REFLEXÕES
NO
LIVRO DE NEEMIAS
Pr. Eli da Rocha Silva
2015
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Neemias (em hebraico
, hebraico tiberiano Nəḥemyāh, /ˌniəˈmaɪə/, "conforto de (ou "confortado
por") Deus (YHWH)") é um personagem bíblico, figura importante na história pós-exilo dos judeus, tal como registrada na Bíblia, e que, acredita-se, teria sido o autor primordial do Livro de Neemias. Era filho de Hacalias (Ne, 2:3), e provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam em Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Ne, 2:3). Fez erigir os muros de Jerusalém e realizou importantes reformas religiosas exercendo papel fundamental na fixação da lei mosaica. O livro bíblico que traz seu nome, Livro de Neemias, redigido pouco antes dos 300 anos, juntamente com o livro de Crônicas e o livro de Esdras, relata a obra de restauração de Neemias.1 2 Neemias viveu durante o período em que Judá era uma província do Império Aquemênida,3 e havia sido designado copeiro real no palácio de Susa; o rei, Artaxerxes I(Artaxerxes Longimanus), parece ter tido um bom relacionamento com seu funcionário, como evidencia a longa licença que lhe foi concedida durante a restauração deJerusalém.4 Através de seu irmão Hanani (Ne, 1:2; 2:3), Neemias ouviu sobre a condição lamentável de Jerusalém, e encheu-se de tristeza; por muitos dias ficou em jejum, em luto, orando pelo local do sepulcro de seus pais. Finalmente, o rei percebeu a tristeza em sua expressão, e perguntou-lhe o seu motivo; Neemias explicou-o ao rei, que lhe concedeu permissão de ir à cidade e agir lá como um tirshatha, ou governador, da Judeia.5 Neemias chegou a Jerusalém no 20.º ano do reinado de Artaxerxes I (445/444 a.C.)5 com um forte séquito que lhe fora fornecido pelo próprio rei, e com cartas para todos ospaxás das províncias pelas quais passaria, assim como para Asaf, o mantenedor das florestas reais, ordenando-os a ajudá-lo. Embora nem todos os acadêmicos concordem a respeito do tema, existem evidências, incusive textuais, de que Neemias teria sido um eunuco. Ele certamente parece ter sido visto como tal nos textos posteriores do judaísmo - a Septuaginta, tradução grega da Bíblia hebraica, o descreve como um eunochos ("eunuco"), e não como um oinochoos("copeiro"). Além disso, ele servia tanto na presença do rei como da rainha, o que aumenta a possibilidade de ter sido castrado. De acordo com a lei judaica, nenhum cujostestículos tenham sido esmagados ou seu pênis decepado será admitido à Assembleia do Senhor; desta maneira, Neemias não podia entrar em certas partes do Templo, o que seu inimigo, Semaías, tentou enganá-lo para que fizesse, inadvertidamente. Sem filhos que o lembrassem em sua posteridade, Neemias orava repetidamente: "Para o meu bem se lembre, ó meu Deus, de tudo o que fiz por este povo". As tradições posteriores judaicas relaxaram as proibições deuteronômicas, e legaram a posteridade aos eunucos na memória divina. O serviço de Neemias à seu povo e à sua nação - apesar dos preconceitos e de sua condição de inferioridade social e religiosa - fez de fato uma diferença à acomodação - ainda que não à afirmação - de uma minoria sexual hostilizada. Quando de sua chegada em Jerusalém, Neemias estudou secretamente a cidade à noite, formando um plano para a sua restauração; o plano foi executado com tamanha habilidade e ímpeto que todas as suas muralhas teriam sido finalizadas num período assombroso de cinquenta e dois dias (Wikipedia)
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CAPÍTULO 1
O QUE FAZER QUANDO AS COISAS VÃO MAL?
NEEMIAS 1.1-4 I – COMO PRIMEIRO IMPULSO: CHORAR
1. A situação desoladora, na qual muitas pessoas se encontram as tornam tristes, desanimadas e sem disposição de reagir. Isso é mais que comum entre as pessoas. 2. Com Neemias não foi diferente; ele chorou quando soube o estado de miséria que vivia o seu povo. A miséria do povo é motivo para chorarmos já ao amanhecer do dia. 3. Assim como Hanani apresentou um relatório pior impossível (v.2,3), o rádio e a televisão nos informam como está o mundo. Algumas vezes o infortúnio pega também as nossas famílias. 4. O relatório sobre Jerusalém fez desabar Neemias: “Assentei-me e chorei” (v.4). É provável que ele tenha comparado a sua situação confortável com a miséria do seu povo em Jerusalém. 5. Quando soubermos que os nossos irmãos estão padecendo necessidades é bom que aprendamos a minorar as suas dores. Isso é cristão, isso é bíblico (Tg 2.1517). 6. Quando não podemos ajudar, a solidariedade, um tempo para chorarmos juntos poderá dar um novo ânimo ao necessitado (Rm 12.15). Juntos, podemos visualizar uma saída. 7. Quanto tempo deve durar o choro, a tristeza? Para Neemias durou alguns dias. Para o salmista apenas entre o entardecer e o amanhecer (Sl 30.5).
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II – BASTA DE CHORAR; É PRECISO ORAR (OU, ENQUANTO CHORA, ORA)
1. Neemias chorou e lamentou alguns dias. Não adiantaria nada entrar em depressão por conta das dificuldades de seus irmãos. Ele trocou o lamento pela oração (v.4). 2. Neemias mesclou choro, jejum e oração, durante uns quatro meses. A sua oração foi de exaltação: “Deus grande e temível!” (v.5). 3. A sua oração foi de reconhecimento: “Tu guardas a aliança e a misericórdia” (v.5); foi perseverante: “Faço à tua presença, dia e noite”. 4. A sua oração foi de petição: “Estejam atentos os teus ouvidos e os teus olhos para este teu servo” (v.6); foi de intercessão: “Pelos filhos de Israel”; e de confissão: “Pois eu e a casa de meu pai temos pecado” (v.6). 5. Neemias queria ver mudada a história do seu povo, e sabia que apenas Deus poderia mudá-la (v.10,11). III – HÁ TEMPO DE CHORAR, TEMPO DE ORAR E TEMPO DE AGIR.
1. Neemias foi um escritor do exílio, talvez conhecesse os escritos de Salomão. Se não, pelo menos praticou aquilo que nunca tinha ouvido falar, que há tempo para todas as coisas. 2. Como há tempo para todas as coisas Neemias quis reedificar. É preciso que gastemos tempo na reedificação, seja material ou mesmo espiritualmente. 3. Ele foi prático, foi direto: “Peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique” (2.5). Neemias recorreu ao rei como se recorre a um amigo; as necessidades do seu povo superavam qualquer temor que ele pudesse ter diante do rei.
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4. Neemias pediu muito mais ao rei, pois sabia que Deus estava à frente do negócio (2.7-9). As coisas tomam novos rumos quando colocamos Deus à frente em nossas decisões. CONCLUSÃO
O que devemos fazer quando as coisas vão mal? Podemos aprender com Neemias. Neemias não se deteve em prantos e nem se perdeu em orações sem rumo: ele resolveu, depois de tudo, partir para a ação. Quando tudo parece que vai de mal a pior, que já não há mais nenhuma chance, o cristão sabe que a oração é o melhor remédio e que a ação é a força que muda. Orar também é uma forma de agir.
