África
Fulanas & suas capulanas
Viagem missionaria 2011 Memórias de Viagem, pelas fulanas. Pensávamos em fazer diferença, mas a diferença foi feita em nós.
Itinerรกrio: Moรงambique, Nampula e ร frica do Sul | 20/09 a 06/10/11
Capulana ao vento... Oonde estava seu pensamento?
Memórias... Esse não é um livro de fotografia. É um livro de memórias. De um tempo em que Deus nos deu tarefinhas de brincadeira, enquanto ele fazia sua obra maravilhosa no mundo e em nós. Como um pai que fala pro filho catar folhinhas do jardim, enquanto ele faz o serviço pesado, só pra olhar sua cara de satisfação juntando folhinha por folhinha, na intenção de ajudar o pai. Lá estávamos nós. Tão preocupadas com nossas tarefas. Cada uma levava sua “função” no bolso e sacava um leque de opções no menor sinal de necessidade. Éramos 14 fulanas e suas capulanas. Mulheres cujos nomes não fazia tanta diferença para aquele povo, porque realmente ali, diante de tantas carências, não éramos muita coisa. Mas o nome de Jesus, esse sim, era capaz de provocar mudanças verdadeiras e duradouras. Pensávamos no nosso trabalho e na diferença que poderíamos fazer, mas o que aconteceu é que voltamos diferentes. Pelo que vimos, pelo que sentimos na pele, pelas verdades de Deus sendo postas em prática, diante de tudo o que perdemos, mas na verdade ganhamos, diante da soberania de Deus, o trabalho, a glória, a capacidade, tudo veio dele, porque dele, por ele e pra ele são todas as coisas. Deus começou a nos ensinar isso ainda no início da viagem, quando as malas de doações e com os nossos recursos para as “tarefinhas” ficaram todas presas na alfândega. Estávamos “sem chão”. E por que o “seu poder se aperfeiçoa na minha fraqueza” é que as coisas começaram a fluir da melhor maneira possível: dentro de uma dependência de Deus ainda maior, com um grupo ainda mais unido e co-dependente, diante da falta de chão. Acho que visitamos alguns dos lugares mais pobres do planeta, vimos coisas de dar um nó na garganta, tivemos medo, nojo, frio, raiva, saudades, tristeza, decepção, tudo junto e também demos risada, nos alegramos, aprendemos muito e praticamos uma das melhores coisas da vida. O amor. Não posso esquecer. Que o amor não é uma opção, mas um mandamento, se é que queremos mesmo pertencer a Deus. É na prática desse amor que colocamos nossa fé em ação. E como o tempo passa e as memórias se vão como o vento, esse livro tem o propósito de trazer de volta ao nosso coração essa verdade e essas urgências às nossas orações.
A Ă frica que eu conhecia
A África que eu conhecia A gente sempre tem uma ideia pré-concebida sobre os lugares do mundo. Me surpreendi com a África em dois aspectos. Não tem só desgraça lá, mas também não é só alegria. A realidade, que até mesmo a natureza sofre (apesar de ser linda por si só), é a de um continente castigado pela exploração econômica e pela cultura altamente influenciada pela feitiçaria e por rituais que agridem os direitos, principalmente das crianças, em sua integridade física e moral. Na África do Sul ouvimos falar que acontece um estupro a cada 15 segundos (dos que são registrados na delegacia). Há uma crença por lá que diz que se um homem com Aids faz sexo com uma mulher virgem, ele é curado. Assim, as maiores vítimas são as crianças, que podem morrer ou ser contaminadas com a doença. O Museu Nacional de Moçambique exibe suas máscaras de rituais e objetos utilizados para “iniciação sexual” de crianças com idade a partir de 8 anos de idade. Homens ou mulheres já em idade avançada iniciam o ritual e levam crianças a fazerem sexo com eles. Veja, isso não é uma “crente” reparando aqui e ali e querendo botar defeito nas crenças dos outros. É o Museu Nacional de um país, registrando seus costumes, aos quais não conseguimos ficar indiferentes, pois nessa “cultura” muitas crianças são contaminadas com o vírus HIV, ou são mutiladas e muitas vezes morrem pela infecção causada pelos instrumentos utilizados nos rituais. Apesar de tudo isso, os africanos tem música no sangue, ritmo e afinação nas vozes. Gratidão no coração e você pode ver ao mesmo tempo sofrimento e esperança em seus olhos. Esperam por conhecer o Deus que não exige nada em troca para dar vida e vida em abundância.
