nerdverso SETEMBRO 2014 | N O 1 | ANO 1
Marvel
Música
Tudo sobre as HQs!
Arctic Monkeys
A história por trás da banda contada pelos próprios integrantes!
11 Curiosidades bombásticas que você nunca soube!
Cinema
Você conhece STAN LEE?
Games
Shadow of the Colossus
Tudo sobre o gênio que criou os melhores personagens da Marvel
O universo por trás do jogo e incríveis curiosidades
a
Entrevista exclusiv
e d s e r o t u d o r p s o bombástica com
PC versus Xbox one
Turma 14 do curso técnico de Comunicação Visual do Senac Lapa Scipião. Grupo: Aline Babo, Elis Nunes, Elizabeth Nunez e Gabriel Sozzi. Sob a supervisão dos professores Evandro Capelasso, Fabiola Russo, Jorge Godoy e Sérgio Nicodemo. Setembro/2014
Editorial
Era uma vez, quatro porquinhos que queriam ler uma revista e não
tinham nenhuma que lhes agradassem. Certa vez, um dos porquinhos teve a brilhante ideia: “já que não existe uma revista das coisas que eu gosto de ler, então inventarei uma!”. A princípio, os demais porquinhos acharam a ideia meio maluca e riram até não poder mais. Uns alegavam: “não terá público!”, e outros ainda diziam: “não há informações suficientes!”, mas entre eles era unânime: “dará muito trabalho!”. O porquinho que teve a brilhante ideia ficou todo triste e desiludido. Fora para casa, deitou-se em sua cama grande e macia e passou a pensar, pouco tempo depois, caiu no sono. Durante o sono sonhou que era o porquinho mais feliz de toda a terra, que ninguém tinha felicidade maior do que a sua, pois em suas mãos pousava uma linda e reluzente revista sobre o universo nerd com informações e matérias incríveis! Ao folhear a revista percebia que não era assim tão difícil criar páginas belíssimas que elevasse a imaginação. E que os artigos, se se esforçasse, consegueria escrever coisas que agradassem à todos. No final, percebeu que era possível. Além disso, em seu sonho, quando olhou ao redor, percebeu diversos sorrisos brilhantes e neles estava estampado seus agradecimentos. Havia público afinal, e eles tinham a mesma sensação de que faltava alguma coisa. O porquinho acordou de seu sonho extremamente motivado. No dia seguinte, sozinho, juntou todas as suas forças, reuniu os melhores argumentos, provas de suas afirmações e conseguiu convencer os outros três porquinhos de criar a melhor revista sobre o universo nerd que pudesse existir. E assim, com muito orgulho, conseguiram publicar esta revista que você, leitor, tem agora em mãos! Ah, é! Não se esqueçam de que verificar os presentinhos interativos ao longos das páginas! Até a próxima edição!
nerdverso Editor e Diretor Responsável: Elis Nunes Diretor Executivo: Liza Nunes Diretor Editorial e Jornalista: Aline Babo e Gabriel Sozzi
Imagens Editor: Elis Nunes Repórter: Gabriel Sozzi chefe de arte: Liza Nunes Revisão de texto: Aline Babo
Redação Editor: Elis Nunes Repórter: Liza Nunes chefe de arte: Elis Nunes Revisão de texto: Aline e Gabriel
Internet Editor: Elis Nunes Repórter: Aline Babo chefe de arte: Gabriel Sozzi Revisão de texto: Liza Nunes
Marketing Editor: Elis Nunes Repórter: Liza Nunes Publicidade Editor: Gabriel Sozzi Repórter: Aline Babo Internet Editor: Liza Nunes Repórter: Elis Nunes
Nós ouv imos voc ês! Mande email para: contato@nerdverso.com.br /nerdverso.facebook.com @nerdverso
Leia onl ine gra tuit ame nte!
Sumário Venha conhecer 11 curiosidades sobre os personagens de HQ mais famosos da Marvel!
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Olá, eu sou o Stan Lee. Você já me conhece? Não? Que tal saber um pouco mais a meu respeito, então?
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Em novembro chegará aos cinemas o filme mais esperado do ano! Que tal ler uma entrevista exclusiva com os produtores para saber mais?
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... enquanto isso, o passado volta para animar o futuro! A saga dos vinis continua!
27 Descubra essa grandiosa história que marcou a infância de muita gente e continua tão presente quanto antigamente.
Fio, vem cá. Vamos bater um papo legal logo ali? Tenho certeza que nossos fãs vão pirar com nossa entrevista, não acha?
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CURIOS Lanç amentos IDAD E S | |quadrinhos q uadri n h*o scinema * ci *n em livros a ** lmúsica i v r o s * m úsi ca
11curiosidades pequenas sobre os nossos
personagens favoritos das HQ’s! 1
HOMEM ARANHA Stan Lee achava que o Homem-Aranha iria assustar as pessoas. O principal motivo do temor de Lee era porque ele acreditava que todos iriam associar o herói a “aranha”, um bicho que causa medo em muita gente. Por sorte o editor Martin Goodman acreditou no potencial do personagem e incentivou Lee a publicá-lo! Embora, no início, foi normal as pessoas pensar no homem-aranha assim que visse uma aranha de verdade. E houve até casos de malucos que se picaram achando que ganhariam grandes poderes.
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HULK Nosso forte herói era pra ser cinza, e isso tá todo mundo careca de saber, no entanto, Stan Lee e Jack Kirby quando mandaram as primeiras páginas para serem impressas, veio a grande surpresa: devido a um erro de impressão, nosso querido Hulk estava verde! Isso mesmo! Verde! Os criadores olharam aquilo e acharam que verde ficaria muito melhor e ficou!
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Homem de Ferro Nosso herói milhionário surgiu por causa de um desafio No meio de vários personagens “bonzinhos” e com ideais de família, surge Tony Stark: arrogante, comerciante de armas e mulherengo. O Homem de Ferro não é um personagem que aparentemente iria cair nos gostos dos leitores dos anos 60, mas na verdade ele é resultado de um desafio do editor Martin Goodman feito a Stan Lee. Goodman desafiou o escritor a criar um super herói que também fosse um “capitalista” e lucrasse com guerras. O resultado é o que nós conhecemos e foi um enorme sucesso.
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WOLVERINE Marston era um cara bem liberal e acreditava na força feminina, tanto que vivia em uma casa com duas mulheres e tinha filhos com ambas.
Wolverine iria se chamar “O Texugo”. O personagem foi criado pelo escritor Len Wein com dois objetivos: alavancar as vendas da Marvel no Canadá e para fazer frente ao Incrível Hulk. Wein pensou em criar um personagem que o povo canadense pudesse se assemelhar e então surgiu a ideia de fazer “O Texugo”, um personagem inspirado no animal. Imaginem um traje de texugo? Sorte que ele optou pelo Carcaju. Mas você, por qualquer motivo, poderia advinhar que o Wolverine pudesse ter sido inspirado em um animal?
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CURIOS IDAD E S |
quadrinhos * cinema * livros * música
Demolidor
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Stan Lee tinha medo do Demolidor ofender as pessoas. Demolidor é um personagem de sucesso e que possui uma das legiões de fãs mais fieis entre os personagens da Marvel. Porém, devido ao seu nome DareDEVIL e sua aparência de diabinho, Stan Lee se preocupava muito com a possibilidade do personagem ofender alguém. O escritor chegou a dizer aos seus companheiros de trabalho que, caso houvesse apenas UMA reclamação sobre o personagem vinda de quem quer que fosse, eles nunca mais iriam utilizá-lo.
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Capitão America Capitão America teve que
trocar o escudo. O escudo original criado por Jack Kirby e Joe Simon nos anos 40 teve que ser substituído por conta de problemas com direitos de imagem (um personagem de uma editora concorrente usava um escudo idêntico), assim nasceu o icônico escudo redondo.
