Portfolio Elisa Naud_23

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2013

residência

2014

cenário piloto | tese

2020

residência

2016

CONCURSO PROJETO ESCOLA

EXPO OSAKA

2022


residência 2013 A residência foi projetada durante meu segundo estágio. O escritório Roger Tabari trabalha em diferentes escalas, do privado ao comercial, sendo mais contratado para residências privadas, design de interiores e reformas. Para esta residência, fui responsável desde o pré-projeto e ideias iniciais para um jovem casal. Os clientes desejavam por um quarto de casal, dois outros quartos para futuros filhos e um para hóspedes. Como o terreno é amplo, o casal gostaria de explorar o espaço verde com a instalação de uma piscina, já que recebiam muitas visitas.

INGRESSO

A ideia foi dimensionar a casa em duas esferas: a ala privativa à esquerda do terreno e a ala coletiva à direita. Como Brasília é uma cidade com longos períodos de seca e incidência solar o ano todo, foi pensado em alocar um jardim central para favorecer a ventilação cruzada entre os espaços. O estilo arquitetônico da residência foi escolhido pelos clientes que gostariam de um estilo colonial brasileiro, com telhados em madeira e paredes em tijolo aparente. O casal ficou muito satisfeito com a proposta e tive a oportunidade de seguir o projeto até a pré aprovação para a fase de construção. Os desenhos expostos são a última revisão seguida no estágio.

2014 O projeto desta casa é um estudo feito durante o último curso de projeto na Universidade. O conceito foi definido pelo professor do curso e deveriam seguir as exigências dele e da família. Os parâmetros escolhidos foram: quarto de casal com cama king size dois quartos de solteiro para cada filho piscina semi-olímpica, pois o professor praticava natação três vezes por semana garagem para dois carros

N

O ponto de partida foi exaltar a longa extensão do terreno, onde a dimensão menor seria a frente da residência. Por esta razão, a casa é ordenada por uma cruz, onde a linha de maior dimensão segue o terreno e divide o sito em duas seções, direita e esquerda. Esta linha, perpendicular e ao longo do terreno, define a instalação para a piscina, do meio até o fim do terreno. Em proveito da diferença de nível do solo, cada seção também é dividida horizontalmente. A residência, como resultado, possui quatro blocos independentes.

PLANTA BAIXA FACHADA OESTE

FACHADA NORTE

PLANTA BAIXA


north façade scale 1:4000 REVESTIMENTO TERRAVIVA COMPAC COR BEGE, SOLARIUM

CHAPA DOBRADA (PERFIL U) DE FERRO COM FUROS PARA FIXAÇÃO DA PEÇA DE MADEIRA

PEÇA DE 5 x 12 cm

SOLEIRA PLACA DE CONCRETO LISO LINHA BASIC FORZATO, SOLARIUM

PLACA DE CONCRETO LISO LINHA BASIC FORZATO, SOLARIUM

PEÇA DE 15 x 3 cm PEÇA DE 5 x 9 cm 0.00

-0.01 -0.03

-0.03

-0.18

DEC 05 |-TRANSIÇÃO TRANSIÇÃO DE PISOS DETALHE DE PISO ESC. 1:10

CAMADA DE BRITA E AREIA SOBRE TERRA COMPACTA

ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO

ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO

PISO DE SUSTENTAÇÃO

15

C

DET. 04 PR 04

45

45

DET. 04 PR 04

80.8

81

ESQUADRIA FIXA DUPLA DE VIDRO 6 FOLHAS

B

VIGA

B ESQUADRIA FIXA DUPLA DE VIDRO TEMPERADO 10mm COM PELÍCULA DE CONTROLE SOLAR CINZA CLARO

DET. 01 PR 04

65.2

6 5

DET. 01 PR 04

FIXAÇÃO DE ANCORAGEM

INTERNO

EXTERNO

ESQUADRIA DE CORRER DE VIDRO 6 FOLHAS SENDO 2 FIXAS

0.00

-0.01

A

210

210

307

METALON A

ESQUADRIA DE CORRER DE VIDRO TEMPERADO 10mm COM PELÍCULA DE CONTROLE SOLAR CINZA CLARO

BRISE CELOSCREEN PORTA PAINEL CELOSCREEN COM FIXAÇÃO AUTOBROCANTE

METALON

CORTE A

589.12

CORTE CC EQ-01

DET. EQ-01

ESC. 1:20 (medidas em centímetros)