Aeroporto Af rica do Sul Antes de chegar a Mocambique
E agora? Levávamos no coração nossas expectativas e também uma vontade enorme de fazer diferença. Porém no começo as malas com as doações ficaram presas na alfândega na cidade de Dondo, chegando em Moçambique. Quando chegamos na casa onde ficaríamos hospedadas (foto acima na página ao lado) não sabíamos o que fazer, porque os fantoches, instrumentos musicais, materiais para atividades com crianças, materiais escolares, camisetas de uniforme, banners para sinalização das escolas e projetos, etc estavam todos nas nossas malas. Iniciamos então, meio que sem querer, uma troca de “funções”. Quem pensava que ia fazer uma coisa fez outra, cada uma pôde experimentar um pouquinho de tudo e isso ajudou a “misturar” o grupo. Logo percebemos que as carências eram enormes e que talvez mesmo com as malas liberadas, nossas “coisas” ali eram insignificantes, tamanha a carência de tudo. Os presentes que levaríamos logo viraram presença. Não havia nada para doar, a não ser uma palavra, um abraço, uma música, um ritmo, um carinho, uma oração. E aí começou o envolvimento de verdade com as PESSOAS de lá. Isso acabou sendo um aprendizado grande pra nós. A importância do SER, e não do TER e a busca pela presença de Deus, única presença que poderia realmente transformar cada vida, cada canto, transformar cada coração, para transformar um país inteiro. E já vinha transformando! A Igreja “Baptista” de Dondo, nos deu um banho de alegria, generosidade e gratidão. Nos deram presentes, artesanatos típicos da região, fizeram um jantar (que acabou sendo à luz de velas, porque faltou energia), dançaram seus ritmos nos tambores tocados com alegria e no final cantaram pra gente: “Recordaremos, recordaremos, nunca vamos esquecer, recordaremos! Que Deus vos guarde, nós pediremos, e também vos abençoe, nós oraremos!” Foi de arrepiar! nós é que recordaremos! comer com a mão, cantar junto com eles e adorar a Deus, sabendo que muitos ali não tinham motivos para se alegrar, mas adoravam mesmo assim. Lição de vida. Lindo demais!
Perdemosas malas com os presentes que levamos para eles. Ainda assim ganhamos gratidao.
A Ă frica que passei a conhecer
Contentamento. Ser f eliz com o que se tem.
A África que passei a conhecer - Por que a Guilhermina não foi a escola? - A Guilhermina não foi à escola porque tinha Malária. - Porque tinha? - Malária! Esse foi um pedacinho da aula de português que ouvimos quando fomos visitar a Escola El Shaddai, um dos projetos que Deus abençoa através da vida dos missionários em Moçambique. A professora perguntava e os alunos respondiam em coro, acho que nessa hora todas as fulanas pararam para ouvir e admirar a atenção e a participação em massa dos alunos em sala de aula. A África que passei a conhecer na cidade de Dondo, Moçambique, tem abacaxi plantado na horta da escola, tem criança estudando. Tem posto de saúde funcionando, remédios, gente sendo atendida e tratada. Tem forno para fazer pão no projeto “CAFONU” (na época era um projeto novo dos missionários), tem igreja, tem creche e algumas pessoas trabalhando em todos esses projetos. E Sim, ainda falta muito, mas a semente está sendo plantada. O evangelho é o princípio que norteia tudo isso, mas um evangelho na prática, onde o amor “de palavras” é transformado em ações, porque não faria sentido falar do amor de Deus e não transformar uma sociedade carente. É tão bom ver que a presença de pessoas que trabalham duro ali como missionários começou a transformar a comunidade. Porém é bom lembrar que no Brasil, as carências são as mesmas, só camufladas com um pouco mais de desenvolvimento. É ilusão pensar que não precisamos colocar a mão na massa, ao invés de ficar anos e anos na teoria. Todos os meus dias deveriam ser uma viagem missionária nesse mundo. Afinal, descansar mesmo, só no céu, quando Jesus disser: “Entra no meu descanso”.