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VENOM
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CORINGA O maior vilão do grande morcego iria morrer na primeira história do Batman, Bob Kane planejava matar o Coringa em um acidente fatal já na primeira edição do Batman, mas o editor Whitney Ellsworth viu potencial no personagem e forçou Kane a mudar essa morte. Desta feita, na edição seguinte Coringa deu um jeito de enganar a morte e retornar. Isso teria mudado TODO o curso das histórias em quadrinhos no geral, já imaginou a loucura que seria? Você consegue imaginar as histórias do Batman sem o seu maior vilão?
SUPERMAN O Grande homem de aço originalmente seria um careca megalomaníaco A ideia inicial de Jerry Siegel e Joe Shuster para a criação de um personagem era um mendigo careca que ganhou poderes telepáticos devido a uma experiência realizada por um cientista louco e ficou obcecado pela dominação mundial. A dupla resolveu mudar seu personagem ao perceber como heróis (Fantasma, Zorro etc) eram populares na época.
Quando a ideia do Venom surgiu, os escritores da Marvel tiveram uma dificuldade em decidir quem seria a pessoa debaixo do traje alienígena. A primeira proposta do escritor David Michelinie foi a seguinte: uma mulher grávida estaria viajando com o seu marido de táxi, quando repentinamente o HomemAranha surge e acaba distraindo o taxista que, sem querer, acaba capotando o veículo. O marido morre na hora e a esposa perde o bebê devido ao choque. Ela acaba sendo internada com diagnóstico de problemas mentais e promete a si mesma que se vingaria do Homem-Aranha pela morte de sua família. Por fim, ela acabaria se unindo ao simbionte e se tornaria o Venom. A ideia foi rejeitada pelo editor-chefe da Marvel, alegando que uma mulher não representaria ameaça ao Homem-Aranha. Isso nos parece um pouco machismo, não? Afinal, não seria interessante uma vilã?
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CURIOS IDAD E S |
quadrinhos * cinema * livros * música
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MULHER MARAVILHA A personagem foi criada como um ideal feminista Durante a Era Dourada (anos 30 e 40), os quadrinhos sofriam mais preconceito do que nos tempos atuais. Um psicólogo americano chamado Fredric Wertham acreditava que as histórias em quadrinhos estavam transformando a juventude americana em um bando de delinquentes pervertidos. No entanto, outro estudioso americano chamado Dr. William Moulton Marston chegou para salvar o dia! Sendo não apenas psicólogo, mas também um forte defensor dos direitos das mulheres, esse senhor discordava das opiniões de Wertham e acreditava que os quadrinhos poderiam fonte: http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br
influenciar positivamente as crianças. Para provar seu ponto, Marston criou a MulherMaravilha com a intenção de educar os leitores sobre os ideais feministas. Ele acreditava que a America seria dominada pelas mulheres no futuro e, acreditava também, em partes, que elas conseguiriam escravizar os homens por meio da sedução. Wertham logo disparou insultos contra a nova personagem, chamando as histórias de “contos lésbicos”; mas nada abalou o sucesso da Mulher-Maravilha. Marston era um cara bem liberal e acreditava na força feminina, tanto que vivia em uma casa com duas mulheres e tinha filhos com ambas.
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VOCÊ CONHECE STAN LEE ? Biografia
Stanley Martin Lieber (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1922), mais conhecido como Stan Lee, é um escritor, editor, publicitário, produtor e empresário norte-americano, que, em parceria com outros importantes nomes dos quadrinhos americanos — especialmente os desenhistas Jack Kirby, Steve Ditko e John Romita — criou, a partir do início dos anos 1960, super-heróis complexos e problemáticos, dando ao gênero um tom mais "humano", "verídico", na contramão da principal editora de HQs de super-heróis da época, DC Comics, detentora dos direitos de personagens famosos como Superman, e Mulher-Maravilha, que seguiam no tom de superheróis "invencíveis", "insuperáveis", revolucionando o gênero . Seu sucesso foi fundamental para transformar a Marvel Comics, de uma pequena editora de HQs, para uma das maiores corporações multimídia de entretenimento do mundo. Entre suas maiores criações estão, Homem-Aranha, Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Thor, Os Vingadores e Quarteto Fantástico.
Nasceu em Manhattan , Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 28 de dezembro de 1922, filho do casal Jack e Celia Lieber, ambos judeus imigrantes da Romênia3 4 . Seu pai, um alfaiate, e sua mãe, dona-decasa, tiveram ainda mais um filho, Larry, nascido em 1931 (e que assim como o irmão mais velho, também fez carreira no mundo dos quadrinhos)5 . A família de Lee era relativamente pobre, tendo ele morado boa parte da infância e da adolescência em um "quartoe-sala" na região do Bronx, na periferia de Nova Iorque, em que ele e o irmão dividiam o diminuto e único quarto do apartamento e os pais dormiam em um sofá-cama na sala6 . Durante a adolescência, Lee estudou na DeWitt Clinton High School, também localizado no Bronx . Desde pequeno, Lee gostava de escrever, e seu sonho durante a adolescência era escrever um dia um grande romance. Inteligente, Lee se formou na escola relativamente cedo, aos 15 anos, tendo trabalhado escrevendo
obituários em jornais; entregando sanduíches para escritórios no Rockefeller Center; trabalhando de office boy para um fábrica manufatureira e como "lanterninha" do Teatro Rivoli na Broadway;
Revolução da Marvel No fim da década de 1950, a DC Comics deu uma reanimada no gênero dos super-heróis e teve sucesso significativo com o super time da Liga da Justiça da América. Em resposta, Martin Goodman, o publisher (chefe editorial) da Marvel, deu a Lee a tarefa de criar um time de superheróis novo. Lee estava chegando aos 40 anos e se considerava velho para aquele tipo de trabalho, somente escrever HQs de superheróis estereotipados. Foi então, no início dos anos 60, que sua mulher, Joan, sugeriu que ele deveria realmente criar seus próprios personagens, a seu modo. Não teria nada a perder, pois estava mesmo pensando em abandonar a carreira. Ele seguiu o conselho da esposa e, de repente, sua carreira mudou completamente. Com a ajuda de Jack Kirby, Lee deu a seus novos super-heróis sentimentos mais humanos, uma mudança de seus outros heróis
13 que eram tipicamente escritos para pré-adolescentes. Seus heróis tinham um temperamento ruim, ficavam melancólicos, cometiam erros humanos normais.
AS PARTICIPAÇOES DE STAN LEE NOS FILMES DA MARVEL Criador de alguns dos super-heróis mais populares da Marvel, como Homem-Aranha, Hulk, Demolidor e Homem de Ferro, Stan Lee é presença constante nos filmes estrelados pelos personagens por ele criados (e em alguns outros do mesmo universo). Nesta matéria especial você pode conhecer um pouco mais sobre cada uma de suas participações, além de assisti-las! Não deixe de votar nas suas preferidas!
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Por mais que não tenha sido o primeiro filme baseado em superheróis da Marvel, foi com X-Men que os personagens da editora enfim deslancharam no cinema. Foi nele também que Stan Lee fez sua primeira aparição, como um mero vendedor de cachorro-quente, na cena em que o senador Robert Kelly (Bruce Davison) sai do mar, completamente nu, ao fugir de Magneto (Ian McKellen).
Preocupavam-se em pagar suas contas e impressionar suas namoradas, e às vezes ficavam até doentes fisicamente. Os super-heróis de Lee capturaram a imaginação dos adolescentes e jovens adultos, e as vendas aumentaram drasticamente. O primeiro trabalho conjunto entre Lee e Jack Kirby foi o grupo de superheróis conhecido como O Quarteto Fantástico. Sua popularidade imediata fez com que Lee e os ilustradores da Marvel produzissem vários novos títulos. Lee criou o Incrível Hulk, o Homem de Ferro, Thor e os X-Men com Kirby; Demolidor (Daredevil) com Bill Everett; Doutor Estranho e o personagem de maior sucesso da Marvel: o HomemAranha, criado com Steve Ditko. Pela década de 1960, Lee escreveu, coordenou a arte e editou a maior parte das séries da Marvel, moderou as páginas de cartas e escreveu uma coluna mensal chamada "Stan's Soapbox" , escreveu muito material promocional, sempre assinando com a frase que é sua marca registrada: "Excelsior!".