ESC. 1:10 C

ESC. 1:20 (medidas em centímetros)

16.84 .05

4.16

.05

4.14

.05

4.14

.05

4.16

.05

VISTA 1 ESC. 1:25

VISTA DA PISCINA

.92

.82

.05

INTERNO DA COZINHA

.05

O ingresso é demarcado pela garagem à direita e o quarto de hóspedes no térreo à esquerda. Há um pequeno lance de escadas que direciona às áreas comuns logo abaixo: o bloco à direita com home theater e sala de estar; cozinha americana e ala de serviço à esquerda. Os quartos privados são localizados no primeiro andar e expostos ao sol da primeira manhã. As áreas comuns são vedadas com grandes esquadrias e envolvidas por uma varanda em madeira.

5

5

ACIMA DO FORRO

DETALHE | FIXAÇÃO DE ESQUADRIA


cenário piloto 2016 O projeto é uma conexão entre o setor cultural da jovem capital brasileira chamada Brasília, lembrada apenas por seu grande poder governamental no país, onde líderes tomam ações e discutem sobre novas leis. Apesar disto, a cidade tem muito mais a oferecer. Brasília também pode ser, por exemplo, um lugar para expressões de arte onde novos criadores e pensafores podem se estabelecer. Lucio Costa, a grande mente que projeto o plano urbanístico da cidade, dividiu Brasília em setores de acordo com sua função. No seu “Plano Piloto” o setor destinado às expressões de arte se localiza em um espaço privilegiado próximo ao lago da cidade, o Lago Paranoá, construído artificialmente graças ao encontro de três importantes rios da região. Por essa razão, a tese de conclusão de curso em Arquitetura e Urbanismo é uma tentativa de ativar o setor cultural de Brasília, oferecendo a oportunidade a jovens artistas um espaço destinado ao intercâmbio das diversas expressões e exposição de trabalhos realizados ao longo do período de permanência. O projeto baseia-se na lógica de uma residência artística, função esta vista por todo o mundo em edifícios voltados para receber artistas de todas as expressões.

Uma residência artística é um complexo contraditório, mas também complementar. Além de ser um alojamento temporário para artistas, proporciona um espaço para exposição de trabalhos feitos, completando a experiência de uma residência artística. Dividida em dois blocos, a residência tem o aspecto mais íntimo e privativo. Por outro lado, a área de exposição atreve-se a ser um lugar amplo, público e acessível.

EXPRESSÕES ARTÍSTICAS

CINEMA

TEATRO

LITERATURA

ESCULTURA

ARTES VISUAIS

MÚSICA

FOTOGRAFIA

ESPAÇO MULTIFUNCIONAL


BLOCO RESIDÊNCIA

A área do lago para o setor das artes se chama “Orla 3”, pensada a receber um museu de arte, o anfiteatro ao ar livre, e por último, um espaço para a bienal de arte. Atualmente, este setor apresenta o anfiteatro e o Museu de Arte de Brasília (MAB) ambos desativados. Por esta razão, o projeto reflete o conceito de lugar ideal para uma residência artística

Residência artística é um lugar livre e permeável que permite a criação, invenção e a propagação de novas produções de arte facilitando ao intercâmbio cultural e lugar de dicussão de ideias. É um poderoso local para unir todo e qualquer tipo de arte.

