Roteiros práticas pedagógicas

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Ministério da Educação Universidade Federal da Fronteira Sul Curso: Graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura Disciplina: Biologia

Roteiro de Aula Prática Bolsistas PIBID Ciências Biológicas: Raquel Weyh Dattein e Tamini Wyzykowski Supervisora: Marcia Tschiedel Coordenador: Roque Ismael da Costa Güllich e Eliane Gonçalves dos Santos 1 Aula Nº: 02 2 Título da Aula: Funcionamento integrado da circulação e da respiração. 3 Temática: Verificar a quantidade de batimentos cardíacos em situação de repouso e após exercícios físicos. 4 Objetivo: Fazer a medição da frequência cardíaca, da pulsação e da respiração em repouso e após atividades físicas; aprender como calcular a frequência cardíaca ideal para cada idade. 5 Materiais: a. Cronometro; b. Estetoscópio caseiro (Anexo 1); c. Corda. 6 Procedimentos: a. Solicitar que os alunos organizem-se em grupos de seis pessoas para realizar as atividades, e cada grupo tenha os materiais descritos acima. 6.1 Pulsação e respiração a. Um componente do grupo fica em situação de repouso por um minuto, depois outro aluno mede a pulsação no pescoço ou no punho, e o outro conta os movimentos respiratórios, que serão anotados na tabela. Repetir o procedimento, porém após o mesmo aluno pular corda por 5 minutos, e também anotar os dados na tabela (Anexo 2). 6.2 Frequência cardíaca a. Uma pessoa do grupo coloca o funil do estetoscópio no peito de um colega, para que possa ouvir os batimentos cardíacos, aquela deve contar quantas vezes ouviu o coração bater, enquanto que outro integrante marca no cronometro um minuto. Realizar esse procedimento, com a pessoa em repouso e posteriormente ter pulado corda por 5 minutos. Anotar os dados na tabela (Anexo 3). b. Os alunos deverão revezar para ouvir o coração um do outro e após cada um ouvirá o seu coração. 7 Recomendações e sugestões especiais para o experimento: a. Solicitar que construam o estetoscópio em casa e tragam pronto para a aula prática.


8 Questões: a. Por que há um aumento de batimentos cardíacos e respiratórios após atividade física? b. Que gás obtemos durante a respiração e qual sua função no nosso corpo? c. Todos podem ter a mesma frequência cardíaca? Por quê? d. Qual é a média de batimentos cardíacos do grupo? e. O que é frequência cardíaca? f. Os batimentos cardíacos (número/minuto) de um adulto normal é de 60 a 80 batimentos por minuto. Os valores encontrados aproximam-se desse valor? Explique. g. Qual é a importância para o organismo do aumento da frequência cardíaca em determinadas ocasiões? h. Descreva pressão arterial e diga como é medida. E que níveis da pressão arterial são considerados normais para uma pessoa adulta? i. O que caracteriza um quadro de hipertensão (ou pressão alta, como é conhecida popularmente)? Que sintomas são comuns em pessoas hipertensas? E quais os riscos à saúde? j. Caracterize a hipotensão ( ou pressão baixa – hipotonia arterial)? Relacione os sintomas? Há riscos à saúde, associados à hipotensão? k. Procure pesquisar/saber a respeito dos problemas ou riscos de situações onde a pressão sistólica e diastólica registram níveis muito próximos. 9 Observações sobre o encaminhamento da aula: Os alunos fizeram uma pesquisa em torno de algumas questões que foram propostas para esclarecer melhor diversas informações relacionadas com o tema “pressão arterial”. 10 Referências: PORTO, Amélia Pereira Batista. De olho em ciências. 1 ed. Editora FAPI: Belo Horizonte/MG, 2010. 11 Anexos Anexo 1 – Confecção de um estetoscópio a. O estetoscópio (scópio= exame; estetos= peito) é um instrumento utilizado por profissionais da saúde e serve para canalizar o som do corpo até os ouvidos, sem nenhuma interferência externa, ou seja, é um aparelho para ouvir o coração e a respiração. Dessa forma, é possível ao profissional da saúde detectar sons alterados que auxiliem no diagnóstico clínico da patologia. O estetoscópio foi inventado em 1816 por René Téophile Laennec, médico francês que sentia dificuldade em auscultar seus pacientes. O estetoscópio montado em sala de aula pode ser uma excelente ferramenta para o professor trabalhar com os alunos o sistema respiratório e o sistema circulatório de uma forma diferente e divertida. b. Materiais necessários para montar o estetoscópio: 60 cm de mangueira; funil de plástico pequeno; fita adesiva. c. Como montar o estetoscópio: coloque uma das pontas da mangueira junto à ponta do funil, e prenda bem com a fita adesiva. Para ouvir os sons dos órgãos é só colocar o funil em cima


do órgão que deseja auscultar, como por exemplo, o lado esquerdo do teu peito ou no peito de um colega, e a outra ponta livre da mangueira no ouvido. Anexo 2 – Tabela para a atividade 6.1 Medida Pulsação Respiração