2
Assim como o herói aracnídeo, Stan Lee se viu em apuros com o Duende Verde! Em Homem-Aranha sua aparição acontece justamente em um ataque do vilão à parada de Nova York. Assustado com ocorrido, ele assume seu lado herói e protege uma criança que está por perto.
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Em Demolidor - O Homem Sem Medo teve início a série de breves piadas envolvendo Stan Lee. Na cena em questão ele é salvo de ser atropelado por um jovem Matt Murdock, o futuro Demolidor, que apesar de ser cego possui os demais sentidos ampliados.
4
Participação especial em dose dupla! Em Hulk, Stan Lee aparece ao lado de Lou Ferrigno, o intérprete do gigante esmeralda na popular série de TV exibida nas séries de 70 e 80. É também a primeira aparição de Lee em que se pode ouvir sua voz.
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Olha Stan Lee atacando de herói mais uma vez! Em HomemAranha 2 ele aparece durante uma luta entre o herói aracnídeo (Tobey Maguire) e o Dr. Octopus (Alfred Molina). Quando um reboco da parede cai, é Lee quem salva uma mulher de ser atingida pela pedra.
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Em Quarteto Fantástico, coube a Stan Lee interpretar um personagem que existe realmente nos quadrinhos! Trata-se do carteiro Willie Lumpkin, eterno coadjuvante nas histórias do supergrupo. Na cena em questão ele aparece parabenizando o Sr. Fantástico (Ioan Gruffudd) pelo seu retorno ao edifício Baxter.
7
Após ficar ausente de X-Men 2, Stan Lee reapareceu em um filme do supergrupo mutante. Em X-Men - O Confronto Final ele estrela uma piada envolvendo os poderes telecinéticos de Jean Grey (Famke Janssen), que consegue levitar tudo o que a rodeia até mesmo a água que sai da mangueira.
8
E não é que Stan Lee conversa com o próprio Peter Parker (Tobey Maguire) em Homem-Aranha 3? “Um homem pode fazer a diferença”, alerta o criador do super-herói. Nada mal para recuperar a confiança em um dia onde as coisas não andavam nada bem para o cabeça de teia.
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Por mais que Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado não tenha agradado público e crítica, a participação de Stan Lee foi das mais divertidas até o momento. Isto porque Lee interpreta a si mesmo e tenta entrar na festa de casamento de Reed Richards (Ioan Gruffudd) e Sue Storm (Jessica Alba) sem convite. Nada feito...
O apelido de Stan lee é The Man – Batiza seus personagens com nome e sobrenome iniciados pela mesma letra para ajudar na memorização.
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Homem de Ferro foi o primeiro filme produzido pela Marvel e, é claro, Stan Lee não poderia ficar de fora dessa. Sua participação mais uma vez é bem humorada, interpretando Hugh Hefner, o criador da revista Playboy e velho conhecido de Tony Stark (Robert Downey Jr.).
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Pode-se dizer que foi graças à ajuda involuntária de Stan Lee que Bruce Banner (Edward Norton) foi encontrado em O Incrível Hulk. Afinal de contas, é ele quem bebe um refrigerante contaminado com o sangue do dr. Banner, permitindo que o general Ross (William Hurt) descubra sua localização em uma engarrafadora localizada no Rio de Janeiro.
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Stan Lee tem uma rápida aparição em Homem de Ferro 2, sendo um dos que cumprimentam Tony Stark (Robert Downey Jr.) após sua triunfante chegada.
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A cena pós-créditos finais de Homem de Ferro 2 mostrava o agente Coulson (Clark Gregg) encontrando o martelo mjolnir no deserto. Em Thor, várias pessoas tentam, de alguma forma, retirar o martelo da pedra onde está encravada. Uma delas é Stan Lee, que tenta (sem sucesso) retirá-lo usando uma caminhonete.
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Em Capitão América: O Primeiro Vingador, Stan Lee aparece em uma cena ocorrida no passado, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o herói bandeiroso será homenageado pelo governo. Só que o Capitão não aparece, gerando o comentário de Lee: “achei que ele fosse mais alto”, se referindo ao mensageiro que trouxe a notícia de sua ausência.
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O Espetacular Homem-Aranha conta com uma das participações mais divertidas de Stan Lee. Isso porque ele surge tranquilão, com seu headphone na biblioteca, sem perceber que o Homem-Aranha (Andrew Garfield) e o Lagarto (Rhys Ifans) estão em plena batalha ao fundo.
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Se, em Homem-Aranha 3, Stan Lee deu aquela força ao herói aracnídeo, em Os Vingadores a situação é oposta. Ele aparece já perto do fim do filme, em meio a diversas entrevistas sobre a atuação dos super-heróis em Nova York, dizendo justamente que eles não existem!!!
Stan Lee mais uma vez tem uma participação bemhumorada em Thor: O Mundo Sombrio. Ele aparece como um dos moradores de um asilo, onde um empolgado dr. Selvig (Stellan Skarsgård) tenta provar sua teoria usando... sapatos!
Stan Lee tem uma participação inusitada em Homem de Ferro 3. Assim como acontece em Os Vingadores, ele surge em cena através de uma tela de TV. Só que desta vez como um jurado empolgado, que crava a nota máxima em um concurso de miss.
Como não poderia deixar de ser, Stan Lee também marca presença em Capitão América 2 - O Soldado Invernal. Nele o veterano criador interpreta um segurança do museu Smithsonian, onde acontece uma exposição sobre o herói bandeiroso.
Stan Lee: Eu gostaria que o Hulk tivesse sido menor nos dois primeiros filmes e não gostei de como o Dr. Destino foi interpretado em Quarteto Fantástico. Em relação ao Demolidor, eles simplesmente escreveram tudo errado. Eles o fizeram trágico demais. Não foi assim que eu o criei. fonte: www.adorocinema.com.br
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a esperança parte 1
conheça os bastidores do penúltimo longa através das palavras dos produtores dos dois últimos filmes
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Os produtores: da esquerda para direita: Peter Craig (roteirista), Nina Jacobson (produtora executiva) e Francis Lawrence (diretor).
A Esperança Parte 1 estreia nos
cinemas em novembro deste ano e, para tentar tranquilizar os ânimos dos fãs, o site oficial de Jogos Vorazes (the hunger games exclusive) publicou uma entrevista com os produtores dos dois últimos filmes da série. Confira agora como foi o bate-papo: ‘Será que vai dar para tirar um cochilo em algum momento?’ pergunta Jennifer Lawrence com uma risada gutural apenas alguns segundos depois de um ‘Corta!’ ecoar nos sets de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1. O diretor Francis Lawrence balança vigorosamente a cabeça e então diz com um sorriso astuto: ‘Sem chance.’ É o 77º dia de filmagem – apenas a metade dos 152 dias que eventualmente levarão elenco e equipe para Paris e Berlim – e as brincadeiras entre as tomadas ajudam a manter a moral da equipe. Bem-vindo a Panem, depois do tumultuado Massacre Quaternário. Na verdade, os 10 estúdios nessa enorme área
de mais de 13 hectares fica em Atlanta. Onde exatamente? A locação rural é altamente secreta e para colocar os pés na propriedade você primeiro deve saber a senha exigida pelos seguranças. A princípio, o que acontece nos sets de A Esperança – Parte 1 é segredo absoluto. Ao contrário dos dois primeiros filmes da épica série distópica, este filme acontece, na maior parte, no subsolo. Muitos dos cenários são sombrios, até mesmo claustrofóbicos. Em um dos cenários, um enorme circuito de túneis molhados e sujos – grandes o suficiente apenas para se atravessar agachado – se estende por quase 4 metros e meio. De certa forma, o cenário parece uma arena empoeirada de um futuro Jogos Vorazes. Apenas 100 metros de distância está uma grandiosa escadaria de aço de doze metros de altura, de onde dezenas de cidadãos do Distrito 13 – incluindo Gale, Katniss e sua irmã Prim – serão retirados depois de um ataque da Capital. Do lado de fora, na área de baixo, uma
cratera maior do que uma quadra de basquete , repletas de barras de ferro penduradas, espera por um retoque final. Caminhões de cascalho e concreto triturado foram trazidos para formar seu alicerce. Amanhã, milhares de rosas recém-cortadas serão jogadas por cima dos escombros, com os cumprimentos do presidente Snow, é claro. Agachado na frente de dois monitores com as mangas da camisa xadrez enroladas até os cotovelos e uma barba de alguns dias, Francis Lawrence dirige com segurança. Ele está bastante calmo para um diretor que está dividindo seus dias entre A Esperança – Parte 1 e a sequência final do filme. Para complicar as coisas ainda mais, o diretor e a equipe ainda têm que lidar com o alto padrão que estabeleceram. Jogos Vorazes: Em Chamas – amado por fãs fiéis ao redor do mundo – tornouse a maior bilheteria dos cinemas em 2013 na América do Norte. Perto dele, o roteirista Peter Craig – com um laptop sempre
21 apoiado em seus joelhos – faz anotações no script e dá conselhos enquanto as ações se desenrolam. Quando a atriz Natalie Dormer, como Cressida, acerta de primeira uma delicada fala sobre as complexidades da Capital, o diretor e o escritor
roteirista e a produtora reuniramse para planejar todos os detalhes da gravação do dia, dos mais recentes membros do elenco até um inesperado fugitivo da Capital. E sobre estarem dividindo o livro final A Esperança em dois filmes? Eles falam sobre isso também.
