O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e, por isso, foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso, possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR, para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA, para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente, busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu.
2
Escola do Meio Ambiente: Lugar de reencontro com a natureza! "Acho que estamos com saudades de nós mesmos, do Brasil e da infância. É preciso restituir às crianças, o espaço da natureza a que tem direito. Se você não permite o desenvolvimento da criança não há futuro. A espécie tende a desaparecer." Lydia Hortélio, etnomusicóloga e educadora brasileira.
Paz e Bem!
Ao percorrerem os caminhos propostos para o Ensino Infantil na Escola do Meio Ambiente (EMA), Trilha Encantada ou Trilha Indígena, as crianças têm a possibilidade de interagir com a natureza sem os limites das quatro paredes. Desta forma, a Escola do Meio Ambiente passa a ser um lugar de reencontro entre a criança e a natureza. As vivências experimentadas, ao ar livre no decorrer das trilhas, têm cara de brincadeira (e são!). Mas é assim brincando que os pequenos do Ensino Infantil aprendem muitas lições. As vivências desemparedadas deixam as crianças mais saudáveis, observadoras e curiosas a respeito dos outros seres vivos e do mundo. Além disso, o contato com a terra transmite às crianças a sensação de calma, contribuindo com o processo de concentração mais elaborada das mesmas. Uma criança que planta desenvolve um vínculo com a vida, apropriandose do senso de pertencimento ao planeta. Isso faz com que ela, no decorrer do seu crescimento e amadurecimento, assuma, naturalmente, o compromisso pela preservação da VIDA! Abraço fraterno,
Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
3
Centro de Educação Infantil
Ida Rosa Pilan Dell’Omo Etapa IA, IB, IIA e IIB
Coordenadora Pedagógica Helem Nunes Arruda Diretora Patrícia Fortes Lyras
4
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Quatro Elementos” Professoras
Gabriela Chinaque - Etapa I A (Vespertino) Rosilene Faistinguer - Etapa I B (Matutino) Simone Montanha Andalaft - Etapa II A (Matutino) Patrícia Garcia Bianconi - Etapa II B (Vespertino) Objetivos: O projeto objetivou unir todas as turmas em busca de um estudo aprofundado dos quatro elementos vivenciados nas trilhas e, desta forma, cada professora pôde explorar com sua turma uma temática. Ao final, foi realizado um encontro entre todos os elementos e as próprias crianças expuseram as descobertas do projeto. As produções também foram expostas em nossa Mostra de Ciências realizada em setembro na Festa da Primavera. Abaixo apresentamos a descrição do projeto realizado em cada Etapa: Desenvolvimento: Etapa I A- Professora Gabriela Meio Ambiente: Terra Iniciamos o nosso projeto por meio de rodas de conversas, onde pude verificar o conhecimento prévio de cada aluno em relação ao meio ambiente. Nas rodas de conversas, foram apresentados, aos alunos, vídeos com os cuidados e atitudes que devemos ter com a terra (solo). Após esse primeiro momento, entreguei para cada aluno os seguintes materiais: garrafa pet cortada e furada embaixo (como vasinho), terra adubada, sementes de alface e um regador feito de embalagem reciclada. Executamos passo a passo a semeadura e, nesse experimento, plantei em uma garrada pet uma moeda questionando aos alunos se iria nascer uma plantinha que florescesse dinheiro. Desta forma, os alunos cuidaram da semente plantada regando-a e adubando-a. Houve momentos em que eles conversavam com a plantinha, falando palavras bonitas para ela crescer. Durante as aulas, também trabalhamos a sustentabilidade ambiental 5
e enfatizamos a importância em se ter uma cidade limpa. Afinal, se sujarmos as ruas jogando os resíduos no chão não teremos um ambiente saudável pois, a sujeira invade a rua, suja a cidade e quando chove, esses materiais descartados acabam entupindo os bueiros, destruindo também as áreas com natureza. Orientei-os sobre a coleta seletiva, mostrando onde cada lixo deve ser descartado corretamente: lixeira azul (papel), lixeira vermelha (plástico), lixeira amarela (metal), lixeira verde (vidro) e lixeira preta/ marrom (orgânicos). Confeccionamos cartazes com as mãos dos alunos sujas de terra, representando os cuidados que devemos ter com o planeta Terra. Um curta-metragem foi trabalhado com os alunos, cujo enredo contava a história de uma menina que não tinha uma plantinha e resolveu plantar uma árvore. Realizamos em sala de aula outras atividades: recorte e colagem sobre as fases de uma planta, escrita da palavra “Terra” e “lixo”, jogo do bingo das plantas, jogo da memória, rodas de músicas cantando sobre o tema meio ambiente, leituras diversas sobre a natureza e a terra, e a criação de jardins com LEGO. Efetuamos uma aula de culinária onde fizemos bolinho de mandioca. Antes de iniciarmos, perguntei aos alunos de onde vinha a mandioca. Com isso, expliquei a importância de cuidarmos com amor da nossa terra, pois é dela que vêm os nossos alimentos. Etapa I B- Professora Rosilene Plantando Sentimentos, Colhendo Atitudes Pensando no Sol, elaboramos este projeto para proporcionar ao aluno alguns conhecimentos que propiciassem a compreensão da importância desse recurso natural para todo ser vivo. Estudamos ainda os malefícios que a exposição exagerada ao Sol pode trazer, priorizando a conscientização sobre a necessidade dos cuidados e da prevenção de doenças relacionadas a ele. 1- Conhecendo um pouco do Sol: Iniciamos com a leitura do livro “Querido Sol”, introduzindo alguns questionamentos, como: Você sabe como é o Sol? Onde ele fica? Para que ele serve? Depois de ouvi-los, foi relatado que o Sol é a estrela mais próxima a Terra. Cada um fez desenho do Sol no caderno e escreveu à sua maneira “Sol”. 2- As plantas e o Sol: Em roda, conversamos sobre a importância do Sol para as plantas e a importância dessas, já que elas renovam o 6
oxigênio que respiramos. Também conversamos sobre o cuidado e carinho que devemos ter com as plantas. Pensando nisso, fizemos uma experiência com duas plantinhas: uma recebeu durante 30 dias carinho e afeto e teve contato com a luz solar, e a outra só recebeu ofensas e ficou na escuridão. Enquanto a primeira planta ficou cada dia mais linda, a que ficou no escuro definhou. Então, fizemos seu resgate devolvendo luz solar e carinho para ela. 3- A luz do Sol: Com o questionamento "Será que a luz do sol é importante para nossa visão?", levei-os a um quarto bem escuro e perguntei o que estavam vendo. Depois, abri as cortinas e fiz a mesma indagação. De volta à sala, e com um tubo feito de cartolina, posicionei-o em um dos olhos. A outra extremidade tampei com um desenho feito num quadrado de aproximadamente 10 cm cada, de forma a cuidar para que não entrasse luz e, assim, tentarmos observar e decifrar o desenho. Lentamente fui afastando o desenho do tubo para que tivesse passagem de luz. Após todas as crianças olharem, questionei-os: "Vocês conseguiram ver o desenho quando este estava grudado no tubo?" "O que vocês viram neste momento?" "Quando o desenho foi afastado do tubo o que vocês viram? Por que isso aconteceu?". Após essa discussão, fomos para o chão e cada aluno escreveu, à sua maneira, “Luz”. 4- Cuidados com o Sol: Em roda, falamos de alguns benefícios do Sol, como fazer o nosso corpo produzir a vitamina D, que ajuda no bom desenvolvimento dos ossos, e a prevenir certas doenças. Mas também devemos tomar cuidado com o mesmo, principalmente no que se refere às doenças de pele e à desidratação. Então, de uma forma sintética, focando mais nos aspectos relativos à luz e ao calor, fiz alguns questionamentos sobre as características do Sol, utilizando as seguintes questões: "Quando o sol aparece?" "O que acontece quando ele aparece?" "Podemos tomar muito sol?" "Como podemos nos proteger?". As hipóteses das crianças foram registradas em um cartaz coletivo. 5- Experiência com vegetais: Num dia ensolarado, fomos para a área externa da escola e efetuamos a leitura do livro “Dia de Sol”. Em seguida, relembramos os cuidados com o mesmo e fizemos uma experiência com folha de alface. Uma folha foi colocada num pote com água e pouca luz solar e a outra foi exposta diretamente ao Sol. Após algumas horas, comprovamos que aquela que ficou exposta diretamente ao Sol veio a murchar, enquanto a outra permanecia fresquinha. Retornando para a sala, as crianças foram orientadas a desenhar em sulfite o que observaram com as duas folhas de alface. 6- Dia e Noite: Após assistir ao vídeo: “ De onde vem o dia e a noite?" demos uma volta pela escola e tentamos olhar para o Sol protegendo os 7