BLOCO EXPOSIÇÃO

BRASÍLIA

N

SETOR CULTURAL ORLA 3 IMPLANTAÇÃO O conceito projetual é definido por três guias:

1 ABERTURAS AO LESTE 2 VISTA PANORÂMICA 3 ÁREA VERDE Liderada por essas guias, foi pensado em uma simples forma geométrica, o TRIÂNGULO. Esta forma permite ser manipulada para funcionar seja como abertura ou proteção solar. O material principal escolhido foi o aço corten por possibilitar a criação de grandes vãos livres

terreno

INGRESSO EXPOSIÇÃO


VISTA INTERNA DO BLOCO EXPOSIÇÃO

VISTA INTERNA DO BLOCO EXPOSIÇÃO

VISTA INTERNA DO ATELIÊ COLETIVO | RESIDÊNCIA

No ‘Plano Piloto’ de Lucio Costa, mesmo o setor cultural tendo sido pensado, nunca foi concluído. Por isso a Orla 3 é um espaço ideal para a implantação da residência artística para reativar o setor cultural, interligando a outros pontos culturais da cidade. De fato é um lugar interessante pois sua localização se encontra no centro da cidade com fácil acesso seja por transporte público ou privado. Além disso, mesmo sendo uma área central, é circundada por espaço verde e lotes vastos. HAvendo já o anfiteatro e o museu de arte, a residência artística é mais uma motivação para restaurar a área e restaurar à sua função cultural. Os dois blocos projetados, o de residência e o de exposição, compartilham da temporalidade, mutabilidade e transformação do espaço, a exata definição de uma residência artística. Em conclusão, este é um lugar que constantemente recebe artistas por períodos limitados, operando como um conjunto de espaços dinâmicos.

FACHADA NORTE

VISTA INTERNA DA SAA DE ENCONTRO | RESIDÊNCIA


02

03

04

05

06

B’

B’

01

SALA REUNIÃO

COZINHA COMUNITÁRIA

SALA ÁUDIO VISUAL

QUARTO

ESPAÇO CO-WORKING

WC

SALA LEITURA

SALA CAFÉ E ENCONTRO

SALA WORKSHOP

CIRCULAÇÃO

07

08

Para a residência, no extremo sul são localizados os dormitórios e, do extremo norte, os espaços colaborativos e ateliê coletivo no nível interrado. Sua estrutura é realizada com sete pórticos triangulares alinhados no eixo norte-sul espaçados a cada 5 metros. O bloco tem dimensões 30,3 m x 35,7 m e se compõe em três tipologias: descanso (dormitórios), área comum (sala café e encontro, cozinha) e trabalho (coworking, salas funcionais, ateliê coletivo).

A

N 0 1

3

5

10

N

NÍVEL -1 ÁREA SERVIÇO

WC

3

5

10

NÍVEL 0

SALA ESCURA

C’

ATELIÊ COLETIVO

0 1

B

CORTE BB’

A‘

C

CORTE AA’

02

03

04

N 0 1

O bloco exposição possui seu volume regulado por colunatas que avançam a dimensão do bloco por 3,75 m criando assim um peristilo. As colunaas são modeladas pela forma triangular com 10% de inclinação na cobertura, o que permite aberturas zenitais direcionadas ao Leste. Existem ainda nove pilares distantes de 5 m e sete colunatas que seguem o eixo de cada pilar. O volume do bloco tem dimensões 40,3 m x 23,3 m. O objetivo é criar uma planta livre para função versátil, que pode ser usada para as diferentes expressões artísticas e como expô-las do melhor modo.

01

NÍVEL 0

ÁREA EXPOSIÇÃO

CAFETERIA

06

07

5

10

WC

RECEPÇÃO

05

3

CIRCULAÇÃO

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09


DETALHE COBERTURA E ABERTURA ZENITAL

DETALHE TRELIÇAS DE COBERTURA

FACHADA SUL

O PROJETO “CENÁRIO PILOTO” É COMPOSTO POR DOIS ESPAÇOS ESPECÍFICOS: PÚBLICO, COM A FUNÇÃO DE EXPOR, E PRIVADO, COM A FUNÇÃO DE RESIDÊNCIA FACHADA SUL VOLTADA PARA A RESIDÊNCIA