Ao contrário dos dois primeiros filmes da épica série distópica, muitos dos cenários são sombrios, até mesmo claustrofóbicos. trocam um animado sinal de joia com as mãos. Craig herdou o bastão do roteirista Danny Strong, que trabalhos nos scripts iniciais, mas teve que sair devido a outros compromissos. Fechando o trio responsável pela realização do filme está a produtora Nina Jacobson, uma das principais figuras do set, que bebe em uma garrafa plástica onde está escrito ‘Ração Emergencial de Água do Distrito 13’. Claramente, todos aqui são refugiados da realidade pelos próximos meses. ‘Graças a Deus nos divertimos muito’, diz Francis Lawrence, que compartilha com o ator Josh Hutcherson uma música do produtor/DJ TNGHT no seu iPhone durante o intervalo. (Entre as cenas, o elenco jovem tende a agruparse carinhosamente ao redor da figura quase paterna de Lawrence.) ‘Mas somos abertos e honestos também. O trabalho se torna mais colaborativo dessa forma.’ Uma manhã, antes do início das gravações, o diretor, o
Vocês estão filmando dois grandes filmes de uma vez só. Qual é o maior desafio disso, além dos longos dias? Francis Lawrence: Devido à enorme amplitude do trabalho, estamos ao mesmo tempo preparando, gravando, cortando… Ah, e estamos pesquisando também – isso tudo está acontecendo ao mesmo tempo e em três países diferentes, mas na maior parte do tempo focamos no planejamento de A Esperança – Parte 1 e há três semanas mudamos para A Esperança – Parte 2. Deve ajudar poder ver a história inteira se formando ao invés de filmar dois filmes em anos separados. Nina Jacobson: A vantagem ainda é que apenas um livro e fazendo tudo isso de uma vez só somos capazes de saber onde os personagens estão em relação a onde eles devem estar. Principalmente, uma vez que existem grandes transformações nesta história para Katniss, Peeta e Gale.
Vamos falar sobre Katniss. Na cena final de Em Chamas é difícil saber o que ela está sentindo. Como ela está agora? Francis Lawrence: A primeira cena de Em Chamas é a primeira vez que você realmente começa a perceber o Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) na vida de Katniss. Quando você chega em A Esperança, isso atinge seu limite. Ela está em pânico e não consegue dormir. Ela mal consegue manter-se inteira com tudo isso. Juntando o fato de que agora ela realmente não confia em ninguém a sua volta. Ela se sente traída por Haymitch e por Plutarch. Ela também se sente perdida sem Peeta. Ela está muito, muito frágil e com muita, muita raiva. Katniss também é nossa narradora e vemos tudo através das lentes dessas emoções. Peter Craig: A Esperança é o livro mais voltado para dentro de Katniss de toda a série e, ainda assim, vemos muito mais de Panem e do mundo que a cerca. Ela literalmente (e no sentido figurado) não vê isso acontecendo, mas todo mundo está esperando por ela e torcendo para que ela esteja viva. Eles
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Em Chamas é a primeira vez que você realmente começa a perceber o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) na vida de Katniss. Quando você chega em A Esperança, isso atinge seu limite estão contando com ela para mudar o mundo. É ao mesmo tempo altamente instigante e estressante segui-la enquanto ela tenta entender o que está acontecendo – e assume essa nova identidade fora da arena. Esta foi a parte mais divertida pra mim, como roteirista. Suzanne inventou essa personagem verdadeiramente complexa, que ainda é uma jovem, mas agora tem o peso do mundo nas costas. Essa pressão sobre Katniss para salva a civilização aumenta a intensidade de A Esperança a um nível totalmente novo. Francis Lawrence: Sim, os riscos são sempre altos nessa história e em A Esperança – Parte 1 o mutndo inteiro se abre. Os ‘Jogos’ se foram e a ameaça de opressão permeia tudo em Panem. Você verá locações inteiramente novas com sequências de ações muito grandes enquanto a revolta se espalha por todos os distritos. Trata-se realmente de um filme gigantesco. Nós também conhecemos novos personagens, como Alma Coin – Líder do Distrito 13. O que precisamos saber sobre ela? Francis Lawrence: a visão singular da Coin pra unir todos os distritos em uma rebelião maciça não é uma pequena missão,
especialmente quando a maioria dos distritos não faz a mínima ideia de que o Distrito 13 ainda existe. Seu relacionamento com a Katniss também é bastante complicado, pois a essa altura, Katniss desconfia de todo mundo. Julianne [Moore] fez um ótimo trabalho ajudando a tramar o caráter de Coin. Peter Craig: Sua interpretação de Coin é feita com tanta inteligência e vivacidade; qualquer um iria querer ser leal ao personagem que ela criou.
A nova trama traz a narração da personagem Katniss
Todos vocês – o elenco e a equipe – veem trabalhando juntos por muito tempo. Houve a preocupação de que os novos membros do elenco não se encaix assem? Francis Lawrence: Ah. Eu me sentia como o aluno novo na escola no início de Em Chamas. Mas é fácil dar-se bem com a Jen, Josh e Liam e todo o pessoal. Mas quando estávamos escolhendo o elenco, eu pensava, ‘Será que essas novas pessoas vão se dar bem com todo mundo?’ Passamos muito tempo juntos e é interessante ver como todo mundo se encaixou.
Effie Trinket não aparece muito no livro A Esperança, mas… Francis Lawrence: Ela está de volta! No livro Fulvia basicamente a substitui. Mas agora, quem pode substituir Elizabeth Banks como Effie Trinket nestes filmes? Quando Suzanne Collins viu Em Chamas, ela ligou e uma das primeiras coisas que ela disse foi, ‘Não tem como Effie Trinket não estar nos filmes A Esperança.’ Effie traz tal conforto, diversão e leveza para estas histórias sombrias. Ela é como peixe fora d’água neste filme e os fãs irão adorar como ela se adaptou ao mundo do Distrito 13. Nina Jacobson: O que torna Effie interessante é que ela não quer
23 estar lá. Diferente de Plutarch, ela não quer ser parte de uma revolução. Ela teve que ser convencida a ajudar e ela faz isso por motivos pessoais e não políticos. Plutarch e Effie são expatriados muito interessantes da Capital. Francis Lawrence: Nem todo mundo que cresceu na Capital é uma pessoa má. Este é o filme onde Phil [Seymour Hoffman] nos mostra quem Plutarch realmente é e ele está ótimo nesse filme, abusando do senso de humor e das manobras políticas de Plutarch. Existe um rumor completarão as cenas inacabadas de Philip Seymour Hoffman com CGI. Francis Lawrence: Nós terminamos a maior parte do trabalho dele. Acho que ele só tinha de 8 a 10 dias inacabados na nossa agenda. Na maioria dessas cenas, Phil não tinha nenhum diálogo. O colocaremos nestas cenas, mas usaremos apenas imagens já gravadas. Não criaremos nada digital ou nenhuma versão robótica dele. Nina Jacobson: Tivemos que reescrever as cenas de diálogo que ele deixou e não há dúvidas que gravar tais cenas sem ele é doloroso. Podemos dar uma fala de Plutarch para Haymitch ou Effie, mas somente se isso não for comprometer a intenção da cena.