olhos. Voltando para sala registramos a experiência com desenho chamado “Dia”. Foi enviado como lição de casa a tarefa para observarem a noite, juntamente com a família, e registrarem, também por meio de desenhos, o que viram. 7- Brincadeiras: Fizemos na sala uma lista das atividades que podemos fazer de “Dia” e de “Noite”. Brincamos no pátio de” Dia e Noite”, onde "dia" pulavam no Sol e "noite" na Lua. 8- Maquete: Para que as crianças entendessem o porquê do "Dia" e da "Noite”, elaborei uma maquete a qual puderam ver, tocar e aprender um pouquinho do movimento da Terra e, depois, explicarem para as crianças das outras salas. Também fizeram uma encenação deste movimento, onde os meninos eram o Sol e ficavam parados e as meninas a Terra, girando ao som da música: “Lá vem o Sol”. Também puderam apresentar a maquete a seus familiares na Mostra de Ciências da nossa escola. Etapa II A- Professora Simone O Ar Existe A etapa II A da Educação Infantil trabalhou com o elemento AR, destacando a importância do mesmo para todos os seres vivos por meio de histórias, experiências físicas e sensoriais que estimularam o conhecimento de forma acessível. Pude observar que as crianças interagiram entre si com muita alegria e curiosidade, descobrindo algo a cada atividade apresentada. Trabalhamos com experimentos que evidenciaram o ar, levando as crianças a perceber a sua existência. Brincamos com pipas e cata-ventos, além de capas de tecido. Realizamos atividades onde perceberam o “ar dos pulmões” enchendo luvas e soprando canudos em corridas de sopro. Também foram inseridos métodos culturais de ensino por meio de músicas, histórias, desenhos, dobraduras em papel, cata-ventos e escrita sonora ou não, estimulando em cada criança a vontade de participar efetivamente do projeto, inclusive aprimorando a coordenação motora de cada aluno. Neste projeto, pude despertar a curiosidade na criança por meio da exploração dos cinco sentidos, sendo os resultados positivos, pois os alunos conheceram os elementos da natureza de uma forma simples, mas com muito conteúdo e várias descobertas. 8
Etapa II B- Professora Patrícia Turminha da Água Um dos objetivos do projeto era que percebessem o ciclo da água e seus estados físicos. Para isso, realizamos uma experiência, deixando um saquinho com água em nossa janela, onde puderam observar a formação de gotículas pela evaporação. Também preparamos gelatina, observando diferentes temperaturas, a evaporação e a mistura de elementos que provocaram a mudança de estado da água. Foi uma experiência simples e saborosa para elucidar nossa temática. Porém, o maior objetivo era a conscientização sobre o uso correto e sem desperdício de água, além de provocar reflexões sobre as consequências da poluição da mesma no mundo. Para isso, foram realizadas pesquisas com os pais e também apresentadas informações (textos, imagens e vídeos) que propuseram às crianças o desafio de ser disseminadores dos cuidados com a água e divulgadores dos perigos que o mundo corre, caso falte este elemento vital a todos. Para cumprir nossa missão, elaboramos em aula um texto informativo que, em seguida, foi impresso e distribuído em um passeio pelos arredores da escola à comunidade e também às famílias de cada uma das crianças participantes do projeto. Ao final do projeto, sentimos que os objetivos foram alcançados, conscientizando as crianças e os adultos do significado da água para a vida e a importância de utilizá-la sem desperdício e com muito respeito. Referências consultadas: Moriconi, Renato. Dia de Sol. Editora Frase e Efeito. Etna. Querido Sol. Edições Siciliano. Dias, Vera Lúcia. Cadê o Sol? MMMEdições. Oliveira, Sueli Ferreira de. Dia de Chuva. Editora Casa. Biesemeyer, Ingrid; Bellinghausen. O Mundinho Azul. Editora DCL. Souza, Flavio de. João e o pé de feijão. Editora FTD. Sabino, Fernando. A Árvore generosa. Editora Cosac Naify. Soares, Isabel Cristina Silveira. O passeio da Gotinha. De onde vem o dia e a noite. Diponível em <https://www.youtube.com/watch?v=Nux_3PVdo9U> Baile do vento. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=HUsMAYRausA> Terra. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=pO5la2JB0ew> Meio Ambiente/Conservação. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=a5aHMwVxdo0> A Gotinha Plim Plim. Disponível em <http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot. com/2013/03/historinha-gotinha-plim-plim.html> A menina vento. Disponível em <http://mariazinhazinhazinha.blogspot.com/2009/02/belamenina-vento.html> Cata vento. Disponível em <http://educacao.faber-castell.com.br/wp-content/uploads/2014/07/ Colecao-ECO-Parte-3-Ar-O-folego-da-vida.pdf> Imagens do planeta. Disponível em <http://lorena-salvaroplanetaterra.blogspot.com/2012/02/ qual-e-o-melhor-planeta-para-gente.html>
9
Centro de Educação Infantil
Prof. João Queiroz Marques Etapa IA e IIC
Coordenadora Pedagógica Ana Paula Zago Diretora Gisele Adriana Martinho Evangelista
10
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “O Lixo no Meio Ambiente” Professora
Patrícia Adélia R. Marques Luiz - Etapa I A (Matutino) Introdução: A educação ambiental deve ser algo presente no nosso cotidiano. Devemos começar essa conscientização com os pequenos pois, nesta fase, é mais simples fazê-las entender a importância da natureza para a vida de todos os seres vivos. Um fator relevante para a preservação do meio ambiente é a reciclagem de materiais, através desse processo é possível tirar objetos descartados que levariam décadas para se desintegrar na natureza. O tema proposto em sala de aula iniciou após o nosso passeio à Escola do Meio Ambiente, onde percorremos a Trilha Encantada, tendo o personagem Espantalho como guia. Nesse trajeto, foi tratada a preservação da natureza e a sua importância para os seres vivos. Objetivos:
1. Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do meio ambiente, identificando as situações que causam danos à natureza, como: poluição, desmatamento, queimadas, extinção de animais, e outros. 2. Conscientizar os pais e alunos sobre a importância da coleta seletiva do lixo, do reaproveitamento dos materiais recicláveis e do tempo de decomposição de alguns deles; 3. Destacar a importância e as formas corretas de descarte dos 11
diversos materias que inutilizamos diariamente em nossas casas e na escola. Desenvolvimento: 1- Em roda da conversa lembramos do nosso passeio à EMA e o que o nosso amigo Espantalho e a nossa amiga Fada falaram sobre a preservação do meio ambiente. Questionei as crianças sobre quais medidas nós poderíamos tomar para manter o ambiente limpo. Foi apresentado o problema causado pelo lixo e proposto o tema "reciclagem" para sala. Nesse momento, aproveitei para saber o que eles conheciam sobre o tema do projeto; 2- Para ilustrar mais o projeto, as crianças foram convidadas a assistir dois vídeos no projetor interativo: "Um plano para salvar o planeta" e "Reciclar é preciso" da Turma da Mônica. Aproveitei o momento para explicar sobre a reciclagem, sua importância e como é realizada. Questionei sobre que é coleta seletiva; 3- Pedi que as crianças trouxessem sucatas para escola e enviei para os pais uma pesquisa sobre o tema reciclagem, para saber o que conheciam sobre o assunto; 4- Na aula seguinte, as crianças foram ensinadas a separar metal, papel, plástico e vidro nas lixeiras com as cores amarela, azul, vermelha e verde, respectivamente. Trabalhei os nomes das cores e dos materiais na lousa e chamei os alunos para a seleção dos mesmos; 5- Continuamos fazendo a separação do material envolvendo as embalagens usadas na cozinha da escola, levando as lixeiras até a área externa para separação das mesmas. 6- Com a pesquisa dos pais em mãos, elaborei um gráfico com os dados obtidos a partir das respostas aos questionamentos: "Quantas famílias fazem a coleta seletiva?", "Eles conhecem o tema?"; 7- Passei uma atividade para casa onde as crianças, junto com a família, recortaram, de revistas e jornais, figuras de produtos que poderiam 12
ser reciclados. Fizemos um mural com essas atividades; 8- Propus que, além da coleta seletiva, plantássemos a semente de girassol como forma de ajudar na preservação do meio ambiente, cuidando do seu crescimento, já que trabalhamos anteriormente o crescimento do feijão através da história: João e o Pé de Feijão. Comparamos o crescimento entre as duas espécies; 9- Finalizamos com a produção de “brinquedos” construídos a partir de materias que foram selecionados para serem reaproveitados. Cada criança escolheu um material e o brinquedo que iria fazer com ele. Ajudei as crianças na confecção, oferecendo papéis, canetinhas, tampinhas, e orientando nas etapas que elas mais precisaram.