FEIRA MERCADO

Foi pensado como fundamental parte do projeto a intervenção urbana de todo o entorno compreendente do setor cultural. Com isso, são propostas áreas públicas complementares para enriquecer a parte urbana do local. Tendo como referência a idealização de Lucio CINEMA Costa, o setor cultural “Orla 3” os espaços AR LIVRE projetados são: (1) feira mercado (2) praça (3) cinema ao ar livre (4) painel do grafite

PAINEL DO GRAFITE

PRAÇA

INTERVENÇÃO URBANA

cenário piloto

. um lugar para relembrar o setor cultural de Brasília, um lugar para reunir artistas um lugar para mostrar novas expressões, um lugar para representar e vivenciar um lugar para convidar e encontrar

.


permanência demolição

concurso escola 2020

7

10 9

6 4 2 3 1

5

idealização de espaços versáteis para diversos usos, de acordo com o método de ensino estilo Montessori e Escola da Cidade, ou seja, as salas de aula deveriam responder à atividades de aula convencional quanto exercícios em grupos e atividades lúdicas;

8

O concurso é realizado com o apoio da prefeitura de Jerzu, comunidade localizada na Sardenha, Itália. Os requisitos eram organizar o edifício histórico escolar e planificar um novo edifício que respondesse a energias renováveis, classificado como NZEB (Near Zero Energy Building). O projeto deveria seguir algumas temáticas, como: permanência edifício NZEB quadra de esportes

espaços coletivos para socialização dos alunos entre escola primária e fundamental; espaços comunitários que pudessem ser usados como função pública para todos os cidadãos restauro conservativo do edifício histórico de função escolar

N IMPLANTAÇÃO ESQUEMA DE CONFIGURAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E LIGAÇÃO DO EDIFÍCIO NOVO COM O HISTÓRICO


RESTAURO CONSERVATIVO EDIFÍCIO HISTÓRICO

INGRESSO NOVO EDIFÍCIO COM BIBLIOTECA COMUNITÁRIA À DIREITA

FLUSSO COLLETTIVITÀ ESTACIONAMENTO VIA A. MELIS

TERRAÇO VERDE

TERRAÇO REDUÇÃO DAS PARTES ADICIONADAS POSTERIORMENTE

ÁTRIO CENTRAL

QUADRA ES´PORTES VIA UMBERTO I

FLUXO COLETIVO COM ESPECIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS COMUNITÁRIOS


9. 00 + O TA

+9.00

PI

A

N TA

Q

U

O TA

+

0. 00

PI

A

N TA

Q

U

O TA

+

4. 50

PI

A N TA

Q

U

As salas de aula deveriam ser pensadas, tanto na escola primária quanto na fundamental, com mobiliário versátil em que as mesas pudessem se unir para as atividades em grupo. As mesas e cadeiras foram escolhidas pela sua função de poderem ser empilhadas para permitir espaço para outros mobiliários que fossem usados nas atividades lúdicas no chão. No edifício histórico, pelo fato de não poder modificar sua fachada externa, foi desenhado um módulo de volumes com função de assento retrátil. As crianças poderiam utilizá-los para se sentar e alcançar também as altas janelas.

+4.50 AULA TIPO

0.00 DEMARCAÇÃO DOS ESPAÇOS DE SALAS DE AULA

VISTA DA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL O layout tipo das aulas foi pensado em dois modos: na metodologia de pertencimento do espaço foram planejados esquemas que pudessem explicar como os alunos poderiam utilizar materiais e decorar o espaço, além de organizar ao gosto individual ou coletivo.

icona per ascensore e scale

AULA

AULA - secondaria di primo grado

AULA - primaria

LABORATORIO CONNETTIVO

PERSPECTIVA ESQUEMÁTICA PARA ILUSTRAR O MOBILIÁRIO E FERRAMENTAS DE PERTENCIMENTO DO ESPAÇO

TIPOLOGIA 1 utilização da sala de aula com a parede móvel fechada e uso dos elementos de pertencimento