Sem Seymour Hoffman, e agora? A produtora executiva Nina Jacobson já esclareu que não usaram nenhum imagem robótica, mas que sim, é doloroso gravar sem ele. Falecido no último mês de fevereiro, o ator aparece nas primeiras imagens promocionais do novo longa ao lado de Julianne Moore, que dá vida à presidente Coin. A dupla de personagens concentra as lideranças dos rebeldes na trama e ocupam, nos livros, papéis de destaque até o fim do roteiro. No início do ano, a produtora Lionsgate havia divulgado a possibilidade de recriar digitalmente a imagem de Hoffman. A empresa pretendia usar computação gráfica para completar a participação de Plutarch — diretor dos jogos de carnificina e líder da
Fale um pouco do processo de colaboração. Peter, você esteve no set em 70 dos 77 dias. Peter Craig: Eu não quero trabalhar com outras pessoas nunca mais! Todos nós confiamos muito uns nos outros e eu nunca tive com um grupo de pessoas onde todos fossem tão inteligentes e tivessem tanto a dizer. Francis e Nina são tão bons em focar as nuances do personagem – não importa o quanto está acontecendo e quão grande é uma sequência de ação, é sempre sobre o personagem. Chegamos a um ponto onde todos nós sabemos o que o outro está vislumbrando – até mesmo com a Suzanne. Francis Lawrence: Peter trabalhou nos dois scripts, para A Esperança – Parte 1 e 2. Nós decidimos que seria bom para ele vir e estar aqui durante as gravações, assim podemos continuar trabalhando em pesquisas com os atores e desenvolvendo a história. Nós vamos para casa juntos, conversamos nos finais de semana sobre o
conspiração antigovernista — na primeira parte de ‘A esperança’. Algumas das falas do personagem podem ser divididas entre seus companheiros de cena, como Woody Harrelson (Haymitch) e Elizabeth Banks (Effie), “Mas somente nas circunstâncias em que possamos fazê-lo sem destruir a intenção das cenas”, ressaltou Nina. Vítima fatal de uma overdose aos 46 anos, Seymour Hoffman já havia concluído uma parcela considerável de suas cenas na superprodução, que corresponde a metade do terceiro livro na trilogia original de Suzanne Collins. “Creio que ele ainda tinha entre oito e dez dias agendados conosco”, explicou a produtora Nina Jacobson. “Na maioria destas cenas, Phil não tinha diálogos”, ela destacou. ‘Jogos vorazes: A esperança - parte 1’ chega aos cinemas em 21 de novembro. A segunda parte do desfecho tem estreia prevista para 20 de novembro de 2015. Fonte: divirta-se.uai.com.br
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25 que vai acontecer na cena seguinte e fazemos pequenas alterações. Estamos constantemente trabalhando. Peter, como um romancista, o que você traz da adaptação de um livro para o filme? Peter Craig: Respeito pelo romance e pelo processo de conversão de um livro em um roteiro. Eu adaptei alguns de meus próprios romances e sei o quão diferente eles são dos roteiros. Tanto Suzanne quanto eu temos muito respeito pelo processo. Qual foi o maior obstáculo no processo de tirar o romance das páginas para a tela? Peter Craig: Como eu disse, o livro é extremamente íntimo. Você simplesmente não pode fazer um filme tão obtuso, como Katniss se torna em algumas partes desse livro. Mas esta foi uma oportunidade e não uma desvantagem total. Continuamos muito centrados em Katniss e é ela quem ainda guia completamente o filme, mas o interessante é que ainda conseguimos relacionar o arco dela com o que está realmente acontecendo em toda Panem e chegamos a fazer paralelos com outros distritos. Suzanne nos ajudou criando momentos ou coisas que no livro foram mencionadas apenas de passagem, com uma ou duas frases, talvez. Francis Lawrence: Há uma estrutura que Suzanne estabeleceu nos livros que você pode desmontar para criar duas histórias separadas. Como precisávamos expandir o mundo em A Esperança, podemos realmente trabalhar nessas duas histórias, o que é muito animador. Obviamente todos querem saber como você dividiu o livro em dois filmes. Podemos ter alguma pista? Nina Jacobson: A primeira metade do livro é claramente uma história sobre tentar resgatar Peeta.mocionalmente, Katniss foi traída. Ela é uma estrangeira em uma terra desconhecida. Ela sabe que as pessoas estão esperando que ela faça uma mudança, e este é o momento que ela percebe que não pode ficar parada sem fazer nada. Snow tem aprontado muito. Houve muita decepção e as pessoas que Katniss ama estão em perigo. Ela vai fazer o que tiver que fazer para mantê-las em segurança.
Effie Trinket por pouco fica de fora de “A Esperança Parte 1”
Fonte: www.thehungergamesexplorer.com
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A Esperança: o livro
O livro será adaptado para o cinema em duas partes, com previsão de lançamento para 21 de novembro de 2014 e 20 de novembro de 2015, respectivamente. A direção está a cargo de Francis Lawrence, que também dirigiu Em Chamas. A trilogia manteve-se por 130 semanas consecutivas na prestigiada lista dos mais vendidos do jornal The New York Times, e também permaneceu no topo do ranking do USA Today e da revista Publisher’s Weekly. Katniss conseguiu sair da arena pela segunda vez, mas, mesmo assim, ainda não está a salvo. A Capital está irritada e quer vingança e, por isso, inicia uma represália a toda a população. Numa trama tão violenta quanto psicológica, Suzanne Collins consegue provocar, em A Esperança, um debate sobre a moral
LANÇAMENTO no MUNDO
O último livro da trilogia Jogos Vorazes foi lançado pela Scholastic nos Estados Unidos e Canadá em 24 de agosto de 2010 com o nome de Mockingjay; nos outros países como o Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália, foi lançado no dia seguinte. O e-book, porém, foi lançado seis dias antes do lançamento na América do Norte, dia 18. Aqui no Brasil, o livro foi lançado 5 de outubro do ano seguinte. Já em Portugal, o lançamento foi em novembro, com o título de A Revolta.
e os valores da guerra e as consequências das escolhas feitas por cada um dos personagens. Ser o símbolo da revolução tem um preço alto para Katniss, que terá que decidir o quanto da sua própria humanidade e sanidade ela poderá arriscar em nome da causa, dos seus amigos e da sua família. É pela voz da protagonista, ainda mais feroz e obstinada, que a autora desafia o leitor a refletir em meio a cenas cruéis de combate. Tudo isso numa narrativa brilhante, com viradas surpreendentes que levam a um desfecho chocante e original. Ambientado em um futuro sombrio, a saga Jogos Vorazes é pioneira de uma tendência que ganhou força no mercado de bestsellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. As obras renderam à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time em 2010. Com narrativa ágil e ousada, os livros da trilogia foram traduzidos para 44 países e vêm atraindo leitores de diversas faixas etárias.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
A tiragem inicial de A Esperança foi de um milhão e duzentas mil cópias nos EUA, na sua primeira semana de lançamento vendeu 450 mil exemplares. A editora Scholastic adicionou para a impressão mais 400 mil cópias, somando 1,6 milhões de exemplares. Críticas positivias pipocaram no mundo, porém a única crítica negativa foi feita por um jornal da Califórnia, The Sacramento Bee. O jornal criticou Collins por não ter dado tempo suficiente para terminar todas as pontas soltas. “A decepção com A Esperança atinge principalmente como Collins inicia sua reta final. É quase como se ela não tivesse tempo suficiente ou capítulos para lidar com todos os seus tópicos”.