Esperanรงa projetos de dondo e nampula
Esperanca. Proj etos que precisam de ajuda.
Projetos de Dondo - Moçambique
Projetos de Dondo e Nampula
Escola Pquenas Sementes
Escola anexa à Igreja Batista de Dondo. Alfabetização para crianças de até 6 anos.
estudado ou não, por isso procuramos aproveitar o tempo em que elas podem aprender e crescer com coisas saudáveis”, diz o missionário.
Escola El Shaddai
CAC - Posto de Saúde
Alguns professores, com idade entre 20 e 25 anos, dão aula de todas as matérias. Eles gostam mais dessa escola do que das escolas públicas. “Aqui é melhor, a religião Cristã é o que conta. A escola e eu nos combinamos melhor. A escola é simpática e carinhosa”, disse um dos professores.
Atendem em torno de 2000 pessoas por mês. Como diz o cartaz, fazem aconselhamento, saúde preventiva contra a AIDS, nutrição para crianças e adultos, recreação e ali também falam de Jesus.
A casa de madeira é a cozinha da escola. As outras salas também eram de madeira, mas atraíam cobras. Todas as manhãs eles tinham que matar uma cobra antes de dar início às aulas. Por isso tiveram que construir de alvenaria. A merenda é arroz, soja, com algum tipo de cereal junto. É uma mistura que vem da América, de doação. Os cupinzeiros são sinal de prosperidade, pois é sinal de onde tem água. A escola tem alguns. Os materiais para perfuração de poços foram doados pelos americanos também. Eles aprendem português e sabem inglês. As crianças estudam com muita dedicação e respeitam os professores. Cada aluno é responsável por uma planta. É obrigatório cuidar de uma, se você estuda lá. Na época que fomos, existia a necessidade de alguém para fazer cultura de peixes, pois o local já estava preparado para isso. Jovens crentes se envolvem em ONGS e ajudam crianças órfãs e em idade escolar. A escola trabalha tentando alcançar o potencial que cada criança tem. “Elas vão crescer do mesmo jeito, tendo
Casa de Nutrição (casa laranja) Oferece orientações sobre comida e nutrição à população.
CAFONU (casa branca) Com onde foi instalado um forno para produção de pão. Lá eles passariam a vender pães, usando recursos da região. Era um projeto auto-sustentável, como diziam.
Escola Raio de Sol (telhado de palha) Maternal e Jardim (4 a 6 anos). Na época a escola atendia até 150 crianças.
Hospital de Dondo A Igreja Batista de Dondo abraçou o hospital público. Com o pouco que eles tem, fazem sopa e levam aos enfermos que sofrem com a Aids. Além desses projetos, os missionários realizam visitas às tribos e à comunidade vizinha. A expectativa de vida é baixa, em torno de 35 anos. A geração mais antiga não era tão promíscua, então sobreviveu. Já a geração mais nova está morrendo de Aids e passando para os filhos. Então são 2 gerações perdidas. Quem salva são aqueles que cresceram na igreja e aceitaram Jesus bem cedo. Esses poderão transformar Moçambique.
Projetos de Nampula - Moçambique Em Nampula, os missionários estavam há menos tempo e a região era mais complicada por causa de conflitos políticos e reliogiosos. Ainda assim, os missionários desenvolveram projetos interessantes como o congresso de mulheres e a Escola Bíblica de Férias (EBF), para crianças.
com mal-estar, o outro com dor, mas lá estavam eles, com um caderninho numa mão e a bíblia em outra. Eles são apaixonados pelo que fazem Lá a educação infantil é costumeiramente feita por homens. Eles queriam também aprender a fazer decoração, desenhar, etc.