ESPIRITUALIDADE E AÇÃO
NEEMIAS 1.1-11
Atitudes diante das más notícias. I – TOMANDO CIÊNCIA 1. O interesse pelos compatriotas. É possível que Neemias não conhecesse Jerusalém. Havia liberdade de trânsito naqueles dias. O cativeiro estava chegando ao seu fim. 2. As informações sobre Judá vêm de seu irmão (?) Hanani (7.2). 3. As notícias não foram nada animadoras: miséria e desprezo (vergonha) (v.3). II – O IMPACTO DAS MÁS NOTÍCIAS 1. Diante do quadro, Neemias reserva-se alguns dias em lamentação (v.4). A lamentação não foi murmuração. 5
2. Mas a sua lamentação foi acompanhada de práticas espirituais: oração e jejum. Orou e jejuou durante quatro meses (1.1 e 2.1)? Vários períodos de jejuns e orações. III – A SUA ORAÇÃO
1. Neemias se dirige a Deus, declarando os seus atributos naturais (v.5). 2. Senhor (YHWH), o Eterno; Elohim Shameh (Deus que controla as hostes celestes, o universo); “Deus (El) grande e temível”. Uma possível alusão à Majestade de Deus, a quem tudo e todos deviam prestar reverência. 3. Para Neemias, a situação exigia a completa atenção e resposta do Soberano (v.6). Parece-nos até ousada a maneira como o servo se dirige ao Senhor. A oração era também de confissão nacional. 4. A vida religiosa era das piores; os Israelitas não cumpriram o seu dever (v.7). Será que nós crentes não devíamos fazer esta oração? Tendo em foco as obrigações do Novo Testamento, pois Neemias falava a respeito da Lei. 5. Duas lembranças: 1) O fato consumado (v.8); 2) O que Neemias entendia já ser a hora (v.9). 6. A despeito de toda rebeldia estes ainda são teus servos (v.10). Muitas vezes nos comportamos com rebeldia diante de Deus. 7. Neemias já sabia o que devia fazer em favor do seu povo (v.11). O tempo de lamento cessou. A sua oração é objetiva: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem”.
CONCLUSÃO Neemias não se perdeu em sua espiritualidade, ou seja, não ficou o resto da vida em oração e jejum. As suas atitudes nos ensinam que oração e ação devem andar juntas.
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CAPÍTULO 2
Neemias 2.1-10_ORAÇÃO E CORAGEM I – A ORAÇÃO QUE É COLOCADA EM PRÁTICA 1. Após ter orado: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem” (1.11), Neemias continua com o seu espírito ligado à situação em Jerusalém. 2. Ele continuou em suas atividades corriqueiras no palácio: era copeiro do rei (2.1). 3. Neemias não era mais o mesmo; ele mesmo diz: “Eu nunca estivera triste diante dele” (v.1). A tristeza é um sentimento natural em todas as pessoas. Algumas conseguem administrar melhor certas situações que outras. O problema é que os serviçais deviam estar sempre bem dispostos diante dos reis. 4. O rei percebe que algo não vai bem; ele não gostaria que o seu copeiro entrasse em depressão, e dá o diagnóstico: “Tem de ser tristeza do coração” (2.2). O modo não usual de Artaxerxes nos mostra como Neemias era bem considerado pelo rei. II – TEMOR E CORAGEM ANDANDO JUNTOS
1. Vários motivos podiam estar atemorizando Neemias: o fato de deixar-se perceber triste; e também, as coisas que ele propusera dizer ao rei. 2. Não tinha como não estar triste (v.3). As coisas estavam ruins e poucas eram as possibilidades naturais. 3. O rei antecipa a Neemias: “Que me pedes agora?” (v.4). Talvez o rei já tenha atendido outros pedidos de Neemias.
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4. Mas Neemias também não esquece que orara ao Senhor (1.11). Então, ele faz uma oração breve, silenciosa e cheia de fé (v.4). O assunto que incomodava Neemias, já havia incomodado o rei (Esdras 4.6-22). 5. Mas Neemias age com muito tato; ele usa algumas expressões que apelam à sensibilidade real: “Se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença” (v.4). Neemias orou, pois sabia que Deus é quem dirige a história, mas nem por isso deixou de usar de sabedoria e sutileza diante do rei. Ele soube colocar as coisas em seus devidos lugares. Todas as decisões partiram do rei. III – ORAÇÃO, DISPOSIÇÃO E PLANEJAMENTO 1. Neemias não só estava orando pela resolução do problema, mas estava disposto a fazer parte da solução. 2. Quanto tempo ficar fora do palácio? Sei lá meu rei, uns doze anos! (v.6) Ver ainda 5.14 e 13.6. 3. Como Neemias queria achar mercê diante do rei, nada como fazê-lo senhor da situação; ele inclui outros pedidos (v.7,8). 4. Como já dissemos, Neemias soube colocar as coisas em seus devidos lugares; ele conhecia o soberano (Artaxerxes) e dependia do Soberano Deus: “E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (v.8c). 5. O rei manda Neemias escoltado para fazer as tratativas com os governadores dalém do Eufrates (v.9). Neemias era recebido com as credenciais da realeza, e ninguém seria maluco de desobedecer ao rei. 6. Houve insatisfação naqueles que não queriam o bem dos filhos de Israel (v.10).
CONCLUSÃO
Neemias coloca a sua oração em ação; se coloca diante do rei, e de modo transparente (estava na sua cara!) conta o que o está incomodando.
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Temor e coragem marcaram a vida de Neemias. O temor não fez com que Neemias se omitisse diante das necessidades da sua gente; com coragem ele apela àquele que pode ajudar, e ora Àquele que move os corações. Neemias não fica só na oração palaciana ou no conforto da sua função; ele arregaça as mangas e se coloca na linha de frente. Que possamos aprender com Neemias como se faz. Amém.
RECUPERANDO O ÂNIMO Neemias 2.11-20
I – AGUARDAR É PRECISO
1. Neemias preferiu aguardar por três dias (v.11) 2. Três dias foram suficientes para oração, leitura e conhecimento prévio de alguma coisa. 3. Não é preciso afobamento para a realização da obra de Deus. Precisamos mesmo é entender que há tempo para tudo. 4. O que Deus não aceita nos líderes e nos liderados: omissão.
II – TOMANDO ‘PÉ’ DA SITUAÇÃO
1. Neemias se faz acompanhar de algumas pessoas. Ainda não era momento de colocar os planos sobre a mesa. 2. Já havia oposição, então, nada como sair à noite, em segredo; mas o que deveria ser feito, era mais secreto ainda; ele não diz nada sobre o que Deus havia posto 9
em seu coração para fazer em Jerusalém; a obra de reconstrução tinha as indicações de Deus para serem realizadas. 3. É possível que os três dias do verso 11 estejam aqui divididos (v.12-15). 4. As lideranças política, religiosa e judicial de Israel não foram informadas dos planos de Neemias (v.16), sem que ele fizesse um levantamento de tudo que seria preciso fazer. III – A OBRA NÃO É DE UM OU DE OUTRO, MAS DE TODOS.