TIPOLOGIA 2 utilização da sala de aula com a parede móvel semi aberta e uso das mesas configuradas para atividade em grupo

ESQUEMA DE PERCURSO PARA AS SALAS E SIMBOLOGIA DE CADA ESPAÇO

LABORATORIO musica cinema teatro scienze

arte

multimedia

olio e vino

CONNETTIVO

caffetteria

mensa | agorà

biblioteca

palestra

incontro

TIPOLOGIA 3 layout realizado com portas abertas de comunicação entre duas salas de aula

na definição de sala de aula com diversas configurações seja para atividades em dupla ou em grupo, além de permitir também a comunicação entre duas salas de aula. Isso se daria por aberturas entre muros, uma forma de não modificar o edifício histórico permitindo a realização de atividades segundo o método inovador.


00 9. + O TA Q U N TA PI A

DEMARCAÇÃO DO LABORATÓRIO DE MÚSICA, TEATRO E CINEMA

+9.00

O concurso exigia que o projeto definisse não só a tipologia da aula como também um laboratório tipo e um espaço comunitário. O grupo então decidiu como mais interessante de configurar o laboratório de música, teatro e cinema por se localizar no nível +9.00 m e possuir um grande terraço que pudesse ser utilizado para atividades ao ar livre, além de ter uma bela vista panorâmica de Jerzu com o mar da Sardenha ao fundo. O laboratório de música, teatro e cinema foi um espaço projetado também com a função de pertencimento dos estudantes, pelo uso do mobiliário diferenciado.

ESQUEMA PAREDES MÓVEIS NA SALA DE AULA

painel de suporte para aplicação de desenhos

VISTA DO TERRAÇO VERDE

módulo composto de assento e suporte, ambos retráteis e localizados debaixo das janelas altas

módulo composto e móvel - função assento e caixa para guardar coisas

módulo maleável de borracha

módulo de cubos para encaixe - função atividade lúdica

tapete EVA de encaixe cortina de tecido para divisão de espaço e brincadeiras

8 10

7

10

7

9

9

5 6 4 2 3 1

8

5 6 4 2 3 1

painel decorativo composto de ganchos para aplicação de gomas ou formas geométricas ESQUEMA DOS DIFERENTES TIPOS DE MOBILIÁRIO PARA O SENTIDO DE PERTENCIMENTO DOS ALUNOS NOS ESPAÇOS TIPOLOGIA 1 utilização do laboratório para música ou cinema e layout do terraço com desenhos pintados no pavimento e módulos geométricos para atividades lúdicas

TIPOLOGIA 2 utilização do laboratório dividido com cortina acústica para duas funções: aula de música e aula de teatro


0.00

PI A

N TA

Q

U O TA

+

0.

00

DEMARCAÇÃO DO ÁTRIO CENTRAL COMUNITÁRIO O espaço comunitário escolhido para configuração foi o átrio central, espaço localizado no nível 0.00 m e primeiro lugar após a entrada. O átrio poderia funcionar como: refeitório, nos horários de almoço dos estudantes e professores auditório comunitário para apresentações e palestras espaço de encontro e atividades entre alunos do ensino primário e fundamental com uso de mesas, módulos de espuma e almofadas

atualmente o espaço que é fundo do edifício histórico é mal utilizado e degrado

VISTA INTERNA DO ÁTRIO CENTRAL COM FUNÇÃO DE ENCONTRO E USO MUNTIFUNCIONAL

ESPAÇO A MURO ESCALADA

B ESPAÇO B LABORATÓRIO DA ÁGUA

ESPAÇO C PAREDE AUDIO VISUAL

A

C

PLANTA DE LAYOUT NÍVEL 0.00 m


EXPO OSAKA 2022 Participação em concurso para seleção de projeto do Pavilhão do Brasil para a Expo Osaka 2025. O projeto foi colaborativo entre arquitetos, dentre eles artistas em render, desenho e projeto paramétrico e especialistas em exposições e feiras.