Referências consultadas: Projeto reciclagem do lixo. Disponível em <https://pedagogiaaopedaletra.com/projetoreciclagem-do-lixo/> Projeto reciclagem e reaproveitamento. Disponível em <https://professoraivaniferreira.blogspot. com/2017/09/projeto-reciclagem-e-reaproveitamento.html> Plano de aula sobre meio ambiente - educação infantil. Disponível em <https://www. educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-sobre-meio-ambiente-educacao-infantil/> Portal do professor. Disponível em <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula. html?aula=20159> É preciso reciclar - Turma da Mônica. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=NgV7O_ fJsD8> Um Plano para Salvar o Planeta (Especial de férias 2011) | Turma da Mônica. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=L3zaoUaHJhQ>
13
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Aprendendo com a Trilha” Joelma
Professora Pinheiro - Etapa II C (Vespertino)
Introdução: O índio teve influência direta na cultura brasileira. Herdamos deles alguns costumes, conhecimentos da fauna e flora, utensílios, alimentos, instrumentos, brinquedos, brincadeiras e técnicas agrícolas e artesanais, entre outras vivências. Partindo deste ponto, com a aprovação dos principais interessados (os alunos), decidi realizar atividades diversificadas para ampliar os conhecimentos e fixar os conteúdos. Posso afirmar, seguramente, que este projeto se iniciou quando tomamos conhecimento de que faríamos uma visita à EMA, pois, a partir deste momento, procurei despertar o interesse e a curiosidade dos meus alunos que esperaram ansiosamente por este dia. Objetivos: • Conhecer um pouco mais da cultura indígena por meio de histórias, textos diversos, brincadeiras, vídeos e músicas; • Desenvolver a linguagem oral, expressando suas ideias e sentimentos, compartilhando os conhecimentos adquiridos; • Perceber a importância da influência indígena na cultura brasileira. Desenvolvimento: 1º MOMENTO: Abordamos o assunto na roda da conversa e, neste momento, procurei instigá-los para gerar expectativas e curiosidades. Conversamos sobre o índio: seus costumes, brincadeiras, como vivem, como 14
se vestem, em que trabalham, por que eles se pintam, o que comem, se eles estudam ou não e como tratam doenças. Deixei a imaginação fluir ao perguntar como eles imaginavam que seria nossa aula passeio na EMA; 2º MOMENTO: Partimos para a nossa aula prática na “Trilha Indígena”, onde fomos muito bem recebidos e devidamente orientados. Os alunos fizeram muitas perguntas, participaram das atividades com entusiasmo, aprenderam muito e trouxeram consigo um gosto de “quero mais”; 3º MOMENTO: Assistimos ao vídeo: “Os Índios” – Educação Infantil, no qual observamos as influências indígenas e sua herança cultural para nós brasileiros. Em seguida, na roda, promovemos uma conversa sobre as imagens e toda bagagem de ensinamentos que eles nos transmitem; 4º MOMENTO: Todo mundo gosta de brincar, inclusive os índios. Então, escolhemos algumas brincadeiras indígenas que geraram momentos de muita diversão. Brincamos de “Índio Chefe” (cantar e dançar fazendo tudo o que o “Índio Chefe" mandar), Cabo de Guerra” e “Corrida do Saci”; 5º MOMENTO: As práticas das pinturas corporais fazem parte da cultura indígena e podem apresentar diversos significados. Eles se pintam para festejar, protestar, despedir, agradecer, cultuar, guerrear, dentre outros motivos. O índio gosta, sente-se bem e suas pinturas estão sempre ligadas a acontecimentos sociais na tribo ou para afirmar sua identidade. Neste momento, conversamos sobre as pinturas faciais, cada criança pintou seu rosto e encerramos com uma sessão de fotos com roupas indígenas; 6º MOMENTO: Antigamente, os índios utilizavam basicamente alimentos retirados da natureza e da floresta como carne de animais terrestres e aquáticos, milho, raízes, frutos silvestres, castanhas, palmito entre outros. Trouxe para a sala de aula alguns desses alimentos, observamos, experimentamos, conversamos sobre eles e decidimos fazer a receita da pipoca para degustarmos assistindo ao filme: “Tainá, uma aventura na Amazônia”. Este filme conta a história da indiazinha Tainá que vive às margens do Rio Negro, na Amazônia, com seu avô que a ensina sobre as lendas e histórias de seu povo, o que a faz se tornar uma guerreira na defesa da floresta e dos animais; 7º MOMENTO: Com fantoches de palito contei a história: “Lenda da Mandioca”. Em seguida, apresentei a raiz da mandioca crua e cozida e conversamos sobre as diversas maneiras de consumi-la; 15
8º MOMENTO: Finalizando, compartilhamos o aprendizado gravando um telejornal onde os alunos foram entrevistados sobre tudo que viveram e aprenderam ao longo do projeto. Resultados obtidos:
Por meio deste trabalho vivenciamos momentos que enriqueceram nosso aprendizado sobre a cultura indígena. Pudemos perceber a importância da influência indígena na formação da nossa própria cultura. Foi impossível não notar o entusiasmo das crianças ao participarem de cada momento e, principalmente, o encantamento ao mencionarem as experiências vividas com a equipe da E.M.A. na “Trilha Indígena”.