1. Nem sempre entendemos que a obra é de todas as pessoas. Quando alguém pensa em isolar-se para fazer tudo sozinho, o que ele ganha são desgaste e descontentamento; desgaste de si mesmo e descontentamento dos demais, pois o que foi feito, com mais pessoas ajudando, ficaria melhor. 2. Neemias não veio para fazer tudo sozinho, e ele deixa isso bem claro para a liderança em Israel. 3. Ele abre a visão dos que ali estavam, e talvez estivessem acomodados: “Estais vendo a miséria em que estamos?” (v.17). A visão deve ser ampliada. Líder e liderados devem enxergar as mesmas coisas. 4. Além da visão a ação: “Vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém”. 5. “Deixemos de ser opróbrio”. O que pensa a comunidade a respeito de nós, quando passa e não vê a placa da igreja? Será que eles comentam que não estamos regularizados? Deixaremos de ser motivo de zombaria porque a boa mão de Deus está conosco. 6. Todos responderam positivamente ao desafio de Neemias: “Disponhamo-nos e edifiquemos”. Isso não foi apenas um momento de emoção; algo que termina depois de sete dias (Os congressos que às vezes participamos; de onde saímos animados, mas logo caímos na rotina); somos informados que eles fortaleceram as mãos para a obra (v.18).
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CONCLUSÃO
E quando vêm as oposições, a zombaria e o desprezo (v.19), qual deve ser a atitude do líder? Estando ele convicto da visão e da missão deve responder como Neemias: “O Deus dos céus é quem nos dará êxito” (v.20). Mas aos servos está reservada uma parte no projeto de Deus (Somos cooperadores de Deus, disse Paulo 1ª Cor 3.9): “Nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos”. Detalhe: os que não têm parte nem direito nos negócios de Deus ficarão fora do projeto. Com certeza, Deus não está disposto a continuar insistindo com um bando de gente que não está a fim de nada. O Reino de Deus não tem espaço para quem gosta de viver desocupado. Parece rude, mas as coisas têm que ser colocadas desta maneira! Que nenhum de nós seja excluído do projeto de reedificação.
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CAPÍTULO 3
LÍDERES E LIDERADOS COM O CORAÇÃO NA OBRA
Neemias 3.1-32
I – LÍDERES, AVANTE!
1. Eliasibe, sumo sacerdote, comandou os demais sacerdotes na reedificação do muro. Eliasibe entendeu que o trabalho pesado deveria ser feito também pelos que cuidavam da religião. 2. Acabaram fazendo o serviço completo: reedificação e consagração. Cada pedaço terminado era dedicado ao Senhor. Quanta alegria em edificar algo para Deus! Essa mesma alegria deve inundar a nossa alma quando tivermos que edificar as nossas casas de oração (Templos).
II – TOMANDO ‘PÉ’ DA SITUAÇÃO
5. Neemias se faz acompanhar de algumas pessoas. Ainda não era momento de colocar os planos sobre a mesa. 6. Já havia oposição, então, nada como sair à noite, em segredo; mas o que deveria ser feito, era mais secreto ainda; ele não diz nada sobre o que Deus havia posto em seu coração para fazer em Jerusalém; a obra de reconstrução tinha as indicações de Deus para serem realizadas. 7. É possível que os três dias do verso 11 estejam aqui divididos (v.12-15). 12
8. As lideranças política, religiosa e judicial de Israel não foram informadas dos planos de Neemias (v.16), sem que ele fizesse um levantamento de tudo que seria preciso fazer.
III – A OBRA NÃO É DE UM OU DE OUTRO, MAS DE TODOS.
7. Nem sempre entendemos que a obra é de todas as pessoas. Quando alguém pensa em isolar-se para fazer tudo sozinho, o que ele ganha são desgaste e descontentamento; desgaste de si mesmo e descontentamento dos demais, pois o que foi feito, com mais pessoas ajudando, ficaria melhor. 8. Neemias não veio para fazer tudo sozinho, e ele deixa isso bem claro para a liderança em Israel. 9. Ele abre a visão dos que ali estavam, e talvez estivessem acomodados: “Estais vendo a miséria em que estamos?” (v.17). A visão deve ser ampliada. Líder e liderados devem enxergar as mesmas coisas. 10.Além da visão a ação: “Vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém”. 11.“Deixemos de ser opróbrio”. O que pensa a comunidade a respeito de nós, quando passa e não vê a placa da igreja? Será que eles comentam que não estamos regularizados? Deixaremos de ser motivo de zombaria porque a boa mão de Deus está conosco. 12.Todos responderam positivamente ao desafio de Neemias: “Disponhamo-nos e edifiquemos”. Isso não foi apenas um momento de emoção; algo que termina depois de sete dias (Os congressos que às vezes participamos; de onde saímos animados, mas logo caímos na rotina); somos informados que eles fortaleceram as mãos para a obra (v.18).
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CONCLUSÃO
E quando vêm as oposições, a zombaria e o desprezo (v.19), qual deve ser a atitude do líder? Estando ele convicto da visão e da missão deve responder como Neemias: “O Deus dos céus é quem nos dará êxito” (v.20). Mas aos servos está reservada uma parte no projeto de Deus (Somos cooperadores de Deus, disse Paulo 1ª Cor 3.9): “Nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos”. Detalhe: os que não têm parte nem direito nos negócios de Deus, ficarão fora do projeto. Com certeza, Deus não está disposto a continuar insistindo com um bando de gente que não está a fim de nada. O Reino de Deus não tem espaço para quem gosta de viver desocupado. Parece rude, mas as coisas têm que ser colocadas desta maneira! Que nenhum de nós seja excluído do projeto de reedificação.
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CAPÍTULO 4
OPOSIÇÃO, CRISE ENTRE OS LIDERADOS E A FÉ EM QUEM LIDERA
I – TEM GENTE QUE SE EMPENHA PELA DESGRAÇA DO OUTRO
1. O capítulo quatro começa descrevendo o humor de Sambalá que, ouvindo que o muro estava sendo edificado ardeu em ira (“ficou furioso” - A Mensagem e NBV). Não é difícil encontrarmos pessoas que ficam doentes com o sucesso dos outros. Ainda bem que entre irmãos crentes não existe esse sentimento de inveja. Será que mesmo? 2. De Sambalá e de qualquer outro ímpio não estranhamos que isso aconteça. Davi em seus salmos nos dá muitas informações a respeito de seus inimigos. 3. Sambalá não só ficou indignado como expôs a outros a sua indignação diante de seus irmãos e do exercito de Samaria. Talvez, não de forma direta, o que ele esperava é alguém se habilitasse para impedir o sucesso de Neemias e dos judeus na reconstrução. 4. Sambalá e Tobias menosprezam os judeus e a obra que estava sendo edificada (v.2,3). O propósito deles era desanimar pela intimidação o povo e a sua liderança. II – QUANDO A ‘COISA ESTÁ FEIA’, É MELHOR ORAR
1. Estando à frente de povo Neemias não podia se deixar vencer pela intriga da oposição; assim, ele prefere orar. 2. Neemias expõe diante de Deus as faltas dos inimigos: “Estamos sendo desprezados” (v.4). Pelo tom de Neemias em todo o capítulo, o que temos que considerar é que a oposição era contra o próprio Deus, que conduzira o líder até 15
Judá para a reconstrução. Desde as primeiras informações contidas em 1.2, Deus estava à frente da obra. 3. Neemias em sua oração, um tanto pesada, podemos assim dizer, lança sobre Deus o alvo de toda provocação: “Pois te provocaram à ira na presença dos que edificavam” (v.4,5). 4. Cyril J. Barber, em seu livro Neemias e a dinâmica da liderança eficaz, diz: “Se tomássemos tempo para dizer ao Senhor as coisas que nos perturbam, não seríamos tentados a mexericar com os outros a respeito dessas coisas”. E ainda, “A reconstrução do muro é projeto de Deus. O reconhecimento disso tira todo o fardo da responsabilidade dos ombros de Neemias”. 5. Quando entendemos a quem pertence a obra na qual estamos envolvidos, trabalhamos tranqüilos, pois toda oposição terá que se haver com Aquele que nos comissionou. Assim entendia Neemias.