01

02

CASCA PARAMÉTRICA

Estrutura da casca em madeira

03

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1/2

Guarda-corpo em aço inox polido SHUᚏO PHW£OLFR GH DFDEDPHQWR

Guarda-corpo em vidro temperad incolor 6mm

3DLQHO GH ODMH &/7 HVSHVVXUD F composto em 3 camadas com lamelas coladas em sentido opos H DOWHUQDGR FRP PP FDGD

CASCA PARAMÉTRICA

SLVWHPD GH ᚏ[D©¥R HP SHUᚏO GH D


Encarregada em desenvolver o projeto em BIM, com o software Archicad, além de ser requisito para o concurso, colaborei principalmente na parte criativa e na elaboração dos desenhos e detalhamentos do pavilhão. A ideia do projeto se deu na fácil execução de montagem com uma malha estrutural regular de 3 x 3 metros. Foram dispostos quatro espaços dentro do terreno escolhido para contar quatro histórias que resumiam quatro diferentes forças em que o Brasil lidera atualmente.

01

02

03

A construção de todos os ambientes tem como premissa uma malha estrutural de 3x3m, com subvariações de 1,5m. A solução se justifica pela alta resistência do sistema Cross Laminated Timber (CLT), com balanços e cargas projetáveis em quaisquer direções, oferecendo novas possibilidades de formas. Além disso, os ambientes contam com pés-direitos abundantes para passagem de diversos tipos de instalações e colocação de equipamentos auxiliares às expografias e de AVAC e exaustão de fumaça.

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A permeabilidade do edifício permite uma ventilação cruzada contínua em todo o pavilhão, além de proporcionar um sombreamento homogêneo por entre as estruturas da casca paramétrica. Para a casca externa, um algoritmo distribui 3 tipos de módulos na zona de projeto. Essa distribuição é resultado de uma série de subtrações feitas em uma malha 3D que acompanha o grid estrutural do projeto, levando em conta o fluxo de visitantes dentro da exposição, zonas de acesso nas salas de exposição e os visuais por dentro do projeto. O algoritmo foi constantemente modificado de forma paramétrica para melhor se adequar ao projeto, permitindo um equilíbrio entre todas as condicionantes apresentadas anteriormente. Essa casca é resultado da união entre arquiteto e tecnologia na tomada de decisões de projeto. (nessa folha vai conter um corte perspectivado, um detalhe construtivo e uma isométrica/esquema conceptual da casca paramétrica).

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A construção de t malha estrutural de 3x3m justifica pela alta resistênc com balanços e cargas pr novas possibilidades de fo pés-direitos abundantes pa e colocação de equipame exaustão de fumaça.

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Para a casca exte na zona de projeto. Ess subtrações feitas em uma projeto, levando em conta zonas de acesso nas sal projeto. O algoritmo foi con para melhor se adequar ao as condicionantes apresen da união entre arquiteto e t (nessa folha vai conter um uma isométrica/esquema c

1/2

Guarda-corpo em aço inox polido SHUᚏO PHW£OLFR GH DFDEDPHQWR Guarda-corpo em vidro temperado incolor 6mm 3DLQHO GH ODMH &/7 HVSHVVXUD FP composto em 3 camadas com lamelas coladas em sentido oposto H DOWHUQDGR FRP PP FDGD SLVWHPD GH ᚏ[D©¥R HP SHUᚏO GH DOXP¯QLR GH VREUHSRU FRP IXUD©·HV

CASCA PARAMÉTRICA

Estrutura da casca em madeira

Guarda-corpo em aço inox polido

ASHUᚏO PHW£OLFR GH DFDEDPHQWR construção de todos os ambientes tem como premissa uma malha estrutural de 3x3m, com subvariações de 1,5m. A solução se justifica pela alta resistência do sistema Cross Laminated Timber (CLT), Guarda-corpo em vidro temperado com balanços e cargas projetáveis em quaisquer direções, oferecendo incolor 6mm novas possibilidades de formas. Além disso, os ambientes contam com 3DLQHO GH ODMH &/7 HVSHVVXUD FP pés-direitos abundantes para passagem de diversos tipos de instalações composto 3 camadas comauxiliares às expografias e de AVAC e e colocação de em equipamentos coladas em sentido oposto exaustãolamelas de fumaça.