Em repouso

Após atividade física

Anexo 3 - Tabela para a atividade 6.1 Número de pulsações por minuto Nome do aluno Em repouso Após atividade física

Ministério da Educação Universidade Federal da Fronteira Sul Curso: Graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura Disciplina: Biologia Roteiro de Aula Prática Bolsista PIBIDCiências: Raquel Weyh Dattein e Tamini Wyzykowski Supervisora: Marcia Tschiedel Coordenador: Roque Ismael da Costa Güllich e Eliane Gonçalves dos Santos 1 Aula Nº: 01 2 Título da Aula: Simulando como partes do sistema respiratório funcionam para melhor compreendê-lo. 3 Temática: Oportunizar aos alunos uma maior visibilidade e melhor compreensão do funcionamento do seu corpo; 4 Objetivo: Promover a aprendizagem dos alunos sobre o funcionamento do Sistema Respiratório; desafiar a montagem de uma simulação do processo de respiração com materiais alternativos; instigar os alunos a escrever um relatório da prática a ser


realizada, relacionando os conceitos ensinados; avaliar através da participação em aula e dos relatórios se houve aprendizagem; 5 Materiais: a. Um balão ou bexiga tamanho 6; b. Um balão ou bexiga tamanho 10; c. Um canudo de plástico ou um refil de caneta estereográfica; d. Uma garrafa Poli tereftalato de etileno (PET) pequena de 500 ml; e. Estilete ou tesoura (utilizado somente pela professora e pelas bolsistas, por ser um material perfuro-cortante) e fita adesiva transparente. 6 Procedimentos: a. Cortar a garrafa PET ao meio com auxílio de um estilete ou tesoura; b. Cortar o balão de tamanho 10 no meio, esticando sua parte inferior e colocando-a na parte inferior da garrafa pet; c. Passar a fita adesiva na borda da garrafa vedando bem o balão; d. Fixar o balão de tamanho 6 em uma das extremidades do canudo com a fita adesiva; e. Colocar o canudo com o balão dentro da garrafa pela “boca”, fechando-a com sua tampa (esta deve apresentar um furo no meio que permita a passagem do canudo); f. puxar a bexiga, que está na parte inferior da garrafa, para baixo, de forma que aumente o volume do balão contido no interior da garrafa.

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Recomendações e sugestões especiais para o experimento:

Questões: a. Relacione o simulador com o funcionamento do pulmão humano. b. Como funciona a inspiração e a expiração?

9 Observações sobre o encaminhamento da aula: a. O estilete ou tesoura deve ser utilizado somente pela professora e pelas bolsistas, por ser um material perfuro-cortante. 10. Referências SILVA, Raquel. Como funciona a inspiração e a expiração? 2010. Disponível em: <http://pontociencia.org.br/gerarpdf/index.php?experiencia=532> Acesso em: 20 ago. 2014. 11 Anexos:


Fonte: DATTEIN, WYZYKOWSKI, 2014. Figura1: Alunos realizando a Experiência

Fonte: DATTEIN, WYZYKOWSKI, 2014. Figura 2: Testando o simulador do pulmão

Fonte: DATTEIN, WYZYKOWSKI, 2014. Figura 3: Escrita do relatório.

Ministério da Educação Universidade Federal da Fronteira Sul Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ciências

Roteiro de Aula Prática Bolsista PIBIDCiências: ThainaraMarcotto Alba Supervisora: Marisa Both Coordenadores: Roque Ismael da Costa Güllich e Eliane Gonçalves Santos 9 Aula Nº: 04 10 Título da Aula: Visitando o Laboratório Bioquímico 11 Temática: Tipagem sanguínea: sistema ABO


12 Objetivo: Conhecer como funciona o processo de identificação da tipagem sanguínea, assim como os equipamentos utilizados para a realização do referido teste. 13 Materiais:(Descrever os materiais que foram utilizados no laboratório pelas bioquímicas)

14 Procedimentos:(Descrever os procedimentos que foram utilizados no laboratório pelas bioquímicas para a identificação da tipagem sanguínea).