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Discos de vinil voltam ao mercado e aquecem de Paulo
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Galeria no centro de são Paulo tem andar para lojas que vendem produto Na Rua Santa IfIgênia, também no centro, são vendidos os toca discos.
Em um mundo cada vez mais digital,
os discos de vinil, que marcaram época, retornam ao mercado com força total e também impulsionam a venda de toca discos e agulhas. Em São Paulo, o comércio disparou e o mercado dos chamados “bolachões” só cresce. Eles voltaram. Os discos de vinil, LPs, ou simplesmente “bolachões” estão na moda de novo, depois de 20 anos fora do mercado, dominado pelos CDs. Hoje, em livrarias, o vinil já convive lado a lado com os CDs e ganha cada vez mais espaço. “É um pouco de saudosismo. É um pouco de conhecimento das pessoas mais jovens que começam a adquirir musica através do vinil, então eles acabam pulando o CD, saindo do digital e indo diretamente para o vinil”, avalia o coordenador da livraria, João Paulo da Silveira Bueno. Pequenas empresas perceberam a tendência e a oportunidade de ganhar dinheiro nesse mercado.
Em uma charmosa galeria no centro de são Paulo, a Nova Barão, nos últimos anos, o perfil do comércio mudou. Um andar já é conhecido como galeria do vinil. São várias lojas, com milhares de “bolachões” à venda. Novos, usados, raros. Até na parede, coloridos, como decoração. O dono da loja, Marcelo Batista, era torneiro mecânico. Largou a profissão para montar o negócio próprio. E se deu bem. “De uns quatro anos para cá, você observa que tem umas pessoas mais novas, gente que por causa do pai procura o disco, que o irmão curtia nesse formato”, explica. Marcelo investiu R$ 80 mil na reforma da loja e no estoque de 7 mil discos do gênero punk e rock metal. O empresário fatura R$ 10 mil por mês. Ele vende LPs usados e novos. Há disco a partir de R$ 20. Marcelo criou até um selo e também lança ele próprio discos de vinil. “É eu peço autorização para as bandas, escolho os formatos, pego os formatos que melhor se encaixa para aquelas musicas, lanço, tenho catálogo, tenho site e as pessoas descobrem isso ou já sabem disso e compram”, explica. O empresário Marcio Custódio é outro que apostou no mercado e na galeria. Com R$ 50 mil, ele reformou uma loja e fez um pequeno estoque inicial. Hoje, tem 5 mil discos de vinil, a maioria usados, dos gêneros rock e MPB. O trabalho dele é
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garimpar discos entre colecionadores e revendê-los, com margem de lucro de 30% a 100%. Uma edição rara importada, por exemplo, sai por R$ 150. Assim como outros lojistas, Marcio tem custo fixo baixo na galeria. Paga R$ 1 mil por mês de aluguel. Hoje, ele fatura de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês. “Eu acredito que o mercado de vinil vai bombar, o mercado mais aquecido do que está, eu acho que é o formato físico que veio para ficar mesmo, entendeu?”, sugere.
Toca discos
Na movimentada Rua Santa Ifigênia, também no centro de São Paulo, são vendidos os toca discos, necessários para quem compra vinil. E a cadeia de negócios se amplia. Faz 56 anos que a loja funciona no mesmo lugar e vende o mesmo produto, toca discos. O empresário Luiz Peres Mixeu herdou a loja do pai. Ele conta que durante 20 anos só comercializou toca discos antigos, porque não havia aparelhos novos para vender. Nos últimos quatro anos, os modelos novos, todos importados, inundaram o mercado e as vendas cresceram 80%. “A quantidade de vendas aumentou demais, em relação a esse produto. Uma coisa que não existia praticamente não vendia antes, os distribuidores não traziam esse produto para cá”, diz.
A loja oferece 25 modelos de toca discos. Eles vêm com entrada para USB e pen drive. O modelo mais barato custa R$ 480. O mais caro é este toca discos de R$ 2.850, com motor de alta precisão e controle eletrônico de rotação. Tem também as vitrolas que já vêm com autofalantes acoplados por R$ 1200. A loja vende 280 aparelhos por mês. Também não perde a oportunidade de ganhar dinheiro com acessórios: agulhas, receivers e caixas acústicas. O faturamento, de R$ 280 mil por mês, cresce sem parar. “O CD encobriu o toca disco durante muito tempo, mas voltou, voltou, voltou e voltou com uma força total. E o CD não vai conseguir recuperar isso daí”, diz Mixeu.
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Algumas lojas vendem apenas online como o Armazém do Vinil que garimpa discos valiosos e a Record Colletor que tem LPs nacionais, importados e raros para pronta entrega. Já a Discos Vinil de Rio Claro, trabalha apenas com discos seminovos e entrega para todo país e exterior. A Viva Vinil tem LPs, CDs e também vitrolas e acessórios. A Extreme Noise Discos tem uma loja física no centro de São Paulo e um e-commerce. E para quem não tem mais um toca-discos a Catodi, tradicional loja da Santa Efigênia também vende seus produtos online.
CONTATOS LOCOMOTIVA DISCOS
Contato: Empresário Gilberto Custódio, Márcio Custódio Rua Barão de Itapetininga,37, Loja 51 Rapública/SP – CEP: 01042- 001 Telefone: (11) 3257-5938
CASA DOS TOCA DISCOS
Contato: Empresário Luiz Peres Mixeu Rua Santa Ifigênia,398 – Centro São Paulo/SP – CEP: 01207-000 Telefone: (11) 3221-3537 www.catodi.com.br
DISCO 7 VINIL
Contato: Empresárias Marina Silveira, Elienai Silveira Rua Sete de Abril,154, Rua Alta, Loja 24– Centro São Paulo/SP – CEP: 01044-001 Telefone: 3231-1193
EXTREME NOISES DISCOS
Contato: Empresário Marcelo Rodrigues Batista Rua Sete de Abril,154, Rua Alta, Loja 26 – Centro São Paulo/SP – CEP: 01044-001 Telefone: (11) 3129-1655 www.extremenoisediscos.com.br
LIVRARIA CULTURA
Contato: Analista de Negócios João Paulo Bueno Av. Paulista, 2073 – Bela Vista São Paulo/ SP CEP: 013 11- 300 Telefone: (11) 3170-4033 www.livrariacultura.com.br
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La nç amento músi cas || quadri q uadrinhos n h o*s ci*nema ci n ema * l ivr * o sl i *v rmo úsica s * m ús i ca
O Negócio É Sério Veja com exclusividade uma bombástica entrevista sobre uma das bandas mais conceituadas da cena indie rock atualmente O Arctic Monkeys começou como uma banda
de adolescentes cheios de disposição, que faziam um som simples e grudento. Mas a brincadeira ficou séria e, de ‘a nova melhor banda dos últimos tempos da última semana’, o quarteto sagrouse como um dos nomes fortes da safra roqueira moderna. Cinco discos de sucesso na carreira e a bênção do padrinho Josh Homme (Queens of the Stone Age) – que produziu e participou de trabalhos dos ingleses – atestam um pouco do hype em torno do conjunto encabeçado por Alex Turner. Para amenizar a ansiedade da espera, já que o grupo deve voltar ao Brasil em novembro para tocar pela primeira vez fora de festivais, os fãs podem conferir o trabalho da Monkey Bizness (tributo ao Arctic Monkeys). O projeto foi um dos escolhidos pelo público, em votação via Facebook, para definir
as atrações da Rock N’ Bira especial do Dia Mundial do Rock, que rolará em julho. A open bar está marcada para o dia 12, às 22h, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Trocamos uma ideia com o a galera da Monkey Bizness sobre o que fez o Arctic Monkeys ser tão bem sucedido, entre outros assuntos. O Arctic Monkeys foi uma das bandas mais bem sucedidas do rock no mercado fonográfico moderno, considerando os últimos 10 anos. Na opinião de vocês, o que fez os britânicos conseguirem essa façanha? Monkey Bizness – A qualidade, as musicas são muito boas! Acreditamos que o som que o Arctic Monkeys vem criando desde o começo mostra a