III – LIDERAR COM CONFIANÇA DIANTE DAS DIFICULDADES
1. Havia muita gente que queria atrapalhar a obra de reconstrução do muro. Os opositores subestimaram os edificadores (v.2), por isso ficaram furiosos quando ouviram que a reparação dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas (v.7). 2. Já que pouco se conseguiu com a zombaria, decidiram atrapalhar, atacando Jerusalém e fazendo confusão (v.8). Mais uma vez queremos dizer: Tem gente que faz de tudo para que o outro não tenha sucesso. A inveja é realmente uma doença! 3. Neemias não se deixou levar pelo medo e pelo desânimo; como um líder de visão e que sabia o que queria, levou o povo a orar. Mas não só isso, ele aliou a oração com a ação: “Oramos...pusemos guarda” (v.9). Nós quando saímos de
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casa oramos para que Deus guarde o nosso lar, mas a previdência manda que fechemos a porta, e deixemos o pitbull solto no quintal. 4. O comentário Moody diz o seguinte: “Naquelas circunstâncias, oração e vigilância foram uma excelente combinação, ligando fé e responsabilidade” (Volume 2, Neemias, pg. 292). 5. Por um momento os judeus esmoreceram (v.10,12), pois os inimigos estavam dispostos a acabar com a obra e com os edificadores (v.11). 6. Neemias não entra no desânimo e medo do povo e toma atitudes, criando estratégias (v.13, 14, 16-18). 7. O líder Neemias motiva os seus liderados com palavras de ânimo: “Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai...” (v.14). Quantas vezes o medo e o desânimo podem subtrair a nossa vitória; se não tivermos alguém do nosso lado para nos animar, fatalmente seremos vencidos. 8. Por um instante podemos ser tomados pelo medo, mas o favor de Deus através da nossa oração de confiança (v.4, 9), faz com que o quadro de desalento e pessimismo de alguns, seja transformado em coragem e disposição para o trabalho (v.15).
CONCLUSÃO Queremos destacar as últimas expressões de Neemias no capítulo quatro: “Grande e extensa é a obra...o nosso Deus pelejará por nós”(v.19,20). O envolvimento ‘de corpo e alma’ com a obra, fez com que os edificadores deixassem a comodidade de estar em suas casas (v.23). Que possamos ter essa mesma disposição quando abraçamos as tarefas do Reino. Amém.
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CAPÍTULO 5
OS OBSTÁCULOS À RESTAURAÇÃO NEEMIAS 5 (DIVISÃO PONTOS SALIENTES 2010) I – O DEDO DO MALIGNO EM MEIO AO POVO DE DEUS (5.1-6) 1. Não bastasse a oposição dos de fora, começa a surgir no meu povo reclamação dos judeus contra os judeus: “Contra judeus, seus irmãos”. 2. Estava havendo uma convulsão social por conta das necessidades e miséria do povo. Havia entre eles, judeus que aproveitavam a situação para tirar até o que os outros não tinham. 3. Parece que era uma reclamação contra as classes mais nobres entre o povo. A nota na MacArthur está: “Havia reclamações contra a terrível exploração e extorsão feita pelos judeus ricos que não estavam ajudando, mas forçavam as pessoas a vender suas casas e seus filhos, sem que tivessem qualquer expectativa de resgatá-los no futuro” (Lv 25). 4. A reclamação dos oprimidos era justa diante de opressores. Havia reclamações de todos os tipos (v.2, 3, 4). 5. Neemias, sensível aos reclamos do povo, ficou muito aborrecido (“muito se enfadou” – ARC; “muito me indignei” - ACF) quando tomou ciência do que acontecia entre o povo. A palavra com seus sinônimos: Angry (KJV)= zangado, irritado, bravo, irado. Foi uma mistura de sentimentos. Neemias tinha que administrar também essa situação.
II – A NECESSIDADE DE UMA AÇÃO (v.7-14) 1. Mesmo irado com toda aquela situação, Neemias não saiu para resolver dominado pela paixão: “Considerei comigo mesmo”. Ele deixou a cabeça esfriar para não falar o que não devia.
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2. Depois de ponderar Neemias falou firme com os nobres e os magistrados (v.7): “Sois usurários”. Cobravam juros de cartão de crédito (ou muito mais) dos seus irmãos; a dívida se avolumava, não tinham como pagar, então empenhavam seus bens e seus filhos. 3. É convocado um grande ajuntamento, uma assembleia para discutir diante de todos o que estava acontecendo. 4. Neemias calou a todos com a força dos seus argumentos: v.8, 9 ; evocou o temor que deviam ter de Deus (v.9b). Neemias serviu de exemplo (v.10). Exigiu a reparação do erro (v.11). Os opressores consentiram em restituir o que tinham espoliado de seus irmãos (v.12a). Neemias quis assegura-se do cumprimento da promessa mediante juramento (v.12b). 5. Neemias fez um ritual de imprecação (v.13) e ali o louvou ao Senhor. O povo também cumpriu o que falaram sob juramento. 6. Neemias pode falar firme com os nobres e os magistrados porque ele dava exemplo de boa conduta.
III – UMA ORAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA (15-19). 1. Neemias faz comparação entre o seu procedimento e o dos governadores antes deles: “Não comemos o pão devido ao governador” (v.14). Ele abriu mão do seu direito. 2. Mas não foram assim os outros governadores que “oprimiram o povo e lhe tomaram pão e vinho, além de quarenta siclos de prata”. Os assessores do governador também tiravam uma casquinha do povo (v.15). 3. Neemias fala como procedeu diante do povo e porquê: “Porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus” (v.15). 4. Neemias cumpriu o que dissera ao rei: “Também na obra deste muro fiz reparação” (v.16). Também não aproveitou a ocasião para enriquecer: “Terra nenhuma compramos”.