Referências consultadas: Brincadeiras do Brasil. Disponível em <brincadeirasdobrasil.blogspot.com> Portal do professor. Disponível em <portaldoprofessor.mec.gov.br> Cinderela. Disponível em <cinderela.blogspot.com> Professora Ivani Ferreira. Disponível em <professoraivaniferreira.blogspot.com> Toca da rapossa. Disponível em <www.tocadaraposa.com.br> Índios. Disponível em <www.indiosonline.net> Os Índios - Educação Infantil. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=ZfAY4KjWUwY>
16
Centro de Educação Infantil
José Luiz Amat Etapa IIA e IIB
Coordenadora Pedagógica Cíntia Fernanda Pilan Eburneo Diretora Kátia Massagli Pinheiro Machado Omodei
17
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Educação Ambiental: Horta da Escola” Professora
Célia Cristina Palombarini Ribeiro - Etapa II A (Matutino) Introdução: A educação ambiental é entendida como o processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, devendo ser articulada no âmbito local, regional, nacional e global (LEI FEDERAL 9.795/1999). Pensando nisso, tínhamos como projeto para 2018 a implementação de uma horta escolar, pois a educação ambiental pode ter maior repercussão quando relacionada à programas de promoção da saúde. Focamos o nosso projeto no plantio de sementes em sementeiras confeccionadas com material reciclado para serem, posteriormente, plantadas em floreiras ou canteiros maiores. Desenvolvimento: Sensibilização dos alunos para a importância da alimentação saudável, e de que podemos conseguir isso consumindo as verduras cultivadas em nossa escola, enfatizando a participação dos alunos em todo o processo. Apresentação de um vídeo sobre como cultivar sementes em sementeiras e os diversos tipos de materiais que poderiam ser utilizados para a confecção das mesmas, priorizando a importância do reaproveitamento de embalagens. Separamos materiais como, por exemplo, caixa de ovos, rolos de papel higiênico, jornais, embalagens de uvas e de bolos. Adquirimos terra para o plantio, húmus de minhoca, sementes e mudas. Fizemos a preparação das sementeiras, colocamos a terra e plantamos sementes de agrião em recipientes abertos e fechados com o sistema de miniestufa. O mesmo procedimento foi realizado com as sementes de alface. 18
Também plantamos mudas de alface, já em desenvolvimento, para descobrir o tempo de germinação de uma semente e quanto ela demoraria para se tornar uma muda pronta para ser replantada em recipiente maior ou em canteiros. Falei sobre as necessidades da planta, ou seja, da terra adubada, luz solar e água para o desenvolvimento adequado da mesma. Realizamos regas diárias e observamos o desenvolvimento das sementes e mudas.
Resultados obtidos: Avaliei positivamente o desenvolvimento do projeto, pois houve bastante interesse e participação das crianças, tanto na etapas de desenvolvimento do mesmo, quanto nos cuidados pós-cultivo.
Referências consultadas: BRASIL, Lei n° 9.975. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental , 27 abr. 1999. Germinar sementes rapidamente – 9 ideias geniais, fáceis e baratas. Disponível em <https://m. youtube.com, acessado em 30/07/2018>
19
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Recibrincando” Professora Fagion - Etapa II B (Vespertino)
Maria Teresa Objetivos: O projeto RECIBRINCANDO tem por objetivo incentivar o reaproveitamento de materiais descartados por meio de uma aprendizagem lúdica e, ao mesmo tempo, trazer a consciência de que todos devem exercer a cidadania, realizando ações que colaborem para um planeta mais saudável. O meio ambiente deve ser cuidado por todos os seres humanos e cada um fazendo a sua parte tudo ficará mais fácil. Desenvolvimento: Iniciamos o projeto com rodas de conversa sobre vários temas. Apresentei o que é o meio ambiente e os cuidados que devemos ter para preservá-lo. Falei sobre o que é a reciclagem de materiais e quais seus benefícios para a natureza. Relacionei o tema ao consumismo. Ensinei separar o lixo orgânico do reciclável, mostrando quais os materiais que devem ser entregues em locais apropriados: pilhas, baterias, eletrônicos, entre outros. Expliquei a importância da reciclagem do óleo de cozinha para o meio ambiente e o que se pode fazer com o óleo reaproveitado. Falei sobre os recipientes coloridos para a coleta seletiva e sobre a utilização dos reciclados para fabricação de objetos, utensílios do dia-a-dia e como fonte de renda para várias famílias. Após duas semanas de conversas solicitei aos alunos para trazer reciclados à sala de aula, os quais foram armazenados em caixas de papelão customizadas por eles e forradas com papel color set nas cores dos recipientes coletores seletivos: azul (papel e papelão), vermelho (plástico), verde (vidro) e amarelo (metal). Após uma semana de arrecadação, pois as famílias participaram com afinco e o resultado foi positivo, iniciou-se a fabricação de brinquedos, jogos, objetos, utensílios de uso coletivo pelos alunos e material para aula interdisciplinar. 20
Os alunos fabricaram os jogos de argola com latas de refrigerantes e papelão e, as argolas, com restos de cabo de aço envolvido em plástico (varal quebrado que trouxeram no reciclado). Em seguida, confeccionaram o jogo da memória utilizando tampinhas de garrafa pet com números e letras do alfabeto; jogo de boliche feito com garrafas pet decoradas com restos de EVA, fita adesiva, cola, papel colorido; o bilboquê de garrafa pet, tampinha e barbante; vai e vem com garrafa pet e barbante. Após a confecção dos brinquedos, iniciou-se a montagem de um painel com rolos de papel higiênico, papel toalha, plástico filme e papel alumínio esquematizando o esqueleto que sustenta o corpo humano. Também fizeram um lindo porta escovas de dentes com caixas de pasta de dente e um grande rolo de papelão. Fizeram o portalápis coletivo confeccionado com latinha de molho de tomate, decorada com EVA. Finalizamos com a confecção de fantasias de ‘’bumba meu boi’’, com caixas de papelão decoradas, para apresentação da dança em comemoração ao folclore. Observamos: Foi observado que os alunos entenderam a mensagem de obtermos um mundo melhor com a colaboração de todos. A ludicidade foi o instrumento de grande importância para a aprendizagem significativa do projeto. Algumas embalagens plásticas foram doadas às crianças do berçário para serem utilizadas como brinquedos. Hoje, nossos brinquedos reciclados, fazem parte do cantinho de diversão da sala da Etapa II B. As crianças contam que estão ensinando em casa como separar corretamente o lixo e criando novos brinquedos com o auxílio dos seus responsáveis. Iniciaram, por meio do projeto, uma linda lição de cidadania. Referências consultadas: PIAGET Jean, tradução Maria Alice Magalhães. Seis estudos de Psicologia. 2ª edição. Ed. Forense universitária, RJ 2009. ZAGONEL Bernadete, Metodologia do ensino de arte. 1ª edição. Ed. IBPEX, Curitiba PR, 2011. Ludicidade e Psicomotricidade/ (Obra) organizada pela Universidade Luterana do Brasil, Curitiba PR: IBPEX, 2008. Ecopedagogia: Educação e Meio ambiente ULBRA, Curitiba. IBPEX, 2008.