33 personalidade deles, com um começo bastante independente, passando por várias fases. No início, um som mais pesado e rebelde, com letras características dessa fase. Atualmente, encaram a banda com seriedade e maturidade musical. A banda produz o que sente falta no mundo da música, eles tocam o que querem ouvir, e o que vivenciam diariamente. No material de divulgação da Monkey Bizness diz: “Um show feito por fãs para fãs de Arctic Monkeys, é isso que a Monkey Bizness busca recriar em cima dos palcos, a verdadeira sensação de estar em um show da banda original, tanto visualmente como musicalmente (…)”. De que maneira o grupo busca essa semelhança? Monkey Bizness – A Monkey Bizness, além de ser fã, estuda Arctic Monkeys: as roupas de cada integrante, as mudanças no repertório, os instrumentos, quem faz backing vocal ou não, layout do palco… Tudo é baseado em fatos atualizados, com o objetivo de tocar para o público em geral, conhecedor ou não de AM. Mas, principalmente, para que fãs como a gente, que conhece os detalhes, sintam-se realmente no show dos caras. Para a Rock N’ Bira, o que esperar do show? Monkey Bizness – Sem dúvida, para nós da Monkey Bizness, será o ponto alto da banda até o momento. Vamos fazer por merecer essa vaga que lutamos pra conquistar. Mais de mil e duzentas pessoas votaram na gente em uma enquete muito disputada, e estaremos lá com toda nossa energia. O momento é mais do que especial, em meio a confirmação do show do AM no Brasil previsto para novembro. Com certeza, o público de Arctic Monkeys será muito grande no dia do evento, tornando o show único, tanto para quem está no palco quanto para quem está curtindo. Como vocês conheceram o Arctic Monkeys e o que os fez gostar tanto da banda a ponto de montar um tributo? Monkey Bizness – Todos já conheciam o trabalho da banda, uns mais outros menos. Hoje em dia, somos fãs admiradores do
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O que, na opinião de da Monkey Bizness, o Arctic Monkey fez de melhor e de pior?
Monkey Bizness – Todos já conheciam o trabalho da banda, uns mais outros menos. Hoje em dia, somos fãs admiradores do trabalho dessa banda que tão bem representa a cena rock na atualidade. Sentimos, então, que poderíamos fazer um cover. Sabíamos que não ia ser fácil, mas buscamos sempre ser o melhor cover!
Monkey Bizness – A pior coisa foi eles demorarem tanto para virem para o Brasil, e o melhor está por vir!
O que, na opinião de da Monkey Bizness, o Arctic Monkey fez de melhor e de pior?
Como vocês conheceram o Arctic Monkeys e o que os fez gostar tanto da banda a ponto de montar um tributo?
Monkey Bizness – A pior coisa foi eles demorarem tanto para virem para o Brasil, e o melhor está por vir!
trabalho dessa banda que tão bem representa a cena rock na atualidade. Sentimos, então, que poderíamos fazer um cover. Sabíamos que não ia ser fácil, mas buscamos sempre ser o melhor cover!
Voce não sabia que... 1
Noel Gallagher, do Oasis, que tem fama de alfinetar diversas bandas da Inglaterra, andou defendendo o Arctic Monkeys. Segundo Noel, a banda merece todo o seu sucesso já que tem letras maravilhosas: “Os Monkeys são legais. Não são estúpidos como boa parte das bandas que estão aí. ‘I Bet You Look Good on the Dancefloor’ é um grande nome para uma música.”
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A música com mais visualizações no Youtube é “Fluorescent Adolescent”, escrita pelo vocalista da banda e pela sua ex-namorada, por brincadeira, enquanto estavam de féria
A canção “When The Sun Goes Down”, que fala de prostituição, é baseada nas experiências da própria banda. Alex Turner explicou: “Nós costumávamos nos prostituir batendo na janela de um carro pedindo dinheiro”. Uma coisa comum entre os jovens no mundo todo. Um livro muito interessante – e que é o favorito de Alex – é “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada, prostituida...”
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O Arctic Monkeys foi eleito por uma das revistas mais respeitadas do mundo da música - a Q Magazine como a “Melhor Banda da Atualidade”, superando bandas de categoria como U2 e Foo Fighters.
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“Brianstorm” é inspirada num fã que conseguiu entrar no camarim da banda, sem ninguém saber, durante um concerto em Osaka, no Japão dandando um baita susto em todos!
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Arctic Monkeysmúsi não são fãs do ca grandes | quadri nhos * ci nema * l ivr o s * m úsica “Radiohead”. Em uma entrevista à NME, eles se referiram sarcasticamente à uma sessão no rádio, que tinham ouvido na noite anterior, durante a qual Matt “quase caiu no sono” de tédio.
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Alex afirma que o poeta John Cooper Clarke é uma de suas maiores inspirações. “Ele é esse cara magrelo, com uma cabeleira, óculos vermelhos e jeans, um personagem de verdade. Todos nos disseram que nós escolhemos um péssimo nome pra banda, mas ele falou ‘Isso é ótimo, não existem árvores no Ártico. Como os macacos iriam sobreviver?’ Ele pensou isso imediatamente, uma mente realmente criativa.”
Apesar de ser reconhecidos como um dos 50 melhores letristas britânicos, Alex Turner originalmente escondeu suas habilidades de composição do resto da banda. “Letras eram um assunto complicado,” ele explicou. “Ninguém queria admitir que as escrevia. Mas eu secretamente vinha escrevendo desde a escola e adorava. Eu só não dizia nada para não caçoarem de mim”.
Quando eles estouraram pela primeira vez, em 2006, a mídia os colocou como “a primeira banda da geração Myspace”, graças ao seu uso da divulgação online das músicas. Na verdade, nenhum deles jamais teve um Myspace ou Facebook pessoal. Alex diz que nunca nem olhou para ambos os sites.
Um dos itens mais valiosos da banda é a edição limitada do single em vinil que eles lançaram sob o pseudônimo de “The Death Ramps” em 2007. Somente 250 cópias do 7” foi feita. Ela contém as faixas “The Death Ramps” e “Nettles”.
O primeiro grande show que Alex foi era da banda The Vines, e ele decidiu que queria tocar como Craig Nicholls, frontman da banda. “Quando nós tocamos,” ele falou. “Eu faço o que Craig faz.”
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Os coloquialismos britânicos da banda causaram muita confusão nos EUA. A revista “Rolling Stone”, em uma tentativa de ajudar os leitores a entenderem as letras da banda, explicaram que “chavs” eram “personagens de ação brancos da classe trabalhadora, ridicularizados por seu estilo de vida festeiro e conhecidos por seu comportamento boçal e consumo chamativo”.
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“Levanta tua espada perante a luz e vá para o local onde a luz converge” Reviva um jogo, considerado por muitos, um dos melhores já feitos. Relembre as lutas, as paisagens, a história, personagens e curiosidades sobre Shadow of the Colossus!
Desenvolvido e distribuído pela Sony no
PlayStation 2, Shadow of the Colossus é sem dúvidas um dos mais aclamados títulos do console! É um game artisticamente magnífico, de uma aventura épica aonde desafiamos seres colossais pela tentativa de salvar uma garota sem alma.
Tendo os mestres Fumito Ueda como diretor e criador, Kenji Kaido produtor, e a
equipe que produziu e trouxe a nós o mesmo “mundo” de ICO, em Shadow of the Colossus são travadas batalhas em um ambiente misterioso, e perguntas vão nos surgindo a cada momento novo nesta aventura. Veja nas próximas páginas todas as curiosidades referentes a este épico game!