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5. Neemias disse que atendeu muita gente que comia às suas custas (v.17-18); ele não quis por mais nenhum peso sobre o povo “porque a servidão deste povo era grande”. 6. Por fim, Neemias apela à bondade de Deus (Elohim) em seu favor (v.19). Ele não precisava de nada que se comparasse a riquezas ou bom emprego. Também não esperava nenhuma recompensa do povo a quem viera servir. 7. A recompensa, Neemias “a esperava da parte do Senhor, e não por méritos próprios, mas pela graça divina e pela Sua boa vontade, apelando para que Deus não se esquecesse dele e o recompensasse pelo que estava fazendo em Seu nome” (Champlin cita John Gill).
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CAPÍTULO 6
A RESTAURAÇÃO MATERIAL SE EFETIVA (PONTOS SALIENTES) O TRABALHO ATACADO (BÍBLIA ANOTADA) NEEMIAS 6.1-19 I – A INSISTÊNCIA DOS INIMIGOS (VV.1-4) 1. (v.1) - A notícia do sucesso na restauração do muro chegou aos inimigos de Neemias (v.1 –“Tendo ouvido...”). A notícia do sucesso de Neemias era morte para os seus opositores. A igreja também sofre dos mesmos problemas em relação ao inimigo da nossa fé; o Diabo continua nos atacando e tentando nos desestabilizar para nos afastarmos dos alvos do nosso chamado. 2. Neemias tinha plena consciência que ainda havia coisas para serem terminadas: “Ainda não tinha posto as portas nos portais”. As portas também fazem parte da segurança contra os inimigos. Conforme os capítulos 3 e 8, foram contadas 12 portas (Incluindo a porta do cárcere de 3.25). 3. (v.2) – O convite dos inimigos. É preciso ter muita coragem ou falta de juízo para aceitar um convite desses. Eles queriam afastar Neemias da obra entre 30 e 40 km de distância. Por acaso queriam congratular-se com Neemias pelo êxito nos reparos do muro? Neemias nos responde: “Porém intentavam fazer-me mal”. 4. (v.3) – Os corajosos mensageiros levam a resposta de Neemias: “Estou fazendo grande obra”. Não era possível parar a obra para conversar com pessoas que não buscam os mesmos interesses de Neemias. Vale para nós também, para que não nos misturemos a interesses que nos afastem do Reino. 5. A resposta de Neemias pode ter acirrado o descontentamento e a ira dos inimigos dele e de Israel: “Não vejo motivo para suspender o trabalho e ir
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conversar com vocês” (NBV). Mas Neemias não estava nem aí se eles iriam gostar ou não da sua resposta. 6. (v.4) – Neemias informa que o trio era insistente (v.1). Mas para cada convite a mesma resposta. Neemias não deu ouvidos aos pecadores que tão insistentemente o assediavam (Hb 12.1).
II – A CALÚNIA E DIFAMAÇÃO DOS INIMIGOS DA OBRA (VV 5.9) 1. (v. 5) - O trio era diabólico mesmo. Pela quinta vez envia emissário a Neemias, e agora com uma “carta aberta” para intimidá-lo. Se antes eles conversavam com Neemias no âmbito da privacidade de seus interesses, eles agora tornam público as suas reais intenções: desmoralizar Neemias. 2. (v.6) – A intenção deles era colocar Neemias contra o rei da Pérsia, o mesmo que havia autorizado a sua vinda a Jerusalém. E fizeram ameaças: “Ora, o rei ouvirá isso, segundo essas palavras” (v.7). Eles reforçaram o convite feito anteriormente: “Vem, consultemos juntamente” “como abafar esse rumor” (Matthew Henry). 3. (v.8) – Neemias se dá conta da mente diabólica de Sambalá: “Tu, do teu coração, é que o inventas”. O mesmo que dizer: “Isso é coisa da sua cabeça”. 4. (v.9) – Para Sambalá e seus e seus amigos, o povo não suportaria a pressão por muito tempo e, atemorizados, “as suas mãos largarão a obra e não se efetuará”. É dessa forma que os inimigos do bem agem tentando afastar os amigos do bem dos bons projetos e de uma vida correta e produtiva. 5. Diante de tanta pressão psicológica, Neemias que não era de ferro, recorre a Deus para que lhe dê forças: “Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos”. Na hora crítica e de provações de todos os lados somos instados a orar.
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III – O ARDIL DE SEMAÍAS E A CAUTELA DE NEEMIAS (VV. 10-14).
1. (v.10) - Neemias faz uma visita a Semaías em sua casa, sendo que este era profeta. Talvez o assunto fosse os interesses e o bem de Jerusalém. Semaías estava “encerrado”, fechado em sua casa por causa de meditação ou outra razão que não sabemos (Champlin). 2. Ele faz um convite a Neemias para que fossem ao templo, porque ele corria perigo de morte: “Aliás, de noite virão matar-te”. 3. (v.11) - Neemias não aceitou o convite de Semaías por algumas razões: 1. Era um homem de coragem e não se daria ao fracasso pela covardia; o povo precisava dele, e por isso tinha vindo a Jerusalém; 2). Não era permitido entrar no lugar santo alguém que não fosse sacerdote, e Neemias não era. 4. (v.12) – As atitudes de Semaías o denunciaram: “Então percebi que não era Deus que o enviara”. Na verdade Semaías se vendeu pela profecia. O ouro falou mal alto que o chamado para servir. 5. (v.13) – Neemias percebeu que a intenção deles era atemorizá-lo, para que tremesse de medo e se acovardasse ficando escondido no templo. Caso ele cometesse o pecado de entrar aonde não devia, aí sim ele estaria moralmente morto diante do povo (“Aí eles poderiam acabar com o meu bom nome e me humilhar” NTLH). 6. (v.14) – Neemias não aliviou para ninguém: “Lembra e castiga-os” (NTLH). Parece esquisito orar assim, mas o que nunca se converterão vão ser tratados por Deus de acordo com suas ações. E bem pior será para os que sabiam das coisas de Deus e agiram como se não soubessem. IV – A VITÓRIA E ALEGRIA DO POVO PELA OBRA TERMINADA (VV. 15-19)
1. Quando Deus está na obra a oposição é vencida e a vitória alcançada. O que aconteceu com o povo e Neemias, vale como incentivo e alerta para nós hoje.
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2. (v.15) – “Acabou-se, pois, o muro (...) em cinquenta e dois dias”. Para os que gostam de numerologia, de números mágicos (coisa que muitos grupos evangélicos usam hoje em dia), não há nada de especial para nós neles. Verdade seja dita, há apenas o exemplo de determinação em terminar rapidamente, e com qualidade, o que se começou. 3. (v.16) – Enquanto havia alegria e regozijo de um lado, havia temor e desmoralização do outro. Por mais que tenham tentado fazer fracassar a obra de restauração dos muros não tiveram êxito. Eles mesmos chegaram à seguinte conclusão: “Reconheceram que por intervenção de Deus é que fizemos esta obra”. 4. (v.17, 18) – Tobias era amonita (2.19), “casado com uma mulher de família judaica de respeito” (3.29), mas mesmo assim, ele não via os interesses de Israel. Havia uma mistura geral de interesses dada a mistura geral de tipos de fé. 5. (v.19) – Os nobres judeus tentavam levantar a fama de Tobias diante de Neemias falando das suas boas ações. Talvez tenham sido comprados por diversos benefícios. Por mais que Neemias falasse para os nobres de Jerusalém quem era Tobias, eles sempre ficariam do outro lado. 6. Tobias continuou fazendo terrorismo psicológico contra Neemias.