21
Instituto Anglicano de Botucatu Centro de Educação Infantil
Prof.ª Maria Aparecida Caricati Passarelo Etapa IA, IIA e IIB
Coordenador Pedagógico Dionesval Santos da Diretor Luiz Roberto Bittencourt
22
Silva
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Cultivando Virtudes na Escola do Meio Ambiente" Professora
Maria Beatriz Soares da Rocha - Etapa I A (Integral) Introdução: A escola é um espaço social privilegiado na construção do conhecimento humano. Não há como crescer no cognitivo se não houver relação entre as pessoas. É a partir da educação infantil que os valores precisam ser abordados, no sentido da construção da personalidade da criança. Para atingir este objetivo planejamos atividades para refletir com as crianças a importância de valores como: a amizade, o respeito e a partilha. O momento oportuno para colocar um projeto de convivência saudável em ação surgiu a partir do passeio na Escola do Meio Ambiente (EMA) em 20/03/2018, quando observando o painel de entrada da EMA constatamos que o mesmo agregava uma virtude à cada animal ali desenhado. A partir daí surgiu a ideia de se trabalhar os animais apresentados na Trilha Encantada pela Fada Pitanga, não apenas em suas características específicas, mas também fazê-los símbolos de uma virtude, transformandoos, dessa forma, em motivadores para uma mudança significativa nas atitudes esperadas para o ambiente educacional favorável. Objetivos: Propiciar atividades que desenvolvam a percepção das boas atitudes e, as ações que devemos ter para que se tornem um hábito na melhora das relações interpessoais, contribuindo para a formação moral da criança; Oferecer, por meio de ações programadas no Projeto EMA 2018, situações que propiciem às crianças desenvolverem relações de amizade para a construção do respeito, das boas maneiras, da obediência às regras negociadas e da responsabilidade pelas ações praticadas; 23
Perceber atitudes positivas e negativas representadas em desenhos, histórias, brincadeiras, dramatizações, gestos, entre outras atividades propostas; Aprimorar a linguagem oral; Despertar o interesse no valor da boa convivência por meio de músicas; Introduzir palavrinhas mágicas para que sejam usadas, diariamente, tanto no convívio escolar, familiar e social; Intensificar a importâncias dos valores, consciente do papel social da escola, de modo a oportunizar reflexões e atitudes que visem o bem estar e a convivência saudável; Melhorar o comportamento na sala de aula, criando regras de convivência e dinâmicas que possibilitem a boa interação entre as crianças, a concentração e a atenção, que são sobremaneira importantes, para o desenvolvimento cognitivo. Desenvolvimento: Utilizei: a música “O BOM AMIGO”, o filme “A Era do Gelo”, a fábula “O Leão e o Ratinho”, dinâmicas e dramatizações, cartaz com as regras da escola, histórias com fantoches e símbolos relacionados aos sentimentos e às emoções. Cartazes, painéis e murais foram construídos pelas crianças e expostos na sala de aula e no pátio. Produzimos frases e pequenos textos coletivos. Fizemos a reconstrução coletiva do passeio realizado na EMA, utilizando as gravuras dos diversos personagens apresentados nas trilhas. Realizamos conversas informais aproveitando acontecimentos do dia-a-dia. Relatamos experiências enfocando as atitudes de ajuda ao próximo. Confeccionamos cartazes “CERTO/ ERRADO”, “Árvore da amizade”, “Amigos para sempre” e “Chave do Coração”. Fizemos a seleção de canções coerentes com as temáticas e elegemos como tema base a música “O BOM AMIGO”. Organizamos murais sobre os valores a serem abordados. 24
Realizei dinâmicas de grupos que favoreceram reflexões para mudanças de atitudes. Cada aluno fez o seu comentário de “como era antes” e “como passou a ser” participando do projeto. Os valores trabalhados procuraram atravessar as áreas de conhecimento: Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Movimento, Arte e Música. Aproveitamos as ocasiões que surgiram, na sala de aula, para fortalecer o tema com as atitudes esperadas para cada situação como: uma briga; uma mordida no colega; um risco indevido no trabalho do colega; entre outras atitudes. A avaliação realizou-se por meio de observações durante todo o período do projeto. • Semanalmente com os alunos: verifiquei se houve progressos e, caso não houvesse, pesquisei os motivos e corrigi os rumos. • Avaliação semanal do projeto com a Coordenação Pedagógica para tomada de medidas cabíveis para a continuidade do projeto.
Referências consultadas: O LEÃO E O RATO. Ciranda Cultural Editora e Distribuidora. 2014. EXERCÍCIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Ciranda Cultural Editora e Distribuidora. 2011. Dinâmicas de grupo para crianças. Disponível em <www.atividadeseducacaoinfantil.com.br/ brinquedos-e.../dinamicas-grupo-criancas/> Brincadeiras e Dinâmica. Disponível em <https://www.educacaoetransformacao.com.br> Dinâmica de grupo para a educação infantil. Disponível em <http://cantinhodosaber.com.br/ dinamicas/dinamica-de-grupo-para-a-educacao-infantil
25
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Conhecendo e Vivenciando Brincadeiras Indígenas” Paloma
Professora Junqueira Gori - Etapa II A e B (Integral)
Introdução: O passeio na Escola do Meio Ambiente, realizado em 20/03/2018, mobilizou o interesse das crianças para vários aspectos da cultura indígena e, em especial, a brincadeira na Jiribana. Todo mundo gosta de brincar e jogar. As crianças podem passar o dia inteiro brincando e inventando atividades para se divertir. Os índios possuem muitas brincadeiras. Algumas são bastante conhecidos como: a peteca e a perna-de-pau. Já, outros jogos que conhecemos durante o projeto, são curiosos e originais! Objetivos:
Explorar a elaboração de ideias; Estabelecer relações; Utilizar a linguagem como meio de comunicação; Enriquecer o pensamento, a memória visual e a criatividade por meio do desenvolvimento de habilidades manuais; Valorizar o respeito pelas diferenças; Desenvolver e estimular a consciência da relação da palavra-som. Memorizar escritas de palavras; Conhecer e valorizar brinquedos e brincadeiras indígenas; Compreender e respeitar as regras das brincadeiras; Aprender a valorizar e utilizar vários movimentos executados em brincadeiras; Aprender a confeccionar brinquedos utilizando recursos naturais; Aumentar o repertório de brincadeiras; Valorizar a brincadeira coletiva.
26
Desenvolvimento: 1) Reconstitui o passeio na Trilha Indígena, realizada no dia 20/03/2018, na Escola do Meio Ambiente. 2) Conversei inicialmente com os alunos sobre as suas brincadeiras preferidas. Foquei a brincadeira na JIRIBANA realizada no passeio. Estimulei a curiosidade sobre outras brincadeiras dos curumins. 3) Apresentei imagens, filmes e músicas indígenas 4) Mostrei e sugeri brincadeiras que poderíamos fazer, como as descritas abaixo: A CORRIDA DO SACI Trace uma linha na terra ou na areia para definir o local de largada e outra, a uns metros de distância, para definir a meta a ser atingida. O participante deverá correr em um só pé, sem poder trocar durante a corrida. Quem conseguir ultrapassar a linha da meta ou chegar mais longe é o vencedor. O GAVIÃO E OS PASSARINHOS
O participante que propôs a brincadeira ganha o papel de gavião. O gavião desenha no chão uma grande árvore cheia de galhos. As demais crianças são os passarinhos. Cada uma delas escolhe um galho e senta-se lá. Depois de todos acomodados em seus galhos, o gavião sai à caça dos passarinhos, os quais deverão sair de seus ninhos batendo os pés no 27
chão e cantando para provocar o bicho que vai avançando lentamente. Já bem perto do grupo, o predador dá um pulo em direção aos pássaros, que deverão fazer várias manobras para distraí-lo. Quando um dos passarinhos for capturado, ele deverá ficar em um refúgio escolhido pelo gavião. Ganha a brincadeira o último participante capturado. PEIXE PACU Um participante é escolhido para ser o pescador, enquanto os demais formarão uma fila que deverá se mexer feito uma serpente. O pescador corre ao longo da fila para tentar tocar o último jogador com uma varinha de pano, que representa a vara de pescar, evitando ser impedido pelos outros jogadores. MANGÁ, TOBDAÉ Essa brincadeira é feita com peteca, mas o modo de brincar dos indígenas tem certa semelhança com a nossa “queimada”, sendo jogada com quatro ou seis petecas, ao mesmo tempo, e com dois jogadores por vez. Ao sinal do coordenador da brincadeira, os dois jogadores arremessam as petecas na direção do outro com a intenção de atingi-lo e, ao mesmo tempo, evitar ser atingido por ele. Quem for atingido pelas petecas, sairá do jogo, cedendo o lugar para outro participante. Ganhará quem ficar mais tempo na brincadeira sem ser atingido. 5) Confecção de um brinquedo utilizando material natural ou reaproveitado. 6) Exposição do cartaz confeccionado pela turminha durante o projeto. AVALIAÇÃO:
Foram avaliadas: Expressão oral. Atenção e concentração. Participação e colaboração em grupo. Expressão artística e corporal. Leitura e interpretação de palavras e imagens.