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Este artigo contĂŠm spoilers! VocĂŞ foi avisado...
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Conhecendo o jogo... É interessante sabermos que esta seria inicialmente a sequência direta de ICO. Tanto a física e jogabilidade, como os cenários, os próprios colossos e muitos outros que não temos ideia, mudaram ao longo dos anos de produção. Então temos em nosso conhecimento ICO, NICO, a demo da versão final, e só então Shadow of the Collosus (calma que vamos chegar lá). É possível encontrar uma vasta quantidade de curiosidades, mistérios e segredos que esta incrível obra guarda. Atenção para os spoilers: A história de Shadow of the Colossus se resume basicamente em um protagonista chamado Wander e a sua fiel égua chamada Agro invadirem a “Região Proibida” (ou Forbidden Land, em inglês) para salvarem a garota chamada Mono, que teria sido sacrificada por crenças de que ela possuía um espírito amaldiçoado. O cenário do jogo consiste de um vale diversificado em uma região montanhosa, com a vista para o mar no sul. Wander está à procura de Dormin, uma entidade sem corpo que segundo a lenda de seu povo é capaz de retornar as almas para este mundo.
Ao chegar no Templo de Adoração, Dormin que é interpretado por duas vozes, uma masculina e outra feminina, explica à Wander que para ressuscitar Mono seria necessário que ele derrubasse todos os 16 ídolos, os quais se encontram encarnados em forma de colossos e que só é possível destruí-los usando a Espada Ancestral, roubada por Wander de Lord Emon.
O Lord Emon é um xamã respeitado por dominar o poder da magia e ser um grande
conhecedor de Dormin. Ele se juntou com alguns guerreiros logo no início da trama para impedir que o protagonista consiga tal façanha. Ao decorrer do jogo, a cada colosso destruido, o corpo de Wander vai tendo transformações, adquirindo marcas e chifres, enquanto a Mono vai melhorando a sua aparência. Mas o preço para tê-la de volta não era apenas isso. No final do jogo, é revelado a verdadeira intenção de Dormin: Os 16 colossos não eram ídolos que limitavam o seu poder e sim selos que prendiam o seu espírito demoníaco. A história acaba com Wander sendo possuído, e renascido como um bebê de chifres. Mono aparentemente cuidará do protagonista, após o final do jogo.
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PARA
Lanรงamento 3 de Outubro de 2014
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À seguir, um pequeno resumo dos dezesseis colossos que você enfrentará durante o jogo! A maioria tenta apresentar uma forma parecida de um animal, mas seus corpos são feitos de pedras, musgo, grama e outros atributos naturais
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Valus
Quadratus
Valus é o nome dado ao primeiro Colosso. Ele se encontra logo a frente do Templo da Adoração. Esse colosso humanoide faz de sua casa uma area ampla e acessível apenas escalando por vinhas e ruinas de pedras de um penhasco. Não pense que será fácil por ser o primeiro colosso.
Quadratus é o nome dado ao Segundo colosso, representando um touro misturado com mamute. Seu lar fica ao norte do Templo da Adoração, debaixo da grande ponte, ao pé de um gigantesco penhasco. Achar seu ponto fraco para escalar é mais difícil do que aparenta
Gaius Gaius é o nome dado ao terceiro colosso, similar a um cavaleiro. Seu lar é uma arena no centro de um lago Escondido entre as montanhas ao norte. Ele possui uma espada que carrega em sua mão direita, um golpe dela pode ser fatal. Há um circulo na arena que ajudará em sua vitória.
Phaedra Phaedra é o nome dado ao quarto colosso. Parecido com um cavalo gigante, seu lar fica entre algumas montanhas, em um recanto mais afastado do mapa, com um campo aberto e três ruinas acessiveis. Não deixe se enganar pelas “suas “tranças”, ele é bem difícil de lidar.
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Avion Avion é o nome dado ao quinto colosso. Semelhante a uma ave de rapina, este ágil colosso se encontra em um nebuloso lago, empoleirado no topo de uma alta ruina, acima da água. Ele não irá te atacar, até que você atinja ele com uma flecha. Ele fica parado, te observando cuidadosamente antes de dar o primeiro ataque.
Barba
Hydrus
Barba é o nome dado ao sexto colosso. Parecido com o primeiro colosso, este enorme barbado se encontra num templo remoto do deserto. Apesar de parecer cômico sua “barba”, ele carrega uma força enorme nos ombros, sendo difícil parar em certos momentos e conseguir acertar seu ponto fraco.
Hydrus é o nome dado ao sétimo colosso. Semelhante a uma enguia elétrica, ele nada em um lago sombrio. Cuidado, cada uma de suas pontas laranjas dão choques que causam muito dano ao personagem. Há o momento certo de andar em suas costas antes dele mergulhar para as profundezas do lago novamente.
Kuromori Kuromori é o nome dado ao oitavo colosso. Similar a um lagarto gigante, esse colosso escalador de paredes pode ser encontrado em uma estreita porem alta arena entre algumas montanhas. Atire flechas em suas pernas enquanto ele escala, para que ele caia de barriga pra cima e revele o ponto fraco!
45 Basaran
Dirge
Basaran é o nome dado ao nono colosso. Parecendo uma tartaruga, esse colosso pode ser encontrado dentro de uma caverna, perto de uma áre coberta de fumaça e de gêiseres. Ele é muito violento e chato de se vencer, diga-se de passagem! Ele ergue seu rosto e de sua boca dispara alguns raios elétricos que ao atingirem Wander em seu cavalo, o derruba e causa danos severos.
Dirge é o nome dado ao décimo colosso. Este colosso parecido com uma serpente, se move por debaixo da areia de uma gigantesca caverna no canto extremo norte do deserto. Cuidado por onde anda! Esteja preparado para olhar para trás e olhar pra frente com uma certa frequência, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come! Mire uma flecha no olho de Dirge, para que perca a visão temporariamente!
Celosia Celosia é o nome dado ao décimo primeiro colosso. Similar a um touro, encontra-se num pequeno porem profundo desfiladeiro ao lado direito debaixo da grande ponte. Ele é conhecido por seu tamanho ser menor ao dos outros colossus. Todo esse tamanho pra ter medo de fogo. Pegue uma madeira de um pilar, acenda com fogo e o assuste!
Pelagia Pelagia é o nome dado ao décimo Segundo colosso, encontrado em um lago próximo de uma cachoeira. Uma tartarua seria o animal mais próximo deste gigante. Tambem com alguns golpes elétricos, é outro colosso que irá testar sua paciência para derrota-lo.
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Phalanx
Cenobia
Phalanx é o nome dado ao décimo terceiro colosso, encontrado no meio do extensor deserto em meio de algumas ruínas. Apesar de sua aparencia imensa, ele é dócil e nao tentará machucar Wander. Não se engane, assim que sentir que está sendo ameaçado, Phalanx vai voltar a areia para se recuperar.
Cenobia é o nome dado ao décimo quarto colosso, encontrado no meio de uma cidade em ruínas. Ele lembra Celosia em tamanho, entretando é parecido mais com um Leão. Seus ataques são tão furiosos quanto o de Celosia, cuidado para ele não te acertar. Uma vez acertado, será difícil levantar.
Argus
Malus
Argus é o nome dado ao décimo quinto colosso. Este gigante com o cutelo em mãos se encontra dentro de uma Fortaleza no extreme oeste. Certamente, ele é um dos mais perigosos e difícil de matar, achar e chegar até seus pontos fracos não é tarefa fácil! Tire o cutelo de sua mão para conseguir derrota-lo.
Malus é o nome dado ao décimo sexton e ultimo colosso, encontrado no topo de uma enorme e ampla torre. Diferente dos outros quinze colossus, Malus fica em uma area inacessível até que se derrote todos os outros quinze colossus. Finalmente chegou a hora da batalha final! Não meça esforços!
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