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Recomendações e sugestões especiais para o experimento: É importante tomar cuidado quanto se está em ambientes de laboratórios, não tocar ou encostar-se nos materiais e vidrarias, ao menos que seja solicitado Fazer a visitação acompanhando dos profissionais do laboratório. Questões: (Devem ser respondidas pelos alunos) a. Através do que você observou, descreva como ocorre o processo de tipagem do sangue. b. Você acha importante cada pessoa saber sua respectiva tipagem sanguínea? Por quê? c. Você aprendeu algo novo com esta atividade? O que? Descreva. d. Através da tabela indique quais grupos sanguíneos foram identificados durante a atividade. e. O que são os gumos que vocês observaram?

9 Observações sobre o encaminhamento da aula: b. Para a realização dessa aula, é necessário comunicar-se com algum laboratório da cidade para uma possível visita, explicando que os profissionais podem apresentar os equipamentos, dar os devidos encaminhamentos e explicações a atividade de tipagem sanguínea. c. Antes da visita ao laboratório é necessário orientar os alunos como relação ao desenvolvimento da atividade prática, assim como mencionar que eles não são obrigados a realizar o teste da tipagem sanguínea. d. É necessário que os alunos sintam-se motivados a participar. e. Esta aula prática precisaestar associada aos conteúdos do corpo humano/saúde no programa de Ciências. 10 Anexos Observando a imagem abaixo, marque nas tabelas a seguir o tipo ABO que foi identificado em quem fez o teste, e também marque o fator Rh que foi identificado.


SISTEMA ABO A

B

AB

O

FATOR RH + -


Complete os nomes das respectivas partes de um microscópio

Ministério da Educação Universidade Federal da Fronteira Sul Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Ciências da Natureza

Roteiro de Aula Prática Bolsista PIBIDCiências Biológicas: Elivelto Richter Supervisora: Tatiana Roberta Fröhlich Venzke


Coordenador: Roque Ismael da Costa Güllich e Eliane dos Santos Professora da Escola: Jociele Thomas

17 Aula Nº: 01 18 Título da Aula: Um olhar evolutivo no estudo dos filos. 19 Temática: Animais Invertebrados 20 Objetivo: Estabelecer relações evolutivas entre os filos de Invertebrados. Entender a evolução das espécies de forma contextualizada e agregada. Criar relações entre derivações apomórficas na evolução dos invertebrados, compreendendo a complexidade estrutural dos seres vivos. 21 Materiais: a. Figuras de seres vivos representantes dos filos dos Invertebrados; b. Cartolina; c. Canetão; d. Cola; e. Fita adesiva; f. Computador; g. Projetor; 22 Procedimentos: a. Fixe a cartolina com o auxílio da fita adesiva no quadro negro; b. Para iniciar a aula fazer um breve explicação sobre cladogramas; c. Desenhar a estrutura do cladograma evolutivo dos invertebrados na cartolina; d. O próximo passo é fazer a abordagem por meio de slides sobre o primeiro grupo de invertebrados em ordem evolutiva; e. Ao iniciar a explicação fixar na estrutura do cladograma uma figura de um porífero; f. Durante a explicação dos slides abordar características do filo, estruturas corpóreas. g. Por conseguinte abordar o filo Cnidário, fixando uma figura de um ser representante do filo na estrutura do cladograma; h. Estabelecer relações evolutivas e derivações apomórficas entre os filos dos Poríferos e Cnidários, abordando a complexidade dos seres constituintes; i. Progredir o cladograma até o filo Echinodermata, sempre estabelecendo relações entre os filos seguindo com a idealização apresentada nos itens acima.

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24 l. m. n. o. p.

Recomendações e sugestões especiais para a prática pedagógica: a. Estabelecer diálogo durante a aula; b. Realizar questionamentos no decorrer das aulas.

Questões: O que é evolução? O que é um cladograma? Qual e a relação entre os filos de Invertebrados? Qual é a relação entre Poríferos e Cnidários? Entre Platelmintos e Nematelmintos?


q. Qual ser possui uma complexidade estrutural maior: Uma esponja ou uma estrelado-mar? Por que?

9 Observações sobre o encaminhamento da aula: f. É necessário que os alunos sintam-se motivados a participar e dialogar; g. A dinâmica deve ser aplicada pós abordagem da temática em questão; h. Figuras e cartolina devem ser adquiridas com antecedência. i. Prévio preparo da aula.


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