior foi tirada do coro e a inferior da porta de entrada.


2012 – Novembro

Elder Ferreira

Missa sendo realizada na igreja do Rosário. Segundo frei Paulo, da Paróquia do Santuário Divino Espírito Santo, responsável pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a intenção é manter a Igreja funcionando e servindo aos fiéis de Vila Velha. Além de suas funções como monumento histórico, não ficarão em segundo plano suas funções como igreja.


2012 – Novembro Missa das 8 horas de domingo na igreja de Nossa Senhora do Rosårio.

Elder Ferreira


2012 – Outubro Debate sobre o Patrimônio Cultural realizado na igreja de Nossa Senhora do Rosário.

Elder Ferreira


Convite do debate realizado em outubro na igreja de Nossa Senhora do Rosรกrio.


É crescente o número de empresas que se preocupam com a própria documentação imagética, departamentos são criados para isso, profissionais estão sendo contratados, mas ainda é percentualmente insignificante perante o número total de comunidades comerciais e industriais existentes. Nas comunidades sociais a preocupação é menor ainda, desenhando uma situação que no futuro pode ficar caótica e cheia de falhas, pois o número de imagens será muito grande, mas a abrangência não é uniforme e o trabalho de seleção será enorme.


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