Rampa realizada em estrutura PHW£OLFD ᚏ[D©¥R HP YLJD SHUᚏO ,

$FDEDPHQWR GH SLVR FP

H DOWHUQDGR FRP PP FDGD

9LJD PHW£OLFD SHUᚏO , FRQHFWDGD DR SDLQHO &/7 SRU PHLR GH SDUDIXVR +%6 5RWKREODDV ᚏ[DGR QD FDPDGD SDUDOHOD ¢ YLJD PHW£OLFD 3DUDIXVR +%6 5RWKREODDV ᚏ[DGR GH PDQHLUD RUWRJRQDO HP UHOD©¥R DR SDLQHO

A permeabilidade do edifício permite uma ventilação cruzada contínua SLVWHPD GH ᚏ[D©¥R HP SHUᚏO GH DOXP¯QLR em todo o pavilhão, além de proporcionar um sombreamento homogêneo por entre as estruturas da casca paramétrica. GH VREUHSRU FRP IXUD©·HV

&RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD PHW£OLFD H SDUDIXVRV

Para a casca externa, um algoritmo distribui 3 tipos de módulos na zona de projeto. Essa distribuição é resultado de uma série de subtrações feitas em uma malha 3D que acompanha o grid estrutural do Rampa realizada em estrutura PHW£OLFD projeto, levando em conta o fluxo de visitantes dentro da exposição, zonas deᚏ[D©¥R HP YLJD SHUᚏO , acesso nas salas de exposição e os visuais por dentro do projeto. O algoritmo foi constantemente modificado de forma paramétrica para melhor se adequar ao projeto, permitindo um equilíbrio entre todas 9LJD PHW£OLFD SHUᚏO , FRQHFWDGD DR SDLQHO &/7 as condicionantes apresentadas anteriormente. Essa casca é resultado 5RWKREODDV ᚏ[DGR da união SRU PHLR GH SDUDIXVR +%6 entre arquiteto e tecnologia na tomada de decisões de projeto. QD FDPDGD SDUDOHOD ¢ YLJD PHW£OLFD (nessa folha vai conter um corte perspectivado, um detalhe construtivo e uma isométrica/esquema conceptual da casca paramétrica).

3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD FP composto em 5 camadas com lamelas FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHUQDGR GLVSRVL©¥R PP )RUUR HP JHVVR DFDUWRQDGR FRP DFDEDPHQWR FRQIRUPH VDOD 3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD FP composto em 5 camadas com lamelas FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHUQDGR GLVSRVL©¥R PP

3DUDIXVR +%6 5RWKREODDV ᚏ[DGR GH PDQHLUD RUWRJRQDO HP UHOD©¥R DR SDLQHO

&RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD PHW£OLFD H SDUDIXVRV

&RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD PHW£OLFD H SDUDIXVRV

3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD FP composto em 5 camadas com lamelas FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHUQDGR GLVSRVL©¥R PP

3DUDIXVRV 9*= 5RWKREODDV ᚏ[DGR FRP XP ¤QJXOR GH | HP UHOD©¥R DR SDLQHO

)RUUR HP JHVVR DFDUWRQDGR FRP DFDEDPHQWR FRQIRUPH VDOD

PeUᚏO GH PDGHLUD WUDWDGD H LPSHUPHDELOL]DGD + 3HUILO HP D©R JDOYDQL]DGR

PDUDIXVR EDUUD URVFDGD RX FRPSRXQG FRP EDVH HSµ[L

3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD FP composto em 5 camadas com$FDEDPHQWR GH SLVR FP lamelas FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHUQDGR GLVSRVL©¥R PP CORTE PERSPECTIVADO &RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD PHW£OLFD