28
Resultados obtidos: Melhora da atenção, concentração, interesse e motivação durante a realização das atividades desenvolvidas. Conhecimento e participação em brincadeiras diferentes das conhecidas. Enriquecimento da expressão oral. Avanços no processo de aquisição da língua escrita e leitura. Valorização da natureza e preservação do meio ambiente. Valorização da cultura indígena. Fortalecimento do trabalho coletivo e das relações interpessoais.
Referências consultadas: Jogos - novas modalidades. Disponível em <http://www.funai.gov.br/indios/jogos/novas_ modalidades.htm> Jogos, brinquedos e brincadeiras. Disponível em <http://criandocriancas.blogspot.com/2008/04/ jogos-brinquedos-e-brincadeiras.html> Brincadeiras. Disponível em <http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/brincadeiras> Gavetinha de atividades. Disponível em <http://gavetinhadeatividades.blogspot.com_archive.html> Ser criança hoje. Disponível em <http://sercriancahoje.blogspot.com/2007_09_01_archive.html> Tainá, uma aventura na Amazônia (Filme) Projeto Território do Brincar - 3º Região - Território Indígena Panará, Pará (Vídeo) <https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-X5TGXo0> Ñande Reko Arandu - Memória Viva Guarani (Música) <https://www.youtube.com/watch?v=l469uaunv6A> O Jogo da Onça e Outras Brincadeiras Indígenas. Antonio Barreto, Mauricio de Araujo Lima. PANDA BOOKS. Coisas de Índio. Daniel Munduruku. Callis.
29
Centro de Educação Infantil
Maria de Lourdes Torres Sardenberg Etapa IA
Coordenadora Pedagógica Fernanda Zagatti Picoloto Diretora Maria Odila Thadei Donato
30
Tardim
Vivência compartilhada é ação multiplicada! Esse Mundo é ‘‘Animal” Viviane Laperuta
Professora de Piva - Etapa I A (Vespertino)
Introdução: É necessário que a criança entenda e respeite os animais, tanto os que ela convive com frequência, os domesticados, como também os silvestres. Sabemos que muitos animais correm risco de ser extintos da face da Terra, daí a importância de a sensibilização do ser humano começar desde a infância. Com o passeio na TRILHA ENCANTADA iniciamos um projeto divertido e motivador, trabalhando a temática: Animais. Objetivos: Reconhecer e identificar os diferentes tipos de animais. Promover o respeito para com todas as espécies de seres vivos. Sensibilizar os alunos para que se tornem cidadãos humanizados. Oferecer novas óticas de se interpretar o mundo. Desenvolvimento: Antes de realizarmos o passeio na Escola do Meio Ambiente, fizemos uma roda da conversa para que eu pudesse fazer um levantamento prévio do que as crianças conheciam a respeito do mundo animal. Nessa conversa os animais de maiores destaques foram: os gatos e os cachorros, entre alguns outros “bichinhos” domésticos. Também se falou de alguns animais que não pertencem à nossa fauna como, por exemplo, o leão e a girafa. Aproveitei para discutir um pouco sobre esse assunto, explicando que esses animais não são encontrados em nosso país, mas que também não deixam de ser muito importantes. Chegado o dia do passeio, as crianças foram para a trilha eufóricas e abertas para assimilar os novos conhecimentos. No dia seguinte formamos uma roda da conversa similar à primeira, mas, agora, foi muito mais rica e produtiva. O relato sobre a visita à EMA começou com a Fada Pitanga, mas logo nomes de animais, antes ignorados, 31
surgiram na conversa: LOBO GUARÁ, PERERECA, TATU e PASSARINHO, sem contar a parte botânica da Escola do Meio Ambiente que também encantou os olhos dos pequenos: SEMENTINHAS, ÁRVORE BEM ALTA, PLANTAS, GIRASSOL e também a visão do lindo LAGO chamou atenção. Essas foram algumas das palavras chaves pronunciadas pelos próprios alunos e que permitiram iniciar nosso projeto. Como nossa escola tem por costume incluir a literatura em todos os conteúdos trabalhados, enriquecemos nosso projeto com contos infantis que falam sobre alguns desses animais e sobre a preservação de nossas matas. Também foram usadas obras de arte de diferentes estilos, que retratam animais. Durante todo o projeto, levantamos momentos de reflexão com as crianças sobre todas as formas de vidas que estão interligadas e dependentes umas das outras, e que devemos respeitá-las e preservar o espaço onde vivem. Resultados obtidos: O resultado de todo esse trabalho foi conhecer a nossa fauna e flora, o que contribuiu com o processo de conscientização das crianças com relação à preservação da natureza e a importância de se respeitar todo tipo de vida.
Referências consultadas: AYALA, Walmir. O azulão e o sol. Belo Horizonte: Editora Leitura- 5ª edição, 2010. BARBIERI, Stela. O sapo comilão. São Paulo: editora DCL, 2012. BOISROBERT, Anouck. Na floresta do bicho-preguiça. São Paulo: COSACNAIFY, 2011. BRAIDO, Eunice. A semente e o fruto – São Paulo: FTD, 2001. BRETON, Florence. Tatus tranquilos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 2007. CHILD, Lauren. Quero um bicho de estimação. Tradução Érico Assis. São Paulo, 2013. LAGO, Ângelo. A casa do bode e da onça. Rio de Janeiro. Lendo & aprendendo, 2011. MARTIN-LARRANAOGA, Ana. Adivinha quem....!. São Paulo: editora ABCPress Ltda, 2002. VIEIRA, Rosa Maria Filgueiras. As pintinhas da joaninha. Juiz de Fora: Franco Editora, 2008.
32
Centro de Educação Infantil
Romualdo José Balestrim Etapa IIA e IIB
Coordenadora Pedagógica Ana Paula Donato Dallaqua Diretora Simone Carolina Pompiani Carreira
33
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Descobertas Incríveis” Professoras
Maria Elisa Celestino de Jesus Ribeiro - Etapa II A (Matutino) Mônica Aparecida Fioretto de Oliveira - Etapa II B (Vespertino)
Introdução:
O projeto foi desenvolvido a partir do interesse das crianças, protagonistas do próprio aprendizado, despertado por meio da imaginação, do descobrimento das sensações, dos cheiros, dos sabores, dos sons e das brincadeiras. Realizamos ações como por exemplo plantio, culinária, artesanato, reconhecendo a importância das ervas, suas vitaminas, funções e propriedades medicinais. Praticamos o respeito aos animais, ao próximo e, principalmente, aos mais velhos, conforme a cultura indígena bem nos ensina.