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CAPÍTULO 7
A RESTAURAÇÃO MATERIAL SE EFETIVA (PONTOS SALIENTES)
I - PONDO ORDEM NA CASA (7.1-7) 1. (v.1) - Cada coisa em seu lugar. Cada um tem que cuidar do seu ministério. Os levitas, diferente do que muitos pensam, não eram responsáveis diretos apenas por música no templo, mas também por outras funções: ““porque havia sempre, naquele ofício, quatro porteiros principais, que eram levitas, e tinham a seu cargo as câmaras e os tesouros da Casa de Deus.” (1Cr 9. 26); “Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso.” (1Cr 15. 22)” 2. (v.2) – Neemias se cercou de homens de sua confiança, mas acima de tudo, de homens fiéis e tementes a Deus. 3. (v.3) – A vigilância deveria ser total pelos moradores, do por do sol até pela manhã (“até que o sol aqueça”). Israel ainda não estava livre dos opositores, portanto era preciso precaução. Os moradores deviam fazer segurança “em seu posto diante de sua casa”. 4. (v.4) – Uma nota de Neemias em relação às dimensões da cidade e da população. Significa que havia muito trabalho a ser feito porque “as casas não estavam edificadas ainda”.
II – GENEALOGIA PARA MARCAR 1. (v.5) – “Então o meu Deus me pôs no coração...”. Diferente de muitos líderes, Neemias tomou uma atitude baseada na orientação divina. 2. (v.61) – Havia os que não puderam comprovar a nacionalidade Israelita.
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5. (v.63, 64) – No sacerdócio havia os que não puderam comprovar que pertenciam à linhagem sacerdotal. Embora todos participassem igualmente da reconstrução, ficou comprovado que para o sacerdócio não estavam habilitados (“Um sacerdócio puro é essencial se o povo deseja manter um relacionamento correto com o Senhor”) (Cyril J. Barber – Neemias) 6. (v.65) – A atitude do governador: afastou todos até que se apresentasse um sacerdote com Urim e Tumim (Dois objetos utilizados para se conhecer a vontade de Deus Êxodo 20.30). Urim, maldições e Tumim, perfeições. Atos 1.26? 7. (v.66-73). Terminada a restauração material, Neemias começou também a espiritual, com a exclusão do sacerdócio todos que não eram da linhagem sacerdotal. 8. A partir do exemplo de Neemias muitos colaboraram com a obra com os seus bens. 9. (v.73) - No final capítulo menciona-se que o povo estava instalado em suas cidades.
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CAPITULO 8
ESDRAS LÊ A LEI DIANTE DO POVO Neemias 8.1-18 I – ESDRAS LÊ A LEI DIANTE DO POVO
1. Em Neemias, podemos observar a importância do ensino da Lei, quando notamos a que ‘todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça’. 2. É interessante que houve real interesse pelo Livro da Lei, pois nos diz o texto que: “Eles pediram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor dera a Israel” (v.1). 3. A Palavra de Deus para trazer resultados à vida é preciso que as pessoas se reúnam em torno dela; que as pessoas tenham quem lhes possa ensinar e que se queira ouvir. 4. A Palavra é para todos, pois seus ensinos são para homens mulheres e para todos que a possam entender (aqui, possivelmente, trata-se de crianças) (v.2). Deve-se dar grande importância a expressão ‘entender’, pois é isso o que faz alguém mudar. 5. Qual o melhor lugar para se ensinar as Escrituras? No caso de Esdras, na praça em frente a portas das Águas (v.3); de Filipe, na carruagem do servo etíope; em nosso caso, podemos ensiná-la na empresa, nas esquinas ou nas dependências da igreja; todo lugar é lugar. 6. Quem pode ensinar e qual o tempo adequado? Esdras era escriba, logo sabia o que estava falando. Havia com Esdras outros que tinham capacidade e conhecimento para ensinar, pois eram levitas (v.8,9). Quanto ao tempo de estudo, eles foram instruídos da alva ao meio-dia (v.3), isto é, das seis às doze horas. 27
7. A postura dos que receberam os ensinos da Palavra de Deus naquele dia: “E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei” (v.3) – O povo não estava disperso em seus pensamentos; “E o povo estava no seu lugar” (v.7) - O povo não ficou ansioso por deixar o ambiente de ensino da Palavra. “E, levantando as mãos; inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra” (v.6) - Todo o povo foi tomado por um sentimento de contrição, humilhação e adoração: 8. A leitura do Livro da Lei trouxe comoção geral: “Todo povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei” (v.9). O povo pode perceber o quanto havia errado contra Deus. 9. Aquele era um dia diferente dos demais, disse Neemias: “Este é dia consagrado ao Senhor, vosso Deus” (v.9) 10. Aquele era dia de alegria e não de choro; era dia de congratular-se, de oferecer alimento a quem não tinha nada; era dia de se contar que ‘a alegria do Senhor é a vossa força’ (v.10). 11. Houve grande regozijo entre o povo porque tinham entendido as palavras que lhe foram explicadas’ (v.12).
II - A FESTA DOS TABERNÁCULOS (V.13-18)
1. O povo voltou à prática de coisas há muito esquecidas, pois durante o cativeiro babilônico não tinham ânimo para alegra-se em terra estranha (Salmo 137.1-4). 2. Após a leitura para todo o povo, reuniu-se no dia seguinte, uma espécie de Conselho para assuntos religiosos para atentarem nas palavras da Lei (v.13). 3. Todo o povo estava com o coração aberto para as instruções da Lei (v.16,17). Quando nos dispomos à instrução da Palavra de Deus, é natural que queiramos participar.
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CAPÍTULO 9
ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL TEM INÍCIO I – CONFISSÃO DE PECADOS (DAKE) (V.1-3) 1. (v.2) Apartaram-se dos estranhos e fizeram confissão. Deixar as más companhias e fazer novos propósitos após confissão de pecados seus e dos antepassados. 2. (v.3) Durante seis horas (3+3) fizeram a leitura do livro da lei do Senhor, fizeram confissão e adoraram a Deus. II – OS LEVITAS EXORTAM O POVO A LEVANTAR-SE E LOUVAR A DEUS (DAKE)(V.4-5) 1. (v.4) “Puseram-se em pé no lugar alto dos levitas” (estrado com púlpito). “Clamaram em alta voz o seu Deus”. 2. (v.5) “Os levitas” convocaram o povo à adoração: “Levantai-vos, bendizei ao Senhor...”. III – OS LEVITAS CONFESSSAM A COMO CRIADOR E SOBERANO SOBRE TUDO (V.6) (v.6) – “Tu só és Senhor” IV – OS LEVITAS RECONHECEM A FIDELIDADE DE DEUS A ABRAÃO E A ISRAEL NOS 430 ANOS DE PEREGRINAÇÃO (V.7-10) (DAKE) NESTA SESSÃO, PONTOS SALIENTES DO VERSO 7 AO 11 (v.7) O Senhor foi quem elegeu a Abraão para ser pai desta nação. (v.8) O Senhor foi quem lhe deu a promessa da terra de Canaã por herança. (v.9) O Senhor viu a aflição do seu povo na terra do Egito. (v.10,11) O Senhor fez maravilhas para que o deixássemos a servidão.