01 02

05

10

Graute ,PSHUPHDELOL]D©¥R do HVSHOKR Gಬ£JXD UHDOL]DGD FRP FDPDGD GH SURWH©¥R HVWUXWXUDGD HP WHOD SO£VWLFD SURWH©¥R PHF¤QLFD PDQWD DVI£OWLFD H SULPHU

9LJD HVWUXWXUDO realizada em concreto armado

DETALHE CONSTRUT Escala 1/20


CORTE PERSPECTIVADO 01 02

05

10

Rampa realizada em estrutura PH O tema principal da Expo Osaka, dentro dos objetivos ODS, se dá em energias sustentáveis ᚏ[D©¥R HP YLJD SHUᚏO , e em como os países encontram de forma criativa novas possibilidades em desenvolver essas energias. O nosso foco foi utilizar a madeira como elemento estrutural, peças pré-moldadas 9LJD PHW£OLFD SHUᚏO , FRQHFWDGD DR que possibilitam rápida montagem e menor resíduo em canteiro de obras.SRU PHLR GH SDUDIXVR +%6 Além disso, foi 5RWKR QD FDPDGD SDUDOHOD ¢ YLJD PHW£OLF também proposto que o pavilhão fosse uma releitura das casas em palafita, sobre a água, uma arquitetura vernacular muito encontrada no norte do Brasil dentro da Amazônia. 3DUDIXVR +%6 5RWKREODDV ᚏ[DGR

PDQHLUD RUWRJRQDO HP UHOD©¥R DR

&RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD P H SDUDIXVRV

3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD composto em 5 camadas com lam FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHU GLVSRVL©¥R PP )RUUR HP JHVVR DFDUWRQDGR FRP DFDEDPHQWR FRQIRUPH VDOD

RESTAURANTE ROOFTOP

3DLQHO GH SDUHGH &/7 HVSHVVXUD composto em 5 camadas com lam FRODGDV HP VHQWLGR RSRVWR H DOWHU GLVSRVL©¥R PP

ACESSO SALA MULTIUSO

&RQH[¥R HQWUH SDLQ«LV DWUDY«V de ᚏ[D©¥R SRU PHLR GH FDQWRQHLUD P H SDUDIXVRV

3DUDIXVRV 9*= 5RWKREODDV ᚏ[DG XP ¤QJXOR GH | HP UHOD©¥R DR S

PDUDIXVR EDUUD URVFDGD RX FRPSR FRP EDVH HSµ[L

PeUᚏO GH PDGHLUD WUDWDGD H LPSHUP + 3HUILO HP D©R JDOYDQL]DGR Graute

9LJD HVWUXWXUDO realizada em conc armado

CORTE PERSPECTIVADO 01 02

ÁTRIO CENTRAL E PASSARELAS

05

10


O &/7 ᚏ[DGR

XP ¤QJXOR GH | HP UHOD©¥R DR SDLQHO PDUDIXVR EDUUD URVFDGD RX FRPSRXQG FRP EDVH HSµ[L PeUᚏO GH PDGHLUD WUDWDGD H LPSHUPHDELOL]DGD + 3HUILO HP D©R JDOYDQL]DGR

ILUSTRAÇÃO DA SALA PRINCIPAL

Graute

9LJD HVWUXWXUDO realizada em concreto armado

DETALHE CONSTRUTIVO- RAMPAS E SALAS Escala 1/20

,PSHUPHDELOL]D©¥R do HVSHOKR Gಬ£JXD UHDOL]DGD FRP FDPDGD GH SURWH©¥R HVWUXWXUDGD HP WHOD SO£VWLFD SURWH©¥R PHF¤QLFD PDQWD DVI£OWLFD H SULPHU

]DGD

DETALHE CONSTRUTIVO- RAMPAS E SALAS Escala 1/20


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