Objetivos: Vivenciar o cultivo do próprio alimento a exemplo dos índios; Estimular o cuidado com a natureza e o carinho com o manuseio da terra que nos fornece o alimento; Estimular a descoberta de novos sabores e texturas; Trabalhar valores, despertando sentimentos como: amor, amizade, respeito, carinho, alegria e esperança; Participar coletivamente de brincadeiras a exemplo dos curumins; Reconhecer a herança da cultura indígena e sua importância nos nossos costumes atuais; Perceber a importância da preservação do meio ambiente em que vivemos; Evitar o desperdício dos recursos naturais. Desenvolvimento: A ideia do projeto surgiu de uma conversa com os alunos sobre o passeio. O índio Ará foi um personagem marcante para as crianças. A partir daí, iniciamos o projeto com o intuito de envolver alunos, escola, pais e comunidade na formação de indivíduos preocupados com os problemas ambientais. Foi realizada, nas salas participantes do presente projeto, uma 34
listagem do que mais gostaram da trilha e, em seguida, representaram esta vivência por meio de um desenho. As brincadeiras indígenas tiveram seu destaque no projeto, onde os alunos puderam aprender um pouco sobre algumas delas divertindo-se com: "Arranca mandioca" e "Corrida da tora", entre outras. Como as ervas têm um grande papel na vida dos índios, exploramos o assunto e convidamos as famílias para participar de uma atividade, onde o envolvimento e o interesse das crianças pela pesquisa sobre as plantas estão nítidos nas fotos registradas. Os alunos, com suas respectivas famílias, pesquisaram e enviaram as ervas para a escola juntamente com a escrita dos benefícios de cada uma, como deveriam ser consumidas e quais suas finalidades. Com isto, foi realizada uma exposição das ervas e um delicioso chá feito por uma funcionária da nossa escola servido em uma oca improvisada. Foi um sucesso! Os pais elogiaram muito essa iniciativa relatando o grande aprendizado e os alunos sentiram-se privilegiados com a presença deles. Na sequência do proposto no projeto, usamos macarrão e barbante na confecção de lindos colares com os quais presenteamos as mães. Outra ideia que surgiu foi aproveitar a temática das “ervas” para visitar a casa de idosos localizada na rua da escola. Usando a argila, os alunos puderam manuseá-la sentindo sua textura e moldando-a para que se transformasse num vaso, que foi colorido. Em seguida, tiveram contato com a terra plantando erva-doce, compreendendo a necessidade da preservação do solo e demonstrando carinho com a natureza. Também fizeram um bolo de milho e fomos passar uma tarde com os idosos dessa casa de repouso. Na ocasião da visita, os alunos fizeram a entrega da planta e pediram para que a cultivassem, e depois colhessem as folhas para fazer um saboroso chá. O intuito da experiência com os idosos também foi oralizar o que sabiam sobre as ervas medicinais e ouvir os conhecimentos que os idosos adquiriram ao longo dos anos. As crianças tiveram a oportunidade de, incentivadas pelo contato com a cultura indígena durante a visita à trilha, relatar tudo que estavam aprendendo com o projeto. Foi, sem dúvida, uma tarde marcante para todos. Os idosos sentiram-se acolhidos, amados e solicitaram mais visitas das crianças. Tocamos violão, cantamos e os alunos dançaram para eles. Ficamos felizes pois, houve muita participação e alegria por parte dos idosos. Como sempre estamos trabalhando valores em sala de aula, não poderíamos deixar de colocá-los como um dos principais 35
objetivos desse projeto também. Durante as atividades explorando “os segredos da natureza”: terra, fogo, ar e água, as crianças se preocuparam com a chuva (sua importância para a terra e para nós, os cuidado com a preservação da água do planeta, o uso consciente deste bem e como evitar a poluição dos rios). Lembraram-se do “pau-de-chuva”, visto no decorrer da Trilha Indígena, por isso introduzimos a confecção do mesmo dentro do projeto. Diariamente, na escola, os alunos manuseiam o pau-de-chuva para que tenham momentos de relaxamento e tranquilidade. Esse instrumento também auxilia as crianças em processo de inclusão, uma vez que temos dois casos presentes nas duas turmas e que participaram com entusiasmo das vivências. O mais inusitado no decorrer do projeto, foi quando um aluno demonstrou aversão às ervas e preferência ao leite. A partir daí, surgiram dúvidas sobre a produção do leite (se a vaca também comia ervas para produzir leite). Então, buscamos mais informações sobre o assunto que culminou na interação escola/família. Pesquisamos sobre a vaca e sua ordenha, passamos vídeos e montamos nossa própria vaca com ubres de borracha (luva), água com farinha para simular o leite e a ordenha, explorando a coordenação motora no manuseio. No final, foi apresentado o leite já embalado na caixinha e todos degustaram. Embora tenha sido um "parênteses” no meio do projeto, garantiu grande aprendizado, com aulas dinâmicas e divertidas. Afinal, o projeto incentivado pela Escola do Meio Ambiente nos proporciona a possibilidade de ir muito além do que se planeja. Independente da sua etnia os índios apreciam festas e músicas, partindo daí, pesquisamos a influência indígena do norte do nosso país, onde a cultura do índio se faz mais presente até os dias atuais. Descobrimos o “carimbó” (grande atabaque feito de tronco), com uma caixa de tecidos diversos, disponível na nossa escola, as crianças improvisaram saias e se divertiram reproduzindo a dança. Dividimos com os pais mais esta descoberta pelas crianças e, todos juntos, festejamos o fechamento do projeto ao som e nos passos do carimbó. 36
Resultados obtidos: Este trabalho, extremamente gratificante e prazeroso, contribuiu muito como o aprendizado dos alunos. Além disso, os pais valorizaram e apreciaram o trabalho das crianças, as quais sentiram-se ainda mais motivadas, auxiliando no processo de interação família/escola. Essa interação é uma etapa do plano de ação do Projeto Político Pedagógico desta unidade escolar. Por meio desse projeto interdisciplinar, trouxeram ideias, construíram elementos e colocaram em prática a criatividade e o amor ao próximo e à natureza. Deixamos aqui nossos agradecimentos à equipe da EMA por nos acolher com tanto carinho, amor e nos proporcionar a oportunidade de desenvolver projetos como este no qual, certamente, tanto alunos como pais e comunidade só tiveram a ganhar em conhecimentos, descobertas e realizações! Com certeza, o aprendizado não vai parar por aqui!
Referências consultadas: Educa criança. Disponível em <educacrianca.com.br> Criando crianças. Disponível em <criandocriancas.blogspot.com> <www.youtube.com>
37
Escola Municipal de Ensino Infantil
São Lúcio
Etapa IA, IC e IIA
Coordenadora Pedagógica Isabel Diretora Carmem Silvia
38
B. Rufato de Castilho Alves Machado
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Preservando a Mãe Natureza” Juliana Finato
Professora Tavares - Etapa I A (Matutino)
Introdução:
O tema escolhido se deu devido ao passeio feito na Escola do Meio Ambiente (EMA). Atualmente, é imprescindível que os educadores da Educação Infantil trabalhem de forma interdisciplinar abordando o meio ambiente para que as crianças conheçam e valorizem as leis da natureza e, acima de tudo, aprendam a cuidar dos nossos recursos naturais, promovendo o desenvolvimento sustentável. A educação ambiental também não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. É de suma importância a conscientização da preservação do meio ambiente para a nossa vida e de todos os seres vivos. Afinal, vivemos nele e precisamos que todos os seus recursos naturais sejam sempre puros! Quando a educação ambiental inicia-se na educação infantil há maior possibilidade de a conscientização se efetivar no indivíduo. Partindo desse pressuposto, desenvolvi com meus alunos atividades sobre o tema: PRESERVANDO A MÃE NATUREZA. Objetivos: Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos da educação infantil acerca do tema Meio Ambiente; Desenvolver a construção de atitudes para a preservação; Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras; Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais por meio de suas próprias ações. 39
Desenvolvimento:
Nossa primeira etapa foi o passeio com os alunos na Escola do Meio Ambiente (EMA), onde pudemos vivenciar na prática: o plantio, as árvores e as histórias contadas pelos personagens da trilha. Quando retornamos para escola, dei continuidade ao trabalho, iniciando o projeto registrando o que vimos e aprendemos no passeio. Isso foi realizado na roda de conversa da escola onde pude levar os alunos a expor o que aprenderam na trilha e acrescentei novas ideias sobre o assunto. Na roda de histórias, após a leitura das mesmas, trabalhei a lista dos personagens na lousa onde os alunos iam falando e eu escrevendo. Houve o momento do reconto da história pelos alunos. Fizemos atividades de pintura e colagem com os animais que podemos encontrar na natureza, para que os alunos conhecessem a fauna. Desenhei uma árvore e perguntei aos alunos: "O que a mesma nos fornece?". Registramos todos os benefícios da árvore. Contei a "História da Sementinha" para explicar a germinação. Na roda, abordei as questões relacionadas à preservação das espécies, ao respeito à natureza e às necessidades das plantas. Elaborei uma aula prática sobre a germinação plantando sementes de feijão e alpiste com os alunos.