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V – OS LEVITAS RECORDAM-SE DAS REBELIÕES DE ISRAEL E DA MISERICÓRDIA E MILAGRES DE DEUS NO ÊXODO E NAS JORNADAS PELO DESERTO (DAKE) (V.11-21) NESTA SESSÃO, PONTOS SALIENTES DO VERSO 12 AO 21 (v.12) O Senhor guiou o nosso povo pelo deserto. (v.13, 14) O Senhor nos deu sua lei para seguirmos. (v.15, 20) O Senhor nos deu pão e água quando faltaram no deserto. Ensino e condução na palavra pelo Espírito (v.20). (v.16-19) O Senhor continuou ao nosso lado mesmo quando pecamos. (v.21) Sim, por 40 anos, tu nos assististes. VI – OS LEVITAS RECONHECEM A AJUDA DE DEUS PARA CONQUISTAR CANAÃ (DAKE) (V.22-25). NESTA SESSÃO, PONTOS SALIENTES DO VERSO 22 AO 25 (v.22) O Senhor nos deu poder e domínio sobre os povos de Canaã. (v.23- 25) O Senhor multiplicou os nossos filhos ampliando a nação. VII – OS LEVITAS RECAPITULAM AS REBELIÕES DE ISRAEL E A DIREÇÃO DE DEUS POR MEIO DOS JUÍZES (DAKE) (V.26-28) NESTA SESSÃO, PONTOS SALIENTES DO VERSO 26 AO 29 (v.26) O Senhor, contristado, viu-nos quando deixamos o seu domínio. (v.27) O Senhor permitiu, então, que adversários se unissem contra nós. (v.27) O Senhor levantava, então, libertadores para nos libertar do jugo. (v.28) O Senhor percebia, então, que mesmo assim nós nos desviávamos. (v.29) O Senhor viu a dureza do coração deles (Eli) VIII – OS LEVITAS DECLARARAM AS CONTÍNUAS REBELIÕES DE ISRAEL SOB A LIDERANÇA DOS REIS E AS RAZÕES DO CATIVEIRO (DAKE) (V.3035) 30
NESTA SESSÃO, PONTOS SALIENTES DO VERSO 30 AO 35 (v.30) O Senhor sempre nos “aturou”, enviando-nos os seus profetas (Cativeiros; Assírio-reino do norte). (v.31) O Senhor, em sua misericórdia, não nos destruiu por completo. (v.32) O Senhor, em sua clemência, ouve novamente a nossa oração (Nosso pedido, hoje). (v.33) O Senhor é bom mas justo, nós é somos maus e pecadores. (v.34,35) O Senhor nos deu tudo, nós é que nos afastamos dele (Liderança apóstata). IX – OS LEVITAS RECONHECEM A PRESENTE SERVIDÃO AOS REIS PAGÃOS E FAZEM UMA NOVA ALIANÇA (DAKE) (V.36-38). (v.36, 37) O povo reconhece a escravidão em que vive em sua própria terra, subjugados por reis pagãos (estrangeiros). (v.38) O povo decide renovar a aliança com Deus e os líderes que é assinada pela liderança real e religiosa.
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CAPÍTULO 10
UM COMPROMISSO ASSUMIDO I – A RATIFICAÇÃO DA ALIANÇA (1-27) 1. A nação decidiu ratificar, confirmar a aliança de acordo com o que se leu na Lei de Deus (8.18). 2. O pacto foi firmado, como já vimos anteriormente em 9.38. 3. A lista é grande daqueles que assinaram: 22 sacerdotes, 17 levitas e 44 chefes do povo. Cerca de 84 famílias que se comprometeram a seguir o pacto que a nação assumia diante de Deus (Pontos Salientes 2010).
II – AS RESPONSABILIDADES DA ALIANÇA (VV. 28-31)
1. O grupo que havia se misturado com as mulheres das nações pagãs, e entre eles muitos que serviam no templo: sacerdotes, levitas, porteiros, cantores e servidores do templo (v.28), “firmemente aderiram a seus irmãos”. Isto é, àqueles que assinaram o pacto. 2. “Seus nobres convieram, numa imprecação e num juramento” (v.29). “Convieram num anátema” (ARC). “O povo com um anátema e um juramento, solenemente buscando mostrar a Deus a sua sinceridade, e imprecando sua justa vingança caso agissem dolosamente” (Matthew Henry). Imprecar: expressar o desejo que recaiam sobre alguém males. No caso deles, maldição por quebra de juramento. 3. O que decidiram: “Andariam na Lei de Deus”, “Guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor” (v.29).
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4. “Que não dariam suas filhas aos povos da terra, e não tomariam as filhas deles para seus filhos” (v.30). Não haveria mistura dos crentes com os incrédulos da terra. 5. Não violariam o sábado e no sétimo ano abririam mão da colheita e de qualquer cobrança (v.31) (Ano sabático: Lv 25.1-7).
III – DESEJO DE CONTRIBUIR
1. Eles se comprometeram a contribuir com a casa de Deus (v.32-33) 2. Eles se comprometeram com a adoração (v.34). 3. Eles se comprometeram em entregar as primícias (v.35-37a). 4. Eles se comprometeram em entregar os dízimos, provendo o sustento dos servidores do templo: sacerdote e levitas (v.37b-39).
“A oferta espontânea e alegre que o crente oferece à igreja torna-se mais preciosa aos olhos do Senhor do que aquela que advenha apenas do cumprimento da lei” (Pontos Salientes 2010).
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CAPÍTULO 11
A REFORMA DA NAÇÃO NEEMIAS 11 (DIVISÃO PONTOS SALIENTES 2010) I – DANDO CONTINUIDADE AO COMPROMISSO (VV.1-9)
1. (VV.1,2) - Jerusalém era o centro político e governamental da nação restabelecida. Mas os habitantes eram poucos (7.73). 2. Houve um desejo nacional em restabelecer a nação.
II – UM COMPROMISSO DIÁRIO (VV. 10-24).
1. A missão era restaurar a nação espiritualmente, pois a parte material já havia sido concluída. 2. Os grupos eram divididos por capacitações; cada um em sua área de serviço. Temos: a) Sacerdotes (v.10,11); b) Operários que “faziam o serviço do templo” (v.12); c) “homens valentes”, possivelmente, soldados (v.14); d) Levitas, que faziam várias tarefas (v.15,16); e) Os que conduziam as orações (v.17); f) Os porteiros (v.19); g) Representantes do povo (v.24). 3. “Dever de cada dia” (v.23) – Os cantores cumpriam as suas obrigações diárias com zelo; não podiam faltar nem falhar (Bem diferente de nós hoje, onde muitos não ligam mais a mínima com suas obrigações na casa de Deus). 34
CAPÍTULO 12
A RECONSTRUÇÃO CONCLUÍDA (MATERIAL E ESPIRITUAL)
O livro de Neemias no cap. 12.1-26 tem como preocupação apresentar a lista daqueles que vieram com Zorobabel em 536 a.C da Babilônia (Esdras 2.3-19). A lista pormenorizada aparece em Esdras cap. 2, com a divisão dos ministros que ficaram a serviço do Templo.