A cidade é uma confusão, parece as imagens que a gente vê da Índia. Dondo era menos “desenvolvido”, mas lá não sentíamos tanto medo e tanta dó das pessoas como em Nampula.
A EBF tinha mais de 200 crianças. Num templo escuro, de barro, fechado e quente. Contamos histórias, cantamos, foi super desgastante, mas foi bom. Fizemos brincadeiras também. Depois teve uma fila enorme para o lanche.
As mulheres que participaram do Congresso de Mulheres 2011 (Mulheres segundo o coração de Deus), andaram 15km para pegar o “chapa” (transporte em carrocerias de caminhonete) e depois 200km nesses carros para chegar em Nampula. Viajaram o dia todo e ainda de noite não haviam comido. Elas iriam dormir no chão com seus filhos para aguardar o momento do congresso. Além disso, pagaram 320 Meticais para o “chapa” e mais 20 para a inscrição no congresso. Uma quantia grande, que estavam economizando há muito tempo para poderem participar do “evento”. Incrível que pessoas que não tem o que comer invistam tanto em um evento com foco espiritual. Na hora da fila da comida (jantar) deu uma briga porque, segundo elas, as primeiras estavam pegando muita comida e não deixando para as de trás. “Nós que somos mulheres segundo o coração de Deus (tema do congresso) temos que deixar nossas irmãs comerem. Não tem outro motivo, somos de Deus, vamos fazer certo, só isso.”, disse uma das mulheres no meio da briga. Alguns homens também vieram para aprender atividades para crianças com a Shirlei (do nosso grupo). Um deles estava
No congresso nos surpreendíamos com as tristezas daquele povo. Uma das mulheres pediu oração porque estava com dores. Disse que apanhou tanto do marido que quebrou as costelas. Tinha colocado gesso, mas já havia tirado e ainda estava com dores. Os testemunhos foram emocionantes. Algumas desamarraram os cordões que estavam presos aos corpos de seus filhos desde o nascimento. Esses cordões são pactos que eles fazem com os “curandeiros” quando a criança nasce. Apenas os pais podem desamarrá-los e não fazem isso se não for pela intervenção e poder de Deus, porque do contrário, a criança morre. Muitas mães enfrentam o desprezo da família quando aceitam Jesus. Seus familiares se reúnem contra a pessoa e fazem feitiçarias para a destruição de sua vida. Muitas mulheres sofrem opressões físicas e psicológicas enquanto estão amarradas e só depois de romper com o inimigo conseguem ter uma vida normal, se casar e ter filhos. No final do congresso, a cena era essa: TODAS as mulheres ajoelhadas, orando, se confessando diante de Deus e se entregando a Jesus. Glória a Deus!
Momentos marcantes e curiosidades
Se oFilho vos lib ertar, verdadeiramente sereis livres.
Novos sabores!
De repente virei professora de “Microsoft Word” para alguns adolescentes. Esse rapaz, chamado Eugênio, ao ver um dos recursos do programa, disse: “Estou emocionado”.
A Coca-cola parece estar em todos os lugares do mundo. Era o líquido mais barato e mais fácil de encontrar em Dondo, Moçambique.
Na aldeia de Mutondo éramos convidadas de honra. Prato principal: Ratazana! vai encarar?
Lá, todo mundo ajuda
Esses meninos vieram vender coisas pela janela do carro que estávamos. Eu falei de Jesus para eles. Ele disse: “Me disseram que Jesus era só para os brancos”. E então oramos com eles.
Quando você acha que não vai chegar em lugar nenhum, lá está a Aldeia Mutondo. Como alguém pode morar tão longe e como foram parar ali, não me pergunte.
Uma das fulanas fez uma doação de “refrescos” e bolachas na igreja de Dondo, eles amam fanta uva!
É assim que elas carregam seus filhos!