Com a história "João e o Pé de Feijão", fizemos a contação, o reconto e a dramatização da mesma. Para finalizar, usamos a criatividade com a proposta: "Vamos enfeitar o mundinho azul?" Também pintamos e fizemos dobraduras das partes da planta (árvore) e usamos as mãos para elaborar uma pintura intitulada "Vamos preservar o meio ambiente". Elaboramos um cartaz coletivo, ouvimos música brinque buk (Meu 40
Limão Meu Limoeiro, com instrumento musical, Borboletinha e As Flores Já Não Crescem Mais), assistimos ao Vídeo Cocoricó: Laranja-Laranjeira e elaboramos um cartaz coletivo. A avaliação foi realizada por meio de observações da participação e do interesse dos alunos em todas as atividades propostas. O projeto teve sua culminância com a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, para que a comunidade escolar e os pais pudéssem vê-los. Resultados obtidos: Notei com esse trabalho uma significativa mudança no comportamento de meus alunos, tanto no respeito entre eles em sala de aula, quanto na preocupação que começaram a ter com o meio ambiente. Cuidar e valorizar a natureza contribui para formar crianças conscientes e, provavelmente, adultos responsáveis por um mundo melhor para todos.
Referências consultadas: Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.
41
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Floresta Encantada” Professora
Sibelle Bavia Barbati Rodrigues - Etapa I C (Vespertino)
Introdução: O presente projeto teve inicio após a visita na Escola do Meio Ambiente (EMA) com os alunos da Etapa I CT, onde os mesmos puderam vivenciar a natureza. As atividades propostas, no decorrer da trilha, mostraram que as crianças se interessam pela temática e chegam inclusive a formar suas próprias opiniões, facilitando a co-relação entre os diversos seres vivos com o meio em que vivem. As vivências também foram aprofundadas em outros passeios realizados no decorrer do projeto. Sabe-se que quanto mais cedo o indivíduo entende a importância do meio ambiente em seus aspectos gerais, mais consciente será suas atitudes e hábitos, no sentido de respeitar e colaborar com a preservação do espaço onde vive. A partir desse entendimento, elaborei o projeto "Floresta Encantada" para ser desenvolvido com os alunos da Etapa I do período da tarde da Escola Municipal de Educação Infantil São Lúcio.
42
Objetivos: Interessar e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural; Promover uma mudança no sentido de melhorar a qualidade de vida por meio da formação de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente; Ter contato com animais que fazem parte do cotidiano do homem e observar a necessidade e as formas de preservação das espécies da fauna e flora como um todo. Desenvolvimento: No passeio à EMA, os alunos puderam vivenciar vários momentos sobre a preservação da natureza por meio de: histórias contadas pelos monitores, observações na floresta, plantio, entre outras vivências. Ao voltarmos para a escola, na roda da conversa, pude diagnosticar os conhecimentos que adquiriram sobre as plantas e os animais. A partir daí, foram aplicadas diversas atividades tais como montagem de quebracabeça de animais, jogo da memória de plantas relacionados com os conteúdos administrados e dobraduras de animais e flores. Fizemos o registro da fauna e flora observadas no passeio, confeccionamos um cartaz coletivo com texto sobre a Natureza. Na atividade intitulada "Vamos por em prática o que aprendemos no passeio à Escola do Meio Ambiente" fizemos a pintura de garrafas pet para a confecção de vasos para o plantio de hortaliças.
Finalizando, confeccionamos uma maquete retratando a floresta e fizemos um painel com as atividades realizadas no decorrer do projeto. Todas as atividades realizadas, em sala de aula, foram expostas na entrada da escola para a comunidade escolar e para os pais. A avaliação foi realizada observando a participação e o interesse dos alunos em cada etapa proposta durante a realização do projeto.
43
Resultados obtidos:
O projeto oportunizou a possibilidade de os alunos perceberem a importância da preservação da natureza para suas vidas. Pude notar uma significativa mudança no comportamento de meus alunos relacionada ao respeito e ao cuidado com o meio ambiente, justificando a relevância do projeto na formação dos mesmos.
Referências consultadas: Referencial curricular nacional para a educação infantil (RCNEI) / Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
44
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Índio: Amigo da Natureza” Professora
Vera Lucia Ferreira Esteves - Etapa II A (Matutino) Introdução:
O tema escolhido se deu a partir do passeio feito na Escola do Meio Ambiente (EMA) com a realização da Trilha Indígena. Atualmente, é imprescindível que os educadores do Ensino Infantil trabalhem de forma interdisciplinar o meio ambiente para que as crianças conheçam e valorizem as leis da natureza e, acima de tudo, aprendam a cuidar dos nossos recursos naturais, respeitar outras culturas e, desta forma, promover o desenvolvimento sustentável e o respeito à todas as formas de vida. Daí a importância de a educação ambiental não ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. Partindo desse pressuposto, desenvolvi junto com meus alunos atividades sobre o tema ÍNDIO: AMIGO DA NATUREZA. Objetivos: Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos do Ensino Infantil acerca do tema meio ambiente, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação e o respeito aos povos indígenas; Despertar, nas crianças, valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras; Sensibilizar, de forma lúdica, sobre o uso sustentável dos recursos naturais por meio de suas próprias ações. 45
Desenvolvimento:
Nossa primeira etapa foi o passeio com os alunos na Escola do Meio Ambiente (EMA), onde pudemos vivenciar, na prática, o plantio, a floresta, as histórias contadas pelos personagens da trilha e, após retornarmos para escola, iniciar nosso projeto, o qual passou pelas seguintes etapas: Roda da conversa na escola: os alunos expuseram o que aprenderam na trilha e acrescentaram novas ideias sobre o assunto; Elaborei atividades de matemática abordando a noção de quantidade e utilizando o desenho como forma de representação pelos alunos; Ouvimos a música sobre o tema (1, 2, 3, indiozinhos...) e utilizando o instrumento da bandinha, os alunos puderam trabalhar ritmo, som fraco ou forte, repetindo a letra da música de forma lúdica e prazerosa; Com a letra da música um, dois, três indiozinhos, produzimos um cartaz com texto lacunado; A partir do questionamento: "o que a natureza nos fornece como alimento?", produzimos uma lista com alimentos indígenas; Confeccionamos ornamentos indígenas usando massinha de modelagem. Elaborei uma atividade para conhecerem a moradia indígena, onde puderam desenhá-la; Preenchemos cruzadinhas e caça-palavras relacionados com o tema proposto; Com rolinhos de papel higiênico, produzimos o personagem principal da Trilha Indígena: o índio;
46
Confeccionamos a capa das atividades do projeto, permitindo que cada aluno usasse a sua criatividade; Confeccionamos um mural com o barco do indiozinho e fizemos uma linda exposição das atividades desenvolvidas para a visualização dos pais, alunos e funcionários de escola. A avaliação do projeto foi realizada por meio de observação da participação e do interesse dos alunos em todas as atividades propostas. Resultados obtidos: Após o passeio à Escola do Meio Ambiente (EMA), onde os alunos fizeram a Trilha Indígena, todos demonstraram um imenso interesse na preservação do meio ambiente. A história contada na trilha nos levou a pensar na natureza como um todo. Com a realização deste projeto, pude perceber o quanto é significativo esse tema para as crianças e constatar que: cuidar e valorizar a natureza possibilitam a formação ecológica do indivíduo.
Referências consultadas: Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.
47