I – A RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL
1. O cuidado agora era com a reconstrução espiritual com cânticos e responsórios (“coro contra coro”) (v.24). 2. Com leitura e explicação da Lei (“Esdras, o sacerdote e escriba”) (v.26).
II - A PURIFICAÇÃO NECESSÁRIA E A BÊNÇÃO CELEBRADA (VV.27-43)
1. Neemias 12.27 nos traz o momento da dedicação dos muros. Foi um momento sem igual na vida da Nação. Foram convocados os levitas de todos os seus lugares. A função dos levitas naquele ajuntamento: fazer a dedicação com alegria, louvores, canto, címbalos, alaúdes e harpas. 2. Aquele seria um dia de muita festa de louvor. Muitos foram os obstáculos para o povo durante os 90 anos que já contavam do retorno da Babilônia. 3. Houve também um momento de preparo para a festa (12.30). Esse ato nos faz lembrar o que diz o sábio: “Guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus” (Ec 5.1), ou o salmista: “Adorai ao Senhor vestidos de trajes (hadarah) santos 35
(kodesh)” (Sl 96.9); “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao Senhor vestidos de trajes (hadarah) santos (kodesh) (1 Cr 16.29). (As nossas traduções trazem: na beleza da sua santidade). 4. Neemias formou dois grandes coros para que celebrassem a reedificação, cantando em procissão em volta do muro (v.31, 38, 40). 5. Aquele foi dia de alegria para todo o povo, “pois Deus os alegrara com grande alegria” (v.43).
III – VOLTANDO AOS TEMPOS ANTIGOS
1. Foi também um dia de deliberação: foram nomeados os tesoureiros que cuidariam do sustento dos ministros. Judá estava alegre porque os ministros estavam atuando: os sacerdotes e levitas (v.44-47). 2. Podemos voltar às práticas antigas, pelo menos no que se refere ao nosso temor e reverência diante de Deus.
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CAPÍTULO 13
COMO SE FOSSE UM RESUMO
A forma como o texto é escrito parece ser um quadro de lembranças, de memórias. Expressões como “Naquele dia” (v.1), “Antes disto” (v.4), “Também soube” (v.10), “Naqueles dias” (v.15), “Vi também, naqueles dias” (v.23) reforçam a ideia que Neemias (ou o escritor) rememorava tudo o que acontecera para terminar com “Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem”.
RETROSPECTIVA (OLHANDO NO RETROVISOR) I – OS ESTRANGEIROS SEPARADOS DE ISRAEL 1. v.1,2 – “Naquele dia”, talvez se refira aos acontecimentos de 8.3 e 9.3. 2. “amonitas e moabitas”, os descendentes de Ló. O texto é o que está em Dt 23.3,4 (O texto referente a Balaão está em Números 22-24). 3. v.3 – O povo decidiu dar ouvidos à Lei apartando-se dos estrangeiros ligados por casamento misto (9.2, 10.20). II – TOBIAS EXPULSO DO TEMPLO 1. v. 4 – 9 - Eliasibe era sumo sacerdote (3.1), mas estava ligado por parentesco a Tobias, amonita, ferindo o que estava em Dt 23.3,4. 2. Eliasibe fez um mimo para o seu parente, preparando uma câmara (aposentos) para Tobias, “nos pátios da casa de Deus” (v.7). 3. Nesse período de das atitudes reprováveis de Eliasibe, Neemias não estava em Jerusalém (v.6). Alguns fazem uma conta de 9 anos dessa ausência de Neemias (433 a.C – 424 a.C). 37
4. Quando Neemias retornou e ficou sabendo dos fatos ficou tão indignado que atirou “todos os móveis de Tobias fora da câmara” (v.8) e fez uma purificação geral do local (v.9); ele também restituiu o local às suas reais finalidades. III – RESTAURADA A MANUTENÇÃO DOS LEVITAS (v.10-14)
1. Este texto parece fazer uma ratificação do que aconteceu em 10.37-39. 2. v. 14 – Neemias suplica a Deus o que já havia pedido antes em 5.19 e repete em 13.22 e 13.31. IV – RESTABELECIMENTO DA OBSERVÂNCIA DO SÁBADO (v.15-22). 1. v.15-18 - “Naqueles dias”, talvez uma referência a 10.31. Mas o que vemos é Neemias reiterando a necessidade de se guardar o sábado. 2. v.18 - O povo também foi lembrado que a desobediência é a causa do mal que lhes sobreveio. 3. v.19-22 – Neemias teve que obrigá-los a agir conforme os preceitos por meio de ameaças (“lançarei mãos de vós” v.21); também escalou levitas para que guardassem as portas (v.22a). 4. Neemias suplica a Deus o que já havia pedido antes em 5.19 e 13.14.
V – CONDENAÇÃO DO CASAMENTO MISTO (v.23-28) 1. “Vi também naqueles dias” (v.23). O que reforça a ideia de que o capítulo 13 serve como um resumo dos fatos passados por Neemias. 2. Os judeus, mesmo conhecedores da Lei do Senhor, agiram como se de nada soubessem: “haviam casado com mulheres asdoditas, amonitas e oabitas” (Embora Rute fosse moabita, o que a diferiu das demais é que ela adotou para si o Deus de 38
Noemi – Rt 1.16,17). Como resultado desse parentesco, os filhos dos judeus perderam até a língua pátria (v.24). 3. Nota de “O Novo Comentário Bíblico” – Ivo Ignácio: “Sem o conhecimento do hebraico, essas crianças não podiam aprender a Lei em casa, nem adorar o Senhor no santo templo. Os judeus estavam criando descendentes que não conheciam o Deus vivo nem o adoravam” (Ed. Cental Gospel pg 765). 4. v.25-27 – Neemias perdeu a cabeça, ficou furioso, agiu com firmeza e até de modo meio brutal. Vejam só: “Contendi com eles, e os maldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os conjurei diante de Deus (dizendo:) (v.25). 5. O sumo sacerdote Eliasibe estava ‘mal na fita’ e perante Deus e Neemias; ele era aparentado com Tobias (v.4), e o seu neto era aparentado de Sambalá (v.28). A família de Eliasibe dormia com o inimigo. 6. No verso 29, Neemias apela para que Deus não deixe ‘barata’ a ofensa que fizeram contra o sacerdócio e a aliança sacerdotal e levítica (v.29). VI – AS REFORMAS DE NEEMIAS (vv.30,31)
1. Neemias fez uma limpeza, obrigando que se despachassem as mulheres estrangeiras com seus filhos (9.2 e 10.28). 2. O livro de Neemias termina com a sua oração a Deus: “Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem” (v.31).
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OBRAS CONSULTADAS:
Bíblia Anotada Bíblia de Estudo John MacArthur Bíblia de Estudo Dake Comentário Champlin AT O Novo Comentário Bíblico (Editora Central Gospel) Pontos Salientes 2010 Neemias – a dinâmica da liderança eficaz – Cyril J. Barber
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