Deus dá criatividade e usa nossos 5 pães e 2 peixinhos! Parabéns a todas que entraram em ação!
A gente tinha medo das agulhas, afinal a maioria das pessoas lá tem Aids. Mas as fulanas foram guerreiras e amaram até o fim.
Nesse avião uma muçulmana se entregou a Jesus e acho que todas nós fizemos issso de novo, porque nunca vi tanta turbulência!
Vanessa, dentista, e sua assistente Marli, jornalista. A Marli nunca viu tantas boquinhas problemáticas e para ela foi um imenso desafio.
Esse foi um dos locais em que dormimos sem tomar banho e escovar os dentes, em Nampula, com medo da água ser contaminada, porque algumas de nós passaram mal.
Criança sozinha, dormindo no chão, ninguém por perto. Cheguei perto para tirar foto, com medo... nada. Só depois vi que a mãe dela estava a uns 10 metros de distância, numa venda.
Na mesma água, se lava roupa, se bebe, se faz comida, tomam banho e um triste etc!
Esse é um dos trajes que estava no Museu Nacional de Moçambique, utilizado em rituais de iniciação sexual com crianças de 8 a 12 anos. Que Deus tenha misericórdia!
E graças a Deus se encontrarem água!
A Alethea tinha uma foto assim e eu fiz igual. Afinal ela era nossa líder e ensinou tanta coisa pra gente, kkkk. Era lindo de ver a paixão da Alethea por aquele povo e aquele lugar.
E em Nampula, ganhamos ainda mais presentes no final do congresso! Lindo demais!
No final da viagem virei a “tia de tranças”, pra criançada que foi na EBF.
o que ficou
Amemos por obras e em verdade.
Grandes Lições de vida Deus faz muito quando nós reconhecemos que somos nada. Talvez essa tenha sido nossa primeira tarefa lá, reconhecer. Com tudo o que passamos, reconhecemos que não somos “os ricos” e eles “os pobres”, e sim todos dependentes da graça de Deus. Por vezes pensei que a “bagagem” espiritual que trazia, um pouco de conhecimento, experiência, etc, me serviriam de alguma maneira, porém eu não usei nada disso, pelo contrário, precisei me concentrar onde Deus estava agindo e no que ELE queria fazer. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” (Apocalipse 3:17-18) Dependência de Deus: primeira lição.
A segunda coisa que realmente foi difícil para mim foi o envolvimento real e sincero com as PESSOAS. Sentir o cheiro, mesmo assim chegar perto, oferecer carinho, oração, ajuda. Comer da comida que eles ofereceram com tanto carinho. Participar da mesa como convidado de honra e querendo sumir dali. Isso foi um confronto com o eu. Afinal de contas, você está aqui para amar as pessoas ou para fazer tarefas que você acha importantes? Que não seja a comida motivo de escândalo entre você e o seu irmão! “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.” (Mateus 15:11) “Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?” (Mateus 15:17). Abraçar sem medo, ver a desgraça humana e permanecer ali, com a mais profunda consciência da minha total inutilidade, mas de pé, crendo no Deus do impossível, que poderia trazer conforto e a paz, que excede todo entendimento. Isso foi duro, mas incrivelmente satisfatório. A melhor de todas as atitudes e de todos os dons, o amor.
“Meus filhinhos, nao amemos de palavra, nem de lingua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3:18)
Da esquerda para a direita, na foto da capa Elize Garcia - Designer | Marli Lima - Jornalista | Silvana C. Antunes - Empresária Aliete Staben - Empresária | Alethea Lebedenco - Professora | Shirlei S. Lazarov - Professora Ludmila de Carlos - Veterinária | Vanessa Karuta - Dentista | Rosana Alves - Empresária Liana Cristina - Professora | Daniela Fernanda - Missionária | Kátia Kruklis Andréa Vargas - | Edith - | Érika Checan (que não está na foto) - Ministra de Mulheres PIB, que conduziu nossas reuniões antes da viagem, e no fim não pôde ir.
Fulanas. Quem são elas?